quarta-feira, 1 de julho de 2015

Não foi deleção e sim o MPF que disse: Aécio e Anastasia desviaram R$14 bi da Saúde em MG

 

Aecio_Anastasia02

#LoveWine: Anastasia e Aécio.

Miguel do Rosário, via Tijolaço em 28/6/2015

Tucano é mesmo um bicho inimputável. Inimputável e cínico. O Ministério Público Federal acusa o ex-governador Aécio Neves de ter desviado R$14 bilhões, que deveriam ter ido para a saúde pública do estado, para outros fins.

Enquanto isso, o mesmo Aécio quer pedir o “impeachment” da presidenta Dilma por conta de “pedaladas fiscais” que nada mais são que operações que todos os governos faziam, com objetivo oposto do que Aécio fez em Minas: para não interromper programas sociais.

Ou seja, Aécio pode desviar dinheiro da saúde e continuar impune.

Dilma faz uma operação legal, para não interromper pagamento de assistência social a milhões de brasileiros, e a oposição usa o fato para tentar derrubá-la.

A fiadora desse processo esquizofrênico em que os valores são invertidos, claro, é a mídia. Ela é que mantém e alimenta um exército crescente de lobotomizados e fascistas, que ameaçam apresentadores de tevê, blogueiros e políticos que não comem no prato do golpismo midiático-judicial.

Leia a seguir notícia do Estadão online, que não deu destaque, claro!

Ação diz que Aécio e Anastasia não repassaram R$14 bilhões à Saúde em Minas
Procuradoria da República em Minas afirma que montante deixou de ser investido entre 2003 e 2012 nas gestões tucanas.
Leonardo Augusto, via Estadão online em 25/6/2015

O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública na Justiça cobrando do governo do Estado o repasse de R$14,2 bilhões para a área de saúde. Segundo a Procuradoria da República em Minas, esse é o montante que deixou de ser investido entre 2003 e 2012 nos governos dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia – atualmente senadores – em descumprimento à Emenda Constitucional 29, que obriga aplicação mínima de 12% do orçamento na área.

Os procuradores afirmam na ação que no período de 10 anos ocorreram também manobras contábeis para aparentar o cumprimento da emenda “em total e absurda indiferença ao Estado de Direito”. Segundo os autores, “R$9,5 bilhões deixaram de ser aplicados no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo mineiro, quantia que, em valores atualizados, corresponde a um desfalque de R$14,2 bilhões.

A ação diz que os governos tucanos, com o objetivo de inflar dados, incluíram gastos estranhos à saúde para simular o cumprimento da obrigação de investir o mínimo constitucional. Os procuradores afirmam que foram computados como gastos para cumprir a Emenda 29 “despesas com animais e vegetais”, pois o Estado incluiu na rubrica verbas direcionadas ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

“Serviços veterinários”
Conforme a ação, o governo mineiro “chegou ao absurdo de incluir” como se fossem aplicações em saúde serviços veterinários prestados a um canil da Polícia Militar, além de ter colocado na rubrica gastos com aquisição de medicamentos para uso veterinário.

Os governos também lançaram como gastos em saúde investimentos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Conforme os procuradores, isso não poderia ocorrer, já que a própria empresa informou que os gastos eram feitos com recursos das tarifas pagas pelos consumidores. “Além disso, a Copasa sequer integra o orçamento fiscal do Estado, pois se trata de uma pessoa jurídica de direito privado”, diz a ação.

O Ministério Público Estadual chegou a ajuizar, em 16 de dezembro de 2010, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador Aécio e Maria da Conceição Barros de Rezende, então contadora-geral do Estado, por causa das inclusões de despesas da Copasa no cálculo do mínimo constitucional.

Em grau de recurso, porém, o Tribunal de Justiça de Minas determinou a intimação pessoal do então procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, para endossar a ação inicial – proposta por promotores, que, na avaliação dos desembargadores não poderiam investigar o governador. Segundo eles, a apuração, no caso, caberia exclusivamente ao procurador-geral, que tem prerrogativa para atuar no caso. Torres, no entanto, se negou a assinar o texto sob a alegação de que não vislumbrava lesão ao patrimônio público.

Os promotores recorreram alegando que Aécio não era mais governador – ele havia deixado o cargo para se candidatar nas eleições de 2010. Mesmo assim, o processo foi extinto. Em 2014, Torres assumiu a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do governo de Alberto Pinto Coelho (PP), vice de Anastasia que assumiu o governo quando o tucano deixou o cargo.

Tribunal de Contas
Procurados, Aécio e Anastasia não se posicionaram sobre a ação. Em nota, o PSDB de Minas afirmou que os cálculos feitos pelos governos tucanos sãos os mesmos adotados pelo governo federal. O texto diz ainda que os números foram aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado. Para o partido, a ação “tem o mesmo fundamento de iniciativas anteriores, já amplamente divulgadas e nitidamente renova iguais questionamentos já esclarecidos pelo governo de Minas e pelo PSDB ao longo dos últimos dez anos”.

O governo de Fernando Pimentel (PT) não se posicionou sobre o assunto.

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Fonte: http://limpinhoecheiroso.com/2015/06/29/nao-foi-delecao-e-sim-o-mpf-que-disse-aecio-e-anastasia-desviaram-r14-bi-da-saude-em-mg/

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