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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Submarino soviético 'Peixe Dourado' continua sendo o mais veloz do mundo


Submarino nuclear K-162 (também conhecido como K-222) durante testes


CC0 / Camera Operator: PH2 D. BEECH

Defesa

08:37 14.02.2019(atualizado 09:00 14.02.2019) URL curta

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O submarino soviético K-162 do projeto 661, cujo recorde foi fixado no Livro de Recordes das Forças Armadas da Rússia, continua sendo o mais veloz do mundo sob a água.

Há 60 anos, engenheiros soviéticos desenvolveram um submarino secretamente para favorecer conceitos inovadores do veículo.

O projeto resultou em um submarino dotado de mísseis guiados, sendo chamado primeiramente de K-162 e posteriormente de K-222, que ficou conhecido por sua velocidade.

O submarino mais veloz de todos os tempos foi construído de titânio, entrando em serviço em 1969. Entretanto, foi em 1970 que o projeto 661 estabeleceu seu recorde mundial ao atingir a velocidade de 82,8 km/h, que, inclusive, não foi quebrado até hoje.

Após ordem direta da União Soviética, engenheiros trabalharam para desenvolver um submarino que fosse veloz, porém, o desenvolvimento demorou, ficando pronto quase dez anos depois. Além disso, o K-162 recebeu mais de 400 novas soluções técnicas e era muito caro, por isso recebeu o apelido de "Peixe Dourado".

Submarino russo Georgy Pobedonosets no mar (imagem referencial)

© Sputnik / Vitaly Ankov

Revelados detalhes do projeto de submarino quebra-gelo nuclear russo (FOTO)

Na época da construção do Projeto 661, a União Soviética já estava desenvolvendo outras novas classes de submarinos convencionais e nucleares, como o projeto 651 e projeto 659, segundo o portal The Drive.

O casco do projeto 661 foi revestido internamente e externamente com titânio, por ser melhor que aço e alumínio. Na ocasião, o titânio ofereceu benefícios em termos de força e resistência contra corrosão. Entretanto o processo de construção de um submarino de grandes dimensões totalmente revestido por titânio foi considerado como um processo complexo e demorado.

Além disso, o projeto 661 recebeu um avançado reator nuclear, que contribuiu para uma eficiência térmica, podendo ser operado a temperaturas mais elevadas do que a refrigeração líquida e sem o risco de fervura do refrigerador.

Submarino nuclear do projeto 941 Akula

CC0 / Wikipedia

Leviatãs da Guerra Fria: NI realça capacidades do submarino nuclear russo Akula

Graças às suas características, o projeto 661 foi capaz de submergir a uma velocidade de 70 km/h, quebrando o recorde mundial de velocidade. Além disso, a velocidade máxima do submarino seria de aproximadamente 82 km/h, enquanto que os submarinos mais modernos podem atingir um pouco mais de 55 km/h.

Apesar dos problemas apresentados pelo submarino, como, por exemplo, seu alto ruído, o equipamento forneceu experiência em diferentes abordagens, principalmente no desenvolvimento de tecnologias de reatores e proteção de casco de titânio.

O K-162 ou projeto 661 foi projetado especialmente para atacar os porta-aviões dos EUA, entretanto, devido a seu alto custo, é o único submarino do Projeto 661.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2019021413310309-submarino-sovietico-veloz-mundo/

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O Irã e a misteriosa tecnologia espacial Magrav


26 de novembro de 2018

Teste de arma iraniana mata 145 baleias na Nova Zelândia - rabino superior adverte que mundo próximo de algo bíblico apocalíptico

Um novo relatório do Ministério da Defesa (MoD) circulando hoje no Kremlin afirma que um teste de armas iraniano de sua "tecnologia Magrav" causou um terremoto de magnitude 6,3 na região de Kermanshah, como no ano passado, causando a morte de mais de 600 pessoas. mas com o teste deste ano desta tecnologia misteriosa sendo observada pelos satélites Magnetospehric Multiscale Mission (MMS) para enviar uma onda de choque geomagnética em todo o mundo que na Nova Zelândia causou  a 145 baleias a se encalharem e morrerem - trazendo assim urgente aviso ao alerta emitido pelo famoso estudioso judeu Rabino Pinchas Winston que o Irã está se preparando para o "fim dos dias" e sua afirmação: "As coisas estão prestes a ficar bíblicas".

Segundo este relatório, em 2006, o Irã lançou seu maior exercício militar na história moderna chamado "O Grande Profeta", onde revelaram seu misterioso "navio fantasma voador" - que foi seguido cinco anos depois, em 2011, com o Irã derrubando um dos aviões mais avançados de coleta de inteligência dos Estados Unidos - e dois anos depois, em 2013, relatórios surgindo do Irã revelaram que eles desenvolveram um dispositivo de máquina do tempo que poderia imprimir um relatório detalhando o futuro de um indivíduo prevendo seu destino usando algoritmos complexos.

Embora pouco tenha sido divulgado pelo Ocidente, e o pouco que relataram destruído, continua o relatório, a tecnologia misteriosa que o Irã usava provou ser muito real - como evidenciado, em 2009, quando começaram a destruir catastroficamente todo o sistema de comunicação global da CIA. a tal ponto, ainda não pôde ser totalmente reparado até hoje - e quem, usando sua tecnologia de “máquina do tempo”, foi capaz de mirar e eliminar mais de duas dúzias de ativos da CIA.

No final de 2013, detalhes deste relatório, a Rússia e o Irã começaram a trabalhar em um acordo militar mútuo que permitiu que essa tecnologia misteriosa fosse usada pela primeira vez pelo MoD - e que, em abril de 2014, foi capaz de usá-lo para desativar completamente um dos navios de guerra mais poderosos da América, o USS Donald Cook - um ano depois, em 2015, o Irã declarou ter fundido essa tecnologia misteriosa aos seus mísseis balísticos que podem destruir um porta-aviões inteiro dos EUA - e, em 2017, o Ministério da Defesa informou que estava usando-o para seu sistema de guerra eletrônica Khibiny que é capaz de romper as defesas aéreas em camadas do inimigo.

Em vez de os Estados Unidos examinarem a misteriosa “tecnologia Magrav” do Irã, este relatório observa que o presidente Obama, em 2012, assinou uma ordem executiva proibindo-a de uso público nos Estados Unidos - o que por sua vez fez com que os cientistas iranianos que trabalham nesta misteriosa tecnologia apelassem diretamente. para Obama declarando e advertindo:

Uma das utilizações desta nova tecnologia é bloquear qualquer campo magnético que leve informação através de uma grande área alvo no espaço.

Foi assim que o drone foi capturado, pois foi impedido de receber informações de seus satélites de controle durante o procedimento.

Em uma palavra, "Bem-vindo à tecnologia espacial real", e vê-la funcionando na vida real em larga escala.

