terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Matéria de pessoas que saem em defesa de Lula e sua luta pela paz na Palestina


Padilha nega possibilidade de Lula se desculpar por fala sobre Israel e Hitler: 'o posicionamento está claro'

Ministro negou a possibilidade do presidente vir a público se desculpar devido a fala em que ele compara a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos ao Holocausto

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vir a público se desculpar devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. Padilha afirmou que o chefe do Executivo deixou claro seu posicionamento em relação à defesa da existência do Estado de Israel.

“O presidente em sua própria fala deixa claro o posicionamento em relação a Netanyahu e a sua postura (de Lula) histórica enquanto presidente da República nesse momento de defesa da existência do Estado da Palestina e a relação que ele sempre teve com a comunidade judaica no Brasil. O chanceler brasileiro já esclareceu isso, o assessor de Relações Internacionais, a primeira-dama fez questão de fazer uma postagem correta. Vamos analisar o sentimento que moveu o presidente naquele momento”, disse Padilha, de acordo com o jornal O Globo.

Saiba mais - O ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, classificou como “absurda” a decisão de Israel que considerou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “persona non grata” devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. “Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”, disse Amorim à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1.

Desde o início do massacre, o governo de Netanyahu já assassinou quase 30 mil palestinos e está sendo acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça.

Confira na seguinte fonte:  https://www.brasil247.com/mundo/padilha-nega-possibilidade-de-lula-se-desculpar-por-fala-sobre-israel-e-hitler-o-posicionamento-esta-claro

 

 

Possibilidade de Lula pedir desculpas é zero, afirma Celso Amorim

Assessor para assuntos internacionais afirmou que presidente ‘só citou fatos históricos’ e que “nenhum povo tem o monopólio do sofrimento’

Celso Amorim
Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

247 - Em mais uma afirmação de soberania nacional, completamente diferente do tom empregado pela extrema-direita, pelos sionistas e pelos editoriais e comentários da mídia empresarial, o assessor especial do Presidente Lula para Política Externa, Celso Amorim, disse que o líder brasileiro não pedirá desculpas a Israel pela declaração em que comparou o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, com o extermínio de judeus levado à cabo por Adolf Hitler.

Celso Amorim disse ao jornal O Estado de S.Paulo que não há chances de um pedido de desculpas. “Existe zero possibilidade de o presidente Lula pedir desculpas. Ele não fez nada de errado. Só citou fatos históricos”, afirmou Amorim, acrescentando que “nenhum povo tem o monopólio do sofrimento”.

Anteriormente, Amorim classificou como “absurda” a decisão de Israel que considerou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “persona non grata” devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. “Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”, disse Amorim. 

 Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/brasil/possibilidade-de-lula-pedir-desculpas-e-zero-afirma-celso-amorim


Coletivo “Vozes Judaicas por Libertação” sai em defesa de Lula: “externou o que está no imaginário de muitos de nós”

Coletivo saiu em defesa de Lula após retaliações apresentadas por Israel; Presidente comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto Nazista

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses
Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

247 - O Coletivo Vozes Judaicas por Libertação, através de uma nota, saiu em defesa do presidente Lula devido às retaliações apresentadas por Israel após Lula comparar a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. A nota ainda enfatiza que  Lula “ externou o que está no imaginário de muitos de nós”.

Leia a nota completa:

Dando um passo além nas contínuas denúncias dos crimes cometidos por Israel contra os palestinos, o presidente Lula causou furor ao fazer uma comparação entre o que ocorre hoje em Gaza e o que Hitler fez com os judeus durante o nazismo.

A comparação entre genocídios é sempre delicada pois a experiência vivenciada por cada povo afetado é inigualável. Cada um representa uma narrativa singular e dolorosa na história das comunidades vitimadas. Logo, não há como estabelecer qualquer hierarquia entre genocídios. É impossível estabelecer uma métrica objetiva para determinar o 'pior' genocídio da história. Categorizar historicamente vítimas maiores ou menores é uma perigosa armadilha de reprodução de racismo.

A contradição do povo judaico ser ora vítima e agora algoz é palpável, tenebrosa e desalentadora. Lula externou o que está no imaginário de muitos de nós. Uma comparação que causa muita dor a judias e judeus de todo mundo, que tiveram as suas vidas cindidas pelo genocídio dos judeus na Europa, e agora veem um crime similar sendo cometido, supostamente em seu nome. Enquanto coletivo de judias e judeus, temos antepassados que foram vítimas do Holocausto nazista, e entendemos que nosso imperativo ético é nos posicionarmos contra o genocídio do povo palestino e contra a utilização da nossa defesa como justificativa.

