segunda-feira, 16 de abril de 2018

Por que submarinos russos venceriam em qualquer duelo com inimigos?


Tripulantes no submarino Aleksandr Nevsky, península de Kamchatka


© Sputnik / Ildus Gulyazutdinov

Opinião

12:50 16.04.2018URL curta

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Na península de Kamchatka submarinos russos simularam uma espécie de duelo. Ao comentar as manobras em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Aleksei Leonkov contou como, para ele, poderia se desenrolar a situação em condições de combate reais.

Os submarinos nucleares Vladimir Monomakh e Aleksandr Nevsky realizaram manobras na península de Kamchatka simulando um duelo, comunicou em coletiva de imprensa o chefe do Departamento de Informação do Distrito Militar Oriental para a Frota do Pacífico, capitão-de-fragata Nikolai Voskresensky.

Submarino U31 da Marinha Alemã no mar Báltico, 7 de fevereiro de 2005

© AP Photo / HERIBERT PROEPPER

Submarino mais avançado dos nazistas é encontrado na Dinamarca (FOTOS, VÍDEO)

"De acordo com o plano da preparação militar, o cruzador submarino nuclear estratégico Vladimir Monomakh, treinando ações do submarino inserido em agrupamento, efetuou busca e vigilância de um submarino do suposto inimigo. Do lado opositor esteve atuando outro cruzador estratégico — o Aleksandr Nevsky", disse ele.

Conforme Voskresensky, as tripulações dos cruzadores estratégicos, "encenando uma situação de duelo", efetuaram manobras de ataque e contra-ataque com uso de armas e meios hidroacústicos.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Aleksei Leonkov comentou estes exercícios.

"Treinamentos desse tipo com submarinos continuam atuais porque não se exclui que em sequência de algum conflito global ou local os submarinos possam se encontrar. Nesse caso, a única arma de luta destes submarinos são os torpedos", disse o analista.

Ele acrescentou que se um dos submarinos atinge o outro, ele priva de fato o possível adversário de certas vantagens no combate futuro. Conforme Leonkov, exercícios desses são necessários tanto na Rússia como nos EUA.

Mais de 20 navios de guerra russos saíram ao mar Báltico para manobras

© AP Photo / RIA Novosti, Alexei Nikolsky, Presidential Press Service

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Segundo ele, em circunstâncias reais durante a realização de tais "duelos" há algumas particularidades: "Os nossos submarinos do projeto Yasen têm um torpedo-míssil único que, ao contrário dos torpedos convencionais, supera a distância de 50 quilômetros até o submarino do inimigo hipotético com uma velocidade surpreendente."

Leonkov ressaltou que o torpedo inicia o movimento debaixo d'água, supera a maior parte da distância pelo ar, atingindo velocidade até 3.000 km/h, e depois ataca do ar para a água. Os adversários da Rússia não têm tais armas. "Por isso, há mais chances que em um 'duelo' de submarinos vença o nosso submarino", concluiu.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2018041611006035-submarino-russo-batalha-inimigos-vitoria/

Resultado fantástico: conheça o armamento que salvou Damasco dos mísseis americanos


Sistema de mísseis russo Buk-M2


© Sputnik / Ramil Sitdikov

Defesa

09:55 15.04.2018(atualizado 10:08 15.04.2018) URL curta

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A defesa aérea da Síria interceptou 71 dos 103 mísseis lançados pelos Estados Unidos e seus aliados na madrugada de 14 de abril. Especialistas russos explicam como os sírios alcançaram tal sucesso e que papel desempenhou a Rússia nisso.

A principal força de defesa foi o novo sistema de mísseis Buk-M2 que a Síria comprou à Rússia pouco antes da guerra.

Aleksandr Luzan, ex-comandante adjunto da defesa aérea das Forças Armadas da Rússia, que visitou a Síria várias vezes, conhece em primeira mão as capacidades da defesa aérea do país árabe e a sua estrutura.

Sistema de mísseis russo Buk-M2E

© Sputnik / Pavel Lisitsyn

Sistema de mísseis russo Buk-M2E

"Além de sua plataforma de fogo multicanal autopropulsada, o Buk-M2 tem um radar equipado com uma antena que se eleva a 22,5 metros de altura em dois minutos. Isto amplia a zona de cobertura, sendo capaz de detectar mísseis de cruzeiro que operam a altitudes extremamente baixas. Se outros sistemas de defesa aérea, que não contam com uma antena tão alta, podem disparar contra um míssil de cruzeiro voando a uma altitude de 15 metros em um raio entre 12 e 15 quilômetros, o Buk-M2 pode disparar a uma distância entre 40 e 42 quilômetros", detalhou o militar ao jornal russo Vzglyad.

Cruzador de mísseis norte-americano USS Monterey lança um míssil Tomahawk durante o ataque à Síria, 14 de abril de 2018

© REUTERS / U.S. Navy/Lt. j.g Matthew Daniels

Pentágono divulga VÍDEOS dos Tomahawks sendo lançados contra Síria

O especialista também destacou que "enquanto os mísseis de cruzeiro se aproximam do alvo, o Buk-M2 pode realizar vários ciclos de disparos".

Cada um destes sistemas pode atacar simultaneamente quatro alvos diferentes. Cada divisão dispõe de seis unidades e radares. Em um ataque, uma divisão é capaz de derrubar até 24 mísseis de cruzeiro ou até 30-40 mísseis se estão em frente, explicou Luzan.

Além destes sistemas, a Síria comprou à Rússia vários sistemas Pantsir-S1. Este não possui uma antena tão elevada, mas tem um tempo de reação curto, por isso consegue neutralizar um míssil de cruzeiro a curta distância. De acordo com Luzan, os Buk-M2 e os Pantsir foram os principais meios que permitiram destruir os mísseis inimigos.

Sistema de artilharia antiaérea móvel Pantsir-S1

© Sputnik / Mikhail Mokrushin

Sistema de artilharia antiaérea móvel Pantsir-S1

O número de mísseis interceptados pelos sistemas sírios não é simplesmente alto, mas fantástico, afirmou o ex-comandante do 4º exército da Força Aérea russa, Valery Gorbenko.

"A eficiência do ataque [da coalização ocidental] não foi muito alta", opinou Gorbenko.

Um sistema de defesa aérea é considerado forte se consegue interceptar mais de 60% dos alvos, recordou Luzan, por isso o resultado dos sistemas sírios é de aplaudir.

O ex-comandante sublinhou que um nível de eficiência tão alto foi atingido graças à Rússia, que ajudou Damasco a reconstruir seus sistemas de defesa antimíssil. Os programas de treinamento realizados por instrutores russos também desempenharam um papel importante, acrescentou.

Como assinalam os analistas do Vzglyad, os EUA não consideraram os sistemas de defesa aérea como alvo, embora em um conflito real estes sistemas sejam o alvo número um.

Segundo Luzan, Washington e aliados apenas fizeram um "grande barulho" e não é a primeira vez que isso acontece.

"Já antes teve lugar um ataque contra um aeródromo sírio. Naquela vez, lançaram 58 Tomahawk, 38 dos quais foram derrubados. Os que atingiram o aeródromo não causaram danos sérios, pois no dia seguinte os aviões começaram a decolar desse mesmo aeródromo. Por isso, desta vez o objetivo também foi propagandista."

S-300 durante um ensaio de treinamento

© Sputnik / Alexei Danichev

Israel receia que Rússia forneça mísseis S-300 à Síria

Durante o bombardeio noturno na Síria, a Força Aeroespacial russa também obteve uma experiência muito valiosa. Os sistemas russos S-300 e S-400 deslocados na Síria detectaram e seguiram os mísseis ocidentais, recolhendo informações para análise e estudo posterior.

"Os exercícios militares e, em especial, as operações militares reais sempre são úteis do ponto de vista informativo […] Disso podemos concluir que é preciso aperfeiçoar o sistema de reconhecimento dos meios de ataque aéreo. Precisamos de criar um espaço comum de gerência da informação. Nesse caso, nenhumas surpresas serão ameaças", concluiu o militar.

Na madrugada de sábado (14), o Reino Unido, os Estados Unidos e a França lançaram ataques contra a Síria em retaliação a um suposto ataque químico na cidade de Douma, atingindo instalações sírias governamentais onde supostamente eram produzidas armas químicas. Os aliados lançaram mais de 100 mísseis, 71 dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa aérea sírio.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041510995570-eua-siria-ataque-misseis-defesa/

Exército da China recebe nova 'arma mortífera'


Militares do Exército de Libertação Popular se preparam para o desfile militar comemorativo do 90° aniversário da fundação do exército, na base militar de Zhurihe na China, em 30 de julho de 2017.


© REUTERS / China Daily

Defesa

03:24 16.04.2018(atualizado 05:32 16.04.2018) URL curta

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A Força de Mísseis Balísticos do Exército Popular de Libertação da China já recebeu em seu serviço uma nova "arma mortífera" que aumenta significativamente as capacidades de defesa do país.

Segundo informa a agência Xinhua, o exército chinês recebeu um míssil balístico de nova geração. Se trata de um míssil de longo alcance capaz de efetuar um ataque de resposta nuclear.

"Todo o sistema deste armamento — é um míssil balístico de produção própria, do qual a China possui todos os direitos intelectuais", comunica a agência.

A mídia destaca que a cerimônia de admissão em serviço teve lugar há alguns dias em uma das unidades da Força de Mísseis Balísticos da China.

Lançamento de míssil na China (arquivo)

© AP Photo / Wu Dengfeng

Mídia: China testa com êxito míssil aerobalístico

A nova arma é capaz tanto de realizar um ataque de resposta nuclear, como atingir alvos terrestres e marítimos, inclusivamente navios de média e grande envergadura localizados a distâncias significativas.

De acordo com a Xinhua, o míssil representa uma "arma mortífera", enquanto sua adoção pelo Exército da China significa um aumento das capacidades de defesa da Força de Mísseis do país.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041611000198-china-exercito-nova-arma-missil-balistico/

domingo, 15 de abril de 2018

Vida em Damasco segue como de costume, sírios fazem chacota de Trump


Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

Vida em Damasco segue como de costume, sírios fazem chacota de Trump (FOTOS)

© Sputnik / Stringer

Oriente Médio e África

13:39 15.04.2018URL curta

Tema:

EUA e aliados efetuam ataque de mísseis contra Síria (62)

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Para os residentes de Damasco, o dia de ontem começou com o som de explosões após o ataque conjunto dos EUA, Reino Unido e França. Logo depois, os cidadãos se reuniram em pleno coração da capital para expressar seu apoio ao presidente.

No decorrer do ataque, as forças estadunidenses usaram mais de 100 mísseis, porém, segundo as fontes militares sírias, mais de 70 deles foram interceptados pelos sistemas antiaéreos do país. Comunica-se que os mísseis americanos efetuaram um golpe contra um centro de pesquisa localizado em Damasco e alvos nas zonas rurais de Homs.

