domingo, 27 de agosto de 2017

Inovador radar quântico chinês pode tornar os caças F-35 e F-22 obsoletos


Caça americano F-35 cumprindo missão

© flickr.com/ Forsvarsdepartementet

Ásia e Oceania

12:55 26.08.2017(atualizado 13:08 26.08.2017) URL curta

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A China teria desenvolvido um radar quântico capaz de detectar caças furtivos como os F-22 e F-35, afirma o especialista militar Dave Majumdar em um artigo na revista National Interest.

A existir tal radar, este será capaz de detectar os aviões furtivos com facilidade. Todavia, não se sabe exatamente se os chineses possuem tal tecnologia, escreve o especialista.

Embora a indústria militar chinesa tenha afirmado ter conseguido um grande avanço em relação aos radares quânticos, os representantes do mesmo ramo nos países ocidentais asseguram que esse sistema provavelmente não é viável a não ser que seja em laboratório. É difícil construir e testar radares quânticos de maneira confiável, nem mesmo em ambiente de laboratório, assinalou Majumdar.

F-35 Lightning II

© Foto: Public Domain

Estados Unidos apostam nos F-35 para combater Coreia do Norte

Em 2016, a empresa estatal China Electronics Technology Group (CETC) anunciou ter conseguido levar a cabo ensaios bem-sucedidos de 60 milhas – cerca de 96 km – de alcance. Se bem que seja uma distância relativamente curta, o fato de o dispositivo ser capaz de proporcionar uma pista de qualidade sobre um avião furtivo a essas distâncias é impressionante, sugere o autor do artigo 

Se vier a se concretizar, a tecnologia seria capaz de revelar dados importantes sobre as aeronaves do adversário, tais como sua forma, localização, velocidade, temperatura e até mesmo a composição química da sua tinta, escreve a The National Interest.

Ainda que alguns especialista se mostrem céticos quanto aos radares quânticos, "o próprio fato de Pequim estar trabalhando duro de modo a lutar contra as tecnologias furtivas não deve ser uma surpresa", resumiu Majumdar.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201708269204299-radar-anti-caca/

sábado, 26 de agosto de 2017

Longa mão de Washington: as mais importantes bases militares dos EUA no estrangeiro


Al-Udeid, a base militar dos EUA no Qatar

© AP Photo/ J. Scott Applewhite

Mundo

10:14 26.08.2017(atualizado 11:19 26.08.2017) URL curta

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A Coreia do Norte terminou os preparativos para um ataque de mísseis contra as bases americanas na ilha de Guam, anunciou no início da semana o encarregado de negócios interino da Coreia do Norte na Rússia, Zin Jeong Hep, em entrevista à Sputnik.

Caças F-16 da Força Aérea dos EUA na base de Kunsan, Coreia do Sul (arquivo)

KIM JAE-HWAN

Pentágono espera o ataque: EUA constroem muros em torno de suas bases na Coreia do Sul

Recorde-se que anteriormente o chefe de Estado do país asiático, Kim Jong-um, havia ameaçado desferir golpes com mísseis balísticos contra as instalações militares dos EUA, caso o Pentágono continue ampliando sua presença militar na Coreia do Sul.

Pode-se especular muito sobre se o líder norte-coreano se atreverá a fazê-lo e qual será a resposta dos americanos. Porém, o alvo escolhido para um ataque potencial é importante. A ilha de Guam aloja uma das mais potentes e equipadas bases do Pentágono fora do território dos EUA e, caso seja aniquilada, o equilíbrio de forças na região pode se modificar drasticamente. A Sputnik publica uma lista das instalações militares americanas com maior importância estratégica.

Bases na ilha de Guam

Um complexo de defesa antiaérea do Exército Popular da Coreia é visto durante o desfile dos 105 anos de nascimento de Kim Jong-il

© Sputnik/ Ilia Pitalev

Pyongyang está pronta para atacar Guam se EUA não se comportarem racionalmente

Os americanos dispõem de duas importantes instalações militares na Ilha de Guam: a base aérea de Andersen e a base naval de Para Harbour. As duas têm uma localização estratégica para o Pentágono, sendo por assim dizer, seus principais "músculos" no Pacífico. Na primeira, desde o fim da década de 70 têm estado estacionados os bombardeiros de longo alcance e portadores de mísseis, capazes de carregar armas nucleares. A infraestrutura da base permite abrigar aviões de todas as classes, incluindo os modernos bombardeiros estratégicos B-52, B-1 Lancer e B-2 Spirit, assim como caças de apoio aéreo, aviões de alerta precoce, entre outros. Segundo aponta a mídia, atualmente aqui encontram-se seis aviões B-1B, mas, caso seja necessário, a força aérea pode ser ampliada literalmente em apenas alguns dias.

Desde a base de Andersen a Força Aérea dos EUA pode realizar ataques de mísseis e bombardeios contra os alvos localizados em toda a extensão da costa do Pacífico da Eurásia. Hoje em dia, o principal alvo potencial dos "estrategistas" de Guam é a Coreia do Norte. Contudo, as bases podem representar uma ameaça potencial para os maiores atores geopolíticos na região – a Rússia e a China.

A base naval de Para Harbour, situada na parte oeste da ilha, é a segunda maior depois de Pearl Harbour no Arquipélago de Havaí, sendo uma das duas maiores instalações da Marinha dos EUA no Oceano Pacífico. Aqui está localizada uma doca flutuante para consertar grandes embarcações de superfície, inclusive os navios de assalto multifuncionais da classe Tarawa. Além disso, está previsto o envio futuro de cerca de 20 mil fuzileiros navais de Okinawa. Não há dados exatos sobre os navios estacionados em Para, mas segundo a mídia, é sabido que em 2016 o submarino estratégico nuclear Pennsylvania aportou em Guam. Ademais, a base conta com cerca de quatro submarinos multifuncionais da classe Los Angeles, que patrulham regularmente o Pacífico.

Base aérea de Ramstein

Tanque americano Abrams M1A2

© AP Photo/ The U.S. Army

Opinião: EUA podem perder guerra terrestre na Europa para Rússia

A base aérea de Ramstein na Alemanha é a sede da Força Aérea dos EUA na Europa e a maior instalação militar americana na União Europeia, sendo também o Centro do Comando da Defesa Antiaérea dos países da OTAN. Cerca de 40 mil homens – 35 mil militares e cinco mil especialistas civis  – fazem serviço e trabalham aqui. Neste momento, a base de Ramstein é o principal ponto de passagem para o transporte de cargas e de efetivos dos EUA na Europa. A base acolhe 16 esquadrilhas de aviões de transporte militar do 86º grupo aéreo. Foi aqui que se instalaram as tropas e o material de guerra que vêm realizando ultimamente inúmeras manobras militares no Leste da Europa e nos países Bálticos, em conjunto com seus aliados da OTAN. Vale a pena mencionar também que nessa base há armas nucleares (cerca de 150 bombas aéreas).

No caso de um conflito entre a OTAN e a Rússia, Ramstein será usada principalmente para alojar o contingente e o material de guerra e, provavelmente, vai servir de aeródromo para os bombardeiros de médio e longo alcance.

Base Aérea de Al Udeid

Vista de Doha - capital do Qatar

© AP Photo/ Hassan Ammar

Qatar se aproxima do Irã para criar novo bloco contra sauditas?

Desde 2001, Al Udeid, localizada ao sul de Doha, capital do Qatar, tem sido a principal base americana no Oriente Médio. Aqui está estacionado o posto avançado do Comando Central das Forças Armadas dos EUA (CENTCOM), bem como o Estado-Maior de toda a aviação de combate junto ao CENTCOM. Nos anos 2000 nos arredores de Al Udeid foram mobilizados milhares de militares americanos, da ordem de 300 tanques Abrams, 400 veículos de combate de infantaria Bradley,  vários sistemas de mísseis Patriot. Nas pistas de pouso, com um comprimento de mais de 4000 metros, podem aterrissar todos os tipos de aeronaves.

A base desempenhou um papel crucial durante as campanhas no Iraque e no Afeganistão. De momento, no Qatar há cerca de 10 mil efetivos americanos. A base de Al Udeid é a mais importante das 35 instalações dos EUA na região. É através dela que estão sendo coordenadas as operações da coalizão antiterrorista liderada pelos EUA na Síria e no Iraque.

Bases no Japão

No total, no território japonês existem mais de 90 instalações militares dos EUA, que integram o comando regional United States Forces Japan (USFJ), com sede na base aérea de Yokota, a leste de Tóquio. Mais de 14 mil militares e especialistas civis fazem serviço aqui. A base serve como ponto de passagem importante para os contingentes americanos que vêm para fazer serviço no Japão em regime rotativo.

Além disso devem ser mencionadas as 11 infraestruturas do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA na ilha relativamente pequena de Okinawa. Essas instalações compreendem campos, complexos de treinamento, aeródromos, centros de logística, arsenais, entre outros. Aqui, no aeródromo de Kadena, está destacado o 18º grupo aéreo – um dos maiores da Força Aérea dos EUA.

Ademais, merece especial destaque a base aérea de Misawa, ao norte de Tóquio. Esse é um dos poucos aeródromos situados fora do território dos EUA para onde os americanos se atrevem a enviar os aviões mais modernos – os caças de 5ª geração F-22 Raptor.

Levando em conta o número e a composição das bases militares americanas no Japão, se pode deduzir que o Pentágono considera esse país como o cabeça-de-ponte para fazer frente à China, Rússia e Coreia do Norte.

Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201708269202459-bases-eua-estrangeiro-guam-japao-qatar/

Parlamento russo: EUA provocam Coreia do Norte a lançar mísseis balísticos


Soldados sul-coreanos e norte-americanos durante exercícios conjuntos na cidade de Pohang, Coreia do Sul

© AFP 2017/ JUNG YEON-JE

Ásia e Oceania

07:28 26.08.2017(atualizado 07:35 26.08.2017) URL curta

Tema:

Manobras irritam Pyongyang (16)

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O lançamento de mísseis balísticos intercontinentais pela Coreia do Norte, no âmbito de manobras, não pode ser justificado. No entanto, estes lançamentos foram provocados pelos exercícios militares realizados por outros países – EUA, Japão e Coreia do Sul, opina deputado russo.

