segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jeová o deus ET e a origem da maçonaria

 

 

As Origens da Maçonaria e o Templo de Salomão
O Clã de Yahwéh/Enlil – Deus da tempestade
O mais antigo relato de Yahwéh ocorreu por volta de 3500 anos atrás. Ele
era a divindade tribal de um pequeno clã de pessoas que trabalhavam os metais e
viviam nas montanhas da Península do Sinai, entre o golfo de Suez e o Golfo de
Acaba. É um lugar remoto e inóspito com poucos recursos, além de pedras preciosas
e minerais dispersos que têm sido extraídos de lá desde do início das
civilizações. Era o clã cainita, procuravam minerais para extrair, sendo uma
vida muito dura. O Antigo Testamento fala de sua grande habilidade na arte de
trabalhar tanto o ferro quanto o bronze para inúmeras finalidades.

Os cainitas tiravam seu nome da crença de que eram descendentes de Caim,
filho de Adão e Eva, e o deus deles era Yahwéh, que era considerado uma
divindade da tempestade das Montanhas do Sinai.
Não por acaso Moisés viveu ali, havia trabalhando para os cainitas como
pastor, por pelo menos 40 anos. Era um andarilho barbado, originalmente um
general bem barbeado do exército egípcio e importante membro da corte real até
cometer um assassinato e entrar fugido no deserto do Sinai. Moisés casou com
Séfora, que era filha do Jetro, ou sumo sacerdote e chefe dos cainitas. Moisés
e o irmão Aarão tinham também sido iniciados no sacerdócio dos cainitas e
começado a cultuar seu deus, Yahwéh (provavelmente um desvio das tradições
sumério-acadianas e Babilônicas).
Moisés, Josué e Davi – A Invasão de Canaã
Um grupo liderado por Moisés, e mais tarde por seu sucessor Joshua (Josué)
– palavra hebraica para Salvador -, avançou para o leste e para o norte até a
terra de Canaã, que mais uma vez estava prometendo ser “uma terra de fartura”.
Ao chegar, começaram a destruir cada lugarejo com que deparavam para se
apoderar da comida e do suprimento de água. O trecho seguinte é típico da
matança para qual parecem ter sido instruídos por Yahwéh:

Disse-me então Yahwéh: “Eis que já comecei a entregar-te a Seon,
juntamente com sua terra. Começa a conquista para tomar posse da sua terra”.
Seon saiu ao nosso encontro com todo o seu povo, para batalhar em Jasa. Yahwéh,
nosso deus, no-lo entregou e nós o vencemos, bem como seus filhos e todo seu
povo. Apossamo-nos então de todas as suas cidades e sacrificamos cada uma delas
como anátema: homens mulheres e crianças, sem deixar nenhum sobrevivente,
exceto o gado, que tomamos para nós como despojo, como também o saque das
cidades que conquistamos.
Ao que parece, seguindo instruções explícitas de Deus, cada homem mulher
e criança foi assassinado e seus bens saqueados em vilas e cidades numerosas
demais para serem listadas.
O tempo se passou e Yahwéh e seu povo ocuparam boa parte da “terra
prometida”. Mais de quatro séculos depois, o povo eleito de Yahwéh chegou a
cidade Santa de Jerusalém, que foi submetida a Davi, rei dos israelitas.
Afirma-se que Davi encarregou 30.000 homens de escoltar a Arca e seu conteúdo
divino para sua nova capital. Para cumprir a etapa final da jornada, a casa
móvel de Yahwéh foi colocada num carro novo, conduzido por Oza e Aio, filhos de
Abinadab.
Enquanto o carro seguia adiante, Oza de alguma maneira invadiu
acidentalmente o espaço pessoal de Yahwéh e morreu instantaneamente numa bola
de fogo. Davi ficou muito irritado com a divindade temperamental e decidiu
prosseguir. Depois de algum tempo, no entanto, foram feitos arranjos para que a
viagem continuasse e Davi fez o melhor que pode para agradar a Yahwéh,
sacrificando um boi a cada seis passos, e no tradicional estilo cananeu, com
música e seu pessoal dançando em volta do carro enquanto ele seguia
tropegamente à frente.
A Ascensão de Salomão
Na chegada a Jerusalém, Davi decidiu construir um templo para Yahwéh e
sua arca num local acima da cidade, que teria sido o ponto exato onde Abraão
pretendera sacrificar o filho Isaque, talvez quase 1000 anos antes, como
descrito no capítulo 22 do Genêsis.
Os israelitas se instalaram em sua nova cidade capital e conforme o 2º
livro de Samuel, Davi logo se apaixonou por uma bela mulher chamada Betsabeia,
que tinha visto de sua janela quando ela estava no banho. Betsabeia era esposa
de Urias, um dos oficiais de Davi, mas mesmo assim o rei fez com que a
trouxessem para seus aposentos onde teve prontamente relações com ela. Isso
resultou numa gravidez e o rei astuciosamente decidiu chamara Urias do campo de
batalha para que relaxasse, se banhasse e tivesse algum tempo para visitar a
esposa – na esperança de que a gravidez fosse atribuída a Urias.
Mas Urias recusou a oferta do rei. Dizendo que não poda “ir para minha
casa, para comer, beber e me deixar com minha esposa” enquanto seus
companheiros soldados estavam numa situação miserável, ao relento no campo de
batalha. Não podendo se arriscar a ser alvo da ira de um popular general, Davi
tomou providências para que Urias fosse colocado na frente de combate, onde
logo foi morto.
Davi tomou Batsabeia como esposa, que posteriormente deu à luz o filho
dos dois mas a criança morreu, a despeito das muitas preces de Davi a Yahwéh.
Betsabeia, no entanto, deu logo outro filho a Davi. Conforme o 2º livro
de Samuel, 12,25, deram-lhe o nome de Jedidias, que significa “amado de
Yahwéh”, embora o versículo anterior diga que a criança foi chamada de Salomão
(Shelomoh em hebraico). Vários estudiosos sugeriram que seu nome normal era
Jedidias e que só tomou o nome de Salomão quando o reino que coubera a Davi
durante 40 anos chegou ao fim e o trono foi ocupado por ele. Essa interpretação
faz muito sentido porque “Salomão” é um nome cananeu, que celebrava o velho deus
da cidade. Shelomoh era uma espécie de jogo de palavras relacionado com Salém,
nome original de Jerusalém – significando o planeta Vênus -, que por sua vez
estava associado com a paz.
A ascensão de Salomão ao trono teve lugar em 971 a.c. ou possivelmente
no início do ano seguinte. Durante seu reinado de 40 anos, Salomão se cercou de
todo luxo e toda grandeza externa de um típico monarca cananeu, mantendo 700
esposas e 300 concubinas. Salomão é lembrado de que seus primeiro anos
trouxeram grande prosperidade e influência para o pequeno reino israelita.
Juntamente com a tradicional devoção israelita a Yahwéh, Salomão cultuava uma série de outros deuses. A ideia de que o deus tribal de Israel era o único deus existente ainda não havia criado raízes. O próprio Salomão não via incoerência em sua devoção a uma série de divindades.

Entre as práticas mais desagradáveis adotadas por ele estava sacrifício
dos filhos ao deus Moloque, uma antiga divindade solar cananeia. Acreditava-se
que fosse um procedimento necessário para os cananeus que quisessem ser
verdadeiros reis – designados e habilitados pelos deuses do céu. Foi uma
prática que a nação israelita levaria a termo durante centenas de anos antes de
abolir de vez o procedimento e inventar técnicas menos grotescas de definir o direito ao trono.
A palavra Moloque deriva da raiz Malak, significando rei. Moloque
significa literalmente o ato de se tornar ou ser o monarca, reinando sob a
autoridade dos deuses.
Salomão e seu governo prospera e ele entrou em uma aliança com Hiram I,
rei fenício de Tiro, que lhe deu grande auxílio em suas extensas obras de
construção – muito particularmente no grande templo onde Yahwéh poderia
residir.
A Estrela Shekinah
A monarquia politeísta de Salomão exigia um templo que fizesse conexão
com os deuses – uma espécie de “centro de comunicações” que desse ao governante
“um canal para o reino dos deuses nos céus”. A chave para uma tal construção se
encontrava numa compreensão da astronomia e, muito particularmente, nos
movimentos a longo prazo do planeta Vênus – a deusa Astarte.
O culto da deusa Astarte (Ishtar, Asherat, Anat, Asherat, Baalat-Gebal,
Ashtar) era de suma importância para Salomão. Astarte estava relacionada com a
fertilidade, a sexualidade e a guerra. Em alguns cultos na palestina foi
relacionada como esposa de Yahwéh, pelo nome Asherah.

Vênus é de longe o objeto mais brilhante do céu depois do Sol e da Lua eaparece pouco antes do amanhecer, como “estrela da manhã”, ou logo depois do
anoitecer, como “estrela vespertina”.
A cada oito anos Vênus retorna ao mesmo ponto no céu, mas as estrelas
que estão no fundo são agora diferentes; astronomicamente falando, Vênus
cumpriu um quinto do caminho através do zodíaco – terminando onde havia
começado. A cada 40 anos Vênus executa uma volta completa no zodíaco –
terminando onde havia começado. Esse movimento é muito preciso, sendo um
ótimo calendário aos sacerdotes. Ao viajar através dos céus, o planeta parece
desenhar uma estrela de cinco pontas em volta do Sol – e essa é a base do
pentagrama.
Como os reis antes e depois dele, Salomão sabia que cada aspecto
importante da vida era governado por aquele período divino de 40 anos,
como registra o Antigo Testamento:
Moisés conduziu o povo pelo deserto durante 40 anos, desde a
idade de 80 anos (início do terceiro ciclo de Vênus) até sua morte aos 120 (fim do terceiro ciclo);
Por todo o antigo testamento Deus frequentemente permite que a terra repouse por 40 anos;
Israel agiu mal e Deus lhe deu um inimigo de 40 anos;
Eli foi juiz de Israel por 40 anos; Saul, o primeiro rei ungido de Israel, tornou-se rei aos 40 anos de idade e governou por exatamente 40 anos; Isbaal tinha 40 anos quando começou seu reinado;
O rei Davi governou 40 anos.
Salomão sabia que ele próprio só poderia reinar por 40 anos, e
assim o fato se realizou.
Havia apenas um poder astral maior que Vênus e seu ciclo de 40 anos;
era a sagrada Shekinah. Esta brilhante “estrela” apareceria no céu em
períodos de cada 12 ciclos de Vênus – a cada 480 anos. Ela se mostraria
várias vezes durante alguns anos antes de desaparecer de novo.
Shekinah é causada pela conjunção dos planetas Mercúrio e Vênus – o que
significa que, vistos da Terra, eles se sobrepõe e parecem uma única estrela,
extremamente brilhante.

Acreditava-se (ou ainda acredita-se) que o aparecimento da Shekinah
anunciava os momentos mais notáveis da história israelita e judaica. Uma
particular importância tinha lugar a cada 1.440 anos -, quando o brilhante
objeto está exatamente no mesmo lugar dentro do zodíaco. Um tal aparecimento da
Shekinah deveria cair no solstício de inverno de 967 a.c. e Salomão ordenou que
o terreno fosse limpo no topo da colina ao norte da cidade, para o lançamento,
exatamente naquele dia, da pedra fundamental do templo outrora idealizado.
Segundo os cálculos sacerdotais, a divina Shekinah apareceria no ainda escuro
céu matutino como um farol brilhante, pouco antes da aurora.
Aquela data, diziam os sacerdotes, estaria ocorrendo precisamente 1440
anos após a arca de Noé, que quando as nuvens de tempestade do Dilúvio
finalmente se separaram a “luz” divina brilhou por entre elas.
Salomão e os sacerdotes acreditavam que o aparecimento anterior da
Shekinah, 480 anos antes, tinha ocorrido quando Moisés conduziu o povo através
do Mar Vermelho.
A Shekinah era a junção do masculino (Yahwéh) e o feminino (Astarte ou
Asherah). Representava o feixe de luz masculino penetrando o solo feminino
fértil.
A motivação de Salomão era certamente mais complexa que um simples
desejo de cumprir a vontade de seu pai, Davi, construindo um templo em
Jerusalém para venerar Yahwéh. Ele queria mais que isso: queria um templo que
funcionasse como um máquina para produzir uma resposta à luz da Shekinah. Uma
espécie de comunicação entre a humanidade e os deuses.
Salomão precisava de um dispositivo Shekinah que o conectasse, por meio
do seu deus Yahwéh (uma espécie de roteador?), com o cosmos acima (
Aqui vemos a concepção de que Céu não é espiritual e sim material, o que reforça a
tese de que os deuses eram extraterrestres). Infelizmente, nenhum sacerdote
da tribo de Israel conseguiria construir tal estrutura. Foi necessário chamar
estrangeiros mais especializados, o que dará início ao embrião da maçonaria.
Hiram Abiff, o primeiro Maçon
Por não ter mão de obra especializada, Salomão teve de pedir a Hiram, o
rei da cidade-estado fenícia de Tiro, no atual Líbano, para ajudá-lo. A Fenícia
foi o primeiro grande grupamento étnico caucasiano (ariano) a ser formado como
descendente consanguíneo da Fraternidade Babilônica, um grupo que
remonta as épocas mais remotas da civilização humana. Detentor absoluto dos
Antigos Mistérios, e fundadores das “Escolas de Mistérios”. Iniciou-se como um
grupo nas montanhas do Cáucaso, os chamados arianos, e influenciaram a maioria
das culturas antigas, da Grécia até a Índia (em uma matéria posterior falareimais sobre está Fraternidade).
Hiram cedeu engenheiros, trabalhadores qualificados e matéria prima
adequada. Em troca, Salomão taxou violentamente o povo, extraindo produtos como
azeite, trigo e vinho para serem mandados a Tiro.
Astarte era divindade principal da cidade de Tiro, portanto os
sacerdotes fenícios tinham um conhecimento inigualável dos movimentos de Vênus,
mesmo em comparação a egípcios e babilônicos. Os habitantes de Tiro eram ricos
e cultos, um modelo para Jerusálem.
O homem enviado pelo rei fenício com a incumbência de edificar o novo templo em Jerusalém foi Hiram Abiff: mestre artesão e alto sacerdote. Todos os pedreiros selecionados por ele para
construir o templo eram também sacerdotes e veneravam vários deuses.

