sexta-feira, 20 de junho de 2025
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Brasil247: Abin Paralela, Bolsonaro e a estranha Operação Itarareca: jornalista do interior foi alvo depois de denunciar esquadrão da morte
O jornalista José Jesus Vicente é uma das pessoas monitoradas pela Abin Paralela, e esse caso evidencia o risco que o Brasil correria caso Jair Bolsonaro avançasse em seu projeto autoritário.
Vicente, que além de jornalista, é ator e conhecido por suas aventuras, sobretudo por caminhar longas distâncias, com postagens em seu blog.
Trabalha hoje no portal Porque, de Sorocaba, onde também trabalhou como repórter de outras publicações.
O único veículo da grande imprensa em que atuou foi o Diário Popular, rebatizado Diário de S. Paulo, quando foi vendido para o Grupo Globo. Deixou a chamada grande imprensa há mais de dez anos.
No relatório da Polícia Federal, ele é citado duas vezes. A primeira na página 213, com um mapa que mostra três deslocamentos dele, um no bairro em que costuma fazer caminhadas, perto de sua casa.
“Itarareca” é o nome da operação que deu origem a seu monitoramento. “Não entendo por que fui monitorado. Eu não estava fazendo nenhuma reportagem de política naquela época”, disse.
O monitoramento ocorreu nos dias 2 e 3 de setembro de 2020, com cinco consultas feitas pelo terminal de computador 01.
A data coincide com a visita de Jair Bolsonaro à pequena cidade de Tapiraí, no Vale do Ribeira, região paulista onde o ex-presidente viveu e onde ainda mora grande parte da sua família.
Jesus Vicente foi professor da rede pública na cidade, com o qual mantinha vínculos, inclusive por publicar uma revista que mostrava atrações turísticas.
Bolsonaro chegou a falar de Tapiraí em uma live na véspera, chamando-a de Itapiraí, como muitas pessoas costumam dizer, daí, possivelmente, o nome Itapirareca.
Na live, o então chefe do Executivo diz ter telefonado para o destacamento da Polícia Militar e pedido para falar com um policial. Segundo ele, quem atendeu pensou se tratar de trote, e desligou.
Na transmissão em rede social, Bolsonaro pediu que avisassem que era ele mesmo que havia telefonado e, no dia seguinte, desceu de helicóptero no campo de futebol de Tapiraí.
Foi uma visita surpresa, para ele ir ao destacamento e cumprimentar um policial, com quem conversou reservadamente.
Dois meses antes, eu editei no Diário do Centro do Mundo (DCM) uma reportagem do jornalista José Jesus Vicente sobre o desaparecimento de Afonso Domingo da Silva, de 26 anos.
O jovem era negro e o envolvimento da PM na provável execução foi descoberta em razão do capotamento do viatura, na cidade.
A reportagem de Jesus Vicente jogou luzes sobre um suposto esquadrão da morte na região onde a família Bolsonaro é hoje uma das mais prósperas.
Jesus Vicente mencionou, em sua reportagem, o desentendimento que a vítima havia tido com o proprietário de um posto de gasolina de Tapiraí, de onde os policiais saíram para invadir a casa do jovem negro.
“É a única coisa que explica porque eu fui monitorado”, afirmou. Como mostra o relatório da Polícia Federal sobre o inquérito da Abin, o monitoramento da Abin começou um dia antes da visita-surpresa a Tapiraí – no mesmo dia da live, portanto.
Jesus Vicente publicou outra reportagem no Diário do Centro do Mundo, que eu também editei, cerca de quatro meses depois, sobre a denúncia de que o Grupo Votorantim estaria grilando terras na região.
Mas esta não coincide com as mobilizações de Bolsonaro. “Hoje ser citado num relatório sobre a Abin Paralela é um troféu, mas o que aconteceu na época, sem que eu soubesse, é assustador”, comentou.
Ao saber por onde Jesus Vicente andava, a Abin poderia acionar espiões para fazer observação in loco, como ocorreu em outros casos, ou, o que é pior, fornecer endereços para uma ação mais grave.
“Se simulassem um assalto, e me matassem, quem iria associar o crime à reportagem que fiz sobre os PMs?”, afirmou.
Bolsonaro sempre disse que jogava nas quatro linhas da Constituição, que assegura o direito à privacidade.
Uma ação clandestina como esta permite o terror do Estado ou de pessoas associadas a ele. A coincidência de datas nem sua declaração de apreço pela PM de Tapiraí servem como prova contra Bolsonaro.
Mas apresenta indícios. No relatório da Polícia Federal, Bolsonaro é citado como o principal destinatário do produto das ações clandestinas e da instrumentalização da Abin”.
Na página 123, a Polícia Federal relata uma espionagem de cunho absolutamente político.
No dia 10 de junho de 2021, num chat da Abin, o participante com telefone (032) 991463854 (região de Juiz de Fora) relata que houve um encontro de Lula com Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro Nelson Jobim e o empresário Jonas Barcellos, na fazenda deste último, chamada Mata Velha.
“Assunto central: como tirar JB da corrida eleitoral ou criar fatos para invalidar a eleição (robôs, gabinete paralelo, patrocínio de postagens, etc…). Tive informação de pessoa que esteve lá durante um almoço”, escreve. E avisa: “Solicitação do Ch”.
A mensagem é dirigida a Marcelo Bormevet, o agente da PF que organizou o esquema de segurança naquele 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, e depois, no início do governo, teve o nome apresentado por Carlos Bolsonaro a Gustavo Bebianno para nomeação na Abin.
“Bormevet, achar tudo sobre essa fazenda e esse empresário. Esse é o pedido. Tente tudo sobre o empresário, a fazenda e a relação com os nomes noticiados”, determina.
O pedido é classificado como urgente (“UUU”).
Carlos Bolsonaro é um nome recorrente no inquérito, em que está indiciado. Mas um detalhe tem passado despercebido.
Está no depoimento de Caio César dos Santos Cruz, filho do general Santos Cruz, que foi com Bolsonaro a Juiz de Fora naquele 6 de setembro de 2018.
Caio Santos Cruz foi investigado por representar a empresa israelense Verint System Ltda, que vendeu ao Brasil o software First Mile, usado para quebrar sigilo de celulares sem autorização judicial.