Nossa tecnologia também é oferecida ao governo dos EUA, se eles estiverem preparados para aceitar que os físicos nucleares iranianos não estão necessariamente traindo sua nação se compartilharem tecnologia espacial com eles.

Se o compartilhamento de tecnologia entre nações amigas como o Irã e os EUA é um ato criminoso, então o homem de hoje afundou mais do que nos dias dos homens das cavernas.

Nós convidamos a NASA para explicar sua tecnologia UFO e estamos prontos para fazer o mesmo e explicar nosso sistema Magravs para eles.

Os porta-aviões dos EUA tornar-se-ão nada mais do que banheiras flutuantes se a nossa tecnologia Magravs for usada de forma eficaz, e as pistas cheias de F16s e 18s e assim por diante não passarem de museus de passarela de ferro, já que estas embarcações não poderão voar se seus sistemas eletrônicos são uma vez tocados pela tecnologia espacial Magravs.

Esses ativos e navios de guerra teriam que ser religados de A a Z antes que pudessem operar novamente.

Presidente Obama, nós o convidamos a entender essa mudança e a mostrar a tecnologia que a está trazendo. Então nós convidamos você para a mesa da paz mundial.

United States refuses to work with Iran on discovering full potential of mysterious “Magrav technology

As to why President Obama spurned working with Iran on mysterious “Magrav technology”, and why Iranian scientists want NASA to explain their “UFO technology”, this report says, is because both of these nations have discovered and unearthed the flying machines the ancient peoples called Vimanas—that American military forces discovered in a “time well” in Afghanistan, and the site where Iran discovered theirs, is today still yielding skeletons of ancient giants who are believed to have piloted these 5,000-year-old flying machines.

Sem que nem os Estados Unidos nem o Irã estejam dispostos a combinar seus esforços científicos para entender completamente o poder da “tecnologia Magrav” que esses Vimanas possuem, o relatório continua, os iranianos recorreram à China para ajuda tecnológica - e em troca deram aos chineses posse total de seu campo offshore de South Pars que detém as maiores reservas de gás natural do mundo já encontradas em um único local - e é por isso que o Irã demonstrou ontem uma de suas armas de  "tecnologia Magrav" para a China comunista ver o quão poderosa ela é.

Ao contrário dos comunistas ateus da China, no entanto, este relatório detalha que a Rússia é uma teocracia cristã cujos inquilinos e crenças religiosos proíbem trabalhar plenamente com o Irã - e é devida à escatologia radical xiita dos iranianos, cuja ação é baseada em sua crença religiosa de que O fim dos tempos é visto como um tempo de guerra, em que o Islã consegue conquistar cristãos e judeus - com essa guerra sendo vista por eles como o caminho para uma eventual dominação do mundo inteiro pelo Islã - que será dominada pelo messias xiita conhecido como o "décimo segundo imã" ou o "Mahdi", que aparecerá em breve para estabelecer um reino islâmico global conhecido como o califado.

Para os piores temores  do MoD sobre o que o Irã vai fazer com suas armas de “tecnologia Magrav” que eles inverteram e projetaram de sua antiga máquina voadora Vimana, conclui o relatório, eles os usam para acender o mundo inteiro em chamas para se apressar o retorno de seu messias xiita, Imam Mahdi - um medo ecoado pelo internacionalmente renomado rabino judeu Pinchas Winston, que citou uma profecia no Yalkut Shimoni (uma compilação de comentários rabínicos sobre a Bíblia hebraica que se acredita ter sido composta no século XIII) mencionada Pérsia (conhecida hoje como Irã) como “o catalisador que desencadeará uma guerra multinacional apocalíptica” - com o rabino Winston avisando que “as coisas estão prestes a ficar bíblicas” por sua escrita para aqueles que ainda são capazes de entender:

O rabino Yitzchok disse: No ano em que Melech Hamashiach (Messias, rei) será revelado, todas as nações do mundo estarão provocando umas às outras ... O rei da Pérsia provocará o rei da Arábia. O rei da Arábia irá a Edom para se aconselhar e o rei da Pérsia ameaçará destruir o mundo inteiro. As nações do mundo ficarão indignadas e em pânico. Eles vão cair em seus rostos e experimentarão dores como dores de parto. Israel também ficará indignado e, em estado de pânico, perguntará: "Para onde vamos?" (Yalkut Shimoni, Isaías, 60: 499)

A Pérsia também é explicitamente identificada pelo profeta Ezequiel como inimigo de fim de dias de Israel.

Eu vou virar você e colocar ganchos em suas mandíbulas, e guiá-lo para fora com todo o seu exército, cavalos e cavaleiros, todos eles vestidos em esplendor, uma vasta assembléia, todos eles com escudos e escudos, empunhando espadas. Entre eles estarão Pérsia, Nubia e Put, todos com escudo e capacete; (Ezequiel 38: 4-5)

WhatDoesItMean.Com.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

sábado, 16 de junho de 2018

Analista militar: Dark Sword chinês é o primeiro caça de 6ª geração do mundo


Caça stealth FC-31 exibido na exposição Airshow China em Zhuhai, província de Guangdong, na China (foto de arquivo)


© REUTERS / Tim Hepher

Defesa

03:35 11.06.2018(atualizado 03:42 11.06.2018) URL curta

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O recentemente apresentado caça não tripulado chinês Dark Sword (Espada Escura), que já foi batizado de "pesadelo para os EUA", pode ser o primeiro veículo aéreo de "sexta geração", segundo a mídia.

De acordo com o portal on-line militarywatchmagazine, este caça, apresentado como uma plataforma de combate não tripulada, pode ser colocado em serviço já no futuro próximo. Enquanto isso, o Dark Sword pode ser utilizado como veículo tripulado ou não tripulado, ou seja, como drone, podendo operar ao lado dos aviões tripulados.

"Os caças não tripulados são vulneráveis perante ataques eletrônicos, contudo, este possui várias vantagens, como a alta capacidade de manobra, que pode vir a ser mortal para os pilotos de aviões de combate. O Dark Sword talvez seja equipado com os novíssimos mísseis chineses, e possa atingir uma velocidade várias vezes superior à do som, o que o torna uma ameaça mortal", se lê na matéria.

O veículo pode potencialmente desempenhar funções de vigilância, caça a embarcações de um potencial adversário, bem como efetuar ataques a uma distância considerável. Além disso, o caça não tripulado pode ser operado como uma plataforma para aprimorar novas tecnologias, e ainda como avião leve de apoio para a aviação pesada, como o J-20 e seus sucessores.

​Contudo, de acordo com a edição, vale destacar que, no momento, o Dark Sword não pode ser completamente qualificado como uma aeronave de sexta geração, já que os requisitos dos veículos da próxima geração ainda não foram definidos.

