sexta-feira, 3 de julho de 2015

O SANGUE ANCESTRAL DA MÃE DA MÃE DA MÃE...

 

ADN MITOCONDRIAL MATERNO E A SUA IMPORTÂNCIA COMO PROVA CIENTÍFICA DA ORIGEM DE UMA SOCIEDADE MATRIARCAL.

Maria De Lourdes de Oliveira Pinto:

*Em tempos, conversava com uma amiga, Rosa Leonor Pedro, sobre a bestialidade do homem e de todo o sistema patriarcal na tentativa de anulação do Princípio Feminino, responsável pela Criação de todo o Universo. Explicava-lhe que havia uma prova científica, que está a ser estudada e que indicia a existência de uma sociedade matriarcal original e que é o ADN mitocondrial, transmitido exclusivamente pela mulher de geração em geração, isto é, trata-se de um gene que é transmitido apenas através da linhagem materna, ao contrário do ADN dos cromossomas, que é herdado do pai e da mãe. Assim, as mitocôndrias são transmitidas unicamente pela mãe e a partir de uma mãe original, desde o início dos tempos, sendo todas nós mulheres suas decendentes.
Hoje, após uma visita à Feira do Livro no Parque Eduardo VII, um livro chamou a minha atenção. Estou com ele entre mãos, e convosco partilho algo que liga as minhas postagens anteriores e a conversa acima citada:


"Estudos antropológicos e sociológicos mostram que a maior parte das culturas são patriarcais desde há muito tempo. Uma das razões dadas para a dominação patriarcal seria a sobrevivência da espécie na qual todo o sistema educativo e normativo teria sido organizado para garantir aos homens fortes a sua paternidade.

A descoberta relacionada como ADN mitocondrial poderia ser o início de uma prova científica de um índice da cultura matriarcal que, por razões em parte ainda desconhecidas, teria sido subestituída por uma cultura patriarcal.

(...)

É bastante inquietante imaginar a possibilidade de que gerações de dominação masculina e de consentimento da mulher possam ter deixado vestígios tão profundos e indeléveis sobre o genoma humano.

No entanto, tudo indica que foi assim que as coisas aconteceram.

O fenótipo que age, geração após geração, sobre o património genotípico da população feminina teria conduzido as mulheres a adoptarem um comportamento "conveniente", ao falar ou vestir-se. o objectivo era fazer delas excelentes mães ( reprodutoras ) para ficar assegurada a paternidade do "macho dominante". Os meios empregados para chegar a este fim eram a força e o terror. Um pai ou um marido desrespeitado não hesitaria em usar de violência, repudiar ou matar.

Outro meio, também muito comum, relaciona-se com o facto de as mulheres não terem acesso aos estudos, por conseguinte não teriam acesso ao mercado de trabalho e à sua independência.

O objectivo era o de "produzir" descendentes sempre melhores, sempre mais eficiente e fiéis ao clã, que seriam provenientes de uma paternidade indiscutível, pouco importava o "preço a pagar" pelas mulheres."*

In O FEMININO REENCONTRADO - A Mulher na Jornada Interior

de Nathalie Durel Lima

*Cópia e Texto de Maria De Lourdes de Oliveira Pinto
IN; ROSA MATER (MULHERES E DEUSAS) - ROSA LEONOR PEDRO
http://sagrado-feminino.blogspot.com.br/

Abandonada e roubada pelo ex, britânica vira 'mendiga mais gata de todas'

 

Por Redação Yahoo! Brasil | Super Incrível

ReproduçãoReprodução
Imagina que seu filho nasce, você briga com seu namorado — e pai da criança — e ele resolve sumir. Mais do que isso, resolve também limpar sua conta bancária. E, para finalizar, você e seu filho vão para a rua, viram mendigos. Parece mentira, mas é a história de Joelle, a “mendiga gata”.
“Eu entreguei meu cartão e confiei tudo a ele, inclusive o número do pin, a senha, os procedimentos. Obviamente, hoje, vendo a minha situação eu sei que foi uma estupidez que me prejudicou, mas eu realmente acreditei nele. E o que ele fez foi me roubar e deixar eu e meu bebê como mendigos”, afirmou Joelle ao programa Jeremy Kyle.
No total, Joelle perdeu um pouco mais de R$ 5 mil para o ex-namorado — que, segundo ela, era viciado em apostar. Sem o dinheiro, ela não conseguiu pagar o aluguel, já que parou de trabalhar para poder cuidar do filho, que ela não tinha com quem deixar. A solução, diz ela, foi morar na rua.
A história de Joelle — que não teve o sobrenome revelado — chocou e emocionou internautas do mundo inteiro. O principal fator de comoção, porém, estava longe do roubo ou da situação de vida. Mas sim com o fato de ela ser “muito bonita para ser mendiga”, como definiram — de maneira preconceituosa? — diversos usuários.
A reação dos usuários — predominantemente homens — em relação à beleza de Joelle e sua condição irritou bastante as usuárias e telespectadoras do programa. Além disso, abriu a discussão: só nos preocupamos com moradores de rua quando sua aparência os aproxima de nós ou de nossos conhecidos? Fica a ótima questão para o debate.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/abandonada-e-roubada-pelo-ex--brit%C3%A2nica-vira--mendiga-mais-gata-de-todas-211716713.html

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Proposta mais branda de redução da maioridade penal é aprovada na Câmara

 

A proposta de redução da maioridade penal foi aprovada na madrugada desta quinta-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados por 323 votos a favor e 155 votos contra, com duas abstenções.

Ontem, um projeto que previa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes hediondos e outros delitos considerados graves foi rejeitado pelos deputados.

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Hoje, Cunha colocou em votação uma alternativa um pouco mais branda, que incluía um número menor de delitos e essencialmente casos de crimes contra a vida, excluindo por exemplo o tráfico de drogas, fonte de polêmica na proposta votada anteriormente.

O episódio foi semelhante ao que ocorreu em maio na votação sobre o doações de empresas a campanhas políticas – após o plenário rejeitar repasses para candidatos, foi aprovado o financiamento apenas para partidos.

A nova votação da redução da maioridade penal foi alvo de protestos na Casa. Deputados apontaram que a nova proposta, uma medida aglutinativa – ou seja, um texto que reunia o teor de outras emendas -, não podia ser apreciada pelo plenário.

Segundo eles, isso iria contra o regulamento da Câmara, porque a proposta não foi apresentada na terça-feira quando o tema começou a ser apreciado pelos deputados.

Para a mudança valer, porém, será preciso que ela seja votada novamente na Câmara e outras duas vezes pelo Senado.

Diário do Centro do mundo

SENADO ELEVA A 75 ANOS APOSENTADORIA PARA SERVIDORES PÚBLICOS

 

Waldemir Barreto/Agência Senado:

Agência Senado - O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) proposta que estabelece a aposentadoria compulsória dos servidores públicos aos 75 anos. Pela regra atual, essa aposentadoria se dá aos 70 anos. A mudança atinge todos os servidores públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A matéria tramitava em regime de urgência – o que permite superar prazos e etapas – e recebeu 59 votos favoráveis e 5 contrários. Agora, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) 274/2015 Complementar, de iniciativa do senador José Serra (PSDB-SP), foi apresentado para regulamentar a Emenda Constitucional 88/2015, conhecida como PEC da Bengala, promulgada no início de maio. A emenda determina que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) se aposentarão compulsoriamente aos 75 anos de idade. Com o projeto aprovado pelo Senado, o novo limite para aposentadoria compulsória fica automaticamente estendido aos demais servidores públicos.

Para o senador José Serra, a extensão da aposentadoria compulsória para os 75 anos de idade é vantajosa tanto para os servidores como para a administração pública.

— Este é um projeto que representa um jogo de soma positiva. É uma medida vantajosa seja para quem se aposenta, seja para o governo, do ponto de vista financeiro. O governo vai economizar mais de R$ 1 bilhão por ano, com o aumento do tempo de serviço. Por outro lado, permite que muitos funcionários públicos que ainda não cumpriram o tempo de serviço possam se aposentar plenamente — explicou.

Junto ao projeto foi aprovada emenda incluindo os integrantes da Defensoria Pública, uma vez que hoje são carreira independente do corpo de servidores público. O relator da matéria, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que, com a proposta, “ganham, os servidores públicos, a opção de se aposentar mais tarde, ganha a Previdência, ganha a administração pública”.

Inconstitucional

Os votos contrários vieram de senadores que argumentaram que o projeto é inconstitucional. Segundo alertou o senador José Pimentel (PT-CE), há pouco tempo o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional Lei Complementar 144/2014, que trata da aposentadoria especial para policiais, por considerar que este tema é de iniciativa privativa da Presidência da República. A tese também foi defendida pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou a proposta por dar o mesmo tratamento a autoridades que assumem cargos por indicação política – como ministros de tribunais – a servidores que conquistaram os cargos por concurso público.

Legalidade

Em defesa da constitucionalidade do projeto, o autor da proposta esclareceu que a lei apenas regulamenta uma emenda constitucional, como previa a legislação, igualando a regra aos demais servidores públicos do país.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também elogiou a aprovação da matéria, ressaltando que é uma medida que já deveria ter sido tomada há muito tempo.

— Os velhos que se mantêm experientes devem ter o direito de continuar trabalhando. Só espero que isso não atrapalhe o ingresso dos jovens no serviço público, já que, é preciso que os servidores se aposentem para que novos cheguem — acrescentou.

