sábado, 20 de setembro de 2025

Brasil247:

 

Suspeito conhecido como Jaguar se entregou em São Vicente; outros três seguem foragidos

Ruy Ferraz Fontes (Foto: Reprodução I Prefeitura de Praia Grande)
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247 - A Polícia de São Paulo prendeu na madrugada deste sábado (20) mais um suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado em Praia Grande no dia 15 de setembro. 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que “um homem de 42 anos foi preso na madrugada deste sábado (20), em São Vicente. Ele é o terceiro a ser preso por envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O mandado de prisão temporária contra o suspeito havia sido expedido pela Justiça na tarde de sexta-feira”.

Segundo o jornal O Globo, o suspeito foi identificado como Rafael Marcell Dias Simões, conhecido pelo apelido de Jaguar. Ele se apresentou espontaneamente à Delegacia Sede de São Vicente, no litoral paulista, acompanhado de um advogado. 

Prisões realizadas até agora

Com a captura de Jaguar, o número de presos ligados ao caso chega a três. Dias antes, a polícia já havia prendido Dahesly Oliveira Pires — apontada como a mulher que teria buscado um dos fuzis usados no crime, supostamente sob coação — e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, investigado por participação na logística da ação criminosa.

Detalhes da execução

O crime ocorreu após o ex-delegado deixar o expediente na Prefeitura de Praia Grande. Enquanto dirigia, ele foi perseguido por criminosos, perdeu o controle do carro, bateu em um ônibus e capotou. Em seguida, homens armados desceram de outro veículo e dispararam contra o automóvel da vítima. O ataque aconteceu por volta das 18h20, na Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, no bairro Vila Caiçara.

Foragidos e investigações em curso

A Secretaria de Segurança Pública divulgou oficialmente, na quinta-feira (18), os nomes dos suspeitos apontados como responsáveis pela execução. Apesar dos avanços, três investigados permanecem foragidos:

  • Felipe Avelino da Silva, apelidado de Mascherano, apontado como integrante do PCC e cujo DNA foi encontrado em um dos carros usados no crime;

  • Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, também identificado por vestígios genéticos em um dos veículos;

  • Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, acusado de ordenar que uma mulher buscasse um dos fuzis empregados na execução.

Outro nome investigado é o de Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como Azul ou Colorido, descrito como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista. A polícia analisa se ele tem participação direta no assassinato.

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Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/policia-prende-terceiro-envolvido-na-execucao-do-ex-delegado-geral-de-sp

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Brasil247: Dino determina abertura de inquérito sobre conclusões da CPI da Covid

 

Ministro do STF autoriza investigação da PF sobre indiciamentos solicitados pelo relatório do Senado em 2021

Flávio Dino (Foto: Antonio Augusto/STF)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou nesta quarta-feira (18) a instauração de um inquérito policial para apurar os fatos levantados pela CPI da Covid, encerrada em 2021. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal (PF), que terá 60 dias para conduzir as investigações. As informações são do g1.

A comissão do Senado aprovou em 26 de outubro de 2021 um relatório final após seis meses de apurações sobre a condução da pandemia. O documento responsabilizou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 65 pessoas por práticas que, na avaliação dos parlamentares, contribuíram para que o Brasil atingisse a marca de 600 mil mortes pela Covid-19.

Relatório apontou indícios de crimes

O relatório final da CPI recomendou o indiciamento de Bolsonaro e de dezenas de autoridades por supostos crimes relacionados à pandemia. Entre os pontos destacados estavam irregularidades em contratos públicos, fraudes em licitações, superfaturamento, desvio de recursos e a assinatura de acordos com empresas de fachada para serviços considerados fictícios ou genéricos.

Ao justificar a decisão, Dino escreveu: “Da análise da presente Pet, verifica-se a presença dos requisitos legais necessários para a instauração de Inquérito Policial, a fim de que os fatos tratados nos autos tenham punição”.O ministro também frisou que a investigação parlamentar já havia apontado fortes indícios de crimes contra a administração pública. “Destaco que a investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, escreveu.