Presidente da Síria, Bashar Assad

© Sputnik / Assessoria de imprensa de Bashar Assad

Assad: 'É hora de Ocidente reconhecer que perdeu controle da situação na Síria'

Uma fonte militar comunicou à Sputnik que o sistema antiaéreo sírio "acabou por ser muito eficiente na luta contra os mísseis norte-americanos" e que o ataque "foi ineficaz", pois as forças sírias "sofreram poucos danos".

Um stringer da Sputnik Turquia falou com os residentes de Damasco, onde a vida está decorrendo como sempre.

"Eu e minha família acordamos ao ouvir os sons de explosão, acompanhamos o curso dos acontecimentos através da nossa mídia nacional. Para mim, este dia não foi muito diferente dos outros, acordei cedo e abri minha loja", contou Ahmet, funcionário de uma loja em Damasco.

Outra interlocutora da agência, Umm Reem de 50 anos, mãe de 4 filhos que mora na região de Barzeh, localizada perto do centro de pesquisa destruído na sequência do ataque, disse que seus filhos ficaram assustados com as explosões.

"Durante a Salá matinal, estava orando por meu país. Que as crianças norte-americanas vivam o mesmo medo que nossas foram obrigadas a viver", disse.

Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

© Sputnik / Stringer

Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

Ao mesmo tempo, nas redes sociais os sírios estão gracejando com Trump. Assim, um dos usuários escreveu que "os mísseis de Trump não são mais inteligentes que seu proprietário, ambos são patetas".

Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

© Sputnik / Stringer

Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

Já no Facebook, ontem foi publicada uma foto com fragmentos dos mísseis norte-americanos com este comentário: «Vendem-se mísseis usados de produção americana Tomahawk, nos quais há um rastro dos países do golfo Pérsico. Contudo, estão precisando de suas coisas: alas e tinta… Os interessados podem entrar em contato com as Forças Armadas da Síria.»

Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018041510997321-damasco-siria-capital-fotos-vida-residentes/

Opinião: EUA atacaram Síria porque não suportam derrota de 'seus' grupos terroristas

 

REUTERS / SANA

Para o analista político Basem Tajeldine, o ataque conjunto realizado neste sábado pelos EUA, Reino Unido e França contra a Síria teve lugar porque essas potências "não suportam a derrota" de "seus" grupos terroristas que operam em território sírio, onde os extremistas "praticamente foram eliminados"; ele avalia ainda que os Estados ocidentais, com ajuda de seus meios de comunicação, "são muito bons" em "construir 'shows' mediáticos e manipular a informação"

14 de Abril de 2018 às 19:15 // Inscreva-se na TV 247 Youtube

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Sputnik - Especialista político explica que razões estão por trás do recente ataque lançado pelos EUA e seus aliados contra a Síria. O ataque conjunto realizado neste sábado pelos EUA, Reino Unido e França contra a Síria teve lugar porque essas potências ocidentais "não suportam a derrota" de "seus" grupos terroristas que operam em território sírio, onde os extremistas "praticamente foram eliminados", opina o analista político Basem Tajeldine.

O especialista supõe que o bombardeio contra Damasco "não é justificado" e "não há provas" do suposto ataque químico levado a cabo na semana passada na cidade síria de Douma (Ghouta Oriental) e que Washington e seus aliados usaram-no como pretexto para atacar o país árabe.

Ao mesmo tempo, ele afirma que os Estados ocidentais, com ajuda de seus meios de comunicação, "são muito bons" em "construir 'shows' mediáticos e manipular a informação", justificando, assim, sua agressão.

"A melhor explicação deste bombardeio é a reação desesperada dos EUA" que tentam "apoiar os grupos terroristas derrotados", violando o direito internacional e o raciocínio, afirmou.

'Falsos argumentos para justificar o ataque'

Tajeldine sublinha que o ataque aéreo contra Síria se realizou na véspera de a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciar sua investigação sobre o suposto ataque químico na cidade síria de Douma.

EUA e seus aliados "déspotas" têm "estado utilizando falsos argumentos para agredir a Síria" e planejavam fazer com este país o que já fizeram com a Líbia e o Iraque, assegurou.

No entanto, o especialista político está seguro que eles "subestimaram" o apoio prestado a Damasco pelo Irão e pela Rússia, sendo que os EUA e seus aliados europeus não conseguiram atingir todos os alvos que planejavam afetar. 

Para concluir, o analista indica que a única forma como a Síria pode dissuadir e deter este tipo de agressões por parte de "assassinos" como o imperialismo é "armar-se como o fazem o Irã ou a Coreia do Norte, apesar das críticas que têm que enfrentar".

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/351254/Opini%C3%A3o-EUA-atacaram-S%C3%ADria-porque-n%C3%A3o-suportam-derrota-de-'seus'-grupos-terroristas.htm

Chancelaria russa: EUA efetuaram ataque contra Síria violando suas próprias leis



Oriente Médio e África

07:24 15.04.2018(atualizado 07:51 15.04.2018) URL curta

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Hoje (15), na sequência do recente ataque dos EUA e aliados contra o território sírio, o diretor do Departamento de Não Proliferação e Controle de Armas da chancelaria russa, Vladimir Ermakov, comunicou que a Rússia "tem capacidade de dar uma resposta adequada a qualquer tentativa de pressão militar" por parte de Washington.

O diplomata especificou que os EUA, como uma das maiores potências nucleares, efetuou este ataque maciço de mísseis sem o aval da ONU, "violando a sua própria legislação" e "sob um pretexto completamente inventado".

"Agora, em 2018, nós vemos que o o equilíbrio de forças no campo militar mudou radicalmente a favor da Rússia. Temos uma resposta adequada para qualquer tentativa dos EUA de nos pressionar", frisou.

Além disso, o diplomata sublinhou que, hoje em dia, a corrida armamentista "virou uma realidade perigosa" por causa das ações dos países ocidentais.

"A consciência de não poder prolongar o período do seu domínio unilateral nos assuntos internacionais provoca nervosismo e leva a tais ações irracionais como sanções, coerção pela força e uma postura pouco ética com outros países. Tudo isso suscita maior número de conflitos nas relações entre os governos. Neste sentido, a corrida armamentista, claro, não é um blefe, mas sim uma realidade bem perigosa que mina significativamente a estabilidade global e a segurança internacional", disse o alto funcionário.

Ermakov assinalou que no mundo moderno "não há nenhuma chance" de elaborar um tratado internacional sobre a proibição completa dos testes com armas nucleares, adiantando que Moscou está disposta a iniciar um diálogo estratégico com Washington" em qualquer momento".

"Nossa resposta é muito simples — quando vocês [os EUA] estiverem prontos para tal diálogo, concordaremos e participaremos dele em qualquer momento. Nunca bloqueamos esta possibilidade para os norte-americanos", observou.

Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018041510994722-russia-eua-siria-ataque-comunicado/

sábado, 14 de abril de 2018

As primeiras manifestações russas quanto ao ataque Ocidental na Síria



Céus de Damasco explodem com fogo antiaéreo enquanto os Estados Unidos lançam um ataque contra a Síria em diferentes partes da capital síria, Damasco, Síria, no início de sábado, 14 de abril de 2018. A capital da Síria foi abalada por fortes explosões que iluminaram o céu fumaça como o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ataques aéreos em retaliação pelo suposto uso de armas químicas no país. (Foto AP / Hassan Ammar)


O embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, publicou a primeira resposta oficial do país em relação aos ataques anglo-franceses contra alvos de armas químicas na Síria, ocorridos na noite de sexta-feira.

Aqui está uma captura de tela da postagem no Facebook da Embaixada da Rússia e abaixo está o texto digitado.

Declaração do Embaixador da Rússia para os EUA Anatoly Antonov sobre os ataques na Síria

As piores apreensões se tornaram realidade. Nossos avisos não foram ouvidos.

Um cenário pré-projetado está sendo implementado. Mais uma vez, estamos sendo ameaçados. Nós advertimos que tais ações não serão deixadas sem consequências.

Toda a responsabilidade por eles cabe a Washington, Londres e Paris.

Insultar o Presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível.

Os EUA - o detentor do maior arsenal de armas químicas - não têm o direito moral de culpar outros países.

Estas foram coordenadas ações pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. O secretário Mattis informou que a carga útil foi muito mais pesada este ano do que ataques semelhantes no ano passado.

Sec. Mattis: "Nós usamos um pouco mais do que o dobro de armas este ano do que usamos no ano passado. Foi feito em alvos que acreditamos serem seletivos, para prejudicar o programa de armas químicas. Nós o limitamos aos alvos do tipo armas químicas. ”#SyriaStrikes #Syria

- Caleb Howe (@CalebHowe) 14 de abril de 2018

Ele também alertou que haveria desinformação. Embora ele não tenha dito especificamente a Rússia, ele estava claro no que estava se referindo. Na sexta-feira, a Rússia tentou enquadrar os ataques químicos como essencialmente um trabalho de quadros. Mattis faz referência a isso em sua observação.

Mattis com um ataque certeiro de precisão, apontado para a Rússia:

“Com base na experiência recente, esperamos uma campanha significativa de desinformação nos próximos dias por aqueles que se alinharam ao regime de Assad.” #Syria #Russia

— Caleb Howe (@CalebHowe) April 14, 2018

Vai piorar antes de melhorar.

O post BREAKING: RUSSIA RESPONDS apareceu primeiro em RedState.

Fonte: https://www.redstate.com
Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

A Loucura do Governo Americano, levará o mundo a um conflito generalizado


Sessão do Conselho de Segurança da ONU

Conselho de Segurança da ONU rejeita condenar ataque dos EUA contra a Síria

© REUTERS / Mike Segar

Oriente Médio e África

14:49 14.04.2018URL curta

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas não aprovou uma resolução russa neste sábado que pedia a condenação "da agressão à República Árabe da Síria pelos EUA e seus aliados, violando o direito internacional e a Carta da ONU".

Apenas a Rússia, a China e a Bolívia votaram a favor do projeto de resolução.

Militante do Hezbollah na Torre de Vigilância

© AP Photo / Bilal Hussein

Próximos alvos? Ataque à Síria é recado para Irã e Hezbollah, diz ministro israelense

Oito países votaram contra a proposta, enquanto quatro se abstiveram.

Uma resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto pela Rússia, China, França, Grã-Bretanha ou Estados Unidos para aprovar.

Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018041410991537-resolucao-russa-siria-rejeitada/

Putin se pronuncia sobre ataques dos EUA na Síria e apela a reunião extraordinária na ONU


Vladimir Putin fala à Assembleia Federal da Rússia em 1 de março de 2018


© Sputnik / Aleksei Nikolsky

Rússia

04:45 14.04.2018(atualizado 05:58 14.04.2018) URL curta

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Neste sábado (14), o presidente russo Vladimir Putin fez uma declaração na sequência do ataque de mísseis contra a Síria pela coalizão internacional liderada pelos EUA e comunicou que Moscou está convocando uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU.

