sexta-feira, 6 de março de 2020

Justiça determina quebra de sigilo de computadores do 'gabinete do ódio', que divulgou ataques contra o STF


O gabinete do ódio funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro
6 de março de 2020, 05:10 h Atualizado em 6 de março de 2020, 05:37
Eduardo Bolsonaro Eduardo Bolsonaro (Foto: Michel Jesus - Agência Câmara)
247 - A Justiça paulista determinou a quebra do sigilo de computadores usados para disseminar mensagens de ataque ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a parlamentares do PSL que romperam com Jair Bolsonaro.
Encontra-se sob investigação o “gabinete do ódio” que funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro.
O deputado paulista seria um dos braços do “gabinete” sediado no Palácio do Planalto, financiado com dinheiro público, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/justica-determina-quebra-de-sigilo-de-computadores-do-gabinete-do-odio-que-divulgou-ataques-contra-o-stf

Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil

O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito da denúncia apresentada em 2016 pelo ex-presidente contra o estado brasileiro
5 de março de 2020, 17:04 h Atualizado em 5 de março de 2020, 18:48
Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. (Foto: Brasil 247 | Carolina Antunes/PR)
Lematin.ch - O ex-presidente Lula está em Genebra desde quinta-feira para pedir à ONU que "estabeleça a verdade" sobre seu país. O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito de sua denúncia apresentada em 2016 contra o estado brasileiro.
Segundo fontes concordantes, Luiz Inácio Lula da Silva, 74 anos, chegou ao hotel em Genebra no início da tarde. “Acho que as Nações Unidas podem ajudar a restabelecer a verdade neste país. Não a verdade contra alguém, mas a verdade em favor da justiça ", disse ele em entrevista a um correspondente brasileiro com sede em Genebra e publicada esta semana por várias mídias suíças.
Ele não deve falar diante de um órgão da ONU, mas pressionar os especialistas independentes do comitê. Eles são responsáveis ​​por determinar se o Brasil, através do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou Ministro da Justiça, violou o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos no julgamento contra o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 2018, o Comitê pediu, como parte de um acordo provisório, no Brasil para autorizar Lula a concorrer à presidência. Após a rejeição das autoridades judiciais de seu país, o ex-chefe de Estado foi substituído na votação por Fernando Haddad, que será derrotado por Jair Bolsonaro.

Diálogo esperado em Genebra

Lula está atualmente realizando uma segunda turnê européia desde sua libertação em novembro passado, depois de um ano e meio na prisão, aguardando julgamento de apelação da sentença a oito anos e dez meses de prisão. Na noite de sexta-feira, ele terá um diálogo em Genebra com representantes de sindicatos internacionais e membros de seu comitê de apoio na Suíça, durante uma discussão sobre as desigualdades onde centenas de pessoas são esperadas.
Uma questão que ele levantou em várias ocasiões, incluindo também há três semanas com o papa no Vaticano. "Na maioria dos países, os trabalhadores perdem seus direitos", disse o ex-presidente brasileiro, atacando "interesses financeiros".
Implicado em uma dúzia de casos de corrupção, ele sempre negou qualquer peculato e denunciou repetidamente uma conspiração para impedi-lo de voltar ao poder. Em entrevistas nesta semana, ele não confirmou nem negou a vontade de lançar em dois anos na próxima eleição.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-pede-a-onu-que-estabeleca-a-verdade-sobre-o-brasil

Sai o powerpoint do fracasso de Paulo Guedes e de #BozoBanana


Circula nas redes sociais o power point que mostra o caos instalado na república bananeira em que o Brasil foi transformado
6 de março de 2020, 12:33 h Atualizado em 6 de março de 2020, 14:13
(Foto: Reprodução)
247 - Começa a circular com força, nas redes sociais, um power point sobre o fracasso de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes na economia, acompanhado da hashtag #BozoBanana, numa alusão ao fato de o presidente ter convidado um humorista para distribuir bananas aos jornalistas, quando deveria prestar contas de sua própria incompetência. O power point aponta fatos como o dólar acima de R$ 4,60, a gasolina a quase R$ 5, os milhões de desempregados e pobres nas filas do INSS e, claro, o pibinho. A hashtag foi criada por um deputado que, curiosamente, se chama Paulo Guedes, assim como o ministro da Fazenda Confira:

Paulo Guedes
@deppauloguedes
UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS
Bolsonaro não precisa forçar humor para tirar o foco dos fracassos do seu governo. O povo sendo massacrado, a economia derretendo, o dólar disparado atinge R$ 𝟒,𝟔𝟏, e isso não é uma piada de mau gosto. Esse é o Brasil do #Bozobanana #TBT #18março
Ver imagem no Twitter
1.119 13:24 - 5 de mar de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/sai-o-powerpoint-do-fracasso-de-paulo-guedes-e-de-bozobanana

quinta-feira, 5 de março de 2020

The Guardian faz reportagem que a mídia brasileira não fez ao mostrar um Brasil em pânico com Bolsonaro


"Horrorizados com o fanatismo e o autoritarismo de Jair Bolsonaro, os brasileiros estão pedindo boicotes às grandes empresas cujos fundadores ou proprietários apóiam o presidente de extrema direita", diz o primeiro parágrafo de uma reportagem especial no jornal britânico The Guardian
5 de março de 2020, 20:30 h Atualizado em 5 de março de 2020, 20:57
The Guardian com Bolsonaro The Guardian com Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - A matéria relata uma situação inédita de desespero no Brasil e a consequente preocupação com o mundo: "Bolsonaro frequentemente ataca pessoas LBGT, indígenas e jornalistas e expressa admiração pela ditadura militar, mas o gatilho imediato dos boicotes foi uma manifestação planejada contra as instituições democráticas do país, apoiadas por alguns líderes empresariais - e pelo próprio presidente."
O professor de jornalismo na cidade de Florianópolis, Edwin Carvalho, 39 anos, diz: "estou tentando combater um sentimento de impotência". Ele relatou ao jornal britânico que postou uma mensagem em um grupo fechado de Facebook LGBT com 320.000 membros pedindo um boicote à América Latina. toda a cadeia de academias Smart Fit.
Ele ainda disse: "sou professor universitário, jornalista, gay", disse Carvalho. "Sou tudo o que Bolsonaro mais detesta no mundo."
Segundo a matéria, "a publicação de Carvalho foi motivada por relatos de que o fundador do Smart Fit, Edgard Corona, havia compartilhado vídeos atacando Rodrigo Maia, presidente da câmara baixa do congresso, no grupo WhatsApp do Brasil 200, uma poderosa organização empresarial."
O The Guardian ainda destaca que "os apoiadores do presidente estão planejando protestos em todo o país em 15 de março e inundaram a mídia social com memes atacando o congresso - e até propondo um retorno ao regime militar. Vários membros do Brasil 200 - incluindo Luciano Hang, dono declaradamente pró-Bolsonaro da rede de lojas de departamentos Havan - manifestaram apoio às manifestações anti-democratas."
Fonte: https://www.brasil247.com/midia/the-guardian-faz-reportagem-que-a-midia-brasileira-nao-fez-a-mostra-um-brasil-em-panico-com-bolsonaro

quarta-feira, 4 de março de 2020

Lula: "não sei quanto tempo vou viver, mas quero ajudar a criar indignação contra a desigualdade"