Do Brasil 247

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Os EUA estão lamentavelmente despreparados para uma guerra com a Rússia

 

Os EUA estão lamentavelmente despreparados para uma guerra com a Rússia

Joshua Krause
The Daily Sheeple

Neste ponto, parece que uma guerra entre a OTAN e a Rússia é praticamente uma conclusão precipitada. Há certamente um monte de bravatas e ameaças indo e voltando entre os dois lados, e eles estão ambos executados por, regimes tirânicos sedentos de poder que querem o mundo para si mesmos. Esses tipos de governos sempre virão com golpes em algum ponto.
No entanto, o governo dos Estados Unidos pode querer considerar a realização de sua língua para o futuro previsível. Ao contrário da Rússia, que tem vindo a desenvolver a sua capacidade militar desde o fim da Guerra Fria, os nossos militares passaram os últimos 15 anos atolados em atoleiros envolvendo insurgências. E, pela sua natureza, as insurgências têm completamente diferentes táticas, equipamentos, estruturas organizacionais e metas, que muitas vezes são diametralmente opostas às de um Estado-nação.
Isso significa que nossos militares passaram mais de uma década de treinamento e equipar o seu pessoal para o combate descentralizados, inimigos de baixo orçamento. É preciso saber se eles ainda estão preparados para ir de igual para igual com um efetivo militar convencional. Para responder a essa pergunta, você só tem que dar uma olhada o estado do nosso poder aéreo para ver que os nossos políticos estão em forma sobre suas cabeças quando se trata de combater os russos.
Poder militar dos EUA muitas vezes é medido pelo número de aviões de combate e navios no inventário. Enquanto os Estados Unidos tem de longe a maior força aérea e marinha, que vantagem o tamanho poderia eventualmente ser negada pelas defesas aéreas inimigas e tecnologias de guerra eletrônica que estão agora disponíveis no mercado aberto.
A solução não é para comprar mais caças, bombardeiros ou aviões, mas para armar a Força Aérea, Marinha e aviões de combate Marine Corps com bombas de alta tecnologia e mísseis que podem ser descartados em grandes quantidades a partir de centenas de milhas de distância existente, sugerem analistas militares em um novo estudo.
Os militares durante décadas tem investido em um arsenal de armas de curto alcance "ataque direto" no pressuposto de que eles serão capazes de chegar perto de alvos. Ele também adquiriu um grande estoque de mísseis de cruzeiro autónomas altamente sofisticados que podem viajar mais de mil milhas para um alvo. Armas standoff de hoje manter aeronaves fora do caminho do mal, mas, em um milhão de dólares cada um, são caros demais para ser capaz de disparar em grande número em um conflito prolongado.
Existe claramente uma lacuna entre o curto alcance de hoje e armas de longo alcance que precisa ser preenchido, diz Mark Gunzinger, do Centro de Avaliação Estratégica e Orçamentária. "Nossas forças aéreas de combate são de curto alcance e não é capaz de penetrar áreas contestadas. Se usarmos munições impasse, essas armas são muito grandes e caros. O tamanho restringe o número que você pode carregar. Não temos aeronaves suficiente. "
Em outras palavras, o nosso poder aéreo só é equipado para lidar com países do terceiro mundo como o Iraque, assim como os insurgentes, os quais não têm defesas aéreas avançadas. Nós temos um estoque maciço de mísseis de curto alcance, mas esses são obviamente inútil se você não pode chegar perto de alvos inimigos. Isso significa que qualquer guerra com a Rússia nos deixaria sem superioridade aérea.
E isso é um problema muito grave, porque a superioridade aérea é, supostamente, o nosso maior patrimônio. Tem sido assim desde que, pelo menos, a Guerra do Golfo, onde demonstrou as capacidades assustadoras do nosso poder aéreo contra o Iraque e de sua construídaantiquada máquina Soviética c de guerra.
Mas a Rússia é um animal totalmente diferente. Desde que provavelmente não terá qualquer superioridade aérea contra seus militares, então qualquer conflito futuro com a Rússia irá forçar-nos para uma guerra terrestre prolongada com eles. E, como Hitler e Napoleão pode atestar, os russos absolutamente dominam quando se trata de guerra em terra. Poderíamos reequipar nossas forças armadas para uma guerra convencional com a Rússia, mas pode demorar muitos anos, e muitos dólares que nós não temos. Talvez os cabeças de titica em Washington deveroam pensar sobre isso antes de se comprometer nosso sangue e tesouro para a Terceira Guerra Mundial.

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Coluna da Gleisi Hoffmann: HSBC tem muito a explicar antes de deixar o país

gleisi_HSBCGleisi Hoffmann*

O Brasil é a sexta economia do mundo. Um banco que se estabeleceu aqui há 18 anos, incentivado com recursos de um Programa de Reestruturação Financeira disponibilizado pelo país, fez mais de U$ 15 bilhões de lucros, não pode deixar o Brasil com a desculpa de reestruturação administrativa, coincidentemente quando se torna público um escândalo internacional de que patrocinava fuga de capitais com finalidade de sonegação tributária, inclusive deste país que o acolheu.

O banco chegou ao Brasil em 1997. O Bamerindus, um banco paranaense que, com dificuldades, foi socorrido pelo PROER, programa do Banco Central na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi saneado e entregue ao HSBC.

A transferência dos ativos que agora o banco quer fazer precisa ser acompanhada de perto pelo governo federal. É por isso que durante a semana, junto com várias lideranças paranaenses ligadas ao comércio e serviços de nosso Estado, representantes sindicais dos bancários, bancada federal do Paraná e de nossa vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, nos reuniremos com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o presidente do CADE, Vinicius de Carvalho, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros e o presidente da CPI do HSBC, senador Paulo Rocha. Queremos deixar todos esclarecidos do impacto dessa decisão na vida dos paranaenses e solicitar o empenho das autoridades brasileiras para impedir que essa situação se concretize sem nenhuma compensação por parte do banco.

A saída do HSBC do Brasil representará risco de demissão de 21.479 funcionários. 11 mil só no Paraná, com grande concentração em Curitiba, cerca de 7 mil. Estamos falando apenas dos empregos diretos. E os indiretos? Centenas de estabelecimentos comerciais, de serviços, que foram construídos e organizados em razão do banco e de seus escritórios. Isso, para a economia do Paraná e de Curitiba, é um baque. Depois de U$ 15 bilhões de lucros, o HSBC não pode deixar o país como se estivesse deixando uma colônia de férias.

Temos de nos unir para impedir que isso aconteça, cobrar explicações, chamar à responsabilidade a direção internacional do banco. Ainda que seja uma relação de mercado, como muitos dizem, foi uma relação de mercado amparada por um auxílio estatal, que também significou custos ao nosso país. Não queríamos e não queremos o sistema financeiro desestruturado, mas também não podemos permitir que ele desestruture economias locais ou a vida das pessoas.

Defender nossa economia, nossos empregos, é o mínimo que os paranaenses esperam de quem os representa.

*Gleisi Hoffmann é senadora da República pelo Paraná. Foi ministra-chefe da Casa Civil e diretora financeira da Itaipu Binacional. Escreve no Blog do Esmael às segundas-feiras.

http://www.esmaelmorais.com.br/2015/06/coluna-da-gleisi-hoffmann-hsbc-tem-muito-a-explicar-antes-de-deixar-o-pais/

Não foi deleção e sim o MPF que disse: Aécio e Anastasia desviaram R$14 bi da Saúde em MG

 

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#LoveWine: Anastasia e Aécio.

Miguel do Rosário, via Tijolaço em 28/6/2015

Tucano é mesmo um bicho inimputável. Inimputável e cínico. O Ministério Público Federal acusa o ex-governador Aécio Neves de ter desviado R$14 bilhões, que deveriam ter ido para a saúde pública do estado, para outros fins.

Enquanto isso, o mesmo Aécio quer pedir o “impeachment” da presidenta Dilma por conta de “pedaladas fiscais” que nada mais são que operações que todos os governos faziam, com objetivo oposto do que Aécio fez em Minas: para não interromper programas sociais.

Ou seja, Aécio pode desviar dinheiro da saúde e continuar impune.

Dilma faz uma operação legal, para não interromper pagamento de assistência social a milhões de brasileiros, e a oposição usa o fato para tentar derrubá-la.

A fiadora desse processo esquizofrênico em que os valores são invertidos, claro, é a mídia. Ela é que mantém e alimenta um exército crescente de lobotomizados e fascistas, que ameaçam apresentadores de tevê, blogueiros e políticos que não comem no prato do golpismo midiático-judicial.

Leia a seguir notícia do Estadão online, que não deu destaque, claro!

Ação diz que Aécio e Anastasia não repassaram R$14 bilhões à Saúde em Minas
Procuradoria da República em Minas afirma que montante deixou de ser investido entre 2003 e 2012 nas gestões tucanas.
Leonardo Augusto, via Estadão online em 25/6/2015

O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública na Justiça cobrando do governo do Estado o repasse de R$14,2 bilhões para a área de saúde. Segundo a Procuradoria da República em Minas, esse é o montante que deixou de ser investido entre 2003 e 2012 nos governos dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia – atualmente senadores – em descumprimento à Emenda Constitucional 29, que obriga aplicação mínima de 12% do orçamento na área.

Os procuradores afirmam na ação que no período de 10 anos ocorreram também manobras contábeis para aparentar o cumprimento da emenda “em total e absurda indiferença ao Estado de Direito”. Segundo os autores, “R$9,5 bilhões deixaram de ser aplicados no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo mineiro, quantia que, em valores atualizados, corresponde a um desfalque de R$14,2 bilhões.

A ação diz que os governos tucanos, com o objetivo de inflar dados, incluíram gastos estranhos à saúde para simular o cumprimento da obrigação de investir o mínimo constitucional. Os procuradores afirmam que foram computados como gastos para cumprir a Emenda 29 “despesas com animais e vegetais”, pois o Estado incluiu na rubrica verbas direcionadas ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

“Serviços veterinários”
Conforme a ação, o governo mineiro “chegou ao absurdo de incluir” como se fossem aplicações em saúde serviços veterinários prestados a um canil da Polícia Militar, além de ter colocado na rubrica gastos com aquisição de medicamentos para uso veterinário.

