quinta-feira, 21 de maio de 2015

Poroshenko presidente da Ucrânia está a dizer que Ucrânia está em guerra contra a Rússia

 

UND: Estes ímpetos de extremismo por parte do presidente pró-ocidental da Ucrânia, Petro Poroshenko, mais serve para manter aquecida a guerra por procuração atual em curso contra a Rússia.Com isso Poroshenko, tenta satisfazer seu apoio e  os gostos de seus aliados internos de extrema direita, tais como Batalhão Azov e Setor Direita na luta contra forças separatistas ucranianas pró-russas no leste da Ucrânia. E por outro lado o líder ucraniano deixa em modo de espera aos seus aliados externos a opção de guerra direta contra a Rússia que envolverá a OTAN. Não deixa de ser perigoso o que ocorre no atual conflito em curso ucraniano, com um cessar -fogo que sempre deu mostras que só  tem boas intenções no papel, mas na prática é só questão de tempo para ele dissipar e uma nova fase do conflito  armado não desejado pela maioria, mas desejado por algun$, tome conta do pedaço.
 


Por Alex Lantier
21 de maio de 2015

  Em uma declaração inflamatória à BBC ontem, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko declarou com bravura que seu regime, que goza de apoio político e militar de Washington e da União Europeia (UE), está em guerra com a Rússia.

  "Posso ser absolutamente claro com você, isso não é só uma luta com os separatistas apoiados pela Rússia, esta é uma verdadeira guerra com a Rússia", disse Poroshenko. Ele acrescentou que espera que novos combates em regiões do leste da Ucrânia detidas por forças separatistas pró-russas nos próximos dias.

  Poroshenko descartou especulações de que, após a viagem do secretário de Estado dos EUA John Kerry para Moscou na semana passada, as relações entre Washington eo Kremlin poderiam melhorar, e que o governo dos EUA pode, portanto, limitar o seu apoio a seu regime em Kiev.

"Imediatamente antes  de o Secretário Kerry fosse a Moscou, ele me chamou de seu avião e explicou-me cada pequeno detalhe que eles iriam discutir em Moscow sobre a Ucrânia. Então, eu confio e não tenho quaisquer suspeitas de que a Ucrânia vai ser negociada no relacionamento entre a Rússia e os Estados Unidos ", disse ele.

  Em vez disso, Poroshenko apelou aos poderes europeus para construir forças armadas da Ucrânia e da indústria de defesa como uma guarda avançada destinada contra Rússia.  O objetivo, disse ele, é "construir um exército muito pró-europeu, aqui, no leste, para defender não somente a nossa soberania, não só a nossa integridade territorial, ou a nossa independência, mas para defender a liberdade, para defender a democracia, para defender os valores europeus, porque estamos lutando agora para isso. "

As observações de Poroshenko apontam novamente para a imprudência absoluta de Washington e seus aliados da UE na Ucrânia. A instalação de um governo pró-OTAN em Kiev no ano passado, em um golpe de Estado apoiado pelo Ocidente liderado pela milícia fascista setor direita, foi projetado para transformar a Ucrânia em um posto militar da OTAN apontado para o coração da Rússia Europeia.  O golpe mergulhou regiões do leste da Ucrânia economicamente e culturalmente ligadas a Rússia em uma guerra civil e define todo o mundo à beira da guerra entre a OTAN e a Rússia, que ambos têm arsenais nucleares capazes de destruir o planeta.

Em um discurso no início deste ano, o presidente russo Vladimir Putin revelou que o Kremlin temia no ano passado que a OTAN iria lançar uma guerra total com a crise na Ucrânia, e colocou suas forças armadas, incluindo o seu arsenal nuclear, em um estado elevado de alerta de combate. Discussão provocante de Poroshenko de guerra, que ele sem dúvida, discutiu com agentes em Washington, tanto quanto pontos de fala de Kerry em Moscou, coloca combustível a essas tensões militares explosivas.

Também fortalece a mão de Washington, uma vez que pressiona todos os poderes da UE para continuar uma política linha-dura contra a Rússia, apesar do crescente dano econômico para a Europa a partir de sanções financeiras da UE que estão cortando o comércio europeu e a Rússia.  Funcionários na França e Itália já estariam propondo a reduzir as sanções, citando o "progresso" uma vez que as negociações de paz  em Minsk em fevereiro e uma diminuição do perigo de guerra.

Para justificar a sua afirmação de que a Ucrânia e a Rússia estão agora em guerra, Poroshenko apontou para a captura recente de dois soldados das forças especiais russas, identificadas como Capitão Yevgeny Yerofeyev e o sargento Alexander Alexandrov, no leste da Ucrânia.  O Kremlin negou que Yerofeyev e Alexandrov estavam na ativa, no entanto.

Enquanto isso confirma o fato amplamente suspeito de que as forças russas estão apoiando os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia para evitar uma catastrófica derrota pelo exército ucraniano e aliadas milícias fascistas como setor direita, isso não prova a afirmação de Poroshenko que a Rússia está em guerra com a Ucrânia . Se tal guerra eclodir, o exército russo irá esmagar rapidamente o seu homólogo ucraniano muito mais fraco, na ausência de uma intervenção militar da OTAN  e a erupção de uma guerra global.

Ela confirma por  vez que a decisão temerária pelas potências da OTAN para apoiar um golpe de Estado em Kiev levou a uma guerra civil na Ucrânia, que se transformou em uma guerra por procuração perigosa entre a Rússia e OTAN. Rússia limitou-se a oferecer apoio tácito aos separatistas do leste da Ucrânia, e as agências de inteligência dos EUA aliadas na Europa têm contestado formalmente alegações de que o exército russo está se preparando para invadir a Ucrânia.

A entrevista de Poroshenko é parte de uma tentativa contínua de cultivar uma camada estreita de fascistas, forças anti-russas dentro  da Ucrânia como uma base social para o seu regime, em meio à crescente oposição popular à guerra no leste da Ucrânia e do colapso econômico resultante.

A economia da Ucrânia caiu um impressionante 17,6 por cento entre o primeiro trimestre de 2014 e o mesmo período de 2015, com a saída das regiões de  Donetsk e Luhansk áreas devastadas pela guerra da Ucrânia  a leste que são industriais de 30 a 40 por cento em queda para o coração do país. Cadeias de suprimentos industriais na Ucrânia, que estão estreitamente ligadas à Rússia, foram completamente interrompidas por meses de combates que custam milhares de vidas e forçando milhões de pessoas a fugir de suas casas.

A dívida do governo ucraniano passou de 41 por cento para 73 por cento do Produto Interno Bruto do país (PIB). Credores estrangeiros da Ucrânia, liderados pela empresa de gerenciamento de ativos dos EUA a Franklin Templeton, estão se recusando a permitir que haja uma queda da dívida do país, no entanto.  A rede ferroviária do setor público Ukrzaliznytsya fez  moratória de sua dívida interna na semana passada.

Os padrões de vida caíram com o colapso da hryvnia, moeda ucraniana, ajudou a inflação a subir de 60,9 por cento, e massas de pessoas foram atiradas para fora do trabalho por demissões em massa pelo regime Kiev de trabalhadores do setor público e sua eliminação dos subsídios à indústria do carvão .

Houve inúmeros protestos sociais no oeste da Ucrânia e também em grande escalada do projeto de esquiva, em face das tentativas do regime de  Kiev para recrutar mais homens para lutar no leste da Ucrânia.

O regime de Kiev está respondendo por furiosamente promover as forças de extrema-direita que a trouxeram ao poder no ano passado, bem como os seus antepassados ​​políticos-as forças fascistas ucranianas que colaboraram com a invasão nazista na União Soviética e do extermínio dos judeus na Ucrânia durante Segunda Guerra Mundial.

Na semana passada, Poroshenko assinou em lei um projeto de lei que proíbe referência ao comunismo ou  ao passado soviético da Ucrânia e honrando grupos fascistas ucranianos, como a Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN) e o Exército Insurgente Ucraniano (UPA) como combatentes da liberdade.

Enviada pela BBC sobre o papel das forças de extrema-direita no apoio a seu regime, Poroshenko inicialmente descartou qualquer afirmação como "propaganda russa." Pressionado pelo entrevistador para comentar sobre o papel especificamente do setor direita e do Batalhão de Azov, disse Poroshenko que, dada a disseminação das forças de extrema-direita, como a Frente Nacional na França ou o Partido da Independência do Reino Unido na Grã-Bretanha, ele não achava que a ucraniana extrema direita se tornou um perigo.

"Eles são ativos na França, eles estão ativos no Reino Unido, eles são ativos na Áustria, em alguns países europeus ... Eu entendo a responsabilidade, e eu garanto que a Ucrânia irá manter uma tradição democrática", disse ele.

Na verdade, declarações inflamadas do regime de  Kiev em guerra com a Rússia e sua promoção do legado do fascismo do século 20 ressaltam a fraude total dos créditos dos seus aliados ocidentais que a sua intervenção na Ucrânia está destinada a defender a democracia ou a liberdade.
 http://www.wsws.org
 
 

E os passos em direção a uma guerra aberta entre Ucrânia e Rússia estão sendo dados...


O Parlamento da Ucrânia invalida acordos de cooperação militar com a Rússia
 

By PETER LEONARD
 
Por  Associated Press
 
e via  Startribune
 
21 de Maio , 2015 — 8:45am
KIEV, Ucrânia - O Parlamento da Ucrânia na quinta-feira votara para suspender a cooperação militar com a Rússia em um movimento há muito esperado sinalizando mais uma ruptura nas  tensas relações entre os parceiros, uma vez boas.
 
Kiev também produziu o que ele dizia ser fresca confirmação de envolvimento da inteligência russa em semear inquietação nas regiões orientais separatistas, dizendo que é evidência de planos continuados russas para desestabilizar a Ucrânia,
 
Os cinco acordos de cooperação desmantelados pela Verkhovna Rada incluem um dando os direitos de trânsito  aos militares russos para chegar a Moldávia, cujo território é parcialmente controlado por um governo separatista  por Moscow-suportado.
 
As relações entre a Rússia e a Ucrânia despencou depois da derrubada, em fevereiro de 2014, Moscow apoiado. O presidente ucraniano, Viktor Yanukovych. Rússia posteriormente anexou a Criméia uma  Península da Ucrânia. Kiev também acusa Moscou de armar e de pessoal insurgências separatistas no leste da Ucrânia.
 
Rússia nega firmemente que esteja envolvida com a insurgência separatista armada na Ucrânia.
 
Em se afastando da Rússia, Ucrânia atinge cada vez mais força de assistência da OTAN, uma organização atual governo espera que o país acabará por entrar.

A Rússia tem cerca de 1.500 tropas estacionadas na Trans-Dniester, uma faixa de litoral separatista da Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia. Ab-rogação dos direitos de trânsito para aquelas tropas cria um problema logístico tenso para a Rússia e nenhuma solução é imediatamente aparente.
 
"Como ela está agora, nós temos que pensar sobre isso, encontrar um caminho. Não devemos jogar fora a  Trans-Dniester e a  Moldávia", disse Vladimir Komoedov, presidente do comitê de defesa da câmara baixa do parlamento russo, de acordo com a agência de notícias Interfax.
 
