quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Emprego e renda voltam a subir. Imagine sem terrorismo econômico…

 

19 de novembro de 2014 | 09:59 Autor: Fernando Brito

renda out

Os sinais de recuperação econômica, já registrados na pesquisa do Banco Central que registrou alta na atividade econômica, ganharam força, hoje, com a divulgação do nível de emprego e renda pelo IBGE.

O desemprego caiu para 4,6%, o terceiro menor índice da história e o menor para o mês.

A renda média cresceu, como se mostra aí no gráfico, mesmo tendo havido uma queda nos setores mais “amaldiçoados” pelos comentaristas neoliberais: militares e servidores públicos tiveram redução real nos seus vencimentos médios.

Isso não quer dizer que não tenhamos uma situação econômica invejável.

Quer dizer que não é sobre os trabalhadores que estão, como sempre, recaindo seus ônus.

Lá no final do post, você vai ver uma tabela com as taxas de desemprego desde o início do governo Lula até hoje.

Não requer explicações, de tão evidente.

Curioso é que, proporcionalmente, a maior redução se deu em São Paulo, onde há gente que acha que só os nordestinos se beneficiaram das mudanças.

Vejam alguns trechos do relatório do IBGE:

  • A taxa de desocupação em outubro de 2014, foi estimada em 4,7% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a setembro (4,9%), a
    taxa não apresentou variação significativa. No confronto com outubro de 2013 (5,2%), a taxa caiu 0,5 ponto percentual.
  • O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado no mês de outubro de 2014, foi estimado em 11,7 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado não variou na análise mensal (frente a setembro) e quando comparado com outubro de 2013 também se mostrou estável.
  • O contingente de desocupados, em outubro de 2014, foi estimado em 1,1 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação na comparação com setembro.

Aposto um doce que a saída será apelar para dizer que o nível de ocupação ainda é baixo, menor que há um ano. Mas é este, a meu ver, o ponto que se tornou mais fraco na pesquisa do IBGE, por uma simples razão.

É que a pesquisa considera “população em idade economicamente ativa” todos aqueles com 10 anos ou mais, quando nos países desenvolvidos a conta se faz com aqueles que têm 15 anos ou mais.

E é claro que o trabalho no país se tornou – como deve ser – algo que não deva ser parte da vida de crianças de 10 a 14 anos.

Felizmente, esta é cada vez menos uma realidade brasileira.

Simples assim.

desempout

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23146

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Com método cubano de educação, Unesco declara Bolívia um país livre do analfabetismo

 

Bruno Pavan

Reprodução

Governo Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela

01/08/2014

Da Redação

O vice-ministro da Educação alternativa da Bolívia, Noel Aguirre, declarou na última terça-feira (29) que a Unesco aceitou o relatório enviado pelo governo que aponta que o país está livre do analfabetismo.

“Podemos dizer orgulhosamente que o Estado Plurinacional é um estado livre do analfabetismo”, declarou.

De acordo com Aguirre, o país tem nesse momento um índice de 3,8% de analfabetos, abaixo dos 4% que a ONU declara que um país precisa ter para erradicar o analfabetismo. O ministro apontou que o objetivo do governo é chegar até a população “residual”, com mais de 60 anos.

Nascido em Cuba, o método “yo si puedo” (sim, eu posso) começou a ser exportado para outras nações a partir de 1999 e já foi utilizado na alfabetização de milhões de pessoas pelo mundo e foi utilizado pelo governo Morales.

O método busca entender as necessidades dos alunos e todas as peculiaridades do local ultilizando recursos audiovisuais e combinações entre números e letras. Além disso, tem a vantagem de poder ser durar pouco mais de três meses e de poder ser impantado em locais com pouco estrutura.

No Brasil, o método é aplicado pelo MST em diversos estados, e foi importado pelo governo Lula em 2010.

http://www.brasildefato.com.br/node/29400

Ações da Petrobras sobem forte e Bolsa fecha em alta

 

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Com recomendações de compra do Deutsche Bank, ações da estatal dispararam no pregão desta quarta-feira, fechando em alta de 2,6%; banco alemão destacou potencial de crescimento de produção da companhia; Ibovespa fechou em alta de 2,58%, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido

19 de Novembro de 2014 às 14:35

Por Ricardo Bomfim

SÃO PAULO - O Ibovespa fechou em alta, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (19) com rumor de que Alexandre Tombini continuará no BC e está descartado do Ministério da Fazenda. Além disso, o mercado repercute positivamente a fala do ministro Aloizio Mercadante de que o governo precisará fazer um ajuste fiscal. Resultado do IPCA-15 também foi visto como positivo.

Às 16h42 (horário de Brasília), o índice subiu 2,58%, a 53.402 pontos, foi a primeira vez que o Ibovespa subiu por dois pregões consecutivos. Enquanto isso, dólar caiu 0,56%, a R$ 2,5757. O volume financeiro negociado foi de R$ 6,691 bilhões.

Enquanto isso, líderes do Federal Reserve se mostraram preocupados que a inflação possa ficar baixa "por um tempo considerável", mesmo com os altos esforços de trilhões de dólares da autoridade em ajudar a economia com seu programa de estímulo, foi o que mostrou a Ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee).

A coluna de Cláudia Safatle do Valor Econômico divulgou que o mais indicado para o Ministério da Fazenda seria o de Luiz Carlos Trabuco, uma vez que Alexandre Tombini teria inclinação para continuar no Banco Central. De acordo com a coluna do jornalista Gerson Camarotti do G1, o nome deve ser revelado até sexta-feira.

Anunciar o novo nome seria uma estratégia também para desviar um pouco a atenção em torno da crise da Petrobras e, assim, tentar diminuir o pessimismo junto aos empresários. Contudo, a avaliação do Palácio da Alvorada é de que o efeito "equipe nova" não será suficiente para abafar o escândalo.

Ontem, Dilma teve uma longa reunião com Mercadante e outros ministros. Na agenda positiva, medidas impopulares como ajuste de contas públicas e aumento de impostos "ficariam no congelador".

Hoje, Mercadante falou a jornalistas, e disse que o governo precisa fazer ajuste fiscal e diz que é fundamental que o Congresso Nacional aprove o projeto de lei do Executivo que propõe a flexibilização da meta fiscal deste ano.

No noticiário econômico, destaque para o IPCA-15 divulgado pelo IBGE, mostrando alta de 0,38% em novembro, após subir 0,48% em outubro. O resultado, divulgado nesta quarta- feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,41% e 0,58%, com mediana de 0,49%.

Destaques As ações da Petrobras (PETR3; R$ 12,26, +2,68%; PETR4; R$ 12,78, +2,65%) sobem forte depois que o Deustche Bank iniciou cobertura de Petrobras com recomendação de compra para as ações ordinárias da estatal e preço-alvo de R$ 18,50, a despeito das denúncias de corrupção e problemas de governança corporativa enfrentados pela companhia. O banco destaca o potencial crescimento de produção da estatal segundo informações da Agência Estado.

Os papéis dos bancos seguiram movimento positivo da véspera com o mercado mais otimista com a expectativa do novo nome para o ministério da Fazenda. Nesta sessão, destaque para os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,54, +5,92%), Bradesco (BBDC3, R$ 36,63, +3,80%; BBDC4, R$ 38,10, +4,30%) e Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,51, +4,02%).

Entre as poucas quedas desta sessão estiveram os papéis das exportadoras, que reagiram a uma queda do dólar. Hoje a moeda opera com queda de 0,58%, a R$ 2,57. Vale mencionar que as companhias são prejudicadas com o movimento, já que seus lucros são cotados na moeda norte-americana. Destaque para os papéis da Fibria (FIBR3, R$ 31,46, -0,22%), Suzano (SUZB5, R$ 11,02, -0,99%) e Embraer (EMBR3, R$ 24,52, -1,05%).

D Brasil 247

Receita para o colapso: Economia não anda bem em quase nenhuma parte

 

3 das 10 maiores economias do mundo já caíram em recessão - será a dos Estados Unidos em seguida?