Os governos também lançaram como gastos em saúde investimentos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Conforme os procuradores, isso não poderia ocorrer, já que a própria empresa informou que os gastos eram feitos com recursos das tarifas pagas pelos consumidores. “Além disso, a Copasa sequer integra o orçamento fiscal do Estado, pois se trata de uma pessoa jurídica de direito privado”, diz a ação.

O Ministério Público Estadual chegou a ajuizar, em 16 de dezembro de 2010, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador Aécio e Maria da Conceição Barros de Rezende, então contadora-geral do Estado, por causa das inclusões de despesas da Copasa no cálculo do mínimo constitucional.

Em grau de recurso, porém, o Tribunal de Justiça de Minas determinou a intimação pessoal do então procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, para endossar a ação inicial – proposta por promotores, que, na avaliação dos desembargadores não poderiam investigar o governador. Segundo eles, a apuração, no caso, caberia exclusivamente ao procurador-geral, que tem prerrogativa para atuar no caso. Torres, no entanto, se negou a assinar o texto sob a alegação de que não vislumbrava lesão ao patrimônio público.

Os promotores recorreram alegando que Aécio não era mais governador – ele havia deixado o cargo para se candidatar nas eleições de 2010. Mesmo assim, o processo foi extinto. Em 2014, Torres assumiu a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do governo de Alberto Pinto Coelho (PP), vice de Anastasia que assumiu o governo quando o tucano deixou o cargo.

Tribunal de Contas
Procurados, Aécio e Anastasia não se posicionaram sobre a ação. Em nota, o PSDB de Minas afirmou que os cálculos feitos pelos governos tucanos sãos os mesmos adotados pelo governo federal. O texto diz ainda que os números foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado. Para o partido, a ação “tem o mesmo fundamento de iniciativas anteriores, já amplamente divulgadas e nitidamente renova iguais questionamentos já esclarecidos pelo governo de Minas e pelo PSDB ao longo dos últimos dez anos”.

O governo de Fernando Pimentel (PT) não se posicionou sobre o assunto.

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Fonte: http://limpinhoecheiroso.com/2015/06/29/nao-foi-delecao-e-sim-o-mpf-que-disse-aecio-e-anastasia-desviaram-r14-bi-da-saude-em-mg/

Repasse federal a municípios é 29% maior em 2015

 

Municípios vão ter reforço de R$ 742 milhões no mês de junho em relação aos R$ 6,24 bilhões do Fundo de Participação (FPM) do mesmo mês de 2014

Repasse federal a municípios é 29% maior em 2015

Economia#RepasseaosMunicípios

Por: Agência PT, em 29 de junho de 2015 às 17:41:20

O repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no terceiro decênio de junho, a ser depositado nesta terça-feira (30), virá 36,57% maior que o valor depositado no mesmo período de 2014 pelo Tesouro. O dinheiro é repassado às 5.568 prefeituras do País e representa, para muitas, a única fonte de receita para manutenção e sobrevivência das cidades e suas populações.

Descontada a inflação acumulada, o repasse constitucional significa, em termos reais, 28,35% a mais para as prefeituras, se comparado ao repasse do mesmo decênio do mês de junho anterior. A informação foi passada à Agência PT de Notícias pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O valor bruto da operação é de R$ 1,936 bilhão.

Com a retenção do dinheiro da educação pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o valor líquido do FPM ficará em R$ 1,548 bilhão no mês.

Considerado apenas junho, os decêndios somaram um total de R$ 6,982 bilhões, ou R$ 742 milhões acima dos R$ 6,240 bilhões do mesmo mês de 2014. O aumento é de 11,88%.

O crescimento das transferências constitucionais do Fundo representa uma reversão na situação registrada nos repasses deste ano de 2015, que até agora era só de queda em relação a 2014.

No acumulado até junho de 2015, o FPM soma R$ 44,685 bilhões em repasses, contra os R$ 44,811 bilhões do semestre anterior – uma redução de 0,28% no semestre.

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

Dilma e Obama retomam relação bilateral e anunciam acordos na Casa Branca

 

Presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama no Salão Oval da Casa Branca em 30 de junho de 2015.

Presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama no Salão Oval da Casa Branca em 30 de junho de 2015.

Reuters

Em um clima de simpatia e solidariedade, na sala superlotada de jornalistas americanos e brasileiros, os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama fizeram na terça-feira (30) uma declaração conjunta no final de sua reunião de trabalho no Salão Oval da Casa Branca, anunciando medidas importantes e ressaltando a relevância de sua relação bilateral.

Como era esperado, o comunicado sobre as questões climáticas do Brasil e dos Estados estabeleceu metas fundamentais para a redução de gases de efeito estufa e a preservação da Floresta Amazônica. O compromisso vai ser apresentado na Conferência do Clima da ONU em Paris, a COP 21, no final de 2015.
O Brasil quer zerar o desmatamento ilegal até 2030 e reflorestar 12 mil hectares. Os dois países se comprometeram a atingir , individualmente, 20% de fontes renováveis até o mesmo ano. Estados Unidos também se comprometeram a reduzir, até 2025, entre 26% e 28% as emissões de carbono em relação a 2005.
Para brasileiros, Global Entry e Previdência
Dois acordos beneficiam diretamente os brasileiros.
O primeiro é a adoção do Global Entry até a primeira metade de 2016. Trata-se de um programa que facilita a entrada nos Estados Unidos de viajantes frequentes como, por exemplo, empresários, que assim não precisam passar pelas filas de imigração. Os governos continuam trabalhando no intuito de suspender vistos entre os dois países.
Outro anúncio relevante foi o acordo de Previdência Social, que permite a soma do tempo de contribuição dos profissionais que trabalham no Brasil e nos Estados Unidos. A iniciativa vai gerar uma economia de mais de US$ 900 milhões para as empresas brasileiras e americanas, que deixarão de pagar a dupla tributação. Atualmente, mais de 1 milhão de brasileiros trabalham nos Estados Unidos.
Facilitar o comércio para atrair investidores
Diversos acordos também foram anunciados e o Brasil tenta atender à demanda principal dos investidores estrangeiros:desemperrar a burocracia. Estes são os principais avanços:
- Acordo de cooperação regulatória: faz com que um país reconheça as regras do outro, desentravando o fluxo para comércio e investimentos.
- Registro de patentes: permite que uma nação utilize os estudos da outra no registro de patentes, o que evitaria a duplicidade de trabalho dos escritórios dos dois lados.
- Facilitação do comércio: abre caminho para a reforma das práticas aduaneiras globais e o aumento da transparência e da previsibilidade no comércio e na realização de negócios.
No setor da Defesa foram assinados acordos para enriquecer a parceria tecnológica e a troca de informações.
“Não contratei nem demiti ministro pela imprensa”
Durante a coletiva, Dilma respondeu à pergunta de um jornalista brasileiro se iria demitir os ministros Aloisio Mercadante, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social, acusados de terem recebido da construtora UTC, de Ricardo Pessoa, dinheiro ilegal para a campanha presidencial de 2014. Os nomes dos ministros fazem parte de uma lista de 18 pessoas citadas pelo empreiteiro, que assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público.
Firme, mas serena, Dilma disse que “ a minha prática é dizer que eu não contratei ministro nem demiti ministro pela imprensa” e argumentou ter o maior respeito pelo direito de de defesa: “Quem prova que a pessoa é culpada é quem acusa”, ela disse.
Laços reatados
Durante a coletiva de imprensa na Casa Branca, a atitude amistosa e de respeito mútuo, assim como os elogios recíprocos, deixaram clara a determinação dos dois presidentes de retomar um caminho de cooperação econômica e política.
Obama apoiou claramente a ofensiva econômica de Dilma nos Estados Unidos, elogiando o Brasil como líder global, e não regional, além de exaltar as possibilidades que o país oferece e sua multiplicidade de recursos.
Obama nos Jogos Olímpicos no Rio
Dilma convidou Obama para ir aos Jogos Olímpicos de 2016, depois de lhe oferecer um moleton verde e amarelo. Obama brincou e disse que não vai usar o casaco em público e, sorrindo, afirmou que vai aceitar o convite.
Depois da Casa Branca, Dilma foi a convidada do vice-presidente Joe Biden para um almoço para 200 pessoas no Departamento de Estado.Em seguida, ela encerrou a 3ª Cúpula de Negócios Brasil-Estados Unidos na Câmara Americana de Comércio, com um discurso em que apresentou as vantagens de se investir hoje no Brasil.
Dilma partiu na mesma noite para São Francisco, última etapa do seu giro americano.

Postado por Macário Batista em seu Blog

PEC da Maioridade Penal é derrotada; Veja a votação dos nordestinos

 

Deputados ainda podem votar o texto original da PEC 171/93

Luís Macedo / Câmara dos Deputados

Deputado contrários a PEC da Maioridade comemoram a votação

(Brasília-DF, 30/06/2015) O plenário da Câmara Federal tomou uma posição sobre a polêmica redução da Maioridade Penal. A PEC da Maioridade Penal precisava de 308 votos para ser aprovada, porém só 303 deputados votaram a favor do substitutivo do deputado Laerte Bessa(PR-DF), que relatou o texto na Comissão Especial. Na votação deste início da madrugada do dia 1º de julho,184 deputados votaram “não” e houve 3 abstenções. Votaram, ao todo, 490 deputados. Com isso a Câmara Federal ainda poderá votar o texto original da PEC da Maioridade. Na tarde desta quarta-feira,1º, o Plenário da Câmara poderá votar o texto original da PEC.

