domingo, 8 de setembro de 2013

Síria:"A gravação do vídeo foi filmado em Damasco 'Hollywood' Catari" dizem alguns analistas.

 

O vídeo supostamente mostra o ataque químico, nos arredores de Damasco, que custaram a vida de cerca de 1.400 pessoas, foi filmado em um estúdio no Qatar, de acordo com alguns analistas.

"Eu não tenho nenhuma dúvida de que este vídeo é uma montagem", disse o jornalista sírio Abbas Juma e especialista internacional em entrevista à rádio russa Vesti FM , referindo-se às imagens dos eventos que supostamente ocorreram na Síria, em 21 de agosto. "Os sintomas que mostram vítimas de vídeo não é o que geralmente faz com quem é atingido com gás tóxico sarin", diz Juma. O jornalista disse que ficou surpreso que " os EUA se atrevem a violar as resoluções da ONU e querer invadir um Estado soberano baseado unicamente em fotos de qualidade e de origem duvidosa. "
"Mesmo eu duvido que realmente foram filmados na Síria ", disse o especialista, que lembra que" 80% dos vídeos são filmados na Síria, teoricamente, realmente rolar em "o" Hollywood "de Qatar ".
No ano passado, foi anunciado, de acordo com a agência síria Sana Catari uma empresa especializada na construção de sets de filmagem criado na periferia da capital, Doha, copia de ruas, praças e edifícios nas cidades de Damasco , Aleppo e Latakia.
A agência publicou no momento em que, com a ajuda desses conjuntos e atores vestidos com uniformes militares canais de notícias árabes sírios e hostis do Ocidente para o Governo de Bashar al-Assad lançou uma nova ofensiva na guerra de informações, a fim de convencer à comunidade internacional sobre a necessidade de uma intervenção militar no conflito sírio .
Enquanto isso, diversos meios de comunicação dos EUA, incluindo canais de televisão CNN e NBC, disse no sábado que não pode garantir a autenticidade do vídeo sobre o uso de armas químicas na Síria.
De acordo com a CNN, os materiais audiovisuais Administração mostrou esses Senadores dos EUA como prova de que as autoridades sírias usaram armas químicas. Estes mesmos vídeos também são exibidos segunda-feira na Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, onde atualmente existem algumas diferenças de opinião sobre a necessidade de autorizar uma ação militar contra a Síria.
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/105020-video-ataque-quimico-siria-qatar

O QUE ESTÃO ESCONDENDO DE NÓS?

 

Publicado por Andrea Cortiano em 7 setembro 2013 às 15:01 em VIMANAS - AS NAVES DE SHAMBHALA.

O governo dos Estados Unidos tem bilhões de dólares em tecnologia flutuando na órbita da Terra, a partir de relés de telecomunicações, assim como câmeras espiãs, e sem uma explicação “racional”, esse sistema deixou de funcionar nesse mês de SETEMBRO de 2013.

O QUE ESTÃO ESCONDENDO DE NÓS?

***SISTEMA DE VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO DO PLANETA TERRA FOI DESLIGADO NESTE MÊS DE SETEMBRO DE 2013***
Coloquialmente conhecido como o Fence Space, é um sistema de radar, um componente da rede de vigilância espacial do governo dos EUA construído para detectar objetos orbitais que passem sobre a América. São sensores ópticos instalados em 25 locais em todo o mundo.
O SSN (O programa SPACETRACK) vem acompanhando objetos espaciais desde 1957, quando a União Soviética abriu a era espacial com o lançamento do Sputnik I.
Num circulo de milhões de objetos sobre a Terra a SSN atualmente vigia atentamente mais de 8.000 objetos em órbita e é capaz de detectar rastrear e medir um objeto do tamanho de uma bola de beisebol em órbita, objetos tão pequenos como 10 cm de largura (quatro polegadas) numa altura de até 30.000 km sobre a Terra.
A sede da operação está em Dahlgren, Virginia, e estações de radar estão espalhados por todo o território continental dos Estados Unidos, mais ou menos ao nível do paralelo 33 norte.
A vigilância do espaço realiza o seguinte:
Prevê quando e onde um objeto espacial irá reentrar na atmosfera da Terra
Identifica rapidamente e impede que um objeto espacial no radar apareça como um míssil, e desencadeie um alarme falso em sensores de alerta de mísseis de ataque de os EUA e outros países;
Mapeia a posição atual de objetos espaciais e traça seus caminhos orbitais previstos;
Detecta objetos novos feitos pelo homem no espaço;
Mapeia corretamente objetos que viajam em órbita da Terra
Produz um catálogo de execução feito pelo homem como objetos espaciais;
Determina qual o país é dono de que objeto espacial na reentrada;
Informa a NASA sobre objetos que possam interferir com satélites e a Estação Espacial Internacional orbital.
O sistema de proteção foi anteriormente operado pela Marinha dos EUA, conhecido como NAVSPASUR (abreviação de "Vigilância Espacial Naval"), mas o comando foi passado para Air Force Esquadrão de Controle Espacial em 1 º de outubro de 2004.
Para controlar todo esse lixo no espaço e manter os seus satélites fora do caminho de colisões prejudiciais, a Força Aérea Americana tem gasto centenas de milhões de dólares no desenvolvimento desse sistema de radar e segundo a agencia espacial a verba foi cortada...
O governo dos Estados Unidos tem bilhões de dólares em tecnologia flutuando na órbita da Terra, a partir de relés de telecomunicações, assim como câmeras espiãs, e sem uma explicação “racional”, esse sistema deixou de funcionar nesse mês de SETEMBRO de 2013.
Em primeiro de agosto de 2013 o general William L. Shelton, comandante do Air Force Space Command, determinou que o Sistema de Vigilância do Espaço Aéreo seja fechado e todos os sites desocupado.
Parece que puxaram o plugue às 00:00 UT (06:00 MDT Local) em 01 de setembro de 2013, relata o engenheiro Stan Nelson, que estava monitorando o radar com uma antena em Roswell, Novo México. Ecos finais do radar vieram de um satélite russo e um meteoro esporádico.
De acordo com um relatório recente em Defense News, eles foram detidos por programas de austeridade do Departamento de Defesa, até que o Pentágono conclua um grande estudo de como os cortes no orçamento poderão afetar a missão do departamento ao longo da próxima década.
Enquanto o Pentágono determina se tem ou não dinheiro suficiente para continuar a financiar a defesa do espaço, a Força Aérea planeja atualizar sistemas em algumas das suas estações já existentes, incluindo o Esquadrão de Controle do Espaço 20 na Base Eglin Air Force, em Valparaiso, Florida.
Mas, mesmo atualizados, esses sistemas não serão capazes de fornecer a mesma eficiência de rastreamento de pequenos objetos altamente perigosos à sociedade como um todo...
O QUE ESTÃO ESCONDENDO DE NÓS ???
VOCÊ AINDA ACHA QUE É TEORIA DA CONSPIRAÇÃO?
http://en.wikipedia.org/wiki/Air_Force_Space_Surveillance_System

Equívoco, uma ova! & Diga-me com quem andas e direi quem és!

 

Publicado por Andrea Cortiano em 7 setembro 2013 às 13:58 em JORNAL CELESTIAL

 

CLUBE Militar faz crítica dura às organizações Globo por terem afir...

O blog de Lino Bocchini, da Carta Capital, traz post interessante sobre a reação do Clube Militar ao recente editoral de O Globo, publicado neste último sábado (31), no qual considera o apoio dado pelas organizações do Sr. Roberto Marinho ao Golpe de 64 um equívoco. Para entidade que reúne oficiais da ativa e ex-militares e promove comemorações da chamada “Revolução” todo dia 31 de março, “Declarar agora que se tratou de um ‘equívoco’ é mentira deslavada”.

Abaixo, o texto do post do Blog de Lino Bocchini.

CLUBE MILITAR CRITICA EDITORIAL “MEA CULPA” DE O GLOBO.
por Lino Bocchini – publicado originalmente 04/09/2013 | Blog do Lino

O Clube Militar, entidade que reúne oficiais da ativa da marinha, do exército e da polícia (e também ex-militares), soltou nestaquarta-feira 4 de setembro uma nota oficial ” Nossa Opinião – Equívoco, uma ova!”, condenando o editorial “Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro”, divulgado pelo jornal O Globo no último dia 31 de agosto. O texto do veículo da família Marinho afirmava que “as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio [ao golpe militar] foi um erro”.

O Clube Militar reagiu com firmeza:

“o apoio ao Movimento de 64 ocorreu antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango; em segundo lugar, não se trata de posição equivocada “da redação”, mas de posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época”.

E foi além:

“não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984*, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes.”

* Na verdade o editorial foi publicado em 7 de outubro de 1984, e não em 7 de abril como afirmou o Círculo Militar. Nota de Hum Historiador.

Abaixo, repercutimos a íntegra da nota do Clube Militar, disponível da página da Instituição:

Nossa Opinião – Equívoco, uma ova!

Logotipo do Clube Militar

Logotipo do Clube Militar

Numa mudança de posição drástica, o jornal O Globo acaba de denunciar seu apoio histórico à Revolução de 1964. Alega, como justificativa para renegar sua posição de décadas, que se tratou de um “equívoco redacional”.

Dos grandes jornais existentes à época, o único sobrevivente carioca como mídia diária impressa é O Globo. Depositário de artigos que relatam a história da cidade, do país e do mundo por mais de oitenta anos, acaba de lançar um portal na Internet com todas as edições digitalizadas, o que facilita sobremaneira a pesquisa de sua visão da história.

