domingo, 29 de janeiro de 2023

Para que ninguém esqueça o verdadeiro objetivo do Bolsonaro

 

 

https://horadopovo.com.br/bolsonaro-comemora-o-4-de-julho-para-bajular-trump/

Bolsonaro: eu não vim para construir nada, estou aqui para destruir

Iser Assessoria 30 de abril de 2019

por Evilázio Gonzaga, especial para o site Viomundo – 28/04/2019

O anúncio do fim de investimentos em ciências sociais revela que o bolsonarismo pretende transformar as universidades em escolas técnicas, formadoras de mão de obra barata para empresas exportadoras de commodities minerais e do agronegócio.
O objetivo é voltar ao padrão econômico da era colonial.

O anúncio de Bolsonaro sobre os planos de reduzir ou eliminar os investimentos nas faculdades de ciências humanos, além do espanto que provoca, também indica que há um método por trás dos bastidores, orientando as ações do governo.

Para a maioria da plateia é mais uma decisão desastrada, formulada por um governo de ignorantes. Porém, a decisão tem sentido, quando o quebra-cabeças é montado.

Uma peça central no tabuleiro foi a visita de Bolsonaro, acompanhado de Sérgio Moro – o ex-juiz, que, por suas reiteradas demonstrações de analfabetismo cultural, levanta sérias dúvidas sobre a lisura ou a qualidade dos concursos para a magistratura no Brasil – à sede da CIA, nos Estados Unidos.

Foi uma atitude inédita, pois nenhum outro chefe de estado, no cumprimento de suas funções, fez uma visita à agência estadunidense, responsável exatamente responsável por espionar outros países.

A visita, somada às cenas mais vergonhosas de subserviência, puxa-saquismo e degradação, que se tem notícia em uma viagem oficial de uma delegação governamental a Washington, revela sem sombra de dúvida que o governo bolsonarista fez a opção de colocar o Brasil como um estado subalterno aos Estados Unidos.

Todos os outros exemplos que ocorreram fartamente, como:

*as continências prestadas por Bolsonaro à bandeira dos EUA ou a John Bolton, um funcionário de segundo escalão;
*o apoio ao muro da vergonha;
*as ameaças de participar da guerra estadunidense contra a Venezuela;
*a entrega de Alcântara;
*a venda da Embraer;
*a paralisação de projetos militares de ponta, substituídos pela compra de material obsoleto dos EUA;
*o descaso com a rápida extinção da indústria brasileira;
*o alinhamento indecente da diplomacia do Itamarati ao departamento de estado.

E vários outros fatos comprovam que há um método orientando o governo bolsonarista.

O que os formuladores dessas políticas pretendem pode ser compreendido nas teses do estudioso da geopolítica estadunidense de origem polonesa, Zbigniew Brzezinski.

O polaco-estadunidense foi assessor de Jimmy Carter no período imediatamente após a Guerra do Vietnam, quando o país sofreu a sua maior humilhação na história.

A partir da derrota, Brzezinski e outros estudiosos da geopolítica sugeriram que os Estados Unidos deveriam adotar várias estratégias novas, para manter e expandir a sua hegemonia mundial.

Entre elas, o cinturão sanitário, para conter a União Soviética, no sul da Ásia – o que levou à intervenção secreta da CIA no Afeganistão, financiando, recrutando, organizando, treinando e armando os grupos islâmicos que combateram o governo pró-Moscou; o conceito de bloqueios econômicos, inaugurado contra o Irã, e o descarte da prática tradicional de invasão e ocupação de países, como havia ocorrido no Vietnam e resultou em desastre.

As ideias do polonês incluem outras ideias, mas o que interessa agora é a mudança no conceito de submissão ou neutralização de países recalcitrantes ao alinhamento automático com as diretrizes de Washington.

A partir da tese de que invadir militarmente deveria ser evitado, porque é muito oneroso em termos de vidas de jovens estadunidenses e dinheiro, Brzezinski e outros estrategistas sugeriram duas vertentes principais que poderiam ser utilizadas em cada caso particular, em algumas situações combinadas.

A primeira é atuar para desorganizar os países insubordinados às diretrizes dos EUA.

A desorganização é feita com bloqueios econômicos, articulação de oposição interna e ataques militares limitados para afetar a economia desses países.

Podem ser incluídos nesse caso o Iraque, o Irã e a Iugoslávia – que após a queda da União Soviética avançava para ser um dos países mais poderosos da Europa e do mundo.