Viveu-se um dia polêmico no Congresso Nacional. No Senado, houve uma movimentação intensa das lideranças sindicais do Judiciário para votar seu Plano de Carreira que tramita faz cinco ano no Congresso. Na Câmara, a discussão sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes graves evidenciou em um Plenário dividido. Segundo a proposta (PEC 171/93), a redução valerá para os jovens culpados de crimes violentos – assassinatos, sequestros, agressões graves, entre outros.

Confira a votação no endereço abaixo:

http://politicareal.com.br/noticias/tempo-real/569460/pec-da-maioridade-penal-e-derrotada-veja-a-votacao-dos-nordestinos

terça-feira, 30 de junho de 2015

“Hipocrisia. Nos últimos 60 anos todos os presidentes tiveram relações com empreiteiras”

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Jânio de Freitas, na Folha:

Como inquérito “sob segredo de Justiça”, a Operação Lava Jato lembra melhor uma agência de propaganda. Ou, em tempos da pedante expressão “crise hídrica”, traz a memória saudosa de uma adutora sem seca.

Em princípio, os vazamentos seriam uma transgressão favorável à opinião pública ansiosa por um sistema policial/judicial sem as impunidades tradicionais. Mas, com o jorro contínuo dos tais vazamentos, nos desvãos do sensacionalismo não cessam os indícios que fazem a “nova Justiça” –a dos juízes e procuradores/promotores da nova geração– um perigo equivalente à velha Justiça acusada de discriminação social e inoperância judicial.

É preciso estar muito entregue ao sentimento de vingança para não perceber um certo sadismo na Lava Jato. O exemplo mais perceptível e menos importante: as prisões nas sextas-feiras, para um fim de semana apenas de expectativa penosa do preso ainda sem culpa comprovada. Depois, a distribuição de insinuações e informações a partir de mera menção por um dos inescrupulosos delatores, do tipo “Fulano recebeu dinheiro da Odebrecht”. Era dinheiro lícito ou provou-se ser ilícito? É certo que o recebedor sabia da origem, no caso de ilícita?

A hipocrisia domina. São milhares os políticos que receberam doações de empreiteiras e bancos desde que, por conveniência dos candidatos e artimanha dos doadores, esse dinheiro pôde se mover, nas eleições, sob o nome de empresas. Nos últimos 60 anos, todos os presidentes tiveram relações próximas com empreiteiros. Alguns destes foram comensais da residência presidencial em diferentes mandatos. Os mesmos e outros viajaram para participar, convidados, de homenagens arranjadas no exterior para presidente brasileiro. Banqueiros e empreiteiros doaram para os institutos de ex-presidentes. Houve mesmo jantares de arrecadação no Alvorada e pagos pelos cofres públicos. Ninguém na Lava Jato sabe disso?

Mas a imprensa é que faz o sensacionalismo. É. Com o vazamento deformado e o incentivo deformante vindos da Lava Jato.

A partir de Juscelino, e incluídos todos os generais-presidentes, só de Itamar Franco e Jânio Quadros nunca se soube que tivessem relações próximas com empreiteiros e banqueiros. A íntima amizade de José Sarney foi mal e muito comentada, sem que ficasse evidenciada, porém, mais do que a relação pessoal. Benefícios recebidos, sob a forma de trabalhos feitos pela Andrade Gutierrez, foram para outros.

Ocorre mesmo, com os vazamentos deformantes, o deslocamento da suspeita. Não importa, no caso, o sentido com que o presidente da Odebrecht usou a palavra “destruir”, referindo-se a um e-mail, em anotação lida e divulgada pela Lava Jato. O episódio foi descrito como um bilhete que Marcelo Odebrecht escreveu com instruções para o seu advogado, e cuja entrega “pediu a um policial” que, no entanto, ao ver a palavra “destruir”, levou o bilhete ao grupo da Lava Jato.

Muito inteligível. Até que alguém, talvez meio distraído, ao contar o episódio acrescentasse que Marcelo, quando entregou o bilhete e fez o pedido ao policial, já estava fora da cela e a caminho de encontrar seu defensor.

Então por que pediria ao policial que entregasse o bilhete a quem ele mesmo ia encontrar logo?

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/janio-de-freitas-hipocrisia-nos-ultimos-60-anos-todos-os-presidentes-tiveram-relacoes-com-empreiteiras/

Se o PSDB ganhou mais de empreiteiras da Lava Jato, só doações ao PT são crime?

 

Blogueiro Fernando Brito apresenta fatos que contradizem a tentativa de criminalização do PT feita pela oposição e pela grande mídia

Tijolaço: Se o PSDB ganhou mais de empreiteiras da Lava Jato, só doações ao PT são crime?

Mídia#LavaJato#MídiaTendenciosa

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Por: Agência PT

asclaras

O site As Claras, mantido pela Transparência Brasil – organização que tem muita gente até simpática à oposição – consolidou todas as doações, por empresas e partidos.

E eles próprios separaram as doações das cinco maiores empreiteiras – as protagonistas da Lava-Jato – e os quatro maiores partidos políticos em 2014.

O que fiz, no gráfico acima, foi apenas apurar o percentual doado a cada partido por elas. O original está no link.

É difícil crer, olhando os valores, que contratos com a Petrobras fossem o determinante para saber a quem doariam.

E impossível imaginar que as acusações que se faz ao PT não pudessem, da mesma forma, ser feitas ao PSDB, que recebeu até mais dinheiro das maiores empreiteiras acusadas pela investigação da Vara do Dr. Moro.

Porque é impossível suspeitar de quem recebe R$ 58 milhões e não tratar da mesma forma quem recebe R$ 65 milhões, mesmo sem ser, até a beirinha das eleições, favorito, não é?

São valores, é certo, imensos e que, declarados ou não, doados legalmente, ou de qualquer outra forma conspurcam a política.

É dinheiro demais e, sobretudo, como ocorre com os bancos, que ganham com os juros do BC, são empresas que têm boa parte de seu faturamento derivado de obras públicas.

O dinheiro privado, nas eleições, vem do dinheiro público.

Mas é essa a regra da política real, para todos os partidos e que acaba, inclusive, de se encaminhar para colocar na própria Constituição, sem que haja protestos daqueles que se apresentam como arautos da pureza.

A qualquer momento, qualquer dirigente de qualquer destas empresas, preso por seis meses e ameaçado de muito mais pode alegar que foram dadas por coação.

Aí está porque além de todas as violações jurídicas, os procedimentos coercitivos, a partir de um certo ponto, comprometem a verdade que a investigação deve buscar.

Porque o arbítrio, na administração da Justiça, é como a corrupção na administração pública: você viola as regras do poder que lhe foi confiado para satisfazer seus apetites, ambições e razões.

E, no caso da imprensa, o dever de raciocinar, em lugar de funcionar como simples amplificador de versões sabidamente discricionárias.

Do contrário, vira simples instrumento de propaganda, como ocorre nas ditaduras.

Infelizmente, estamos trocando a possibilidade de moralizar o processo eleitoral – e em grande parte, sua sombra sobre as administrações – pela implantação da imoralidade praticada em nome da justiça.

http://www.pt.org.br/tijolaco-se-o-psdb-ganhou-mais-de-empreiteiras-da-lava-jato-so-doacoes-ao-pt-sao-crime/

Como analisar o Brasil dos piores?

 

Marilza De Melo Foucher

MARILZA DE MELO FOUCHER 28 de Junho de 2015 às 13:13

Como classificar o pior jornal? Talvez seja aquele que tem o dom de oficializar mentiras, que tem como objetivo manipular a opinião pública e que age como se todo brasileiro fosse burro

Escrevo com uma unica finalidade: provocar o debate. Faço uso da linguagem do povo para catucar ou cutucar alguns jornalistas-arrumadinhos-carneirinhos, alguns juízes vedetes do sensacionalismo, e políticos do congresso nacional. Com esta crônica espero que o jornal não receba enxurradas de ataques irracionais de ódio, xingamentos de alguns internautas de plantão, não muito dispostos ao debate politico contraditório, provocativo e satírico.

Cutucando a grande mídia: Como classificar o pior jornal tanto impresso como o telejornal? Talvez se poderia dizer que é aquele que tem o dom de oficializar mentiras, que tem como objetivo manipular a opinião pública, na certa, age como se todo brasileiro fosse burro.

Qual o perfil dos jornalistas que atuam na grande mídia brasileira? Logicamente, em toda regra há exceção, não podemos colocar todos os jornalistas da grande mídia no mesmo saco. Sabe-se que são os piores que se projetam na cena midiática. Eles podem ser identificados como jornalistas-carneiros, obedecem cegamente o que manda os patrões, os que atuam na televisão são todos arrumadinhos, nunca envelhecem, guardam a mesma entonação na voz, têm uma linguagem bem mais formatada. Será que podemos podemos dizer que são jornalistas? Leem e decoram o que foi escrito para eles falarem. Os jornalistas que preparam os escritos escrevem sob a orientação de seus patrões. A suposta liberdade é vigiada! Esses jornalistas-carneirinhos não fazem a diferença entre ser jornalista parcial ou imparcial, dizem que isto não existe no jornalismo, e, quando recebem criticas dizem defender a liberdade de expressão! Em geral adoram fazer uso do "copiar/colar" sobre tudo que sai de negativo sobre o Brasil, apostam no fracasso da economia, e buscam criar o pessimismo junto aos investidores, além de criar um clima de divisão permanente na sociedade, inclusive incitam o ódio. Trata-se de uma mídia que age como partido politico, não possuem senso crítico, tudo é valido para criar armadilhas para seus inimigos políticos.

