domingo, 3 de agosto de 2014

REFLEXÕES SOBRE O EFEITO-ESTUFA

 
Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD Instituto de Ciências Atmosféricas , Universidade Federal de Alagoas lcmolion@gmail.com
O  fenômeno  do  efeito-estufa,  como  descrito  nos  livros  de  Meteorologia,  é  questionável  e desafia as leis da Termodinâmica! Esse fenômeno nãoestá descrito nos livros de Física. A versão clássica o compara com o que ocorre nas casas de vegetação (estufa de plantas = greenhouse), nas
quais  a  radiação  solar  atravessa  os  painéis  de  vidro  e  aquece  o  chão  e  o  ar  interno.  A  radiação
infravermelha térmica (IV), emitida dentro da casa  de vegetação, não consegue passar pelo vidro, que a absorve por ser opaco a ela (vidro absorve comprimentos de onda superiores a 2,8 µm) e a impede de escapar para o ambiente exterior à casa de vegetação. Esse seria o fenômeno responsável pelo aumento de sua temperatura. Em princípio, ocorreria a mesma coisa na atmosfera terrestre. A radiação solar incide sobre a atmosfera, parte dela(30%) é refletida de volta para o espaço exterior
por  nuvens,  moléculas  do  ar  e  pela  própria  superfície  terrestre,  porém  boa  parte  atravessa  a atmosfera  e  é  absorvida  pela  superfície  terrestre,  que  se  aquece.  Aquecida,  a  superfície  emite radiação  IV  que,  por  sua  vez,  seria  absorvida  por  gases  constituintes  minoritários  da  atmosfera, como  vapor  d’água,  gás  carbônico  (CO2)  e  metano  (CH4),  os  chamados  gases  de  efeito-estufa (GEE), que atuariam de forma semelhante ao vidro. Os GEE emitiriam a radiação IV absorvida em
todas  as  direções,  inclusive  de  volta  à  superfície. Essa  seria  a  explicação  para  o  ar  adjacente  à superfície ser mais quente que as camadas superiores da atmosfera. Em princípio, quanto maior a concentração  dos  GEE,  maior  seria  a  absorção  da  radiação  pela  atmosfera  e  emissão  para  a superfície  e  mais  quente  ficaria  o  planeta.  Ou  seja,  maior  injeção  de  CO2 e  CH4 na  atmosfera tenderia a intensificar o efeito-estufa.
A  primeira  vez  que  o  fenômeno  da  “casa  de  vegetação aquecida”  foi  mencionado  na literatura  foi  por  Joseph  Fourier  (o  mesmo  da  Matemática)  em  1826.  Depois,  em  1859,  John Tyndall descobriu que gases, como vapor d'água e CO2e CH4, absorviam radiação IV. Em 1896, Svante  Arrhenius  (da  Química)  afirmou  que,  segundo  seus  cálculos,  a  temperatura  global
aumentaria de 5°C a 6°C se a concentração de CO2
dobrasse. Arrhenius nem calculadora tinha e o
IPCC precisou de complexos modelos de clima, que rodam em supercomputadores, e gastar bilhões de  dólares  para  chegar  ao  mesmo  número  de  Arrhenius.  Entretanto,  em  1909,  Robert  W.  Wood construiu dois modelos de casa de vegetação, uma de vidro e outra de quartzo, que não absorve a radiação IV, e demonstrou que as temperaturas finais das duas eram semelhantes. Ou seja, a casa de vegetação se mantinha aquecida não por causa da propriedade do vidro absorver radiação IV, e sim
porque o ar, aquecido e menos denso, ficava confinado dentro da casa de vegetação e não conseguia
se  misturar  ou  subir  (convecção),  dando  lugar  a  ar  mais  frio,  proveniente  de  outras  camadas
atmosféricas,  conforme  ocorre  na  atmosfera  livre.  Portanto,  a  absorção  pelos  GEE  não  seria  o
mecanismo principal para aquecer o ar próximo à superfície. O assunto, porém, foi deixado de lado
porque o clima era muito frio naquela época. Foi só em 1938 que um técnico em máquinas a vapor da British Electric, Guy S. Callendar, escreveu um  trabalho, associando o aumento de temperatura entre  1925  e  1937  à  emissão  de  CO2 proveniente  do  aumento  de  geração  de  energia  por termelétricas.  Na  época,  ele  foi  amplamente  refutado  pelos  "papas"  da  Climatologia,  mas  não desistiu. Ora, sabe-se hoje que o aumento da temperatura entre 1925-1946 foi devido ao aumento da
atividade solar, maior transparência da atmosfera e aquecimento dos oceanos, portanto, natural! Em
1956,  Charles  Keeling  modificou  um  cromatógrafo  a  gás  a  fim  de  medir  CO2  utilizando  um
comprimento de onda de radiação IV que é absorvido pelo CO2, e passou a medir a concentração de CO2por absorção de IV e não por análises químicas como era feito até então. Keeling se associou a Callendar  para  defender o aquecimento  global  pelo  CO2.  Porém,  ninguém  se  importou  muito, porque ocorreu em resfriamento global entre 1946-1976, embora a concentração de CO2 estivesse
crescendo rapidamente devido ao aumento da atividade industrial pós-guerra. A partir de 1977, o clima  começou  a  se  aquecer  novamente  e,  em  1988,  Dr.  James  Hansen  astrônomo,  não meteorologista),  GISS/NASA,  deu  um  depoimento  no  Congresso  Americano  afirmando  que  o
aquecimento  era  devido  ao  aumento  de  CO2,  liberado  pelo  homem  por  meio  da  queima  de combustíveis fósseis: petróleo, carvão mineral e gás natural. Nesse mesmo ano, foi criado o IPCC, e daí a histeria global se instalou! Como pode ser percebido, o efeito-estufa nunca foi comprovado ou teve sua existência demonstrada. Ao contrário, há 100 anos, Robert W. Wood já demonstrara que seu conceito é falso! Porém, uma mentira repetida inúmeras vezes, torna-se verdade. Ao  medir  a  emissão  de  IV  pela  Terra  para  o  espaço  exterior  com  sensores  a  bordo  de plataformas  espaciais,  encontra-se uma temperatura  efetiva de  corpo negro igual a 255K  (18°C
negativos) pela Lei de Stefan-Boltzmann. A temperatura média do ar à superfície é cerca de 288K (15°C). Aí, é dito que “o efeito-estufa aumenta de  33°C (diferença entre 288 e 255) a temperatura na Terra e, se ele não existisse, a temperatura de superfície seria 18°C negativos”! Essa afirmação é falsa, pois, se não existisse atmosfera, não existiriam nuvens que são responsáveis pela metade do
albedo planetário. Assim, o fluxo de radiação solar seria 15% maior e a temperatura planetária igual a 268K  (-5ºC). Mas, o  mecanismo questionável é o processo de  absorção e  emissão de  IV pelos GEE. Se o CO2 for tratado como corpo negro, como ele absorve eficientemente radiação IV em 15 microns, sua emissão, que é máxima nesse comprimento de onda (Lei de Kirchhoff), corresponderia
a  uma  temperatura  de  aproximadamente  193K  (80°C  negativos)  decorrente  da  Lei  de  Wien.  Um corpo  frio  (CO2  no  ar)  aqueceria  um  corpo  quente  (superfície)?  Certamente,  isso  fere  as  leis  da Termodinâmica,  porque  o  calor  não  flui  do  frio  para o  quente!  Os  GEE  absorvem  radiação  IV seletivamente, em algumas poucas faixas ou bandas de comprimento de onda, por meio de rotação, vibração  e  mistas  de  rotação-vibração  de  suas  moléculas.   Uma  molécula  de  GEE,  ao  rodar  ou
vibrar, devido à absorção da radiação IV seletiva,  dissipa a energia absorvida na forma de calor ao
interagir com outras moléculas vizinhas (choque, atrito), aumentando a temperatura das moléculas
de ar adjacentes, e não “re-irradia” IV. Ou seja, a radiação IV absorvida pelos GEE é transformada
em  energia  mecânica  e  em  calor!  Existem  cerca  de  2.600  moléculas  de  outros  gases  [Nitrogênio (N
2=78%)  +  Oxigênio  (O2=21%)  +  Argônio  (Ar=0,9 =99,9%]  para  cada  molécula  de  CO2 (0,039%). Isso constitui a mistura gasosa denominada “ar” e suas moléculas (matéria) são aquecidas termodinamicamente quando se fornece calor a elas.  É mais aceitável, então, que as temperaturas próximas  da  superfície  sejam  mais  elevadas  devido  ao  contato  do  ar  com  a  superfície  quente (condução,  “chapa  quente”)  e  à  pressão  atmosférica  (peso  do  ar).  Ou  seja,  a  massa  atmosférica, submetida  à  aceleração  da  gravidade  (peso  por  área=pressão),  é  que  mantém  o  ar  confinado  na superfície  que  se  aquece  por  compressão  (  lei  dos  gases  perfeitos=temperatura  proporcional  à
pressão) e por condução de calor. Quando o ar se aquece, sua densidade diminui, a tal ponto que se o  empuxo,  ao  qual  fica  submetido,  superar  seu  peso  (1,29  kg  por  m3),  o  ar  é  forçado  a  subir (convecção = transporte de calor por meio do transporte vertical da massa de ar) e é reposto por ar mais  frio  que  vem  de  seu  entorno  e  das  camadas  superiores.  Portanto,  o  processo  físico  mais relevante  para  o  aquecimento  do  ar  parece  ser  a  condução  do  calor  da  superfície  aquecida  pela
radiação solar. Em adição, o ar é aquecido por liberação de calor latente (convecção úmida = calor liberado para a atmosfera quando o vapor d’água se  liquefaz, formando nuvens e chuva) e por um pequeno percentual de absorção direta de radiação solar. A emissão de radiação IV teria um papel secundário no controle da temperatura do ar próximo à superfície. E a emissão de radiação IV seria proveniente não dos GEE apenas, e sim da massa molecular que compõe a camada de ar como um todo. A camada de ar (matéria) absorveria calor pelos diversos processos descritos e, ao se aquecer, emitiria IV em todas as direções, como qualquer corpo material. Portanto, os GEE, em particular o CO2, como são constituintes minoritários, com muito pouca massa molecular presente na mistura gasosa,  dariam  muito  pouca  contribuição  à  essa  massa  gasosa  atmosférica  total  e, consequentemente, a sua emissão. Em outras palavras, se os GEE não existissem, a temperatura do ar próximo à superfície  atingiria valores semelhantes aos que ocorrem  atualmente. Portanto, se  a
concentração de CO2 dobrar devido às emissões antrópicas, o aumento de sua massa molecular seria ínfimo,  de  0,039%  para  0,078%,  e  sua  contribuição,  para  a  temperatura  do  ar,  desprezível, impossível de ser detectada com a instrumentação disponível atualmente.
Nos trópicos, a temperatura do ar próximo à superfície depende basicamente da cobertura de nuvens  e  da  chuva.  O  ciclo  hidrológico  é  o  “termostato”  da  superfície.  Quando  o  tempo  está nublado e chuvoso, a temperatura é baixa. Isso porque, a cobertura de nuvens funciona como um guarda-sol,  refletindo  radiação  solar  de  volta  para o  espaço  exterior  em  sua  parte  superior.
Simultaneamente,  a  água  da  chuva  é  mais  fria  e  sua  evaporação  rouba  calor  da  superfície, refrigerando o ar. Quando não há nuvens e chuva, acontece o contrário, entra mais radiação solar no sistema, aquece a superfície e, como não existe água para evaporar, o calor do Sol é usado quase que exclusivamente para aquecer o ar (calor sensível). Em adição, se o ar estiver úmido logo após
uma  chuva  de  verão,  a  sensação  térmica  é  intensificada,  pois  a  alta  umidade  do  ar  dificulta
transpiração da pele, que é o mecanismo fisiológico que regula a temperatura dos seres humanos. Durante o período seco, tem-se ar descente sobre a  região, que provoca alta pressão atmosférica, céu claro, e dificulta a ascensão do ar aquecido, reduzindo a cobertura de nuvens. Isso faz com que a superfície e o ar em contato atinjam temperaturas altas. Numa cidade, devido à impermeabilização
do solo, não há água da chuva para evaporar, todo calor do Sol é usado para aquecer o ar. Como as cidades cresceram e a população se aglomerou nelas,a impressão que a população metropolitana tem é que o mundo está se aquecendo. Um termômetro,instalado numa cidade, corrobora com essa percepção,  pois  passa  a  medir  temperaturas  cada  vez mais  elevadas  com  o  crescimento  da  área urbanizada com o tempo, o chamado “efeito de ilha de calor urbana”. Ou seja, a sensação térmica sentida pelo ser humano advém de condições atmosféricas locais e não globais. Não se conhece a metodologia  de  cálculo  da  “temperatura  média  global”  e  os  locais  das  séries  de  temperaturas
utilizadas  pelo  IPCC.  São  mantidos  em  segredo!  Mas, se  ela  foi  calculada  utilizando-se  termômetros “selecionados a dedo”, particularmente os instalados nos grandes centros urbanos onde se localizam as séries temporais mais longas, com dados contaminados pelo efeito de ilha de calor urbana, não é surpresa que a década de 2000 tenha sido considerada a “mais quente” dos últimos 750 anos! Na realidade, não há como calcular “uma temperatura média global” e a adotá-la como medida da variabilidade climática global. Uma medida mais adequada dessa variabilidade seria a estimativa da variação temporal do  calor armazenado nos oceanos. Concluindo, o efeito-estufa, como  descrito  na  literatura,  nunca  foi  demonstrado  e  é  difícil  aceitar  que  o  processo  de  emissão pelos  GEE,  em  particular  o  CO2,  seja  o  principal  causador  de  temperaturas  altas  próximas  à
superfície. A emissão de radiação IV atmosférica é  proveniente da massa de ar total (matéria), para a qual a contribuição do CO2 é muito pequena quando comparada com as massas de N2e de O2, e o aumento  de  sua  concentração  teria  um  efeito  desprezível  na  massa  de  ar  e  em  sua  temperatura. Frases como “temos que impedir que a temperatura aumente mais de 2C,  mantendo a concentração de  CO2  abaixo  de  460  ppmv”,  não  têm  sentido  físico  algum. Tal  cálculo  é  proveniente  de  uma
grande  simplificação  da  equação  de  absorção  radiativa  dos  GEE,  “ajustada”  para  reproduzir  o aumento de temperatura com a variação da concentração de CO2
observada. E essa equação não tem base  científica  alguma!  Portanto,  a  redução  das  emissões  de  carbono  para  a  atmosfera  não  terá efeito algum sobre a tendência do clima, pois o CO2 não controla o clima global. E a tendência para os próximos 20 anos é de um resfriamento global, mesmo que a concentração de CO2
continue a aumentar. Considerando que 80% da matriz energética global dependem dos combustíveis fósseis, a
imposição da redução das emissões de carbono, na realidade, afetará o desenvolvimento dos países
pobres, particularmente o Brasil, aumentando as desigualdades sociais no planeta.

