quarta-feira, 14 de abril de 2021

E a catástrofe sanitária continua no Brasil

Brasil registrou três mil oitcentos e oito mortos nas vinte e quatro horas de ontem. Já ultrapassou os trezentos e cinquenta e oito mil mortes e dois milhões e seiscentos mil contaminados desde o início da pandemia. Triste mesmo é ver que o Governo Federal ajuda mais ao COVID19 do que aos cidadãos, com suas atitudes em relação ao controle social. Faz isso quando retarda a oferta de vacinas. Poderia ter comprado setenta milhões de doses no ano passado ainda e preferiu se indispor com os países habilitados para nos vender. E fez isso para agradar aos americanos, preferindo politizar e ideologizar essas compras em detrimento da saúde do povo brasileiro. Para piorar, resolveu confrontar a ciência, proibindo o uso de mascaras e apoiando a aglomeração de pessoas ao invés do afastamento.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Recordes brasileiros em coisas ruins

Por Jacinto Pereira l - O Brasil pela primeira vez de 100 pedidos de impeachment de um presidente. Esse mecanismo constitucional é pedido quando o chefe da nação comente crime de responsabilidade. O que eu estranho é ter milhões de pessoas que defendem a sua inocência, coisa improvável mediante a capacidade das autoridades e lideranças que assinaram esses pedidos. ll – O nosso País está passando pela maior perda de vidas de seus cidadãos. Nem nas guerras em que nossa nação participou, não morreu tanta gente. E a causa dessa calamidade é uma pandemia causada pelo vírus COVID19. Não dá nem para acreditar que isso poderia acontecer no Brasil, um país que possui um dos melhores programas de saúde pública do muno, trata-se do SUS – sistema único de saúde. Temos alguns dos melhores e mais capacitados laboratórios de pesquisas biológicas do mundo, com capacidade para produzir qualquer tipo de vacinas e outros medicamentos. lll – Nossa poderosa Nação nunca passou por um isolamento internacional tão grande como está passando agora. Países vizinhos e mais de longe (como fizeram hoje a Argentina e a França), estão fechando suas fronteiras para a entrada de brasileiros e também para a vinda de seus cidadãos para o nosso país.

Governo Biden avalia como sanções contra Rússia mudarão situação em Donbass

A administração do presidente norte-americano Joe Biden está considerando o impacto de novas sanções e outras punições contra Rússia na situação no oeste da Ucrânia, de acordo com mídia dos EUA 13 de abril de 2021, 06:17 h Atualizado em 13 de abril de 2021, 06:29 Sputnik - Administração Biden está avaliando sanções em resposta a uma análise da inteligência dos Estados Unidos sobre as ações russas, inclusive a alegada "interferência russa" nas eleições norte-americanas de 2020 e suposto ataque cibernético contra SolarWinds, segundo informou a emissora CNN. Altos funcionários da administração Biden se reuniram na semana passada para discutir como agirão em relação à Rússia. A escalada da situação em Donbass complicou a discussão. Atualmente, os funcionários norte-americanos estão avaliando como sanções potenciais poderiam agravar ainda mais a situação na república autoproclamada de Donbass. Na semana passada, a agência Bloomberg revelou que a Casa Branca finalizou revisão de inteligência de alegados "delitos" da Rússia, tais como o ataque cibernético contra SolarWinds e a interferência nas eleições presidenciais de 2020. Segundo as fontes, os Estados Unidos estão considerando, dentre outras coisas, impor sanções e expulsar diplomatas russos. A situação na região de Donbass agravou no fim de fevereiro. A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) relatou o aumento significante de violações do cessar-fogo, enquanto os militantes afirmam que as Forças Armadas da Ucrânia usam artilharia. Os Estados Unidos acusam Rússia de "ações agressivas" e exigem explicação do movimento das tropas russas na Crimeia e na região de Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia. Por sua vez, a Federação da Rússia declarou que movimenta suas Forças Armadas dentro de seu território conforme acha necessário, sem apresentar ameaça para ninguém. Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/governo-biden-avalia-como-sancoes-contra-russia-mudarao-

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Boa Noite 247 - Kajurugate ameaça Bolsonaro