Prazo para apuração

Com a decisão, Dino acolheu formalmente o pedido da PF e converteu a petição em inquérito policial. A investigação terá prazo inicial de 60 dias para ser conduzida, podendo ser prorrogada caso haja necessidade.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/dino-determina-abertura-de-inquerito-sobre-conclusoes-da-cpi-da-covid

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Brasil247: STF vive onda de ataques após condenar golpistas

 

Flávio Dino alerta para 'explosão' de ameaças

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino - 9 de setembro de 2025 (Foto: Gustavo Moreno/STF)
Guilherme Levorato avatar
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247 - O clima de tensão em torno do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a crescer após a decisão da Primeira Turma de condenar integrantes do núcleo central da trama golpista, como Jair Bolsonaro (PL). Segundo Daniela Lima, do UOL, o ministro Flávio Dino fez um balanço da situação: “obviamente, o número de ataques ao Supremo explodiu”.

Dino acionou a Polícia Federal para abrir investigações sobre as novas ameaças que chegaram aos gabinetes dos ministros. Algumas mensagens usaram como referência a crise política no Nepal, que recentemente deixou dezenas de mortos em confrontos de rua.

Pressão crescente contra a Corte

Desde 2020, o Supremo se tornou alvo frequente de ataques em meio à radicalização do debate político. Nesse período, a instituição estruturou uma secretaria voltada exclusivamente para segurança, diante do fluxo constante de intimidações. Monitoramentos internos indicam que as mensagens se intensificaram ao longo dos anos, atingindo não apenas magistrados, mas também ex-presidentes e suas famílias.

Autoridades afirmam que parte da ofensiva digital teve origem no exterior, especialmente nos Estados Unidos, e que a diversidade de meios de comunicação usados para ameaçar — redes sociais, e-mails, cartas e até pacotes enviados — reforça a gravidade da situação.

Estrutura de vigilância interna

No interior do STF, funciona atualmente uma sala equipada para acompanhamento em tempo real das movimentações contra os ministros. Sob coordenação de agentes de segurança, o espaço permite rastrear mensagens e avaliar riscos de forma imediata.

Especialistas ouvidos pela Corte destacam que, nos últimos anos, as intimidações se tornaram mais ousadas: além de insultos virtuais, houve registros de tentativas de envio de munições e frascos com substâncias suspeitas. Os episódios levaram à criação de protocolos rigorosos de resposta rápida.

A percepção dentro do tribunal é de que a escalada da violência política impõe um desafio institucional. Para ministros e policiais, a atuação conjunta entre o Judiciário e a Polícia Federal é vista como essencial para evitar que as ameaças comprometam a estabilidade democrática.

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/stf-vive-onda-de-ataques-apos-condenar-golpistas

 

Brasil247: Lula quer tarifa zero no transporte público em todo o país

 

O presidente solicitou que a equipe econômica realizasse estudos sobre o tema

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que sua equipe econômica avalie formas de reduzir, ou até eliminar, a cobrança de tarifas de ônibus em todo o país. A medida, se viabilizada, pode se tornar uma das principais bandeiras do governo às vésperas das eleições presidenciais de 2026. As informações são do Valor Econômico.

Lula se inspirou em uma proposta apresentada em 2012 por Fernando Haddad, hoje ministro da Fazenda, quando a ideia era financiar a gratuidade por meio de um subsídio cruzado: cada litro de gasolina teria um adicional de R$ 1, bancando o transporte coletivo urbano. À época, o cenário econômico — com combustíveis mais baratos — favorecia o projeto, mas sua adaptação ao contexto atual é considerada mais complexa.

Conversas no Planalto e articulação política

Lula discutiu o tema com o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), um dos principais defensores da tarifa zero. Com base em dados apresentados pelo parlamentar, o presidente pediu que Haddad aprofundasse os estudos de viabilidade. Tatto argumenta que o atual modelo de financiamento do transporte público está em colapso, destacando o “círculo vicioso” formado por tarifas mais caras, queda no número de passageiros e pressão para novos reajustes.

Apesar da defesa de Tatto por uma gratuidade universal, parte da equipe econômica avalia a possibilidade de um modelo parcial, como oferecer passagens gratuitas apenas aos domingos e feriados. Uma fonte do governo observou, entretanto, que a medida deveria priorizar os trabalhadores e não apenas quem utiliza o transporte para lazer.