Pouca gente tinha paciência e tempo para buscar nas coleções das bibliotecas, muitas vezes incompletas, os artigos do passado. Agora, porém, com a facilidade de poder pesquisar em casa ou no trabalho, por meio do portal eletrônico, muitos puderam ler o que foi publicado na década de 60 pelo jornalão, e por certo ficaram surpresos pelo apoio irrestrito e entusiasta que o mesmo prestou à derrubada do governo Goulart e aos governos dos militares. Nisso, aliás, era acompanhado pela grande maioria da população e dos órgãos de imprensa.

Pressionado pelo poder político e econômico do governo, sob a constante ameaça do “controle social da mídia” – no jargão politicamente correto que encobre as diversas tentativas petistas de censurar a imprensa – o periódico sucumbiu e renega, hoje, o que defendeu ardorosamente ontem.

Alega, assim, que sua posição naqueles dias difíceis foi resultado de um equívoco da redação, talvez desorientada pela rapidez dos acontecimentos e pela variedade de versões que corriam sobre a situação do país.

Dupla mentira: em primeiro lugar, o apoio ao Movimento de 64 ocorreu antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango; em segundo lugar, não se trata de posição equivocada “da redação”, mas de posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época; não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes.

Declarar agora que se tratou de um “equívoco da redação” é mentira deslavada.

Equívoco, uma ova! Trata-se de revisionismo, adesismo e covardia do último grande jornal carioca.

Nossos pêsames aos leitores.

Para melhor compreensão do assunto que está sendo abordado, abaixo disponibilizamos a Capa de O Globo com o editorial dando vivas ao movimento dos militares, e o texto na íntegra do editorial de 1964 (Fonte: Pragmatismo Político).

Editorial de O Globo, um dia após o Golpe Militar de 1964.

Editorial de O Globo de 02 de abril de 1964, um dia após o Golpe Militar.

“Ressurge a Democracia”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.

Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”

Por fim, o Hum Historiador também gostaria de adicionar ao post, o referido editorial de 07 de outubro de 1984, assinado pelo Sr. Roberto Marinho, e que foi referido pelo Clube Militar em sua resposta a O Globo para destacar a defesa que o proprietário das Organizações Globo fazia do “movimento revolucionário” mesmo 20 anos após o Golpe ter sido perpetrado.

Abaixo a transcrição na íntegra do editorial de Roberto Marinho, publicado na edição de 7 de outubro de 1984 de O Globo.

Detalhe da capa de O Globo, de 7 de Outubro de 1984. Fonte: O Globo.

Detalhe da capa de O Globo, de 7 de Outubro de 1984. Fonte: O Globo.

JULGAMENTO DA REVOLUÇÃO
Roberto Marinho

PARTICIPAMOS da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura que deverá consolidar-se com a posse do futuro presidente.

TEMOS permanecido fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir a autoria do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência inelutável do povo brasileiro”. Sem povo, não haveria revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidário.

O GLOBO, desse a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros de jornadas anteriores, aos “tenentes e bacharéis” que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930m aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, os quais se congregaram sob a pressão das grandes marchas populares, mudando o curso da nossa história.

ACOMPANHAMOS esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação da economia que se encerrou em 1967. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional cresceu à taxa média anual de 10%. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96% para 12,6% ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do Impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos uma sucessão de sacrifícios para superar nossa dependência externa de energia a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. Essa conjugação de fatores que violentaram a administração de nossas contas externas obrigou-nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conseguindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar de todas as dificuldades, reduzir de 80% pra menos de 40% a dependência externa na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões e 500 mil para 45 milhões 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares.

VOLVENDO os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares. 

* * *

O PRESIDENTE Castello Branco, em seu discurso de posse, anunciou que a Revolução visava “a arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários civis e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da G.G.I. e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram e diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam.

ENQUANTO vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como “meros paliativos”, o então Deputado Tancredo Neves, Líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental “foi além do esperado”.

AO ASSUMIR o Governo, o Presidente Figueiredo jurou dar continuidade ao processo de democratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para os Governos dos Estados, a posse dos eleitos, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade são demonstrações de que o Presidente não falou em vão.

NÃO HÁ memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964. 

* * *

NESTE momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios.

O CAMINHO para o aperfeiçoamento das Instituições é reto. Não admite desvios céticos, nem a afastamentos do povo.

ADOTAR outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final.

Abaixo, link para página do Globo contendo a íntegra do recente editorial considerando um equívoco o apoio editorial ao Golpe.

Extraído de: http://umhistoriador.wordpress.com/2013/09/04/clube-militar-faz-cri...

Ficha Corrida

18/09/2011

Personalidades da Globo apoiam movimento de combate à corrupção só no governo federal

Arquivado em: Corrupção,Corruptores,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:22 am

Roberto-Marinho-e-Figueiredo-e-ACM

Diga-me com quem andas e direi quem és!

Todas “personalidades” fotografadas e citadas pelas Organizações Globo são seus funcionários celetistas. Nenhuma palavra sobre a corrupção nos governos municipais ou estaduais. E quanto ao corruptores, sem quais não haveria corrupção? Silêncio sepulcral.

A Globo, como se sabe, não quer combater a corrupção. O fim da corrupção acabaria com a Globo. Afinal, até hoje ainda não ficou devidamente esclarecido como se deu a consolidação da Rede Globo, durante a ditadura. A participação da Time-Life foi legal? A compra da TV Tupi foi com documentos falsificados? Ah, sim, o que foi mesmo o Caso da Proconsult? E a bolinha de papel que atingiu Serra que virou objeto contundente?

Se algum destes se negasse a dar apoio à causa da Rede Globo e da direita brasileira, não seriam boicotados pela Globo, como fez com Brizola?

Se vem da Globo, só pode ser golpe!

Personalidades apoiam movimento de combate à corrupção no governo federal

Publicada em 17/09/2011 às 19h22m

O Globo (opais@oglobo.com.br)

RIO – A sociedade civil começa a se mobilizar para dar apoio e respaldo a ações de combate à corrupção. Senadores de diversos partidos lançaram a Frente Suprapartidária Contra a Corrupção e a Impunidade e convocaram a população para participar. Uma empresária já organiza no Facebook um ato contra a corrupção no Rio , que começa a se espalhar pelo Brasil e foi notícia até no jornal espanhol "El País" . O GLOBO publica diariamente o depoimento de uma personalidade sobre a importância do movimento e da mobilização da sociedade.

Glória Maria, jornalista

"Em outros lugares do mundo está acontecendo um sufoco por causa da miséria e as pessoas se manifestam contra isso. No Brasil, nós temos que nos mobilizar contra a corrupção. Isso porque tudo o que mexe com a alma do brasileiro acontece. Temos aí vários exemplos, como as Diretas Já, o impeachment, etc., e a população foi às ruas. Nós tínhamos que fazer a maior manifestação que o país nunca viu, em todas as partes e cantos do país. Se a gente não disser realmente que basta, a corrupção não vai ter fim."

Cacá Diegues, cineasta

"A corrupção é uma coisa que já acontece no Brasil há muitos séculos. Desde o descobrimento, na verdade, quando Pero Vaz de Caminha, na carta que enviou à Corte, pedia emprego para o genro, num exemplo claro de tráfico de influência. Depois, se formos ler as pregações do Padre Antônio Vieira, vamos ver denúncias de histórias fantásticas de corrupção. Na verdade, este problema é resultado do paternalismo do Estado. A ideia de que o Estado pertence a quem está no poder e acha que pode fazer o que bem entender com o dinheiro é fruto deste paternalismo."

"Hoje, pela primeira vez eu vejo a corrupção, que sempre foi tratada como tema de oposição, se transformar numa causa nacional, independente de partidos. A corrupção agora se tornou uma causa nacional assim como foi a escravidão no final do século XIX. Deixou de ser uma queda de braço entre partidos e o governo está no centro desta discussão. Eu vejo todo este movimento anticorrupção como uma boa notícia. Não digo que vá resolver o problema da sociedade brasileira, mas o certo é que a sociedade não aguenta mais este problema. E esta mobilização é um indício de que vem coisa boa por aí."

Eduardo Dussek, cantor

"A corrupção é a maior prova da ignorância, ela é contagiosa. É absurdo achar que roubando você está construindo uma vida maravilhosa. Enquanto isso, você mata gente no Nordeste, mata gente nas estradas… A corrupção é destruição, é guerra. Por isso é que eu acho que deveria haver uma regulamentação na profissão de político. Para você ser médico ou engenheiro, tem que ter diploma, não é? Então, por que os políticos não são exigidos em termos de saber, de técnica? Tem que acabar com essa mania de botar qualquer pessoa no poder só porque ela tem carisma. A maior parte dos políticos, eu não contrataria para nada."

Paulo Miklos - Foto de divulgação

Paulo Miklos, músico

"Eu fiquei bastante esperançoso com a grande manifestação do Sete de Setembro, em que quase 25 mil pessoas saíram às ruas. Só a sociedade mobilizada, só um movimento muito grande pode mudar algumas práticas, como o nosso jeitinho. As pessoas podem mudar o curso das coisas. E, agora, as datas comemorativas do país estão servindo para isso, para que o nosso país realmente mude. Vem aí também o 15 de novembro, e podem surgir outros protestos.