Com a ajuda de Hiram Abiff, a pedra fundamental do novo templo foi
devidamente lançada em 967 a.c., quatro anos depois de Salomão ter subido ao
trono de Jerusalém e dois anos depois de Hiram ter se tornado rei de Tiro.
O Centro exato do templo tinha de ser erguido no terreno alto ao norte
da cidade, que agora faz parte do Monte do Templo, para que a luz do sol nascente,
durante todo o ano, irrompesse no horizonte em pontos precisos sobre a encosta
da colina leste. O sol se levanta exatamente a leste duas vezes por ano, uma na
primavera e outra no outono, nos dois equinócios, quando há exatamente 12 horas
de luz do dia e 12 horas de escuridão.
A localização de Jerusalém não era acidental, pois trata de um lugar
ideal para observar o nascer e o pôr do sol. O ângulo das sombras projetadas
pelo sol nascente e poente varia de acordo com a longitude. No Equador, cada dia
é mais ou menos igualmente dividido em luz e escuridão e o dia surge exatamente
a leste e se põe exatamente a oeste. Nos pólos, o sol nunca se põe no verão e
nunca surge no inverno. No meio desses extremos, o ângulo entre os dois
solstícios aumenta à medida que a pessoa se afasta do Equador. A latitude de
Jerusalém é 31º47’ norte, que significa que o ângulo das sombras projetadas
pelos solstícios de inverno e verão é precisamente de 60 graus!
Para observar isso, só se precisava desenhar um círculo no solo e
colocar uma estaca vertical no leste e outra a oeste. Na manhã do solstício de
inverno, a estaca leste projetaria uma sombra de 30 graus ao norte do centro e
nessa noite a estaca do oeste projetaria uma sombra de 30 graus ao sul do
oeste.
Aconteceria o aposto no solstício de verão, criando uma forma de
diamante dentro do círculo. Uma linha norte-sul cruzando os dois ângulos produz
um sinal indicativo que é único para essa latitude – e em Jerusalém forma a
perfeita estrela de seis pontas que é conhecida como Selo de Salomão ou Estrela
de Davi. Esse símbolo é um diagrama solar, que celebra a posição geográfica de Jerusalém.
Hiram Abiff, como bom sacerdote fenício, e adorador da deusa
Astarte/Asherah, não queria somente que o Templo se limitasse aos padrões
básicos do nascer e do pôr do sol. O nome Jerusalém na língua cananeia
significa “fundação para observar a ascensão de Vênus e Hiram queria calcular
os movimentos de Vênus e dos padrões extremamente complexos da Shekinah quando
ela se ergue à frente do sol.
Imaginem o momento em que a Shekinah chegou, como previsto, em 967 a.c.,
1440 anos depois do Dilúvio, no momento em que a pedra fundamental do novo templo
era lançada. A estrela da manhã surgiu rapidamente e iluminou toda a paisagem
por durante dez minutos, e os espectadores de joelho ficaram maravilhados.
Segredos do Templo
Conhecimento é poder, e os israelitas esperavam que Hiram Abiff
revelasse a eles os segredos da astronomia e como chegar até os deuses.
O Antigo Testamento não se detém nos detalhes do trabalho da construção
do templo, mas surpreendentemente as tradições orais da Maçonaria o fazem. Eles
descrevem os acontecimentos cercando a construção do templo do rei Salomão em
considerável detalhe e o ritual maçônico do Terceiro Grau é uma parte importante dessa informação.

No ritual do Terceiro Grau da Maçonaria diz que o rei Salomão, o rei
Hiram e Hiram Abiff foram três Grandes Mestres. Isso sugere que ocupavam lugar
numa ordem secreta que estaria de alguma maneira conectada à Maçonaria ou seria
análoga a ela. Diz-se que eles se encontravam numa câmara secreta diariamente
sob o “sacrário” do Templo – o santuário interno onde ficava a Arca da Aliança.
Essa câmara se conectava por um corredor ao palácio de Salomão, na cidade do
sul.
Segundo a cultura maçônica, como expressa no rito de Terceiro Grau,
quando o templo estava quase completo, quinze veteranos pedreiros-sacerdotes
israelitas, que estavam trabalhando como feitores, começaram a se preocupar com
o fato de ainda não possuírem os segredos e decidiram recorrer a todos os meios
para obtê-los – mesmo se isso significasse recorre à violência. Esse
conhecimento tão importante estava relacionado com o poder de capturar a luz da Shekinah dentro do templo.
Esses pedreiros-sacerdotes resolveram preparar uma emboscada para Hiram
e arrancar seus segredos pela força. Mas doze dos quinze acharam que isso era
errado e saíram da trama. Sobraram três conspiradores que se colocaram nas
entradas do templo, ao leste, norte e sul, e esperaram que o mestre chegasse
para venerar o deus Sol. Sabiam que El sempre fazia isso quando dava meio-dia,
quando o sol estava no zênite.
Tendo concluído suas orações, Hiram tentou retornar pela entrada sul,
onde foi desafiado pelo primeiro dos sacerdotes que, segundo a lenda, tinha se
armado com uma pesada régua de prumo. Erguendo a arma de modo ameaçador, exigiu
ser inteirado dos segredos de um Mestre Maçom, advertindo que a conseqüência de
uma recusa seria a morte.
Hiram Abiff respondeu que aqueles segredos só eram conhecidos por três
pessoas no mundo e que, sem o consentimento e cooperação dos outros dois (o rei
Hiram e o rei Salomão, não poderia, nem queria, divulgar os segredos e que
preferia ser executado a trair a confiança sagrada depositada nele. O feitor,
então, dirigiu um violento golpe para a cabeça de Hiram, mas não conseguiu
acertar sua testa e só atingiu de raspão na têmpora direita, o que fez o mestre
cambalear e cair sobre o joelho esquerdo. Recuperando-se do choque, Hiram
avançou para a entrada norte.
Lá foi abordado pelo segundo dos conspiradores, que estava armado com um
prumo. Hiram novamente repeliu a exigência que o homem fazia de conhecer os
segredos e foi imediatamente atingido por um violento golpe, dessa vez na
têmpora esquerda, que o fez cair no chão apoiado no joelho direito. Hiram
cambaleou, fraco e sangrando, para a entrada leste, onde o terceiro conspirador
armado com uma marreta atingiu-o com um golpe fatal na testa.

A ausência de Hiram logo foi percebida, e alguns dos sacerdotes mais
antigos foram contar a Salomão sobre o desaparecimento do mestre. No mesmo dia
doze artesãos que tinham originalmente se juntado à conspiração compareceram
diante do rei e fizeram uma confissão voluntária de tudo que sabiam.
O rei Salomão selecionou quinze dos seus melhores homens e ordenou-lhes
que fizessem uma busca cuidadosa de Hiram. Muitos dias transcorreram em busca
infrutífera até que um dos homens agarrou-se a um arbusto que, para sua
surpresa, saiu facilmente do solo. Ao examinar mais de perto, ele descobriu que
a terra fora recentemente revolvida e , cavando alguns centímetros com seus
companheiros, logo encontrou o corpo de Hiram.
O rei Salomão ordenou que os homens lavassem o corpo de Hiram Abiff para
um sepultamento adequado. Os assassinos foram encontrados em uma caverna e
confessaram o crime. Salomão os sentenciou a uma morte terrível.
O templo foi finalmente concluído, mas diz-se no ritual maçônico que os
verdadeiros segredos continuaram perdidos, até os dias de hoje (será?).

Uma Nova Ordem Surge


Após esse triste episódio o rei Salomão convocou uma assembléia de todos os sacerdotes que viviam em sua terra e pronunciou o julgamento de que todas as crenças e deuses eram parte de uma única verdade integral. Ele é Ela e Ela é Ele; a luz Shekinah é a verdadeira
luz de todas as verdades.
Todos os deuses são apenas fragmentos de uma singularidade integral, que
é a mesma única e divina. Exatamente como cada pessoa faz parte da humanidade.
Salomão respeitava as tradições de Enoque, que antigamente eram para
muitos judeus ainda mais importantes que as de Moisés.
Enoque esteve na Terra 2.000 anos antes de Moisés, e a existência do
clero enoquiano retrocede até muito antes de haver qualquer conceito de
judaísmo. Há um grau maçônico chamado “O Real Arco de Enoque”, e, também o
famoso Livro de Enoque. Por volta de 500 d.c. as cópias deste livro foram
destruídas, restando apenas os originais hipoteticamente no Vaticano. Porém,
por uma ironia do destino, ou porque Eles quiseram, foram encontrados cópias
nos famosos Manuscritos do Mar Morto e decifrados há mais de 50 anos
O rei Salomão decidiu empossar uma nova ordem sacerdotal baseada nos mistérios e ritos do clero enoquiano. A missãodeles era instaurar uma Nova Ordem Mundial, onde os deuses seriam vistos comoparte de um só. Essa nova divindade suprema é o Deus dos modernos judaísmo, cristianismo e islã, ou seja, essa Nova Ordem foi instaurada com gigantesco
sucesso e perdura até os dias de hoje.
Os segredos da ordem sacerdotal de Salomão seriam passados de pai para
filho, e o clero deveria ficar invisível ao homem comum. Sua missão era
construir um mundo em que usariam sua influência para assegurar que todos os
deuses fossem dignificados para glória da divindade máxima. Sua tarefa era
unificar o mundo inteiro numa sociedade única, onde Deus governasse por meio do
rei, seu regente na Terra. Deviam alcançar esse objetivo por qualquer meio,
incluindo o uso criterioso do dinheiro, influência política e, se tudo mais
falhasse, a força (a mais utilizada).

O centro dessa nova grande ordem ia ser Jerusalém.
Esses sacerdotes enoquiano deviam se transformar num clero hereditário
que transmitiria seu antigo conhecimento às novas gerações. E, 2500 anos mais
tarde, esse corpo sacerdotal continua suas obras sob a capa de uma ordem
chamada Maçonaria.
Conclusão
Considerando as transformações na humanidade, vemos que essa Nova Ordem
Mundial de Salomão, surgida há milênios, foi a iniciativa de maior sucesso na história da civilização humana.
Sendo assim, Salomão torna-se um dos maiores líderes da história da humanidade, e não apenas o rei de uma pequena tribo. Suas atitudes e pensamentos mudaram a trajetória neste planeta. Será que ele teve ajuda externa?
Sim. Foram comandados pelos arianos da Nobreza Negra da Fenícia,
ligados a Fraternidade Babilônica, que por sua vez tinham ajuda externa,
e aprenderam muito nas montanhas com os deuses e inteligências superiores do
universo.
Ao mesmo tempo livros que descrevem a vida de Salomão, como o Kebra
Nagast, mostram este rei absoluto e respeitado, viajando em seus carros
voadores e utilizando dispositivos engraçados como a estranha “zion” para falar
com Deus. Uma tecnologia impossível para época. Ajuda externa? Sim. Está bem
documentado.
O Livro de Enoque é outro grande mistério, contém grandes verdades e um
retrato de uma época onde “anjos” e humanos viviam e copulavam. Foi
parcialmente destruído e guardado pelos poderosos, que não esperavam o “achado”
do Mar Morto. Neste livro a uma lista do nome dos anjos decaídos e suas
profissões, assim como dos anjos que bisbilhotavam em nome de Deus. Salomão
tinha profundo respeito por esse livro, e com certeza conhecia a verdadeira
natureza dos anjos e neflins, assim como seus sacerdotes.
É parte do plano fazer com que todos acreditem na existência de apenas
um Deus, porém nem mesmo os fundadores deste pensamento acreditavam nesta
possibilidade. Eles deixaram símbolos e algumas pistas na própria bíblia, para
aqueles poucos que querem descobrir a verdade, ou tem capacidade para
conhecê-la.
Eles sabiam que os deuses não eram espirituais, e isso é claro. O que
será que procuravam na iluminação da Shekinah? A representação de uma luz vinda
do céu, assim como os deuses faziam com seus carros?
A Nova Ordem Mundial foi implantada aos poucos, e nós estamos no centro
dela, não há para onde correr. Eles criaram uma espécie de Matrix, uma
blindagem de desinformação, para que não tenhamos chance de chegar perto da

verdade que eles escondem. A maioria das pessoas não tem capacidade dedistinguir o que foram condicionadas a pensar e o que são pensamentos próprios.
Isso é uma triste condição, um legado tão forte que nem Salomão esperava.