Global RecessionVocê está esperando para a próxima grande onda do colapso econômico global em ação? Bem, você pode querer começar a prestar atenção novamente. Três dos dez maiores economias do planeta já caíram em recessão, e há sinais de alerta muito graves provenientes de várias outras potências econômicas globais. As coisas já são tão ruins que o primeiro ministro britânico David Cameron está comparando o actual estado de coisas à crise financeira terrível de 2008. Em um artigo para o The Guardian, que foi publicado na segunda-feira, ele entregou a seguinte advertência séria: "Seis anos depois de o crash financeiro que trouxe ao mundo a seus joelhos, luzes de aviso vermelho são mais uma vez a piscar no painel de instrumentos da economia global. "para o líder da nação com a maior economia sexto no mundo a fazer tal declaração é mais do que um pouco a respeito.
Então, por que Cameron está surtando?
Bem, basta considerar o que está acontecendo no Japão. A economia do Japão é a terceira maior em todo o planeta, e é um caso de total da pauta neste momento. Muitos acreditam que os japoneses estarão na vanguarda da próxima grande crise econômica global, e é por isso que é tão alarmante que o Japão acabou mergulhado em recessão novamente, pela quarta vez em seis anos ...
A economia do Japão caiu inesperadamente em recessão no terceiro trimestre, uma queda dolorosa que foi questionado sobre os esforços de primeiro-ministro Shinzo Abe para tirar o país de quase duas décadas de deflação.
A segunda queda trimestral consecutiva no produto interno bruto poderia derrubar cenário político do Japão. Abe está considerando dissolver o Parlamento e convocar eleições frescas, pessoas próximas a ele dizem, e relatório econômico de segunda-feira é vista como fundamental para a sua decisão, que é amplamente esperado para chegar esta semana.
É claro que o Japão está longe de estar sozinho.
O Brasil tem a sétima maior economia no mundo, e já está em recessão por alguns meses.
E os problemas que a companhia petrolífera nacional está experimentando atualmente certamente não estão ajudando as questões ...
Nos últimos cinco dias, 23 brasileiros poderosos foram presos, com ainda mais mandados ainda pendentes.
Mercado de ações do país tornam-se um whipsaw, e sua moeda, o real, atingindo uma baixa de nove anos.
Tudo isso é devido a um escândalo de corrupção de longo alcance em uma empresa enorme, a Petrobras.
No mês passado as ações da empresa caiu 35%.
A 9ª maior economia do mundo, a Itália, também caiu em recessão ...
PIB italiano caiu mais 0,1% no terceiro trimestre, como esperado.
Isso depois de uma queda de 0,2% no 2º trimestre e outro declínio de 0,1% no 1º trimestre, tampando nove meses de recessão para a terceira maior economia da Europa.
Como o Japão, não há caminho mais fácil para a Itália. Um rápido envelhecimento da população, juntamente com uma dívida em relação ao PIB de mais de 132 por cento é uma combinação tóxica. Itália precisa encontrar uma maneira de ser produtivo, mais uma vez, e isso não acontece durante a noite.
Enquanto isso, grande parte do resto da Europa está atolada em condições de como depressão. Os números oficiais do desemprego em alguns dos maiores países do continente são absolutamente de arregalar os olhos. A lista dos números do desemprego seguinte vem de um dos meus artigos anteriores ...
França: 10,2%
Polônia: 11,5%
Itália: 12,6%
Portugal: 13,1%
Espanha: 23,6%
Grécia: 26,4%
Você está começando a ver o quadro?
O mundo está enfrentando alguns problemas econômicos reais.
Outro poder econômico tradicionalmente forte que de repente é lidar com a adversidade é Israel.
De fato, a economia de Israel está encolhendo pela primeira vez desde 2009 ...
A economia de Israel contratado pela primeira vez em mais de cinco anos no terceiro trimestre, o crescimento foi atingido pelos efeitos de uma guerra com militantes islâmicos em Gaza.
O produto interno bruto caiu 0,4 por cento no período de julho a setembro, o Escritório Central de Estatísticas disse no domingo. Foi a primeira queda trimestral desde uma queda de 0,2 por cento nos primeiros três meses de 2009, no início da crise financeira global.
E escusado será dizer, as sanções econômicas atingiram a Rússia muito difícil.
O rublo foi despencando como uma rocha, e que o governo russo está se preparando para uma queda "catastrófica" dos preços do petróleo ...
O presidente Vladimir Putin disse que a economia da Rússia, atingida por sanções e uma moeda em colapso, enfrenta uma potencial recessão "catastrófica" dos preços do petróleo.
Tal cenário é "perfeitamente possível, e nós admitimos isso", disse Putin a Tass serviço de notícias estatal antes de participar deste fim de semana cúpula do G20 em Brisbane, na Austrália, de acordo com uma transcrição por e-mail pelo Kremlin hoje. Reservas da Rússia, em mais de US $ 400 bilhões, permitiria ao país para enfrentar tal rumo dos acontecimentos, disse ele.
Os preços do petróleo caíram quase um terço este ano, cortar pela raiz a economia na Rússia, o maior exportador de energia do mundo.
Está sendo relatado que o presidente russo, Vladimir Putin foi acumulando ouro na expectativa de uma guerra econômica global completa.
Eu acho que vai acabar por ser uma decisão muito sábia de sua parte.
Apesar de todo este caos global, as coisas ainda estão bastante estáveis nos Estados Unidos só pelo momento. O mercado de ações continua a estabelecer novos máximos históricos e grande parte do país está se preparando para uma orgia de compras de Natal.
Infelizmente, o número de crianças que não vai mesmo ter um teto para dormir sob esta temporada de férias apenas continua a crescer.
Um relatório impressionante que acaba de ser lançado pelo Centro Nacional de Família, Sem Abrigo, diz que o número de crianças de rua na América subiu para uma espantosa 2,5 milhões.
Isso significa que aproximadamente uma em cada 30 crianças nos Estados Unidos são sem-teto.
Deixe esse número afundar por um momento, enquanto você lê mais sobre este novo relatório do Washington Post ...
O número de crianças sem-teto nos Estados Unidos cresceu nos últimos anos, para um ponto mais alto, no valor de uma criança em cada 30, de acordo com um relatório completo do estado-por-estado que culpa alta taxa de pobreza do país, a falta de habitação a preços acessíveis e os efeitos da violência doméstica generalizada.
Intitulado "mais jovens Outcasts da América", o relatório a ser divulgado segunda-feira pelo Centro Nacional de Família, Sem Abrigo, calcula que cerca de 2,5 milhões de crianças americanas eram sem-teto em algum momento de 2013. O número é baseado na última contagem do Departamento de Educação de 1,3 milhões de crianças de rua em escolas públicas, complementados por estimativas de crianças pré-escolares de rua não contabilizados pela agência.
O problema é particularmente grave na Califórnia, que tem cerca de um oitavo da população dos EUA, mas representa mais de um quinto das crianças de rua, totalizando cerca de 527 mil.
É por isso que eu fico tão despedido sobre a destruição da classe média. Uma economia saudável significa mais riqueza para a maioria das pessoas. Mas em vez disso, a maioria dos americanos só continuar a ver um declínio no padrão de vida.
E lembre-se, a próxima grande onda do colapso econômico nem sequer nos atingiu ainda. Quando isso acontecer, o sofrimento dos pobres e da classe média vai ficar muito pior.
Infelizmente, já há sinais de que a economia americana está começando a desacelerar também. De fato, os números mais recentes de produção não eram bons em tudo ...
Novos dados de produção industrial do Federal Reserve para outubro mostram que, em uma base mensal, bens produção industrial dos Estados Unidos caiu na net desde julho, marcando sua pior trecho produção de três meses desde março-junho de 2011. Em grande parte responsável é o setor automotivo da súbita transformação de um líder em crescimento de produção em um grave retardatário crescimento, com veículos e peças reais combinados de produção duradoura sua pior trecho de três meses desde o final de 2008 e início de 2009.

Um monte de pessoas muito inteligentes estão prevendo um desastre econômico já para o próximo ano.

Esperemos que eles estejam todos errados, mas eu tenho a sensação de que eles estão para estarem certos.

Fonte: http://theeconomiccollapseblog.com

http://odespertarnews.blogspot.com.br/

Liberação de uso medicinal de substância derivada da maconha é apoiada por parlamentares

 

AMAURI-PAULOTEIXEIRA

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara debateu em seminário, nesta terça-feira (18), os benefícios no uso terapêutico do canabidiol (CBD), uma das substâncias encontradas na cannabis sativa, nome científico da maconha.

Na sua maioria, pesquisadores e especialistas expositores na atividade defenderam a liberação do CBD para uso medicinal. Um dos principais defensores dessa posição é o professor Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que pesquisa a substância há mais de quatro décadas. “Existem várias centenas de estudos científicos que reconhecem o uso da maconha para fins medicinais”, justifica Carlini.

A opinião de Carlini é compartilhada pelo professor Renato Malcher, da Universidade de Brasília (UnB). “Desde 1843 as propriedades anticonvulsivas da cannabis são conhecidas pela ciência ocidental. Imaginem quantas crianças morreram nos braços dos seus pais por conta da proibição do uso medicinal da maconha”, informou Malcher. “Liberar o uso do canabidiol é uma luta heróica dos pais. E não adianta falar que é reivindicação de maconheiro. Não é!”, complementou o pesquisador da UnB.

Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), presidente da CSSF, “a ciência não pode ser provida de preconceito” e “não há justificativas” para a proibição de medicamentos baseados no canabidiol e mesmo em outras substâncias da maconha. “Nós estamos em uma comissão que tem abertura para discutir qualquer tema relacionado à saúde, por mais polêmico que ele seja. Já há uso medicinal do canabidiol em vários países e em vários estados dos Estados Unidos e já são reconhecidos os seus benefícios para várias enfermidades como Alzheimer, epilepsia e outras. Devemos aprofundar esse debate e esclarecer a sociedade e alguns parlamentares. E precisamos nos desprover dos nossos preconceitos”, ressaltou Amauri.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos propositores do seminário, também defendeu a liberação para uso terapêutico da substância e lembrou que a ciência já utiliza há muito tempo os derivados do ópio, outra substância utilizada para a produção de drogas ilícitas. “Nós não podemos pensar que o fato de alguém abusar do uso de remédios controlados deva nos levar a proibir o acesso das pessoas em tratamento a estes remédios. Se já temos o uso médico dos opióides, porque não podemos ter o uso médico, terapêutico, controlado das substâncias extraídas da cannabis?”, questionou Teixeira.

Além disso, Paulo Teixeira rechaçou o argumento de que a liberação do uso medicinal de derivados da cannabis seria uma “estratégia” para a descriminalização das drogas em geral. “O debate sobre a regulamentação [das drogas] nós vamos travar na comissão específica para este assunto. Vamos fazer esse debate em outras instâncias com todas as divergências que vêm da sociedade e se expressam aqui no Congresso. Mas que temos a fazer aqui nesse momento é avançar no direito das pessoas a ter acesso a uma substância que lhe traz benefícios médicos”, argumentou o parlamentar paulista, que também propôs ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) o aprofundamento desse debate.

Ivo Bukaresky, representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no seminário, apontou que o canabidiol já é usado no Canadá, México, Índia, Estados Unidos, África do Sul, Chile e Israel. Ele confirmou avanços que estão previstos para a legalização da importação da substância. “Estamos analisando a passagem do canabidiol da lista de substâncias proibidas para a lista dos medicamentos controlados”, revelou Bukaresky.

Também participaram do seminário pacientes e familiares de pacientes que usam ou lutaram judicialmente para importar o medicamento.

Rogério Tomaz Jr

http://www.ptnacamara.org.br

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mudar para sempre ou para o de sempre?

 

18 de novembro de 2014 | 04:11 Autor: Fernando Brito

maodinheiro

Mestre Jânio de, Freitas,com o misto de esperança e ceticismo de quem viu a história transcorrer por décadas, escreve hoje na Folha algo que precisava ser dito sobre este caso da Operação Lava-Jato.

Que a “limpeza”das relações entre política e empresas – e, especialmente, as grandes empreiteiras de obras públicas – está bem longe de ser assegurada por ela.

Jânio, um dos mais incansáveis e combativos jornalistas a denunciá-la – quem não se lembra de sua inspiração de publicar com antecedência, em semi-código, o resultado de licitações “armadas” – sabe do que está falando.