"Não existe explicação humanitária um cidadão ter 100 bilhões de dólares na sua conta e 100 milhões de pessoas não terem o que comer", disse ainda o ex-presidente
4 de março de 2020, 03:51 h Atualizado em 4 de março de 2020, 04:17
Lula recebe título de cidadão honorário de Paris Lula recebe título de cidadão honorário de Paris (Foto: Ricardo Stuckert)
Da página lula.com.br – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira (3) com o economista Thomas Piketty, na Escola de Economia de Paris. O autor de “O Capital no século XXI” tem coordenado um laboratório de estudos sobre a desigualdade no mundo e aproveitou a passagem do ex-presidente por Paris para convidar Lula a apresentar a experiência brasileira no combate à miséria.
A questão da desigualdade tem sido central na agenda de Lula nos últimos meses. “Quero agradecer a oportunidade de fazer o debate de uma coisa que me é muito cara. Nós temos que expor a desigualdade como um problema político, uma questão de dignidade humana. Não haverá diminuição da desigualdade se a gente não mexer no coração da riqueza”, avaliou. O encontro reuniu pesquisadores da desigualdade em todo o mundo, em especial na América Latina e Brasil.
“É muito difícil compreender o Brasil se não levar em conta os 350 anos de escravidão. Somos uma sociedade escravagista, embora a escravidão formalmente tenha sido extinta. Ela existe na economia brasileira. Existe no patrimonialismo. A elite brasileira nunca efetivamente se deu conta da necessidade de elevar a qualidade de vida dos mais pobres”, expôs o ex-presidente.
Lula refletiu ainda sobre os desafios práticos para a implementação de políticas para redução da desigualdade durante os anos em que esteve à frente da Presidência. “Para fazer uma reforma você precisa saber pra que e para quem. E ter consciência da correlação de forças na sociedade e nas instituições”, pontuou. “Quando ganhei as eleições,  em 2002, o Congresso Nacional tinha 513 deputados. Eu tinha apenas 91. De 88 senadores, tínhamos apenas 14. Quando Dilma ganha, os deputados caíram de 91 pra 72 e os senadores para seis. E essa maioria trabalha pela manutenção do status quo, ou por sua agenda própria”.
Para Lula, essa lógica provocou uma perda de força no Estado. “Criou-se um mecanismo onde a sociedade privada vai dirigindo o Estado”.
O ex-presidente também fez uma exposição dos programas sociais como o Bolsa Família, Luz Para Todos e ProUni, que marcaram o legado dos governos petistas, e de como essas medidas incentivaram a economia, mesmo gerando incômodo em setores da elite. “Fazer transferência de renda foi uma decisão contra tudo e contra todos. Contra os chamados especialistas. Quando tomamos a decisão de criar o programa fome zero, muita gente no Brasil escrevia que era melhor investir em estradas, em infraestrutra. Meu argumento era: o povo não come cimento. O povo come feijão e arroz e é disso que ele está precisando agora”.
“Não existe explicação humanitária um cidadão ter 100 bilhões de dólares na sua conta e 100 milhões de pessoas não terem o que comer. Não sei quanto tempo vou viver. Mas se eu puder quero ajudar a criar indignação com a concentração de renda no mundo”, propôs Lula.
Ao final, Piketty anunciou que o encontro deve ser o primeiro de uma importante colaboração sobre o tema da desigualdade. “Foi muito interessante. Temos que garantir que continuemos em contato nesse intercâmbio e vamos tentar ir ao Brasil com nossa equipe para aprofundar esse debate”, disse o economista.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-nao-sei-quanto-tempo-vou-viver-mas-quero-ajudar-a-criar-indignacao-contra-a-desigualdade

terça-feira, 3 de março de 2020

PT pede impeachment de general Heleno, que convocou povo às ruas contra o Congresso


Partido denunciou o chefe do GSI, general Augusto Heleno, à PGR e requer seu afastamento do cargo por crime de responsabilidade por chamar parlamentares de "chantagistas" e convocar manifestações contra o Congresso
3 de março de 2020, 19:46 h Atualizado em 3 de março de 2020, 21:59
    General Augusto Heleno General Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR)
247 - A bancada do PT na Câmara protocolou nesta terça, 3, uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno, que recentemente atacou o Congresso Nacional. A representação pede “apuração e aplicação de sanções, como a perda do cargo, em razão de seus ataques ilícitos contra o Congresso”.
A ação foi assinado pelo líder da bancada petista na Câmara, Enio Verri (PR), pela presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) e os outros 51 deputados do PT. As declarações proferidas pelo general no dia 18 de fevereiro são qualificadas como “graves e estapafúrdias”.
Também caracterizam sua fala como “repugnante e vil” por ter afirmado que os congressistas estariam praticando chantagem contra o governo e por ter mandado um “foda-se” para o órgão legislativo. “Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, afirmou o general.
Os deputados petistas observaram que a fala do general é “incitadora da violência e estimulou os atos contra o Congresso, marcados para o dia 15 deste mês. Alertaram, inclusive, que a declaração do general reacionário defende o fechamento da Casa e a “instituição de um novo AI-5, instrumento de exceção usado pela ditadura militar (1964-85)”.
Na petição, argumenta-se que, diante da gravidade das acusações, é preciso apurar os fatos que apontam “crime de responsabilidade” que poderiam derrubar o general golpista. Segundo os petistas, um ministro de Estado deve se “abster de adotar posturas belicosas, agressivas e em franco desrespeito aos demais Poderes e à ordem constitucional, pois vulnera a dignidade, a honra e a probidade (decoro) do cargo”.
“Insurgindo-se contra um dos poderes da República, propalando, de igual forma, que outros o façam, comete o ministro, por suas declarações e atos, crime de responsabilidade”, observam.
Em seu site, a Bancada do PT “insta a PGR a pedir esclarecimentos do general-ministro sobre quem são os parlamentares, bancadas ou partidos que estariam agindo, segundo sua fala, de modo incompatível com o decoro, consubstanciado na grave conduta de extorsão contra o Poder Executivo ou suas autoridades’”.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pt-pede-impeachment-de-general-heleno-que-convocou-povo-as-ruas-contra-o-congresso

“É meu dever falar em nome dos que sofrem”, diz Lula ao receber honraria em Paris


Postado em 2 de março de 2020

Foto: Ricardo Stuckert
Em seu discurso na França, o ex-presidente denunciou as “políticas irresponsáveis e criminosas” do governo Bolsonaro
Aplaudido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a honraria de cidadão honorário de Paris, nesta segunda-feira (2), como reconhecimento por sua atuação contra a miséria e a fome no Brasil. O petista viajou à França a convite de Anne Hidalgo, prefeita da capital francesa, para oficializar a honraria aprovada pelo Legislativo local enquanto o ex-presidente ainda era mantido preso político em Curitiba.
Em sua fala, Hidalgo teceu elogios ao político e afirmou que ter Lula como cidadão honorário era uma grande virtude para Paris.
“É uma honra atribuir esse título a uma grandíssima personalidade como Lula. É um título que demonstra nossos valores, atribuídos àqueles que lutam pela humanidade”, disse a prefeita. Em seguida, Hidalgo afirmou ter esperança de ver um Brasil “renovado”, com Lula, acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de Fernando Haddad (PT), que estavam presentes à cerimônia.
Lula agradeceu o reconhecimento e discursou para centenas de pessoas. “Estou muito emocionado de estar aqui em Paris recebendo essa homenagem. Quando digo para vocês que tenho energia de 30, digo porque nunca estive mais motivado do que estou agora a brigar pela democracia no nosso País. Agradeço muito a vocês.”
Cidadão de Paris
“O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil”, agregou Lula.
O ex-presidente é o segundo brasileiro a receber o título de Cidadão Honorário de Paris, ao lado do líder indígena kayapó Raoni Metuktire. O líder sul-africano Nelson Mandela e o jornal francês Charlie Hebdo também já foram contemplados.
“É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso País, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
“Farsa judicial”
Hidalgo é a primeira mulher a ser prefeita de Paris e chegou a comemorar em seu Twitter quando Lula deixou a prisão. “É bom saber que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva acaba de ser libertado. Espero por ele o mais rápido possível em Paris, onde ele é Cidadão Honorário”, escreveu na ocasião.
Em seu discurso, Lula denunciou o processo “arbitrário e persecutório” que afastou Dilma Rousseff (PT) da presidência e, em seguida, o tornou “vítima da operação Lava Jato.
Em seguida, o ex-presidente narrou o momento em que soube que receberia o título de cidadão honorário e confessou se emocionar ao lembrar dos integrantes da Vigília Lula Livre, que lhe deram “bom dia e boa noite” durante os 580 dias em que permaneceu preso em Curitiba.
“Quando fui informado desse prêmio eu ainda estava preso e fiquei muito feliz. O que me deixou mais impressionado é que os carcereiros que cuidavam de mim também ficaram”, relatou Lula.
Ele ressaltou que poderia ter resistido à prisão, solicitado asilo em alguma embaixada ou em outro país, mas escolheu provar sua inocência.
“Depois dos 70 anos de idade, eu não poderia aparecer na capa dos jornais como fugitivo. Fui à Polícia Federal, porque alguém tinha que provar que o juiz Moro era mentiroso. Que os representantes do Ministério Públicos eram mentirosos. Que os delegados que fizeram o inquérito eram ardilosos. Eu tinha que provar minha inocência.”
Lula destacou ainda os feitos dos 13 anos de governos petistas, como a retirada de 36 milhões da pobreza extrema, assim como a saída do Brasil do Mapa da Fome.
“Meu dever”
O petista aproveitou para falar sobre os retrocessos da atual conjuntura política brasileira e denunciar as ameaças ao Estado Democrático de Direito promovido pelo governo Bolsonaro.
“O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo”, alertou, seguido por aplausos.
“É meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos. É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
Justamente para discutir questões relacionadas ao meio ambiente e ao território Amazônico, o petista se reuniu com o renomado fotógrafo Sebastião Salgado. Em seguida, almoçou com o ex-presidente francês, François Hollande.
Agenda europeia
O petista iniciou seus compromissos na França no domingo (1), reunindo-se com políticos como deputado francês Eric Coquerel e o líder do grupo França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, que visitou Lula em Curitiba quando o ex-presidente estava preso na sede da Polícia Federal.
A agenda do ex-presidente seguirá por outros países europeus. Em visita a Genebra, no dia 6, por exemplo, Lula se encontrará com representantes do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), que congrega mais de 340 igrejas em mais de 120 países. Na pauta, o ex-presidente deve abordar a desigualdade social, tema central do encontro com o Papa Francisco no Vaticano. Ainda na Suíça, o ex-presidente participa de encontro com representantes de sindicatos globais.
Já em Berlim, na Alemanha, o petista se reunirá com lideranças políticas e com representantes do movimento sindical alemão. No dia 9, participa de encontro em defesa da democracia no Brasil. Será um ato público em que encontrará representantes dos comitês internacionais Lula Livre.
Veja o evento na íntegra:
Leia a íntegra do discurso de Lula:
https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/
Por Brasil de Fato
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/e-meu-dever-falar-em-nome-dos-que-sofrem-diz-lula-ao-receber-honraria-em-paris/