Impacto eleitoral e experiências locais

No Palácio do Planalto, a discussão é também estratégica. A ideia é que a medida, caso implementada, seja lançada a poucos meses das eleições presidenciais de 2026, funcionando como aceno simultâneo a movimentos sociais e ao setor de transportes.

O exemplo mais recente vem de São Paulo, onde a gratuidade aos domingos foi adotada em 2023 e se transformou em trunfo eleitoral para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), reeleito no ano seguinte. A política custou R$ 283 milhões aos cofres municipais.

Projeções econômicas e cenários possíveis

Levantamentos da Terra Investimentos apontam que a gratuidade parcial do transporte público teria efeito direto sobre a inflação. No caso dos ônibus urbanos, a redução no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) poderia chegar a 0,28 ponto percentual se o benefício incluísse também os sábados. Estender a medida a metrôs e trens ampliaria ainda mais a queda no índice, chegando a 0,31 ponto percentual nos finais de semana.

Atualmente, cidades como São Paulo, Brasília, Belém e Vitória já oferecem gratuidade aos domingos, enquanto Curitiba adota a meia tarifa. Esses exemplos estão sendo considerados nos cálculos do governo federal, que ainda avalia se terá condições fiscais e políticas para colocar o projeto em prática já em 2026.

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domingo, 14 de setembro de 2025

Agência Brasil: CPMI do INSS aprova quebra do sigilo bancário de investigados

 

Entre os pedidos está o do ex-presidente do instituto
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 11/09/2025 - 15:22
Brasília
Brasília (DF), 11/09/2025  - Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS  para  ouvir o depoimento do ex-presidente do INSS e ex-ministro do Trabalho e Previdência José Carlos Oliveira (Ahmed Mohamad Oliveira Andrade).  Foto: Lula Marques/Agência Brasil
© Lula Marques/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso que apura a cobrança ilegal de mensalidades associativas descontadas dos benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a milhões de aposentados e pensionistas aprovou, nesta quinta-feira (11), cerca de 400 pedidos de informações e de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático de suspeitos de envolvimento na fraude bilionária.

Os 16 deputados federais e 16 senadores que integram o colegiado acordaram requisitar informações sobre registros de entrada e saída de investigados em órgãos públicos; indícios das irregularidades reunidos pelo INSS, pela Polícia Federal (PF) e pela CGU, e a quebra dos sigilos de pessoas, associações, entidades associativas e empresas investigadas no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril

Entre os sigilos que serão quebrados, estão os dos empresários Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e Maurício Camisoti, e o do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Na semana passada, a CPMI já tinha aprovado os pedidos de prisão preventiva de Antunes, Camisoti, Stefanutto e de outros 18 investigados.

“Queremos saber exatamente onde está todo este patrimônio, tudo o que foi roubado da Previdência”, disse o presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), ao explicar a finalidade dos pedidos aprovados nesta quinta-feira.

“São requerimentos que pedem informações e a quebra de sigilos de todas as associações que estão sendo investigadas, todas as empresas para as quais foram repassados recursos, todos os sócios e pessoas envolvidas direta ou indiretamente”, disse Viana a jornalistas, assegurando que o compromisso dos 16 senadores e 16 deputados federais titulares da comissão, bem como de seus respectivos suplentes, é desvendar “com clareza a participação de cada uma das pessoas e entender como o dinheiro saiu do INSS e desapareceu”.

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Após aprovar os requerimentos, os integrantes da CPMI ouviram o depoimento do ex-ministro da Previdência Social e ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Ahmed Mohamad Oliveira. Ele presidiu o INSS de novembro de 2021 a março de 2022, quando assumiu o comando do Ministério da Previdência Social, onde permaneceu até o fim do governo de Jair Bolsonaro, em 31 de dezembro de 2022. Na época, ele atendia pelo nome de José Carlos Oliveira, o qual conseguiu alterar recentemente, por motivos religiosos.