O filho do general entrou na empresa representante da Verint, a Suntech/Cognyte, em 2016, e participou de eventos internacionais em que o First Mile foi apresentado.
No mesmo ano, depois do golpe contra Dilma, Carlos, que era (e é) vereador no Rio de Janeiro, e o irmão Eduardo foram a Israel numa comissão partidária.
Como disse Caio Santos Cruz em seu depoimento à Polícia Federal, chamou a atenção dele o fato de que os dois pediram reunião com agências de segurança de Israel, com o conhecimento da Cognyte, que o reportou para seu representante no Brasil.
“Chamou a atenção do declarante porque não é usual”, registrou a PF no depoimento de Caio Santos Cruz.
Em março de 2019, conforme Santos Cruz, foi a vez de Flávio Bolsonaro, no início de seu mandato como senador, viajar a Israel e participar da reunião em que o First Mile, já adquirido pelo governo brasileiro, teve suas aplicações demonstradas.
“Não é comum a participação de civil nesse tipo de reunião”, disse o filho do general à PF. “Nessa reunião, não estavam presentes representantes do Ministério da Justiça nem da Defesa”, acrescentou.
Qual o interesse dos filhos de Jair Bolsonaro, um deles vereador, no equipamento de inteligência que, agora se sabe, foi usado em larga escala contra determinação legal e para monitoramentos por razões diversas?
A proximidade de Israel com Bolsonaro ficou demonstrada desde o início do governo, quando Benjamin Netanyahu aproveitou a posse para fazer turismo (ou aparentar fazer turismo) no Brasil.
Pelo que indica o relatório, o inquérito da PF sobre a Abin, além de servir para a responsabilização de criminosos, é um documento para entender esse período da história do Brasil, em que ninguém estava seguro, todos podiam ser alvo de uma ditadura em construção.
Fonte: https://www.brasil247.com/blog/abin-paralela-bolsonaro-e-a-estranha-operacao-itarareca-jornalista-do-interior-foi-alvo-depois-de-denunciar-esquadrao-da-morte
quarta-feira, 18 de junho de 2025
STF quebra sigilo: Carlos e Jair Bolsonaro eram os articuladores da Abin Paralela
O Supremo também mencionou Alexandre Ramagem como outro aliado do bolsonarismo com atuação direta no esquema criminoso


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou nesta quarta-feira (18) o sigilo da investigação sobre o uso de um programa secreto de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Participantes do esquema criminoso faziam o monitoramento ilegal de pessoas tidas como opositoras do bolsonarismo.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi o idealizador da estrutura paralela. O ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) era o líder operacional do esquema criminoso. Já Jair Bolsonaro era o beneficiário direto das operações, conforme apontaram as investigações da PF.
Segundo o documento entregue pela corporação ao STF, o grupo era formado por "figuras de alto escalão do governo à época, incluindo potencialmente o então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e seu filho, Vereador Carlos Nantes Bolsonaro".
Policiais federais descreveram o núcleo como "o responsável por definir as diretrizes estratégicas" do esquema, por "determinar os alvos das ações clandestinas (opositores, instituições, sistema eleitoral) e se beneficiar politicamente das operações". A PF indiciou Jair e Carlos Bolsonaro.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/stf-quebra-sigilo-carlos-e-jair-bolsonaro-eram-os-articuladores-da-abin-paralela
Se o trabalhador soubesse o que é política de Esquerda ou de Direita, com certeza votaria mais nos partidos progressistas, que são os defensores das políticas sociais
Jacinto Pereira
Carteira assinada, Férias, Décimo Terceiro Salário, INSS, FGTS, Vale Transporte, Seguro Desemprego, Merenda Escolar, SAMU192, SUS, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Luz Para Todos, Água para Todos, Merenda Escolar, PROUNE, FIES, Brasil Sem Miséria, Brasil Sorridente, Farmácia popular, Mais Médicos e muitos outros programas sociais, são políticas defendidas ou criadas pela Esquerda Progressista que hoje são operacionalizadas pelo Governo liderado pelo Partido dos trabalhadores.
Você que vota nos partidos de Direita, que não gosta dos partidos de Esquerda, abdicaria de todas essas políticas por serem defendidas ou criadas pelos progressistas de Esquerda?
Fonte: https://www.blogger.com/blog/post/edit/7910370922163291105/938326200754538352
Agência Brasil: PF indicia Jair Bolsonaro e Ramagem no inquérito da “Abin Paralela”



Entre os indiciados também está a cúpula atual da Abin, que tem Luiz Fernando Corrêa como diretor-geral. Com isso, a PF concluiu e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito da chamada “Abin Paralela”.
O principal alvo da investigação é o uso da Abin para monitorar ilegalmente autoridades públicas durante o governo Bolsonaro.
De acordo com a PF, policiais e delegados da corporação que estavam cedidos à Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para cumprir ações ilegais de espionagem.
Durante a apuração, os investigadores da PF descobriram que foi realizada uma ação para obtenção de informações sigilosas de autoridades do Paraguai envolvidas nas negociações do contrato de energia da usina hidrelétrica de Itaipu, operada pelos dois países.
Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem não comentaram o indiciamento, mas já negaram anteriormente a existência do esquema. Carlos Bolsonaro se manifestou nas redes sociais e alegou que a operação da PF tem motivação política, visando as eleições de 2026.
A Abin afirmou que não vai se manifestar sobre os indiciamentos. Em abril, o diretor-geral da agência publicou uma nota em que dizia estar à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal.
* Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional
terça-feira, 17 de junho de 2025
Sputnik Brasil: PF conclui inquérito da Abin paralela: Bolsonaros, Ramagem e diretor da agência são indiciados

quinta-feira, 12 de junho de 2025
quarta-feira, 4 de junho de 2025
Brasil247: Alexandre de Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli e inclusão em lista da Interpol
"É inequívoca a natureza da alegada viagem, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal", afirma o ministro do STF


247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que anunciou ter fugido do Brasil após ser condenada a dez anos de prisão pela Corte. Moraes também determinou o bloqueio de bens e a inclusão do nome da parlamentar bolsonarista na lista de difusão vermelha da Interpol. A decisão foi tomada a partir de solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), diante da fuga da parlamentar para a Europa, informa o jornal O Globo.