Lançamento do míssil balístico Pukguksong-2 pela Coreia do Norte

© REUTERS/ KCNA

Coreia do Norte realiza novo teste balístico com três mísseis, dizem EUA

"Não tento justificar as ações da Coreia do Norte, mas… as manobras realizadas pela outra parte têm um caráter provocador. Os EUA, Japão e Coreia do Sul levam a cabo determinadas ações — exercícios militares. Primeiramente, em 15 de agosto eles realizaram manobras nipo-americanas, em 21 de agosto — treinamentos entre sul-coreanos e norte-americanos.  Em minha opinião, [as manobras] provocaram as ações da Coreia do Norte [o lançamento de mísseis]", declarou o vice-presidente do Comitê de Defesa da Duma de Estado, Yuri Shvytkin.

"Se todas as partes se sentarem à mesa de negociações e garantirem a segurança nessa região através da não realização de treinamentos militares, através da desescalada de tensões, claro que isso resultará em uma situação mais tranquila", destacou.

Lançamento de mísseis na Coreia do Norte

© REUTERS/ KCNA

Pyongyang afirma ter realizado manobras com lançadores múltiplos de foguetes

Entretanto, o deputado russo sublinhou que a Rússia se manifesta a favor de negociações diplomáticas, do fim dos diversos treinamentos militares e dos lançamentos de mísseis, bem como da cessação de quaisquer ações militares entre as partes.

"Tal posição foi por nós apresentada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas", sublinhou.

A Coreia do Norte lançou neste sábado (horário local) três mísseis de curto alcance. Os norte-coreanos informaram também sobre manobras navais alusivas a mais um aniversário da doutrina Songun ("O Exército Primeiro"), que se assinala a 25 de agosto.

Segundo informou o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Norte, os mísseis e seus destroços caíram no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), após voarem por cerca de 250 quilômetros na direção nordeste da península. As autoridades japonesas confirmaram que os mísseis caíram fora da zona econômica exclusiva do país.

Além disso, os militares norte-americanos informaram que um dos mísseis explodiu logo após o lançamento e que dois outros deixaram de funcionar durante o voo.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201708269201672-coreia-norte-russia-parlamento-eua-provocacoes-manobras-militaes-misseis-testes/

ISIS lança contra-ofensivas na Síria & Europa

DEBKAfile Exclusive Analysis 26 Agosto  2017, 1:54 PM (IDT)

Comboio  do exército sírio atacado pelo fogo do tanque ISIS

A ofensiva violenta de verão do Estado islâmico está em plena onda em três frentes - duas na Síria e uma terceira nas cidades européias -, pisando a visão predominante de especialistas ocidentais no terror islâmico de que o encolhimento territorial do califado radical na Síria e no Iraque anunciavam a sua morte aproximada

Alguns dos eventos dos últimos dias deram uma luz mais realista:

1. Enquanto as forças islâmicas foram amplamente descritas como fugindo do pânico das principais fronteiras de batalha de Mosul no Iraque e Raqqa na Síria, verifica-se que recuaram de forma militar ordenada ao calcular como preservar e implantar recursos suficientes para iniciar um amplo contra-ataque.

Esta estratégia atingiu o exército sírio com um efeito devastador na quinta-feira, 24 de agosto. Os tanques do ISIS saíram do nada e surpreenderam as unidades blindadas das Forças Tigre de elite da Síria e as milícias xiitas pró-iranianas aliadas, que durante algumas semanas lutaram para expulsar ISIS Da região desértica a leste de Raqqa.

Este assalto surpresa deu aos jihadistas a oportunidade de arrebatar várias aldeias ao sudeste de Raqqa, bem como acampamentos e posições sírias. Cerca de 100 tropas sírias foram mortas no campo de batalha e centenas de feridos ambulantes foram vistos fugindo.

Este envolvimento bem-sucedido ganhou o controle ISIS das principais rodovias do deserto levando aos seus bastiões atuais em Mayadin e Abu Kamal na fronteira sírio-iraquiana. Não menos estrategicamente importante, os islâmicos ganharam um ponto de vantagem para ameaçar a Força de Mobilização Popular Shiita (PMU) iraquiana lutando sob o comando iraniano para libertar a cidade iraquiana do norte de Tal Afar da ocupação islâmica.

Esse perigo é tão agudo que, pela primeira vez, um contingente do exército iraquiano cruzou a Síria na sexta-feira, 25 de agosto, como apoio para o esforço do exército sírio para reter o assalto do ISIS.

Esta nova parceria militar entre o governo sírio e iraquiano contra o Estado islâmico é coordenada por centros de comando iranianos na Síria e no Iraque, que são supervisionados pelo Corps Geral da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani.

Além disso, as fontes militares do DEBKAfile acrescentam que os islâmicos também conseguiram empurrar o exército sírio e seus aliados, incluindo o Hezbollah, de volta da província de Deir ez-Zour, no leste da Síria, na margem sul do rio Eufrates.

Só na semana passada, o Estado-Maior da Síria afirmou que o exército do governo atravessou o rio. Isso foi um exagero. Um pequeno número de tropas sírias cruzou para o outro lado, mas foram rapidamente destruídas antes de terem a chance de montar uma cabeça de ponte para controlar a seção do vale na fronteira sírio-iraquiana. A cobertura aérea russa não os salvou.

2. O número de botas no chão contra o ISIS encolou maciçamente desde que os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin decidiram restringir o envolvimento militar dos EUA e da Rússia na Síria para as operações da força aérea. Os ataques aéreos também foram substancialmente reduzidos. Nenhuma força especial dos EUA ou da Rússia está participando dos compromissos atuais contra o Estado islâmico. O único lugar em que os oficiais dos EUA devem ser encontrados diretamente com as forças locais está na frente da Raqqa, onde as forças democráticas da Síria (SDF) e a milícia do YPG curdo lideram o campo contra os islâmicos. No entanto, o ISIS é habilitado pelos céus relativamente claros de aviões hostis para levantar forças substanciais à velocidade entre as frentes de batalha da Síria e do Iraque.

3. Quatro exércitos locais estão travando a guerra no ISIS com apoio limitado dos EUA e do russo. Eles são o exército sírio, o Hezbollah, as outras milícias pró-iranianas xiitas, incluindo a UGP iraquiana e as várias milícias curdas.

Como Trump e Putin têm a menor preocupação em reduzir seu envolvimento militar nas atuais hostilidades, Binyamin Netanyahu, de Israel, não avançou quando pediu que eles deixassem o Irã e seus peões de terem uma presença permanente na Síria.

4. A captura do ISIS de novas fatias de território no deserto sírio pela força de armas confunde a teoria generalizada de que os islâmicos estavam impulsionando sua atividade terrorista na Europa para contrariar a perda de batalhas e a terra na Síria e no Iraque. Daí o ultraje do Barcelona na semana passada.

No entanto, os analistas do DEBKAfile chegaram a uma conclusão diferente. O ISIS está promovendo duas campanhas simultâneas. À medida que as contraposições avançam na Síria e no Iraque, os jihadistas estão desenvolvendo sua segunda frente na Europa, com um grande surto de ataques terroristas por vir.

A máquina de mídia ISIS trabalha o tempo todo para bombear sua mensagem central de morte e destruição em todo o mundo, ininterrupta por altos ou baixos no campo de batalha.

Depois de Barcelona, ​​é de se esperar mais violência islamista nas cidades da Europa. Os serviços de contra-terrorismo podem impedir alguns, mas certamente não todos. Merece atenção são as palavras de Christoph Graf, comando da Guarda Suíça no Vaticano, que advertiu na sexta-feira: "Talvez seja apenas uma questão de tempo antes de haver um ataque em Roma. Mas estamos preparados. "

Fonte:  https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Coreia do Norte dispara novos mísseis, confirmam EUA

Segundo Comando dos EUA no Pacífico, dois mísseis balísticos de curto alcance falharam e terceiro explodiu pouco após lançamento. Disparo é o primeiro após crise com Estados Unidos por ameaça a ataque à ilha de Guam.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, sorri durante visita ao Instituto de Materiais Químicos da Academia de Ciência Militar, em Pyongyang, em foto divulgada pela Agência Central de Notícias Norte Coreana na quarta (23) (Foto: KCNA/via Reuters)O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Um, sorri durante visita ao Instituto de Materiais Químicos da Academia de Ciência Militar, em Pyongyang, em foto divulgada pela Agência Central de Notícias Norte Coreana na quarta (23) (Foto: KCNA/via Reuters)

Coreia do Norte comunista efetuou o disparo de três mísseis balísticos de curto alcance na manhã de sábado (26, horário local).

Em um comunicado, o Comando dos EUA no Pacífico diz que detectou o lançamento de três misseis balísticos de curto alcance em um período de 30 minutos, com início às 6h50. O primeiro e o terceiro falharam em seu lançamento e o segundo parece ter explodido quase imediatamente.

Ainda de acordo com o Comando, os três lançamentos aconteceram perto de Kittaeryong, na Coreia do Norte, e o Comando de Defesa Aeroespacial Norte Americano determinou que eles não ofereceram riscos aos EUA ou a Guam.

Inicialmente, militares sul-coreanos haviam dito que os mísseis percorreram 250 quilômetros e caíram no Mar do Japão.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, foi informado imediatamente sobre a ação norte-coreana.

Este é o primeiro lançamento realizado pela Coreia do Norte após a crise com os Estados Unidos pela ameaça de atacar a ilha de Guam, no Pacífico.

Elogio na semana passada

Na semana passada, o presidente Donald Trump chegou a elogiar o líder norte-coreano Kim Jong-um por sua "atitude sábia" ao afastar a possibilidade de um ataque. Na véspera, Jong-um tinha dito que iria continuar observando as atitudes americanas, em vez de determinar um ataque imediato.

Na terça-feira, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que estava "satisfeito ao ver que o regime de Pyongyang tinha demonstrado certo nível de contenção que não vimos no passado" e até expressou a esperança de um futuro diálogo.

O otimismo foi compartilhado por Trump, que afirmou que respeitava o fato de que "ele (Jong-um) está começando a nos respeitar". Segundo Trump, "talvez - provavelmente não, mas talvez - algo positivo possa vir disso".

Na última quarta, no entanto, a agência estatal norte-coreana KCNA informou que o líder tinha ordenado a produção de mais motores de foguetes de combustível sólido e ogivas de mísseis durante uma visita a um instituto científico militar. Além disso, o diplomata Ju Yong Chol afirmou em uma conferência da ONU que o arsenal nuclear de seu país nunca vai entrar na mesa de negociação.

"As medidas tomadas pela Coreia do Norte para fortalecer seu efetivo de defesa nuclear e desenvolver foguetes intercontinentais são justificáveis e uma legítima opção de autodefesa diante de ameaças aparentes e reais", afirmou Ju em Genebra, fazendo referência às "ameaças nucleares constantes" dos EUA.