A importância das diferenças

por Jacinto Pereira É triste ver pessoas que são governadas até pelas suas próprias fezes, querer moldar o comportamento das outras pessoas. Sabemos que nem nossos próprios dedos são iguais. Então, essas pessoas que querem que todos pensem como elas, deviam cortar seus próprios dedos, deviam corta-los de forma a deixa-los todos do mesmo tamanho, para mostrar até onde ele pode ir em defesa de sua tese de igualdade. Tem pessoas que defendem que ESQUERDA não deveria existir. Porém, eu nunca ouvi falar que uma dessas pessoas tenham cortado seu braço esquerdo para ficarem só com o da direita. Devíamos pensar que o Criador de Tudo, criou a cada um de nós todos, como seres únicos e particularmente diferente dos demais, mas necessários para o bom funcionamento para o seu projeto. Os homens considerados mais Sábios na história da Humanidade, foram sempre os que mais entenderam e defenderam a importância das diferenças, assim como as necessidades delas existirem. Portanto, se isto é aceito como verdade, os mais burros são os que defendem que todos tenham comportamentos e as atitudes iguais. Eu quero estar sempre ao lado dos que defendem a importância das diferenças, principalmente na política.

domingo, 4 de abril de 2021

119 MORTES POR COVID-19, EM SOBRAL NO MÊS DE MARÇO

Com 119 óbitos confirmados pelos órgãos oficiais, o mês de março ficou atrás apenas de junho de 2020, onde este número alcançou a lamentável marca de 155 mortos. Além disso, março registrou dois tristes recordes: o pior dia da pandemia com 15 mortes registradas em 24 horas e o pior final de semana com 24 pessoas mortas. O mês de março registrou 119 óbitos por covid-19 e média de 3,7 óbitos por dia, sendo ultrapassado apenas pelo mês de junho de 2020 que registrou 155 óbitos e média 5,1 por dia. Março teve dois recordes tristes quando em 24h, dia 23, registrou 15 óbitos e em único final de semana registrou 24 óbitos. Comparado a fevereiro que registrou 19 óbitos, março teve um aumento de 527%. Até o dia 31 de março o ano de 2021 registrou 141 óbitos por covid-19. A média de 2021 até agora é de 47 óbitos por mês, acima da média de 2020 que foi de 36. O ano de 2020 fechou com 327 óbitos e o pico foi nos meses de maio com 73, junho com 155 e julho com 54. Em casos confirmados março ficou em terceiro com 2.863 casos, ficando atrás de dois meses de 2020, junho com 4.537 casos e julho com 3.413. Comparando o número de casos com o número de óbitos, março foi mais letal que junho de 2020. A cada 24 casos confirmados, março teve um óbito e o mês de junho uma morte para cada 29 casos. Fonte: http://wilsongomessobral.blogspot.com/

A mentira destruiu a democracia no Brasil e sua reconstrução só será possível se houver compromisso com a verdade histórica

"O Brasil foi meticulosamente destruído por mentiras contadas pelos grandes meios de comunicação e também pelas gangues da extrema-direita nas redes sociais", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247


(Foto: Ricardo Stuckert)
 

Num passado muito distante, naquele tempo em que os brasileiros eram pessoas cordiais, amigáveis e que confraternizavam, o Primeiro de Abril era um dia de pregar peças nos amigos com pequenas mentiras inofensivas. Um dia para nos fazer rir diante da dura realidade. Hoje, neste Dia da Mentira, precisamos refletir sobre como tantas falsificações grosseiras, contadas por "jornalistas profissionais", dos meios de comunicação empresariais, nos trouxeram até esta situação de completo descalabro.

A primeira delas, a mais óbvia, a de que a ex-presidente Dilma Rousseff cometeu "pedaladas fiscais" e que, por isso, foi afastada por um processo natural de impeachment. Como bem lembrou ontem em entrevista à TV 247, Dilma disse que a pena já havia sido anunciada pelos editorialistas da mídia do "jornalismo profissional", antes mesmo que o "crime" fosse cometido, logo após sua reeleição, em 2014. O impeachment estava sacramentado. Faltava apenas encontrar o pretexto, a "fake news", a mentira, gostosamente espalhada por veículos de comunicação pretensamente sérios como Folha de S. Paulo, Globo, Estadão e Valor Econômico.

Dilma também foi alvo de uma série de outras mentiras, que até hoje circulam, como a de que teria "quebrado o Brasil", quando, ao contrário, fez com que o país alcançasse a menor taxa de desemprego de sua história: um índice de 4,3%, que contrasta com os 14,3% atuais. Mas os mentirosos profissionais não se interessam nem mesmo em olhar as estatísticas oficiais do governo brasileiro. Para eles, o que valia era disseminar falsos consensos, politicamente orientados.