Se a criação e fundação de um Estado judaico foi uma medida de sobrevivência num mundo sitiado, ela logo se tornou um pesadelo. O Estado de Israel não trouxe emancipação verdadeira aos judeus pois a sua existência é mantida às custas da negação da autodeterminação dos palestinos. As lideranças israelenses seguem promovendo um massacre contra palestinos e ainda ameaçam a vida de judeus e judias em todo o mundo. Israel representa hoje a maior fonte de insegurança para todos os judeus do planeta ao usar nossa identidade como fachada e justificativa para sua campanha de terror.

Por isso, defendemos e acreditamos que as palavras de Lula são de grande importância pois levantam questões relacionadas à urgência da ação, como um chamado definitivo dirigido a todos para agir diante do que ocorre em Gaza neste momento. Frente à incapacidade da ONU e de várias organizações internacionais em conter a violência perpetrada por Israel em Gaza, destaca-se a importância vital da postura demonstrada por líderes internacionais como Lula, que levantam suas vozes contra o que é já considerado por incontáveis especialistas como um genocídio contra o povo palestino.

As palavras têm poder. Se a forma como Lula se expressou na ocasião foi pouco cuidadosa – tropeçando justamente neste ninho de comparações forçadas – sua fala tem o objetivo de atingir a imaginação e provocar uma crise moral sobre Israel. O pedido de impeachment protocolado pelos deputados bolsonaristas é uma medida descabida, assim como as acusações de antissemitismo – cujo real objetivo é deslegitimar o governo e a diplomacia brasileira. Não acreditamos que judeus brasileiros estão em risco por causa de sua declaração.

Apoiamos as colocações do presidente Lula e cobramos que a radicalidade de suas palavras seja colocada em prática. Seria um gesto diplomático de relevância gigantesca romper todas as relações entre o estado brasileiro e Israel, em especial as relações militares que também fortalecem a barbárie em terras brasileiras, com a compra de armas e tecnologias de controle social que são usadas para atingir a vida do povo negro nas favelas. Convocar o embaixador brasileiro em Tel Aviv foi um passo ainda insuficiente nessa direção.

Por fim, convidamos a todas e todos, mas principalmente ao governo brasileiro a atender as demandas do movimento internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), liderado pelas bases da sociedade civil palestina. O povo palestino tem pressa e nossas ações têm poder."

  Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/mundo/coletivo-vozes-judaicas-por-libertacao-sai-em-defesa-de-lula-externou-o-que-esta-no-imaginario-de-muitos-de-nos

 

 

Susan Sarandon sai em defesa de Lula e compartilha vídeo com as falas do presidente denunciando genocídio israelense

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpetrado pelo governo de Benjamin Netanyahu

Susan Sarandon arrives at the 22nd annual Screen Actors Guild Awards at the Shrine Auditorium & Expo Hall on Saturday, Jan. 30, 2016, in Los Angeles. (Photo by John Salangsang/Invision/AP)
Susan Sarandon arrives at the 22nd annual Screen Actors Guild Awards at the Shrine Auditorium & Expo Hall on Saturday, Jan. 30, 2016, in Los Angeles. (Photo by John Salangsang/Invision/AP) (Foto: Romulo Faro)

247 - A atriz estadunidense Susan Sarandon, uma das vozes mais críticas às políticas de extermínio de Israel, compartilhou em suas redes sociais um vídeo da marca Wear The Peace nas redes sociais, defendendo as falas do presidente Lula. 

O presidente Lula tem se destacado como a principal voz no mundo a se erguer contra o genocídio perpertrado pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Desde o 7 de outubro, Netanyahu já comandou o assassinato de 30 mil palestinos, sobretudo mulheres e crianças, feriu 70 mil, deslocou 1,5 milhão de pessoas e destruiu as residências e a infraestrutura de Gaza.

  Confira na seguinte fonte: https://www.brasil247.com/mundo/susan-sarandon-sai-em-defesa-de-lula-e-compartilha-video-com-as-falas-do-presidente-denunciando-genocidio-israelense

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