Lula em Paris: Sofrimento do povo brasileiro é resultado de ataques à democracia no País

Postado em 2 de março de 2020


Foto: Ricardo Stuckert
Ex-presidente pede diálogo e ações concretas de governantes do mundo para enfrentar a desigualdade
“Senhora Anne Hidalgo,
Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
Minhas amigas e meus amigos,
Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentreeles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias. A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia. Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
No recente encontro que tive com Sua Santidade Papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o Papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
Muito obrigado”.
Lula
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/

Lula almoça com Hollande em Paris



Foto: Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçou, nesta segunda-feira (2), com o ex-presidente da França François Hollande. A ex-presidenta Dilma Rousseff e o candidato do PT às eleições de 2018, Fernando Haddad também participaram do encontro.
Foto: Ricardo Stuckert
“Almoço com o ex-presidente da França, François Hollande. Conversamos muito sobre a conjuntura no Brasil e na França e as tarefas que precisamos cumprir para retomar os governos de inclusão e com mais justiça social”, afirmou Lula.
Lula iniciou, no sábado (29), uma viagem pela Europa, onde se reunirá com líderes sindicais, políticos e religiosos e atores sociais, além de receber o título de cidadão honorário de Paris nesta segunda-feira (2).
PT na Câmara
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-almoca-com-hollande-em-paris/

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Lula e Dilma serão estrelas de evento com prefeita de Paris

Além de receber o título de cidadão honorário em Paris na próxima semana, Lula vai participar de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate
28 de fevereiro de 2020, 13:47 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(Foto: Ricardo Stuckert)
PT na Câmara - Os ex-presidentes Lula e Dilma irão serão destaques em Paris na semana que vem. O ex-presidente irá  receber o título de cidadão honorário da capital francesa e irá participar também de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate.
O encontro será na noite de segunda-feira (2) no Theatre du Gymnase, em Paris. A homenagem foi dada a Lula pelo Conseil de Paris (Conselho de Paris), o equivalente a uma Câmara dos Vereadores, em outubro do ano passado. Na época, ele estava preso em Curitiba.
Na mesma viagem, Lula irá para Genebra e Berlim, onde se reunirá com lideranças religiosas, políticas e sindicais.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/lula-e-dilma-serao-estrelas-de-evento-com-prefeita-de-paris

Contrariado agora, Bolsonaro votou a favor de orçamento impositivo até o ano passado

Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio jair Bolsonaro apoiou o Orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo
29 de fevereiro de 2020, 18:17 h Atualizado em 29 de fevereiro de 2020, 18:47 (Foto: Antonio Cruz - ABR)
247 - Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio Jair Bolsonaro apoiou o orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "duas votações no Congresso, que criaram e ampliaram o chamado Orçamento impositivo, em 2015 e 2019, tiveram apoio dos governistas e do próprio presidente Jair Bolsonaro. Em meio a um impasse entre Planalto e Congresso, deputados bolsonaristas têm se posicionado contra um novo aumento no valor de emendas obrigatórias e argumentam que a aprovação tornaria a execução orçamentária dos ministérios impossível."
A matéria ainda informa que "o aumento do Orçamento impositivo foi aprovado no ano passado com apoio do governo Bolsonaro. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) deu às bancadas estaduais a prerrogativa de indicar emendas obrigatórias. A proposta teve voto favorável da maioria da bancada do PSL."
Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/contrariado-agora-bolsonaro-votou-a-favor-de-orcamento-impositivo-ate-o-ano-passado

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Sem confiança em Guedes e Bolsonaro, investidores já tiraram R$ 34 bi da bolsa em 2020

Com a economia comandada pela dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes patinando e sem dar mostras de reaquecimento,os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro. Na última quarta-feira (26) a saída chegou a R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994
28 de fevereiro de 2020, 13:57 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(Foto: Reuters)
247 - A bolsa de valores (B3) registrou na última quarta-feira (26) a saída de R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994. Ao longo dos dois primeiros meses do ano, os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro.
Retirada acontece em meio à paralisação da economia resultante da instabilidade política do governo Jair Bolsonaro, do fracasso da política econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e meio ao pânico do mercado financeiro mundial provocado pela disseminação do coronavírus.
Também na quarta-feira, o Ibovespa despencou, registrando uma queda de 7%, indo aos 105.718,29 pontos, e um giro financeiro de R$ 33,2 bilhões. Em fevereiro, a saída de recursos estrangeiros da bolsa de valores acumula um déficit R$ 15,750 bilhões.
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/sem-confianca-em-guedes-e-bolsonaro-investidores-ja-tiraram-r-34-bi-da-bolsa-em-2020-kliw0kjp

Organizações ampliam protestos em repúdio a ato apoiado por Bolsonaro


Reação popular a protesto do dia 15, manifestações em defesa da democracia acontecerão nos dias 8, 14 e 18 de março
28 de fevereiro de 2020, 15:58 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 16:04
(Foto: Rodrigo Pialho)
Lu Sudré, Brasil de Fato - Centrais sindicais, movimentos sociais e feministas incluíram a defesa do Estado Democrático de Direito entre as principais bandeiras de manifestações populares que já estavam agendadas para o mês de março.
A articulação acontece em resposta a protesto de grupos autoritários contra o Congresso Nacional, marcado para o próximo dia 15 de março.
O ato organizado por defensores do governo veio à tona no início da semana, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhar um vídeo no Whatsapp com a convocatória para a mobilização.
De acordo com especialistas entrevistados pelo Brasil de Fato, o presidente feriu a Constituição Federal e cometeu crime de responsabilidade ao incitar protestos contra a Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF). 
Entre as manifestações que tiveram sua agenda ampliada em defesa da democracia, estão o 8 de março, Dia Internacional de Luta da Mulher, atos que acontecerão no dia 14 de março, data que marca dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e  manifestações em defesa dos serviços e dos funcionários públicos, convocadas para o dia 18 desse mês.
“Uma pauta central neste 8 de março é o 'Fora Bolsonaro'. Não é só contra ministro X ou Y, 'Fora Guedes' ou 'Fora Damares'. Queremos esse governo todo fora, não tem salvação. Esse governo inteiro é um retrocesso para as mulheres. Já vínhamos afirmando e isso se torna cada vez mais claro, que é um governo fascista. Suas afirmações são fascistas”, diz Maria Júlia Montero, da Marcha Mundial de Mulheres (MMM). 
Em reunião conjunta realizada nesta quinta (27), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical e outras centrais, reafirmaram a unidade na “defesa intransigente” das instituições e do Estado Democrático de Direito.
Com o mesmo objetivo, as entidades participarão de encontro que acontecerá em Brasília com partidos políticos e movimentos sociais na próxima terça, 3 de março.
Wagner Gomes, secretário-geral da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ressalta a importância das manifestações contra o autoritarismo.
“Cada vez fica mais evidente que Bolsonaro e o grupo que o rodeia pretende implantar uma política no país de uma mão só. Essas declarações servem para coesionar os apoiadores dele e para dar um recado, como quem diz: 'não atrapalhem o governo que não vou aceitar'. Então, manda um recado para o Congresso, que tem dificultado algumas loucuras que ele tenta fazer ”, avalia Gomes, em relação ao apoio do presidente aos atos do 15 de março.
“Ou reagimos para ele sentir a resistência ou ele vai fazer coisa pior. Está testando a sociedade. O filho dele já defendeu o AI-5 e outras propostas anti-democráticas. Ele [Bolsonaro] vai acostumando a sociedade a ouvir essas coisas que são repudiáveis”, completa o sindicalista.
Seja no dia 8, 14 ou 18, as manifestações contarão com a atuação de diversas categorias, com destaque para o setor da educação. Após a área ter enfrentado um ano turbulento com Bolsonaro e Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC), estudantes, professores e servidores agora também sairão às ruas em defesa do ensino público e da democracia.
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, condena a realização dos protestos da direita contra o Congresso Nacional, corroborados por Jair Bolsonaro.
“Achamos uma aberração, uma falta de conduta ética e moral de um presidente da República. Estamos unificando nossas ações no dia 8 de março, para colocar muita gente na rua no dia Internacional da Mulher, para nos contrapormos ao dia 15 [ato pró-Bolsonaro]”, endossa Araújo.
Ele destaca também a mobilização do dia 18, organizada primeiramente pelos estudantes e posteriormente ganhou adesão de servidores públicos contra o desmonte da máquina estatal como todo.
“Estamos orientando nossas entidades a realizar a atividade do dia 18 de março em locais simbólicos em defesa da democracia e do serviço público. Então, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas serão pontos de concentração ou de término das manifestações, trazendo essa relação de proteção do Legislativo como espaços de democracia necessária para nosso país”, defende o presidente do CNTE.
Servidores na mira
Considerada um ataque ao funcionalismo público pelas centrais sindicais, a reforma administrativa defendida por Paulo Guedes é alvo de repúdio das entidades e estará no centro da manifestação marcada para o fim do mês.
Para Wagner Gomes, a proposta tem como objetivo a terceirização e a privatização.  “A reforma que ele quer fazer acaba com a estabilidade do funcionalismo, com a aposentadoria e enxuga o quadro drasticamente. A política dele é o Estado mínimo. Para isso, ele tem que diminuir tudo e chegou a vez do funcionalismo”, critica o integrante da CTB.
Os metroviários, em São Paulo, também estão se organizando para as manifestações do mês de março. Segundo Sérgio Magalhães, diretor do Sindicato dos Metroviários SP, os trabalhadores também estão sendo alvos de uma política de privatização permanente.
O dirigente explica que o governo de João Doria (PSDB) desrespeita acordos coletivos da categoria que, desde o fim do ano passado, tem sofridos ataques intensos.
Entre eles, conforme elenca Magalhães, a retirada do adicional de periculosidade para trabalhadores da área elétrica, restrições ao adicional noturno, o fim das bilheterias, que estão sendo substituídas por novas tecnologias,  impactando o trabalho dos bilheteiros.
Além disso, o sindicalista conta que pessoas que entraram com processo contra a companhia estão sofrendo retaliações. “Esses ataques já existem e são muito parecidos com os que acontecem em outras empresas, preparando a companhia para ficar palatável para o mercado, com uma folha de pagamento baixa e com poucos direitos”, analisa Magalhães.
Ele destaca a importância da articulação nacional. “É necessário uma unidade nacional, mais do que nunca, para sairmos à rua para lutar contra o governo. Tanto federal quanto em nível estadual. O dia 18 se transforma em um ponto de convergência de todas as lutas de resistência que vinham em curso e tiveram um salto de qualidade com essa ofensiva neofascista do governo federal. Vamos nos engajar com tudo nessa batalha”
Os metroviários estão com assembleia da categoria marcada para a próxima terça-feira (3) e greve indicada para o dia 4.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/organizacoes-ampliam-protestos-em-repudio-a-ato-apoiado-por-bolsonaro

