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sexta-feira, 1 de março de 2019

Reduzindo dependência do Ocidente: BRICS criará seu próprio sistema de pagamento


Bandeiras dos países-membros do Brics.

© Foto : Rogério Melo/PR

Economia

09:21 01.03.2019URL curta

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Um novo sistema unificado de pagamento, chamado BRICS Pay, está sendo criado pelas cincos economias emergentes do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo comunicou na sexta-feira (28) o jornal russo Izvestia, citando o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), os membros do BRICS querem criar uma carteira online para integrar os sistemas de pagamento de cada país.

Para que o projeto seja concretizado, o fundo de riqueza da Rússia está trabalhando junto com seus parceiros chineses e indianos, que possuem as tecnologias necessárias para lançar o sistema.

Em termos técnicos, o serviço se assemelhará aos Apple Pay e Samsung Pay, e isso permitirá que os consumidores paguem com um aplicativo de smartphone, independentemente da moeda da conta do cliente. Além disso, será desenvolvida uma plataforma na nuvem para interligar os sistemas de pagamento nacionais dos países BRICS.

A versão piloto desse método de pagamento será testada em abril na África do Sul, que aderiu ao bloco em dezembro de 2010, acrescentando o último "S" à sigla do grupo.

Com a criação desse sistema financeiro, essas cinco economias emergentes poderão reduzir significativamente a dependência de organizações transnacionais de pagamento, o que é importante em meio a tensões geopolíticas, disse o vice-presidente do RDIF.

O presidente da Câmara de Comércio da Rússia considera a integração dos sistemas de pagamento nacionais uma prioridade máxima para o bloco, dada à volatilidade do mercado financeiro e da taxa de câmbio do dólar.

Os bancos centrais dos países BRICS, bem como a Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a União Econômica Eurasiática (UEE) liderada pela Rússia, têm trabalhado no desenvolvimento desse sistema conjunto, apesar do Banco Central da Rússia ainda não ter discutido especificamente a criação dessa carteira online.

Todos os Estados participantes do grupo possuem seus próprios sistemas de pagamento nacionais. A China tem o UnionPay, a Índia desenvolveu o RuPay e o Brasil usa o ELO, enquanto que a Rússia possui o Mir, criado em 2015 após a introdução das sanções ocidentais contra o país.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2019030113412705-reduzindo-dependencia-ocidente-brics-criara-proprio-sistema-pagamento/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Nova criptomoeda do Irã pode desafiar bitcoin e ajudar Teerã a contornar sanções?


Souvenir de moedas com os logotipos das criptomoedas Bitcoin, Litecoin e Ethereum


© Sputnik / Evgeny Biyatov

08:00 14.02.2019(atualizado 08:01 14.02.2019) URL curta

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As autoridades iranianas, em cooperação com bancos locais e a empresa Ghoghnoos, lançaram a criptomoeda PayMon. Até agora, nenhum outro país do mundo usou reservas de ouro na área de moedas digitais.

Em entrevista à Sputnik Persa, Hamid Reza Shaabani, especialista em blockchain, contou as particularidades da nova criptomoeda iraniana.

De acordo com ele, o pais pode tornar o PayMon em uma indústria poderosa.

"O Irã possui potencial para se realizar nesta indústria e para torná-la em um dos setores mais importantes da nação. A excelente localização geográfica, o grande interesse popular e as condições políticas únicas contribuem para isso. O contorno das sanções econômicas [dos EUA] é um dos casos que não se pode ignorar", afirmou o especialista.

Navios militares iranianos durante reabastecimento, no Porto Sudão, em 6 de maio de 2014

© AFP 2018 / STR

Irã é ameaça crescente às rotas de navegação no Oriente Médio, diz vice-almirante dos EUA

Reza Shaabani apontou que a moeda digital iraniana foi criada se baseando na rede de criptomoedas Stellar, que é diferente de bitcoin e está focada na criação de uma ligação segura entre pessoas físicas e entidades financeiras. 

Quando perguntado sobre o apoio por ouro, o analista apontou que neste assunto "deve haver uma transparência total". Ele acrescentou que a empresa Ghoghnoos tem várias propostas para os investidores quanto às reservas de ouro para assegurar a transparência e dissipar dúvidas sobre a moeda digital.

Reza Shaabani comentou também que os donos de criptomoedas poderiam trocá-las por ouro, contudo, os detalhes ainda não estão claros.

O especialista detalhou quem poderia utilizar a moeda iraniana.

"A maior parte da moeda PayMon entrará no mercado e será comercializada em escritórios especiais de câmbio. Uma parte [da moeda] será destinada para os parceiros e para os fundadores da empresa Ghoghnoos."

Lançamento do míssil balístico intercontinental (foto de arquivo)

© REUTERS / KCNA

Inteligência dos EUA teme capacidades espaciais da Rússia, China, Coreia do Norte e Irã

De acordo com o especialista, a criptomoeda do Irã poderia até mesmo surgir em grandes escritórios de câmbio internacionais.

"Quanto à introdução da moeda a nível mundial, aqui tudo depende da legislação de outros países. Há a probabilidade de que as moedas sejam negociadas em grandes casas de câmbio mundiais", indicou.

Além do mais, o analista comentou como em outros países encaram moedas digitais apoiadas por ouro.

"A ideia de um padrão de ouro para moedas digitais oficialmente nunca chegou a ser aplicada em nenhum país, mesmo tendo sido discutida em 2017. Existem vários exemplos de moedas apoiadas pelo ouro, mas, diferentemente da PayMon, elas operam independentemente de sistema bancário. As tarefas mais importantes são conseguir confiança e assegurar transparência", ressaltou.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2019021413310073-ira-criptomoeda-paymon-sancoes-bitcoin/

Economista chinês afirma que princípio 'Primeiro América' fará americanos sofrerem


Notas yuan e dólares dos EUA são vistos em uma mesa em Yichang, província de Hubei, na China central em 14 de agosto de 2015

© AFP 2018 / STR

Economia

07:07 14.02.2019(atualizado 07:10 14.02.2019) URL curta

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Colaborar com o comércio chinês "é mais rentável", porém, "nem todos entendem isso na Casa Branca", afirma o economista Yifu Lin.

Faltam menos de três semanas para término da "trégua" na guerra comercial entre EUA e China. O renomado economista chinês e ex-vice-presidente do Banco Mundial manifestou em entrevista ao jornal Kommersant a esperança de que as controvérsias entre os dois países terminem com um acordo amistoso. Além disso, ele advertiu que, em caso contrário, os chineses estão prontos para assumir as consequências econômicas.

"O comércio garante os lucros mútuos para ambos os países", afirmou Lin, expressando que a "racionalidade econômica seja mais forte do que a irracionalidade política".

O economista também ressaltou que o governo chinês está disposto a não celebrar nenhum acordo no dia 1º de março, e, inclusive, intensificar o confronto com os norte-americanos, caso Washington faça propostas inaceitáveis.

"Nós esperamos o melhor, mas estamos nos preparando para o pior", alertou Lin. Explicando que as exportações da China para os EUA "são de fato muitas, mas parte significativa é representada por produtos de empresas norte-americanas estabelecidas na China".

Bandeiras dos EUA e China (imagem de arquivo)

© AP Photo / Andy Wong

'Hipócrita, imoral e injusto', diz China sobre posição dos EUA em relação à Huawei

Na maior parte dos casos, a fabricação de produtos norte-americanos na China depende da importação de componentes dos EUA, Japão, Coreia do Sul e Europa. Ou seja, caso os EUA apliquem tarifas, consequentemente, os fabricantes chineses sofrerão até certo ponto, contudo, os consumidores dos EUA também sofrerão, bem como os fornecedores de componentes de todos os países envolvidos, explicou Lin.

Segundo o economista, nestas circunstâncias, o dano que a economia chinesa sofre "não é tão grande" e que "segundo os cálculos, a redução máxima no PIB chinês, em caso de aplicação de taxas, seria de aproximadamente 0,5%. É o mesmo que dizer que não cresceremos 6,5%, mas, sim, 6% por ano, o que continua sendo um dos melhores indicadores do mundo".

Com relação aos EUA, o crescimento do PIB diminuiria aproximadamente 0,3%, ou seja, o crescimento total de seu PIB anual é de aproximadamente 2,5%, significando que em términos relativos, o país perderia mais do que a China. "Se esse é o desejo dos EUA, o que podemos fazer a respeito?", indagou Lin.

Lin também ressalta que a guerra comercial não foi iniciada pela China, mas, sim, pelos EUA quando Donald Trump não aceitou o acordo proposto pelos chineses e aplicou tarifas de 25% sobre os produtos chineses, afetando negativamente a China, porém, "também impactou as empresas e pessoas norte-americanas, já que são obrigadas a pagar mais caro por bens importantes para seus negócios".

Moeda de ouro chinesa

CC BY 2.0 / 黒忍者 / Gold Coin Wall

China aumenta suas reservas de ouro em meio à guerra comercial com EUA

Vale observar que em resposta às medidas dos EUA, a China elevou as tarifas sobre os bens vendidos pelos EUA na China. Na ocasião, os EUA mencionaram que levaria as empresas norte-americanas para outros países, como Vietnã, Malásia e outros do Sudeste Asiático.

Porém, o economista afirma que essa medida não seria uma boa ideia para os EUA, pois esses países não possuem uma estrutura necessária com uma integração mais complicada economicamente, enfatizando que mesmo com as tarifas de 25%, a importação dos EUA de produtos chineses seria mais rentável do que uma hipotética importação do Vietnã.

"Quase todos os economistas entendem isso, mas, infelizmente, nem todos entendem isso na Casa Branca. Em nome do princípio ‘American First' [Primeiro América], os EUA farão com que seu povo e suas empresas sofram", conclui Lin.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2019021413309639-primeiro-america-americanos-sofrerem/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Como China se esquiva de crise há 40 anos


Yuan, moeda oficial de Pequim


© AFP 2018 / Fred DUFOUR

Economia

13:07 12.02.2019(atualizado 13:23 12.02.2019) URL curta

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Os boatos sobre a economia e as dívidas acumuladas pelos governos provinciais chineses são exagerados.

A China é o único país que não passou por uma crise econômica nos últimos 40 anos e não será dessa vez que passará por uma, afirma o ex-vice-presidente do Banco Mundial, Lin Yifu.

Analistas comentam o milagre econômico chinês há mais de uma década. A transformação gradual da economia planificada a um mercado, a conservação do sistema político e as reformas fazem parte do "enfoque gradualista", comenta Lin Yifu, que é diretor do Instituto da Nova Economia Estrutural da Universidade de Pequim.

Segundo especialistas, as reformas na China foram concluídas com êxito. Comparando com a Rússia, onde as mudanças e a liberalização da economia foram realizadas imediatamente após o término da União Soviética, os asiáticos realizaram a transformação econômica sem choques sociais.

"A vantagem das autoridades chinesas se concentra no fato de que elas compreendem bem a situação de sua economia. Rastreiam mensalmente todas as tendências para entender o real estado das coisas. A China renova os dados dinâmicos a cada trimestre, cada semestre e cada ano", enfatizou Lin Yifu à Sputnik.

A tática permite ao governo tomar medidas de emergência durante mudanças negativas, como ocorreu durante o acúmulo de dívida dos governos provinciais.