Esses jornalistas na certa leem muito pouco sobre conjuntura internacional, a leitura da imprensa internacional se limita à busca de matérias negativas sobre o Brasil, ai o complexo vira-lata explode! Quanto a leitura de outros jornais e revistas no Brasil com outras linhas editoriais, nem imaginar! Eles preferem ler, assistir os jornais televisivos de seus confrades da grande mídia, são adeptos do pensamento único, a pluralidade do pensamento lhes incomoda. Entre os confrades eles utilizam os mesmos argumentos, e o copiar/colar é livre! Não existem regras de direitos autorais.

Nota-se o pouco espaço dado às questões ligadas a geopolítica e aos desafios de um mundo multipolar, sobre os efeitos da globalização econômica junto às economias periféricas ou como impactam sobre os países ditos emergentes, nenhum desses temas de atualidade lhes interessam. Também pouco abordam os assuntos ligados aos direitos humanos, questões relacionadas com as chamadas minorias, com os povos indígenas, com os negros, questões de gênero, homofobia, problemas ecológicos, dentre outros temas de ordem social, não são considerados relevantes. E quanto tratam algo sobre estas questões de sociedade é somente para divulgar o pensamento das correntes conservadoras.

Mesmo que alguns jornalistas da grande mídia tenham interesse em aprofundar suas matérias, os patrões lhes exigem de escrever rápido e, não lhes deixam tempo para a leitura, nem para averiguar a veracidade dos fatos, diversificar suas fontes de informações. Afinal o chic hoje nesse tipo de jornalismo é a prática do jornalismo light, despolitizado, eles devem aprender a fazer "buzz", dai, eles não tem capacidade de fazer um jornalismo crítico, investigativo e politico.

Para fazer isto, eles teriam que estudar, se informar mais, e sobretudo contextualizar melhor suas informações; teriam que cruzar as informações, ter fontes fidedignas para não cair em armadilhas de certos leitores que de burros não têm nada, e, podem reagir através de outros canais de informações! Esses jornalistas-carneirinhos e arrumadinhos se cagam de medo diante do acesso dos cidadãos aos meios de publicação de massa, para eles isto é visto como uma ameaça. O importante é viver de "BuzzFeed", este sim é o verdadeiro jornalismo de fofocas e de entretenimento e notícias, que tem o propósito de criar conteúdos que se espalham rapidamente pela rede. Um instrumento ideal para a difusão de mentiras e propaganda.

O bloco carnavalesco dos piores, ironiza os intelectuais brasileiros, os artistas e entre eles dizem fazendo galhofas: Por que elevar o nível do debate social, politico? Para nós um povo quanto mais desinformado melhor! Quando a grande mídia dá espaços para pontos de vistas diferenciados sobre a abordagem econômica do país, sobre a conjuntura social e politica, isto significa provocar reflexões, e certamente pode frear a evolução da propaganda anti-Brasil e desmentir algumas pesquisas. Nada de se interrogar sobre o mundo, sobre a sociedade em que vivemos. Nada de pensar no futuro do planeta terra. Nada de explorar as contradições. Isto é perigoso e pode despertar a consciência politica. Esses jornalistas-carneiros se identificam ideologicamente com os patrões árduos defensores e propagadores da ideologia neo-liberal e que no passado apoiaram a ditadura no Brasil. Cada jornalista tem sua ideologia, mas, ao exercer sua profissão não deve fazer dela um instrumento de manipulação. Exceto se o país é ameaçado de ditadura ou outros regimes que ameaçam o estado de direito. Normalmente, os jornalistas são guardiões da democracia.

Cutucando a Justiça: O que existe de pior num juiz de direito hoje no Brasil?

A questão feita é arriscada...O melhor é falar como uma mineira..."Eu acho" que é aquele juiz que usa e abusa da mídia para transformar a justiça em espetáculo, tem crise de euforia quando percebe que toda a mídia fala dele, e até lança a hipótese de futura candidatura a Presidente do Brasil! Esse tipo de juiz mantém uma relação camarada com a mídia, ela é sua aliada. Para receber o titulo de pior, na certa gosta de abusar de seu poder e não se incomoda em atropelar as regras do estado de direito; Trata-se do Juiz que têm pretensão politica, dai ele mistura a justiça com jogada política, age ideologicamente e por vezes é criticado pelos seus próprios colegas.

Esse tipo de juiz não está a serviço da justiça, pois é a justiça que está a serviço dele. O pior juiz é aquele que prefere agir pra criar um estado de exceção do que agir para consolidar um estado democrático de direito. Desde a época do direito romano, já se dizia que a Justiça é a arte do bom e do equitativo, o que se supõe que o pior juiz talvez não foi um bom aluno de história do direito, só estudou para passar e ter diploma e não para aprender. Também ele desconhece o que "ser cidadão" é ter direito à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei ou seja ter a garantia dos direitos civis e políticos e sociais.

Resumindo, muitos dos detentores de cargos na magistratura brasileira desfrutam da mais invejável mordomia estabelecida ao terceiro poder no país. Ganham salários faraônicos e gostam de ver a Justiça de olhos vendados para eles. O moralismo sobre o uso do dinheiro publico não pode ser aplicado para esses juízes. Quem ousaria reformar os tribunais nas suas diversas instância no Brasil? Por que uma cidadã comum ousa fazer este tipo de divagação para entender o que existe de pior no Brasil e levar a publico certos questionamentos? A resposta talvez esteja na ânsia de ver esses setores tal como a justiça brasileira funcionando dentro dos critérios válidos para todos, em harmonia com a noção de equitativo, dentro da humanização da ordem jurídica. Qualquer brasileiro pode exercer sua cidadania política!

Cutucando os políticos: E agora como cutucar o pior politico brasileiro?

Qualquer cidadão ou cidadã pode fazer uso da liberdade de expressão, de sua cidadania para cutucar os políticos, sejam eles de seu partido ou não. Todavia, quem defende a democracia deve ter um comportamento republicano, respeitando as instituições e seus mandatários. Isto não impede o questionamento. Enquanto cidadãos devemos exigir que a casa do povo seja mais bem representada. A democracia representativa não têm a soberania absoluta, ela deve ser associada à democracia participativa que tem uma função reguladora.

Por que deixar que o congresso seja dominado pelos piores políticos da historia brasileira? Alguns agem como palhaços, e são piores que os bobos da corte, não servem nem para animar a galera, são analfabetos políticos. Desconhecem a historia da politica nacional e internacional, nunca leram bulhufas sobre as tendências politicas existentes na esquerda brasileira, para eles todos são comunistas, mas até o comunismo eles desconhecem, pensam que são monstros que comem criancinhas vivas, são canibais... Deixando o humor de lado, os piores politico no Brasil desconhecem as regras republicanas, desconhecem o funcionamentos dos poderes. Não sabem qual é o papel do Estado, não entendem de orçamento publico, não sabem o que é um fundo publico, nem tao pouco para que serve. Não entendem nada sobre a função dos impostos e taxas e por isso, não sabem o que é uma receita publica, e, nem tão pouco como a receita deveria ser distribuído; Logicamente, desconhecem o seu próprio papel de representante do povo. Os piores políticos nunca assumiram o compromisso de defender o interesse pela coisa publica e desconhecem o significado da defesa do interesse geral.

Os piores políticos nunca buscarão estimular e facilitar a inclusão da participação social no poder político. Essa inclusão da cidadania política poderia efetivar uma mudança estrutural nas relações com o poder e daria melhor sustentabilidade para uma governabilidade democrática mais participativa. Daria oportunidade para eles serem cutucados até sair correndo da casa do povo!

Para eles esse sistema politico atual é ideal para manter a mercantilização do poder. Esses ignorantes da Política tiveram legitimidade graças à despolitização crescente da política e a permanência do atual sistema político que nenhum presidente eleitos pós-ditadura ousou a fazer. Promessas foram muitas, mas faltou vontade politica para realizar uma verdadeira reforma politica com participação popular. Hoje o resultado é este triste quadro: Existe uma tentativa de esvaziar a política do seu ideal e senso comum, para convertê-la em uma caricatura, em um espetáculo dentre outros, banalizando-a, privando-a de sua substância. A Política não se resume a um espetáculo de batalhas mesquinhas entre políticos carreiristas. Infelizmente, a oposição republicana hoje é minoria e ela é prisioneira de uma oposição conservadora que faz alianças com a bancada reacionária e fascista hoje conhecida como a frente politica - BBB (Bala, Boi e Bíblia). Esse movimento conservador é o pior que existe na politica brasileira, quer impor uma agenda moralizante à sociedade brasileira com retrocesso total dos direitos sociais, reduzindo a pó as conquistas sociais, além de querer barrar o acesso aos direitos e impor o silêncio às minorias excluídas. Os analfabetos políticos querem despolitizar a sociedade, reativar os preconceitos, o racismo, além de tentativas de criar conflitos religiosos afim de perturbar o convívio pacifico que sempre caracterizou o Brasil, aqui todas as religiões e todas as formas de religiosidade sempre tiveram seus espaços, assim como sempre existiu o respeito aos ateus e agnósticos.

Não vamos permitir que o bloco dos piores dominem a vida politica brasileira. Podemos até conviver com os piores, pois também não nos consideramos os melhores. Porém o que hoje presenciamos entre os piores da grande mídia, entre os piores de alguns representantes da justiça, policia federal, entre os piores do congresso, é que eles avançam com o único objetivo é desconstruir o principio de de convivência pacifica de nossa república, que mesmo com seus defeitos está contribuindo para um Brasil mais justo. Os governos petistas não agradam a todos o que é normal numa democracia, têm seus defeitos, todavia, ninguém pode negar que houve mudanças positivas. O resto cabe a nós não baixar o braço, não enrolar a bandeira da resistência, não perder nossa capacidade de indignação. Lamentavelmente, o espírito crítico é por vezes paralisado quando se trata do "campo ideológico" do qual nos identificamos, e passa a ser mais ativo quando se trata do campo adverso.

