domingo, 22 de março de 2015

Quem vencerá na luta pelo domínio dos oceanos: China ou EUA?

 

Há pouco tempo, o jornal The New York Times publicou um artigo de Gregg Easterbrook, intitulado “A nossa Marinha de Guerra é suficientemente grande” (“Our Navy Is Big Enough), no qual é dada uma avaliação bastante negativa do potencial da Marinha da China. O artigo suscitou violentos comentários na mídia chinesa, nomeadamente no Global Times.

Navios japoneses

© AFP 2015/ KAZUHIRO NOGI / AFP

Estados Unidos empurram China para confronto com Japão

Na verdade, a perspectiva do autor do artigo é bastante próxima dos interesses da China e os chineses deveriam não criticar, mas sim divulgar as opiniões do autor, que se manifesta contra o aumento do financiamento da Marinha estadunidense — considera Vasily Kashin, especialista do Centro russo de Análise de Estratégias e Tecnologias numa entrevista à Rádio Sputnik.

Gregg Easterbrook é de opinião que a Marinha de Guerra chinesa não é capaz de enfrentar a sua congênere norte-americana, uma vez que a China não possui uma dezena de porta-aviões atômicos e está bastante atrasada no que toca às tecnologias de construção de submarinos atômicos. A Marinha chinesa é mais fraca do que a Americana quanto ao poderio de fogo e quanto às possibilidades das forças de fuzileiros navais. Mas esta característica não é apenas própria da China. Na opinião do autor, a competição naval dos vários países na prática terminou após a Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, é impossível para qualquer país vencer a Marinha norte-americana.

Cruzador Kiev nos tempos soviéticos

© Sputnik/ Yakutin

China poderá converter o Kiev e o Minsk em porta-aviões avançados?

O artigo insere-se na discussão interna sobre o financiamento do futuro orçamento da Marinha dos EUA. No entanto, voluntaria ou involuntariamente, o autor comete dois erros. Ele esquece-se da História e ignora as circunstâncias concretas de um possível conflito entre os EUA e a China nos oceanos.

É muito estranho afirmar que a rivalidade nos oceanos terminou com a destruição da frota japonesa em 1945. Na realidade, em uma-duas décadas, desde o fim dos anos 1950 até ao princípio dos anos 1970, a URSS criou uma poderosa Marinha de Guerra, que se tornou um fator importante no equilíbrio de forças durante a Guerra Fria.

Porta-aviões chinês Liaoning

© AFP 2015/ STR / AFP

O que se esconde por trás da informação sobre o segundo porta-aviões chinês?

A China, por seu lado, não tem qualquer necessidade de entrar em competição com Marinha estadunidense. É difícil imaginar num futuro próximo um conflito naval entre os EUA e a China junto às costas africanas ou no Caribe. Para a China é importante garantir a sua superioridade numa zona relativamente restrita, nos limites da primeira e segunda corrente de ilhas. Ao conseguir isso, a China pode, em caso de guerra, garantir o êxito de uma operação de conquista de Taiwan ou defender os seus interesses em possíveis disputas navais locais.

As possíveis batalhas navais importantes para a China decorrerão próximo das suas costas, onde Pequim pode utilizar melhor as suas vantagens como, por exemplo, o seu significativo arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como os seus modernos submarinos diesel-elétricos.

Exército chinês

© AFP 2015/ FREDERIC J. BROWN / AFP

China planeja aumentar gastos militares em 10%

Acrescente-se o fato de que as Forças Armadas americanas, incluindo a Marinha, estão dispersas por todo o mundo. Pelo contrário, quase todo o potencial da China está concentrado na zona de possíveis operações militares. A capacidade de os EUA responderem rapidamente a uma grande ação da China na parte ocidental do Pacífico suscita grandes dúvidas. As perspectivas de contenção militar da China são mais que duvidosas.

O problema, no entanto, consiste no seguinte: mesmo que o Governo estadunidense aumente o financiamento da Marinha, isso só alterará a correlação de forças de forma temporária. O PIB e o orçamento militar da China crescem mais depressa que nos EUA. Os Estados Unidos continuam se dispersando por várias regiões do globo. Os aliados dos EUA, por exemplo, na Europa Ocidental, apostam na defesa norte-americana, não tencionando eles próprios aumentar radicalmente os seus orçamentos militares.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150322/516092.html

O que muda com os protestos de domingo? - Cinco análises

Governo respondeu dizendo que tem disposição em "ouvir as vozes das ruas e está sempre aberto ao diálogo"

Centenas de milhares de pessoas foram às ruas protestar no domingo, com faixas pedindo combate à corrupção e muitos pregando a saída da presidente Dilma Rousseff do poder.

Em São Paulo, palco da maior manifestação, a PM calculou ter havido 1 milhão de pessoas na Av. Paulista; o Datafolha estimou os participantes em 210 mil.

Estimadas 40 mil pessoas protestaram em Brasília, e 15 mil no Rio Janeiro. Houve protestos também em diversas outras capitais, como Recife, Salvador, Fortaleza, Belém, Vitória, Curitiba e Porto Alegre.

À noite, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) disseram, em entrevista coletiva em Brasília, que o governo tem disposição em "ouvir as vozes das ruas e está sempre aberto ao diálogo".

"Não há democracia sem tolerância; faz parte do ser democrático o respeito a quem pensa diferente e a busca de convergências", disse Cardozo, afirmando que o governo anunciará um pacote de medidas anticorrupção nos próximos dias e voltando a pedir um debate em torno de uma reforma política.

Leia mais: Trinta anos após fim da ditadura, Brasil tem 'democracia imperfeita'

No calor das manifestações, a BBC Brasil pediu a cinco analistas de diferentes espectros políticos, universidades e consultorias uma avaliação inicial dos protestos deste domingo e do clima político do país:

Antonio Lavareda, professor da Universidade Federal de Pernambuco

O cientista político Antonio Lavareda acredita que a presidente Dilma Rousseff tem pouco espaço de manobra para reagir aos protestos de hoje e terá que dar mais espaço para o PMDB no governo para garantir a governabilidade e evitar a paralisia da sua gestão.

"Os protestos supreenderam e devem significar uma queda ainda maior da popularidade da presidente. Quando o governo está fraco, o preço da composição política aumenta", analisa.

Para Lavareda, a principal motivação do descontentamento da população - e das consequentes manifestações - não está nos cartazes: é a economia. Na sua opinião, porém, o ajuste fiscal, mesmo que impopular, precisa ser feito e deixa a presidente com pouca flexibilidade de atuação nesta área.

Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP

Para Ortellado, os protestos deste domingo surpreenderam pelo tamanho e devem se repetir, colocando o governo em uma situação muito delicada. Ele vê a administração Dilma Rousseff ainda mais enfraquecida porque já não consegue contar com o mesmo apoio da base que a elegeu para contrapor o movimento "antipetista". Esse apoio menor entre os eleitores decorre da adoção de políticas contrárias às defendidas durante a campanha, como as medidas de ajuste fiscal, observa ele.

Leia mais: Democracia no Brasil avança, mas ainda sofre com 'baixa participação política'

"Dilma hoje está pior do que Maduro (presidente venezuelano), pois não tem o mesmo apoio que ele nos movimentos sociais e na esquerda em geral".

Protestos deste domingo tendem a se repetir, diz professor

Ortellado, que esteve na Avenida Paulista, em São Paulo para observar os protestos, diz que não identificou consenso em relação à proposta de impeachment da presidente. Sua percepção é de que o movimento não tinha coesão ou uma pauta concreta e exequível.

"É um protesto da velha classe média - não a nova classe C - motivado por algo muito mais amplo do que o sentimento anticorrupção. A pauta é difusa. O que une os manifestantes, claramente, é o antipetismo", afirma.

A expectativa é de que o governo apresente um pacote anticorrupção como resposta aos protestos, mas Ortellado acredita que isso não será suficiente para aplacar a insatisfação. "Dilma adotou as medidas econômicas opostas ao que ela defende, e isso não trouxe apoio desse grupo", notou.

Renato Perissinotto, sociólogo e professor da Universidade Federal do Paraná

Diante das grandes dimensões dos protestos desse domingo, Perissinotto acredita que o governo precisa dar uma resposta rápida às manifestações.

Na sua opinião, o mais provável é que o governo apresente propostas no sentido de dar celeridade aos processos de investigação e punição dos casos de corrupção.

"Não compartilho de uma visão negativa nesse campo. Acredito que o país avançou na transparência dos órgãos públicos e nas instituições de investigação, como o Ministério Público e a Polícia Federal. Mas as pessoas querem ver os corruptos sendo de fato punidos".

Apesar do tamanho dos protestos, ele não vê riscos reais de impeachment da presidente por três motivos: 1) não é uma demanda consensual entre os manifestantes; 2) o governo já se mobiliza para melhorar as relações com o Congresso, por exemplo com a mudança na coordenação política, que deve sair das mãos do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; 3) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem se manifestado contrariamente.

Rafael Cortez, analista político da consultoria Tendências (SP)

"Os desdobramentos (dos protestos) são incertos, mas os protestos são importantes e sintomáticos dos desafios da presidente Dilma Rousseff: implementar medidas eficientes (num cenário de) baixa popularidade, após um acúmulo de erros no primeiro mandato e em meio às investigações sobre a corrupção na Petrobras", diz Cortez.

Leia mais: Nas redes, política é assunto 4 vezes mais popular do que BBB15

Para ele, o segundo mandato "corre o risco de ser de um governo fraco, que não consegue impor sua agenda. E o ano deve ser marcado por uma agenda negativa, com as investigações na Petrobras e ajustes (fiscais) que não devem gerar receita no curto prazo".

Conjuntura já traz alguns elementos de uma 'tempestade perfeita' para o governo

O mais urgente para o governo, opina Cortez, é melhorar a interlocução com o Congresso – cuja base aliada está rachada – "para não ficar refém do cenário de instabilidade".

Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getúlio Vargas no Rio

Pereira diz que o impeachment pedido por grande parte dos manifestantes deste domingo é algo distante da realidade no momento e que parte do grupo "sem dúvida não aceitou os resultados" eleitorais, mas vê o protestos, sobretudo, "como um sinal de que as pessoas estão cansadas, fartas, e em uma magnitude proporcional aos escândalos de corrupção".