Em seu depoimento, Oliveira afirmou que o INSS não tem condições de fiscalizar os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) que a autarquia firma com outras organizações da administração pública e com entidades da sociedade civil e que, apesar de ser um servidor de carreira do instituto e de ter ocupado cargos de comando na autarquia, só soube das irregularidades nos descontos de milhões de benefícios previdenciários quando a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, em abril deste ano.

sábado, 13 de setembro de 2025

Brasil247: MP pede ao TCU suspensão dos salários de Bolsonaro e militares condenados na trama golpista

 

Com base no Portal da Transparência, o subprocurador Lucas Rocha Furtado afirmou que os vencimentos chegam a R$ 38 mil por mês

Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno (ministro do GSI) e militares (Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil)
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247 - O subprocurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, manifestou nesta sexta-feira (12) a sua posição favorável à suspensão imediata da remuneração de Jair Bolsonaro (PL) e de outros militares condenados pelo Supremo Tribunal Federal na investigação sobre a trama golpista. A informação foi publicada na coluna de Mônica Bergamo.

De acordo com o subprocurador, a manutenção dos pagamentos, que chegam a pelo menos R$ 38 mil mensais, segundo o Portal da Transparência, viola os princípios da moralidade administrativa e da eficiência.

O posicionamento do subprocurador vale para quatro dos oito réus condenados pelo STF - Bolsonaro (capitão da reserva do Exército), os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto,  Paulo Sérgio Nogueira, e o almirante Almir Garnier.

Segundo Furtado, o recebimento de salários por esses militares são um "paradoxo jurídico e ético". "O Estado continua financiando indivíduos que atentaram contra sua própria existência e contra os valores democráticos que deveria proteger".

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/mp-pede-ao-tcu-suspensao-dos-salarios-de-bolsonaro-e-militares-condenados-na-trama-golpista

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Brasil247: Militares tratam ameaça de Trump de usar força militar contra o Brasil como bravata

 

Generais avaliam que eventual resposta dos EUA se dará por sanções econômicas, não por meios bélicos

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, D.C. - 3/9/2025 (Foto: REUTERS/Brian Snyder)

247 - As ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de utilizar a força militar em represália à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro são vistas por integrantes da cúpula das Forças Armadas brasileiras como uma “bravata”. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles, em coluna assinada pela jornalista Andreza Matais.

A avaliação entre generais é de que uma resposta efetiva de Washington viria por meio de novas sanções econômicas ou da ampliação da lista de autoridades brasileiras enquadradas pela Lei Magnitsky. A hipótese de uso de caças ou navios de guerra, levantada por aliados de Bolsonaro, é considerada improvável pelos militares.

Eduardo Bolsonaro cita caças e navios de guerra

Em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse acreditar que, em um cenário de aprofundamento da crise política, os EUA poderiam enviar “caças F-35 e navios de guerra ao Brasil”.

Casa Branca endurece discurso

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavit, reforçou que o presidente Donald Trump “não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão”. Apesar disso, analistas especializados em defesa avaliam que o governo norte-americano tende a agir primeiro com medidas diplomáticas e sanções econômicas.

A jornalista Monica Gugliano, especialista em assuntos militares, afirmou ao Metrópoles que a leitura entre generais é de que o discurso mais duro serve como recado político, mas não deve se traduzir em ações bélicas. “A ameaça de usar meios militares foi lida como bravata”, disse.

Para os militares brasileiros, a retórica agressiva de Trump busca reforçar apoio político interno e externo, mas não representa, no curto prazo, risco real de intervenção militar direta no Brasil.

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Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/militares-tratam-ameaca-de-trump-de-usar-forca-militar-contra-o-brasil-como-bravata

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Brasil247: STF FAZ HISTÓRIA E CONDENA BOLSONARO


Voto da ministra Cármen Lúcia, do STF, sacramentou o destino de Bolsonaro. Resta estabelecer o tamanho da pena e o voto de Zanin

Jair Bolsonaro e Cármen Lúcia (Foto: Reuters | Victor Piemonte/STF)
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André Richter - Repórter da Agência Brasil - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (11) maioria de votos para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.

A maioria foi formada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Com o entendimento da ministra, o placar pela condenação de todos os réus está em 3 votos a 1. Falta o último voto, que será proferido em seguida pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado.

Nas duas sessões anteriores, Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram pela condenação de todos os réus. Luiz Fux absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados e votou pela condenação de Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito. 

O tempo de pena ainda não foi anunciado e será definido somente ao final dos votos dos cinco ministros, quando é feita a chamada dosimetria. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado.

Voto 

Em sua manifestação, a ministra disse que o julgamento da trama golpista remete ao passado do Brasil, com rupturas institucionais. 

"O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.