Esses exemplos e outros são países desorganizados, que não possuem limitada energia para contestar o poderio estadunidense. E, em alguns casos não podem resistir à exploração dos seus recursos naturais pelas empresas do difuso “ocidente” (é o caso do Iraque, Líbia e Síria, onde a construção de um oleoduto ligando os poços de petróleo iraniano ao Mar Mediterrâneo foi inviabilizada).

Em outros locais, basta a cooptação da elite endinheirada, para dobrar determinados países. É o padrão utilizado na América Latina e, também, na Europa.

Aparentemente apoiando os interesses de setores das classes altas e dirigentes de alguns países, o governo estadunidense, suas agências de inteligência e espionagem, ONGs ligadas a bilionários conservadores e os braços do sistema financeiro mundial (na verdade, do difuso “ocidente”) atuam para impor, na verdade, a geoestratégia do governo estadunidense.

O país é a potência hegemônica mundial e como todo império quer preservar o seu status planetário.

Isso é natural, qualquer potência na história demonstrou o mesmo propósito de manter ou expandir seu peso no tabuleiro geopolítico.

A União Europeia tem imenso potencial graças ao seu estágio civilizatório, o nível científico de seus países, o padrão educacional de sua população, a força da sua indústria, além de outras vantagens para avançar e ameaçar a hegemonia dos Estados Unidos.

Então, não será estranha a descoberta em algum ponto no futuro que os movimentos que buscam a dissolução da comunidade têm dedos externos.

O melhor exemplo a ser estudado é o Brexit, que nenhuma vantagem traz para o Reino Unido.

Na América Latina, há um terreno fértil, para ações de desestabilização, devido à tibieza da elite.

Os casos trágicos da Argentina, Equador e Peru são reveladores.

No Chile, foi descoberto que instituições internacionais, como o Banco Mundial, operaram, falsificando dados sobre a economia do país, para facilitar a vitória de Piñera, o candidato da extrema direita.

No Brasil, Fernando Henrique Cardoso, o presidente intelectual, se tornou conhecido nos meios acadêmicos por uma teoria, para justificar a subordinação do país aos Estados Unidos: a Teoria da Dependência.

A teoria defende que os países em desenvolvimento devem se alinhar a potências hegemônicas e assumir um papel econômico e social dentro da ordem estabelecida pelo país líder.

No caso, o Brasil deveria se concentrar na exportação de commodities minerais e do agronegócio, abrindo mão da industrialização – ou seja, retornando a uma situação semicolonial.

O bolsonarismo leva esta proposição de absoluta subserviência geopolítica aos EUA à sua máxima potência.

Mesmo concordando com esses princípios e operando para a sua viabilização, FHC manteve o lustro da democracia e da civilização, mantendo o Brasil relativamente organizado.

Bolsonaro manda às favas as aparências. Atua para manter o país desorganizado e em estado de tensão permanente.

Paulatinamente, o bolsonarismo vai destruindo uma a uma das conquistas civilizatórias do país.

Suas falas e atitudes revelam muito mais do que ignorância ou loucura: um método de destruição programado, conforme ele combinou em Washington.

O objetivo é demolir o país, para assegurar sua dependência e incapacidade de avançar.

Nesse projeto de demolição, não há espaço para coisas como desenvolvimento, industrialização, inovação, ciência.

Um país dependente não precisa disso. Basta formar a mão de obra barata, para trabalhar sem direitos básicos nas empresas, que irão saquear as riquezas naturais do Brasil e exportar comida envenenada para africanos e asiáticos.

Compreendendo o objetivo, é possível perceber o motivo pelo qual bolsonarismo quer extinguir o estudo de ciências humanas: simplesmente porque eles não querem que o Brasil seja um país.

Aliás, Bolsonaro havia anunciado com muita clareza o seu propósito nos Estados Unidos: eu não vim para construir nada, estou aqui para destruir e há muita coisa para ser destruída do Brasil”.

*Evilázio Gonzaga é jornalista, publicitário e desenvolvedor de marketing digital.

Fonte: https://iserassessoria.org.br/bolsonaro-eu-nao-vim-para-construir-nada-estou-aqui-para-destruir/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

PF prende quatro suspeitos de financiar ou participar do terrorismo bolsonarista em Brasília; veja quem são

Na casa de um deles os agentes da Polícia Federal encontraram R$ 22 mil em dinheiro vivo

www.brasil247.com - Renan Silva Sena, Soraia Bacciotti, Randolfo Antonio Dias e Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior Renan Silva Sena, Soraia Bacciotti, Randolfo Antonio Dias e Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior (Foto: Reprodução)

247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a primeira etapa da Operação Lesa Pátria, contra financiadores e participantes dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8 em Brasília.

Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. 

Até às 8h30 haviam sido presos Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior - conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros -, Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Bacciotti.

Segundo o g1, Ramiro dos Caminhoneiros publicou imagens dos atos terroristas nas redes sociais e esteve em Brasília. Após o desmonte do acampamento golpista no Quartel-General do Exército, ele visitou os bolsonaristas detidos no ginásio da Polícia Federal. Ele disse que conseguiu entrar no local "miraculosamente". "Quando eu cheguei aqui, abriram a cancela miraculosamente. Eu não tenho palavras para descrever isso, coisa de Deus".

Ele é filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, e foi candidato a deputado estadual de São Paulo. Ramiro tem mais de 70 mil seguidores nas redes e as utilizava para incitar atos antidemocráticos. Ele é citado como um dos organizadores desses grupos.

Já Randolfo Antonio Dias participava do acampamento golpista em Belo Horizonte. Pelo WhatsApp, ele incitava ações ilegais, como bloqueio de refinarias, e pregava o assassinato do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes (STF).

Renan Silva Sena é ex-funcionário terceirizado do governo e usava seu canal em uma rede social para incitar os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios. Os agentes da PF encontraram na casa dele R$ 22 mil em espécie.

Soraia Bacciotti é intérprete de libras e participava de ações de bolsonaristas radicais.

Os alvos são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-prende-quatro-suspeitos-de-financiar-ou-participar-do-terrorismo-bolsonarista-em-brasilia-veja-quem-sao

Bom dia 247: é preciso tirar Lemann da Eletrobrás (20.1.23)

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Bom dia 247: Cappelli aponta Bolsonaro no centro da cena do crime (17.1.23)

Há pelo menos 15 militares entre os terroristas bolsonaristas que atacaram Brasília

Há membros das polícias militares estaduais, do Exército, Marinha e Aeronáutica

www.brasil247.com - (Foto: Adriano Machado/Reuters)

247 - Já foram identificados pelo menos 15 militares envolvidos nos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no último dia 8, informa o jornal O Globo. Nesta segunda-feira (16), por exemplo, foi preso o bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, suspeito de financiar os golpistas.

Roberto Henrique está há 33 anos no Corpo de Bombeiros do Rio, que por sua vez abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do subtenente. Em 2018, o "Júnior Bombeiro" chegou a se candidatar a deputado federal pelo Patriota, ligado à base de Jair Bolsonaro (PL).

"Na lista de militares associados aos atos golpistas, há tanto militares da ativa, como Roberto Henrique, quanto agentes da reserva ou até já fora das forças de segurança. O levantamento feito pelo GLOBO inclui, além do bombeiro, nove policiais militares — de três estados e do Distrito Federal —, três integrantes do Exército, um oficial da Marinha e um ex-cabo da Aeronáutica, que deixou a corporação em meados de 2022 após concluir o período de oito anos de serviço", detalha a reportagem.

  • Ednaldo Teixeira Magalhães - sargento da Polícia Militar do Distrito Federal. Enquanto a invasão às sedes dos Três Poderes estava em curso, postou nas redes: "o bicho está pegando";
  • Rogério Caroca Barbosa - Sargento aposentado da Polícia Militar da Paraíba. Preso durante os atos;
  • Onilda Patrícia de Medeiros Silva - Major aposentada da Polícia Militar da Paraíba. Presa durante os atos;
  • Amauri Silva - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Carlos Ibraim Gomes - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Maurício Onezimo Jaco - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Sergio de Souza Magalhães - Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Nilton Barbosa dos Santos - Subtenente da Polícia Militar de Minas Gerais. Detido em Brasília;
  • Silvério Santos - Sargento da Polícia Militar de Goiás. Não foi preso, mas responde a uma investigação interna e, segundo o governo goiano, teve de se apresentar à Corregedoria;
  • José Paulo Fagundes Brandão - Subtenente reformado do Exército. Foi preso;
  • Adriano Camargo Testoni - da reserva do Exército. Identificado a partir de conteúdos postados nas redes sociais;
  • Ridauto Lúcio - da reserva do Exército. Identificado a partir de conteúdos postados nas redes sociais;
  • Vilmar José Fortuna - capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha. Postou foto em frente ao Congresso Nacional tomado e acabou destituído do cargo que ocupava no Ministério da Defesa há quase uma década;
  • Arthur de Lima Timóteo - Ex-cabo da Aeronáutica. Deixou a Força em meados de 2022. Foi preso;

