terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Organização de direitos humanos diz que 297 morreram durante protestos no Egito

 

A organização não governamental de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch informou nesta terça-feira, 8, que pelo menos 297 pessoas foram mortas durante os protestos no Egito desde o último dia 25. Para a organização, o governo do presidente egípcio, Hosni Mubarak, esconde os números reais.
Segundo o levantamento da Human Rights Watch, 232 pessoas morreram no Cairo, 52 em Alexandria e 13 em Suez. De acordo com a organização, os episódios mais violentos ocorreram nos dias 28 e 29 de janeiro, quando vítimas foram atingidas por armas e bombas de gás lacrimogêneo.
Manifestantes relataram que a polícia desapareceu das ruas e foi substituída por militares do Exército e integrantes dos chamados comitês populares de autodefesa. Segundo a organização, os hospitais receberam instruções para divulgar um número menor de vítimas.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse no último dia 1º que havia cerca de 300 mortos e 3 mil feridos nos confrontos entre manifestantes contrários e favoráveis ao governo do presidente Mubarak. No entanto, ela reconheceu que os dados eram baseados em dados de organizações não governamentais.
As autoridades egípcias não divulgaram um balanço oficial sobre as vítimas. A única informação é que houve 11 mortos durante os confrontos, nos dias 2 e 3 de fevereiro.

Para a organização, o governo do presidente egípcio, Hosni Mubarak, esconde os números reais

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