http://sci.tech-archive.net/pdf/Archive/sci.physics/2008-04/msg00498.pdf, 1909

Fonte: http://www.icat.ufal.br/laboratorio/clima/data/uploads/pdf/REFLEX%C3%95ES_EFEITO-ESTUFA_V2.pdf

neste eu não voto

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Colocado no face book por Gilvan Azevedo

sábado, 2 de agosto de 2014

Índia junta-se a Rússia Contra o regime Obama

Um novo relatório elaborado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ( MNE ) que circula no Kremlin afirma que veto da Índia hoje cedo a um tratado  da Organização Mundial do Comércio (marco da OMC )  tem " tensionado o mundo "e pode prenunciar ou muito bem levar a todo o colapso desta organização ocidental globalista que, pelos últimos 66 anos tem, em essência, economicamente destruído muitas nações, uma vez livres para contar.
 

De acordo com este relatório, a Índia foi forçada a tomar uma posição contra o Ocidente que estava tentando forçar esta nação do sub-continental asiática em fome centenas-de-milhões de seus próprios cidadãos  se  deve este tratado da OMC em vigor.

  Em poucas palavras, segundo relatos da imprensa ,  Índia  estava enfrentando uma pressão extrema, principalmente a partir do regime Obama liderando o lado Ocidental, por  ir segurando o Acordo de Facilitação de Comércio no âmbito da OMC.    Fê-lo porque quer primeiro resolver a questão de flexibilidade para comprar e estocar alimentos, tanto quanto ela quer de seus agricultores.  Isso é importante para garantir a implementação da Lei de Segurança Alimentar.

  As regras atuais da OMC limitam os subsídios aos agricultores em 10 por cento do valor total da produção agrícola com base em 1986-1988  nos preços [Exemplo: Trigo: 1986: $ 2,42 por bushel 2014: 5,93 dólares por bushel].

  No entanto, queria que a base de cálculo dos subsídios alimentares atualizados para níveis de preços atuais, tendo em conta a inflação e flutuações cambiais. Caso contrário, o governo não seria capaz de fornecer alimentos subsidiados a cerca de 67 por cento de seus 1,2 bilhão de pessoas que pretende cobrir sob sua lei de segurança alimentar.

O porta-voz do governo Obama, o secretário de Estado, John Kerry, este relatório MNE continua, tinha voado para a Índia para pressionar o primeiro-ministro Narendra Modi em assinar esse tratado, mas foi rapidamente rejeitado. Depois que os EUA  em seguida, culparam a  Índia pelo colapso dessas conversações e afirmou que por New Delhi  a  tomar uma posição linha-dura, o futuro da OMC está agora em " terreno incerto ".

  Em mais um movimento indiano contra o regime de Obama, este relatório diz, o Banco da Rússia e o Banco da Reserva da India  , esta semana, concordaram em criar um grupo de trabalho para elaborar ferramentas para usar as suas moedas nacionais nos pagamentos bilaterais ignorando o dólar dos EUA em mais um golpe para o Ocidente.

  Importante notar destes eventos, este relatório continua, é que a Índia em ser um membro da aliança econômica anti-ocidental conhecida como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que no mês passado assinaram um acordo histórico para quebrar com o regime Obama e sua hegemonia sobre o mundo através da criação de seu próprio sistema monetário.

Diretor Domenico Lombardi , especialista em economia global do Centro de think tank canadense para ( Inovação da  Governança Internacional CIGI ) um programa de economia global, ao comentar a criação pelo BRICS de seu Novo Banco de Desenvolvimento  ( NDB ) para combater as políticas destrutivas do Ocidente levou o Banco Mundial ( WB ) e o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) afirmar ainda:

... Uma das principais fontes de frustrações para as economias BRICS e, claro, para a China, em primeiro lugar, tem" empurrado os países BRICS a se unir para tentar anular o poder político [ocidental], para tentar alavancar o seu crescente poder econômico e proporcionar um poder político ao seu crescente poder econômico ".