Há ainda dois nomes investigados individualmente por suposta leniência. Eles teriam favorecido a ação dos golpistas: o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, o coronel Fábio Augusto Vieira - que está preso -, e o coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército - flagrado em um vídeo discutindo com agentes da tropa de choque da PM-DF enquanto golpistas depredavam as sedes dos Três Poderes. Ele é alvo de investigação interna.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/ha-pelo-menos-15-militares-entre-os-terroristas-bolsonaristas-que-atacaram-brasilia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

POLÍCIA CIVIL PRENDE HOMEM CONDENADO POR ROUBO E TRÁFICO DE DROGAS EM SOBRAL-CE

 

Frank Oliveira 

Um trabalho da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia Municipal de Sobral, resultou na prisão de um homem condenado por crimes de roubo a pessoa e tráfico ilícito de drogas no município de Sobral, que pertence a Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Estado. A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), no bairro Junco.

Após a expedição do mandado de prisão definitiva pelo Poder Judiciário, os policiais civis do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) e do Núcleo de Investigação Generalista (NIG) realizaram diligências pelo bairro e localizaram o homem, identificado como Antônio Willams de Oliveira Melo (26).

Antônio foi conduzido para a Delegacia Municipal de Sobral, onde foi cumprido o mandado de prisão pelos crimes de roubo a pessoa e tráfico ilícito de drogas. Após os procedimentos na delegacia, o homem foi encaminhado para uma unidade do sistema penitenciário e encontra-se à disposição da Justiça.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o (88) 3677-4711, o número de WhatsApp da Delegacia Municipal de Sobral, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp. O sigilo e o anonimato são garantidos.

TIRO E QUEDA NOTÍCIAS/ ASCOM SSPDS

Fonte: https://tiroequedanoticias1.blogspot.com/2023/01/policia-civil-prende-homem-condenado_12.html

Bom dia 247: Financiadores pagarão pelo terror? (13.01.23)

Terrorismo bolsonarista: mais de 40 jornalistas foram atacados desde domingo

 Em alguns episódios, os jornalistas chegaram a ser roubados

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Abraji - A cobertura da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8.jan.2023), e da retirada dos acampamentos bolsonaristas em frente a quartéis nos estados, nos dias subsequentes, resultou na agressão a dezenas de jornalistas. Um levantamento feito pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) revela que, na capital, durante os atos, houve 16 casos de agressão. Em alguns episódios, os jornalistas chegaram a ser roubados. Outros dois ataques ocorreram fora do Distrito Federal, em acampamentos bolsonaristas. As duas organizações identificaram, no total, 37 ocorrências e mais de 40 profissionais atacados no exercício da profissão (em algumas situações, mais de uma pessoa foi agredida no mesmo momento).

Outro episódio somou-se a esses casos: a ofensa do procurador-geral da República, Augusto Aras, à colunista de O Globo Miriam Leitão. Ela havia escrito um artigo apontando a omissão da PGR que colaborou para o recrudescimento da violência desses grupos bolsonaristas que, desde 30.out.2022, negam-se a aceitar o resultado das urnas. Em entrevista a um meio de imprensa, Aras fez afirmações misóginas e levantou, sem provas, dúvidas éticas sobre a jornalista, uma das mais conceituadas do país.

O ataque foi repudiado pela Abraji em ofício enviado hoje (11.jan.2023) ao Corregedor Nacional do Ministério Público, destacando que, em um contexto riscos para o exercício do jornalismo no país, a fala representa um ato simbólico de endosso à onda de violência contra jornalistas, vindo de uma instituição que deveria, ao contrário, estar zelando por uma imprensa livre e pela defesa das instituições democráticas.

O cenário de violência física e verbal foi aterrador nesta semana. Truculenta, a multidão que depredou os prédios governamentais também esmurrou, chutou, estapeou, expulsou, ofendeu e encurralou equipes de reportagem que trabalhavam no local. Equipamentos e bens pessoais foram destruídos e roubados. Ao mesmo tempo em que esse quadro é tristemente familiar, pois vem ocorrendo desde a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas, tornou-se assustadoramente mais grave no início deste ano, com tentativas de linchamento e ameaças com armas de fogo.