Assim como a ex-presidente, Lula também foi alvo de uma série de mentiras: como a de que teria comandado o maior esquema de corrupção do mundo para ganhar, como prêmio, a reforma da cozinha de um apartamento  meia-boca no litoral de São Paulo. Mas como já ensinavam os nazistas, uma mentira mil vezes repetida vira verdade. Assim agiu o "centro democrático" brasileiro nos últimos anos: mentindo, mentindo, mentindo até não poder mais. O objetivo era retomar o poder por meio da manipulação das mentes, e não da disputa honesta por um projeto alternativo de País.

Deu errado. A direita tradicional brasileira, que espalha outra grande mentira ao se rotular como "centro", foi suplantada por mentirosos muito mais audaciosos e competentes: a turma da extrema-direita, que já vinha testando sua força nas redes sociais, com seus memes e vídeos de fraudes como o "kit gay", a "mamadeira erótica", a capa de Lula bilionário na Forbes, a Ferrari de ouro de Lulinha e, claro, a fraude de que os filhos do ex-presidente são os verdadeiros donos da Friboi.

Foi a mentira do "jornalismo profissional" que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff. Foi também a mentira do "jornalismo profissional" que prendeu o ex-presidente Lula durante 580 dias. Tudo isso para que a "ponte para o futuro", que era também mentirosa no seu nome, uma vez que fez o Brasil retroceder um século, fosse implantada pelo governo golpista Temer-PSDB. Foram tantas, mas tantas mentiras contadas pela direita limpinha, que os mentirosos profissionais agora estão aí, negando a ciência, espalhando mentiras sobre a covid-19 e dizendo que 1964 foi uma vitória contra um comunismo que João Goulart jamais tentou implantar no Brasil.

A mentira destruiu a democracia no Brasil e sua reconstrução só será possível se houver compromisso com a verdade histórica. A verdade há de ser o pilar para um novo país.

 

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/a-mentira-destruiu-a-democracia-no-brasil-e-sua-reconstrucao-so-sera-possivel-se-houver-compromisso-com-a-verdade-historica

quarta-feira, 31 de março de 2021

Tempos difíceis para os brasileiros

     por Jacinto Pereira

     Tantas notícias ruins acontecendo ao mesmo tempo que fazem aumentar o desanimo e diminuir as esperanças.

     Temos um presidente que tem quatro filhos investigados pela Justiça e sendo protegidos por forças governamentais, isso faz nosso povo ‘perder o crédito em nossos governantes.

     Temos um presidente que mais mente no mundo, já passam de 2000 declarações falsas em dois anos de mandato, conforme  está divulgado no site: https://www.aosfatos.org .

     Temos um presidente que não comanda as ações de combate a pandemia e age de forma a se acreditar que ele quer que morra mais gente a cada dia e olhe que já passamos de 3.600 mortos por dia.

     Temos um presidente que demitiu os comandantes das Forças Armadas que combatiam a pandemia nos quartéis, como o general Paulo Sérgio, responsável pelo RH do Exército, que tomou medidas que reduziram  em vinte vezes as mortes num contingente de 700.000 soldados, se comparado ao que acontece no resto do país.

    Temos um presidente que diz que defende a Democracia e defende e festeja um golpe militar que retirou os Direitos e Garantias dos brasileiros em 1964. O pior é que ele comemora em 31 de março, sendo que o golpe foi implantado no primeiro de abril.

     Nunca tivemos um presidente no Brasil tão detestado por lideranças mundiais como temos agora, prejudicando as relações políticas e econômica desse grande país tão respeitado até dez anos atrás. Essa antipatia do governo prejudicaram e em muito a aquisição de vacinas internacionais e insumos para a fabricação delas aqui.

    Temos um governo federal que em vez de se unir aos Estados nas medidas de controle da pandemia, trabalha contra.

     É triste ver um governo que faz corpo mole nas políticas de saúde, mas faz o possível e o impossível para armar as pessoas, quando se sabe que arma é como o coronavíros, só serve para matar.