Mas ainda temos um longo caminho, temos que fazer muitas coisas, como uma reforma política eficiente. Estamos esbarrando sempre nas mesmas pessoas. Parece que a alternância de poder já não adianta, que não há tanta mudança. Sempre há a exigência de negociação com as mesmas pessoas, quer dizer, parece que a política fica refém das mesmas pessoas. Mas vejo com muita esperança essas manifestações, que podem começar a mudar as coisas".

Dicró, cantor e compositor

"A corrupção, do meu ponto de vista, começa lá em Brasília. Exemplo: agora, o governo está querendo voltar com o CPMF para dar mais dinheiro para a Saúde. Antes, já disseram que roubavam tudo. Vão continuar a roubar agora. Mas isso é bom para os velhinhos, que vão recuperar a audição, a visão e vão ficar atentos para que não exista nenhum problema ou desvio de dinheiro".

Marcelo Madureira, humorista

Marcelo Madureira - Foto de Divulgação "Dou a maior força para este movimento porque a corrupção é, antes de tudo, antieconômica. Por exemplo: uma ponte que é para custar 100, custa 150, e por aí vai. O certo é que a corrupção no Brasil já foi longe demais. A corrupção é uma via de mão dupla. Não existe corrupção sem corruptor. O corrupto tem que ser mancomunado com o corruptor. O empresário, os grandes empreiteiros, desses ninguém fala. A corrupção está em contradição com a democracia, com a economia, com o bom senso e os bons costumes. Não existe ninguém que seja a favor destes corruptos.

Infelizmente, a Justiça só serve aos poderosos. Só o pobre vai preso, e as pessoas praticam estes atos de corrupção porque têm certeza da impunidade. Só existe democracia de verdade quando existe justiça de verdade. E quando você botar na cadeia tanto o corrupto quanto o corruptor, você vai lavrar um tempo importante. Em qualquer lugar do mundo tem corrupção. A diferença no Brasil é que a corrupção corre solta e não acontece nada. É uma responsabilidade nossa, do cidadão, de lutarmos contra este tipo de delito, porque este delito prejudica a sociedade como um todo. Quanto em dinheiro o país perde com a corrupção? É importante que as pessoas de bem deste país estejam juntas nesta luta, que é uma luta dura. Mas se a gente não lutar, não tem chance nenhuma de ganhar. Eu sugiro começarmos a luta invadindo a ilha de Curupu, do Sarney, para conquistarmos um pedaço do território inimigo. Vai ser uma boa briga!".

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan

"Nós apoiamos porque a corrupção está incrustada no poder público brasileiro. E nós pagamos uma quantidade gigantesca de impostos. Ninguém aguenta mais não ter serviços proporcionais aos impostos recolhidos. Nós sabemos que grande parte dessa dificuldade que o Estado tem de prover os serviços públicos são em função da corrupção, do dreno de recursos que acontece na administração pública. Nós temos que dar um basta nisso. Nós temos que conclamar todos os brasileiros a se manifestarem a favor da moralidade pública.

Nós temos que chamar a sociedade, as instituições, os jovens para mostrar que isso que acontece não é mais possível, isso não é razoável, isso é um câncer que está matando a todos e está matando principalmente a esperança da juventude".

Marco Antonio Villa, historiador

"Eu fiquei impressionado com as manifestações organizadas no Sete de Setembro. Especialmente em Brasília, onde muitas pessoas foram às ruas. Eu sempre fico irritado quando ouço de alguns, e é pensamento corrente, que a corrupção está no DNA do brasileiro. Outro discurso de que não gosto é o seguinte: se a economia vai bem, então está tudo certo, ninguém se mobiliza. Esses discursos que não tem nada a ver e essas manifestações mostram que as pessoas estão indignadas. A grande dificuldade é encontrar um meio para que sociedade possa demostrar toda essa insatisfação. Nós somos uma sociedade invertebrada, difícil de canalizar algumas insatisfações.

O desafio, agora, é a continuidade. Como manter essas manifestações e pressionar? Aquela tese de que não estão nem aí, é tudo bobagem, lero-lero. Tenta-se até justificar a despreocupação com a carta de (Pero Vaz) Caminha, e associam também a corrupção a uma herança ibérica, mas não é assim. Pode ser que esse movimento inaugure uma nova forma de fazer política. Há um cansaço em relação às formas tradicionais. Os sindicatos e movimentos sociais, por exemplo, são todos beneficiados e atrelados ao governo".

Carlinhos de Jesus, coreógrafo

Carlinhos de Jesus em imagem de arquivo - Foto de Ari Kaye Gomes "A população tem que se organizar, sim. Tem que se juntar para dar um basta na corrupção. Na época do impeachment, a sociedade não se organizou, pintou os rostos e foi às ruas? É importante estar atento e lutar contra esse mal. Às vezes, acho que a sociedade não tem noção da força que tem. Com os impostos absurdos que pagamos, não é possível que aconteça o que acontece. Temos que entender que o dinheiro do contribuinte não pode ser usado da maneira que é. Pagamos e não há o mínimo respeito com a população. A população tem que se organizar e dar um basta. Isso é válido. O Brasil é conhecido em todo o mundo pelo esporte, pela música e pela corrupção. É desagradável. Não adianta nada o Neymar fazer gol, dançarmos e acontecer tudo que acontece com o nosso dinheiro".

Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

"O movimento tem a maior importância porque sem a mobilização popular nós não vamos ter uma modificação essencial nesse quadro a que assistimos, de ataque ao dinheiro público e de práticas fraudulentas na administração pública. A presença da ABI ao lado da OAB e da CNBB tem em vista procurar alastrar esse movimento para sensibilizar a opinião pública, que pode ter uma participação decisiva nessa questão.

É através dessa mobilização que vamos modificar essa leniência e essa contemplação com a corrupção que grassa na administração pública em todos os níveis e em todos os escalões da federação".

O biólogo Mário Moscatelli também apoia o movimento contra a corrupção. Foto: Pedro Kirilos Mário Moscatelli, biólogo

"É um compromisso apoiar os movimentos contra a corrupção. Ano que vem tem eleição e é uma oportunidade que o eleitor tem de fazer uma faxina em nível municipal. Do jeito que está, não dá mais. Se o mau gerenciamento do dinheiro público, a corrupção e a impunidade não forem resolvidos, esse país vai afundar. Os políticos têm que sentir medo da população. O mesmo medo que a gente sente quando vai ser atendido em um hospital público e quando vai andar de ônibus à noite. Com a união do povo, esses caras vão perceber que as coisas podem mudar. A sociedade vai começar a pressionar, e o instinto de sobrevivência deles vai falar mais alto. Assim, vão ter que parar de roubar".

OPINE: Por que você também apoia o movimento de combate à corrupção?

EU-REPÓRTER : Grave um vídeo e expresse a sua opinião

Alexandre Coutinho Pagliarini, Professor de Relações Internacionais e especialista do Instituto Millenium

"Eu apoio totalmente os movimentos sociais, na rede, nas ruas, e rejeito qualquer forma de censura à mídia. Eu atribuo a corrupção a quatro fatores: ausência de disciplinas sobre democracia, Direitos Humanos e fundamentos do Direito no ensino básico e fundamental; falta de investimento do governo em todos os níveis de ensino, o que originou uma opinião pública inconsciente de seus direitos e deveres, e falta de democracia durante longos períodos. Se você olhar para os 500 anos de história do Brasil, há períodos ínfimos democráticos. Mas, não acredito que Dilma esteja fazendo uma faxina. Tudo o que está ocorrendo é por força da mídia".

Gustavo Borges, ex-nadador e medalhista olímpico

"Não há como vermos a corrupção no nosso país e não sentirmos indignação. Seria uma falta de ética da nossa parte não se indignar. Vivemos em um país com um potencial gigantesco e temos os nossos valores, como respeito e confiança, abalados. Temos que viver aquilo que acreditamos. É o ‘faça fora de casa o que você faz dentro’. Acredito, sim, que todas essas mobilizações podem trazer mudanças, desde que a população se envolva. Se isso acontecer, a gente consegue mudar as coisas".

Carlos Lessa, economista

"Toda e qualquer mobilização da sociedade é bem vinda, terá êxito se traduzir uma percepção latente no corpo social. No Brasil, a corrupção é histórica e faz parte da realidade corrente, reflete uma democratização insuficiente e uma cidadania com pouca musculatura.

Mudam os tempos e os termos, mas a corrupção foi ‘naturalizada’. A sonegação de impostos, a propina para apagar a multa de trânsito, a obtenção de um falso atestado médico para justificar falta ao trabalho ou à sala de aula, etc. são manifestações consideradas"naturais" e justificáveis pelo brasileiro comum. É positivo denunciar a macrocorrupção, desde que haja combate ao corrompido e ao corruptor. Há uma complacência com a microcorrupção, que deveria ser combatida ao nível de escola primária.

É preciso separar o joio do trigo. A Fiesp acha que o problema brasileiro é "excesso" de carga tributária e poderio burocrático. Isso tem grãos de verdade, mas não anulam a cultura antidemocrática e pouco praticante de cidadania. As decisões das agências reguladoras não são transparentes, nem explicitadas. Em muitos aspectos os temas regulados pelas agências são hoje áreas de desrespeito sistêmico aos "direitos" do cidadão. Talvez a Fiesp pense o Estado soberano como uma agência neoliberal de governança".