Sem mudar a política do dinheiro, de que tanto se gosta, não se terminará com o dinheiro escuso na política.

Mudar para continuar

Jânio de Freitas

Um escândalo é um escândalo, não é uma solução. O otimismo, que não é só de Dilma Rousseff, mas foi por ela sintetizado na convicção de que o escândalo da Petrobras “pode mudar o país para sempre” ao “acabar com a impunidade”, já foi submetido a muitos testes. E não passou por nenhum.

No caso extremo dessas esperadas mudanças a história oferece a fileira de golpes de Estado, consumados ou não. A cada recuperação do regime legal estuprado pelos militares, “nunca mais haveria golpe”. Até vir o seguinte.

Entre nós, na melhor hipótese, mudam-se os métodos. Já na primeira eleição com princípios democráticos, pós-ditadura militar, exibiu-se o golpe eleitoral preventivo. Solucionou o temido risco de violência civil, em dimensão nacional, contra a conspiração e o golpe militar no caso da possível eleição de Lula. Agora mesmo passeia pelas ruas de São Paulo uma gangue de marcolas ideológicos pedindo um golpe sob a forma de impeachment.

Passa-se o mesmo com a impunidade. Além de não acabar só porque a prisão de empreiteiros seria exemplar, assume no próprio escândalo da Petrobras uma nova face, para facilitar-lhe a permanência. A delação premiada é uma forma de impunidade. O patife delata alguns comparsas, devolvem o que ninguém sabe se é o todo do que furtaram, e vão viver em casa como aposentados ricos (o que devolveram não inclui o que ganharam com uso do dinheiro furtado, nem há quem saiba qual foi esse ganho total). Em palavras de Rodrigo Janot, que mantém um desempenho muito acima de seus dois últimos antecessores como procurador-geral da República, e falou à Folha:

“Eu só não aceito perdão judicial [no acordo de delação]. Se for um crime que tenha já [direito a] semiaberto, sempre que for possível eu vou botar no aberto. Vá cumprir pena em casa, sem problema nenhum”.

Importante na delação premiada não é a conduta criminosa, antissocial, é a recuperação do valor furtado –o dinheiro ou o bem valioso posto como valor acima de todos. Só o preconceito moral distinguirá o cidadão honesto do criminoso premiado pela delação. E pelo investimento do furto, porque, entre os dois, o tolo não é ele.

Ainda assim, um outro otimismo ruiu aos primeiros depoimentos de empreiteiros presos. Negaram-se a responder aos inquiridores, contrariando a convicção dos controladores da Operação Lava Jato, exposta por Rodrigo Janot, de que as prisões levariam os empreiteiros “a falar mesmo”. Se não respondem, não aceitam a delação premiada. Se não a aceitam, o comprometimento dependerá de que o delator-acusador prove o que disse ou investigações policiais consigam fazê-lo. Dificuldade que, no caso dos grandes corruptores da administração pública, não costuma perturbar a impunidade, aqui ou lá fora.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23122

Empresa holandesa admite pagamento de propina a funcionários, diz Graça Foster

 

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Plataforma de petróleo

Graça Foster confirma que offshore holandesa pagou propina a funcionários da Petrobras Divulgação/Petrobras

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, confirmou hoje (18) que a empresa holandesa SBM Offshore, com quem mantém contratos de locação de plataformas, confessou ter pago propina a funcionários da estatal para conseguir contratos. A empresa estrangeira, no entanto, não indicou quem subornou, tampouco os valores da operação e não poderá mais participar de licitações da estatal, destacou Graça Foster.

A Petrobras tinha instalado uma Comissão Interna de Apuração para investigar a denúncia, à época em que surgiu, em fevereiro, e incluiu viagens aos Estados Unidos e à Holanda. Porém, não conseguiu comprovar ilegalidades. Hoje, em entrevista para justificar o adiamento da divulgação do balanço contábil, a presidenta da Petrobras revelou que, após o término das investigações internas se deparou com uma prova irrefutável do suborno.

“A presidenta recebeu uma ligação e uma carta, onde a SBM dizia que recebeu informação do Ministério Público holandês sobre os tais depósitos em contas na Suíça. De imediato, isso é uma prova avassaladora. É a própria empresa dizendo que tem essa informação [do pagamento de propina]”, disse o diretor de Exploração e Produção, José Formigli.

Graça Foster é ouvida durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga irregularidades na gestão da Petrobras (José Cruz/Agência Brasil)

Graça Foster diz que SBM Offshore não terá mais contratos com a Petrobras José Cruz/Agência Brasil

Com base nessas informações, classificadas de “provas irrefutáveis de não conformidade”, apesar do desempenho considerado excepcional da SBM pela própria Graça Foster, as companhias não celebram mais contratos entre si. “Assim que soube, imediatamente, imediatamente mesmo, informamos à SBM que ela não participaria de nenhuma licitação conosco enquanto não fosse identificada a origem, nome de pessoas que estavam se deixando subornar”, frisou. Os oito contratos que já estão em andamento, no entanto, não serão suspensos, esclareceu ela.

A mesma decisão, de não suspender contratos, foi tomada no caso das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura desvio e lavagem de dinheiro, envolvendo políticos, funcionários da Petrobras e construtoras. A estatal tem dois ex-diretores citados no processo, ambos demitidos em 2012, quando Graça assumiu o comando da estatal.

O diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, José Antônio Figueiredo, acrescentou que, além das provas, que classificou como “avassaladoras”, quando comprovadas as denúncias de “não conformidade”, a empresa contratada pode ser suspensa de novas licitações por um período entre seis meses e dois anos. “Isso pode ocorrer por mau desempenho ou postura comercial inadequada”, disse.

A Petrobras informou ter pedido à Justiça o depoimento do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e contratou escritórios independentes e estrangeiros de investigação. A diretoria frisou que tomará medidas para recuperar a imagem da companhia e o dinheiro supostamente desviado na Lava Jato, relatado em depoimento dos presos.

A estatal não antecipou as medidas em avaliação para garantir a devolução do dinheiro de propina. “Essa estratégia está em desenvolvimento e ela é confidencial, não posso antecipar algo que, por si só, precisa ser mantido em sigilo para o seu próprio sucesso”, reforçou Graça. Ela antecipou que a Petrobras criará uma Diretoria de Governança.

Um dos executivos investigados pela Polícia Federal confessou ao Ministério Público que havia um "clube" de empreiteiras para ganhar as licitações da petrolífera brasileira. Em depoimento, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, diretor da Toyo Setal, disse que pagou entre R$ 50 milhões e 60 milhões em propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-11/estamos-prontos-para-dar-volta-por-cima-diz-presidenta-da-petrobras

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Janot acusa advogado de Youssef de “vazamento seletivo”

 

17 de novembro de 2014 | 08:56 Autor: Fernando Brito

janot

É gravíssima a declaração do Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, de que o advogado do doleiro Alberto Youssef estava vazando de forma seletiva trechos das acusações feitas por seu próprio cliente no âmbito do acordo de delação premiada.

Está , – dada num tom inexplicavelmente casual – em sua entrevista à Folha, leiam:

“Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação.”

Com todos os elogios que possa merecer a sinceridade de Janot, isso é por demais grave para ser ser resolvido na base do “doutor, o senhor tem de parar de violar o sigilo dos depoimentos, senão vou rejeitar a delação premiada”.

Porque o Dr. Janot, como Procurador-Geral da República é, também, o Procurador-Geral Eleitoral, a quem cabe procurar a punição de todo aquele que tente, indevidamente, interferir da decisão de voto dos cidadãos.

“Alertei que isso deveria parar…”

Parou quando, doutor Janot, na antevéspera da eleição, com a capa da Veja?

Ora, francamente, é preciso ser extremamente ingênuo para admitir que isso se passou de maneira circunstancial.

Que, circunstancialmente, o advogado de Youssef “tinha vinculação” com o PSDB.

Que, por mera incontinência profissional, colocou-se em risco ao violar sigilo judicial.

Que nem mesmo pensou que, como admite o próprio Janot, estava colocando seu cliente, Youssef, em grave risco de perder os benefícios de uma delação premiada.

E o que fez o Dr. Janot?

“Ai,ai, ai, doutor”?

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23104

domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma: Lava Jato "vai mudar o Brasil pra sempre"

 

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Em Brisbane, na Austrália, onde participa da reunião do G20, o grupo dos vinte países mais ricos do mundo, a presidente Dilma Rousseff defendeu o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato; segundo ela, o caso "mudará para sempre a relação entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e a empresa privada porque vai acabar com a impunidade"; ela também tratou com naturalidade as manifestações que pedem impeachment e volta dos militares; "O Brasil tem uma situação democrática consolidada e, por isso, faz parte da nossa história tolerar as manifestações, mesmo as mais extremadas"

16 de Novembro de 2014 às 07:18

247 - A presidente Dilma Rousseff falou neste domingo, pela primeira vez, sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Segundo ela, não ficará "pedra sobre pedra" e o escândalo representa um ponto de mutação na sociedade brasileira, para melhor.

"Mudará para sempre a relação entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e a empresa privada porque vai acabar com a impunidade", disse ela.

Ela também defendeu o fato de as instituições estarem funcionando sem restrições – permitindo, assim, o avanço das investigações.

Segundo ela, "trata-se do primeiro escândalo da nossa história que é investigado" e que "jogará a luz do sol sobre todos os processos de corrupção".

No entanto, ela defendeu cautela em relação aos investigados e amplo direito de defesa. "Não se pode sair por aí já condenando A, B, C ou D".

Ela também defendeu a importância da Petrobras. "A questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. É a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil que envolve segmentos privados e públicos. A primeira. E que vai a fundo".

Por fim, ela comentou as manifestações de ontem, em algumas cidades, que pediram seu impeachment e até a volta dos militares.

"O Brasil tem uma situação democrática consolidada e, por isso, faz parte da nossa história tolerar as manifestações, mesmo as mais extremadas".

Brasil 247

O retrato da Petrobras: recorde em petróleo e gás

 

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247 - A Petrobras publicou, neste domingo, um comunicado de duas páginas em diversos jornais do País. O documento aponta as razões pelas quais a publicação do balanço foi adiada, no contexto atual de turbulências decorrentes da Operação Lava Jato, mas antecipa resultados operacionais, que serão debatidos, nesta segunda-feira, com o mercado financeiro.