Segundo o ator da matéria, os aviões de sexta geração devem ser equipados com uma arma a laser, sistemas de defesa antiaérea orientados a laser, bem como com novos motores, que permitam desenvolver altas velocidades e assegurar um alcance de voo considerável.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018061111440692-china-dark-sword-caca-sexta-geracao-foto/

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Só os russos são capazes disto: como se realiza desembarque de veículos com tripulação


Exercícios conjuntos da Rússia, Bielorrússia e Sérvia Irmandade Eslávica 2016


© Sputnik / Yevgeny Biyatov

Defesa

12:03 31.05.2018(atualizado 12:36 31.05.2018) URL curta

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Saltar de paraquedas em um veículo de combate não é uma missão qualquer: pular de 800 metros de altura em um veículo de várias toneladas e esperar até que o paraquedas abra soa mais do que arrepiante. A Sputnik conta como a "infantaria com asas" russa realiza tais tarefas e por que nenhum outro exército do mundo se atreve a repetir a façanha.

Desembarque em veículos blindados é um processo perigoso e muito complicado. Mesmo militares com muita experiência precisam fazer um curso. Tropas aerotransportadas fazem treinamentos em poltronas especiais fora dos veículos, treinando as poses especiais que se deve tomar dentro das máquinas — apertar os cintos de segurança, comprimir a cabeça e as costas à poltrona.

Exercícios das Tropas Aerotransportadas da Rússia na região de Ryazan

© Sputnik / Aleksei Kudenko

Exercícios das Tropas Aerotransportadas da Rússia na região de Ryazan

"Falando em geral, hoje em dia apenas a Rússia possui a tecnologia de desembarque de pessoas em veículos blindados. Os outros não se atrevem."

Primeiro lançamento

O primeiro desembarque de um veículo de combate com tripulação aconteceu em janeiro de 1973 na região russa de Tula desde um avião de transporte militar An-12.

Segundo recorda o participante daquele primeiro voo, Aleksandr Markelov, o veículo primeiro se inclinou em 135 graus da horizontal e depois, em estado de imponderabilidade, os militares se viraram de cabeça para baixo. Mesmo assim, os soldados estiveram prontos para combate em todas as etapas do desembarque e o veículo pousou com êxito com ajuda dos paraquedas.

Exercícios conjuntos das tropas aerotransportadas da Rússia, Bielorrússia e Sérvia na região de Krasnodar, 2015

© Sputnik / Nikolai Khizhnyak

Exercícios conjuntos das tropas aerotransportadas da Rússia, Bielorrússia e Sérvia na região de Krasnodar, 2015

Tempo é vida

Treinamentos de desembarque da Rússia e da Sérvia no âmbito de manobras conjuntas (foto de arquivo)

© Sputnik / Evgeny Biyatov

Rússia é único país no mundo capaz de desembarcar equipamento pesado de aviões

Porém, o sucesso foi alcançado após vários anos de treinamentos e testes.

No início dos anos 70, o desembarque era realizado separadamente — primeiro lançavam os veículos e em seguida os militares, que saltavam de outro avião. Mas este método tinha uma grande desvantagem — a tripulação podia aterrissar a cinco quilômetros do seu próprio veículo e depois gastar um tempão para buscar o material bélico e ativá-lo, reduzindo-se a eficiência das tropas. A única solução que podia ser encontrada era lançar os veículos junto com a tripulação.

Já no verão de 1971, as Tropas Aerotransportadas da Rússia começaram a desenvolver um sistema de paraquedas especial, denominado Kentavr (Centauro, em português): cinco paraquedas, de 760 metros quadrados cada, se abriam logo após o veículo ser lançado do avião, permitindo a aterrissagem do blindado, instalado sobre uma plataforma.

O sistema foi testado com sucesso com manequins e cães. No entanto, o Ministério da Defesa achava o projeto arriscado demais: caso o paraquedas falhasse, todos os soldados dentro do veículo perderiam as chances de sobreviver. Para convencer o então ministro da Defesa, Andrei Grechko, que o desembarque de veículos não era perigoso, o comandante das Tropas Aerotransportadas, general Vasily Margelov, recorreu a uma medida drástica: indicou seu filho, Aleksandr Margelov, como um dos participantes de tal desembarque.

A operação deu certo e, no fim de 1972, o ministério acabou aprovando o sistema Kentavr. Mas este ainda tinha imperfeições e não estava pronto para combate em condições reais. Em primeiro lugar, o sistema pesava mais de duas toneladas (mais as sete toneladas do próprio veículo blindado). Além disso, o transporte e carregamento do Kentavr nos aviões exigia muito tempo e esforços.

Modificação crucial

Para aperfeiçoar o processo, o sistema recebeu uma versão mais ligeira e sem plataformas que foi batizada de Reaktavr. A cúpula leve desta tinha apenas cerca de 540 metros quadrados. O sistema é montado e transportado no próprio veículo blindado, enquanto a velocidade de pouso (que atinge 25 m/seg) é reduzida praticamente a zero por motores a jato.

Exercícios conjuntos das tropas aerotransportadas da Rússia, Bielorrússia e Sérvia na região de Krasnodar, 2015

© Sputnik / Nikolai Khizhnyak

Exercícios conjuntos das tropas aerotransportadas da Rússia, Bielorrússia e Sérvia na região de Krasnodar, 2015

O Reaktavr passou com sucesso por testes em 1976 e foi incorporado posteriormente nas forças armadas. Nos anos 90, o sistema foi mais uma vez modificado, permitindo desembarcar um veículo com toda a tripulação.

Outros países ainda não possuem sistemas para desembarcar material bélico com soldados dentro. Há informações que os franceses tentaram repetir o sucesso das tropas soviéticas. Para experimento, foi convidado um criminoso condenado à morte. Em caso de o teste ter sucesso, os franceses lhe prometeram indulto. No entanto, o voluntário morreu.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018053111352578-tropas-aerotransportadas-russia-desembarcar-material-belico/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Coreia do Norte estaria vendendo clandestinamente TIs avançadas para todo o mundo?


Militares norte-coreanos perante computadores


© AP Photo /

Ásia e Oceania

04:48 18.05.2018(atualizado 04:57 18.05.2018) URL curta

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A Coreia do Norte desenvolveu uma sofisticada rede de intermediários e estruturas corporativas para vender seus produtos e serviços informáticos avançados aos mercados de todo o mundo, incluindo dos Estados Unidos, sem que os clientes conheçam a verdadeira origem dos produtos.

Foi isso que afirmou uma recente investigação do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação (CNS, na sigla em inglês), do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais em Monterey (EUA).

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, dividem a tela

© AP Photo / Ahn Young-joon

Trump garante proteção à Coreia do Norte em caso de acordo com EUA

Assim, de acordo com o estudo, entre os produtos de tecnologia da informação (TI), secretamente exportados por Pyongyang, há desde websites e aplicativos simples até grandes blocos de software utilizados para criptografia de dados e redes privadas virtuais (VPN, na sigla em inglês), bem como leitores de impressões digitais e sistemas de reconhecimento facial.