Aos poucos alguns poucos batalhadores vão esclarecendo fatos que
aconteceram na origem de nossa espécie, antes da existência destas ordens
dominadoras, antes da existência destas sociedades de poderosos que buscam
controlar as mentes humanas, antes desta nuvem escura que caiu sobre o mundo,
que não permite que vejamos o horizonte. Que não permite que vejamos nossa
condição perante o universo e nossa própria essência.


Por Alan Vieira - Comunidade Ufologia Facebook

Internautas acham coincidências místicas no acidente com o Boeing 777

Uma série de coincidências místicas poderiam ter causado a queda do Boeing 777 que caiu em San Francisco e matou duas pessoas.

Os primeiros comentários das " coincidências místicas" relacionadas com o número sete apareceu pela primeira vez no Twitter e depois foram apanhados pelas principais agências e jornais da Coréia do Sul

"Em 7 de julho (sétimo mês do ano) foram de 77 sul-coreanos, 142 passageiros da China e do Japão (a soma dos números um, quatro e dois é de sete), 61 cidadãos norte-americanos (seis mais um é igual a sete) e 16 tripulantes (um mais seis, sete) a bordo do Boeing 777

Setes em toda parte? 

É uma coincidência? Escreve um utilizador . 

Enquanto isso, figura no sul-coreano diário "JoongAng Ilbo" encontrou no número de voo fatídico OZ214. 

Se somarmos os números dois, um de quatro, novamente dentro de sete anos. Os detalhes finais do acidente fornecem mais informações. 

Acontece que o piloto, Lee Gang-Guk, 43, havia voado apenas 43 horas com Boeing 777. Mais uma vez, a soma dos números que compõem esse número dá sete o vôo do Boeing 777 a partir de Seul, foi operado pela empresa aérea Asiana .
O avião sofreu um acidente durante a aterrissagem. A cauda do avião bateu na pista, o avião perdeu o controle e caiu. Duas das 307 pessoas a bordo morreram dez, dezenas foram hospitalizadas e 49 pessoas estão em estado crítico.
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/99466-coincidencias-misticas-siete-boeing-eeuu

No mínimo estranho..muitas coincidências mesmo.

"ESTAMOS PROPONDO UM PACTO PELA SAÚDE DO PAÍS"

 

Roberto Stuckert Filho: Brasília - DF, 08/07/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de Lançamento do Pacto Nacional pela Saúde - Mais Hospitais e Unidades de Saúde, mais Médicos e mais Formação. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ao lançar o programa 'Mais Médicos', que vai abrir 10 mil vagas para atuação de médicos em periferias e municípios de interior, presidente Dilma Rousseff diz que a prioridade é atender brasileiros com dignidade e humanidade; "Se não tivermos o número suficiente de médicos brasileiros, nós buscaremos médicos onde houver bons médicos", disse; ministro da Educação, Aloizio Mercadante destacou a importância de desconcentrar os cursos de medicina, hoje localizados nas regiões Sul e Sudeste, e anunciou que a formação dos médicos no país incluirá dois anos de serviço no SUS

"Nosso objetivo é levar mais saúde para o interior do país", disse a presidente Dilma Rousseff ao lançar o programa 'Mais Médicos' nesta segunda-feira. Em seu discurso, a presidente lembrou os cinco pactos que propôs ao país, em reunião com governadores e prefeitos. "Todos esses cinco pactos são de grande importância para o povo brasileiro, mas o pacto que estamos aqui hoje consolidando talvez seja o mais essencial deles, porque se trata de um pacto pela vida, um pacto pela saúde de todas as brasileiras e todos os brasileiros", discursou a presidente.

O maior desafio para a presidente é "suprir a rede com profissionais em quantidade suficiente para atender com qualidade toda a população", principalmente aos que moram nas menores cidades e nas grandes periferias. "Vamos acelerar os investimentos em equipamento e infraestrutura física, que já alcançam o valor de R$ 7 bilhões", disse Dilma. O segundo eixo é a formação de médicos, a partir da criação de vagas especialmente em regiões que não têm cursos de medicina.

Dilma disse ter certeza de que "vários médicos brasileiros atenderão ao chamamento para trabalhar nas regiões mais carentes do país". "Não ha nada mais terrível para uma mãe do que não ser capaz de dar atendimento ao seu filho", comentou, acrescentando: "Nunca é demais lembra que, assim como não se faz a educação sem professores, não se faz saúde pública de qualidade sem médicos, e é disso que esse programa trata".

Segundo a presidente, não se pode obrigar um profissional da capital a ir trabalhar no interior. "Mas nós precisamos admitir honestamente que algo deve ser feito para que todos os brasileiros têm direito a um médico", disse, louvando a segundo ciclo, no Sistema Único de Saúde, na formação dos médicos que começarem a estudar a partir de 2015. "Até que essa nova geração, para que hoje nós criamos as condições para ampliar, chegue ao mercado de trabalho, as pessoas vão continuar precisando de médicos", ressalvou, questionando: "quem vai atender aos brasileiros que não têm acesso a médicos?".

"Se não tivermos o número suficiente de médicos brasileiros, nós buscaremos médicos onde houver bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Nos interessa interiorizar e assegurar em cada estado, em cada cidade, em cada residência, a garantia de um atendimento médico", resumiu a presidente.

Formação

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu, durante o lançamento do programa, que o governo brasileiro não vai discriminar nenhuma nacionalidade no incentivo à vinda de médicos estrangeiros para o país. Reportagem da Folha de S.Paulo noticiou que deixou de ser prioridade para o governo 'importar' seis mil médicos cubanos. "A população brasileira não pode esperar pela formação de novos médicos", disse o ministro, justificando a partir de pedidos de vários prefeitos a atração de profissionais estrangeiros, que deve suprir a falta de médicos no país até as políticas educacionais anunciadas nesta segunda-feira surtirem efeito.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, iniciou a cerimônia destacando que, "do ano 2000 para cá, houve um salto importante nas matrículas dos cursos de medicina", mas que o Brasil ainda tem uma oferta de matrículas de curso de medicina do que países com PIB per capita equivalente. Tocantins, por exemplo, tem um grande número de cursos de medicina, mas um baixo número de médicos, o que indica falta de instituições para residência médica, área em que São Paulo, apesar do baixo número de cursos, se destaca.

Mercadante disse que a meta é criar 11,4 mil novas vagas em medicina nos próximos cinco anos, e de forma desconcentrada, já que as regiões Sul e Sudeste concentram atualmente a maioria das instituições de ensino na área. Segundo o ministro, de acordo com o plano do governo, a partir de 2015, todos estudantes da rede pública de ensino concluiriam sua formação de oito anos trabalhando dois deles na "saúde popular", no Sistema Único de Saúde. "Não queremos apenas mais médicos, queremos bons médicos formados no Brasil!", destacou.

Detalhes

O governo federal vai abrir cerca de 10 mil vagas para médicos para atuação exclusiva na atenção básica em periferias de grandes cidades, municípios de interior e no Norte e Nordeste do país. O salário deles deve ficar em torno de R$ 10 mil. Inicialmente, as vagas serão destinadas a profissionais com diploma obtido no Brasil ou validado pelo Revalida. Caso esses profissionais não preencham todas as vagas do programa, o governo anunciará um "trâmite diferenciado" para trazer médicos diplomados em outros países.

Nesse caso, o Ministério da Saúde adiantou que o contrato será temporário, de, no máximo, três anos. Além disso, os diplomas estrangeiros devem ter origem em "universidades reconhecidas internacionalmente". "Se o exame fosse realizado, não poderíamos determinar onde esse profissional poderia atuar, o que, possivelmente, não resolveria o problema instalado de falta de médicos nas regiões mais carentes do país", explicou, em nota, o Ministério da Saúde, para justificar a  dispensa do Revalida.

Polêmica

O médico estrangeiro, ao chegar ao Brasil, passará por três semanas de treinamento e avaliação, para capacitar-se em língua portuguesa e em saúde básica. Para o Ministério da Saúde, faltam médicos no país, embora as entidades digam que os médicos brasileiros não preenchem vagas em determinados locais por falta de estrutura, e não porque estão em número insuficiente.

A vinda de médicos com diploma estrangeiro sem a a aprovação no Revalida foi motivo de diversas manifestações em todo o país. Para eles, é um risco para a saúde pública trazer médicos que não conhecem a realidade brasileira. "Nós não vamos permitir que a população brasileira seja atendida por médicos desqualificados e que não tiveram a sua competência avaliada", disse Roberto d'Ávila, presidente do Conselho Federal de Medicina.

Com Agência Brasil

Publicado por Arteiro Ferreira em seu Blog

Bolsa FAB’ dissolve ‘agenda positiva’ de Renan

 

Josias de Souza

Quando Renan Calheiros informou no plenário, diante dos olhos da TV Senado, que havia montado uma agenda positiva porque estava preocupado com a Opinião Pública, a própria Opinião Pública estranhou: “Preocupado com o quê?!?”
Impressionado com o ronco do asfalto, Renan reunira os líderes. Formara-se entre eles um consenso de que era preciso corresponder aos anseios da Opinião Pública. E a Opinião Pública: “Os seios de quem?!?”
É compreensível que a Opinião Pública tenha reagido mal. Ela jamais suspeitou que tivesse tanto prestígio no Senado. A Opinião Pública se perguntava, atônita: “Que mumunhas os senadores deixaram de fazer por que estavam preocupados com meus seios, digo, anseios?”
Ainda outro dia a Opinião Pública enviara ao Senado 1,6 milhões de assinaturas contra a volta de Renan à presidência da Casa. Mas Ela não estranhou quando os senadores deram de ombros para sua iniciativa. Estranho mesmo era esse prestígio tardio!
Meio sem jeito, com um pé atrás, a Opinião Pública começou a observar os senadores. Esqueceram as festas juninas. Trabalharam no dia do jogo da seleção brasileira. Tornaram a corrupção crime hediondo. Destinaram a grana dos royalties para educação e saúde, engatilharam o fim do voto secreto… E a Câmara dançava no mesmo ritmo. Hummm!!! Será?!?
Quando a Opinião Pública começava a se orgulhar da sua nova importância, sobrevieram as notícias sobre o programa Bolsa FAB. O presidente da Câmara viajando com a família para ver a final da Copa das Confederações, no Rio. O do Senado voando com a mulher para o casamento da filha de um colega, na Bahia.
Henrique Eduardo Alves ainda esboçou um gesto de contrição. Pagou preço de voo de carreira por serviço de táxi aéreo. Mas Renan não se arrepente de nada. Fará tudo de novo. Disse ter ido ao casamento como presidente do Senado. E o presidente do Senado, a Opinião Pública deveria saber, tem direito “a transporte de representação”. Que diabos, “é um chefe de Poder.”
A Opinião Pública murchou na poltrona. Ela começava a desconfiar que sua nova importância tomava o caminho do beleléu. Teve certeza quando ouviu Renan sustentar que a FAB  não pode dizer isso ou aquilo. ”Nós é que temos o que dizer para a FAB. O transporte é em função da chefia do poder, da representação. A lei não diz que [o compromisso] tem que estar na agenda, não. Isso não é pré-condição para estar dentro da lei.”
A Opinião Pública, que estava muito preocupada, resolveu relaxar. No final de semana, vai ligar o computador na tomada e conectar-se ao Facebook. Começou a planejar a próxima passeata. Já idealizou uma faixa. Nada de ‘Fora Renan.’ Inspirada no Bolsa FAB, a Opinião Pública pensou numa coisa mais elaborada. Algo assim: “Me bate, me joga contra a parede, me arranca tudo à força, e depois me chama de contribuinte!” Não fez bem à Opinião Pública saber que o Renan anda reparando nos seus “anseios”.

