quarta-feira, 14 de agosto de 2024

A violência continua nadando de braçada no Brasil. Veja matéria da Agência Brasil

 

Violência matou mais de 15 mil jovens no Brasil nos últimos 3 anos

Maioria das vítimas era negra, homem e tinha de 15 a 19 anos

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De acordo com o levantamento, a taxa de mortes violentas para cada grupo de 100 mil negros até 19 anos é de 18,2, enquanto entre brancos a taxa é de 4,1 - Tomaz Silva/Agência Brasil

Nos últimos três anos, mais de 15 mil crianças e adolescentes até 19 anos foram mortos no Brasil de forma violenta. Nesse período, cresceu a proporção de mortes causadas por intervenção policial. As constatações fazem parte da segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, divulgado nesta terça-feira (13) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Foram registradas 4.803 mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes em 2021, 5.354 em 2022 e 4.944 em 2023.

"É um cenário estarrecedor. É realmente um absurdo que a gente perca 15 mil vidas de crianças e adolescentes em três anos", define a oficial de Proteção contra Violências do Unicef, Ana Carolina Fonseca.

No entanto, o total real de mortes no país tende a ser maior, uma vez que o estado da Bahia não forneceu dados relativos a 2021.

O levantamento traz dados de registros criminais como homicídio doloso (quando há intenção de matar), feminicídio, latrocínio (roubo seguido de morte), lesão corporal seguida de morte e mortes decorrente de intervenção policial - esteja ou não o agente em serviço. Também são coletadas informações referentes à violência sexual.

Para os pesquisadores, esse conjunto de dados é um indicador mais completo para tratar de violência letal a partir dos parâmetros da segurança pública. O FBSP é uma organização não governamental formada por profissionais da área de segurança, acadêmicos e representantes da sociedade civil.

Ana Carolina Fonseca explicou à Agência Brasil que, apesar de o estudo estar na segunda edição – a primeira inclui dados de 2016 a 2020 –, não há comparação direta entre eles. "A gente não fez essa comparação por haver muitas diferenças na forma como os dados são disponibilizados pelos estados", justifica.

Assim como outros tipos de violência que afetam a população brasileira independentemente de idade, a morte violenta de crianças e adolescentes atinge principalmente a população negra, composta por pretos e pardos.


Violência letal contra crianças e adolescentes no Brasil / Agência Brasil

Fator cor

De acordo com o levantamento, a taxa de mortes violentas para cada grupo de 100 mil negros até 19 anos é de 18,2, enquanto entre brancos a taxa é de 4,1. Isso equivale dizer que o risco de um adolescente negro, do sexo masculino, ser assassinado no Brasil é 4,4 vezes superior ao de um adolescente branco.

A oficial de Proteção contra Violências do Unicef aponta o racismo como "ponto importante" por trás desses dados.

"A gente está falando de uma população que é não é protegida como a branca. Existe uma ideia de que essa vida vale menos que outras", critica Ana Carolina.

"O desafio que se coloca é realmente de enfrentar o racismo, que está presente também na ação das forças policiais, na forma como serviços se estruturam para responder a essas mortes, tanto do ponto de vista da prevenção, quanto de investimento de apuração, responsabilizar por essas mortes", complementa a representante do Unicef.

Violência policial

Ao longo dos três anos abrangidos pelo relatório, fica constatado aumento na parcela de mortes de jovens causada por intervenção policial. As intervenções respondiam por 14% dos casos em 2021, proporção que subiu para 17,1% em 2022 e 18,6% em 2023. Isso representa quase uma em cada cinco mortes violentas.

Enquanto a taxa de letalidade provocada pelas polícias entre habitantes com idade superior a 19 anos é de 2,8 mortes por 100 mil, no grupo etário de 15 a 19 anos chega a 6 mortes por 100 mil habitantes, mais que o dobro (113,9%) da taxa verificada entre adultos.

"Infelizmente, as vidas jovens negras estão ainda na mira da ação policial", lamenta Ana Carolina.

