sábado, 17 de maio de 2014

Brasil real é bem diferente daquele forjado pela mídia e pela oposição

 

O Brasil real difere completamente daquele forjado pela oposição e pela grande mídia do País: a moeda brasileira foi a que mais se valorizou nos últimos três meses (8,01%) se comparada a outras 14 moedas; o mercado do País é atualmente um dos que mais atraem investimento externo direto, posicionando o Brasil entre a terceira e a quinta colocação a cada ano; a indústria brasileira foi uma das que mais cresceram (2,3%) entre os países do G20 (quinta colocação) no ano passado; o aumento do investimento (6,3%) em 2014, a partir da política de incentivos do governo, firmou o País na segunda colocação em todo o mundo (perdeu apenas para a China); e as reservas brasileiras, que já somam US$ 379 bilhões nos últimos 12 meses, revelam a solidez da economia brasileira e colocam o Brasil em quinto lugar no mundo em volume de reservas.

Este foi o panorama traçado nesta quarta-feira (14) pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) durante audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para detalhar, entre outros pontos, as perspectivas da economia do País. Em linhas gerais, os dados repassados por Mantega demonstram os fundamentos sólidos da economia brasileira que, mesmo num cenário de crise mundial, desde 2008, conseguiu crescer e manter investimentos, diferentemente da maioria dos países. “As perspectivas são de uma melhora gradual da nossa economia nos próximos anos, em sintonia com a recuperação da economia mundial”, pontuou.

Mantega lembrou que, nos últimos cinco anos, a economia mundial foi acometida pela maior crise do capitalismo nos últimos 80 anos, mas que ela já está sendo superada. “Porém, da superação a um novo ciclo de crescimento, isso não é imediato, há uma transição que eu chamaria de dolorosa para todos os países envolvidos nisso”, explicou. O ministro fez uma comparação do nível de crescimento do Brasil em 2014 (2,3%) com o de outros países, mostrando que os Estados Unidos (1,9%) e países europeus tiveram não apenas crescimentos tímidos, mas crescimentos negativos (Espanha e Itália), sem contar a desaceleração no crescimento de países como China e Índia.

Ele anunciou ainda que, até o fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará um novo índice de crescimento para 2013. “O IBGE fez uma revisão da produção industrial de 2013. Anteriormente, era 1,2% e agora passou para 2,3%. Portanto, isso vai alterar o desempenho do PIB, mas não sabemos ainda para quanto vamos. O ano de 2013 foi, certamente, o ano da virada”, detalhou o ministro.

Sobre os investimentos externos diretos, Mantega afirmou que mesmo num período de maior turbulência o Brasil não deixou de receber esses recursos. Ele demonstrou que, desde 2011, eles ultrapassaram a marca de US$ 60 bilhões ao ano. Em 12 meses, com o fluxo que já entrou este ano no País, o Brasil já tem anualizado US$ 65 bilhões. “O Brasil tem sido um dos maiores receptores de investimentos externos diretos do mundo”, explicou Mantega. Segundo ele, um dos motivos dessa atração é justamente a solidez da economia.

O deputado José Guimarães (PT-CE) questionou o ministro se o cenário descrito revela, de fato, um Brasil em crise, como faz crer a oposição. “O País tem a menor taxa de desemprego se comparado ao restante do mundo; conseguiu acumular quase US$ 400 bilhões em reservas; está com a inflação controlada... Esse é um país em crise?”, perguntou. “Qualquer economista sério desse País sabe que não vivemos um descontrole inflacionário nem muito menos um descontrole das contas públicas”, completou Guimarães.

“Não se pode avaliar a economia como a oposição faz, que retira o contexto mundial da análise dos resultados da economia brasileira. Dentro da maior crise mundial dos últimos anos, o Brasil amplia suas reservas, aumenta seus empregos, cresce acima da média da maioria dos países e atrai cada vez mais investidores externos. Esses investidores viriam para o Brasil se o País estivesse na iminência de quebrar? Aliás, de quebrar o país, a oposição entende, porque no governo da oposição o Brasil quebrou duas vezes e foi ao FMI pegar dinheiro emprestado”, analisou Henrique Fontana (PT-RS).