Na decisão, Moraes afirmou que "é inequívoca a natureza da alegada viagem à Europa, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, em razão da proximidade do julgamento dos embargos de declaração opostos contra o acórdão condenatório proferido nestes autos e a iminente decretação da perda do mandato parlamentar".
Carla Zambelli confirmou que se encontra fora do Brasil e declarou à Rádio Auriverde que sua saída foi motivada por questões de saúde. A parlamentar, no entanto, também alegou estar sendo vítima de "perseguição judicial". Sua condenação está relacionada à invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ação que motivou a pena e pode levar à cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados.
O pedido de prisão feito pela PGR, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, sustenta que a medida tem caráter cautelar e não equivale à execução antecipada da pena, sendo necessária para garantir a efetividade da decisão judicial. Gonet também solicitou a inclusão de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol, a suspensão de seu passaporte e a notificação a países estrangeiros sobre sua condição legal.
Segundo apurações iniciais de investigadores do caso, Zambelli teria deixado o território brasileiro por via terrestre, passando por Foz do Iguaçu (PR), atravessando a fronteira com a Argentina até a cidade de Puerto Iguazú. De lá, teria seguido para o aeroporto de Ezeiza, na região metropolitana de Buenos Aires, e embarcado com destino aos Estados Unidos.
O advogado Daniel Bialski, que até então representava a deputada, confirmou ter sido informado da viagem. Ele afirmou que a parlamentar deixou o país “para dar continuidade a um tratamento de saúde” e que, "por motivo de foro íntimo", se afastou da defesa.
Embora tenha tido o passaporte apreendido em 2023, Zambelli conseguiu reaver o documento por decisão do próprio STF antes de sua partida. A parlamentar saiu do país antes da análise final dos recursos contra sua condenação, cuja manutenção pode acarretar não apenas sua prisão, mas também a perda do mandato parlamentar. Com a decisão de Moraes, caberá agora à Câmara dos Deputados decidir se autoriza ou não a prisão da deputada, como determina a Constituição em casos de prisão de parlamentares.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/alexandre-de-moraes-determina-prisao-preventiva-de-carla-zambelli
Brasil247: Justiça bloqueia R$ 119 milhões de investigados por fraude contra INSS

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta terça-feira (3) que a Justiça
Federal em Brasília proferiu novas decisões que determinaram o bloqueio
de R$ 119 milhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas
fraudes em descontos irregulares nos benefícios de aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os bloqueios foram determinados pela juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, e ocorreram em cinco ações protocoladas pela AGU.
Em cada processo, foram bloqueados R$ 23,8 milhões em bens móveis, imóveis e ativos financeiros de oito empresas e nove pessoas físicas. Os sigilos bancário e fiscal também foram quebrados por determinação judicial.
De acordo com a AGU, há indícios de que as empresas são suspeitas de atuarem como firmas de fechada para praticar os desvios ilegais contra os aposentados. Em troca de autorização para a realização dos descontos, as empresas pagaram propina para agentes públicos.
No mês passado, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,5 bilhões contra 12 entidades associativas e 60 dirigentes. Por determinação da juíza, o caso foi fatiado em 15 ações para facilitar a análise dos pedidos.
As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.
As ações judiciais fazem parte do trabalho do grupo especial montado pela AGU para buscar a recuperação do dinheiro descontado irregularmente dos aposentados.
Brasil247: STF transmitirá ao vivo depoimento de Bolsonaro a Alexandre de Moraes
Justiça
Ex-presidente será ouvido na investigação sobre tentativa de golpe; sessões da Primeira Turma começam em 9 de junho com presença obrigatória dos réus

247 – O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que os depoimentos dos réus investigados por tentativa de golpe de Estado, no âmbito da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, serão transmitidos ao vivo.
As oitivas ocorrerão entre os dias 9 e 13 de junho e terão início com os acusados do chamado “Núcleo 1” da denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O primeiro a prestar depoimento será Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e delator no processo. Bolsonaro será o sexto a depor, segundo o cronograma estabelecido pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Todos os réus deverão comparecer presencialmente ao plenário da Primeira Turma do STF. Moraes esclareceu que as medidas cautelares impostas aos acusados continuam em vigor. “Não há problemas que réus se cumprimentem, mas continuarão impedidos de conversar. Cada um terá seu espaço reservado”, afirmou o ministro, deixando claro que a proibição de contato entre os envolvidos será respeitada durante as audiências.
A decisão do STF de transmitir os depoimentos ao vivo representa um gesto de transparência diante da gravidade das acusações, que envolvem articulações para desestabilizar o regime democrático. A expectativa é que os interrogatórios esclareçam o grau de envolvimento de cada um dos réus na suposta trama golpista e os vínculos entre militares, ex-assessores e o próprio ex-presidente.
As transmissões devem atrair ampla atenção pública e midiática, especialmente em relação ao depoimento de Bolsonaro. O ex-presidente é investigado por seu possível papel na tentativa de anular o resultado das eleições de 2022 e convocar uma ruptura institucional. A presença de Bolsonaro diante de Moraes, seu principal opositor no Judiciário, será um momento simbólico do processo.
O calendário das oitivas e a ordem dos depoimentos ainda não foram detalhados publicamente, mas a exigência de comparecimento presencial e a decisão de tornar as sessões públicas colocam o STF no centro do debate político e jurídico do país nesta nova etapa das investigações.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/stf-transmitira-ao-vivo-depoimento-de-bolsonaro-a-alexandre-de-moraes
segunda-feira, 2 de junho de 2025
Agência Brasil: Ex-AGU confirma ao Supremo consulta de Bolsonaro para reverter urnas
Justiça

O ex-advogado-geral da União Bruno Bianco (foto)
confirmou, nesta quinta-feira (29), no Supremo Tribunal Federal (STF),
que o então presidente Jair Bolsonaro o indagou, em reunião após as
eleições de 2022, sobre algum problema que pudesse ser usado para
reverter o resultado das urnas.
Bianco foi ouvido como testemunha da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que é réu na ação penal sobre trama golpista que teria operado para manter Bolsonaro no poder, mesmo após derrota no pleito.