Mas ele disse que a Rússia não irá considerar medidas de retaliação por enquanto.
 
Também quinta-feira, a Ucrânia divulgou o que disse ser novas provas que demonstrem que os serviços de inteligência estrangeiros russos têm desempenhado um papel decisivo em provocar distúrbios no leste da Ucrânia desde abril de 2014.
 
Dois cidadãos russos capturados lá durante a semana passada eram oficiais ativos com a principal Intelligence Directorate da Rússia, da Ucrânia  o chefe do Serviço de Segurança  de contra-espionagem Vitaliy Naida disse numa conferência de imprensa.
 
O serviço publicou os nomes e fotos de 12 outras pessoas que já cumpriu na mesma unidade que os homens capturados.
 
Naida disse que a unidade funcionou com  operações de sabotagem, emboscadas planejadas para as tropas ucranianas, definir minas e bombas direcionadas  para a população civil.
 
Rússia confirmou os dois passando na televisão por autoridades ucranianas são cidadãos russos e que eles estavam anteriormente no serviço militar, mas diz que eles não estão mais em serviço ativo e foi para a Ucrânia como voluntários.
 
Em declarações vídeo postado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, os homens dizem que faziam parte de uma operação de reconhecimento na região de Luhansk  no sábado, quando eles foram disparados em, ferido e capturado. Ambos dizem que eles eram membros de uma brigada do Exército com sede na cidade russa de Togliatti e tinha sido implantado na Ucrânia há mais de um mês.
 
 
Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Diga não à hipocrisia

 

Chico Vigilante

CHICO VIGILANTE 21 de Maio de 2015 às 05:57

A sociedade organizada tem que se manifestar contra magistrados e políticos que agem ilegalmente na defesa de interesses da classe dominante deste país

O Brasil vive hoje um melancólico processo de hipocrisia política. O tema mais discutido da atualidade por jovens e adultos, de todas as classes sociais - a corrupção - é tratado de forma superficial e inconsequente.

Muitos preferem apontar o dedo contra a presidenta Dilma e o PT sem refletir. A maioria não se dá conta do que realmente está acontecendo.

Um detalhe de extrema importância sobre o qual venho insistindo deveria ser analisado por todos com a ajuda de lupas. Por que o juiz Sérgio Fernando Moro não processa e prende os tesoureiros dos outros partidos que receberam doações eleitorais legais de empresas privadas? Foi isso o que o PT fez.

Há quase dois meses é de domínio público, por meio da grande imprensa, que o conjunto das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato foi responsável, em média, pela doação de 40% dos recursos privados canalizados legalmente para os cofres dos três principais partidos do país – PT, PMDB e PDSB, entre 2007 e 2013.

Por que desde então, o tesoureiro do PT foi o único dos tesoureiros de partidos políticos investigado, indiciado, preso e processado?

Não sou o primeiro e espero não ser o último a fazer esta pergunta. Acho que ela deve ser repetida à exaustão. Não ouvi até hoje resposta satisfatória ou minimamente convincente a respeito, nem por parte daqueles que colocam Moro como guardião da legalidade nacional. Não ouvi, obviamente porque a resposta não existe.

Muito pelo contrário. O que ele está fazendo tem apenas uma justificativa: faz parte da estratégia da direita brasileira de humilhar o Partido dos Trabalhadores, provar para a sociedade que ser petista é sinônimo de ser corrupto e afastar a possibilidade do PT nas eleições para o Executivo e o Legislativo municipais de 2016 e as para o Legislativo Federal, Senado, governos estaduais e a Presidência da República em 2018.

Para cumprir esta tarefa a escolha de Moro foi excelente. Seu currículo demonstra um caráter narcisista e ditatorial, além da óbvia inclinação direitista.

De tão absurda a atuação de Moro vem sendo criticada pela OAB, por juristas de renome e mais recentemente está sendo questionada junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Conselho Nacional de Justiça.

Uma representação contra Moro encaminhada ao CNJ no início deste mês por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, cuja iniciativa recebeu o apoio de 3.410 cidadaõs brasileiros, pontua, questiona e pede providências legais e penais sobre o comportamento de Moro em relação à Operação Lava Jato.

Entre os pontos que deixam claro as arbitrariedades cometidas pelo juiz estão: o constante vazamento de informações sobre o sigilo da justiça; o uso indiscriminado de prisão preventiva ( infração da lei federal 12.850/2013 ); a decisão de não investigar, tomar depoimentos ou processar os tesoureiros dos outros partidos políticos citados nas delações; a prisão seguida de execração pública de Marice Correa de Lima, cunhada de João Vacari Neto, tesoureiro do PT; e a do próprio Vacari.

Moro mandou prender Marice porque queria a qualquer custo provar que Vacari era corrupto mas as “certezas” do juiz revelaram-se infundadas. Moro prorrogou a prisão dela mesmo vencido o prazo de cinco dias da prisão temporária - baseada no mico das imagens do caixa eletrônico que depois comprovou-se ser da esposa de Vacari, Giselda Rousie de Lima, utilizando sua conta própria .

E sob que alegação ? a de que Marice havia mentido durante o depoimento. A mesma “mentira” que ele descobriu ser verdade, a de que ela não era a mulher que fazia depósitos na conta de Vacari. Mais kafkiana a situação, impossível!

Moro deveria ter no mínimo feito um pedido público de desculpas a Marice, por ter sido obrigada a abandonar uma viagem de trabalho no exterior e pouco depois aparecer em todos os grandes veículos de comunicação como criminosa e presa pela Polícia Federal.

Por que será que Moro, como magistrado presidente e oficiante nos autos das investigações e dos processos decorrentes da Operação Lava Jato, jamais determinou a apuração sobre os vazamentos de informações sigilosas? Essa responsabilidade é dele. Ele está satisfeito com ela? A quem interessa os vazamentos direcionados?

Por que Moro mantém até hoje Vacari detido no regime de prisão preventiva como um verdadeiro adiantamento da execução da pena que pode vir a sofrer, caso se comprovem contra ele as acusações do processo que corre na 13 Vara da Justiça Federal de Curitiba ?

Esse questionamento deveria ser feito, segundo a representação de Eduardo Guimarães ao CNJ, levando em consideração decisão recente do STF, no sentido de que fossem libertados os empresários que vinham sendo mantidos presos por meses a fio sem uma explicação plausível, “talvez apenas como instrumento de pressão psicológica para força-los a aderir às tais delações premiadas”.

Sobre isso o relatório do ministro Teori Zavascki, publicado no site do STF é bastante esclarecedor. Ele afirma que seria “extrema arbitrariedade” manter a prisão preventiva considerando-a como possibilidade de pressão e acrescenta que “subterfúgio desta natureza, além de atentatório aos mais fundamentais direitos consagrados na Constituição constituiria medida medievalesca que cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”.

O histórico de excessos de Moro é muito mais amplo. Ao longo de sua carreira ele foi alvo de procedimentos administrativos, discutidos no STF e CNJ, todos estranhamente arquivados após correrem sob sigilo.

Entre as reclamações há o caso em que Moro mandou a PF oficiar todas as companhias aéreas para saber os voos em que os advogados de um investigado estavam.

À época o ministro Celso Mello se referiu a questão como fatos “extremamente preocupantes” citando o “monitoramento de advogados” e o “retardamento do cumprimento de ordem emanada pelo TRF-4”.

Em seu voto o ministro disse: “não sei até que ponto a sucessão dessas diversas condutas não poderia gerar a própria inabilitação do magistrado para atuar naquela causa, com nulidade dos atos por ele praticados. “

“O interesse pessoal que o magistrado revela” - continua Mello - “em determinado procedimento persecutório, adotando medidas que fogem à ortodoxia dos meios que o ordenamento positivo coloca à disposição do poder público, transformando-se a atividade do magistrado numa atividade de verdadeira investigação penal. É o magistrado investigador.”

A investigação do caso Banestado levou Moro ao CNJ mais de uma vez. Prendeu preventivamente por 49 dias um dos acusados de falsificação de liminares para sacar títulos públicos junto ao BB, e renovou por 15 vezes a interceptação do telefone do reu. Ao final das investigações conclui-se que os títulos eram verdadeiros e que as decisões judiciais foram de fato tomadas.

Outra prova do autoritarismo de Moro foi dada em 2010. Uma reportagem da Conjur mostrou que por ordem dele e do juiz Leoberto Simão – os dois responsáveis pela coordenação das execuções penais no Paraná- era feito o monitoramento por áudio e vídeo de conversas entre presos, familiares e advogados, nas salas de visitas e no parlatório do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, Paraná, desde 2007.

Ou seja, Moro autorizava a monitoração de todos os encontros dos presidiários. Ultrajava seus direitos humanos e de seus familiares e os direitos dos advogados de avistar-se, pessoal e reservadamente, com seus clientes, violando Estado democrático e o sagrado direito de defesa.

À época, a OAB manifestou-se a respeito afirmando que este tipo de ação representava a chancela das autoridades judiciárias ao Estado policial bisbilhoteiro.

A sociedade brasileira não pode permitir que Moro continue agindo de forma política e parcial nos processos da Operação Lava Jato.

Não é possível que a Justiça brasileira tenha dois pesos e duas medidas. Basta que um dos criminosos confessos cite, nas delações premiadas, um nome petista para que esta pessoa seja colocada com a ajuda da imprensa no centro de um tsunami de mentiras e ilegalidades penais.

Por outro lado a blindagem tucana é total. Moro se fingiu de cego e surdo, em relação a várias situações insustentáveis como :

- quando o policial federal conhecido como "Careca" informou que havia entregue R$ 1 milhão de propina ao senador tucano Antonio Anastasia, que permanece incólume.

- quando o senador Aécio Neves, foi citado por Alberto Youssef na lista de Furnas, estando o vídeo da gravação disponível na internet para quem quiser ver;

- quando o assunto é a truculência contra os professores do governador tucano Beto Richa, do Paraná, que colocou a polícia contra os professores, deixando mais de 200 feridos.

- quando o auditor fiscal Luiz Antonio de Souza afirmou recentemente que a campanha de Richa recebeu R$2 milhões de um esquema de corrupção da Receita Estadual, investigado pela Operação Publicano.

No auge da hipocrisia política Aécio Neves senta no rabo e só aparece para fazer críticas ferozes ao governo da presidenta Dilma Roussef. Na mesma linha trabalham Eduardo Cunha e Renan Calheiros ambos citados em casos de corrupção continuam incólumes nas presidências da Câmara e do Senado.

Na última semana levantaram mais uma vez a bola já murcha e desacreditada do impeachment de Dilma. A mesma ideia já defendida e depois abandonada por todos eles. Nenhum deles foi as ruas carregar um cartaz de abaixo Dilma. Apenas insuflaram a população a respeito.

Esta semana, mais uma vez, Eduardo Cunha tirou da cartola uma nova sandice: declarou que se todos os partidos de oposição chegarem a um acordo a respeito do impeachment de Dilma ele endossará a ideia.

BASTA DE HIPOCRISIA. A SOCIEDADE ORGANIZADA NÃO É ESTÚPIDA. NÃO PODEMOS ACEITAR QUE MINTAM DESCARADAMENTE E QUE ARMEM IMPUNEMENTE PARA TIRAR DO PODER UMA PRESIDENTA ELEITA DEMOCRATICAMENTE PELO POVO BRASILEIRO.

