
Kim Satierf As misteriosas mortes próximas a família bolsonaro vem de muito tempo. Tirando a morte da Marielle, em que o envolvimento da família é escancarado, podem ser só coincidências. Teorias da conspiração a parte, haja coincidência. Aqui estão algumas. Se eu fosse o queiroz, buscava uma benzedeira.
Coincidência 1 - O assalto em que bolsonaro teve que entregar a moto e a arma culminou com o traficante perseguido por bolsonaro enforcado e a mulher executada a tiros junto com a mãe. Sem ser perguntado, Jair trouxe o caso a tona anos depois.
Coincidência 2 - Queda de avião de Teori Zavascki. O relator da lava jato que estava às vésperas de retirar o sigilo de cerca de 900 depoimentos e homologar as 77 delações da Odebrecht, possivelmente mudando os rumos da operação que como sabemos prendeu sem provas, mas com convicções, o candidato líder nas pesquisas e levou a eleição de bolsonaro.
Coincidência 3 - A dona da pensão onde ficou Adélio Bispo tinha câncer terminal. Duas semanas depois da facada, ela morreu.
Coincidência 4 - Algum tempo depois, foi a vez do ex-companheiro de quarto de Adélio, na mesma pousada, ser encontrado morto.
Coincidência 5 - Queda do helicóptero de Ricardo Boechat. O critico da família era o maior desafeto de um dos maiores apoiadores de bolsonaro nas eleições, Silas Malafaia, a quem Boechat meses antes tinha mandado procurar uma rola em rede nacional.
Coincidência 6 - Adriano de Nobrega. O miliciano próximo a família, condecorado e elogiado, peça chave no crime de Marielle, foi morto em uma operação em que a polícia já tinha cercado o criminoso e podia ter esperado o mesmo desmaiar de fome, mas preferiu invadir a casa.
Coincidência 7 - Bebianno. O ex-ministro de bolsonaro, que dizia ter medo de falar tudo o que sabia da familia, morreu de infarto.
domingo, 15 de março de 2020
Um comentário no face book após a morte de Bebianno
sábado, 14 de março de 2020
sexta-feira, 13 de março de 2020
Coronavírus: Justiça do Trabalho do Ceará adota medidas de prevenção ao contágio
O presidente do TRT/CE, desembargador Plauto Porto, assinou Ato que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (Covid-19). Entre as determinações, o atendimento ao público fica restrito a meio telefônico ou eletrônico. Audiências, sessões de julgamento e funcionamento interno ficam mantidos, mas com algumas restrições. As medidas entram em vigor a partir da segunda-feira (16/3).
Entre as razões que motivaram a edição do Ato, está o fato de a Organização Mundial de Saúde ter classificado o contágio causado pelo vírus como pandemia. Isso “significa o risco potencial de a doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas como de transmissão interna”, alerta trecho do documento.
Audiências
As audiências e sessões de julgamento ficam mantidas, mas o acesso às salas de audiência e às salas de sessões só será permitido às partes e a seus advogados. Magistrados poderão, a seu critério, reduzir a pauta de audiências de sua unidade judiciária em até 50%. Essa medida visa evitar aglomeração de pessoas nas antessalas de espera. A visitação e o atendimento presencial ao público externo ficam suspensos, tanto em unidades judiciárias quanto em administrativas.
Público interno
O Ato da Presidência do TRT/CE também prevê medidas direcionadas ao público interno. Qualquer magistrado, servidor, estagiário ou funcionário terceirizado que apresentar febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, dificuldade para respirar, entre outros) passa a ser considerado caso suspeito e entrará em licença médica.
O regime de teletrabalho temporário, pelo prazo de 15 dias contados da data de retorno ao território nacional, será concedido ao servidor ou estagiário que tiver retornado de viagem internacional, ainda que não apresente nenhum sintoma da doença. A mesma regra vale para pessoas que, mesmo não tendo viajado, entraram em contato com outra pessoa com caso suspeito ou confirmado de coronavírus.
Prevenção nacional
As medidas adotadas pelo TRT/CE seguem orientações estabelecidas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que editou Ato sugerindo que os Tribunais Regionais do Trabalho de todo o país adotem medidas preventivas contra o contágio do coronavírus.
O Ato do TRT/CE pode ser lido na íntegra aqui.
---
Informações para Imprensa
Divisão de Comunicação Social do TRT/CE
Telefones: (85) 3388-9428 / 9426 / 9227
Diretor: Hugo Cardim
Celular/Whatsapp: (85) 99275-8581
Fonte: https://mail.yahoo.com/d/folders/1/messages/247469?.intl=br&.lang=pt-BR&.partner=none&.src=fp
Entre as razões que motivaram a edição do Ato, está o fato de a Organização Mundial de Saúde ter classificado o contágio causado pelo vírus como pandemia. Isso “significa o risco potencial de a doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas como de transmissão interna”, alerta trecho do documento.
Audiências
As audiências e sessões de julgamento ficam mantidas, mas o acesso às salas de audiência e às salas de sessões só será permitido às partes e a seus advogados. Magistrados poderão, a seu critério, reduzir a pauta de audiências de sua unidade judiciária em até 50%. Essa medida visa evitar aglomeração de pessoas nas antessalas de espera. A visitação e o atendimento presencial ao público externo ficam suspensos, tanto em unidades judiciárias quanto em administrativas.
Público interno
O Ato da Presidência do TRT/CE também prevê medidas direcionadas ao público interno. Qualquer magistrado, servidor, estagiário ou funcionário terceirizado que apresentar febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, dificuldade para respirar, entre outros) passa a ser considerado caso suspeito e entrará em licença médica.
O regime de teletrabalho temporário, pelo prazo de 15 dias contados da data de retorno ao território nacional, será concedido ao servidor ou estagiário que tiver retornado de viagem internacional, ainda que não apresente nenhum sintoma da doença. A mesma regra vale para pessoas que, mesmo não tendo viajado, entraram em contato com outra pessoa com caso suspeito ou confirmado de coronavírus.
Prevenção nacional
As medidas adotadas pelo TRT/CE seguem orientações estabelecidas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que editou Ato sugerindo que os Tribunais Regionais do Trabalho de todo o país adotem medidas preventivas contra o contágio do coronavírus.
O Ato do TRT/CE pode ser lido na íntegra aqui.
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Informações para Imprensa
Divisão de Comunicação Social do TRT/CE
Telefones: (85) 3388-9428 / 9426 / 9227
Diretor: Hugo Cardim
Celular/Whatsapp: (85) 99275-8581
Fonte: https://mail.yahoo.com/d/folders/1/messages/247469?.intl=br&.lang=pt-BR&.partner=none&.src=fp
50 anos depois, Brasil volta a ser alvo sistemático de denúncias internacionais por violações de direitos humanos
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas se transformou em uma plataforma de ataques contra o governo de Jair Bolsonaro, denunciado por diversas violações ao meio ambiente, a mulheres e a indígenas, e pelo desmonte dos mecanismos de proteção aos direitos humanos. O encontro, que acontece desde o final de fevereiro e é considerado como a principal sessão do ano, vem colocando o Itamaraty em uma posição defensiva.
A ofensiva da sociedade civil e de alguns dos principais relatores da ONU coincide com outro momento complicado para o governo de Bolsonaro. Pela Europa, governos e parlamentares têm questionado o acordo comercial entre a União Europeia e Mercosul. Câmaras Legislativas de regiões da Bélgica e Áustria já promoveram votações para bloquear o tratado, alegando que não aceitariam uma aproximação num momento em que o governo brasileiro não se compromete em questões ambientais.
Na Suíça, que assinou um tratado em separado com o Mercosul, grupos políticos insistem que tal acordo precisa ser submetido a um referendo popular, apostando numa reação contrária da opinião pública diante da atual imagem internacional do Brasil. Mas a pressão internacional não se limita à Amazônia e as últimas reuniões na ONU escancararam como o Brasil já perdeu a confiança pelas inúmeras queixas recebidas sobre práticas incompatíveis com os diretos humanos.
Em janeiro deste ano, uma reunião privada dentro da missão diplomática do Canadá, em Genebra, fazia um exercício: como a comunidade internacional e da ONU deveriam reagir em termos legais diante de governos ditatoriais e com comprovadas violações graves de direitos humanos. O encontro, mantido em total sigilo, era organizado por entidades internacionais e ONGs, com o convite feito a governos europeus e de delegações de outras regiões do mundo. Ottawa havia cedido uma sala em sua missão diplomática para o debate. Oficialmente, tratava-se apenas de um exercício e uma simulação de cenários políticos. Mas altamente simbólico.
Entre os países com sérias violações de direitos humanos escolhidos para o debate confidencial estava o Brasil, ao lado do regime autoritário da China e da repressão no Egito. A realidade é que, 50 anos depois de o país ser alvo de denúncias nos antigos órgãos da ONU diante da tortura e desaparecimentos durante a ditadura, o Brasil volta a preocupar a comunidade internacional de uma forma sistemática.
Nos últimos 30 anos, denúncias e críticas foram apresentadas contra os diferentes governos brasileiros. Mas jamais colocando em questão a própria democracia e a existência do espaço cívico. Nos corredores da ONU e salas de reuniões, o governo brasileiro vive uma pressão inédita em seu período democrático, com relatores da entidade, ONGs brasileiras e estrangeiras, ativistas e líderes indígenas se sucedendo em críticas ao desmonte dos mecanismos de proteção aos direitos humanos no país.