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

DCM: ex-presidentes do Brasil articulam manifesto em defesa da democracia

Segundo o jornalista Kiko Nogueira, "está em curso uma articulação para que os ex-presidentes vivos do Brasil se unam em favor da democracia", depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso
26 de fevereiro de 2020, 15:09 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 15:39

FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor (Foto: PR)
247 - Os ex-presidentes da República do Brasil estão articulando um manifesto em defesa da democracia para ser lido em conjunto, depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso, informa o jornalista Kiko Nogueira, do DCM.
A ideia, diz uma fonte ao site, é juntar José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para um manifesto conjunto à nação. Os três últimos já se manifestaram sobre a convocação de Bolsonaro
Fonte: .https://www.brasil247.com/poder/dcm-ex-presidentes-do-brasil-articulam-manifesto-em-defesa-da-democracia

Lula cobra reação do Congresso à convocação golpista feita por Bolsonaro e Heleno


"É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele
25 de fevereiro de 2020, 22:58 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 07:49
O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante  Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. (Foto: Cláudio Kbene)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi às redes sociais para cobrar a reação do Congresso Nacional contra a convocação golpista feita por Jair Bolsonaro nesta terça-feira. "É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele. Confira todos os tweets:

Lula
@LulaOficial
Bolsonaro e o general Heleno estão provocando manifestações contra a democracia, a constituição e as instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias.
20,4 mil 22:51 - 25 de fev de 2020

Lula
@LulaOficial
 · 14h
Respondendo a @LulaOficial
É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia.

Lula
@LulaOficial
O que o Brasil precisa é gerar empregos, tirar o povo da pobreza. Bolsonaro nunca combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos EUA e condena o povo à pobreza. Um falso moralista que acoberta o Queiroz e outros corruptos e criminosos.
5.068 22:51 - 25 de fev de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-cobra-reacao-do-congresso-a-convocacao-golpista-feita-por-bolsonaro-e-heleno

Decano do STF, Celso de Mello aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro

O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, divulgou nota na manhã desta quarta-feira falando em "face sombria" de Bolsonaro e indicando enquadramento em crime de responsabilidade
26 de fevereiro de 2020, 09:30 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 10:31
(Foto: STF | Reuters)
247 - Leia a Nota do decano do STF, ministro Celso de Mello da manhã desta quarta-feira (26) a respeito da convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional feita por Jair Bolsonaro na terça:
“Essa gravíssima conclamação, se realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato, de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República, traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!! O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República!”
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/decano-do-stf-celso-de-mello-aponta-crime-de-responsabilidade-de-bolsonaro

Gilmar rebate Bolsonaro: o respeito mútuo entre os Poderes é pilar do Estado de Direito


O ministro do STF Gilmar Mendes usou suas redes sociais para rebater Bolsonaro, que convocou manifestações contra o Congresso Nacional.” A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independente dos governantes de hoje ou de amanhã”, diz ele
26 de fevereiro de 2020, 11:03 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (26) para fazer a defesa do Estado Democrático de Direito. Sua fala rebate a ação de Jair Bolsonaro em convocar uma manifestação no dia 15 de março contra o Congresso Nacional.
“A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las”, diz ele.
Veja:

Gilmar Mendes
@gilmarmendes
A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las
6.902 10:47 - 26 de fev de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/gilmar-rebate-bolsonaro-o-respeito-mutuo-entre-os-poderes-e-pilar-do-estado-de-direito

Alexandre Frota entrará com pedido de impeachment de Bolsonaro

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF
26 de fevereiro de 2020, 11:15 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54
Alexandre Frota e Jair Bolsonaro Alexandre Frota e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | PR)
247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro,  o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF. Frota pretende apresentar o pedido nos próximos dias. A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no porta Época.
Frota criticou a iniciativa e prometeu trabalhar nas trincheiras das redes contra o antigo amigo.
“Eu acabo de solicitar a uma junta de advogados que, diante dos fatos, ameaças e do disparo do vídeo do celular dele. Vou entrar com o impeachment, vou assinar. Bolsonaro prometeu que sempre lutaria pela democracia. Mentiroso. Ele está abrindo uma crise institucional”, afirmou.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/alexandre-frota-entrara-com-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro

PSOL chama o povo às ruas contra tentativa de golpe


O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua
26 de fevereiro de 2020, 11:45 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:55
O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro (Foto: Divulgação)
247 - O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. As mobilizações estão previstas para aconteceram no dia 15 de março. Em nota, o partido chama a população para protestar contra a iniciativa do ocupante do Planalto.
"É nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!", diz. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua.
"É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF", afirma.
Leia a íntegra da nota:
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) repudia veemente a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na convocação de manifestações de caráter golpista que pedem o fechamento do Congresso Nacional. Essa atitude se soma a outras que marcam o caráter antidemocrático do projeto bolsonarista - disseminação de preconceito e intolerância, ameaças à oposição, louvação de regimes autoritários - mas representa um passo a mais na escalada autoritária da extrema-direita: o envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável.
Ao envolver-se diretamente na convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional, Bolsonaro comete crime de responsabilidade e crime de improbidade. É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF.
O PSOL convoca toda a sua militância e simpatizantes para as mobilizações do mês de março (8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres; 14 de março, dois anos do assassinato de Marielle; 18 de março, Greve Nacional da Educação) e se somará às mobilizações convocadas pelos movimentos sociais através da Frente Povo Sem Medo para deter imediatamente a escalada autoritária de Bolsonaro. A conivência das instituições permitiu que se chegasse a tal situação. Portanto, é nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/psol-chama-o-povo-as-ruas-contra-tentativa-de-golpe

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Folha prepara a ‘mãe de todas as bombas’ contra Moro

Publicado em 22 junho, 2019 Brasília- DF 30-03-2017 Juiz Sergio Moro durante depoimento na comissão de reforma do Código de Processo Penal.o Lula Marques/Agência PTOs mundos político, jurídico e midiático aguardam para as próximas horas que a Folha publique a ‘mãe de todas as bombas’ contra o ministro Sérgio Moro.
Nos bastidores do jornalismo, são fortes os rumores de que o fundador do site Intercpet, Glenn Greenwald, compartilhou seus áudios e vídeos com a Folha –sua nova parceira na série #VazaJato.
“Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo”, comunicou o jornalista na última quinta-feira (20), detalhando os termos das parceiras:
1) mais revelações serão reportados mais rapidamente;
2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; e
3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas.
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Segundo os sites Brasil 247 e Revista Fórum, as primeiras reportagens desta parceria devem ser divulgadas na edição deste domingo (23) do jornal, com o objetivo de comprovar a autenticidade das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça.
Acerca das reportagens do Intercept
O combate à corrupção era feito com métodos corruptos, fora da lei, segundo revelou o site The Intercept ao Brasil e ao mundo.
1- juiz e acusação afastaram e escalaram procuradores para o caso Lula;
2- eles combinaram estratégia comum [julgador e MPF] para agravar a situação de acusado;
3- eles vazaram seletivamente para a velha mídia com a finalidade de prejudicar uma das partes;
4- eles protegeram político do PSDB que não queriam melindrar e, portanto, proteger de seus rigores midiáticos; e
5- aliás, eles faziam o plano de mídia conjuntamente contra adversários políticos e adversários.