Já estão em curso, segundo ele, alguns fatores que formam uma "tempestade perfeita" contra o governo Dilma: medidas fiscais pouco populares, escândalos de corrupção e protestos em massa.

O governo ainda mantém a maioria no Congresso, mas a atual conjuntura também ameaça isso.

"Passados os protestos, será custoso para os aliados apoiarem o governo; será difícil reconstruir essa confiança."

Pereira opina que, até agora, os movimentos de oposição foram "subestimados". "Muitos esperavam um número menor (de manifestantes) neste domingo, e o governo será forçado a anunciar medidas concretas, de forma cuidadosa, para que as pessoas não acabem mais irritadas" - lembrando quando o ex-presidente Fernando Collor foi à TV pedir que as pessoas usassem verde e amarelo e elas acabaram saindo às ruas, em massa, vestindo preto.

O positivo, diz ele, é que "os protestos ocorreram de forma democrática, sem incidentes - as instituições foram capazes de lidar com tanta polarização de forma democrática".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150315_analise_protesto_domingo_pai

EUA insuflando novas revoluções ao tipo Ucrânia em ex-Rep. Soviéticas contra a Rússia

 

Rússia Sob Ataque

Paul Craig Roberts
21 de marco de 2015
Países do Leste Europeu e ex-Repúblicas soviéticas

Mapa da Ex-URSS e do Leste Europeu

Enquanto Washington trabalha assiduamente para minar o acordo de Minsk que a chanceler alemã Angela Merkel eo presidente francês Hollande alcançaram, a fim de deter o conflito militar na Ucrânia, Washington enviou Victoria Nuland à Arménia para organizar uma "revolução colorida" ou golpe lá, enviou Richard Miles como embaixador para o Quirguistão para fazer o mesmo lá, e enviou Pamela Spratlen como embaixador para o Uzbequistão para comprar a lealdade que o governo tem para longe da Rússia. O resultado será a quebrar a Organização do Tratado de Segurança e apresentar a Rússia e a China com a desestabilização onde menos podem permitir isso. Para mais detalhes clique aqui: http://russia-insider.com/en/2015/03/18/4656
Assim, a Rússia enfrenta a renovação do conflito na Ucrânia simultaneamente com mais três situações bem tipo Ucrânia ao longo de sua fronteira asiática.
E este é apenas o início da pressão que Washington está montando para a Rússia.
Em 18 de março, o secretário-geral da OTAN denunciou o acordo de paz entre Rússia e Geórgia, que terminou ataque militar da Geórgia na Ossétia do Sul. O secretário-geral da Otan disse que a Otan rejeita a resolução porque "dificulta os esforços em curso por parte da comunidade internacional para reforçar a segurança e estabilidade na região." Olhe atentamente para esta afirmação. Ele define a "comunidade internacional" como estados fantoches da OTAN de Washington, e define o reforço da segurança e estabilidade como a remoção de amortecedores entre a Rússia ea Geórgia para que Washington pode posicionar bases militares na Geórgia diretamente na fronteira da Rússia.
Na Polônia e Estados bálticos Washington e a OTAN ficam a espera de uma invasão russa pendente esteja sendo usada ​​para justificar jogos de guerra provocativos sobre as fronteiras da Rússia e de construir forças norte-americanas em bases militares da OTAN sobre as fronteiras da Rússia.
Temos enlouquecido com generais norte-americanos na televisão nacional apelando para "matar russos".
A liderança da UE concordou em lançar uma guerra de propaganda contra a Rússia, transmitindo mentiras de Washington dentro da Rússia em um esforço para minar o apoio ao governo do povo russo.
Tudo isso está sendo feito, a fim de coagir a Rússia a entregar a Crimeia e sua base naval do Mar Negro para Washington e aceitar a vassalagem sob a suserania de Washington.
Se Saddam Hussein, Gaddafi, Assad, e os talibãs se dobraram a ameaças de Washington, por que os tolos em Washington pensam que Putin, que tem em suas mãos o maior arsenal nuclear do mundo, irá dobrar?
Os governos europeus, aparentemente, são incapazes de qualquer pensamento. Washington estabeleceu Londres e as capitais de todos os países europeus, assim como todas as cidades americanas, para destruição por armas nucleares russas. Os estúpidos europeus correm para destruir-se a serviço de seu mestre os EUA.
A inteligência humana desapareceu, se após 14 anos de agressão militar dos EUA contra oito países do mundo não entende que Washington está perdido em arrogância e excesso de confiança e imagina-se o governante do universo, que irá tolerar nenhuma dissidência da sua vontade.
Sabemos que os meios de comunicação americanos, britânicos e europeus são putas bem pagas para mentir para o seu mestre. Sabemos que o comandante e secretário-geral da OTAN, se não os países membros, estão desejando para a guerra. Sabemos que o americano Dr. Strangeloves na indústria de armamentos do Pentágono e não posso esperar que esteja doido para testar suas ABMs e novos sistemas de armas em que sempre colocam excessiva confiança. Sabemos que o primeiro-ministro da Grã-Bretanha é uma cifra total. Mas são a chanceler da Alemanha e o presidente da França prontos para a destruição de seus países e da Europa? Se a UE é de tal valor, porque é a própria existência das suas populações colocada em risco a fim de se curvar e aceitar a liderança de um insano em Washington cuja megalomania vai destruir a vida na Terra?

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Não existe policiais bandidos, existem bandidos na polícia

Rotam prende cabo da Polícia Militar com mais de 18 quilos de pasta base

Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Divulgação PM/MT

Rotam prende cabo da Polícia Militar com mais de 18 quilos de pasta base

Um cabo da Polícia Militar foi preso na noite do última sábado pela Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel), próximo ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. De acordo com as informações, Erlan Assunção Ferreira, 45 anos, estava com mais de 18 quilos de substância análoga a pasta base. Ele foi preso em flagrante.
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Trio invade Centro de Distribuição de Medicamentos e leva armas dos seguranças
Segundo as informações, o veículo Fiesta, de cor prata, foi abordado pela Rotam nas imediações do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Durante as buscas no carro, foram encontrados 18,5 quilos de substância análoga a pasta base escondida em um fundo falso no banco traseiro e em um compartimento do painel.
Depois de encontrada a droga, o suspeito identificou-se como sendo um cabo da Polícia Militar. Ainda alegou que trabalha no núcleo de Curvelândia, no interior do Estado. Ele foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Vale lembrar que o Trevo do Lagarto dá acesso a rodovia que liga Várzea Grande a Cáceres, que é uma das rotas preferidas dos traficantes de drogas.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Rotam_prende_cabo_da_Policia_Militar_com_mais_de_18_quilos_de_pasta_base&edt=25&id=392201#!prettyPhoto

sexta-feira, 20 de março de 2015

Negociações nucleares com Irã são interrompidas

 

O Irã e o grupo conhecido como P5+1, formado por Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, interromperam as negociações nucleares antes do esperado nesta sexta-feira, para permitir que a delegação iraniana participe do funeral da mãe do presidente.

O negociador russo, Sergey Ryabkov, disse que os lados estavam perto de um acordo.
Ryabkov disse que, embora algumas divergências permaneçam, os negociadores esperam "concluir os trabalhos principais" durante a atual rodada e até mesmo antes da retomada das conversas, na semana que vem.

Presidente dos EUA Barack Obama

© Sputnik/ Vladimir Astapkovich

Obama critica Netanyahu e propõe cooperação ao Irã

As negociações seriam estendidas até sábado, mas a delegação iraniana decidiu partir nesta sexta-feira para permitir que os negociadores, dentre eles o ministro de Relações Exteriores, Javad Zarif, e Hossein Fereydoon, irmão do presidente Hassan Rouhani, participassem do funeral da mãe do presidente.
As declarações de Ryabkov ecoam as de outras autoridades. Segundo elas, Estados Unidos e Irã preparam elementos para um acordo que levará Teerã a cortar 40% do número de centrífugas para o enriquecimento de urânio, material que pode ser usado na fabricação de uma bomba atômica.
Em troca, os iranianos teriam um rápido alívio em algumas das pesadas sanções econômicas impostas ao país e um levantamento parcial do embargo da Organização das Nações Unidas (ONU) a armas convencionais.
O acordo sobre os detalhes do programa de enriquecimento de urânio do Irã pode sinalizar um avanço para um acordo maior, com o objetivo de conter as atividades nucleares do país islâmico. Os lados querem chegar a um pacto amplo até o final de junho.
Em Bruxelas, o presidente francês, François Hollande, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, discutiram o estado das negociações nesta sexta-feira com a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini.
fonte: Estadão Conteúdo

http://br.sputniknews.com/mundo/20150320/507877.html

Rússia, China, Venezuela e Angola boicotam reunião informal da ONU sobre a Crimeia

 

© AP Photo/ Osamu Honda, File

Quatro membros do Conselho de Segurança da ONU - Rússia, China, Venezuela e Angola - recusaram-se a participar de uma reunião na quinta-feira (19) sobre a Crimeia.

A reunião a portas fechadas, iniciada pela Lituânia, foi assistida por Mustafa Dzhemilev, membro do Parlamento ucraniano e ex-chefe da comunidade de tártaros da Crimeia.

A missão permanente da Rússia na ONU classificou o evento como "contraproducente e provocador", assegurando que a delegação russa não tomaria parte nele e acrescentando que as delegações de vários outros países também não o fariam.

A enviada da Lituânia na ONU, Raimonda Murmokaite, confirmou a jornalistas que os representantes dos quatro países de fato não compareceram à reunião. A diplomata também criticou as autoridades russas, dizendo que elas só dariam atenção às violações dos direitos humanos cometidas pelas forças de Kiev. Segundo ela, violações também foram relatadas nas áreas controladas por grupos armados no leste da Ucrânia, bem como na Crimeia.

Comício-concerto “Somos juntos” em homenagem a reunificação da Crimeia com a Rússia decorre na praça Vasilevsky Spusk, junto ao Kremlin em Moscou

© Sputnik/ Vladimir Astapkovich

Primeiro aniversário da adesão da Crimeia à Rússia

A reunião foi realizada no formato conhecido como "Fórmula Arria", que ocorre quando um dos membros do Conselho de Segurança convida os demais para uma reunião informal fora das instalações do órgão para discutir algum tema com atores não-estatais que possuam conhecimento considerado relevante.