Novas instituições financeiras dos BRICS, que tem sido mais advertidas , também poderiam minar o domínio global dos  EUA-UE como eles tiveram domínio incontestado  sobre as instituições de governança financeira global de tomada de decisão por 70 anos, é-a última coisa que eles querem ver é uma competição.

Então, muito sério ter o EUA-UE tornar-se na tentativa de manter a sua hegemonia econômica mundial, os especialistas MNE neste relatório dizem, não será preciso ir mais longe do que a Líbia, onde, em 2011, Muammar Gaddafi planejava parar de vender petróleo líbio em dólares americanos - exigindo pagamento em vez de "dinares lastreados em ouro "(uma moeda única Africana que foi feita em ouro).

Poucas semanas depois de Gaddafi anunciava seu plano para substituir o dólar dos EUA, deve ser lembrado , seu regime foi atacado por uma suposta revolta popular com o que foi descrito pelo Ocidente como revolucionários maltrapilhos que curiosamente anunciavam a designação do Banco Central de Benghazi como autoridade monetária competente em políticas monetárias na Líbia e a nomeação de um Governador do Banco Central da Líbia, com uma sede provisório em Benghazi.

Então absolutamente surpreendente foi que esses "maltrapilhos" rebeldes líbios foram capazes de criar um banco central antes mesmo de terem formado um governo, mesmo Robert Wenzel dos EUA Jornal de Política Econômica foi forçado a admitir a CNBC, "Eu nunca antes ouvi dizer que um banco central está sendo criado em apenas uma questão de semanas de uma revolta popular. "

Wenzel em sua entrevista à CNBC revelou ainda que as potências estrangeiras podem ter uma forte influência sobre os rebeldes e afirmou: "Isso sugere que temos um pouco mais do que um bando desorganizado de rebeldes correndo e que existem algumas influências muito sofisticadas".

Mais importante notar neste relatório, no entanto, é a sua advertência de que, enquanto o mundo inteiro está no meio de uma guerra cambial global (ou seja, uma situação em que todos os países competem para desvalorizar suas moedas a maioria, a fim de impulsionar as exportações),  Obama com seu regime já "definiram suas vistas" a Rússia como fizeram em 2011 contra a Líbia, e em 2003 contra o Iraque, e em 2000 contra o Irã ... todas as nações que buscaram romper com o dólar dos EUA.

Mesmo Presidente do Brasil, Dilma Rousseff advertiu o Ocidente em 2010 que a última vez que houve uma série de desvalorizações cambiais competitivas ... acabou na Segunda Guerra Mundial.

  Infelizmente, o aviso da Presidente Dilma Rousseff está sendo acompanhado por alguns dos maiores especialistas do mundo financeiro que alertaram esta semana que " Terceira Guerra Mundial está chegando ".
E com  Índia agora a  se juntar com  Rússia e China contra os EUA e a UE ... parece estar chegando mais cedo do que mais tarde essa gurra.
WhatDoesItMean.Com

Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Ética, amor e sustentabilidade: uma estrada de mão única

 

por Centro Sebrae de Sustentabilidade

clovis de barros seminario sebrae de sustentabilidade Ética, amor e sustentabilidade: uma estrada de mão única

Foto: Rodrigo Lorenzon

Professor de Ética da USP, Clóvis de Barros Filho, fala de filosofia e evolução de valores no Seminário Sebrae de Sustentabilidade

Cuiabá (MT) – Felicidade, amor, convivência, harmonia com o cosmos, estão relacionados com sustentabilidade e ética, segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP), Clóvis de Barros Filho. Ele foi o último palestrante do primeiro dia do Seminário Sebrae de Sustentabilidade, que está sendo realizado no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá (MT), até esta quinta-feira (31). Muito aplaudido, fez um resgate do significado da palavra ‘ética’, desde a definição aristotélica, passando por Jesus de Nazaré, Maquiavel e Kant, até os dias atuais, quando o conceito sustentabilidade norteia ou pretende nortear as ações e valores da sociedade e mercado.

“Nunca se falou tanto em ética como atualmente. Esta palavra antes era prerrogativa de filósofos”, disse o professor, que é mestre e doutor em Direito pela Escola de Paris e livre docente da USP. Aristóteles relacionava o conceito de ética com qualidade da vida, desfrutada pelo indivíduo que aproveitava e desenvolvia seus talentos, virtudes e potencialidades e assim se harmonizava com o cosmos e era feliz.

Já o Mestre Jesus de Nazaré ensinou à humanidade que ético era amar o próximo. A felicidade está na capacidade de fazer a alegria do outro, do amado. O amor vale mais do que a vida. Na ética cristã, o sentido do trabalho é melhorar a vida de alguém, antes de mais nada, não é bater metas, conquistar ganhos pessoais e conquistar mercado, segundo Clóvis.

“O acúmulo desenfreado de bens não aumenta a sua felicidade”, disse o professor, se referindo aos ensinamentos de Jesus. O bom da vida não é ser amado, mas amar, complementou.

Por volta do ano de 1600, Newton e Copérnico causam grande perturbação ao provar que o universo não é finito como supunha Aristóteles. O sistema solar é apenas um entre tantos outros. Surge uma nova ética: a de Maquiavel, também conhecida como a ética de resultados. Para ele, conduta boa é aquela que permite bater metas, atingir os fins, resume o palestrante.

Mas, na verdade, ética não pode depender de resultado. Aparece o filósofo alemão Kant, que lança a Ética dos Princípios, baseada no agir corretamente. Valores como honestidade, integridade, transparência são fundamentais. Vender não é tudo. Resultado não é valor, é consequência.

“Ética é a preocupação de todos com a convivência. É a vitória da vontade geral sobre a vontade de cada um”, ressalta o professor. Uma sociedade eticamente desenvolvida é aquela em que as crianças aprendem que a conduta pessoal não deve comprometer a convivência com a família e a sociedade.

Levar vantagem e obter resultados e prazer em detrimento de outros é totalmente antiético, alertou Clóvis. Uma sociedade que tem esta característica cultural é motivo de grande preocupação. Equivale a uma convivência totalmente sem harmonia, onde cada um luta por si, como no reino animal, comparou.

O palestrante citou a torcida japonesa durante os jogos na Copa 2014 como exemplo ético, pois aguardava os torcedores saírem dos estádios para fazer a faxina. Recolhia os resíduos deixados nas arquibancadas em sacos de lixo e os descartavam corretamente. A convivência vale mais do que a comodidade pessoal, foi a lição dos japoneses, disse.

Nos banners corporativos a palavra sustentabilidade aparece com ênfase, citou. Em francês, usa-se a palavra ‘durabilité’, que significa durabilidade. Para o palestrante, ela traduz melhor a ideia que se pretende transmitir. “Conduta boa é aquela que faz com as coisas boas durem”, observou.

Para ele, sustentabilidade não está relacionada apenas ao meio ambiente e à necessidade de preservar a natureza. Também se refere aos valores morais que devem ser aplicados entre as pessoas, acrescentou.

Por outro lado, há que se ponderar o que queremos que perdure. Quais são os valores que desejamos que continuem como são? “É preciso ter cautela”, argumentou.

Clóvis disse que devemos conservar o que é bom e transformar o que é ruim. No Brasil, por exemplo, possuímos índices muito negativos que batem recordes mundiais em concentração de riquezas e desigualdade social. “Para viver melhor, temos que transformar, modificar, revolucionar esta situação”, enfatizou.

O objetivo da ética é aperfeiçoar a convivência e não pode estar baseada em uma verdade pré-estabelecida. Ética é inteligência voltada ao futuro. “Se a palestra estivesse sendo feita há dez anos, haveria pessoas fumando na plateia. Hoje não há, pois os valores mudaram e a convivência foi aperfeiçoada”.

O professor também lembrou que a palavra corrupção é um ato de duas pessoas. O prefixo co possui este significado. “É um ato que envolve o corruptor e o corrompido, destrói o tecido social, destrói a convivência em nome de ganho pessoal”, salientou.

Ao contrário, quando se vive um momento feliz, o desejo é de torná-lo o mais duradouro possível, como um processo contínuo de construção. Este é o sentimento que move a ética, o amor e a sustentabilidade. A humanidade quer felicidade sustentável, duradoura. O palestrante foi muito aplaudido.

* Publicado originalmente no site Centro Sebrae de Sustentabilidade.

Universidade Estatal da Rússia tem vagas para estudantes brasileiros

 

Rússia, Moscou, estudantes, Brasil

Foto: RIA Novosti

A Universidade Estatal Lomonosov de Moscou, conhecida pela sigla MSU, está com vinte vagas abertas para estudantes brasileiros que desejem realizar seus cursos superiores na Rússia.

O processo de inscrição está sendo conduzido pela Aliança Russa, instituição que viabiliza a ida de estudantes brasileiros para a Rússia.

Os interessados poderão se inscrever até sexta-feira, 8 de agosto, e os selecionados viajarão para Moscou. A primeira turma, com dez estudantes, seguirá em setembro de 2014, e a segunda, em fevereiro ou março de 2015.

Segundo a diretora da Aliança Russa para o Brasil, Carolina Perecini, “entre os incentivos para os candidatos às vagas está a relação custo-benefício de ensino, com valores inferiores aos praticados no Brasil, e a oportunidade de estudar numa das cem melhores universidades do mundo”. Ela acrescenta que os interessados em iniciar o curso de graduação poderão escolher um dos 128 cursos disponíveis nas 39 faculdades da MSU, enquanto alunos de pós-graduação terão a possibilidade de se especializar em 18 ramos de Ciências e Humanidades, em 168 diferentes áreas.