Glenn Greenwald
@ggreenwald
Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: 1) mais revelações serão reportados mais rapidamente; 2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; 3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas
41,5 mil 10:36 - 20 de jun de 2019
Fonte: https://www.esmaelmorais.com.br/2019/06/folha-prepara-a-mae-de-todas-as-bombas-contra-moro/?fbclid=IwAR0VeGoO_mMj00F_DKhSONFy9TRJWYe6NBHI1tGfrraYC__GGwdoygqTuFw

Bolsonaro manda o Exército ‘se preparar’ para o artigo 142

Presidente disse que conversou com as Forças Armadas sobre possíveis manifestações no Brasil
Henrique Gimenes - 23/10/2019 14h36

Presidente Jair Bolsonaro pediu ao Exército para se preparar para o artigo 142 Foto: José Dias/PR
De olho nas manifestações que ocorrem no Chile, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para que as Forças Armadas se preparem a possibilidade da mesma coisa acontecer no Brasil. De acordo com ele, a intenção é preparar o uso do artigo 142, “que é pela manutenção da lei e da ordem”.
A declaração foi dada em Tóquio, Japão, na manhã desta quarta-feira (23).
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– Nos preparamos [para possíveis manifestações]. Conversei com o ministro de Defesa sobre a possibilidade de ter movimentos como tivemos no passado, parecidos com o que está acontecendo no Chile, e logicamente essa conversa, ele leva a seus comandantes, e a gente se prepara para usar o artigo 142 [sobre as Forças Armadas], que é pela manutenção da lei e da ordem, caso eles venham a ser convocados por um dos três poderes – ressaltou.
O presidente disse que este tipo de preparo “não deixa de ser” uma atividade constitucional. A intenção é não ser surpreendido por movimentos de esquerda, especialmente “no momento em que se encontra a America do Sul”.
– Não podemos ser surpreendidos, temos que ter a capacidade de nos antecipar a problemas (…) A intenção deles [movimento de esquerda] é atacar os EUA e se auto ajudarem para que seus partidos à esquerda tenha ascensão. Dinheiro nosso brasileiro, do BNDES, irrigou essa forma de fazer política – apontou.
O Chile passa por uma onda de protestos contra a desigualdade por todo o país. Até o momento, 18 pessoas já morreram devido aos confrontos.
ARTIGO 142O artigo 142 afirma que as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
A atuação delas em episódios extraordinários pode acontecer com autorização do presidente. No entanto, é preciso também que o Congresso Nacional reconheça a legalidade da ação e autorize a atividade para a qual foi convocada.
Além disso, o artigo também trata dos direitos e deveres dos militares.
*Atualizada às 15h30
Fonte: https://pleno.news/brasil/politica-nacional/bolsonaro-manda-o-exercito-se-preparar-para-o-artigo-142.html?fbclid=IwAR2AeQpUh9Rf2lBMJ7QcEALylvfJoU8O7GZ5awbGmsYS5bVpzF1L2kpwm4c

sexta-feira, 1 de março de 2019

Reduzindo dependência do Ocidente: BRICS criará seu próprio sistema de pagamento


Bandeiras dos países-membros do Brics.

© Foto : Rogério Melo/PR

Economia

09:21 01.03.2019URL curta

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Um novo sistema unificado de pagamento, chamado BRICS Pay, está sendo criado pelas cincos economias emergentes do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo comunicou na sexta-feira (28) o jornal russo Izvestia, citando o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), os membros do BRICS querem criar uma carteira online para integrar os sistemas de pagamento de cada país.

Para que o projeto seja concretizado, o fundo de riqueza da Rússia está trabalhando junto com seus parceiros chineses e indianos, que possuem as tecnologias necessárias para lançar o sistema.

Em termos técnicos, o serviço se assemelhará aos Apple Pay e Samsung Pay, e isso permitirá que os consumidores paguem com um aplicativo de smartphone, independentemente da moeda da conta do cliente. Além disso, será desenvolvida uma plataforma na nuvem para interligar os sistemas de pagamento nacionais dos países BRICS.

A versão piloto desse método de pagamento será testada em abril na África do Sul, que aderiu ao bloco em dezembro de 2010, acrescentando o último "S" à sigla do grupo.

Com a criação desse sistema financeiro, essas cinco economias emergentes poderão reduzir significativamente a dependência de organizações transnacionais de pagamento, o que é importante em meio a tensões geopolíticas, disse o vice-presidente do RDIF.

O presidente da Câmara de Comércio da Rússia considera a integração dos sistemas de pagamento nacionais uma prioridade máxima para o bloco, dada à volatilidade do mercado financeiro e da taxa de câmbio do dólar.

Os bancos centrais dos países BRICS, bem como a Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a União Econômica Eurasiática (UEE) liderada pela Rússia, têm trabalhado no desenvolvimento desse sistema conjunto, apesar do Banco Central da Rússia ainda não ter discutido especificamente a criação dessa carteira online.

Todos os Estados participantes do grupo possuem seus próprios sistemas de pagamento nacionais. A China tem o UnionPay, a Índia desenvolveu o RuPay e o Brasil usa o ELO, enquanto que a Rússia possui o Mir, criado em 2015 após a introdução das sanções ocidentais contra o país.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2019030113412705-reduzindo-dependencia-ocidente-brics-criara-proprio-sistema-pagamento/

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Kim reuniu-se com Trump em Hanói. Falha a Segunda Cúpula EUA-RPDC


De Stephen Lendman

Dois dias de negociações foram interrompidos na quinta-feira, sem resolução de grandes diferenças, nenhuma declaração final como foi emitida após a cúpula de junho passado - o formato habitual sempre que reuniões formais entre os líderes são realizadas.

As negociações fracassaram por causa das inaceitáveis ​​exigências do regime Trump em troca de promessas vazias, nenhuma demonstração de boa fé contra o pano de fundo da retirada da DLT do acordo nuclear da JCPOA com o Irã e do Tratado INF de 1987 com a Rússia - com base em Big Lies quando anunciado

Ao longo da história da Coreia do Norte pós-Segunda Guerra Mundial, a hostilidade dos EUA em relação à sua independência soberana tem sido incansável - apesar de posturas públicas ocasionais em contrário.

Um estado de guerra não declarada dos EUA na RPDC existe desde a adoção do difícil armistício de 1953 - depois de estuprar e destruir o país, a agressão de Harry Truman culpou falsamente Pyongyang.

O que está acontecendo depois das conversações da cúpula Kim Jong-Un / Trump em meados de junho de 2018 é uma reminiscência de como as relações EUA / RPDC se desfizeram mais cedo.

Promessas de Washington foram violadas. Pyongyang buscou e continua a buscar relações normalizadas com os EUA, o Ocidente e outros países, o respeito pela sua independência soberana, um tratado formal de paz que encerra a guerra dos anos 50, a suspensão de sanções inaceitáveis ​​e garantias de segurança em troca da desnuclearização. contra a temida agressão dos EUA.

O que está claro nas duas cúpulas e na história de longa data dos EUA é que nunca se pode confiar nas autoridades do governo. Exceções raras provam a regra.

Os radicais do regime Trump buscam um estado vassalo norte-coreano desmilorizado na fronteira com a China, um objetivo inalcançável das negociações da cúpula Kim / Trump, que não está prestes a mudar sua relação de longa data com Pequim, seu aliado mais confiável.

Os objetivos unilaterais do regime Trump são firmes, incluindo a desnuclearização completa da RPDC, a transformação da Coréia do Norte em um Estado vassalo dos EUA e a ilusão da paz durável na península entre Pyongyang e os EUA - uma nação permanentemente em guerra contra a humanidade, querendo controle sobre todos outras nações.