"Quando as autoridades chinesas anunciaram uma campanha de combate contra o efeito de alavanca, eles aprovaram uma reforma estrutural que previa liquidar as capacidades produtivas exorbitantes, reduzir o acúmulo de mercadorias, diminuir custos e realizar a desalavancagem financeira", cita Lin Yifu.

Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, durante a entrevista à agência AFP em Caracas, em 8 de fevereiro de 2019

© AFP 2018/ YURI CORTEZ / AFP

China defende 'diálogo pacífico' para superar crise na Venezuela

O processo de desalavancagem financeira implica a redução da carga de créditos contraídos pelos governos locais, durante esse processo é possível que ocorra os chamados "cisnes negros".

A lógica do cisne negro ressalta a importância de ter em mente que o improvável e até mesmo o impossível pode acontecer. Além disso, a teoria possui três características, como os eventos imprevisíveis, a possibilidade de causar um choque positivo ou negativo e, após a ocorrência, surgem diferentes explicações que procuram denotá-los como eventos previsíveis, contudo, não são.

"Antes, os governos provinciais podiam obter créditos através de plataformas especiais de inversão. Atualmente, é permitido emitir próprios títulos de construção e trocá-los diretamente por empréstimos nos bancos", explicou Lin Yifu.

O especialista também afirma que os títulos de construção são duradouros, enquanto que os créditos são breves, dessa maneira, os governos provinciais são obrigados a refinanciar frequentemente suas dívidas. Entretanto, "as autoridades centrais da China observam atentamente a situação real na economia", além disso, se os primeiros sinais de crise surgem em alguma parte, o governo neutraliza todos eles. Por esta razão, o gigante asiático não enfrenta uma crise há 40 anos.

Segundo economistas ocidentais, durante a crise de 2008, Pequim se dedicou a inflar sua economia com créditos, onde a maior carga de crédito recaiu sobre os governos provinciais, responsáveis pela execução de projetos sociais e de infraestrutura e pela notificação ao centro sobre o crescimento das economias locais.

Lançamento do míssil balístico intercontinental (foto de arquivo)

© REUTERS / KCNA

Inteligência dos EUA teme capacidades espaciais da Rússia, China, Coreia do Norte e Irã

Além disso, os economistas ocidentais acreditam que o volume de crédito da China seja exorbitante, fazendo com que diversos governos provinciais não consigam fazer frente à sua dívida sem constar o acréscimo do valor de crédito.

Lin Yifu acredita que os economistas estejam exagerando e que o valor de crédito na China seja consideravelmente menor do que o crédito dos ocidentais. "As dividas contraídas pelas autoridades centrais e locais não superam conjuntamente os 60% do PIB. É um nível muito baixo segundo as normas mundiais. Com isso, ao centro é atribuído apenas 17% desta dívida", assegurou.

"Na China, os créditos são utilizados para investir em recursos de infraestrutura: estradas, ferrovias de alta velocidade, aeroportos e áreas urbanizadas. Ou seja, os investimentos estão assegurados por ativos que rendem benefícios. Além disso, estes investimentos estimulam o crescimento econômico", ao contrário do que ocorre no ocidente, onde os créditos são utilizados para satisfazer as necessidades sociais, como seguro social e auxílio desemprego, concluiu Lin Yifu.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2019021213299936-china-crise-40-anos/

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

China x EUA


China indo para a guerra com os EUA!

A China é o país suspeito de dominar o mundo se os EUA caírem. Porquê a China? Temos a China viajando estrategicamente para diferentes portos e áreas como o Paquistão e o Quênia e uma grande parte da África, dando um pouco aqui e ali para a Austrália. A China está realmente empenhada em tornar os países endividados e parece que a China e a Rússia tiveram uma grande mão na Venezuela ao longo dos anos. A China e a Venezuela têm um acordo especial de petróleo em troca de uma enorme quantia de empréstimos. É um plano de contrato de empréstimo de óleo entre os dois, e se a Venezuela for retirada da interferência dos EUA, isso é uma grande perda para a China. Você acha que eles deixariam isso acontecer? Dê uma olhada nesta citação da Zerohedge!

Quando a China iniciou o primeiro de uma série de acordos de compra de petróleo por empréstimos com a Venezuela em 2007, parecia uma combinação perfeita. A Venezuela tinha as maiores reservas de petróleo do mundo; A China estava prestes a se tornar o maior consumidor de energia.

Doze anos e mais de US $ 50 bilhões em empréstimos posteriores, uma crise política na Venezuela está ameaçando o pagamento da China e atraindo Pequim para um impasse que apoia um líder venezuelano que os EUA pretendem derrubar. É um conflito com Washington que Pequim não conseguiria, em meio a esforços para resolver uma disputa comercial que está pesando sobre a economia chinesa. Os investimentos da China estão agora em risco sob Maduro - e Pequim também reconhece que um governo Guaidó apoiado pelos EUA pode se recusar a honrar as dívidas pendentes.

O Ministério do Comércio da China esclareceu essa preocupação na terça-feira. "Se o partido da oposição mantiver o poder no futuro, um novo governo venezuelano poderia usar 'proteger interesses nacionais' como uma razão para renegociar os termos do contrato com a China e até mesmo se recusar a pagar as dívidas restantes", disse o ministério em seu último relatório de orientação. na Venezuela.

Dinheiro ou petróleo são muitas vezes a causa de toda guerra, então, você acha que isso será diferente? Você acha que a China vai sentar e deixar todo esse dinheiro escorregar? É melhor você se preparar agora porque a guerra pode estourar em um momento se os EUA fizerem uma grande jogada na Venezuela!

Fonte

https://www.zerohedge.com

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Os efeitos da Guerra comercial entre China e EUA


A guerra comercial com a China reduziu as exportações dos EUA em 26,3%, enquanto as importações dos EUA aumentaram 38,5%

A guerra comercial da administração Trump com a China começou em 22 de março (depois das tarifas de aço e alumínio que atingiram principalmente outros países). As tarifas dos EUA e da China sobre as mercadorias de cada um, então, subiram repetidamente até o dia 18 de setembro, com ameaças de muito mais, até 1º de maio deste ano.

O efeito até agora tem sido bem diferente do que o presidente Trump prometeu e ainda continua fingindo. De fato, as exportações de bens dos EUA para a China (excluindo serviços) caíram 26,3% de março a outubro, enquanto as importações norte-americanas da China aumentaram 36,5%.

US China Trade Data

Os dados do comércio dos EUA / China deveriam ser atualizados para novembro em 8 de janeiro, mas esse constrangimento potencial foi misericordiosamente adiado pela paralisação do governo do presidente Trump. No entanto, a Reuters, usando dados chineses, estima que o déficit comercial dos EUA com a China subiu 17% no ano passado. A tabela faz essa estimativa parecer baixa.

Enquanto isso, a paralisação de Trump é racionalizada por suas fantasiosas inverdades sobre pessoas e drogas “inundando a fronteira” a pé entre pontos de checagem, em vez de aviões, trens, navios, caminhões e carros (sem mencionar o excesso de vistos).

Curiosamente, Trump esperou até que os republicanos tivessem perdido a Câmara para exigir mais bilhões para "O Muro" (como se o Poder Executivo tivesse escrito as leis).

Se o resultado final de disputas políticas em torno de um muro de fronteira for um fracasso quase tão grande quanto a guerra comercial do presidente Trump, como ele poderia esperar a reeleição no fracasso flagrante de seus dois problemas de campanha mais ruidosos? Mas pode não ser muito tarde para Trump descartar discretamente suas cartas perdedoras e mudar para jogos e problemas mais promissores.

Fonte: https://www.cato.org/blog/trade-war-china-slashed-us-exports-263-us-imports-rose-385

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Como Índia desfere golpe inesperado na economia norte-americana


Presidente norte-americano, Donald Trump, durante discurso na Casa Branca em Washington, EUA, 8 de dezembro de 2018


© AP Photo / Carolyn Kaster

Análise

05:28 10.01.2019(atualizado 05:32 10.01.2019) URL curta

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O governo da Índia introduzirá a partir do dia 31 de janeiro deste ano um imposto de 30% sobre diversos produtos agrícolas americanos - o equivalente a US$ 857 milhões (R$ 3,1 bilhões) em bens, ou seja, mais de um terço das importações de alimentos dos EUA.

Segundo o especialista Aleksandr Lesnykh, embora a China continue sendo a principal "inimiga" na guerra comercial com Washington, o presidente Donald Trump acabou por enervar o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao anunciar tarifas sobre o aço e alumínio de 25% e 10%, respectivamente, em março de 2018. Para além da Rússia, China, UE, Japão e outros países, a decisão atingiu também as empresas metalúrgicas indianas.

Um cambista conta notas de lira turca em Istambul (arquivo)

© AFP 2018 / OZAN KOSE

Índia considera comercializar com a Turquia usando lira ao invés do dólar

Além disso, a Índia também acabou sofrendo devido à cooperação técnico-militar com a Rússia, principalmente após a inclusão da empresa russa Rosoboronexport na lista de sanções americanas em abril do ano passado, forçando os bancos indianos a congelar uma parcela de US$ 2 bilhões (R$ 7,3 bilhões) destinada ao pagamento de serviços à Rússia.

No início de maio, Trump anunciou a sua retirada do acordo nuclear com o Irã, prometendo restaurar as sanções contra Teerã e todos aqueles que cooperam com as autoridades iranianas. Obviamente, isso também foi direcionado contra a China e a Índia, os dois principais compradores do petróleo iraniano, de acordo com o analista.

Segundo o Banco Mundial, o PIB da China em 2017 foi de US$ 12,2 trilhões (R$ 45 trilhões), enquanto o indiano foi de apenas US$ 2,6 trilhões (R$ 9,5 trilhões), incapacitando a Índia de responder simetricamente aos impostos dos EUA e entrar em confronto direto com Washington da mesma forma que a China.

Mesmo que Pequim e Nova Deli sejam rivais estratégicos na região da Ásia-Pacífico, a agressividade de Washington levou ambas as nações a elaborar medidas coordenadas contra a pressão dos EUA, principalmente no que se refere ao abandono do dólar em pagamentos de petróleo, substituindo-o pela moeda indiana.

Antes disso, o mesmo acordo havia sido alcançado com a Rússia. O vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov anunciou em novembro que o pagamento dos sistemas de defesa antiaérea S-400 comprados pela Índia seria feito em moeda russa. Também está prevista a expansão do comércio bilateral em moedas nacionais e em produtos civis.

Na prática, isso significa que, na arena do comércio exterior, a Índia não depende mais do dólar.

Nota e moeda de um dólar americano

© Sputnik / Alexei Sujorukov

Fim dos tempos para EUA? Especialistas evidenciam as causas da queda do dólar

Em 21 de dezembro passado, os ministros das Relações Exteriores da Índia e da China se reuniram na capital indiana e, logo depois, a mídia anunciou a introdução de impostos de importação sobre alguns produtos agrícolas norte-americanos, não excluindo que venham a ser igualmente estabelecidos sobre itens de ferro e aço, decisão que pode ser mais que uma coincidência.

Dessa forma, a partir de agora, as duas maiores economias na região da Ásia-Pacífico, responsáveis por cerca de 20% das importações dos EUA e 12% das exportações, agem contra Washington em conjunto, dificultando ainda mais a balança comercial americana.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2019011013078796-como-india-desfere-golpe-inesperado-economia-norte-americana/

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Chineses estão ultrapassando todos os investidores na América Latina


Smartphones Xiaomi (foto do arquivo)

Vem, Brasil: chineses estão ultrapassando todos os investidores na América Latina

© REUTERS / Anindito Mukherjee

Análise

13:56 09.01.2019(atualizado 14:06 09.01.2019) URL curta

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Gigantes chinesas da Internet estão investindo ativamente no mercado eletrônico latino-americano, estimulando, assim, desenvolvimento de empresas de Internet regionais. Especialistas ressaltam que, desta forma, China está passando a dominar mercados antes dominados pelos EUA.

Enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, empenha forças para construção de um muro na fronteira com o México e para acabar com o governo bolivariano de Nicolás Maduro, a China está fortalecendo laços político-econômicos na região com investimentos significantes.

Segundo a Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe, de 2005 a 2016, a China investiu cerca de US$ 90 bilhões na América Latina. Ao mesmo tempo, em 2015, as autoridades chinesas anunciaram planos de dobrar as relações comerciais com a América Latina, de 250 a 500 bilhões de dólares até 2025.

Lítio tem sido chamado de petróleo branco (imagem referencial)

© Sputnik / Ruslan Krivobok

China está a caminho da monopolização do 'petróleo do século XXI'

As estimativas da comissão demonstram que o capital chinês está focado no setor tecnológico da Internet da América Latina. Em 2017, empresas chinesas investiram US$ 18 bilhões, fazendo com que o gigante asiático se tornasse o maior investidor estrangeiro no setor tecnológico, correspondendo a 18% de todo o investimento estrangeiro.

Quase todas gigantes chinesas de tecnologia estão de olho no mercado latino-americano. Por exemplo, Didi Chuxing comprou a empresa brasileira de táxis 99. A TCL estabeleceu uma empresa comum com a Rádio Victoria, maior fabricante local de eletrônicos. Até mesmo a Huiyin Blockchain Venture investiu no serviço argentino de pagamentos Ripio Bitcoin, e a empresa de motocicletas Mobike lançou seus serviços na Cidade do México e em Santiago.

À primeira vista, pode parecer fácil aplicar experiência chinesa na América Latina, visto que países latino-americanos enfrentam problemas antes enfrentados pela China: a falta de histórico de crédito da maioria da população, o subdesenvolvimento de serviços financeiros e logísticos etc. No entanto, a região é muito diferente em desenvolvimento econômico.

Mapa da América Latina

CC0 / Pixabay

Resistência no 'quintal': Rússia e China minam domínio dos EUA na América Latina

Por isso, o interesse dos investidores chineses é motivado mais por considerações políticas do que por rentabilidade, disse à Sputnik China Zhou Rong, especialista do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros.

"No que diz respeito ao que é mais significativo — sentido econômico ou político — no investimento chinês em países da América Latina, posso dizer que, com certeza, investir em países desenvolvidos é mais rentável economicamente e, em cooperação com países menos desenvolvidos, o senso político é mais óbvio", afirmou.

O especialista observou que o desenvolvimento econômico da América Latina é extremamente desigual. Por isso investimentos no México, Argentina e Brasil podem estimular o desenvolvimento tecnológico da região. Mas, quanto a "países mais atrasados da América do Sul, da América Central e do Caribe, receio que estejamos, na maioria das vezes, apenas ajudando-os a criar uma infraestrutura básica, sendo desnecessário falar sobre cooperação tecnológica profunda".

Retratos dos presidentes dos EUA e da China em revistas chinesas (foto de arquivo)

© AFP 2018 / NICOLAS ASFOURI

China cresce e ameaça domínio dos EUA na América Latina, segundo mídia

Apesar disso, também existem benefícios econômicos. Em primeiro lugar, os países da América Latina englobam um grande mercado consumidor, embora ainda não seja desenvolvido. A empresa de produtos eletrônicos Xiaomi vende com sucesso na Colômbia, no México, no Brasil e no Chile.

Vale destacar o investimento de US$ 180 milhões da Tencent — maior e mais utilizado portal de serviços de Internet da China — na empresa startup brasileira Nubank, que já conta com cinco milhões de novos clientes. Finalmente, alguns países latino-americanos que não podem oferecer um grande mercado interno são ricos em matérias-primas, e por isso a China está interessada em ajudá-los.

As autoridades venezuelanas, por exemplo, destinaram US$ 70 milhões para o desenvolvimento de tecnologias nacionais de segurança. Anteriormente, Reuters escreveu que a gigante chinesa ZTE se tornou a contratante principal para a criação neste país de um sistema nacional de identificação eletrônica para os cidadãos.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2019010913076022-china-investe-comercio-eletronico-america-latina/

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Esses países estão rapidamente e silenciosamente descartando o dólar


Authorizado by Robert Wheeler via Daisy Luther's Organic Prepper blog,

Nos últimos meses, tem havido um aumento constante no número de países que despejam partes significativas de seus ativos em dólar. Isso está fazendo com que muitas pessoas se preocupem com a possibilidade de a economia dos EUA sofrer ou não um choque massivo mais cedo, mais tarde ou em algum lugar no meio.

Embora os meios de comunicação corporativos americanos ignorem totalmente os desenvolvimentos ou afirmem que não há nada com que se preocupar, a realidade é que o dumping do dólar é um processo que está claramente em andamento. Mais do que isso, parece que é um processo que é pelo menos parcialmente coordenado por vários países que foram alvo de sanções americanas e bullying financeiro no “mundo pós-11 de setembro”.

Assim, enquanto os meios de comunicação corporativos ignoram o desaparecimento do domínio do dólar e garantem a sua infeliz audiência que está tudo bem, os meios de comunicação alternativos estão prevendo uma segunda República de Weimar, desta vez na América do Norte.
Mas o que realmente está acontecendo com o recente dumping do dólar? Quem está realmente despejando o dólar e que tipo de efeitos poderíamos realmente esperar nos EUA se o dólar fosse realmente abandonado?

Quem está descartando o dólar?


Como o dólar atualmente desfruta de seu status de moeda de reserva do mundo, ele é constantemente comprado e vendido por nações em todo o planeta. Esse arranjo é essencialmente o que mantém o dólar forte mesmo depois que os Estados Unidos adotaram políticas de livre comércio neoliberais que viram o maior sistema econômico que o mundo já conheceu e que se transformou em uma casca de seu antigo eu. Esse acordo permite que os Estados Unidos vendam sua “dívida” para o resto do mundo, o que outros países estão dispostos a comprar por causa da estabilidade do sistema governamental americano e do fato de que a América ainda é uma potência econômica.
Mas à medida que os EUA ampliam suas forças militares e financeiras no curso da expansão de seu império em todo o mundo, o colapso desse império se aproxima e, com ele, os pés cada vez mais agitados de países que desejam tomar decisões financeiras prudentes. Para os países cansados ​​de serem vítimas do império, aqueles que desejam um mundo “multipolar” e aqueles que buscam expandir seus próprios impérios, no entanto, o cheiro de sangue está flutuando no ar.
A China, o império emergente e competitivo, já iniciou o processo de dumping do dólar americano de maneira cuidadosa e coordenada. Isso é particularmente preocupante, já que a China detém tanto da dívida americana e de tantos dólares americanos. Se a China abandonasse todas as suas ações de uma só vez, a América provavelmente entraria em uma nova crise financeira. Felizmente para os americanos, no entanto, uma medida tão imediata também colocaria a China em uma crise que é, provavelmente, a principal coisa que mantém a China de volta.
Mas não se engane. A China está avançando com o plano de se aliviar do dólar. Afinal, o país fechou recentemente um acordo para negociar petróleo em yuan em vez do dólar.
"A Continental está preparando o terreno para a Iniciativa Faixa e Estrada, e a China está até adoçando o pote oferecendo instalações de troca a países locais para promover o uso do yuan", disse Stephen Innes, diretor de câmbio da OANDA na região Ásia-Pacífico. RT
De fato, parece que os mecanismos de comércio país a país em desenvolvimento estão surgindo também, o que acabará por subverter o dólar americano como moeda de reserva mundial. Curiosamente, o desenvolvimento de tal sistema é resultado de sanções americanas agressivas e bullying financeiro ao longo das últimas décadas.
Os Estados Unidos mantêm sanções em todos os países-alvo, como Irã, Síria, Coréia do Norte, Rússia e outros. Mas os EUA também ameaçam seus “aliados” com sanções se ousarem agir racionalmente no cenário mundial ou se recusarem a seguir os ditames americanos. Como resultado, a América está se colocando em isolamento e criando um mundo onde pegou a bola e foi para casa tantas vezes que o resto das crianças percebeu que é possível e ainda mais fácil apenas jogar o jogo sem o valentão americano em campo. .
A Índia também está se afastando lentamente do dólar. Recentemente, anunciou que pagaria pelo sistema russo S-400 (importante por si só) e liquidaria o pagamento em rublos, não em dólares.
Mas não é apenas o desenvolvimento de mecanismos financeiros / de comércio de país para país. Outros países foram lentamente despejando o dólar imediatamente. De fato, a China também fez isso. Dê uma olhada em um relatório recente da RT detalhando como a China acabou de despejar a maior quantidade de Treasuries em 8 meses. O artigo afirma
Em setembro, a participação da China nos títulos do Tesouro dos EUA teve a maior queda desde janeiro, já que as atuais tensões comerciais com Washington forçaram a maior economia do mundo a tomar medidas para estabilizar sua moeda nacional.
Ainda como o maior detentor estrangeiro da dívida externa dos EUA, a China reduziu sua participação em quase US $ 14 bilhões, com as ações do país caindo para US $ 1,15 trilhão, ante quase US $ 1,17 trilhão em agosto, segundo os últimos dados do Departamento do Tesouro. A queda marca o quarto mês consecutivo de quedas. A China é seguida pelo Japão, cuja participação nos títulos do Tesouro dos EUA caiu para US $ 1,03 trilhão, a menor desde outubro de 2011.