MAIS POPULAR

Brasil 247Exclusivo: identificado o fascista que agrediu Cristiano Zanin

Brasil 247Idosa bolsonarista que ‘quebrou tudo’ em Brasília tem antecedentes por tráfico, falsificação e estelionato

Brasil 247Terroristas eram carne de canhão para que uma junta militar assumisse o poder, diz Renato Janine Ribeiro

Um repórter do jornal O Tempo, de Minas Gerais, que registrava os atos terroristas no Congresso Nacional foi agredido e mantido em cárcere privado por cerca de 30 minutos. O jornalista recebeu diversos socos, chutes e tapas, teve seu dinheiro roubado e foi acusado de ser um “infiltrado petista” enquanto ouvia, sob a mira de uma arma, que iria morrer. A Polícia Militar posicionada nos arredores do Palácio Itamaraty não prestou auxílio ao profissional.

Em um episódio igualmente chocante, uma repórter fotográfica do Metrópoles foi agredida por dez homens no entorno do Congresso Nacional. Ela fotografava o evento quando foi cercada por extremistas, tornando-se alvo de gritos, chutes e socos na barriga. Seu equipamento e seu celular foram roubados. Uma correspondente do The Washington Post também foi encurralada e atacada. Quebraram seus óculos, puxaram seus cabelos e a chamaram de “vagabunda” e “vadia” diversas vezes.

Entre a longa lista de vítimas, também estão repórteres e fotojornalistas dos meios Folha de S.Paulo, O Globo, Band TV, RecordTV, Rede Massa, Banda B, Hora Campinas, CBN Maceió, Portal Cada Minuto, Poder360, Congresso em Foco, Ponte Jornalismo, Brasil 247, Rádio Jovem Pan e das agências Brasil, Anadolu, France Press (AFP) e Reuters. A maior parte (43,2%) dos ataques se concentrou em Brasília. A Abraji identificou outros casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Praia Grande e Ribeirão Preto (SP), Curitiba, Florianópolis, Recife, Natal, Maceió, Cuiabá, Lucas do Rio Verde (MT), Campo Grande e Rio Branco.

A ponta de um (assombroso) iceberg

Os 37 ataques registrados entre os dias 8 e 9.jan.2023 são recortes de um contexto amplo de agressões à imprensa. Desde o fim do período eleitoral, foram identificados 115 casos de violência política contra jornalistas, todos considerados graves – envolvendo agressões físicas, destruição e roubo de equipamentos, intimidação e ameaças. Apoiadores de Jair Bolsonaro despontam como os agressores na esmagadora maioria dos casos. 

Atos antidemocráticos, realizados desde 30.out.2022, em recusa à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), definiram 2022 como o ano mais violento para profissionais da imprensa desde 2019, início do monitoramento sistemático de ataques a jornalistas feito anualmente pela Abraji. Houve um crescimento de 22,7% nos casos em relação a 2021. Em 2023, os recordes continuam sendo batidos: com o cenário político turbulento, foi registrado quase o triplo de agressões em relação ao mesmo período no ano passado.

Organizações como o Pacto pela Democracia, Voces del Sur (VdS), IFEX, Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), Repórteres sem Fronteiras (RSF), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Transparência Internacional - Brasil, Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), CBN Maceió e Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), além da Abraji, estão entre as que se manifestaram em repúdio aos ataques em Brasília e no resto do país.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/terrorismo-bolsonarista-mais-de-40-jornalistas-foram-atacados-desde-domingo

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

DECRETO DO GOLPE JÁ ESTAVA ESCRITO NA CASA DE TORRES; BIA KICIS E NIKOLA...

Pepe Escobar explica o Maidan no Brasil

INÉDITO: Daniela Lima ARREBENTA Ricardo Barros por DEFENDER golpistas

Cavalo Bravo: Meta de Lula, integração pode reduzir turbulências...

Cavalo Bravo: Meta de Lula, integração pode reduzir turbulências...: Integração regional é aposta em democracia e desenvolvimento na região Marcelo Fernández e Lula (Foto: Ricardo Stuckert) Sputnik - Em seu p...

Jornal A FOLHA: OEA manifesta apoio ao governo brasileiro e repudi...

Jornal A FOLHA: OEA manifesta apoio ao governo brasileiro e repudi...: Secretário-geral fez duro discurso contra atos golpistas e disse que a organização tem instrumentos e princípios democráticos para condenar ...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Boa Noite 247 - Interventor fecha Esplanada contra terroristas; Attuch e...

Como a CIA montou uma Maidan no Brasil

 

Pepe Escobar

"A razão dessa operação, com visíveis sinais de planejamento apressado, é que o Brasil irá se tornar 'parte importante do G-7 do Oriente'", conta Pepe Escobar

Uma fonte do mais alto nível do Deep State dos Estados Unidos, agora exercendo um papel de consultoria em Nova York, confirmou que a remixagem caótica da Maidan montada em Brasília neste último domingo foi uma operação da CIA, e ligada às recentes tentativas de revolução colorida no Irã.