"Enquanto a política hostil e as ameaças nucleares dos EUA não forem desafiadas, a Coreia do Norte nunca colocará seu efetivo de defesa nuclear na mesa de negociações".

Crise com os EUA

A crise entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos se agravou no início de agosto, quando Pyongyang anunciou que pretendia lançar quatro mísseis Hwasong-12 de médio alcance em um ataque nas proximidades da ilha de Guam, território dos Estados Unidos no Oceano Pacífico.

Em reação, Trump prometeu responder "com fogo e fúria como o mundo nunca viu" se o país asiático insistisse nas ameaças. Em resposta, o general Kim Rak Gyom, comandante da Força Estratégica do Exército do Povo Coreano, disse que o presidente americano não tinha entendido. "Diálogo saudável não é possível com um sujeito tão desprovido de razão e apenas força absoluta pode funcionar sobre ele".

O tom da discussão subiu, com Trump afirmando que que sua ameaça de responder com “fogo e fúria” às provocações da Coreia do Norte talvez não tenha sido “forte o suficiente”. “É melhor a Coreia do Norte começar a agir direito ou ela estará em apuros como poucos países já estiveram antes”, disse.

Por sua vez, os militares norte-coreanos prometeram "destruir sem perdão os provocadores que estão fazendo tentativas desesperadas de sufocar a Coreia do Norte" e afirmaram que os Estados Unidos iriam "sofrer uma derrota vergonhosa e uma condenação final", caso "persistam em suas aventuras militares, sanções e pressões extremas".

As tensões pareciam ter sido reduzidas depois que Kim Jong-um, ao receber o plano de ataque a Guam, anunciou que não iria autorizar imediatamente a ação, mas que preferia continuar observando o comportamento e as ações dos EUA.

Em uma mensagem no Twitter, Trump reagiu da seguinte maneira: “Kim Jong-Um, da Coreia do Norte, tomou uma decisão muito sábia e bem fundamentada. A alternativa teria sido catastrófica e inaceitável!”


http://g1.globo.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Bancos de Wall Street advertem que a recessão global está chegando


Por Sid Verma e Cecile Gutscher
25 de agosto de 2017

HSBC, Citigroup, Morgan Stanley dizem que o fim do mercado está próximo

A ruptura nos padrões de negociação é sinal de sair em breve


HSBC Holdings Plc, Citigroup Inc. e Morgan Stanley vêem evidências crescentes de que os mercados globais estão na última etapa de seus comícios antes de uma desaceleração no ciclo econômico.

Os analistas dos gigantes de Wall Street citam sinais, incluindo a repartição de relações de longa data entre ações, títulos e commodities, bem como investidores, ignorando os fundamentos de avaliação e os dados. Tudo significa que os mercados de ações e de crédito correm o risco de uma queda dolorosa.

"As ações tornaram-se menos correlacionadas com o FX, a FX tornou-se menos correlacionada com as taxas, e tudo se tornou menos sensível ao petróleo", escreveu Andrew Sheets, o principal estrategista de cross-asset da Morgan Stanley, em uma nota publicada na terça-feira.

O modelo de seu banco mostra que ativos em todo o mundo são menos correlacionados em quase uma década, mesmo depois que os estoques dos EUA se juntaram ao crédito de alto rendimento em um selloff desencadeado este mês pelo impasse político do presidente Donald Trump com a Coréia do Norte e violência racial na Virgínia.

Morgan Stanley

Tal como o fizeram no período anterior à crise de 2007, os investidores avaliam os ativos com base nos riscos específicos de uma segurança e indústria individual e encolhem os ombros de drivers mais amplos, como o último lançamento de dados de fabricação, mostra o modelo. Como os comerciantes procuram desculpas para se manterem otimistas, os relacionamentos tradicionais dentro e entre as classes de ativos tendem a quebrar.

"Essas baixas macro e micro correlações confirmam a idéia de que estamos em um ambiente de ciclo tardio, e não é por acaso que a última vez que vimos as leituras desta baixa foi 2005-07", escreveu Sheets. Ele recomenda aumentar as dotações para os estoques dos EUA, ao mesmo tempo em que reduz as participações de dívida corporativa, onde o consumo e a energia do consumidor estão mais representados.

Essa dinâmica também está ajudando a manter a volatilidade em ações, títulos e moedas à distância, alimentando o apetite de risco globalmente, de acordo com Morgan Stanley. Apesar das turbulentas últimas duas semanas, o índice de volatilidade do CBOE continua no bom caminho para registrar um terceiro ano de declínios.

Morgan Stanley

Para Savita Subramanian, o chefe de patrimônio americano e a estratégia quantitativa do Bank of America Merrill Lynch, os sinais de que os investidores não estão prestando muita atenção aos lucros é outro sinal de que o rali global pode em breve ficar sem sucesso. Pela primeira vez desde meados dos anos 2000, as empresas que superaram as estimativas de lucros e vendas dos analistas em 11 setores não receberam recompensa dos investidores, de acordo com sua pesquisa.

"Essa falta de reação poderia ser outro sinal de ciclo tardio, sugerindo expectativas e posicionamento já mais do que refletir bons resultados / orientação", escreveu Subramanian em uma nota no início deste mês.

Zero Alpha Beats - Bank of America Corp

O estrategista macro de Oxford Economics Ltd., Gaurav Saroliya, aponta para outra bandeira vermelha para os touros do patrimônio americano. O valor agregado bruto das empresas não financeiras após a inflação - uma medida do valor dos bens após o ajuste dos custos de produção - é agora negativo em relação ao mesmo período do ano anterior.

"O ciclo de lucros corporativos reais se transformou o suficiente para ser uma potencial fonte de preocupação nos próximos quatro trimestres", disse ele em uma entrevista. "Isso, juntamente com as avaliações de capital mais caras entre os principais mercados, deve se preocupar com investidores em ações dos EUA".

O pensamento afirma que uma expansão clássica do ciclo tardio - uma economia com pleno emprego e um abrandamento - tende a ver uma queda nas margens de lucro das empresas. Os EUA estão no estágio maduro do ciclo - 80 por cento da conclusão desde a última divisão - com base em padrões de margem que remontam à década de 1950, de acordo com a Societe Generale SA.

Societe Generale SA

Depois de concluir que os mercados de crédito estão superaquecidos, o chefe global de pesquisa de renda fixa do HSBC, Steven Major, disse a clientes para cortar as participações de títulos corporativos europeus no início deste mês. Os prémios não conseguem compensar os investidores pela perspectiva de perdas de capital, riscos de liquidez e aumento da volatilidade, de acordo com Major.

HSBC Holdings Plc

Os analistas do Citigroup também dizem que os mercados estão à cúspide de entrar em um pico de ciclo tardio antes de uma recessão que empurra ações e títulos para um mercado urso.

As expansões podem se ampliar nos próximos meses, graças ao declínio do estímulo do banco central e ao fato de os investidores se preocuparem com a alavancagem corporativa elevada, eles escrevem. Mas, as ações provavelmente irão aumentar em parte devido às recompras, concluem os estrategistas.

"As bolhas são comuns nesses mercados antigos da equidade", disseram analistas do Citigroup liderados por Robert Buckland em uma nota na sexta-feira.

— With assistance by Cecile Vannucci

https://www.bloomberg.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Afeganistão é o foco não só dos EUA, mas da China na busca por recursos minerais


Mais tropas americanas no Afeganistão, para manter os chineses fora? Lítio e a batalha pelas riquezas minerais do Afeganistão

By Prof Michel Chossudovsky

Global Research, 25 Agosto , 2017

Trump pede reescalada da guerra no Afeganistão. Por quê? Faz parte da "Guerra Global contra o Terrorismo", indo atrás dos bandidos, ou é outra coisa?

Desconhecido para o público em geral, o Afeganistão possui importantes recursos de petróleo, gás natural e matérias-primas estratégicas, para não mencionar o ópio, uma indústria de bilhões de dólares que alimenta o mercado ilegal de heroína dos Estados Unidos.

Essas reservas minerais incluem enormes veias de ferro, cobre, cobalto, ouro e lítio, que é uma matéria-prima estratégica utilizada na produção de baterias de alta tecnologia para laptops, celulares e carros elétricos.

A implicação da determinação de Trump é saquear e roubar as riquezas minerais do Afeganistão para financiar a "reconstrução" de um país destruído pelos EUA e seus aliados após 16 anos de guerra, ou seja, "reparações de guerra" pagas ao país agressor?

Screenshot: The Independent.

Um memorando interno do Pentágono de 2007, citado pelo New York Times, sugere que o Afeganistão poderia se tornar a "Arábia Saudita do lítio". (New York Times, EUA identifica as vastas riquezas minerais no Afeganistão - NYTimes.com, 14 de junho de 2010, veja também a BBC , 14 de junho de 2010, veja também Michel Chossudovsky, Global Research, 2010).

Embora possa levar muitos anos para desenvolver uma indústria de mineração, o potencial é tão bom que funcionários e executivos da indústria acreditam que isso poderia atrair investimentos pesados ​​...

"Há um potencial deslumbrante aqui", disse o general David H. Petraeus, comandante do Comando Central dos Estados Unidos, "... há muito ifs, é claro, mas acho que é potencialmente significativo".

"Isso se tornará a espinha dorsal da economia afegã", disse Jalil Jumriany, conselheiro do ministro afegão das minas. (New York Times, op. Cit.)

O que este relatório de 2007 não menciona é que essa base de recursos tem sido conhecida tanto pela Rússia (União Soviética) quanto pela China voltando aos anos 70.

Enquanto o governo afegão do presidente Ashraf Ghani pediu ao presidente Donald Trump que promova os EUA. Investimentos na mineração, incluindo o lítio, a China está na vanguarda no desenvolvimento de projetos em mineração e energia, bem como projetos de gasodutos e corredores de transporte.

A China é um importante parceiro comercial e de investimento com o Afeganistão (ao lado da Rússia e do Irã), o que potencialmente invade os interesses econômicos e estratégicos dos EUA na Ásia Central

A intenção da China é, eventualmente, integrar o transporte terrestre através do histórico Corredor de Wakhan, que liga o Afeganistão à região autônoma do Xinjiang Uyghur da China (veja o mapa abaixo).

O valor estimado de 3 trilhões de minerais inexplorados do Afeganistão, as empresas chinesas adquiriram direitos para extrair grandes quantidades de cobre e carvão e aprovaram as primeiras concessões de exploração de petróleo concedidas a estrangeiros em décadas. A China também está observando extensos depósitos de lítio, cujos usos variam de baterias para componentes nucleares.

