
247 – Depois das eleições em que 8 milhões de venezuelanos votaram para eleger uma nova Assembleia Nacional Constituinte, o presidente dos Estados Unidos acusou o golpe.
Nesta segunda-feira, ele determinou o congelamento de todos os bens de Nicolás Maduro em jurisdição americana e o chamou de "ditador"
"As eleições ilegítimas de ontem confirmam que Maduro é um ditado que despreza a vontade do podo venezuelano", disse nota do secretário de Tesouro, Steven Mnuchin. "Ao sancionar Maduro, os EUA deixam claro nossa oposição às políticas desse regime e nosso apoio ao povo da Venezuela, que quer o retorno de seu país à democracia."
"Maduro não é apenas um líder ruim, agora ele é um ditador", afirmou em coletiva o assessor de segurança nacional de Trump, general H.R. McMaster.
A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo e a CIA estava apoiando a oposição em sua tentativa de derrubada do governo Maduro.
Mais cedo, Maduro afirmou que a Venezuela não se importa com as opiniões de Trump – mas apenas do povo venezuelano (leia mais aqui).
Abaixo, reportagem da Agência EFE:
O governo dos Estados Unidos impôs nesta segunda-feira (31) sanções econômicas diretas contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entre elas o congelamento de ativos sob jurisdição americana. A medida foi anunciada pelo Departamento do Tesouro dos EUA um dia após a eleição da Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela. A informação é da EFE.
"As eleições ilegítimas de ontem confirmam que Maduro é um ditador que ignora a vontade do povo venezuelano", afirmou em comunicado o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.
"Sancionando Maduro, os EUA deixam claro sua oposição às políticas desse regime e o nosso apoio às pessoas da Venezuela que procuram devolver uma democracia completa e próspera para o país", completou a nota.
Com a sanção, foram congelados todos os ativos que Maduro possa ter sob jurisdição americana. Cidadãos dos EUA também estão proibidos de fazer qualquer transação com o presidente venezuelano.
Dessa forma, os EUA acrescentaram Maduro na lista de 13 servidores e ex-servidores venezuelanos punidos na semana passada por abusos de direitos humanos, corrupção ou de ações para minar a democracia no país.
Mcnuchin disse que o caminho para mais sanções contra funcionários do governo venezuelano está aberto. "Qualquer pessoa que participe dessa ilegítima Assembleia Nacional Constituinte pode estar exposto a futuras sanções por minar o processo democrático e as instituições na Venezuela", afirmou.
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