Supostos apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, a Suprema Corte e o palácio presidencial, conseguindo passar por – frágeis – barreiras de segurança, subindo em telhados, quebrando vidraças, destruindo propriedade pública, inclusive obras de arte de alto valor, e pedindo um golpe militar como parte de um esquema de mudança de regime dirigido contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo essa fonte, a razão dessa operação agora, com visíveis sinais de planejamento apressado, é que o Brasil irá se tornar "parte importante do G-7 do Oriente".

O que sugere que os planejadores da CIA eram leitores ávidos do experiente estrategista do Credit Suisse,  anteriormente do FED de Nova York. Em um dos dois inovadores relatórios de fins de 2022, intitulado War and Commodity Encumbrance (Guerra e Oneração de Commodities), publicado em 27 de dezembro, Pozsar afirma que "a ordem do mundo multipolar vem sendo construída não pelos chefes de estado do G-7, mas pelo "G-7 do Oriente", (os chefes de estado dos BRICS), que na verdade é um G-5, mas que eu, em razão da BRICSpansão, tomei a liberdade de arredondar". 

A fonte traçou um paralelo entre a Maidan da CIA no Brasil e uma série de manifestações de rua ocorridas no Irã e instrumentalizadas pela agência como parte de um movimento de nova revolução colorida: "Essas operações da CIA no Brasil e no Irã pautam-se na operação na Venezuela, em 2002, que foi altamente bem-sucedida ao início, quando os amotinados conseguiram capturar Hugo Chávez". 

Entra em cena o "G-7 do Oriente"

Os neocons-straussianos do primeiro escalão da CIA, independentemente de sua filiação política, estão furiosos com o "G-7 do Oriente" – significando a configuração do BRICS+ em um futuro próximo – que vem se afastando rapidamente da órbita do dólar. Nos próximos dois anos, o BRICS+ talvez venha a incluir Argélia, Argentina, Irã, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia e UEA, entre outros atores importantes do Sul Global.

O tóxico straussiano John Bolton – que acabou de tornar público seu sonho molhado de concorrer à presidência da república – agora exige a expulsão da Turquia da OTAN, quando o Sul Global se realinha com a rapidez de um raio. O Chanceler russo Sergey Lavrov e seu colega chinês Qin Gang anunciaram há pouco a fusão da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) conduzida pela China e da União Econômica Eurasiana (UEEA) conduzida pela Rússia. O que significa que o maior projeto de comércio/conectividade/desenvolvimento do século XXI – as Novas Rotas da Seda chinesas – é agora ainda mais complexo e continua em expansão.

Essa medida prepara o terreno para a adoção, já sendo projetada em vários níveis, de uma nova moeda internacional de comércio visando a suplantar e, em seguida, substituir o dólar americano. Além de um debate interno entre os BRICS, um dos principais vetores é a equipe de discussões montada pela UEEA e a China. Após concluídas, essas deliberações serão apresentadas aos países parceiros da ICR-UEEA e, é claro, também do BRICS+ expandido. 

Lula no comando do governo brasileiro para o que será seu terceiro mandato presidencial representará um tremendo estímulo aos BRICS+ - como ocorreu na década de 2000, quando, lado a lado a Putin e Hu Jintao, ele foi um dos principais formuladores de um maior papel para os BRICS, incluindo a possibilidade de comércio em suas próprias moedas. 

Os BRICS, o novo "G-7 do Oriente", tal como definido por  Pozsar, é mais do que anátema, tanto para os neocons-straussianos quanto para os conservadores neoliberais. Os Estados Unidos vêm, lenta mas firmemente, sendo expelidos da Eurásia por ações conjuntas da parceria estratégica Rússia-China. 

A Ucrânia é um buraco negro – onde a OTAN enfrenta uma humilhação que fará o Afeganistão parecer Alice no País das Maravilhas. Uma União Europeia fraca, sendo forçada pelos americanos a se desindustrializar e comprar GNL a custos absurdos, não possui recursos essenciais para serem pilhados pelo Império. 

Em termos geoeconômicos, sobra o que os Estados Unidos chamam de "Hemisfério Ocidental", em especial a Venezuela imensamente rica em petróleo. E, em termos geopolíticos, o principal ator regional é o Brasil. O roteiro neocon-straussiano é usar de todos os trunfos para evitar a expansão do comércio e da influência política da China e da Rússia na América Latina, "nosso quintal". Em tempos em que o neoliberalismo é tão "inclusivo" que os sionistas usam suásticas, a doutrina Monroe turbinada está de volta. 