Os chineses também estão investindo em energia hidrelétrica, agricultura e construção. Está em andamento uma ligação rodoviária direta para a China através da fronteira remota de 76 quilômetros entre os dois países. (New Delhi Times, 18 de julho de 2015)

O Afeganistão possui extensas reservas de petróleo que estão sendo exploradas pela National Petroleum Corporation (CNPC) da China.

Fonte Mining News, August 2010

"A guerra é boa para os negócios"


As bases militares dos EUA estão lá para afirmar o controle dos EUA sobre a riqueza mineral do Afeganistão. De acordo com os Negócios Estrangeiros, "há mais forças militares dos EUA implantadas lá [Afeganistão] do que para qualquer outra zona de combate ativa", cujo mandato oficial é "ir atrás" do Talibã, Al Qaeda e ISIS como parte do "Global Guerra contra o terrorismo ".

Por que tantas bases militares? Por que as forças adicionais enviadas por Trump?

O objetivo tácito da presença militar dos EUA no Afeganistão é manter os chineses fora, ou seja, impedir a China de estabelecer relações comerciais e de investimentos com o Afeganistão.

Em termos mais gerais, o estabelecimento de bases militares no Afeganistão na fronteira ocidental da China é parte de um processo mais amplo de cerco militar da República Popular da China. Ou seja, implantações navais no mar da China Meridional, instalações militares em Guam, Coréia do Sul, Okinawa, Ilha de Jeju, etc. (veja o mapa de 2011 abaixo)

Pivot to Asia

Sob o pacto de segurança afegão-EUA, estabelecido sob o pivô asiático de Obama, Washington e seus parceiros da OTAN estabeleceram uma presença militar permanente no Afeganistão, com instalações militares localizadas perto da fronteira ocidental da China. O pacto pretendia permitir aos EUA manter suas nove bases militares permanentes, estrategicamente localizadas nas fronteiras da China, do Paquistão e do Irã, bem como do Turquemenistão, Uzbequistão e Tajiquistão.

A presença militar dos EUA, no entanto, não impediu a expansão das relações comerciais e de investimento entre a China e o Afeganistão. Um acordo de parceria estratégica foi assinado entre Kabul e Pequim em 2012. O Afeganistão tem status de observador na Organização de Cooperação de Xangai (SCO).

Além disso, o vizinho Paquistão - que agora é membro do SCO - estabeleceu estreitas relações bilaterais com a China. E agora Donald Trump está ameaçando o Paquistão, que há muitos anos foi alvo da "guerra de drone não declarada" dos Estados Unidos.

Em outras palavras, ocorreu uma mudança nos alinhamentos geopolíticos que favorece a integração do Afeganistão ao lado do Paquistão no eixo euro-asiático de comércio, investimento e energia.

Paquistão, Afeganistão, Irã e China estão cooperando em projetos de gasodutos de petróleo e gás. O SCO do qual o Turquemenistão, o Uzbequistão e o Tajiquistão são membros de pleno direito está fornecendo uma plataforma geopolítica para a integração do Afeganistão nos corredores de energia e transporte euro-asiáticos.

A China acabou por tentar integrar o Afeganistão na rede de transporte da China Ocidental como parte da iniciativa Belt and Road.

Além disso, o gigante mineiro estatal da China, a Metallurgical Corporation of China Limited (MCC) "já conseguiu assumir o controle do enorme depósito de cobre, Mês Aynak, que se encontra em uma área controlada pelos talibãs. Já em 2010, Washington temia "que a China com fome de recursos tentará dominar o desenvolvimento da riqueza mineral do Afeganistão que perturbaria os Estados Unidos" ... Depois de vencer a oferta pela mina de cobre Aynak na Província de Logar, a China claramente quer mais "(Mining .com)

China e a Batalha pelo Lítio


Os conglomerados de mineração chineses agora estão competindo pelo controle estratégico do mercado global de lítio, que até recentemente era controlado pelos conglomerados "Big Three", incluindo o Rockwood Lithium (North Carolina) da Albemarle, a Sociedade Química e Minera do Chile e a FMC Corporation (Filadélfia) Que opera na Argentina. Enquanto os Três Grandes dominam o mercado, a China agora representa uma grande parcela da produção mundial de lítio, categorizada como o quarto maior país produtor de lítio por trás da Austrália, Chile e Argentina. Enquanto isso, o grupo Tianqi da China tomou o controle da maior mina de lítio da Austrália, chamada Greenbushes. A Tianqi agora possui uma participação de 51 por cento no Talison Lithium, em parceria com o Albemarle da Carolina do Norte.

Este impulso na produção de lítio está relacionado ao rápido desenvolvimento da indústria automotiva elétrica da China:

A China agora é "The Center Of Lithium Universe". A China já é o maior mercado de carros elétricos. BYD, empresa chinesa apoiada por Warren Buffett, é o maior fabricante de EV no mundo e as empresas chinesas estão produzindo a maior quantidade de produtos químicos de lítio para as baterias. Existem 25 empresas, que estão fazendo 51 modelos de carros elétricos na China agora. Este ano, veremos mais de 500 mil EVs vendidos na China. Levou GM 7 anos para vender 100,000 Chevy Volts a partir de 2009. BYD venderá 100,000 EVs este ano sozinho! (Mining.com, relatório de novembro de 2016)

O tamanho das reservas de lítio no Afeganistão não está firmemente estabelecido.

Os analistas acreditam que essas reservas que ainda não serão exploradas não terão um impacto significativo no mercado global de lítio.


A fonte original deste artigo é Global Research

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Não é um absurdo, é a vinda da guerra civil - os americanos são tão tapados para notar

Pode-se desculpar essas últimas semanas por acreditar que as pessoas na América perderam suas mentes coletivas, pois todas as evidências parecem apontar para que esse fato seja verdadeiro - e cujos absurdos absolutos ocorreram nas últimas semanas incluem:

Uma estátua do herói nacional francês do século 15, São João de Arco, em Nova Orleans, sendo desfigurada com as palavras "Destrutivo", pintado sobre ele.

Uma estátua do herói nacional italiano do século 16, Cristóvão Colombo, em Baltimore, quase destruída, colocando-se um cartaz na leitura: "Racismo: Destrua-a. O futuro é a justiça racial e economia planificada ".

Uma estátua do herói nacional espanhola do século 18, Saint Junípero Serra, na Califórnia, sendo desfigurada com as palavras "Assassino", pintadas sobre ele.

New York City começando o que eles chamam de "símbolo de ódio" purga visando um monumento dedicado a Cristóvão Colombo e (como explicar isso?) O túmulo do presidente Ulysses S. Grant - cujos exércitos da União derrotaram os Estados proprietários escravos durante a década de 1860 com a Guerra Civil  dos Estados Unidos 1861 - 1865 .

O icônico Lincoln Memorial, em Washington D.C., está sendo desfigurado com as palavras "Fuck Law" com spray pintado sobre ele - e é o monumento dedicado ao presidente americano que travou a Guerra Civil para libertar os escravos de sua nação.

Um busto do presidente Abraham Lincoln sendo repetidamente desfigurado em uma cidade perto de Chicago até certo ponto, agora vai ser movido.

Mais de 2.000 cidadãos americanos doam mais de US $ 60.000 para um ex-agente da cobertura da CIA, chamado Valerie Plame-Wilson, para que ela possa comprar o Twitter por US $ 1 bilhão e depois expulsar o presidente Donald Trump.

O canal norte-americano de esportes por cabo ESPN, removendo um dos seus anunciantes esportivos asiáticos-americanos, chamou Robert Lee de cobrir um evento esportivo, porque o nome dele era muito próximo ao do general Robert E. Lee - que além de liderar o Exército norte da Virgínia Durante a Guerra Civil, é considerado o mundo como uma das maiores mentes militares de todos os tempos - e ninguém na ESPN se incomoda em descobrir que o sobrenome Lee é o mais popular no mundo.

A rede norte-americana de notícias por cabo, a CNN, agora escreveu uma manchete orwelliana intitulada "Os ativistas buscam paz através da violência", elogiando os esquerdistas radicais - e quem em seu artigo intitulado "Estes são os monumentos vandalizados após Charlottesville", falhou em mencionar a totalidade total sobre o que está ocorrendo na América para destruir todas essa  nação após a história.

Eu poderia prosseguir e continuar e listando esses absurdos que agora estão ocorrendo na América (como crianças de 5 anos de idade, ensinando como mudar seu sexo), mas o que é mais importante é que VOCÊ, o leitor dessas palavras , Entenda que o que está ocorrendo realmente é o triunfo de uma filosofia chamada realmente Absurdismo - e cuja visão básica é que "a humanidade deve viver em um mundo que é e será para sempre hostil ou indiferente para com eles".

O absurdo se opõe ao pensamento religioso (mais particularmente ao cristianismo ocidental), na medida em que não dá paz aos seus adeptos (na vida ou na morte) - forçá-los a viver em um mundo onde apenas suas necessidades, desejos e desejos imediatos são importantes, não os seus Companheiros seres humanos.

Combinada com as ideologias políticas do comunismo e do socialismo (supremacia do coletivo sobre o indivíduo), a filosofia do Absurdismo tem sido usada com grande efeito para reverter países e sociedades inteiras também - e cujos aspectos mais decisivos inflamam a guerra civil - e que as massas de O povo americano ainda não compreende que estão no meio de, agora mesmo!

O fundador da filosofia do Absurdismo, você deve saber, foi o jornalista, o dramaturgo, o romancista, o ensaísta filosófico franco-argelino e o vencedor do Prêmio Nobel Albert Camus (1913-1960) - que codificou a noção de "Revolt" que se refere a uma Caminho de ação resolvida e estado de espírito, e que pode assumir formas extremas como o terrorismo ou um egoísmo imprudente e irrestrito - que basicamente e, em termos simples, consiste em uma atitude de "desafio heróico" ou "resistência" a qualquer coisa a oprimir os seres humanos.

No entanto, como sendo usado na América hoje, a filosofia do Absurdismo visa "tudo e qualquer coisa" que as "massas sem mente" são contadas é uma ameaça à sua existência - e que, para compreender melhor, primeiro é preciso entender o que aconteceu com os dois Instituições que criaram essas "massas sem mente": a universidade e os meios de comunicação - que não consideram sua missão como educadora e informadora, mas adoutrinando.