Os candidatos interessados em estudar na Universidade Estatal Lomonosov de Moscou passam por um processo seletivo avaliado pela MSU e administrado pela Aliança Russa, e que inclui reunião com os pais ou responsáveis, análise de histórico escolar e currículo, tudo para garantir que o aluno se encaixe no perfil da instituição russa.

Para ter acesso à instituição o estudante investe, aproximadamente, entre 7 mil e 12 mil reais, valores referentes a despesas com o curso e a moradia.

Ainda de acordo com Carolina Perecini, o custo cobrado é simbólico, devido à política de incentivo a estudantes estrangeiros adotada pelo governo russo. O investimento inclui também direito a seguro médico, tutoria acadêmica e moradia universitária.

Apesar de ter suas aulas ministradas em russo, o aluno que não tem conhecimento do idioma não precisa se preocupar, já que a Aliança Russa oferece a opção de o estudante frequentar a faculdade preparatória durante nove meses antes do período letivo. Lá, eles aprendem todos os termos técnicos necessários ao aprendizado, além de um curso completo da língua.

Os interessados poderão se inscrever pelo site www.aliancarussa.com.br ou pelo telefone de São Paulo: (11) 4551-3836.

A inscrição pelo site pode ser feita a qualquer momento, até as 23 horas e 59 minutos da sexta-feira, 8 de agosto.

Já para quem optar pelo serviço telefônico o atendimento está disponível de segunda a sexta-feira, das 9 horas da manhã até as 5 horas da tarde.

A Aliança Russa é representante oficial das principais universidades russas no Brasil desde 2005. Seu trabalho consiste na seleção dos candidatos, no processo de orientação da faculdade, na recolha da documentação necessária para permanência legal do estudante na Rússia, na obtenção da vaga e inscrição na universidade e na assessoria durante a viagem até a chegada do estudante ao local de destino.

Ao voltar para o Brasil, o estudante submete o diploma adquirido ao processo de reconhecimento numa universidade brasileira, um procedimento padrão para qualquer brasileiro que faça graduação em centros de ensino estrangeiros. Desde 2010, o chamado Diploma Único de Estudos Superiores da Europa, do qual a Rússia faz parte, passou a valer conforme o Tratado de Bolonha.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_01/Universidade-Estatal-da-R-ssia-est-com-vagas-abertas-para-estudantes-brasileiros-2573/

Encontrado lago no deserto da Tunísia

 

Lago, Tunisia, natureza

Foto: Victor Kornienko/Wikimedia Commons

Na Tunísia, pastores encontraram um novo lago que apareceu há pouco tempo no deserto, a 25 km da cidade de Gafsa, relata o The Independent.

O misterioso lago surgiu há três semanas. Os cientistas ainda não conseguem explicar como ele se formou, embora haja uma possibilidade de que o lago ter aparecido como resultado da atividade sísmica.

As autoridades locais proibiram nadar no novo lago visto que sua água pode ter produtos cancerígenos. No entanto, o possível perigo não conseguiu conter os moradores locais. Alguns deles chamam o lago de milagre, outros - de maldição.

De acordo com as autoridades, o volume de água do lago é de cerca de um milhão de metros cúbicos, e sua profundidade constitui de 10 a 18 metros.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_02/Tun-sia-encontra-lago-no-deserto-4116/

Novo marco regulatório cria regras para parcerias entre governo e sociedade civil

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Para estabelecer um conjunto de normas próprias nas parcerias com o Poder Público, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil será sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, ontem (31), no Palácio do Planalto. A ideia é coibir a corrupção e trazer segurança à atuação das organizações de fato comprometidas com o interesse público.

O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil cria instrumentos jurídicos próprios e estabelece regras para a seleção das entidades e para as etapas de execução, monitoramento e avaliação das parcerias. Entre elas, a exigência de chamamento público obrigatório, três anos de existência e experiência das entidades, além de ficha limpa tanto para as organizações quanto para os seus dirigentes.

A lei também exige que os órgãos públicos planejem previamente a realização e o acompanhamento das parcerias e prevê um sistema de prestação de contas diferenciado por volume de recursos. A expectativa é de que isso deverá aperfeiçoar o monitoramento e a avaliação dos projetos, fazendo com que o olhar dos gestores seja direcionado ao controle dos resultados alcançados.

Fonte: www.ptnacamara.org.br

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Problema que atinge a Argentina é ameaça a todo o sistema financeiro, afirma Dilma

 

Quarta, 30 Julho 2014 11:04

Argentina, Mercosul, Sistema Financeiro, Dilma,

dilmargen

Durante reunião da 46ª Cúpula do Mercosul, a presidenta Dilma Rousseff reiterou a solidariedade brasileira com o desafio que a Argentina enfrenta no processo de reestruturação da dívida soberana do país. Nesta terça-feira (29), na Venezuela, ela lembrou que pretende levar o tema à próxima reunião do G20, na Austrália, da mesma forma que foi discutido na reunião com os membros do BRICS, em Brasília.

“O problema que atinge hoje a Argentina é uma ameaça não só a um país irmão, atinge a todo o sistema financeiro internacional. Não podemos aceitar que a ação de alguns poucos especuladores coloquem em risco a estabilidade e o bem-estar de países inteiros. Precisamos de regras claras e de um sistema que permita foros imparciais, permita previsibilidade e, portanto, justiça no processo de reestruturação de dívidas soberanas”, comentou.

Dilma ainda desejou sucesso à Argentina na presidência pro-tempore do Mercosul, no próximo semestre. Ela afirmou que confia na liderança da presidenta Cristina Kirchner para que o bloco siga no caminho do fortalecimento.

Crescimento do Mercosul

A presidenta destacou também o fortalecimento dos mercados internos dos membros do Mercosul e a importância da integração dos países sul-americanos. Neste sentido, ela considerou a adesão da Bolívia como um passo importantíssimo na direção de interagir com outros parceiros e de maior projeção internacional do bloco, que já conta com o segundo maior território, a quarta maior população e a quinta maior economia do mundo.

“O Brasil aposta e todos os demais parceiros do Mercosul apostamos na ampliação das trocas econômicas e comerciais. E aí, é muito importante a economia boliviana e as demais economias da América do Sul. Devemos buscar a implementação da desgravação tarifária, o que vai permitir que nós criemos zona de livre comércio sul-americana”, analisou Dilma.

Blog do Planalto

Ciro Gomes e Gaudêncio Lucena trocam acusações no Facebook

 

Embate entre os opositores políticos ocorreu após a publicação de um vídeo no perfil do vice-prefeito de Fortaleza.

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br

Na madrugada desta quarta-feira (30), o vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (PMDB), publicou, em seu perfil no Face book, um vídeo em que o prefeito Roberto Cláudio (PROS) faz declarações de apoio ao então candidato ao Senado Federal Eunício Oliveira (PMDB). No depoimento, gravado durante a campanha eleitoral de 2010, Roberto derrama elogios ao então companheiro de chapa.
Na legenda das imagens, os editores do material alegam que, hoje, com a aliança desfeita, os antigos apoiadores agem com ingratidão e desrespeito para com o candidato peemedebista ao Governo do Estado. Para os realizadores, o motivo seria a discordância de Eunício em aceitar o “encabrestamento dos ferreiristas”.
A resposta não demorou e veio de um dos principais líderes da campanha opositora, comandada pelo PROS. Ciro Gomes, secretário da Saúde do Estado, publicou um comentário na postagem de Gaudêncio, esclarecendo os motivos da mudança no posicionamento de seus correligionários.
“Isto foi declarado quando o Cid apoiou o Eunício pra senador com patrimônio declarado de 36 milhões de reais. virou senador e aumentou o patrimônio para 99 milhões de reais com contratos na Petrobras usando o mandato”, denunciou Ciro.
No mesmo espaço, Gaudêncio retrucou a declaração classificando Ciro como especializado em “esculhambar” quem não reza na mesma cartilha. “O Eunício tem diversas empresas e apenas uma tem contrato com a Petrobras e, por sinal já há alguns anos ele não mais faz parte desta sociedade”, declarou o vice-prefeito, em defesa do líder de seu partido.
Gaudêncio ainda rebateu questionando os rendimentos do secretário de Estado, que não seriam compatíveis com os gastos realizados por ele em viagens ao exterior. “Agora me responda: como vive o senhor, que não tem empresa, não tem carreira assinada, tem fonte de renda desconhecida e vive viajando pela Europa e outros continentes? Ou o Senhor acha que salário de secretário de estado supre esta vida nababesca?”, foi o desafio lançado pelo peemedebista.
“Vc está insinuando alguma coisa Gaudêncio?” publicou Ciro. “Deixe disso afirme como homem e eu lhe provo quem é ladrão e manipulador de tráfico de influência junto ao setor público. E são vcs. Eu não!”, respondeu defendendo-se.
No outro lado das cordas, Gaudêncio reagiu alegando estar insinuando da mesma forma que Ciro insinuou sobre Eunício. “Sou muito homem para tratar as pessoas da mesma forma que somos tratados”, garantiu, alegando nunca ter feito “tráfico de influência”.
Em meio a tudo isso, outros usuários da rede social entraram no espaço, alguns lançando publicações em defesa das teses de seus simpatizados e outros, se sentindo incomodados, reclamavam da lavação de roupa suja em público.
Por enquanto, aguardamos as cenas dos próximos capítulos.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=18919

CONFIANÇA: CRIAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS NO BRASIL BATE RECORDE

 

Por: Equipe Dilma Rousseff - 31/07/2014

Mais um indicador econômico mostra que as respostas brasileiras e a ação do governo Dilma para enfrentar a crise mundial estão tendo êxito. Foram criadas 944.678 novas empresas no Brasil no primeiro semestre deste ano. O número é recorde e representa aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, divulgado nesta terça-feira (29/07).