“Houve uma reunião”, afirmou Bianco, em resposta ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que o indagou se, após o segundo turno, Bolsonaro o teria sondado sobre alguma “possibilidade jurídica de reverter os resultados das urnas”.
“Em relação ao tema que o senhor me pergunta, houve uma reunião”, reiterou Bianco. "Tal encontro foi específico sobre como havia ocorrido o pleito eleitoral, se havia algum problema jurídico.”
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De acordo com Bianco, o então presidente perguntou, na ocasião, após entrevista coletiva sobre a transição de governo, se o ex-AGU vislumbrava um caminho jurídico que pudesse servir para questionar o resultado das urnas.
“'O senhor vislumbra algum problema que possa ser questionado?'", perguntou Bolsonaro, segundo Bianco. “Respondi que, na minha ótica, a eleição havia ocorrido de maneira correta, sem nenhum tipo de problema jurídico.”
“Eu disse que não, que foi tudo realizado com transparência”, reforçou Bianco. “O presidente, pelo menos na minha frente, se deu por satisfeito.”
A consulta de Bolsonaro ao então ministro-chefe da AGU tinha aparecido em depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior à Polícia Federal (PF).
Ainda na fase do inquérito policial sobre o golpe, Baptista Júnior disse ter presenciado o ex-presidente perguntar se haveria alguma “alternativa jurídica” para reverter o resultado das urnas. Segundo o relato, a reunião se deu em 1º de novembro de 2022.
Nesta quinta-feira, Bianco deu o primeiro testemunho público, confirmando a reunião e a presença, no encontro, dos três comandantes das Forças Armadas à época - general Freire Gomes (Exército), brigadeiro Baptista Júnior (Aeronáutica) e almirante Almir Garnier (Marinha).
O então ministro da Defesa, o general reformado do Exército Paulo Sérgio Nogueira também participou, revelou Bianco. Ele disse não se recordar, contudo, se o ex-ministro da Justiça Anderson Torres estava presente.
Reunião
Além do ex-AGU, foram ouvidos nesta quinta outros dois ex-ministros do governo Bolsonaro: Wagner Rosário, ex-ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU); e Adolfo Sachsida, ex-ministro das Minas e Energia.
Ambos foram questionados sobre a reunião ministerial de 5 de julho de 2022, em que Bolsonaro pediu aos ministros presentes que se empenhassem em questionar o processo eleitoral. Um vídeo da reunião veio à tona em fevereiro de 2024.
Indagados se foram tratados temas golpistas na ocasião, Sachsida e Rosário negaram, bem como Bianco.
“Não, não senhor, não tivemos nenhuma discussão sobre isso. Todas as discussões elas versavam sobre possíveis fragilidades no sistema de votação eletrônica, o sistema de tecnologia e que pode ter problemas, então todas visavam se tivesse um resultado de eleição que fosse fidedigno”, disse Rosário em sua reposta.
Havia a previsão de que também falasse o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, mas ele acabou dispensado pelos advogados de Torres.
Entenda
A ação penal 2668 foi aberta depois que a Primeira Turma do Supremo aceitou a parte da denúncia da PGR relativa ao chamado núcleo “crucial” do golpe, composto pelo que seriam as principais cabeças do complô.
Entre os réus dessa ação penal está o próprio Bolsonaro, apontado pela PGR como líder e principal beneficiário da trama golpista, além de outros sete ex-ministros de seu governo e assessores próximos.
As testemunhas do caso começaram a ser ouvidas em 19 de maio, por meio de videoconferência. Uma nova audiência está marcada para a sexta-feira (30), às 8h, com outras testemunhas de defesa de Anderson Torres e também com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes, arrolado pela defesa de Bolsonaro.
Na tarde de sexta (30), às 14h, estão marcados os testemunhos de mais oito testemunhas de Bolsonaro, incluindo os ex-ministros Gilson Machado (Turismo) e Eduardo Pazuello (Saúde).
As audiências são presididas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Em despacho, ele proibiu qualquer tipo de gravação das audiências. Jornalistas foram autorizados a acompanhar as falas da sala da Primeira Turma, no Supremo.
Wilson Gomes: CV MANIPULOU AS ELEIÇÕES NA REGIÃO NORDESTE
Uma investigação conduzida pelo Ministério Público do Ceará, com apoio das forças de segurança do Rio de Janeiro, revelou que integrantes do Comando Vermelho (CV) interferiram diretamente no resultado das eleições municipais de Santa Quitéria, no interior cearense. O esquema envolvia compra de votos, intimidação de eleitores e ameaça ao cartório eleitoral, com base de comando estruturada na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio.A operação realizada nesse sábado (31/5) cumpriu mandados de prisão, busca, apreensão e sequestro de bens contra integrantes da facção. Os líderes, que atualmente se escondiam na Rocinha, comandavam à distância ações criminosas no Nordeste, inclusive com participação ativa no pleito de 2020.
A apuração começou a partir de um acordo de colaboração premiada homologado pelo Ministério Público Eleitoral, no âmbito de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). O resultado foi a cassação dos mandatos do então prefeito e do vice-prefeito eleitos, além da anulação total da eleição no município.
Na sentença, o Judiciário reconheceu o abuso de poder político e econômico por meio da atuação da facção. A denúncia cita compra de votos, ameaças de represália e até planos de ataque ao Cartório Eleitoral da cidade.
Fonte: Metrópoles
domingo, 1 de junho de 2025
Reporter Ceará: Mudança na CNH determina exame toxicológico para primeira habilitação
O projeto de lei que destina parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda também determina a obrigatoriedade de realização de exame toxicológico para primeira habilitação nas categorias “A” e “B”. O texto aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Atualmente, a exigência é somente para os condutores de categorias C, D e E, seja na primeira habilitação ou nas renovações. Agora, quem for tirar a primeira habilitação deverá apresentar o exame toxicológico negativo, a ser realizado em clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito, com análise retrospectiva mínima de 90 dias.
O projeto permite que as clínicas médicas cadastradas para fazer exames de aptidão física e mental façam coleta de material para realização do exame toxicológico, a ser realizado em laboratório credenciado.