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/181765/Diga-não-à-hipocrisia.htm

Tinha bafômetro no programa do PSDB ?

 

A picolé de chuchu engazopou o cambaleante Aecím.

A propósito do programa (sic) do Aecím, que barrou o Cerra e o Alckmin, o Miro Borges fez afiada análise:

Aécio Neves fugiu do bafômetro na TV?

Por Altamiro Borges
O cambaleante Aécio Neves ainda não se curou da ressaca de outubro passado. Em rede nacional de rádio e tevê do PSDB, ele voltou a esbanjar valentia contra a presidenta Dilma, tentando envolvê-la no esquema de corrupção da Petrobras – para justificar seu desejo recalcado de abertura do processo de impeachment. “O Brasil precisa saber definitivamente quem roubou, quem mandou roubar e que, sabendo de tudo, se calou ou nada fez para impedir”, esbravejou.
Ele poderia ter aproveitado o horário nobre para explicar o inexplicável aeroporto construído na fazenda do seu tio-avô, com recursos públicos, quando era governador de Minas Gerais. Ou o montante que foi garfado dos cofres do Estado para financiar as rádios da sua família. Também poderia esclarecer, de uma vez por todas, seu envolvimento na sinistra Lista de Furnas – que só não levou à inclusão do seu nome na Operação Lava-Jato graças à generosidade do juiz Sérgio Moro e do procurador-geral Rodrigo Janot e à cumplicidade da mídia tucana.
Talvez pela ausência no estúdio de um bafômetro – tão comum nas baladas no Rio de Janeiro –, o senador carioca-mineiro novamente tentou se travestir de vestal da ética. Aécio Neves acha que goza de muita credibilidade na sociedade. Um dia antes, no seu palanque eleitoral na Folha, ele comparou as gestões de FHC e Dilma. Para ele, o guru tucano, “em seus oito anos no Palácio do Planalto, perdeu popularidade, mas jamais a credibilidade”. Já a petista, “hoje comanda um governo sem rumo, sem projeto e sem credibilidade”.
Em rede nacional de rádio e televisão, o PSDB não apresentou qualquer proposta e voltou a explicitar que não tem rumo e projeto. Nas redes sociais, durante a exibição do programa, a hashtag “PSDBteupassadotecondena” confirmou o descrédito da legenda, hoje presidida por Aécio Neves, o cambaleante em prolongada ressaca! Ele que se cuide. Seus discursos raivosos não estão conseguido convencer nem seus pares. No ninho tucano, as bicadas são cada vez mais sangrentas.
Na semana passada, por exemplo, o governador Geraldo Alckmin, com seu estilo de “picolé de chuchu”, garantiu maior espaço para seu grupo político na composição da próxima executiva nacional do PSDB. A própria Folha tucana registrou o golpe: “Os alckministas acham que o paulista foi o principal vitorioso em 2014 e não pode ser sub-representado. Ele e Aécio devem disputar internamente para concorrer ao Planalto em 2018”. Pelo jeito, só restará a companhia dos “paneleiros” para o cambaleante tucano.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/05/20/tinha-bafometro-no-programa-do-psdb/

O estranho silêncio da mídia sobre os R$ 40 bilhões sonegados

 

publicado em 20 de maio de 2015 às 13:23

Globo sonega

Na Zelotes uma das investigadas é a RBS, parceira da Globo; no HSBC, surgiu uma conta da esposa de Roberto Marinho.

QUAL O TAMANHO DO ESCÂNDALO?

por Fernando Marroni*

Recentemente, dois escândalos de sonegação vieram à tona no Brasil: o deflagrado pela Operação Zelotes; e o das contas de brasileiros no HSBC da Suíça. Na Zelotes, estão envolvidas grandes empresas brasileiras; inclusive, empresas que controlam a grande imprensa brasileira. A sonegação estimada é de cerca de R$ 19 bilhões.

No escândalo do HSBC, foram identificados 8.667 correntistas brasileiros que possuíam, em 2006 e 2007, cerca de US$ 7 bilhões depositados na filial suíça do HSBC, o que corresponde a R$ 21 bilhões. Vejam bem: R$ 21 bilhões é o orçamento previsto para o Bolsa Família em 2015. Ou seja, os ilustres brasileiros podem ter sonegado um orçamento do Bolsa Família na Suíça — e ainda chamam de Bolsa Esmola?

Recentemente, participei de uma audiência pública, aqui na Câmara dos Deputados, com o jornalista Fernando Rodrigues, único jornalista brasileiro a receber a documentação completa sobre as contas secretas. Saí convencido de que existem três crimes nesse escândalo: evasão fiscal, lavagem de dinheiro e sonegação. Acredito, ainda, que os integrantes da lista, de alguma forma, podem estar envolvidos com outros tipos crime, como tráfico de drogas ou tráfico de pessoas.

A partir dessa audiência e de outras com órgãos do governo, a Câmara pode propor legislação mais rígida, porque o sistema financeiro mundial não aguenta mais essa evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Penso que o Brasil deve enfrentar esse tema com maior rigor possível. As investigações e apurações devem apontar os culpados. Esses culpados deverão ser punidos e os recursos repatriados.

Estamos falando de R$ 40 bilhões sonegados. Esse é o tamanho do escândalo. O mais impressionante é que a maior parte da mídia está calada; e a oposição, por sua vez, não move uma palha para obter mais informações. (Nenhum senador do PSDB assinou a CPI do HSBC, no Senado).

Por quê?

Do Viomundo

Governadores se reúnem com Renan e apelam por mais recursos em todas as áreas

 

Gestores pedem agilidade na aprovação de projetos que vão ajudar os Estados

Luciano Augusto
jornalismo@cearanews7.com.br

Durante encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, prefeitos entregaram uma lista de pedidos que inclui a inclui a criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional para os estados que perderem com a unificação do ICMS.
O projeto, que está pronto para ser votado pelo Plenário do Senado, depende do aval da equipe econômica. Eles também defenderam aumento nos repasses da União para as áreas de saúde, educação e segurança pública.
Os governadores pediram que o Congresso Nacional não aprove projetos que aumentem despesas sem indicarem a fonte de recursos.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=26141

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Deputados da base governista se articulam para barrar CPI do Acquário na Assembleia

 

Três comissões foram protocoladas sem discussão no plenário, surpreendendo oposição.
jornalismo@cearanews7.com.br

Foto: Paulo Rocha (Assembleia)

O deputado Heitor Ferrer (PDT) afirmou nesta terça-feira (19), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, que é "muito esquisito" que três CPIs sejam protocoladas por parlamentares da base do Governo e que não tenha havido comentário ou debate dos temas no plenário, nem os autores tenham pedido a assinatura da oposição.
"As CPIs são debatidas, os jornais noticiam pra sociedade ter conhecimento e os parlamentares não foram a público falar sobre as CPIs que iriam pedir”, destacou.
O parlamentar ressaltou que vem fazendo a discussão sobre a CPI do Acquario há alguns meses, e que a existência do pedido de três CPIs protocoladas antes da CPI do Aquário pode inviabilizar sua instalação. O deputado ressaltou que acredita que há o propósito da base do governo em se articular para evitar a instalação da CPI do Aquário.
Em aparte, o deputado José Sarto (Pros) explicou que uma das CPIs foi pedida por ele para investigar fraudes no seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Segundo ele, vários casos foram noticiados, o Ministério Público determinou a prisão de oito pessoas e desbaratou uma quadrilha que fraudava o benefício. O parlamentar ressaltou que não houve tentativa de enganar ou barrar uma investigação e que a legalidade da CPI ainda será analisada pela presidência da Casa.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) pediu a palavra para declarar que “o que fica claro para a população é que o Governo está olhando a CPI do Aquário com medo”. Para ele, torna-se cada vez mais necessário investigar a obra. O parlamentar sugeriu que o Regimento Interno seja revisto para que sejam instaladas as quatro CPIs na Casa.
A deputada Rachel Marques (PT) pediu aparte para rebater as críticas de que as CPIs foram pedidas para evitar a investigação sobre o Acquario Ceará. Ela ressaltou que seu requerimento pra investigar a questão das drogas no Estado preenche todos os requisitos legais. Ela lembrou ainda que os efeitos da CPI da Exploração Sexual, presidida por ela em 2005, repercute até hoje.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=26121

Fachin vai relatar no STF denúncia contra Renan

 

:

247 – O juiz Luiz Fachin, que saiu vitorioso em sua empreitada rumo ao Supremo Tribunal Federal, vai assumir agora a relatoria de processos herdados de Ricardo Lewandowski.

Entre eles, segundo a colunista Vera Magalhães, está a denúncia contra Renan Calheiros (PMDB-AL) por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.

O presidente do Senado, que comandou a tentativa de derrubar o juiz no plenário, foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel por suposto uso de dinheiro de empreiteira para pagar pensão a uma filha fora do casamento.

Após a votação, Fachin adotou um tom conciliador sobre a ação de Renan. Ele afirmou que o presidente do Senado foi "neutro" na condução de seu processo de escolha.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/181588/Fachin-vai-relatar-no-STF-denúncia-contra-Renan.htm

terça-feira, 19 de maio de 2015

Eleição Lula monta conselho político para eventual candidatura

 

Marcam presença nas reuniões os prefeitos Fernando Haddad, Luiz Marinho e os secretários Alexandre Padilha e Arthur Henrique, entre outros

Lula monta conselho político para eventual candidatura

18 de Maio de 2015 | Por Notícias ao Minuto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência da República. Porém, ele montou uma equipe com o intuito de pavimentar uma eventual candidatura em 2018.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, essa equipe foi batizada de "grupo para o futuro" e foi montado em 2014. Eles têm se reunido semanalmente no Instituto Lula, atual escritório político.

Além de assessores, o conselho de Lula conta ainda com os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho).

Ainda de acordo com o jornal, as reuniões também têm a participação do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é um conselheiro eventual.

O ex-presidente é quem conduz o debate, baseado-se em pilares que define como marcos de sua administração: desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e política externa. Ele se mostra insatisfeito com a articulação política do governo de Dilma Rousseff e repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E admite não ter ainda essas respostas. Na opinião de um amigo, pela primeira vez Lula está "sem brilho no olhar".

Em busca de saídas e possíveis respostas, o ex-presidente recrutou seus colaboradores. Nesses encontros, instiga-os a apresentar soluções. Ele também ouve muitas reclamações e pedidos de intermediação junto à presidente.

"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula].Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica Rafael Marques à Folha.

Filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué Gomes afirma que sua participação depende de sua agenda: “Participo quando o assunto envolve economia. Para dar um depoimento sobre como estão o mercado e a competitividade", explica.

http://www.noticiasaominuto.com.br/politica/102102/lula-monta-conselho-pol%c3%adtico-para-eventual-candidatura

Vitória de Dilma: Fachin é aprovado com 52 votos

 

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A presidente Dilma Rousseff teve hoje uma grande vitória no Senado: a aprovação, pelos senadores, da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a 11ª vaga no Supremo Tribunal Federal (STF); para que o nome fosse aprovado, eram necessários, no mínimo, 41 votos por Fachin, mas o resultado teve mais folga, com 52 posicionamentos favoráveis, contra 27 que votaram contra o advogado gaúcho; a votação é secreta; o nome levantou críticas da oposição, mas recebeu apoio geral e irrestrito no meio jurídico

19 de Maio de 2015 às 19:07

Brasília 247 - A presidente Dilma Rousseff teve hoje uma grande vitória no Senado: a aprovação, pelos senadores, da indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ocupar a 11ª vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para que o nome fosse aprovado, eram necessários, no mínimo, 41 votos em defesa de Fachin, mas o resultado teve mais folga, com 52 posicionamentos favoráveis, contra 27 que votaram contra o advogado gaúcho. A votação é secreta.

A sabatina de Fachin foi histórica, tendo durado cerca de 12 horas de perguntas. Em um momento de hostilidade ao governo Dilma, a indicação do jurista causou polêmica depois que veio à tona uma manifestação de Fachin favorável à eleição da presidente em 2010.

Em seu discurso durante a sabatina, o relator Álvaro Dias (PSDB-PR) lembrou, no entanto, que a oposição que acusou Fachin de votar a favor do PT se esqueceu que ele já deu apoio a diversos políticos, como os ex-governadores José Richa (Paraná) e Mário Covas (São Paulo) e o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet.

As críticas também eram voltadas pelas relações do jurista com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Fachin recebeu, porém, o apoio geral e irrestrito do meio jurídico. Nesta terça-feira 19, um grupo de dez ex-presidentes da OAB publicaram uma moção de apoio ao advogado e pediram "serenidade" e "isenção" ao Senado durante a votação.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/181570/Vitória-de-Dilma-Fachin-é-aprovado-com-52-votos.htm

China anuncia 1ª fábrica de painéis fotovoltaicos no Brasil

 

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A meta do Grupo BYD, da China, é produzir 400 MW de painéis solares por ano; memorando de entendimento para oficializar o investimento de R$ 150 milhões foi assinado nesta terça-feira 19 em cerimônia no Palácio do Planalto pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni, e pela vice-presidente do Grupo BYD, Stella Li

19 de Maio de 2015 às 13:26

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni, e a vice-presidente do Grupo BYD, Stella Li, anunciam nesta terça-feira (19), investimentos de R$ 150 milhões para instalação da primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no Brasil. A meta da empresa é produzir 400 MW de painéis solares por ano. Na ocasião, a Agência e a BYD assinarão um memorando de entendimento para oficializar o investimento. A cerimônia acontece no Palácio do Planalto, no âmbito da visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

A BYD Energy faz parte do Grupo BYD, gigante chinês que emprega 180 mil pessoas em 15 unidades instaladas em várias partes do mundo. Desde 2011, o grupo prospecta o mercado brasileiro e, desde então, conta com o apoio da Apex-Brasil, agência vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No ano passado, o grupo chinês aportou R$ 100 milhões na instalação de uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas (SP).

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, acredita que a chegada de uma nova planta para fabricação de painéis fotovoltaicos no Brasil deve ser celebrada não apenas pela geração de novos empregos, mas também por ser um estímulo para o desenvolvimento da indústria nacional. "Esta nova unidade é um investimento em alta tecnologia, que estimulará a setores indiretos do nosso parque industrial. São novos postos de trabalho, em um setor de grande adensamento tecnológico. Há muitos fatores positivos nesta operação".

David Barioni explica que a concretização de aportes estrangeiros é uma decisão que envolve muito planejamento, por isso leva tempo para ser concretizada. "É comum uma empresa levar até três anos para aplicar o recurso. É uma decisão que envolve cifras vultosas. Neste caso específico, muito além do dinheiro, o investimento representa um avanço tecnológico para o Brasil, inaugurando uma nova frente de produção energética".

A Apex-Brasil apoia empresas estrangeiras com informações sobre o mercado brasileiro, análise de custos operacionais, localização de áreas para instalação da fábrica e, principalmente, na interlocução governamental nas três esferas: federal, estadual e municipal.

Mais investimentos

A empresa vai instalar também um centro de pesquisa e desenvolvimento com foco em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação. O centro e a nova fábrica de paineis também serão instalados em Campinas.

"Creio que o nosso compromisso com a tecnologia e a inovação em tudo o que fazemos, trará aos brasileiros uma alternativa em energia renovável para enfrentar os desafios futuros, e viver uma vida mais saudável e mais gratificante", afirma a vice-presidente sênior da BYD, Stella Li.

Até 2017, o Grupo BYD pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil. Para o diretor de relações governamentais da BYD Brasil, Adalberto Maluf, o investimento em painéis solares inaugura uma nova fase da energia limpa. "Traremos uma tecnologia de ponta, chamada de double glass, que significará paineis solares fotovoltáicos com maior eficiência e durabilidade em relação aos paineis convencionais. Com isso, a geração limpa e descentralizada será cada vez mais competitiva no Brasil".

Do Brasil 247

Brasil e China selam investimentos de US$ 53 bi

 

Roberto Stuckert Filho/PR: Brasília - DF, 19/05/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia oficial de chegada do Primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Keqiang. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

"O Brasil atribui grande importância à assinatura desse acordo sobre investimento e capacidade produtiva nas áreas de energia elétrica, mineração, infraestrutura e manufaturas", disse a presidente Dilma em declaração conjunta ao lado do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang; Dilma também anunciou que será criado um fundo de US$ 50 bilhões para investimentos no Brasil em infraestrutura, pela Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China; entre os 35 acordos comerciais firmados entre os dois países nesta terça-feira 19, está a construção da ferrovia que vai ligar o litoral brasileiro, pelo Pará, ao peruano, no Pacífico, e o acordo da Petrobras com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB), no valor de US$ 5 bilhões, também para financiamento de projetos

19 de Maio de 2015 às 13:57

247 - Os governos do Brasil e da China firmaram acordos que chegam a mais de 53 bilhões de dólares, anunciou a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, 19.

"O Brasil atribui grande importância à assinatura desse acordo sobre investimento e capacidade produtiva... nas áreas de energia elétrica, mineração, infraestrutura e manufaturas", disse Dilma em declaração conjunta ao lado do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

Entre os acordos está o de financiamento da linha ferroviária que irá da costa brasileira no oceano Atlântico até a costa peruana no Pacífico, a fim de reduzir os custos de exportações para a China. O fundo também financiará um empreendimento conjunto para produzir aço no Brasil.

Entre os acordos estão um entre a chinesa Cexim e a Petrobras, no valor de US$ 2 bilhões, para financiamento de projetos na petroleira. A Petrobras também assinou acordo com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB), no valor de US$ 5 bilhões, também para financiamento de projetos.

A mineradora Vale também assinou acordo de cooperação financeira global com o ICBC, para oferta de serviços financeiros no valor de US$ 4 bilhões. Também fez um trato para financiamento da compra de 10 navios de minério de ferro de tonelagem de 400 mil toneladas, com o Grupo China Merchants e a Cexim.

A Vale ainda assinou acordo para aquisição de quatro navios da classe carregadores de minério de grande porte, com a chinesa Cosco. O presidente da mineradora brasileira assinou seis acordos com dirigentes chineses. Entre eles estão memorando de financiamento sobre projetos de compra de diversos navios para o transporte de minério de ferro.

O chefe de governo chinês chegou por volta das 10h30 ao Palácio do Planalto, subiu a rampa e foi recepcionado por Dilma na entrada do Salão Nobre. A visita do primeiro-ministro ocorre menos de um ano após a vinda ao Brasil do presidente da China, Xi Jinping, quando foram assinados mais de 50 acordos. A expectativa é que hoje sejam assinados pelo menos 30 atos entre os dois países com o objetivo de aprofundar as relações de cooperação e comércio bilaterais.

A delegação de Li Keqiang inclui 150 empresários chineses que estão reunidos com o empresariado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Durante a visita da missão chinesa, o governo brasileiro espera solucionar a questão da liberação das exportações de carne bovina para a China. Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, em vigor desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Confira abaixo reportagem da Reuters sobre o assunto:

Brasil e China firmam acordos de mais de US$53 bi e criarão fundo para infraestrutura

BRASÍLIA (Reuters) - Brasil e China assinaram nesta terça-feira acordos que superam os 53 bilhões de dólares para investimentos e contratos de cooperação financeira, assegurando um fluxo de capital importante para a economia brasileira no momento em que busca se recuperar.

"O Brasil atribui grande importância à assinatura desse acordo sobre investimento e capacidade produtiva... nas áreas de energia elétrica, mineração, infraeraestrutura e manufaturas", disse a presidente Dilma Rousseff ao lado do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em visita ao Brasil.

Dilma também anunciou que será criado um fundo de 50 bilhões de dólares para investimentos no Brasil em infraestrutura, pela Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), confirmando reportagem da Reuters da semana passada.

"O primeiro-ministro (chinês) e eu reafirmamos a importância também de nossas relações financeiras. O acordo entre a Caixa Econômica e o Banco Industrial e Comercial da China criará um fundo de 50 bilhões de dólares, fortalecendo as opções para financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil", declarou Dilma.

Os investimentos em infraestrutura são a principal aposta da equipe do governo Dilma para retomar a atividade econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) deve ter contração de 1,20 por cento em 2015, segundo boletim Focus do Banco Central, depois de ter apresentado variação positiva de 0,1 por cento no ano passado.

GRANDES EMPRESAS

Os acordos de cooperação com a China envolvem grandes empresas brasileiras, como Petrobras, Vale e Embraer.

No caso da estatal petroleira, foram firmados dois acordos para financiamento de projetos somando 7 bilhões de dólares. O maior deles, no valor de 5 bilhões de dólares, é com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB).

No começo de abril, a Petrobras já tinha firmado contrato de financiamento de 3,5 bilhões de dólares com o CDB.

Já a Vale fechou nesta terça a venda de quatro navios Valemax, para transporte de minério de ferro, à China Merchantz Energy Shipping (CMES). A mineradora brasileira também ampliou um acordo de cooperação financeira de 4 bilhões de dólares com a China, segundo autoridades.

A Embraer, por sua vez, formalizou um contrato já conhecido para vender 22 aviões regionais a uma companhia aérea chinesa, em um negócio de 1,1 bilhão de dólares a preços de tabela. Há previsão de que o acordo seja ampliado adiante para incluir outras 18 aeronaves da fabricante brasileira.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará a exportação dos pedidos chineses à Embraer no montante de até 1,3 bilhão de dólares.

Em outra frente, o chinês Bank of Communications anunciou a compra de cerca de 80 por cento do banco brasileiro BBM por estimados 525 milhões de reais, marcando a primeira aquisição do grupo no exterior.