Trump cancela a cimeira entre a Coreia do Norte e os EUA. Pyongyang quer "desnuclearização bilateral"

Antes da conferência de imprensa de Trump na quinta-feira, em Hanói, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que "o acordo foi fechado neste momento, mas suas respectivas equipes esperam poder se reunir no futuro".

Nenhum acordo ou declaração formal mostrou que as negociações da cúpula terminaram em fracasso. Nenhum rosto corajoso colocado em discussões pode alterar a realidade.

De acordo com o cronograma publicado pela Casa Branca, Kim e Trump iriam se encontrar para um almoço de trabalho após as conversas - ambos os líderes participariam de uma cerimônia de assinatura conjunta, seguida por uma coletiva de imprensa do DLT.

Sem explicação, os eventos programados na conclusão das negociações foram cancelados. Nenhuma declaração conclusiva mostrou diferenças importantes permanecem sem solução.

A relutância do regime Trump de assinar uma declaração de paz, encerrando formal e simbolicamente a guerra dos anos 50 como uma demonstração de boa fé, foi reveladora.

Trump disse aos repórteres que está "sem pressa" de concordar formalmente com um acordo de desnuclearização da RPDC, dizendo que "finalmente teremos" um, acrescentando que "todas as sanções permanecerão".

As cúpulas raramente são realizadas sem as questões previamente acordadas, os líderes reunidos para formalizar as coisas - não indicando desta vez o fracasso em Hanói.

Perguntado pelos repórteres se eles serão uma terceira cimeira, Trump disse:

"Não. Vamos ver o que vai acontecer. Eu não dei compromissos ”.

Mais de oito meses após a cúpula de Cingapura em junho passado, nenhum progresso significativo foi feito para acabar com mais de 70 anos de hostilidade dos EUA em relação a Pyongyang.

Chamar as palestras de “produtivas” é linguagem de código por não concordar com os principais problemas. Na quinta-feira, Kim e Trump foram vistos saindo do local da cúpula separadamente - duas horas antes de se esperar que eles realizassem uma cerimônia de assinatura.

"Neste momento, decidimos não fazer nenhuma das opções e vamos ver para onde isso vai", disse Trump aos repórteres, acrescentando que as conversas foram "muito interessantes e produtivas (sic), (mas) às vezes você tem que andar".


Olhando para o futuro, as perspectivas de paz duradoura e estabilidade na península coreana, juntamente com a normalização das relações EUA / RPDC, levantamento de sanções inaceitáveis ​​e acordo sobre outras questões importantes, são praticamente nulas - porque Pyongyang não concordará em subordinar sua soberania a Interesses dos EUA.

Essa é a realidade final das tristes relações bilaterais. Em vez de recuar da península pela paz na península, o risco de um possível conflito entre as duas nações continua sendo uma possibilidade nefasta se os radicais do regime de Trump deixarem de subordinar os interesses norte-coreanos aos seus.

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O premiado autor Stephen Lendman vive em Chicago. Ele pode ser encontrado em lendmanstephen@sbcglobal.net. Ele é um pesquisador associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG)


Seu novo livro como editor e colaborador é intitulado “Flashpoint in Ukraine: US Drive for Hegemony Risks WW III.”

http://www.claritypress.com/LendmanIII.html

Visite seu site sjlendman.blogspot.com.

Imagem em destaque: O Presidente Donald J. Trump é recebido por Kim Jong Un, Presidente da Comissão de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, para a sua segunda cimeira | 27 de fevereiro de 2019 (Fonte: Foto oficial da Casa Branca por Shealah Craighead)

The original source of this article is Global Research

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Com o fiasco, Mike Pence ataca Guaidó: bravatas não derrubaram Maduro


REUTERS/Luisa Gonzalez

247, com Prensa Latina - A derrota militar do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, ao não conseguir até hoje a adesão da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) foi alvo de críticas duras por parte do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

O representante do imperialismo estadunidense recriminou Guaidó por seu fracasso desde a sua autoproclamação em 23 de janeiro último, o que implicou também dificuldades para justificar a intervenção militar projetada pela Casa Branca.

A informação foi divulgada pelo portal argentino de notícias "La Política Online", onde descreveu que a reclamação foi feita na reunião do chamado Grupo de Lima, na última segunda-feira (25) , em Bogotá, Colômbia.

Guaidó tinha prometido ao governo dos EUA que se a maioria dos líderes mundiais o reconhecessem como suposto presidente da Venezuela, ao menos a metade dos oficiais da FANB desertariam, o que não ocorreu e provocou a irritação de Pence.

Outra das afirmações falsas de Guaidó consistiu em garantir que a base social que apoia o sistema socialista liderado por Maduro estava 'desintegrada', uma afirmação que tampouco se confirmou.

Em Bogotá, o vice-presidente dos EUA também questionou a atitude pouco comprometida dos milionários venezuelanos que vivem no exterior. 'Esperava-se um aporte mais decidido de dinheiro para financiar a passagem de policiais, militares e políticos ao campo político de Guaidó. Até agora isto não ocorreu.

Diante disso, centros de decisão internacional aliados a Donald Trump começaram a alertar que a oposição venezuelana 'poderia perder o momento' que supostamente ganhou com o surgimento de Guaidó.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/385361/Com-o-fiasco-Mike-Pence-ataca-Guaid%C3%B3-bravatas-n%C3%A3o-derrubaram-Maduro.htm

Operações lideradas pelos EUA na Síria já mataram 1.257 civis 'por acidente'


Patrulha dos EUA na Síria

© AP Photo / Arab 24 network

Oriente Médio e África

11:23 28.02.2019URL curta

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As forças militares lideradas pelos Estados Unidos mataram pelo menos 1.257 civis em meio à luta contra grupo terrorista Daesh* na Síria e no Iraque. As mortes ocorreram nos últimos quatro anos e meio, conforme divulgou a Operação Resolução Inerente (OIR) em seu relatório mensal.

"A Coalizão realizou um total de 33.921 ataques entre agosto de 2014 e o final de janeiro de 2019. Durante este período, com base nas informações disponíveis, a CJTF-OIR tem conhecimento de pelo menos 1257 civis mortos acidentalmente por ataques da Coalizão desde o início da Operação Resolução Inerente", afirmou a Força Tarefa Conjunta Combinada — Operação Solução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) através de um comunicado para a imprensa.

Em janeiro, a coalizão relatou um total de 63 vítimas civis e concluiu que 12 deles são confiáveis. Esses ataques resultaram em 67 mortes civis "não intencionais", acrescentou. Outros 51 relatos foram considerados não confiáveis, e 141 incidentes ainda estão sendo investigados, segundo a coalizão.

A maioria das baixas registradas recentemente ocorreu em Raqqa, em 2017, quando as forças lideradas pelos EUA intensificaram sua campanha para retomar a cidade no Iraque. Entre os incidentes, a coalizão reconheceu que houve um ataque de 12 de junho que matou oito civis e um ataque aéreo em 15 de junho que matou outros 25.

A coalizão formada por mais de 70 países e liderada pelos EUA disse que conduziu operações militares contra o Daesh na Síria e no Iraque. As operações da coalizão na Síria, no entanto, não são autorizadas pelo governo do presidente Bashar Assad ou pelo Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019022813405955-eua-siria-civis-mortes-daesh/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Os alvos nos EUA para a Rússia


Após o alerta de Putin, a TV russa lista alvos nucleares nos EUA.

Andrew Osborn
Reuters

MOSCOU (Reuters) - A televisão estatal russa listou as instalações militares norte-americanas que Moscou teria como alvo no caso de um ataque nuclear, e disse que um míssil hipersônico que a Rússia está desenvolvendo seria capaz de atingi-las em menos de cinco minutos.

Os alvos incluíram o Pentágono e o retiro presidencial em Camp David, Maryland.

O relatório, incomum até mesmo para os padrões belicosos da TV estatal russa, foi transmitido na noite de domingo, dias depois que o presidente Vladimir Putin disse que Moscou estava militarmente pronta para uma crise no estilo "míssil cubano" se os Estados Unidos quisessem.

Com as tensões aumentando sobre os temores russos de que os Estados Unidos possam implantar mísseis nucleares de alcance intermediário na Europa enquanto um tratado de controle de armas da época da Guerra Fria se desfaz, Putin disse que a Rússia seria forçada a responder colocando mísseis nucleares hipersônicos em submarinos perto das águas dos EUA. .

Os Estados Unidos dizem que não têm planos imediatos de instalar tais mísseis na Europa e descartaram as advertências de Putin como propaganda hipócrita. Atualmente, não possui mísseis nucleares de alcance intermediário baseados em terra que poderiam ser colocados na Europa.

No entanto, sua decisão de renunciar ao Tratado de Forças Nucleares (INF), de alcance intermediário, de 1987, sobre uma suposta violação russa, algo que Moscou nega, libertou-a para começar a desenvolver e instalar tais mísseis.

Putin disse que a Rússia não quer uma nova corrida armamentista, mas também discou sua retórica militar.