Empresas invisíveis

Para ocultar a origem dos ditos produtos, as empresas norte-coreanas recorrem a intermediários estrangeiros e registram empresas em outros países e jurisdições, como China, Rússia e países do Sudeste Asiático, segundo o estudo.

Eles também usam plataformas que oferecem serviços de TI efetuados por contratados ou trabalhadores independentes, como Freelancer.com e Guru.com, onde operam muitos agentes de empresas de tecnologia ligadas à Coreia do Norte, que usam esses sites para entrar em contato com potenciais clientes e aproveitar o caráter anônimo desse tipo de perfis.

Contornando sanções

Kim Jong-un, líder norte-coreano, observa treinamentos do Exército Popular da Coreia

© REUTERS / KCNA

Coreia do Norte avisa os EUA antes de cúpula: 'Nosso país não é a Líbia ou o Iraque'

Como resultado, é possível encontrar programas informáticos norte-coreanos, por exemplo, em sistemas de monitorização rodoviária na Turquia, capazes de ler placas de veículos, ou em leitores de impressões digitais implantados em alguns escritórios do governo nigeriano.Inclusive, entre os consumidores da tecnologia norte-coreana, uma escola primária dos Estados Unidos é mencionada.

Embora as sanções da ONU não incluam diretamente o setor de TI norte-coreano, algumas das empresas investigadas pelo CNS estão diretamente ligadas ao Escritório Geral de Reconhecimento dos serviços de inteligência da Coreia do Norte, que se encontra sancionado pela resolução da ONU.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018051811247609-coreia-norte-tecnologias-its-venda/

sábado, 12 de maio de 2018

OTAN constata 'recuperação notável' do exército russo


Equipamento militar russo durante manobras conjuntas dos países da Organização do Tratado de Segurança Coletiva no território de Tajiquistão


© Sputnik / Aleksei Kudenko

Defesa

03:38 12.05.2018(atualizado 03:46 12.05.2018) URL curta

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De acordo com o novo relatório preparado por um analista de um centro de estudos da OTAN, as Forças Armadas da Rússia atingiram um "nível notável" de recuperação, enquanto nos últimos anos uma série de países da Aliança Atlântica têm perdido capacidades de planejamento e realização de grandes manobras.

"Desde 2009, tem sido cada vez mais evidente que as Forças Armadas da Rússia se têm recuperado rapidamente após quase duas décadas de decadência e atenção insuficiente no período pós-Guerra Fria. Ao longo da última década a escala desta recuperação é notável", se lê no relatório de Diego Ruiz Palmer publicado pelo Colégio de Defesa da OTAN.

Entretanto, o especialista, que ainda na época da Guerra Fria analisava o potencial militar soviético, assinalou que hoje em dia a Rússia é o "único país na Europa" capaz de levar a cabo manobras repentinas e envolver nelas até 60 mil militares.

Parceiros norte-americanos e estônios treinam em conjunto (foto de arquivo)

CC0 / U.S. Army Europe Images

Inimigo fictício nas manobras da OTAN se parece muito com Rússia, diz mídia

Segundo Diego Ruiz Palmer, os integrantes da OTAN, por sua vez, na época pós-Guerra Fria se focaram na reação a crises, fazendo com que "a nível nacional, a maioria dos aliados tenha abdicado do potencial de planejamento quanto à preparação e realização de manobras em uma escala superior ao nível tático".

Para o analista, a experiência das missões na Síria "criou uma nova base para acumulação de experiência operacional, bem como para o potencial de retaguarda dos militares russos".

Depois de em 2012 Sergei Shoigu ter tomado posse como ministro da Defesa, em 2013 o ministério reiniciou a prática de inspeções inesperadas ao exército russo, permitindo avaliar o nível de preparação para combate das Forças Armadas e projetar soluções para os problemas existentes, ressaltou o especialista.

Nos últimos anos, a Rússia vem denunciando a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A OTAN tem alargado as iniciativas, qualificando-as como "contenção da agressão russa". O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia não representa ameaça para ninguém, contudo, o país não deixará sem atenção as ações potencialmente perigosas para os seus interesses.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018051211199444-russia-otan-potencial-comparacao/

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O que representa o 'sistema de combate mais poderoso no mundo'? Analista revela


The crew of the Russian Aerospace Forces MiG-31 have conducted simulated firing of Kinzhal hypersonic aeroballistic missile with a small radar signature and high maneuverability


Russian Defence Ministry

Defesa

12:10 27.04.2018(atualizado 13:21 27.04.2018) URL curta

Tema:

Novo arsenal da Rússia (42)

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Especialista militar russo revelou qual é a nova arma russa que foi considerada "o sistema de combate mais poderoso no mundo" pelo presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin.

Ao falar sobre "o sistema de combate mais poderoso no mundo", o presidente russo provavelmente referiu-se ao sistema de mísseis para aviação Kinzhal, à unidade propulsora nuclear para drone submarino ou ao míssil de cruzeiro de alcance ilimitado, afirma o analista militar russo Igor Korotchenko.

Nas vésperas, Vladimir Putin declarou que um grupo de jovens especialistas russos conseguiu em apenas sete anos criar o "sistema de combate mais poderoso e mais moderno no mundo".

Segundo explicou o especialista, os desenvolvedores não revelam os nomes das suas armas devido ao caráter secreto do assunto.

MiG-35 no Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2017

Sputnik

Putin avalia potencial militar da Rússia

Ele opina que o sentido principal da afirmação do presidente russo é que os jovens cientistas russos são capazes, se receberem o apoio necessário, de realizar todos os projetos técnico-militares, qualquer que seja sua complexidade, inclusive de criar novos tipos de armas.

"Podemos atingir progressos em [armas] hipersônicas, novos materiais de construção, novos metais, mais particularmente, superligas, novos propulsores, que se baseiam em princípios inovadores, tudo isso supõe conjugar a ciência fundamental com a aplicada", afirmou.

"No ponto da sua junção nascem coisas completamente únicas, capazes de garantir a segurança da Rússia ao longo do século XXI, inclusive do ponto de vista de armamentos correspondentes", frisou.

Em conclusão, o analista supõe que a criação de tecnópolis (cidades tecnológicas) possa contribuir para o desenvolvimento da indústria militar do país, sendo que as inovações criadas lá serão convertidas em projetos práticos e finalmente se tornarão elementos de importância estratégica.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018042711093790-russia-putin-arma-poderosa-kinzhal-industria-militar/

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Mídia ocidental teme a 'arma do Juízo Final' russa


Submarino (imagem referencial)


CC0 / Pixabay

Defesa

04:13 25.04.2018(atualizado 04:16 25.04.2018) URL curta

Tema:

Novo arsenal da Rússia (41)

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Um drone submarino russo equipado com uma bomba nuclear é capaz de destruir cidades costeiras inteiras, comunicou a edição Business Insider.