No início de março, o enviado da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse que Moscou não iria discutir a questão da Crimeia na qualidade de membro do Conselho de Segurança, na medida em que a península é assunto federal da Rússia. Na ocasião, o diplomata lembrou que uma recente pesquisa de opinião realizada por um instituto alemão mostrou que 93% dos cidadãos da Crimeia disseram apoiar a reunificação com a Rússia. "Nós não precisamos provar nada", disse Churkin.

A Crimeia e a cidade de Sebastopol adotaram declarações de independência em 11 de março de 2014. Cinco dias depois, realizaram um referendo no qual 96,77% dos habitantes da Crimeia e 95,6% dos eleitores de Sebastopol escolheram se separar da Ucrânia e se juntar à Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, assinou os acordos de reunificação em 18 de março do mesmo ano.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150320/503349.html

terça-feira, 17 de março de 2015

PT contesta MPF: 'Vaccari não participou de esquema'

 

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O PT divulgou nesta segunda (16) uma nota em que a defesa do tesoureiro João Vaccari Neto diz estranhar as datas apresentadas pelos procuradores como prova de sua participação no esquema da Lava-Jato; "Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje", diz o texto; nota, assinada pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, diz ainda que " Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois não correspondem à verdade"; mais cedo, procurador da República Deltan Dallagnol disse que Vaccari "tinha consciência de que os pagamentos ao partido eram propina e sabia do esquema"

16 de Março de 2015 às 19:55

247 - O PT divulgou nesta segunda-feira (16) uma nota em que a defesa do tesoureiro João Vaccari Neto diz estranhar as datas apresentadas pelos procuradores como prova de sua participação no esquema da Lava-Jato. "Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje", diz o texto. A nota, assinada pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, diz ainda que "Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade".

A íntegra da nota:

A defesa do sr. João Vaccari Neto manifesta-se diante das informações veiculadas nesta data, as quais noticiam a apresentação de denúncia contra o sr. Vaccari, secretário de Finanças do PT, além de outras 26 pessoas, na 10ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira.

Embora ainda não se tenha ciência dos termos da denúncia, torna-se importante reiterar que o sr. Vaccari não participou de nenhum esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal destinados ao PT. Ressaltamos que causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores, durante entrevista no dia de hoje, uma vez que ele assumiu essa posição apenas em fevereiro de 2010.

O sr. Vaccari repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo sr. Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes.

O sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários, como sempre esteve desde o início dessa investigação.

São Paulo, 16 de março de 2015

Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D'Urso

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 16 de março de 2015

Será que a BBC vê e a imprensa daqui não vê?

 

16 de março de 2015 | 10:26 Autor: Fernando Brito

bbc

Para quem acha que é invenção de esquerdista cego, a visão da vetusta BBC.

Os grandes protestos contra o governo realizados neste domingo em várias partes do Brasil ganharam destaque na imprensa estrangeira nesta segunda-feira. Muitos jornais enxergaram um “protagonismo da classe média branca” nas manifestações.

“Centenas de milhares de brasileiros predominantemente brancos e de classe média tomaram as ruas ontem” para pedir o impeachment da presidente e, alguns, um golpe militar, publicou o britânico The Guardian.

Já o espanhol El País noticiou, na capa do periódico, que “os protagonistas das marchas pertencem às classes médias mais educadas”. Foram, segundo o jornal, “médicos, professores, advogados e estudantes bem preparados e informados”.

Na argentino Clarín, destacou-se que o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) foi “o único que levou grande número de manifestantes que não são nem brancos nem ricos para a manifestação”.

O diário destacou, porém, que Paulinho – líder da Força Sindical e um dos únicos a defender abertamente o impeachment da presidente- foi hostilizado por manifestantes que apenas “toleram” a camada social de trabalhadores representada por este político.

Os jornais noticiaram também a baixa popularidade da presidente e associaram o fato à crise econômica e à operação Lava Jato, entre outros.

O New York Times seguiu esta linha e destacou os desafios que o governo enfrenta com a “estagnação da economia, um escândalo de corrupção e uma revolta de algumas das figuras mais poderosas de sua coalizão”.

No domingo, diversos manifestantes protestaram com cartazes em inglês com o objetivo de obter atenção da mídia internacional.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=25528

Eduardo Cunha, os deputados que “roubaram porque deixaram” e o diálogo de Cardozo

 

16 de março de 2015 | 16:53 Autor: Fernando Brito

dialogo

O Brasil virou o país da desfaçatez.

Duas semanas após a lista apresentada pelo Procurador Geral da República ter gerado a abertura de investigação sobre dezenas de políticos, entre eles o Presidente do Senado, Renan Calheiros, e o da Câmara, Eduardo Cunha, este último diz a empresários paulistas – e depois em entrevista para a grande mídia, que “a corrupção está no Executivo, não no Legislativo”.

“É bom deixar claro que a corrupção não está no Poder Legislativo, a corrupção está no Executivo. Se eventualmente alguém no Poder Legislativo se aproveitou da situação para dar suporte politico em troca de benefícios indevidos é porque esses benefícios existiram pela falta de governança do Poder Executivo”.

Então fica assim: “roubamos porque deixaram roubar”.

Pausa para rir do “se efetivamente alguém do Poder Legislativo se aproveitou”.

Enquanto Cunha, gravado na lista de Janot, bravateia a honestidade dos políticos, o Governo, que não está na lista, gagueja que “vai lançar um pacote anticorrupção” e diz que vai “dialogar”, pela boca do Ministro José Eduardo Cardozo.

Será, senhor Ministro, que alguém parecia ontem disposto a dialogar?

Isso não quer dizer que devam ser tratados abaixo de pau, é evidente, embora se devesse agir, dentro da lei, contra quem prega golpes militares e outras pérolas.

O governo tem é de agir, tanto na administração quanto na política, revigorar sua base de apoio popular, mostrar à sociedade que é o que diz ser e que este movimento é uma extensão espúria do processo eleitoral.

Não impor o ajuste necessário com medidas doces para os grandes empresários – como foi o impacto de uma só vez, sem escalonamentos, das tarifas de energia ou como é a elevação contínua dos juros – enquanto o que é amargo para o povão nem sequer é pactuado.

Como é que as maiorias que elegeram este governo vão entender que é preciso defendê-lo se ele não fala ou, quando fala, titubeia?

Sinceramente, não acredito que o governo, mesmo que o quisesse, poderia a esta altura enfrentar a mídia, ao menos não decididamente, depois de anos e anos de temor – e tremor, melhor dizendo – ante o cogumelo que domina a informação neste país. E mesmo ao que nos resta de mobilização, fazê-lo pouco será senão fornecer mais matéria-prima para a ridícula e até cruel lenga-lenga sobre censura à imprensa, bolivarianismo e outras baboseiras que se propagaram entre os histéricos.

Porque, infelizmente, os controladores da comunicação, hoje, no Brasil, se assemelham ao “protestante” da foto: berram como irracionais.

E tratam gente como Eduardo Cunha como respeitáveis senhores, ao qual dão incontestados microfones para explicar quem rouba e como se rouba no Brasil.

Quem sabe por reconhecer-lhe notório saber, como integrante da seleta e extensa lista do Dr. Janot.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=25534

A marcha de zumbis

 

Ribamar  Fonseca

RIBAMAR FONSECA 13 de Março de 2015 às 20:58

Essas pessoas ainda não perceberam que estão fazendo o jogo dos que pretendem tomar o poder de assalto, preocupados única e exclusivamente com seus próprios interesses políticos e econômicos

A julgar pelo esforço da mídia e das redes sociais, na promoção de manifestações contra o governo, muita gente deve ocupar as ruas neste domingo, em todo o país, para pedir a cabeça da presidenta Dilma Rousseff. A grande maioria, integrante dessa massa robotizada que obedece a ordens postadas na internet que não sabe de onde vem, não se dá conta de que está sendo manipulada por forças que desconhece. Debilitada em sua capacidade de pensar, vitima do intenso bombardeio da mídia e da internet, não se preocupa em saber quem convocou a manifestação, limitando-se a atendê-la porque, contaminada pelo ódio que destila nas redes sociais, acredita estar prestando um grande serviço à Nação.

Será que existe alguém que acredita em manifestação espontânea, com faixas e cartazes produzidos e distribuídos aos participantes? Alguém já se deu ao trabalho de indagar quem está financiando tudo isso? Até seguranças particulares foram contratados. Em nota, assinada pelo senador Aécio Neves, o PSDB manifesta seu apoio “aos atos pacíficos e democráticos convocados (quem convocou?) para o próximo dia 15 de março em todo o país”. Confirmando o seu cinismo insuperável, os tucanos informam, na nota, que participarão “desse movimento apartidário que surge do mais legítimo sentimento de indignação da sociedade brasileira”. Apartidário? Sentimento da sociedade brasileira ou dos próprios tucanos, por terem perdido a eleição?

A verdade é que a grande maioria dos que participarão das manifestações neste domingo são Marias-vão-com-as-outras, que se deixam levar pela onda como bosta de marinheiro, sem a menor noção dos problemas que advirão para o país caso Dilma seja apeada do poder de forma traumática. Eles não sabem sequer quem assumiria o comando do país se o impeachment desse certo. Como verdadeiros zumbis apenas atendem a uma convocação veiculada na internet e ampliada pela mídia, mesmo desconhecendo os seus autores. Aparentemente acreditam que tirando Dilma do Palácio do Planalto a vida no país vai melhorar, a gasolina vai baixar de preço, a energia elétrica também, vai acabar o racionamento de água, a seca também, não haverá mais corrupção nem inflação e o Brasil se transformará num paraíso.

É surpreendente a ignorância das pessoas quanto aos mecanismos legais que deverão ser acionados para destituir um presidente legalmente constituído. Eles também não fazem ideia do que poderá acontecer caso Dilma seja deposta, não atentando nem mesmo para a possibilidade de uma guerra civil de consequências imprevisíveis. Completamente hipnotizados pelas campanha sistemática da imprensa comprometida e pelas postagens dos hittlernautas, ignoram até mesmo as verdadeiras causas do protesto e dizem bobagens, como o ator Caio Castro, que afirmou: "Chega, não dá mais para suportar um monte de político roubando o nosso dinheiro”. Ele fez parte de um vídeo que circulou nas redes sociais com a presença de vários atores da Globo, que está engajada na manifestação, convocando o povo a ir para a rua neste domingo.