"A atual escalada em torno da Síria afeta de modo destrutivo todo o sistema de relações internacionais. A história vai decidir tudo, ela já colocou sobre Washington a responsabilidade pela repressão sangrenta na Iugoslávia, no Iraque, na Líbia", disse Putin em um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Kremlin.

"A Rússia convoca uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para discutir as ações agressivas dos EUA e seus aliados", informou o presidente.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, ao telefone (arquivo)

© Sputnik / ALEXEY DRUZHININ

Putin pede que Netanyahu evite ações que possam piorar situação síria

Além disso, Putin frisou que a Rússia condena "do modo mais resoluto" o ataque contra a Síria, onde os militares russos ajudam o governo legítimo a combater o terrorismo.

"Em 14 de abril, com a ajuda dos seus aliados, os EUA efetuaram um ataque de mísseis contra os objetivos militares e civis na República Árabe da Síria. Sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, violando a Carta da ONU e as normas e os princípios do direito internacional, foi realizado um ato de agressão contra um país soberano que está na vanguarda da luta antiterrorista", manifestou.

"Com suas ações, os EUA agravam ainda mais a catástrofe humanitária na Síria, fazem sofrer a população local, favorecem de fato os terroristas que têm atormentado o povo sírio por sete anos e provocam uma nova onda de refugiados a partir deste país e de toda a região em geral", frisou Putin.

Para mais, o líder russo observou que os EUA, tal como um ano atrás ao atacar a base aérea de Shayrat, usaram como pretexto uma encenação do uso de substâncias tóxicas contra a população civil e ressaltou que "os especialistas militares russos que foram ao local do incidente não detectaram nenhuns vestígios de cloro ou outra substância tóxica" e "nenhum residente local confirmou o fato".

O pretexto para realização do ataque de mísseis contra a Síria foi o incidente em 7 de abril, na cidade síria de Douma, onde alegadamente teriam sido usadas as armas químicas. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o ataque de mísseis foi efetuado por aviões e navios dos EUA, junto com o Reino Unido e a França, na madrugada deste sábado.

Fonte: https://br.sputniknews.com/russia/2018041410985583-putin-siria-ataques-onu-reuniao-de-emergencia/

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Analista avalia possíveis medidas de retaliação da Rússia em caso de ataque contra Síria


Navios norte-americanos no oceano Índico


© flickr.com/ Official US Navy Page/SPC Mark Alvarez

Oriente Médio e África

11:35 13.04.2018(atualizado 11:53 13.04.2018) URL curta

Tema:

Trump ameaça atacar a Síria (34)

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A mídia norte-americana listou alvos que poderiam ser atingidos na Síria. O especialista Boris Dolgov comentou ao serviço russo da Rádio Sputnik sobre uma possível resposta da Rússia.

Os EUA consideram oito alvos na Síria, informou o canal de televisão norte-americano CNBC, citando fontes seguras.

A lista de oito alvos potenciais inclui dois aeródromos militares, um centro de pesquisa e uma empresa supostamente relacionada à produção de armas químicas. A fonte não especificou a localidade dessas instalações no território da Síria.

British Union flag waves in front of the Elizabeth Tower at Houses of Parliament containing the bell know as Big Ben in central London

© AP Photo / Matt Dunham

Mais de 60% dos cidadãos do Reino Unido preferem que Parlamento vote intervenção na Síria

O interlocutor também informou ao canal de TV, que o comando da Força Aérea da Síria redistribui aeronaves para aeródromos onde a Força Aérea Russa está baseada, na expectativa de que os EUA não ataquem as instalações russas.

Dados de monitoramento da aviação militar, publicados pelo Mil Radar em sua conta do Twitter, mostram que no último sábado (7), aeronaves militares norte-americanas realizaram missões de reconhecimento no leste do Mediterrâneo, na costa da Síria, onde estão localizadas a base aérea russa em Hmeymim, e a base naval russa em Tartus.

Trata-se de seis aviões de patrulha antissubmarino P-8A Poseidon da Força Aérea dos EUA e da aeronave de reconhecimento eletrônico EP-3E ARIES II, que decolou da base na ilha grega de Creta.

Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não tomou uma decisão final sobre a resposta ao suposto ataque químico na Síria.

"Continuamos analisando os dados da inteligência e interagindo com nossos parceiros", disse Sanders.

Por sua vez, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, também comentou que ainda não foi definido o ataque contra a Síria.

Anteriormente, Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, advertiu que o sistema de defesa antiaérea russa abateria mísseis norte-americanos e seus portadores, se houver uma ameaça à vida dos militares russos na Síria.

O especialista em ciências políticas, Boris Dolgov, falou ao serviço russo da Rádio Sputnik que a mídia ocidental já publicou uma série de cenários alternativos de ataque à Síria.

Ataque com mísseis dos EUA contra base aérea na Síria

U.S. Navy / Fotos Públicas

Ataque contra Síria é uma questão de tempo, mas EUA avisarão Rússia, opina analista

"Foi relatado sobre um possível ataque de mais de 20 alvos na Síria, incluindo instalações militares e empresas associadas à indústria química militar. E esta é a segunda opção, a primeira é um impacto mais local, especialmente nas bases aéreas da Síria, de onde decolaram (ou poderiam decolar) as aeronaves envolvidas no bombardeio de locais em Ghouta Oriental, onde, como alegam, teriam sido usadas armas químicas. E há mais outra opção, em que são atingidos não apenas alvos militares, mas também os distritos governamentais de Damasco, onde se encontram os representantes russos. Esta é a mais perigosa opção que gerará uma resposta imediata da Rússia e poderá levar a um conflito de grande escala", comentou Dolgov.

Ele observou que a reação da Rússia dependerá da opção que será eventualmente adotada pelos EUA.

"As medidas de retaliação podem ser diferentes. Podem ser as ações da Força de Defesa Aérea da Síria e da Força Aérea Russa para destruir mísseis de cruzeiro lançados contra os alvos sírios — porque, provavelmente, os norte-americanos usarão mísseis de cruzeiro. Esses mísseis podem ser lançados de várias instalações localizadas no mar e no ar. E neste caso, seria lógico supor que, no caso de um ataque, as aeronaves de combate norte-americanas não estarão no espaço aéreo sírio, mas em espaço neutro ou no espaço aéreo de um dos países vizinhos. Em qualquer caso, os mísseis serão destruídos. Além disso, podem ser destruídos também os portadores, aeronaves e navios. O comando russo advertiu que, sob certas condições, isso será feito. Sem dúvida, os norte-americanos levarão isso em consideração e acredito que não chegará até esse ponto", conclui analista.

O aumento de tensão em torno da Síria ocorreu no âmbito de relatórios sobre o uso de armas químicas na cidade de Douma, mas o Centro Russo para a Reconciliação na Síria negou todas as informações sobre o uso de tais armas no leste de Ghouta Oriental. Os especialistas da organização visitaram o local do suposto ataque e não encontraram nenhum vestígio tóxico.

Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018041310979013-medidas-retaliacao-ataque-siria-russia-eua/

O golpe contra Donald Trump está completo


Se há uma coisa que as últimas 48 horas me provaram, é isso. Donald Trump não está mais atuando como presidente. O golpe contra Trump foi concluído.

Eu vou manter isso simples. Siga os pontos e tente acompanhar.

As mentiras do Deep State estão sendo desvendadas em tempo real graças à inteligência coletiva da "internet" e nossa capacidade de sintetizar dados em tempo real.

O envenenamento de Skripal e o último ataque sírio de “armas químicas” compartilham a mesma coisa - ambos determinaram que as autoridades do governo se apressem a julgar e agir antes que qualquer investigação oficial possa desmascará-las.

Trump irritou todos no poder em ambos os lados do Atlântico desde que chegou ao poder.

Ele tem sido uma ameaça material para membros poderosos do Deep State / Shadow Government que se desmascararam como criminosos para evitar a perda de poder.

Trump precisa ser neutralizado. E até este ponto ele não esteve, c.f. seus cortes de impostos, desregulamentação, ordens executivas contra Obamacare, TPP, TTIP.

Ele está atacando o atual esquema comercial gerenciado da Wall Street e da cidade de Londres por meio de uma retórica da guerra comercial com a China e a UE.

A narrativa de conluio da Rússia falhou completamente. A investigação de Mueller agora "pulou o tubarão".

As coisas estavam se encaixando para Trump, Jinping e Putin para uma estrutura de paz mais ampla da Coréia do Norte ao Oriente Médio. Isso não serve aos poderes arraigados em D.C., Nova York, Cidade de Londres, Riad e Beirute.

A operação para destruir a Síria tem pelo menos uma ideia de 20 anos. Não será descarrilhado. Isso remonta a derrubar o pai de Assad.

John Bolton é um dos arquitetos dessa bagunça.

Os tweets de Trump logo após o último ataque anunciado soaram falsos. A escolha da palavra estava toda errada. Tom certo. Palavras erradas.

Os tweets desta manhã. O mesmo caminho. "Gás matando Animal?" Quem está escrevendo seu material agora? Um aluno da terceira série?

Esses tweets serão usados ​​como "evidências" contra Trump em sua demissão ou deposição do cargo.

Eles têm que, a fim de contra-atacar seu registro público histórico contra a intervenção na Síria, bem como suas intenções declaradas publicamente de sair da Síria "em breve".

Trump não iria telegrafar sua postura militar assim, c. Al-Shairat, MOAB. Ele deixou esse ponto bem claro.

Esses tweets e eventos passados ​​farão com que ele não esteja apto para o cargo.

Depois que os EUA e a coalizão Obama e David Cameron não puderam se reunir em 2013 cometeram graves crimes de guerra na Síria e a realidade em Douma é revelada, ou seja, nenhuma arma química foi usada, Trump será culpado por correr para julgamento.

Ele é o comandante-chefe. Seus manipuladores militares irão atacá-lo em um piscar de olhos e tudo isso será usado como "prova" de sua insanidade.

As manchetes estão nos preparando para isso. O Partido Republicano está dividido sobre ele neste momento, alguns desejando abertamente que ele fracasse.

No anúncio de resposta na Síria Trump parecia derrotado. Ele não se parece com ele mesmo. Ele está feito.

A realidade é que ele não está tomando essas decisões. Estas decisões foram tomadas por ele e, como todos os outros presidentes, ele está preso a ter que vendê-lo.

Se ele resiste, sua família morre. Seus negócios destruídos. Ou ele pode ir junto, fazer o que puder e depois de quatro anos deixar o cargo em desgraça.

E ele será culpado por tudo isso.