O jornal escreveu sobre o sistema Status-6, batizado pela mídia ocidental como a "arma do Juízo Final", capaz de transportar ogivas nucleares de 50 megaton de TNT.

Seis bombardeiros Tu-22M3 atacaram pontos do Daesh em Deir ez-Zor

© Sputnik . Assessoria de imprensa do Ministério da Defesa russo

Rússia pretende lançar novo bombardeiro estratégico Tu-22M3M em agosto

De acordo com a edição, uma bomba nuclear de 20-50 megaton de TNT detonada perto da linha costeira terá uma potência equivalente ao tsunami ocorrido após o terramoto no Japão em março de 2011. Além disso, segundo especialistas, um ataque submarino pode causar ondas de até 100 metros de altura.

O Business Insider frisou que a explosão do torpedo do sistema Status-6 em posição submersa pode fazer levantar toneladas de água contaminada e causar uma chuva radioativa catastrófica.

Caso a explosão aconteça perto da costa da cidade de Los Angeles ou San Diego, o efeito destruidor das precipitações nucleares seria ainda mais forte devido ao vento frequente nestas zonas.

No dia 1 de março, o líder russo, Vladimir Putin, proferiu o tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia. Durante o pronunciamento foram mostrados vários vídeos com os mais recentes desenvolvimentos do equipamento militar russo que nunca haviam sido publicados antes.

Caças Su-33 a bordo do porta-aviões Admiral Kuznetsov no Mediterrâneo

© Sputnik / Serviço de Imprensa da Frota do Norte/Andrey Luzik/USO EDITORIAL

Opinião: porta-aviões russo Admiral Kuznetsov é 'enorme fator político'

Entre estes, drones submarinos capazes de navegar a grandes profundidades e a distâncias intercontinentais, superando consideravelmente a velocidade dos submarinos, dos torpedos mais avançados, bem como de todos os tipos de embarcações.

Tais drones podem ser dotados de munições convencionais e nucleares, o que os torna capazes de destruir uma ampla gama de alvos, inclusive grupos de navios de combate, fortificações costeiras e outras infraestruturas.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018042511069806-russia-armas-drone-submarino/

terça-feira, 24 de abril de 2018

Rússia cria drone submarino capaz de mergulhar a 12.000 metros de profundidade


Submarino (imagem referencial)


CC0 / Pixabay

Ciência e tecnologia

05:44 24.04.2018URL curta

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A Corporação Unida de Construção Naval da Rússia (OSK, sigla em russo) está desenvolvendo novo submarino não tripulado capaz de submergir ao ponto mais profundo do oceano.

"Daqui a dois anos, concluiremos os trabalhos de construção de um veículo submarino que pode imergir a uma profundidade de 12 quilômetros", afirmou o presidente da corporação, Aleksei Rakhmanov, à rádio Ekho Moskvy.

Submarino australiano HMAS AE1

© AP Photo/ HOGP

Drone filma VÍDEO de submarino australiano da Primeira Guerra Mundial em águas profundas

A empresa de São Petersburgo Malakhit, responsável pelo desenvolvimento do veículo submarino não tripulado, está levando a cabo construção de outro drone subaquático que já consegue atingir hoje em dia 6.000 metros de profundidade, afirmou o diretor da OSK.

Anteriormente, surgiram notícias sobre realização bem-sucedida de testes do drone planador subaquático Morskaya Ten (Sombra Marinha) capaz de avançar através das correntes submarinas sem ser detectado por sonares.

Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2018042411062263-russia-drone-submarino-construcao/

terça-feira, 17 de abril de 2018

Mídia chama navios de guerra estadunidenses de 'monte de lixo flutuante'


Navio de guerra USS Little Rock no porto de Buffalo, EUA


© AP Photo/ Carolyn Thompson

Defesa

10:33 17.04.2018URL curta

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Os navios de guerra costeiros dos EUA do programa Littoral Combat Ship se tornaram um "monte de lixo flutuante", informa o site Task & Purpose.

"Depois de terem sido gastos 16 anos e bilhões de dólares, a Marinha dos EUA parece afinal reconhecer que o programa dos navios de guerra costeiros LCS é um fracasso absoluto", diz o artigo.

Navio chinês mostra suas capacidades durante manobras (imagem ilustrativa)

© AP Photo / Xinhua, Wu Dengfeng, File

Sinal a Washington? Pequim põe em alerta frota, caças e 10 mil marinheiros

Além disso, os novos navios não são adequados para operações militares. Em 2014, os EUA foram obrigados a reduzir as encomendas de navios LCS por não estarem seguros da sua eficácia e os barcos já existentes se encontrarem sempre em trabalhos de manutenção técnica e correções.

Segundo comunicaram no Instituto Naval dos EUA, em 2018 os marinheiros norte-americanos não poderão posicionar rapidamente nenhum navio costeiro.

Entre as falhas evidentes dos LCS, a edição menciona a falta de elementos do sistema de combate, em particular, dos sistemas de radar, as capacidades limitadas da proteção contra mísseis antinavio, bem como a ausência de um mecanismo de proteção que permita reduzir os danos em caso de um impacto forte.

"Nenhuma modificação dos LCS poderá suportar um combate intenso", nota o artigo.

Antes, o Pentágono reconheceu que os navios de guerra costeiros da Marinha dos EUA se demonstraram de forma fraca em testes contra um grupo de navios de ataque pequenos, tendo revelado uma série de avarias — desde problemas com geradores e sistemas de ar condicionado até falhas do sistema de cibersegurança.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041711011680-navio-guerra-eua-lixo/

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Resultado fantástico: conheça o armamento que salvou Damasco dos mísseis americanos


Sistema de mísseis russo Buk-M2


© Sputnik / Ramil Sitdikov

Defesa

09:55 15.04.2018(atualizado 10:08 15.04.2018) URL curta

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A defesa aérea da Síria interceptou 71 dos 103 mísseis lançados pelos Estados Unidos e seus aliados na madrugada de 14 de abril. Especialistas russos explicam como os sírios alcançaram tal sucesso e que papel desempenhou a Rússia nisso.

A principal força de defesa foi o novo sistema de mísseis Buk-M2 que a Síria comprou à Rússia pouco antes da guerra.

Aleksandr Luzan, ex-comandante adjunto da defesa aérea das Forças Armadas da Rússia, que visitou a Síria várias vezes, conhece em primeira mão as capacidades da defesa aérea do país árabe e a sua estrutura.

Sistema de mísseis russo Buk-M2E

© Sputnik / Pavel Lisitsyn

Sistema de mísseis russo Buk-M2E

"Além de sua plataforma de fogo multicanal autopropulsada, o Buk-M2 tem um radar equipado com uma antena que se eleva a 22,5 metros de altura em dois minutos. Isto amplia a zona de cobertura, sendo capaz de detectar mísseis de cruzeiro que operam a altitudes extremamente baixas. Se outros sistemas de defesa aérea, que não contam com uma antena tão alta, podem disparar contra um míssil de cruzeiro voando a uma altitude de 15 metros em um raio entre 12 e 15 quilômetros, o Buk-M2 pode disparar a uma distância entre 40 e 42 quilômetros", detalhou o militar ao jornal russo Vzglyad.