Do blog  pompeumacario

Contra as tramoias da direita: sustentar a Dilma Rousseff

 

É notório que a direita brasileira especialmente aquela articulação de forças que sempre ocupou o poder de Estado e o tratou como propriedade privada (patrimonialismo), apoiada pela mídia privada e familiar, estão se aproveitando das manifestações massivas nas ruas para manipular esta energia a seu favor. A estratégia e fazer sangrar mais e mais a Presidenta Dilma e desmoralizar o PT e assim criar uma atmosfera que lhes permite voltar ao lugar que por via democrática perderam.

Se por um lado não podemos nos privar de críticas ao governo do PT (e voltaremos ao tema), mas críticas construtivas, por outro, não podemos ingenuamente permitir que as transformações politico-sociais alcançadas nos últimos 10 anos sejam desmoralizadas e, se puderem, desmontadas por parte das elites conservadoras. Estas visam a ganhar o imaginário dos manifestantes para a sua causa que é inimiga de uma democracia participativa de cariz popular.

Seria grande irresponsabilidade e vergonhosa traição de nossa parte, entregar à velha e apodrecida classe política aquilo que por dezenas de anos  temos construído, com tantas oposições: um novo sujeito histórico,  o PT e partidos populares, com a inserção  na sociedade de milhões de brasileiros. Esta classe se mostra agora feliz com a possibilidade de atuar sem máscara e mostrando suas intenções antes ocultas: finalmente, pensa, temos chance de voltar e de colocar esse povo todo que reclama reformas, no lugar que sempre lhe competiu historicamente: na periferia, na ignorância e no silenciamento. Aí não incomoda nem cria caos na ordem que por séculos construímos mas que, se bem olharmos, é ordem na desordem ético-social.

Esta pretensão se liga a algo anterior e que fez história. É sabido que com a vitória do capitalismo sobre o socialismo estatal  do Leste europeu em 1989, o Presidente Reagan e a primeira ministra Thatcher inauguraram uma campanha mundial de desmoralização do Estado, tido como ineficiente e da política como empecilho aos negócios das grandes corporações globalizadas e à lógica da acumulação capitalista. Com isso visava-se a chegar ao Estado mínimo, debilitar a sociedade civil e abrir amplo espaço às privatizações e ao domínio do mercado, até conseguir a passagem de uma sociedade com mercado para uma sociedade de puro mercado no qual tudo, mas tudo mesmo, da religião ao sexo, vira mercadoria. E conseguiram. O Brasil sob a hegemonia do PSDB se alinhou ao que se achava o marco mais moderno e eficaz da política mundial. Protagonizou vasta privatização de bens públicos que foram maléficos ao interesse geral.

Que isso foi uma desgraça mundial se comprova pelo fosso abissal que se estabeleceu entre os poucos que dominam os capitais e as finanças e a grandes maiorias da humanidade. Sacrifica-se um povo inteiro como a Grécia, sem qualquer consideração, no altar do mercado e da voracidade dos bancos. O mesmo poderá acontecer com Portugal, com a Espanha e com a Itália.

A crise econômico-financeira de 2008 instaurada no coração dos países centrais que inventaram esta perversidade social, foi consequência deste tipo de opção política. Foram os Estados que tanto combateram que os salvaram da completa falência, produzida por suas medidas montadas sobre a mentira e a ganância (greed is good), como não se cansa de acusar o prêmio Nobel de economia Paul Krugman. Para ele, estes corifeus das finanças especulativas deveriam estar todos na cadeia como criminosos. Mas continuam aí faceiros e rindo.

Então, se devemos criticar  a nossa classe política por ser corrupta e o Estado por ser ainda, em grande parte, refém da macro-economia neoliberal, devemos fazê-lo com critério e senso de medida. Caso contrário, levamos água ao moinho da direita. Esta se aproveita desta crítica, não para melhorar a sociedade em benefício do povo que grita na rua, mas para resgatar seu antigo poder político especialmente, aquele ligado ao poder de Estado a partir do qual garantia seu enriquecimento fácil. Especialmente a mídia privada e familiar, cujos nomes não precisam ser citados, está empenhada fervorosamente neste empreitada de volta ao  velho status quo.

Por isso, as demonstrações devem continuar na rua contra as tramoias da direita. Precisam estar atentas a esta infiltração que visa a mudar o rumo das manifestações. Elas invocam a segurança pública e a ordem a ser estabelecida. Quem sabe, até sonham com a volta do braço armado para limpar as  ruas.

Dai, repetimos, cabe reforçar o governo de Dilma, cobrar-lhe, sim,  reformas políticas profundas, evitar a histórica conciliação entre as forças em tensão e o oposição para juntas novamente esvaziar o clamor das ruas e manterem um status quo que prolonga  benefícios compartilhados.

Inteligentemente sugeriu o analista politico Jeferson Miolo em Carta Maior (07/7/2013):”Há uma grave urgência política no ar. A disputa real que se trava nesse momento é pelo destino da sétima economia mundial e pelo direcionamento de suas fantásticas riquezas para a orgia financeira neoliberal. Os atores da direita estão bem posicionados institucionalmente e politicamente…A possibilidade de reversão das tendências está nas ruas, se soubermos canalizar sua enorme energia mobilizadora. Por que não instalar em todas as cidades do país aulas públicas, espaços de deliberação pública e de participação direta para construir com o povo propostas sobre a realidade nacional, o plebiscito, o sistema político, a taxação das grandes fortunas e do capital, a progressividade tributária, a pluralidade dos meios de comunicação, aborto, união homoafetiva, sustentabilidade social, ambiental e cultural, reforma urbana, reforma republicana do Estado e tantas outras demandas históricas do povo brasileiro, para assim apoiar e influir nas políticas do governo Dilma”?

Desta forma se enfrentarão as articulações da direita e se poderá com mais força reclamar reformas políticas de base que vão na direção de atender a infra-estrutura reclamada pelo povo nas ruas: melhor educação, melhores hospitais públicos, melhor transporte coletivo e menos violência na cidade e no campo.

Leonardo Boff não é filiado ao PT, é teólogo e escritor, da Comissão da Carta da Terra

Patriota reforça que Brasil cobrará explicações dos EUA

Ubiratan Brasil | Estadão Conteúdo

Antônio Patriota, ministro brasileiro das Relações Exteriores.

O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, reforçou a intenção do governo brasileiro de cobrar explicações dos Estados Unidos sobre a espionagem de cidadãos brasileiros pela Agência de Segurança Nacional norte-americana nos últimos dez anos, como revelou o jornal O Globo, a partir de dados de documentos coletados pelo ex-técnico Edward Snowden.

"O governo brasileiro recebeu com grave preocupação o problema", disse Patriota, que leu uma declaração, no início desta tarde, em Paraty.
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Segundo ele, foram acionados o embaixador brasileiro em Washington e também o embaixador americano em Brasília. "O governo brasileiro promoverá no âmbito da União Internacional de Telecomunicações o aperfeiçoamento das regras. O Brasil deverá propor às Nações Unidas a iniciativa de proibir abusos e invasão das informações dos usuários da rede de comunicações para garantir segurança cibernética que proteja os direitos dos cidadãos e preserve a soberania dos países", afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de o governo já dispor dos dados em posse dos jornalistas do Globo, Patriota afirmou que medidas nesse sentido já foram tomadas. Também perguntado sobre o conhecimento das companhias telefônicas brasileiras a respeito da espionagem, Patriota afirmou que o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, está encarregado da tarefa e que dará mais informações.

Wikileaks: PSDB prometeu entregar o pré-sal aos norte-americanos

 

Da redação da Folha de Maringá

Telegrama enviado da embaixada americana para o Departamento de Estado dos Estados Unidos, vazado pelo Wikileaks, denuncia que Serra prometeu entregar o pré-sal às petroleiras do exterior.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo. Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.

Wikileaks: Estados Unidos influenciaram golpe no Paraguai

“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.

Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal, por Natalia Viana.

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.

Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.

Partilha

Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.

O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.

É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.

A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.

Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.

Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.

Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.

Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.

“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.

Combatendo a lei

Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.

O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.

Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.

Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.

O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.

“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.

Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).

“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.

Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.

“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

Fonte: Wikileaks

http://wikileaks.ch/cable/2009/08/09RIODEJANEIRO288.html

http://wikileaks.ch/cable/2009/12/09RIODEJANEIRO369.html

Bolha de Barbosa estoura no auge da popularidade

 

 

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Pouco depois de saborear vitória em pesquisa eleitoral feita durante as manifestações populares – "fico lisonjeado, é importante para o meu histórico de vida" -, Joaquim Barbosa é flagrado em sua maior contradição; discurso moralista contra mordomias a juízes é derrubado por recebimento de R$ 580 mil em auxílios atrasados como promotor; beneficiário de passagens de avião para fazer o circuito casa-trabalho-casa, mas pregando a austeridade, Barbosa cresceu até o limite de seus discursos; na vida real, estourou

7 de Julho de 2013 às 17:40

247 – Frente a frente à opinião pública, se quiser cair na tentação apontada pelo Datafolha, que o viu com 30% dos votos para presidente dentro das manifestações populares, Joaquim Barbosa terá de se explicar. Em palanques reais e eletrônicos, alguém vai lhe perguntar, por exemplo, porque diz uma coisa e faz outra.

Moralizador e austero em seus discursos, na prática ele não consegue se distinguir de seus pares no uso de expedientes que estão sob severo julgamento da sociedade. Como Barbosa irá se declarar inocente desses pecados, do ponto de vista do público, se continua sendo pego em flagrante no uso das mesmas mordomias?

No Conselho Nacional de Justiça, o presidente do STF atacou como "esdrúxulas" algumas benesses aos magistrados, como o pagamento de atrasados de auxílio-alimentação, prometendo criar legislação contrária. Mas o próprio Barbosa. no passado, não se fez de rogado, quando era promotor público, ao embolsar R$ 580 mil na forma de pagamentos de bônus salarial, uma espécie de compensação ao auxílio-moradia de deputados e senadores, e licenças-prêmio atrasadas.

Outros paradoxos foram descobertos logo após a pesquisa eleitoral ter expandido ao máximo, até aqui, a bolha de popularidade do presidente do STF. Depois de ter ordenado, no ano passado, uma ampla reforma nos banheiros de seu gabinete, Barbosa chamou atenção pelo uso constante, todas as semanas, de passagens Rio de Janeiro-Brasília-Rio de Janeiro para os deslocamentos entre sua residência e o STF. Um benefício histórico de diferentes cargos oficiais, mas que pune moralmente quem, como Joaquim, se diz um paladino da austeridade.

LÍDER E OUTSIDER - Destacando-se para o grande público como relator da Ação Penal 470 e, em seguida, na cadeira de presidente do Supremo, Joaquim procura ser uma espécie de outsider que ao mesmo tempo lidera o sistema -- é, afinal, presidente de um dos poderes da República.

Barbosa expressou em público toda a sua felicidade com o resultado do Datafolha. "Fico lisonjeado", disse. "Isso é muito importante para o meu histórico de vida". Ele foi recebido pela presidente Dilma Rousseff para dar sugestões sobre a superação da crise política aberta pelas manifestações populares. Aproveitou para aconselhar a presidente a incluir a possibilidade de candidaturas avulsas, sem ligação com partidos políticos, no plebiscito que ela havia anunciado. "A minha avaliação coincide com a dela", disse o presidente do STF aos jornalistas. Os dias passaram e a ideia do plebiscito perdeu toda força, ficando claro que as regras para as eleições de 2014 serão as mesmas que vigoram atualmente. Mais um ponto contra possíveis pretensões presidenciais de Joaquim.

Nas manifestações, os pedidos por um Brasil mais transparente e rigoroso com a corrupção e a degradação dos costumes políticos se sobressaíram. Nesse cenário, Barbosa apareceu com força. Mas à medida em que tisna sua toga com as descobertas de seu desfrute, nos bastidores, das regras que afirma querer derrubar, sua fragilidade se torna proporcional ao tamanho de seu crescimento. Como uma bolha de sabão: quando está em seu ponto máximo de amplitude, estoura.

Comentários

269 comentários em "Bolha de Barbosa estoura no auge da popularidade"

  1. Dora 8.07.2013 às 06:28

    TODOS SÃO IGUAIS, PERANTE A CORRUPÇÃO POLÍTICA, TODOS; NA REGRA DE POLÍTICOS, NÃO HÁ EXCEÇÃO. É ISTO, SEM MAIORES DELONGAS.