Eu lhe disse meses atrás, quando você faz um acordo com o diabo, neste caso os Neoconservadores, você faz isso por sua própria conta e risco. Quando Trump inverteu o curso sobre o Afeganistão, a solução estava em vigor. Ele teria permissão, como todos os presidentes, para brincar nas bordas da política interna, mas o trem da política externa não seria descarrilado.

Isso é o que alimenta o Império. Esse é o jogo. E os eventos dos últimos quatro dias dizem o que é o quê.

É como se um pesadelo se levantasse em direção a Belém

Como um pesadelo subiu desta pequena faixa de terra

Caminhando para Belém

–Marillion

Freedom Bunker

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Rússia adverte que ataques aéreos dos EUA na Síria poderão desencadear uma guerra total


  13 de abril de 2018

O embaixador de Moscou na ONU, Vassily Nebenzai, advertiu nesta quinta-feira que os ataques aéreos dos Estados Unidos por um suspeito ataque químico na Síria podem provocar uma guerra entre os dois países. "A prioridade imediata é evitar o perigo da guerra total", afirmou. A situação é "muitíssimo perigosa". Os inspetores internacionais da OPCW devem chegar à Síria para investigar o suposto ataque com armas químicas no subúrbio de Douma, em Damasco, no último sábado. O Conselho de Segurança agendou outra reunião de emergência para a manhã de sexta-feira, a pedido da Rússia.

Exclusivo: a Síria esvazia suas bases aéreas, o Hezbollah se retira para o Líbano

  13 de abril de 2018

Na noite de sexta-feira, a força aérea síria havia terminado de evacuar todas suas bases aéreas para uma operação liderada pelos Estados Unidos, o relatório são de fontes militares exclusivas ao DEBKAfile. Os esquadrões aéreos  de Mig-29 e Sokhoi 24, principal da força de ataque aéreo da Síria, foram transferidos para o aeroporto internacional de Bassel Assad na Latkia e no aeroporto internacional de Damasco. Aviões e helicópteros de combate a bombardeiros foram removidos para a base aérea de Nayrab, nos arredores de Aleppo. Todos os três aeródromos são protegidos por sistemas de mísseis de defesa aérea russos e sírios. Também na sexta-feira, o Hezbollah começou a retirar seus combatentes da Síria e devolvê-los às suas bases no Líbano - não apenas para mantê-los a salvo de um ataque dos EUA, mas para colocá-los em posição em caso de conflito com Israel no Líbano.

A IDF estima 10.000 manifestantes em Gaza. e  300 feridos palestinos: - a maioria por gás lacrimogêneo

  13 de abril de 2018

A IDF informou que cerca de 10 mil palestinos realizaram manifestações violentas na sexta-feira em quatro pontos da cerca de fronteira entre Gaza e Israel, pressionando fortemente para romper a barreira. Soldados israelenses repeliram-nos com medidas de dispersão de multidões e tiroteios. Os palestinos alegaram 300 feridos. Em um exemplo, um explosivo explodiu nas mãos de desordeiros quando foi atingido por uma bala. Outros dispositivos foram arremessados nos soldados. O fogo do atirador de elite estava sujeito à permissão de um oficial com o posto de comandante de batalhão. O ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, observou: “O número de manifestantes palestinos em Gaza diminui de semana para semana. Agradeço aos soldados e comandantes por seu esforço profissional e altamente moral para salvaguardar a fronteira e permitir que continuemos como sempre, apesar da minoria pequena e hipócrita que está protestando contra eles ”.

Putin adverte Macron contra "ações perigosas" na Síria

13 de Abril de 2018

O presidente russo, Vladimir Putin, convocou o presidente Emmanuel Macron com uma advertência: "O mais importante é evitar ações mal-intencionadas e perigosas [na Síria] que constituam uma violação grosseira da Carta da ONU e tenham conseqüências imprevisíveis". Macron lamentou O uso do veto pela Rússia para bloquear uma votação do Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque sírio.
https://www.debka.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Que armas podem EUA e Rússia usar em caso de confrontação na Síria?


Lançamento de míssil Tomahawk (foto de arquivo)


© AP Photo / Kenneth Moll

Defesa

04:20 11.04.2018(atualizado 04:31 11.04.2018) URL curta

38638

A tensão em torno a Síria cresce diariamente. Os Estados Unidos enviam navios de guerra para o Mediterrâneo, ao mesmo tempo que a mídia alerta sobre possíveis ataques aéreos na área.

A Rússia, por sua vez, não pretende usar a força, mas Moscou está pronta a considerar várias respostas, inclusive militares, caso a parte norte-americana decida atacar. O colunista do The National Interest Dave Majumdar faz uma previsão quanto às armas que cada lado pode usar se a situação atingir um ponto crítico.

Vladimir Shamanov

Sergey Subbotin

General russo garante: Rússia pode responder militarmente se EUA atacarem a Síria

Os EUA, em caso do ataque contra a Síria, podem usar mísseis de cruzeiro Tomahawk e AGM-86 que, como destaca o autor, seriam capazes de superar os sistemas de defesa antimíssil russos S-300 e S-400 implantados na Síria.

Além disso, o Pentágono tem à sua disposição bombardeiros B-2 Spirit e caças furtivos F-22 Raptor que, no entanto, podem ser detectados pelos meios de defesa antiaérea russos.

A Rússia, por sua vez, pode responder atacando bases dos EUA e seus aliados. Para isso, poderia usar mísseis de cruzeiro Kh-101 transportados por bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160, bem como mísseis Kalibr de baseamento marítimo.

Antes, a mídia havia informado sobre o envio de um grupo aeronaval norte-americano ao mar Mediterrâneo, cujos navios estão equipados com dezenas de mísseis Tomahawk.

Um caça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa o porta-aviões da Marinha dos EUA USS Gerald R. Ford, enquanto este testa seus novos sistemas EMALS e AAG no Atlântico

© REUTERS / Marinha dos EUA/Erik Hildebrandt

Agência de aviação europeia alerta Mediterrâneo quanto a possíveis ataques aéreos à Síria em 72h

As informações sobre o envio de navios de guerra para a costa síria começaram a aparecer depois do suposto uso de armas químicas na cidade síria de Douma. Os países ocidentais acusaram Damasco de usar estas armas, as autoridades sírias negam estas acusações.

Os EUA declararam que estudam a possibilidade de uma "resposta militar" às ações das autoridades sírias. Na segunda-feira (9) Donald Trump disse que precisaria de 48 horas para tomar a decisão quanto às medidas de resposta contra a Síria. A Rússia advertiu Washington sobre possíveis ações militares, dizendo que isto pode levar "às consequências mais graves".

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041110955901-russia-eua-confrontacao-siria/

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Como Moscou pode responder às sanções de Washington sem violar direito internacional?


Centro Internacional de Negócios de Moscou Moscow City, Rússia


© Sputnik/ Anton Denisov

Economia

06:00 12.04.2018(atualizado 07:55 12.04.2018) URL curta

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Nos últimos tempos as disputas comerciais têm atingindo dimensões críticas. A imposição de tarifas por parte dos EUA e as medidas de retaliação da China podem afetar os interesses de muitos países. O vice-ministro russo do Desenvolvimento Econômico comentou a possível resposta de Moscou e as consequências da guerra comercial.

Em 6 de abril os EUA impuseram novas sanções contra 38 empresas e homens de negócio russos. Isso levou ao colapso do mercado bolsista russo. Segundo o vice-ministro russo do Desenvolvimento Econômico, Aleksei Gruzdev, essas novas sanções representam um elemento de concorrência desleal.

"Consideramos que essas sanções são infundadas e violam os princípios da concorrência saudável", declarou Gruzdev em uma entrevista à Sputnik.

Ouro

CC BY 2.0 / Bullion Vault

Guerra comercial entre EUA e China está debilitando reservas de ouro

Quanto à resposta russa às novas sanções, o ministro sublinhou que a Rússia segue as normas e regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Entretanto, Moscou tem mecanismos para defender seus interesses nacionais sem violar o direito internacional.

Comentando as relações entre a China e os EUA, Gruzdev declarou que ambos os países são atores chave no sistema de comércio internacional e qualquer agravamento das relações entre Washington e Pequim afeta esse sistema.

"Essa situação levará a desequilíbrios e desafios para outros países […] Há especialistas que acreditam que a situação atual criará novos estímulos para desenvolvimento das relações econômico-comerciais entre a Rússia e a China, e se algumas medidas restritivas forem impostas [por parte dos EUA], os exportadores russos terão a oportunidade de compensar suas quotas no mercado", explicou o ministro.

Banco Central da Rússia

© Sputnik/ Natalia Selivestrova

Banco Central da Rússia sobre colapso bolsista: mercado russo deve se adaptar às novas sanções

Entretanto, ele sublinhou que é difícil prever exatamente como é que a situação irá evoluir e que setores econômicos serão afetados pelas sanções norte-americanas. 

"Um dos desafios cruciais dessa situação é a derrogação das normas e regras do direito comercial internacional, que sempre têm sido apoiadas pela Rússia. O que se passa agora não se enquadra nesse sistema", revelou Gruzdev.

Para ele, a situação pode se agravar e levar a uma onda de protecionismo, fechamento dos mercados a nível internacional e minar todo o sistema de comércio internacional existente.

Respondendo à pergunta sobre a reação da China, o ministro sublinhou que Pequim não está de acordo com as ações e medidas tomadas pelos EUA, porque têm o caráter unilateral e não estão de acordo com as normas da OMC, violando os compromissos do país no âmbito da OMC.

Logo do petro

© REUTERS/ Marco Bello

Concorrente do dólar? Analista avalia decisão da Rússia de aceitar pagamentos em petro

"Ao mesmo tempo a China e os EUA são parceiros tão grandes e tão interligados no que se refere ao comércio e investimentos, que, em minha opinião, é do interesse de ambos os países encontrar uma solução eficiente. Não acho que a China esteja interessada em desencadear uma guerra comercial", opinou ele.

Gruzdev disse que a Rússia, por sua vez, já declarou no âmbito do Conselho de Comércio da OMC, realizado no fim de março, que considera as ações dos EUA ilegítimas e pediu para clarificá-las, não tendo no entanto ainda recebido quaisquer esclarecimentos.

Ela afirmou que o governo russo acompanha a situação e que serão adotadas as medidas necessárias. O ministro disse também que as autoridades russas estão estudando todas as medidas de resposta e investigações no âmbito da OMC e que, no futuro, será encontrada uma solução apropriada.

Navios chineses durante exercícios navais no mar da China Oriental (foto de arquivo)

© REUTERS/ China Daily

Guerra comercial entre China e EUA já envolve armamentos reais

No dia 6 de abril, os EUA adotaram novas sanções contra uma série de empresários russos e suas empresas, bem como contra alguns políticos russos.