Cruzador de mísseis norte-americano USS Monterey lança um míssil Tomahawk durante o ataque à Síria, 14 de abril de 2018

© REUTERS / U.S. Navy/Lt. j.g Matthew Daniels

Pentágono divulga VÍDEOS dos Tomahawks sendo lançados contra Síria

O especialista também destacou que "enquanto os mísseis de cruzeiro se aproximam do alvo, o Buk-M2 pode realizar vários ciclos de disparos".

Cada um destes sistemas pode atacar simultaneamente quatro alvos diferentes. Cada divisão dispõe de seis unidades e radares. Em um ataque, uma divisão é capaz de derrubar até 24 mísseis de cruzeiro ou até 30-40 mísseis se estão em frente, explicou Luzan.

Além destes sistemas, a Síria comprou à Rússia vários sistemas Pantsir-S1. Este não possui uma antena tão elevada, mas tem um tempo de reação curto, por isso consegue neutralizar um míssil de cruzeiro a curta distância. De acordo com Luzan, os Buk-M2 e os Pantsir foram os principais meios que permitiram destruir os mísseis inimigos.

Sistema de artilharia antiaérea móvel Pantsir-S1

© Sputnik / Mikhail Mokrushin

Sistema de artilharia antiaérea móvel Pantsir-S1

O número de mísseis interceptados pelos sistemas sírios não é simplesmente alto, mas fantástico, afirmou o ex-comandante do 4º exército da Força Aérea russa, Valery Gorbenko.

"A eficiência do ataque [da coalização ocidental] não foi muito alta", opinou Gorbenko.

Um sistema de defesa aérea é considerado forte se consegue interceptar mais de 60% dos alvos, recordou Luzan, por isso o resultado dos sistemas sírios é de aplaudir.

O ex-comandante sublinhou que um nível de eficiência tão alto foi atingido graças à Rússia, que ajudou Damasco a reconstruir seus sistemas de defesa antimíssil. Os programas de treinamento realizados por instrutores russos também desempenharam um papel importante, acrescentou.

Como assinalam os analistas do Vzglyad, os EUA não consideraram os sistemas de defesa aérea como alvo, embora em um conflito real estes sistemas sejam o alvo número um.

Segundo Luzan, Washington e aliados apenas fizeram um "grande barulho" e não é a primeira vez que isso acontece.

"Já antes teve lugar um ataque contra um aeródromo sírio. Naquela vez, lançaram 58 Tomahawk, 38 dos quais foram derrubados. Os que atingiram o aeródromo não causaram danos sérios, pois no dia seguinte os aviões começaram a decolar desse mesmo aeródromo. Por isso, desta vez o objetivo também foi propagandista."

S-300 durante um ensaio de treinamento

© Sputnik / Alexei Danichev

Israel receia que Rússia forneça mísseis S-300 à Síria

Durante o bombardeio noturno na Síria, a Força Aeroespacial russa também obteve uma experiência muito valiosa. Os sistemas russos S-300 e S-400 deslocados na Síria detectaram e seguiram os mísseis ocidentais, recolhendo informações para análise e estudo posterior.

"Os exercícios militares e, em especial, as operações militares reais sempre são úteis do ponto de vista informativo […] Disso podemos concluir que é preciso aperfeiçoar o sistema de reconhecimento dos meios de ataque aéreo. Precisamos de criar um espaço comum de gerência da informação. Nesse caso, nenhumas surpresas serão ameaças", concluiu o militar.

Na madrugada de sábado (14), o Reino Unido, os Estados Unidos e a França lançaram ataques contra a Síria em retaliação a um suposto ataque químico na cidade de Douma, atingindo instalações sírias governamentais onde supostamente eram produzidas armas químicas. Os aliados lançaram mais de 100 mísseis, 71 dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa aérea sírio.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041510995570-eua-siria-ataque-misseis-defesa/

Exército da China recebe nova 'arma mortífera'


Militares do Exército de Libertação Popular se preparam para o desfile militar comemorativo do 90° aniversário da fundação do exército, na base militar de Zhurihe na China, em 30 de julho de 2017.


© REUTERS / China Daily

Defesa

03:24 16.04.2018(atualizado 05:32 16.04.2018) URL curta

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A Força de Mísseis Balísticos do Exército Popular de Libertação da China já recebeu em seu serviço uma nova "arma mortífera" que aumenta significativamente as capacidades de defesa do país.

Segundo informa a agência Xinhua, o exército chinês recebeu um míssil balístico de nova geração. Se trata de um míssil de longo alcance capaz de efetuar um ataque de resposta nuclear.

"Todo o sistema deste armamento — é um míssil balístico de produção própria, do qual a China possui todos os direitos intelectuais", comunica a agência.

A mídia destaca que a cerimônia de admissão em serviço teve lugar há alguns dias em uma das unidades da Força de Mísseis Balísticos da China.

Lançamento de míssil na China (arquivo)

© AP Photo / Wu Dengfeng

Mídia: China testa com êxito míssil aerobalístico

A nova arma é capaz tanto de realizar um ataque de resposta nuclear, como atingir alvos terrestres e marítimos, inclusivamente navios de média e grande envergadura localizados a distâncias significativas.

De acordo com a Xinhua, o míssil representa uma "arma mortífera", enquanto sua adoção pelo Exército da China significa um aumento das capacidades de defesa da Força de Mísseis do país.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041611000198-china-exercito-nova-arma-missil-balistico/

quinta-feira, 29 de março de 2018

Sistema Yars que 'não tem análogos no mundo' integra gradualmente exército russo


Sistema de mísseis balístico intercontinental russo Yars durante o ensaio geral da Parada da Vitória na Praça Vermelha em Moscou, 7 de maio de 2016.


© Sputnik/ Ilia Pitalev

Defesa

11:56 29.03.2018URL curta

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Há pouco, o comandante da Força Estratégica de Mísseis da Rússia comunicou sobre o rearmamento dos agrupamentos militares de Tagil e Novossibirsk com os sistemas de mísseis móveis terrestres Yars. Em uma entrevista à Sputnik, o especialista militar Igor Korotchenko frisou que é um sistema moderno que por enquanto não tem análogos no mundo.

Coronel-general Sergei Karakaev, comandante da Força Estratégica de Mísseis da Rússia, frisou que o rearmamento está relacionado com o fim do serviço dos sistemas Topol, com outras unidades militares em toda a parte da Rússia também passando pelo mesmo processo.