Por sua vez, a apresentadora do jornal do SBT, Rachel Sheherazade, a mesma que aplaudiu o linchamento de um garoto no Rio, também revelando total ignorância da situação do país, disse em seu blog que os descontentes devem ir às ruas neste domingo para exigir “a deposição de uma presidente que mentiu para o país, traiu a confiança do povo e levou o Brasil a bancarrota”. Ela certamente não sabe que o Brasil tem hoje em reservas 370 bilhões de dólares (tinha apenas 18 bilhões de dólares em reserva quando FHC entregou o governo a Lula); é o quarto maior credor individual dos Estados Unidos; o PIB saltou de 504 bilhões de dólares em 2002 para 2 trilhões e 200 bilhões de dólares em 2013; era a 14ª economia mundial em 2002 e hoje é a 7ª; e o salário mínimo subiu em 12 anos de 50 dólares para 250 dólares. Isso é um país em bancarrota? Vai ver ela nem sabe o que é bancarrota.

Infelizmente essas pessoas ainda não perceberam que estão fazendo o jogo dos que pretendem tomar o poder de assalto, preocupados única e exclusivamente com seus próprios interesses políticos e econômicos. Não pensam no povo. E querem concluir o projeto dos tucanos de entregar a Petrobrás e o nosso petróleo ao capital estrangeiro. A Operação Lava-Jato, superdimensionada pela mídia entreguista como “o maior escândalo de corrupção da história”, na verdade é apenas o pretexto que eles precisavam para privatizar a estatal. A corrupção no cartel de trens em São Paulo é igual ou maior do que a da Petrobrás mas, por conveniência, a mídia ignora. Deliberadamente, tenta-se não apenas destruir a estatal mas, também, as empreiteiras que prestam serviço a ela, provocando com isso a demissão de milhares de trabalhadores em todo o país. Ao invés de punir-se os homens, responsáveis pela corrupção, pretende-se punir as empresas.

Uma coisa os participantes da manifestação deste domingo deverão ter em mente: todos, indistintamente, serão responsáveis pelas consequências de um eventual impeachment da Presidenta. E responderão por isso não apenas diante da lei dos homens mas, também, diante das leis divinas. A manifestação de 1964, que antecedeu ao golpe de 31 de março, foi denominada de “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Será que vão meter de novo o nome de Deus nesse movimento? Aliás, alguém já se perguntou se Deus aprovaria semelhante manifestação?

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/173212/A-marcha-de-zumbis.htm

Novo código significa mais justiça para todos, num País menos desigual e mais exigente, afirma Dilma

 

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (16), que o Brasil aprendeu, com os grandes juristas, que Justiça boa é Justiça rápida e efetiva. A Justiça, disse, perde seu sentido e essência tanto quando é apressada e negligente com o amplo direito de defesa quanto quando é lenta e demorada. As declarações foram feitas na sanção do novo Código de Processo Civil Cidadão, no Palácio do Planalto. O texto vai substituir a lei 5.869/1973, que estava em vigor há 42 anos.

Dilma destacou a grande importância da medida para o País. “Eu sei que, sob uma linguagem jurídica e técnica, que é importante, mas nem sempre de fácil compreensão para a maioria da população, e para aqueles que, como eu, não são advogados, estão mudanças em processos judiciais que afetam diretamente a vida da maioria dos brasileiros”, .

Uma das mudanças, para agilizar a tramitação dos processos de natureza civil, foi a redução do número de recursos possíveis durante o processo. Mas sem prejudicar a ampla defesa das partes envolvidas. Dentro desse espírito, disse a presidenta, o novo código valoriza, como nunca, a conciliação, a busca do entendimento, o esforço pelo consenso como forma de resolver naturalmente litígios.

Assim, além da agilidade, incentiva-se a redução do formalismo jurídico. Democratiza-se o acesso à Justiça, ao ampliar e facilitar a gratuidade ou o parcelamento das despesas judiciais. E busca-se diminuir a natural inibição da busca da Justiça por parte de quem antes, sem recursos, desistiam de pleitear seus direitos por não ter como pagar as custas de um processo. Com este mesmo objetivo, o código prestigia a defensoria pública, relevante e decisiva no atendimento aos mais pobres e também na defesa dos direitos coletivos.

“Mais Justiça para todos, num País que vem se tornando mais justo e menos desigual para todo mundo, é algo essencial. Este novo código se identifica com as demandas de um novo País, que passou a ter, nas últimas décadas, um povo mais exigente. Mais ciente de seus direitos, com autoestima elevada e com acesso a direitos e a atividades que por muito tempo foram negados ou desconsiderados”, lembrou.

Outras inovações do novo código são o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo para tentar um acordo e evitar abertura de ação judicial; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.

Além disso, apenas em hipóteses excepcionais serão aceitos os chamados agravos de instrumento, que devem ser substituídos pelo recurso de apelação no final do processo. Atualmente, apenas as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal devem ser seguidas pelos outros tribunais. Agora, os juízes e tribunais terão de seguir decisões do plenário do Supremo, em caso de matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outros temas.

A presidenta explicou as novas regras: “Em nome da agilidade, da horizontalidade das decisões e da democratização do acesso à Justiça, o novo código adota dois procedimentos que serão muito úteis e que devem ser destacados. (…) A possibilidade dos tribunais darem a mesma resposta para demandas que tratem da mesma questão jurídica, permitindo que causas devidamente semelhantes tenham a mesma solução de forma mais célere. E o fortalecimento da jurisprudência, que também vai na mesma direção, para que as decisões tomadas tenham seus efeitos naturalmente acolhidos em processos idênticos em outros tribunais do País”.

Para Dilma, as mudanças aprimoram as instituições. “Ganha o Judiciário, em eficiência e imagem. Ganha sobretudo o Brasil, que se enriquece como Nação democrática, à medida que nosso povo se convencer que pode contar com a Justiça como instância constitucional realmente disponível a todos”, enfatizou.

O Código de Processo Civil (CPC) é um conjunto de normas que define os prazos de tramitação de processos comuns na Justiça, além dos tipos de recursos possíveis, competências e formas de tramitação. No Brasil também vigora o Código Civil, de 2002, que trata de questões ligadas a família, como guarda de filhos, divórcio, testamentos, além do Código de Processo Penal, de 1941, que trata apenas do julgamento de crimes.

“O texto chega em muito boa hora, veio substituir um código que tinha mais de 40 anos, daí a importância do desafio que foi respondido. Os textos anteriores eram produzidos durante um período de exceção. E, portanto, não tinham uma ampla discussão como este tem agora, e vinha sendo sucessivamente modificado. Agora, enfim, nós incorporamos ao Processo Civil os princípios contidos na Constituição de 1988. O novo Código contribui, assim, decisivamente, para a consolidação do Estado Democrático de Direito”, finalizou.

Do Blog do Planalto

Dilma: Valeu a pena lutar pela democracia, esse País está mais forte do que nunca

 

A presidenta Dilma Rousseff aproveitou a solenidade de sanção do Código de Processo Civil para homenagear as pessoas que lutaram contra o regime de exceção e citou, entre avanços obtidos em 30 anos de redemocratização, o direito à livre manifestação.

Dilma fez referência direta aos protestos do último domingo. “Nunca mais no Brasil vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, inclusive contra a Presidência da República, possam sofrer consequências, nunca mais isso vai acontecer”, afirmou a presidenta, durante a cerimônia.

“Ontem quando vi como ocorreu na sexta, centenas de milhares de cidadãos se manifestando nas ruas, não pude deixar de pensar e tenho certeza que muitos concordam comigo: valeu a pena lutar pela liberdade, pela democracia, esse país está mais forte que nunca”, observou Dilma.

Em entrevista concedida logo após o evento, a presidenta saiu em defesa do ajuste fiscal promovido pelo governo para evitar que a crise econômica mundial afete a saúde da economia brasileira.

“Nós vamos fazer esse esforço ao longo desse ano, mas o Brasil tem todas as condições de sair em menos tempo do que em qualquer outra circunstância. Quando a gente diz que o quanto pior melhor é algo que não se pode aceitar, é o seguinte: vamos brigar depois. Vamos fazer, agora, tudo o que tem de ser feito para o bem do Brasil”, reforçou Dilma.

Do Blog do Planalto

Deu na Folha: Dilma exige que Cid Gomes peça desculpas na Câmara dos Deputados

 

A semana será movimentada no Palácio do Planalto após a onda de manifestações registradas no último domingo (15) em todo o país. Além do pacote anti-corrupção, anunciada pelos ministros Luiz Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rosseto (Secretaria-Geral da Presidência), Dilma deve apressar as mudanças em seu ministério para tentar diminuir a crise política.

A saída de Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais já é dada como certa. O PMDB também deve sair fortalecido e ganhar a pasta da Integração Nacional. Mas, um dos grandes problemas é a situação do ministro da Educação Cid Gomes.

Segundo a Folha de S. Paulo (Coluna Painel) desta segunda-feira, a presidente Dilma exigiu que o cearense và à Câmara pedir desculpas por ter dito que existem entre 300 e 400 'achacadores'. O ministro ainda se recupera em casa, após os problemas de saúde registrados na semana passada, menos de 24 horas antes de se apresentar à convocação dos parlamentares.

Cid já teria dito que não iria à Câmara, mas a situação pode ter outros contornos nas próximas horas, após a chefe ter exigido que ele se retratasse.


DO BLOG: Para quem pelo menos pensa que conhece o ex- prefeito de Sobral,ex governador do Ceará e atual ministro da Educação Cid Gomes, não acredita que Cid peça arrego e mude o discurso, quando falou dos 300 ou 400 'achacadores' na Câmara Federal, mesmo porque Cid não iria cometer uma gafe para prejudicar a sua pessoa e a presidente Dilma,que causasse tamanha repercussão a nível nacional * Em Sobral tem um adagio ,"Quem Veveu veras e quarta feira (18) que tiver TV parabólica assistirá"

Copiado do Blog do Arteiro Ferreira

O PT deve denunciar criminalmente a Rede Globo por incitar o ódio no Brasil

 

Maria Frô

Por Maria Frô março 15, 2015 15:57

O PT deve denunciar criminalmente a Rede Globo por incitar o ódio no Brasil

Durante todo o dia a A Rede Globo golpista de televisão transmitiu um micareta macabra, estimulou o ódio na TV, focava sua câmara em cartazes criminosos, chamava descerebrados para a rua, comparava Dilma a Collor, lia o tempo todo cartazes de “vem pra rua”.