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

Brasil estaria melhor na pandemia se não tivesse negligenciado sua participação no BRICS

por Jacinto Pereira

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, formaram um bloco fortíssimo na Geopolítica e na Geoeconomia. Esse bloco passou a disputar com os EUA e União Europeia em ações globais. Uma das cúpulas mais importante desse bloco, aconteceu em Fortaleza-CE, quando anunciada a criação do Banco do BRICS, com o propósito de competir com o Banco Mundial. Foi nesse bloco que surgiram as primeiras vacinas e a maior quantidade de insumos para a fabricação em outros países. que são: China e Rússia. Se esse governo tivesse continuado a trabalhar integrado nesse bloco, além de ter tido prioridade para adquirir vacinas, teria a  sua disposição os insumos para produzir em nossos laboratórios as vacinas para imunização dos brasileiros e também para atender as demandas de nossos vizinhos da América do Sul. Ao invés disso,esse governo resolveu se indispor com a China e a Rússia, só para agradar aos americanos estadunidenses em detrimento do Povo Brasileiro. Por causa de sua “necropolítica”, já perdemos mais de trezentos mil pessoas para a pandemia. Como consequência disso, o Brasil passou a ser visto como um país párea na Geopolítica, onde todo  mundo quer distância. Esta situação ficou muito pior com suas falhas na política sanitária, que levou a atual calamidade, onde um em cada quatro mortos pela COVID19 no mumdo é brasileiro.

 

DENÚNClA GRAVÍSSlMA ACABA DE EXPL0DIR!!! DESC0BERTO MAIS UM PLANO DO DES...

quarta-feira, 24 de março de 2021

A nova geopolítica do Século XXI


Bem-vindo à Geopolítica do Século 21 “Chocada e Apavorada”. Um “momento real de mudança de jogo

Com um triplo tapa na hegemonia Rússia-China-Irã, agora temos um novo tabuleiro de xadrez geopolítico

By Pepe Escobar

Demorou 18 anos depois que Choque e Pavor foram desencadeados no Iraque para o Hegemon ser impiedosamente chocado e intimidado por uma dupla diplomática Rússia-China virtualmente simultânea.

Como este é um momento de mudança de jogo real não pode ser enfatizado o suficiente; A geopolítica do século 21 nunca mais será a mesma.

No entanto, foi o Hegemon quem primeiro cruzou o Rubicão diplomático. Os manipuladores por trás do holograma Joe "Eu farei o que você quiser, Nance" Biden sussurrou em seu fone de ouvido para marcar o presidente russo Vladimir Putin como um "assassino" sem alma no meio de uma entrevista de softball.

Nem mesmo no auge da Guerra Fria as superpotências recorreram a ataques ad hominem. O resultado de tal erro surpreendente foi regimentar praticamente toda a população russa por trás de Putin - porque isso foi percebido como um ataque contra o estado russo.

Em For Leviathan, está tão frio no Alasca, previmos o que poderia acontecer no cume 2 + 2 EUA-China em um hotel pobre em Anchorage, com tigelas baratas de macarrão instantâneo como bônus extra.

Então veio a resposta fria, calma, controlada - e bastante diplomática de Putin, que precisa ser cuidadosamente ponderada. Essas palavras afiadas como uma adaga são, sem dúvida, os cinco minutos mais devastadoramente poderosos na história das relações internacionais pós-verdade.

No entanto, era totalmente previsível que um bando de americanos amadores, sem tato e sem noção quebrassem essas regras diplomáticas básicas para mostrar "força" à sua torcida, destilando a proverbial ladainha sobre Taiwan, Hong Kong, Mar da China Meridional, "genocídio" dos uigures .

O protocolo diplomático milenar da China estabelece que as discussões começam em torno de um terreno comum - que é então exaltado como sendo mais importante do que desacordos entre as partes em negociação. Esse é o cerne do conceito de "nenhuma perda de rosto". Só depois as partes discutem suas diferenças.

Oh céus. Não havia um único Departamento de Estado hackeado com conhecimento mínimo do Leste Asiático para alertar os amadores de que você não mexa com o formidável chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh, Yang Jiechi, impunemente.

Os Estados Unidos não estão qualificados para falar com a China de maneira condescendente. O povo chinês não aceitará isso. Deve ser baseado no respeito mútuo para lidar com a China, e a história provará que aqueles que pretendem estrangular a China sofrerão no final.

Visivelmente surpreso, mas controlando sua exasperação, Yang Jiechi revidou. E os tiros retóricos foram ouvidos em todo o Sul Global.