Esses "massas insensíveis" adotadas pelo Absurdismo estão agora sendo desencadeadas sobre a América para acender uma guerra civil que o comentarista político russo Dmitry Kosyrev diz agora está em andamento - e que estabeleceu seus verdadeiros objetivos afirmando [Inglês]:

Os democratas estão fazendo coisas suicidas, porque não estão apenas à defensiva, mas à beira do colapso, já que a administração Trump está quebrando seu" império do mal "... e seu objetivo não é a destruição da Rússia, mas a salvação De seu próprio projeto.

Os democratas não têm maioria no Congresso ou no seu próprio exército, mas a guerra que eles estão travando é híbrida - portanto, na zona de mídia, eles estão avançando com uma raiva selvagem e esquizofrênica.

No entanto, eles ainda não monopolizaram completamente esta esfera, e a essência do que está acontecendo é que os republicanos agora estão avançando contra eles - simplesmente acontece em dezenas de pequenos episódios internos.

E, como se pode ver, os democratas têm muito a perder nesta guerra - e ainda não tem fim à vista ".

Concordando com Kosyrev que uma guerra civil está em planejamento nos Estados Unidos é um dos oficiais da elite dos Green Blade (agora aposentados), que advertiu na semana passada que "uma desestabilização doméstica conspiracionista está em andamento" - e foi acompanhada dessa avaliação pelo historiador Gregory R. Copley, presidente da Associação Internacional de Estudos Estratégicos (ISSA), que, da mesma forma, alertou esta semana:

"Os globalistas urbanos controlam a maioria dos meios de comunicação [é esse novo" meio de produção "; A dialética marxiana do século 21?] E, portanto, controlar a "informação" e a percepção dos eventos.

Os "nacionalistas", então, estão operando instintivamente e na escuridão.

Cobri os Estados Unidos há 50 anos, e minha primeira visão foi, meio século atrás, que suas populações inevitavelmente se polarizariam em ilhas protetoras de interesse próprio, cercadas por mares de gafanhas sem pensamentos. (Ou seja, massas insensatas)

O que é irônico é que as ilhas presentes de riqueza e poder - as cidades - passaram a representar o materialismo de curto prazo, como as cidades têm ao longo da história.

Mas o que é interessante é que, apesar da atenção global nas polarizações políticas / geográficas ocorridas nos EUA e em outras partes do mundo ocidental, houve uma reversão em outras partes do mundo para um sentido de Westphalian ou pré- Nacionalismo westfaliano.

O fato de que "o Ocidente" pode ter cercado o Irã, a Rússia e assim por diante, com sanções e outras formas de isolamento podem ser o que garante seu status duradouro.

Evitaram o contágio do globalismo.

A Rússia, de fato, recuperou da forma soviética do globalismo em 1991.

Uma "vitória" mundialista global sobre Trump e Brexit desencadearia esse colapso em direção a uma forma de colapso societal civil - guerra civil de alguma forma - quando as regiões desautorizam os diktats das cidades.

Isso, por sua vez, provocaria a incerteza econômica global que poderia afetar a RPC (República Popular da China e depois o mundo inteiro).

Mas tal conflito - físico ou político - poderia, igualmente, levar a uma vitória do nacionalismo em relação ao globalismo e à proteção de moedas e valores.

Vimos esse ciclo repetido por milênios.

É a batalha eterna ".

O notável crítico social americano Daisy Luther advertiu ainda o que esta guerra civil está tentando fazer por sua escrita:

"Balcanização é definida como a" fragmentação ou divisão de uma região ou estado em regiões menores ou estados que são muitas vezes hostis ou não cooperativos uns com os outros ".

Não há mais nada para manter a sociedade civil em conjunto. Sem valores compartilhados. Sem histórico compartilhado. Nenhuma visão de mundo compartilhada. Em muitos lugares, nem mesmo um idioma compartilhado.

O que vemos agora é a Balcanização da América. Em essência, nós, como povo, já separamos um do outro ".

Concordando com Daisy Luther que a Balkanização da América está em andamento nesta guerra civil é o notável ex-funcionário e historiador da administração Nixon e Reagan, Pat Buchannan, que avisa ainda:

"Linha inferior para a esquerda: os americanos devem estar enojados e envergonhados da história que nos fez a maior nação do mundo. E devemos reconhecer a culpa dos nossos antepassados ​​destruindo todos e quaisquer monumentos e estátuas que os monumentos.

Este crescente segmento da América, cheio de raiva auto-justa (filosofia do Absurdismo), está determinado a encobrir a memória daqueles que nos precederam.

Para outra parte da América, grande parte do célebre progresso social e moral das últimas décadas induz uma sensação de náusea, resumida no lamento: "Este não é o país em que crescemos".

Hillary Clinton descreveu recentemente este segmento da América como uma "cesta de deploráveis ​​... racistas, sexistas, homofóbicos, xenófobos, islamóbicos ... fanáticos" e completamente "irremediáveis".

Então, o que ainda nos une? O que nos mantém juntos no futuro indefinido? O que nos torna uma nação e um povo? O que oferecemos à humanidade, à medida que as nações parecem recuar do que estamos nos tornando, e estamos ansiosos para construir seu futuro com base no etnacionalismo e na fé fundamentalista?

Se a democracia avançada produziu a desintegração de uma nação que vemos ao nosso redor, qual é o caso convincente para isso? "

Para quem acabará por ganhar esta nova Guerra Civil Americana (ou "globalistas" ou "nacionalistas"), não posso te contar ainda - mas se forem avisados ​​os globistas esquerdistas!

E aqui está o porquê - perdido em todo o scrum da mídia ocorrendo na América hoje, na semana passada, um júri federal dos EUA causou um "golpe violento" para um juiz e procurador federal dos EUA quando eles absolveram os envolvidos na disputa de Bundy Ranch - em que os EUA O juiz federal restringiu surpreendentemente os arguidos de levantar argumentos constitucionais ou montar qualquer defesa com base em seus direitos da Primeira Emenda à liberdade de expressão e seus direitos da Segunda Emenda de carregar armas porque os promotores disseram, e o juiz concordou que não eram argumentos aplicáveis ​​no caso .

Quanto à forma como a Constituição dos EUA não é aplicável ao direito de todos os americanos de se defender contra seu próprio governo, ninguém se preocupou em dizer, e a mídia não se preocupou em perguntar - mas isso não incomodou, pelo menos, o liberalista esquerdista George Soros, que é agora mesmo, enquanto escrevo essas palavras, o Ministério Público de Inundações compete em todo os Estados Unidos com dezenas de milhões de dólares para eleger aqueles que pensam exatamente assim - ou nas famosas palavras de George Orwell para que você saiba o que você Estaremos enfrentando se esses mundiais ganharem: "Se você quer uma visão do futuro, imagine uma bota que carimbe um rosto humano - para sempre".

E, se você acha que o presidente Bill Clinton e o ataque deliberado e a dissolução de sua esposa Hillary Clinton em 1992 eram realmente "liberdade" e "democracia", deixe-me dizer a verdade - era o "plano" para O que está acontecendo agora na América - e que mesmo um dos diplomáticos mais estimados da Rússia, Igor Panarin, em 2008, alertou que estava chegando por sua previsão de que a América colapsaria e se dividiria em seis partes.

Como Gregory R. Copley afirmou também, e como mencionei acima, é fundamental que você sempre se lembre de que os "Urbanistas Urbanistas" controlam a maioria dos meios de comunicação e, portanto, controlam a informação e a percepção dos eventos - deixando você como Um "nacionalista" que opera instintivamente, e na escuridão.

E foi assim que entramos, porque todas as horas de cada dia, iluminamos a "escuridão das mentiras" para que você possa ver a "luz da verdade".

Mas, com os senhores americanos do Vale do Silício, tendo assumido o jornalismo, o Google revelou estar secretamente gravando tudo o que você diz, mesmo quando seus celulares estão desligados e depois vendendo para agências de espionagem dos EUA ("Oh, isso é o Google, eles estão sempre aqui implorando Nós para comprar seus dados. "), O PayPal proibiria qualquer pessoa quando o grupo de esquerdista financiado por George Soros e o YouTube agora censurando todos que não concordam com a agenda esquerdista-globalista também - não é preciso inventar isso A menos que os "nacionalistas" comecem a apoiar aqueles que tentam ajudá-los, certamente perderão essa guerra civil.

Então, hoje, agora, de verdade, estou implorando a cada um de vós que imediatamente desperte e percebeste que você está em uma guerra civil muito mortal para a própria sobrevivência de sua nação e modo de vida - e cujo primeiro dever (Como foi ao longo da história) é apoiar aqueles de nós lutando na linha de frente deste conflito.

Lembre-se também, se a nossa "linha de frente" falhar porque não somos apoiados por aqueles que deveriam nos defender (isto é VOCÊ), essa guerra acabará na sua própria porta - e cujas consequências, lembre-se, não são nada menos Do que "uma bota de carimbo no seu rosto - para sempre".

Finalmente Queridos amigos, nosso Senhor nos instrui a todos nestes assuntos com Suas palavras: "Não retires o bem daqueles a quem é devido, quando está em seu poder para agir". [Provérbios 3:27] - e o meu mais fervoroso A oração é para todos vocês "ouvir e ver", e agir também, para que a escuridão maligna que ultrapasse nosso mundo seja interrompida - e quando esse dia glorioso chegar, todos nós podemos dizer que fizemos nossa participação pelo que é certo, Honesto e bom!

Com Deus,

Irmã Ciara

Dublin, Irlanda

25 de agosto de 2017

Fonte : Sorcha Faal

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Relógio da dívida pública já tem dados para explodir: 2019

Crescimento da dívida pública atingirá 100% do PIB em 2019

Em 2019, segundo um célebre banqueiro, a dívida pública do Brasil vai alcançar os 100% do Produto Interno Bruto (PIB), desencadeando a quebra do sistema financeiro nacional. Para evitar uma corrida aos bancos, acrescenta ele, as instituições poderão impedir os clientes de sacarem recursos à vista ou a prazo.

A previsão, com tom apocalíptico, não é de nenhum astrólogo ou místico. Foi feita por Luiz Cesar Fernandes, criador dos bancos Pactual e Garantia, e desde que foi postada em rede social na última quarta-feira vem gerando um intenso debate entre economistas. Ouvido pela Sputnik, Istvan Kasznar, mestre em Economia e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que, embora a previsão de Fernandes tenha um tom alarmista ela reforça o alerta que vem sendo dado por economistas há algum tempo: a necessidade de o governo fazer uma política fiscal séria e parar de sacrificar a população com mais impostos.