Resta uma advertência ao bloco carnavalesco dos piores: Ninguém destruirá a nação democrática e plural do Brasil construída com os pilares: índio, negro e branco e a sua mais genuína mistura de raças ao longo de séculos. A melhor imagem desse Brasil multicolorido é seu prato nacional que é a nossa bela colorida e gostosa feijoada! Esta imagem não pode ser ofuscada pela vaga conservadora do obscurantismo medieval.

Brasil 247

PT deu quase R$ 10 bilhões para a Globo

 

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Por Miguel do Rosário, do Cafezinho

Esse post é para sentarmos à margem do rio Tietê e chorarmos copiosamente.

Só a TV Globo recebeu mais de R$ 6 bilhões de publicidade federal durante a era PT.

Se contássemos as afiliadas da Globo em outros estados, essa conta subiria quase 2 bilhões.

Se acrescentarmos rádios, jornais, portais pertencentes à Globo, mais uns 2 bilhões.

No total, veremos que o governo federal petista deu quase R$ 10 bilhões para a família Marinho.

Depois o PT quer fazer "pesquisa" para entender porque é tão odiado.

Depois os petistas querem entender porque o fascismo se expande na sociedade, e ministros petistas são xingados em restaurantes.

São xingados, com todo o respeito, porque o PT é burro.

Burro e masoquista.

Os tucanos quebraram, de verdade, o país; aprovaram a emenda mais "chavista" de toda a América Latina: reeleição para si mesmo, sem direito a opinião do povo sobre isso; multiplicaram a nossa dívida pública; acorrentaram-nos aos pés do FMI...

E seus economistas são aplaudidos em restaurantes.

Enquanto isso, Mantega, que salvou a economia brasileira durante uma das piores crises da história recente do capitalismo, é xingado por retardados em São Paulo, que lhe acusam de "destruir tudo".

O PT alimentou o próprio inimigo com dinheiro público.

Quer dizer, não apenas o próprio inimigo. O inimigo da classe trabalhadora em geral.

Pior: nos últimos dois anos, em 2013 e 2014, a publicidade federal para os órgãos do golpe aumentou fortemente.

Há uma equação certeira: quanto mais a publicidade federal se concentra nas mesmas famílias de barões midiáticos, mais despenca a aprovação do governo.

Enquanto isso, revistas progressistas, rádios comunitárias, iniciativas populares de comunicação, tudo ficou à míngua, abandonado.

A TV Brasil foi sucateada, abandonada politicamente, depois de todo o esforço feito para criá-la e subsidiá-la. Não tem audiência e ninguém parece se preocupar com isso.

Dessa vez, Fernando Rodrigues ficou até com pena da blogosfera. Em outras ocasiões, dava destaque aos caraminguás miseráveis que meia dúzia de sites ou blogs ganhavam de publicidade federal. Juntava o que, por exemplo, o blog Nassif ganhou durante uns dez anos e tascava um número sensacionalista:

"Nassif ganhou 1 milhão do governo federal". Aí quando você dividia aquilo por dez ou doze anos, não dava nada.

Ao constatar o desprezo oficial do governo para com iniciativas de fomento à pluralidade política, Fernando Rodrigues nem tocou no assunto.

O que me lembra a canção de Bezerra da Silva, sobre o ladrão que invade a casa do pobre e quase morre do coração, "ao ver tanta miséria em cima de um cristão".

A grande mídia, esta sim, continuou ganhando na era Lula/Dilma o que sempre ganhou anteriormente. Em alguns casos, até mais.

Além de não fazer nada de concreto em prol da democratização da mídia, o governo petista ajudou a piorar o quadro de oligopólio dos meios de comunicação, através da concentração de verba publicitária federal em mãos de poucos.

E pelo mutismo covarde atual, não há nenhuma mudança substancial à vista.

O governo precisa entender que, em matéria de comunicação, não adianta agir em silêncio, discretamente. Isso é contraproducente. O ministro Edinho Silva, da Secom, tem de vir a público e falar abertamente à imprensa: "vamos democratizar profundamente as verbas públicas federais, porque é um imperativo da nossa Constituição, estimular o pluralismo político".

E se preparar para a briga!

É tão difícil assim?

O PT quer continuar sendo linchado em restaurantes, aeroportos, etc?

O PT vai morrer beijando os pés de seus verdugos?

Quem se ferra, ao cabo, não é só o PT.

Todos os movimentos sociais, toda uma corrente de ideias, todo um sistema ideológico que dá sustentação às leis trabalhistas, ao monopólio da Petrobrás, tudo isso será tragado e destruído se o PT prosseguir financiando uma imprensa ultraconservadora, mentirosa e golpista.

Olha que nem falei do mais importante: as conspirações judiciais, quase todas alimentadas, desde seu início, pela mídia.

Brasil 247

A OPERAÇÃO LAVA-JATO, A DEFESA NACIONAL, A CONTRA-INFORMAÇÃO E A ESPIONAGEM.

 