Washington acelerou a emissão do Tesouro para evitar o potencial de crescimento do déficit federal devido ao enorme corte de impostos promovido pelo presidente Donald Trump, bem como o acordo de gastos federais aprovado pelo governo em fevereiro.
As compras chinesas da dívida do Estado dos EUA vêm diminuindo nos últimos meses. A última queda vem no topo do crescente conflito comercial entre Pequim e Washington sobre o desequilíbrio comercial, o acesso ao mercado e o suposto roubo de segredos tecnológicos dos EUA por corporações chinesas. Até agora, os EUA impuseram tarifas sobre 200 bilhões de dólares de produtos chineses e Pequim retaliou com tarifas sobre 60 bilhões de dólares de produtos americanos e parou de comprar petróleo americano.
A China vem despejando constantemente ativos em dólares dos EUA nos últimos meses e o Japão seguiu o exemplo. Como o RT informou no mês passado,
China e Japão - os dois principais detentores de títulos do Tesouro dos EUA - reduziram sua participação em títulos e bônus em agosto, de acordo com os últimos números do Departamento do Tesouro dos EUA, divulgados na terça-feira.
A participação da China na dívida soberana dos EUA caiu para US $ 1,165 trilhão em agosto, de US $ 1,171 trilhão em julho, marcando o terceiro mês consecutivo de quedas, com a segunda maior economia do mundo impulsionando sua moeda nacional em meio a tensões comerciais com os EUA. A China continua sendo a maior detentora estrangeira de títulos do Tesouro dos EUA, seguida pelo Japão, aliado de longa data dos EUA.
Tóquio cortou sua participação de títulos dos EUA em US $ 1,029 trilhão em agosto, a menor desde outubro de 2011. Em julho, as ações do Japão estavam em US $ 1,035 trilhão. De acordo com os últimos dados do Ministério das Finanças do país, os investidores japoneses optaram por comprar a dívida britânica em agosto, vendendo títulos americanos e alemães. O Japão supostamente liquidou uma dívida líquida de US $ 5,6 bilhões.
Liquidar os títulos do Tesouro dos EUA, um dos ativos financeiros mais ativamente negociados no mundo, recentemente se tornou uma tendência entre os principais detentores. A Rússia despejou 84% de suas participações neste ano, com as participações remanescentes em junho totalizando apenas US $ 14,9 bilhões. Com as relações entre Moscou e Washington em seu ponto mais baixo em décadas, o Banco Central da Rússia explicou que a decisão foi baseada em riscos financeiros, econômicos e geopolíticos.
A Turquia também está se afastando do dólar, tendo abandonado a lista dos 30 maiores detentores de dívidas americanas. Isso provavelmente tem a ver com a Turquia finalmente chegando à conclusão de que os EUA estavam engajados na "diplomacia do hambúrguer" e não tem fidelidade real à Turquia como um estado vassalo. O fracassado golpe militar no país e o armamento das forças curdas nos EUA na Síria não fizeram nada além de empurrar a Turquia para a Rússia.
A Índia permanece na lista dos 30 maiores, mas cortou suas participações por cinco meses consecutivos.
Como seria de se esperar, a Rússia vem avançando de forma consistente não apenas para despejar o dólar de maneira responsável, mas também para tornar seu sistema financeiro mais distintamente russo e menos dependente dos caprichos do arranjo financeiro da Anglo. Mais uma vez, RT escreve,
Um dos maiores bancos da Rússia, a VTB está buscando diminuir a participação das transações em dólares dos EUA em casa, já que os locais estão escolhendo o rublo russo em relação ao dólar.
“Há uma coisa interessante que eu queria destacar. Desde o início deste ano, as pessoas parecem estar menos interessadas em fazer depósitos em dólares ou em contrair empréstimos em dólares, em comparação com depósitos e empréstimos denominados em rublos. Acreditamos que este seja um passo importante para a desdolarização do setor financeiro russo ”, disse o chefe da VTB, Andrey Kostin, em uma reunião do Kremlin com o presidente Vladimir Putin.
Segundo Kostin, especialistas da VTB elaboraram um pacote de propostas para promover ainda mais o rublo nos assentamentos internacionais. “Acho que precisamos criar nossas próprias ferramentas financeiras. Isso serviria como uma proteção adicional para o setor financeiro russo contra choques externos e daria um novo ímpeto ao seu desenvolvimento ”, acrescentou Kostin. As ferramentas financeiras mencionadas por Kostin são Eurobonds flutuantes, ações e outros derivativos que agora são usados ​​apenas no Ocidente.
A Rússia tem procurado maneiras de diminuir a dependência da moeda americana depois que Washington e seus aliados impuseram sanções contra Moscou em 2014. Em maio, o presidente Putin disse que a Rússia não pode mais confiar no sistema financeiro dominado pelo dólar, já que os EUA estão impondo sanções unilaterais. e viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Putin acrescentou que o monopólio do dólar é inseguro e perigoso para a economia global.

É importante lembrar que a Rússia também despejou US $ 47 bilhões em títulos do Tesouro, despejando quase metade de suas ações de uma só vez.
O que acontece se o dólar perder seu status?

Então, por que isso é preocupante? O que aconteceria se o dólar perdesse o status de moeda de reserva do mundo?
A verdade é que ninguém sabe exatamente como essa situação se parecerá e dependerá de vários fatores, como a rapidez com que o dólar é abandonado pelo mundo, a ação tomada pelo governo dos EUA em resposta, e a situação econômica. situação do país uma vez que o dólar é destituído.
Apesar das principais reivindicações, nunca estivemos nessa situação específica antes. Outros países viram sua moeda usada como a reserva mundial de fato, mas, quando seu tempo acabou, havia também muitos outros fatores em jogo e o sistema financeiro mundial estava menos interligado do que é hoje.
Ainda assim, embora possamos não conhecer os detalhes, temos uma ideia geral do que aconteceria.
Em primeiro lugar, os americanos perderão a conveniência de poder usar sua moeda em praticamente qualquer parte do mundo, tanto em nível empresarial quanto individual. Isso não é grande coisa no nível individual, embora possa causar alguns contratempos para empresas de médio porte.
Em segundo lugar, as taxas de juros certamente subirão. Isso tornará mais difícil para as empresas e indivíduos pagarem quaisquer empréstimos que possam ter recebido para iniciar ou manter seus negócios, comprar uma casa ou um carro, e isso sufocará o crescimento econômico e fará com que mais pessoas hesitem em solicitar esses empréstimos sabendo que as taxas de juros serão tão altas.
Terceiro, e talvez o mais perigoso, é o potencial de inflação generalizada e desvalorização da moeda. Perda do status de reserva mundial, sem dúvida, diminuirá o valor do dólar. A questão, no entanto, é se essa desvalorização ocorreria lentamente ao longo de um período de anos ou mesmo décadas, ou se ocorreria em meses, semanas ou dias. Obviamente, o primeiro seria preferível se o dólar tivesse que ser desfeito, porque ao menos daria tempo para os americanos se prepararem e se prepararem e inovarem para a desvalorização que viria a piorar gradualmente. Em alguns casos, as exportações americanas podem até ser úteis para algumas exportações americanas (embora não sejam úteis em termos de salários - competir através de padrões de vida mais baixos é uma corrida à pobreza extrema). Mas pelo menos uma queima lenta permitiria que os americanos "no conhecimento" estocassem alimentos, tentassem pagar suas dívidas, armar-se e tomar decisões financeiras prudentes em antecipação.
Uma perda rápida e repentina do status de moeda de reserva, no entanto, traria uma crise imensa para a qual praticamente ninguém está preparado. Como Webster Griffin Tarpley escreveu em seu artigo “A Segunda Onda da Depressão - Hiperinflação Provável”, publicado em 2009,
A próxima onda provavelmente envolverá um pânico mundial em dólar. Usando dados de estimativa, podemos dizer que há cerca de US $ 4 a US $ 5 trilhões em todo o mundo, sob a forma de hot money, títulos do Tesouro dos EUA, euros em dólares e várias formas de zeno-dólares. O Japão tem cerca de um trilhão, a China quase US $ 2 trilhões e assim por diante. É naturalmente muito insensato para um país em desenvolvimento como a China manter tantos dólares em vez de usá-los para comprar infraestrutura e bens de capital necessários, e os líderes chineses estão agora muito desconfortáveis ​​com sua própria decisão tola, que foi tomada sob forte pressão dos EUA. pressão. Mas o ponto é que esse excesso de US $ 4,5 trilhões é, por sua própria natureza, excessivamente instável. Cada país que detém grandes somas de dólares ou títulos do Tesouro dos EUA está nervosamente de olho em todos os outros países para ver se eles mostram sinais de fuga para a saída. Até agora, até onde sabemos, nenhum grande detentor de dólares tentou reduzir sua exposição ao dólar espancado despejando esses dólares no mercado internacional. Se alguém o fizesse, causaria um verdadeiro pânico financeiro universal que criaria caos e caos não apenas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, mas também nas vastas áreas do resto do mundo. É concretamente que agora a hiperinflação pode muito bem surgir: se um ou mais países credores dos EUA tentarem abruptamente aliviar os dólares, o valor da moeda norte-americana poderia sofrer um colapso catastrófico, o que significaria uma hiperinflação descontrolada na frente interna dos EUA.

Os números têm uma década, mas o conceito ainda está lá.
Dito isto, dado que os Estados Unidos usaram seu status como um método de se financiar em prosperidade mantida, a perda desse status removeria esse privilégio. Em vez disso, os Estados Unidos seriam forçados a se conformar com os ditames dos financistas que terão o país de joelhos ou fazer o que deveria ter feito o tempo todo - nacionalizar o Federal Reserve e começar a emitir estímulos de crédito e se impor tarifas a bordo sobre as importações.
Conclusão
Seria bom esperar pelo melhor e se preparar para o pior, mas, como as coisas aparecem hoje, podemos querer começar a preparar muito mais do que esperar. O sistema econômico dos Estados Unidos, parcialmente como resultado de se tornar um império com todas as suas desestabilizações e guerras, em grande parte resultado do livre comércio e parcialmente resultado de bancos centrais privados entre uma série de outros fatores, foi sacrificado no altar de globalismo. Comportamento agressivo nas frentes financeira, política e militar criou assim um mundo fervendo de raiva e ódio contra os Estados Unidos, que agora está disposto e capaz de começar a enfraquecer o domínio do dólar na esperança de criar um novo mundo multipolar. das cinzas do velho “americano”.
Não há sinais de que alguém no governo americano esteja preparado para se defender contra o colapso do dólar ou para impedi-lo. De fato, todos os sinais apontam para a possibilidade de que tal colapso seja desejado pela comunidade anglo-financeira.
Em outras palavras, o melhor momento para se preparar é hoje.
https://www.zerohedge.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Cada vez mais longe do dólar: como Rússia ganha independência financeira de Washington


Dolar nadando em água (foto referencial)

Cada vez mais longe do dólar: como Rússia ganha independência financeira de Washington

© Fotolia / Zwiebackesser

Economia

12:43 29.11.2018URL curta

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A Rússia deu mais um passo importante no caminho de desdolarização da economia colocando à venda títulos públicos em moeda europeia; a demanda logo superou a oferta. Um colunista da Sputnik analisa que moeda pode ocupar o lugar do dólar nos contratos celebrados com Moscou.

De acordo com o autor Aleksandr Lesnykh, os primeiros resultados do anunciado rumo em direção à desdolarização superaram todas as expectativas — já no início de novembro foi revelado que os sistemas de defesa antiaérea S-400 Triumph seriam comprados pela Índia em moeda russa, com um valor total do contrato de aproximadamente 331 bilhões de rublos (mais de 19 bilhões de reais).

"Não temos o objetivo de abandonar o dólar, é o dólar que está nos deixando. E aqueles que tomam as respetivas decisões já não estão dando um tiro no seu pé, mas um pouco mais acima, já que tal instabilidade nos pagamentos em dólares causa em muitas economias mundiais o desejo de encontrar moedas de reserva alternativas e de criar sistemas de pagamento independentes do dólar", disse ontem (28) o presidente russo Vladimir Putin em relação ao tema.

Nesse contexto, vale ressaltar o reforço cada vez maior dos laços russo-indianos, que devem atingir o patamar de 11 bilhões de dólares (mais de 42 bilhões de reais) nos finais do ano corrente, com engajamento de todo o tipo de projetos — em infraestruturas, agricultura, logística e digitalização da economia. Assim, até o ano de 2025 o comércio bilateral deve crescer até 30 bilhões de dólares (mais de 115 bilhões de reais).

A rua Wall Street em Nova York

© AFP 2018 / JEWEL SAMAD / AFP

Início do fim? Dólar estadunidense sofre queda drástica

Evidentemente, nenhuma das partes está disposta a arriscar tais planos, sublinha o autor, o que provavelmente fará os dois países descartarem o uso da moeda americana nas suas transações. O ministro do Desenvolvimento Econômico russo, Maksim Oreshkin, por exemplo, acredita que tudo isso acarretará inevitavelmente o aparecimento de uma base para a conversão eficiente entre o rublo e a rupia.