Mais: desde 2011, quando Dilma tomou posse na presidência da República, o número não parou de crescer. O registro de criação de novas empresas é mais um indicativo da confiança na economia, o que é fundamental para manter o elevado nível de emprego registrado no Brasil nos últimos anos, mesmo com o cenário externo adverso.

Clique AQUI para ler a notícia completa.

http://www.dilma.com.br/#noticia/confianCa-criaCAo-de-novas-empresas-no-brasil-bate-recorde-141

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Demitido do Santander sai em defesa de demitida

 

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Alexandre Schwartsman, ex-economista-chefe do Santander entre 2008 e 2011, diz que polêmico informe publicado pelo banco a clientes de alta renda contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, “nada trouxe de controverso”: “Bancos têm um dever fiduciário com seus clientes: não podem omitir ou distorcer informações relevantes para sua tomada de decisão”

30 de Julho de 2014 às 06:59

247 – Demitido do Santander em 2011, Alexandre Schwartsman saiu em defesa do banco espanhol sobre o informe publicado que faz um alerta a seus clientes de alta renda contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“O governo e o partido podem não concordar com a avaliação do mercado, mas, conforme descrito pelo jornal, trata-se de um fato: para bem ou para mal, a percepção é que uma mudança de orientação de política econômica terá efeitos positivos sobre as empresas brasileiras, em particular as sujeitas a controle acionário governamental”, diz.

Segundo ele, o texto nada mais fez do que compartilhar esses fatos. “Bancos têm um dever fiduciário com seus clientes: não podem omitir ou distorcer informações relevantes para sua tomada de decisão” (leia mais).

http://www.brasil247.com/+wgxb2

Putin com uma ordem temida "Dead Hand" Como a Guerra global se aproxima




Um relatório sombrio emitido pelas Forças de Mísseis Estratégicos ( SMF ), que é o principal componente das forças nucleares estratégicas da Rússia (SNF), afirma que o presidente Putin emitiu hoje cedo um temido "Dead Hand" que não é usado desde 26 de setembro de 1983 , quando o sistema de alerta nuclear da União Soviética duas vezes relatou o lançamento americano de mísseis Minuteman balísticos intercontinentais ( ICBMs ) a partir de bases nos Estados Unidos.

A emissão do "Dead Hand" como 1983, este relatório diz, foi em resposta a uma de cinco dias Organização do Tratado do Atlântico Norte ( NATO ) posto de comando exercício chamado Able Archer 83 que oficiais militares soviéticos temiam era um "ardil para a guerra".

A " mão inoperante "ordem, deve ser lembrado, é um sistema de controle nuclear da Guerra Fria da era desenvolvido pela União Soviética e continua em uso hoje em dia e é controlado a partir da cidade subterrânea militar maciça e altamente secreto em Monte Yamantau localizado na a República de Bashkortostan .

"Dead Hand" é um exemplo de fail-mortal dissuasão, uma vez que pode desencadear automaticamente o lançamento dos mísseis balísticos intercontinentais russos (ICBMs), se um ataque nuclear é detectado por sísmica, luz, radioatividade e sensores de pressão. Pela maioria das contas, é normalmente desligado e deve ser ativado apenas durante crises perigosas; No entanto, diz-se ser totalmente funcional e capaz de servir os seus fins, sempre que necessário, tal como hoje em dia.

Para Putin vir ordenar os protocolos "Dead Hand" hoje, este relatório continua, está em "resposta direta" para o presidente Obama com o plano de enviar forças militares norte-americanas para a Ucrânia , uma guerra hostil moveu o vice-chanceler Vladimir Titov a advertiu no mês passado levaria a uma imediata resposta russa por afirmando:

"Nós não podemos ver como uma acumulação de [da OTAN] o poder militar da Aliança, perto da fronteira com a Rússia, como qualquer outra coisa, mas uma demonstração de intenções hostis. Seria difícil ver mobilização adicional de substanciais forças militares da OTAN na Europa centro-oriental, mesmo que de forma rotativa, como qualquer outra coisa, mas uma violação direta das disposições do Ato Fundador de 1997 sobre as relações entre a Rússia e OTAN. Seremos forçados a tomar todas as medidas políticas , econômicas e militares necessárias para salvaguardar a nossa segurança confiável ".

Crítica a nota sobre Putin dessa emissão de uma ordem "Dead Hand" hoje foi que quase imediatamente depois de ter sido emitido, Vladislav Surkov, um dos homens mais poderosos do Kremlin, e os líderes russos principal assessor, em essência, confirmou a sua existência quando durante uma entrevista privada com o Financial Times News Service sobre a farsa dos EUA sobre os $ 50 bilhões de decisão contra a Rússia em uma arbitragem Europeia de prosseguir (chamado O alerta que soou por todo o mundo ) referente ao caso Yukos declarou por isso que o Kremlin não estava respondendo, simplesmente afirmando: "Há uma guerra que vem na Europa. Você acha mesmo que isso é importante. "

Enquanto a barragem de sanções comerciais de Washington e seus aliados impondo-se à Rússia é, de fato, um ato de guerra econômica, e que tinham também impôsto sobre o Japão em 1941 , que levou Tóquio para atacar as potências ocidentais, ministro das Relações Exteriores , Sergei Lavrov, tem, no entanto, afirmado que Rússia não vai responder na mesma moeda, afirmando: "Nós não podemos ignorá-lo. Mas a cair em histeria e responder a um golpe com um golpe, não é digno de um grande país. "

E com o desejo do partido da guerra dos EUA para punir Putin por empurrar de volta contra o intervencionismo americano na Síria, Irã, Iraque e em outras partes do Oriente Médio, que deixou estas nações devastadas ... em apenas 800 palavras , mesmo o americano da velha guarda da Guerra Fria o guerreiro Pat Buchanan expõe a delinquência juvenil pura incorporada no atual fiasco ucraniano de Washington.

Ele faz isso, lembrando-nos do sistema de retenção sóbrio que rege as ações dos presidentes americanos de FDR para Eisenhower, Reagan e Bush I em relação a Europa Oriental durante muitas vezes mais perigosas e afirmando de eventos de hoje:

"O que Putin fez para rivalizar com a fome forçada na Ucrânia fome que levou milhões de morte, o massacre dos rebeldes húngaros ou esmagamento da Tchecoslováquia do Pacto de Varsóvia?

Na Ucrânia, Putin respondeu a um golpe de Estado apoiado pelos EUA, que derrubou um aliado político democraticamente eleito da Rússia, com um ataque sem derramamento de sangue da Crimeia pró-Rússia, onde Moscou atraca sua frota do Mar Negro desde o século 18. Isso é rotina geopolítica de grande potência.

E apesar de Putin colocar um exército na fronteira da Ucrânia, ele não pediu para invadir e ocupar Luhansk ou Donetsk. Será que isso realmente se parecr com uma unidade para remontar ou do Império Russo dos Romanov ou o império soviético de Stalin, que atingiu até o Elba?

Quanto à derrubada do avião da Malásia, Putin não pedi isso. O senador John Cornyn diz que a inteligência dos EUA ainda não apresentou qualquer "arma fumegante" que liga o míssil de disparo para a Rússia ".

E com uma fonte de um dos departamentos de defesa ucraniano agora afirmando que um " sistema de misturar-se "durante o lançamento de foguetes ucranianos exercício de unidades de defesa aérea '(e que havíamos relatado anteriormente em ) poderia ser a causa da Malásia Airlines Flight 17 acidente na Ucrânia sudeste, o regime Obama apoiando os militares ucranianos continua a travar uma guerra nesta área em sua tentativa de encobrir a evidência de tal forma que o primeiro-ministro holandês Mark Rutte tem exortado-os a interromper as hostilidades .

Não deve ser esquecido, deve ser ainda mais notável, é que, com cerca de 500.000 refugiados de língua russa tendo derramado sobre as fronteiras da Rússia que fogem da guerra civil na Ucrânia, os 13.000 da Força de Reação da OTAN (NRF) não representa qualquer obstáculo para Rússia Os 845.000 soldados da ativa. Na verdade, segundo uma estimativa , Rússia com seu poder militar poderia assumir os estados bálticos da Látvia , Lituânia e Estônia em uma tarde como as porções consideráveis ​​de suas populações são russos étnicos para começar.

Quanto ao 1,4 milhão de soldados da ativa das forças armadas dos EUA e 850.000 reservistas, não podem simplesmente jogar todos eles contra Rússia - alguém tem que manter essas 900 bases ao redor do mundo em 130 nações , bem como defender a pátria dos EUA ... uma situação talvez melhor resumida por Frederico, o Grande , o renomado prussiano rei-guerreiro, que já avisou: " Aquele que tenta defender tudo, defenderá nada . "

Então, para emissão desta ordem"Dead Hand" hoje de Putin, desde 1999 , a Rússia tem acreditado que poderia vencer uma guerra nuclear contra os Estados Unidos ... e com Obama acreditando que ele também pode ganhar uma guerra nuclear contra a Rússia ... infelizmente o mundo possa ver, muito em breve, quem está certo.