Eles tiveram que incluir uma lição básica de boas maneiras: “Se você quer lidar conosco da maneira adequada, vamos ter um pouco de respeito mútuo e fazer as coisas da maneira certa”. Mas o que se destacou foi um diagnóstico contundente e conciso que mesclou história e política:

E tudo isso traduzido em tempo real pelo jovem, atraente e ultra-habilidoso Zhang Jing - que inevitavelmente se tornou um superastro da noite para o dia na China, colhendo mais de 400 milhões de acessos no Weibo.

Um processo histórico inevitável

A incompetência do braço “diplomático” do governo Biden-Harris é inacreditável. Usando uma manobra Sun Tzu básica, Yang Jiechi virou a mesa e expressou o sentimento predominante da maioria esmagadora do planeta. Reúna sua “ordem baseada em regras” unilateral. Nós, as nações do mundo, privilegiamos a Carta da ONU e a primazia do direito internacional.

Então foi isso que a dupla Rússia-China conseguiu quase instantaneamente: de agora em diante, o Hegemon deve ser tratado, em todo o Sul Global, com, na melhor das hipóteses, desdém.

Pré-Alasca, os americanos iniciaram uma charmosa ofensiva no Japão e na Coréia do Sul para “consultas”. Isso é irrelevante. O que importa é o pós-Alasca e a reunião crucial de Ministros das Relações Exteriores Sergey Lavrov-Wang Yi em Guilin.

Lavrov, sempre imperturbável, esclareceu em entrevista à mídia chinesa como a parceria estratégica Rússia-China vê o atual desastre do trem diplomático dos EUA:

Na verdade, eles perderam em grande parte a habilidade da diplomacia clássica. Diplomacia diz respeito às relações entre as pessoas, a capacidade de ouvir uns aos outros, de ouvir uns aos outros e de encontrar um equilíbrio entre interesses conflitantes. Esses são exatamente os valores que a Rússia e a China estão promovendo na diplomacia.

A conseqüência inevitável é que a Rússia-China deve “consolidar nossa independência:“ Os Estados Unidos declararam como meta limitar o avanço da tecnologia na Rússia e na China. Portanto, devemos reduzir nossa exposição a sanções, fortalecendo nossa independência tecnológica e mudando para liquidações em moedas nacionais e internacionais diferentes do dólar. Precisamos deixar de usar sistemas de pagamentos internacionais controlados pelo Ocidente. ”

Como uma apresentação nítida de um "processo histórico" inevitável, não fica mais claro do que isso. E, previsivelmente, não demorou para que os "parceiros ocidentais" recaíssem - no que mais - seu velho saco de truques de sanção.

A Rússia e a China identificaram claramente, como Lavrov apontou, como os “parceiros ocidentais” estão “promovendo sua agenda orientada pela ideologia com o objetivo de preservar seu domínio, impedindo o progresso em outros países. Suas políticas vão contra os desdobramentos internacionais objetivos e, como costumavam dizer em algum momento, estão do lado errado da história. O processo histórico virá por si, não importa o que aconteça. ”

Missão (quase) cumprida: diplomatas de Bruxelas me disseram que o Parlamento da UE está quase pronto para se recusar a ratificar o acordo comercial China-UE cuidadosamente negociado por Merkel e Macron. As consequências serão imensas.

Aqui vamos nós de novo: uma "aliança" dos EUA, Reino Unido, UE e Canadá sancionando autoridades chinesas selecionadas porque, nas palavras de Blinken, "a RPC [República Popular da China] continua a cometer genocídio e crimes contra a humanidade em Xinjiang."

A UE, o Reino Unido e o Canadá não tiveram coragem de sancionar um jogador-chave: o chefe do partido de Xinjiang, Chen Quanguo, que é membro do Politburo. A resposta chinesa teria sido - economicamente - devastadora.

Ainda assim, Pequim contra-atacou com suas próprias sanções - visando, de forma crucial, o fanático evangélico de extrema direita alemão se passando por “acadêmico” que produziu a maior parte da “prova” completamente desmascarada de um milhão de uigures mantidos em campos de concentração.

No entanto, agora os “parceiros ocidentais” estão tão mortificados pela situação dos muçulmanos na China Ocidental.