O Pentágono disse que as ameaças de Putin apenas ajudaram a unir a OTAN.

"Toda vez que Putin emite essas ameaças bombásticas e apregoa seus novos dispositivos apocalípticos, ele deve saber que apenas aprofunda a determinação da OTAN de trabalhar em conjunto para garantir nossa segurança coletiva", disse Eric Pahon, um porta-voz do Pentágono.

Alguns analistas viram sua abordagem como uma tática para tentar engajar novamente os Estados Unidos em conversas sobre o equilíbrio estratégico entre as duas potências, para as quais Moscou há muito insistiu, com resultados mistos.

Na transmissão da noite de domingo, Dmitry Kiselyov, apresentador do principal programa semanal de TV da Rússia, "Vesti Nedeli", mostrou um mapa dos Estados Unidos e identificou vários alvos que ele disse que Moscou gostaria de atingir no caso de uma guerra nuclear.

Os alvos, que Kiselyov descreveu como presidenciais ou centros de comando militar, também incluíam Fort Ritchie, um centro de treinamento militar em Maryland fechado em 1998, McClellan, uma base da Força Aérea dos EUA na Califórnia fechada em 2001, e Jim Creek, uma base de comunicações navais. no estado de Washington.

Kiselyov, que é próximo ao Kremlin, disse que o míssil hipersônico "Tsirkon" ("Zircon") que a Rússia está desenvolvendo poderia atingir os alvos em menos de cinco minutos se lançado de submarinos russos.

Voo hipersônico é geralmente usado para significar viajar pela atmosfera a mais de cinco vezes a velocidade do som.

"Por enquanto, não estamos ameaçando ninguém, mas se tal implantação ocorrer, nossa resposta será instantânea", disse ele.

Kiselyov é um dos principais condutores do tom fortemente anti-americano da televisão estatal, uma vez que Moscou pode transformar os Estados Unidos em cinzas radioativas.

Solicitado a comentar o relatório de Kiselyov, o Kremlin disse na segunda-feira que não interferiu na política editorial da TV estatal.

Reportagem adicional de Tom Balmforth e Idrees Ali em Washington; Edição de Kevin Liffey e Dan Grebler

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

A Guerra Fria 2.0


O público russo não vê  Trump de maneira favorável, e a televisão estatal russa está falando sobre um ataque nuclear ao Pentágono

End of The American Dream
26 Fev, 2019

As relações dos EUA com a Rússia são as piores desde a crise dos mísseis cubanos, e os principais meios de comunicação russos estão constantemente conversando sobre a possibilidade de uma guerra nuclear com os Estados Unidos.

Enquanto isso, a esquerda neste país implacavelmente empurrou uma narrativa fictícia extremamente bizarra em que Donald Trump e Vladimir Putin são os  melhores amigos. Na verdade, outro dia o ex-diretor do FBI Andrew McCabe disse que era possível que o presidente Trump fosse um ativo russo. Você teria que ser um lunático ou um idiota total para acreditar em tal teoria da conspiração, porque não há absolutamente nenhuma evidência para sustentá-la. McCabe não parece ser insano, e isso significa que ele é provavelmente completamente e absolutamente incompetente, e é absolutamente assustador que tal homem tenha permissão para dirigir uma de nossas mais importantes agências de aplicação da lei.

É verdade que a maioria dos russos preferiu Donald Trump em 2016, porque havia uma crença generalizada na Rússia de que Hillary Clinton provavelmente começaria a 3ª Guerra Mundial.

E se você colocar qualquer opção contra  a "World War 3", a outra opção provavelmente será mais popular a cada vez.

Quando Trump entrou na Casa Branca, o povo russo estava esperançoso de que as relações entre as duas nações seguiriam em uma direção positiva, mas agora essa esperança praticamente evaporou completamente. Basta verificar esses números ...

A porcentagem de russos que estão confiantes de que o presidente Trump "fará a coisa certa em relação aos assuntos mundiais" despencou no ano passado de 53% para 19%, de acordo com a pesquisa anual Global Attitudes da Pew.

Além disso, a porcentagem de russos que vêem os EUA favoravelmente em geral caiu precipitadamente também…

O impulso da campanha de Trump para laços mais quentes com Moscou claramente se destacou, com 41% dos russos vendo os EUA favoravelmente nos meses após sua posse - de 15% no final do mandato de Barack Obama. Esse número caiu agora para 26%.

Nos últimos anos, a grande mídia e os dois partidos políticos demonizaram os russos. Escusado será dizer que isso não passou despercebido na Rússia. Além disso, as sanções econômicas que aplicamos aos russos foram muito dolorosas para sua economia, e o papel dos EUA em derrubar o governo na Ucrânia há cinco anos nunca será esquecido por lá.

O povo russo está constantemente atento a essa “nova Guerra Fria” com o Ocidente, e uma pesquisa recente descobriu que 80% de todos os russos consideram a OTAN “uma ameaça” para sua nação.

Enquanto isso, o modo como o povo americano vê a Rússia também está mudando. Basta verificar esses resultados da pesquisa ...

A pesquisa online da NBC News & SurveyMonkey revelou que apenas 23% consideram a Rússia amigável e apenas 5% dizem que a nação é "aliada do nosso país". Mais de dois terços disseram que a Rússia é hostil (43%) ou norte-americano inimigo (25%).

Teria sido bom haver relações positivas entre os nossos dois países, mas parece que isso não vai acontecer.

Aqui nos Estados Unidos, a grande mídia e a esquerda radical culpam continuamente a Rússia pela vitória de Trump em 2016. E na Rússia, há conversas constantes sobre uma possível guerra nuclear com os Estados Unidos pela televisão estatal. Na verdade, outro dia eles mostraram uma lista de alvos que a Rússia provavelmente atacará no caso de uma guerra nuclear…

A televisão estatal russa listou instalações militares norte-americanas que Moscou terá como alvo no caso de um ataque nuclear, e disse que um míssil hipersônico que a Rússia está desenvolvendo será capaz de atingi-las em menos de cinco minutos.

Os alvos incluíram o Pentágono e o retiro presidencial em Camp David, Maryland.

E apenas alguns dias antes, Vladimir Putin disse à imprensa que logo poderemos enfrentar uma nova crise de mísseis cubanos ...

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia está militarmente pronta para uma crise no estilo dos mísseis cubanos se os Estados Unidos quiserem uma e ameaçam colocar mísseis nucleares hipersônicos em navios ou submarinos perto das águas territoriais norte-americanas.

Se você segue meu trabalho regularmente, sabe que estou profundamente preocupado com um possível conflito futuro com a Rússia. A maioria dos americanos presume que temos um arsenal nuclear estrategicamente poderoso e que a Rússia nunca ousaria tentar qualquer coisa, porque eles seriam levados ao esquecimento.

E uma vez isso foi verdade.

Mas desde o auge da primeira Guerra Fria, o tamanho do nosso arsenal nuclear estratégico diminuiu em aproximadamente 95%, e ainda estamos usando tecnologias desatualizadas das décadas de 1960 e 1970.

Enquanto isso, os russos vêm desenvolvendo novos sistemas de armas em antecipação a um conflito com os Estados Unidos, e Putin se vangloriou de algumas dessas novas armas há alguns dias ...

Putin detalhou sua advertência pela primeira vez, dizendo que a Rússia poderia implantar mísseis hipersônicos em navios e submarinos que poderiam se esconder fora das águas territoriais norte-americanas se Washington se movesse agora para implantar armas nucleares de alcance intermediário na Europa.

“Estamos falando de veículos de entrega naval: submarinos ou navios de superfície. E nós podemos colocá-los, dada a velocidade e alcance (dos nossos mísseis) ... em águas neutras. Além disso, eles não são estacionários, eles se movem e eles terão que encontrá-los ”, disse Putin, de acordo com a transcrição do Kremlin.

“Você trabalha: Mach 9 (a velocidade dos mísseis) e mais de 1.000 km (seu alcance).”

Os "submarinos de buracos negros" russos são tão incrivelmente silenciosos que nossos militares não conseguem rastreá-los. Algum dia, uma frota inteira deles poderia chegar às nossas costas e lançar um primeiro ataque devastador que começaria a eliminar alvos estratégicos dentro dos EUA em menos de cinco minutos.

E como a Rússia tem os sistemas anti-mísseis mais avançados do mundo, eles provavelmente poderiam lidar facilmente com qualquer míssil obsoleto que conseguíssemos atirar de volta neles.

A verdade é que os russos agora têm a vantagem estratégica, e a maioria dos americanos não tem ideia de que as coisas mudaram tão drasticamente.

Infelizmente, não há muitos de nós que estão soando o alarme sobre isso, e muito pouco está sendo feito para derrubar a balança a nosso favor.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Fomentando a próxima guerra e ela na Venezuela


    Chocante Intel: Está sendo alegado que as armas e munições estão sendo movidas para a próxima guerra na Venezuela


Michael Snyder
Economic Collapse

25 de fevereiro de 2019

Parece que a guerra na Venezuela pode começar no próximo mês, e não parece que inicialmente haverá muita oposição ao conflito nos Estados Unidos.