Mais cedo, o Ministério da Defesa informou que na região de Sverdlovsk decorrem exercícios de estado-maior da Força Estratégica de Mísseis da Rússia em grande escala com o envolvimento de mais de 3.000 militares e cerca de 300 unidades de equipamentos.

Míssil balístico intercontinental russo R-36M2, antecessor do RS-28 Sarmat

CC BY 3.0 / Wikipedia / Michael/ Nuclear silo

Quantos mísseis são precisos para conter ICBM russo Sarmat? Senador aponta

De acordo com Karakaev, os respectivos exercícios não apenas definirão o nível de preparação da divisão para combate, mas também permitirão avaliar as capacidades dos novos armamentos promissores.

No ar do serviço russo da Rádio Sputnik, o editor-chefe da revista Natsionalnaya Oborona ("Defesa nacional", em russo), Igor Korotchenko, frisou que o Yars é um sistema de mísseis moderno que não tem análogos no mundo inteiro.

"O sistema de mísseis de baseamento terrestre Yars é, sobretudo, um meio altamente eficiente de contenção estratégica. O míssil funciona a combustível sólido, está colocado em um chassi móvel de alta capacidade de transposição de terreno. Isso garante um serviço de patrulhamento na área de posicionamento sem que os meios de reconhecimento técnico de um inimigo potencial (sobretudo, do seu agrupamento de satélites) possam acompanhar a localização atual do sistema", explicou o especialista.

Segundo precisou Korotchenko, deste modo se cria o "princípio de indeterminação da localização do Yars" em um momento concreto durante o percurso de patrulhamento. Assim, o potencial inimigo não tem oportunidade de efetuar um ataque.

"O próprio sistema de mísseis Yars é construído de tal modo que tem uma capacidade eficiente de defesa antimíssil graças a um curto trecho ativo da trajetória e ao equipamento da ogiva com um complexo de superação dos sistemas de defesa antimíssil. O míssil é de ogivas múltiplas, está equipado com uma plataforma de separação individual de ogivas. É um sistema de mísseis moderno que não tem análogos no estrangeiro", resumiu.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018032910858597-yars-topol-sistema-de-misseis-exercito-russia/

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Força Aeroespacial russa estreia seu novo avião de guerra radioelétrica


O novo avião de guerra eletrônica Il-22 Porubschik da Força Aeroespacial russa durante o show aéreo em 12 de agosto de 2017

© Sputnik/ Aleksei Kudenko

Defesa

07:46 16.08.2017URL curta

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A Rússia apresentou pela primeira vez seu novo avião de guerra eletrônica Il-22 Porubschik.

Esta aeronave foi mostrada ao público em 12 de agosto, na cidade de Kubinka, no âmbito do 105º aniversário da Força Aeroespacial russa.

O avião MC-21, da corporação russa Irkut, levanta voo pela primeira vez, em Irkutsk

© Foto: Assessoria de imprensa da corporação Irkut

Novo avião russo se prepara para abordar mercado brasileiro

O Il-22 Porubschik é a última modificação da aeronave Il-22. O novo avião se inspirou no modelo Il-18 e está equipado com os dispositivos de guerra eletrônica mais inovadores.

A nova aeronave tem quatro grandes carenagens instaladas em ambos os lados de fuselagem com antenas do sistema de contramedidas eletrônicas L-415, desenvolvidas pelo Instituto Radiotécnico de Investigação Científica de Kaluga.

Uma antena adicional será instalada na cauda de avião, enquanto outra se localizará debaixo de fuselagem. Para sua autodefesa, a aeronave utiliza o sistema de refletores antirradar e de bengalas chamado UV-26M.

De acordo com a Oficina de Desenho Myasischev que foi responsável por modificar o avião, o Il-22 Porubschik foi concebido para detectar e eliminar os elementos avançados de guerra eletrônica resistentes às perturbações radioelétricas.


Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/201708169118449-aviao-guerra-radioeletrica-forca-aeroespacial-porubschik/

terça-feira, 1 de agosto de 2017

3 projetos soviéticos que mais parecem ficção científica


1 de agosto de 2017 Ksênia Zubatcheva

A Guerra Fria levou os cientistas a criarem armas e recursos extraordinários para que a União Soviética não perdesse a corrida contra os EUA. Alguns foram bem-sucedidos, outros nem tanto, e alguns foram muito bizarros. Veja abaixo os exemplos mais inusitados.

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soviético, projeto, cientistas russos

Thunderstorm

Thunderstorm in Koktebel. Foto:Vladimir Astapkovich/RIA Novosti

Os cientistas soviéticos tinham muitas ideias revolucionárias – mas colocá-las em prática nem sempre era fácil. Com a Guerra Fria, potenciais projetos foram incubados (com ou sem sucesso) na tentativa de superior o inimigo número 1 do regime: os Estados Unidos.

Alguns programas científicos e militares da época soviética ainda estão em operação hoje, e até mesmo as ideias mais ambiciosas – como armas sonoras e a laser – estão agora se tornando realidade. Alguns dos projetos mais mirabolantes, entretanto, acabaram sendo abandonados e esquecidos para sempre.

A Gazeta Russa analisa alguns dos mais radicais como prova de que os cientistas soviéticos estavam realmente dispostos a manter o suposto inimigo na lanterninha.

Rádio cerebral

Bernard Kajinski realizou experimento com cães (Foto: Arquivo)Bernard Kajinski realizou experimento com cães (Foto: Arquivo)

Em 1923, o engenheiro elétrico Bernard Kajinski criou o extraordinário conceito de ‘rádio cerebral’ para transmitir impulsos cerebrais e transformá-los em sinais de longa distância. Partindo da ideia de que os seres humanos são ‘estações de rádio vivas’ capazes de transmitir e receber sinais, Kajinski visitou a Europa e a América do Norte para dar palestras sobre o tema. E seu projeto recebeu o apoio das autoridades.

No ano seguinte, o cientista realizou os primeiros testes em Moscou – usando ondas de rádio de baixa frequência, o objetivo do experimento foi influenciar cães a pegar um livro específico de uma pilha e entregá-lo a cientistas na sala da próxima porta. Embora o experimento inicial tenha sido um sucesso, os animais deixaram, mais tarde, de obedecer aos comandos durante treinamento.

Os serviços secretos acompanharam o projeto e estavam interessados ​​na ideia de usar o rádio para influenciar a mente das pessoas. No entanto, segundo relatos, Kajinski parou de trabalhar no projeto, apesar de acreditar nele; a ideia acabou sendo adotada por outros cientistas, embora nunca tenha sido colocada em prática. O conceito foi eventualmente relegado aos arquivos devido ao alto custo e pouco progresso.

Toupeira-lutadora

Toupeira-lutadora não resistiu ao segundo teste (Foto: Arquivo)Toupeira-lutadora não resistiu ao segundo teste (Foto: Arquivo)

A ideia de construir uma máquina que pudesse perfurar diversos tipos de solo e rochas não foi sugerida apenas por escritores de ficção científica, mas também por cientistas soviéticos. Essa máquina seria capaz de destruir as instalações e infraestruturas subterrâneas de um inimigo, bem como violar as fronteiras inimigas.