Anteriormente, Washington publicou um memorando para aplicar tarifas sobre as importações de produtos chineses em um valor total de 60 bilhões de dólares (R$ 190 bilhões), alegando o roubo de propriedade intelectual por parte de Pequim. Além disso, o presidente dos EUA Donald Trump disse que está disposto a aumentar as tarifas no valor de 100 bilhões de dólares (R$ 320 bilhões) em resposta à "injusta" imposição de tarifas por parte da China sobre produtos norte-americanos.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018041210966792-russia-resposra-sancoes-eua/

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O mundo à Beira da Aniquilação Nuclear

Uma conspiração global em curso

Combate a Conspiração do Apocalipse - À Beira da Aniquilação Nuclear - Mundo Multi-polar ou Inverno Nuclear

11 Abril  2018 – Death to the New World Order

Donald Trump alertou a Rússia para "se preparar" depois que Moscou prometeu atirar quaisquer mísseis lançados contra a Síria. "Eles virão, legais e novos e inteligentes", Trump twittou.


Donald J. Trump
✔@realDonaldTrump

A Rússia promete derrubar todos e quaisquer mísseis lançados contra a Síria. Prepare-se para a Rússia, porque eles virão, bons e novos e "inteligentes"! Você não deve ser parceiro de um Animal que mata o Gás e mata o seu povo!

3h57 - 11 de abril de 2018

O tweet parece ser um anúncio não oficial das "grandes decisões" que Trump disse que Washington logo estaria fazendo a respeito do suposto ataque químico na Síria.

Ele vem depois que a Rússia prometeu derrubar qualquer míssil americano destinado à Síria. "Se houver um ataque norte-americano, então ... nós derrubaremos os mísseis e miraremos as posições de onde eles foram lançados", disse Alexander Zasypkin, o enviado russo a Beirute, na quarta-feira. "Nos últimos dias, assistimos a uma escalada em direção a uma crise significativa".

Read moreAny US missiles fired at Syria will be shot down, launch sites targeted – Russian envoy to Lebanon

O Pentágono disse em um comunicado que "não comenta possíveis ações militares futuras", e encaminhou qualquer pergunta sobre o tweet de Trump para a Casa Branca.

Trump foi rápido em apontar o dedo ao presidente da Síria, Bashar Assad, sobre o suposto ataque químico, apesar do fato de que os investigadores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) ainda não terem iniciado uma investigação oficial sobre o assunto.

Suas alegações também vêm depois que as forças armadas russas viajaram para o local do suposto incidente e determinaram que não havia provas de nenhum ataque químico.

Trump não é o único oficial dos EUA a apontar prematuramente o dedo para Assad. O embaixador dos EUA na ONU, Nikki Haley, foi rápido em chamá-lo de "monstro" após os relatos do suposto ataque. Ela se referiu ao governo sírio como um "regime assassino".

Enquanto isso, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, alertou contra os EUA que realizam um "esforço militar ilegal", acrescentando que ele espera que Washington "venha a seus sentidos".

Trump tem feito ligações com seus colegas ingleses e franceses. Ainda não está claro se o Reino Unido vai participar de uma ação militar, depois que um relatório no The Times sugeriu que a primeira-ministra Theresa May está esperando até que haja provas da culpabilidade da Síria pelo suposto ataque.

(de https://www.rt.com/usa/423802-trump-get-ready-russia-missiles/)

Trump Threatening World War III na Síria

São os imperialistas ilimitados ao longo da linhagem de Alexandre, Roma, Napoleão e Hitler, que agora são responsáveis ​​pela condução da política externa americana ...

De Francis A. Boyle

Historicamente esta última erupção do militarismo americano no começo do século XXI é semelhante à da América abrindo o século 20 por meio da Guerra Hispano-Americana instigada pelos EUA em 1898. Então a administração republicana do Presidente William McKinley roubou seu império colonial. da Espanha em Cuba, Porto Rico, Guam e Filipinas; infligiu uma guerra quase genocida contra o povo filipino; enquanto, ao mesmo tempo, anexava ilegalmente o Reino do Havaí e submetia o povo havaiano nativo (que se chama o Kanaka Maoli) a condições genocidas.

Além disso, a expansão militar e colonial da McKinley no Pacífico também foi projetada para garantir a exploração econômica da China pela China, conforme a eufemística rubrica da política de “portas abertas”. Mas durante as próximas quatro décadas, a presença, políticas e práticas agressivas dos Estados Unidos no chamado oceano "Pacífico" abririam caminho inevitavelmente para o ataque do Japão a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, e assim a precipitação da América no Segundo Mundo em curso. Guerra. Hoje, um século depois, as agressões imperiais foram lançadas, travadas e ameaçadas pelo governo neoconservador de Bush Junior, depois o governo neoliberal de Obama e agora o reacionário governo Trump ameaçou iniciar a Terceira Guerra Mundial.

Explorando descaradamente a terrível tragédia de 11 de setembro de 2001, o governo Bush Júnior decidiu roubar um império de hidrocarbonetos dos Estados muçulmanos e Povos da Cor que vivem na Ásia Central e no Oriente Médio e África sob os pretextos falsos de

(1) lutar uma guerra contra o "terrorismo internacional" ou "fundamentalismo islâmico"; e / ou

(2) eliminar armas de destruição em massa; e / ou

(3) a promoção da democracia; e / ou

(4) auto-intitulado intervenção humanitária e seu avatar “responsabilidade de proteger” (R2P).

Só que desta vez as apostas geopolíticas são infinitamente maiores do que há um século: controle e dominação dos recursos de hidrocarbonetos do mundo e, portanto, os próprios fundamentos e energizadores do sistema econômico global - petróleo e gás. As administrações Bush Junior / Obama visaram as reservas de hidrocarbonetos remanescentes da África, América Latina (por exemplo, a reativação do Pentágono da Quarta Frota dos Estados Unidos em 2008), e o Sudeste Asiático para conquista e dominação adicionais, juntamente com pontos estratégicos no mar e em terra necessária para o seu transporte (por exemplo, Síria, Iêmen, Somália, Djibuti). Hoje, a Quarta Frota dos EUA ameaça a Venezuela e o Equador, ricos em petróleo, com certeza junto com Cuba.

Para atingir esse primeiro objetivo, em 2007 o governo neoconservador Bush Júnior anunciou o estabelecimento do Comando da África do Pentágono (AFRICOM) para controlar, dominar, roubar e explorar os recursos naturais e os povos variados do continente africano. , o berço da nossa espécie humana. Em 2011, a Líbia e os líbios provaram ser as primeiras vítimas a sucumbir ao AFRICOM sob o governo neoliberal de Obama, demonstrando assim a verdadeira natureza bipartidária e apartidária das decisões de política externa imperial dos EUA. Deixemos de lado, além do escopo deste artigo, a conquista, o extermínio e a limpeza étnica dos índios americanos da face do continente da América do Norte. Desde a instigação dos Estados Unidos à Guerra Hispano-Americana em 1898, a tomada de decisões de política externa norte-americana tem sido conduzida alternativamente por imperialistas reacionários, imperialistas conservadores e imperialistas liberais nos últimos 120 anos e contando.

Trump é apenas mais um Punho de Ferro Racista Branco para o Imperialismo e Capitalismo Judaico-Cristãos no mundo todo. Trump admitiu com franqueza e orgulho que os Estados Unidos estão no Oriente Médio para roubar seu petróleo. Pelo menos ele foi honesto sobre isso. Ao contrário de seus antecessores, que mentiram sobre o assunto, voltando ao Iraque, em 1991, o Presidente George Bush pai com seu petróleo da Guerra do Golfo Pérsico contra o Iraque. Recentemente, o presidente Trump ameaçou publicamente a intervenção militar ilegal dos EUA contra a Venezuela, rica em petróleo. Q.E.D.

Essa explosão mundial do imperialismo dos EUA no início do novo milênio da humanidade é o que meu professor, mentor e amigo, o falecido e grande professor Hans Morgenthau, denominou de “imperialismo ilimitado” em seu livro seminal Politics Among Nations 52-53 (4ª ed. 1968):

Os notáveis ​​exemplos históricos do imperialismo ilimitado são as políticas expansionistas de Alexandre, o Grande, Roma, os árabes nos séculos VII e VIII, Napoleão I e Hitler. Todos eles têm em comum um desejo de expansão que não conhece limites racionais, alimenta-se de seus próprios sucessos e, se não for detido por uma força superior, irá para os confins do mundo político. Esse anseio não ficará satisfeito enquanto subsistir em qualquer lugar um possível objeto de dominação - um grupo de homens politicamente organizado que, por sua própria independência, desafia o desejo de poder do conquistador. É, como veremos, exatamente a falta de moderação, a aspiração de conquistar tudo o que se presta à conquista, característica do imperialismo ilimitado, que no passado foi o desfazer das políticas imperialistas desse tipo.

Desde 11 de setembro de 2001, são os imperialistas ilimitados nos moldes de Alexandre, Roma, Napoleão e Hitler, que têm sido responsáveis ​​pela condução das decisões de política externa americana. As circunstâncias factuais que cercam os surtos tanto da Primeira Guerra Mundial como da Segunda Guerra Mundial pairam atualmente como espadas gêmeas de Dâmocles sobre as cabeças de toda a humanidade.

À beira de uma guerra completa? Relatórios de submarinos nucleares no caminho para a Síria

De True Publica

Inacreditavelmente, não é exagero dizer que estamos à beira de uma guerra total entre o Oriente e o Ocidente. Parece que a América finalmente decidiu que, não importa o que, a Síria, apoiada pela Rússia, ou empacota e desocupa ou haverá uma guerra. Não é possível que a América recue agora, dada a escala de recursos que está empurrando para as linhas de frente, que supostamente inclui vários navios de guerra armados com centenas de mísseis de cruzeiro e pelo menos um submarino nuclear.

Manchetes da política externa com: "Para uma segunda ataque na Síria, Trump terá que ir grande". Robert Ford, um ex-embaixador dos EUA na Síria que agora é membro sênior do Instituto do Oriente Médio e da Universidade de Yale, disse:

"Haverá pessoas nos militares dos EUA que vão querer atacar muito."

Outra parte do artigo diz:

"Se tal operação em larga escala levará os Estados Unidos a um confronto com o principal patrono de Assad, a Rússia, é menos clara."