O dia inteiro a Globo e seus comentarias associaram o nome da presidenta Dilma à Lava a Jato que não faz parte dos 49 denunciados pela PGR, mas não mencionaram o tucano Anastasia, ex-governador de Minas Gerais, e um dos 49 denunciados na lista da PGR.

O que vimos nas ruas brasileiras hoje foi um desfile de raivosos analfabetos políticos desde uma mulher pregando feminicídio, a faixas com suásticas, cartazes pedindo o fim de Paulo Freire (!!!!!) até atentado a bomba no diretório do PT, em Jundiaí-SP. A Globo estimulou um ato terrorista no Brasil.

A Globo não transmitiu um ato, ela estimulou minuto a minuto uma festa do ódio, da despolitização, a Globo é tão criminosa quanto todos que praticaram crime hoje travestidos de movimento pacífico.

LEI Nº 7.170, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983. Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I Disposições Gerais Art. 1º – Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão: I – a integridade territorial e a soberania nacional; Il – o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito; Ill – a pessoa dos chefes dos Poderes da União.

O PT deve denunciar criminalmente uma concessão pública que tem obrigação de respeitar a Constituição brasileira e passou todo o dia em cadeia nacional instigando o ódio no país, a ponto de criminosos praticarem um ato terrorista contra a sede do Partido dos Trabalhadores.

NOTA OFICIAL – ATENTADO AO PT DE JUNDIAÍ.

Bomba foi jogada na sede do PT de Jundiaí neste domingo

Neste domingo (15/3), o Diretório do Partido dos Trabalhadores de Jundiaí, que fica na rua Prudente de Moraes, região central de Jundiaí, sofreu um atentado. Uma bomba, provavelmente do tipo molotov, foi jogada dentro da sede do Diretório, causando sérios estragos em uma das salas do prédio do partido.

O presidente municipal, Arthur Augusto, informa que neste momento está recebendo oficiais da Polícia Militar e da perícia técnica. “Quero crer que não seja uma ação orquestrada por adversários políticos”, diz Arthur.

O presidente lamenta o ocorrido e aguarda as investigações. ”Vamos aguardar a PM e a perícia investigarem o que houve e punirem os culpados pelo ataque”. Arthur também ressalta o processo de incitação ao ódio que tem sido amplamente deflagrado em todo o Brasil. “É preciso ter cuidado com o que se divulga porque todos nós podemos ser vítimas desse processo que induz à desinformação, ao desserviço da democracia e, consequentemente, ao ódio que tem se instalado em nosso país”.

http://www.revistaforum.com.br/mariafro/2015/03/15/o-pt-deve-denunciar-criminalmente-rede-globo-por-incitar-o-odio-brasil/

Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão por declarações homofóbicas

 

Sentença do TJ-SP diz que político "ultrapassou os limites da liberdade de expressão", feriu dignidade e pregou segregação de LGBTs

Levy Fidelix causou polêmica nas redes sociais com a declaração

O ex-candidato à presidência da República Levy Fidelix (PRTB) foi condenado a pagar uma multa de R$ 1 milhão por danos morais pelas declarações feitas durante um debate na TV. O políticos disse que se recusa a reconhecer o direito de casais de pessoas do mesmo sexo ao casamento civil porque “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz”.

Fidelix ainda comparou a homossexualidade à pedofilia, afirmando que o Papa Francisco vinha promovendo ações de combate ao abuso sexual infantil, afastando sacerdotes suspeitos da prática.

A decisão foi anunciada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, na última sexta-feira, 13. O TJ considerou que as declarações haviam “ultrapassado os limites da liberdade de expressão, incidindo em discurso de ódio”. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.

De acordo com a sentença, o ex-candidato deve pagar R$ 1 milhão de multa, que será revertida para as ações de promoção de igualdade da população LGBT.

A sentença destaca ainda que a declaração "reflete uma triste realidade brasileira de violência e discriminação a esse segmento, a qual deve ser objeto de intenso combate pelo Poder".

Redação O POVO Online

http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2015/03/16/noticiasbrasil,3407911/levy-fidelix-e-condenado-a-pagar-r-1-milhao-por-declaracoes-homofobicas.shtml

Banco não pode reter salário de cliente para quitar conta negativa Compartilhar

 

16 de março de 2015, 8h45

Sem autorização, bancos não podem injetar recursos na conta de clientes e depois reter valores para quitar a dívida. Assim entendeu a 2ª Câmara Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina ao determinar que o Bradesco pague R$ 7,2 mil em favor de uma cliente que teve seu salário retido integralmente para pagar despesas tarifárias.

Segundo os autos, a instituição bancária descontou um cheque no valor de R$ 2 mil. Como a mulher só tinha cerca de R$ 700, a conta ficou com saldo negativo. Após esse episódio, juros e outras taxas decorrentes do saldo negativo cresceram. Em consequência disso, os salários da cliente nos meses de junho, julho e agosto de 2009, totalizando R$ 2.253,30, foram retidos pelo banco para quitar o débito. Em agosto de 2011, a conta já estava negativa em 7,8 mil.

A correntista ingressou na Justiça alegando que não havia contratado o limite de crédito para sua conta. Em primeiro grau, a 1ª Vara Cível de Jaraguá considerou ilegal a conduta do banco. Na decisão, o juízo determinou o pagamento da quantia retida para a cliente, além de mais R$ 5 mil por danos morais.

O Bradesco então entrou com recurso no TJ-SC, defendendo como lícito e "lógico" debitar valores quando há dívida. Mas o relator do caso, desembargador Luiz Fernando Boller, rejeitou o pedido. “Não há nos autos nenhum indício de que a correntista tenha autorizado a disponibilização automática de recursos pela casa bancária [...] para saldar os seus compromissos financeiros".

Segundo Boller, ficou evidente a ilicitude do ato do banco em razão da mácula à honra da requerente. Em seu voto, seguido por unanimidade, ele afirmou que salários são impenhoráveis e destacou que a quantia fixada para pagamento em indenização era baixa, mas não poderia ser majorada porque isto não foi solicitado pela autora. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SC.

Apelação Cível 2014.019973-3.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2015-mar-16/banco-nao-reter-salario-cliente-quitar-conta-negativa?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

Chefes das Forças Armadas condenam radicais: "o Brasil é uma democracia"

 

Chefes das Forças Armadas frustram os manifestantes golpistas que pedem intervenção militar e destituição da presidente Dilma: "Os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão voltar ou apelar para um golpe"

forças armadas dilma democracia impeachment golpe

Chefes das Forças Armadas rechaçam golpe: “estamos inseridos na democracia e não vamos voltar”

Dirigentes que integram as Forças Armadas rechaçaram a possibilidade de os militares da ativa atenderem aos pedidos de intervenção e destituição da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. O pleito é fomentado por alas conservadoras e direitistas que promovem passeatas desde a vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em outubro passado.

Um dos argumentos é que a reeleição da petista consumará a instauração de um golpe de teor comunista no Brasil. Segundo o comandante da Marinha, os militares de hoje estão totalmente comprometidos com a democracia e não vão apelar para um golpe.

Os três chefes das Forças Armadas do Brasil foram ouvidos pela colunista da Folha, Monica Bergamo. O general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e o almirante Julio Soares de Moura Neto retrataram um ambiente de absoluta normalidade institucional.

“Os militares estão totalmente inseridos na democracia e não vão voltar. Isso eu garanto”, disse o almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha. “Os militares só voltam em seu papel institucional, que é o que têm hoje”, afirmou.

VEJA TAMBÉM: Hitlernautas ameaçam a democracia no Brasil

Saito, por sua vez, criticou os radicais. “São opiniões de extremistas”, afirma, antes de sentenciar. “É algo impossível de acontecer. Só quem poderia tentar fazer isso é o pessoal da ativa. E, como nós não queremos nada nesse sentido, não há a menor chance de essas ideias evoluírem.”

Peri também rechaça a pregação golpista. “Nós vivemos há muitos anos em um ambiente de absoluta normalidade.”

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http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/chefes-das-forcas-armadas-condenam-radicais-o-brasil-e-uma-democracia.html

Analista alemã confirma: EUA manipulam 'protestos' em todo mundo

 

EUAFolhaMídiaPolitica3/14/2015-Comente este artigo

Em uma entrevista bombástica na Folha de São Paulo, a analista alemã Sara Burke traz revelações surpreendentes que o próprio jornal preferiu abafar, dando destaque a trechos mornos.
Por Miguel Rosário
Entrevista com Sara Burke, feita pela Folha, traz algumas afirmações bombásticas que o próprio jornal preferiu abafar, dando destaque a trechos mornos. Sara Burke é analista política e trabalha na Fundação Friedrich Ebert em Nova York
A analista política da fundação Friedrich Ebert, ligada à centro-esquerda alemã, com sede em Nova York, é uma das maiores pesquisadores de protestos e manifestações populares do mundo, tendo já escrito diversos livros sobre o assunto.
Burke não tem papas na língua. Separei dois trechos que ilustram o que ela pensa de alguns assuntos mais quentes. Alguém poderia sugerir a FHC que lesse com lupa essa entrevista. Talvez aprendesse a ser menos colonizado.
A analista explica que a razão pela qual o presidente da Ucrânia não assinou os acordos políticos e comerciais com a Europa, em novembro último (o que motivou os protestos), era que eles exigiriam, como contrapartida do governo, uma série de reformas e medidas dolorosas para a população, em troca de empréstimos que o FMI se dispunha a dar.
Engraçado, nunca li isso em nossa imprensa!
Em outra parte da entrevista, Burke é bem direta sobre o patrocínio externo aos protestos: “Isso fica mais complicado – na Ucrânia e na Venezuela, como a Síria – com o fato de as potências externas usarem o confronto local para praticarem suas guerras por procuração.”
Em seguida, a analista lembra uma conversa da Secretária de Estado, Victoria Nuland, com o embaixador americano na Ucrânia, e sugere que isso revela que o governo dos EUA estava tentando “direcionar os protestos para seus próprios objetivos, para aquilo que alguns alegam ser um golpe de Estado contra um presidente eleito e não uma solução democrática.”
Ora, aqui no Brasil, até mesmo setores da ultra-esquerda, como vimos na declaração recente de Luciana Genro, candidata a vice-presidente pelo PSOL, festejaram o golpe na Ucrânia como uma “revolução popular”…
Burke poderia ter acrescentado ainda que o golpe na Ucrânia se deu com financiamento a grupos neonazistas, conforme se pode ver em centenas de fotos e denúncias de dezenas de blogs e sites.
Abaixo, um trecho (já citado) da entrevista:

Fonte: http://www.portalmetropole.com/2015/03/analista-alema-confirma-eua-manipulam.html


CNBB não apoia impeachment contra Dilma Rousseff

 

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APOIO ÀS INSTITUIÇÕES A presidenta Dilma se reuniu ontem (12), no Palácio do Planalto, com Dom Raimundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e os bispos Dom Leonardo Steiner e Dom José Belisário. Em entrevista coletiva concedida antes do encontro, a CNBB havia afirmado que não há indícios que justifiquem um pedido de impeachment da presidenta, e que isso enfraqueceria as instituições do governo.