  2. Mas, ai também já é demais né? 8.07.2013 às 06:03

    Os Mauricinhos e Patricinhas, (vocês se lembram dos Três mosqueteiros - Demostenes juntos, pois é né!!) As Marchadeiras de Sampa, falavam nele com a boca cheia e foi ver era um crápula, ficaram com cara de Cachorro que peidou na Igreja, pois é né!!! Assim tãos os Coxinhas, encheram a bola do Joaquim Torquemada Caifaz na (pesquisas nas passeatas) e depois foram ver o homem debaixo dos panos é tão corrúpto quanto a maioria dos corrúptos. Fala uma coisa e faz outra. Eu posso? encheram a bola do Joaquim Caifaz e a Mídia ficou vendendo gato por lebre tentando enganar os incautos e deu nisto ai. O Homem falava contra, mas quando chegou a grana pra ele, ele simplesmente embolsou e tamos conversados (580 mil é uma grana boa, né joaquinzão e a tampa da banheiro de 90 mil e as viagens para a mansão do RJ toda semana, e a mansão em Miami! Tamos bem né?

  3. Pedro Cruz 8.07.2013 às 05:59

    O homem não precisa dizer a ninguém que é honesto, sua vida tem que mostrar isso pelas suas ações. Joaquim Barbosa é mais covarde que não tem coragem de ser o homem que ele sugere à sociedade porque é fraco diante das oportunidades, esse é o momento certo para medir o caráter de alguém, quando lhe é concedido poder e oportunidades. Para mim, sinceramente ele é pior que todos os que ele acusa, porque a ele cabe fazer justiça como ppresidente da Suprema Corte, como julgador. Como julgar alguém pelas mesmas práticas usadas por mim como julgador? O Sr. Ministro. Se tiver respeito pela sociedade brasileira, deve a ela, desculpas pelo seu mau exemplo como gestor de recursos públicos.

  4. Marcos K 8.07.2013 às 05:35

    Esse foi pêgo com as calças nas mãos e pregando a moral de cuecas. Borbosa = Sarney = Calheiros = Collor = Aécio = Serra = Globo.

  5. Ligia 8.07.2013 às 05:19

    Na coletiva após a reunião com a Dilma, ele teve a cara de pau de dizer que no Rio de Janeiro, andava de ônibus.

  6. XISTO 8.07.2013 às 04:34

    MAS QUE FARISEU...

  7. Eliseu F santana 8.07.2013 às 03:24

    O ministro Joaquim Barbosa jamais teria coragem de descer à planície para disputar qualquer eleição. No horário eleitoral gratuito ele seria detonado na primeira semana. São várias e muito graves as denúncias de irregularidade desse senhor, passando pelo inquérito policial aberto por sua ex-esposa até a "ocultação" de documentos essenciais no julgamento da Ação Penal 470. Infelizmente, a maioria da população não tem opinião própria, é conduzida como manada pela Rede Globo de Televisão. Certamente essa situação tende a mudar a medida que a população vai se informando melhor. As redes sociais são o contraponto que faltava para nos salvar do obscurantismo patrocinado pelo cartel da imprensa. Por enquanto o silêncio da grande mídia vem salvando a pele do ministro Joaquim Barbosa e outros menos importantes. Todos eles sabem que essa situação não vai durar para sempre.

Fonte: wwwbrasil247.com

Barbosa recebeu R$ 580 mil em benefícios

O ministro do STF, Joaquim Barbosa recebeu R$ 580 mil em benefícios atrasados. No passado recente o próprio Barbosa, manifestou-se contra a esdruxula vantagem.

Crítico dos gastos do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, recebeu R$ 414 mil do Ministério Público Federal por conta de controverso bônus salarial criado nos anos 90 para compensar, em diversas categorias, o auxílio-moradia concedido a deputados e senadores.

Chamado de PAE (Parcela Autônoma de Equivalência), o benefício já foi repassado para 604 membros do Ministério Público Federal, incluindo Barbosa. O pagamento consumiu R$ 150 milhões.

Embora legalizados, auxílios do gênero provocaram polêmicas ao longo dos anos. A mais recente é travada no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidido por Barbosa. Em breve, o conselho vai analisar uma proposta que pede a suspensão do pagamento de auxílio-moradia a juízes trabalhistas.

No mês passado, o CNJ autorizou o pagamento de cerca de R$ 100 milhões a oito tribunais de Justiça nos Estados relativos a auxílio-alimentação. Barbosa foi contrário, e sua posição contra os penduricalhos salariais ganhou amplo destaque. Ele chamou de "esdrúxula" e "inconstitucional" a resolução do CNJ.

O ministro ironizou o benefício ao dizer que "não cabe a cada Estado estabelecer auxílio-moradia, auxílio-funeral ou auxílio-paletó".

Em 2010, o próprio Barbosa foi relator de pedido da Associação dos Juízes Federais que buscava reconhecimento do direito dos juízes ao auxílio-moradia em ação no STF.

Ao negar a liminar, o ministro escreveu que o auxílio "não serve para complementar a remuneração do magistrado federal, mas sim para indenizá-lo por despesas que surgem da sua designação para o exercício em localidade distante".

Em 2000, a Procuradoria Geral da República estendeu aos procuradores os efeitos de resolução do STF que determinava o pagamento da PAE aos ministros do tribunal. Em 2002, a resolução virou lei.

Além desse auxílio, o presidente do STF recebeu, em 2007, R$ 166 mil (ou R$ 226,8 mil, em valores corrigidos) mediante a conversão em dinheiro de 11 meses de licenças-prêmio não gozadas.

Esse benefício, não mais em vigor, permitia que um servidor recebesse três meses de folga a cada cinco anos de vínculo empregatício. A ideia era estimulá-los a efetivamente tirarem as folgas, mas muitos, como Barbosa, preferiram não usá-las, deixando que elas se acumulassem.

Em outubro de 2007, o Conselho Nacional do Ministério Público autorizou a conversão em dinheiro, no ato da aposentadoria, das licenças-prêmio e férias não gozadas.

Somando os dois benefícios, o presidente do STF recebeu do Ministério Público Federal R$ 580 mil referentes ao período em que ele foi procurador. Corrigido pelo IPCA, o total atinge R$ 704,5 mil.

OUTRO LADO

A assessoria do STF informou que Barbosa, após ser empossado na corte, "viu-se impossibilitado" de tirar licenças a que tinha direito e "requereu, com êxito, ao procurador-geral da República" o pagamento delas, o que teria sido feito também "por antigos membros do MPF que ingressaram na magistratura".

A resposta é diferente da fornecida pela Procuradoria Geral da República, que afirmou: "A conversão do saldo de licença-prêmio não foi feita a pedido do servidor, mas por decisão administrativa".

Sobre a PAE, o STF informou que "o presidente esclarece que não recebeu nada ilegal, e nada além do que foi recebido por todos os membros do Judiciário do país, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União".

Folha de SP

domingo, 7 de julho de 2013

A Globo e Joaquim Barbosa são um caso indefensável de conflito de interesses

Paulo Nogueira
Com seu filho empregado na Globo, JB fica moralmente impedido de julgar coisas relativas à Globo. JB com João Roberto Marinho num prêmio que o Globo lhe ofereceu JB com João Roberto Marinho num prêmio que o Globo lhe ofereceu Devem imaginar que nós somos idiotas, a Globo e Joaquim Barbosa. Não há outra explicação. Como pode a Globo dar emprego ao filho de JB? E como JB pode deixar que isso ocorra? Neste exato momento, a Globo enfrenta uma questão multimilionária na Receita Federal. Documentos vazados – demorou para que isso ocorresse – por alguém da Receita contaram uma história escabrosa. Os documentos revelam, usemos a palavra certa, uma trapaça. Com o uso de um paraíso fiscal, a Globo fingiu que estava fazendo uma coisa quando comprava os direitos de transmissão da Copa de 2002. A Globo admitiu a multa que recebeu da Receita. E em nota alegou ter quitado a dívida. Mas a fonte da Receita disse que não é verdade. E pelo blog O Cafezinho, que trouxe o escândalo, desafiou a Globo a mostrar o recibo. Apenas para constar. O dinheiro que a Globo não recolheu constrói escolas, hospitais, portos, aeroportos etc etc. Mas, não pago, ele termina na conta dos acionistas. Foi, além do mais, usado um paraíso fiscal, coisa que está dando prisão na Europa hoje em dia. Isto tudo posto, vamos supor que uma questão dessas termine no STF. Qual a isenção de JB para julgar? É uma empresa amiga: emprega o filho dele. Dá para julgar? E a sociedade, como fica? Gosto de citar um dos maiores jornalistas da história, Joe Pulitzer. Às equipes que chefiei, citava exaustivamente uma frase que é vital para o exercício do bom jornalismo. “Jornalista não tem amigo”, escreveu Pulitzer. O que Pulitzer dizia: se você tem amigos, você não vai tratá-los com a neutralidade devida como repórter ou editor. A Globo está cheia de amigos, e esta é uma das razões pelas quais seu jornalismo é tão viciado – e seus donos tão ricos. Mas as amizades de JB são ainda mais preocupantes, dado o cargo que ele ocupa. A Justiça brasileira é um problema dramático.  Recentemente, os brasileiros souberam das estreitas relações entre o ministro Fux, também do Supremo, e um dos maiores escritórios de advocacia do Rio. Sua filha, advogada, é empregada deste escritório. Como Fux pode julgar uma causa deste escritório? Não pode. Há um claro conflito de interesses. O mesmo vale para Joaquim Barbosa. Quem acredita que ele não enxergou o conflito de interesses no emprego dado a seu filho na Globo acredita em tudo. É um caso tão indefensável que a Globo, inicialmente, negou a informação, obtida pela jornalista Keila Jimenez, da Folha. Procurada, a Globo, diz a Folha, negou a contratação. Disse que o filho de JB fora “apenas fazer uma visita ao Projac. Só depois admitiu. É uma história particularmente revoltante quando se lembra a severidade com que JB comandou o julgamento do Mensalão. Ele fez pose de Catão com suas catilinárias anticorrupção, e impressionou muitos brasileiros que podem ser catalogados na faixa dos inocentes úteis. Mas se fosse Catão não permitiria que seu filho trabalhasse na Globo. Não pagaria – como revelou o Diário – com dinheiro público a viagem de uma jornalista do Globo para uma viagem de completa irrelevância para a Costa Rica, apenas para obter cobertura positiva do jornal. Não usaria, como se soube agora, recursos públicos para ver um jogo do Brasil num camarote de apresentadores – claro – da Globo. E provavelmente Catão também jamais gastasse o equivalente a 90 000 reais, em dinheiro do contribuinte, para uma reforma. Joaquim Barbosa não tem autoridade moral para ocupar o cargo que ocupa:  infelizmente os fatos são claros. Ele é um drama, uma calamidade nacional. Sêneca dizia que era mais fácil começar uma coisa errada do que depois resolvê-la. A nomeação de JB por Lula – que procurava um juiz negro para o Supremo — foi um erro monumental. Resolvê-lo agora é uma enorme, uma trágica dificuldade.

Homens armados atacam escola e matam 29 crianças na Nigéria

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pelo menos 29 crianças foram mortas neste sábado após um ataque de homens armados a uma escola de Mamudo, no nordeste da Nigéria. Um professor também foi morto na ação, que as autoridades locais suspeitam de que tenha sido feita por radicais islâmicos.

A ação aconteceu por volta das 3h locais (23h de sexta em Brasília), quando os estudantes estavam dormindo em alojamentos de uma escola governamental. Segundo testemunhas, algumas crianças foram queimadas vivas na ação.

Um dos estudantes, Musa Hassan, 15, disse que acordou com o barulho dos tiros e que, quando se levantou, um homem apontou uma arma para sua cabeça. Ele tentou reagir com o braço e foi baleado na mão. O tiro destruiu seus quatro dedos da mão direita, que usa para escrever.

"Eles queimaram crianças vivas", disse o adolescente, que ainda afirma ter visto os criminosos incendiarem o prédio administrativo do internato e um dos alojamentos da escola.

Após o incidente, os pais dos cerca de 1.200 estudantes que estavam na escola foram ao hospital de Mamudo, onde chegaram os feridos e os corpos dos mortos na ação. Alguns dos restos mortais dos alunos não poderão ser identificados por estarem carbonizados.

O pai de duas crianças mortas na ação, Malam Abdullahi, disse que pretende tirar seus outros três filhos da escola devido à violência. "Não é seguro. Os homens armados estão atacando as escolas e não há proteção para os estudantes apesar de todos os soldados".

Mamudo fica no Estado de Yobe, uma das regiões que está sob estado de emergência desde 14 de maio, quando o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, começou uma nova ofensiva para tentar combater o avanço de grupos radicais islâmicos.

Os principais suspeitos do ataque à escola são os integrantes do grupo radical islâmico Boko Haram, que costuma fazer ações do gênero contra instituições de ensino no país, além de combater contra as tropas do governo. Segundo a filosofia da organização, o modelo de educação ocidental é um pecado.