Outra "frente" que a Rússia usa na sua luta contra a dependência do dólar é, surpreendentemente, a Europa. Em primeiro lugar, devido ao risco de novas sanções estadunidenses capazes de limitar as transações em dólares para os bancos estatais russos, o que, por sua vez, pode paralisar os pagamentos de contratos internacionais do país.

Além disso, a mudança do paradigma comportamental no setor financeiro significa que a tendência de rejeição do dólar vai somente aumentar, acredita o autor Aleksandr Lesnykh.

Nota de 100 dólares em chamas

CC0 / Pixabay

Quais fatores podem minar liderança do dólar estadunidense no mundo?

Um dos exemplos é, nomeadamente, a empresa russa Severstal, cujo diretor-geral, Aleksei Kulichenko, frisou recentemente que hoje em dia o euro e outras moedas estão gradualmente substituindo o dólar. Dado que cerca de 40% da produção desta empresa é exportada, com mais de metade seguindo para países-membros da União Europeia, a companhia não tem de fato necessidade de usar dólares ao comerciar com seus parceiros. Isto, por sua vez, pode acontecer com cada vez mais empresas.

A desdolarização acontece não apenas entre as empresas comerciais, mas também na área de investimentos, inclusive devido à política monetária do Sistema de Reserva Federal, que neste ano aumentou a taxa de juros já por três vezes. Em outras palavras, o dólar está ficando cada vez mais caro, virando menos atrativo para as transações, o que pode ser observado no fato de diferentes instituições financeiras russas terem começado a colocar à venda eurobonds e encontrado compradores entre os países da Europa.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018112912796838-dolar-economia-russia-eua-euro-financas/

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Eco da guerra: Trump força agricultores americanos a destruir colheitas


Colheita de soja no Brasil (imagem referencial)


Fotos Públicas / Palácio Piratini / Camila Domingues

Análise

08:38 26.11.2018(atualizado 08:46 26.11.2018) URL curta

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Mais uma vez, agricultores americanos foram atingidos pela guerra comercial com a China desencadeada por Donald Trump e, devido aos direitos alfandegários retaliatórios, a exportação de soja parou de vez.

Somente neste ano, foram alocados 89,1 milhões de acres de terra para a soja nos Estados Unidos, sendo que a plantação da leguminosa corresponde a quase 60% da oferta agrícola americana à China, opina Aleksandr Lesnykh, colunista da Sputnik.

OCDE e FAO estimam que produção brasileira de soja vai crescer 2,6% por ano até 2026

Pedro Revellion/Palácio Piratini/Fotos Públicas

China substituirá soja dos EUA pela brasileira

Porém, o conflito de Trump com o principal parceiro comercial do país levou Pequim a impor 25% de impostos sobre a soja dos EUA, resultando no colapso das exportações dessa cultura. Devido a isso, Pequim decidiu comprar de outros fornecedores.

Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, entre 2017 e 2018, os Estados Unidos controlavam 35% do mercado mundial de soja, seguidos pelo Brasil com 33%, enquanto o indicador da China foi de 4%. Além disso, o Brasil ocupava 47% do mercado chinês de soja e a Argentina, apenas 5%.

A única esperança dos agricultores americanos é que a guerra comercial seja interrompida, no entanto, as novas declarações beligerantes de Washington para Pequim, principalmente referentes às empresas europeias para que não comprem produtos Huawei, prejudicaram ainda mais o comércio entre os dois países.

O preço do armazenamento de grãos disparou para 40% em comparação com o ano passado, sendo que a maior parte dos agricultores não está conseguindo pagar com as novas taxas.

Por causa disso, a maioria dos produtores de soja está simplesmente destruindo a colheita, enterrando-a no solo ou deixando-a apodrecer no campo. Essa atitude também foi realizada por agrários americanos durante a Grande Depressão nos anos 1930.

Colheita de trigo na região de Kaliningrado, na Rússia

© Sputnik / Igor Zarembo

Vamos lá! Brasil importa primeiro lote de 26,2 mil toneladas de trigo russo (VÍDEO)

Na época, o 32º presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, foi forçado a adotar um ato especial de assistência a agricultores, que destruíram colheitas pra criar uma falsa escassez de alimento no mercado e, desse modo, aumentar os preços.

Quanto à China, Pequim amplia com sucesso a geografia das compras de soja. Em um futuro próximo, a Rússia também se tornará um dos maiores fornecedores: o Extremo Oriente é ideal para cultivar esta cultura, e as áreas propensas ao cultivo estão muito mais próximas das terras orientais do que os EUA. Sendo que a estatal chinesa do setor alimentício Cofco planeja construir um grande elevador de grãos e um depósito para armazenamento de produtos agrícolas na Rússia.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2018112612763787-eco-guerra-trump-forca-agricultores-americanos-destruir-colheitas/

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Rússia no caminho da desdolarização


As reservas de ouro da Rússia colidem com o recorde da era soviética como parte do movimento de desdolarização de Moscou

    RT

    2 de novembro de 2018

    O Banco Central da Rússia comprou mais de 92 toneladas de ouro nos três meses até o final de setembro, quebrando o pico soviético de 2000 toneladas em reservas de ouro em 1941, segundo um novo relatório do World Gold Council (WGC).

    A Rússia supostamente comprou mais ouro do que qualquer outro país do mundo, seguido pela Turquia, Cazaquistão e Índia, que compraram 18,5 toneladas, 13,4 toneladas e 13,7 toneladas, respectivamente.

    Isso representa a maior compra líquida trimestral desde 1993, quando o WGC começou a rastrear os dados do país. O estoque de ouro da Rússia agora representa 17% das reservas globais de divisas do país.

    O Banco Central da Rússia continuará adicionando ouro a suas reservas, ao mesmo tempo em que reduzirá a participação de títulos soberanos dos EUA ao mesmo tempo, segundo Anatoly Aksakov, presidente do Comitê de Duma sobre Mercados Financeiros do Estado.

    “Esta é uma tendência crescente. Nos últimos cinco anos, os países aumentaram a participação do ouro em suas reservas, reduzindo a participação do dólar ”, disse Aksakov à RIA Novosti.

    “Os investimentos nos títulos do Tesouro dos EUA estão em queda recorde. Eu acho que essa tendência continuará. ”

    O regulador iniciou uma liquidação gradual da dívida soberana dos EUA pouco depois de Washington ter introduzido sanções econômicas contra a Rússia, ameaçando cercear o país das transações em dólar, bem como da rede global de pagamentos da SWIFT. A participação dos investimentos russos em títulos do Tesouro dos EUA, que totalizaram quase US $ 176 bilhões em 2010, caiu para uma baixa recorde de US $ 14 bilhões em agosto.

    Quando se trata de reservas cambiais, as autoridades russas estão seguindo a política de segurança absoluta. No início deste ano, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, disse que o país precisa abandonar suas posses de títulos do Tesouro dos EUA em favor de ativos mais seguros, como o rublo, o euro e metais preciosos.

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

    quinta-feira, 1 de novembro de 2018

    Rússia compra quantidade recorde de ouro


    Barras de ouro empilhadas em cofre na Casa da Moeda dos Estados Unidos, Nova York, em 22 de julho de 2014 (imagem de arquivo)


    © AP Photo / Mike Groll, File

    Rússia

    20:26 01.11.2018URL curta

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    Os bancos centrais do mundo adquiriram no terceiro trimestre de 2018 uma quantidade recorde de ouro desde 2015. O maior comprador foi o Banco Central da Rússia, de acordo com o relatório do World Gold Council (WGC).

    Nos últimos três meses, o volume global de compras de ouro totalizou mais de 148 mil toneladas, 22% a mais em termos anuais, informa o World Gold Council.

    Consequências dos ataques aéreos na cidade síria de Idlib

    © REUTERS / Ammar Abdullah

    Forças Armadas da Rússia: militantes planejam novas provocações químicas na Síria

    Os líderes em compras foram a Rússia (99,2 toneladas de ouro) e a Turquia (18,5 toneladas).

    As reservas de ouro do Banco Central da Rússia ultrapassaram pela primeira vez 2.000 toneladas. Atualmente, a Rússia representa 17% das reservas mundiais. O valor do ouro russo é estimado em mais de 78 bilhões de dólares.

    Cazaquistão, Índia e Polônia também aumentaram suas reservas de ouro para 14,4 e 13,7 toneladas, respectivamente.

    A Hungria aumentou suas reservas de ouro dez vezes no último trimestre (de 3,1 para 31,5 toneladas).

    Fonte: https://br.sputniknews.com/russia/2018110112577310-russia-compra-ouro/

    domingo, 21 de outubro de 2018

    Analistas: países emergentes acumulam ouro temendo colapso do dólar


    Barras de ouro


    © Sputnik / Vitaliy Bezrukih

    Economia

    08:50 21.10.2018(atualizado 08:51 21.10.2018) URL curta

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    Países de todo o mundo aumentam suas reservas de ouro à medida que está crescendo a incerteza sobre o futuro do sistema baseado no dólar, provocada pelas guerras comerciais e política agressiva de Washington, revelaram vários analistas ao RT.

    'É hora de nos preocuparmos com as maiores economias'

    "Em um futuro próximo, podemos assistir a grandes mudanças nas regras do jogo", disse Mikhail Maschenko, analista da rede social para investidores eToro, que lembrou que no início do ano os países em desenvolvimento "foram os primeiros a sentir o pânico dos investidores ".

    "Se uma crise na América Latina e no Sul da Ásia não surpreende ninguém, agora é hora de nos preocuparmos com as maiores economias do mundo", alertou o analista.

    Notas de euro, dólares americanos e de Hong Kong, libras e yuan chinês

    © REUTERS / Jason Lee

    Economista americano prevê desvalorização drástica do dólar em 2024

    Para ele, "a política agressiva" dos EUA dos últimos anos forçou alguns países a "procurar uma alternativa ao dólar e repor suas reservas de ouro", enquanto preocupações com o futuro da economia global são "um incentivo adicional" para essas compras. Além disso, "muitos questionam o protecionismo de Donald Trump", acrescentou o especialista.

    'A única alternativa'

    Denis Lisitsyn, analista da empresa FinIst, partilha a mesma opinião e enumerou uma série de sinais do possível colapso do sistema financeiro global encabeçado pelo dólar norte-americano. Entre esses índices estão a emissão descontrolada de dinheiro em diferentes países, aumento das taxas de juros nos EUA, guerras comerciais, aumento rápido dos preços da energia, tensões geopolíticas na Síria e no Iraque ou a guerra no Iêmen.

    Nota de cinco dólares em chamas

    CC BY 2.0 / Mike Poresky / Fogo

    Goldman Sachs: sanções estadunidenses minam papel do dólar como moeda de reserva

    Nestas circunstâncias, "muitos países estão comprando ouro antecipadamente" porque entendem "que o papel-moeda é constantemente consumido pela inflação, o preço das ações cairá drasticamente em caso de crise e depósitos no estrangeiro podem ser arrestados, confiscados ou congelados", explicou o financista.

    A Hungria, a Polônia, a Rússia, a China, a Índia, a Turquia e a Arábia Saudita estão acumulando suas reservas de ouro, disse por sua vez Vladimir Rozhankovsky, especialista do Centro Financeiro Internacional.

    Segundo ele, existem "poucas alternativas aos títulos do Tesouro dos EUA" em termos de volume e liquidez de mercado, mas "os países mais prudentes querem aumentar suas reservas" e o ouro é de fato "a única" opção.