VÍDEO: Empresário Eike Batista apoia ação de Dilma contra a corrupção

MAIS DEPOIMENTOS: Brasileiros avaliam que Dilma precisa do apoio para desmontar esquemas

Nalbert Bitencourt, ex-jogador de vôlei e comentarista

"Esses movimentos de combate à corrupção estão crescendo, são muito importantes e têm o meu apoio. Antes, as pessoas só reclamavam e não tomavam atitude. Essa vigilância da sociedade ajuda a pressionar os corruptos. A Dilma entrou forte nessa guerra. Mas a gente sabe que não é fácil. Nós temos que lutar para que a impunidade, que é o grande problema, deixe de existir. Os políticos corruptos se sentem muito à vontade pelo fato de não acontecer nada, não serem punidos. Essa absolvição da Jaqueline Roriz, por exemplo, foi um absurdo, algo inacreditável".

Mauricio de Sousa, desenhista

Foto de arquivo de Mauricio de Sousa

"O movimento popular sempre vai dar em algum resultado, mesmo que seja pequeno, vai dar. Aos poucos, essas mobilizações vão se transformando em uma bola de neve. Eu não gosto muito do termo ‘faxina’ porque envolve motivações políticas. A gente não sabe muito bem o que está por trás disso. Eu prefiro o termo ‘movimentos popular’, que acontece a partir da conscientização que está se espalhando no nosso país, graças ao trabalho da imprensa, que, espero, não tenha nenhum tipo de bloqueio. O que importa, na verdade, é a nossa faxina, conduzida pelo povo, pelos agentes sociais. Nessa, sim, eu acredito".

Luiz Alfredo Garcia-Roza, escritor

"Eu sou favorável a qualquer campanha contra a corrupção. Acredito que elas podem, sim, trazer efeitos para o nosso país. Espero, sinceramente, que essas mobilizações, esses atos que estão sendo organizados pela sociedade, tanto na internet quanto nas ruas, tragam mudanças concretas. É uma oportunidade até para elas pegarem carona em mobilizações que estão acontecendo atualmente em outros países".

Sérgio Besserman, economista

"Corrupção não é só crime e desperdício de recursos públicos. Ela degrada os negócios, as instituições e é um obstáculo à democracia brasileira. Eu acredito em dois caminhos transformadores para reduzir a corrupção: transparência – que significa cada um dos três poderes disponibilizarem todas as informações para os cidadãos -, liberdade de imprensa; e participação popular fazendo força política em busca da ética.

Os primeiros meses do governo Dilma demostraram que existe uma força majoritária na sociedade brasileira que quer a mudança do padrão de direção política no país. Eu apoio a aglutinação de todas as forças políticas que querem transformar o modo pelo qual o poder público é exercido no país".

Nelson Motta, produtor musical, jornalista, compositor e escritor Foto de arquivo de Nelson Motta. Foto: Leonardo Aversa

"Essa faxina da Dilma foi pontual e quem levantou isso foi a imprensa. Mas, a sociedade está começando a reagir. Temos no momento um ambiente favorável a essa reação. A opinião pública é quem de fato está derrubando ministros, pressionando, conquistando aquilo que antes parecia inatingível, como a Lei da Ficha Limpa. Um dos temas favoritos da minha coluna é a corrupção, que corrói a sociedade e os agentes públicos. A corrupção tem muitas faces, uma delas é essa dos políticos roubarem para os seus partidos. Desviar dinheiro público para o partido é roubar duas vezes. É pior do que roubar para si, porque corrompe o processo eleitoral".

Fábio Konder Comparato, jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da USP

"A corrupção dos agentes públicos é um mal endêmico no Brasil e existe desde o início da colonização, abrangendo indistintamente todos os órgãos do Estado. Charles Darwin, quando passou pelo nosso país, observou: "Não importa o tamanho das acusações que possam existir contra um homem de posses, é seguro que em pouco tempo ele estará livre. Todos aqui podem ser subornados."

Trata-se, na verdade, de uma prática entranhada na mentalidade coletiva e que permeia os costumes ou modos de comportamento de todas as classes sociais. Sou, no entanto, bastante idoso para perceber que a situação começa a mudar. Hoje, ao contrário do que parece, a corrupção não aumentou em relação ao passado. O que aumentou é o número de pessoas que manifestam indiferença ou complacência para com ela.

Entendo que a atual presidente da República tem seguido, com coragem e determinação, no rumo certo: a intransigência com qualquer prática de corrupção no Poder Executivo, mesmo quando contamina ministros de Estado.

Não basta, porém, apoiar a presidente, como os meios de comunicação de massa, acertadamente, vem fazendo. Como a mentalidade coletiva não muda rapidamente, é indispensável montar uma política pública de longo prazo para combater a corrupção, comportando instituições adequadas e uma ampla campanha de educação cívica.

Dentre as instituições adequadas para lutar contra a corrupção, entendo que devemos criar instrumentos novos de atuação popular, como ouvidorias do povo, em todas as unidades da federação, e a instituição de ações populares, ou seja, ações judiciais propostas por qualquer cidadão em nome do povo".

Zeca Borges, superintendente do Disque-Denúncia Foto de arquivo de Zeca Borges. Foto: Marco Antonio Teixeira

"Hoje a sociedade tem instrumentos não só para se mobilizar, como para interagir. Não basta conscientizar a população, é preciso viabilizar instrumentos para ações, e o cidadão precisa usá-los, deixando de ser mero espectador. O efetivo combate à corrupção, tanto na área privada como no setor público, se dá pelo processo dos envolvidos. Não bastam exonerações. O importante é registrar e abrir inquéritos. Não se trata de vingança, é uma questão de pragmatismo.

As mídias sociais são válidas nessa luta. O disque-denúncia tem mais de 55 mil seguidores no Twitter, através do qual informamos aos cidadãos sobre locais de risco de assaltos, mapas de cracolândia… e os seguidores, por sua vez, interagem, enviando fotos, vídeos, informações, denunciando. Eu apoio a atuação da Dilma, ela está no caminho certo de não tolerar essas ações corruptas. A presidente está atraindo uma confiança muito grande, que acaba dando mais desenvoltura para outros agentes sociais nessa luta".

Tia Surica, integrante da Velha Guarda da Portela

"Eu apoio essa faxina que a Dilma está fazendo, que está mais do que certa. O país não aguenta mais tanta corrupção. A tendência dessa mobilização da sociedade é dar certo porque estamos todos cansados de tanta corrupção. Se todos entrarem de cabeça nessas manifestações que estão sendo organizadas, os efeitos vão surgir".

APELO: Senador Pedro Simon diz que sociedade tem que liderar o movimento

Renato Sorriso, gari passista

"Toda corrupção que acontece no Brasil e no mundo é por falta de educação familiar. Os corruptos são pessoas ambiciosas, que só pensam nelas mesmas, não pensam em dividir, só querem tirar proveito. Quem tem isso dentro de si não consegue enxergar um horizonte de honestidade. Vejo o movimento das pessoas que agora se unem para combater a corrupção como uma ação muito positiva. A população tem, sim, que ir para as ruas contra as pessoas desonestas e contra a política suja. Tem que lutar para garantir seus direitos sociais: educação, saúde, emprego. A Dilma está certíssima em fazer essa faxina, só que ela já era pra ter sido feita há muito tempo, antes de isso tudo acontecer. A limpeza tem que ser feita. É como dentro de casa. Se não limpar, a sujeira acumula".

Marcelo Adnet/ Foto: Simone Marinho

Marcelo Adnet, apresentador e humorista

"A corrupção é o que o Brasil tem de pior. É um crime, mais do que um roubo, é um desfalque. Você, cidadão, parte do princípio que está sendo roubado. Você paga imposto, trabalha e vê que está sendo enganado. A corrupção é uma falha entre o Estado e o cidadão. A gente aprende desde cedo que o ‘jeitinho’ é a saída pra tudo. Desde pequenos, nos ensinam que o Estado é o nosso inimigo, que nos rouba. E acham que a forma de lutar contra isso é apenas burlando. Eu sou 100% favorável a essa faxina no governo. E isso de termos uma mulher no comando é muito legal porque a mulher é menos tolerante com esse conceito do ‘jeitinho’. A Dilma é uma mulher forte, séria, independente, a gente está vendo que ela não é a sombra do Lula. Ela priorizou a faxina em vez da manutenção da base. Mas, claro, ela não governa sozinha.

O Brasil está avançando, as coisas estão melhorando, mas não podemos esquecer que quem é muito pobre, continua muito pobre. O país não é só a classe média. Não acho que a juventude esteja mais mobilizada. Ela está mais virtualizada. Por estarmos muito nesse mundo virtual, vemos nele um meio de levantar movimentos. Isso é muito positivo, mas a internet foi quem mudou muita coisa, falta a gente mudar. Então, essa mobilização é muito boa, mas ainda é muito pouco. O brasileiro ainda é muito passivo, debate pouco, não tem o hábito de criticar, questionar".

Rodrigo Baggio, presidente e fundador do Comitê para Democratização da Informática

"Dou força e apoio total à presidente Dilma, para que ela amplie essa faxina. Cada brasileiro tem que se manifestar. A gente tem que dar o basta através desses atos que estão sendo organizados e utilizar as mídias sociais para mobilizar o Brasil. O sonho do brasileiro é acabar com a corrupção. Mas a ética tem que partir de cada um. Tem uma frase do Gandhi que diz ‘seja você a transformação que você quer ver no mundo’. A educação pelo exemplo é o que vai mudar o país. É o avô dando exemplo para o neto, o pai dando exemplo para o filho. E todos precisam usar as mídias, ir aos eventos, criar e reproduzir no Brasil, de forma organizada e sem violência, o fenômeno de mobilização em rede que aconteceu em outros países, como Chile, Espanha… Eu estarei no ato na Cinelândia, em setembro, e em outros que forem criados".