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Roberto S. Ferreira
rosfer@uol.com.br
www.cruzadinhas.net

sábado, 6 de julho de 2013

Autuação da Globo pela Receita explica o seu ódio ao PT

Há pelo menos uns dez dias que não se fala de outra coisa nas redes sociais e na Blogosfera política. E, agora, até em grande jornal e na televisão. As Organizações Globo foram autuadas pela Receita Federal por sonegação de impostos que seriam devidos por conta de uma operação esdrúxula pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

O débito da Globo com o fisco alcança seis centenas de milhões de reais (!), houve autuação e, até o momento, não há confirmação do pagamento.

Tudo foi apurado pelo blog carioca Cafezinho, linkado nesta página. E repercutido intensamente nas redes sociais Twitter e Facebook e, em alguma medida, pela Folha de São Paulo, que deu as notícias a reboque de fatos que internautas já comentavam sem parar dias antes de o jornalão noticiar alguma coisa.

Um lembrete: quem paga por um jornal para se manter informado talvez devesse repensar a prática, pois, como se viu, a internet pode andar muitos passos adiante do jornalismo corporativo. Até porque, os documentos vazados pelo blog Cafezinho são públicos. Se a mídia corporativa não apurou esse dado, portanto, foi por absoluta falta de interesse.

A televisão, porém, andou ainda mais devagar do que a imprensa escrita. Até agora – e com bastante atraso –, a Rede Record, no âmbito de sua guerra particular com a Globo, exibiu uma reportagem sobre todo o caso e, ainda por cima, uma manifestação de cidadãos cariocas diante da sede da empresa da família Marinho no Rio de Janeiro, feita em protesto pela descoberta de que a emissora que vive denunciando escândalos de políticos aos quais se opõe e minimizando ou escondendo os de políticos aliados, não tem lá muita moral para falar em ética, pois empresa tão rica sonegar impostos equivale a qualquer corrupção de políticos, inclusive em termos de valores, pois os da Globo são exorbitantes, chegando quase à casa do bilhão de reais.

Contudo, o que as pessoas parecem não ter percebido, até o momento, é que esse caso todo explica com clareza a razão de tanto ódio da Globo aos governos do PT, um ódio que parece vir aumentando ano a ano depois do estouro do escândalo do mensalão, em 2005.

Note-se que a conclusão da investigação da Globo pela Receita data de 2006, quando foi aplicado auto de infração que redundou em multa multimilionária. Naquele ano eleitoral, Lula se recuperava do abalo do mensalão no ano anterior e se reelegeria presidente da República.

A Receita Federal que autuou a emissora naquele ano obedecia ao governo Lula. Nesse ponto, temos que atentar para um fato: é óbvio que a prática da Globo em 2002, valendo-se de empresa em paraíso fiscal para expatriar divisas a fim de fazer o pagamento dos direitos da Copa naquele ano sem passar pelo fisco brasileiro, não pode ter sido a primeira nem a única vez em que a emissora recorreu a tal estratagema.

O que falta as pessoas notarem é que nunca antes na história deste país se soube de a Globo ter sido autuada com tanta dureza por praticar o que, no mundo empresarial, chamam, eufemisticamente, de “contabilidade criativa”.

O governo Lula fez o que, repito, nunca antes na história deste país foi feito: incomodar a poderosa família Marinho com questões “menores” como pagar seus impostos como qualquer cidadão. Afinal, quando se fala no nome Marinho, neste país, não se está falando de qualquer um, mas de uma dinastia que há décadas paira acima da Nação.

Resta saber, porém, a razão pela qual até hoje não há confirmação irrefutável do pagamento da multa aplicada pela Receita. A Globo reconhece a existência do débito, mas não prova que pagou. Não mostra o Darf, como internautas vêm pedindo há semanas.

E a Receita, por que não cobra?

Em que pé está esse caso?

Quando o Erário será ressarcido?

Por que já caminha para sete anos a espera pela devolução de recursos que pertencem à sociedade?

A Receita e o próprio governo Dilma devem uma explicação ao país, também. A descoberta desse caso mostra que a fúria global contra o atual governo pode significar, inclusive, tentativa de intimidá-lo, de forma que “segure” a Receita Federal.

Resta saber se isso foi feito, porque quase sete anos é muito tempo para um débito fiscal de tal magnitude não ter sido pago. Além da conduta inaceitável da Globo, portanto, há uma postura igualmente reprovável da Receita e, por tabela, do governo federal, responsável pelo órgão e que, por certo, tem ciência de um escândalo dessa monta.

Agora que já se sabe por que a Globo fustiga tanto os governos do PT – aparentemente, por terem ido aonde nenhum brasileiro jamais foi em termos de tratá-la como a qualquer outro contribuinte, ainda que só até certo ponto –, há que saber até quando uma concessão pública continuará sendo usada impunemente para chantagear políticos.

Movimento dos Sem Mídia

Já passamos dos mil leitores que pediram para se filiar ao Movimento dos Sem Mídia. Foram enviados e-mails para quase todos com instruções para se filiarem à ONG. Quase todos já responderam.

Nos próximos dias, os que confirmaram a filiação e enviaram fichas preenchidas receberão mais informações sobre os próximos passos, além da confirmação da filiação.

Os que pediram filiação e ainda não receberam email, podem ficar tranquilos que vão todos receber. Está tudo registrado aqui no Blog e estou fazendo o que posso para concluir rapidamente as filiações. Todavia, é muita coisa.

Neste fim de semana haverá uma pequena – bem pequena – equipe trabalhando no processo de filiação dos amigos. Agradeço a compreensão pela demora.

Um abraço a todos

Eduardo Guimarães

Fome e sede são as principais armas de destruição maciça dos mundialistas

 

traduzido automaticamente pelo Google

A maior conspiração é a ficção de que não há conspirações.

Entre aqueles que a conhecem, existe a crença predominante de que a elite pretende exterminar 90% da humanidade e que corajosamente proclamou sua crença na Georgia Guidestones.

Muitos de nós acreditam erroneamente que o plano de abater a raça humana é algum evento futuro planejado. A prova é fortemente sugestiva no fato de que este genocídio de queima lenta está acontecendo agora. Não está acontecendo só no terceiro mundo através da privação planejada de comida e água,  é que está começando a acontecer no interior dos Estados Unidos.

Hunger and Thirst Are the Primary WMD’s of the Globalists

Fome e sede são as principais armas de destruição maciça  dos mundialistas

JFK tentou avisar América sobre os "gnomos de Zurique", mas a elite o matou por seus esforços. Em seu já famoso "Secret Societies Speech," JFK alertado imprensa norte-americana e os americanos dos perigos enfrentados pelo nosso povo nas mãos do que hoje chamamos os globalistas. Abaixo, estão algumas citações selecionadas do seu discurso onde advertiu o país sobre a tirania desdobramento das várias sociedades secretas. Palavras de mais de 50 anos de JFK são mais aplicável hoje do que eram no momento em que ele falou essas palavras.

"A própria palavra" segredo "é repugnante em uma sociedade livre e aberta, e nós, como um povo intrinsecamente e historicamente contrário às sociedades secretas, aos juramentos secretos e aos procedimentos secretos"


"Hoje nenhuma guerra foi declarada - e no entanto feroz a luta pode ser, mas isso pode nunca ser declarado na forma tradicional. Nosso modo de vida está sob ataque "

"Opomo-nos ao redor do mundo por uma conspiração monolítica e impiedosa que se baseia principalmente em meio encobertos para expandir sua esfera de influência - em infiltração em vez de invasão, em subversão em vez de eleições, em intimidação em vez de liberdade de escolha, por guerrilheiros por noite, em vez dos exércitos por dia "


* "É um sistema que tem recrutado vasto recursos humanos e materiais para a construção de uma máquina coesa e altamente eficiente que combina inteligência, operações militares, diplomáticas, econômicas, científicas e políticas"

John F. Kennedy

Eu não imagino que muitas pessoas realmente entenderam que o presidente Kennedy estava falando no início de 1960. Hoje, não há dúvida, ele estava falando sobre o controle de banqueiros internacionais sobre a humanidade e os seus esforços para escravizar e, eventualmente, despovoar os Estados Unidos, assim como o resto do mundo.
Killing Us Softly With Their Words

Duas das armas de destruição em massa primária (ADM) do globalelite são fome e sede. São global de alimentos e escassez de água deliberadas ou não metade do planeta só tem azar? O melhor cenário é que os globalistas continuam a agir com indiferença depravada quanto ao destino de grande parte da humanidade. O pior cenário, e mais provável, é que o seu plano para exterminar a maior parte da humanidade começou a sério.
As Conseqüências da Riqueza Redistribuição

starving-child
fome do filho

O 1% mais rico da população aumentaram sua renda em 60% nos últimos 20 anos. Por outro lado, a pobreza global está subindo rapidamente. A elite falsamente dizer ao público que seus escorre extrema riqueza para baixo para as massas através da criação de postos de trabalho. Números econômicos do planeta não apoiar esta reivindicação.

Quase metade do mundo, mais de três bilhões de seres humanos, vive com menos de US $ 2,50 por dia. Mais de 80% da humanidade vive com menos de US $ 10 por dia. Cerca de 1,1 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento não têm acesso adequado à água potável e 2,6 bilhões de pessoas carecem de níveis básicos de saneamento. Sessenta e sete por cento das pessoas que não têm acesso à água potável sobrevivem com menos de US $ 2 dólares por dia. Trinta e três por cento das pessoas que não têm acesso à água vive em menos de US $ 1 dólar por dia. Vinte e duas mil crianças morrem todos os dias em sua maioria de fome e doenças transmitidas pela água. E a mídia relata isso como se essa é a maneira que é suposto ser.

No início deste ano, a Oxfam Internacional criticou o rendimento líquido de US $ 240 bilhões em 2012 dos 100 mais ricos bilionários. O think tank publicação passou a alegação de que esses níveis extremos de renda seria suficiente para reduzir a pobreza em todo o mundo, quatro vezes mais!

"Nós não podemos mais fingir que a criação de riqueza para uns poucos, inevitavelmente, beneficiar a muitos - muitas vezes o inverso é verdadeiro."

Jeremy Hobbs, diretor executivo da Oxfam International

Usando escassez artificial para controlar o planeta

Al Gore, George Soros, o presidente Obama eo resto do minions Elite Global dizer ao público que o mundo está superpovoado e este fato posteriormente resulta em fome extrema e da morte. Portanto, os globalistas tout redução da população como um meio para combater a fome no mundo. Será que esta afirmação tem algum mérito? O mundo está superpovoado? Na realidade, esta é a maior mentira perpetrada sobre a humanidade.

O mundo produz comida suficiente para alimentar a todos. A agricultura mundial produz 17% a mais de calorias por pessoa hoje do que há 30 anos, apesar de um aumento da população de 70%. Isso é suficiente para proporcionar a todos no mundo, com pelo menos 2.720 quilocalorias (kcal) por pessoa por dia de acordo com a estimativa mais recente (FAO 2012). O principal problema é que muitas pessoas no mundo não têm terra suficiente para produzir alimentos, que tem um grau de renda, nem bilhões possuir a renda necessária para comprar comida suficiente para se sustentar. Para pedir um formulário a linha globalista pensar grupos de tanques, "Os atuais níveis de desigualdade de riqueza e redistribuição de riqueza não são sustentáveis."
A escassez artificialmente Contrived

O planeta não tem uma escassez / superpopulação problema alimentar. Pelo contrário, o mundo tem um problema hording. Eu afirmo que o problema é artificialmente planejada e é o resultado da redistribuição deliberada de riqueza. A comida não é o, único recurso fundamental de sustentação da vida sendo retido que poderiam ser fornecidos em abundância para todas as pessoas do planeta. A água pode ser feita facilmente disponível para massas. É, também, está sendo retida do povo.

Não é a tecnologia que poderia trazer um fim rápido para limpar a escassez de água. No entanto, a tecnologia necessária para erradicar a escassez de água está sendo propositadamente retida daqueles que mais precisam.
Controlando água através de escassez e falta de saneamento

Não só há comida suficiente para alimentar a todos, através da tecnologia, não há água suficiente para suprir as necessidades de cada pessoa no planeta.

Químicos, a partir da Universidade do Texas, e a Universidade de Marburg, desenvolveram um método de utilização de um pequeno campo eléctrico para remover o sal da água do mar, tornando assim a água potável. O processo é chamado electroquimicamente mediada dessalinização de água do mar. Esse tipo de técnica de dessalinização não requer nada mais do que uma bateria simples da casa. O processo é barato e eficaz e pode ser prontamente disponível para o mundo. Os globalistas reconheceu este fato e imediatamente devorado os direitos para este processo e ter colocado esses recursos estão sob o controle absoluto do FMI. Através do Banco Mundial e do FMI com a purificação da água e técnicas de dessalinização tornou-se um porta-estandarte da dívida de vários países.