Apenas em 2019, mais de 35 denuncias foram apresentadas contra o Brasil e, em 2020, essa tendência ganhou um novo ritmo. Desde que a sessão oficial do Conselho começou, dia após dia entidades e representantes de mecanismos especiais das Nações Unidas tomam o microfone na solene sala da ONU para acumular denuncias contra o Brasil. São bispos de Brumadinho ou defensores de direitos humanos que chegam para suplicar pelo apoio internacional contra um governo que, na visão de muitos, faz questão de menosprezar seus compromissos internacionais.
Um dos questionamentos veio da relatora da ONU para o direito à alimentação, Hilal Elver. Na quarta-feira passada, ela apresentou seu informe em que criticou abertamente o Brasil. Segundo o texto, o país era um “grande exemplo” de como instituições para o combate à fome estavam sendo financiadas, no marco do Fome Zero. “Infelizmente, esta boa prática foi quase perdida em 2019, quando o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi desmantelado”, lamentou. Os ataques levaram o governo brasileiro a tomar a palavra na ONU para questionar o informe. A delegação do Itamaraty afirmou ter ficado “desapontada” com algumas “informações enganosas” do documento. De acordo com o governo, a reestruturação das instituições de combate à fome teve como objetivo “modernizar” a administração.I
Indígenas
Outra área de atrito é a produção agrícola brasileira. Segundo o mesmo informe de Elver, é “particularmente preocupante o aumento significativo das queimadas na Amazônia brasileira, seguindo as promessas feitas pelo novo governo de abrir terras indígenas para a agricultura e mineração”. Bolsonaro e seus aliados fomentam reiteradas vezes essa postura, insistindo em projetos que abram as reservas. “O governo passou a chamar os povos indígenas que se opõem à sua política como anti-desenvolvimentistas”, criticou.Nesse ponto, uma vez mais o governo rebateu, alegando que os incêndios foram devidamente gerenciados e que a escala do problema era “consistente” com a média histórica. Elver não se deu por satisfeita e voltou a questionar. “A Amazônia é patrimônio de toda a humanidade”, insistiu, lembrando como os incêndios em 2019 foram mais severos. Segundo ela, existem “interesses” para abrir a região para a pecuária. “É uma situação importante e delicada o uso de floresta para a Humanidade no futuro. Não podemos destruir apenas para produzir mais alimentos. Isso não seria argumento aceitável”, disse.
Lembrando do impacto dessas ações para grupos indígenas, a relatora ainda defendeu que haja algum tipo de investigação internacional sobre a relação das grandes corporações e a situação da floresta, um cenário de pesadelo para a diplomacia nacional. “Talvez com algum comitê especial da ONU”, sugeriu.
Mineração
Durante a sessão, um tema que colocou pressão sobre o governo foi a legalização da mineração em terras indígenas. O caso levou Davi Kopenawa Yanomami a viajar até Genebra para alertar a comunidade internacional sobre a situação dos povos indígenas. Há um mês, Bolsonaro assinou um projeto de lei para regulamentar a mineração e a geração de energia elétrica em reservas indígenas. O projeto de lei será analisado pelo Congresso Nacional. Mas, em sua assinatura numa cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro declarou ser um “sonho” a abertura de reservas indígenas para a mineração.O projeto passou a ser alvo de duros ataques nas Nações Unidas. O relator da ONU para o meio ambiente, David Knox, foi um dos que pediu que o projeto seja barrado. Para ele, a medida de Bolsonaro é “profundamente preocupante” e alerta que a situação dos indígenas seria “fortemente afetada”. “Esse é um retrocesso no reconhecimento dos direitos indígenas”, insistiu. Na mesma sessão, a pressão também veio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Em nome da entidade, o jurista Paulo Lugon Arantes afirmou que “o arcabouço legislativo criado pelo Brasil desde sua redemocratização está sendo desmontado em uma velocidade impressionante”. De acordo com o CIMI, no Congresso há mais de 800 projetos que atentam contra o arcabouço legislativo criado no Brasil nos últimos anos.
Uma vez mais, o governo tomou uma postura defensiva. No debate, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, tratou o assunto como se fossem “falácias” que estariam sendo ditas sobre a situação de meio ambiente no país e indicou que “correções” seriam necessárias. Ao longo dos dias, a embaixadora fez reuniões com o segundo escalão da cúpula da ONU para pressionar por uma revisão da posição do organismo sobre a situação no Brasil. Em vão.
Mulheres e religião
A pressão do Itamaraty não impediu que a situação das mulheres também fosse denunciada, num gesto que gerou desconforto no Palácio do Planalto que, por sua vez, exigiu uma ação do Itamaraty. O Brasil havia sido citado em um relatório submetido ao Conselho, ao lado de países onde a religião é usada como justificativa para impedir que meninas e mulheres tenham acesso à educação sexual, assim como direitos reprodutivos e acesso à saúde sexual. Desde o início do governo Bolsonaro, o país modificou sua política externa e de direitos humanos para levar em conta valores religiosos. De acordo com o informe, consultas realizadas na América Latina em 2019 chegaram à constatação de que programas de educação sexual e saúde reprodutivas foram cortados no Brasil. Isso, segundo as pessoas ouvidas nas consultas, teria uma relação direta com a “pressão de grupos religiosos”.O relator da ONU para Liberdade Religiosa, Ahmed Shaheed, confirmou sua preocupação e indicou que recebeu relatos de como as ameaças aos direitos de meninas e mulheres são realidades em diversos locais. Segundo ele, os estados da região continuam com leis seculares. “Mas as pessoas me relatam que existe uma visibilidade cada vez maior de grupos religiosos em espaços públicos que argumentam que alguns direitos de mulheres podem ser limitados com uma justificativa religiosa”, disse. “Meninas e mulheres têm tido dificuldades em ter acesso a direitos reprodutivos, com a consequência para a saúde e muito mais que isso”, alertou.
Ao longo dos últimos meses, o Itamaraty tem adotado uma postura que vem causando choque entre delegações estrangeiras. Em projetos de resolução na ONU, o governo tem alertado que não aceitaria referências a termos como educação sexual ou direitos reprodutivos. Em Nova York em setembro de 2019, o governo ainda se somou a uma declaração liderada pelos EUA em que países insistiam sobre a necessidade de se evitar a “criação” de novos direitos. Entre eles, mais uma vez estavam os direitos reprodutivos e sexuais. O argumento é de que tais referências poderiam abrir caminhos legais para o aborto.
Bachelet
A onda de críticas e cobranças contra o Brasil não ocorreram de forma isolada. No início do encontro da ONU, no final de fevereiro, o tom foi dado pela própria alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet. Num encontro fechado com a ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, ela levantou a questão das violações contra indígenas e defensores de direitos humanos. O governo jamais revelou o conteúdo do encontro. Dias depois, num discurso oficial, Bachelet incluiu o Brasil na lista dos cerca de 30 países que vivem uma situação especialmente preocupante em temas de direitos humanos. Damares Alves, porém, já não estava mais em Genebra para escutá-la.“No Brasil, ataques contra defensores dos direitos humanos, incluindo assassinatos - muitos deles dirigidos a líderes indígenas - estão ocorrendo em um contexto de retrocessos significativos das políticas de proteção ao meio ambiente e aos direitos dos povos indígenas”, alertou Bachelet. “Também estão aumentando as tomadas de terras indígenas e afrodescendentes”, disse. Outro temor da representante da ONU se refere ao trabalho dos movimentos sociais e dos ataques sofridos por ongs. Segundo ela, também estão aumentando os “esforços para deslegitimar o trabalho da sociedade civil e do movimento social”. No ano passado, ela já havia alertado sobre o encolhimento do espaço cívico no Brasil, o que gerou duras reações por parte do governo brasileiro. Desta vez, o governo optou por um ataque violento.
A embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, pediu a palavra para descrever o questionamento de Bachelet de “lamentável” e alertando que a chilena teria sido aconselhada de forma errada. Uma análise da situação, segundo ela, não estaria sendo feita com bases em dados e evidências atualizados. “Propomos uma conversa com base em fatos”, disse. Ela ainda sugeriu que deva haver um fim para um embate entre “narrativas politicamente motivadas”.
Ela ainda se recusou a aceitar as denúncias de Bachelet. “Não há recuou para proteger o meio ambiente, muito menos na proteção dos direitos indígenas”, declarou. “Pelo contrário”, disse a embaixadora, lembrando que Bolsonaro criou o Conselho da Amazônia. Segundo ela, a demarcação de terras indígenas é uma realidade e a proteção é conduzida de forma séria. “Existe um amplo espaço cívico no Brasil”, completou a diplomata aplaudida pelo bolsonarismo mais radical, lembrando que 900 entidades apoiaram a candidatura do governo para o Conselho da ONU. Muitos desses apoios vinham de organizações religiosas e a lista contava até mesmo com agências imobiliárias no México, algo jamais explicado pelo governo.
Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/50-anos-depois-brasil-volta-a-ser-alvo-sistematico-de-denuncias-internacionais-por-violacoes-de-direitos-humanos/ar-BB10Zr1m?ocid=NL_PTBR_A1_20200313_1_2
quinta-feira, 12 de março de 2020
Incompetência de Bolsonaro e Guedes leva o Brasil ao desastre econômico e social, afirma líder do PT

Foto: Gustavo Bezerra
O líder do PT na Câmara, Enio Verri (PR), qualificou hoje (11) como “totalmente incompetentes” o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, em razão dos desastrosos resultados da política econômica neoliberal adotada pelo atual governo. Ele denunciou que a prioridade do governo de extrema direita é “atender interesses estrangeiros e o mercado financeiro”, em detrimento do povo brasileiro. “A população vive um mau momento em função do resultado da incompetência do governo Bolsonaro”, disse o líder.