Cláudio Assis, cineasta O cineasta Cláudio Assis apoia o movimento contra a corrupção. Foto: divulgação

"A corrupção no Brasil é uma questão cultural, que vem desde os tempos do Império, não dos nossos índios, mas de quem nos colonizou. Infelizmente, ela é uma coisa que não acaba nunca. Sempre vai ter isso. É claro que é sempre muito bom que surja um movimento contra isso. Eu apoio qualquer movimento contra a corrupção e é bom que ele cresça, que as pessoas se mobilizem, porque a sociedade tem sido muito passiva em relação a essas práticas que parecem que estão na genética do brasileiro. Infelizmente. O pior é que se fala em faxina ética, se faz limpeza, mas uns corruptos se vão e outros chegam."

Marly da Silva Motta, historiadora e pesquisadora do CPDoc da FGV

"Movimento de combate à corrupção não é inédito no Brasil. No segundo governo Vargas existiu uma frente contra o roubo e a corrupção. Mas o debate político, nessa época, tinha um componente ideológico forte, diferente de hoje. Essa questão cresce porque tem apelo popular. E a sociedade tem que apoiar a "faxina", mas o Brasil não tem tradição de ir às ruas pedir punição para corruptores. Claro que pode ser a primeira vez.

Agora, o que tem diferente hoje é que antes esses movimentos ocorriam durante graves crises políticas (por ex, no governo Vargas, com JK e até na época do Collor) e agora não são para derrubar a Dilma. Então, os movimentos podem estabelecer novos padrões. A corrupção não está sendo vista como arma para derrubar presidente. Agora, instituições como AGU e CGU podem se mobilizar e aí a corrupção será tratada no lugar certo. Esse combate deve passar pelas instituições que o Estado possui. Mas espero que tudo não seja só panaceia, e sim um processo duradouro.

Sobre a Dilma, ninguém duvida que ela possa tomar a iniciativa (pra continuar com o movimento), o eleitorado já esperava uma atitude mais durona. Ela faz acreditar que o processo pode avançar."

Roberto DaMatta, antropólogo Antropólogo Roberto DaMatta. Foto: Mônica Imbuzeiro

"Um dos problemas de se acreditar no brasileiro é que aqui se governa com os amigos. Como você separa projetos que interessam à população de outros projetos que são muito mais de interesse de grupos, lobistas, pessoas incrustadas nos ministérios? Esse é o grande problema. O que o Senado está fazendo é muito bom. Representa um pouco da indignação diante do fato de que o Brasil melhora, mas não consegue mudar em relação às falcatruas. Entra governo de direita, sai governo de direta, entra governo de centro, sai governo de centro, entra Lula, sai Lula, entra Dilma e continua tudo a mesma coisa. E a coisa vai ficando cada vez pior. E os tribunais? As pessoas falaram que houve abuso no uso de algemas nos presos (na Operação Voucher, da Polícia Federal). Sim, e aí? Essas pessoas são criminosas ou não? Vão ser julgadas ou não?"

Personalidades apoiam movimento de combate à corrupção no governo f...

Extraído de: http://fichacorrida.wordpress.com/2011/09/18/personalidades-da-glob...

Intelectuais se solidarizam com Genoíno e agradecem sua luta pela democracia

 

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A filósofa Marilena Chauí, o escritor Fernando Morais e o economista Ladislau Dowbor estão entre as 700 pessoas que lançaram um manifesto de apoio ao deputado José Genoíno (PT-SP) que entrou, nesta quinta-feira (5), com pedido de aposentadoria por invalidez. Intitulado “Nós estamos aqui”, a nota revela emoção e destaca a importância desse  ex-guerrilheiro que abriu trincheiras em defesa da liberdade e democracia.

“Estamos aqui porque José Genoíno traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão”, afirma o conjunto de pessoas que assina o manifesto.

O documento foi divulgado nesta sexta-feira (6) e conta com assinaturas de cineastas, jornalistas, advogados, sindicalista, músicos, catedráticos, magistrados, políticos, entre outros.

O deputado Genoíno foi mais uma vítima do julgamento da Ação Penal 470. Segundo juristas que analisam o processo, o julgamento carrega muita irregularidades. Além dos juristas que sustentam essa tese, o jornalista Raimundo Pereira, editor da revista Retrato do Brasil publicou uma série de reportagem que desmonta a tese que sustentou a existência do chamado “mensalão”.

Os autores do manifesto entre eles, o músico Jorge Mautner, o cineasta Luiz Carlos Barreto e os jornalistas Luís Nassif, Laurindo Leal Filho e Franklin Martins ressaltam que “estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia”.

Para os mais de 700 signatários, “Genoíno personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei”, finaliza o documento.

Benildes Rodrigues

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TST condena projeto da terceirização; mídia silencia

Projeto de lei de Sandro Mabel (PMDB-GO) libera a terceirização nas empresas, até quarteirização

Umberto: Ministros do TST condenam o PL 4330 e a mídia silencia

Numa decisão histórica, 19 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) redigiram um parecer que condena em termos duros e enfáticos o Projeto de Lei 4330/2004, que escancara a terceirização e abre caminho a um dramático retrocesso na legislação e nas relações trabalhistas do Brasil, comprometendo o mercado interno, a arrecadação tributária, o SUS e o desenvolvimento nacional.

por Umberto Martins*, para o Portal Vermelho, sugestão de Júlio Cesar Macedo Amorim

No dia 27 de agosto, os ministros encaminharam ofício à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmera Federal anunciando a posição e denunciando o risco de “gravíssima lesão de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no País” e redução do “valor social do trabalho”.

Apesar da relevância do tema e da inegável autoridade do tribunal, a mídia hegemônica não se interessou pelo fato, que é um petardo contra o PL 4330, do deputado Sandro Mabel, um capitalista (ou empresário, para quem prefere o eufemismo) de Goiás. O comportamento da mídia não surpreende, mas o silêncio sepulcral diz muito sobre o caráter de classe daquilo que antigamente costumávamos chamar de imprensa burguesa, cujos proprietários têm interesse direto na precarização do trabalho e foram os que mais choraram o veto do ex-presidente Lula à famosa Emenda 3.

Terceirização é um estupro

A terceirização é “um estupro da classe trabalhadora”, conforme a indignada e justa definição do presidente do Sindicato Nacional dos Marítimos (Sindmar) e vice-presidente da CTB, Severino Almeida. É um instrumento do capital, em seu afã insaciável de maximizar os lucros, para eliminar direitos, reduzir salários, dividir as categorias e enfraquecer os sindicatos.

Estudo recente do Dieese e da CUT mostra que o terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas semanais a mais e ganha 27% menos do assalariado contratado diretamente pela empresa. Ou seja, a terceirização, que integra a ofensiva neoliberal do capitalismo, propicia um aumento dramático da taxa de exploração da classe trabalhadora, a taxa de mais valia pesquisada por Karl Marx.

O pretexto para escancarar a terceirização é a busca de maior competitividade e produtividade do trabalho, que na concepção dos capitalistas se faz depreciando o valor da força de trabalho. Mas os defensores do projeto são capazes de jurar de cara limpa e pés juntos que querem proteger seus funcionários. Haja cinismo.

Um pronunciamento vigoroso

A Justiça do Trabalho nem sempre favoreceu os interesses dos assalariados, mas o pronunciamento dos 19 ministros do TST sobre o PL 4330 revela muito mais firmeza, ciência, sabedoria e coragem do que as próprias centrais sindicais e alguns líderes de partidos políticos que dizem representar a classe trabalhadora, mas parecem meio perdidos nas brumas ilusórias da conciliação de classes.

O movimento sindical luta para impedir a aprovação do monstrengo capitalista construído por Mabel. A campanha nacional por sua rejeição integra a Pauta Trabalhista propagada nas manifestações nacionais realizadas nos dias 11 de julho, 6 de agosto e no último dia 30.

Nesta terça-feira, 3, a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) promove atos em vários aeroportos do país alertando o povo brasileiro para a necessidade de ampliar a mobilização e luta contra a proposta.

Reproduzo abaixo a íntegra do ofício enviado à CCJC para que os leitores e leitoras façam seu próprio julgamento, reflitam sobre os riscos embutidos na PL do capitalista Mabel e contribuam para estabelecer a verdade dos fatos e desmascarar as reais intenções do autor, da CNI e outras entidades patronais que fazem forte lobby no Congresso pela aprovação do projeto. O documento dos ministros é esclarecedor e merece amplo apoio e propaganda. Ajude a divulgá-lo e a enfrentar a conspiração do silêncio da mídia burguesa.

Brasília, 27 de agosto de 2013

Excelentíssimo Senhor deputado Décio Lima

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

A sociedade civil, por meio de suas instituições, e os órgãos e instituições do Estado, especializados no exame das questões e matérias trabalhistas, foram chamados a opinar sobre o Projeto de Lei nº 4.330/2004, que trata da terceirização no Direito brasileiro.

Em vista desse chamamento, os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, infra-assinados, com a experiência de várias décadas na análise de milhares de processos relativos à terceirização trabalhista, vêm, respeitosamente, apresentar suas ponderações acerca do referido Projeto de Lei:

I. O PL autoriza a generalização plena e irrefreável da terceirização na economia e na sociedade brasileiras, no âmbito privado e no âmbito público, podendo atingir quaisquer segmentos econômicos ou profissionais, quaisquer atividades ou funções, desde que a empresa terceirizada seja especializada.