    Apoio em tempos de crise

    Mark Goihman, analista da empresa TeleTrade, também destaca que o preço do ouro geralmente aumenta durante os períodos de crise e pode servir como apoio adicional para a moeda nacional.

    Dólar e rublo

    © Sputnik / Aleksandr Demianchuk

    Pode rejeição do dólar proteger economia russa?

    Além disso, "muitos países, particularmente a China e a Rússia, estão se voltando para o ouro em oposição à dependência do domínio do dólar", ao mesmo tempo "reduzindo os ativos em dólar em suas reservas", apontou ele.

    Lisitsyn lembrou que essa tendência se observa não apenas na China e na Rússia. A Alemanha, por sua vez, repatriou mais de 300 toneladas de ouro e a Holanda fez regressar cerca de 100 toneladas de lingotes. A Turquia comprou 187 toneladas no ano passado e também retirou o ouro da Reserva Federal dos EUA, enquanto o Irã usou o metal precioso para estabilizar sua economia.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018102112488636-colapso-dolar-ouro-reservas-china-russia/

    sábado, 11 de agosto de 2018

    Tambores de Guerra


    11 de agosto de 2018

    Rússia declara "ponto de não retorno" alcançado com os Estados Unidos - Preparações de Ordens Para Início da Guerra Total

    Um novo relatório do Ministério das Relações Exteriores (MoFA) redigido  hoje diz que dentro de 30 minutos do primeiro-ministro Dimitri Medvedev afirmando ontem que a Rússia tratará mais as sanções dos EUA como uma "declaração aberta de guerra econômica" a ser respondida. economicamente, politicamente ou de qualquer outra forma ”, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, chamou o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov“ buscando esclarecimento ”, e ao qual foi dito que um“ ponto sem retorno ”havia sido alcançado entre a Federação Russa e os Estados Unidos - seguidos de negociações entre o presidente Putin e o presidente turco Erdogan discutindo o aumento das relações bilaterais à medida que a guerra se aproxima - e que o conselheiro sênior de Erdogan, Yigit Bulut, anunciou ao anunciar sua nova aliança entre a Rússia e a Turquia. o Ocidente: “Francamente falando, agradeço a Allah por essas sanções. Espero que eles não nos dêem os F-35 (aviões de combate). Em vez desses aviões, vamos comprar jatos bombardeiros SU (Sukhoi) e outros da Rússia, que são mais compatíveis com os mísseis S-400 ”. [Nota: Algumas palavras e / ou frases que aparecem entre aspas neste relatório são aproximações em inglês de palavras / frases em russo que não possuem uma correspondência exata.]

    De acordo com este relatório, como o MoFA havia discutido na semana passada (que documentamos em nosso relatório de 9 de agosto: Rússia quebrará todos os laços com os Estados Unidos, enquanto a Líbia e o Iêmen clamam por Putin por ajuda - e as forças turcas planejam a invasão da base dos EUA Prisioneiro dos Grandes Generais Americanos ”), o Presidente Trump embarcou em um novo“ Grande Jogo ”para quebrar o poder das facções globalistas controladas pelo“ Estado Profundo ”nos Estados Unidos, junto com as da Grã-Bretanha e Europa - que envolve o uso de sanções para separar União Européia de seus principais produtores e fornecedores de fontes de energia - Rússia, Turquia e Irã - que se bem-sucedidos deixariam as nações esfomeadas e economicamente abatidas da Europa sem outra opção a não ser cortar seus laços com os Estados Unidos, permitindo que Trump retirasse os EUA da OTAN e estabeleceu a América em seu próprio curso - mas que o Conselho de Segurança (SC), também na semana passada (e nós documentamos em nosso relatório de 5 de agosto "Trump Taunts" Deep State "Ousando-os Assassinar Ele como Aliança Histórica EUA-Rússia para Salvar a Velocidade dos Ganhos Mundiais ”, adverte agora coloca Trump na mesma mira dos presidentes assassinados dos Estados Unidos Abraham Lincoln e William McKinley, juntamente com os líderes assassinados russos Tsars Alexander II e Nicolau II - todos , tentou quebrar o poder desses monstros "Deep State", que trouxeram ao mundo nada além de centenas de milhões de mortes desnecessárias e escravização econômica.

    A mídia de propaganda mainstream britânica “fake news” critica o presidente Abraham Lincoln e o czar russo Alexander II por tentar quebrar o poder do “Deep State” europeu


    Não é do conhecimento das massas do povo americano que, segundo este relatório, os povos europeus, as suas centenas de milhares de empresas e mais de 500 milhões de pessoas estão quase totalmente dependentes de outras nações em busca de energia - a mais importante das quais Rússia e Irã - mas que, em 2003, os Estados Unidos e a Europa iniciaram uma série de guerras para refazer todo o Oriente Médio para que os estados da monarquia árabe sunita (como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, etc.) pudessem suplantar a Rússia. e Irã para se tornar o maior fornecedor de energia da Europa.

    Chave para os Estados Unidos e os europeus que refazem todo o Oriente Médio no maior fornecedor de energia da Europa para o benefício de seus aliados árabes sunitas, no entanto, observa este relatório, eles conseguiram assumir o controle sobre as nações da Turquia e da Síria. os únicos dois países através dos quais poderiam ser enviados dutos de energia para chegar à Europa - e que viam os EUA-UE tentando destruir a Síria e derrubar o governo da Turquia - ambos foram interrompidos quando tanto a Rússia quanto o Irã chegaram à defesa dessas nações - e cuja necessidade era proteger as economias e os interesses nacionais de seus próprios países.

    A razão pela qual o "Estado Sombrio" alinhou as potências americanas e européias precisam suplantar tanto a Rússia quanto o Irã de serem o principal fornecedor de energia da Europa, explica o relatório, devido ao Sistema Petrodólar - que veio a ser depois do colapso do Bretton Woods. padrão-ouro no início dos anos 1970, quando os EUA fecharam um acordo com a Arábia Saudita para padronizar os preços do petróleo em dólares - e que por meio deste acordo elevaram o dólar americano à moeda de reserva do mundo - e através desse status, os EUA desfrute de déficits comerciais persistentes e torne-se uma hegemonia econômica global - como é capaz de financiar seu enorme poder militar apenas imprimindo dinheiro que os europeus, e outras nações, precisam obter para comprar seus suprimentos de energia.

    Em 2017, este relatório continua, o esforço fracassado EUA-UE para estender seu Sistema Petrodólar através da Síria e Turquia já custou ao povo americano US $ 5,6 trilhões (para não mencionar quase 50.000 mortes e baixas, e quase 10 milhões de mortes de civis muçulmanos) - com o recém-eleito presidente Donald Trump declarando ao seu povo sobre o total desperdício desse dinheiro, durante seu primeiro discurso no Congresso dos EUA, "poderíamos ter reconstruído nosso país, gastamos trilhões e trilhões de dólares no exterior, enquanto nossos a infra-estrutura em casa se desintegrou tanto ”.

    Com o Presidente Trump, também, sabendo que com este fracasso do “Estado Profundo” para garantir a Síria e a Turquia para construir os gasodutos, o único caminho que restou foi a guerra total para preservar o Sistema Petrodólar - como Rússia, Irã, Síria e Turquia nunca são Para permitir que isso aconteça, detalhes deste relatório, ele começou a tomar medidas para cortar os europeus imediatamente de seus suprimentos de energia, colocando impossível cumprir as sanções contra a Rússia, Irã e Turquia, com seu pleno conhecimento de que os europeus não poderiam sobreviver. esse corte no fornecimento de energia, já que a Síria e a Turquia ainda não construíram oleodutos para dar aos europeus acesso ao fornecimento de energia do Oriente Médio.

    Com as sanções do presidente Trump contra o Irã determinando que os europeus parem de comprar seus suprimentos de energia a partir de novembro, este relatório fornece detalhes adicionais, eles não serão capazes de manter seu fornecimento de energia olhando para a Rússia para compensar a diferença - e é devido a Trump está colocando novas sanções “inaceitáveis ​​e ilegais” contra a Rússia, que entrará em vigor em novembro e cortar todo o comércio de energia também para os europeus - e cujo “precedente perigoso” o Ministério das Relações Exteriores diz que a Rússia não fará segredo do fato. que está preparando uma "resposta espelhada" para - em vez de pensar em como melhorar o relacionamento agora inexistente com os Estados Unidos.

    Ao mover-se ainda mais para remover a Turquia do controle “Estado profundo” dos EUA-UE, este relatório continua, o presidente Trump colocou novas sanções contra eles também - que o presidente turco Erdogan chama de “enredo da moeda” e sua declaração de que “aqueles que se mudam” a moeda pensa que eles podem destruir a Turquia ”- e cuja ação concreta contra a Turquia agora se une à Rússia e às outras nações do BRICS para eliminar todo o comércio de dólares americanos, soletrando assim o fim do Sistema Petrodólar.

    Além de interromper todo o comércio de dólares, este relatório diz que outras ações de retaliação contra os EUA pela Rússia incluem o bloqueio de todas as medidas dos EUA para colocar mais sanções à Coréia do Norte - proibindo a exportação para os EUA de metais raros e estratégicos essenciais para todos os tipos. da indústria americana - interrompendo o fornecimento de motores cruciais para o programa espacial dos EUA - e negando o acesso ao espaço aéreo russo a todas as companhias aéreas americanas, isso os devastaria financeiramente.

    O golpe mais catastrófico para os senhores do “Estado Profundo”, tanto dos EUA quanto da Europa para os quais a Rússia está se preparando, conclui, é o afastamento da OTAN de toda a nação da Turquia - e onde mais de 70% de seus cidadãos favorável a uma aliança política, econômica e de segurança com a Rússia - bem como a Rússia já sendo o maior fornecedor de gás natural eo terceiro maior fornecedor de petróleo para a Turquia - e cujos padrões de defesa aérea da OTAN podem ser facilmente interligados aos sistemas de defesa aérea russos— com o presidente turco, Erdogan, há poucas horas, dando seu último aviso declarando: “Washington deve abandonar a noção equivocada de que nosso relacionamento pode ser assimétrico e chegar a um acordo com o fato de que a Turquia tem alternativas. Não reverter essa tendência de unilateralismo e desrespeito exigirá que começemos a procurar novos amigos e aliados ”.

    “Eu disse há muito tempo que a OTAN tinha problemas: número um, era obsoleto, porque foi projetado há muitos anos.”


    Presidente Donald J. Trump

    WhatDoesItMean.Com

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

    domingo, 1 de julho de 2018

    Epocalypse logo ali na estrada pelo inferno para economia global e mercado de ações dos EUA


    By David Haggith  /  GoldSeek

    Primeiro, eu disse que acreditava que o mercado de ações dos EUA cairia em janeiro, mas também disse que janeiro não seria a maior queda, mas apenas a primeira queda que inicia um colapso econômico global: o grande problema para a economia e o mercado de ações, Eu disse que apareceria no “início do verão”. Foi quando a quebra do mercado de ações, que começou em janeiro, diminuiria sua segunda grande etapa, e as rachaduras econômicas globais se tornariam grandes o suficiente para que poucos pudessem negá-las.

    (Agora eu adicionarei uma previsão - que até pior será revelado no outono ... a menos que o verão se torne tão ruim que os bancos centrais rapidamente reverterão o curso em desfazer seus balanços e aumentar o interesse; mas eu acho que eles manterão seus cursos prometidos no outono e em uma crise econômica global.)