WhatDoesItMean.Com

Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

O dia em que o Secretário do Tesouro americano insinuou que FHC desviaria empréstimo do FMI para contas na Suíça

 

Pra Discutir o Brasil

Os tucanos querem pousar de vestais para o povo como se fossem os homens mais honestos da nação. Agem assim porque contam com a falta de memória do brasileiro e com a conivência da imprensa nativa que trabalha diuturnamente para tornar a atividade política coisa de criminoso, afastando o já despolitizado eleitor da luta política, uma estratégia que se baseia na divulgação seletiva dos escândalos de corrupção, a rigor direcionados para atingirem um só lado do espectro político.

O caso mais emblemático dessa estratégia foi o "mensalão", tido e havido como o maior caso de corrupção desde a fundação da República, embora nenhum fato corrobore a tese. Seja pelos valores envolvidos no "esquema", seja pela falta de evidências que a comprovem.

Os 8 anos de governo de FHC foram pródigos em preencher manchetes e páginas de jornais com numerosos casos de corrupção. Mais de 450 inquéritos policiais foram engavetados pelo seu PGR, indicado sucessivamente ao longo de todo o mandato. Vários escândalos deixaram de ser apurados e os responsáveis punidos.

A pecha de governo corrupto percorreu o mundo e ficou saliente por ocasião de uma proposta de acordo feita pelo FMI visando proteger a economia brasileira de um ataque especulativo, durante a crise que assolava a Turquia e a Argentina, no ano das eleições presidenciais de 2002 que tinha o ex presidente Lula liderando como franco favorito para vitória depois confirmada pelo voto do eleitor.

O risco Lula era a razão das preocupações do fundo. A imprensa americana se posicionava a favor do empréstimo de 30 bi, o maior da história da instituição. As negociações emperraram e quem resolveu foi o governo Bush que pesou a mão sobre o FMI e mandou emprestar os recursos.

O apoio do governo americano veio por meio do Secretário do Tesouro Paul O'Neill que na finalização do acordo declarou à imprensa Yank: “Espero que esse dinheiro não vá parar na Suíça, em contas pessoais de políticos corruptos”. Uma referência clara ao governo de FHC que recebeu a notícia como um ataque pessoal.

FHC escalou seu ministro da fazenda Pedro Malan, o ministro das Relações exteriores, Celso Lafer, o embaixador nos E.U.A, Rubens Barbosa para reclamarem a Robert Zoellik, chefe da diplomacia comercial americana e homem próximo do presidente Bush das declarações do secretário do Tesouro. Até a embaixadora americana no Brasil, Donna Hrinak foi chamada ao Itamaraty para dá explicações.

O ministro das relações exteriores Celso Lafer tentou mas não conseguiu falar com a assessora de Segurança Nacional Condoleezza Rice. O acordo foi fechado e os E.U.A se retrataram.

O episódio acima revela a percepção que o governo americano tinha do governo FHC, bem como o desprezo que era dispensado a nossa diplomacia. Esse mesmo Celso Lafer em outro episódio foi obrigado a tirar os sapatos em um aeroporto nos E.U.A para uma revista.

Os tucanos não são flor que se cheire e nem de longe exemplo de ética e de moral com o trato da coisa pública. Sua má fama transcende as fronteiras do Brasil, apesar de agora estarem se achando e apropriando-se de um discurso que definitivamente não cabe em seu figurino.

Pra Discutir o Brasil: O dia em que o Secretário do Tesouro americano insinuou que FHC desviaria empréstimo do FMI para contas na Suíça

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/2014/07/o-dia-em-que-o-secretario-do-tesouro.html#!/2014/07/o-dia-em-que-o-secretario-do-tesouro.html

Crescimento do crédito e aumento da confiança do consumidor são bons sinais para economia brasileira

   O crédito continua apresentando um trajetória de expansão no mês de junho, quando o total do estoque de crédito no Brasil cresceu 0,9%. Este resultado foi consequência da expansão de 0,7% no crédito livre e 1,2% no crédito direcionado, o que também aponta para uma melhoria na composição do crédito total. Apesar do crescimento, o crédito dever encerrar o ano de 2014 em um nível inferior à velocidade verificada em 2013 (quando cresceu 14,6%). As expectativas são de forte crescimento no setor, com expansão de 13% no ano, o que deve fazer com que o Brasil alcance um nível de crédito de 58% em relação ao PIB. Este resultado positivo, aliado ao aumento da confiança do consumidor nas últimas pesquisas da FGV, aponta para um cenário de crescimento mais robusto da demanda, o que pode, no médio prazo, influir positivamente nas decisões de investimento do empresariado nacional.

Comentário: O crescimento do crédito no Brasil, que historicamente se encontrou em patamares baixos na comparação mundial, só foi possível devido à melhoria no emprego e na renda da população, que passou a acionar de maneira mais fácil o sistema bancário e a contrair crédito em maior escala, mesmo com as taxas de juros elevadas, marca registrada do sistema bancário nacional. O crescimento do crédito direcionado decorre em particular do aumento da demanda por crédito habitacional que, impulsionado pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, tem crescido a taxas elevadas nos últimos anos. Essa notícia é extremamente positiva, não apenas pelo fato de reduzir o déficit habitacional brasileiro e garantir às famílias um ativo valioso em contraposição ao endividamento adquirido, mas também pelo fato de que as taxas de inadimplência da modalidade habitacional são menores do que as do crédito livre, além de possuírem taxas de juros mais baixas. O nível de endividamento das famílias brasileiras é elevado, exatamente pelo custo elevado de carregamento da dívida, mas não deve se mostrar um problema caso a economia não enfrente um grave ajuste recessivo no futuro próximo, como sinalizam as candidaturas oposicionistas, ignorando os impactos profundos que tal ajuste pode ter sobre o mercado de trabalho, o mercado financeiro e a economia brasileira como um todo.

Fonte: https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e8hg58v55u166

Ganhadores do Nobel da Paz pedem embargo militar contra Israel

 

seg, 28/07/2014 - 11:31 - Atualizado em 28/07/2014 - 11:35

Enviado por Assis Ribeiro

Do Pragmatismo Político

Sete vencedores do Nobel da Paz pedem embargos contra Israel

7 ganhadores do Nobel da Paz, além de personalidades e outras figuras públicas assinam manifesto que pede embargo contra Israel. Um nome brasileiro assinou a lista: Frei Betto

Um manifesto publicado no The Guardian e assinado por 64 pensadores, políticos e outras figuras públicas pede um embargo a Israel por conta do conflito na Faixa de Gaza.

O texto diz que Israel se beneficia de acordos de cooperação militar e ajuda dos EUA e da União Europeia e afirma que tal poder de fogo conquistado está sendo usado para uma guerra contra a Palestina.

Assim, eles pedem ao mundo um embargo militar, semelhante ao imposto ao governo sul-africano nos anos de apartheid.

Na lista, estão assinaturas de sete pessoas que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz, entre eles o Arcebispo sul-africano Desmond Tutu.

Também assinam o manifesto figuras de esquerda conhecidas, como o linguista Noam Chomsky, o músico Brian Eno, o ex-Pink Floyd Roger Waters, o cineasta Ken Loach e o pensador Slavoj Zizek.

Um nome brasileiro assinou o manifesto: Frei Betto, teólogo da libertação, da ala da Igreja Católica mais envolvida nos movimentos populares de esquerda.

O manifesto

“Mais uma vez, Israel lançou mão de toda a sua força militar contra a população palestina, particularmente na Faixa de Gaza, em um ato ilegal e desumano de agressão militar. A habilidade de Israel de lançar tais ataques devastadores com impunidade vem, em grande parte, da vasta cooperação militar internacional e do comércio que mantém com governos cúmplices ao redor do mundo. Durante o período 2008-2019, os Estados Unidos devem prover ajuda militar a Israel na ordem de 30 bilhões de dólares, enquanto as exportações militares anuais de Israel para o mundo atingiram bilhões de dólares.

Em anos recentes, países europeus exportaram bilhões de euros em armas para Israel; e a União Europeia tem fornecido a empresas militares israelenses bolsas de pesquisa na ordem de milhões. Economias emergentes como Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel, apesar de seus estados apoiarem os direitos palestinos. Ao importar e exportar armas de Israel e facilitar o desenvolvimento da tecnologia militar israelense, os governos estão efetivamente mandando uma clara mensagem de aprovação para a agressão militar de Israel, incluindo os crimes de guerra e possivelmente os crimes contra a humanidade.

A tecnologia militar de Israel é marcada com o selo “testada em campo” e exportada para todo o mundo. O comércio militar e as pesquisas militares conjuntas reforçam a impunidade israelense ao cometer graves violações dos direitos internacionais e facilitam o enraizamento do sistema de ocupação israelense, colonização e negação sistemática dos direitos palestinos. Nós chamamos a ONU e os governos ao redor do mundo para tomar medidas imediatas para implementar um embargo militar claro e legal contra Israel, similiar ao imposto à África do Sul durante o Apartheid”.

http://jornalggn.com.br/noticia/ganhadores-do-nobel-da-paz-pedem-embargo-militar-contra-israel

Ganhadores do Nobel da Paz pedem embargo militar contra Israel

 

seg, 28/07/2014 - 11:31 - Atualizado em 28/07/2014 - 11:35

Enviado por Assis Ribeiro

Do Pragmatismo Político

Sete vencedores do Nobel da Paz pedem embargos contra Israel

7 ganhadores do Nobel da Paz, além de personalidades e outras figuras públicas assinam manifesto que pede embargo contra Israel. Um nome brasileiro assinou a lista: Frei Betto

Um manifesto publicado no The Guardian e assinado por 64 pensadores, políticos e outras figuras públicas pede um embargo a Israel por conta do conflito na Faixa de Gaza.