II. O PL negligencia e abandona os limites à terceirização já sedimentados no Direito brasileiro, que consagra a terceirização em quatro hipóteses:

1- Contratação de trabalhadores por empresa de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.06.1974);
2- Contratação de serviços de vigilância (Lei n 7.102, de 20.06.1983);
3- Contratação de serviços de conservação e limpeza;
4- Contratação de serviços especializados ligados a atividades-meio do tomador, desde que inexista a personalidade e a subordinação direta;

III. A diretriz acolhida pelo PL nº 4.330-A/2004, ao permitir a generalização da terceirização para toda a economia e a sociedade, certamente provocará gravíssima lesão social de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários no País, com a potencialidade de provocar a migração massiva de milhões de trabalhadores hoje enquadrados como efetivos das empresas e instituições tomadoras de serviços em direção a um novo enquadramento, como trabalhadores terceirizados, deflagrando impressionante redução de valores, direitos e garantias trabalhistas e sociais.

Neste sentido, o Projeto de Lei esvazia o conceito constitucional e legal de categoria, permitindo transformar a grande maioria de trabalhadores simplesmente em ´prestadores de serviços´ e não mais ´bancários´, ´metalúrgicos´, ´comerciários´, etc.

Como se sabe que os direitos e garantias dos trabalhadores terceirizados são manifestamente inferiores aos dos empregados efetivos, principalmente pelos níveis de remuneração e contratação significativamente mais modestos, o resultado será o profundo e rápido rebaixamento do valor social do trabalho na vida econômica e social brasileira, envolvendo potencialmente milhões de pessoas.

IV. O rebaixamento dramático da remuneração contratual de milhões de concidadãos, além de comprometer o bem estar individual e social de seres humanos e famílias brasileiras, afetará fortemente, de maneira negativa, o mercado interno de trabalho e de consumo, comprometendo um dos principais elementos de destaque no desenvolvimento do País. Com o decréscimo significativo da renda do trabalho ficará comprometida a pujança do mercado interno no Brasil.

V. Essa redução geral e grave da renda do trabalhador brasileiro – injustificável, a todos os títulos – irá provocar também, obviamente, severo problema fiscal para o Estado, ao diminuir, de modo substantivo, a arrecadação previdenciária e tributária no Brasil.

A repercussão fiscal negativa será acentuada pelo fato de o PL provocar o esvaziamento, via terceirização potencializada, das grandes empresas brasileiras, que irão transferir seus antigos empregados para milhares de pequenas e médias empresas – todas especializadas, naturalmente -, que serão as agentes do novo processo de terceirização generalizado.

Esvaziadas de trabalhadores as grandes empresas – responsáveis por parte relevante da arrecadação tributária no Brasil -, o déficit fiscal tornar-se-á também incontrolável e dramático, já que se sabe que as micro, pequenas e médias empresas possuem muito mais proteções e incentivos fiscais do que as grandes empresas. A perda fiscal do Estado brasileiro será, consequentemente, por mais uma razão, também impressionante. Dessa maneira, a política trabalhista extremada proposta pelo PL 4.330-A/2004, aprofundando, generalizando e descontrolando a terceirização no País, não apenas reduzirá acentuadamente a renda de dezenas de milhões de trabalhadores brasileiros, como também reduzirá, de maneira inapelável, a arrecadação previdenciária e fiscal da União no País.

VI. A generalização e o aprofundamento da terceirização trabalhista, estimulados pelo Projeto de Lei, provocarão também sobrecarga adicional e significativa ao Sistema Único de Saúde (SUS), já fortemente sobrecarregado. É que os trabalhadores terceirizados são vítimas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais/profissionais em proporção muito superior aos empregados efetivos das empresas tomadoras de serviços. Com a explosão da terceirização – caso aprovado o PL nº 4.330-A/2004 -, automaticamente irão se multiplicar as demandas perante o SUS e o INSS.

São essas as ponderações que apresentamos a Vossa Excelência a respeito do Projeto de Lei nº 4.330-A/2004, que trata da ´Terceirização’

Respeitosamente,

Seguem as assinaturas dos ministros Antônio José de Barros Levenhagen; João Oreste Dalazen; Emmanoel Pereira; Lelio Bentes Corrêas; Aloysio Silva Corrêa da Veiga; Luiz Philippe Vieira de Mello Filho; Alberto Luiz Bresciane de Fontan Pereira; Maria de Assis Calsing; Fernando Eizo Ono; Marcio Eurico Vitral Amaro; Walmir Oliveira da Costa; Maurício Godinho Delgado; Kátia Magalhães Arruda; Augusto Cesar Leite de Carvalho; José Roberto Freire Pimenta; Delaílde Alves Miranda Arantes; Hugo Carlos Sheurmann; Alexandre de Souza Agra Belmonte e Claudio Mascarenhas Brandão.

*Umberto Martins é jornalista e assessor da Presidência da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

sábado, 7 de setembro de 2013

Esquema Siemens operou na administração de Aécio Neves, denuncia empresário


Por Redação - de Belo Horizonte

Brockveld denunciou esquema da Siemens no governo mineiro durante a era FHC

Brockveld denunciou esquema da Siemens no governo mineiro durante a era FHC

Em meio ao escândalo do chamado ‘propinoduto tucano’, denunciado pela Siemens, em que empresas fornecedoras de equipamentos e de serviços em trens e metrô nas gestões Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin superfaturaram R$ 577 milhões, o equivalente a 30% a mais do que os governos pagariam se não houvesse esquema, outros casos envolvendo a empresa igualmente estão sendo investigados, mas ainda permanecem ofuscados. Os fatos foram publicados no jornal mineiro Novo Jornal.

Leia, a seguir, os detalhes da denúncia:

Até 2005, repousou em uma gaveta do empresário catarinense Edson Maurício Brockveld um envelope lacrado de papel pardo. Em uma das faces do invólucro estão registradas cinco assinaturas de membros da Comissão Especial de Licitação dos Correios. Dentro, segundo ele, está a prova de que a corrupção na ECT começou, ou tinha prosseguimento, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.

Dono da Brockveld Equipamentos e Indústria Ltda., o empresário esperou até 2005, ocasião da CPMI dos Correios para abrir publicamente o envelope. Seu objetivo era provar ter sido preterido em uma concorrência, em 2000, em favor de duas empresas estrangeiras, a alemã Siemens e a francesa Alstom, ambas com propostas supostamente superfaturadas.

Brockveld alega ter calculado em R$ 48 milhões o contrato de compra de equipamentos de movimentação e triagem de carga interna oferecido à ECT. A dupla vencedora cobrou quase o dobro. De quebra, diz o empresário, as escolhidas passaram a gerenciar outros três contratos no valor de US$ 100 milhões (R$ 230 milhões).

Em 22 de dezembro de 1999, a ECT abriu a concorrência internacional 016/99 para compra e manipulação de equipamentos de sistemas de movimentação e triagem interna de carga. Interessado no negócio, Edson Brockveld conta que, nos dois anos anteriores à licitação, desenvolveu, junto ao setor de engenharia dos Correios, diversos equipamentos e realizou testes em parceria com as empresas Portec e Buschman, ambas dos Estados Unidos.
Segundo ele, a pedido da diretoria da ECT, a Brockveld Equipamentos chegou a trazer engenheiros americanos para fazer as demonstrações e, assim, ganhar a confiança da direção da estatal. O presidente da empresa era Hassan Gebrin, ligado aos grupos políticos do então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), e do ex- senador e ex-governador também do Distrito Federal José Roberto Arruda (PFL-DF).

A indicação havia sido avalizada pelo então ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga. Para garantir uma boa posição no processo licitatório, a Brockveld fez um consórcio com a japonesa NEC, uma das gigantes mundiais do setor de tecnologia de ponta. Pelo acordo, cada empresa seria responsável por um setor.

A empresa brasileira cuidaria do maquinário de movimentação postal e a NEC dos equipamentos de comunicação e segurança. Dois dias antes da licitação, no entanto, sem nenhum sinal prévio, conta Edson, o então diretor da NEC no Brasil, Marcos Sakamoto, informou à Brockveld que não poderia participar da licitação.

Alegou, segundo o empresário catarinense, atender a um pedido da direção da Siemens, que não queria a participação das duas empresas na licitação. No dia da abertura das propostas, Edson Brockveld diz ter sido diretamente convidado pelas empresas Mannesmann Dematic Rapistan, Siemens e Alstom a não participar da concorrência da ECT, pois estaria tudo certo que as duas últimas seriam as vencedoras da licitação.

Brockveld alega ter ignorado a oferta e participado, assim mesmo, do processo. No dia da licitação, o edital previa que fossem abertos os envelopes relativos à habilitação técnica e comercial. Porém, ao ser constatado que a Brockveld Equipamentos iria participar da licitação, e pelo fato de os concorrentes não saberem se a empresa estava ou não com os documentos em ordem, foi feita uma proposta à ECT de emissão de um parecer único da proposta técnica e de habilitação, em desacordo com o estabelecido no edital de licitação.

Feito isso, a Brockveld e a Mannesmann acabaram sumariamente inabilitadas tecnicamente. A Mannesmann imediatamente recorreu, mas teve o pedido indeferido. Ambas receberam, lacrados, os envelopes com as propostas de volta. Siemens e Alstom foram às escolhidas. Detalhe: a empresa francesa embolsou US$ 15 milhões e deu o cano na ECT, por este motivo foi processada pelos Correios e substituída em seguida, pela NEC.