O exame é utilizado para a detecção de anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA, MDMA, anfepramona, femproporex), mandizol, canabinoides (Carboxy THC) e opiáceos (cocaína, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos, morfina, codeína e heroína). A validade do exame toxicológico também é de 90 dias, contados a partir da data da coleta da amostra.
O projeto aprovado, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), prevê a destinação dos recursos obtidos com as multas de trânsito para garantir a gratuidade da formação para a habilitação de condutores de baixa renda.
Serão beneficiadas as pessoas de baixa renda que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e ao documento de habilitação.
Atualmente, a legislação de trânsito prevê que os recursos provenientes de multas devem ser aplicados exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
Transferência
O projeto permite ainda a realização de transferência de veículos em plataforma eletrônica, com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas digitais qualificadas ou avançadas. O texto diz que o processo poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Neste último caso, o processo terá validade em todo o território nacional e deverá ser obrigatoriamente acatada pelos Detrans.
A assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda de veículos deve ser realizada por meio de plataforma de assinatura homologada por esses órgãos, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Reporter Ceará: Elmano convoca mais 357 aprovados em concurso da Saúde
O governador Elmano de Freitas anunciou, nesta sexta-feira, 30, acompanhado da secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, a convocação de 357 novos profissionais de saúde para integrarem a rede pública do Ceará. A nomeação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e abrangerá cerca de 13 categorias. O anúncio foi feito através das redes sociais.
O governador Elmano de Freitas enfatizou a importância da nomeação de novos profissionais de saúde e reafirmou o compromisso do Estado em seguir o cronograma. “Essa é uma notícia muito importante, a publicação no Diário Oficial (do Estado) a convocação de mais de 350 profissionais de saúde, conforme o nosso compromisso em lei, de convocar até 6 mil aprovados no concurso para a saúde estadual. Esse é um reforço muito importante para a saúde no Ceará”.
Profissionais
A convocação conta com: 65 profissionais da área médica, 48 da área administrativa e 244 da área assistencial. De acordo com a secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, esses profissionais vão fortalecer o atendimento em 18 unidades da rede estadual. “São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, ou seja, são das mais diversas áreas. Além disso, temos também profissionais do administrativo. Isso é o Governo do Ceará cumprindo o compromisso e seguindo rigorosamente o cronograma”, concluiu.
Desde 2023, já foram convocados 3 mil profissionais para garantir uma saúde pública comprometida com o bom atendimento à população cearense. Foram oito convocações desde o início das chamadas, em maio de 2023, sendo quatro convocações do concurso da Saúde em 2024.
Quixeramobim Agora: Ceará fortalece parceria com municípios e instituições de justiça para prevenir a violência; Quixadá está entre as prioridades
Para prevenir e reduzir as violências, o Governo do Ceará, por meio do Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio), reforçará a integração com municípios e instituições como eixo central das novas ações. Os esforços conjuntos serão acompanhados de perto, com foco na implementação de comitês que monitorarão as iniciativas de prevenção.
As parcerias foram formalizadas nessa terça-feira, 27, durante o I Encontro do Conselho Estratégico de Prevenção à Violência, realizado no Palácio da Abolição. O evento contou com a presença do governador Elmano de Freitas, prefeitos e representantes do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e da Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE).
“Neste programa, são mais de 320 milhões de reais investidos, fundamentalmente, na juventude cearense, para que nós possamos fazer um trabalho de prevenção e para que os nossos jovens não sejam envolvidos com o mundo do crime”, iniciou o governador Elmano de Freitas durante sua fala. “Nós vamos, portanto, combinar uma ação muito forte, dura, contra o crime organizado, mas também uma ação muito forte, solidária e preventiva, para que a nossa juventude seja efetivamente colocada num caminho de trabalho, de dignidade, de um projeto de vida”, completou.
O PReVio é um programa vinculado à Casa Civil do Governo do Ceará, chefiada pelo secretário Chagas Vieira. Presente no encontro, ele destacou a união com todos os entes envolvidos na iniciativa para o enfrentamento à violência. “Para enfrentar a violência temos que envolver todas as secretarias do Governo do Estado, em todas as áreas, com todos os programas e, principalmente, em uma parceria permanente com o sistema de justiça e também com o Legislativo e os prefeitos. É nessa união de forças que a gente vai conseguir enfrentar esse mal que assola todo o nosso país”, frisou.
Para o coordenador executivo do PReVio, Avilton Júnior, o trabalho em conjunto potencializará os resultados. “Estamos aqui criando as bases de uma governança que trabalhará de forma integrada, com esforços múltiplos, para reduzir e prevenir a violência em nosso estado. Quando trabalhamos somando esforços, potencializamos os resultados”, disse.
Municípios priorizados
O programa atua de forma descentralizada, contemplando 10 municípios cearenses que concentram cerca de 52,39% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), de acordo com levantamento da Superintendência de Pesquisa Estratégica de Segurança Pública (Supesp). São eles: Caucaia, Fortaleza, Itapipoca, Maracanaú, Maranguape, Crato, Iguatu, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral.
“Eu espero que o PReVio nos permita, efetivamente, ter duas frentes muito intensas nesses dez municípios. Uma, na qual nós já estamos trabalhando muito, contra o crime. E, do outro lado, uma força muito intensa para a nossa juventude, para que ela saiba que não está sozinha, não está desamparada e não está esquecida. Que ela tem gente neste Estado, nessas prefeituras, nas secretarias, que não apenas se preocupa. Se preocupa e vai agir para dar oportunidade”, frisou o governador Elmano de Freitas.
O trabalho nesses territórios terá como pilares a prevenção integrada, que contempla três eixos: o primeiro é a prevenção à violência juvenil e de gênero; o segundo, a prevenção e investigação policial; e o terceiro, o fortalecimento do sistema de medidas socioeducativas.
Outro eixo de atuação, denominado Governança Forte, contará com a parceria do TJCE, MPCE e DPCE. Nessa etapa, serão implantados o Conselho Estratégico (Comitê Gestor Estadual) e os Comitês Deliberativos Municipais de Prevenção à Violência, com acordos assinados durante a cerimônia.