O Washington Times informa

“A Marinha enviou quatro navios de guerra - o USS Ramage, o USS Mahan, o USS Gravely e o USS Barry - armados com mísseis balísticos no leste do Mar Mediterrâneo, em meio à violência na Síria. Os navios da Marinha são capazes de uma variedade de ações militares, incluindo o lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, como fizeram contra a Líbia em 2011. ”

SouthFront informa que:

“Esses quatro destróieres de mísseis guiados juntos têm até 240 mísseis de cruzeiro Tomahawk. No total, a Marinha dos EUA poderia ter cerca de 406 Tomahawks. Submarinos nucleares também são implantados na região. ”

Star and Stripes relata que um grupo de batalha da Marinha está partindo dos EUA nesta manhã (11 de abril) para se juntar aos outros destróieres dos EUA:

“O porta-aviões será acompanhado pelo cruzador de mísseis guiados USS Normandy e pelos destróieres de mísseis guiados USS Arleigh Burke, USS Bulkeley, USS Forrest Sherman e USS Farragut. Os destróieres USS Jason Dunham e USS The Sullivans se juntarão ao grupo de ataque mais tarde, segundo comunicado da Marinha. O grupo de ataque, transportando 6.500 marinheiros e o Carrier Air Wing One, fará um cruzeiro ao lado da fragata alemã FGS Hessen. Ainda não está claro o que a próxima implantação do grupo de ataque pode implicar ”.

A instalação naval russa em Tartus é uma instalação militar alugada da Marinha Russa localizada no extremo norte do porto marítimo da cidade síria de Tartus. Segundo a CNN Turk, os destróieres dos EUA estavam a uma distância de 100 km do porto de Tartus, a partir de segunda-feira.

Segundo o Pravda, o presidente do Comitê de Defesa da Duma do Estado, Vladimir Shamanov, disse que os Estados Unidos não notificaram a Rússia sobre a aproximação do grupo de navios de guerra norte-americanos à base naval russa em Tartus.

“Um grupo de navios da Marinha dos EUA apareceu a uma distância de 150 milhas da região de Tartus. É comum na prática internacional que os potenciais participantes de eventos na área sejam notificados antecipadamente. Nós não fomos notificados, embora tenhamos legalmente ratificado o acordo em duas bases em Tartus e Khmeymim ”, disse o oficial.

O embaixador da Rússia na ONU Vasily Nebenzia disse que os americanos teriam que lidar com "sérias conseqüências" caso atacassem a Síria.

“Temos advertido repetidamente o lado americano sobre as conseqüências altamente negativas que podem ocorrer se eles aplicarem armas contra o governo sírio legítimo e, especialmente, se o uso dessas armas - Deus nos livre, afetar nossos militares, que legalmente permanecerem na Síria”, O embaixador russo na ONU disse em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Newsweek reports que:

"As forças armadas russas teriam estado em alerta máximo em antecipação de um potencial ataque dos EUA contra as forças do presidente sírio Bashar al-Assad."

As aeronaves de alerta antecipado russo Beriev A-50 foram enviadas para a costa, de acordo com a agência semioficial de notícias iraniana Fars. A elite da frota do Mar Negro declarou estado de alerta, segundo a Al Jazeera.

Gilbert Doctorow é um observador profissional russo e ator em assuntos russos que remonta a 1965. Ele é graduado magna cum laude de Harvard College (1967) e um ex-bolsista da Fulbright. Aqui está o que alguns deles disseram ontem:

“A questão primordial de guerra ou paz, a sobrevivência da humanidade ou sua destruição total, está sendo decidida agora em Washington e Nova York, sem sequer 'deixar' para o resto de nós.

Para qualquer um que assistisse ao “debate” do Conselho de Segurança da ONU na noite passada, está claro que estamos nos últimos dias antes que o inferno exploda.

O muro de desprezo mútuo entre o embaixador russo Vasily Nebenzya e a embaixadora norte-americana Nikki Haley estava em plena exibição. Nebenzya desmontou toda a argumentação do lado norte-americano em relação à Douma e ao "ataque químico".

Ele detalhou os esconderijos rebeldes de armas químicas e equipamentos para sua fabricação que as tropas russas encontraram no território recentemente libertado de Ghouta Oriental e em outros lugares. Ele falou sobre as provocações passadas de ataques químicos falsificados, incluindo o usado para justificar os lançamentos de mísseis de cruzeiro dos EUA na base aérea da Síria em Sheirat há um ano. Ele vinculou o treinamento e apoio dos EUA a terroristas na fabricação de armas químicas para o ataque do agente de nervos falsos nos Skripals, no Reino Unido, que ele descreveu como um ato de vaudeville. Amedrontou Haley por ela ter negado à Rússia o status de "amiga", dizendo que os EUA não têm amigos, apenas bajuladores, enquanto a Rússia tem amigos genuínos e não procura mais nas relações com os Estados Unidos do que o discurso civilizado.

Em resposta a essa denúncia sem precedentes dos EUA e suas políticas de hegemonia global, ouvimos de Nikki Haley a conhecida história de como o Conselho de Segurança da ONU poderia agora adotar uma resolução dos EUA condenando o regime de Assad ou admitindo sua total irrelevância. enquanto os EUA continuaram em seu próprio caminho unilateral para resolver a questão síria ”.

Na Grã-Bretanha, o Financial Times, The Telegraph, BBC e outros relatam que Theresa May está prestes a se juntar à América, o grande problema é que isso não foi debatido no parlamento. Os deputados disseram que seria um "grande erro" para o primeiro-ministro se submeter à pressão dos EUA e intervir no conflito sírio sem o apoio deles.

No passado, MPs aprovaram ataques aéreos no Estado Islâmico na Síria, mas não diretamente nas forças russas. Isso seria um assunto completamente diferente.

Até mesmo o Daily Mail informa que

“Como as decisões sobre a mobilização de forças armadas estão sob uma prerrogativa real, ela (Theresa May) não precisa, tecnicamente, pedir a permissão do parlamento antes de ordenar ataques aéreos. Embora haja um precedente para obter o apoio dos colegas deputados antes de tomar medidas drásticas, o movimento espetacular saiu pela culatra em David Cameron em 2013. "

Enquanto isso, o Correio também revelou que os chefes militares haviam sido instruídos a se preparar para um ataque do Reino Unido às forças de Assad.

No entanto, já se sabe que as forças britânicas já estão incorporadas às tropas americanas na Síria, contrariando as negativas de Downing Street.

All it will take from here is one bullet fired at a Russian or US coalition soldier, one shell landing in the wrong place, one self-serving lunatic from the many factions in the theatre of the Syrian conflict to carry out what could be misinterpreted by another lunatic. America has clearly decided. France has decided. Britain is seemingly hesitating. Within days, Syria could determine the outcome of many things, not least, if East and West head into full-blown conflict, the outcome of which, could be far worse than we have ever seen in the Middle East before.

Sleepers Awake, We Are Heading toward Imminent Disaster
By Edward Curtin

10 de abril de 2018

Donald Trump está se preparando para incendiar o Oriente Médio e levar o mundo um grande passo para mais perto da guerra total. Há uma boa chance de que a grande mídia corporativa, cúmplice de crimes de guerra em massa, esteja anunciando “notícias de última hora” esta noite ou noite que os EUA, em conjunto com seu malvado gêmeo Israel que bombardeou uma base aérea síria 24 horas atrás. lançou um ataque maciço contra a Síria "justificado" por um ataque químico de bandeira falsa no sábado. Que uma tal escalada e terrivelmente perigosa escalada da guerra contra a Síria, cujo objetivo final é o Irã e a Rússia, não deveria ser uma surpresa para qualquer um que fosse meio consciente. A inteligência de código aberto está disponível há pelo menos seis semanas para que o mundo esteja enfrentando um ponto importante sem retorno, a menos que de alguma forma, contra todas as probabilidades, vozes sãs intervenham miraculosamente para impedir essa guerra mundial, que poderia muito bem terminar com a guerra nuclear. Mas não conte com isso.

Eu estou doente de coração com o pensamento do que está por vir. Quando iremos aprender? O que se segue foram avisos gritos nos únicos lugares - sites de mídia alternativa dedicada à verdade - que se preocupam em evitar tal carnificina. Imagine o seu próprio cronograma contínuo, se você puder suportar isso. De alguma forma, devemos encontrar maneiras de despertar os americanos adormecidos para os males invocados por seu próprio governo antes que seja tarde demais. Eu realmente não sei como, mas não posso me resignar a desistir, porque se eu desistir, eu desisto da humanidade, a "humanidade" que Trump diz tão claramente é no stakeas que ele se prepara para derramar mais sangue.

21 de fevereiro de 2018

Os governos de Trump e Netanyahu têm um problema: como iniciar uma guerra do Oriente Médio grandemente expandida sem ter uma razão justificável para uma. Sem dúvida eles estão trabalhando duro para resolver esse problema urgente. Se eles não conseguirem encontrar uma "justificativa" (o que eles não podem), eles terão que criar um (o que eles farão). Ou talvez eles encontrem o que já criaram. Seja qual for a solução, devemos nos sentir confiantes de que eles não estão sentados em suas mãos. A história ensina aqueles que se importam em saber que quando os agressores colocam uma arma na parede no primeiro ato de sua jogada, ela deve sair no ato final.

Esses sinistros jogadores nos indicaram claramente o que eles têm em estoque. Todos os sinais apontam para uma próxima grande escala israelense / EUA. ataque ao Líbano e à Síria, e toda a mídia dominante bajuladora está na cozinha preparando-se para a festa. A Rússia e o Irã são o prato principal, com o Líbano e a Síria, que serão devorados primeiro, como aperitivos. Como sempre, os meios de comunicação acompanham como se ainda não soubessem o que está por vir. Todo mundo sabe o que é, apenas não exatamente quando. E a mídia espera com ansiedade enquanto conta o dramático momento em que pode relatar o incidente que obrigará os “inocentes” a atacar os “culpados”.

1º de março de 2018

Na semana passada eu escrevi isso

“Todos os sinais apontam para uma próxima grande escala israelense / EUA. ataque ao Líbano e à Síria, e toda a mídia dominante bajuladora está na cozinha preparando-se para a festa. Rússia e Irã são o prato principal, com o Líbano e a Síria, que serão devorados primeiro, como aperitivos.

Esses sinais estão crescendo mais numerosos a cada dia.

Os principais jornais israelenses, o Haaretz, e o mais conservador, Jerusalem Post, anunciaram na manchete de notícias que o Irã construiu uma nova base na Síria com mísseis capazes de atingir Israel. Um olhar para esses jornais com suas conversas sobre os preparativos de guerra de Israel e o potencial de assassinar o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah deixa muito claro que uma guerra expandida no Oriente Médio está se aproximando rapidamente. A Rússia, a Síria e o Irã estão sendo demonizados à medida que a propaganda do controle mental explode. A mídia corporativa convencional nos Estados Unidos e em outros países certamente seguirá.

March 14, 2018

Donald Trump’s days of playing the passive/aggressive host of a reality-television game show are coming to an end. Either he fires all the apprentices who might slightly hesitate to wage a much larger world war and lets the bombs fly, or he will be replaced by one who will. Signs are that he has learned what his job entails and the world will suffer more death and destruction as a result.