"A proposta de aquisição do Banco BBM é a primeira compra do Bank of Communications no exterior. Também marca o primeiro passo da expansão do banco na América Latina", disse o banco chinês em comunicado, lembrando que a China vem sendo o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/181517/Brasil-e-China-selam-investimentos-de-US$-53-bi.htm

O recado das armas Mauro Santayana analisa momento político brasileiro

 

Mauro Santayana

Segundo declarações dadas em Mimoso, no Estado do Mato Grosso, divulgadas pelo jornalista Jacques Gosch, do Rdnews, do mesmo estado, o Comandante do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, declarou, nas comemorações do sesquicentenário do nascimento do Marechal Cândido Rondon, que os "manifestantes que reivindicam uma intervenção militar contra a presidente Dilma Rousseff nas ruas ou nas redes sociais estão completamente fora da realidade".
Segundo o Comandante do Exército, "não é papel das Forças Armadas fiscalizar o governo, derrubar o governo ou interferir na vida política do país"..."os manifestantes que pedem intervenção militar precisam compreender as normas da democracia brasileira antes de propor soluções sem fundamentação legal."
"Isso absolutamente não procede. Não tem nenhum fundamento. O Exército é uma força de sustentação do Estado de Direito e deve obediência à Presidente da República, que é nossa Comandante-em-Chefe."
As declarações do Comandante do Exército são didáticas e esclarecedoras, e deveriam servir de exemplo para outras áreas da administração pública, no sentido da orientação da população, muitas vezes manipulada pelos que torcem pelo "quanto pior melhor", e adoram disseminar boatos e desinformação, também a propósito das forças armadas, com táticas como a "invenção" de militares que não existem e o uso não autorizado de assinaturas de oficiais honrados da ativa e da reserva em manifestos de araque.
Os militares mais inteligentes e esclarecidos, não podem, como membros das forças armadas, expressar, diretamente, juízo de valor político.
Mas sentem - independentemente de sua posição política particular - que boa parte da resistência - e problemas - que os governos do PT vêm enfrentando, a ponto de o Brasil estar sendo reconhecidamente, descaradamente, espionado por potências estrangeiras, advêm da adoção de posições nacionalistas em áreas como a economia, as relações externas e a defesa nacional.
Não pode agradar àqueles que se consideram nossos tutores históricos ou eternos - por suposto destino manifesto - o fato de o Brasil ter passado da décima-quarta para a sétima economia do mundo, em apenas 12 anos, saindo de 504 bilhões de dólares de PIB para 2 trilhões e 300 bilhões de dólares agora, segundo o Banco Mundial.
Não pode agradar a nossos concorrentes pela liderança continental, ou, pelo menos, aos seus segmentos mais imperialistas e conservadores, que o Brasil tenha estendido sua influência do Cone Sul ao Caribe, por meio de instrumentos como o BNDES, o Mercosul, a CELAC, a UNASUL, e, sobretudo, do Conselho de Segurança da América do Sul, que tem possibilitado estreita cooperação entre as forças armadas da região, no sentido da manutenção da paz e da colaboração no desenvolvimento de meios de defesa contra potências extra regionais, com a compra de lanchas de patrulha fluvial, pelo Brasil, em países como a Colômbia, a venda de aviões aqui fabricados para diferentes países latino-americanos; e a participação de países como a Argentina - antes considerados como nossos arqui-inimigos - no desenvolvimento de projetos conjuntos como o avião KC-390, da Embraer.
Não pode agradar a esses mesmos segmentos, que se expressam por meio de editoriais em jornais conservadores estrangeiros, que o Brasil mantenha uma postura independente e não alinhada na ONU e em outros fóruns internacionais; que tenha pago sua dívida com o FMI; que pleiteie mais poder nessa instituição e no Banco Mundial; que tenha estabelecido uma aliança estratégica com alguns dos maiores países do mundo, entre eles três potências espaciais e atômicas -China, Rússia, Índia, para oferecer ao planeta alternativa política e econômica à tutela dos Estados Unidos e da Europa, neste novo século; assim como nossa aproximação, também no âmbito do BRICS, com a África do Sul, para o estabelecimento de um eixo entre as duas maiores potências militares da região, para fazer frente estratégica e diplomaticamente à expansão da OTAN para o sul do Atlântico.
Assim como não pode agradar a esses setores conservadores e imperialistas estrangeiros, que o Brasil tenha voltado a produzir blindados, como os Guarani; que ele tenha construído uma nova base de submersíveis, que ele tenha montado uma fábrica própria e esteja construindo um submarino atômico e mais quatro convencionais. Ou que tenha alcançado a motorização própria de mísseis navais tipo Exocet; que esteja desenvolvendo mísseis de cruzeiro como o AV-MT 300 Matador, com 300 quilômetros de alcance; ou voltado a fabricar e a exportar barcos patrulha para países como a Namíbia; ou modernizado e voltado a exportar sistemas de mísseis como o Astros 2020 da Avibras; ou, com a participação de outros países, jatos militares cargueiros capazes de transportar até tanques, como o KC-390; radares como a família SABER da Bradar; a desenvolver caças de última geração como o Gripen NG-BR, com a Suécia; e fabricar, pela primeira vez, nossos próprios rifles de assalto, capazes de disparar até 600 tiros por minuto, como o IA-2, da IMBEL; ou mísseis Ar-Ar A-Darter como os que estamos desenvolvendo com a África do Sul.
O militar é o cidadão fardado. Ele é pai, ele é filho, ele é irmão. O militar brasileiro preza o campo de manobras, a bandeira da Pátria desfraldada ao sol, o avanço dos tanques e da infantaria, a “Selva!”profunda da Amazônia, o vento que sustenta o corpo do paraquedista em queda livre, que bate no rosto do marinheiro no convés da embarcação, na pista do porta-aviões ou na torre do submarino, ainda molhado, que acabou de emergir.
O militar brasileiro honra seu uniforme, tem - desde a escola e a academia - orgulho de se perfilar e desfilar com seus companheiros de farda, mas não se sente diferente, nem superior. Ele toma sua cerveja, gosta de assar uma carne, passeia com a família, frequenta a igreja, o cinema, leva o filho ao futebol e, quando é o caso de que possa se alistar como eleitor, comparece à sua Seção Eleitoral, exercendo, como qualquer brasileiro – seu pai, seu irmão, seu sobrinho, seu avô - o direito que tem de influenciar e decidir, pelo voto secreto e universal, o destino de sua cidade, de seu estado e de seu país.
O militar brasileiro preza o bom combate. A disputa limpa, homem contra homem, guerreiro armado contra seu oponente, o calor da luta, a vitória honrada, fruto da estratégia, do esmerado preparo, da determinação. Ele tem orgulho de defender, contra o eventual inimigo estrangeiro, as cores da Nação.
Os heróis do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, são aqueles, que, hoje, em tempos de paz, estão participando, direta e indiretamente, do desenvolvimento de nossas novas armas, e da proteção do país, assim como heróis das nossas três forças, são os que pereceram na defesa das costas brasileiras e na Campanha da Itália, que deram sua vida pela liberdade e a democracia, nas águas do Atlântico e na montanha, em lugares como Monte Castello, Castelnuovo, Montese, Collechio, Fornovodi Taro - onde o Brasil fez quase 15.000 prisioneiros em uma única batalha , obtendo a rendição incondicional do General OtttoFretter Pico, comandante da 148 Divisão Wermacht, e do General Mario Carloni, comandante da Divisão BersaglieriItalia, evitando que essa importante força escapasse para a Alemanha, e capturando centenas de caminhões e veículos militares .
Os brasileiros que caíram em nossa mais gloriosa guerra, o fizeram porque estavam combatendo o nazismo. Um regime em que não havia voto e a tortura e o assassinato eram moeda corrente. Os nossos pracinhas – cuja memória nunca é demais reverenciar – lutaram para que os brasileiros pudessem, um dia, votar diretamente em seu Presidente e livremente expressar suas ideias.
Aos macarthistas de plantão é preciso lembrar que o confronto entre as nações, agora, se dá muito mais no campo geopolítico do que no ideológico.
À China, não interessa expandir o seu bem-sucedido modelo de "um país, dois sistemas", que introduziu as modernas técnicas de produção capitalista em um país comunista com uma economia amplamente, em mais de 80%, estatizada, para outras nações, até para não arranjar concorrentes, como a maior base industrial do mundo.
Assim como não interessa a Cuba - que acaba de reatar relações diplomáticas com os EUA - exportar sua "revolução" a não ser que sejam seus “revolucionários” modelos de medicina tropical, de combate ao analfabetismo e de fomento ao esporte, de que são testemunhas os mais de 3 milhões de turistas estrangeiros que recebe todos os anos.
E, muito menos interessa meter a mão em cumbuca à Coreia do Norte, totalmente isolada, que está muito mais para mentecaptomunista do que para comunista, se formos considerar e dar ouvidos às notícias - algumas absolutamente incríveis - que nos chegam pela imprensa "ocidental" como a de que o Baby Doc às avessas que governa aquele país teria mandado executar um general, o seu Ministro da Defesa, por ter adormecido durante um desfile.
O discurso anticomunista, hoje, serve ao que quase sempre serviu no passado. Manter o status quo daqueles que não desejam perder seus privilégios, dentro de cada país, e atacar e enfraquecer os governos, nações, alianças e regiões que se oponham ao status quo consolidado, nos últimos 200 anos, pela dominação dos Estados Unidos da América do Norte, e, secundariamente, da Europa, sobre o resto do mundo, incluído o Brasil, mesmo que muitos brasileiros adorem emular os EUA e ajam como se já fôssemos de fato, e há tempos, uma colônia norte-americana.
Uma das principais razões para o Brasil estar sendo atacado, nesse contexto, é ter facilitado a aproximação, depois do balão de ensaio do IBAS (a aliança estratégica que nos une à Índia e à África do Sul) de potências que os conservadores norte-americanos - que usam o discurso anticomunista como meio de defender seus interesses - gostariam de manter afastadas e divididas, como a Índia, a China e a Rússia.
Não fazendo fronteira com nenhuma dessas nações, nem estando situado em sua região de influência, o Brasil - até mesmo por não ter ambições territoriais - tem atuado, desde o início da criação do BRICS, como um algodão entre cristais, facilitando a relação e ajudando a dirimir problemas no âmbito do grupo, e a viabilizar uma aliança contra a qual o "ocidente" sempre torceu, a ponto da imprensa ocidental tentar desancá-la, sabotá-la e desacreditá-la a todo momento, sempre que tem uma oportunidade.
O BRICS é perigoso para a hegemonia cultural, política, econômica e militar anglo-saxã, não apenas como exemplo, mas, principalmente, porque seus membros têm cacife para criar alternativas viáveis para o desenvolvimento econômico e social dos países mais pobres.
Alternativas que não passam por instituições sob o controle dos EUA e da Europa, como o FMI e o Banco Mundial, onde o poder e as cotas decisórias há muito não correspondem à importância do Brasil, China, Rússia e Índia no mundo atual.
Esta é a razão que está por trás da criação do Banco do BRICS e do fundo de reservas de seus países membros, para auxílio recíproco, aprovados pela Comissão de Relações Externas da Câmara dos Deputados esta semana.
A China é, hoje, o maior credor dos Estados Unidos. Pequim tem quase 4 trilhões de dólares em reservas internacionais. Nova Deli e Moscou têm mais de 350 bilhões de dólares cada, e o Brasil, com 373 bilhões de dólares (mais do que a Rússia ou a Índia, neste momento) acaba de voltar à condição de, isoladamente, terceiro maior credor externo dos Estados Unidos, segundo a página oficial do próprio tesouro norte-americano: http://www.treasury.gov/ticdata/Publish/mfh.txt
Se enganam, portanto, aqueles, que, na internet, ou nas ruas, acham que aos militares brasileiros, como cidadãos, interessa voltar ao tempo em que o Ministro das Relações Exteriores do Brasil tirava os sapatos no aeroporto, nos Estados Unidos, para deixar ser revistado; ou que devíamos 40 bilhões de dólares ao FMI; ou assinávamos voluntariamente tratados que nos impediam de pesquisar ou desenvolver armamento atômico.
O nacionalismo e o desenvolvimentismo, foram o esteio de governos militares como os do general Ernesto Geisel, que enfrentou os radicais das forças armadas e peitou os Estados Unidos, em episódios como o da assinatura do acordo nuclear Brasil-Alemanha.
Só o nacionalismo - que pode se projetar para um regionalismo integrativo e pragmático na América do Sul - e o desenvolvimentismo podem conduzir o Brasil ao lugar que merece, como o quinto maior país em território e população e a sétima economia do mundo; e os adversários do PT deveriam estar preocupados em criar projeto nesse sentido que corrigisse os eventuais erros e omissões do atual governo, no lugar de querer se contrapor a esse objetivo, patriótico, permanente, nacional, com a defesa do neoliberalismo, da desnacionalização do patrimônio público, da entrega das reservas do présal - cuja lei de royalties deveria ser modificada para incluir também parte dos gastos com defesa - e o desmonte do BNDES, que tem sido essencial para a evolução da indústria bélica nacional.
Ao falar como falou - mesmo que o tenha feito fortuitamente, respondendo a indagação eventual do repórter que o entrevistava - o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas passou clara, serena e inequívoca mensagem.
As armas não têm coloração política. Não são socialistas, nem anticomunistas, nem "capitalistas", nem fascistas, nem conservadoras. Elas servem aos interesses permanentes da nacionalidade, que são o engrandecimento e o fortalecimento da Pátria, e o fazem sob o mandato do Povo Brasileiro, consubstanciado no Artigo Primeiro do texto constitucional, que reza: "todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido" por representantes eleitos, começando por aquele que tenha sido contemplado pela maioria dos votos como candidato à Presidente da República, a quem cabe, entre outras atribuições, a de Comandante Supremo das Forças Armadas.
Esse foi o recado das armas. Em defesa da Lei, da Constituição e da Democracia. E é assim que ele deve ser entendido.
Mauro Santayana é jornalista

Publicado no blog do Macário Batista

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Colômbia suspende uso de herbicida glifosato na erradicação de plantações ilegais de coca

 

Vivian Fernandes

Composto é considerado 'provável cancerígeno' pela OMS; país avalia alternativas como substituição de cultivos e erradicação manual das plantas

18/05/2015

Do Opera Mundi

Pulverização aérea | Foto: Reprodução

A Colômbia decidiu suspender a fumigação aérea de plantações ilegais de coca com o herbicida glifosato devido aos cada vez mais numerosos estudos relacionando a substância à ocorrência de câncer e outras doenças em seres humanos. A medida marca o fim da estratégia utilizada há décadas com o apoio dos Estados Unidos contra a produção e o tráfico de cocaína a partir do país.

Segundo o jornal britânico The Guardian, cerca de 300 toneladas de cocaína são produzidas a cada ano na Colômbia, que tem recebido apoio técnico e financeiro dos EUA há quase três décadas para fumigar as plantações ilegais de coca com um herbicida produzido com glifosato. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) catalogou a substância como “provável cancerígeno” e assinalou que ela é considerada por especialistas como causadora de uma série de doenças.

O Conselho Nacional de Narcóticos da Colômbia realizou votação sobre o tema na última quinta-feira. “Tomamos a decisão, por 7 votos a 1, de suspender a fumigação com glifosato”, declarou o ministro da Saúde colombiano, Alejandro Gaviria. Ainda segundo o ministro, as operações serão suspensas nas próximas semanas, após a finalização de “formalidades administrativas”.

Segundo o jornal colombiano El Espectador, o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, considerou crucial “elaborar um plano de combate ao narcotráfico e aos cultivos ilícitos com a substituição social de cultivos e a erradicação manual das plantas, de maneira a não afetar a saúde dos colombianos”.

O glifosato é o principal ingrediente no herbicida mais utilizado no mundo, o Roundup, produzido pela Monsanto. A empresa contesta os estudos científicos e já exigiu retratação da OMS, alegando que a substância é segura.

Comunidades camponesas na Colômbia há tempos observam a relação entre o glifosato e a ocorrência de má-formação fetal e de doenças como o câncer entre a população rural, reporta o The Guardian.

O presidente Juan Manuel Santos pediu a suspensão das fumigações na última semana e alegou que os esforços das autoridades contra as drogas devem se voltar aos laboratórios e às redes de tráfico.

Opositores da medida alegam que o fim das fumigações pode acarretar o aumento das plantações e da produção de cocaína. O ministro Gaviria afirmou que o ministério da Defesa e outros órgãos do governo colombiano terão a tarefa de recomendar outras maneiras de erradicar as plantações ilegais.

http://www.brasildefato.com.br/node/32069

ANS suspende comercialização de 87 planos de saúde por queixas dos clientes

 

Aline Leal - Repórter da Agência BrasilEdição: Jorge Wamburg

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou hoje (18) a suspensão da venda de 87 planos de saúde de 22 operadoras por não cumprirem prazos máximos de atendimento e por outras queixas, como negativa de cobertura obrigatória.

A medida, que faz parte do 13º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, vale por três meses e começa a partir de quarta-feira (20). O monitoramento também reativou a venda de 34 planos que, depois da suspensão da venda, tiveram melhoria nos serviços prestados.

Das 22 operadoras com planos suspensos neste novo ciclo, oito já tinham planos sob suspensão no período anterior e 11 terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. A medida é preventiva e perdura até a divulgação do 14º ciclo.

Os planos de saúde com contratação suspensa atendem a aproximadamente 3,2 milhões de beneficiários. Segundo a ANS, as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários. Hoje, existem no país 50,8 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21,4 milhões com planos exclusivamente odontológicos.

Segundo levantamento da agência reguladora, desde o início do programa, 1.099 planos de 154 operadoras tiveram as vendas suspensas. Outros 924 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.

Para aplicar a punição, a ANS considerou 11.007 reclamações feitas entre 19/12/2014 a 18/03/2015 à agência por consumidores e que não foram resolvidas com conciliação. Neste período, agência recebeu 21.294 reclamações de beneficiários de planos de saúde

A ANS ressalta que, além de ter a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.

Richa é o Aécio que venceu as eleições? Por Kiko Nogueira

 

por : Kiko Nogueira

Separados no nascimento

Separados no nascimento

O silêncio do PSDB em relação à truculência da PM paranaense contra os professores é sintomática do oportunismo e da indignação coletiva de seus dirigentes.

Onde está a histeria de um Carlos Sampaio, o Carimbador Maluco? Onde foi parar Aloysio Nunes e sua vontade de fazer sangrar? FCH? Serra?

Num vídeo do 1º de Maio, ao lado de Paulinho da Força e de Eduardo Cunha, Aécio falou que aquele era o “dia da vergonha, o dia que a presidente Dilma se acovardou e não teve coragem de dizer aos trabalhadores brasileiros porque eles vão pagar o preço mais duro desse ajuste”.

Ok. Instado a se manifestar sobre a pancadaria em Curitiba, foi sucinto. “Nós lamentamos profundamente”, disse. “Nada do que aconteceu em Curitiba deve ser objeto de ironia ou de críticas”.

Era isso? A batalha campal não pode ser criticada ou ironizada? Foi uma indireta a Dilma, que fez uma observação, aliás tímida e superficial, da porradaria.

Quem determina o que pode ser dito? Nenhuma palavra de solidariedade de Aécio a quem apanhou pelas mãos da polícia de um colega de legenda?

Em setembro de 2014, Aécio esteve com Richa em alguns comícios. “Vim buscar no Paraná exemplos de iniciativas para bem governar o Brasil”, discursou. Num evento tucano, ainda cravou: “Da minha geração, Beto Richa é o mais bem preparado homem público”.

Um modelo de gestão fabuloso. Entre outras coisas, os dois têm em comum a faixa etária (ambos nos 50) e o fato de ser membros de uma dinastia política. Richa é o Aécio que venceu as eleições e cujo preço os paranaenses pagam com pitbulls.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.http://www.diariodocentrodomundo.com.br/richa-e-o-aecio-que-venceu-as-eleicoes-por-kiko-nogueira/

Os motivos da China para investir tanto dinheiro no Brasil

 

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e uma missão de empresários de seu país desembarcam nesta segunda-feira em Brasília com a promessa de investir dezenas de bilhões de dólares em diversos setores da economia – de ferrovias a hidrelétricas, passando por autopeças, agronegócios, mineração, siderurgia e TI (tecnologia da informação).

O momento é visto como especialmente favorável a esses investimentos.

De um lado, o governo tem sido obrigado a cortar gastos em infraestrutura devido às restrições orçamentárias.

De outro, os setores de construção e óleo e gás passam por um cenário difícil por causa da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção envolvendo Petrobras, grandes obras públicas e empreiteiras nacionais.

O contexto complicado acaba sendo uma oportunidade para o capital chinês, nota Maria Luisa Cravo, gerente Executiva de Investimentos da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

“Com certeza, cria uma oportunidade. Empresas estrangeiras, quando estão avaliando um país para investir, levam em conta todo tipo de fator. Certamente, empresas de óleo e gás que não estavam atuando no Brasil, não eram fornecedores da Petrobras, têm interesse e sabem que há uma oportunidade (agora)”.

Segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), um estaleiro chinês ganhou neste ano parte da concorrência internacional aberta pela Petrobras para construção de módulos de compressão, cujo contrato original de US$ 750 milhões foi cancelado com a brasileira Iesa, após citações na Lava Jato. O grupo Inepar, ao qual pertence a Iesa, está em recuperação judicial.

“Como se sabe, os grandes projetos de infraestrutura e de petróleo e gás sempre foram dominados por grandes empreiteiras brasileiras que ora têm dificuldade de concluir as suas obras. Nossa Câmara têm se esforçado para trazer investimentos de grandes empresas chinesas para ajudar a recuperar a economia do Brasil e manter empregos brasileiros”, afirma.

“O empréstimo de US$ 3,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) feito recentemente à Petrobras demonstra a confiança que a China deposita no Brasil e demonstra a importância que a China dá a essa aliança estratégica e comercial. Um amigo em hora de necessidade é um amigo verdadeiro”, acrescenta Tang.

O financiamento, obtido junto ao Banco de Desenvolvimento Chinês no início de abril, chega em um momento que a Petrobras está com o endividamento elevado e enfrenta dificuldade de obter recursos emitindo títulos e ações.

Li Keqiang reúne-se com a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira de manhã e no dia seguinte cumpre agenda no Rio e Janeiro, antes de seguir viagem para Colômbia, Peru e Chile.

A China vem ampliando sua presença na região e tem laços próximos também com Venezuela e Argentina.

Durante a passagem da comitiva chinesa pelo Brasil serão assinados mais de 30 documentos, entre acordos governamentais, empresariais e outros atos, sinalizando intenções novas de investimentos de US$ 50 bilhões (R$ 150 bilhões), segundo o embaixador José Alfredo Graça Lima, atualmente à frente da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos 2, área responsável pelas relações políticas e econômicas do Brasil com a Ásia.

(…)

Como maior parceiro comercial do país, a China já tem hoje peso importante na economia brasileira. Para Graça Lima, o crescente interesse chinês em investir aqui traz o relacionamento dos dois países a um novo patamar.

“A visita do primeiro-ministro Li Keqiang segue um histórico de visitas de alto nível que se iniciaram em 2004 e que vêm contribuindo para adensar a relações bilaterias entre Brasil e China. E (essas relações) estão tomando outro vulto, ou subindo de patamar, na forma de uma cooperação mais voltada para investimentos, tanto em infraestrutura, como em capacidade produtiva, que são duas áreas de especial interesse para o Brasil de hoje”, disse Graça Lima, em apresentação a jornalistas na semana passada.

Se tudo que está sendo anunciado vai sair do papel é outra história.

Segundo o embaixador, são projetos que estão em diferentes estágios de negociação e planejamento. Um dos mais importantes para os dois países é a construção de uma ferrovia transoceânica, que cortará Brasil e Peru, facilitando o escoamento de grãos e outros produtos da região Centro-Oeste para o Oceano Pacífico.

Segundo o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, é justamente essa preocupação com escoamento de produtos brasileiros para a China, “questão de segurança alimentar”, que tem elevado a disposição do país em investir na logística brasileira.

Até hoje, observa Batista, a presença do capital chinês na infraestrutura de transportes do Brasil é pequena, mas a expectativa é que isso mude nos próximos anos.

(…)

Em entrevista à imprensa chinesa na semana passada, Dilma sinalizou que o interesse brasileiro nessa parceria também é grade.

“O Brasil passa por um momento em que todo o conhecimento e a expertise da China na área de investimento em infraestrutura nós podemos aproveitar, tanto na área de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, disse ela ao China Business News, ressaltando que a participação chinesa em ferrovias vai ser “essencial” para o Brasil.

Monitoramento da Apex indica que, entre 2004 e 2014, a China investiu US$ 50 bilhões no Brasil. Maria Luisa Cravo explica que antes esses investimentos eram mais concentrados em fábricas e que agora o escopo está se ampliando para obras de infraestrutura, que são mais caras.

(…)

Mas o que estaria por trás do apetite bilionário chinês pelo Brasil?

Certamente, é de interesse do país melhorar a logística das nossas exportação, reduzindo os custos de produtos comprados em grande quantidade pela China, como soja e minério de ferro.

(…)

Questionado sobre se haveria também uma estratégia geopolítica da China no sentido de ampliar sua influência na América do Sul, o embaixador Graça Lima descartou a existência de “uma agenda secreta” e minimizou uma possível perda de protagonismo do Brasil na região.

“Interessa ao Brasil que seus 11 vizinhos progridam, que tenham uma grau de desenvolvimento que sirva para mais estabilidade, mais paz, mais segurança (na região). Nesse ponto, a China é vista como uma parceiro bem vindo”, argumentou.

Para Charles Tang, porém, há sim uma intenção geopolítica, na medida em que a China busca a se contrapor aos Estados Unidos como potência global.

Esse é o entendimento também de Renato Baumann, diretor da área de Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). “A China quer expandir sua áreas de influência e tornar o yuan uma moeda de referência global”, afirma ele.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/os-motivos-da-china-para-investir-tanto-dinheiro-no-brasil/

REFORMA POLÍTICA: “LONGE DO CONSENSO NECESSÁRIO”

 

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Por Tereza Cruvinel

Sem acordo sobre os pontos centrais, a Comissão Especial da Reforma Política da Câmara tentará votar amanhã, terça-feira, o parecer do relator Marcelo de Castro (PMDB-PI). Mais uma vez, a ampliação do leque de propostas pode inviabilizar a aprovação de qualquer reforma.

O texto apresentado peca pela ambição e está longe de atender às propostas de reforma defendidas por movimentos populares, como a emenda apresentada por OAB, CNBB e outras entidades sociedade civil, calcada no financiamento público de campanhas e no sistema de eleição de deputados em lista fechada, com alternância de gênero.

A proposta de Castro, nestes dois quesitos, contempla o financiamento privado, com teto para os gastos de campanha. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, defende uma emenda pela qual só podem ser doadoras empresas que não tenham contratos com o Estado. Isso evitaria a criminalização de doações, como vem fazendo a Operação Lava Jato, que carimba como "propina disfarçada" as doações legais de empresas que têm contratos com a Petrobrás, quando os beneficiários são o PT, o PMDB e partidos governistas. Empresas como a UTC doaram em valores quase iguais para governistas e oposicionistas mas o carimbo, até agora, só foi aplicado aos primeiros.

Em relação ao sistema eleitoral, o próprio relator diz que não votará a favor do distritão, ou sistema majoritário, pelo qual cada estado será considerado um distrito e nele serão eleitos os candidatos mais votados, segundo o número de cadeiras de unidade unidade da federação. Ele adotou a proposta apenas para atender à pressão do PMDB. Este sistema pode aumentar a representatividade mas, como vem dizendo um de seus maiores críticos, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) ele estimulará a eleição dos candidatos mais ricos e com campanhas mais estruturadas, suprimindo candidatos menos abonados. Os pequenos partidos também serão penalizados, lembra o senador Marcelo Crivella, para quem a proposta tem o objetivo claro de reduzir o número de partidos e concentrar o poder em três ou quatro. O PSDB prefere o distrital misto e o PT o sistema de listas fechadas. Então, será difícil um acordo no plenário, na terça-feira, 26, ainda que a comissão consiga aprovar o parecer.

Afora isso, o relator avançou incorporando temas como a unificação do calendário eleitoral e o mandato de cinco anos para cargos executivos, sem direito à reeleição, matérias que dificilmente conseguirão apoio no conjunto dos deputados.

E, até agora, não acolheu nem deve acolher nenhuma emenda destinada a corrigir a vergonhosa sub-representação das mulheres, que sendo maioria da população, ocupam menos de 10% das cadeiras na Câmara.

Brasil 247

EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Ceará registrou 381 casos de janeiro a abril de 2015

 

A BOA CRIANÇA

Nesta segunda-feira, 18, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que representa um marco na luta em defesa dos direitos da população infanto-juvenil brasileira. Entretanto, o tempo não é para comemorações. Tendo como base as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o Ceará registrou 381 casos de violação sexual a menores de idade somente de janeiro a abril de 2015.

Em todo o ano passado, o órgão estadual contabilizou 1.371 ocorrências deste tipo, sendo que 742 envolviam crianças de até 11 anos de idade. A título de comparação, é como se, a cada quatro dias, 15 novas vítimas fossem feitas.

Com o objetivo de trazer este assunto ao debate na Capital cearense, diversas entidades ligadas à defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes estão realizando uma série de ações educativas ao longo desta semana, em vários pontos da cidade. As atividades em alusão ao dia 18 tiveram início na última sexta-feira, com a palestra “Proteja Brasil: crianças e adolescentes livres da violência”, realizada na Assembleia Legislativa, por iniciativa da Prefeitura de Fortaleza e do governo do Estado. Na oportunidade, a psicóloga Helena Damasceno, que foi vítima de abuso sexual dos cinco aos 19 anos, contou como foi a experiência de ter tido a inocência interrompida pelas agressões de um tio, dentro da própria casa em que morava.

“Tive comprometida toda a infância, toda a adolescência e o início da vida adulta. Isso numa época em que não havia os mecanismos de amparo que existem hoje. Eu não fui a primeira, nem a última vítima do mesmo agressor, dentro da mesma família, no mesmo espaço”, relembra.

Para a psicóloga, as crianças que passam por este tipo de situação não encontram facilidade em delatar seus agressores. “É extremamente delicado dizer que foi o pai ou o tio. Mas, é sempre alguém que detém a confiança da criança. Sempre alguém que ela ama, admira e confia. O agressor não precisa ter uma faca ou um revólver. Ele é a própria arma. O olhar, o suor, o nome, a voz, a sombra, e até o simples fato de ele existir já intimidam a vítima”, explica.

Ainda conforme Helena, caso não haja uma quebra na sequência de atos criminosos direcionados às vitimas, elas tendem a achar a situação natural. “Quando a violência não é interrompida, tem desdobramentos em algum lugar. As crianças serão adultos que vão, de alguma maneira, replicar essa violência”, finaliza.

Na Capital, um dos principais trabalhos de acolhimento a vítimas de abuso sexual infanto-juvenil é feito pela Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), vinculada à Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra). Segundo dados da entidade, as regiões da cidade que mais necessitam de atenção são as que compreendem a Barra do Ceará, o entorno do Castelão e as saídas para as rodovias federais. Entretanto, áreas turísticas, como a Avenida Beira-Mar e a Praia de Iracema também são alvo de ações, sobretudo educativas.

“O tema não é fácil de ser trabalhado, mas é real”, pondera a presidente da Funci, Tânia Gurgel. Para a assistente social, prevenir a violação sexual é a melhor maneira de combatê-la. “Escolas de qualidade, atividades fora do horário de classe, rodas de conversas com adolescentes são algumas das principais medidas para evitar situações de abuso. O discurso de um professor feito de maneira didática tem resultado fantástico”, destaca Tânia.

A Funci atua com assistentes sociais e psicólogos e conta com a assistência de instituições vinculadas à área da saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Quando o ato de violação é consumado, a entidade passa a trabalhar em duas frentes específicas, sendo uma voltada à família, visando à conscientização dos parentes, e outra à vítima, no sentido de tentar reduzir possíveis traumas. Entretanto, segundo Tânia, cada caso necessita de um tratamento específico. “Não há uma fórmula, e é por isso que o desafio é muito grande”, ressalta.

Hoje será promovida caminhada, na Avenida Beira-Mar, a partir das 16h, como forma de chamar a atenção dos frequentadores da área. Amanhã e na quarta-feira, as atividades serão no Cuca Barra, com apresentações artísticas voltadas para o tema.

Bruno Mota
Repórter/Diário do Nordeste.

Divulgado no blog do Bené Fernandes

domingo, 17 de maio de 2015

Obsessão pelo poder

 

Ribamar  Fonseca

RIBAMAR FONSECA 16 de Maio de 2015 às 04:01

Observando-se a busca, incessante e desesperada, por algo que possa servir de base para o impeachment da Presidenta não se consegue vislumbrar nenhum indicio de preocupação com o país

Afinal, o que quer a oposição? A resposta é simples: o poder. Única e exclusivamente o poder. Observando-se a busca, incessante e desesperada, por algo que possa servir de base para o impeachment da Presidenta não se consegue vislumbrar nenhum indicio de preocupação com o país. Até porque tudo o que precisa ser feito de mais urgente, para dissipar as nuvens negras geradas pela crise econômica que paira sobre o mundo, está sendo feito: o reajuste da economia e o combate à corrupção. Na verdade, nunca se combateu tanto a corrupção no Brasil, em toda a sua história, como no governo da presidenta Dilma Rousseff.

Os oposicionistas, no entanto – leia-se: os derrotados nas eleições presidenciais – não aprovam nada da iniciativa do governo, mesmo que os objetivos sejam a melhoria da vida do país e do seu povo. Ou seja: para eles pouco importa os interesses da população, especialmente dos 54 milhões de brasileiros que deram a vitória à candidata petista, desde que conquistem o poder. Mais surpreendente, porém, é o comportamento de integrantes da base aliada no Congresso Nacional, inclusive de petistas: o que eles pensam que estão ganhando dando apoio a essa oposição sistemática? Será que imaginam ter espaço num eventual governo tucano?

O fato é que tornou-se bastante visível, até mesmo para o brasileiro mais distraído, o processo em marcha para apear Dilma do Palácio do Planalto, contando para isso com o inescrupuloso apoio da grande mídia e de setores do poder judiciário, do Ministério Público e do próprio governo. O pessoal que conduz a Operação Lava-Jato, sob a batuta do juiz Sergio Moro, procura tenazmente, através das delações premiadas, alguma acusação formal à presidenta Dilma Rousseff, de modo a fornecer à oposição a base legal de que precisa para formalizar o pedido de impeachment. Certamente por isso os presos, em especial o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa, volta e meia são compelidos a prestar novo depoimento. Afinal, eles ainda não disseram tudo o que sabem?

Os tucanos, em especial o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves, estão de tal modo obcecados pelo poder que sequer se preocuparam com os prejuízos ao país provocados por declarações negativas no exterior. FHC foi a Nova York falar mal do Brasil num encontro de empresários destinado a atrair investimentos para o país, sem dúvida uma atitude vergonhosa para um ex-presidente, que deveria, no mínimo, zelar pela imagem da sua nação, mesmo sendo oponente da atual governante. Prejudicou, inclusive, expectativas do governador tucano Geraldo Alkmin sobre possíveis investimentos em São Paulo.

Aliás, o comportamento antinacionalista de FHC, o maior entreguista que já governou o país, não é novidade: quando presidente recomendou aos investidores estrangeiros, junto com Arminio Fraga, que não investissem um dólar em Minas Gerais, na época governado por Itamar Franco. Motivo: Itamar decretara a moratória das dívidas com a União. No encontro dos Estados Unidos, organizado por João Dória Jr, que convidou apenas políticos tucanos, o ex-presidente recebeu o título de "Personalidade do Ano". O que foi mesmo que ele fez para merecer o título? E quem foi que o escolheu? Ninguém sabe, mas sem dúvida a homenagem deve ter feito um bem enorme à sua vaidade.

FHC, no entanto, não foi o único a ter o ego massageado nestes dias: o juiz Sérgio Moro também foi celebrado em São Paulo, como personalidade, ao comparecer ao lançamento de um livro na capital paulista. Houve até quem o saudasse como candidato à Presidência da República. Aliás, quem tiver aspirações presidenciais o melhor caminho para tentar chegar ao Palácio do Planalto não é mais o comando de um partido político mas a conquista de um cargo, com poderes, em que possa revelar atitudes oposicionistas, de preferência penalizando pessoas ligadas ao governo. E parece que o Judiciário está se transformando nesse caminho, já trilhado pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, também festejado como presidenciável.

Resta saber apenas se a grande mídia, que transformou os magistrados em celebridades e estimula as suas candidaturas, manterá a mesma posição em 2018, quando os tucanos estarão novamente no páreo, seja com Aécio ou Alkmin, os quais tem contado com o seu apoio. Terão de dividir o espaço com os Everaldos e Fidelix da vida, que não tem a menor possibilidade nem de chegar à calçada do Palácio do Planalto, mas são importantes como coadjuvantes da oposição, repetindo como papagaio o que dizem as principais lideranças oposicionistas. Os magistrados-candidatos, no entanto, devem atentar para o fato de que a partir da homologação da sua candidatura deixarão de ser pedra e se transformarão em vidraça. Será que conseguirão manter a pose?

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/181188/Obsessão-pelo-poder.htm

‘Como funciona o sistema de partilha’

 

A forma de exploração do petróleo da camada pré-sal é de extrema importância para o desenvolvimento futuro brasileiro. Muita gente fica de fora do debate, entretanto, por não conhecer bem as propostas.

Vou explicar em seguida os quatro projetos de lei enviados pelo governo ao Congresso, com base na apresentação do consultor de Exploração e Produção da Petrobrás, Daniel Pedroso, em palestra hoje na Unicamp. Eles tratam de duas propostas de exploração que podem conviver: a partilha (três primeiros projetos) e a cessão onerosa (último projeto de lei).

  1. PL-5.938: cria o sistema de partilha. Funciona assim: a Petrobrás é a única operadora, responsável por desenvolver tecnologia, contratar pessoal e manter prioridade para aquisição de bens e serviços no mercado doméstico. Outras empresas poderão ter participação de até 70% no negócio. Caso elas encontrem petróleo ficarão com uma parte para cobrir os custos (óleo custo) e dividirão com o Estado os lucros (óleo lucro). Serão escolhidas, em licitação, as empresas que estiverem dispostas a oferecer um maior percentual do lucro ao Estado.
  2. PL-5.939: cria a Petro-Sal, uma nova estatal, criada para defender os interesse da União no negócio. Ela fará parte dos contratos de partilha, sem participação nos custos e lucros, mas com direito a voto e poder de veto em decisões. Ela vai fiscalizar, por exemplo, a definição correta do que é custo, parte que fica com as empresas, e o que é lucro, parcela dividida com o Estado.
  3. PL-5.940: cria o Fundo Social, uma espécie de poupança para onde deverão ir os recursos da União resultantes da exploração do pré-sal e até de outras fontes de petróleo, que continuam sob o regime antigo de contratos. O dinheiro aí acumulado deverá ser destinado a combate à pobreza, educação, cultura, saúde, ciência e tecnologia e adaptações às mudanças climáticas.
  4. PL-5.941: cria o sistema de cessão onerosa. Caso seja aprovado, a Petrobrás pagará determinado valor para ter direito à exploração de até 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Para essa área definida não haverá licitação e ela será devolvida ao Estado depois de alcançado o limite. O valor a ser pago será determinado com base no retorno esperado para a Petrobrás. Esse contrato é o de mais curto prazo, já que deve ser fechado até um ano depois da promulgação da lei. O mesmo projeto prevê acapitalização da Petrobrás, que corresponde a uma nova emissão de ações, que deverão ser vendidas com privilégio dos atuais acionistas, inclusive a União. Os recursos devem servir para novos investimentos, inclusive o pagamento da cessão onerosa.

É importante lembrar que os projetos de lei ainda estão em debate no Congresso Nacional e podem passar com modificações ou não ser aprovados. 

As propostas são complexas e estão resumidas acima. Você pode deixar aqui suas dúvidas. Em um próximo post vou apresentar um pouco do debate apresentado no seminário Pré-sal: um novo futuro para os brasileiros.

https://economiaclara.wordpress.com/tag/como-funciona-o-sistema-de-partilha/

Dilma abre com Jô rodada de diálogos com a mídia

 

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17 de Maio de 2015 às 21:10

247 – A presidente Dilma Rousseff terá um bate-papo informal com o apresentador da Globo Jô Soares nesta segunda-feira 18 no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. O encontro faz parte de um novo modelo de aproximação do Planalto com a mídia, informa a coluna Painel.

Durante a visita de Jô à presidente, não será gravada entrevista, nem o encontro será exibido pela emissora. De acordo com seus assessores, Dilma pretende ter ainda novas conversas fora das câmeras, as chamadas "off the records", com outras personalidades da mídia.

Jô Sores tem sido uma voz dissonante na Globo, que pratica uma linha editorial bastante crítica ao governo. O apresentador, que já entrevistou Dilma em 2008, ainda como ministra da Casa Civil, tem feito discursos em defesa da petista.

No final do ano passado, ele criticou comentários de jornalistas de política, em seu quadro "as meninas do Jô", sobre um risco de bolivarianismo no Brasil, episódio em que ele usou o termo "paranoia bolivariana". O Gordo também atacou o "surto de impeachment", tentativa da oposição que, para ele, seria "golpe".

Há um mês, ele voltou a defender a presidente ao rebater declarações da jornalista Ana Maria Tahan. "Agora eu tenho muito medo dessa vitimização da presidente da República. Eu acho isso meio inconcebível", disse. "Em qual sentido?", perguntou Ana Maria. "No sentido de que estão fazendo dela uma vítima de uma eleição que foi absolutamente legítima", respondeu.

Esse mês, atacou novamente o golpismo tucano. "Como é que o político que foi secretário do Tancredo, neto do Tancredo, secretário quando tinha vinte anos, não aprendeu ainda nada sobre política? Parece uma coisa de república de patetas. O Fernando Henrique não tinha nem que se pronunciar, nem ninguém, porque é um absurdo tão grande. Foram procurar juristas!", comentou, em referência ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Foi um candidato que teve uma quantidade de votos expressiva e sai falando uma bobagem dessa. O que ele pensa? Que tira a Dilma e vão botar ele? É isso que ele achava?", prosseguiu o apresentador.

As críticas, no entanto, levaram Jô Soares a virar sessão coruja na Globo – houve o anúncio de que seu programa seria transferido para as 2h20 da madrugada. Na renovação de 2015, o programa perdeu a plateia, passou a ser gravado num estúdio menor e precisou demitir dois integrantes da banda. "Fomos atingidos pela crise", disse o Gordo na reestreia.

Brasil 247

“A homofobia tem que ser criminalizada”

 

Roberto Stuckert Filho/PR: Brasília - DF, 06/05/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária - PNDA. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

Na data em que se comemora o Dia Internacional Contra a Homofobia, neste domingo 17, a presidente publicou em sua página no Facebook que "tem compromisso com o combate a todo tipo de violência, seja contra mulheres, negros ou homossexuais"; "Não podemos viver com processos de discriminação que levem à violência. A homofobia tem que ser criminalizada", afirmou

17 de Maio de 2015 às 19:26

247 – A presidente Dilma Rousseff publicou em sua página no Facebook neste domingo 17, data em que se comemora o Dia Internacional Contra a Homofobia, que "tem compromisso com o combate a todo tipo de violência, seja contra mulheres, negros ou homossexuais".

O post traz uma foto da presidente, com a seguinte declaração de Dilma: "Não podemos viver com processos de discriminação que levem à violência. A homofobia tem que ser criminalizada".

Horas depois, outra publicação destacava a ação do Disque Direitos Humanos, que desde 2011 também recebe denúncias específicas de violação contra a população LGBT. "Isso tem que acabar! Uma vida sem violência é direito de todos", diz trecho do texto.

Confira abaixo os dois posts, se estiver logado no Facebook:

#HomofobiaNÃOEm 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista de doenças...

Posted by Dilma Rousseff on Domingo, 17 de maio de 2015

#HomofobiaNãoDesde 2011, o Disque Direitos Humanos (#Disque100) também recebe denúncias específicas de violações...

Posted by Dilma Rousseff on Domingo, 17 de maio de 2015

Do site Brasil 247