A única saída, na opinião de Verri, é a adoção de uma agenda anticíclica, contrária às diretrizes neoliberais de Bolsonaro e Guedes. Uma proposta concreta foi apresentada nesta quarta-feira pelos partidos da Oposição ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Não há saída sem mexer no Orçamento, como o mundo todo está fazendo”, disse Enio Verri, ao defender o fim da Emenda Constitucional 95, que limite os gastos públicos e “potencializa a crise”
Miséria
Na agenda de projetos apresentada pela Oposição, constam pontos como a revisão das restrições aos gastos públicos, impostas pela regra do teto dos gastos, além da suspensão do trâmite das propostas de emendas à Constituição PECs 186 (Emergencial), PEC 187 (Fundos Públicos) e 188 (Pacto Federativo); a resolução das filas do INSS, liberando aposentadorias e benefícios, e as inscrições no Bolsa Família, onde mais de 3,5 milhões de famílias passam por dificuldades, principalmente no Nordeste.Enio Verri recomendou que sejam engavetados os projetos enviados ao Congresso por Paulo Guedes, já que aprofundam o projeto neoliberal que até agora só tem agravado a crise social no país, com a economia praticamente paralisada. “Se as propostas de Guedes forem aprovadas, a fome e a miséria ficarão incontroláveis no Brasil”, advertiu o líder do PT.
Torra das divisas
O líder petista observou que o modelo Guedes/Bolsonaro é contra os interesses nacionais e populares. Recordou que o real é a moeda que mais se desvalorizou no mundo e as reservas em dólares acumuladas durante os governos do PT (2003 até o golpe de 2016) estão sendo torradas pelo governo atual.
“Torram as divisas não para garantir investimentos em micro e pequenas empresas e nem em obras de infraestrutura. Não conseguiram segurar a desvalorização do real, pois a prioridade é puramente o sistema financeiro”, disse o líder. Só no ano passado, Bolsonaro torrou 33 bilhões de dólares das reservas do País.
Enio Verri alertou que é necessário suspender projetos que acabam com o serviço público e promovem privatizações e sucateamento de empresas estatais como a Petrobras. “Precisamos resgatar o SUS, para enfrentar a epidemia de coronavírus. Precisamos de projeto de inclusão social, de aumento real do salário mínimo e compromisso com a soberania nacional”, afirmou.
Bolsonaro irresponsável
Ele lembrou que o presidente Bolsonaro é irresponsável, não tem compromisso com o Brasil, pois está mais preocupado em “agradar ao mercado financeiro e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump”.No documento encaminhado ao presidente da Câmara, PT, PCdoB, PDT, PSOL, PSB e Rede, mais os líderes da Minoria e da Oposição na Casa, o governo Bolsonaro é severamente criticado.
“O Governo Federal falhou totalmente no compromisso de dotar o Brasil de um programa de crescimento sustentável. O país se encontra fragilizado, sem liderança e sem respostas eficazes para enfrentar a retração global provocada pelo coronavírus e as oscilações do mercado de petróleo”, pontuam os congressistas.
De acordo com o comunicado, “o corte dos investimentos públicos, especialmente na infraestrutura para o crescimento, refletiu danosamente sobre a economia, gerando estagnação e incerteza no lugar de empregos e desenvolvimento que o país tanto necessita”.
Leia mais:
Oposição reage a neoliberalismo de Bolsonaro e propõe medidas concretas para tirar Brasil da crise
Leia a íntegra do documento da Oposição:
Nota da Oposição – Crise
PT na Câmara
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/11/incompetencia-de-bolsonaro-e-guedes-leva-o-brasil-ao-desastre-economico-e-social-afirma-lider-do-pt/
Oposição reage a neoliberalismo de Bolsonaro e propõe medidas concretas para tirar Brasil da crise

Foto: Lula Marques
Os partidos da Oposição na Câmara, juntamente com os líderes da Minoria, José Guimarães (PT-CE), e da Oposição, André Figueiredo (PDT-CE), encaminharam hoje (11) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um documento com um rol de medidas anticíclicas para o Brasil enfrentar a grave crise econômica. No documento, a Oposição contrapõe-se à agenda neoliberal do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, e alerta: “não é com mais cortes nos orçamentos e com mais reformas fragilizadoras do Estado que vamos sair da crise”.
Conforme o documento, aprofundar os cortes e as medidas que o governo pretende implementar “é o caminho dos querem se aproveitar do pânico dos mercados para aumentar a dose de uma receita que já provou ser nociva para o País”.
“A política de cortar brutalmente os investimentos públicos, aplicada de maneira cega nos anos recentes e aprofundada pelo atual governo, teve efeitos perversos para a saúde da população, a educação, a proteção ao meio ambiente e as políticas de proteção social e transferência de renda”, afirma trecho do documento.
Geração de empregos
Conforme lembrou José Guimarães, os partidos de oposição entendem que o papel do Congresso é reagir à crise aprovando projetos capazes de estimular o crescimento econômico, com geração de emprego e renda, proteção social e tranquilidade ao povo brasileiro. ”O Congresso tem responsabilidade para tirar o Brasil da situação atual, fruto de um modelo errado que é o de Paulo Guedes e Bolsonaro, o qual se agrava agora com a pandemia de coronavírus e a crise do petróleo”, afirmou o parlamentar.O líder do PT, Enio Verri (PR), sublinhou que a oposição mostra, com os projetos anticíclicos, que “tem compromisso com o País, ao contrário de Bolsonaro, que num momento tão grave insiste com medidas que só vão aprofundar a crise econômica e social”. As medidas propostas, segundo ele, garantem geração de empregos e renda e, adicionalmente, mais receita, com recursos a serem injetados no Sistema Único de Saúde, atualmente em situação calamitosa por falta de recursos em decorrência da Emenda Constitucional 95, que estabelece limites de gastos públicos.
“Em vários países governos responsáveis estão mexendo no Orçamento para angariar recursos para combater a crise, agora agravada pelo coronavírus e a turbulência no mercado de petróleo, mas aqui nada se faz, e não é surpreendente ver que Bolsonaro não faz nada”, cutucou o líder do PT.
Investimento produtivos
A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), enfatizou que o Brasil não precisa de medidas recessivas e lesivas ao povo brasileiro, como querem Bolsonaro e Guedes. “Precisamos é de investimentos produtivos, mais empregos, produção e renda. Já temos uma economia enfraquecida e o governo quer drenar ainda mais recursos, agravando a crise”, disse ela. Gleisi frisou que todo o conjunto de medidas econômicas mandadas pelo governo ao Congresso- e aprovadas, como a reforma da Previdência e retiradas de direitos do povo- só levaram a um crescimento pífio da economia.Ela lembrou que o PT tem um plano emergencial de geração de empregos e renda. As diretrizes do programa apontam para a geração de mais de 7 milhões de empregos em curto prazo, com a retomada de investimentos públicos, inclusive em mais de 8 mil obras públicas paralisadas em todo o País.
Assinam o documento, além de José Guimarães e André Figueiredo, o líder do PT Enio Verri, do PSB, Alessandro Molon (RJ), do PDT, Wolney Queiroz (PE), do PSOL, Fernanda Melchionna (RS), do PCdoB, Perpétua Almeida (AC) e da Rede, Joenia Wapichana (RR).
Leia a íntegra do manifesto da oposição:
Nota da Oposição – Crise
PT na Câmara
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/11/oposicao-reage-a-neoliberalismo-de-bolsonaro-e-propoe-medidas-concretas-para-tirar-brasil-da-crise/
quarta-feira, 11 de março de 2020
Ex-presidente do Parlamento Europeu denuncia a fraude eleitoral no Brasil, que foi o veto a Lula
11 de março de 2020, 14:16 h Atualizado em 11 de março de 2020, 14:23
Lula e Martin Schulz (Foto: Ricardo Stuckert)247 - Em Berlim, Alemanha, o ex-presidente Lula se encontrou com o ex-presidente do Parlamento Europeu e deputado pelo SPD, Martin Schulz.
Schulz afirmou que Jair Bolsonaro ganhou a eleição de 2018 no Brasil porque Lula foi impedido de concorrer. “Se Lula tivesse sido candidato, Bolsonaro não teria sido eleito. Jogaram o candidato favorito na prisão e isso tem ares de golpe de Estado. Não sou jurista, mas vejo que o Direito foi retorcido para servir às intenções deles. Lula não foi tratado de acordo com as regras do Direito. É preciso ter em mente que o que sustenta a democracia não é só a vontade popular, mas também a vontade da mídia, que está disposta a sacrificar a democracia em nome de seus interesses”.

“Se Lula tivesse sido candidato, Bolsonaro não teria sido eleito. Jogaram o candidato favorito na prisão e isso tem ares de golpe de Estado. Não sou jurista, mas vejo que o Direito foi retorcido para servir às intenções deles. Lula não foi tratado de acordo com as regras do Direito. É preciso ter em mente que o que sustenta a democracia não é só a vontade popular, mas também a vontade da mídia, que está disposta a sacrificar a democracia em nome de seus interesses” - Martin Schulz, deputado pelo SPD alemão e ex-presidente do Parlamento Europeu.