Cármen Lúcia também destacou que Bolsonaro e os demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, norma que definiu os crimes contra a democracia e que foi usada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para basear a acusação. 

A norma foi sancionada pelo ex-presidente e pelos réus Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do governo. 

“Não é apenas legitima [a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm a autoria do autógrafo", disse. 

8 de janeiro

A ministra também disse que os atos golpistas foram fruto de um "conjunto de acontecimentos" contra a democracia.

"O 8 de janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo, quando as pessoas saíram a passear", completou. 

"Prova cabal"

A ministra afirmou que há "prova cabal" da participação do ex-presidente Bolsonaro e dos demais acusados em uma "empreitada criminosa". 

"A procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário", disse.

Acompanhe na TV 247: 

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https://www.brasil247.com/brasil/stf-forma-maioria-para-condenar-bolsonaro-por-liderar-organizacao-criminosa

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Agência Brasil: STF terá sessões extras para julgamento de Bolsonaro

 

Cristiano Zanin marcou sessões extra para quinta-feira (11)
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/09/2025 - 16:37
Brasília
Primeira Turma do STF julga denúncia sobre o núcleo 1 da Pet12.100.
Foto: Rosinei Coutinho/STF
© Rosinei Coutinho/STF
VO ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou sessões extra da Primeira Turma da Corte, na próxima quinta-feira (11), para o julgamento do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados.

A decisão de Zanin, que é presidente do colegiado, foi tomada após o relator da ação penal, Alexandre de Moraes, solicitar o agendamento de mais uma sessão para julgamento do caso. Já estavam agendadas sessões para os dias 9, 10 e 12 de setembro. 

O julgamento começou nesta semana, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A partir de terça-feira (9), colegiado vai iniciar a votação que pode condenar Bolsonaro e os demais acusados a mais de 30 anos de prisão.

Com a decisão de Zanin, o julgamento terá mais quatro dias. Em três deles, serão realizadas sessões pela manhã e à tarde. Para viabilizar a sessão dupla na próxima quinta-feira, o STF cancelou a sessão do plenário que seria realizada às 14h. 

Agenda de sessões:

Dia 9 – às 9h e às 14h;
Dia 10 – às 9h;
Dia 11 – às 9h e às 14h; 
Dia 12 – às 9h e às 14h;

Acusações 

Pesam contra os acusados a suposta participação na elaboração do plano Punhal Verde e Amarelo, com planejamento voltado ao sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Também consta na denúncia da PGR a produção da chamada “minuta do golpe”, documento que seria de conhecimento de Jair Bolsonaro e serviria para a decretação de medidas de estado de defesa e de sítio no país para tentar reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula.

A denúncia também cita o suposto envolvimento dos acusados com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. 

Crimes

Os acusados respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. 

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição. 

A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

Quem são os réus  

Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier- ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa;

Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;

Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Forum: 7 de Setembro: saiba o que pode e o que não pode durante desfile

 

Evento cívico-militar gratuito em Brasília terá como lema "Brasil Soberano"

Desfile de 7 de setembro em 2024.Créditos: Ricardo Stuckert / Por
Escrito en BRASIL el

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, está em fase de preparação para o Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, com previsão de início a partir das 9h do próximo domingo (7). O acesso da população às arquibancadas é gratuito e poderá ser feito a partir das 6h30. 

NÃO PODE - Quem for acompanhar o desfile deve estar atento aos itens que podem e não podem ser levados à Esplanada dos Ministérios. Entre os itens restritos, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, estão latas, copos, coolers e isopores; fogos de artifício e similares; artefatos explosivos, armas em geral e apontador a laser ou similares. O desfile não permite também a presença de animais em geral, com exceção de cães guia. 

PODE -  Por outro lado, é permitido que as pessoas levem lanches, biscoitos, frutas ou outros alimentos, além de água, suco ou outras bebidas (desde que não seja em garrafas de vidro). Também é permitido o uso de máscaras hospitalares, bem como de bonés e chapéus, além de protetores solares, desde que não sejam sprays ou aerossóis. No local do desfile haverá locais para hidratação, além de banheiros químicos. O metrô vai operar desde as 5h30. O transporte público no domingo será gratuito. 