Logo depois, a direção da Brockveld foi procurada pelas empresas vencedoras. Teriam pedido para que ela não entrasse com recurso administrativo. Em troca, os executivos da Siemens e da Alstom dariam parte do projeto para a perdedora. Ou seja, comprariam da empresa brasileira os equipamentos previstos no contrato.

Com a Alstom, o acordo foi assinado na noite do dia 23 de fevereiro de 2000. A empresa foi representada, segundo Edson Brockveld, por um diretor chamado Jean Bernard Devraignes. A Siemens, no entanto, esperou a data-limite para entrada de recurso, 24 de fevereiro de 2000, para assinar o acordo, em Brasília.

Naquele dia, para ter certeza de que tudo sairia conforme combinado, Hélcio Aunhão, diretor da Siemens, foi ao aeroporto da capital federal encontrar com Brockveld, então disposto a entrar com o recurso administrativo contra o resultado da licitação, o que nunca aconteceu. Depois de assinados os contratos, no entanto, as empresas vencedoras não honraram os acordos.

Edson Brockveld, então, esperou o momento certo de se vingar. A crise desencadeada a partir das denúncias de corrupção, justamente nos Correios, lhe pareceu à oportunidade ideal. O empresário foi ao Congresso Nacional para entregar toda a documentação sobre o caso a então senadora, hoje ministra Ideli Salvatti.

Disse a ela ter tomado a iniciativa de denunciar o caso cinco anos depois porque, impedido de participar da licitação e traído por empresas internacionais, achava que a CPMI dos Correios iria se interessar pelo caso. Por isso havia decidido ir pessoalmente ao Senado. Ele disse à senadora que, em princípio, não teria interesse em entrar em briga judicial contra a ECT, mas pretendia acionar a Siemens e a Alstom por quebra de contrato.

O diretor-regional de Vendas da Siemens no Brasil, Hélcio Aunhão, negou, na Sub-relatoria de Contratos da CPMI dos Correios, as acusações de que a empresa teria feito conluio com a Alston para que a Brockveld se retirasse da licitação do sistema de triagem interna de cargas dos Correios.

Aunhão confirmou ter assinado termos de intenção de compra de alguns equipamentos com a Brockveld, transação que, segundo Edson Maurício, serviria para compensar a empresa que se retirou, mas disse que a compra não foi realizada porque a empresa fornecedora não teria cumprido as condições estipuladas no contrato.

O sub-relator, então deputado federal, hoje Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, afirmou na audiência que a CPMI iria solicitar ao Ministério Público o aprofundamento da investigação sobre o caso.

O Ministério Público brasileiro obteve de autoridades da Suíça, este ano, a confirmação da existência de contas do operador do esquema junto ao Metrô de São Paulo, Roberto Marinho, no exterior. Agora, espera-se no MP a chegada de novas informações, vindas do Principado de Liechtenstein, vizinho à Suíça, de forma a rastrear o trânsito de grandes recursos no circuito de empresas e bancos do paraíso fiscal.

Segundo as autoridades o alimentador desse esquema seria a multinacional Alstom, que teria feito “acordo”, com os tucanos antes mesmo da Siemens e em relação ao Metrô de São Paulo, ou seja, no período que ocorreu às irregularidades no Correios, quando Pimenta da Veiga era Ministro das Comunicações de FHC.

Na multinacional alemã, o presidente no Brasil, Peter Loscher, foi afastado do cargo, numa responsabilização indireta sobre a gestão que teria participado de um cartel formado por 15 empresas, todas participantes de um esquema de pagamento de propinas aos tucanos.

Manga na carta

Ainda segundo o autor do texto, Marco Aurélio Carone, “os mineiros, desde o Império, têm sempre na manga uma carta, como agora que, enquanto o CADE vaza informações a respeito do ocorrido em São Paulo, os arquivos permanecem fechados em relação aos acontecimentos ocorridos em Minas Gerais, sob a guarda de Rutelly Marques da Silva, Conselheiro da Light indicado por Aécio Neves”, quando ainda ocupava o cargo de governador do Estado.

A” exemplo do ex-procurador de Justiça de Minas Gerais Fernando Antônio Fagundes Reis, Rutelly, no mínimo, exerce o cargo na concessionária em claro conflito de interesse. Depois de pesada crítica do MPMG, Fagundes Reis, por determinação do CNMP, optou pelo cargo na Light. Rutelly, nascido em 20 de janeiro de 1975, é Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais e Mestre em Economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais. De 2003 a 2008, período que Aécio foi governador de Minas Gerais, exerceu o cargo de Assessor Técnico e Coordenador-Geral de Defesa da Concorrência e, posteriormente, de Coordenador-Geral de Energia da Secretaria de Acompanhamento Econômico, órgão do Ministério da Fazenda. Desde 04 de agosto de 2008 vem atuando como Secretário Adjunto desse mesmo órgão”, acrescenta o texto.

Ainda segundo o Novo Jornal, “numa entrevista para um programa de TV no auditório do Ibmec em São Paulo, Adilson Antônio Primo foi apresentado como o CEO que não fez MBA e que nunca foi demitido. Por quê? ‘Eu acho que a trajetória profissional acaba definindo os rumos que você toma dentro da empresa. Até agora, parece que não foi o rumo errado’, respondeu ele”. Dois anos depois, Primo foi demitido porque, segundo comunicado divulgado pela matriz na Alemanha, ‘foi descoberta uma grave contravenção das diretivas da Siemens na sede nacional, ocorrida antes de 2007′. A empresa nunca explicou o que quis dizer com ‘grave contravenção’, mas deixou vazar a informação de que Primo teve seu nome envolvido em um suposto desvio de dinheiro, ocorrido entre 2005 e 2006, que lhe teria rendido 6,5 milhões de euros”.

“Como CEO da Siemens, Adilson Primo também frequentava os eventos políticos e sociais. Não faltava aos encontros com autoridades, como ocorreu em julho de 2011, quando ele e o governador tucano Antônio Anastásia, de Minas Gerais, selaram com as mãos colocadas umas sobre as outras, como fazem os jogadores de futebol antes de entrarem em campo, o acordo para a construção de uma fábrica da Siemens em Itajubá, no sul do Estado. Já sem a presença de Primo no comando da Siemens, a empresa anunciou a desistência do projeto. O motivo seria a crise européia. Mas Adilson Primo foi para Itajubá, cidade que tem menos de 100 mil habitantes e é famoso no município por ocupar uma nova secretaria, encarregada entre outras atividades de conduzir a elaboração do novo Plano Diretor”, afirma.

Dra. Damares Alves aborda a perversão de nossas crianças imposta pelo Governo

 

 

Publicado por Andrea Cortiano em 6 setembro 2013 às 15:56 em JORNAL CELESTIAL

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OCC - Organização de Combate à Corrupção

MAIS UM MOTIVO PARA VOCÊ IR CORRENDO SE MANIFESTAR NO DIA 7 DE SETEMBRO - HORRIPILANTE O QUE ESTA MULHER DENUNCIA SOBRE O QUE ESTE GOVERNO ESTÁ ENSINANDO A NOSSAS CRIANÇAS. ABSURDO DOS ABSURDOS. MEXA-SE! MEXA-SE! LEVE CARTAZES! CHEGA DESTE GOVERNO DEPRAVADO, CORRUPTO E COMUNISTA! CHEGA! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(My)
O vídeo da Dra. Damares descreve com provas indiscutíveis, a perversão que o Governo de Lula aplicou e o de Dilma impõe na atualidade às nossas inocentes crianças escolares, com o objetivo frio e premeditado de destruir os valores que lhes são incutidos pelos pais, e de confundi-las para induzi-las a aceitar desde já, as formas de sexo que oferecem e determinadas aberrações sexuais que existem na sociedade humana. Destaca também a naturalidade e complacência com que o Governo trata a figura execrável do pedófilo. Ataca ao final com veemência o atual Governo na sua tendência infame de buscar, a todo custo, aprovar o aborto.

Créditos: canal de grupoinconfidencia

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Verdade Silenciada!!!

A Verdade Silenciada!!!<br />Alexandre Padilha Mozart Sales Felipe AmaralErasmo Salomão Cleuto SoaresMarcelo GeovanoWalter Célio de AlmeidaComitê Brasília Solidariedade Cuba Abimael RochaWilmar Lacerda

Do face book

Quem elegeu Obama xerife do Mundo?

Obama

O Presidente Americano afirmou que vai atacar a Síria.

Alguém precisa avisar ao presidente americano que ele só foi eleito para governar os EUA e não para ser o xerife do planeta. Alguém precisa avisar ao Obama que ele recebeu foi o premio Nobel da paz e não o premio Nobel da guerra. Alguém precisa avisa-lo que quem investiu dinheiro no Estados Unidos, foi pensando em receber dividendos em dinheiro e não para ver esses capitais serem usados para matar pessoas. Alguém precisar avisar aos americanos que eles precisam é pagar suas dívidas e não aumentá-las. Mas o que a gente ver na imprensa ocidental é quase uma torcida para que haja a guerra, como se isso não tivesse nada a ver com gente morrendo e nações sendo destruídas. Precisamos acordar e nos mobilizarmos para que essa e outras guerras não venham a acontecer.

Síria não se curvará, mesmo se houver Terceira Guerra

AFP – 7 minutos atrás

"O regime sírio não se curvará às ameaças de um ataque ocidental, mesmo se houver uma Terceira Guerra Mundial", afirmou à AFP, nesta quarta-feira, o vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad.