Foto: Ricardo Stuckert
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/ex-presidente-do-parlamento-europeu-denuncia-a-fraude-eleitoral-no-brasil-que-foi-o-veto-a-lula
Foco da CPI das fake news passa a ser clã Bolsonaro após mudanças feitas por Joice
Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura as fake news devem durar mais seis meses, depois que a deputada Joice Hasselmann (SP), nova líder do PSL, retirou os bolsonaristas da comissão
11 de março de 2020, 06:08 h Atualizado em 11 de março de 2020, 06:58
A deputada Joice Hasselmann na CPI das fake news (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
247 - Deputados e senadores esperam aprovar nesta quarta-feira (11) a prorrogação dos trabalhos da CPI das fake news por mais seis meses. Isto se tornou possível depois da troca de membros do PSL no colegiado, por decisão da nova líder Joice Hasselmann.
Segundo informação da jornalista Luciana Lima, do Metrópoles, os bolsonaristas ficaram em minoria no colegiado, por isso, o requerimento deverá ser colocado em votação o mais rapidamente possível.
A prorrogação dos trabalhos da CPI vai permitir que sejam apuradas mais informações sobre as ligações dos filhos de Bolsonaro com a propagação de notícias falsas e difamatórias contra adversários.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/foco-da-cpi-das-fake-news-passa-a-ser-cla-bolsonaro-apos-mudancas-feitas-por-joice
11 de março de 2020, 06:08 h Atualizado em 11 de março de 2020, 06:58
A deputada Joice Hasselmann na CPI das fake news (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)247 - Deputados e senadores esperam aprovar nesta quarta-feira (11) a prorrogação dos trabalhos da CPI das fake news por mais seis meses. Isto se tornou possível depois da troca de membros do PSL no colegiado, por decisão da nova líder Joice Hasselmann.
Segundo informação da jornalista Luciana Lima, do Metrópoles, os bolsonaristas ficaram em minoria no colegiado, por isso, o requerimento deverá ser colocado em votação o mais rapidamente possível.
A prorrogação dos trabalhos da CPI vai permitir que sejam apuradas mais informações sobre as ligações dos filhos de Bolsonaro com a propagação de notícias falsas e difamatórias contra adversários.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/foco-da-cpi-das-fake-news-passa-a-ser-cla-bolsonaro-apos-mudancas-feitas-por-joice
Corona vírus, catástrofe mundial
Minhas postagens de hoje no face bock

O coronavirus já virou epidemia na Itália, na Espanha e já atingiu todos os países da Europa numa perspectiva de crescimento descontrolado a ponto de Ângela Merkel, presidente da Alemanha, afirmar que o tal virus vai chegar a 70% da população daquele país. Mesmo assim o Presidente Bolsonaro diz que é "fantasia propagada pela Mídia". Dá para tolerar um barulho desse?
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O coronavirus foi descoberto na China já na sua terceira mutação e hoje está tomando a Europa em sua quarta mutação. A grande pergunta é: onde ele estava em sua criação e sua primeira mutação?
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Bolsonaro valoriza mais os evangélicos do que os capacitados profissionais com formatura. Quero ver se os empresários irão aceitar e valorizar os trabalhadores com mais tempo de fiéis em alguma igreja, em detrimento dos que tem mais tempo de estudo e capacitação.

Jacinto Pereira de Souza
Agora mesmo ·O coronavirus já virou epidemia na Itália, na Espanha e já atingiu todos os países da Europa numa perspectiva de crescimento descontrolado a ponto de Ângela Merkel, presidente da Alemanha, afirmar que o tal virus vai chegar a 70% da população daquele país. Mesmo assim o Presidente Bolsonaro diz que é "fantasia propagada pela Mídia". Dá para tolerar um barulho desse?
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Jacinto Pereira de Souza
10 min ·O coronavirus foi descoberto na China já na sua terceira mutação e hoje está tomando a Europa em sua quarta mutação. A grande pergunta é: onde ele estava em sua criação e sua primeira mutação?
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Jacinto Pereira de Souza
15 min ·Bolsonaro valoriza mais os evangélicos do que os capacitados profissionais com formatura. Quero ver se os empresários irão aceitar e valorizar os trabalhadores com mais tempo de fiéis em alguma igreja, em detrimento dos que tem mais tempo de estudo e capacitação.
Avaliação negativa aumenta e 40% já são a favor do impeachment de Bolsonaro
A avaliação negativa de Jair Bolsonaro aumentou de 32%, em dezembro de 2019, para 35% atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela Quaest Consultoria. Entre dos entrevistados, 39% são a favor do impeachment do ocupante do Planalto. De acordo com a pesquisa, 50% diz não apoiar o fechamento do Congresso Nacional
11 de março de 2020, 09:22 h Atualizado em 11 de março de 2020, 09:56
Pesquisa também apontou que os atos convocados por Jair Bolsonaro para o dia 15 não têm apoio popular (Foto: Carolina Antunes/PR)
247 - A avaliação negativa de Jair Bolsonaro aumentou de 32%, em dezembro de 2019, para 35% atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela Quaest Consultoria entre os dias 2 e 5 de março com 1 mil eleitores. O percentual dos que avaliam o governo como regular oscilou dois pontos negativos e chega 34%, enquanto aqueles que vêm de forma positiva a administração foram de 29% para 30% no mesmo período.
Entre dos entrevistados, 39% são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, 49% são contrários e 12% não responderam.
De acordo com a pesquisa, 50% diz não apoiar o fechamento do Congresso Nacional, 33% apoiam e 17% não responderam ou não quiseram falar sobre o assunto. Bolsonaro convocou atos para o próximo dia 15 contra o Legislativo e contra o Supremo Tribunal Federal.
O estudo apontou que a maior parcela que avalia como positiva a gestão de Bolsonaro se concentra entre homens (32%), de 60 e 75 anos (35%) na região Centro-Oeste (41%) e evangélicos (47%).
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/avaliacao-negativa-aumenta-e-40-ja-sao-a-favor-do-impeachment-de-bolsonaro
11 de março de 2020, 09:22 h Atualizado em 11 de março de 2020, 09:56
Pesquisa também apontou que os atos convocados por Jair Bolsonaro para o dia 15 não têm apoio popular (Foto: Carolina Antunes/PR)247 - A avaliação negativa de Jair Bolsonaro aumentou de 32%, em dezembro de 2019, para 35% atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela Quaest Consultoria entre os dias 2 e 5 de março com 1 mil eleitores. O percentual dos que avaliam o governo como regular oscilou dois pontos negativos e chega 34%, enquanto aqueles que vêm de forma positiva a administração foram de 29% para 30% no mesmo período.
Entre dos entrevistados, 39% são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, 49% são contrários e 12% não responderam.
De acordo com a pesquisa, 50% diz não apoiar o fechamento do Congresso Nacional, 33% apoiam e 17% não responderam ou não quiseram falar sobre o assunto. Bolsonaro convocou atos para o próximo dia 15 contra o Legislativo e contra o Supremo Tribunal Federal.
O estudo apontou que a maior parcela que avalia como positiva a gestão de Bolsonaro se concentra entre homens (32%), de 60 e 75 anos (35%) na região Centro-Oeste (41%) e evangélicos (47%).
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/avaliacao-negativa-aumenta-e-40-ja-sao-a-favor-do-impeachment-de-bolsonaro
Governo Bolsonaro quer aumentar imposto sobre os combustíveis e governadores reagem
No momento de queda do petróleo, em vez de de repassar o ganho para os consumidores, o governo de Jair Bolsonaro quer aumentar o imposto dos combustíveis. “Somos contra”, diz Wellington Dias, governador do Piauí, que denuncia a manobra
11 de março de 2020, 10:47 h Atualizado em 11 de março de 2020, 10:4
(Foto: Alan Santos - PR)
247 - O governo Jair Bolsonaro pode causar novom atrito com governadores, após o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmar que o Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) pode aumentar.
O governador do Piauí, Wellington Dias, reagiu, ao dizer que "as afirmações do ministro Bento Albuquerque causam estranhamento". "Há algumas semanas o Gov Federal fez declarações sobre a diminuição dos impostos sobre os combustíveis. Pressionando, inclusive, os governadores através de atitudes não republicanas, sem diálogos concretos", disse ele no Twitter.
"Agora, o ministro da pasta fala sobre o aumento dos impostos sobre os mesmos combustíveis. No mínimo contraditório. Acabo de sair de uma reunião com outros governadores, aqui em Brasília, e a nossa posição é muito clara. Somos contra o aumento desta tributação", continuou. S"e o preço do barril de petróleo está em baixa, é o momento dos consumidores do Brasil comprarem gasolina mais barata".
O ministro Bento Albuquerque disse ao Poder 360 que, napróxima semana, ele e o ministro Paulo Guedes (Economia) devem apresentar medidas que possam fazer frente ao atual efeito da disputa entre países membros da Opep (Organizações dos Países Exportadores de Petróleo), que derrubou o preço do óleo nesta segunda-feira (9). “O governo vem estudando 1 instrumento via tributos como forma de não submeter a economia, bem como a população, à volatilidade abrupta de preços, para mais ou para menos”, disse Bento Albuquerque.
Wellington Dias
✔ @wdiaspiSe o preço do barril de petróleo está em baixa, é o momento dos consumidores do Brasil comprarem gasolina mais barata.