Para evitar qualquer problema, confira abaixo a lista dos itens proibidos no desfile:

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Brasil247: Lula deve inaugurar novo centro de inteligência da Polícia Federal em Manaus

 

A inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) acontece na próxima terça-feira, com presença de autoridades federais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Manaus, no Amazonas, na próxima terça-feira (9), para inaugurar o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) da Amazônia, uma importante iniciativa do governo federal no combate ao crime organizado na região. De acordo com informações da CNN Brasil, a cerimônia contará também com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O novo centro, que já iniciou suas atividades de maneira improvisada em junho, visa fortalecer a colaboração entre o Brasil e os países vizinhos na luta contra os crimes transnacionais.

Com uma estrutura que inclui seis andares, o CCPI já está operando em duas dessas áreas, com a participação inicial de investigadores brasileiros. Recentemente, no entanto, policiais de outros países começaram a chegar à unidade, o que sinaliza a ampliação das operações internacionais de combate ao crime organizado. As autoridades destacam que a inauguração do centro é um marco significativo no enfrentamento do crime na região amazônica, particularmente em relação a atividades ilegais como grilagem de terras, garimpo ilegal e tráfico de drogas.

O CCPI tem como objetivo ser um ponto central de inteligência, coordenando esforços de segurança pública no Brasil e nos países da América Latina que fazem parte da Amazônia Legal. Além disso, o centro estará envolvido em ações integradas para combater crimes ambientais, o tráfico de drogas e o contrabando, além de monitorar as atividades de facções criminosas que tentam se expandir pela região. Segundo autoridades próximas ao projeto, a estrutura do centro inclui áreas dedicadas à inteligência, operações, logística, videomonitoramento, gabinete de crise e uma sala de imprensa. Além disso, o projeto envolve a participação de representantes dos estados da Amazônia, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O centro faz parte do "Plano Amas: Amazônia: Segurança e Soberania", uma parceria entre o Ministério da Justiça e o Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Autoridades acreditam que o novo centro será essencial no enfrentamento das crescentes ameaças do crime organizado, especialmente considerando a proximidade da Amazônia com as fronteiras internacionais do Brasil. 

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/lula-deve-inaugurar-novo-centro-de-inteligencia-da-policia-federal-em-manaus

terça-feira, 2 de setembro de 2025

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Brasil247: PF indicia bolsonarista que agrediu Flávio Dino em avião

 

Passageira foi contida após ofensas contra o ministro e responderá por injúria qualificada e incitação ao crime

Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio/STF)
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247 - A Polícia Federal indiciou uma passageira que tentou agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante um voo de São Luís para Brasília. De acordo com a assessoria de Dino, o ministro não reagiu às provocações e permaneceu sentado, concentrado em seu trabalho. As informações são do g1.

A mulher, no entanto, começou a gritar frases como “o avião estava contaminado” e “não respeitava esse tipo de gente”, dirigindo-se em seguida até a poltrona do magistrado. Nesse momento, foi contida por um dos seguranças que acompanhava a viagem.

Segundo a nota divulgada pela equipe de Dino, a passageira chegou a apontar em direção ao ministro e afirmar “o Dino está aqui”, o que foi interpretado como uma tentativa de incitar outros passageiros a reagirem contra ele. A confusão foi contida pela tripulação, que acionou imediatamente a Polícia Federal.

Um agente da PF que estava de plantão no Aeroporto de São Luís entrou no avião, conversou com a equipe de segurança do ministro e registrou a ocorrência. Após o pouso em Brasília, a mulher foi advertida e conduzida para prestar depoimento.

Em nota, a Polícia Federal informou que a passageira foi indiciada por injúria qualificada — prevista no artigo 140 do Código Penal, em conjunto com o artigo 141, inciso II —, por ofender a dignidade de alguém em local público, e também por incitação ao crime, tipificado no artigo 286, que trata de estimular outras pessoas a cometer delitos.

A equipe do ministro classificou as agressões como “inaceitáveis”, ressaltando os riscos à segurança do voo e ao bem-estar dos demais passageiros. “Todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes”, afirmou a assessoria, destacando ainda que atitudes desse tipo comprometem a tranquilidade e a operação segura da aeronave.

Fonte:  https://www.brasil247.com/brasil/pf-indicia-bolsonarista-que-agrediu-flavio-dino-em-aviao