Para os pesquisadores, uma política de redução de homicídios com foco em crianças e adolescentes precisa, em vários estados, necessariamente considerar "o controle do uso da força das polícias", de acordo com o relatório.

A oficial do Unicef ressalta que 18 unidades da Federação têm taxa de mortes de pessoas até 19 anos por ação da polícia inferior à média nacional (1,7 por 100 mil). Os maiores índices estão com Amapá (10,9), Bahia (7,4), Sergipe (3,7), Rio de Janeiro (3,1), Mato Grosso (2,9), Pará (2,5), Rio Grande do Norte (2,3) e Espírito Santo (1,9). Goiás não forneceu dados de mortes causadas por intervenção da polícia.

"A gente precisa olhar para o Brasil, entendendo as diferenças e buscar, justamente, esses locais onde esse uso da força está sendo feito de forma excessivamente letal, que destoa do restante do país", sugere Ana Carolina.

Violência urbana

O relatório indica que, entre os jovens com mais de 15 anos, as mortes totais no país são atreladas a características que sugerem envolvimento com violência armada urbana: mais da metade (62,3%) dos casos acontecem em via pública e por pessoas que a vítima não conhecia (81,5%).

Ao se comparar dados de vítimas dos sexos masculino e feminino, no universo de pessoas entre 10 e 19 anos, percebe-se que as meninas são mais vítimas de armas brancas e agressões do que meninos. Nos últimos três anos, em torno de 20% das vítimas do sexo feminino morreram por arma branca e 5%, em média, por agressão. Em relação aos indivíduos do sexo masculino, as armas brancas ficaram no patamar de 8% dos casos, e as agressões não chegam a 2%.

Já em relação ao autor do crime, entre as meninas, 69,8% eram conhecidos das vítimas. Quando se observam os dados das vítimas do sexo masculino, apenas 13,2% foram cometidos por conhecidos.

Violência infantil

Em outro recorte, de crianças até 9 anos, o perfil da violência letal é mais associado a contexto de maus-tratos e de violência doméstica, praticada contra essas crianças pelas pessoas mais próximas a elas, segundo a análise do Unicef. Em 2023, quase metade (44,6%) acontece em casa e 82,1% são cometidos por pessoas conhecidas da criança.

Os analistas do Unicef e do FNSP fazem recomendações de políticas de segurança que podem ajudar o país a combater a violência contra a criança e o adolescente. Entre as orientações estão o controle do uso da força pelas polícias, controle do uso de armamento bélico por civis, enfrentamento do racismo estrutural e melhoria nos sistemas de monitoramento e registros de casos de violência.

"A importância de estudos como esse é conseguir entender a dinâmica da violência contra cada grupo e entender que cada vida importa. A gente precisa ser capaz de construir uma resposta efetiva que enxergue cada menino e cada menina", avalia a representante do Unicef.

Edição: Juliana Andrade

Fonte:  https://www.brasildefato.com.br/2024/08/13/violencia-matou-mais-de-15-mil-jovens-no-brasil-nos-ultimos-3-anos

terça-feira, 16 de julho de 2024

247 mostra a lista dos espionados pelos arapongas do Mito

 

Veja a lista de ministros do STF, deputados, senadores e jornalistas espionados pela 'Abin paralela'

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada para espionar autoridades e desafetos políticos durante o governo de Jair Bolsonaro

(Foto: ABr | Reuters | Polícia Federal)247 -

247 - Nesta quinta-feira (11), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retirada do sigilo da Operação Última Milha, uma investigação da Polícia Federal que vem ocorrendo desde 2023. A operação apura o possível uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos durante o governo de Jair Bolsonaro, explica o g1.

A Operação Última Milha revelou que diversas figuras importantes dos três poderes, além de jornalistas, foram monitoradas. No Poder Judiciário, os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux foram alvo das investigações. No Poder Legislativo, foram monitorados o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o deputado Kim Kataguiri e os ex-deputados Rodrigo Maia e Joice Hasselmann, além dos senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, que integravam a CPI da Covid no Senado.