Os números mostram uma empresa que, a despeito de todos os escândalos, avança na produção e no refino de petróleo, gás e derivados. Eis alguns destaques:

1) Em relação ao mesmo período do ano passado, a produção de petróleo cresceu 9% e atingiu 2 milhões e 90 mil barris/dia no terceiro trimestre deste ano.

2) No pré-sal, foram batidos novos recordes de produção, com a melhor extração no dia 26 de outubro deste ano: 640 mil barris/dia.

3) A produção de gás natural cresceu 7%, também na comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, a oferta do produto foi ampliada em 14%, em razão do aumento da geração termelétrica a gás natural.

4) Nas refinarias, a produção de derivados de petróleo teve aumento de 4%.

São resultados que mostram uma expansão constante da atividade da companhia – e que diferem do quadro internacional. No mundo, as grandes majors do petróleo estão com sua produção estagnada ou até em declínio.

No mesmo comunicado, a empresa, comandada por Graça Foster, informa que está tomando medidas judiciais para se ressarcir de recursos desviados por ex-executivos e empreiteiras.

Nesta segunda, todos esses dados serão debatidos com analistas do mercado financeiro.

Brasil 247

Itaú e Bradesco deixam de pagar R$ 200 mi em impostos com operações em paraíso fiscal

 

Postado em 5 de novembro de 2014 às 7:11 pm

Uma simples troca de papéis resultou numa economia de R$ 200 milhões nos impostos pagos pelo Bradesco e pelo Itaú-Unibanco, dois dos maiores bancos brasileiros. Essas operações foram concluídas em 2008 e 2009 em Luxemburgo, um pequeno paraíso fiscal europeu.

A prática é conhecida como elisão fiscal -deixar de pagar impostos usando ao máximo todas as brechas possíveis que a lei oferece. Não se trata, em princípio, de um crime. Tampouco é algo novo, mas desta vez tudo está comprovado e detalhado em 1.028 documentos inéditos que expõem essas operações de uma forma nunca antes vista.

Esses arquivos secretos foram obtidos pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma ONG com sede em Washington, capital dos Estados Unidos. O acervo contém informações de 343 empresas de diversos países. Os documentos foram produzidos pela consultoria internacional PwC (PricewaterhouseCoopers), que presta serviços de “assessoria tributária”.

A PwC é a mesma empresa que faz a auditoria dos resultados financeiros da Petrobras. Tem assessorado a estatal brasileira em meio ao atual escândalo de corrupção descoberto neste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

A Folha teve acesso aos documentos produzidos pela PwC em Luxemburgo por meio de uma parceria com o ICIJ. Durante cerca de seis meses, o jornal e veículos de comunicação de outros 25 países checaram e analisaram extensivamente as informações para publicar nesta quarta-feira (5) reportagens relatando como empresas pagam menos impostos por meio de operações contábeis em Luxemburgo. Trata-se de uma das mais amplas investigações jornalísticas internacionais a respeito desse tema. (Confira os documentos em link ao final desta reportagem).

O processo tem peculiaridades em cada país. No caso do Brasil, os bancos usam suas operações em Luxemburgo para reduzir o valor do lucro declarado em suas subsidiárias nesse paraíso fiscal.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/itau-e-bradesco-deixam-de-pagar-r-200-mi-em-impostos-com-operacoes-em-paraiso-fiscal/

Economia está sob controle e governo vai rever parâmetros para 2015

 

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou ontem que o governo vai encaminhar ao Congresso Nacional até o dia 20 de novembro os novos parâmetros do Orçamento Geral da União para 2015. “Isso será necessário para que os parlamentares possam aprovar um orçamento mais próximo da realidade”, afirmou a ministra, lembrando que a proposta que tramita no Parlamento e prevê o crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e uma inflação de 5% foi elaborada em julho, quando o comportamento da economia era outro. “Isso é natural e legal”, acrescentou.

Miriam Belchior participou de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento exatamente para discutir a proposta orçamentária para o próximo ano. Ela afirmou que as despesas do País com pessoal, Previdência Social e dívida pública estão sob controle e que os investimentos do governo em saúde, educação, infraestrutura e programas sociais continuam aumentando. Ela destacou o valor do salário mínimo, que foi fixado em R$ 788,06, representando um reajuste de 8,8%.

A ministra citou ainda que as prioridades do governo são investimentos em obras de infraestrutura, programas sociais e as áreas de saúde e educação. Enfatizou que o setor saúde, por exemplo, contará em 2015 com R$ 109,2 bilhões, um acréscimo de R$ 8,9 bilhões em relação aos recursos deste ano.

Para o Programa de Aceleração do Crescimento, incluindo o Programa “Minha Casa, Minha Vida”, o acréscimo foi de R$ 1,7 bilhão. Neste ano, o setor, que recebeu R$ R$ 63,3 bilhões, contará com R$ 65 bilhões em 2015. O orçamento para as ações de desenvolvimento social e combate à fome teve um aporte de R$ 1,4 bilhão subindo de R$ 31,7 bilhões este ano para R$ 33,1 bilhões em 2015.

Reestimativa de receita – O relator da receita do Orçamento de 2015, deputado Paulo Pimenta (PT-SP), aproveitou a presença da ministra para informar que na próxima semana apresentará seu parecer com a nova reestimativa de receita do governo. “Estamos buscando mecanismos para ampliar a expectativa da receita do governo dentro do cenário econômico atual. Nosso compromisso é o de construir uma proposta que identifique os setores que podem ter uma receita maior em 2015, para aprovarmos aqui proposta melhor e mais ampliada do que a apresentada pelo governo”.

Paulo Pimenta acrescentou que a peça orçamentária apresentada pelo governo Dilma tem uma opção política e fiscal clara. “Foi uma opção para enfrentar a crise mundial com investimentos em infraestrutura, com políticas sociais e com medidas capazes de manter a estabilidade econômica com geração de emprego e renda”.

Revisão da LDO – O deputado Cláudio Puty (PT-PA) defendeu a revisão da LDO-2014, proposta ontem pelo Executivo. A mudança vai permitir ao governo descontar da meta do superávit primário todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias realizadas com impactos neste ano de 2014. “O superávit é feito para pagar juros da dívida pública, e, como a ministra demostrou aqui, a dívida vem caindo ano a ano, então a nossa economia permite que haja essa redução na meta de superávit”, argumentou.

Cláudio Puty destacou ainda que o superávit é uma medida anticíclica e que deve ser usada também para minimizar os efeitos da crise financeira mundial. “Todas as desonerações feitas pelo governo Dilma foram fundamentais para manter o nível de emprego no País”, afirmou, citando como exemplo a desoneração na folha de pagamento para diversos setores da economia e a ampliação do Simples que beneficiou as micro e pequenas empresas.

Os deputados Amauri Teixeira (PT-BA), Waldenor Pereira (PT-BA) e Reginaldo Lopes (PT-MG) também defenderam o ajuste fiscal com a revisão da LDO-2014.

Fonte: PT na Câmara

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mercadante acredita na responsabilidade do Congresso Nacional para alterar meta fiscal de 2014

 

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que o governo não fechará o ano com déficit e que acredita na aprovação do projeto do governo que retira o limite de descontos para o cálculo da meta do superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública –, estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO-2014). Mercadante participou da reunião da Bancada do PT na Câmara e fez uma avaliação da conjuntura econômica mundial. “É um cenário de muitos desafios, mas o Brasil já fez a sua opção política, e o governo vai manter a sua trajetória de investimentos e de desoneração de setores importantes da nossa economia”.

Mercadante destacou que 15 dos 20 países que compõem o G-20 apresentaram déficit primário, enquanto o Brasil ficou em segundo lugar com o melhor superávit primário. “A nossa situação não é exemplar, ela é difícil porque tivemos que fazer a opção pela desoneração de setores importantes da economia. Eliminamos tributos da cesta básica, do setor de transportes públicos, desoneramos folha de pagamento de 56 setores da indústria e de 142 setores das micro e pequenas empresas, além de termos acelerado os investimentos, por isso a necessidade do ajuste”.

O ministro foi taxativo ao afirmar que o melhor caminho nesse momento de crise mundial não é o de aumentar impostos e cortar investimentos. “Isso leva à recessão e ao desemprego. Esse não é o nosso caminho”, enfatizou. Ele lembrou a situação provocada pelo Congresso dos Estados Unidos, quando partidos de oposição não aceitaram o rolamento da dívida, levando o governo a parar obras e à liberação de recursos de custeio como o dinheiro usado para o pagamento de salários de alguns serviços.

Mercadante acredita na responsabilidade e na maturidade do Congresso Nacional para a aprovação da revisão da LDO-2014. “A mudança proposta pelo governo não altera as regras, apenas retira o limite de abatimento da meta de superávit”, explicou. No texto atual, o governo pode abater os valores de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nas desonerações de vários setores, mas com limite de R$ 67 bilhões.

“Como tivemos novas desonerações, inclusive esta semana, com a MP 651/14, aprofundamos o processo exatamente por causa da crise, para proteger a indústria, o emprego e a renda da população e estamos acelerando os investimentos, é necessário retirar esse limite”, justificou Mercadante.

Diálogo – O ministro Ricardo Berzoini, das Relações Institucionais, também participou da reunião da Bancada do PT e disse acreditar que o governo tem condições de convencer os partidos da base aliada da importância do ajuste fiscal. “Vamos dialogar também com a oposição, esclarecer que a nossa proposta de alteração na meta de superávit deste ano não significa, em nenhuma hipótese, em ter déficit primário”. E acrescentou que o governo está trabalhando para ter um superávit adequado à conjuntura econômica internacional.

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, avaliou que o clima é favorável para aprovar a alteração na LDO-2014. “Eu acho que o clima é favorável (para a aprovação). O Congresso é responsável e os parlamentares não vão ficar jogando contra os interesses do País”, afirmou. Rui Falcão disse que o governo e as bancadas do PT no Congresso vão demonstrar para Parlamento e para a sociedade que os investimentos no PAC são positivos para o País e que as desonerações sustentaram o nível de emprego. “Portanto, isso deve ser descontado da meta do superávit que ocorrerá em menor escala”, argumentou.