Embora o conceito tenha surgido em Moscou no início do século 20, graças ao engenheiro Piotr Rasskazov, ele não viveu o suficiente para ver o seu projeto se materializar. Foi só na década de 1930 que o conceito ganhou novo fôlego.

De acordo com histórias da época, o engenheiro soviético Rudolf Trebelevski havia se apoderado de alguns projetos alemães e, mais tarde, com o apoio das autoridades soviética, construiu o primeiro protótipo da máquina de perfuração subterrânea. O equipamento foi projetado tanto para implantar minas e cabos como para exploração geológica. No entanto, o projeto foi abandonado por vários anos, uma vez que as autoridades soviéticas decidiram se concentrar em outras iniciativas.

Na década de 1960, apoiada pelo então líder da URSS, Nikita Khruschov, a ideia foi retomada, porém mantida em segredo (mais do que o projeto atômico soviético). Uma fábrica especial para a produção do equipamento também foi construída na Crimeia.

Na época, os cientistas apresentaram uma atualização com habilidades superiores. Intitulada “toupeira-lutadora”, a máquina operava com energia nuclear e possuía 35 metros de comprimento. Era capaz de perfurar a uma velocidade máxima de 7 km/h e também podia transportar cinco membros da tripulação, além de 15 soldados.

Testado pela primeira vez em 1964, nos Urais, o equipamento se mostrou um sucesso – cortou uma montanha como uma faca passando através da manteiga e destruiu um abrigo inimigo imaginário. Infelizmente, o segundo teste não foi tão bem-sucedido: a ‘toupeira’ explodiu matando todos os membros da equipe. A causa do acidente continua sendo um segredo, mas todos os outros testes foram adiados, e o projeto foi abandonado para sempre quando Leonid Brejnev chegou ao poder. Isso porque, dentre outros motivos, o líder soviético estava mais focado em exploração espacial.

Arma climática

Fenômenos estranhos foram avistados no céu ao redor de estações (Foto: Aleksêi Buchkin/RIA Nôvosti)Fenômenos estranhos foram avistados no céu ao redor de estações (Foto: Aleksêi Buchkin/RIA Nôvosti)

Na década de 1960, muitos países tentaram desenvolver métodos para influenciar as condições climáticas. Os soviéticos pensavam que, se pudessem controlar o clima, eles teriam uma enorme vantagem sobre o inimigo, e os cientistas investiram na ideia. Também sabia-se que os EUA estavam trabalhando em um conceito semelhante.

Ainda que, em 1977, a ONU tenha adotado oficialmente uma norma proibindo o uso de armas que causassem mudanças climáticas o clima, a União Soviética e os Estados Unidos continuaram avaliando as perspectivas desse tipo de tecnologia e criaram complexos meteorológicos capazes de influenciar os processos na ionosfera (camada da atmosfera terrestre que é ionizada pelas radiações solar e cósmica).

A estação de aquecimento ionosférico (Sura), um laboratório russo para pesquisar a ionosfera, foi criada nos anos 1980 e era muito parecida com o complexo americano HAARP (em português, Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência). Na época, os moradores vizinhos testemunharam estranhas luzes incandescentes e esferas vermelhas que se moviam pelo céu – formações de plasma resultantes dos trabalhos conduzidos no complexo.

No entanto, apesar das evidências, muitos cientistas alegam hoje que os relatos sobre armas climáticas são completamente infundados.

Fonte: https://gazetarussa.com.br/ciencia/2017/08/01/3-projetos-sovieticos-que-mais-parecem-ficcao-cientifica_814982

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Submarinos russos já não precisam vir à superfície


Sumbarino Sankt-Peterburg, da classe Lada (arquivo)

© Sputnik/ Aleksei Danichev

Defesa

06:47 19.06.2017(atualizado 06:51 19.06.2017) URL curta

32754230

Submarino diesel-elétrico não nuclear Kronstadt, da classe Lada, se tornará o primeiro submarino "invisível" da Marinha russa que receberá uma unidade propulsora anaeróbia independente do ar, escreve a edição russa Izvestia.

K-535 de classe Borei submarino de mísseis balísticos Yuri Dolgorukiy no mar.

© Foto: Serviço de emprensa Sevmas

Os 5 submarinos mais perigosos para os adversários da Rússia (FOTOS)

Este novíssimo equipamento dará aos submarinos a possibilidade de não subirem à superfície para reabastecer a reserva de ar necessária para o funcionamento dos geradores diesel debaixo da água. Assim, o submarino poderá continuar debaixo de água sem revelar sua presença durante várias semanas, escreve Izvestia.

A unidade propulsora independente do ar de fabricação russa difere fundamentalmente dos seus análogos estrangeiros por seu método de obtenção de hidrogênio: agora se tornou possível evitar seu transporte a bordo o obtendo diretamente na unidade propulsora através da reformação do combustível diesel.

O submarino será lançado à água em 2018.

https://br.sputniknews.com/defesa/201706198679880-submarino-invisivel-marinha-russia/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Países fazem fila para comprar caças russos Su-34 e Su-35

 

Caça multifuncional russo Su-34 decola de base na Síria

 

© Sputnik/ Dmitry Vinogradov

Modelos Su-34 e Su-35 são o orgulho das Forças Armadas russas, disse o vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov.

Equipamento de combate Ratnik

© Sputnik/ Host Photo Agency / Dmitry Feoktistov

Ministério da Defesa da Rússia definirá novo fuzil do "soldado do futuro" do país

Países estão "fazendo fila" para comprar caças Su-34 e Su-35, que demonstraram suas capacidades excepcionais durante a operação militar na Síria, disse nesta segunda-feira o vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov.
"Hoje, forças militares estão recebendo modelos avançados como o Su-34 e o Su-35, com características iguais às de modelos ocidentais", disse Borisov.
"Estes é o orgulho de nossas Forças Armadas. Esses modelos já demonstraram sua capacidade de combate, inclusive no conflito sírio. Compradores em potencial já estão 'fazendo fila'", disse Borisov ao canal de TV Russia-24.
O Su-34 é o caça de interceptação mais avançado da Rússia. Ele fez sua "estreia" recentemente, no conflito da Síria. O modelo é armado com mísseis R-73 de combate e R-77 ar-ar de longo alcance. A Aeronave tem autonomia de combate de quase 700 milhas com combustível interno, mas também pode ser reabastecida no ar.
O caça Su-35 é uma versão modernizada do Su-27 multifuncional. Ele foi exibido fora da Rússia pela primeira vez em 2013, no Paris Air Show.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/defesa/20151207/2993853/paises-fazem-fila-comprar-su34-su35.html#ixzz3tgMUoHml