No Poder Executivo, as investigações apontaram para o monitoramento do ex-governador de São Paulo, João Doria, e servidores do Ibama, Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges. Também foram monitorados os auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

Os jornalistas Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista também estiveram sob vigilância, conforme as investigações da Polícia Federal.

Através de diálogos interceptados entre os investigados Giancarlo Rodrigues e Marcelo Bormevet, a PF identificou "possíveis ações clandestinas" que tinham como alvo os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Essas ações tinham o objetivo de levantar suspeitas sobre a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro, o que levanta preocupações sobre a integridade das instituições democráticas.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/veja-a-lista-de-ministros-do-stf-deputados-senadores-e-jornalistas-espionados-pela-abin-paralela

sexta-feira, 5 de julho de 2024

O cantor Sérgio Reis e o deputado federal Zé Trovão foram indiciados pela Polícia Federal. Veja na matéria abaixo

 

PF indicia Sérgio Reis e Zé Trovão por ameaças golpistas no 7 de setembro

Cantor e deputado, com outras onze pessoas, estão na lista de investigados por fomentarem atos antidemocráticos como bloqueio de estradas e ataques ao STF no 7/9 de 2021

Foto: Câmara dos Deputados/Reprodução

O cantor Sérgio Reis e o deputado federal Zé Trovão foram indiciados pela Polícia Federal por organizarem os atos antidemocráticos em 7 de setembro de 2021, em Brasília. A informação do UOL e da Folha, coloca que os apoiadores de Bolsonaro defenderam nos atos antidemocráticos o bloqueio de estradas e ataques ao Supremo Tribunal Federal.

A dupla teve mandados de busca e apreensão naquele ano por conta do ato golpista. Inclusive Zé Trovão utiliza tornozeleira eletrônica por ter ficado foragido. Além deles, mais onze foram indiciados, como o jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio (que fugiu para a Espanha) e o presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Antonio Galvan.

Leia mais: PF cumpre novos mandados em caso da fraude da vacinação de Bolsonaro

O grupo entrou no campo de observação da PGR (Procuradoria-Geral da República) por incitarem ataques ao Supremo, com pedidos para que o Senado afastasse ministros. O principal alvo era Alexandre de Moraes, que investigava os envolvidos em inquérito sobre a organização e o financiamento de atos antidemocráticos que eram recorrentes durante o governo Bolsonaro, com incitações em vídeos e nas redes sociais que depois foram para as ruas com o 7 de setembro e que culminou no 8 de janeiro de 2023.

Como destaca a reportagem, Sérgio Reis chegou a dizer, em reunião fechada que veio a público, que se os ministros do STF não fossem tirados, o grupo organizado por ele invadiria, quebraria tudo e tiraria os magistrados “na marra”.

Leia mais: Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão no caso das joias

A incitação de crimes que agora virou inquérito para Reis e Trovão já atingiu Bolsonaro, mas pelo 7 de setembro do ano seguinte, de 2022. No seu último ano como presidente, ele utilizou a data do bicentenário para se promover eleitoralmente. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o condenou por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. A penalidade imposta foi de inelegibilidade e pagamento de multa (R$ 425,6 mil), no entanto Bolsonaro já estava inelegível pela reunião com os embaixadores estrangeiros e as penas, neste caso, não se somam.

Fonte:  https://vermelho.org.br/2024/07/05/pf-indicia-sergio-reis-e-ze-trovao-por-ameacas-golpistas-no-7-de-setembro/

Bom dia 247: Lula fecha uma boa semana e Bolsonaro fica mais perto da ca...

Lista deste Blog das Efemérides de hoje 05/07/2024 que são importantes para mim

 

  Jacinto Pereira

Aniversário de Sobral, fundada em 1773

Aniversários dos companheiros radialistas sobralenses: Silvestre Stalone e Afonso Martins,

Aniversário de meu amigo de infância Manoel Jacinto, filho do tio Antônio Jacinto e da tia Júlia

Aniversario do Dr. João Edison de Andrade, companheiro do ROTARY/Sobral

Aniversário do Luciano Filho, irmão do Clodoveu Arruda liderança petista que já foi prefeito de Sobral

Hoje se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo, instituído em 1923

quarta-feira, 26 de junho de 2024

🔴 Milei 'tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim' ...