Mauro Santayana

(Jornal do Brasil) - Em suas críticas ao tamanho do Estado e na defesa da privatização a qualquer preço, os neoliberais tupiniquins se esforçam por defender a tese de que o poder de algumas das maiores nações do mundo “ocidental”, os EUA à frente, teria como únicos, principais esteios, o capitalismo, a livre iniciativa e o livre mercado, e defendem, sempre que podem, alegando a existência de “cabides de emprego”, e o grande número de ministérios, a diminuição do setor público no Brasil. A informação, divulgada na semana passada, de que, com três milhões e duzentos mil funcionários, o Departamento de Defesa dos EUA é o maior empregador do mundo, tendo em sua folha de pagamento, sozinho, mais colaboradores que o governo brasileiro, com todos seus 39 ministérios, mostra como essa gente tem sido pateticamente enganada, e corrobora o fato de que a tese do enxugamento do estado, tão cantada em prosa e verso por certos meios de comunicação nacionais, não é mais, do ponto de vista da estratégia das nações, do que uma fantasia que beira a embromação. Dificilmente vai se encontrar uma nação forte, hoje - como, aliás, quase sempre ocorreu na história - que não possua também um estado poderoso, decidida e vigorosamente presente em setores estratégicos, na economia, e na prestação de serviços à população. Enquanto em nosso país, o número total de empregados da União, estados e municípios, somados, é de 1,5% da população, na Itália ele passa de 5%, na Alemanha, proporcionalmente, ele é de 80% a mais do que no Brasil, nos EUA, de 47% a mais e na França, também um dos países mais desenvolvidos do mundo, de 24% da população ativa, o que equivale a dizer que praticamente um a cada quatro franceses trabalha para o Setor Público. Esses dados derrubam também a tese, tão difundida na internet, de que no Brasil se recebe pouco em serviços, comparativamente aos impostos que se pagam. Por aqui muitos gostariam de viver como na Europa e nos Estados Unidos, mas ninguém se pergunta quantos funcionários públicos como médicos, professores, advogados, técnicos, cientistas, possuem a mais do que o estado brasileiro, os governos dos países mais desenvolvidos do mundo, para prestar esse tipo de serviços à população. E isso, sem ter que ouvir uma saraivada de críticas a cada vez que lança um concurso, e sem ter que enfrentar campanhas quase que permanentes de defesa da precarização do trabalho e da terceirização. Aos três milhões e duzentos mil funcionários, cerca de 1% da população norte-americana, fichados apenas no Departamento de Defesa, é preciso agregar, no esforço de fortalecimento nacional dos Estados Unidos, centenas de universidades públicas e privadas, e grandes empresas, estas, sim, privadas, ou com pequena participação estatal, que executam os principais projetos estratégicos de um país que tem o dobro da relação dívida pública-PIB do Brasil e não parece estar, historicamente, preocupado com isso. Companhias que, quando estão correndo risco de quebra, como ocorreu na crise de 2008, recebem dezenas de bilhões de dólares e novos contratos do governo, e que possuem legalmente, em sua folha de pagamento, “lobistas”, que defendem seus interesses junto à Casa Branca e ao Congresso, que, se estivessem no Brasil, já teriam sido, neste momento, provavelmente presos como “operadores”, por mera suspeição, mesmo sem a apresentação de provas concretas. Da estratégia de fortalecimento nacional dos principais países do mundo, principalmente os ocidentais, faz parte a tática de enfraquecimento e desestruturação do Estado em países, que, como o Brasil, eles estão determinados a continuar mantendo total ou parcialmente sob seu controle. Como mostra o tamanho do setor público na Alemanha, na França, nos Estados Unidos - ampla e propositadamente subestimado no Brasil - por lá se sabe que, quanto mais poderoso for o Estado em um potencial concorrente, mais forte e preparado estará esse país para disputar um lugar ao sol com as nações mais importantes, em um mundo cada vez mais complexo e competitivo. Daí porque a profusão de organizações, fundações, “conferencistas”, “analistas” "comentaristas", direta e indiretamente pagos pelos EUA, muitos deles ligados a braços do próprio Departamento de Defesa, como a CIA, e a aliança entre esses “conferencistas”, “analistas”, “filósofos”, “especialistas”, principescos sociólogos - vide o livro “Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da Cultura”, da jornalista inglesa Frances Stonor Saunders - etc, com a imprensa conservadora de muitos países do mundo, e mais especialmente da América Latina, na monolítica e apaixonada defesa do “estado mínimo”, praticada como recurso para o discurso político, mas também por pilantras a serviço de interesses externos, e por ignorantes e inocentes úteis. Em matéria de capa para a Revista Rolling Stone, no final da década de 1970, Carl Bernstein, o famoso repórter do Washington Post, responsável pela divulgação e cobertura do Caso Watergate, que derrubou o Presidente Richard Nixon, mostrou, apresentando os principais nomes, como centenas de jornalistas norte-americanos foram recrutados pela CIA, durante anos, a fim de agir no exterior como espiões, na coleta de informações, ou para produzir e publicar matérias de interesse do governo dos Estados Unidos. Muitos deles estavam ligados a grandes companhias, jornais e agências internacionais, como a Time Life, a CBS, a NBC, a UPI, a Reuters, a Associated Press, a Hearst Newspapers, e a publicações como o New York Times, a Newsweek e o Miami Herald, marcas que em muitos casos estão presentes diretamente no Brasil, por meio de tv a cabo, ou têm seu conteúdo amplamente reproduzido, quando não incensado e reverenciado, por alguns dos maiores grupos de comunicação nacionais. Assim como a CIA influenciou e continua influenciando a imprensa norte-americana dentro e fora do território dos Estados Unidos, ela, como outras organizações oficiais e paraoficiais norte-americanas, também treina, orienta e subsidia centenas de veículos, universidades, estudantes, repórteres, em todo o mundo, em um programa que vem desde antes da Guerra Fria, e que nunca foi oficialmente interrompido. O próprio Departamento de Defesa, o Departamento de Estado, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, USAID, o Fundo Nacional para a Democracia, NED, o Conselho Superior de Radiodifusão, BBG, e o Instituto dos EUA para a Paz, USIP, bancam atividades de “desenvolvimento de meios” em mais de 70 países, em programas que mantêm centenas de fundações, ONGs estrangeiras, jornalistas, meios de informação, institutos de “melhoramento” profissional, e escolas de jornalismo, com um investimento anual que pode chegar a bilhões de dólares. Além deles, são usados, pelo Departamento de Estado, o Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais, (Bureau of Educational and Cultural Affairs, BECA), o Bureau de Inteligência e Investigação, (Bureau of Intelligence and Research, INR) e o Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho (Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor, DRL), que apenas no ano de 2006 organizou, na Bolívia, por exemplo, 15 diferentes “oficinas” sobre “liberdade de imprensa e expressão”, além do Escritório de Diplomacia e Assuntos Públicos (Office of Public Diplomacy and Public Affaires, OPDPA). “O que nós estamos ensinando - explica Paul Koscak, porta-voz da USAID - é a mecânica do jornalismo, na imprensa escrita, no rádio ou na televisão. Como fazer uma história, como escrever de forma equilibrada … tudo o que se espera de um verdadeiro profissional de imprensa.” Isabel MacDonald, diretora de comunicação da Fairness And Accuracy in Reporting (FAIR) - Imparcialidade e Transparência na Informação - um observatório de meios de comunicação de Nova Iorque sem fins lucrativos, não tem, no entanto, a mesma opinião. Para ela, “esse tipo de operação do governo norte-americano, a despeito de sua alegada defesa das normas da objetividade, trabalha, na verdade, contra a democracia, apoiando a dissensão sufocante, e divulgando informações deliberadamente falsas que são úteis para os objetivos da política exterior dos Estados Unidos.’ Um exemplo clásssico desse tipo de resultado, quanto aos objetivos norte-americanos, foi o envolvimento de Washington, denunciado pela comissão legislativa Church-Pike, no Congresso dos EUA, com o financiamento a jornais de oposição na América Latina, como o grupo “El Mercúrio” do Chile, por exemplo, na conspiração que levou ao golpe militar contra o presidente eleito de orientação nacionalista Salvador Allende, em 1973. Em abril de 2015, a Associação dos Jornalistas Chilenos decidiu expulsar de seus quadros o dono do Grupo El Mercúrio, Agustín Edwards Eastman, de 87 anos, por violação do código de ética, depois que documentos oficiais revelados nos Estados Unidos mostraram, em 2014, que ele havia recebido dinheiro da CIA para publicar informações falsas contra o governo chileno. A diferença entre os Estados Unidos, que se dizem “liberais” e “privatistas”, e na verdade não o são, e o Brasil, que cede a todo tipo de pressão, na tentativa de provar, todos os dias, que não é comunista nem estatizante, é que, mesmo quando envolvidas com corrupção - considerada uma espécie de “dano colateral” que deve ser “contornado” e “absorvido”, no contexto do objetivo maior, de permanente fortalecimento do complexo-industrial militar dos EUA - a existência das principais empresas de defesa norte-americanas nunca é colocada em risco. Apenas como exemplo, a Lockheed Martin, uma das principais companhias de aviação e de defesa dos EUA, pagou, como lembrou André Motta Araújo no Jornal GGN outro dia, entre as décadas de 1950 e 1970, mais de 300 milhões de dólares, ou 3.7 bilhões de dólares em dinheiro de hoje, de propina para autoridades estrangeiras, entre elas - para quem acha que isso só acontece em paises “sub-desenvolvidos” - o então Ministro da Defesa da Alemanha Ocidental, Franz Joseph Strauss, os ministros Luigi Gul, e Maria Tanassi, o Primeiro-Ministro Mariano Rumor e o Presidente da República Italiana, Giovanni Leone, o general Minoru Genda e o Primeiro-Ministro japonês Kakuei Tanaka, e até o príncipe Bernhard, marido da Rainha Juliana, da Holanda. E alguém acha que a Lockheed foi destruída por isso ? Como também informa Motta Araújo, seus principais dirigentes renunciaram alguns anos depois, e o governo norte-americano, no lugar de multar a empresa, lhe fez generoso empréstimo para que ela fizesse frente, em melhores condições, aos eventuais efeitos do escândalo sobre os seus negócios. A Lockheed, conclui André Motta Araújo em seu texto, vale hoje 68 bilhões de dólares, e continua trabalhando normalmente, atendendo a enormes contratos, com o poderoso setor de defesa norte-americano. Enquanto isso, no Brasil, os dirigentes de nossas principais empresas nacionais de defesa, constituídas, nesses termos, segundo a Estratégia Nacional de Defesa, em 2006, para, com sede no Brasil e capital votante majoritariamente nacional, fazer frente à crescente, quase total desnacionalização da indústria bélica, e gerir alguns dos mais importantes programas militares da história nacional, que incluem novos mísseis ar-ar, satélites e submarinos, entre eles nosso primeiro submersível atômico, encontram-se, quase todos, na cadeia. O Grupo Odebrecht, o Grupo Andrade Gutierrez, o OAS e o Queiroz Galvão têm, todos, relevante participação na indústria bélica e são os mais importantes agentes empresariais brasileiros da Estratégia Nacional de Defesa. Essas empresas entraram para o setor há alguns anos, não por ter algum privilégio no governo, mas simplesmente porque se encontravam, assim como a Mendes Júnior, entre os maiores grupos de engenharia do Brasil, ao qual têm prestado relevantes serviços, desde a época do regime militar e até mesmo antes, não apenas para a União, mas também para estados e municípios, muitos deles governados pela oposição, a quem também doaram e doam recursos para campanhas políticas de partidos e candidatos. Responsáveis por dezenas de milhares de empregos no Brasil e no exterior, muitos desses grupos já estão enfrentando, depois do início da Operação Lava-Jato, gravíssimos problemas de mercado, tendo tido, para gaúdio de seus concorrentes externos, suas notas rebaixadas por agências internacionais de crédito. Projetos gigantescos, tocados por essas empresas no exterior, sem financiamento do BNDES, mas com financiamento de bancos internacionais que sempre confiaram nelas, como o gasoduto do Perú, por exemplo, de quase 5 bilhões de dólares, ou a linha 2 do metrô do Panamá, que poderiam gerar centenas de milhões de dólares em exportação de produtos e serviços pelo Brasil, correm risco de ser suspensos, sem falar nas numerosas obras que estão sendo tocadas dentro do país. Prisões provocadas, em alguns casos, por declarações de bandidos, que podem ser tão mentirosas quanto interesseiras ou manipuladas, que por sua vez, são usadas para justificar o uso do Domínio do Fato - cuja utilização como é feita no Brasil já foi criticada jurídica e moralmente pelo seu criador, o jurista alemão Claus Roxin - às quais se somam a mera multiplicação aritmética de supostos desvios, pelo número de contratos, sem nenhuma investigação, caso a caso, que os comprove, inequivocamente, e por suposições subjetivas, pseudo-premonitórias, a propósito da possível participação dessas empresas em um pacote de concessão de projetos de infra-estrutura que ainda está sendo planejado e não começou, de fato, sequer a ser oficialmente oficialmente estruturado. O caso Lockheed, o caso Siemens, e mais recentemente, o do HSBC, em que o governo suiço multou esse banco com uma quantia mínima frente à proporção do escândalo que o envolve, nos mostram que a aplicação da justiça, lá fora, não se faz a ferro e fogo, e que ela exige bom senso para não errar na dose, matando o paciente junto com a doença. Mais uma vez, é necessário lembrar, é preciso combater a corrupção, mas sem arrebentar com a Nação, e com alguns dos principais pilares que sustentam nossa estratégia de desenvolvimento nacional e de projeção nos mercados internacionais. No futuro, quando se observar a história do Brasil deste período, ao tremendo prejuízo econômico gerado por determinados aspectos da Operação Lava-Jato, mutíssimo maior que o dinheiro efetivamente, comprovadamente, desviado da Petrobras até agora, terá de ser somado incalculável prejuízo estratégico para a defesa do país e para a nossa indústria bélica, que, assim como a indústria naval, se encontrava a duras penas em processo de soerguimento, depois de décadas de estagnação e descalabro. No Exército, na Marinha, na Força Aérea, muitos oficiais - principalmente aqueles ligados a projetos que estão em andamento, na área de blindados, fuzis de assalto, aviação, radares, navios, satélites, caças, mísseis, submarinos, com bilhões de reais investidos - já se perguntam o que irá acontecer com a Estratégia Nacional de Defesa, caso as empresas que representam o Brasil nas joint-ventures empresariais e tecnológicas existentes vierem a quebrar ou a deixar de existir. Vamos fazer uma estatal para a fabricação de armamento, que herde suas participações, hipótese que certamente seria destroçada por violenta campanha antinacional, levada a cabo pelos privatistas e entreguistas de sempre, com o apoio da imprensa estrangeira e de seus simpatizantes locais, com a desculpa de que não se pode “inchar”” ainda mais um estado que na verdade está sub-dimensionado para as necessidades e os desafios brasileiros? Ou vamos simplesmente entregar essas empresas, de mão beijada, aos sócios estrangeiros, com a justificativa de que os projetos não podem ser interrompidos, perdendo o controle e o direito de decidir sobre nossos programas de defesa, em mais um capítulo de vergonhoso recuo e criminosa capitulação ? Com a palavra, o STF, o Ministério da Defesa, e a consciência da Nação, incluindo a dos patriotas que militam, discreta e judiciosamente, de forma serena, honrosa e equilibrada, no Judiciário e no Ministério Público.