Agora temos a primeira-ministra britânica Theresa May acusando a Rússia de envenenar na Inglaterra o agente duplo Sergei Skripal e ameaçando a Rússia dar uma explicação "credível" por que eles mataram este homem ou então, um homem que vendeu as identidades dos agentes russos ao Reino Unido por dinheiro, colocando-os em sério perigo. Ou então, diz ela, o Reino Unido "concluirá que essa ação equivale a um uso ilegal da força pelo Estado russo contra o Reino Unido".

Naturalmente, ela não apresentou nenhuma evidência do envolvimento russo, mas a BBC, como é de seu costume, especula sobre como os britânicos podem punir a Rússia, e os outros meios de comunicação corporativos gritam. Mas ficamos imaginando onde isso está levando. Poderia ser a Síria? O ex-diplomata britânico Craig Murray sugere que poderia ser uma configuração de bandeira falsa destinada a elevar a Rússia a proporções histéricas. Mas para que fim?

Se olharmos para as Nações Unidas e as acusações e ameaças que saem da boca da embaixadora norte-americana Nikki Haley, doppelganger do embaixador de Obama Samantha Power na luxúria da guerra, vemos que a imagem se expande. Haley ameaçou que os EUA tomarão medidas unilaterais na Síria contra as forças sírias e russas se a ONU não adotar sua resolução que permitiria aos terroristas antigovernamentais ter tempo de sobra para fugir de East Ghouta. Ela disse, repetindo palavras que ouvimos inúmeras vezes:

Não é o caminho que preferimos, mas é um caminho que demonstramos que tomaremos e estamos preparados para retomar… Quando a comunidade internacional não age, há um momento em que os Estados são obrigados a tomar suas próprias medidas.

Em resposta, temos o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertando que outro ataque dos EUA às forças do governo sírio teria sérias conseqüências. E o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, dizendo:

Temos informações confiáveis ​​sobre militantes que se preparam para falsificar um ataque químico do governo contra civis. Em vários distritos de Ghouta Oriental, uma multidão foi reunida com mulheres, crianças e idosos, trazidos de outras regiões, que representariam as vítimas do incidente químico.

Ele acrescentou que os ativistas dos "Capacetes Brancos" (comprovadamente financiados pelos EUA e pelo Reino Unido) já haviam chegado ao local com os transmissores de vídeo via satélite prontos para filmar a cena e que os russos haviam descoberto um "laboratório para a produção de armas químicas". a aldeia de Aftris, que foi libertada do terrorismo. ”Após o planejado ataque de falsa bandeira, os EUA iriam bombardear os distritos mantidos pelo governo em Damasco cumprindo a ameaça de Haley.

E aqui nos EUA, o coronel Lawrence Wilkinson, que era chefe de gabinete do secretário de Estado Colin Powell quando Powell mentiu na ONU em 2003 para angariar apoio para o ataque criminoso ao Iraque, falou à conferência The Israel Lobby e American Policy 2018. dias atrás e disse, falando do primeiro-ministro israelense Netanyahu e do ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, que:

Ambos estão indo para a guerra. Estou convencido disso. Eles usarão a supostamente existencial (sic) do Irã para a presença de Israel na Síria, que está se tornando ainda mais do ponto de vista militar a cada dia, o acúmulo de cerca de 150.000 mísseis do Hezbollah se acreditarmos em nossas agências de inteligência. A necessidade de recuperar a economia do Líbano, isso é importante. Veja o que eles estão deliberando agora em relação ao novo e muito rico gás localizado no Mediterrâneo Oriental, com Israel reivindicando a Seção 9 e o Líbano reivindicando a Seção 9. Tome isso, Líbano. Nós vamos te bombardear, então você vai nos deixar ter. E essa será a desculpa deles.

Agora Rex Tillerson está fora como Secretário de Estado e chefe da CIA, o muito mais espírito de guerra Mike Pompeo desliza naturalmente para o papel. Cadeiras musicais para a elite do poder. Como Trump disse de Pompeo,

"Estamos no mesmo comprimento de onda."

Nessa mesma faixa de onda está Nikki Haley, um trio cuja aliança é um mau presságio para a paz no Oriente Médio ou para qualquer reaproximação com a Rússia. O jogo se torna mais letal quando o Aprendiz Presidencial aprende as regras e o império se prepara para derramar mais sangue inocente em uma aliança profana com Israel, Arábia Saudita e outros "membros da equipe".

Mas desta vez o jogo não será, nas palavras de outro mentiroso da CIA, “um slam dunk”. Os oponentes estão prontos desta vez. O jogo mudou.

E no leste da Ucrânia, a neve deve estar derretendo nas próximas 3-4 semanas.

24 de março de 2018

Edward Curtin: Operações com bandeiras falsas começarão a nova guerra

Geopolitics & Empire
Edward Curtin: False Flag Operations Will Start New War #075

da RT.com – Publicado em 9 de abril de 2018

Mísseis israelenses atacam "resposta indireta" ao sucesso do Exército sírio em E. Ghouta - Damasco

A ação de mísseis de domingo em Homs foi a "resposta indireta" de Israel à libertação do Exército sírio no leste de Ghouta, informou Damasco. A Síria também pediu ao Conselho de Segurança da ONU que condene o ato de "agressão israelense".

"O ataque israelense constitui uma resposta indireta ao sucesso do Exército Árabe Sírio na eliminação de grupos terroristas armados dos subúrbios de Damasco e outras áreas sírias", escreveu o ministério sírio em uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. agência de notícias.

“Esses grupos ajudaram a matar o povo sírio, seqüestrar civis e usá-los como escudos humanos. Três mil conchas em apenas três meses levaram à morte de 155 cidadãos e feriram 865 civis, a maioria mulheres e crianças ”.

A carta afirma que haverá “sérias repercussões” para o ataque de Israel, reafirmando que a Síria “não hesitará em exercer seu direito de defender seu território, povo e soberania de todas as formas garantidas pela Carta das Nações Unidas e as provisões do direito internacional humanitário e direito internacional ”.

A carta também pediu ao Conselho de Segurança da ONU que “condene estas flagrantes agressões israelenses e tome medidas resolutas e imediatas para prevenir a repetição de tais ataques”.

Israel não comentou sobre o ataque de mísseis de domingo. O exército russo disse na segunda-feira que dois F-15 israelenses atacaram uma base aérea síria em Homs na noite de domingo. Cinco dos oito mísseis lançados foram interceptados antes de atingirem o alvo, segundo os militares russos. O Líbano confirmou que aviões de guerra israelenses haviam violado seu espaço aéreo.

A greve ocorreu poucas horas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu que haveria consequências para o governo sírio, após acusações de que Damasco foi responsável por um suposto ataque químico em Douma, no leste de Ghouta.

Trump surpreendeu seus assessores militares na semana passada depois que ele disse que queria "sair" da Síria. Funcionários do governo posteriormente esclareceram que não haveria retirada imediata, mas que Trump se opunha a manter as tropas no país a longo prazo.

Moscou advertiu que qualquer ação militar tomada em resposta ao ataque químico não verificado seria "absolutamente inaceitável" e poderia levar a "conseqüências terríveis".

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9 de abril de 2018

Washington (CNN) - O presidente Donald Trump disse na segunda-feira que tomará uma decisão nesta noite sobre a resposta dos EUA ao que ele chamou de ataque "atroz" de armas químicas contra civis na Síria e advertiu que responsabilizará as partes responsáveis.

“Não podemos permitir atrocidades como essa. Não posso permitir isso ”, disse Trump a repórteres na segunda-feira durante uma reunião do gabinete dizendo que“ nada está fora da mesa ”.“ Se é a Rússia, se é a Síria, se é o Irã, se são todos juntos, e saberemos as respostas muito em breve ”

O governo sírio e a Rússia negaram veementemente o envolvimento no ataque e acusaram os rebeldes em Douma de fabricar as alegações de ataques químicos, a fim de impedir os avanços do exército e provocar a intervenção militar internacional.

"Eu gostaria de começar por condenar o ataque hediondo a sírios inocentes com armas químicas proibidas", disse Trump. “Foi um ataque atroz, foi horrível. Você não vê coisas assim tão ruins quanto as notícias ao redor do mundo, você simplesmente não vê essas imagens. "

“Estamos muito preocupados, quando algo assim pode acontecer, isso é sobre a humanidade. Estamos falando de humanidade. E isso não pode acontecer ”, acrescentou ele.

Escalada: o conflito na Síria está evoluindo em direção a uma guerra global?

By South Front

À medida que a situação na Síria continua a aumentar, parece que os líderes do "mundo livre" estão mais interessados ​​em instigar uma nova escalada do que em estudar a questão "ataque químico" da Douma de maneira fria.

Em 10 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu uma resposta “vigorosa” ao alegado ataque químico Douma, localizado no subúrbio de Damasco, no leste de Ghouta.

"Estamos tomando uma decisão sobre o que fazemos com relação ao horrível ataque que foi feito perto de Damasco", disse Trump a repórteres.

"Temos muitas opções militares", disse ele, acrescentando que uma resposta seria decidida "em breve".

Em 9 de abril, Trump prometeu "grandes decisões" depois que os EUA descobriram quem foi o responsável pelo suposto ataque em Douma - Rússia, Síria ou Irã, ou "todos juntos".

Então, os EUA estão tentando descobrir quem é o responsável? Na verdade, parece que Washington já decidiu quem é o culpado eo único problema é justificar a agressão contra a Síria.

Durante a recente reunião do Conselho de Segurança da ONU, o enviado norte-americano Nikki Haley afirmou que os EUA agirão contra o governo de Assad com ou sem uma bênção da ONU.

“Eu poderia segurar fotos de todas essas mortes e sofrimentos para o Conselho ver, mas qual seria o objetivo? O monstro responsável por esses ataques não tem consciência, nem mesmo se sentir chocado com fotos de crianças mortas.

O regime russo, cujas mãos estão todas cobertas pelo sangue de crianças sírias, não pode se envergonhar de fotos de suas vítimas. Nós já tentamos isso antes. Não devemos ignorar os papéis da Rússia e do Irã em permitir a destruição assassina do regime de Assad. Rússia e Irã têm assessores militares nos aeródromos e centros de operações de Assad. Oficiais russos estão no terreno ajudando a dirigir a campanha de "fome e rendição" do regime, e as forças aliadas iranianas fazem grande parte do trabalho sujo. Quando os militares sírios atacam civis, eles dependem do equipamento militar dado pela Rússia.

Estamos além de mostrar fotos de bebês mortos. Estamos além dos apelos à consciência. Chegamos ao momento em que o mundo deve ver a justiça feita. A história registrará isso como o momento em que o Conselho de Segurança cumpriu seu dever ou demonstrou sua completa e completa falha em proteger o povo da Síria ”, disse Haley.