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) é pactuante. Heráclito Vieira, presidente da instituição, ressaltou o compromisso de integrar o colegiado. “Desde o primeiro momento, o Tribunal de Justiça se coloca com o compromisso de integrar de maneira efetiva esse comitê que se instala e, a partir daqui, passará a realizar trabalhos localizados com representantes das mais diversas instituições e dos municípios, por meio de estudos, com base em dados da realidade e dados estratégicos, que nos permitem ter uma atuação sem desperdício de forças”.
Sobre o PreVio
O PReVio é o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência do Governo do Ceará, que atua com base em diagnósticos sociais e indicadores de vulnerabilidade para prevenir e reduzir a violência em 10 municípios do estado. Com 54 projetos, o programa atende prioritariamente jovens em situação de vulnerabilidade, além de mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTI+ e outros grupos historicamente marginalizados, promovendo escuta, cuidado e inclusão. Envolvendo escolas, lideranças locais e a rede de proteção, o PreVio cria uma rede de apoio e transformação territorial. Conta com R$ 325 milhões em operação de crédito com o BID, sendo R$ 65 milhões de contrapartida do Governo do Ceará.
Entre os principais projetos do PReVio, destacam-se o Virando o Jogo, voltado para jovens em situação de vulnerabilidade; o NaPaz, que atua em cinco territórios com equipes multiprofissionais para ações comunitárias descentralizadas; e o PROJEMA, voltado para adolescentes e jovens gestantes, promovendo cuidado integral e fortalecimento do vínculo mãe-bebê, com mais de 190 participantes até maio de 2025.
Complementam as ações o Jovens Mediadores, que forma adolescentes e jovens de 18 a 29 anos em metodologias da Justiça Restaurativa e Cultura de Paz, com 20 jovens já habilitados, 273 encontros realizados e 2.762 pessoas beneficiadas; e o Itinerarte, que instalará 11 midiatecas — ônibus adaptados com estrutura de arte e cultura — nos municípios atendidos, com foco na formação de jovens nas artes urbanas, prevendo cerca de 50 mil atendimentos e capacitação de 225 jovens.
Fonte: https://quixeramobimagora.com.br/2025/05/28/ceara-fortalece-parceria-com-municipios-e-instituicoes-de-justica-para-prevenir-a-violencia-quixada-esta-entre-as-prioridades/
sexta-feira, 30 de maio de 2025
quinta-feira, 29 de maio de 2025
O Brasil é dos brasileiros que são verdadeiros patriotas
Jacinto Pereira
Eu, que sou um verdadeiro Patriota defendo: Instituições Brasileiras fortes e desaparelhadas; riquezas naturais de nosso país servindo ao nosso Povo; plataformas de inteligência artificial com tecnologia nacional e regulamentação forte; legislação clara e fiscalização eficiente; o fim da impunidade; fim das imunidades; legislação fiscal justa onde quem ganha mais paga mais; estatais fortes com controle dividido entre o governo e entidades da sociedade civil; proteção aos dados do cidadão pelas instituições nacionais; sistema de defesa moderno e poderoso; vigilância efetiva de nossas fronteiras; boa remuneração para os que desenvolvem funções em áreas sensíveis e pesquisas científicas, principalmente as mais avançadas; políticas sociais fortes visando o nosso desenvolvimento e bem está social de nosso Povo; planejamento estratégico em todos os seguimentos de nossa economia e um projeto de país exequível para garantir o alcance das metas estabelecidas.
Fonte: https://cavalobravo.blogspot.com/2025/05/o-brasil-e-dos-brasileiros.html
quarta-feira, 28 de maio de 2025
terça-feira, 27 de maio de 2025
Pragmatismo Político: Policial federal come picanha, toma 16 chopes e tenta dar "carteirada" para não pagar a conta
Após tentar dar carteirada em restaurante, agente da PF foi levado à delegacia e humilhou policiais civis. Afirmou que seu pai é procurador de Justiça e que haveria retaliações contra os policiais que conduziram o caso
Por Felipe Borges | Pragmatismo Político
Eduardo Tavares Mendes Júnior, agente da Polícia Federal (PF) lotado na Superintendência da PF em Alagoas, foi preso em flagrante após protagonizar uma sequência de abusos num bar em Brasília. O servidor consumiu 16 chopps, uma porção de picanha e, ao se recusar a pagar a conta de R$ 178, tentou utilizar sua posição na corporação para intimidar funcionários e policiais civis. O caso ocorreu em 11 de março na choperia Fausto & Manoel, no Sudoeste, mas veio à tona apenas agora, após a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluir o inquérito e o Ministério Público oferecer denúncia.
Segundo o boletim de ocorrência, Eduardo chegou ao bar acompanhado de um amigo. Juntos, consumiram 16 chopps, cuja conta foi devidamente paga. No entanto, após a saída do amigo, o agente federal abriu uma nova comanda, sozinho, e pediu uma porção de picanha, mais sete chopps — dois com promoção e cinco fora da oferta. Ao receber a conta de R$ 178,42, se recusou a pagar, alegando que só se lembrava da picanha e que “sabia como funcionavam essas pilantragens de bar”.
O servidor se identificou como policial federal e, visivelmente embriagado, passou a desacatar funcionários e policiais civis chamados ao local. Quando solicitado a se identificar formalmente, se recusou, dizendo que não apresentaria seus documentos a um “simples policial civil”. Em seguida, balançava de longe a carteira funcional, dificultando qualquer verificação.
Ameaças e coação
Conduzido à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), Eduardo elevou o tom. Disse que não seria revistado, pois bastava sua palavra de que não estava armado. Precisou ser algemado. Quando soube que responderia criminalmente pelo calote, ameaçou os agentes da delegacia: “Sou policial federal e isso não vai ficar assim. Vocês vão ver”.
Já dentro da cela, foi ainda mais direto: afirmou que seu pai é procurador-geral de Justiça de Alagoas e que haveria retaliações contra os policiais que conduziram o caso.
Eduardo Tavares Júnior acabou autuado pelos crimes de fraude, ameaça, desacato, desobediência, recusa de fornecimento de dados e coação no curso do processo. A Superintendência da PF no DF foi notificada, mas não enviou representante. O agente recusou-se a fornecer contatos de familiares, a ser interrogado ou a assinar os autos.