Trata-se da "estratégia da tensão"

Pistas levando à Maidan brasileira podem ser obtidas, por exemplo, no  Comando Cibernético do Exército dos Estados Unidos, em Fort Gordon, onde não é segredo que a CIA enviou centenas de agentes para todo o Brasil antes das últimas eleições presidenciais – fiéis ao manual de instruções da "estratégia de tensão".

As conversas da CIA vêm sendo interceptadas por Fort Gordon desde meados de 2022. O tema principal, então, foi a imposição de uma narrativa hegemônica, segundo a qual Lula só poderia ganhar trapaceando. 

Um objetivo importante da operação da CIA foi desacreditar por todos os meios o processo eleitoral brasileiro, abrindo caminho para uma narrativa pronta que agora vem se desenrolando: um Bolsonaro derrotado fugindo do Brasil e buscando refúgio no Mar-a-Lago de Trump. Bolsonaro, aconselhado por Steve Bannon, de fato fugiu do Brasil faltando à posse de Lula, mas como ele está apavorado, ele pode ter que enfrentar a cadeia mais cedo do que se pensa. E ele está em Orlando, não em Mar-a-Lago.

A cereja do bolo seco de Maidan foi o que aconteceu no último domingo: a criação de um 8 de janeiro em Brasília, imitando o 6 de janeiro de 2021 de Washington e, é claro, plantando na cabeça das pessoas o elo  Bolsonaro-Trump.

A natureza amadora do 8 de janeiro de Brasília sugere que os planejadores da CIA se perderam em sua própria trama. A farsa inteira teve que ser antecipada devido ao relatório de Pozsar, lido por todos os que têm alguma importância no eixo Nova York-Beltway.

O que fica claro é que, para algumas facções do Deep State, livrar-se de Trump, custe o que custar, é ainda mais importante do que enfraquecer o papel do Brasil nos BRICS+. E para tornar o nevoeiro ainda mais denso, a União Europeia politicamente correta, por meio do insignificante Charles Michel, e também o Departamento de Estado dos Estados Unidos, por meio do conservador neoliberal, o Pequeno Tony Blinken, pareciam estar torcendo por uma repetição do "ataque ao Capitólio dos Estados Unidos". 

No que se refere aos fatores internos da Maidan brasileira, tomando emprestado de Garcia Márquez, absolutamente tudo soa como uma Crônica de um Golpe Anunciado. É impossível que o aparato de segurança que cerca Lula não tenha previsto que isso aconteceria – tendo em vista, principalmente, o tsunami de sinais anteriormente veiculados nas redes sociais.

Deve, portanto, ter havido um esforço articulado de agir de forma branda – sem qualquer tipo de "big sticks" preventivos – ao mesmo tempo em que se recitava o blá-blá-blá neoliberal de sempre. Afinal, o gabinete de Lula é uma bagunça, onde ministros se entrechocam, alguns deles apoiadores de Bolsonaro há apenas poucos meses. 

Lula chama de "governo de união nacional"  o que mais parece uma colcha de retalhos mal-alinhavada. 

O analista brasileiro Quantum Bird, um acadêmico da Física mundialmente respeitado e agora de volta à pátria após uma longa temporada nas terras da OTAN, observa que "há atores demais em ação, e um excesso de interesses antagônicos. Entre os ministros de Lula há bolsonaristas, rentistas neoliberais, convertidos ao intervencionismo climático, praticantes das políticas identitárias e uma vasta fauna de políticos neófitos e de alpinistas sociais, todos bem alinhados com os interesses imperiais de Washington". 

"Militantes" atiçados pela CIA rondando à solta 

Um cenário plausível é que setores poderosos das Forças Armadas brasileiras – a serviços dos suspeitos de sempre, os think-tanks neocon- straussianos aliados ao capital financeiro global – não conseguiram dar um golpe de verdade em razão da maciça rejeição popular, e tiveram que se contentar com, na melhor das hipóteses, uma farsa "branda". O que evidenciaria que essa facção militar, altamente corrupta e ufanista, está, na verdade, isolada da sociedade brasileira. 

O que é extremamente preocupante, como observa Quantum Bird, é que a unanimidade na condenação do 8 de janeiro, vinda de todos os quadrantes, ao mesmo tempo em que ninguém se responsabilizava pelo ocorrido, "mostra que Lula navega praticamente sozinho em um mar raso e infestado de corais afiados e de tubarões famintos". E a posição de Lula, acrescenta ele, "decretando sozinho uma intervenção federal, sem figuras fortes de seu próprio governo nem autoridades relevantes, mostra uma reação improvisada, desorganizada e amadora". E tudo isso depois de os militantes – ou os "militantes" atiçados pela CIA – estarem há dias nas mídias sociais organizando abertamente os "protestos". 