Para Haley, não há dúvida de que "monstro" é responsável pelo suposto ataque químico em Douma. Nenhuma prova ou investigação necessária para confirmar isso.

Acusações de arma de destruição em massa (WMD) provaram ser uma ferramenta de propaganda útil. Esta ferramenta é usada ativamente na Síria.

De acordo com relatórios em circulação, o Pentágono já forneceu opções militares a Trump, que poderiam ser implementadas para punir a Síria.

A Reuters diz que uma das opções é a chamada resposta multinacional, ou seja, a invasão em grande escala, que pode envolver a França, o Reino Unido e alguns outros aliados dos EUA.

Israel é outro poder que alimenta ativamente o conflito com declarações públicas e até ações, como o ataque de 9 de abril contra a base aérea T4. Tel Aviv, que por muito tempo tem apoiado forças anti-Assad na Síria, só contribuiu para a crescente influência iraniana no país. Precisa de medidas extraordinárias para conter a expansão iraniana. Sem dúvida, a liderança israelense vê a promessa de Trump de uma resposta "vigorosa" como uma boa chance de ganhar vantagem na batalha pela Síria.

A questão é como a Rússia responderá?

Em 9 de abril, especialistas do Ministério da Defesa da Rússia visitaram as partes de Douma onde ocorreu o suposto ataque químico. De acordo com a declaração do Ministério da Defesa, nenhum traço de uso de armas químicas foi encontrado. Os militares russos também descreveram fotos das vítimas de ataques químicos postados pelos chamados Capacetes Brancos como falsas.

Respondendo à declaração de Haley durante a reunião do CSNU, o representante russo Vassily Nebenzia chamou as acusações contra “falsas notícias” de Damasco. Nebenzia mais uma vez alertou os EUA e seus aliados das possíveis “graves conseqüências” de uma ação militar contra a Síria.

"Você agora entende o que você fez?" Nebenzia repetiu a pergunta de Putin sobre os jogos imprudentes liderados pelos EUA no Oriente Médio. "Não, você não."

“Onde quer que você vá, tudo que você toca, você deixa para trás apenas o caos. Você tenta pescar nessas águas escuras, mas a única coisa que você pega são mutantes.

“O que [as] desventuras militares do Ocidente provocam é bem conhecido, como mostram os exemplos da Iugoslávia, Iraque e Líbia. Ninguém lhe deu o poder de agir como o policial do mundo, ou de agir como promotor, juiz e executor também ”, disse ele.

Enquanto isso, surgiram relatos de que o destróier de mísseis USS Donald Cook, da Marinha dos EUA, armado com mísseis de cruzeiro Tomahawk, foi “assediado” por aviões de guerra russos, em um sinal claro das crescentes tensões na região.

Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia alertou que está pronto para tomar medidas contra quaisquer "mísseis" ou "lançadores" que ponham em perigo suas tropas espalhadas pela Síria.

Considerando que qualquer ação militar em larga escala dos EUA contra o governo de Assad certamente colocará as tropas russas em perigo, Moscou terá que responder…

A última vez que as potências mundiais estiveram perto de um confronto militar sobre a Síria em abril de 2017. No entanto, a greve dos mísseis de cruzeiro dos EUA na base aérea de Shayrat parecia ser mais uma ação de relações públicas do que uma ação militar real.

Mas e agora?

Diplomacia fracassada, vazias ameaças de guerra, corrupção: os EUA desvanecendo na irrelevância - uma coisa boa para o mundo

De Federico Pieraccini

Caos reina nos Estados Unidos, espalhando-se por seus aliados mais próximos. A guerra entre as elites ocidentais está em pleno andamento, manifestando-se de guerras comerciais a diplomacia fracassada, ameaças vazias de guerra, corrupção e levantamentos e ataques militares anunciados.

Para resumir as últimas semanas de eventos internacionais, vale a pena comparar a direção tomada pela troika multipolar da Rússia, China e Irã, e a tomada pela ordem unipolar enfraquecida liderada pelos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita.

Podemos analisar as respectivas mudanças que ocorrem nos campos unipolares e multipolares, especialmente nos campos econômico, comercial, diplomático e militar. A introdução pelos EUA de impostos sobre importações, aplicados a 1.300 produtos, incluindo ferro e alumínio, desencadeou uma cadeia de eventos, incluindo a imposição de tantos direitos sobre vários produtos exportados pelos EUA para a China. A pressão sobre os aliados europeus da América continua, contra os protestos da França e da Alemanha. Parece que a Europa está lutando para formar uma frente comum em muitas questões relacionadas à política externa ao comércio. As elites ocidentais continuam em conflito, entre a União Européia (liderada por Berlim e Paris) e o Reino Unido e os EUA, confrontando acordos entre Londres e Bruxelas e Washington e Bruxelas. A guerra tarifária do Trump tem como objetivo desferir um golpe aos oponentes da América, mas arrisca-se a provocar fortes reações, mesmo de aliados. Além disso, muitos analistas e economistas alertaram que essa forma de guerra comercial ameaça prejudicar mais os trabalhadores americanos.

Uma Europa dividida encontra-se lidando com uma necessidade cada vez maior de justificar seu pacote de defesa e segurança. Os britânicos, graças à ameaça artificial russa - caracterizada por falsos ataques químicos, invasões hipotéticas dos países bálticos e a situação na Ucrânia - continuam a sustentar um ambiente em que os europeus buscam a proteção da OTAN, que inclui a dissuasão nuclear da Grã-Bretanha. Olhando para isto criticamente, a intenção de Berlim, Paris, e especialmente Londres e Washington, é evidentemente justificar o aumento dos gastos militares para conter uma suposta ameaça emanada de Moscou. Tudo isso se resume ao aumento das vendas de armas britânicas, alemãs, francesas e, sobretudo, americanas, para países da OTAN e da UE. Isso só serve para continuar o fluxo de dinheiro para os cofres da elite, graças a tensões artificiais como a gerada entre a Rússia e o Reino Unido devido ao envenenamento do ex-espião russo na Inglaterra.

Se o mundo unipolar parece ter jogado ao vento o conceito de diplomacia e adesão a normas internacionais - com uma enxurrada de expulsões de diplomatas, falsas acusações, moções unilaterais no Conselho de Segurança da ONU e ignorando as regras básicas da Organização. para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) - na Ásia, do outro lado do globo, a diplomacia continua a dar frutos. Xi Jinping acabou de se encontrar com Kim Jong-un, no primeiro de uma série de reuniões que poderiam levar o líder norte-coreano a uma reunião inicial com Moon Jae-in e depois com Putin. Ouvimos de Washington apenas uma retórica belicosa dirigida contra Pyongyang, mesmo dentro dos limites das Nações Unidas. Em consonância com a atitude ideológica do excepcionalismo americano, o establishment americano aprecia as ameaças de Trump, mas é naturalmente menos enamorado com o anúncio de um encontro entre o presidente americano e o líder norte-coreano. De acordo com a ideologia tradicional dos EUA, nenhuma negociação deve ser feita com oponentes geopolíticos e concorrentes, pela simples razão de que Washington não está disposto a negociar ou fazer qualquer concessão sobre qualquer assunto; a única maneira pela qual ele sabe se envolver em relações internacionais é impor sua vontade de qualquer maneira possível. Na Síria, o exemplo é claro, onde a força militar direta ou indireta não conseguiu remover Assad, e agora Washington se encontra isolado, principalmente diplomaticamente, com a Conferência de Genebra II sobre a Síria agora substituída pelo acordo alcançado em Sochi, do qual os Estados Unidos Os Estados excluíram-se por não gozarem de uma posição de liderança, cedendo assim este papel a Ancara, Teerão e Moscovo. Este é um bom exemplo de como a tentativa estratégica da elite ocidental de derrubar Assad e dividir a Síria se deparou com a realidade militar no terreno, que inclui a força das alianças (especialmente entre Irã, Rússia e China) e a disposição de Moscou e Teerã para resolver a crise síria por meios militares e diplomáticos.

Em termos econômicos, a revolução que o petrofinanciamento representa se torna cada vez mais real, esse novo meio de troca destinado a envolver, mais cedo ou mais tarde, a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, tendo a China como seu maior comprador. As elites ocidentais tentarão se opor por qualquer meio possível a tal arranjo, dado que o petrodólar é a base do poder militar americano. Mas é um processo inevitável, que deve necessariamente ser apoiado por um componente militar, a fim de desencorajar os Estados Unidos de se comportarem de maneira imprudente. O Iraque e outros países estão recebendo a imposição da hegemonia dos petrodólares pelos EUA. Por essa e outras razões, principalmente relacionadas aos sistemas ABM dos EUA espalhados pelas fronteiras da Rússia, Putin teve que recorrer a uma demonstração pública dos meios de dissuasão da Federação Russa, anunciando a existência das novas armas hipersônicas do país.

Como demonstrado pelo recente encontro entre os ministros da defesa da Rússia e da China, a estratégia multipolar agora é ampla, relegando Washington, Tel Aviv e Riad a cavar mais fundo no buraco em que já se entrincheiraram (veja eventos recentes na Síria). com Israel lançando 8 mísseis e Trump batendo os tambores da guerra). Como o general Wei Fenghe afirmou,

"Viemos a Moscou para informar os americanos sobre os estreitos laços militares entre as forças armadas da China e da Rússia".

Quando esses dois poderes militares e econômicos unem seus esforços, envolvendo poderes regionais e mediando vários conflitos, fica claro que o desafio à hegemonia de Washington está progressivamente se afastando de uma realidade internacional que consiste de uma superpotência para uma consistindo de três a quatro poderes. manter um equilíbrio internacional por meios diplomáticos, econômicos e militares.

A fase em que vivemos atualmente é turbulenta e é essencialmente causada por um único fator que tem dois impulsos muito fortes. A aceleração da diminuição da fase unipolar está diretamente ligada aos erros estratégicos e táticos do Estado profundo americano e seus principais patrocinadores, como Israel e Arábia Saudita. Ao mesmo tempo, o impulso oposto vem do ambiente multipolar, que tende a consolidar sua esfera de influência por meios diplomáticos e militares.

O objetivo de Moscou e Pequim é apresentar às elites americanas e européias uma alternativa viável que seja compartilhada entre vários atores. Por enquanto, o establishment euro-atlântico continua a considerar-se capaz de mudar o curso dos acontecimentos e impedir a tendência à multipolaridade. Se a oligarquia ocidental é vítima de sua própria propaganda ou se simplesmente deseja evitar enfrentar a realidade e está usando todos os meios disponíveis para adiar uma mudança memorável, é difícil determinar; e isso torna o futuro incerto e, portanto, altamente perigoso.

For more contextos :

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Fonte: http://blogdogcicle.blogspot.com/2018/04/fight-apocalypse-conspiracy-on-brink-of.html

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