Mais uma vez, os “parceiros ocidentais” são impermeáveis ​​à lógica. Somando-se ao já terrível estado das relações UE-Rússia, Bruxelas opta por também antagonizar a China com base em um único dossiê falso, entrando direto na agenda não exatamente secreta de Hegemon Divide and Rule.

Portanto, Blinken terá motivos para se alegrar quando se encontrar com diversos eurocratas e burocratas da Otan nesta semana, antes da cúpula da Otan.

É preciso aplaudir a ousadia dos “parceiros ocidentais”. Já se passaram 18 anos desde Choque e Pavor - o início do bombardeio, invasão e destruição do Iraque. Já se passaram 10 anos desde o início da destruição total da Líbia pela OTAN e seus asseclas do GCC, com Obama-Biden “liderando por trás”. Já se passaram 10 anos desde o início da destruição selvagem da Síria por procuração - completa com jihadistas disfarçados de "rebeldes moderados".

Pelo menos existem algumas rachaduras dentro do circo ilusionista da UE. Na semana passada, o Círculo de Reflexão Conjunta das Forças Armadas francesas (CRI) - na verdade um think tank independente de ex-altos oficiais - escreveu uma carta aberta surpreendente para o secretário-geral da OTAN de papelão, Stoltenberg, acusando-o de fato de se comportar como um fantoche americano com a implementação do plano OTAN 2030. Os oficiais franceses chegaram à conclusão correta: a combinação EUA / OTAN é a principal causa das relações terríveis com a Rússia. Estes idos de março Enquanto isso, a histeria das sanções avança como um trem em fuga. Biden-Harris já ameaçou impor sanções extras às importações de petróleo do Irã pela China. E há mais a caminho - na fabricação, tecnologia, 5G, cadeias de suprimentos, semicondutores. E, no entanto, ninguém está tremendo em suas botas. Bem na hora com a Rússia-China, o Irã intensificou o jogo, com o aiatolá Khamenei emitindo as diretrizes para o retorno de Teerã ao JCPOA. 1. O regime dos EUA não está em posição de fazer novas demandas ou mudanças em relação ao acordo nuclear. 2. Os EUA estão mais fracos hoje do que quando o JCPOA foi assinado. 3. O Irã está em uma posição mais forte agora. Se alguém pode impor novas demandas, é o Irã e não os EUA. E com isso temos uma bofetada tripla Rússia-China-Irã no Hegemon. Em nossa última conversa / entrevista, a ser lançada em breve em um pacote de vídeo + transcrição, Michael Hudson - indiscutivelmente o maior economista do mundo - atingiu o cerne da questão: A luta contra a China, o medo da China é que você não pode fazer com a China, o que você fez com a Rússia. A América adoraria que houvesse uma figura de Yeltsin na China para dizer, vamos apenas dar todas as ferrovias que você construiu, a ferrovia de alta velocidade, vamos dar a riqueza, vamos dar todas as fábricas para indivíduos e deixar os indivíduos gerimos tudo e, então, vamos emprestar o dinheiro a eles, ou vamos comprá-los e então podemos controlá-los financeiramente. E a China não está deixando isso acontecer. E a Rússia impediu que isso acontecesse. E a fúria no Ocidente é que, de alguma forma, o sistema financeiro americano é incapaz de controlar os recursos estrangeiros, a agricultura estrangeira. Resta apenas meios militares para capturá-los, como vemos no Oriente próximo. E você está vendo na Ucrânia agora. Continua. Do jeito que está, todos devemos nos certificar de que os idos de março - a versão de 2021 - já configuraram um novo tabuleiro de xadrez geopolítico. A dupla hélice Rússia-China em trem de alta velocidade deixou a estação - e não há como voltar atrás. * Nota para os leitores: por favor, clique nos botões de compartilhamento acima ou abaixo. Encaminhe este artigo para suas listas de e-mail. Postagem cruzada em seu blog, fóruns na Internet. etc. Este artigo foi publicado originalmente no Asia Times. Pepe Escobar, nascido no Brasil, é correspondente e editor-geral do Asia Times e colunista do Consortium News and Strategic Culture em Moscou. Desde meados da década de 1980, ele viveu e trabalhou como correspondente estrangeiro em Londres, Paris, Milão, Los Angeles, Cingapura, Bangkok. Ele cobriu extensivamente o Paquistão, Afeganistão e Ásia Central para a China, Irã, Iraque e todo o Oriente Médio. Pepe é o autor de Globalistan - How the Globalized World is Dissolving into Liquid War; Red Zone Blues: Um Instantâneo de Bagdá durante o Surge. Ele foi editor colaborador de The Empire e The Crescent and Tutto em Vendita, na Itália. Seus dois últimos livros são Empire of Chaos e 2030. Pepe também está associado à European Academy of Geopolitics, com sede em Paris. Quando não está na estrada, ele mora entre Paris e Bangkok. Ele é um colaborador frequente da Global Research. Imagem em destaque: Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (L) encontra-se com o Ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi (R) em Pequim, China, em 23 de março de 2021. Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Folheto / Agência Anadolu