O deputado Edson Santos (PT-RJ) pontuou que o Brasil, diferentemente de vários países, não viveu um momento de desemprego e de restrições aos trabalhadores por conta da crise, e exibe hoje índice de desemprego menor que o dos EUA e dos países europeus. “Os dados do emprego em termos absolutos mostram que foram gerados 20 milhões de empregos nos últimos 12 anos. Apesar de a oposição buscar levar intranquilidade à população, a realidade tem demonstrado exatamente o contrário”, disse.

Copa 2014: Brasil já apresenta novo patamar econômico e de infraestrutura

A contagem regressiva de menos de 30 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo intensifica ajustes operacionais e obras nas 12 cidades-sede, acelera a sequência de eventos-teste nas arenas multiuso em que as 32 equipes atuarão, mobiliza as cidades que receberão os Centros de Treinamento de Seleções e aponta repercussões econômicas, de infraestrutura e até de ciência potencializadas pelo megaevento.

No plano da qualificação de profissionais que atuam no setor produtivo ligado ao Turismo, mais de 166 mil pessoas se inscreveram no Pronatec Copa até abril de 2014. A expectativa original era preencher 157 mil vagas até o Mundial. Já na seara econômica, micro e pequenos empresários contabilizam R$ 370 milhões em negócios potencializados pelo megaevento, de acordo com informações do Sebrae.

Divulgado em 7 de abril, um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre o impacto econômico da Copa das Confederações, em 2013, aponta que o torneio gerou um movimento de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local (COL) e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo gere três vezes este valor, podendo chegar a R$ 30 bilhões.

Os projetos dos estádios que receberão os jogos apresentam diversas novidades que aumentam o padrão de segurança e conforto para torcedores, delegações e imprensa. As medidas de sustentabilidade adotadas nas construções e operações das arenas servirão como referência, inclusive, para os próximos mundiais da FIFA. Dos estádios, dois deles são projetos completamente novos; cinco reformas e outros cinco ocuparam o lugar de palcos demolidos.

Na área de segurança, o investimento de R$ 1,9 bilhão projetado para o Mundial de 2014 já se materializa em Centros de Comando e Controle, que ficam como legado de estrutura física e tecnológica, assim como incentivam a criação de um modelo de gestão integrada das forças de segurança. Estruturas móveis de monitoramento, equipamentos modernizados e uma sequência de treinamentos em vários pontos do país qualificam milhares de profissionais que atuam nas áreas de inteligência e prevenção de situações de risco.

A Copa já começou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A agência inaugurou na segunda-feira (12) o Centro de Inteligência Nacional (CIN) para o Mundial. O CIN coordenará toda a atividade de inteligência durante a Copa e funcionará 24 horas até 15 de julho. Doze centros de inteligência regionais (CIRs) acompanharam a reunião por videoconferência. Além de profissionais da Abin, parceiros estaduais e municipais, como polícias militares, corpo de bombeiros, entre outros, farão parte das estruturas regionais.

Na face acadêmica, um grupo de pesquisadores de vários cantos do mundo se debruça sobre o Projeto Andar de Novo, coordenado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Uma das metas de curto prazo do projeto é possibilitar que um paraplégico, usando um exoesqueleto batizado de Brasil Santos Dumont, se levante da cadeira de rodas, caminhe por cerca de 25 metros e dê o pontapé inicial do Mundial de 2014.

Na segunda-feira (12), o Ministério da Cultura divulgou o resultado final de seleção de projetos no Edital do Artesanato nos Jogos 2014 – Vitrines Culturais. Entre 12 de junho e 13 de julho, os produtos aprovados serão expostos e comercializados no espaço das Fan Fests e em espaços culturais de sete cidades-sede: Manaus, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A escolha buscava peças de valor simbólico e estético, que expressem valores culturais brasileiros.

Doze é o número oficial de sedes na Copa do Mundo, mas os benefícios econômicos, culturais, esportivos e sociais do megaevento transcendem as capitais que receberão os jogos. A partir da divulgação oficial dos Centros de Treinamento de Seleções (CTS) das 32 equipes, o torneio estende sua influência pelo interior de São Paulo, chega a três cidades baianas além de Salvador, inclui Sergipe, Alagoas e Espírito Santo no mapa do Mundial, e mobiliza torcedores e empresários em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Os CTS são compostos por um local de treinamento e um hotel oficial, ambos localizados próximos a um aeroporto. As informações são do Blog do Planalto.

PT na Câmara

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