Prioridade – O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), afirmou que a prioridade do momento é a aprovação da mudança da meta do superávit primário deste ano. “O nosso compromisso e o nosso esforço serão para aprovarmos esse ajuste fiscal, porque ele é fundamental para mantermos a estabilidade econômica com os investimentos e com os projetos sociais”. Ele acrescentou que haverá redução da meta, mas sem déficit.

Vicentinho disse ainda que acredita que o Congresso Nacional compreenderá essa mudança necessária e com responsabilidade. “É nisto que apostamos, na responsabilidade dos parlamentares com o desenvolvimento do País”, concluiu.

Urgência – O projeto de lei (PLN 36/14) que reduz a meta de superávit primário para este ano chegou ao Congresso nesta semana. Ontem, o governo enviou uma mensagem ao Legislativo conferindo regime de urgência na tramitação do texto.

Com a urgência, o relator da matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que já se posicionou favoravelmente à mudança, explicou que as etapas necessárias para votação do projeto – como publicação do texto no Diário do Congresso, apresentação de emendas, discussão e deliberação – seriam reduzidas.

Fonte: PT Na Câmara

Mercadante: agenda do mercado foi derrotada

 

Foto: Eduardo Aiache/ Casa Civil PR      :

Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em conversa com a base petista na Câmara, “a política econômica do segundo governo não pode ser a que foi derrotada. A nossa prioridade é emprego e renda. A nossa agenda não é a do mercado”; ele orientou deputados a pressionar a oposição a se posicionar a favor do corte de investimento ou de desonerações para manter a meta de superávit

14 de Novembro de 2014 às 05:49

247 - Em conversa com a bancada petista na Câmara, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi aclamado quando disse que “a política econômica do segundo governo não pode ser a que foi derrotada. A nossa prioridade é emprego e renda. A nossa agenda não é a do mercado”.

Segundo o colunista Ilimar Franco, ele explicou que serão feitos ajustes, mas que não haverá mudança da política econômica. Conclamou ainda os petistas a irem para cima da oposição e cobrar dela se defende cortar investimento ou desonerações para manter a meta de superávit.

“O FMI reviu cinco vezes, todas para baixo, a previsão de crescimento da economia mundial para este ano. Essa realidade também se impôs ao Brasil”, disse.

Fonte: Brasil 247

Maconha é legalizada em mais dois estados e um distrito dos EUA

 

Washington DC, capital dos EUA, legaliza uso recreativo da maconha. Oregon e Alasca também liberaram a erva em consultas populares

maconha eua uso recreativo legaliza

Capital dos EUA e mais dois estados legalizam maconha para uso recreativo nos EUA (Pragmatismo Político)

Os estados de Oregon e Alasca e o distrito de Columbia, onde está localizada a capital dos Estados Unidos, Washington, aprovaram nesta terça-feira (4) a legalização do uso da maconha para fins recreativos, com regras distintas. Eles se juntam aos estados de Colorado e Washington, que já haviam liberado a droga em anos anteriores.

Na Flórida, ao contrário, a consulta sobre a legalização referendou a posição negativa para a legalização. Assim, quatro estados e o distrito de Columbia são os locais onde a droga será liberada no país.

Em Oregon, a nova lei vai permitir a posse pessoal, o plantio e a venda para pessoas com mais de 21 anos, além de regulamentar o comércio de produção, distribuição e venda da planta. Em Columbia, porém, o ordenamento será mais rígido: cada pessoa poderá possuir, no máximo, duas gramas da droga para uso pessoal e ter até seis plantas de maconha em casa. Na capital ainda será permitida a transferência de quantias limitadas para outras pessoas, mas não a venda. As medidas são parecidas com as do Alasca, onde será permitido o porte de apenas uma grama de maconha para pessoas com mais de 21 anos.

Na capital estadunidense, no entanto, a medida gerou discórdias: por ser um distrito, e não um estado, o Congresso do país tem poder de anular leis referendadas em consultas populares, e alguns parlamentares já sinalizaram com a possibilidade de anular a decisão.

“É sempre uma batalha difícil vencer a iniciativa da legalização da maconha em um ano como este, em que os jovens estão menos propensos a votar. Assim, a vitória de hoje (terça-feira) fica mais doce”, disse um dos líderes do movimento favorável ao uso da maconha, Ethan Nadelmann, da Drug Policy Alliance.

As decisões já criaram debates em outros locais: nesta terça-feira, os jornais da Califórnia manchetaram reportagens sobre um possível plebiscito para liberar a maconha no estado em 2016. Uma lei federal nos Estados Unidos considera a maconha uma droga ilegal, assim como a cocaína e o LSD.

Entre esta quarta-feira (5) e quinta (6) serão divulgados os dados oficiais de percentuais e números de votos das eleições gerais nos Estados Unidos, que aconteceram nesta terça.

Revista Brasileiros

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/11/maconha-e-legalizada-em-mais-dois-estados-e-um-distrito-dos-eua.html

Xeque árabe oferece R$ 2,5 milhões por Fusca azul de Mujica

 

Segundo o presidente, caso o carro seja vendido, o dinheiro vai para a construção de moradias populares ou "que for que favoreça o Uruguai"

O Fusca de Mujica virou objeto de desejo e poderá ser vendido por mais de R$ 2,5 milhões

Foto: Natacha Pisarenko / AP

O presidente uruguaio José Mujica, que ganhou fama mundial por sua austeridade, estuda a curiosa oferta de um xeque árabe, que está disposto a pagar um milhão de dólares (R$ 2,5 milhões) por seu velho Volkswagen de 1987, informou nesta quinta-feira a revista Búsqueda.

Segundo a publicação, a proposta foi feita durante a cúpula de G7+China celebrada em meados do ano em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Esta não foi a única oferta que o presidente uruguaio recebeu por seu velho fusquinha azul.

"Primeiro, me fizeram uma proposta. Fiquei um pouco surpreso e, no início, duvidei e não dei muita importância. Mas depois me fizeram outra proposta e levei um pouco mais a sério. Em todo caso, se for concretizado, o dinheiro irá para o Plano Juntos (de construção de moradias populares) ou que for que favoreça o Uruguai", afirmou Mujica.

 

Segundo Búsqueda, em setembro, em um encontro com representantes diplomáticos em Montevidéu, o embaixador do México, Felipe Enríquez, também ofereceu dez veículos em troca do famoso Fusca azul.

Segundo a mais recente declaração de renda de Mujica, seu 'Fusca' ano 1987 está avaliado em 70.000 pesos (R$ 7 mil reais).

O ex-guerrilheiro que chegou ao poder em 2010 doa a maior parte de seu salário ao Plano Juntos, um projeto de moradia solidária que criou ao assumir a presidência.

http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/xeque-arabe-oferece-r-25-milhoes-por-fusca-azul-de-mujica,d9729ac96c489410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Putin segue como a pessoa mais poderosa do mundo na lista da 'Forbes'

 

Por Valor e Folhapress

SÃO PAULO - O presidente russo Vladimir Putin foi escolhido como o homem mais poderoso do mundo em 2014, ficando à frente de seu colega americano Barack Obama, segundo ranking de 72 personalidades elaborado pela revista "Forbes".

A presidente Dilma Rousseff se encontra em 31º lugar, à frente do bilionário australiano Rupert Murdoch e da chefe do FMI, Christine Lagarde.

A presidente do Brasil, contudo, sofreu uma queda significativa, já que na última lista publicada pela revista ela ocupava o 20º lugar do ranking.

"Em 2014, o presidente russo exibiu sua força em nível mundial ao anexar a Crimeia, colocando em cena uma guerra secundária na Ucrânia e assinando um acordo com a China para construir um gasoduto de mais de US$ 70 bilhões", explicou a "Forbes".

Em 2013, Putin tirou Obama do primeiro lugar da lista que a revista americana divulga pelo sexto ano.

Enquanto o poder do presidente russo se afirma, Obama sofreu na terça-feira uma dura derrota nas eleições americanas de meio de mandato e deverá governar os dois anos que lhe restam na Casa Branca com um Congresso com maioria republicana.

Logo abaixo de Putin e Obama aparecem na lista o presidente chinês, Xi Jinping, o papa Francisco e a chanceler alemã Angela Merkel.

Entre os dez primeiros colocados se encontram a presidente do Fed, Janet Yellen (6ª), o fundador da Microsoft, Bill Gates (7°), o presidente do Banco Central Europeu, o italiano Mario Dragui (8º), e os criadores do Google, Larry Page e Sergey Brin.

A lista tem 17 chefes de Estado que governam um PIB combinado de US$ 48 trilhões, além de 39 CEOs que controlam empresas que têm uma receita somada de US$ 3,6 trilhões.

Pela primeira vez, duas mulheres aparecem entre as 10 pessoas mais poderosas, Merkel e Yellen. No total, há 9 mulheres na lista.

Aparecem pela primeira vez no ranking: o novo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o novo presidente do Egito, Abdel el-Sisi, o fundador do Alibaba e homem mais rico da China, Jack Ma, e o autoproclamado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

Entre os bilionários, figuram Warren Buffett, Carlos Slim, Mark Zuckerberg, Michael Bloomberg, Charles e David Koch e Li-Ka-shing.