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

 

terça-feira, 23 de março de 2021

Kit covid de Bolsonaro pode ter matado três em São Paulo e um em Porto Alegre; 5 precisam de transplante de fígado


Mortes e doenças graves que levam à necessidade de transplante de fígado são duas consequências do “kit covid” de Bolsonaro e Pazuello que começam a se fazer sentir no sistema de saúde.

23 de março de 2021, 07:43 h Atualizado em 23 de março de 2021, 08:08

Bolsonaro e seu "kit covid" Bolsonaro e seu "kit covid" (Foto: Reprodução | Agência Brasília)


247 - Os efeitos do chamado “kit covid” bolsonarista propagandeado por Jair Bolsonaro e o general-ministro Eduardo Pazuello começam a se fazer sentir. O kit de Bolsonaro-Pazuello é apontado como causa de mortes e destruição do fígado de pacientes. De acordo com médicos ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, três pessoas morreram por hepatite em São Paulo, uma em Porto Alegre e cinco estão na fila do transplante de fígado, também em São Paulo.

Hemorragias, insuficiência renal e arritmias também estão sendo observadas por profissionais de saúde entre pessoas que fizeram uso desse grupo de drogas, que incluem hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e anticoagulantes. Um dos remédios com efeitos mais nefastos é a ivermectina.

Números do Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostram que o total de unidades vendidas de ivermectina, por exemplo, subiu 557% em 2020 em comparação com 2019, sendo dezembro o mês recordista de vendas da droga. O remédio, indicado para tratar sarna e piolho, não teve sua eficácia contra a covid comprovada. Seu uso contra o coronavírus foi desaconselhado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e pelo próprio fabricante do produto, a Merck.

O produto é um dos que foram utilizados pelos cinco pacientes que entraram na fila de transplante de fígado. Todos eles haviam tido, semanas antes, diagnóstico de covid e receberam a prescrição do chamado “tratamento precoce”.

Quatro deles foram atendidos no Hospital das Clínicas da USP e o outro no HC da Unicamp. “Eles chegam com pele amarelada e com histórico de uso de ivermectina e antibióticos. Quando fazemos os exames no fígado, vemos lesões compatíveis com hepatite medicamentosa. Vemos que esses remédios destruíram os dutos biliares, que é por onde a bile passa para ser eliminada no intestino”, disse Luiz Carneiro D’Albuquerque, chefe de transplantes de órgãos abdominais do HC-USP e professor da universidade ao Estadão. “O nível normal de bilirrubina é de 0,8 a 1. Um dos pacientes está com mais de 40”, informou ele.

D’Albuquerque conta que, dos quatro pacientes colocados na fila do transplante no HC, dois tiveram doença aguda e morreram antes da operação.

Aas biópsias do fígado desses pacientes evidenciam que os casos são de origem medicamentosa e não complicações do próprio coronavírus. “A covid pode atacar o órgão, mas de uma forma diferente. Ela causa pequenos trombos (coágulos) nos vasos. Esse padrão que encontramos é de lesão por medicamentos”, disse Ilka Boin, professora da Unidade de Transplantes Hepáticos do Hospital das Clínicas da Unicamp.

Além de duas mortes de pacientes em São Paulo, um óbito por doença hepática aguda foi registrado em uma unidade particular de Porto Alegre, relata a neurologista Verena Subtil Viuniski: “Era um paciente com quadro psiquiátrico que estava agitado e confuso e marcou um encaixe no ambulatório. As enzimas do fígado estavam 30 vezes mais altas do que o normal. Dez dias antes, ele tinha tido covid e tomado remédios do kit.”

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/kit-covid-de-bolsonaro-pode-ter-matado-tres-em-sao-paulo-e-um-em-porto-alegre-5-precisam-de-transplante-de-figado