Por: Redator

https://focopoliticobrasil.wordpress.com/2015/03/13/cnbb-diz-que-nao-apoia-impeachment-a-dilma-rousseff/

Protesto em Fortaleza vira ato em defesa do governo Dilma

 

Embora tenham criticado algumas medidas do atual governo, manifestantes se colocaram contra impeachment

Jéssica Welmajessicawelma@opovo.com.br

FOTO EDIMAR SOARES

Manifestantes caminharam pela avenida Desembargador Moreira

1 milhão Multidão vai às ruas contra governo(0)NORDESTE Protestos em redutos petistas(0)OPOSIÇÃO Em vídeo, Aécio comemora os protestos e pede para o povo "não se dispersar"(0)

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Apesar das críticas a ações do atual governo, a maioria dos participantes da manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Fortaleza, ontem, rebateu os pedidos de impeachment e saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT). Os discursos cobraram ainda a reforma política e defenderam o fortalecimento da Petrobras. Amanhã, outro grupo de manifestantes ocupará as ruas de Fortaleza, pedindo a saída da presidente.

Houve protestos em 23 capitais brasileiras. De acordo com a CUT-CE, cerca de três mil pessoas estiveram no ato na Avenida Desembargador Moreira. Para a Polícia Militar, o número foi de 400 participantes.

Protesto

O tom das manifestações foi a defesa da Petrobras e a crítica a ajustes fiscais, que alteram direitos trabalhistas e previdenciários. Dezenas de movimentos e sindicatos aderiram à caminhada com bandeiras que iam desde a defesa da presidente ao pedido de redução no custo da energia.

A presidente da CUT-CE, Joana D’arc Barbosa, negou que a intenção do movimento fosse fazer defesa do atual governo. Mesmo assim, muitas pessoas vestiram camisetas com o nome da presidente e levaram cartazes com frases como “Xô, golpistas”, “Impeachment é meuzovo” e “o voto é legítimo, fica Dilma”. Houve vaia a quem fará protesto pelo impeachment no domingo.

O estudante de Direito, Anderson Campelo, 21, participou da manifestação. Criado em família com trajetória de militância política, Anderson defendeu que é necessário reconhecer os avanços para as classes mais pobres nos últimos anos e respeitar o que diz a Constituição sobre a soberania do voto.

Para a presidente da CUT-CE, o movimento em Fortaleza superou as expectativas. “Automaticamente esse movimento ganhou muito força pelas iniciativas de pedir a volta da ditadura militar e tentar encerrar um processo de democracia que está sendo construído”, completou a secretária de relações do trabalho da CUT, Graça Costa.

A manifestação foi pacífica e contou com o apoio da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) para orientar os desvios na avenida. Um grupo de jovens chegou a pichar o muro de um estabelecimento e o Batalhão de Choque foi acionado, mas não houve conflito. Amanhã, o protesto “Impeachment Já!” acontece às 10 horas, na Praça Portugal.

Multimídia

Veja vídeo com imagens da manifestação pró-Dilma Rousseff realizada ontem em na cidade de Fortaleza:

http://www.opovo.com.br/videos/

Saiba mais

A concentração do ato da CUT com cerca de outras 25 entidades começou por volta das 8 horas, com saída às 10h45min. A passeata chegou ao fim por volta do meio-dia, em frente à Assembleia Legislativa.

Os manifestantes levaram cartazes que pediam taxação de grandes fortunas, retirada das medidas provisórias 664 e 665, fim do financiamento de campanhas e total estatização da Petrobras.

Entre parlamentares que participaram do ato em determinados momentos, estiveram o deputado federal, Chico Lopes, o vereador Evaldo Lima, o deputado estadual Carlos Felipe e o ex-deputado Lula Morais, todos do PCdoB. Do PT, participaram o vereador Ronivaldo Maia e os deputados estaduais Rachel Marques, Moisés Braz e Elmano de Freitas.

Em um dos discursos no trio elétrico do protesto, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) foi chamado de “canalha”.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2015/03/14/noticiasjornalpolitica,3406892/protesto-em-fortaleza-vira-ato-em-defesa-do-governo-dilma.shtml

domingo, 15 de março de 2015

PARA SENADORA ANA AMÉLIA “ESTÁ NO CAMPO A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS ECONÔMICOS ENFRENTADOS PELO PAÍS”

Presidente da entidade da CNA reuniu parlamentares e autoridades em encontro na noite desta terça-feira

Brasília, 11/03 – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, homenageou, em jantar na noite desta terça-feira (10/03), na sede da entidade, em Brasília, os novos presidentes das Comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, e os integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), composta por mais de 300 parlamentares, além da ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu. Em um ambiente descontraído, o presidente da CNA presenteou as lideranças políticas com uma caneta para que “pudessem escrever com mais determinação os projetos e propostas em defesa do produtor rural”.

A presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, senadora Ana Amélia (PP-RS) agradeceu a homenagem e destacou estar no campo “a solução para os problemas econômicos hoje enfrentados pelo país”. Já a ministra Kátia Abreu lembrou que a atual crise financeira “não foi a primeira e nem será a última a ser enfrentada e superada”, manifestando convicção de que os problemas serão resolvidos e a economia brasileira voltará aos trilhos sob o comando e a eficiência do agronegócio.

Fortalecimento do agronegócio - O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Irajá Abreu (PSD-TO), em breves palavras, lembrou seu compromisso de lutar no Congresso Nacional pelo fortalecimento da produção agrícola. O parlamentar aproveitou a oportunidade para anunciar a criação, no âmbito da Comissão, de sete grupos de trabalhos temáticos. O objetivo é dar mais rapidez e racionalidade às propostas de fortalecimento da produção agropecuária.

O presidente da FPA, deputado Marcos Montes (PSD-MG) disse que seu objetivo é discutir os “entraves que emperram e dificultam os avanços do agronegócio brasileiro, que não são poucos”. Ele deu como exemplo questões como a “infraestrutura do país, legislação sobre acesso aos recursos genéticos, definição do que seja realmente trabalho escravo, demarcação de terras indígenas, seguro rural e tantos outros que são importantes para o desenvolvimento da nossa agropecuária e de um Ministério da Agricultura fortalecido".

Dezenas de deputados e senadores, dos mais diferentes partidos políticos, com representação no Congresso e integrantes da FPA, participaram do evento. Estiveram presentes ainda lideranças de várias entidades empresariais ligadas ao agronegócio e diretores da CNA

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1419
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sábado, 14 de março de 2015

Almirante chinês abre o jogo sobre novo porta-aviões

 

Pela primeira vez, autoridades da Marinha do ELP dão detalhes sobre o segundo navio-aeródromo da China

De acordo com oficiais consultados, segundo porta-aviões terá avanços tecnológicos em relação ao Liaoning (foto)

Por Shannon Tiezzi – texto do The Diplomat
Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel

A mídia chinesa está em polvorosa com o relatório (originalmente divulgado pelo Hong Kong Commercial Daily) que confirma a construção de um segundo porta-aviões para o país – o primeiro de fabricação inteiramente internacional a integrar a frota. Ainda que já houvesse diversos rumores sobre a construção de um companheiro para o Liaoning, o relatório mais recente difere das informações iniciais em alguns aspectos: primeiro, ele cita diretamente oficiais da Marinha do Exército de Libertação Popular como fontes, todos confirmando os trabalhos no navio. Segundo, o documento especifica que capacidades no novo porta-aviões serão incrementadas em relação ao Liaoning.
Comecemos pelas fontes: o almirante Liu Xiaojiang, ex-comissário político da Marinha do ELP, o vice-almirante Ding Haichun, um vice-comissãrio político e o contra-almirante Ma Weiming, especialista em “propulsão naval e engenharia eletrônica” (frequentemente lembrado por suas contribuições àtecnologia militar chinesa). Conforme apontam relatos nos meios de comunicação chineses, o relatório do Hong Kong Commercial Daily marca a primeira vez em que oficiais da Marinha reconhecem publicamente a construção do segundo navio-aeródromo, mesmo os boatos circulando já havia anos. Relatos anteriores que confirmavam os trabalhos desapareceram rapidamente da Internet.
No que se refere a novas tecnologias, o contra-almirante Ma disse que a China testou novos sistemas de lançamento “várias vezes”, e que todos esses testes aconteceram sem problemas. Ma comentou sobre “avanços” em um sistema de catapultagem eletromagnética para as aeronaves no novo porta-aviões. A nova tecnologia distinguiria o navio do Liaoning, que usa o sistema mais antiaquado de “ski jump”. Esses saltos no desenvolvimento da catapulta podem resultar em “um aumento enorme” no raio de voo e capacidade de carga dos aviões embarcados, explica o contra-almirante. Com essa tecnologia, diz ele, a China estará no mesmo nível ou mesmo à frente dos Estados Unidos.
Porém, o contra-almirante não confirmou se a nova tecnologia já seria usada no navio atualmente em construção. O almirante Liu declarou que o segundo navio-aeródromo “certamente” teria avançoes em relação ao Liaoning, mas se recusou a especificar em que áreas, dizendo apenas que o processo de construção é “extremamente complicado”.
Nenhum dos oficiais consultados deu estimativas de quando os trabalhos no porta-aviões seriam concluídos, mas o almirante Liu descartou informações da mídia internacional de que o navio poderia estar pronto ainda este ano. Segundo ele, essas informações são totalmente não-confiáveis, e enfatizou que “o fluxo de produção do setor industrial é muito complexo”.
O almirante também foi reservado quanto ao total de porta-aviões que a China deve produzir, e reconheceu que no passados foram feitos vários palpites, chegando até mesmo a se cogitar cinco ou seis navios. Liu declarou que, em sua opinião, Pequim precisaria de pelo menos três embarcações – assim, a qualquer momento o país poderia ter um navio em patrulha, um em manutenção e outro sendo usado para treinamento. Mas “quanto mais [porta-aviões], melhor”, disse, uma vez que haja recursos para tanto.
Liu acrescentou que não espera que o Liaoning participle de missões em águas azuis pelo menos pelos próximos dois ou três anos. Segundo o almirante, a China precisa de mais prática, tecnologias mais amadurecidas e mais aeronaves de caça antes de conduzir missões em alto-mar. Ele também enfatizou que o país precisa treinar mais aviadores navais à medida que os porta-aviçoes se tornam uma realidade na estratégia nacional.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/china/noticia/18394/Almirante-chines-abre-o-jogo-sobre-novo-porta-avioes/