O texto diz que Israel se beneficia de acordos de cooperação militar e ajuda dos EUA e da União Europeia e afirma que tal poder de fogo conquistado está sendo usado para uma guerra contra a Palestina.

Assim, eles pedem ao mundo um embargo militar, semelhante ao imposto ao governo sul-africano nos anos de apartheid.

Na lista, estão assinaturas de sete pessoas que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz, entre eles o Arcebispo sul-africano Desmond Tutu.

Também assinam o manifesto figuras de esquerda conhecidas, como o linguista Noam Chomsky, o músico Brian Eno, o ex-Pink Floyd Roger Waters, o cineasta Ken Loach e o pensador Slavoj Zizek.

Um nome brasileiro assinou o manifesto: Frei Betto, teólogo da libertação, da ala da Igreja Católica mais envolvida nos movimentos populares de esquerda.

O manifesto

“Mais uma vez, Israel lançou mão de toda a sua força militar contra a população palestina, particularmente na Faixa de Gaza, em um ato ilegal e desumano de agressão militar. A habilidade de Israel de lançar tais ataques devastadores com impunidade vem, em grande parte, da vasta cooperação militar internacional e do comércio que mantém com governos cúmplices ao redor do mundo. Durante o período 2008-2019, os Estados Unidos devem prover ajuda militar a Israel na ordem de 30 bilhões de dólares, enquanto as exportações militares anuais de Israel para o mundo atingiram bilhões de dólares.

Em anos recentes, países europeus exportaram bilhões de euros em armas para Israel; e a União Europeia tem fornecido a empresas militares israelenses bolsas de pesquisa na ordem de milhões. Economias emergentes como Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel, apesar de seus estados apoiarem os direitos palestinos. Ao importar e exportar armas de Israel e facilitar o desenvolvimento da tecnologia militar israelense, os governos estão efetivamente mandando uma clara mensagem de aprovação para a agressão militar de Israel, incluindo os crimes de guerra e possivelmente os crimes contra a humanidade.

A tecnologia militar de Israel é marcada com o selo “testada em campo” e exportada para todo o mundo. O comércio militar e as pesquisas militares conjuntas reforçam a impunidade israelense ao cometer graves violações dos direitos internacionais e facilitam o enraizamento do sistema de ocupação israelense, colonização e negação sistemática dos direitos palestinos. Nós chamamos a ONU e os governos ao redor do mundo para tomar medidas imediatas para implementar um embargo militar claro e legal contra Israel, similiar ao imposto à África do Sul durante o Apartheid”.

http://jornalggn.com.br/noticia/ganhadores-do-nobel-da-paz-pedem-embargo-militar-contra-israel

Estou gostando das informações do face Book

Vê se assim você entende por que  para os EUA é importante criar polêmica com a Russia, desejar que Aécio ganhe no Brasil , e se opor a regimes comunistas e prefere que países  como na Africa e Índia, mantenham a pobreza imperando para poder colonizá-los economicamente...<br />by Virginia Santos<br />#BRICS Saiba como a sólida parceria firmada entre os países emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul consolidou-se como força positiva para democratização das relações internacionais com cooperação de seus membros em mais de 30 áreas: http://goo.gl/UJIPqS<br /><br />* Os BRICS, reunidos, estendem-se por 26% da área terrestre do planeta e abrigam 46% da população mundial. Em matéria de crescimento econômico, os BRICs encontram-se à frente do prognóstico de 2001 (África do Sul não incluída): 18% do PIB mundial, à frente da previsão original do Banco Goldman Sachs, de 14,2%. <br /><br />A participação dos BRICS nas exportações mundiais, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), mais do que dobrou no período entre 2001 e 2011, passando de 8% para 16%. Nesses onze anos, o volume total de exportações dos BRICS cresceu mais de 500%, comparado com o crescimento de cerca de 190% do montante global de exportações. Entre 2002 e 2012, o comércio intra-BRICS cresceu 922%, de US$ 27 a 276 bilhões. Entre 2010 e 2012, o fluxo comercial do BRICS aumentou 29%, de US$ 4,7 trilhões para US$ 6,1 trilhões. <br /><br />Fonte: MRE

Marcelo Bancalero

Vê se assim você entende por que para os EUA é importante criar polêmica com a Rússia, desejar que Aécio ganhe no Brasil , e se opor a regimes comunistas e prefere que países como na África e Índia, mantenham a pobreza imperando para poder colonizá-los economicamente...
by Virginia Santos
‪#‎BRICS‬ Saiba como a sólida parceria firmada entre os países emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul consolidou-se como força positiva para democratização das relações internacionais com cooperação de seus membros em mais de 30 áreas: http://goo.gl/UJIPqS

* Os BRICS, reunidos, estendem-se por 26% da área terrestre do planeta e abrigam 46% da população mundial. Em matéria de crescimento econômico, os BRICs encontram-se à frente do prognóstico de 2001 (África do Sul não incluída): 18% do PIB mundial, à frente da previsão original do Banco Goldman Sachs, de 14,2%.

A participação dos BRICS nas exportações mundiais, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), mais do que dobrou no período entre 2001 e 2011, passando de 8% para 16%. Nesses onze anos, o volume total de exportações dos BRICS cresceu mais de 500%, comparado com o crescimento de cerca de 190% do montante global de exportações. Entre 2002 e 2012, o comércio intra-BRICS cresceu 922%, de US$ 27 a 276 bilhões. Entre 2010 e 2012, o fluxo comercial do BRICS aumentou 29%, de US$ 4,7 trilhões para US$ 6,1 trilhões.

Fonte: MRE

Os BRICS se institucionalizam. E agora?

 

O grupo vai tentar influenciar a construção de uma nova ordem internacional multipolar

por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais — publicado 28/07/2014 13:33

Por Adhemar Mineiro

Nos dias 14 e 15 de julho desse ano, aconteceram em Fortaleza importantes reuniões que tiveram talvez como principal consequência a institucionalização do bloco de países conhecido como BRICS. Se desde a sua criação os BRICS tinham passado de uma sigla a um importante elemento de coordenação nos temas relevantes da política internacional e da atuação em fóruns como o FMI, o BIRD, a OMC, o G-20, e outros, a partir de Fortaleza, em particular com a criação do Acordo Contingente de Reservas e do Novo Banco de Desenvolvimento, deram um importante salto institucional de organização que os obrigará daqui para frente a estreitarem ainda mais suas relações e sua convivência estratégica.

Antes de tudo, é importante observar que, embora os principais resultados da reunião tenham sido na área econômica e financeira, com as resoluções sobre o acordo de reservas e o banco dos BRICS, o principal saldo das reuniões é político. O que acaba refletindo a própria lógica das reuniões, em que no primeiro dia se encontram as autoridades monetárias e financeiras (presidentes dos Bancos Centrais e ministros de Fazenda/Finanças dos cinco países) e, no dia seguinte, se reúnem os chefes de Estado e/ou de Governo (momento chamado de “Cúpula”). No caso dessa última reunião ainda houve um terceiro momento, que ocorreu em Brasília, onde os chefes de Estado e/ou Governo dos BRICS se reuniram com os chefes de Estado e/ou Governo da Unasul (países da América do Sul), reforçando o caráter político do grupo.

No que se refere aos dois principais pontos definidos, o Acordo Contingente de Reservas tem como principal objetivo criar mais uma barreira de proteção financeira contra eventuais turbulências internacionais e ataques especulativos. É importante apontar que desde o segundo semestre de 2012, ao menos quatro dos países do grupo (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul) têm sido submetidos a flutuações bruscas nos valores de suas moedas causados em especial por movimentos de saídas de divisas, em função da volatilidade crescente da economia internacional explicada por mudanças na política monetária dos EUA apontando o fim do chamado “quantitative easing” (expansão monetária), tensões diversas na geopolítica mundial (em particular no Oriente Médio e Ucrânia, mas também geradas por processos políticos nacionais em países emergentes) e flutuações bruscas no preço de commodities agrícolas, minerais e energéticas (nas quais Rússia, África do Sul e Brasil baseiam, de distintas formas, suas exportações). Assim, o estabelecimento do Acordo pode ser visto, resumidamente, como um consórcio de reservas pelo qual os países membros se defendem de movimentos eventuais contra um deles ou, ainda, como um acerto no qual a China, detentora de reservas de mais de US$ 1 trilhão, coloca parte de suas reservas para defender eventualmente os parceiros nos BRICS contra turbulências financeiras, sob algumas condições.

O Acordo é na verdade um compromisso entre os países de disponibilizarem, caso requerido, parte de suas reservas na proteção dos demais. O Acordo envolve um “fundo” total de 100 bilhões de dólares, divididos em partes diferentes entre os vários países (a China se compromete em disponibilizar 41 bilhões de dólares, Brasil, Rússia e Índia disponibilizam igualmente 18 bilhões de dólares cada, e a África do Sul disponibiliza 5 bilhões de dólares – a aritmética do “fundo” também é política, já que apesar da China disponibilizar bem mais do que os outros, observa-se que esse valor não chega a representar a maioria dos recursos). Já o acesso máximo aos recursos é limitado de forma diferente para cada um dos países, de acordo com um multiplicador. Mas, curiosa e contraditoriamente para quem está construindo pouco a pouco as fundações de um sistema que se vai se autonomizando das instituições de Bretton Woods (FMI e Banco Mundial), o Acordo prevê que o acesso a 30% dos recursos máximos ao qual cada país pode demandar só depende de um acerto com os outros quatro países, mas para acessar mais recursos do que esses 30% (daí até o total disponível para cada país) requer um compromisso também com o FMI.