Veja a relação completa das pessoas mais poderosas do mundo segundo o ranking da "Forbes":

  1. Vladimir Putin (Rússia)
  2. Barack Obama (Estados Unidos)
  3. Xi Jinping (China)
  4. Papa Francisco (Igreja Católica)
  5. Angela Merkel (Alemanha)
  6. Janet Yellen (United States)
  7. Bill Gates (Bill & Melinda Gates Foundation)
  8. Mario Draghi (Banco Central Europeu)
  9. Sergey Brin e Larry Page (Google)
  10. David Cameron (Reino Unido)
  11. Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud (Arábia Saudita)
  12. Warren Buffett (Berkshire Hathaway)
  13. Li Keqiang (China)
  14. Carlos Slim Helu & Família (América Móvil)
  15. Narendra Modi (Índia)
  16. Jeff Bezos (Amazon.com)
  17. François Hollande (França)
  18. Jamie Dimon (JPMorgan Chase)
  19. Ali Hoseini-Khamenei (Irã)
  20. Rex Tillerson (Exxon Mobil)
  21. Jeffrey Immelt (General Electric)
  22. Mark Zuckerberg (Facebook)
  23. Michael Bloomberg (Bloomberg)
  24. Charles Koch e David (Koch Industries)
  25. Timothy Cook (Apple)
  26. Benjamin Netanyahu (Israel)
  27. Lloyd Blankfein (Goldman Sachs Group)
  28. Li Ka-shing (Hutchison Whampoa)
  29. Doug McMillon (Wal-Mart Stores)
  30. Jack Ma (Fundador do Alibaba)
  31. Dilma Rousseff (Brasil)
  32. Rupert Murdoch & Família (News Corp)
  33. Christine Lagarde (FMI)
  34. Akio Toyoda (Toyota Motor)
  35. Jay Y. Lee e Lee Kun-Hee (Samsung Group)
  36. Mukesh Ambani (Reliance Industries)
  37. Khalifa bin Zayed Al-Nahyan (Emirados Árabes Unidos)
  38. Masayoshi Son (Softbank)
  39. Larry Fink (BlackRock)
  40. Ban Ki-moon (ONU)
  41. Robin Li (Baidu)
  42. Igor Sechin (Rosneft)
  43. Ding Xuedong (China Investment Corporation)
  44. Bill Clinton (Bill, Hillary & Chelsea Clinton Foundation)
  45. Jim Yong Kim (Banco Mundial)
  46. Park Geun-hye (Coreia do Sul)
  47. Alexey Miller (Gazprom)
  48. Haruhiko Kuroda (Japão)
  49. Kim Jong-un (Coreia do Norte)
  50. Ali Al-Naimi (Arábia Saudita)
  51. Abdel el-Sisi (Egito)
  52. Elon Musk (Space Exploration Technologies Corp)
  53. Ma Huateng (Tencent)
  54. Abu Bakr al-Baghdadi (Estado Islâmico)
  55. Ginni Rometty (IBM)
  56. Len Blavatnik (Access Industries)
  57. Lakshmi Mittal (ArcelorMittal)
  58. Martin Winterkorn (Volkswagen Group)
  59. Bernard Arnault & Família (LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton)
  60. Enrique Peña Nieto (México)
  61. Alisher Usmanov (Metalloinvest)
  62. Mary Barra (General Motors)
  63. Shinzo Abe (Japão)
  64. Satya Nadella (Microsoft)
  65. John Roberts (Presidente da Suprema Corte dos EUA)
  66. Gina Rinehart (Hancock Prospecting)
  67. Margaret Chan (Organização Mundial da Saúde)
  68. Aliko Dangote (Dangote Group)
  69. Jeffrey Gundlach (DoubleLine Capital)
  70. Joseph Blatter (FIFA)
  71. Terry Gou (Foxconn)
  72. Yngve Slyngstad (Noruega)

 

http://www.valor.com.br/internacional/3768374/putin-segue-como-pessoa-mais-poderosa-do-mundo-na-lista-da-forbes

Americanas vai investir R$ 4 bi em 800 lojas

 

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"Devido ao otimismo que temos em relação ao Brasil, temos muitas oportunidades. As lojas que inauguramos estão performando muito bem", disse à Reuters o diretor de relações com investidores da companhia, Murilo Correa, sobre as perspectivas positivas em relação ao projeto, depois de ter divulgado um lucro 33 por cento menor no terceiro trimestre

13 de Novembro de 2014 às 06:07

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A varejista Lojas Americanas lançou novo plano de expansão nesta quarta-feira, com previsão de abertura de 800 lojas em cinco anos e investimentos de 4 bilhões de reais, depois de ter divulgado um lucro 33 por cento menor no terceiro trimestre.

"Devido ao otimismo que temos em relação ao Brasil, temos muitas oportunidades. As lojas que inauguramos estão performando muito bem", disse à Reuters o diretor de relações com investidores da companhia, Murilo Correa, sobre as perspectivas positivas em relação ao projeto.

Segundo o executivo, o plano de expansão da companhia não está focado nas questões macroeconômicas. "Passamos por diversos períodos e a empresa flutuou muito bem, vem navegando muito bem em relação a resultados", acrescentou.

Além das 800 lojas, o plano prevê a abertura de dois novos centros de distribuição. O número de novas unidades é o dobro em relação ao plano de expansão anterior, que teve a abertura de 400 lojas e foi concluído em 2013.

O executivo não deu mais detalhes sobre a localização das lojas, limitando-se a informar que a companhia já tem um mapeamento sobre onde pretende inaugurar novos pontos.

"Já temos um mapeamento grande e sabemos para onde queremos ir, depende muito das negociações de cada um desses pontos. A rentabilidade da loja é o que pauta a nossa ação no sentido de fechar o negócio", afirmou.

Os novos investimentos serão financiados por meio do próprio caixa da companhia, além de uma linha de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de 1,2 bilhão de reais, aprovada em março, com o objetivo de expansão.

"A gente fez um trabalho de alongamento da dívida, hoje o perfil da dívida está muito diferente, temos hoje muita certeza de que a estrutura de capital suporta este desafio", afirmou Correa.

Ao final de setembro, a dívida líquida consolidada da companhia foi 1,3 vez o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) acumulado de 12 meses, ante 1,5 vez em junho.

"Tem a possibilidade de um crescimento que sustente todo o plano de expansão e possa criar a geração de caixa que a gente espera para os próximos anos", afirmou.

Segundo o executivo, há oportunidades de avanços nas lojas mais maduras, que vêm tendo "bom crescimento". As vendas mesmas lojas (abertas há mais 12 meses) cresceram 10 por cento no terceiro trimestre, ante avanço de 8 por cento um ano antes.

"Estamos muito otimistas com o Natal, principal trimestre das Lojas Americanas", acrescentou.

A empresa também anunciou assinatura de contrato com a BradesCard para a oferta conjunta de cartões de crédito nas lojas.

Esta é a base para a criação de uma promotora de crédito que vai oferecer aos clientes produtos como seguros e serviços financeiros, como empréstimos e cartões pré-pagos.

Em 2012, a Lojas Americanas encerrou uma joint venture com o Itaú Unibanco para a financeira FAI, que segundo o executivo teve resultados abaixo do previsto no plano de negócios.

"A FAI chegou a atingir quase 15 por cento do total de vendas com cartões que tinha nas Lojas Americanas, pode ter um volume expressivo neste (novo) negócio", disse.

A promotora de crédito permite, segundo ele, melhorar as margens, aumentar o relacionamento com clientes, e ajudar na gestão de custos, acrescentou.

No terceiro trimestre, a Lojas Americanas teve lucro líquido consolidado de 65,1 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 32,9 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado foi de 476,8 milhões de reais, avanço de 18,7 por cento ano contra ano.

A média de estimativas obtidas pela Reuters apontava lucro líquido de 60,5 milhões de reais e Ebitda de 466,1 milhões.

Como esperado por analistas, o resultado financeiro, que ficou negativo em 327 milhões de reais, pressionou o lucro líquido no período. Um ano antes, o resultado financeiro ficou negativo em 206,9 milhões de reais.

A receita líquida no período avançou 18,7 por cento, a 3,653 bilhões de reais.

(Por Juliana Schincariol, edição Alberto Alerigi Jr. e Luciana Bruno)

http://www.brasil247.com/pt/247/relacoes_com_investidores/160331/Americanas-vai-investir-R$-4-bi-em-800-lojas.htm

O poder global sai do ocidente, para os países BRICS

 

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Governantes dos BRICS e convidados na reunião
de Fortaleza em julho de 2014

Putin falou da necessidade de uma “nova ordem mundial”, com o objetivo de estabilizar o planeta. Para ele, os EUA já abusaram demais, no papel de líder global. O que pouco se noticia, contudo, é que os pilares que sustentavam aquela velha ordem vêm ruindo há anos.

Antes, era tudo tão simples! O mundo estava dividido em dois campos: o ocidente e o resto. E o Oeste, o ocidente, era de fato o melhor. Há 20 anos, seis das maiores economias do planeta estavam integradas ao mundo pró-Washington.

O líder, os próprios EUA, estavam tão à frente, que o PIB, ali, era mais de quatro vezes maior que o da China e nove vezes maior que o da Rússia.

O país mais populoso do mundo, a Índia, tinha quase a mesma renda bruta que os comparativamente minúsculos Itália e Reino Unido. Qualquer noção de que a ordem mundial mudaria tão dramaticamente em apenas duas décadas soava como piada.

A percepção ocidental era que China e Índia eram atrasadas e se passaria um século antes que se tornassem concorrentes. A Rússia era vista como uma espécie de lata de lixo, de cócoras e governada pelo caos. Nos anos 1990s, boa parte disso tudo, sim, fazia algum sentido.

Aqui, um resumo da economia mundial, nos anos 1990s e hoje:

Maiores Economias, pelo PIB, ajustado por paridade

do poder de compra (PPC) Fonte: Banco Mundial

1995 (PIB em bilhões de USD)

                                               2015 (PIB estimado pelo FMI)

EUA 7,664

                                                            China 19,230

Japão 2,880

                                                             EUA 18,287

China 1,838

                                                              Índia 7,883

Alemanha 1,804

                                                               Japão 4,917

França 1,236

                                                               Alemanha 3,742

Itália 1,178

                                                               Rússia 3,643

Reino Unido 1,161

                                                                Brasil 3,173

Índia 1,105

                                                                Indonésia 2,744

Brasil 1,031

                                                                França 2,659

Rússia 955

                                                             Reino Unidos 2,547

Crepúsculo dos EUA

Hoje, a piada é o ocidente. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que, em 2015, quatro das principais economias do mundo estarão incluídas no grupo hoje conhecido como BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China. A China substituirá os EUA como lobo guia da matilha. Pode até já ter acontecido: os números da economia sempre aparecem depois dos fatos da economia.

A Itália, a doente da Europa, já saiu dos “10 mais”; e o Reino Unido mal se mantém pendurado, por mais que Londres continue a ser promovida como poderoso centro financeiro. Só criancinhas, na Inglaterra, ainda creem nisso. O Reino Unido está convertido numa Julie Andrews da geopolítica – estrela que se vai apagando, depois de ter luzido com tanto brilho. A França é impotente, saltando de crise em crise, sempre com novas trapalhadas, até voltar a mergulhar em nova crise.