"Esses são déficits públicos gigantescos que se tornam maiores depois de declarações oficiais. São heranças do governo Dilma Rousseff, no mínimo. Eram R$ 175 bilhões de déficit em 2015, R$ 190 bilhões em 2016, este ano falava-se em R$ 136, depois pulou para R$ 139, aumentou para R$ 159, daqui a pouco foi R$ 169. Ninguém sabe onde é o teto e onde vai parar isso. O que está sendo dito pelo Ministério da Fazenda, às claras e em bom português, é que existe um desgoverno, sem capacidade de controle, sem capacidade de gerar fixidez de reducionismo no déficit público e incapaz de mostrar outra coisa que não seja um déficit primário, que continua um desastre. Isso é consequência de uma política assistencialista, onde se pensa que dinheiro nasce em árvore", diz o economista.

"De 45% a 47% do valor arrecadado pela União é pago em juros e amortização da dívida interna pública, o que é absurdo. É ótimo para banqueiro e para quem vive de renda e um desastre para a nação, que precisa de investimentos, empregos e riqueza. O Luiz Cesar é mais um na multidão de pessoas que faz um alerta: a possibilidade de um calote que se gera em função de uma má prática contínua no processo de gestão das contas públicas e do Estado no Brasil."

Henrique Meirelles, participa do 12° ConstruBusiness, na FIESP, em São Paulo

ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL

Meirelles diz que economia brasileira 'já deixou a UTI'

Kasznar diz que o que se vê são tentativas isoladas de salvar as contas, ora liberando recursos das contas inativas do FGTS, ora recursos do PIS/Pasep, na tentativa de reduzir os níveis de endividamento, das famílias que, apesar dos esforços continuam elevados, tentando aquecer as vendas no comércio, que em julho deste ano, por sinal, teve o pior desempenho desde 2003, com queda em torno de 7%. O economista também critica a análise positiva do governo, quando comemora um avanço de 0,5%, 0,7% da economia, diz ele, afirmando que o patamar atual de endividamento de 75% do PIB é muito elevado.

"Não é tão terrível quanto nos Estados Unidos (102%),  Dinamarca (117%) e Itália (108%), mas há uma diferença: nos EUA, eles emitem dólar em divisa e o mundo aceita. No Brasil, a gente emite em real — e nem dá para emitir porque a Casa da Moeda também quebrou e vai ser privatizada — e isso implica que não temos esse grau de liberdade para emitir dinheiro e dizer que nossa moeda é divisa. O Brasil está acostumado há décadas a viver num regime de classe média com lamúrias e uma elite acompanhando com muito prazer taxas de juros estratosféricas que lhes asseguram mais retorno através de aplicações financeiras do Tesouro Direto, CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e uma população miserável que se contenta com as migalhas de um assistencialismo mal engendrado que acaba quebrando o Estado."

Para o economista da FGV, a prática de manifestações nas ruas é muito sadia, necessária mas é insuficiente para fazer com que os membros da elite do poder mudem a governança.

"Estamos necessitando, há muitos anos, da mudança das estruturas de Estado que não envolvem apenas o revisionismo generalizado de cargos, postos, empresas, mas uma arquitetura de Estado que modifique as formas de evolução do regime eleitoral. das formas de atuação da economia e facilitar a vida da classe média, que é a grande engendradora das pequenas e médias empresas, que é de onde sai a riqueza. O Estado não é provedor, é gerador de serviços em função do provisionamento de recursos oriundo da iniciativa privada", conclui o economista.

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Coréia do Norte ameaça a Grã-Bretanha com "fim miserável" se se juntar às forças dos EUA

25 de agosto de 2017

A Grã-Bretanha "enfrenta um fim miserável" se participar de exercícios militares dos EUA e da Coréia do Sul, a Coréia do Norte advertiu, à medida que as tensões sobre as armas nucleares do Estado desonesto continuam a aumentar.

Os exercícios do Ulchi Freedom Guardian começaram na segunda-feira e correm até o final do mês. Atualmente, a Grã-Bretanha não participa nos exercícios militares.

Seul e Washington dizem que os exercícios são uma oportunidade para os aliados melhorarem suas capacidades de defesa, mas Pyongyang repetidamente denuncia-os como um ensaio geral para a guerra contra a Coréia do Norte.

Em uma declaração, a agência oficial de notícias KCNA da Coréia do Norte denunciou Washington e Seul como "guerreiros" e disse que os exercícios são prova de sua intenção de invadir. Também marcou seus inimigos como "maníacos de guerra" e "bebês imaturos imaculados".

"A realidade mostra vividamente que a ambição dos EUA por sufocar a RPDC [Coréia do Norte] permanece inalterada, não importa quanta água possa fluir sob a ponte e a ambição do grupo de marionetes por invadir o Norte permaneça inalterada", afirmou.

"Nós avisamos solenemente não só o grupo dos EUA e dos marionetes, mas também os satélites, incluindo o Reino Unido e a Austrália, que estão aproveitando as atuais manobras de guerra contra o norte, que enfrentarão um fim miserável se eles se juntarem ao fogo Tiger moths of war ".

A mídia de mídia estatal descartou a insistência da Coréia do Sul de que os exercícios anuais são meramente defensivos, alegando: "Formações de bombardeiros estratégicos carregados de bombas nucleares estão sempre prontas para saídas".

Enquanto isso, um editorial no jornal norte-coreano Rodong Sinmun disse que o exercício militar conjunto é "a expressão mais explícita da hostilidade contra nós, e ninguém pode garantir que o exercício não evolua para a luta real".

Ele acrescentou que o exercício era como "despejar a gasolina e piorar o estado da península [coreana]".

Washington e Pyongyang trocaram uma série de ameaças desde que o regime de eremitas de Kim Jong-um anunciou que agora é capaz de atingir o território dos EUA com um míssil balístico intercontinental (ICBM) com uma ogiva nuclear.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu prometendo "fogo e fúria" e advertiu que seu exército está "trancado e carregado".

A Grã-Bretanha, o principal aliado europeu da América, poderia recusar formalmente o pedido de ajuda de Trump para travar uma guerra contra a Coréia do Norte, desde que Kim não golpeie o Havaí ou o continente americano.

A adesão do Reino Unido à OTAN não o obriga automaticamente a participar de um conflito entre os EUA e a Coréia do Norte, mesmo que o último ataque bases militares no Pacífico.

Embora o artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte declare que um ataque a um membro da OTAN é um ato de agressão contra toda a aliança militar, a aplicação desta disposição limita-se apenas aos ataques aos territórios dos Estados membros na América do Norte, Europa e Atlântico .

Por conseguinte, se as ogivas de Kim atingem as bases militares dos EUA no Pacífico, os EUA poderiam solicitar a assistência da Grã-Bretanha, mas não podem obrigar formalmente o Reino Unido e outros aliados da OTAN a se juntarem aos esforços militares contra a Coréia do Norte.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

EUA a caminho da Revolução Púrpura?


Antifa tem uma nova célula em Philly, e eles estão chamando de apreensões imobiliárias, violência contra a polícia e revolução total



Um grupo  armado Antifa está lançando uma nova célula na Filadélfia, com o apoio da mídia alternativa "extrema esquerda".

O grupo atualmente hospeda oficinas anti-policiais chamado "Nossos inimigos em azul". O grupo se inspira em assassinos condenados e pede violência contra a polícia, roubo de bens e insurreição armada.

Os sites Antifa como It's Going Down, Sub.Media e Insurrection News têm promovido o grupo, que se chama Movimento Revolucionário Revolucionário, pedindo aos seus leitores que doem para uma conta Fundrazr para a criação da nova célula.

O comunicado de imprensa do grupo publicado na mídia de extrema esquerda está repleto de afirmações hiperbólicas sobre como "as mesquitas estão sendo bombardeadas implacavelmente" e como "LGBTQ estão sendo maltratados".

"A destruição da vida negra continua inabalável à medida que milhões se desvanecem nas plantações do moderno sistema escravo", afirma o grupo.

Orgulhando o "legado" da "rica tradição revolucionária da Filadélfia", RAM cita Mumia Abu Jamal, a ativista das Panteras Negras que matou e matou o oficial de polícia de Filadélfia, Daniel Faulkner, em 1981.

Também cita Russell Shoats, que disparou contra um policial nas costas cinco vezes em 1970. Semelhante a Antifa, as ações das Black Panthers foram descritas como tendo um "propósito muito indefinido de assaltar policiais".

Como outros grupos de Antifa, a RAM afirma opor-se aos princípios habituais e à supremacia branca, mas uma rápida olhada na página da Fundação Política da organização, como destacou o Relator de Esquerda, observa a inclusão de diversos pontos alarmantes, incluindo a "Abolição de Gênero ", e a" Expropiação e Economia Cooperativa ".Revolutionary Abolitionist Movement (Screenshot: RAM website)

Movimento Revolucionário Revolucionista (Screenshot: site da RAM)

O último convida os membros a "expropriar" ou "tirar" bens, terras e ferramentas para "iniciar o processo revolucionário". A expropriação é outra maneira de dizer "aproveitar" ou "roubar".

A organização se modela após a chamada Revolução Rojava, um movimento de guerrilha esquerdista atualmente ativo no norte da Síria. RAM afirma que os comunistas oferecem uma "base na organização política baseada em comunas e conselhos e defesa militante".

As organizações da Revolução Rojava estão atualmente envolvidas no combate contra o ISIS.

Far Left Watch observa que a RAM hospedou uma variedade de oficinas anti-policiais, incluindo uma oficina de "Treinamento Legal", uma aula sobre "Introdução ao Anarquismo", e uma chamada "Nossos Inimigos em Azul", que trata de anti-policiais Ação - ou como lidar com policiais durante confrontos violentos.

Apesar dos apelos ativos para a violência contra a aplicação da lei e a revolução contra o governo, a mídia liberal tem sido surpreendentemente indulgente em sua cobertura de Antifa, retratando-os como cruzados justos contra o surgimento da supremacia branca.

http://dailycaller.com/

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

China aprende português de olho no Brasil e na África


Bandeira da China (foto de arquivo)

© AFP 2017/ ISAAC LAWRENCE

Mundo

18:57 24.08.2017URL curta

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Nos últimos 10 anos, o número de instituições chinesas dedicadas ao estudo da língua portuguesa quase quadruplicou, passando de 6 para 23, e especialistas afirmam que a maior razão deste extraordinário crescimento são os interesses econômicos da China na América Latina e na África.