16 15:50 - 10 de mar de 2020

Wellington Dias
✔ @wdiaspiAs afirmações do ministro Bento Albuquerque causam estranhamento. Há algumas semanas o Gov Federal fez declarações sobre a diminuição dos impostos sobre os combustíveis. Pressionando, inclusive, os governadores através de atitudes não republicanas, sem diálogos concretos.
21 15:50 - 10 de mar de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/governo-bolsonaro-quer-aumentar-imposto-sobre-os-combustiveis-e-governadores-reagem
terça-feira, 10 de março de 2020
Ministro do Interior do Paraguai diz que Moro pediu libertação de Ronaldinho Gaúcho
10 de março de 2020, 13:30 h Atualizado em 10 de março de 2020, 13:35
Sérgio Moro; Assis, Jair Bolsonaro e Ronaldinho (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)Revista Fórum - Em entrevista ao canal C9N nesta segunda-feira (9), o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, disse que Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro especulou, durante telefonema, se o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, e o irmão, Assis, poderiam ser libertados.
“Falo seguidamente com o ministro Moro, temos muitos convênios. Ele me escreveu no sábado (7) e perguntou sobre a situação de Ronaldinho. Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. (Moro) também perguntou se estão em um local seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, disse Acevedo.
Nos dias 26 e 27 de março, Sérgio Moro estará no Paraguai para ministrar uma palestra e participar de reuniões sobre segurança pública e cooperação penitenciária.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/ministro-do-interior-do-paraguai-diz-que-moro-pediu-libertacao-de-ronaldinho-gaucho
segunda-feira, 9 de março de 2020
Banco Central acelera queima de reservas acumuladas por Lula e Dilma
9 de março de 2020, 11:48 h Atualizado em 9 de março de 2020, 12:01
(Foto: Reuters)247 - O Banco Central vai acelerar a política de queima de reservas internacionais acumuladas nos governos Lula e Dilma para tentar segurar a cotação do real, que continua despencando e, nesta segunda-feira, caiu ainda mais, mesmo com a venda de US$ 3 bilhões. Confira notícia da Reuters a respeito:
SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central intervirá no mercado de câmbio com instrumentos e montante necessários para acalmar o mercado e promover a funcionalidade das operações, disse nesta segunda-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, acrescentando que o BC tem a política monetária como ferramenta para conter efeitos da crise externa.
“O cenário tem evoluído muito rápido. A gente vai precisar se debruçar sobre o assunto e avaliar a melhor forma” na reunião do Copom deste mês, afirmou Serra em evento em São Paulo.
“Vamos continuar fazendo (intervenções no câmbio) no montante que for necessário enquanto entendermos que o mercado não está funcionando de modo regular.”
O BC elevou a 3 bilhões de dólares a oferta líquida de dólar à vista em leilão nesta segunda-feira, ante valor inicialmente programado de 1 bilhão, depois de na semana passada ter colocado no mercado 5 bilhões de dólares em contratos de swap cambial tradicional, também em colocação líquida.
Fonte:
sábado, 7 de março de 2020
Comissão internacional denuncia Bolsonaro por ataques à liberdade de expressão
7 de março de 2020, 09:36 h Atualizado em 7 de março de 2020, 11:23
urante a audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, organizações pediram que o tema seja tratado com prioridade (Foto: Reprodução)Por Brasil de Fato - Entidades apresentaram à Comissão de Direitos Humanos da OEA casos emblemáticos da criminalização da prática jornalística, como ataques criminosos aos jornalistas Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, e Vera Magalhães, do Estado de S. Paulo e TV Cultura.“O que eram violações difusas passaram a constituir um quadro institucional de ataques à liberdade de expressão. As medidas para calar veículos de comunicação e jornalistas, para censurar manifestações artísticas e culturais, para calar movimentos sociais e extinguir espaços de participação social partem diretamente da presidência da República, de seus filhos, com mandatos parlamentares, dos seus ministros, de outros membros do governo e dos políticos de sua base de sustentação”, pronunciou-se Renata Mielle, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Olívia Bandeira, do Intervozes, afirmou que o governo federal e seus aliados adotaram o discurso – e a prática – de combater um hipotético inimigo da nação, o "marxismo cultural". Ela reforçou que a censura também se dá na falta de transparência com dados públicos.
“Estamos aqui para denunciar, também, que o Brasil passou a conviver com a censura aos dados públicos e assuntos considerados ideológicos têm sido adotados como políticas de Estado, num retrocesso às políticas de transparência e acesso à informação implementadas em 2011”, declarou.
O produtor audiovisual Émerson Maranhão também relatou perseguição aos presentes. Ele ressaltou que vários espetáculos e exposições foram cancelados pelo governo por meras questões ideológicas.
“Não há dúvidas que a liberdade de expressão no Brasil esteja sob ataque, e o que é mais grave: sob ataque institucional e declarado. Desde que assumiu o governo, em 2019, Jair Bolsonaro já manifestou publicamente, mais de uma vez, sua intenção de controlar ideologicamente a produção cultural no país. Sob o que ele chama eufemisticamente de ‘filtros morais’ esconde-se uma prática que nós, brasileiros, acreditávamos ter conseguido sepultar: a odiosa censura”, afirmou Emerson.
O relator Especial para a Liberdade de Expressão da OEA, Edison Lanza, pediu explicações sobre a retórica anti-imprensa adotada por autoridades públicas e rebateu o argumento do governo de que há um programa de proteção aos defensores de direitos humanos que contempla a categoria de jornalistas.
“Nenhuma política de proteção à liberdade de expressão pode ser consolidada sem haver política de prevenção. E prevenir ataques à liberdade de expressão inclui promover e valorizar o trabalho jornalístico. O que o governo Bolsonaro tem feito é apostar numa retórica anti-imprensa. Não há política efetiva se propaga-se, de forma sistemática, que tudo que a imprensa faz é fake news e mentira”, disse Lanza.
Os representantes do governo na audiência fugiram das perguntas e se limitaram a citar a lei de proteção ao direitos humanos existente no país. "No Brasil, não existe censura. O governo, por meio do presidente, expressa divergências com setores da imprensa, o que faz parte do jogo democrático. Reafirmarmos nosso compromisso com a mais ampla liberdade de expressão da sociedade brasileira e da imprensa. A imprensa, cotidianamente, faz todas as críticas e ataques que acha pertinente, e não há nenhuma iniciativa de censura por nossa parte", respondeu Alexandre Magno, secretário-adjunto de Políticas Globais do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Diante do cenário apresentado, as organizações que participaram da audiência pediram que o tema da liberdade de expressão no Brasil seja tratado como prioritário no âmbito da CIDH, ressaltando a importância da Comissão emitir comunicados para os casos mais graves, recorrendo a medidas cautelares quando necessário. Também foi solicitada uma visita oficial conjunta do Relator Especial de Liberdade de Expressão da CIDH/OEA, o Relator de Liberdade de Expressão da ONU, junto também ao comissionado para o Brasil e a Relatora para os Direitos das Mulheres.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/comissao-internacional-denuncia-bolsonaro-por-ataques-a-liberdade-de-expressao
"Bolsonaro gosta de bandido", diz ex-assessor e amigo de longa data
Waldir Ferraz é amigo há mais de 30 anos de Jair Bolsonaro, desde o Exército. Em um áudio em janeiro, disse que "todos os bandidos são bem acolhidos" pelo atual presidente. "Como não sou, vou ficar de fora"
7 de março de 2020, 11:47 h Atualizado em 7 de março de 2020, 13:26
Ferraz e Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - Amigo há 30 anos e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Waldir Ferraz afirmou que o presidente se cerca e “gosta de bandidos”, informa reportagem da Época. A matéria revela que esta declaração foi feita em 13 de janeiro, em um áudio enviado por Ferraz no WhatsApp para um interlocutor na Esplanada dos Ministérios.
Procurado pelo órgão, Ferraz confirmou o áudio, mas para não colocar Bolsonaro em risco, disse não dar nenhuma conotação criminal ao usar a palavra "bandido".
O ex-assessor disse: "só tem canalha mesmo. Os melhores são os que apareceram agora. E na verdade, o Bolsonaro gosta de bandido. Todos os bandidos são bem acolhidos. Como não sou, vou ficar de fora, mas não tem problema, não. São trinta anos jogados no lixo. Mas ninguém sai ganhando nesse mundo", disse sentindo que Bolsonaro estava se afastando dele.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-so-gosta-de-bandido-diz-ex-assessor-e-amigo
7 de março de 2020, 11:47 h Atualizado em 7 de março de 2020, 13:26
Ferraz e Bolsonaro (Foto: Reprodução)247 - Amigo há 30 anos e ex-assessor de Jair Bolsonaro, Waldir Ferraz afirmou que o presidente se cerca e “gosta de bandidos”, informa reportagem da Época. A matéria revela que esta declaração foi feita em 13 de janeiro, em um áudio enviado por Ferraz no WhatsApp para um interlocutor na Esplanada dos Ministérios.
Procurado pelo órgão, Ferraz confirmou o áudio, mas para não colocar Bolsonaro em risco, disse não dar nenhuma conotação criminal ao usar a palavra "bandido".