Esta tecnologia é realizada sobre as nações cabeças escravizadas a um custo extremo. Por exemplo, quando a Bolívia contratou intermediário Banco Mundial, Bechtel, para melhorar a água potável em seu país, os resultados mostraram desastrosas. No decurso da sua actividade normal, o Banco Mundial fez alguns empréstimos muito predatórias ao governo boliviano para modernizar sua infra-estrutura de água. E quando o empréstimo previsivelmente não foi pago, os termos de garantia draconianas foram aplicadas. O povo boliviano, que ganham menos de US $ 6 dólares por dia foram forçados a pagar quatro vezes mais por acesso à água. Os termos padrão do Banco Mundial proibiu os cidadãos de água da chuva trapping e de reutilização de irrigação escoamento de água para irrigar lavouras. Isso induziu tanto a água e escassez de alimentos.
Por que você deve se importar

koch

koch

Eu sei, eu sei, menos sensível de nós estejamos dizendo que isso nunca vai acontecer aqui. No entanto, isso está acontecendo aqui. Sob Colorado o governador Hickenlooper, os irmãos Koch, os Rockefellers, o ICLEI Queen of Colorado, Pat Stryker, e George Soros, estas coisas estão começando a acontecer no Colorado, como alguns muito dramáticos a  Agenda 21  em legislação foi aprovada em lei. No Colorado, as práticas normais, tais como captura de águas pluviais foi criminalizada. Uma vez que esta Agenda 21 da legislação foi introduzida no Colorado, vários outros estados estão seguindo o exemplo.

O efeito líquido é que esta centralização privada eleva o custo de alimentos e água e, posteriormente, faz com que estes produtos de sustentação da vida menos acessível para aqueles que desesperadamente precisam. Os preços da água subir, enquanto a qualidade da água diminui. E não estamos falando de comida ou água escassez. A escassez de água acessíveis afeta drasticamente a produção de alimentos. E a falta de produção de alimentos tem um impacto direto sobre a disponibilidade de água.

Conclusão

Neste ponto, há algumas pessoas que estão dizendo: "OK, eu sinto muito por essas pessoas do terceiro mundo, mas a América tem seus próprios problemas para lidar com eles." Precisamente, esta é uma das questões mais críticas para enfrentar América.

T. Boone Pickens e seus colegas globalistas estão privatizando vastos suprimentos de água no interior dos Estados Unidos e em breve, veremos os mesmos problemas exatos sendo visitados o nosso povo por design. A América está a ser criada tanto para a escassez de alimentos e água, e essas carências provavelmente aparecerão em um momento de rápida queda de rendimentos devido ao impacto de cap and trade de legislação sobre a economia. Este será o soco dublo para   o nocaute que vai levar a América para baixo.

hunger games



Em um artigo posterior, vou demonstrar que o desindustrializando do país é a única razão pela qual Obama foi feito presidente. Muito em breve, sobre a curva de tendência atual, os problemas de água e alimentos do terceiro mundo vão se tornar a norma para todas as nações industrializadas. Se você realmente deseja ver o futuro planejado da América, como previsto, pelos globalistas, basta assistir ao filme The Hunger Games e olhar precisamente nas retratadas condições da Agenda 21 e como o governo tem o controle completo de comida e água.A única diferença hoje é que ONGs vão controlar recursos vitais e o governo vai ser o braço de fiscalização desta tirania.

Eu estarei relatando mais sobre esse fenômeno em um artigo posterior. Nesse ínterim, o povo americano deveria estar gritando no Congresso para torná-lo ilegal para qualquer pessoa privada ou jurídica de possuir qualquer corpo de água dentro dos Estados Unidos. Por que não é a legislação que está sendo passado contra estas práticas predatórias? O quão bem está o seu balão de chumbo voando hoje?

Pakalert Press

Filho de Joaquim Barbosa é contratado pela Globo

 

DE SÃO PAULO

Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, é o novo contratado da Globo.

Formado em comunicação social, Felipe entrou para a equipe de produção do "Caldeirão do Huck".

"Quero sossegar o facho!", desabafa a ex-panicat Aryane
Enfermeiros reclamam de "frases absurdas" de "Amor à Vida"
"Playboy" divulga fotos de ensaio com Antonia Fontenelle

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta sexta-feira (5).

Procurada pela coluna, a Globo e fontes na produção da atração negaram a contratação de Felipe. Disseram que ele foi apenas fazer uma visita ao Projac, no Rio.

Mais tarde, a emissora confirmou a contratação.

Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente do STF Ministro Joaquim Barbosa

O presidente do STF Ministro Joaquim Barbosa

Laudo foi escondido no inquérito 2474 relatado por Barbosa

 

Perícia da Visanet ficou guardada no inquérito sigiloso e só foi incorporado à AP 470 quase um ano depois de pronta. Ela poderia ter evitado a aceitação da denúncia contra Pizzolato pelo STF. Por Maria Inês Nassif, para Jornal GGN e Carta Maior

Maria Inês Nassif - Jornal GGN e Carta Maior

São Paulo - Um laudo feito pelo Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, que fez uma perícia nas contas da Visanet e foi concluído em 20 de dezembro de 2006, não foi tornado público até 14 de novembro do ano seguinte, dois dias depois da publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que oficializou a aceitação das acusações do então procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, contra os 40 réus do chamado caso do Mensalão. Até que isso acontecesse, o laudo ficou guardado no Inquérito 2474, mantido sob sigilo pelo ministro Joaquim Barbosa paralelamente ao Inquérito 2245 – que, a partir de 12 de novembro de 2007, com a publicação do acórdão, transformou-se na Ação Penal 470. No ano passado, essa ação condenou 38 dos denunciados. Barbosa foi o relator dos dois inquéritos.
A base da acusação que resultou na condenação de 40 réus do chamado Mensalão foi o dinheiro destinado pelo Fundo Visanet de Incentivos para as campanhas publicitárias do Banco do Brasil, cuja agência era a DNA Propaganda, do empresário Marcos Valério. Segundo a denúncia do então procurador - acatada por Joaquim Barbosa em seu voto que, no ano passado, iria condenar os réus - o dinheiro da Visanet, desviado pela DNA, abasteceu os cofres do Partido dos Trabalhadores, que teria usado o dinheiro para comprar apoio de partidos ao governo no Congresso. A pessoa chave do PT nessa história seria Henrique Pizzolato, diretor de Marketing do BB, condenado por esse crime.
O laudo de 2006, todavia, afirma que os procedimentos de liberação do dinheiro eram os mesmos desde 2001, dois anos antes de Pizzolato assumir, e não cita o diretor como responsável por eventuais irregularidades na destinação do fundo.
A comprovação de que o laudo dormiu no inquérito secreto até as denúncias contra os envolvidos no chamado Mensalão serem aceitas pelo STF é um requerimento do então procurador ao ministro Joaquim Barbosa. Nele, Souza solicita ao ministro encaminhar o laudo à Receita Federal e ao delegado da Polícia Federal, Eduardo de Melo Gama.
“O Procurador-Geral da República vem perante Vossa Excelência, nos autos do Inquérito no. 2474 [o sigiloso], requerer...”, diz o documento.
Gama é o delegado do Inquérito 4.555/2006, da 12ª. Vara Criminal de Brasília, que foi aberto contra Cláudio de Castro Vasconcelos, gerente-executivo de Propaganda do BB à época, que assinou solidariamente com Pizzolato as Notas Técnicas que condenaram o diretor no STF (junto com os dois, assinaram as notas o diretor de Varejo e o gerente-executivo de Varejo do BB). Souza enviou o pedido de inquérito contra Vasconcelos para a Justiça comum e pediu segredo de Justiça, ao mesmo tempo em que incluía Pizzolato no inquérito que foi para o STF.
O laudo 2828, portanto, em junho de 2007, foi encaminhado do inquérito secreto do STF para outro inquérito sigiloso, que corre até hoje na 12ª. Vara Criminal de Brasília e trata da responsabilidade de Vasconcelos sobre a gestão do dinheiro da Visanet.
O laudo 2828 só vai existir oficialmente, para efeito do inquérito do Mensalão, em 14 de novembro de 2007. Foi quando o procurador-geral da República mandou outro requerimento a Barbosa, desta vez dando ciência oficial da existência do documento, para efeito do inquérito já transformado em Ação Penal. Naquele momento, não existia mais a possibilidade de a defesa de Pizzolato usar o laudo em seu favor. O ex-diretor do BB já havia sido denunciado pelo crime.
Além disso, a descrição do documento enviado oficialmente para ser apensado à AP 470 não guardava nenhuma correspondência com o que o laudo efetivamente dizia.
O segundo item do requerimento nº 3505-PGR-AF diz respeito ao “Laudo de Exame Contábil nº 2828/2006-INC”. Na descrição do item, Souza afirma que o documento “corrobora os fatos descritos na inicial penal acerca das transferências do Banco do Brasil para a empresa DNA Propaganda Ltda. por Meio da Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos – Visanet”.
E continua: “Em que pese o teor completo ser de leitura obrigatória, ante a profundidade da análise empreendida, alguns trechos do Laudo Pericial (...) merecem destaque, pois a imputação feita na denúncia de que Henrique Pizzolato e Luiz Gushiken beneficiaram a empresa de Marcos Valério, ao fazer adiantamento de valores sem a devida contraprestação de serviços, foi confirmada pelos dados levantados”.
Não é o que dizem os auditores do INC-PF. O laudo tem 43 páginas e em nenhuma delas consta o nome de Pizzolato, ou do então ministro Luiz Gushiken, responsável pela publicidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva quando estourou o escândalo do Mensalão.
O laudo conclui que existem problemas escriturais nas relações entre a Visanet e a Agência DNA, mas que eles ocorrem em todo o período que compreende a existência do Fundo de Incentivo, de 2001 a 2005. E que, no período do fato sob investigação, o responsável pela gestão do fundo era o Gestor do Fundo de Incentivo, indicado pelo Diretor de Varejo junto ao Fundo de Incentivo Visanet. No período de 19/8/2002, antes, portanto, da posse do novo governo, até 19/4/2005, pouco antes do escândalo do Mensalão, o responsável era Léo Batista dos Santos (a tese da procuradoria era a de que o responsável era Pizzolato, mas o laudo sequer se refere a ele, visto que, quando assumiu a diretoria de Marketing, Santos já geria o fundo, por indicação do diretor de Varejo).
Cláudio de Castro
O requerimento enviado pelo procurador a Barbosa em maio revela algo mais além do fato de que o Laudo 2828 ficou guardado em um inquérito sigiloso até que se formalizasse a aceitação da denúncia contra os acusados do Mensalão. Revela que Barbosa sabia exatamente qual era a investigação que estava sendo feita pelo delegado da Polícia Federal, Eduardo de Melo Gama.
Gama era o delegado do Inquérito 4.555/2006, que até hoje tramita na 12ª. Vara Criminal de Brasília, sob a responsabilidade do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, contra Cláudio Castro Vasconcelos.
Quando Pizzolato assumiu a Diretoria de Marketing do BB, em fevereiro de 2003, Vasconcelos já era gerente-executivo de Publicidade. Ele, Pizzolato, o diretor de Varejo, na época Fernando Barbosa de Oliveira, e o gerente-executivo de Varejo Douglas Macedo assinaram juntos, solidariamente, no período de 2003 a 2004, quatro Notas Técnicas com recomendação de veiculação publicitária ou patrocínio com o dinheiro do Fundo de Incentivo Visanet. Essas notas técnicas foram tomadas por Barbosa como provas de que Pizzolato havia favorecido a DNA (embora as notas tivessem poder apenas indicativo) e o ex-diretor do BB foi condenado por causa delas.
A existência de um representante legal do BB junto ao Fundo de Incentivo Visanet e de decisão colegiada, com a participação de mais três gestores do BB na assinatura das Notas Técnicas (configuração de coautoria), foi afirmado pela defesa de Pizzolato e objeto de arguição por Joaquim Barbosa no momento da sustentação oral do seu advogado no julgamento. Sobre este ponto, a decisão de Joaquim Barbosa não tece uma linha sequer, nem para dizer que não é verdadeira a tese da defesa.
Antônio Fernando de Souza incluiu Pizzolato no inquérito e mandou para a Justiça de Brasília a denúncia contra Vasconcelos sob o fundamento de que este não detém prerrogativa de foro. A base da acusação é a mesma: a assinatura das notas técnicas (co-autoria). E foi para esse inquérito que pediu a remessa do Laudo 2828 para o delegado responsável pelo inquérito contra Vasconcelos.
Na sessão de 17 de dezembro do ano passado, sobre um agravo interposto pela defesa de Pizzolato para ter acesso ao processo que tramita em segredo de Justiça em Brasília, o ministro Marco Aurélio Mello perguntou se o objeto era o mesmo da Ação Penal 470. Barbosa respondeu: “Ele (advogado) acha que sim”. Mas o ministro sabia a resposta.