Histórico e posição de destaque
Eduardo não é apenas agente da Polícia Federal: ele ocupa atualmente a presidência da Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal em Alagoas (ANSEF/AL), eleito para o triênio 2022–2025. A posição, que exige representatividade e responsabilidade institucional, aumenta a gravidade do episódio.
A Polícia Federal, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso nem informou se instaurará procedimento disciplinar. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por sua vez, já ofereceu denúncia formal.
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quinta-feira, 22 de maio de 2025
Agência Brasil: STF mantém regra que impede registro de candidato que não presta conta

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu,
nesta quarta-feira (21), em Brasília, confirmar a validade da norma que
impede a candidatura de políticos que deixaram de prestar contas de
campanha à Justiça Eleitoral.
Por unanimidade, os ministros mantiveram a validade da Resolução 23.607/2019 - editada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - para disciplinar a arrecadação e os gastos de partidos e candidatos nas campanhas.
O caso chegou ao Supremo por meio de uma ação protocolada pelo PT em junho de 2024. O partido argumentou que a norma prevê que o candidato condenado pela falta de prestação de contas pode ficar impedido de obter a certidão de quitação eleitoral, documento que impede o registro de candidaturas.
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Sem previsão
Dessa forma, segundo o partido, o TSE criou uma punição que não está prevista em lei.
"As razões acima apontadas evidenciam com clareza solar que se está diante de uma situação de flagrante inconstitucionalidade com a aptidão de impedir o exercício do direito de ser votado, que é um direito fundamental atrelado à cidadania", argumentou o PT.
Apesar dos argumentos apresentados pela legenda, STF fixou que a regra do TSE foi emitida no âmbito das competências e não caracteriza nova hipótese de inelegibilidade.
"A previsão de impedimento de obtenção de certidão de quitação eleitoral até o fim da legislatura nos casos de contas julgadas como não prestadas não configura nova hipótese de inelegibilidade e insere-se o poder regulamentar da Justiça Eleitoral", definiu o STF.
segunda-feira, 19 de maio de 2025
Agência Brasil: STF inicia depoimentos de testemunhas da trama golpista

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta
segunda-feira (19), às 15h, a fase dos depoimentos de testemunhas de
acusação e defesa dos réus do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo
ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela
Procuradoria-Geral da República (PGR).
Entre os dias 19 de maio e 2 de junho serão ouvidas 82 testemunhas indicadas pela procuradoria, que faz a acusação, e pelas defesas dos acusados. Os depoimentos vão ocorrer por videoconferência e serão tomados simultaneamente para evitar a combinação de versões entre os depoentes.
Ao longo dos dias previstos para as oitivas, serão colhidos os depoimentos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deputados e senadores aliados de Bolsonaro e do general de Exército Freire Gomes, que teria ameaçado prender o ex-presidente após ele sugerir, durante uma reunião, a adesão ao golpe.
Os depoimentos serão comandados por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e não poderão ser gravados pela imprensa e pelos advogados que vão acompanhar as audiências.
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Após os depoimentos das testemunhas, Bolsonaro e os demais réus serão convocados para o interrogatório. A data ainda não foi definida.
A expectativa é que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra neste ano. Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Em caso de condenação, as penas podem passar de 30 anos de prisão.
Confira os principais depoimentos previstos:
Dia 19/5
Ibaneis Rocha - governador do Distrito Federal. Ele vai prestar depoimento como testemunha de defesa indicada pelo ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres. Ibaneis foi afastado do cargo após os atos golpistas de 8 de janeiro e i investigado em inquérito aberto pelo STF. Em março deste ano, a investigação contra o governador foi arquivada porque a PGR entendeu que não houve omissão dele na contenção da manifestação golpista.
General Marco Antônio Freire Gomes - comandante do Exército no governo de Jair Bolsonaro, o militar não aderiu à tentativa golpista e, de acordo com as investigações, teria ameaçado dar voz de prisão ao ex-presidente após receber a sugestão para que as tropas aderissem à trama golpista.
Eder Lindsay Magalhães Balbino - dono de uma empresa de tecnologia da informação que teria ajudado o PL, partido de Bolsonaro, na produção de um estudo para alegar fraudes nas urnas eletrônicas;
Clebson Ferreira de Paula Vieira - servidor que trabalhou no Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres e teria presenciado a solicitação de relatórios de inteligência para embasar as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a fim de barrar o deslocamento de eleitores do Nordeste no segundo turno do pleito presidencial de 2022.
Adiel Pereira Alcântara - ex-coordenador de inteligência da PRF.
Outros depoimentos que serão destaque:
Dia 21/5
Tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior - Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2022, o militar também teria presenciado Bolsonaro sugerir a adesão das Forças Armadas ao golpe.
Dia 23/5
Senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) - o parlamentar foi indicado como testemunha de defesa de Bolsonaro, do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno, do general Braga Netto e do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.
Almirante Marcos Sampaio Olsen - atual comandante da Marinha, o militar foi arrolado pela defesa do almirante Almir Garnier, que chefiou a força durante o governo Bolsonaro e teria aceitado aderir à tentativa de golpe.
Dia 26/5 - Marcelo Queiroga - O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro foi indicado como testemunha de defesa de Braga Netto.
Dia 29/5 - Paulo Guedes e Adolfo Sachsida - O ex-ministro da Economia e o ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro vão depor na condição de testemunhas de Anderson Torres.
Dia 30/5 - Os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Espiridião Amim (PP-SC), Eduardo Girão (NOVO-CE), os deputados federais Sanderson (PL-RS) e Eduardo Pazuello, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, serão ouvidos como testemunhas de Bolsonaro.
No mesmo dia, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também será ouvido como testemunha de defesa do ex-presidente.
Dia 2/6 - O senador Rogério Marinho prestará depoimento como testemunha de Braga Netto.
Núcleo 1
Os oito réus compõem o chamado “núcleo crucial” do golpe, o núcleo 1, e tiveram a denúncia aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF em 26 de março. São eles:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
terça-feira, 13 de maio de 2025
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Agência Brasil: Taxa de homicídio cai, mas violência matou 45,7 mil no Brasil em 2023
No ano de 2023, a violência matou 45.747 pessoas no Brasil, uma média de 125 mortes por dia. O número, entretanto, registra uma pequena redução em relação ao ano anterior quando foram contabilizadas 46.409 mortes violentas.