Finalmente, cabe observar que o Acordo pode ser ampliado para incluir outros países, desde que aprovado por um “Conselho de Governo” (formado por um representante de cada membro, sendo este o presidente do Banco Central, o Ministro da Fazenda ou posto equivalente). Esse Conselho também pode definir sobre a eventual ampliação do fundo, e sobre regras e procedimentos mais gerais. O Conselho deve tomar decisões por consenso e é responsável pelas deliberações estratégicas e de alto nível. Além do Conselho, o outro organismo de gestão do fundo é uma espécie de Comitê Permanente (“Standing Committee”), composto de um diretor e um diretor adjunto de cada um dos membros, escolhido preferencialmente nos países entre dirigentes do Banco Central, responsável por decisões de caráter mais executivo no Acordo, e onde a deliberação guarda uma relação (embora não seja absolutamente direta) com a proporção de fundos colocados. Em princípio estimula-se que o organismo decida por consenso entre os membros.

A iniciativa de operacionalização do Acordo segue uma estratégia desenhada de complementar os recursos das instituições de Bretton Woods com uma série de novos recursos, levada adiante desde a crise financeira do fim do século passado (segunda metade dos anos 1990) que envolveu em momentos diferentes vários países, entre eles o Brasil em 1998-1999. O grande modelo aqui é o dos países asiáticos, que organizaram uma espécie de “Fundo Monetário” asiático a partir dos acordos conhecidos como “de Chiang Mai”, mas o exemplo foi reproduzido com formatos e volumes de recursos diferentes, e na América Latina temos como exemplo desse processo o FLAR (Fundo Latino Americano de Reservas) que chegou a ser ativado com a crise financeira de 2007-2008.

Já a iniciativa do Novo Banco de Desenvolvimento tem como ponto de partida a necessidade de novos recursos para projetos de desenvolvimento de interesse dos países do grupo BRICS e de outros com os quais se relacionam, tomando em consideração de um lado a limitação dos bancos multilaterais hoje existentes, como o Banco Mundial, e de outro o limite a uma atuação mais internacionalizada dos bancos de desenvolvimento hoje existentes nos países BRICS (como o BNDES, no caso brasileiro, que até vem se internacionalizando e hoje conta com escritórios fora do Brasil em Montevidéu, no Uruguai, em Londres, na Inglaterra, e em Johannesburgo, na África do Sul, mas que tem claros limites a uma estratégia mais focada no exterior pela própria legislação que o criou).

Diferentemente do caso do Acordo de Reservas, onde o que fica consorciado são parcelas das reservas existentes nos bancos centrais, no caso do Banco os recursos são provenientes dos orçamentos nacionais (ou seja, no caso brasileiro, devem ser aprovados pelo Congresso Nacional), e exatamente por isso e por uma série de definições operacionais e de estratégia que ainda faltam, a aprovação do Banco não significa que a nova estrutura fique imediatamente operacional (se estima um período de cerca de dois anos para que o Banco se torne operacional). A outra diferença aqui é que no caso do Banco, a integralização do capital se fará em partes iguais pelos países membros (a princípio, os cinco países BRICS), em um processo até integralizar 50 bilhões de dólares (10 bilhões de dólares por parte de cada um dos BRICS), estando ainda previamente aprovado que poderá este valor chegar até 100 bilhões de dólares.

Foi definido ainda que o banco deverá se focar em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, embora não haja muito clareza a respeito desses projetos (os esclarecimentos dados no período anterior a definição de Fortaleza e imediatamente posterior à criação do Banco foram ainda insuficientes). Por “desenvolvimento sustentável” se argumenta que o banco tomará as definições da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentado das Nações Unidas no Rio de Janeiro em 2012 (conhecida como “Rio + 20”), enquanto a definição de infraestrutura segue suficientemente ambígua (projetos de saneamento ou habitação, ou extensão da malha ferroviária urbana, por exemplo, são projetos de infraestrutura social, mas pode-se considerar uma ferrovia que ligue uma mina ao porto para viabilizar pura e simplesmente um projeto exportador também como infraestrutura – de transportes, nesse caso, embora pouco tenha de social, pois pode beneficiar apenas uma grande empresa exportadora). Em todo caso, aparentemente se aponta que o Banco, visando reduzir o risco de projetos nesse primeiro momento, deveria focar seus financiamentos no setor público, ou seja, em projetos com garantias dos governos nacionais.

Além da divisão das quotas igualitariamente no primeiro momento (isto pode mudar no futuro, desde que seja aprovado pelas regras de decisão, tanto no que se refere à participação igualitária, quanto no que diz respeito a participação restrita apenas aos cinco países BRICS, que ficam conhecidos nos acordos como “membros fundadores” do Banco), outros mecanismos foram adotados para tentar apontar uma divisão equitativa de poder no Banco, como a definição da sede em Xangai (China), e o escritório em Johannesburgo (África do Sul), além da presidência indiana do Banco, da presidência russa do Conselho de Governadores (um ministro de cada país, responsável pelas decisões estratégicas do Banco) e a presidência brasileira do Conselho de Administração (composto de altos dirigentes dos ministérios de Fazenda/Finanças dos países membros e responsável pelas decisões executivas do Banco). No caso da presidência do Banco e de ambos os conselhos, o critério é que seja rotativa entre os países membros.

Vale observar que neste primeiro momento, caberá aos conselhos e à presidência do Banco preparar o caminho para que este se torne operacional. Isto significa uma série de definições estratégicas e com respeito ao funcionamento que vão completar o desenho do Novo Banco de Desenvolvimento já presentes no Convênio Constitutivo[2], o que dá aos vários países (e, o que talvez nos interesse mais de perto, ao Brasil como primeiro presidente do Conselho de Administração) papel relevante nestas definições. O Convênio Constitutivo aponta que os cinco países membros do BRICS são membros fundadores, mas qualquer país membro das Nações Unidas pode se tornar um membro do Banco, assim como podem haver membros tomadores de empréstimo e outros não interessados em tomar recursos – todos estes, evidentemente, para se tornar membros deverão fazer aportes de recursos. As deliberações nas instâncias do Banco são tomadas de acordo com as cotas de participação dos membros (como no caso do FMI e do Banco Mundial). A ideia ainda é ter uma estrutura deliberativa e operacional enxuta, isto é, evitar a constituição de burocracias pesadas como no caso das estruturas do FMI e do Banco Mundial.

Uma ponderação razoável feita por vários movimentos que organizaram em Fortaleza reuniões paralelas às reuniões oficiais foi que sem uma definição de apoio a um novo modelo de desenvolvimento, o novo Banco pode seguir o caminho das instituições hoje existentes, reforçando um modelo de desenvolvimento que tem cristalizado a posição de vários países como exportadores de commodities agrícolas, energéticas e minerais para o resto do mundo, estando portanto em uma posição subordinada do ponto de vista do funcionamento da economia mundial, como importadores de produtos manufaturados e serviços de alta qualidade. Não existe garantia no processo de criação do novo banco de que não seja assim, e muito provavelmente sem um enorme processo de pressão política em contrário, é muito provável que este acabe sendo o caminho.

A decisão de criação de mecanismos de defesa frente a turbulências financeiras (Acordo de Reservas) e de financiamento ao desenvolvimento (Novo Banco de Desenvolvimento) obriga politicamente, ao criar mecanismos permanentes que têm que ser administrados pelos cinco países, a que esses países institucionalizem mais suas relações, e não apenas aprofundem a coordenação entre eles, como era até aqui. Agora, além de funcionar como uma “fração” nas discussões estratégicas no interior do G-20, o grupo BRICS passa pela primeira vez a ter estruturas operativas comuns, o que é uma novidade que terá que se ver daqui por diante como vai funcionar. Esta é uma grande novidade.

A criação dessas estruturas financeiras se dá em um primeiro momento em consonância com a estrutura pré-existente estabelecida na Conferência de Bretton Woods, que faz setenta anos agora em 2014. Entretanto, em especial nos últimos 20 anos, muitas tentativas de modificação e reforma desse sistema foram tentadas, e especialmente a partir de 2008, com a institucionalização do chamado G-20, vários países ditos emergentes, e em especial os que constituem os BRICS, vêm tentando fazer mudanças no sistema, em especial no que se refere ao seu processo de tomada de decisões. Nesse sentido, a criação desses mecanismo financeiros pelos BRICS, assim como várias outras iniciativas em nível regional (na América do Sul, poderia se falar ainda na constituição do Banco do Sul, por exemplo) vêm pouco a pouco alterando o desenho inicial feito há 70 anos atrás. Assim, é importante ver daqui para frente como as coisas vão efetivamente funcionar. Não está descartada a possibilidade de que um novo desenho da arquitetura financeira internacional esteja sendo construído na prática, dadas as enormes dificuldades de reformar o sistema construído em Bretton Woods.

Ou seja, com essa maior institucionalização, há que verificar que peso os chamados BRICS podem ter na constituição de uma nova ordem internacional multipolar e também no rascunho efetivo do desenho de uma nova ordem financeira internacional.

*Integrante da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (REBRIP) e do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI)

http://www.cartacapital.com.br/internacional/os-brics-se-institucionalizam-e-agora-9831.html