Como nós brasileiros, somos ludibriados

Anos atrás, quando os políticos não davam conta de elaborar políticas de geração de emprego e renda (aliás, isso ainda é uma realidade brasileira) para nosso povo bravo e trabalhador, que garantisse uma arrecadação fiscal justa e que fosse capaz de financiar a máquina pública, eles resolveram tomar de quem era competente o bastante para gerar riqueza adquirir bens. Sabem o que eles fizeram? Colocaram uma ruma de impostos encima dos valores de custo dos automóveis e dos combustíveis. Como o brasileiro aceita quase tudo sem se manifestar, eles continuam fazendo a farra encima dos abestados, que continuam com medo de pressionar esses políticos para mudarem essa forma de assalto. Ninguém faz nada contra esse achaque. O negócio é tão bom para empresas montadoras de automóveis, que a maioria absoluta das marcas de carro do mundo, é produzida aqui e para vender no mercado interno, pois brasileiro parece achar bom pagar caro pelos carros,  mesmo aqueles que são verdadeiras carroças: Sem ar condicionados, sem vidros elétricos e sem direção hidráulica. Carros esses, que quando exportados para outros países, são bem mais baratos, porque os estrangeiros, não são bestas como nós, eles compram os veículos fabricados aqui, mas sem os impostos embutidos nos preços, como nós aceitamos pagar. 'É mole, um negócio desse?' Deveríamos intimar esses absurdos que fazem contra nós.
Outro absurdo que acontece no Brasil, é o acovardamento de nossos governantes, que aceitam todas ar marcas de produtos de outras nações ( que aqui recebem toda sorte de incentivos) e não apoiam os projetos nacionais de marcas industriais. As vezes até atuam contra essas iniciativas. O Brasil não tem marcas: De carro; de lâmpadas elétricas; de telefone; de motos; de relógio e tantos outros produtos que consumimos no dia-a-dia. Chegamos ao absurdo de chamar os carros fabricados por empresas do Japão, da Coreia, e outras, de carros importados, como se carros da FIAT italiana, Ford dos EUA e fusca da Alemanha, fossem nossos. Vamos acordar. Muitas supostas querelas na política, Big Boga, novela e outras bobagens, são usadas para desviar as nossas atenções daquilo que realmente interessa ao Cidadão Brasileiro Honesto, que está sendo lesado em seus direitos e nem percebe isso por conta dessas manipulações. Acoooorda Gente!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Surge nova denúncia contra Aécio: MP entra com ação por desvio de 1 bi na Saúde

 

bravinho

O ministério público de Minas Gerais acaba de entrar com mais uma ação publica contra o senador Aécio Neves do PSDB-Minas sobre o desvio de verbas para a Saúde; desta vez o montante questionado chega a 1 bilhão em 2009. O valor pode ser somado aos 4,3 bilhões questionados em processos anteriores

Por Alessandra Fonseca, com informações da Agência

Foi apurado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) que, também em 2009, o percentual constitucional de 12% do Orçamento para a Saúde, não foi obedecido. A irregularidade é observada desde que a Emenda Constitucional 29, que garante a obrigatoriedade do repasse, entrou em vigor em 2004.
Dos mais de R$ 3,3 bilhões destinados para a Saúde, em 2009, R$1,017 bilhão foi repassado para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Apenas R$2,35 bilhões foram aplicados, de fato, na saúde pública do estado.
Segundo o processo, desde 2004, o TCE recomenda que o governo estadual diminua o repasse a saneamento básico, pois não configura investimento direto na Saúde. Uma vez que o setor não cumpre o princípio de gratuidade e nem universalidade, a empresa deve investir os recursos próprios, obtidos com o pagamento das tarifas de água e esgoto.

Fonte: http://www.portalmetropole.com/2015/01/surge-nova-denuncia-contra-aecio-mp.html#.VP8ePHW49-8.facebook

"Assad, ainda mais agarrado ao poder passados 4 anos de guerra na Síria"

 

Os países ocidentais e árabes acreditavam que a revolta na Síria passaria rapidamente às páginas negras da História, mas o presidente Bashar al-Assad está agora instalado solidamente no poder, apesar de quatro anos de uma guerra devastadora.Antes vilipendiado em 2012, o homem forte de Damasco é, inclusive, considerado um interlocutor fundamental por um número cada vez maior de países que lutam contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio."A posição de Assad melhorou no plano internacional", constata Volker Perthes, diretor do Instituto Alemão de Política Externa. "Estados Unidos, União Europeia e outros países já não pedem sua partida imediata", explica.A oposição no exílio já não condiciona o diálogo a sua renúncia, embora espere que esta acabe ocorrendo.Por sua vez, Rússia e Irã continuam sendo os aliados mais fiéis de Assad.

Perthes, autor de "Síria sob Assad", ressalta as recentes declarações nos "Estados Unidos ou nas capitais europeias, que indicam uma aceitação de fato, de maneira direta ou indireta, de sua permanência na presidência e na busca de uma coalizão de unidade nacional que possa incluir Assad e a oposição antijihadista"."Com exceção de França, Grã-Bretanha e Dinamarca, que rejeitam qualquer papel de Assad no futuro da Síria, muitos países europeus pensam que depois de quatro anos esta posição já não é suportada", afirma um diplomata europeu.Ele cita em especial Suécia, Áustria, Espanha, Romênia ou Polônia. Mas estes países "são muito fracos (diplomaticamente) para que sua voz seja ouvida", indica.O secretário de Estado americano, John Kerry, descreveu claramente a nova situação: o presidente sírio "perdeu toda a legitimidade, mas não temos outra prioridade mais importante que desestabilizar e derrotar o Daesh (acrônimo em árabe do EI)", que controla vastos territórios da Síria e do Iraque, declarou.Assad, brevemente considerado um reformador, antes de ser taxado de déspota por ter reprimido a sangue e fogo qualquer tipo de protesto, deve ter se alegrado com as declarações de 13 de fevereiro do mediador da ONU, Staffan de Mistura, que disse que ele formava parte da solução."O regime sírio, incluindo, é claro, seu dirigente, é o interlocutor da comunidade internacional, embora oficialmente os Estados ocidentais, turco e árabes não dialoguem com ele", destaca Suhail Belhadj, pesquisador do Instituto de Estudos Superiores Internacionais e de Desenvolvimento em Genebra e autor de "A Síria de Bashar al-Assad. Anatomia de um regime autoritário".Assad pode se vangloriar de ter estabilizado a frente militar após as derrotas de seu exército perante os rebeldes no início da guerra. Inclusive conquistou vários avanços graças, sobretudo, ao apoio determinante do Hezbollah libanês e dos Guardiões da Revolução iranianos.Atualmente, o regime controla 40% do território sírio - incluindo as grandes cidades, com exceção de Raqa (norte) e a metade de Aleppo (noroeste) - onde vive 60% da população."O regime se sente em uma posição de vantagem militarmente. Mas no futuro corre o risco de se ofuscar no plano econômico, já que seus dois principais apoios, Irã e Rússia, sofrem economicamente", explica David Lesch, autor de "Síria: a queda da casa Assad".Para este professor de história do Oriente Médio na universidade Trinity de San Antonio (Estados Unidos), "o regime tem uma oportunidade diplomática", já que muitos países suavizaram sua posição.E Assad deve ter pressa em negociar, já que "esta janela só permanecerá aberta por seis meses, antes que a campanha presidencial tome conta dos Estados Unidos, o que reduzirá a flexibilidade" de Washington.

Fonte: http://inteligenciabrasileira.blogspot.com.br/

Carta Aberta aos brasileiros - A quem interessa o impeachment da presidenta Dilma Rousseff?

 

Por: Wolfgang Teske

Desde que ocorreu a última eleição presidencial, na qual Dilma Rousseff foi reeleita como presidente ou presidenta do Brasil, iniciaram os movimentos para a sua derrubada. Houve várias tentativas e formas, primeiro para que nem fosse diplomada, depois que não tomasse posse e que fosse cassado o registro da Dilma e de seu vice Michel Temer e, em seu lugar, o candidato que ficara em segundo lugar, ou seja, Aécio Neves ocupasse a presidência. Como nada disso deu certo, iniciou-se uma movimentação nacional para tentar o impeachment de Dilma Rousseff, tendo como fundamento a grave crise política gerada a partir da Operação Lava-Jato, que investiga o bilionário desvio de recursos da Petrobrás, apelidado de Petrolão.

Não quero aqui ser advogado da Dilma, nem do PT, nem de ninguém. Quero unicamente fazer uma reflexão sobre o que está por trás de todo esse movimento de impeachment.

Para começar, IMPEACHMENT é um ato político e não tem nada a ver com o Judiciário como alguns estão imaginando. No dicionário encontraremos a seguinte explicação: "Impeachment é uma expressão inglesa usada para designar a cassação de um chefe do Poder Executivo. Significa também impedimento, impugnação de mandato, retirar do cargo uma autoridade pública do poder Executivo". Portanto, que fique claro, que isto é um procedimento do Poder Legislativo. Em outras palavras, um ato político.