O dado faz parte do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos.
O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes chegou a 57.396. Ou seja, de lá para cá, houve redução de 20,3% na quantidade de homicídios.
O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. O menor, 2019, registrou 45.503 mortes. Na comparação com o ano que registrou mais casos, a queda em 2023 é de aproximadamente 30%.
Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
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Como a população brasileira aumentou ao longo dos últimos anos, uma forma de saber como se comporta a proporção de homicídios no país é por meio da taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes.
Esse indicador revela que em 2023 foram 21,2 homicídios por 100 mil habitantes, a menor taxa já registrada no estudo, coordenado pelo pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, e pela diretora executiva do FBSP, Samira Bueno.
Em 2022, a taxa era 21,7 homicídios por 100 mil habitantes – redução de 2,3% na taxa de um ano para o outro. O pico foi em 2017, quando alcançou 31,8 registros.
NÚMERO DE HOMICÍDIOS NO BRASIL | |
---|---|
2013: 57.396 | 2019: 45.503 |
2014: 60.474 | 2020: 49.868 |
2015: 59.080 | 2021: 47.847 |
2016: 62.517 | 2022: 46.409 |
2017: 65.602 | 2023: 45.742 |
2018: 57.956 |
TAXA DE HOMICÍDIOS POR 100 MIL HABITANTES | |
---|---|
2013: 28,8 | 2019: 21,7 |
2014: 30,1 | 2020: 23,6 |
2015: 29,1 | 2021: 22,5 |
2016: 30,6 | 2022: 21,7 |
2017: 31,8 | 2023: 21,2 |
2018: 27,9 |
Motivos para a queda
Apesar de o estudo trazer comparações a partir de 2013, o pesquisador Daniel Cerqueira afirmou à Agência Brasil que a redução na taxa de homicídios vai além desse período.
“Apesar do número exorbitante de mortes, trata-se da menor taxa de homicídios que o Brasil atingiu nos últimos 31 anos”, pontua.
Segundo ele, dois fatores principais explicam essa tendência decrescente. Um deles é o envelhecimento da população, uma vez que jovens são mais associados à violência.
“O que nós sabemos das evidências científicas é que um ator importante, seja como vítima, seja como o perpetrador nesse drama da violência é o jovem. Quando a população envelhece, isso provoca uma maré a favor de redução de homicídios”.
Revolução invisível
O outro fator, destaca Cerqueira, é uma “revolução invisível”, que pode ser explicada por uma mudança nas políticas públicas de segurança, em que a atuação das polícias conta com mais qualificação e inteligência.
Ele aponta que tem havido uma troca da “segurança pública baseada simplesmente no policiamento ostensivo para uma política baseada em planejamento, em dados, em ciência”.
“Uma polícia inteligente em vez da polícia da brutalidade”, completa. Cerqueira avalia que a qualificação do trabalho policial permite identificar e prender os criminosos.
O coordenador do estudo percebe ainda que há “políticas multissetoriais de prevenção social para disputar cada jovem naquelas favelas, disputar com o crime organizado e desorganizado”.
Estados
O Atlas da Violência também apresenta os dados por unidades da federação (UF). Em 2023, 20 estados apresentaram taxa de homicídio por 100 mil habitantes superior à média nacional, com destaque negativo para Amapá (57,4), Bahia (43,9) e Pernambuco (38).
Das sete UFs abaixo da média nacional, as menores taxas foram registradas em São Paulo (6,4), Santa Catarina (8,8) e Distrito Federal (11).
Ao fazer uma análise mais expandida, o documento ressalta que “há pelo menos oito anos, nada menos que 11 UFs têm conseguido reduzir sistematicamente a taxa de homicídios”.
São eles Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba e São Paulo.
Na ponta contrária, nos últimos 11 anos o aumento das mortes no Amapá foi de 88,2%, mostra o levantamento.
Armas de fogo
O Atlas da Violência revela que 32.749 homicídios foram cometidos por arma de fogo no país. Em 2017, ano mais violento, esse número chegou a 49 mil.
O dado de 2023 equivale a 15,2 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes. Representa também que 71,6% das mortes violentas no país foram praticados com esse tipo de armamento.
Amapá (48,3), Bahia (36,6) e Pernambuco (30,8) são os estados com as maiores taxas. Por outro lado, se destacam positivamente São Paulo (3,4), Santa Catarina (4,4), Distrito Federal (5,3) e Minas Gerais (8,3).
O relatório aponta fragilidades na fiscalização de armas no país e afirma que “quanto maior a circulação e a prevalência de armas de fogo, maior tende a ser a taxa de homicídios”.
Homicídios ocultos
Os pesquisadores do Ipea e do FBSP chamam de “homicídios ocultos” os casos de violência que não foram adequadamente identificados pelos sistemas oficiais. Por meio de modelos matemáticos, eles chegam a uma taxa estimada de homicídios.
“No período compreendido entre 2013 e 2023, identificamos a ocorrência de 51.608 homicídios ocultos no Brasil, que passaram ao largo das estatísticas oficiais de violência no país, uma média anual de 4.692 homicídios que deixaram de ser contabilizados”, diz o texto.
Com o acréscimo desses dados, a taxa estimada de homicídios no país chega a 23 casos por 100 mil habitantes. Assim como a taxa de casos efetivamente registrados, trata-se também da menor desde 2013.
O ponto mais alto ocorreu em 2017, com 33,6 casos por 100 mil habitantes. Em 2022, o indicador marcou 24,5.
O Atlas da Violência nota que a inclusão dos homicídios ocultos faz mudar significativamente os indicadores dos estados.
São Paulo é o caso mais extremo: em 2023, o estado deixou de registrar 2.277 homicídios. Dessa forma, enquanto a taxa de homicídios registrados era de 6,4 para cada 100 mil habitantes, a estimada naquele ano era de 11,2.
“Com isso, o estado de São Paulo deixa de ser a UF menos violenta da nação, passando para a segunda posição, atrás de Santa Catarina [9 estimados por 100 mil habitantes]”, frisa o documento.