    O mercado de ações despencou em janeiro e em fevereiro, com a Dow eventualmente tendo sua maior queda em um único dia em sua longa história. Essa queda detonou o Trump Rally, e o mercado nunca se recuperou, deixando as ações dos EUA (e ações em todo o mundo) quebradas em "território de correção" por meio ano. Com meio ano de perspectiva agora, aqui está uma retrospectiva esse evento fez:

    Ações globais (exceto EUA), ações dos EUA e ações bancárias grandes demais para falir. Onde a tendência do mercado mudou abruptamente para todos?

    Espero pacientemente durante a primeira metade do ano para falar em profundidade sobre como minha previsão de janeiro foi justificada porque senti que precisamos de muitos meses para discernir se uma tendência realmente foi quebrada. Você pode ver agora como o aumento acentuado dos estoques no final de 2017 acabou sendo nada mais do que a exuberância irracional que levou ao desastre (que, também, como eu disse que se mostraria na época), que caiu rapidamente como construiu porque era vazio de substância.

    Você também pode ver que os problemas que os mercados globais de ações estão experimentando não começaram com a recente imposição de tarifas comerciais (como a mídia está dizendo em grande parte porque eles não têm nenhum conceito dos fundamentos subjacentes), apesar de uma guerra comercial estar praticamente assegurada. para desempenhar um importante papel composto, tendo em conta os dois anos de ameaça do presidente Trump a uma guerra comercial (primeiro como candidato Trump e depois como Presidente Trump).

    Não, o evento que desencadeou o desaparecimento de todos os mercados de ações do mundo foi exatamente o que eu expus no começo do ano passado. Você pode ver claramente que a queda em todos os mercados começou no dia em que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) aumentou seu programa de flexibilização quantitativa em 100%, que era no final de janeiro. Você também pode se lembrar de minha redação no ano passado que eu não achava que o aperto quantitativo do Fed, que estava previsto para começar no outono, fosse o suficiente para criar muito choque no outono; mas que, quando o aumento de janeiro chegasse, nós sentiríamos alguns saltos reais na estrada.

    Dê uma olhada no gráfico acima, e você também verá onde uma quebra ainda mais íngreme começa para os principais estoques dos bancos - no final de abril, quando o Fed implementou o próximo aumento prometido na taxa em que está desenrolando seu saldo. Folha.

    O que está realmente acontecendo é que, como o Fed está deixando o ar sair de todos os pneus, todos os mercados de ações do mundo - já que o dólar é uma moeda global - estão se tornando menos estáveis. Eles estão se tornando menos estáveis ​​porque sempre foi apenas o dinheiro do banco central, fácil e gratuito, que suporta um efeito de riqueza artificial em ações e títulos. Portanto, à medida que mais ar sai da falsa recuperação, todos os mercados são menos capazes de suportar os choques na estrada que os atingiu. O amortecedor à prova de falhas de que "o Fed está de costas" desapareceu.

    Foi minha tese central desde o início deste blog que a recuperação do Fed foi uma miragem que terminaria assim que o suporte vital artificial do banco central fosse finalmente removido. Cada vez que eles recuaram, tivemos problemas - nem sempre tão ruins quanto eu previa no caminho, mas sempre severos e sempre exatamente dentro do cronograma com seus recuos. Agora, o suporte à vida do Fed está sendo completamente removido, mas ainda obtemos algum benefício do apoio artificial da maioria dos outros bancos centrais do mundo.

    Não havia absolutamente nenhuma chance de que a recuperação do Fed, que não fez nada para corrigir as graves falhas baseadas em dívidas em nossa economia (mas apenas as exacerbou), se mostrasse sustentável. A idéia de que você pode construir a riqueza nacional duradoura a partir do falso efeito de riqueza das montanhas da dívida é uma fantasia risível.

    Foi por isso que previ com confiança no ano passado que a segunda grande etapa do mercado acionário dos EUA ocorreria no início do verão de 2018, porque o Fed mais uma vez (no final de julho, pouco antes do meio do verão) aumentaria sua deflação de oferta monetária. já se tornou bastante forte. O aumento de 25% no QT em julho é de 25% de um número muito maior, e esse aumento será maior quando o mundo já estiver fraco e fraco em relação aos aumentos anteriores. É aí que as coisas ficam interessantes, especialmente sob as incertezas que acompanham um presidente conhecido por ser tempestuoso, imprevisível e até mesmo errático.

    O caminho para a recuperação é através da Grande Depressão

    Os mercados (quando não estão sendo suavizados pelo suporte de vida artificial dos bancos centrais) não gostam da incerteza. Assim, as coisas ficarão ainda mais interessantes no outono, quando o Fed finalmente acelera sua trepidação desenfreada a toda velocidade, assim como o ciclo eleitoral dos EUA entra em modo de combate total. Daquele ponto em diante, é todo o caminho até o Fed até que eles descubram que criaram o próximo colapso econômico.

    Finalmente, tudo vai voar fora da estrada completamente no final do ano se o Banco Central Europeu ainda tem a coragem (altamente duvidoso até então a menos que a crise em desenvolvimento é intencional) para iniciar o seu próprio desenrolar como prometido. A estrada à frente fica mais rochosa e rochosa, e o clima é escuro e tempestuoso; e nosso carro já está quase rodando em suas jantes e quase sem gasolina.

    O Trump Tax Cuts, que estava longe de ser uma realidade quando eu fiz essas previsões, vai ajudar os EUA, é claro (e especialmente ajudar os ricos a resgatar); mas eles não vão ajudar o resto do mundo. Você já pode ver que esses cortes de impostos não foram suficientes para que as ações dos EUA superassem a deflação de oferta monetária do Fed até agora (mesmo com as recompras de ações de registros criadas a partir desses incentivos fiscais).

    Embora eu ache que os cortes de impostos estão apenas começando a acelerar, eu também acho que o próximo aumento na velocidade de desenrolamento do Fed continuará a se arrastar sobre eles de uma maneira proporcional que dificulta sua eficácia - tão onipresente é essa enorme força deflacionária. . (Não estou falando aqui de deflação de preços, embora isso possa / deva vir a seguir.) Por enquanto, as ações dos EUA estão muito prejudicadas e os estoques globais estão morrendo em todos os lugares. Onde você vai ver a deflação é exatamente onde você viu a inflação durante a flexibilização quantitativa do Fed - ações e, eventualmente, os preços da habitação. Isso é o que o Fed bombeou; é o que agora está deixando o ar sair de volta (embora misteriosamente pense que pode deixar o ar sair sem esvaziar as coisas que o ar quente inflou).

    O Epocalypse que começou insidiosamente em janeiro ficará prontamente aparente neste verão. Como o verão está apenas começando, vamos dar uma olhada agora para saber se a próxima fase desse colapso econômico (que eu disse que se desdobra lenta mas maciçamente como uma montanha que está se arrastando em seções) parece mais provável ou menos provável. Faremos isso apenas recapitulando as manchetes recentes que refletem as tendências econômicas / de mercado:

    MUDANÇAS NO TOPO DA ECONOMIA

    Dow pode ter a mais longa derrota desde 1978: “O Dow pode estar prestes a sofrer sua maior série de derrotas em 40 anos. O índice perdeu oito dias seguidos e muitos deles foram punitivos. Agora, se o Dow perder de novo hoje, fazendo nove dias seguidos, será o maior período desde 1978. Desde 1896, o Dow sofreu apenas dez rajadas de nove dias ou mais ”.

    Atualização do mercado: a volatilidade produz um retorno impressionante à medida que os riscos comerciais afundam os estoques globais: “Todos os principais índices de Wall Street caíram bastante na primeira sessão da semana. O índice S & P 500 de grande capitalização recuou 1,7%, para 2.717,07, com nove dos 11 setores primários terminando em baixa. As ações da tecnologia da informação caíram mais forte, caindo 2,3% ”.

    Gestores de Fundos de Hedge Ver Eco de Crashes Passados ​​em Mercados: “As fileiras de gerentes de fundos de hedge que esperam o iminente caos do mercado estão crescendo. Greg Coffey, ex-gerente da Moore Capital Management, que começou a negociar em sua própria empresa este ano, está comparando a turbulência em maio ao fim da bolha das pontocom em 2000 ... juntando-se a um coro crescente de investidores prevendo o fim da crise. Rali de uma década nos preços dos ativos, à medida que os bancos centrais avançam para normalizar as políticas e a ascensão do populismo ameaça o comércio em todo o mundo. O bilionário George Soros alertou em maio sobre uma crise financeira iminente… Os fantasmas de 2000 estão sobre nós.

    Como qualquer touro de equidade pode encará-lo seriamente e sorrir quando os Financeiros ganharem 1,3%, como fizeram ontem, e estão em terreno oficial de "correção"? Como isso comporta uma narrativa otimista, considerando que as finanças são a força vital da economia? (David Rosenberg)

    É hilário ler as respostas do tweet de que os EUA vencerão a guerra comercial porque o índice de Xangai está em andamento. Enquanto isso, os construtores de casas SPX caíram 20%, os bancos caíram 13%, os estoques de automóveis caíram 10%, os Transportes caíram 8%. Que mercado! (Rosenberg)

    O Dow e o S & P 500 tiveram seu maior ganho intradiário desde fevereiro: “O índice Dow Jones Industrial Average perdeu nesta quarta-feira seu maior ganho desde fevereiro, devido à venda de ações de bancos e empresas de tecnologia e internet. O S & P 500… também marcou sua maior vantagem desde fevereiro…. A reversão de quarta-feira ocorre quando preocupações relacionadas ao comércio criam temores entre os investidores, temerosos de que a disputa atual entre os EUA e seus parceiros comerciais, a China e a União Européia, se transforme em uma guerra comercial que prejudica as economias globais. O Nasdaq Composite Index Index COMP, com tecnologia de -1,54%, dado o foco na tecnologia, viu uma queda mais pronunciada. ”

    É por isso que os investidores do mercado de ações estão tão preocupados com a escaramuça comercial dos EUA: "A maioria dos investidores não precisa lembrar da capacidade de Pequim de enviar ondulações pelos mercados financeiros globais por meio de sua moeda. Menos de três anos atrás, uma desvalorização da moeda chinesa, também conhecida como renminbi, desencadeou uma forte liquidação nos mercados de ações globais que também engoliu Wall Street. "Eu tenho preocupações de que eles poderiam fazer um rápido ajuste não anunciado e acho que isso pode ser muito perturbador aqui, porque foi a última vez."