Pergunto: quem atualmente, em sua grande maioria compõe o novo Congresso Nacional? Vários deles são suspeitos e sendo acusados na Operação Lava Jato. Para dar um exemplo, segundo já publicado e veiculado na mídia impressa e televisiva, dez dos 15 deputados indicados até o momento para a nova CPI da Petrobrás receberam doações nas últimas eleições, algo em torno de R$ 1 milhão e novecentos mil reais, das empreiteiras citadas na operação Lava Jato e prováveis alvos da CPI criada.

Não. Esse país não é sério. São estes que estão propondo o impeachment de Dilma. A primeira coisa a ser deixada bem clara é que, caso isso de fato ocorresse, é que no caso de seu impedimento quem assume a presidência é o vice Michel Temer. Ora, o que significa isto, sob o ponto de vista político? Michel Temer é do PMDB, que está tão envolvido com toda esta roubalheira da Petrobrás e de tantas outras empresas quanto o PT. Também não tenho medo de afirmar que todos os partidos, uns mais e outros em menor escala estão envolvidos com irregularidades. Partido político no Brasil virou um grande negócio.

Outra coisa que tem que ser lembrado neste momento é que os governos estão a serviço das grandes empreiteiras e empresas, muitas delas multi e transnacionais. Estas, por sua vez, são altamente especializadas e envolvem e financiam políticos, governos e governantes, pois controlam todo um sistema econômico. Não é por acaso, que tantos empresários estão presos ou respondendo por crime nesta ação. Não tem inocente nesta história.

Portanto pergunto novamente: a quem interessa o impeachment? Para muitos, o impeachment acalmaria uma parte da sociedade e os enganaria, tentando mostrar que todo o problema estaria resolvido. Ledo engano.

Eu sou uma testemunha viva, como muitos que lerão este artigo, do impeachment do presidente Fernando Collor de Melo. Também fui um "cara pintada" em Belém do Pará, levando alunos do Ensino Fundamental para as ruas, com as caras pintadas, tarjas pretas e gritos de ordem. Confesso que me envolvi naquele movimento nacional, por motivações ideológicas, acreditando piamente que estava ajudando a moralizar o país. Mas afinal, valeu a pena isto tudo?

O processo de impeachment de Collor foi aprovado no Congresso Nacional por 441 votos a favor e 38 contra, no dia 29 de setembro de 1992, quando foi afastado do governo. Ele renunciou no dia 29 de dezembro daquele ano o que não impediu a finalização do processo. Na época, ele foi acusado por mais de 100 crimes, entretanto no dia 12 de dezembro de 1994, o Supremo Tribunal Federal inocentou Collor do crime de corrupção passiva do qual era acusado. Dos demais crimes, foi absolvido da mesma forma, tendo como advogado o ex-deputado e condenado no mensalão o advogado criminalista Roberto Jefferson. Mais tarde, Collor retornou à vida pública, deu a volta por cima e atualmente é Senador da República.

Quem estava com Collor na época, também era o atual presidente do Senado Federal Renan Calheiros, poderoso e também acusado de corrupção. Caso viesse a ocorrer o impeachment de Dilma, Renan seria o maior beneficiado com todo o processo. Portanto, pergunto novamente: Vale a pena? A quem interessa?

Nossa luta não pode ser por um processo de impeachment, mas sim contra a corrupção. Esta sim deve ser combatida, e ressalte-se, está em todos os partidos e no DNA de grande parte dos políticos que se dizem representantes do povo. Estes, não representam o povo, mas unicamente as grandes empresas, os oligopólios, as transnacionais que os bancam para que ajam em favor de seus interesses econômicos.

Espero sinceramente, que todos os envolvidos com a corrupção, empresários, políticos ou mesmo representantes de outros poderes, seja na Petrobrás ou qualquer outra empresa, sejam punidos.

Impeachment neste momento ofuscará e enganará a sociedade e esconderá o verdadeiro problema.

Para finalizar, lembro o que tenho dito a meus alunos de Comunicação Social, que grande parte da mídia está a serviço desta onda e por este motivo cito Joseph Pulitzer, inspirador do principal prêmio de imprensa e literatura nos EUA: "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma".

Fonte: http://alfarrabioteske.blogspot.com.br/

DELATOR BARUSCO DESMENTE: NUNCA DISSE QUE PT RECEBEU R$ 200 MILHÕES. ESSA IMPRENSA AMARRONZADA, E DE F...

 

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O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco reafirmou, na manhã desta terça-feira (10/3), em depoimento à CPI que investiga a corrupção na estatal, que começou a receber propina em 1997. “Foi uma iniciativa pessoal minha, junto com o representante da empresa (prestadora de serviço). De forma mais ampla, em contato com outras pessoas da Petrobras, [passei a receber propina] a partir de 2003, 2004?, afirmou o ex-gerente da petroleira.
Ele afirma que nunca precisou de contato ou indicação política para assumir cargos de gerência na petroleira. Disse ter ingressado na estatal, por meio de concurso público, em 1979 e conseguido o primeiro cargo de gerência em 1985. “Nunca tive contato ou indicação política”, diz Pedro Barusco. O engenheiro, é o primeiro convocado que comparece ao colegiado para prestar esclarecimentos.
Pedro Barusco detalhou que o esquema de corrupção envolvia ele próprio, o ex-diretor Renato Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. “Gostaria de esclarecer essa questão de que acusei o PT de ter recebido R$ 200 milhões. O que eu disse é que estimava que o PT pode ter recebido isso. Se eu recebi, por que ele não poderia ter recebido? Cabia a mim uma quantia e cabia ao PT a outra quantia. Não disse se recebeu ou não recebeu. Se foi doação oficial eu não sei. Tinha uma quantia de reserva para o PT receber. Eu tenho conhecimento do que eu recebi”.
O ex-diretor riu ao ser questionado ser o pai do esquema de propina na Petrobras afirmando não acreditar nisso. “Os contratos não foram fechados por mim. Em relação a esse período, eu não vou tecer detalhes porque existe uma investigação em curso e não vou comentar esses detalhes”, esquivou-se. “A governança dos processos licitatórios é muito firme. O que havia era a formação de carteis externas. Havia contatos com dirigentes. Não acho que os problemas estão localizados nas comissões de licitação”, contou.
“Eu nunca paguei ou transferir recursos para ninguém. O que se fazia era prestação de contas. Tinha de ter um depósito. Eu recebia para mim e para Renato Duque, ninguém mais. O representante politico era feito no momento da divisão . Após a divisão, outro 1% era dividido metade para PT”, explicou. Segundo Barusco, participaram também de alguns esquemas Jorge Zelada e o sucessor dele, Roberto Gonçalves.
Comperj
Barusco afirmou que os gerentes e diretores tinham conhecimento do cartel das empreiteiras para elevar o preço das licitações. “A gente sabia que existia o cartel. Havia um aquecimento de mercado, muita obra e se colocou o pacote da Abreu e Lima no mercado. Tanto que a primeira licitação foi cancelada primariamente. Foi muito difícil negociar com a licitação para trazer os preços para dentro da margem. A gente sentiu a ação do cartel. Quando chegou no Comperj, a mesma coisa. As empresas vieram com preços absurdos, tipo o dobro. Até que demorou um ano para chegar e sentimos uma ação muito forte do cartel”.
Caminho sem volta
O ex-gerente alegou sentir-se aliviado com a repatriação dos bens desviados da Petrobras. “A gente começa a receber recurso do exterior e não tem volta. Hoje em dia com a transparência, é um caminho sem volta. No início tem uma fase feliz, depois vem o temor. Me sinto feliz em repatriar”, afirmou no depoimento aos parlamentares. Barusco contou que as obras eram orçadas em 20% acima do valor. “A Petrobras tinha costume de fechar contrato entre 85 e 120, se o orçamento era 100. Mas o cartel trabalhou fortemente para levar esse limite para um limite ainda superior”, disse.
Durante o depoimento, o deputado Altineu Côstes (PP-RJ) foi vaiado ao tentar falar do câncer de que Barusco sofre. O presidente Hugo Motta interveio e não permitiu comentários de questões pessoais. Altineu também questionou o porquê de o nome da empresa dele trazer o sobrenome da presidente Dilma Rousseff. Ele contou que a empresa já existia no banco afirmando ser mera coincidência.

Fonte: http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=87541

Ex-premiê japonês: vida na Crimeia difere do que nos diz a mídia ocidental

Yukio Hatoyama

 

É melhor ver uma vez a vida na Crimeia do que ouvir cem vezes sobre ela na mídia, declarou o ex-primeiro-ministro do Japão Yukio Hatoyama durante seu encontro com o presidente do parlamento russo Sergei Naryshkin.

A delegação do Japão, chefiada por Yukio Hatoyama, efetuou uma visita de três dias à Crimeia. Durante sua visita Hatoyama confessou que ele foi testemunha da unanimidade da população local em relação à reunificação com a Rússia.

Comentando a viagem de Hatoyama, as autoridades japonesas declaram que a visita é contrária à posição do país e pode causar "incompreensão da comunidade mundial". Eles também enfatizaram que o Japão não reconhece a anexação da Criméia para a Rússia.

A promotora da Crimeia Natalia Poklonskaya

© AFP 2015/ MAX VETROV

Natalia Poklonskaya: um ano chefiando a Promotoria da Crimeia

Hatoyama disse que o Japão, sendo uma democracia, devia saudar o referendo na Crimeia em março de 2014 e se o Japão não tivesse optado pelas sanções, poderia ajudar na revitalização do potencial industrial da Crimeia.

“Por exemplo, o abastecimento de água para a península, o fornecimento de energia elétrica. Além disso, tenho recebido várias ofertas do embaixador russo no Japão. Se trata da construção de uma ponte sobre o estreito de Kerch, e há possibilidade de cooperação nesta área. Se não houvesse sanções, claro que essa cooperação seria organizada instantaneamente”, disse Hatoyama.

Ele acrescentou que Tóquio, no futuro próximo, não irá abandonar as sanções contra a Rússia.

O ex-primeiro-ministro também contou que ficou impressionado com a paisagem da Criméia. Além disso, ele achou que a promotora da Crimeia Natalia Poklonskaya é muito encantadora.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150313/425302.html