O ex-assessor disse: "só tem canalha mesmo. Os melhores são os que apareceram agora. E na verdade, o Bolsonaro gosta de bandido. Todos os bandidos são bem acolhidos. Como não sou, vou ficar de fora, mas não tem problema, não. São trinta anos jogados no lixo. Mas ninguém sai ganhando nesse mundo", disse sentindo que Bolsonaro estava se afastando dele.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-so-gosta-de-bandido-diz-ex-assessor-e-amigo
sexta-feira, 6 de março de 2020
"Brasil não merece uma coisa grotesca como Bolsonaro”, diz Lula em Genebra
“O Brasil merece outro tipo de gente, alguém que goste de democracia, de negro, de mulher, que respeite e goste de LGBT, alguém que goste de preservar o meio ambiente, alguém que não queira vender a Petrobras”, disse Lula nesta sexta-feira, 6, em encontro com representantes de sindicatos globais
6 de março de 2020, 20:27 h Atualizado em 6 de março de 2020, 21:57
(Foto: Valéria Maniero/RFI)Valéria Maniero, RFI - O ex-presidente Lula disse em Genebra que “o Brasil não merece uma coisa grotesca como o Bolsonaro”. “O Brasil merece outro tipo de gente, alguém que goste de democracia, de negro, de mulher, que respeite e goste de LGBT, alguém que goste de preservar o meio ambiente, alguém que não queira vender a Petrobras, alguém que não queira acabar com a estabilidade do servidor público”, disse ele, em encontro com representantes de sindicatos globais no Clube Suíço da Imprensa para falar sobre desigualdade.
Lula disse ainda que “quem não deveria estar no Estado era uma figura como ele, que foi tenente, expulso por insubordinação, tentou explodir um quartel. Na verdade, ele é o estranho, não é o servidor público. Não é o povo brasileiro que ele vive perseguindo. Não dá para desanimar, pra gente ter medo. Só tem uma luta que a gente perde: aquela que a gente não faz”, afirmou.
Segundo Lula, a prisão dele e o impeachment de Dilma aconteceram porque, se fosse candidato, teria sido eleito em primeiro turno. “Eu ganhei em 2002, 2006, 2010, com a Dilma, 2014, e fomos o segundo colocado com o Haddad agora em 2018. Se eu fosse candidato, certamente eu teria ganhado as eleições em primeiro turno. Essa é a razão pela qual houve o impeachment da Dilma e essa é a razão pela qual eu fui preso. Estejam certos disso. A razão da nossa prisão e do impeachment da Dilma não teve nada a ver com corrupção. A corrupção sempre foi utilizada, historicamente, para derrubar qualquer governo que se meta a fazer qualquer benefício para a parte mais pobre de cada população”, afirmou.
Lula voltou a falar que vai se casar em breve. “Espero de aqui a uns dias comunicar pra vocês o nosso casamento”. “Quando eu falo que estou com energia de 30 anos, que um cara de 74 vai casar outra vez é porque está com muita energia e disposição”, disse ao agradecer à namorada Rosângela da Silva, que o acompanhava no evento.
Ao dizer que estava muito consciente a respeito do que enfrentaria pela frente, voltou a dizer que estava muito disposto. “A morte que não espere por mim tão cedo. Eu brinco no Brasil que já nasceu o homem que vai viver 120 anos. E eu me pergunto: por que não eu? Quando eu falo essa história de que eu tenho 74, energia de 30 e tesão de 20, é porque se a morte estiver espreitando em algum lugar, esse cara vai resistir. Assim, eu vou levando a vida com muita disposição de lutar”, disse.
Pediu uma salva de palmas aos professores de São Paulo que, recentemente, foram vítimas de violência. “O governador mandou agredir pessoas de 60 anos. Mulheres de 70 anos foram agredidas dentro do prédio da Assembleia Legislativa”, afirmou.
“Precisava sair para provar que canalhas foram aqueles que me prenderam”
Quando chegou, foi recebido com uma série de “Boa noite, presidente Lula”, como diziam para ele quando estava preso. “Esse grito: bom dia, lula, boa tarde, Lula, boa noite, Lula, foi durante 580 dias, ânimo que precisava para sair da cadeia mais forte, com mais disposição para lutar para provar a minha inocência e provar que canalhas foram aqueles que me prenderam, mentirosos foram aqueles que me prenderam e se alguém cometeu crime foram eles, que mentiram à sociedade brasileira. O tempo se encarregará disso. Aquelas pessoas que ficaram tomando chuva foram as que me sustentaram ali”, disse, agradecendo às pessoas que foram visitá-lo, lembrando do tempo em que estava preso e recebia parentes e amigos.
Ao deixar a presidência, em 2010, disse que “era um homem realizado politicamente”. “Quando eu cheguei na presidência, eu tinha medo de fracassar. Eu tinha na cabeça que não poderia fracassar, porque, se eu fracassasse, nunca mais um trabalhador conseguiria chegar à presidência da República. Eu era a primeira alternância de poder, de verdade, no Brasil”, disse ele, que informou também que, se tudo der certo, estará em 1 de maio em Cuba.
Encontro com pai de Julian Assange
Antes de se reunir com representantes dos sindicatos, Lula teve um encontro com o pai de Julian Assange, John Shipton, que está em Genebra. Ele defendeu a liberdade do fundador do Wikileaks, preso desde abril de 2019 em Londres.
Na entrada, um grupo com instrumentos musicais tocou: “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula” e “Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com camisas vermelhas e bandeiras com a inscrição “Lula Livre” e “Liberdade para Lula”, além das do MST, 80 pessoas aguardavam a chegada do ex-presidente ao Clube Suíço da Imprensa. O evento, marcado para as a 18h, começou às 19h49 e foi até as 21h.
As pessoas também gritaram: “Lula, guerreiro, do povo brasileiro”. Vilma dos Santos e a filha Maria Vitória dos Santos levaram cartazes com frases de agradecimento ao ex-presidente: “Lula, nós “ti” amamos. Obrigado por tudo, meu presidente” e “O medo deles é o cara voltar”, escrito ao lado de uma foto de Lula. Manifestantes também levaram a placa de Marielle Franco, cujo assassinato completa dois anos na próxima semana.
Já na sala do evento, que demorou mais de uma hora e meia para começar, as pessoas gritaram: “Ô Lula, cadê você, eu vim aqui só pra te ver”, “Lula, guerreiro, do povo brasileiro” e “Marielle, presente!”. Três diplomatas venezuelanos e um cubano estiveram presentes ao evento.
Mais perto das igrejas
Hoje pela manhã, Lula esteve no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em Genebra, entidade que congrega mais de 340 igrejas, em mais de 120 países, representando mais de 500 milhões de fiéis no mundo.
“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse ele, que esteve no CMI para debater o enfrentamento à desigualdade.
Ele disse também que era contra a politização das igrejas. “Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação, eles têm que defender os mais pobres, os esquecidos, os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, afirmou o ex-presidente, que se reuniu com o secretário-geral do Conselho, Olav Fylkse Tveit, com Isabel Phiri, secretária-geral adjunta do Conselho Mundial de Igrejas, com a pastora Lusmarina Campos Garcia, do Fórum Ecumênico ACT Brasil, e com o reverendo Odair Pedroso, diretor do Departamento de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas.
O encontro pretende ser o primeiro de uma colaboração para debater a desigualdade no mundo. “Já tenho 74 anos e não posso sair da política, porque eu tenho uma causa. E a causa é a luta por um mundo mais justo, mais humano e mais solidário”, disse Lula.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/brasil-nao-merece-uma-coisa-grotesca-como-bolsonaro-diz-lula-em-genebra
Justiça determina quebra de sigilo de computadores do 'gabinete do ódio', que divulgou ataques contra o STF
6 de março de 2020, 05:10 h Atualizado em 6 de março de 2020, 05:37
Eduardo Bolsonaro (Foto: Michel Jesus - Agência Câmara)247 - A Justiça paulista determinou a quebra do sigilo de computadores usados para disseminar mensagens de ataque ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a parlamentares do PSL que romperam com Jair Bolsonaro.
Encontra-se sob investigação o “gabinete do ódio” que funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro.
O deputado paulista seria um dos braços do “gabinete” sediado no Palácio do Planalto, financiado com dinheiro público, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/justica-determina-quebra-de-sigilo-de-computadores-do-gabinete-do-odio-que-divulgou-ataques-contra-o-stf
Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil
O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito da denúncia apresentada em 2016 pelo ex-presidente contra o estado brasileiro
5 de março de 2020, 17:04 h Atualizado em 5 de março de 2020, 18:48
Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. (Foto: Brasil 247 | Carolina Antunes/PR)
Lematin.ch - O ex-presidente Lula está em Genebra desde quinta-feira para pedir à ONU que "estabeleça a verdade" sobre seu país. O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito de sua denúncia apresentada em 2016 contra o estado brasileiro.
Segundo fontes concordantes, Luiz Inácio Lula da Silva, 74 anos, chegou ao hotel em Genebra no início da tarde. “Acho que as Nações Unidas podem ajudar a restabelecer a verdade neste país. Não a verdade contra alguém, mas a verdade em favor da justiça ", disse ele em entrevista a um correspondente brasileiro com sede em Genebra e publicada esta semana por várias mídias suíças.
Ele não deve falar diante de um órgão da ONU, mas pressionar os especialistas independentes do comitê. Eles são responsáveis por determinar se o Brasil, através do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou Ministro da Justiça, violou o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos no julgamento contra o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 2018, o Comitê pediu, como parte de um acordo provisório, no Brasil para autorizar Lula a concorrer à presidência. Após a rejeição das autoridades judiciais de seu país, o ex-chefe de Estado foi substituído na votação por Fernando Haddad, que será derrotado por Jair Bolsonaro.