    A China implementou discretamente uma taxa de 6% em todas as importações dos EUA: “Desde que Trump começou a chocar seu sabre de guerra comercial, os últimos três meses viram o Yuan chinês despencar acima de 6% (quase 4% últimas duas semanas sozinho) .... Essa queda maciça no valor do Yuan espelha a desvalorização violenta, estalada em 2015…. Tudo isso subitamente torna as importações dos EUA para a China 6% mais caras do que no primeiro trimestre - uma tarifa furtiva. ”

    Nota vazada por chinês Think Tank adverte do potencial "Financial Panic": "O Shanghai Composite já caiu para um mercado de urso de suas elevações 6 meses atrás .... Os padrões corporativos estão subindo, e o impulso de crédito mais importante está diminuindo… Esta manhã, a Bloomberg informou sobre um relatório vazado de um think tank apoiado pelo governo chinês que alertou para um potencial "pânico financeiro" na segunda maior economia do mundo. O think tank também alertou que as compras alavancadas de ações - ou seja, ações compradas com empréstimos de margem - atingiram níveis vistos pela última vez em 2015, quando uma quebra no mercado eliminou US $ 5 trilhões de valor. ”

    Negociadores chineses se voltam para a Europa em busca de aquisições e perdem US for Now: “A rápida deterioração das relações comerciais e de investimentos entre Washington e Pequim está causando mais problemas aos negociadores chineses que já viram o grande número de aquisições chinesas de ativos norte-americanos tomar um grande sucesso… . As empresas chinesas gastaram apenas US $ 1,6 bilhão em ativos norte-americanos, uma queda de quase 80% em relação ao mesmo período do ano anterior. "Agora estamos nos concentrando em negócios ligados à Europa e mantendo os negócios dos EUA em espera. A guerra comercial entre a China e os EUA, se não a curto prazo, será uma coisa a médio prazo e levará algum tempo a concluir. '”

    Os estoques terminam decisivamente mais baixos à medida que grandes nomes de tecnologia e internet são vendidos; os índices fecham no nível mais baixo de junho: “O S & P 500 fechou abaixo de um nível técnico observado de perto [sua média móvel de 50 dias], o que pode ser um sinal de que a fraqueza recente dos estoques ainda não terminou…. O Dow Jones Industrial Average… fechou abaixo de sua média móvel de 200 dias para uma terceira sessão consecutiva, um nível que é freqüentemente usado como um indicador do momentum de longo prazo de um ativo…. O setor financeiro recuou 1,3% em sua 13ª queda diária consecutiva, ampliando o que já foi a maior série de perdas de sua história. "Acho que a volatilidade está voltando ao mercado dos EUA e que poderemos ver outro ciclo de correção".

    "Padrinho" da análise de gráficos diz que o mercado de ações está lidando agora com "ação mais feia": "O proeminente técnico de mercado Ralph Acampora está cada vez mais preocupado com as recentes movimentações no mercado de ações, notadamente na Dow Jones Industrial Average. O que ele observa atualmente sugere que a dinâmica de alta das ações pode estar se desfazendo… O Dow… na segunda-feira fechou abaixo de sua média móvel de 200 dias pela primeira vez desde junho de 2016…. A gigante industrial Caterpillar Inc. CAT, -0,69% viu suas ações entrarem no mercado de urso na segunda-feira. ”

    À medida que a curva de rentabilidade se achata: a curva de juros dos EUA continua a se achatar, com a quarta-feira vendo novos spreads baixos de 11 anos. Como você já sabe, isso tem implicações significativas a longo prazo [da recessão…. Um novo recuo em 2007. ”

    Setor de manufatura crescendo com ritmo menos robusto: “Um dos destaques da expansão atual foi a recuperação da produção. Bem, essa recuperação pode ser moderadora. As encomendas de bens duráveis ​​caíram em maio, marcando a segunda queda mensal consecutiva. Os declínios foram praticamente em toda a linha…. Ano: -2,2%… Os gastos de capital também diminuíram… Embora os cortes de impostos tenham proporcionado os meios de investir, as empresas não o fizeram de forma consistente, já que os gastos foram altos e baixos como um ano a ano. ”

    O índice de casas e apartamentos nos Estados Unidos subiu 6,4% em abril em relação ao ano anterior ... de acordo com o Índice Nacional de Preços de Casas e Câmeras CoreLogic Case-Shiller da S & P. O índice está agora 8,8% acima do pico de amores da "bolha imobiliária 1" em julho de 2006 ... o pico da bolha imobiliária definitiva que então desmoronou e ajudou a empurrar o sistema financeiro global para a beira do abismo ".

    Teste do Fed fracassa Deutsche Bank, Forças do JPMorgan, Goldman e Four Four para limitar os pagamentos: “O Fed falhou a subsidiária americana do Deutsche Bank AG, citando“ deficiências generalizadas e críticas ”em seu planejamento, limitando a capacidade da unidade de enviar capital para a Alemanha. .

    O Goldman Sachs Group Inc. e o Morgan Stanley - concordaram em congelar os pagamentos nos níveis dos anos anteriores. Ambos os bancos foram obrigados a refrear seus planos de recompra de ações e dividendos depois que o Fed avisou que suas propostas iniciais, mais otimistas, os deixariam com amortecedores de capital inadequados ”.

    Equity Bull Markets Toeing A Linha (Trend): Índices de acções que testam as tendências de alta do mercado de touro chave. Especificamente, vários estão testando seu mercado de alta cíclico. [Ou seja, testar para baixo em relação à sua linha mais forte de suporte técnico.] ... essas linhas de tendência de ~ 2 anos têm significância considerável. Eles forneceram o apoio necessário para manter o ritmo de avanço dos mercados em alta até o momento. Portanto, um rompimento de tal suporte minaria o ritmo de avanço, no mínimo - e potencialmente sujeitaria os mercados a uma pressão negativa significativa…. Várias destas linhas de tendência estão atualmente sob o domínio de vários índices de ações, tanto no país quanto no exterior. O fato de termos uma abundância de testes em andamento sugere simultaneamente que estamos em outra importante conjuntura no mercado global - portanto, fique atento.

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    Como prova de quão significativa foi a queda do final de janeiro / fevereiro ...

    O mercado de ações está a poucos dias de estabelecer um recorde de baixa: “O Dow e o S & P 500 estão a 10 dias de negociação das suas correções mais longas desde 1984. Tanto o Dow Jones Industrial Average… como o S & P 500… estiveram no território de correcção durante meses … Quando as preocupações de que a inflação estava retornando à economia provocaram uma onda de vendas que levou a uma queda de 10% em relação aos níveis recordes atingidos no início do ano…. Nenhum dos índices conseguiu se recuperar completamente ... o que seria necessário para eles saírem do território de correção. ”

    As sanções iranianas podem em breve empurrar os preços do petróleo acima de US $ 90 o barril, disse Bank of America Merrill Lynch: "A tentativa sustentada do presidente Donald Trump de interromper as exportações de petróleo do Irã poderia em breve ajudar a empurrar os preços do petróleo acima de US $ 90 por barril", disseram analistas à CNBC. "Estamos nos movendo para um ambiente onde as interrupções no fornecimento são visíveis em todo o mundo ... e é claro que o presidente Trump tem sido bastante ativo na tentativa de isolar o Irã e conseguir que aliados dos EUA não comprem petróleo do Irã." US $ 78,18 na quinta-feira.

    EPFR: Investidores Globais Puxam US $ 29 Bilhões De Ações: “Puxando bilhões de ações É a coisa nova. O sentimento no mercado de ações tem claramente azedado ultimamente, como pode ser visto pelos últimos dados da EPFR mostrando que as ações globais tiveram saídas de US $ 29 bilhões na semana passada, ou a maior em 20 semanas. As ações dos EUA registraram saídas de US $ 23,6 bilhões ”.

    Bancos de gastos do consumidor como metas de inflação superam as metas do Fed: “EUA os gastos do consumidor subiram menos do que o previsto em maio, quando os gastos com serviços caíram e os americanos economizaram mais de sua renda. A inflação superou a meta do Federal Reserve em mais do que o esperado. As compras subiram 0,2% em relação a abril ... e o indicador de preço preferencial do Fed subiu 2,3% em relação ao ano anterior. ”Ajustados pela inflação, os gastos do consumidor pararam de crescer.

    Retorno do investimento em previdência pública cai para quase 3 anos de baixa

    Retorno de pensão pública dos EUA próximo a três anos: Os 100 maiores sistemas previdenciários de funcionários públicos dos EUA ganharam apenas US $ 14,3 bilhões em seus investimentos no primeiro trimestre, seu pior desempenho desde setembro de 2015, de acordo com dados do US Census Bureau. Os ativos totais dos fundos de pensão caíram US $ 27,8 bilhões, ou 0,7%. O desempenho abaixo do esperado no primeiro trimestre foi impulsionado por vários fatores, especialmente a volatilidade das ações, segundo Roy Eappen, analista sênior da Wells Fargo Securities. Foi uma mudança radical em relação à certeza que prevaleceu no quarto trimestre de 2017.

    A VOLATILIDADE AO LONGO DO DOWNSLOPE É A NOVA TENDÊNCIA

    Agora, isso é interessante: aqui está uma olhada na volatilidade real da equidade (não volatilidade implícita medida pelo VIX), mas número real de dias em um ano quando o S & P 500 subiu ou diminuiu mais de 1% contra um cenário de baixa mercados. Observe que não há tempo neste gráfico quando a volatilidade no S & P 500 disparou tão drasticamente quanto neste ano (e o número total de dias extremos está longe de estar) quando não estávamos em um mercado de baixa ou não entra imediatamente em um:

    S&P 500 volatility for 2018 and earlier years

    Número de dias com movimentos de preços de ações de 1% ou mais no S & P 500.

    A volatilidade não disparou tanto para cada mercado de baixa, mas toda vez que ela disparou, estávamos em um mercado em baixa no ponto em que a volatilidade começou a subir, ou entramos rapidamente em um. Seria uma anomalia absoluta se tivéssemos tantos dias extremos para cima ou para baixo (especialmente estando apenas na metade do ano) e não entrássemos rapidamente em um mercado em baixa (ou descobríssemos que a crise que começou em janeiro é um mercado em baixa, dado mais tempo para correr mais fundo Se o ano mantiver altos e baixos a esse ritmo, será o pico mais alto do gráfico.

    Não me diga que as coisas não aconteceram em janeiro. Por um ano com recompras de ações e recorde de quebra de impostos e uma única repatriação de anos de lucros estrangeiros a baixas taxas de impostos acompanhada de gastos governamentais quase recorde (estímulo fiscal) ... 2018 parece absolutamente abismal!

    Meu ponto não é que todas as tendências se voltaram para baixo. Eu poderia citar outras manchetes da semana passada ou duas que mostram notícias econômicas positivas. Meu ponto é que várias tendências importantes e importantes azedaram desde janeiro. Zero Hedge resumiu as indicações do início do verão de uma desaceleração global da seguinte forma:

    O Deutsche Bank mergulhou em novos patamares em todos os tempos, arrastando para baixo os bancos europeus ... os temores da guerra comercial enviaram estoques chineses de tecnologia e nomes automotivos europeus ... o Shanghai Composite entrou em um mercado de baixa e o rendimento do crash 10Y ]… Títulos, moedas e ações de mercados emergentes foram pulverizados junto com o aumento do dólar e o petróleo forçou intervenções nos bancos centrais por países como China, Índia e Brasil. “No início desta semana, acreditamos que os 'somente longos' tinham um incentivo para reduzir a exposição à dinâmica e, possivelmente, aumentar os ativos de caixa ou aversão ao risco. Atualmente, não parece que isso pode acontecer rápido o suficiente.

    E isso é apenas o verão onramp. Nós nem chegamos ao aumento de 25% do Fed em sua taxa de descontração, que aparecerá no final de julho. Com uma exceção, toda vez que o Fed fez um pequeno aperto quantitativo - mesmo quando não houve aumento na taxa de desistência - o S & P 500 caiu 0,5% ou mais… até 2%. Então, apertem os cintos! A estrada à frente é dura e o Fed está sugando o ar dos pneus.

    http://thegreatrecession.info/blog/epocalypse-now-for-global-economy/

    http://news.goldseek.com/GoldSeek/1530287357.php

    http://goldseek.com

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/2018/06/colapso-economico.html