Barack Obama e Ângela Merkel na Casa Branca

Ainda é cedo para descartar completamente os EUA. O império não se acabará assim, do dia para a noite, mas o sol já está bem baixo no horizonte. É menos culpa dos EUA e, mais, resultado da perda de importância relativa de seus tradicionais aliados.

De fato, os únicos aliados dos EUA que ainda se seguram são Alemanha e Japão – nenhum dos quais é ator militar importante. Grã-Bretanha e França foram, por muito tempo, fornecedoras da carga pesada para aventuras marciais. Verdade é que a Alemanha não é parceira lá muito entusiasmada, porque grande parte da classe política em Berlim tem sérias dúvidas quanto ao poderio dos EUA. Muitos, na intelligentsia alemã, sentem que seu aliado natural é Moscou, não Washington.

O crescimento na importância dos BRICs e de outros países emergentes têm implicações imensas sobre o consumo, os negócios e os investimentos globais. Em 2020, pelas estimativas do FMI, a economia russa já terá ultrapassado a alemã, e a Índia terá deslocado, do quadro, o Japão. O mesmo FMI também prevê redução na fatia global dos EUA, de 23,7% em 2000, para 16% em 2020. Em 1960, os EUA representavam 38,7% da economia mundial. A China, por sua vez, mal chegava a 1,6%; no final dessa década, a China já terá chegado a 20%. O mundo não conhece mudança tão forte, em prazo tão relativamente curto.

A importância da estabilidade

O discurso de Putin no Valdai Club [em ing., no blog do Saker; (NTs)] não foi estocada no escuro. Vê-se ali compreensão nuançada sobre onde está o equilíbrio global hoje e em que direção andará nos próximos anos. A hegemonia dos EUA sempre se baseou no fato de que, com os seus aliados, os EUA controlavam o cerne do comércio global, além de sempre empunharem um gordo porrete militar. Isso, hoje, é história.

Mas a imprensa-empresa ocidental, em vez de aprofundar a discussão proposta por Putin, pôs-se a chutar as canelas do artista, em vez de chutar a bola. Muitas colunas apresentaram o discurso como “diatribe” e assumiram que Putin só teria focado a política exterior dos EUA, que, na opinião dele, seria anti-Rússia [1]. Nada mais longe do que realmente importa.

Vladimir Putin na 11a. Sessão do Valdai Club
em Sochi, Rússia - 24/10/2014

A preocupação de Putin é reencontrar e manter a estabilidade e a previsibilidade, exatamente a antítese do neoliberalismo ocidental moderno. Na verdade, a posição de Putin aproxima-se mais de outras visões para promover a ordem mundial, que brotaram da União Democrática Cristã [al. CDU] de Konrad Adenauer na Alemanha e dos Tories britânicos de Harold Macmillan – do conservadorismo europeu clássico.

Putin é quase sempre mal compreendido no ocidente. Suas declarações públicas, orientadas sempre mais para a audiência doméstica que para a grande vitrine internacional, não raro soam agressivas, quase chauvinistas. Mas os observadores bem fariam se não esquecessem que Putin é grande-mestre de judô, cujos movimentos são calculados para confundir e desequilibrar o adversário. Se se leem as entrelinhas, o presidente russo está interessado em engajamento, não em isolamento.

O presidente da Rússia vê seu país como parte de uma nova alternativa internacional, unido a outros países BRICs, para conter, onde seja possível, a agressão pelos EUA. Para Putin, conter a agressão norte-americana é necessário, para chegarmos à estabilidade mundial. Adenauer e MacMillan teriam compreendido exatamente isso, imediatamente. Mas líderes europeus e norte-americanos contemporâneos já não entendem nada. Embriagados pela dominação que exerceram durante os últimos 20 anos, ainda não lhes caiu a ficha, de que a ordem global já está em mudança e mudando rapidamente.

O modo como os EUA reajam à nova realidade é elemento vital do processo. Em dinâmica própria das histórias em quadrinho, o discurso de Washington só sabe focar a Agência de Segurança Nacional, correria de espiões para lá e para cá, governos “sombra”, um patético, desentendido 4º estado, aquela gigantesca força militar jamais usada produtivamente para nada e ninguém, e um crescente, aterrorizante nacionalismo.

Tanta imbecilidade juvenil-adolescente não vive sem um bandidão para chamar de seu. Em dez anos, o bandidão oficial dos EUA já passou de Bin Laden para Saddam; das batatas fritas na cafeteria do Congresso, para a russofobia. Se a elite norte-americana mantiver esse mesmo comportamento, a transição para um mundo multipolar pode não ser pacífica. Isso, sim, se deve temer, medo real.


Nota dos tradutores

[1] No Brasil, a imprensa-empresa apagou do universo essa fala de Putin. Foi como se não tivesse acontecido. O jornal o Estado de S.Paulo, que muito provavelmente é o PIOR jornal do mundo, publicou, sobre esse discurso, o que se pode ler (mas não vale a pena) em “Putin culpa ocidente por crise na Ucrânia e nega formação de império pela Rússia”, o que seria cômico, não fosse tão ridículo.

http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?cod=14560&fb_action_ids=715358235222925&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B628292867280233%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D




quarta-feira, 12 de novembro de 2014

BNDES, que escapou de Armínio e Aécio, dá lucro de R$ 7,4 bi em nove meses

 

12 de novembro de 2014 | 10:41 Autor: Fernando Brito

bndes

Lembra que Aécio Neves prometia acabar com a “má administração” do BNDES, que seu ex-quase-futuro Ministro da Fazenda, Armínio Fraga pretendia encolher e que nem sabia muito bem o que “ia sobrar dele”.

Pois ontem à noite divulgou-se o balanço do terceiro trimestre do banco.

Lucro de R$ 7,399 bilhões nos nove meses de 2014, até setembro. Alta de 51,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2013, quando o lucrou R$ 4,886 bilhões.

Foi, para o período de janeiro a setembro, o segundo maior lucro da história do banco(o primeiro foi de R$ 7,866 bilhões, em 2011).

Basta olhar no gráfico para ver que, com mais um trimestre, vai encostar ou superar os melhores resultados já registrados, em tempos de maior atividade econômica.

E a história tucana do “bolsa empresário”?

Crescimento de 130,6% do resultado financeiro das participações societárias do Banco.

Inadimplência dos tomadores de empréstimo: 0,07% de toda a carteira de investimentos.

Diz o BNDES, no comunicado que fez ao mercado financeiro:

“(…) nível extremamente baixo, com destaque para a boa qualidade dos financiamentos do BNDES, com 99,8% dos créditos classificados entre os níveis de risco AA e C. Comparativamente, essa proporção é de 93,1% para o conjunto do Sistema Financeiro Nacional.”

O Banco é quase a única alternativa, neste país, para investimentos de médio e longo prazo. E, mais recentemente, para a micro, pequenas e médias empresas, que não encontram crédito no mercado com facilidade.

Pretender destruí-lo, mesmo como fonte de financiamento para grandes empresas em seus projetos de expansão ou internacionalização é trabalhar contra o desenvolvimento brasileiro.

Bom mesmo, para os tucanos, era um BNDES que financiava os empresários para comprar o que já era brasileiro, e público: as nossas estatais.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=22993

O que o Brasil proporá agora na cúpula do G-20?

 

Blog do Zé equipedoblog /Por Equipe do Blog

A presidenta Dilma Rousseff embarcou na noite de ontem para Las Palmas (Espanha), 1ª escala de sua viagem à Austrália para participar 6ª e sábado próximos de mais uma cúpula do G-20, o grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimento no mundo. Antes de chegar ao país sede desta nova cúpula, a presidenta fará uma 2ª escala, amanhã, no emirado do Catar, para se reunir com o emir Tamin bin Hamad Al Thani a convite dele.

Depois do término da cúpula, já no domingo, a presidenta Dilma terá encontros bilaterais, dentre outros chefes de governo e de Estado, com a chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, o presidente da China, Xi Jinping e, possivelmente, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Esta cúpula do G-20 terá como tema principal a retomada do crescimento da economia mundial. Lemos as informações transmitidas pelo nosso governo, segundo as quais, o Brasil vai defender a necessidade da retomada do crescimento global, por meio de medidas de médio e longo prazos e que os países que têm espaço fiscal adotem medidas de crescimento a curto prazo.

Por enquanto só divulgaram o que já se sabe e se conhece

O Brasil apresentará interesse em apoiar os investimentos estrangeiros em projetos de infraestrutura, além de defender a implementação integral das normas de regulação financeira internacional, bem como normas relativas a tributação, emprego e comércio. O Brasil pretende, também, comunicar aos países do G-20 suas previsões para 2015.

No bojo dessas exposições, o país pretende mostrar, ainda, as estratégias adotadas para estimular o ritmo de crescimento local, como o PRONATEC, que visa a promover o desenvolvimento de mão de obra qualificada, além do Plano Nacional de Educação e as ações para micro e pequenas empresas – como a ampliação do Simples Nacional.

OK. Agora, uma curiosidade e uma pergunta que não quer calar: além da abordagem e exposição desses temas, já de longa data conhecidos e debatidos, e dessas reuniões de praxe programadas com chefes de Estado e de governo das principais economias do mundo, o Brasil proporá o que nessa cúpula do G 20? O que tem de novo a apresentar, propor, reivindicar?

Muçulmanos se autoflagelam para “limpar pecados” em festa

 

Durante o evento, os muçulmanos se autoflagelam com lanças, facas, espadas e objetos pontiagudos

 

Os peregrinos xiitas recordam a morte do mártir Hussein no ano 680 pelas tropas do califa omeia Yazid

Foto: Omar Sobhani / Reuters

As fotos revelam o sangue derramado pelos muçulmanos durante a celebração chamada Ashura e causam aflição para todos que não fazem parte da cultura islâmica xiita que relembra, nesta terça-feira, o aniversário de morte Imam Hussein, neto do profeta Maomé, há 1.300 em uma batalha. A chamada celebração “Ashura” acontece em países como Afeganistão, Índia, Iraque, Líbano e Paquistão. As informações são do Daily Mail e agência EFE.