Dilma: 'Eu não sou daqueles que acham o povo incapaz'

 

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Presidente destaca, durante evento em Salvador, a importância da participação popular no processo de reforma política; "Eu acredito muito na inteligência, na sagacidade do povo brasileiro. Eu não sou daqueles que acham que o povo é incapaz de entender porque as perguntas são complicadas", afirmou, sobre a proposta de plebiscito; ela foi recebida com gritos de apoio e aplausos na cerimônia que anunciou medidas contra a seca no semiárido nordestino; sobre os protestos do País, disse que "essas vozes devem nos orgulhar"

4 de Julho de 2013 às 16:45

247 – A presidente Dilma Rousseff foi recebida aos gritos de apoio e aplausos nesta quinta-feira 4 em Salvador, no primeiro evento público que a presidente participa depois do início das manifestações que ocorrem em centenas de cidades brasileiras. Dilma anunciou, na capital da Bahia, o lançamento do Plano Safra Semiárido, que terá uma série de medidas para o fortalecimento da produção agrícola e pecuária na região.

Em relação aos protestos, Dilma afirmou que "essas vozes devem nos orgulhar". Segundo a presidente, diferentes de outros países, as manifestações do Brasil clamam por "mais direitos", e não por democracia. "Nós somos capazes de ouvir as vozes das ruas. Aqui nós temos democracia", afirmou. "E eu quero dizer que essa presidente aqui ouviu claramente a voz das ruas. Tanto porque essa voz é legítima como porque estamos numa democracia", acrescentou.

Dilma Rousseff destacou também a importância da participação popular no que diz respeito à reforma política e rebateu críticas ao dizer que não concorda com o argumento de que o povo é incapaz de entender as perguntas de um plebiscito. "Eu acredito muito na inteligência, na sagacidade do povo brasileiro, que sempre mostrou, ao longo de toda a nossa história, que fez escolhas acertadas. Eu não sou daqueles que acham que o povo é incapaz de entender porque as perguntas são complicadas", disse.

Na avaliação da oposição, a melhor proposta para consultar a população sobre o tema é o referendo, e não o plebiscito. Chegou a ser apresentado o argumento de que o primeiro instrumento seria uma forma mais simples de saber a opinião da sociedade. Nesta quinta-feira, o governo anunciou que a realização do plebiscito, que seria, a princípio, ainda neste ano, deve acontecer apenas em 2014 e as novas regras valerão a partir de 2016.

A presidente Dilma citou os cinco pactos que apresentou em resposta às manifestações e agradeceu ao Congresso por ter aprovado o projeto que destina parte dos royalties do pré-sal para a educação. "Nós só seremos mais e melhores se tivermos educação de qualidade. Nós precisamos de dar escola de qualidade, creche, educação em tempo integral para todos os brasileiros e com igualdade. Agradecemos porque a medida [dos royalties] foi aprovada no Congresso".

Medidas para o semiárido

"É preciso conviver com a seca", defendeu a presidente em seu discurso, ao anunciar o Plano Safra Semiárido, que de acordo com o governo, pretende garantir segurança produtiva, impulsionando sistemas de produção adaptados à realidade do clima da região. Segundo Dilma Rousseff, "não são necessárias migalhas de políticos", por isso é que o governo está, "pela primeira vez", dedicando um plano para o semiárido nordestino.

"Era preciso ter uma ação emergencial pra enfrentar essa que era uma das maiores secas dos últimos cem anos. Essas ações emergenciais são importantes, mas mais importante é saber que é possível estruturar uma política de combate a questões que nunca foram enfrentadas antes", afirmou. A presidente disse que não irá prometer que os resultados serão colhidos "amanhã", mas garantiu que "eles virão". Ela afirmou também que não pretende descansar enquanto não atender tudo aquilo que for possível.

Agenda positiva

A presença da presidente diante do povo é uma tentativa de retomada da agenda positiva do governo federal diante das manifestações populares. Desde a última vez em que se expôs, na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, a presidente realizou encontros com integrantes da sociedade civil e propôs um plebiscito para a reforma política.

Para quem apostou que a presidente se esconderia após os atos públicos que varreram ruas de centenas de cidades brasileiras, o movimento foi justamente o contrário: em seus discursos, Dilma sempre defendeu as manifestações pacíficas e garantiu estar ouvindo as "vozes das ruas", sem "transigir com violência", em referência aos diversos atos de vandalismo registrados.

Propostas e encontros com a sociedade

A fim de atender as principais reivindicações das ruas, como investimentos em saúde, educação, transporte e menos corrupção, Dilma Rousseff se encontrou com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), que deu início aos protestos, de movimentos urbanos, do Movimento LGBT e estudantes, além de centrais sindicais. O próximo encontro será na sexta-feira 5, com movimentos sociais do campo.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira que também estão previstos encontros com grupos de representantes de evangélicos, de cultura digital e blogs, de movimentos sociais que defendem a reforma política, movimento de mulheres e de luta contra a desigualdade social. "A presidenta irá receber sistematicamente representantes da sociedade civil principalmente para discutir a situação do país", disse.

Entre as principais propostas feitas pelo Planalto estão cinco pactos destinados às áreas que mais foram alvo de reivindicações dos manifestantes, além de um plebiscito sobre pontos a serem discutidos em uma reforma política. O intuito é consultar a população em relação principalmente a financiamentos de campanhas e sistema de votos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Joaquim Barbosa voa para ver jogo com dinheiro público

Eduardo Bresciani e Mariângela Gallucci | Agência Estado

Presidente do STF assistiu ao jogo entre Brasil e Inglaterra, no Maracanã

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou recursos da Corte para se deslocar ao Rio de Janeiro no dia 2 de junho (domingo), quando assistiu ao amistoso entre Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. O STF diz que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito, mas não divulgou o valor pago nem qualquer regulamento sobre o uso da cota.

O tribunal confirmou à reportagem que não havia na agenda do presidente nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã. Barbosa tem residência na cidade e acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica. Segundo a Corte, porém, apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de maio deste ano mostrou que ministros têm usado recursos da Corte para viagens durante o recesso forense, quando estão de férias, e para levar as mulheres em diversos voos internacionais. O total gasto em passagens para ministros do STF e suas mulheres entre 2009 e 2012 foi de R$ 2,2 milhões. Neste período, Barbosa utilizou recursos da Corte para passagens enquanto estava de licença médica e não participava dos trabalhos em Brasília. Os dados oficiais foram retirados do portal da transparência do Supremo após a reportagem por supostas "inconsistências".

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Renan Calheiros usou avião da FAB para ir a casamento na BA

04/07/2013 | Comentários(0)

Renan Calheiros usou avião da FAB para ir a casamento na BA

O Supremo diz que os ministros dispõem de uma cota para voos nacionais tendo como base uma decisão tomada em um processo administrativo durante a gestão de Nelson Jobim na presidência da Corte. Segundo o STF, a cota equivale a um deslocamento mensal para o estado de origem com base na tarifa mais alta para voos entre Brasília e Sergipe, devido ao fato de o ministro já aposentado Carlos Ayres Britto ser o integrante da corte naquele momento que morava na unidade da federação mais distante.

De acordo com o tribunal, a cota é anual e não é submetida a controle. As passagens podem ser usadas a qualquer momento, inclusive no recesso parlamentar, durante licenças, ou para viagens motivadas por interesses pessoais dos ministros.

À exceção do recém-empossado Luís Roberto Barroso, e de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Teori Zavascki, os outros sete integrantes da atual configuração do tribunal usaram passagens áreas pagas pelo Supremo durante os recessos de julho e janeiro entre 2009 e 2012 segundo os dados que estavam no portal do próprio STF.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os médicos brasileiros devia fazer a mesma revalida dos estrangeiros

Médicos brasileiros exigem a prova de revalidação para estrangeiros, o REVALIDA, mas se recusam e esperneiam quanto a fazer um exame para obter um registro no CRM, nos moldes do que já existe para a OAB:<br /><br />"Na oitava edição do Exame do Cremesp – e primeira vez em que a participação na prova é obrigatória para a obtenção do registro profissional —, 54,5% dos 2.411 recém-formados em Medicina no Estado de São Paulo foram considerados reprovados. Eles acertaram menos que 60% das 120 questões propostas, ou seja, abaixo de 71 respostas corretas. O Exame, realizado no dia 11 de novembro, contou com a presença de 2.525 egressos das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Desses, 114 tiveram suas provas invalidadas. Os resultados foram divulgados durante coletiva de imprensa, em 6 de dezembro.<br /><br />No total, 2.943 recém-formados se inscreveram no Exame do Cremesp. Desses, 71 (2,5%) não compareceram e apresentaram justificativa posteriormente. Dos 2.872 presentes, 119 (4,2%) tiveram suas provas invalidadas (114 de São Paulo e cinco de outros Estados) – sendo que 86 boicotaram o exame, assinalando letra “b” em todas as questões, e 33 apresentaram provas com outros padrões de respostas inconsistentes.<br /><br />Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho, declarou que 80% dos boicotes foram de alunos de escolas públicas."<br /><br />http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=1675<br /><br />Não há nada que pareça indicar que o desempenho dos médicos brasileiros seria muito melhor (como estes defendem) ou que seria sequer igual ao dos médicos revalidados, já que a diferença nas notas de corte arbitradas dentre as provas é BRUTAL!<br /><br />O CREMESP, único conselho regional que exige exame para quem quer obter um registro, tem reprovação de 54.5% com uma nota de corte arbitrária de 60% de acertos. O REVALIDA, que tem nota de corte arbitrária de 70% de acertos, tem reprovação de 92%. Embora a diferença seja grande, é totalmente plausível dizer que a diferença entre as reprovações de ambas as provas, de 92% e 54.5%, pode estar nas diferenças das notas de corte, ou seja, é totalmente possível que 37.5% dos candidatos do CREMESP tenham acertado entre 60% e 70% da prova. No entanto, com os dados disponíveis não é possível dizer se esta afirmação é verdadeira, porque os desvios-padrões das provas não foram divulgados. Ressalta-se, porém, que na prova do CREMESP a média de número de acertos foi baixa, até em disciplinas básicas para a medicina como clínica média (média de 53,1% acertos), saúde pública (46,1%) e saúde mental (41%).Médicos brasileiros exigem a prova de revalidação para estrangeiros, o REVALIDA, mas se recusam e esperneiam quanto a fazer um exame para obter um registro no C...RM, nos moldes do que já existe para a OAB:
"Na oitava edição do Exame do Cremesp – e primeira vez em que a participação na prova é obrigatória para a obtenção do registro profissional —, 54,5% dos 2.411 recém-formados em Medicina no Estado de São Paulo foram considerados reprovados. Eles acertaram menos que 60% das 120 questões propostas, ou seja, abaixo de 71 respostas corretas. O Exame, realizado no dia 11 de novembro, contou com a presença de 2.525 egressos das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Desses, 114 tiveram suas provas invalidadas. Os resultados foram divulgados durante coletiva de imprensa, em 6 de dezembro.
No total, 2.943 recém-formados se inscreveram no Exame do Cremesp. Desses, 71 (2,5%) não compareceram e apresentaram justificativa posteriormente. Dos 2.872 presentes, 119 (4,2%) tiveram suas provas invalidadas (114 de São Paulo e cinco de outros Estados) – sendo que 86 boicotaram o exame, assinalando letra “b” em todas as questões, e 33 apresentaram provas com outros padrões de respostas inconsistentes.
Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho, declarou que 80% dos boicotes foram de alunos de escolas públicas."
http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=1675
Não há nada que pareça indicar que o desempenho dos médicos brasileiros seria muito melhor (como estes defendem) ou que seria sequer igual ao dos médicos revalidados, já que a diferença nas notas de corte arbitradas dentre as provas é BRUTAL!
O CREMESP, único conselho regional que exige exame para quem quer obter um registro, tem reprovação de 54.5% com uma nota de corte arbitrária de 60% de acertos. O REVALIDA, que tem nota de corte arbitrária de 70% de acertos, tem reprovação de 92%. Embora a diferença seja grande, é totalmente plausível dizer que a diferença entre as reprovações de ambas as provas, de 92% e 54.5%, pode estar nas diferenças das notas de corte, ou seja, é totalmente possível que 37.5% dos candidatos do CREMESP tenham acertado entre 60% e 70% da prova. No entanto, com os dados disponíveis não é possível dizer se esta afirmação é verdadeira, porque os desvios-padrões das provas não foram divulgados. Ressalta-se, porém, que na prova do CREMESP a média de número de acertos foi baixa, até em disciplinas básicas para a medicina como clínica média (média de 53,1% acertos), saúde pública (46,1%) e saúde mental (41%).