"O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país", ressaltou Moqdad, garantindo que Damasco tomou todas as medidas para reagir a uma agressão externa, no momento em que Estados Unidos e França tentam formar uma coalizão para "punir" o regime sírio pelo suposto uso de armas químicas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) confirmou que o número de refugiados sírios alcançou 2 milhões de pessoas e que, inclusive, a metade delas são menores de idade. (Foto:... mais

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) confirmou que o número de refugiados sírios alcançou 2 milhões de pessoas e que, inclusive, a metade delas são menores de idade. (Foto: AP) menos

 

"Não vamos dar informações sobre como a Síria vai responder às agressões. A Síria tomou todas as medidas para reagir e mobiliza seus aliados", como a Rússia e o Irã, garantiu.

"Com base na Carta das Nações, a Síria tem o direito de responder a uma agressão sem justificativa e sem base no direito internacional", considerou Moqdad, acrescentando que seu país "tem o direito de mobilizar seus aliados e receber deles todo o tipo de apoio".

O vice-ministro questionou duramente a política francesa e advertiu para as possíveis consequências regionais de um ataque, principalmente, para o risco do fortalecimento de grupos islamitas, como aconteceu em outros países protagonistas das revoluções árabes que estouraram em 2011.

"Se a França quiser apoiar a Al-Qaeda e a Irmandade Muçulmana, como apoiou no Egito e em outras regiões do mundo, fracassará na Síria", garantiu durante a entrevista concedida na sede do Ministério das Relações Exteriores.

"É vergonhoso que o presidente francês diga: 'Se o Congresso aprovar, vou à guerra, se não aprovar, não vou', como se o governo francês não tivesse mais nada a dizer", afirmou Moqdad.

"Ninguém pode prever a situação na região depois de uma agressão", advertiu, ressaltando que o regime sírio está mobilizando seus aliados e que a posição da Rússia não mudou.

"Irã, Rússia, África do Sul e vários países árabes rejeitaram a agressão e estão dispostos a enfrentar a guerra que será declarada pelos Estados Unidos e seus aliados, incluindo a França, contra a Síria", salientou o vice-ministro.

"A posição da Rússia não mudou. É uma posição responsável de um amigo que está a favor da paz", acrescentou, ao comentar as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, feitas em Moscou.

Putin, maior aliado de Bashar al-Assad fora do Oriente Médio, disse nesta quarta que, se ficar comprovado quais armas foram usadas e quem as utilizou, a Rússia "estará disposta a atuar de maneira mais decisiva e séria".

Mas depois, o presidente russo lançou um alerta de que uma aprovação do Congresso americano a um ataque à Síria seria considerada por ele uma agressão.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Parem e pensem…

O cenário está pronto para um novo conflito mundial. No meio disso está a Síria, onde parece que os EUA esperam chegar o 11 de setembro para disparar os primeiros mísseis. Nesse dia aniversaria o ataque às torres gêmeas, que os americanos não se sentem vigados desse atentado até hoje. Também nesse dia é o aniversário do chefe da Síria,  Bashar al-Assad. Talvez os americanos festejar esse aniversário com uma saraivada de bombas, uma compensação pelas mortes com gás venenoso. De um lado estarão a OTAM comandada pelos americanos e ingleses, a Arábia Saudita e Israel. Do outro lado estarão a Síria, o Irã, a Rússia e a China. A pergunta é: Quem estaria interessado em uma disputa bélica entre as nações mais poderosas da Terra? Ou talvez: Quem teria lucro com um conflito de tamanhas proporções? Pensem nisso.

Rússia, Hezbollah, Irã e Síria em alerta máximo!

 

Ibrahim al-Amin, editor-chefe do jornal libanês Al-Akhbar, afiliada do Hezbollah , disse que a Rússia instruiu seus militares na costa da Síria "para se preparar para um confronto sério".
Ele observou que o Irã, em paralelo, estava em estado de alerta com sua marinha, força aérea e e seus sistemas de foguetes, e que o exército sírio, forças não envolvidas na guerra com os rebeldes estavam prontas. Ao mesmo tempo  o Hezbollah, de acordo com Al-Amin, criou uma sala de guerra para monitorar todos os seus sistemas de foguetes, e pediu a todos os membros do Hezbollah as suas posições.

Fonte: YnetNews - http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4425527,00.html e Sempre Guerra

Via:

http://www.libertar.in

Ousadia: Brasil quer pousar sonda em triplo asteroide em 2019

 

O Brasil está prestes a dar um importante salto tecnológico e realizar o que poucos países já fizeram em termos de tecnologia espacial. Se tudo der certo, o país pousará uma pequena sonda em um raro mundo distante, dando início à primeira exploração espacial brasileira.

Orbita da Sonda Aster
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Batizada de Missão ASTER, o projeto é uma parceria entre diversas universidades e instituições brasileiras e tem como objetivo principal o desenvolvimento e a qualificação do país em tecnologias de ponta, além de fornecer uma grande oportunidade de pesquisa em diversos setores do conhecimento, especialmente a geologia planetária.

O alvo da missão ASTER é o triplo asteroide 2001 SN263, descoberto pelo projeto LINEAR em 2001. Na ocasião da descoberta, pesquisadores estadunidenses acreditavam se tratar de um objeto único, mas através de imagens de radar feitas em 2008 através do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, constatou-se que era um sistema triplo, com duas rochas orbitando o asteroide principal.

Programada inicialmente para ser lançada em 2015, a missão ASTER teve seu início adiado e a nova data foi marcada para outubro de 2017, com previsão de chegada ao asteroide em fevereiro de 2019, quando o objeto estiver a 150 milhões de quilômetros da Terra.

O projeto da estrutura principal da nave não é de concepção brasileira, mas uma adaptação de uma sonda espacial desenvolvida pelo IKI, Instituto de Pesquisas Espaciais, da Rússia.

Asteroide 2001 sn263
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Instrumentos e Experimentos
O veículo será modificado para receber uma série de experimentos que fazem parte da missão, entre eles o instrumento ALR, um altímetro laser desenvolvido pela Universidade de Campinas e que terá importância fundamental durante as fases de aproximação e pouso no asteroide. Além disso, o instrumento deverá registrar dados para obtenção de perfis topográficos e confecção de um modelo global de 2001 SN263.

A bordo da sonda seguirão viagem uma vasta gama de instrumentos, entre eles um espectrômetro infravermelho, que será usado na mineralogia do asteroide e um espectrômetro de massa, que possibilitará determinar os componentes químicos encontrados na rocha.

A ASTER também carregará em seu interior um experimento de astrobiologia, que verificará a resistência de micro-organismos no ambiente do asteroide e um experimento de plasma, para detectar e analisar esse estado da matéria nas imediações de 2001 SN263.

Além dos instrumentos e experimentos mencionados, a ASTER também levará uma câmera imageadora de alta resolução, que fará fotografias antes, durante e depois do pouso.

A alimentação dos circuitos e computadores de bordo ficará a cargo de um conjunto de painéis solares de arseneto de Gálio, com capacidade de 2100 Watts.

Propulsão da ASTER
Para chegar ao asteroide, a sonda fará uso de um moderno trio de propulsores iônicos, PION, PTT e PHALL, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pela Universidade de Brasília. Esses propulsores são 10 vezes mais econômicos que os modelos tradicionais, permitindo que a sonda viaje por dois anos até entrar na órbita de 2001 SN263.

A massa estimada da sonda ASTER é de 150 kg, dos quais 66 kg correspondem ao peso do combustível.

Missão Difícil
Até hoje, poucas sondas realizaram o desafio proposto pela missão ASTER.

Em 2000, os EUA enviaram a nave Near-Shoemaker para explorar o asteroide Eros. Em 2003 foi a vez do Japão enviar a sonda Hayabusa até o asteroide Itokawa, onde realizou imagens e dados geológicos. Em 2012 a Nasa lançou a sonda Dawn com destino ao asteroide VESTA.

Se os planos brasileiros não forem adiados, será a primeira vez que um asteroide triplo receberá a visita de uma nave terrestre.

Foguete
Apesar do desenvolvimento da sonda estar bem adiantado, o mesmo não se pode dizer de um possível veículo lançador brasileiro que poderia levar a sonda até a órbita de transferência, condição necessária para a ASTER seguir viagem rumo ao asteroide.

Os testes do Veículo Lançador de Satélites, VLS, estão bem atrasados e ao que tudo indica não poderá ser usado para colocar em órbita a sonda. Se essa opção não for possível, o Brasil deverá usar a estrutura e os foguetes lançadores russos.

Equipe da Missão
O projeto ASTER é uma parceria entre diversas instituições brasileiras, entre elas o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Observatório Nacional (ON), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP), Universidade Federal do ABC, Unicamp, INPE, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

Logo Missao ASTER

A missão está sendo coordenada pelos pesquisadores Elbert Macau e Haroldo de Campos Velho, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Othon Winter, ligado à Universidade Estadual Paulista e Alexander Sukhanov, cientista ligado ao INPE e Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia.

Artes: No topo, diagrama das órbitas envolvidas na missão ASTER rumo ao asteroide 2001 SN263. O traço vermelho é a órbita da sonda. Na sequência, imagens de radar do triplo asteroide 2001 SN263, registradas pelo radiotelescópio de Arecibo. Acima, logo da missão ASTER com todas as instituições envolvidas. Créditos: Ciência Hoje, Apolo11.com.