Efemérides do Blog para hoje 26/06/2024

 

  

por Jacinto Pereira

Vilmar Rodrigues Sales - Empresário Sobralense e Rotariano.

 Reno Ximenes - Advogado Sobralense

 Gilberto Gil - Cantor brasileiro que já foi Ministro da Cultura

 Carta das Nações Unidas - É o tratado que estabeleceu as Nações Unidas, de 1941,

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Policial no Brasil parece que ver o Povo e seus direitos como algo a ser combatido e isso acontece também depois de se tornar legislador nacional

 

 

Nova Câmara terá três vezes mais policiais e militares. Veja lista de eleitos - Congresso em Foco

Lucas Neiva

Compondo o núcleo duro da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, os policiais, bombeiros e militares das Forças Armadas aumentarão sua presença na próxima legislatura da Câmara dos Deputados. Essas categorias, que somavam 14 deputados eleitos em 2018, terão 44 representantes diretos na Casa a partir de 2023, conforme levantamento do Instituto Sou da Paz.

A grande maioria desses parlamentares é do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) e oposição do próximo governo. O União Brasil fica em segundo lugar, com sete nomes. O PT, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, tem um nome, a deputada eleita Adriana Accorsi, delegada da Polícia Civil do estado de Goiás. O número de integrantes das Forças Armadas eleitos diminuiu de seis para cinco. No Senado foram eleitos Hamilton Mourão (Republicanos-RS), vice-presidente da República e general da reserva do Exército, e Marcos Pontes (PL-SP), tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2018, havia sido eleito senador Major Olímpio (SP), da Polícia Militar, falecido em decorrência da covid-19 ano passado.

Corporativismo barulhento

De acordo com Felippe Angeli, gerente de advocacy do Instituto Sou da Paz, policiais tanto civis quanto militares e federais tendem a ter um mesmo padrão de comportamento como legisladores: em geral, são defensores assíduos de pautas ligadas à direita, e adotam posturas corporativistas. “Eles constantemente abraçam causas sociais ligadas à própria categoria, como reformulação de carreira para policiais, auxílio-moradia para agentes de segurança e coisas do tipo”, explicou.

Além de propor benefícios para policiais e militares, os parlamentares do ramo costumam defender projetos ligados de forma indireta à atividade, como endurecimento de penas para crimes comuns, facilitação do acesso às armas e criação de novos excludentes de ilicitude. “São pautas que não estão ligadas diretamente às forças policiais, mas que dialogam muito ao mesmo tempo com a sociedade e com o ethos de onde vieram”, ressalta Angeli.

Além de tentar representar suas próprias categorias, projetos vindos de deputados oriundos das forças de defesa e segurança constantemente atentam contra liberdades civis bem estabelecidas. Daniel Silveira (PTB-RJ), vindo da polícia militar, propôs uma lei de deveres de pessoas abordadas pela polícia. Junio Amaral (PL-MG), também policial militar, tentou tornar crime a realização de festas ao ar livre sem permissão das autoridades locais. Major Vitor Hugo (PL-GO), oficial do exército, propôs uma lei de combate ao terrorismo que enquadra movimentos sociais como terroristas, e abre uma série de brechas para abusos em ações policiais.

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Felippe Angeli conta que esses projetos estão ligados não apenas à visão de mundo desses parlamentares, mas também aos interesses de seus eleitores. “Essas propostas fazem barulho. Eles faturam com esses projetos na internet mostrando para os seus, mostrando que têm coragem contra um sistema que impede o dito cidadão de bem de fazer o que bem quer”.

Institucionalismo militar

Entre esses perfis, há um que se distingue: o de ex-militares das Forças Armadas. “Em geral, eles tendem a exibir uma origem institucional e corporativa de forma muito menos escandalosa do que aqueles que vieram da polícia”, apontou o representante do Instituto Sou da Paz. Os assuntos de interesse da atuação desses parlamentares tendem a divergir das áreas de atuação dos policiais.