Acordo vai fortalecer cooperação entre pequenas e médias empresas

STR/AFP

Indústrias dos BRICS: um acordo em que todos só tendem a ganhar

A presença chinesa em países como Angola e Moçambique é notável. Nas duas últimas décadas, o volume de investimentos chineses na África cresceu mais de 20 vezes, passando de US$ 10 bilhões em 2000 para US$ 220 bilhões em 2014. Em setembro de 2016, Angola se tornou o maior fornecedor de petróleo para a China, enquanto Moçambique está entre os 5 países com maior concentração de investimentos chineses.

O Brasil segue no mesmo passo. Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do país, substituindo o primado histórico das relações com os Estados Unidos, e não é sem motivo que o Presidente Temer, na véspera da Cúpula do BRICS, terá encontros em Pequim com o líder chinês e com empresários daquele país.

Especialista em países BRICS – o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais do Colégio Militar de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, analisou em entrevista exclusiva para a Sputnik Brasil o que representariam para o Brasil os investimentos que a China tem aplicado na África. Esses valores conseguiriam provocar no Brasil um avanço rumo ao desenvolvimento:

“Infelizmente, [os valores] não são suficientes. O comércio exterior e os investimentos estrangeiros, embora sejam variáveis importantes para o crescimento e desenvolvimento de um país, não são suficientes [para estes fins]. Quando se analisa a história política e econômica de qualquer país, a gente vê que o capital se fortalece", disse.

Segundo ele, a política de capitais e a formação bruta de capitais têm de ser predominantemente domésticas. "[Na China], o dinheiro estrangeiro nunca passou de 10% do total da formação de capital bruto. Então eu creio que as parcerias internacionais, apesar de muito importantes, precisam estar enquadradas num projeto nacional de desenvolvimento mais abrangente, que permita internacionalizar a tecnologia, criar cadeias de valor e assim por diante”, disse o especialista citando o caso da China.      

Presidente Donald Trump e seu homólogo chinês Xi Jinping durante um encontro (foto de arquivo)

© AP Photo/ Alex Brandon

Washington se autoflagela: como terminará a guerra comercial entre EUA e China?

Diego Pautasso acredita que a China vai ocupar o espaço a ser deixado vazio na África pela saída das empresas brasileiras, após o impacto dos escândalos de corrupção envolvendo empreiteiras como Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, todas com grandes volumes de investimentos em países como Angola e Moçambique.

“Todo aquele esforço que o Brasil vem fazendo desde os anos 70 para começar a exportar serviços e entrar para um grupo muito seleto de países capazes de exportar serviços de engenharia, de internacionalizar empresas de grandes proporções – o que teve uma aceleração muito significativa durante os Governos Lula e Dilma –, hoje está sendo colocado por terra. Como a gente vê, não é um projeto que se refaz em 1, 2, 3, 4 anos, mas sim em décadas. São projetos intergeracionais que, literalmente, estão indo para o ralo a partir da [Operação] Lava Jato e da falta de compromisso com empresas que fazem parte de uma histórica industrialização do Brasil”, comenta.  

O Professor Pautasso se mostrou convicto de que as empresas chinesas de engenharia ocuparão os espaços vagos e que a cooperação entre China e países da África tende a um implemento cada vez maior e mais sólido.

"A China, desde meados dos anos 90, percebeu que a África era uma grande fronteira de expansão mundial do capitalismo e dos negócios. Era um continente que estava à margem do processo de globalização, e [a China] intensificou suas relações, fez a multiplicação do comércio de investimentos e, de lá para cá, as relações [entre África e China] têm sido muito sinérgicas", observou.

Luiz Inácio Lula da Silva e Armando Emílio Guebuza, ex-presidente de Moçambique, Maputo, 2010

© AFP 2017/ Benoit Marquet

Por que abertura de embaixadas brasileiras na África por Lula foi uma boa ideia?

Em relação à expansão do ensino do idioma português na China, Diego Pautasso vê o fato como perfeitamente natural, já que é consequência dos planos de inversões que o Governo chinês tem não só para o Brasil como também para os países de língua portuguesa. Por isso, o especialista considera perfeitamente compreensível que a China queira ter entre seus quadros de especialistas profissionais habilitados a compreender e falar o português, de modo a facilitar a comunicação entre chineses e habitantes de países de língua portuguesa.

Por sinal, o ensino do idioma português na China deverá ser enfocado na próxima Reunião de Cúpula do BRICS, marcada para os dias 3, 4 e 5 de setembro em Xiamen, cidade da Província de Fujian, no Leste do país. O tema do encontro será “BRICS: Parceria Mais Forte para um Futuro Mais Brilhante”.

Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201708249191237-china-brasil-africa-portugues/

Como armas nucleares mudam o conceito de guerra e bagunçam o jogo geopolítico


Uma cena de explosão nuclear no filme Século XX

© Sputnik/

#SputnikExplica

10:00 24.08.2017(atualizado 10:23 24.08.2017) URL curta

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Em meados do século XX, uma coisa mudou totalmente o conceito humano da guerra. Foi a bomba atômica que, uma vez criada pelos construtores norte-americanos, alastrou seu tenebroso perigo por todo o mundo. A Sputnik explica por que hoje em dia as armas nucleares representam uma pedra angular da política internacional.

A maioria dos países-párias, ou seja, daqueles que têm sido submetidos ao regime rígido de sanções nas últimas décadas, tiveram algo a ver com as armas nucleares. O "clube de elite" que inicialmente ganhou o inédito privilégio de possuir seu próprio arsenal de ogivas está cada vez mais irritado com o fato de outros países tentarem usurpar esta vantagem. Para entender do que é que consiste a atual "corrida" nuclear em vários níveis, basta recordar a história.

Surgimento do armamento mais mortífero na história

Os primeiros descobrimentos ligados às substâncias atômicas, que em consequência possibilitaram a criação e teste bem-sucedido da primeira bomba nuclear, remontam aos fins do século XIX. Porém, a vida das armas nucleares em pleno funcionamento começou apenas em 1945, vários anos antes do início da Guerra Fria.

Bombardeiro estratégico B-52 da Força Aérea dos EUA (foto de arquivo)

© REUTERS/ Tim Chong

EUA vão desenvolver míssil de cruzeiro capaz de levar ogiva nuclear

Neste sentido, os pioneiros foram os americanos, e eles também foram os únicos na história a usarem o potencial nuclear não só para efetuar ensaios, mas para efetuar um verdadeiro ataque bélico contra a população civil. Deste modo, em agosto de 1945, os americanos lançaram duas bombas (com um tom de "humor negro", uma delas se chamou "Bebé") contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. No total, morreram entre 150 e 220 mil pessoas.

O ato foi justificado pelo comando estadunidense como uma medida para acelerar a capitulação japonesa na Segunda Guerra Mundial, porém, a racionalidade de tais medidas ainda hoje gera repercussões inflamadas.

Evidentemente, no contexto de uma confrontação áspera entre as duas superpotências que saíram vencedoras do maior conflito militar na história humana, a URSS não podia se dar ao luxo de descartar projetos similares para contrabalançar o "trunfo" que Washington, de súbito, ganhou. Como resultado, os construtores soviéticos concretizaram a iniciativa, tornando o país na segunda potência nuclear já em 1949.

Porém, estes dois acabaram por não ser os únicos donos de uma força tão destruidora e capaz de conter o inimigo. Durante os anos seguintes, o Reino Unido, a França e a China também realizaram testes bem-sucedidos dos seus análogos da inovadora arma exterminadora. Estes cinco países, no final, formaram o "clube nuclear" oficial que continua existindo até hoje.

Quando o 'jogo' se torna perigoso demais

Se os três últimos países obtiveram seu potencial nuclear, de fato, para não ficarem "atrasados" em relação aos outros e nunca chegaram a desenvolvê-lo em larga escala, os EUA e a URSS, a partir da década de 50, se lançaram em uma acirrada corrida armamentista. Claro que as armas nucleares desempenharam um papel indispensável nesta aventura tenaz de "igualar e ultrapassar".

Tanques da OTAN na Letônia, perto da fronteira com a Rússia

© AP Photo/ Mindaugas Kulbis

Conflitos provocados entre Rússia e OTAN existem, mas 'ninguém quer um apocalipse nuclear'

Vale ressaltar que, nessa corrida, as autoridades soviéticas cunharam o conceito de "paridade nuclear", enquanto os seus colegas americanos tentaram fazer um enfoque na supremacia das suas forças nuclearas. E houve supremacia, sim, pois os norte-americanos foram os primeiros a se empenharem nesta aventura, porém, já nos meados da década de 1970, a paridade, ou seja, a igualdade dos arsenais, foi alcançada.

No entanto, além das "vertigens de sucesso" que a posse de tal força mortífera garantia, os países logo se deram conta que esta tinha mudado todo o conceito de jogo geopolítico e ação militar. Um exemplo marcante disso foi a Crise do Caribe, ou a Crise de Mísseis de Cuba, quando as duas superpotências nucleares, realmente, estiveram a um passo da catástrofe global, com as ogivas de cada um deles posicionadas contra o outro.

Felizmente, o então líder soviético Khruschev e o presidente estadunidense Kennedy conseguiram chegar a um consenso e impedir o pesadelo mais temível de todo o mundo. Porém, com este incidente chegou o entendimento de que as armas nucleares levaram a uma ordem mundial completamente nova, que carecia de legislação e regulação adequadas.

Neste novo contexto, as ferramentas habituais de pressão e provocação já não serviam, pois apenas um ataque significava um ataque recíproco, e, consequentemente, a eliminação (parcial ou completa) de ambos os lados.

Torre Milad em Teerã

© Sputnik/ Vladimir Fedorenko

A que pode levar o fim do acordo nuclear com Irã?

Foi por este motivo que a segunda metade dos anos 60 e toda a década seguinte foram marcadas pela chamada "détente", palavra francesa que incluía, particularmente, a dissuasão nuclear, ou seja, pelo menos a suspensão do alastramento dos respectivos armamentos e, num cenário otimista, sua redução.

Embora a motivação de tal movimento em geopolítica pareça bem razoável, até hoje há bastantes críticos da iniciativa. Na opinião deles, o desarmamento nuclear pode neutralizar o valioso efeito de "contenção" que ajuda a evitar um conflito bélico global.

Aqueles que 'chegam sem serem convidados'

Assim, Washington e Moscou conseguiram assinar toda uma série de acordos que contribuiu para a eliminação de milhares de ogivas e pôs um freio no crescente monstro da eminente guerra nuclear. Entre estes documentos se pode enumerar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, conhecido como Tratado INF (cuja concretização, a propósito, continua provocando o descontentamento de ambas as partes), o SALT-I e o SALT-II sobre limites de armas estratégicas, ou seja, as armas que garantem o transporte de cargas nucleares.