Há amplo apoio bipartidário para a “mudança de regime” na Venezuela entre democratas e republicanos, e a grande mídia está claramente disposta a seguir adiante. Donald Trump está agora cercado por conselheiros extremamente ansiosos que estão muito ansiosos para fazer algo sobre o presidente venezuelano Nicolas Maduro, e se Trump decidir puxar o gatilho, é provável que a grande maioria de seus apoiadores apóie totalmente a decisão. E neste momento a maioria das outras grandes nações ocidentais também está chamando Maduro para cair, mas Maduro insiste que ele não vai a lugar nenhum. Portanto, uma solução pacífica para esta crise parece estar fora de questão, e isso significa que a guerra quase certamente está chegando.

Este fim de semana foi o primeiro passo. Se a ajuda ocidental pudesse ser forçada através da fronteira, isso mostraria que Maduro estava perdendo o controle do país. Mas se Maduro fosse capaz de bloquear a ajuda que estava aparecendo, isso faria com que ele parecesse um líder que não se importa com seu pessoal para com aqueles no mundo ocidental, e relatos simpáticos da mídia ajudariam a angariar apoio à guerra. É claro que agora a maioria de nós já viu imagens da violência que aconteceu ao longo da fronteira no fim de semana, e muito sangue foi desnecessariamente derramado. O seguinte vem da Vox…

A partir de sexta-feira, confrontos violentos eclodiram em vários pontos ao longo da fronteira da Venezuela com a Colômbia, enquanto forças armadas do governo tentavam impedir o envio de ajuda para entrar no país. No final do sábado, pelo menos quatro pessoas teriam sido mortas ao longo dessa linha e ao longo da fronteira do país latino-americano com o Brasil; centenas mais ficaram feridas. Maduro insistiu que os suprimentos humanitários são desnecessários e passou o final de semana continuando a celebrar seu governo com seus partidários - mesmo quando os Estados Unidos e outros líderes internacionais pediram que ele renunciasse.

A CNN, a MSNBC e a Fox News vão filmar incessantemente os confrontos violentos no fim de semana, e isso vai criar apoio para qualquer ação que seja tomada.

Durante os anos Bush, a ação militar direta foi o modelo preferido, e vimos isso no Afeganistão e no Iraque. Durante os anos de Obama, armar a “resistência” e iniciar guerras civis foi o modelo preferido, e vimos isso na Síria e na Ucrânia.

Então, o que Trump decidirá finalmente fazer?

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Bem, os russos parecem acreditar que, neste caso, o modelo de Obama será seguido, e eles estão acusando os Estados Unidos de se prepararem para armar a oposição na Venezuela. Segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, os EUA já transportaram equipes de forças especiais e equipamentos militares “para mais perto do território venezuelano”…

Zakharova alegou que os EUA moveram forças especiais e equipamentos militares "para mais perto do território venezuelano" e estavam considerando a compra de armas em grande escala para armar a oposição.

Notando que passaram cinco anos desde a revolução ucraniana que derrubou um líder apoiado pela Rússia - que Moscou acusou os EUA de orquestrar - Zakharova disse que Washington está se preparando para mais mudanças de regime na Venezuela.

"Parece que em Washington não há nada para marcar o quinto aniversário do golpe de Estado na Ucrânia, então eles decidiram realizar um novo golpe de Estado", disse ela.

Ela também disse à imprensa que os EUA estão planejando transferir “um grande lote de armas e munições” de um país do Leste Europeu para aqueles que estão prontos para lutar contra o governo de Maduro na Venezuela…

“Temos provas de que as empresas dos EUA e seus aliados da Otan estão trabalhando na questão da aquisição de um grande lote de armas e munições em um país da Europa Oriental para sua posterior transferência para as forças de oposição venezuelanas”, disse ela durante o encontro.

Se essas alegações forem verdadeiras, os Estados Unidos estão prestes a transformar a Venezuela em uma zona de guerra horrível.

E Zakharova passou a dizer que "a carga" está prevista para chegar à Venezuela "no início de março" ...

"A carga deve chegar à Venezuela no início de março, em um país vizinho, em uma aeronave transportada por uma companhia de navegação internacional", disse ela.

Será possível que tudo o que os russos estão dizendo seja falso?

Certo.

Mas quando eles publicamente nos chamam para algo assim, eles geralmente têm seus patos seguidos. E se essas alegações forem verdadeiras e os russos conseguirem adquirir essa informação de alguma forma, isso representa uma falha de segurança impressionante para os militares dos EUA.

É claro que é improvável que uma guerra civil tenha sucesso em derrubar Maduro, e ainda é possível que o presidente Trump possa optar pela ação direta dos militares americanos.

De fato, parece que o auto-declarado "presidente em exercício" da Venezuela, Juan Guaido, poderia estar à beira de pedir formalmente aos militares americanos para ajudar na "libertação de nossa pátria" ...

A ameaça vem apenas Guaido anunciou que participaria de uma cúpula do Grupo Lima - uma reunião de 12 estados americanos que o reconheceram como líder "legítimo" da Venezuela.

Crucialmente, Guaido se encontrará com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, na cúpula onde ele “propôs formalmente à comunidade internacional que devemos manter abertas todas as opções para a libertação de nossa pátria, que está lutando e continuará lutando”, segundo para uma declaração no sábado à noite.

Se o Guaido solicitar oficialmente a intervenção militar dos EUA, será apenas porque os EUA já lhe garantiram que o conseguirão.

Nos últimos dias, o presidente Trump afirmou repetidamente que todas as opções são “abertas” quando se trata da Venezuela, e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, enfatizou a mesma coisa durante uma entrevista à Fox News no domingo…

Parece que as provocações deste fim de semana e o confronto de fronteira sobre a ajuda dos EUA à Venezuela foram apenas o começo. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, discutiu a perspectiva de uma ação militar contra Caracas no Fox News Sunday, dizendo que os dias do regime de Maduro estão "numerados" e que "todas as opções" estão na mesa para que isso aconteça.

Pompeo disse que os EUA vão "fazer as coisas que precisam ser feitas" e isso não vai parar até que "garanta" que "haja um futuro melhor para o povo da Venezuela", que inclui apoio continuado para os autoproclamados interinos. presidente, Juan Guaido.

Há algumas vozes à direita e algumas vozes à esquerda que estão falando contra a guerra na Venezuela, mas no momento o consenso esmagador em Washington é que a mudança de regime é necessária.

Escusado será dizer que, sempre que há um consenso esmagador sobre algo em Washington, geralmente é uma idéia muito, muito ruim.

Meus leitores regulares já sabem que eu acredito que os EUA não devem ser “a polícia do mundo” e que, se vamos pedir a jovens americanos que morram, isso deve ser por uma razão muito boa.

Substituir um líder socialista na Venezuela por um líder um pouco menos socialista não se qualifica.

Mas os ventos da guerra estão soprando em todo o mundo, e isso é algo que detalhei em meu recente artigo intitulado “'Guerras e rumores de guerras': EUA, Venezuela, Cuba, Rússia, Índia e Paquistão, todos se aproximam Conflito Militar ”.

Steve Quayle notou toda a conversa de guerra também, e em seu mais recente alerta ele chamou esses “tempos muito perigosos” ...

MUITAS ÁREAS DIFERENTES NO MUNDO PARECEM TER CHEGADO PARA O MODO WAR, NA ALETA DO INTERRUPTOR GLOBALISTA - MANTENHA SEUS OLHOS NA ESCALAÇÃO ENTRE O PAQUISTÃO E A ÍNDIA, BEM COMO A RÚSSIA VERSUS A UCRÂNIA. CONVERSA DE FÓRUM DE CUBA ESTANDO COLOCADA NA GUERRA FOOTING TAMBÉM. O PRESIDENTE PUTINOS DA IRMÃ, ESTÁ FORA DAS QUADRAS E O OCIDENTE ESTÁ PRONTO PARA INICIAR UM SÉRIE DE EVENTOS QUE ESCALA RAPIDAMENTE - USAR O AMANHÃ PARA A PARTIR DAS PREPARAÇÕES APENAS EM CASO! CORRER ATRAVÉS DE SUAS LISTAS - POUCO TEMPO BOM PARA CORRER ATRAVÉS DE SUA LISTA DE VERIFICAÇÃO - E OS CRISTÃOS REZAM E INTERCEDERAM AO SEU TODO TEMPO DE CORAÇÃO - MUITO PERIGOSO

Eu escrevi este artigo com um coração muito pesado. Eu tenho um sentimento muito ruim sobre o que vai acontecer, e gostaria de poder fazer algo para impedir isso.

A paz está sendo tirada da Terra, e o que vem a seguir vai chocar todos nós.

Fonte: