quarta-feira, 6 de maio de 2015

A legalidade ou um jogo de truco?

 

O herói substituto de Joaquim Barbosa na narrativa conservadora, tão confiante na cumplicidade da mídia, não hesitava em ver o que as imagens da câmera negavam

por: Saul Leblon

Augusto Dauster/Ajufe

Conta-se que em uma revista semanal de conhecida isenção jornalística, repórteres não raro recebem um título pronto e a recomendação expressa: providenciar um texto ‘investigativo’ que o justifique.
O juiz Sergio Moro e a equilibrada equipe responsável pela operação Lava Jato poderiam ter feito estágio na referida redação, com a qual, aliás, mantém laços de simpatia recíproca e de valores compartilhados.
Mesmo que não o tenham feito há sinais preocupantes de comungarem um singular método Paraná de investigação nessa sua cruzada como paladinos contra a corrupção, assim incensados com direito a pôster épico na primeira página da Folha de São Paulo.
Armados de uma sentença --como os títulos prévios da mencionada revista--, eles se puseram a campo para compor um lego jurídico em que as peças servem na medida em que se encaixam nos espaços reservados.
Tudo recortado pelas lâminas de um primarismo, cujo fio da meada se resume a um juízo de valor: a corrupção no Brasil nasceu --e morrerá, se depender da monarquia de Curitiba— junto com o PT.
A última e mais desconcertante evidencia de que a Nação está ao sabor desse jogo de cartas marcadas (leia a cortante análise de Maria Inês Nassif; nesta pág) em que a investigação cumpre papel acessório à sentença, foi a prisão do tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, de sua esposa, Giselda Rousie de Lima, e de sua cunhada, Marice Corrêa de Lima.
Quatro dias após à prisão da cunhada de Vaccari , em 17/04 –antes declarada foragida e assim denegrida pelo jornalismo isento durante as 48 horas em que se encontrava em um Congresso sindical no Panamá, o juiz Sergio Moro pediu a prorrogação de sua detenção.
Justificando-a, em pomposa declaração à mídia, praticamente sentenciou a investigada.
"Embora Marice não tenha sido identificada nominalmente, os vídeos apresentados não deixam qualquer margem para a dúvida de que a pessoa em questão é Marice Correa de Lima", afirmou o juiz Sérgio

A crise vai se agravar, mas a esquerda se uniu e Lula voltou

 

Nasceu a frente de esquerda ordenada na certeza de que o governo Dilma será aquilo que a rua conseguir que ele seja. E uma voz rouca avisou: 'Vou à luta'

por: Saul Leblon

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Alguma coisa de muito importante aconteceu no histórico Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta sexta-feira, 1º de Maio.
Quem se limitou ao informativo da emissão conservadora perdeu o bonde.
O tanquinho de areia do conservadorismo, sugestivamente deixou escapar o principal ingrediente desta sexta-feira, que pode alterar as peças do xadrez político brasileiro.
Preferiu o glorioso jornalismo cometer pequenas peraltices.
Tipo contrastar a imagem de Lula com um cartaz contra o arrocho de Levy, como fizeram os petizes da Folha.
Blindagens ideológicas e cognitivas ilustram um traço constitutivo daquilo que os willians –Bonner e Waack—denominam de ética da informação.
Trata-se de não informar, ou camuflar o principal em secundário. E vice versa.
Não houve sorteio de geladeira no 1º de Maio da esquerda brasileira. Mas os assalariados talvez tenham tirado ali a sorte grande – a mais valiosa de todos os últimos maios.
No gigantesco palco de mobilizações épicas, que reuniu um milhão de pessoas há 31 anos para lutar por eleições diretas, a história brasileira deu mais um passo que pode ser decisivo para impulsionar vários outros nos embates que virão.
Porque virão; com certeza virão.
Essa certeza permeava o Dia do Trabalhador na larga manhã da sexta-feira no Anhangabaú.
A engrenagem capitalista opera um conflito independente da vontade de seus protagonistas. A direção que ele toma, porém, reflete o discernimento histórico dos atores sociais de cada época.
A chance de que o embate resulte em uma sociedade melhor depende, portanto, de quem assumir o comando do processo.
As lideranças que estavam no Anhangabaú deram um passo unificado nessa direção.
Que esse movimento tenha escapado às manchetes faceiras ilustra a degeneração de um aparato informativo que já não consegue se proteger de suas próprias mentiras.
Os que enxergam no trabalho apenas um insumo dos mercados, um entre outros, nivelaram a importância do Anhangabaú ao que acontecia no palanque do Campo de Bagatelle quase à mesma hora.
Lá se espojavam aqueles que com a mesma sem cerimônia risonha operam a redução do custo da ‘matéria-prima humana’ no Congresso brasileiro.
Sorteios de carros e maximização da mais-valia compõem a sua visão de harmonia social, que remete ao descanso da chibata na casa grande em dia de matança de porco.
Vísceras, os intestinos, eram franqueados então com alguma generosidade nos campos de Bagatelle pioneiros, em que paulinhos ‘Boca’ vigiavam a fugaz confraternização da casa grande com a tigrada ignara sob sua guarda.
A mais grave omissão do ciclo de governos progressistas iniciado em 2003 foi não ter afrontado essa tradição de forma organizada, a ponto de hoje ser ameaçado por ela.
Porque muito se fez e não pouco se avançou em termos sociais e econômicos, mas esse flanco ficou em aberto.
O vazio era tão grande que se cultivou a ilusão de que avanços materiais seriam suficientes para impulsionar o resto por gravidade.
A primeira universidade brasileira, contou Lula no Anhangabaú, só foi construída em 1920.
Colombo descobriu a América em 1492.
Em 1507, 15 anos depois de chegar à República Dominicana, Santo Domingo já construía sua primeira universidade.
A elite brasileira demorou quatro séculos anos para fazer o mesmo, reverberou Lula.
Tome-se o ritmo de implantação do metrô em duas décadas de poder tucano em São Paulo.
Compare com a extensão em dobro

“Existe uma clara aliança de combate ao PT”

 

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Militante histórico do partido, ex-ministro e atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho aponta "uma clara pregação de ódio que une grande mídia, que mais parece panfleto da oposição, setores conservadores da sociedade e o grande capital especulador que deixou de lucrar com os nossos governos"; em artigo para o 247, o petista vê "uma união por oportunismo, ideologia e interesses econômicos"; entre os motivos, diz ele, está não tolerar "o avanço que o povo pobre conquistou" nos últimos anos, com maior distribuição de renda; "Não toleram o cheiro do Avanço do filho do pobre que senta ao lado do seu filho no banco da faculdade. O Avanço do pobre que senta ao seu lado na poltrona do avião", completa

6 de Maio de 2015 às 19:00

247 - Em artigo para o 247, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, destaca a existência de uma "clara aliança de combate ao PT". Militante histórico do partido e ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, Marinho vê "uma clara pregação de ódio que une grande mídia, que mais parece panfleto da oposição, setores conservadores da sociedade e o grande capital especulador que deixou de lucrar com os nossos governos". "É uma união por oportunismo, ideologia e interesses econômicos", diz ele. O motivo, completa, está a intolerância com "o avanço que o povo pobre conquistou" nos últimos anos, durante o governo do PT. Leia abaixo a íntegra de seu texto:

O cheiro do Avanço

Por Luiz Marinho

Na última terça-feira, quando foi ao ar em rede nacional de rádio e TV o programa do PT, em algumas cidades do país um grupo de pessoas foi às suas varandas e janelas bater panelas e ofender a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula em protesto contra sabe-se lá o que. Particularmente não assisti ao vivo ao programa, nem muito menos ouvi o barulho das panelas porque no momento em que ia ao ar estava reunido com 159 famílias de um bairro da periferia de nossa cidade dando início ao processo de regularização fundiária de suas moradas. Aliás, desde 2009, quando assumimos o governo, já garantimos a propriedade de suas moradias para 3.353 famílias.

Antes de tudo é preciso entender essa pregação do ódio contra o PT. Enxergar a cortina que esconde esse processo de ódio contra o PT. E colocar as coisas no seu devido contexto histórico. É preciso uma reflexão sobre como era o país antes de Lula e Dilma e da chegada do PT ao poder. Foi com o governo do PT que milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza, conseguiram comprar a casa própria, conseguiram botar seus filhos para fazer uma faculdade, conseguiram comprar um carro novo, conseguiram andar de avião pela primeira vez. Enfim, conseguiram ser vistos e tiveram suas vidas mudadas.

E nós, como petistas, temos que fazer essa reflexão e esse debate diariamente. É preciso fazer com que as pessoas 'recuperem' a memória de qual era a situação do País e veja como sua vida mudou nesses últimos 13 anos. É preciso fazer com que elas pensem como seria o Brasil sem o Lula, sem a Dilma, sem esses 13 anos de governo do PT. É fato que a economia brasileira hoje passa por um momento de dificuldades, que enfrentamos problemas na área política. Mas não podemos perder de vista o papel do PT nesse novo Brasil.

Precisamos ter tranquilidade e cautela para observar a evolução das coisas. Nos nossos governos não obervamos a fome matando pessoas como acontecia antes, por exemplo. Esse é o impacto dos governos Lula e Dilma. Estamos desenvolvendo o país para outro patamar.

E isso tem incomodado muita gente. Vivemos um período que vários setores da sociedade se colocam contra o partido de maneira odiosa, como se fôssemos ladrões porque algumas pessoas, de vários partidos e até sem partido, podem ter cometido mal feitos. Estamos vivendo uma verdadeira guerra e temos que enfrentar essa guerra

Existe uma clara aliança de combate ao PT. Uma clara pregação de ódio que une grande mídia, que mais parece panfleto da oposição, setores conservadores da sociedade e o grande capital especulador que deixou de lucrar com os nossos governos. É uma união por oportunismo, ideologia e interesses econômicos. Ficou fácil falar mal do PT, mas nós saberemos fazer o enfrentamento e seguir em frente.

A verdade é que fizemos um processo de inclusão nunca visto na história do País, colocamos o Brasil na rota do desenvolvimento. Não temos motivo para ter vergonha das conquistas que trouxemos para o país.

E como disse em artigo recente o frade Leonardo Boff, o ódio ao PT no fundo no fundo é o ódio das conquistas que trouxemos ao povo pobre. Muitos deles não toleram o avanço que o povo pobre conquistou nos nossos governos. Não toleram o cheiro do Avanço do filho do pobre que senta ao lado do seu filho no banco da faculdade. O Avanço do pobre que senta ao seu lado na poltrona do avião.

Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, é prefeito de São Bernardo do Campo

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/179879/Marinho-“Existe-uma-clara-aliança-de-combate-ao-PT”.htm

Feira de barriga de aluguel causa polêmica na Bélgica

 

Como o recrutamento comercial de mães de aluguel é proibido no país, associações acusaram a feira de estimular o tráfico de seres humanos

Viviane Vaz

Cidadãos belgas e associações de Direitos Humanos protestaram no domingo (03/05) em Bruxelas contra uma feira realizada no mesmo dia por cerca de 20 clínicas americanas visando promover na Europa a paternidade por gestação subrogada (mais conhecida como barriga de aluguel) a homens homossexuais.

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 Foto: Jaguar PS / Shutterstock.com

O ex-noivo de Sofia Vergara entrou na Justiça para conseguir a guarda dos embriões que o casal congelou quando ainda estavam juntos

Foto: Jaguar PS / Shutterstock.com

Segundo o jornal belga Standaard, o serviço por gestação de um bebê foi estimado em 100 mil dólares e o dinheiro não iria inteiramente para a "barriga de aluguel", mas incluiria também os serviços de intervenção médica e assistência jurídica. Cerca de 200 pessoas de toda a Europa compareceram ao evento.

http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/barriga-de-aluguel-feira-causa-polemica-na-belgica,f95cf6f46d6cd65688b37b66c08d77c5wiuoRCRD.html

Câmara aprova PEC da Bengala e barra nomeações de Dilma

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Proposta aumenta de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas de União; a liderança do PT era contra a aprovação; acusava os deputados que ficaram a favor do texto de casuísmo por só defenderem a mudança para tirar da presidente Dilma Rousseff o poder de indicar outros ministros para o Supremo; até então, cinco ministros da composição atual do STF se aposentariam até 2018

6 de Maio de 2015 às 05:50

Consultor Jurídico - A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (5/5), a Proposta de Emenda à Constituição que aumenta de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas de União. O texto, apelidado de PEC da Bengala, foi aprovado por 333 votos a 140, com dez abstenções. Agora, segue para promulgação, sem passar pela comissão de redação final.

O PT havia proposto um destaque para acrescentar ao texto da PEC um trecho prevendo a necessidade de lei complementar tratar da compulsória em outros cargos públicos. Se o destaque fosse aprovado, a PEC teria de voltar ao Senado. Como não foi, o texto da PEC é aprovado diretamente.

A liderança do PT era contra a aprovação. Acusava os deputados que ficaram a favor do texto de casuísmo por só defenderem a mudança para tirar da presidente Dilma Rousseff o poder de indicar outros ministros para o Supremo.

Com a compulsória aos 70 anos, cinco ministros da composição atual do STF aposentariam até 2018. Somada à vaga já deixada pela aposentadoria precoce do ministro Joaquim Barbosa, a presidente Dilma, portanto, indicaria seis ministros para o Supremo.

Com a PEC, nenhuma das aposentadorias previstas até 2018 acontece dentro do mandato de Dilma Rousseff. Como ela já indicou o professor Luiz Edson Fachin à vaga de Joaquim Barbosa, o Congresso tirou da presidente o poder de indicar nomes mais diretamente ligados a ele.

Ao mesmo tempo, a PEC dificulta a vida de Fachin no Senado. Ele já enfrenta forte oposição de alguns senadores por conta de alguns de seus posicionamentos acadêmicos. A sabatina, que estava marcada para o último dia 29 de abril, foi até adiada depois de questionamento de alguns senadores. Ficou marcada para o dia 12 de maio.

Do site Brasil 247

terça-feira, 5 de maio de 2015

Vendas em supermercados crescem 7,15% em março

 

As vendas em supermercados cresceram 7,15% em março na comparação com o mês anterior, mostra balanço da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta quarta-feira (29). Em relação a março do ano passado, houve alta de 0,57%.

agência Brasil

No acumulado de janeiro a março, foi registrado crescimento de 1,46% na comparação com o primeiro trimestre de 2014. Os percentuais levam em consideração a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na passagem de janeiro para fevereiro, o indicador recuou 7,64%. Apesar da queda, o resultado foi avaliado com positivo pela associação, pois a base de comparação era alta, tendo em vista que janeiro apresentou bom desempenho.
“De maneira geral, o resultado acompanha o desempenho da economia neste ano em que se prevê o resultado negativo do PIB [Produto Interno Bruto] e um aumento da taxa de desemprego. Apesar desse cenário, as vendas do setor continuam positivas”, avaliou, por meio de nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada.
A associação divulgou também um levantamento de preços, encomendado à empresa GfK, de 35 produtos mais consumidos pela população, incluindo cerveja, refrigerante, itens de higiene, beleza e limpeza doméstica. A cesta Abrasmercado registrou alta de 0,84% no período, passando de R$ 387,71, em fevereiro, para R$ 390,96, em março.
As maiores altas foram verificados nos itens cebola (10,69%), ovo (6,64%), leite do tipo longa vida (5,54%) e tomate (4,62%). As quedas mais significativas foram registradas nos seguintes itens: batata (-6,97), xampu (-2,14%), extrato de tomate (-1,07%) e leite em pó integral (-1,02%).
A análise por região mostra que todas tiveram alta. O Sul apresentou o maior crescimento (1,99%), com valor de R$ 431,67, seguido pela Região Norte, com alta de 1,01% e valor de R$ 429,70.
As demais regiões tiveram altas similares, em torno de 0,3%. A cesta mais barata é a da Região Nordeste (R$ 336,93). O Sudeste e o Centro-Oeste têm valores de R$ 377,05 e R$ 371,49, respectivamente.
Fonte: Agência Brasil

http://www.vermelho.org.br/noticia/263098-2

Vamos em frente

 

27.Abr.2015

A divulgação das demonstrações contábeis de 2014 representa um ponto de virada para a nossa empresa, diante dos desafios que temos enfrentado nos últimos meses, porque reforça o compromisso com a transparência de nossas atividades e impulsiona iniciativas futuras baseadas neste novo contexto, como uma abertura maior aos mercados internacionais e o aumento da confiança de nossos investidores. Para que a empresa continue operando com excelência, estamos nos empenhando para superar nossos obstáculos com trabalho e resultados.

O presidente Aldemir Bendine explica a importância da divulgação de nossas demonstrações contábeis de 2014:

Em 2014, segundo as demonstrações contábeis, tivemos um prejuízo de R$ 21,6 bilhões, principalmente em decorrência da perda por desvalorização de ativos (impairment) e da baixa decorrente de pagamentos indevidos identificados no âmbito da Operação Lava Jato. Ainda assim, apresentamos uma série de resultados operacionais positivos, que demonstram a nossa sustentabilidade. Destacam-se entre eles:

• O lucro bruto de R$ 80,4 bilhões (15% superior ao de 2013).

• O aumento de 5,1% na produção de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, com relação a 2013.

• O aumento em 2% da carga processada no refino, no Brasil e no exterior, com relação a 2013.

• O aumento de 2% na produção de derivados no Brasil, com relação a 2013.

• O crescimento de 3% no volume de venda de derivados no mercado interno, com relação a 2013.

• Os investimentos totais de R$ 87,1 bilhões em 2014.

• Terminamos o ano de 2014 com R$ 68,9 bilhões em caixa.

card-destaques-operacionais.jpgEsses dados só aumentam a nossa responsabilidade diante de desafios como a necessidade de reduzir o nível de endividamento e a busca do esclarecimento de fatos, além do ressarcimento pelos prejuízos sofridos.

Frente a esse contexto, estamos acionando mecanismos de controle na gestão e criamos a área de Governança, Risco e Conformidade. Nossos padrões estão sendo aprimorados e temos colaborado com os trabalhos das autoridades públicas. Levando em conta o declínio dos preços do petróleo e a apreciação do dólar, estamos também revisando nossas perspectivas futuras para o planejamento do novo Plano de Negócios e Gestão.

Trabalhamos diariamente para superar todos os desafios que se apresentam e para mostrar que a maior empresa do país continua sólida. No dia 15 de maio, nosso Conselho de Administração (CA) se reunirá para apreciar as demonstrações contábeis do primeiro trimestre de 2015. Esperamos divulgar as demonstrações contábeis ao mercado após a decisão do CA.

Postado em: [Institucional]

http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/vamos-em-frente.htm

segunda-feira, 4 de maio de 2015

PMDB está expulsando quem contrariou Eunício Oliveira na última eleição

 

“A degola vai atingir mais de 200 filiados. Na lista estão vereadores, deputados, prefeitos e até presidentes do partido em vários municípios. Não adianta inventar que está saindo, estão sendo expulsos”, explicou ao Blog do Roberto Moreira, uma fonte do comando do PMDB que cuida da faxina.

A faxina começou por Acaraú. Os deputados Aníbal e Duquinha dominavam o PMDB, agora perderam a sigla que passa para as mãos dos ex-petista Pedro do Cleto que apoiou Eunício na eleição passada.

As mudanças atingem outras grande cidades como Tauá, Fortaleza, Barbalha e Camocim. Em Camocim, o PMDB vai para o comando de Chico Vaulino, adversário da família Aguiar.

A outra grande intervenção será em Santa Quitéria onde o prefeito será expulso, sua família perderá o comando do PMDB e o partido vai reclamar seu mandato.

A Opinião do Blogueiro

Esse é o estilo Eunício Oliveira de fazer política. E não adianta segmentos da imprensa, beneficiados pelo dinheiro do Senador, espalhar uma história de que a iniciativa não partiu de Eunício, e que ele está em Brasília preocupado com a situação do país, e que o vice Gaudêncio é quem está fazendo o ‘rapa’. Balela. Gaudêncio não apita nada sem a ordem do chefe dele. Eunício quer pintar sempre de bom moço, mas mostra as unhas ferinas sempre que alguém ousa contraria-lo. Conversa para boi dormir.

http://sobralemrevista.blogspot.com.br/

Temer diz que haverá corte 'radical' se Congresso não aprovar ajuste fiscal

 

Governo deve anunciar nas próximas semanas bloqueio no Orçamento.
Executivo propôs ao parlamento medidas para reequilibrar as contas.

Filipe Matoso*Do G1, em Brasília

 

Vice-presidente, Michel Temer, concede entrevista antes de reunião com líderes da base aliada do governo (Foto: Filipe Matoso/G1)O vice-presidente da República, Michel Temer.
(Foto: Filipe Matoso/G1)

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (4) que, se o Congresso Nacional não aprovar as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo, o corte no Orçamento de 2015 será “muito radical”. Temer convocou líderes da base aliada ao Palácio do Planalto para discutir as duas medidas provisórias enviadas ao parlamento que propõem alterações em direitos trabalhistas e previdenciários para reforçar o caixa da União.

A MP 665, que sugere mudanças nas regras de acesso ao seguro-desemprego, já foi aprovada em comissão especial e pode ser apreciada pelo plenário da Câmara ainda nesta semana. Já a MP 664, que trata de pensão por morte, deverá ser analisada na comissão especial nesta terça (5).

Desde o início do ano, o governo iniciou o processo de ajuste fiscal para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. O bloqueio no Orçamento, tecnicamente denominado "contingenciamento", consiste em retardar ou "inexecutar" parte da programação de despesas prevista na lei orçamentária em função da insuficiência de receitas.

“Se não houver ajuste, o contingenciamento será muito radical. Se houver ajuste, o contingenciamento será muito menor”, declarou Temer.

Em março deste ano, ao participar de evento no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff já havia falado em cortes no Orçamento e dito que o contingenciamento neste ano será “significativo”.

Além das duas medidas provisórias do ajuste fiscal, o governo enviou ao Congresso projeto de lei que modifica a desoneração da folha de pagamento das empresas. Embora o Planalto tenha enviado projetos ao Legislativo, ministros como Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Joaquim Levy (Fazenda) têm dito que “80% do ajuste” cabem ao próprio governo e é preciso “cortar na própria carne”.

'Ameaça'
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou não “encarar como ameaça” a declaração de Michel Temer de que será necessário um corte maior no Orçamento se as medidas provisórias do ajuste fiscal não forem aprovadas. Para Cunha, a declaração está de acordo com a “realidade”.

“Não acho que seja uma ameaça. Acho que eles têm uma meta e as formas de atingir essa meta são várias. Se não atingir de um jeito, vai atingir de outro. Eu não encaro isso como ameaça, encaro como realidade. Ele [Temer] quer atingir uma meta de superávit. Se não atingir de um jeito, vai atingir de outro”, disse o peemedebista ao chegar à Câmara nesta segunda-feira (4).

Acho que essa ameaça, pelo menos para a oposição, não funciona. Espero que não se sensibilizem as bases do governo mais independentes."

Mendonça Filho (PE), líder da bancada do DEM na Câmara

No entanto, o líder do DEM, deputado Mendonça Filho, interpretou a fala do vice-presidente da República como uma “ameaça” que “não terá efeito”. O parlamentar oposicionista disse que seu partido deverá votar contra as medidas provisórias e poderá recorrer a dispositivos previstos no regimento interno da Casa para tentar atrasar, ao máximo, a votação das MPs.

“Acho que essa ameaça, pelo menos para a oposição, não funciona. Espero que não se sensibilizem as bases do governo mais independentes. O que o governo tem que fazer é cortar na carne, cortar gordura, e fazer com que a máquina pública funcione a favor da sociedade, e não em favor do governo”, ponderou.

Na visão de Mendonça Filho, o governo quer colocar a crise econômica "na conta" dos trabalhadores e do setor produtivo. "O que a gente vê é a sociedade carregando o governo, e o governo, ineficiente, não entrega nada, nem educação, nem saúde, nem segurança. E temos 38 ministérios e milhares de cargos públicos que poderiam ser reduzidos", criticou o líder do DEM.

Estou até sugerindo ao PT, que tem entrosamento com trabalhadores e centrais, que se dedique por inteiro a esta aprovação, assim como os demais partidos da base"

Michel Temer, vice-presidente da República

Apoio do PT
Eduardo Cunha criticou a postura do PT em relação às medidas provisórias do ajuste fiscal. Parte da bancada petista se opõe às restrições impostas pelas MPs ao acesso a direitos trabalhistas e previdenciários. Para o presidente da Câmara, será difícil a base aliada aprovar os textos se não houver acordo com o PT.

“Se o PT não tiver acordo, vai ser difícil convencer os partidos da base a acompanhar [a posição do governo]. É óbvio. Essa é minha opinião. Acho que dificulta muito a posição”, enfatizou.

Na entrevista que concedeu nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, Michel Temer relatou ter sugerido ao PT que, em função do “entrosamento” que o partido tem com os trabalhadores e as centrais sindicais, se dedique “por inteiro” à aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal.

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O vice-presidente disse ter “ouvido” que poderia haver divergências entre as legendas da base governista na hora das votações e pediu é “unidade” às siglas.

“Eu tenho a sensação, aliás, mais que sensação, eu tenho a convicção de que a partir de amanhã [terça], quando o Congresso irá votar as MPs 664 e 665, a votação será coberta de êxito, não tenho dúvidas. Porque isso é fundamental para o país. Estou até sugerindo ao PT, que tem entrosamento com trabalhadores e centrais, que se dedique por inteiro a esta aprovação, assim como os demais partidos da base”, declarou.

‘Dissidências’ do PMDB
Após participar de reunião com Michel Temer, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, um dos seis nomes do PMDB no primeiro escalão, admitiu que podem haver “dissidências” dentro de seu partido na votação do ajuste fiscal.

Um dos principais conselheiros políticos do vice-presidente, Padilha disse ter “convicção” de que o PT “fechará a bancada” em favor do ajuste, ou seja, garantirá os votos dos 70 deputados.

“Nós temos essa convicção de que o PT vai acabar dando a bancada fechada para o ajuste. E o PMDB trabalha com a possibilidade de estar muito próximo da totalidade. Teremos defecções, até porque o PMDB é um partido que sempre tem defecções, e teremos dissidências, mas trabalhamos com a probabilidade de termos dos [votos dos] 67 [deputados], algo entre 50 e 55 [votos favoráveis ao ajuste]”, comentou o titular da Aviação Civil.

* Colaborou Nathalia Passarinho

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/05/temer-diz-que-havera-corte-radical-se-congresso-nao-aprovar-ajuste-fiscal.html

EUA responderam com traição às tentativas de aproximação da Rússia

 

Bandeiras dos EUA e da Rússia

16:25 04.05.2015(atualizado 18:13 04.05.2015) URL curta

60780

Os arquitetos da política norte-americana para a Rússia e a Ucrânia estão destruindo a segurança dos EUA, e qualquer pessoa que não sofre de "russofobia" é capaz de enxergá-lo, diz o historiador e docente da Universidade de Princeton, Stephen Cohen.

"A crise ucraniana representa um fortíssimo golpe para a segurança nacional dos EUA, mais forte mesmo do que a guerra no Iraque e suas consequências duradouras. O motivo disso é simples: novamente o caminho para a segurança nacional dos EUA passa por Moscou. Não existe uma questão sequer de segurança regional ou internacional que os EUA poderiam resolver sem uma plena cooperação com qualquer líder no Kremlin – isso é um fato e não há nada mais a acrescentar nesse sentido".

Bandeiras dos EUA e da Rússia

© VIPERAGP

EUA serão incapazes de conter qualquer ameaça sem a Rússia

Na opinião do historiador, o curso político escolhido pela elite norte-americana para a Rússia, em parte por causa do conflito na Ucrânia, não trará nada além de prejuízos. Se Washington perder o contato com a Rússia, Moscou poderá se decepcionar para sempre com as elites norte-americanas e abrir mão da cooperação no âmbito da segurança internacional.

A Rússia e o seu líder, Presidente Vladimir Putin, indicaram claramente seu interesse por uma parceria igualitária com os EUA ainda durante a conferência em Munique, em 2007, acredita Cohen.

"Putin diz: escutem, nós queremos ser seu parceiro; nós desejamos isso desde o momento da chegada de Gorbachev ao poder. Nós acreditamos na ideia de uma Europa unificada. Mas a cada vez que nós procuramos vocês [os EUA], ou acreditamos termos chegamos a algum acordo, vocês  começam a se portar com hegemonia e todos precisam fazer o que vocês falam para continuar do seu lado" — escreve o historiador norte-americano.

Ártico

© SPUTNIK/ RAMIL SITDIKOV

EUA e Rússia têm boas oportunidades para cooperação no Ártico

Na opinião de Stephen Cohen, no início dos anos 2000 existia um potencial para uma real parceria estratégica entre a Rússia e os EUA. No entanto, escreve ele, em repostas às iniciativas do presidente russo para uma aproximação, George W. Bush "expandiu a OTAN" e retirou os EUA do Tratado de Mísseis Antibalísticos – minando as bases da segurança nuclear da Rússia.

Stephen Cohen considera esses passos do presidente norte-americano como uma traição, e destaca que exatamente naquela época pode ter havido um ponto de virada na arquitetura das futuras relações russo-americanas.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20150504/929162.html#ixzz3ZCu1waO8

China saúda laços com a Rússia para manter equilíbrio mundial de poder

 

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e presidente da China, Xi Jinping, em maio de 2014

 

© AP Photo/ Carlos Barria

A cooperação entre a Rússia e a China é necessária para manter o equilíbrio de poder no mundo, segundo disse o vice-ministro chinês das Relações Exteriores Cheng Guoping nesta segunda-feira, em entrevista coletiva.

Xi Jinping, presidente da China.

© AFP 2015/ WANG ZHAO

Presidente da China divulga roteiro da viagem a Moscou para a Parada da Vitória

De acordo com o diplomata chinês, as relações russo-chinesas chegaram a um novo nível de desenvolvimento e a próxima visita do presidente Xi Jinping a Moscou vai facilitar ainda mais a cooperação entre Pequim e Moscou. O líder chinês fará uma visita de três dias à capital russa, entre os dias 8 e 10 de maio, durante a qual participará do Desfile do Dia da Vitória em 9 de maio a convite do presidente russo, Vladimir Putin.

"A cooperação e a coordenação entre a China e a Rússia são necessárias para manter o equilíbrio de poder internacional e preservar a ordem mundial do pós-guerra. A participação dos líderes dos dois países em eventos mútuos dedicados ao 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial indica que a Rússia e a China, como os maiores países do mundo e como membros das Nações Unidas, têm a intenção de manter a ordem internacional".

De acordo com o vice-ministro chinês, Xi Jinping planeja se reunir com Putin e com o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, bem como com veteranos da Segunda Guerra Mundial, com especialistas russos que trabalham na China e com jornalistas. Ele também irá colocar uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido em Moscou.

Cerimônia de assinatura do Banco Asiático de Investimento de Infraestrutura (AIIB)

© AFP 2015/ TAKAKI YAJIMA /POOL

Rússia pode ter mais direitos no Banco Asiático de Investimento

Espera-se que durante a visita de Xi Jinping, uma série de acordos bilaterais sejam assinados nos setores de energia, aviação, pesquisa espacial e finanças. Além disso, Moscou e Pequim deverão discutir as possibilidades de uma maior cooperação, e particularmente o projeto de recriação de uma Rota da Seda.

Cheng Guoping acrescentou que uma "boa relação de trabalho" e uma "amizade pessoal" entre o presidente Xi Jinping e o presidente Vladimir Putin compõem "uma base política importante para as relações bilaterais".

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150504/928394.html#ixzz3ZCso83Il

Richa é o modelo tucano em estado bruto

 

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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

Aos que não se conformam até hoje com a reeleição de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o modelo adotado pelo governador tucano Beto Richa para enfrentar uma greve de professores no Paraná, na última quarta-feira, dá uma boa ideia do que poderia estar acontecendo no Brasil se Aécio Neves tivesse vencido as eleições de 2014.

Os mais de 200 feridos ao final do ataque desfechado pela Polícia Militar de Richa são o retrato em estado bruto de uma forma de governar tornada padrão pelo PSDB, que já vimos também aqui em São Paulo, durante os protestos de junho de 2013, contra o aumento das passagens de ônibus.

As imagens de balas de borracha, sprays de pimenta e jatos d´água usados contra cerca de 15 mil manifestantes durante mais de duas horas, enquanto o governador permanecia em seu gabinete e alguns colaboradores comemoravam os ataques dos policiais, poderiam refrescar a memória dos que querem voltar ao tempo em que protestar contra o governo era correr risco de vida.

Até agora, os caciques tucanos e seus porta vozes acadêmicos e midiáticos, sempre tão falantes e inquisidores quando se trata de criticar o governo da presidente Dilma Rousseff, não se manifestaram para condenar a selvageria de Curitiba, que a grande imprensa chamou de confronto, mas na verdade terminou num massacre da PM contra os professores em greve. Cadê Aécio? Cadê FHC? Cadê Serra? Cadê os seus juristas de plantão? Cadê a indignação cívica?

Candidamente, no melhor estilo tucano, o governador Beto Richa alegou que a PM apenas reagiu aos ataques de black-blocs que tentavam invadir a Assembléia Legislativa. Para prender sete baderneiros – bem menos do que os 17 policiais presos por se recusarem a atacar os professores – colocaram em risco a segurança de milhares de pessoas e assim, democraticamente, conseguiram aprovar um projeto do governador que tira direitos dos trabalhadores, às vésperas deste triste 1º de Maio, o mais melancólico destes últimos anos.

Está ruim, mas poderia estar muito pior.

http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/179250/Kotscho-Richa-%C3%A9-o-modelo-tucano-em-estado-bruto.htm

Nassif: denúncia de Época contra Lula mancha o MP

 

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"Não há mais limites para a politização do Ministério Público Federal", escreve o jornalista Luís Nassif; "A denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal contra a Odebrecht e Lula, por suas ações para conquistar mercados em países emergentes, é um dos capítulos mais graves da atuação política do órgão"; Nassif cobra providências do procurador-geral Rodrigo Janot; "o Procurador Geral Rodrigo Janot precisa sair de sua zona de conforto, esquecer o show midiático, e garantir um mínimo de seriedade e responsabilidade institucional no órgão que comanda"

1 de Maio de 2015 às 13:59

Por Luís Nassif, no jornal GGN

Não há mais limites para a politização do Ministério Público Federal.

A denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal contra a Odebrecht e Lula, por suas ações para conquistar mercados em países emergentes, é um dos capítulos mais graves da atuação política do órgão (http://migre.me/pGGtG). (saiba mais aqui)

Desde o início dos anos 90, obras de construtoras brasileiras no exterior foram enquadradas na categoria “exportação de serviços”, tendo acesso a linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Já em 2003, o banco contava com um departamento especializado em América do Sul, com US$ 2,6 bilhões de projetos em carteira.

Junto com as obras vão equipamentos brasileiros, insumos brasileiros e, frequentemente, trabalhadores brasileiros.

Reconhecendo que as características da venda de serviços são similares a de exportação de produtos, houve enquadramento no PROEX (Programa de Financiamento às Exportações).

Em 15 de outubro de 2014, a Época Negócios exaltava a estratégia de internacionalização das empresas brasileiras (http://migre.me/pGFJi) a partir de estudos da Fundação Dom Cabral.

A conclusão do estudo foi a de que o melhor mercado para as multi brasileiras são países em desenvolvimento: "Como as empresas brasileiras inovam mais em processos, acabam se dando melhor em países não desenvolvidos, porque sabem lidar melhor com instituições desestruturadas".

E qual a razão da melhor competitividade das empresas brasileiras?

“Nesse sentido, o estudo mostra que os brasileiros têm conseguido muita "aceitabilidade" e lidam melhor que os norte-americanos, por exemplo, com a diversidade cultural de outros países. "Ao invés de chegar e sobrepor a sua cultura àquele país, a maioria das empresas brasileiras adaptam processos, produtos e culturas aos do anfitrião".

A primeira colocada no ranking da Dom Cabral foi a Construtora Norberto Odebrecht (http://migre.me/pGFQN), com um índice de internacionalização de 54,9%.

A ascensão das multinacionais brasileiras foi um feito celebrado por todas as escolas de administração. Em 2005 a revista Forbes passou a incluir empresas de países emergentes entre as 500 maiores do mundo. Esse mesmo mapeamento passou a ser feito pela Boston Consulting, que incluiu 14 empresas brasileiras na lista dos “100 maiores desafiantes globais” (http://migre.me/pGG0i).

No ranking da Dom Cabral. A Odebrecht aparecia em 28 países do mundo.

As suspeitas do MPF

Saindo do governo, através do Instituto Lula, o ex-presidente focou sua atividade internacional na África. Da mesma maneira que a Fundação Clinton, do qual FHC é membro. E a o soft powerbrasileiro – cuja maior expressão é a imagem pública de Lula no mundo – foi utilizada para enfrentar a invasão chinesa na África e em outros países do terceiro mundo.

De repente, o que era uma estratégia brasileira vitoriosa, nos olhos da inacreditável Procuradoria da República do Distrito Federal – e da inacreditável revista Época – torna-se objeto de inquérito.

Trechos da reportagem da revista Época sobre as investigações do Ministério Público Federal de Brasília a respeito das viagens de Lula e dos negócios da Odebrecht em outros países.

As suspeitas são de superfaturamento de obras... em outros países.

Um resumo das denúncias:

1. A Odebrecht venceu uma licitação para obras na República Dominicana, usinas termelétricas em Pinta Catalina no valor de US$ 2 bilhões. “Suspeita do Ministério Público”, segundo a revista: superfaturamento da obra (na República Dominicana) porque o valor proposto pela Odebrecht seria o dobro da segunda colocada. O MPF acolhe denúncia do grupo chinês que perdeu a disputa.

2. Obra da Odebrechet em Gana, logo após a visita de Lula: construção de corredor rodoviário no valor de US$ 290 milhões. A “suspeita” do MPF é que, quatro meses após a visita de Lula, a Odebrecht fechou o contrato.

A maior empreiteira brasileira, a mais internacionalizada, a maior cliente do BNDES no setor, com obras em 28 países, é colocada sob suspeita devido a duas obras em pequenos países de terceiro mundo.

Entre 2009 e 2014, a construtora fechou 35 contratos com o BNDES, para financiar obras de infraestrutura em outros países, , Angola, Argentina, Cuba, Equador, Venezuela e República Dominicana, construindo aeroportos, rodovias, linhas de transmissão, hidrelétricas, gasodutos, metrôs, portos (http://migre.me/pGGeH). E 32 desses contratos firmados com governos nacionais, que são os entes responsáveis pelas obras de infraestrutura.

Nesse oceano de contratos, o Ministério Público Federal do Distrito Federal levantou um caso – o fato da construtora ter obtido uma obra em Gana após a visita de Lula – e transforma-o em algo suspeito.

Há uma disputa insana entre as construtoras brasileiras e as chinesas pelo mercado da África. As chinesas são acusadas até de levar empregados chineses, abrigados em containers de navios, quase como mão de obra escrava. Têm a facilidade de estruturar financiamentos de forma rápida, em condições mais vantajosas.

Para tentar competir, o BNDES estruturou carteiras de financiamento (http://migre.me/pGGjE) e as empresas brasileiras passaram a oferecer treinamento e utilização da mão de obra local como contrapartida.

Estudos da Ernest & Young situaram a África como o mercado mais promissor para as multinacionais brasileiras, segundo matéria do Estadão (http://migre.me/pGGmv):

“A África é, ao lado da América Latina, o principal vetor da expansão internacional de grupos brasileiros. Segundo um estudo da Ernst & Young, embora o Brasil só participe com 0,6% do total dos investimentos estrangeiros nos 54 países africanos, a expansão nos últimos cinco anos tem acompanhado de perto o ritmo chinês. Desde 2007, a atividade brasileira cresceu 10,7% ao ano na África, enquanto a chinesa subiu 11,7%.

Junto com o direito de explorar os recursos naturais do continente vem a obrigação de realizar obras de infraestrutura para os governos - o que abre um mercado cativo para as empreiteiras. Não é por acaso que Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estão entre os grupos brasileiros mais bem conectados no continente”.

É hora de clarear esse jogo. É extremamente alto o custo da politização do Ministério Público e a falta de responsabilidade da mídia.

O Procurador Geral Rodrigo Janot precisa sair de sua zona de conforto, esquecer o show midiático, e garantir um mínimo de seriedade e responsabilidade institucional no órgão que comanda.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/179248/Nassif-den%C3%BAncia-de-%C3%89poca-contra-Lula-mancha-o-MP.htm

Mais um governador tucano se opõe ao impeachment

 

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Simão Jatene (PSDB), governador do Pará, defende cautela de seu partido sobre o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff: ‘O Brasil vive um momento crítico, fruto de muita bobagem feita nos últimos tempos, mas não será num estalar de dedos que se vai conseguir superar tudo isso. Num cenário com o atual, acho importante não imaginar que existe um remédio único, uma panaceia, isso pode terminar levando a uma frustração posterior e a mais complicações’; segundo ele, "um partido de oposição não poderia deflagrar este processo, chamariam de golpe"

4 de Maio de 2015 às 05:15

247 – O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), reforçou a tese da cautela contra a afobação de parlamentares do seu partido pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Em entrevista ao Broadcast Político, ele diz que o impeachment não é uma panaceia:

"O Brasil vive um momento crítico, fruto de muita bobagem feita nos últimos tempos (pela gestão petista), mas não será num estalar de dedos que se vai conseguir superar tudo isso. E eu entendo a preocupação de FHC, que é a minha também. Num cenário com o atual, acho importante não imaginar que existe um remédio único, uma panaceia, isso pode terminar levando a uma frustração posterior e a mais complicações."

Segundo ele, "um partido de oposição não poderia deflagrar este processo, chamariam de golpe."

Jatene afirma que um dos problemas mais graves que o País enfrenta hoje é a perda de representatividade geral dos partidos. E ressalta ainda que a aliança nacional entre o PT e PMDB é insuficiente para garantir a governabilidade do País. "Ela (aliança) não é insuficiente no quesito numérico no Congresso, mas insuficiente no sentido de representar a sociedade, no sentido de ter a confiança da Nação, essa é a coisa mais séria" (leia mais).

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/179430/Mais-um-governador-tucano-se-opõe-ao-impeachment.htm

'Não se pode bater em quem ensina nossos filhos', diz ministro do MEC

 

Renato Janine Ribeiro disse ao G1 que reação da PM do PR foi 'chocante'.
Ministro diz que MEC não pode interferir mas pode mediar negociação.

Ana Carolina Moreno e Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo

 

O ministro da Educação Renato Janine Ribeiro (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)

O ministro da Educação Renato Janine Ribeiro
(Foto: Ana Carolina Moreno/G1)

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (30) que considera "muito chocante" a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto de professores da rede estadual em greve.

"Há muito tempo não via fotos de professores feridos, e de tantos professores feridos", afirmou o ministro em entrevista exclusiva ao G1, em São Paulo. "Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos."

Janine Ribeiro explicou que o Ministério da Educação não tem autoridade para dar ordens nas redes municipais e estaduais, a não ser em caso "muito gritante" de descumprimento das normas. Mas, segundo ele, o MEC está à disposição para atuar como mediador da negociação entre o governo estadual e o sindicato de professores, se houver interesse.

O ministro disse ainda que, no âmbito federal, há metas de curto e médio prazo previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) para obrigar as redes a aplicaram o piso salarial nacional da categoria, e a criar planos de carreiras para incentivar a permanência dos professores nas escolas públicas.

Veja a seguir trecho da entrevista concedida pelo ministro:

PR protesto confronto PM professores (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress)

Confronto entre PM e professores em Curitiba
(Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress)

O que o senhor acha sobre a reação da Polícia Militar do Paraná ao protesto dos professores em greve na quarta-feira?
Muito chocante. É muito chocante, há muito tempo não via fotos de professores feridos, e de tantos professores feridos. Veja, o MEC tem uma política de colaboração com estados e municípios, para a definição dos pontos comuns. O MEC não dá ordem para estados e municípios. Então quando você tem uma campanha salarial, discussões, o MEC não tem como intervir, não tem como opinar a não ser que seja um caso muito gritante, descumprimento de normas muito fortes.

Que exemplo é dado quando você tem pessoas que têm um papel praticamente de extensão da família, de substituição em relação à família, que têm que então, ser respeitadas, antes de mais nada, quando a polícia os espanca?"

Renato Janine Ribeiro,
ministro da Educação

Agora, na hora em que a violência entra em cena isso muda de figura. Não se pode bater em ninguém, muito menos nos professores que ensinam os nossos filhos. Que exemplo é dado quando você tem pessoas que têm um papel praticamente de extensão da família, de substituição em relação à família, que têm que então, ser respeitadas, antes de mais nada, quando a polícia os espanca? E machuca nessa quantidade

Então isso foi muito chocante.
Já manifestamos essa opinião várias vezes. Ao mesmo tempo, nós nos colocamos à disposição do governo do estado [do Paraná], se ele quiser reabrir as negociações, porque tem que parar a violência, tem que voltar a conversa.

SP protesto professores greve Paulista (Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)

Professores greve em SP (Foto: Gabriela Biló/
Estadão Conteúdo)

Tem sido uma constante as greves de professores, e isso acaba afetando a ponta final, que é o aluno. Como isso pode ser revertido futuramente?
Tem dois grandes pontos que estão previstos no Plano Nacional da Educação [PNE], e que devem equacionar isso muito melhor.

Um é realmente implementar o piso salarial de docentes, fixado em lei federal, mas que nem todos os estados até agora implantaram.

Dois, criar o plano de carreira dos servidores, professores municipais e estaduais, porque a maior parte dos casos não tem planos de carreira, alguns tem plano de carreira inconsistente, que cria problemas. Então tem várias discussões.

Concentração, tranquilidade e preparação são ideais para bom resultado (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)

Professor em sala de aula (Foto: Cláudio
Nascimento/ TV TEM)

Quais seriam?
Por exemplo: se deve entrar com um piso muito baixo, depois vai progredindo até ter um salário alto na hora da aposentaria, o que desincentiva o ingresso, mas incentiva a permanência, por paradoxal que seja. Você tem um salário baixo pra entrar, mas depois tem todo o incentivo a ficar fidelizado à rede. Versus a ideia de você ter um piso inicial mais alto, competitivo no mercado, e um salário de aposentadoria que será um progresso em relação ao inicial, mas não será o dobro, o triplo, digamos.

Você tem duas filosofias aí, e nós temos que discutir muito isso, porque pela lei do PNE, daqui a um ano e dois meses, todos os municípios e estados teriam que ter implantado isso.

saiba mais

E um terceiro ponto do plano nacional: eu falei do piso e do plano de carreiras, mas o terceiro ponto é a meta 17 do PNE, que fala em até 2020 fazer que o salário dos professores da rede básica pública iguale o salário das pessoas que tiveram a mesma escolaridade, quatro anos de ensino superior, e que hoje ganham 38% mais que os professores. É outro gigantesco incentivo negativo pra você ser professor.
Então nós temos três metas, são ambiciosas, mas são justas. Você tem que ter uma valorização do professor. Essa valorização passa por essas medidas de salário, de reposição salarial, e passa também pelo respeito pelo professor, o que não aconteceu nos atos de violência que aconteceram no Paraná.
A posição que o MEC tem então é se colocar à disposição para mediar o diálogo entre as duas partes?
Se quiserem, se quiserem faremos o possível para baixar a temperatura e voltar com o clima de negociação.

Fies
Janine Ribeiro, afirmou ainda que, a partir do segundo semestre, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) "deixa de ser disputa pela ordem, quem chega primeiro leva, quem chega no fim não consegue". O ministro afirmou que o novo modelo do programa será semelhante a outros, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usam critérios de avaliação acadêmica, de localização e condições socioeconômicas para selecionar estudantes (leia aqui a entrevista completa sobre o Fies).

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/nao-se-pode-bater-em-quem-ensina-nossos-filhos-diz-ministro-do-mec.html

domingo, 3 de maio de 2015

Que a cova seja bem funda

Requião: "Violência boçal" de Richa "enterra" PSDB

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O senador Roberto Requião (PMDB-PR) utilizou sua conta pessoal no Twitter para criticar o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que na semana passada defendeu o massacre promovido pela Polícia Militar contra professores em greve e que resultou em mais de 200 feridos pelas ruas da capital; para ele, o massacre dos professores e a reação indignada da população, da sociedade civil organizada e até mesmo de aliados, aponta que 'teve "início o enterro do PSDB no Brasil"; "A violência boçal do Governo do Paraná inicia o enterro do PSDB no Brasil. Ou reagem ou morrem abraçados?", postou

3 de Maio de 2015 às 20:00

247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) utilizou sua conta pessoal no Twitter para criticar o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que na semana passada defendeu o massacre promovido pela Polícia Militar e que resultou em mais de 200 professores feridos pelas ruas da capital. Para Requião, o massacre dos professores e a reação indignada da população, da sociedade civil organizada e até mesmo de aliados, aponta que 'teve "início o enterro do PSDB no Brasil".

"A violência boçal do Governo do Paraná inicia o enterro do PSDB no Brasil. Ou reagem ou morrem abraçados?", postou o peemedebista. A postagem de Requião soma-se ao coro de mais de 25 mil torcedores que foram ao Estádio Couto Pereira na tarde deste sábado para assistir a final do campeonato estadual. Ali, torcedores do Operário e do Coritiba gritaram em uníssono "Fora Beto Richa". No sábado, também em Curitiba, a torcida do Atlético já havia repudiado o massacre dos professores.

http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/179425/Requião-Violência-boçal-de-Richa-enterra-PSDB.htm

Amazônia Azul, a nova fronteira brasileira

 

por Fabíola Ortiz*

Um petroleiro navega na baía de Guanabara, na costa do Rio de Janeiro. A cerca de 250 quilômetros da costa fica uma jazida de petróleo pré-sal, a grande riqueza econômica da chamada Amazônia Azul. Foto: Fabíola Ortiz/IPS

Um petroleiro navega na baía de Guanabara, na costa do Rio de Janeiro. A cerca de 250 quilômetros da costa fica uma jazida de petróleo pré-sal, a grande riqueza econômica da chamada Amazônia Azul. Foto: Fabíola Ortiz/IPS

Rio de Janeiro, Brasil, 27 de maio de 2015 (Terramérica)- O Oceano Atlântico é a última fronteira no leste do Brasil, mas ainda é uma incógnita a dimensão total de sua biodiversidade, e a pesquisa científica e a proteção em torno dela segue atrasada com relação à exploração de recursos como o petróleo.

A Amazônia Azul, como as autoridades brasileiras chamam essa região rica em biodiversidade e recursos energéticos de seu mar patrimonial, possui área semelhante à da selva tropical brasileira ou cerca de metade do território continental do país. Por essa costa também saem 95% das exportações brasileiras, segundo dados oficiais.

A plataforma marítima brasileira guarda 90% das suas reservas petrolíferas provadas e 77% das gasíferas. E o grande desafio é proteger as riquezas da Amazônia Azul ao longo dos 8.500 quilômetros de costa.

“Não nos fixamos na grandiosidade desse território. Para se ter uma ideia, a Amazônia Azul se compara ao tamanho da Índia”, afirmou ao Terramérica o diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense, Eurico de Lima Figueiredo. Para este cientista político, “não estamos preparados para cuidar dela, mesmo sendo considerada uma prioridade política e econômica do país”.

Figueiredo, que presidiu a Associação Brasileira de Estudos de Defesa entre 2008 e 2010, assegurou que a Amazônia Azul é uma expressão que busca denominar territórios vinculados aos novos tratados do direito marítimo internacional. O Brasil está entre os dez países do mundo com maior plataforma continental, em um oceano como o Atlântico, que mantém oculta uma incalculável riqueza marinha, com grandes potencialidades econômicas, científicas e tecnológicas.

Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) de cada país inclui seu mar territorial, de 12 milhas náuticas desde a linha de base, a zona contígua, que chega até as 24 milhas, e o mar patrimonial, que alcança até 200 milhas náuticas (370 quilômetros lineares). No caso do Brasil, a ZEE originalmente superava os 3,5 milhões de quilômetros quadrados.

A esse território o país solicitou o acréscimo de outros 963 mil quilômetros quadrados, que diferentes instituições nacionais, incluídas as científicas, reivindicam, argumentando que representam o seguimento natural do talude de sua plataforma continental. A Comissão de Limites da Plataforma Continental da Convenção, formada por 148 países, até agora deu razão ao Brasil na incorporação à sua ZEE de 771 mil quilômetros quadrados, enquanto permanece pendente a decisão sobre o restante.

A reivindicação brasileira, ao menos na expansão da plataforma concedida até agora, atende os requisitos da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) e dá ao país beneficiado poder para explorar os recursos existentes na área ampliada e o obriga a manter responsabilidades em seu manejo.

O reconhecimento a favor do Brasil, ainda que não seja total, não deixa de levantar desconfiança entre alguns vizinhos, pelos imensos interesses econômicos na plataforma continental adicional concedida.

Mapa oficial de parte da Amazônia Azul, a grande fronteira ocidental no Atlântico brasileiro, cuja proteção e pesquisa seguem atrás de seu desenvolvimento econômico, principalmente petroleiro. Foto: Governo do Brasil

Mapa oficial de parte da Amazônia Azul, a grande fronteira ocidental no Atlântico brasileiro, cuja proteção e pesquisa seguem atrás de seu desenvolvimento econômico, principalmente petroleiro. Foto: Governo do Brasil

Figueiredo explicou que agora o grande desafio é monitorar e proteger sua plataforma marítima. “Não temos plena soberania em relação aos territórios marítimos. A sociedade brasileira não sabe da necessidade e importância de se proteger a Amazônia Azul. Há uma grande carência em relação às nossas necessidades”, ressaltou.

Em 2005 foi aprovado um plano de modernização da Marinha com investimento estimado em US$ 30 bilhões até 2025. A defesa de um país é complexa, segundo Figueiredo, pois reúne dimensões como a militar, a econômica ou a técnica e a científica.

Atualmente, a velocidade com que são explorados os recursos marinhos – como os hidrocarbonos situados sob uma camada de sal de mais de dois mil metros, a 250 quilômetros da costa e a sete mil metros de profundidade – é muito mais rápida do que o ritmo das pesquisas científicas. Os depósitos de pré-sal, descobertos há uma década, colocariam o Brasil entre os dez países com maiores reservas de hidrocarbonos do mundo, enquanto já fornecem 27% dos mais de três milhões de barris equivalentes de petróleo e gás que o país produz por dia.

“Essa região pertence ao Brasil. O país assumiu compromissos junto à ONU para monitorar e estudar os recursos vivos e não vivos, como petróleo, gás e minérios. Se não a preservarmos, vamos perder essa grande riqueza”, pontuou ao Terramérica o oceanógrafo David Zee, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em sua opinião, o Brasil está longe de cumprir os compromissos assumidos junto à comunidade internacional.

“A ONU nos impõe deveres e pesquisa científica. Temos que tratar com mais cuidado nossos recursos marinhos”, afirmou Zee. Além da riqueza hidrocarbonífera, em grande parte da ZEE se sobrepõe o bioma da Mata Atlântica, que se estende por 17 Estados brasileiros, 14 deles costeiros.

A organização SOS Mata Atlântica afirma que as zonas costeiras e marinhas representam a transição ecológica entre ecossistemas terrestres e marinhos, como mangues, dunas, escarpas, baías, estuários, arrecifes, corais e praias. A riqueza biológica desses ecossistemas converte as áreas marinhas em grandes “viveiros” naturais. Além disso, o litoral é composto por águas frias ao sul e quentes a nordeste, contribui para a diversidade biológica e dá abrigo a numerosas espécies de fauna e flora.

Entretanto, só 1,5% da zona marítima brasileira está sob alguma figura de proteção, ressalta a organização. Nesse contexto, assegurar a soberania nacional sobre as águas jurisdicionais ainda é um grande desafio político e militar. Em março, cerca de 15 mil militares e 250 embarcações e aeronaves da Marinha brasileira participaram da Operação Amazônia Azul, a maior já realizada em suas águas patrimoniais.

“Esta foi uma oportunidade de capacitação para garantir a segurança da navegação, a repressão a crimes e o patrulhamento em alto mar. A missão abrangeu toda a extensão territorial do Brasil”, disse à IPS o capitão de corveta Thales da Silva Barroso Alves, comandante de um dos três patrulheiros oceânicos que o país possui para monitorar a Amazônia Azul.

Essas embarcações fiscalizam a muito extensa costa em “áreas de grande interesse econômico, exploração e acidentes. A pesca ilegal também é recorrente”, ressaltou Thales. O capitão afirmou que a extração dos recursos do mar deve ser feita de forma “consciente e sustentável”, com a finalidade de preservar a biodiversidade.

O cientista político Figueiredo compartilha desse ponto de vista. “Defender a Amazônia Azul passa por nossa capacidade de desenvolver meios técnico-científicos para proteger a biodiversidade nessa área tão extensa”, enfatizou. Envolverde/Terramérica

* A autora é correspondente da IPS.

http://envolverde.com.br/terramerica/terramerica-amazonia-azul-a-nova-fronteira-brasileira/

'O lixo se queixa de Lula por ter sido comparado à Veja e à Época'

 

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Jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, escreve uma "carta" do lixo para o ex-presidente, após seu discurso no 1º de Maio: "Eu existo para que o planeta fique limpo, ou razoavelmente limpo. Proporciono emprego honesto para uma categoria humilde e simpática: os lixeiros. Por que, então, me comparar à Veja e à Época?"

3 de Maio de 2015 às 06:55

247 – Após seu discurso na última sexta-feira, 1º de Maio, o ex-presidente Lula recebeu uma "carta" do lixo, reclamando por ter sido comparado às revistas Época e Veja. O texto é de Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.

"Eu existo para que o planeta fique limpo, ou razoavelmente limpo. Proporciono emprego honesto para uma categoria humilde e simpática: os lixeiros. Por que, então, me comparar à Veja e à Época?", questiona o lixo.

Em sua fala, que rebatia reportagem de capa da revista Época dessa semana, sobre uma investigação contra Lula, o ex-presidente afirmou:

"Ah, lá na Operação Lava, tão esperando que alguém cite o nome do Lula. Ah, porque o objetivo é pegar o Lula. Aí vêm essas revistas brasileiras que são um lixo, não valem nada, falando a mesma coisa".

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/179362/DCM-'O-lixo-se-queixa-de-Lula-por-ter-sido-comparado-à-Veja-e-à-Época'.htm

Sem projeto, direita se unifica pelo ódio

 

Itamar Aguiar/Futura Press/Folha: PORTO ALEGRE,RS,24.07.2013:TARSO GENRO/ABERTURA EXPOINTER - Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro discursa na cerimônia de lançamento da 36ª edição da Expointer, na manha desta quarta-feira (24), durante almoço na Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia

RS 247 - O ex-governador gaúcho Tarso Genro postou um comentário no Twitter sobre o que move a oposição e a mídia brasileira em sua recente ofensiva contra o ex-presidente Lula. "Ataques a Lula mostram que a grande mídia e a direita autoritária não tem unidade, nem projeto, nome para 18. Querem se unificar pelo ódio", disse ele.

No fim de semana, Lula foi atacado pela revista Época como "operador" de um suposto esquema de vantagens no BNDES. Leia, abaixo, reportagem do 247 a respeito:

POR QUE 'LULA DE NOVO' ASSUSTA TANTO A GLOBO?

A capa de Época deste fim de semana contra o ex-presidente Lula é tão ruim, mas tão ruim que não conseguiu repercussão nem no Jornal Nacional, da Globo; eis os motivos: (1) Silvia Faria, diretora de jornalismo da TV Globo, não engole o estilo de Diego Escosteguy, que dirige a parte policial de Época; (2) a reportagem extrapola os limites da canalhice ao condenar Lula como "operador" de um esquema, a partir de uma denúncia de caráter político aberta há uma semana (!!!) pelo Ministério Público; (3) o que o texto demonstra é, na verdade, o lobby de Época em favor de uma empreiteira chinesa, a Gezhouba, e não o de Lula em favor da Odebrecht; diante de uma matéria que envergonha o jornalismo, a questão: por que tanto medo de que as cenas acima, de Lula tomando posse em 2002 e 2006, voltem a se repetir?

247 - Com uma das reportagens mais canalhas dos últimos anos, Época bem que tentou, mas não conseguiu nem 30 segundos de Jornal Nacional.

Trata-se da capa que retrata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como "operador" de um esquema no BNDES para favorecer a construtora Odebrecht.

As provas? Quais seriam? Alguma condenação? Algum batom na cueca? Nada.

Apenas a investigação aberta há apenas uma semana – isso mesmo, uma semana – pelo Ministério Público Federal.

Eis o texto da revista:

"ÉPOCA obteve, com exclusividade, documentos que revelam: o núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil".

Em tempos normais, antes da contaminação do jornalismo por uma agenda política e ideológica ensandecida, essa descoberta mereceria, no mínimo, uma nota de rodapé.

A matéria, que produziu a capa escandalosa de Época, portanto, envergonha o jornalismo e também mancha a reputação do Ministério Público, comandado por Rodrigo Janot, como demonstra artigo do jornalista Luís Nassif (leia aqui).

Lobby em favor de empreiteiras chinesas

Época, que pertence à Globo, não conseguiu ser repercutida no Jornal Nacional, também da Globo, por múltiplas razões. A principal, o fato de a matéria ser um traque. A segunda, a péssima imagem que Silvia Faria, diretora de Jornalismo da Globo, tem do jornalista Diego Escosteguy, que dirige a parte policial de Época.

O terceiro é outro aspecto polêmico da reportagem. O texto de Época é nascido do lobby. Em vez de revelar lobby de Lula em favor da Odebrecht, demonstra apenas que a revista fez lobby por uma empreiteira chinesa derrotada pela construtora brasileira na China e na América Latina.

Ao comentar uma obra na República Dominicana, Época entrega o ouro:

"As concorrentes da Odebrecht contestaram imediatamente na Justiça o resultado da licitação. Em abril de 2014, dias após a Odebrecht assinar o contrato, advogados do grupo chinês Gezhouba alertaram o BNDES, em ofício, da pendência judicial".

Certo, portanto, na visão de Época seria o BNDES não financiar uma obra de uma construtora brasileira, e abrir as portas para a expansão de empreiteiros chineses, num momento de grande disputa geopolítica – quem quiser saber mais a respeito, deve pesquisar sobre a expressão "Chináfrica".

Aliás, as empreiteiras chinesas têm notórios lobistas que vêm se movimentando com frequência por Brasília e por redações de veículos de comunicação nas últimas semanas.

Medo de Lula em 2018

Época não saiu no JN, mas cumpriu uma missão para a Globo: a de tentar colocar mais uma pedra no caminho da eventual volta de Lula, em 2018. A esse respeito, eis o que escreveu o jornalista Leandro Fortes, no texto "jornalismo de encomenda":

Aí, um núcleo do Ministério Público em Brasília abre uma "investigação" porque descobriu que o ex-presidente Lula, como todos os ex-presidentes do planeta, usa de seu prestígio no exterior para conseguir negócios para empresas brasileiras.

Logo em seguida, a "investigação" é entregue à revista Época.

Quem ainda tem alguma dúvida de que, com a ajuda de parte do Judiciário, o Ministério Público vai trabalhar para tentar interditar a candidatura de Lula, em 2018?

Ao que Lula respondeu: "pois é o seguinte, não me chame pra briga, porque eu sou bom de briga e eu gosto dessa briga" (saiba mais aqui).

http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/179364/Tarso-sem-projeto-direita-se-unifica-pelo-ódio.htm

Reduzir maioridade para crimes hediondos pode afetar jovens acusados de tráfico

 Lílian Beraldo

O tráfico de drogas é uma das infrações mais praticadas pelos jovens em conflito com a lei. Em 2014, o envolvimento com o comércio ilegal de entorpecentes levou 2,9 mil adolescentes às varas especiais da Infância e Juventude da capital paulista. O número representa 21,6% do total de casos e só é superado pelas acusações de roubo, 4,3 mil casos – 32,4% do total.

Com as discussões sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, os jovens com esse tipo de envolvimento têm ainda mais chance de serem afetados. “Ele pode ser considerado um traficante e tratado como autor de um crime hediondo”, alerta o advogado e membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo, Ariel de Castro Alves.

Entre os projetos que propõe a alteração da idade em que a pessoa pode responder criminalmente, há propostas de redução apenas para os crimes considerados hediondos, caso do tráfico de drogas.

De 2010 a 2014, foram apreciados 14,1 mil casos de tráfico pelas varas especiais da Infância e da Juventude da capital paulista.

Em todo o país, 5,8 mil adolescentes passaram por medida socioeducativa em 2013, acusados de envolvimento com a venda de entorpecentes. Segundo dados preliminares do levantamento anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), o número representa 23,46% do total de atos infracionais.

Saiba Mais

Apesar dos reflexos para os acusados de tráfico, os argumentos dos defensores da redução da maioridade para os crimes hediondos se baseiam, em geral, em atentados contra a vida.

“Crimes como o homicídio qualificado, o latrocínio e o estupro não podem ensejar apenas a retribuição por um ato infracional. Nessas graves hipóteses, cabe instituir a responsabilidade penal plena, submetendo o menor de 18 anos a processo penal e privação de liberdade, em caso de condenação”, diz o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 382 de 2014, do deputado Akira Otsubo (PMDB-MS) que pede a mudança da idade penal para crimes hediondos.

A proposta de Otsubo é uma das 38 apensadas à proposta principal – a PEC 171/1993 – que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos e foi admitida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados no final de março. Agora, a proposta está sendo analisada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. O deputado Laerte Bessa (PR-DF), ex-delegado e ex-diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, foi escolhido para ser o relator da proposta. Para Bessa, a comissão tem o importante dever de regulamentar uma situação que está sendo exigida pela sociedade brasileira.

Em 2014, os crimes contra a vida representaram 0,84% dos 13,4 mil processos apreciados nas varas da Infância e Juventude de São Paulo. Somados, os processos por latrocínio e homicídio totalizaram 114 casos no ano.

No panorama nacional, o homicídio ficou em terceiro lugar entre os atos cometidos por jovens que passaram por medidas socioeducativa em 2013, com 8,81% dos casos. O latrocínio, em oitavo, com 1,94% das infrações. Os dois crimes juntos totalizaram 2,7 mil ocorrências de um total de 25 mil, segundo dados do Sinase.

Em audiência pública realizada esta semana na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário Brasileiro, na Câmara dos Deputados, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Renato Campos de Vitto, disse que o sistema não tem condições de internar adolescentes. Para de Vitto, se a maioridade penal for reduzida, haverá aprofundamento do déficit de vagas, que hoje é de 216,4 mil.

Na última quarta-feira (29), a presidenta Dilma Rousseff criticou as proposta que reduzem a maioridade penal. “Toda experiência demonstra que redução não resolve a questão da violência”, destacou Dilma em um evento para juventude rural. Na quinta-feira (30), nove ministros que ocuparam a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) desde o governo Fernando Henrique Cardoso assinaram um manifesto em que se posicionam contrários à redução da maioridade.

Fonte: Agência Brasil

EM TEMPO: Minha sugestão para sanar o problema dos jovens envolvidos com droga (e os adultos tambem), é mandar todos eles para a Indonésia.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Isto pode ser verdade?

A Ligação do Large Hadron Collider, com Símbolo de Shiva TRIDENT de Destruição e Catástrofes

Nos tempos antigos, de acordo com Platão, Poseidon é o deus do mar, das tempestades e terremotos. Um dos símbolos de Poseidon é o Trident, uma arma celestial antigo capaz de destruir toda a criação.

Equivalente de Poseidon é o hindu Shiva (deus Hindu da destruição). Tanto a sua ferramenta mais importante de arma era o Trident. Uma enorme tridente mostra uma geoglyph pré-histórico no Peru. Ele aponta diretamente para as "Linhas de Nazca" A figura tridente perto supostas pistas de pouso antigos de Nazca é cortar dois pés no chão e é 595 pés de altura e possíveis criou milhares de anos atrás.

A geoglyph que simboliza um tridente, feita por uma raça extraterrestre, como um sinal de que eles têm armas de destruição em massa? Também nos tempos modernos, o Trident é um símbolo de destruição e catástrofes. British European Airways Voo 548 foi um voo de passageiros agendado a partir de Londres Heathrow para Bruxelas em 18 de Junho de 1972, que caiu logo após a decolagem, matando todas as 118 pessoas a bordo. O tipo e nome do avião: A Hawker Siddeley Trident 1C. O tipo de aeronave Trident foi envolvido em 9 acidentes graves e mortais.

Imagem à esquerda: Logo Trident da Malásia. Direito Image:. Símbolo tridente de Ucrânia

e na história recente, temos o voo da companhia aérea malaia falta MH370 eo vôo da linha aérea malaia MH17 abatido sobre a Ucrânia e a coincidência, símbolo da Ucrânia é um tridente. Na hora de ambos os desastres havia exercícios militares em essas áreas. Ambos os exercícios foram chamados Trident. Para este ano de 2015, novamente há dois exercícios militares. 1. Em 3 de maio um treinamento naval bilateral entre os EUA e Canadá, e está ocorrendo nas águas a oeste Vancouver Island, British Columbia e de 2. Um exercício militar terá lugar a partir de 28 setembro - 6 novembro 2015, em vários locais em todo a Alliance incluindo a Itália, Portugal e Espanha e acho que os próximos exercícios são chamados de Trident. Se nós estamos falando sobre o tridente do hindu Shiva (Shiva - O destroyer do Mundo) e sabemos que Shiva é dito residir em Mt. Kailash no Himalaia cerca de 300 milhas a partir de Kathmandu Nepal nos lembramos da estátua estranho e oculto de Shiva em frente a facilidade CERN.

Sem dúvida, eles conhecem a história de Shiva e nós pode se perguntar se é sua intenção de desafiar Shiva ou não, colocando a estátua. Sabemos que CERN iniciou recentemente o seu Large Hadron

Collider e no exato momento em partículas de energia ocorreu na Suíça a 7,8 terremoto no Nepal ocorreu. (Veja abaixo vídeo). Aqueles cientista brincando de deus e talvez eles não sabem que Shiva atingiu-os no rosto com um terremoto destruidor no Nepal como uma advertência não desvendar os mistérios sobre o universo e suas origens. E agora os cientistas trabalhando no Large Hadron Collider descobriram um objeto misterioso em um tubo de vácuo do Collider, mas eles dizem que o objeto não identificado não é um problema, desde que não se move e se mantém estável.

E se ele se move? É tudo conectado e por isso começa ....

Fonte:ufosightingshotspot

Veja o vídeo no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=xN6fDP9lHK8&feature=player_embedded

Fonte: http://ufosonline.blogspot.com.br/

Link de vídeos usados na última palestra do CSPU

https://youtu.be/0s1XjoNf68o

Essa palestra nós assistimos enquanto esperávamos os participantes da nossa reunião ufológica, mas o vídeo usado no debate foi o deste link:

 https://youtu.be/Ci8pK60YkWc

Um abraço a todos

Jacinto Pereira

Vagner Freitas ao 247: 'Este 1º de Maio é mais nervoso'

 

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Presidente da CUT, maior central sindical do País, diz que o Dia do Trabalhador deste ano "é diferente por conta da conjuntura"; "O PL 4330 [da terceirização] faz o Brasil retroagir à década de 30. Esse Primeiro de Maio é muito mais nervoso do que o dos outros anos", afirma; líder sindicalista promete "parar o Brasil" caso o projeto passe no Senado como está e anuncia que o feriado será de manifestações contra a "sanha conservadora" que tem se levantado no Congresso sob a liderança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); ato da entidade terá a presença do ex-presidente Lula no centro da capital paulista

1 de Maio de 2015 às 06:12

Gisele Federicce, 247 – O Primeiro de Maio deste ano é "muito mais nervoso" se comparado aos anteriores, na avaliação do presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas. Em entrevista ao 247, ele explicou que o motivo é a "conjuntura". "O Projeto de Lei 4330 [que regulamenta a terceirização] faz o Brasil retroagir à década de 30", afirmou.

O presidente da CUT teve na última terça-feira 28, junto com outros líderes sindicais, uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar do assunto. A avaliação do encontro foi positiva e a expectativa das centrais é de que o senador coloque o projeto em um debate mais profundo do que ocorreu na Câmara, onde, sob a liderança do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto foi aprovado com pressa e sob críticas de irregularidades na votação.

De acordo com Freitas, caso passe no Senado da forma como está, a CUT e outras centrais sindicais vão "parar o Brasil" com uma greve geral, pedindo o veto da presidente Dilma Rousseff. O formato atual da proposta permite às empresas terceirizarem atividade-fim, além da atividade-meio, como funciona atualmente. Como exemplificou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ao 247 (leia aqui), aprovado o novo texto, os hospitais poderiam passar a terceirizar médicos, e as escolas, professores.

O presidente da CUT anuncia que haverá este ano um grande movimento contra a ameaça dos direitos trabalhistas e contra a "sanha conservadora" que tem se levantado no Congresso para afetar o trabalhador, liderada por Eduardo Cunha. Ao menos no evento da CUT, que acontece no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista. A central é a maior do Brasil, representando 2,3 mil sindicatos. O ato terá a presença do ex-presidente Lula, que também falará contra a terceirização, e do presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Segunda maior central do País, representante de 1,6 mil sindicatos, a Força Sindical, que faz oposição ao governo, manterá seu tradicional evento na praça Campo de Bagatelle, na zona norte, com shows e sorteios de automóveis. A entidade focará sua pauta em protesto contra as medidas provisórias 664 e 665, que modifica o acesso a benefícios como seguro-desemprego, abono salarial e pensões por morte. As medidas são sugestões da equipe econômica de Dilma e fazem parte do ajuste fiscal do governo. A terceira maior central, UGT, que entrou recentemente na luta contra o PL 4330, decidiu não realizar eventos neste Primeiro de Maio.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Qual sua avaliação sobre a reunião com o presidente do Senado, nessa semana, a respeito do PL 4330?

Foi positiva. O presidente avisou a opinião pública brasileira que no Senado o projeto vai entrar em processo de discussão diferente do que na Câmara. Ele disse que não há prazo para isso e, uma coisa que eu achei muito importante, disse que se nesse processo o Brasil optar pela terceirização como atividade-fim, estará optando pela precarização em relação à qualidade do trabalho.

Como o Senado deveria agir em relação ao texto, na avaliação da CUT?

Eu sugeri duas coisas separadas: uma é regularizar os trabalhadores terceirizados que estão precarizados. O que eu acho é que deveria se apresentar outro projeto para regularizar os 12,7 milhões de trabalhadores que estão na terceirização. Em relação aos outros 40 milhões de trabalhadores registrados sob o regime CLT, eliminar o "projeto do Cunha", que é como eu estou chamando, para acabar com a proposta de terceirizar as atividades-fim. Subtrair o parágrafo segundo, que fala dessa possibilidade.

O senador Renan Calheiros disse que não cabe às centrais dizer o que o Senado deve fazer. Qual seu comentário sobre essa declaração?

Eu acho que o Senado, como a Câmara, é a casa do povo. É a ressonância do que acontece na sociedade. Isso é normal da democracia. Os movimentos fazem suas reivindicações e o Senado tem que agir a partir de uma maioria. Não são as centrais que mandam, nem os empresários, mas o Senado é uma caixa de ressonância.

O que representa a adesão da UGT na luta contra o PL 4330?

Eu acho que todas as centrais têm que estar contra. A UGT tomou uma posição correta. Metade dos funcionários é contratada direta e metade é terceirizada, então ela teve uma dificuldade interna, mas foi correto.

Quais os planos para o 1º de Maio? Vai ter greve?

Vai ser o primeiro enfrentamento às manifestações de março e de abril, de descontentamento ao governo. A pauta é muito sobre o PL 4330 e mais as MPs 664 e 665, que também tratam de benefícios aos trabalhadores. Além disso, tem nossa pauta histórica, que inclui o fator previdenciário, e ainda a resistência à sanha conservadora contra os direitos dos trabalhadores no Congresso. Obviamente o movimento [do 1º de Maio] é um processo de condução para a greve. Se o PL 4330 passar no Senado permitindo a terceirização como atividade-fim, vamos parar o Brasil, até para pedir para que a Dilma vete.

Este 1º de Maio é diferente dos outros? Se sim, em que sentido?

Ele é diferente porque a conjuntura é diferente, o 4330 faz o Brasil retroagir à década de 30. Esse 1º de Maio é muito mais nervoso do que o dos outros anos por causa da conjuntura.

Do Brasil 247