Uma questão que ele levantou em várias ocasiões, incluindo também há três semanas com o papa no Vaticano. "Na maioria dos países, os trabalhadores perdem seus direitos", disse o ex-presidente brasileiro, atacando "interesses financeiros".
Implicado em uma dúzia de casos de corrupção, ele sempre negou qualquer peculato e denunciou repetidamente uma conspiração para impedi-lo de voltar ao poder. Em entrevistas nesta semana, ele não confirmou nem negou a vontade de lançar em dois anos na próxima eleição.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-pede-a-onu-que-estabeleca-a-verdade-sobre-o-brasil
5 de março de 2020, 17:04 h Atualizado em 5 de março de 2020, 18:48
Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. (Foto: Brasil 247 | Carolina Antunes/PR)Lematin.ch - O ex-presidente Lula está em Genebra desde quinta-feira para pedir à ONU que "estabeleça a verdade" sobre seu país. O Comitê de Direitos Humanos ainda não se pronunciou sobre o mérito de sua denúncia apresentada em 2016 contra o estado brasileiro.
Segundo fontes concordantes, Luiz Inácio Lula da Silva, 74 anos, chegou ao hotel em Genebra no início da tarde. “Acho que as Nações Unidas podem ajudar a restabelecer a verdade neste país. Não a verdade contra alguém, mas a verdade em favor da justiça ", disse ele em entrevista a um correspondente brasileiro com sede em Genebra e publicada esta semana por várias mídias suíças.
Ele não deve falar diante de um órgão da ONU, mas pressionar os especialistas independentes do comitê. Eles são responsáveis por determinar se o Brasil, através do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou Ministro da Justiça, violou o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos no julgamento contra o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro.
Em 2018, o Comitê pediu, como parte de um acordo provisório, no Brasil para autorizar Lula a concorrer à presidência. Após a rejeição das autoridades judiciais de seu país, o ex-chefe de Estado foi substituído na votação por Fernando Haddad, que será derrotado por Jair Bolsonaro.
Diálogo esperado em Genebra
Lula está atualmente realizando uma segunda turnê européia desde sua libertação em novembro passado, depois de um ano e meio na prisão, aguardando julgamento de apelação da sentença a oito anos e dez meses de prisão. Na noite de sexta-feira, ele terá um diálogo em Genebra com representantes de sindicatos internacionais e membros de seu comitê de apoio na Suíça, durante uma discussão sobre as desigualdades onde centenas de pessoas são esperadas.Uma questão que ele levantou em várias ocasiões, incluindo também há três semanas com o papa no Vaticano. "Na maioria dos países, os trabalhadores perdem seus direitos", disse o ex-presidente brasileiro, atacando "interesses financeiros".
Implicado em uma dúzia de casos de corrupção, ele sempre negou qualquer peculato e denunciou repetidamente uma conspiração para impedi-lo de voltar ao poder. Em entrevistas nesta semana, ele não confirmou nem negou a vontade de lançar em dois anos na próxima eleição.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-pede-a-onu-que-estabeleca-a-verdade-sobre-o-brasil
Sai o powerpoint do fracasso de Paulo Guedes e de #BozoBanana
6 de março de 2020, 12:33 h Atualizado em 6 de março de 2020, 14:13
(Foto: Reprodução)247 - Começa a circular com força, nas redes sociais, um power point sobre o fracasso de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes na economia, acompanhado da hashtag #BozoBanana, numa alusão ao fato de o presidente ter convidado um humorista para distribuir bananas aos jornalistas, quando deveria prestar contas de sua própria incompetência. O power point aponta fatos como o dólar acima de R$ 4,60, a gasolina a quase R$ 5, os milhões de desempregados e pobres nas filas do INSS e, claro, o pibinho. A hashtag foi criada por um deputado que, curiosamente, se chama Paulo Guedes, assim como o ministro da Fazenda Confira:

Paulo Guedes
✔ @deppauloguedesUMA REPUBLIQUETA DE BANANAS
Bolsonaro não precisa forçar humor para tirar o foco dos fracassos do seu governo. O povo sendo massacrado, a economia derretendo, o dólar disparado atinge R$ 𝟒,𝟔𝟏, e isso não é uma piada de mau gosto. Esse é o Brasil do #Bozobanana #TBT #18março
1.119 13:24 - 5 de mar de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/sai-o-powerpoint-do-fracasso-de-paulo-guedes-e-de-bozobanana
quinta-feira, 5 de março de 2020
The Guardian faz reportagem que a mídia brasileira não fez ao mostrar um Brasil em pânico com Bolsonaro
5 de março de 2020, 20:30 h Atualizado em 5 de março de 2020, 20:57
The Guardian com Bolsonaro (Foto: Reprodução) 247 - A matéria relata uma situação inédita de desespero no Brasil e a consequente preocupação com o mundo: "Bolsonaro frequentemente ataca pessoas LBGT, indígenas e jornalistas e expressa admiração pela ditadura militar, mas o gatilho imediato dos boicotes foi uma manifestação planejada contra as instituições democráticas do país, apoiadas por alguns líderes empresariais - e pelo próprio presidente."
O professor de jornalismo na cidade de Florianópolis, Edwin Carvalho, 39 anos, diz: "estou tentando combater um sentimento de impotência". Ele relatou ao jornal britânico que postou uma mensagem em um grupo fechado de Facebook LGBT com 320.000 membros pedindo um boicote à América Latina. toda a cadeia de academias Smart Fit.
Ele ainda disse: "sou professor universitário, jornalista, gay", disse Carvalho. "Sou tudo o que Bolsonaro mais detesta no mundo."
Segundo a matéria, "a publicação de Carvalho foi motivada por relatos de que o fundador do Smart Fit, Edgard Corona, havia compartilhado vídeos atacando Rodrigo Maia, presidente da câmara baixa do congresso, no grupo WhatsApp do Brasil 200, uma poderosa organização empresarial."
O The Guardian ainda destaca que "os apoiadores do presidente estão planejando protestos em todo o país em 15 de março e inundaram a mídia social com memes atacando o congresso - e até propondo um retorno ao regime militar. Vários membros do Brasil 200 - incluindo Luciano Hang, dono declaradamente pró-Bolsonaro da rede de lojas de departamentos Havan - manifestaram apoio às manifestações anti-democratas."
Fonte: https://www.brasil247.com/midia/the-guardian-faz-reportagem-que-a-midia-brasileira-nao-fez-a-mostra-um-brasil-em-panico-com-bolsonaro
quarta-feira, 4 de março de 2020
Lula: "não sei quanto tempo vou viver, mas quero ajudar a criar indignação contra a desigualdade"
4 de março de 2020, 03:51 h Atualizado em 4 de março de 2020, 04:17
Lula recebe título de cidadão honorário de Paris (Foto: Ricardo Stuckert) Da página lula.com.br – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira (3) com o economista Thomas Piketty, na Escola de Economia de Paris. O autor de “O Capital no século XXI” tem coordenado um laboratório de estudos sobre a desigualdade no mundo e aproveitou a passagem do ex-presidente por Paris para convidar Lula a apresentar a experiência brasileira no combate à miséria.
A questão da desigualdade tem sido central na agenda de Lula nos últimos meses. “Quero agradecer a oportunidade de fazer o debate de uma coisa que me é muito cara. Nós temos que expor a desigualdade como um problema político, uma questão de dignidade humana. Não haverá diminuição da desigualdade se a gente não mexer no coração da riqueza”, avaliou. O encontro reuniu pesquisadores da desigualdade em todo o mundo, em especial na América Latina e Brasil.
“É muito difícil compreender o Brasil se não levar em conta os 350 anos de escravidão. Somos uma sociedade escravagista, embora a escravidão formalmente tenha sido extinta. Ela existe na economia brasileira. Existe no patrimonialismo. A elite brasileira nunca efetivamente se deu conta da necessidade de elevar a qualidade de vida dos mais pobres”, expôs o ex-presidente.
Lula refletiu ainda sobre os desafios práticos para a implementação de políticas para redução da desigualdade durante os anos em que esteve à frente da Presidência. “Para fazer uma reforma você precisa saber pra que e para quem. E ter consciência da correlação de forças na sociedade e nas instituições”, pontuou. “Quando ganhei as eleições, em 2002, o Congresso Nacional tinha 513 deputados. Eu tinha apenas 91. De 88 senadores, tínhamos apenas 14. Quando Dilma ganha, os deputados caíram de 91 pra 72 e os senadores para seis. E essa maioria trabalha pela manutenção do status quo, ou por sua agenda própria”.
Para Lula, essa lógica provocou uma perda de força no Estado. “Criou-se um mecanismo onde a sociedade privada vai dirigindo o Estado”.
O ex-presidente também fez uma exposição dos programas sociais como o Bolsa Família, Luz Para Todos e ProUni, que marcaram o legado dos governos petistas, e de como essas medidas incentivaram a economia, mesmo gerando incômodo em setores da elite. “Fazer transferência de renda foi uma decisão contra tudo e contra todos. Contra os chamados especialistas. Quando tomamos a decisão de criar o programa fome zero, muita gente no Brasil escrevia que era melhor investir em estradas, em infraestrutra. Meu argumento era: o povo não come cimento. O povo come feijão e arroz e é disso que ele está precisando agora”.
“Não existe explicação humanitária um cidadão ter 100 bilhões de dólares na sua conta e 100 milhões de pessoas não terem o que comer. Não sei quanto tempo vou viver. Mas se eu puder quero ajudar a criar indignação com a concentração de renda no mundo”, propôs Lula.