Vindo do Exército e tendo observado a atuação de seus pares, o deputado General Peternelli (União-SP) explica que a própria natureza das Forças Armadas, com uma atuação em nível nacional, acaba por influenciar as áreas de atuação dos parlamentares eleitos. “Sem dúvida a segurança pública é um viés. Mas as relações exteriores, a defesa nacional, educação, saúde e serviço público acabam sendo temas onde procuramos ter maior proximidade”, considera o deputado, que não conseguiu se reeleger.

O relacionamento desses parlamentares com o próximo governo também tende a ser mais distinto: apesar de ideologicamente divergentes do PT, Peternelli avalia que a prioridade dos militares que tomarão posse em 2023 será a aprovação de suas pautas, em especial a reforma tributária e a atualização do código penal militar. Com isso, devem preferir a atuação independente no lugar de uma oposição enfática.

Veja a bancada de policiais e militares eleitos para o novo Congresso:

Deputados federais eleitos em 2022:
Alberto Fraga (PL-DF) – coronel da PM reformado
Cabo Gilberto (PL-PB) – policial militar
Capitão Alberto Neto (PL-AM) – capitão da PM REELEITO
Capitão Alden (PL-BA) – capitão da PM
Capitão Augusto (PL-SP) – policial militar REELEITO
Capitão Derrite (PL-SP) – ex-policial militar REELEITO
Coronel Assis (União Brasil-MT) – coronel da PM
Coronel Fernanda (PL-MT) – coronel da PM
Coronel Chrisóstomo (PL-RO) – coronel do Exército REELEITO
Coronel Meira (PL-PE) – policial militar
Coronel Ulysses (União Brasil-AC) – coronel da PM
Da Vitória (PP-ES) – policial militar REELEITO
Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) – delegada da Polícia Civil
Delegada Ione Barbosa (Avante-MG) – policial civil
Delegada Katarina (PSD-SE) – delegada da Polícia Civil
Delegado André David (Republicanos-SE) – policial civil
Delegado Bruno Lima (PP-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Caveira (PL-PA) – delegado da Polícia Civil
Delegado Da Cunha (PP-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Éder Mauro (PL-PA) – delegado da Polícia Civil REELEITO
Delegado Fabio Costa (PP-AL) – delegado da Polícia Civil
Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) – delegado da Polícia Federal (PF) REELEITO
Delegado Matheus Laiola (União Brasil-PR) – delegado da PF
Delegado Palumbo (MDB-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) – delegado da Polícia Civil
Delegado Ramagem (PL-RJ) – delegado da PF
Dr. Frederico (Patriota-MG) – ex-bombeiro REELEITO
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – policial federal REELEITO
Felipe Becari (União Brasil-SP) – policial civil
General Girão (PL-RN) – general da reserva do Exército REELEITO
General Pazuello (PL-RJ) – general do Exército
Gilvan, O Federal da Direita (PL-ES) – policial federal
Hélio Lopes (PL-RJ) – subtenente do Exército
José Medeiros (PL-MT) – policial rodoviário federal
Júnio Amaral (PL-MG) – PM reformado
Nicoletti (União Brasil-RR) – policial rodoviário federal REELEITO
Pedro Aihara (Patriota-MG) – bombeiro
Sanderson (PL-RS) – policial federal REELEITO
Sargento Fahur (PSD-PR) – policial militar reformado REELEITO
Sargento Portugal (Podemos-RJ) – policial militar
Sargento Gonçalves (PL-RN) – policial militar
Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) – tenente do Exército
Thiago Flores (MDB-RO) – policial civil
Sargento Isidório (Avante-BA) – PM aposentado REELEITO

Senadores eleitos em 2022:
Hamilton Mourão (Republicanos-RS) – general da reserva do Exército
Marcos Pontes (PL-SP) – tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB)

Fonte:  https://www.blogger.com/blog/post/edit/3222589028758249755/7821365893643109834