Mauro Santayana é jornalista e meu amigo.

Do Blog do Macário Batista

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Jimmy Carter surpreende: ‘Venezuela tem melhor processo eleitoral do mundo’

 

Written by jpsouza.

“Processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo”, diz Jimmy Carter. Ex-presidente dos EUA coordena centro de monitoramento de eleições ao redor do mundo há mais de uma década

jimmy carter presidente eua venezuela

Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA, explica os motivos que o levam a crer na excelência do sistema eleitoral venezuelano. Foto: divulgação

O processo eleitoral na Venezuela é considerado o melhor do mundo pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que coordena uma instituição de monitoramento de eleições ao redor do mundo há mais de uma década. Em conferência anual do Carter Center, o norte-americano também garantiu que Hugo Chávez venceu de forma “justa” o último pleito presidencial, em 2006.

Carter elogiou o sistema de votação venezuelano por incluir duas formas de contagem, o que dificulta qualquer tipo de tentativa de fraude. No país, os eleitores escolhem o seu candidato em uma urna eletrônica e ainda recebem um comprovante, que é depositado em uma caixa vedada, aberta para confirmar os resultados eleitorais. Além disso, um dos dedos é manchado com tinta indelével.

O democrata disse que enquanto os sistemas de financiamento de campanha nos países latino-americanos melhorou significativamente, nos EUA se consolidou uma “corrupção financeira” alimentada por “resoluções que facilitaram o fluxo de dinheiro privado para as contas dos candidatos”.

Suas declarações vieram no mesmo dia em que jornalistas se reuniram no Carter Center para um workshop sobre a cobertura midiática das eleições venezuelanas. A instituição quer preparar os profissionais para escreverem retratos profissionais e não partidários do próximo pleito no país, que ocorre no dia 7 de outubro deste ano.

“O espaço que o treinamento do Centro fornece para reunir jornalistas de mídia divergentes é uma contribuição importante para diminuir a polarização e fortalecer a democracia venezuelana”, afirmou Andres D’Alessandro que coordenou atividades em junhos deste ano.

“As oficinas me ensinaram que tenho de fazer jornalismo – não jornalismo de oposição ou jornalismo oficial”, disse David Ludovic da ONG Instituto Prensa y Sociedad, que monitora o direito à liberdade de expressão na Venezuela. “Eu devo trazer apenas dados e explicações para o meu público”, acrescentou.

Por mais de uma década, o Carter Center conduziu observações eleitorais e treinamento para jornalistas na Venezuela. A organização norte-americana vai realizar estudo autônomo e independente sobre as eleições presidências deste ano no país, incluindo percepções da população sobre o processo eleitoral.

Marina Mattar, Opera Mundi

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/09/jimmy-carter-eleicoes-venezuela.html

Venezuela determina que 50% das candidaturas sejam de mulheres

 

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela aprovou, na última quinta-feira (25/06), um regulamento que determina que as candidaturas para as eleições parlamentares deverão ter uma composição paritária e alternada de 50% para cada sexo. A oposição criticou veementemente a decisão e ressaltou que denunciará o organismo eleitoral nacional e internacionalmente diante da medida.

A presidente do CNE, Tibisay Lucena, afirmou que se trata de uma “reivindicação justa, histórica e necessária”. O regulamento aprovado por ela determina que “as candidaturas deverão ter uma composição paritária e alternada de 50% para cada sexo, nos casos em que não seja possível aplicar a paridade, [a lista] deverá ter no mínimo 40% e no máximo 60% de cada sexo”, ressaltou.
A regra vale para os candidatos principais e também para os suplentes.
“Esse é um momento muito importante para o fortalecimento dos direitos políticos das mulheres e não é outra coisa que os direitos humanos que se fortalecem com essas medidas positivas, assim como a democracia”, disse Lucena.
A chefe do poder eleitoral lembrou ainda que em 2008 o CNE exigiu que as organizações políticas do país adotassem a igualdade de gênero para as eleições daquele ano, o que elevou a participação feminina em até 42% nas instâncias legislativas estaduais.
Repercussão

As pré-candidatas do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) ressaltaram os avanços trazidos pela medida. De acordo com o partido, entre os pré-candidatos que disputarão as primárias neste domingo (28/06), 586 são mulheres e 586 são homens. Além disso, dos 1.162 postulantes, 63% são jovens, com idade entre 21 e 30 anos.
Os setores opositores, no entanto, criticaram a medida. A MUD (Mesa da Unidade Democrática), que já realizou suas primárias, apresentou uma lista com 87 candidatos, sendo que apenas 11 deles são mulheres, ou seja, 12,64%. Diante deste fato, o secretário-geral da organização, Jesús Torrealba, afirmou que rechaça a medida e que a condenará nas instâncias nacionais e internacionais.
O coordenador da MUD em Zulia, Gerardo Antúnez, afirmou que o regulamento é uma “manobra contra a unidade democrática do país”. E manifestou estranheza pelo fato de o CNE ter informado a medida após a primária opositora.

Fonte: Opera Mundi

domingo, 28 de junho de 2015

O novo secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo foi advogado do PCC

 

Novo titular de segurança de Alckmin foi advogado de 123 processos do PCC (Primeiro Comando da Capital)

Por redação, com GGN

O novo titular da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo aparece no Tribunal de Justiça do Estado como advogado em pelo menos 123 processos na área civil em favor da Transcooper, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira (9).
A cooperativa atendida por Alexandre de Moraes - que tem como missão enfrentar uma das principais organizações criminosas do país, o PCC (Primeiro Comando da Capital) - é citada em um investigação que apura formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC.
Segundo a reportagem, Moraes afirmou em nota que começou a advogar para a Transcooper em janeiro de 2011, mas não atuou na investigação por suposta relação com o PCC. "Não houve qualquer prestação de serviços advocatícios - nem pelo secretário nem pelos demais sócios - às pessoas citadas em possível envolvimento com o crime organizado, em 2014. O contrato se referia estritamente à pessoa jurídica da cooperativa." Até o dia 8 de janeiro, entretanto, Moraes permanecia no site do TJ como defensor da cooperativa, frisou o Estadão.
"Moraes comandava um dos mais famosos escritórios de advocacia em São Paulo. Entre seus clientes estão empreiteiras, associações e políticos. Ele também participou, entre 2007 e 2010, da gestão Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura, quando acumulou os cargos de presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans), além das Secretarias de Serviços e de Transportes", publicou o jornal.
"Em 2010, quando as investigações sobre a Transcooper tiveram início, Moura era diretor de uma das empresas citadas, a Happy Play. As outras eram a Himalaia e a Novo Horizonte. Na investigação, um dos endereços da Happy Play era o da garagem da Transcooper", acrescentou. O processo contra a empresa ainda está em andamento no Ministério Público.
Para assumir o comando da Pasta a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Moraes afirma ter renunciado a todos os processos em que atuava e soliticou, no último dia 1, uma licença temporária de sua inscrição como advogado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Na última disputa eleitoral, a Transcooper ganhou os holofotes da grande mídia por ter sido relacionada ao ex-deputado estadual Luiz Moura, suspeito de ter ligações com o PCC. Moura passou por sindicância dentro do antigo partido, o PT, e acabou sendo expulso. Moura, ao Estadão, afirmou desconhecer Moraes.

http://www.portalmetropole.com/2015/01/o-novo-secretario-de-seguranca-publica.html#ixzz3e67ZAJZw

Campos de concentração dos flagelados excluídos do Ceará Brasil

 

Relato à seguir uma dessas história horrorosas que nunca foi incluída nos livros das escolas do Brasil, é a história dos campos de concentração que existiram no Ceará – Brasil, que foram criados para impedir que os nordestinos que fugiam do interior do nordeste por causa da falta de água, chegassem nas cidades onde poderiam encontrar água e melhores condições de vida.

Na minha opinião, os livros didáticos de história do Brasil, precisam serem urgentemente reformulados para incluir a verdadeira história do Brasil,não faz mais sentido continuar aprendendo as mentiras dos antepassados porquê o Brasil já deixou de ser colônia a muito tempo.

Mapa Albernas 1627 1 – Brasil

Convém lembrar recapitulando a História do Brasil, que foram os Bandeirantes que desbravaram as terras brasileiras além do Tratado de Tordesilhas, conquistando o território demarcado como brasileiro, pela posse legítima e verdadeira; - isto aconteceu em 1496 com ajuda dos índios paulistas Tupy Guaranis que nestas terras foram alocados, expandindo o território brasileiro para oeste.

"A elite brasileira é sórdida, vive de costas para o País e nunca teve um projeto pra ele ! O povo é belo e muito bom!

Morro do Moinho, Teófilo fabricava a vacina e conscientiza o povo à recebe-la, porque a vacina que vinha do RJ causava graves efeitos como úlceras de caráter sulfúrico e tumores.

O cientista social e escritor Rodolfo Teófilo