Ao final, Piketty anunciou que o encontro deve ser o primeiro de uma importante colaboração sobre o tema da desigualdade. “Foi muito interessante. Temos que garantir que continuemos em contato nesse intercâmbio e vamos tentar ir ao Brasil com nossa equipe para aprofundar esse debate”, disse o economista.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-nao-sei-quanto-tempo-vou-viver-mas-quero-ajudar-a-criar-indignacao-contra-a-desigualdade
terça-feira, 3 de março de 2020
PT pede impeachment de general Heleno, que convocou povo às ruas contra o Congresso
3 de março de 2020, 19:46 h Atualizado em 3 de março de 2020, 21:59
General Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR) A ação foi assinado pelo líder da bancada petista na Câmara, Enio Verri (PR), pela presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) e os outros 51 deputados do PT. As declarações proferidas pelo general no dia 18 de fevereiro são qualificadas como “graves e estapafúrdias”.
Também caracterizam sua fala como “repugnante e vil” por ter afirmado que os congressistas estariam praticando chantagem contra o governo e por ter mandado um “foda-se” para o órgão legislativo. “Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, afirmou o general.
Os deputados petistas observaram que a fala do general é “incitadora da violência e estimulou os atos contra o Congresso, marcados para o dia 15 deste mês. Alertaram, inclusive, que a declaração do general reacionário defende o fechamento da Casa e a “instituição de um novo AI-5, instrumento de exceção usado pela ditadura militar (1964-85)”.
Na petição, argumenta-se que, diante da gravidade das acusações, é preciso apurar os fatos que apontam “crime de responsabilidade” que poderiam derrubar o general golpista. Segundo os petistas, um ministro de Estado deve se “abster de adotar posturas belicosas, agressivas e em franco desrespeito aos demais Poderes e à ordem constitucional, pois vulnera a dignidade, a honra e a probidade (decoro) do cargo”.
“Insurgindo-se contra um dos poderes da República, propalando, de igual forma, que outros o façam, comete o ministro, por suas declarações e atos, crime de responsabilidade”, observam.
Em seu site, a Bancada do PT “insta a PGR a pedir esclarecimentos do general-ministro sobre quem são os parlamentares, bancadas ou partidos que estariam agindo, segundo sua fala, de modo incompatível com o decoro, consubstanciado na grave conduta de extorsão contra o Poder Executivo ou suas autoridades’”.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pt-pede-impeachment-de-general-heleno-que-convocou-povo-as-ruas-contra-o-congresso
“É meu dever falar em nome dos que sofrem”, diz Lula ao receber honraria em Paris

Foto: Ricardo Stuckert
Em seu discurso na França, o ex-presidente denunciou as “políticas irresponsáveis e criminosas” do governo Bolsonaro
Aplaudido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a honraria de cidadão honorário de Paris, nesta segunda-feira (2), como reconhecimento por sua atuação contra a miséria e a fome no Brasil. O petista viajou à França a convite de Anne Hidalgo, prefeita da capital francesa, para oficializar a honraria aprovada pelo Legislativo local enquanto o ex-presidente ainda era mantido preso político em Curitiba.
Em sua fala, Hidalgo teceu elogios ao político e afirmou que ter Lula como cidadão honorário era uma grande virtude para Paris.
“É uma honra atribuir esse título a uma grandíssima personalidade como Lula. É um título que demonstra nossos valores, atribuídos àqueles que lutam pela humanidade”, disse a prefeita. Em seguida, Hidalgo afirmou ter esperança de ver um Brasil “renovado”, com Lula, acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de Fernando Haddad (PT), que estavam presentes à cerimônia.
Lula agradeceu o reconhecimento e discursou para centenas de pessoas. “Estou muito emocionado de estar aqui em Paris recebendo essa homenagem. Quando digo para vocês que tenho energia de 30, digo porque nunca estive mais motivado do que estou agora a brigar pela democracia no nosso País. Agradeço muito a vocês.”
Cidadão de Paris
“O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil”, agregou Lula.O ex-presidente é o segundo brasileiro a receber o título de Cidadão Honorário de Paris, ao lado do líder indígena kayapó Raoni Metuktire. O líder sul-africano Nelson Mandela e o jornal francês Charlie Hebdo também já foram contemplados.
“É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso País, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
“Farsa judicial”
Hidalgo é a primeira mulher a ser prefeita de Paris e chegou a comemorar em seu Twitter quando Lula deixou a prisão. “É bom saber que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva acaba de ser libertado. Espero por ele o mais rápido possível em Paris, onde ele é Cidadão Honorário”, escreveu na ocasião.Em seu discurso, Lula denunciou o processo “arbitrário e persecutório” que afastou Dilma Rousseff (PT) da presidência e, em seguida, o tornou “vítima da operação Lava Jato.
Em seguida, o ex-presidente narrou o momento em que soube que receberia o título de cidadão honorário e confessou se emocionar ao lembrar dos integrantes da Vigília Lula Livre, que lhe deram “bom dia e boa noite” durante os 580 dias em que permaneceu preso em Curitiba.
“Quando fui informado desse prêmio eu ainda estava preso e fiquei muito feliz. O que me deixou mais impressionado é que os carcereiros que cuidavam de mim também ficaram”, relatou Lula.
Ele ressaltou que poderia ter resistido à prisão, solicitado asilo em alguma embaixada ou em outro país, mas escolheu provar sua inocência.
“Depois dos 70 anos de idade, eu não poderia aparecer na capa dos jornais como fugitivo. Fui à Polícia Federal, porque alguém tinha que provar que o juiz Moro era mentiroso. Que os representantes do Ministério Públicos eram mentirosos. Que os delegados que fizeram o inquérito eram ardilosos. Eu tinha que provar minha inocência.”
Lula destacou ainda os feitos dos 13 anos de governos petistas, como a retirada de 36 milhões da pobreza extrema, assim como a saída do Brasil do Mapa da Fome.
“Meu dever”
O petista aproveitou para falar sobre os retrocessos da atual conjuntura política brasileira e denunciar as ameaças ao Estado Democrático de Direito promovido pelo governo Bolsonaro.“O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo”, alertou, seguido por aplausos.
“É meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos. É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta”, denunciou o ex-presidente.
Justamente para discutir questões relacionadas ao meio ambiente e ao território Amazônico, o petista se reuniu com o renomado fotógrafo Sebastião Salgado. Em seguida, almoçou com o ex-presidente francês, François Hollande.
Agenda europeia
O petista iniciou seus compromissos na França no domingo (1), reunindo-se com políticos como deputado francês Eric Coquerel e o líder do grupo França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, que visitou Lula em Curitiba quando o ex-presidente estava preso na sede da Polícia Federal.A agenda do ex-presidente seguirá por outros países europeus. Em visita a Genebra, no dia 6, por exemplo, Lula se encontrará com representantes do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), que congrega mais de 340 igrejas em mais de 120 países. Na pauta, o ex-presidente deve abordar a desigualdade social, tema central do encontro com o Papa Francisco no Vaticano. Ainda na Suíça, o ex-presidente participa de encontro com representantes de sindicatos globais.
Já em Berlim, na Alemanha, o petista se reunirá com lideranças políticas e com representantes do movimento sindical alemão. No dia 9, participa de encontro em defesa da democracia no Brasil. Será um ato público em que encontrará representantes dos comitês internacionais Lula Livre.
Veja o evento na íntegra:
Leia a íntegra do discurso de Lula:
https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/Por Brasil de Fato
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/e-meu-dever-falar-em-nome-dos-que-sofrem-diz-lula-ao-receber-honraria-em-paris/
Lula em Paris: Sofrimento do povo brasileiro é resultado de ataques à democracia no País
Postado em 2 de março de 2020

Foto: Ricardo Stuckert
Ex-presidente pede diálogo e ações concretas de governantes do mundo para enfrentar a desigualdade
“Senhora Anne Hidalgo,
Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
Minhas amigas e meus amigos,
Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentreeles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias. A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia. Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
No recente encontro que tive com Sua Santidade Papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o Papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
Muito obrigado”.
Lula
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/

Foto: Ricardo Stuckert
Ex-presidente pede diálogo e ações concretas de governantes do mundo para enfrentar a desigualdade
“Senhora Anne Hidalgo,
Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
Minhas amigas e meus amigos,
Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentreeles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias. A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia. Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
No recente encontro que tive com Sua Santidade Papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o Papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
Muito obrigado”.
Lula
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-em-paris-sofrimento-do-povo-brasileiro-e-resultado-de-ataques-a-democracia-no-pais/
Lula almoça com Hollande em Paris

Foto: Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçou, nesta segunda-feira (2), com o ex-presidente da França François Hollande. A ex-presidenta Dilma Rousseff e o candidato do PT às eleições de 2018, Fernando Haddad também participaram do encontro.
Foto: Ricardo Stuckert“Almoço com o ex-presidente da França, François Hollande. Conversamos muito sobre a conjuntura no Brasil e na França e as tarefas que precisamos cumprir para retomar os governos de inclusão e com mais justiça social”, afirmou Lula.
Lula iniciou, no sábado (29), uma viagem pela Europa, onde se reunirá com líderes sindicais, políticos e religiosos e atores sociais, além de receber o título de cidadão honorário de Paris nesta segunda-feira (2).
PT na Câmara
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/lula-almoca-com-hollande-em-paris/
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(Foto: Alan Santos - PR)