No entanto, o maior e o mais importante acordo que abrangeu, não só os dois gigantes da época, mas também os outros Estados possuidores de arsenais atômicos, foi celebrado ainda em 1968 — o Tratado de não proliferação de armas nucleares. Foi precisamente este documento que assegurou, e continua assegurando até hoje, o direito dos cinco países do clube a possuírem armas nucleares. A partir deste momento, todo o país que se atrevesse a desenvolver este tipo de armamentos enfrentou toda a fúria da comunidade internacional, em primeiro lugar da ONU.

Míssil norte-coreano lançado do submarino

© REUTERS/ KCNA

Opinião: é pouco provável que uma guerra nuclear seja iniciada em breve, mas a crise é evidente

Entre esses países figura, por exemplo, a Índia, que nos fins do século passado foi reconhecida como uma potência nuclear não oficial. Mas para que um país que nunca se mostrou verdadeiramente militarizado precisaria de tal tipo de armamentos? A resposta é simples: a criação da bomba atômica suscitou uma espécie de efeito de dominó e, consequentemente, os Estados da mesma região das potências atômicas se sentiam ameaçados por esta evidente distorção do equilíbrio de forças. Nova Deli, por sua vez, temia o domínio crescente da China nuclear na Ásia e também visava obter um "porrete" contra o seu ex-território muçulmano e rebelde, o Paquistão. Os testes foram conduzidos clandestinamente já em 1974.

Evidentemente, os paquistaneses não tinham mais nada a fazer senão criar a mesma arma para se defenderem da "possível agressão", lembrando a cisão forçada da sua parte oriental, o Bangladesh. Porém, as pesquisas e o processo de construção lhe levaram muito mais tempo, e o país passou a ser nuclear apenas em 1998. Hoje em dia, embora Islamabad afirme que adere à doutrina de "não atacar primeiro", muitos especialistas estão preocupados com o crescimento do seu arsenal atômico que já não parece existir apenas para "dissuadir" os inimigos.

Um dos países que, literalmente, ficou pária e objeto de inúmeras sanções por parte da comunidade internacional é o Irã, mesmo que este sempre tenha reiterado o caráter pacífico do seu programa nuclear. Na presidência de Barack Obama, houve inéditos avanços no processo de negociações com o país, que acordou em reduzir seus arsenais e transferir as produções; contudo, com a retórica atual da administração Trump o futuro do "arranjo iraniano" fica mais do que nebuloso.

Entretanto, Israel, por exemplo, apesar de ser suspeito de possuir armas nucleares pelos serviços secretos de numerosos países, nunca se confrontou com tal fúria por parte das estruturas internacionais. Aliás, o país nem aderiu ao histórico Tratado de não proliferação de armas nucleares. Na avaliação de analistas, Tel Aviv pode não somente dispor de um grande potencial nuclear clandestino, mas até possuir a chamada "tríade nuclear", isto é, as forças estratégicas em terra, no mar e no ar que possibilitam o transporte e, particularmente, o próprio lançamento de ogivas.

Ministro da Defesa do Irã Hossein Dehghan

© AP Photo/ Ebrahim Noroozi

Irã opina ser necessário o desarmamento nuclear de Israel

E, por fim, claro — a maior ameaça à paz no conceito norte-americano de hoje, a Coreia do Norte. Esta já há mais de uma década revelou que estava desenvolvendo uma bomba atômica, seus lançamentos de mísseis desencadeiam histeria por todo o mundo, as edições internacionais não param de falar sobre uma iminente Terceira Guerra Mundial. Mas, pensando com a cabeça fria, a maioria dos especialistas concorda que as armas atômicas, para Pyongyang, são apenas uma ferramenta de contenção e a liderança do país é inteligente demais para não atacar primeiro, tanto mais que, pelas avaliações, o país ainda não possui um verdadeiro míssil intercontinental (mas está muito perto de fazê-lo).

Há tanta sedução para falar, mais uma vez, dos duplos padrões que penetram a geopolítica hoje em dia. Neste âmbito, acontece a mesma coisa: aquilo que os outros desfrutam, é proibido aos outros. Esta ambiguidade das regras do jogo faz com que o mundo se torne cada vez mais vulnerável frente a uma ameaça de guerra global. Talvez, o "clube de elite" deva ceder sua supremacia e tentar construir uma nova ordem que corresponda melhor à realidade de hoje? Uma coisa é certa: há falta de regulação, e esta falta, como se sabe, é algo que gera o caos.

Fonte: https://br.sputniknews.com/sputnik_explica/201708249187187-armas-nucleares-pedra-angular-geopolitica/

Comitê da ONU emite raro alerta de guerra civil nos EUA

Comitê das Nações Unidas emite rara advertência  "Early Warning" - assinalando potencial guerra civil nos EUA

Zero Hedge

24 de agosto de 2017

Um comitê das Nações Unidas encarregado de combater o racismo em escala global emitiu um "alerta rápido" ultra raro para os Estados Unidos citando tendências de "racismo alarmante".

Como observa StockBoardAsset.com, esse sinal raro geralmente prega o potencial de conflitos civis.

Nos últimos 10 anos, o alerta inicial foi emitido no Burundi, no Iraque, na Costa do Marfim, no Quirguistão e na Nigéria.

O Comitê das Nações Unidas para Eliminação da Discriminação Racial convidou os políticos de alto nível e funcionários públicos dos Estados Unidos a condenar "discursos racistas de ódio e crimes em Charlottesville e através do país".

Anastasia Crickley, presidente do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial (CERD) disse:

Estamos alarmados com as manifestações racistas, com slogans, canções e saudações abertamente racistas por nacionalistas brancos, neonazistas e Ku ​​Klux Klan, promovendo a supremacia branca e incitando a discriminação racial e o ódio de volta .

De acordo com o Centro de Notícias da ONU:

Numa decisão emitida no âmbito do procedimento de "alerta precoce e ação urgente", o Comitê, que monitora a implementação da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, afirmou que "não deveria haver lugar no mundo para idéias racistas de supremacia branca". Ou qualquer ideologia similar que rejeite os principais princípios de direitos humanos da dignidade e da igualdade humana ".

Além da investigação criminal do indivíduo que arou seu carro em uma multidão de manifestantes pacíficos matando uma mulher, os especialistas da ONU pediram às autoridades dos EUA que tomassem medidas concretas "para abordar as causas profundas da proliferação de manifestações racistas".

Tomemos um momento para ganhar uma outra perspectiva do escritor de Los Angeles Times, Jesse Walker, em um Op-Ed: Vamos para uma segunda guerra civil?

Não é inconcebível? Essa é uma barra baixa. É certamente possível imaginar que os Estados Unidos voltem à violência dos anos 60 e 70 e, sob a língua exagerada, é isso que alguns - embora não todos - esses profetas de guerra civil parecem ter em mente. Mas uma guerra de quase-futuro com dois lados claros e as contas de acidentes de tamanho de Gettysburg é tão provável quanto uma guerra com a lua.

Essas histórias de "nova guerra civil" freqüentemente tomam uma abordagem de isca e mudança. Eles invocam a violência em manifestações como a manifestação em Charlottesville, Virgínia, no último fim de semana, onde um homem que simpatiza com o nazismo levou seu carro a uma multidão de contra-manifestantes, matando uma mulher. Ao mesmo tempo, eles discutem as amplas divisões que separam a América "vermelha" da América "azul". Se você virar rapidamente entre pequenos conflitos violentos e grandes desentendimentos políticos, esses grandes desentendimentos parecerão mais sangrentos.

Conclusão

É claro que os Estados Unidos estão sendo propositadamente divididos. As Nações Unidas estão claramente empolgando em lançar um aviso prévio que só foi emitido para países do terceiro mundo nos últimos 10 anos. Em nossa opinião, a divisão contínua na América só será alcançada através de mais eventos como Charlottesville que irá polarizar as ovelhas para as ruas para o abate.

* * *

Finalmente, observamos que as Nações Unidas derrubaram essa pequena beleza em sua progonsticação ...

O CERD também pediu ao Governo que assegure que os direitos à liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica não sejam exercidos com o objetivo de destruir ou negar os direitos e liberdades de terceiros e também solicitaram que forneça as garantias necessárias para que tais direitos sejam Não utilizados para promover discursos racistas de ódio e crimes racistas.

Em outras palavras - a fala deve ser gratuita ... desde que não prejudique meus sentimentos.

This article was posted: Thursday, August 24, 2017 at 5:25 am

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Bombardeiros nucleares russos fazem patrulha não detalhada no Pacífico

Rússia envia bombardeiros com capacidade nuclear em missão perto da Coréia do Sul, Japão


Resultado de imagem para um bombardeiro tu 95Um bombardeiro russo da TU-95 voa sobre a parte sul do Japão nesta foto de folheto tirada pela Força de autodefesa do Japão Air e divulgada pelo Gabinete do Ministério Público Conjunto do Japão 23 de agosto de 2017. Foto tirada em 23 de agosto de 2017. Gabinete do Ministério da Defesa do Japão / HANDOUT via REUTERS

Equipe da Reuters

2 MIN READ

MOSCOU (Reuters) - Os bombardeiros estratégicos russos com capacidade nuclear despachados ao oceano Pacífico, o Mar do Japão, o Mar Amarelo e o Mar da China Oriental, levando o Japão e a Coréia do Sul a embarcarem em jatos para acompanhá-los, disse na Rússia quinta-feira.

O Ministério da Defesa da Rússia disse em uma declaração que os bombardeiros Tupolev-95MS, código chamado "Ursos" pela OTAN, voaram sobre águas neutras e foram acompanhados por aviões de combate russo Sukhoi-35S e aeronaves de alerta e controle antecipados A-50.

Não deu detalhes sobre o número total de aeronaves que participaram do chamado voo pré-organizado e não disse quando e por que a missão ocorreu.

Os bombardeiros da TU-95MS foram reabastecidos no ar durante a missão, disse o ministério.

Durante as partes da rota, os bombardeiros foram escoltados por jatos militares sul-coreanos e japoneses, acrescentou.

A Rússia, que compartilha uma fronteira com a Coréia do Norte, expressou repetidamente preocupações sobre as crescentes tensões na península coreana causadas pelo programa de mísseis nucleares de Pyongyang e queixou-se sobre os planos do Japão de implantar um sistema anti-míssil dos EUA em seu solo.

https://www.reuters.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/