Os peregrinos xiitas recordam a morte do mártir Hussein no ano 680 pelas tropas do califa omeia Yazid. Segundo a tradição, o imã Hussein, morto ao lado de outros companheiros na batalha de Kerbala, foi decapitado e teve o corpo mutilado, o que os fiéis xiitas recordam com o autoflagelo.

Durante o evento, os muçulmanos se autoflagelam com lanças, facas, espadas e objetos pontiagudos – atingindo costas, cabeça e pernas. Com roupas brancas, centenas de homens abriram a procissão. Os atos de autoflagelo devem fazer a pele sangrar, em sinal de luto. Os meninos também não ficam de fora e participam dos rituais que, acreditam, podem “limpar seus pecados”.

Entre os rituais, está o de cortar a testa (crianças passam por isso), como revelou imagens lançadas pelas agências de notícias.

O grupo extremista do Estado Islâmico condena a prática e fez diversos atentados terroristas matando 23 pessoas em Bagdá neste domingo e 10 pessoas nesta segunda; um segundo aconteceu em Nahraw e matou 5 na cidade de Nahraw e feriram outros 11. Outra bomba atingiu Amil, em Bagdá, matando três e ferindo onze, segundo a polícia.

O grupo deu mais uma demonstração de sua crueldade ao executar no domingo pelo menos 36 pessoas, incluindo quatro mulheres e três crianças, da tribo sunita Albunimer, que luta contra o EI na província iraquiana de Al-Anbar (oeste).

Apesar disso, centenas de milhares de peregrinos celebram a Ashura, a principal cerimônia religiosa xiita, na cidade sagrada iraquiana de Kerbala, em Bagdá e Beirute, sob fortes medidas de segurança em meio aos temores de ataques jihadistas. O fervor era intenso em Kerbala, cidade sagrada xiita, onde até o início da tarde não havia sido registrado nenhum incidente grave.

Kerbala, que fica 110 km ao sul de Bagdá, recebeu um forte apoio das forças de segurança para proteger centenas de milhares de fiéis que chegaram ao Iraque, procedentes dos países árabes e de outras nações. Mais de 25.000 soldados e policiais, assim como 1.500 voluntários procedentes das milícias xiitas, foram mobilizados ao longo da estrada entre Bagdá e Kerbala, assim como na cidade sagrada.

 

 

Terra

http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/muculmanos-se-autoflagelam-para-limpar-pecados-em-festa,a012fc7ddaa79410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Não repassar valor a cliente é crime, e não "desacerto civil", decide TJ-RS Compartilhar

Por Jomar Martins

Advogado que recebe dinheiro de acordo judicial e não o repassa integralmente a seu cliente comete o delito de apropriação indébita. A prática ultrapassa o mero "desacerto civil" e entra na esfera criminal. Por isso, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul confirmou sentença que condenou um advogado que deixou de repassar ao seu cliente a maior parte dos valores apurados num acordo chancelado na Justiça do Trabalho de Esteio, município aa Região Metropolitana de Porto Alegre — do qual o trabalhador alegou não ter qualquer conhecimento, já que o advogado havia rechaçado a possibilidade de saída amigável.

O réu ficou em silêncio ao ser questionado na audiência de instrução, mas tentou derrubar a sentença condenatória, arguindo a nulidade da audiência, em que o juiz fez perguntas diretamente às partes. O colegiado, entretanto, decidiu que o juiz não feriu o artigo 212 do Código de Processo Penal. Afinal, além de presidir a audiência, o juiz é o destinatário da prova, devendo esclarecer o que entender pertinente para a elucidação dos fatos e para firmar sua convicção.

Para a relatora da Apelação Criminal, desembargadora Jucelena Pereira dos Santos, as provas constantes nos autos da denúncia formulada pelo Ministério Público são suficientes para caracterizar o delito de apropriação indébita. ‘‘As circunstâncias fáticas evidenciam que o réu teve a intenção de não repassar os valores que recebeu na condição de advogado da vítima, tomando-os para si, desviando a finalidade para a qual foi contratado’’, anotou no acórdão. A decisão foi tomada na sessão de julgamento do dia 30 de outubro.

A denúncia
Tudo começou quando o trabalhador entrou com uma ação trabalhista contra seu ex-empregador. No curso do processo, os advogados das partes fizeram um acordo, pelo qual a reclamada se comprometia a pagar ao ex-empregado o valor líquido de R$ 48,5 mil, em oito parcelas, sendo sete no valor de R$ 6 mil, e a última de R$ 6,5 mil. Os valores deveriam ser pagos sempre no dia 12 de cada mês, iniciando-se em 12 de agosto de 2009, por meio de depósito na conta do procurador do reclamante.

Um pouco antes de vencer o prazo da oitava parcela, em março do ano seguinte, o trabalhador registrou Boletim de Ocorrência policial, denunciando o advogado por ter se apropriado de R$ 29,7 mil. Afinal, àquela altura, só havia recebido duas prestações, com os devidos descontos de honorários advocatícios. O fato motivou a denúncia do Ministério Público estadual contra o advogado, ajuizada em fevereiro de 2012, pelo crime de apropriação indébita praticada em razão da profissão. O delito está tipificado no artigo 168, parágrafo 1º, inciso III, do Código Penal.

Ouvido em juízo, o trabalhador afirmou que o acordo trabalhista foi feito sem o seu conhecimento e que só ficou sabendo ao analisar o processo na vara trabalhista, já que o advogado negava a composição com a outra parte. Além disso, informou que teria direito a cerca de R$ 70 mil de indenização, e não apenas aos R$ 48,5 mil acordados. Por fim, disse que o advogado também se apropriou do dinheiro de outras “três ou quatro pessoas”.

Citado, o réu apresentou defesa, mas preferiu se manter em silêncio quando interrogado na audiência de instrução. Na peça, arguiu preliminar de nulidade, em face de o juiz ter feito perguntas na audiência. O artigo 212 do Código de Processo Penal diz que as perguntas devem ser formuladas pelas partes diretamente à testemunha, cabendo ao juiz complementar a inquirição, se restarem pontos não esclarecidos. No mérito, afirmou que não existem provas para embasar sua condenação, tendo em vista que o fato se reveste de ‘‘desacerto civil’’, não atingindo a esfera criminal.

Sentença condenatória
O juiz Marcos La Porta da Silva, da Vara Criminal da Comarca de Esteio, afastou a preliminar de nulidade, por entender que o artigo 212 não proíbiu o magistrado de fazer perguntas em audiência, estabelecendo, apenas, o direito das partes de formularem-nas diretamente às testemunhas e ao réu. ‘‘Deve-se saber que o juiz é imparcial e, portanto, seus questionamentos visam sempre a esclarecer os fatos, e não, propriamente, a incriminar o réu, tanto que, por vezes, é o próprio julgador quem suscita a possibilidade de uma tese defensiva por meio dos questionamentos’’, escreveu na sentença.

No mérito, julgou a denúncia procedente, por constatar que a empresa reclamada juntara ao processo os oito recibos de pagamento e ter ficado patente que o autor recebera, apenas, as duas primeiras parcelas. ‘‘Impõe-se, assim, o decreto condenatório, uma vez que o réu se apropriou de coisa alheia móvel (dinheiro), de que teve a posse ou a detenção, incidindo ainda a forma mais gravosa, pois recebeu os valores sonegados à vítima em razão de sua profissão de advogado’’, definiu.

O réu acabou condenado a cumprir um ano e oito meses de reclusão, em regime inicial aberto. Entretanto, na dosimetria, a pena corporal foi substituída por duas penas restritivas de direitos, bem como ao pagamento de multa.

Clique aqui para ler o acórdão.
Clique aqui para ler a sentença.

http://www.conjur.com.br/2014-nov-04/nao-repassar-valor-cliente-crime-nao-desacerto-civil

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Presidenta Dilma Rousseff visita o Catar e tem encontro com o emir Al Thani

 

Presidenta Dilma Rousseff recebe cumprimento na chegada a Doha. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

Presidenta Dilma Rousseff recebe cumprimento na chegada a Doha. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

A presidenta Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira (11) em Doha, no Catar, para visita de Estado de um dia e meio ao país do Oriente Médio. É a terceira visita de um chefe de Estado brasileiro ao país. Nesta quarta-feira, 12, às 10h (5h no horário de Brasília), Dilma será recebida pelo emir do Catar, Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, no Emiri Diwan.

Na pauta do encontro, as relações comerciais e diplomáticas dos dois países, a situação política do Oriente Médio, além de temas de aprofundamento do relacionamento, como promoção de investimentos bilaterais, interconectividade no setor de transportes aéreos e cooperação bilateral em terceiros países. Outros temas de cooperação também devem ser tratados no encontro de Dilma com o Xeque.

Dilma agradecerá pessoalmente ao Emir a realização do “Ano da Cultura Brasil-Catar”, evento que celebra os 40 anos de relações diplomáticas entre as duas nações, iniciadas em 1974. Ela também será recebida, às 11h, pela presidenta da Qatar Foundation, Xeica Mozah bint Nasser, Rainha-Mãe do Catar, patrocinadora do evento cultural, culminando, em julho, na exposição “Pérolas”, o principal acervo do Museu de Arte Islâmica de Doha, no Museu de Arte Brasileira em São Paulo. A Xeica esteve no Brasil em 2013 visitando projetos educacionais mantidos pela Qatar Foundation no Rio de Janeiro e no Pará.

A presidenta também aproveitará o encontro com o Chefe de Estado catari para anunciar que o Brasil está disposto a contribuir para a organização da Copa do Mundo de 2022 no Catar, colaborando na troca de experiências para o evento esportivo. Ainda em novembro, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, participou do Doha Goals International Forum, representando Dilma. Em julho, durante a Copa do Mundo, o Emir-Pai do Catar, Hamad bin Khalifa al Thani, foi ao Rio de Janeiro para assistir à partida entre Alemanha e Argentina.

Ao final da visita ao Catar, a presidenta Dilma Rousseff segue ainda nesta quarta-feira para Brisbane, na Austrália, onde participa da reunião de cúpula do G20. O encontro começa no sábado, 15 de novembro e termina no dia seguinte. Está prevista para as 8h30 do sábado uma reunião dos chefes de Estado dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

http://blog.planalto.gov.br/