O mesmo manual de instruções da CIA continua sendo aplicado. E continuamos a nos estarrecer ao ver como é fácil subverter o Brasil – um dos líderes naturais do Sul Global. Tentativas velha escola de golpes e de scripts de mudanças de regime/revoluções coloridas continuarão a acontecer – lembrem-se do Cazaquistão, em inícios de 2021 e do Irã, há apenas poucas semanas. 

Por mais que a facção ufanista dos militares brasileiros acredite que controla o país, se as massas lulistas tomarem as ruas com força total para mostrar seu total repúdio à farsa de 8 de janeiro, sua impotência ficará evidente. E como se trata de uma operação da CIA, os manipuladores ordenarão seus vassalos militares a se comportarem como avestruzes. 

O futuro, infelizmente, é sombrio. Os suspeitos de sempre não permitirão que o membro dos BRICS com o maior potencial econômico depois da China volte a assumir seu papel com força total – e, além de tudo, em sincronia com a parceria estratégica Rússia-China. Os neocons straussianos e os conservadores neoliberais, chacais e hienas geopolíticos de papel passado, se enfurecerão ainda mais, à medida que o "G-7 do Oriente", o Brasil inclusive, continuar a agir para pôr fim à suserania do dólar americano enquanto o controle imperial do mundo se desfaz. 

Tradução de Patricia Zimbres

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Fonte:  https://www.brasil247.com/blog/como-a-cia-montou-uma-maidan-no-brasil

CERTO DE QUE SERÁ PRESO, BOZO DECIDE PARTIR PARA GUERRA CONTRA XANDÃO E ...

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Fernando Horta: Lula deve demitir Múcio

Moraes ordena prisão de ex-chefe da PM do Distrito Federal

Fabio Augusto Vieira militar era o responsável pelo comando da corporação quando apoiadores Bolsonaro invadiram cometaram atos de terrorismo

www.brasil247.com - Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira Alexandre de Moraes (à esq.) e Fabio Augusto Vieira (Foto: ABR | Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (10) a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fabio Augusto Vieira. O militar era o responsável pelo comando da corporação no domingo (8) quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.

Autoridades do Judiciário, do Legislativo, do Executivo e uma parte da sociedade civil têm acusado a polícia do Distrito Federal de omissão no dia dos atos de vandalismo. 

A decisão de Moraes pode ter consequência sobre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que era secretário de Segurança do Distrito Federal, mas foi demitido após ser acusado de omissão nos ataques ao patrimônio público. A Advocacia-Geral da União pediu a prisão de Torres

O Supremo afastou Ibaneis Rocha (MDB) - o emedebista não comandará o GDF por 90 dias e disse que respeita a decisão do Supremo

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/moraes-ordena-prisao-de-chefe-da-pm-do-distrito-federal

AGU deve pedir bloqueio de bens de empresas suspeitas de financiar atos terroristas em Brasília

 Grupos privados que bancaram terroristas na capital federal serão identificados

www.brasil247.com - Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Advocacia-Geral da União (AGU) pretende pedir o bloqueio de bens de empresas de diferentes estados suspeitas de financiar manifestantes golpistas que praticaram atos terroristas  em Brasília no último domingo (8). O governo tenta identificar os grupos privados que teriam bancado a ida e a estadia de terroristas na capital federal, informa O Globo.

Em decisão na madrugada desta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou “a apreensão e o bloqueio de todos os ônibus identificados pela Polícia Federal, que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”. O magistrado ainda ordenou que os proprietários de 87 veículos prestem depoimentos em um prazo de até 48 horas e que apresentem “a relação e identificação de todos os passageiros, dos contratantes do transporte, inclusive apresentando contratos escritos caso existam, meios de pagamento e quaisquer outras informações pertinentes”.

Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal já havia identificado os responsáveis por financiar o transporte de manifestantes golpistas para Brasília em dez estados. Na véspera, mais de cem ônibus chegaram à capital federal. Segundo Dino, empresários bancaram o fretamento desses veículos.

Em reunião com governadores no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo está empenhado em encontrar os responsáveis pelas manifestações golpistas.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/agu-deve-pedir-bloqueio-de-bens-de-empresas-suspeitas-de-financiar-atos-terroristas-em-brasilia