(Reprodução/Agência Brasil)Centenas foram às ruas no último sábado (31), em manifestações contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A maioria dos representantes presentes eram mulheres que repudiavam o projeto de lei 5069/2013, apelidado de "PL do Aborto", já aprovado no último dia 21 pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara.
“Esse PL, como foi amplamente divulgado, dificulta o acesso ao aborto nos termos já previstos em lei, em casos de estupro. Pune os médicos que realizarem esses atos e abre brecha para pílula do dia seguinte ser criminalizada por uma compreensão de que é método contraceptivo abortivo”, criticou a integrante do Juntas, setorial feminista do coletivo Juntos, Ayla Viçosa, em entrevista à Agência Brasil.
Não há especificação de quais as substâncias seriam proibidas.
(Reprodução/Divulgação/Rubens Carneiro)
Em São Paulo, um dos pontos turísticos da cidade amanheceu repleto de pichações com frases pró-aborto e exigindo o estado laico. Frases como "se o papa fosse mulher, o aborto seria legal" e "tire seus rosários dos meus ovários", entre outras. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas participaram do ato. Já, a organização contabilizou o número de 15 mil manifestantes.
No Distrito Federal, a população também foi às ruas com cartazes, gritos e músicas que exigiam aém de tudo o afastamento de Cunha da presidência da Câmara.
Homens como o advogado Dimitri Graco também estavam presentes. “[o protesto] é mais que legítimo e necessário para conter um processo de retrocesso com relação aos direitos das mulheres, inclusive os direitos de liberdade e escolha”, declarou em Brasília.
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