





























Luanna Rezende está no segundo mandato à frente da Prefeitura de Vitorino Freire, no Maranhão. Juscelino foi indicado pelo União Brasil ao governo Lula
247 - A prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Rezende, foi afastada do cargo na manhã desta sexta-feira (1), como parte da Operação Benesse da Polícia Federal (PF), diz o Metrópoles. A ação tem como objetivo desmantelar uma suposta organização criminosa que operava para promover fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, especialmente relacionados a verbas federais provenientes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Luanna Rezende, que é irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, estava em seu segundo mandato como prefeita da cidade, que é um reduto eleitoral de sua família. A operação também investiga Juscelino Filho por supostamente utilizar R$ 5 milhões provenientes de emendas parlamentares para asfaltar uma estrada próxima à sua fazenda no Maranhão, embora as medidas de busca e apreensão em seus endereços tenham sido indeferidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
O ministro costumava fazer parcerias com a irmã por meio de emendas parlamentares, e a PF apura essas transações. A empresa contratada para a pavimentação da estrada em questão tem como proprietário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo Imperador e também alvo da Operação Benesse. A denúncia sugere que o engenheiro da Codevasf, Julimar Alves da Silva Filho, foi responsável por aprovar o orçamento para a pavimentação.
Os policiais federais estão cumprindo 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís (MA), Vitorino Freire (MA) e Bacabal (MA), todos expedidos pelo STF. Além disso, estão sendo aplicadas medidas cautelares, como a suspensão de licitações, proibição de celebração de contratos com órgãos públicos e indisponibilidade de bens.
A investigação, que teve início em 2021, teve duas fases anteriores: a Operação Odoacro, deflagrada em 20 de julho de 2022, e a Operação Odoacro II, em 5 de outubro de 2022. A fase atual da Operação Benesse concentra-se no núcleo público da organização criminosa e investiga a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de ruas de um município do Maranhão.
Se as suspeitas forem confirmadas, os investigados poderão enfrentar acusações que incluem fraude em licitação, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/alvo-de-operacao-da-pf-irma-de-ministro-juscelino-filho-e-afastada-do-cargo-de-prefeita
PF mapeou distribuição de tarefas e movimentação financeira entre membros do núcleo bolsonarista no caso das joias e busca cooperação do pai do tenente-coronel Mauro Cid
247 - A Polícia Federal (PF) identificou indícios suficientes para enquadrar membros do núcleo bolsonarista no crime de organização criminosa no caso das joias vendidas irregularmente, destaca a jornalista Andréia Sadi, do g1. A investigação agora se concentra na colaboração do pai do tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), para avançar nas apurações. De acordo com fontes envolvidas nas investigações, a PF conseguiu mapear a distribuição de tarefas e o fluxo de dinheiro entre os suspeitos, incluindo Bolsonaro. >>> Mauro Cid faz "pré-delação" à PF e revelações podem ir além do escândalo das joias
Ainda de acordo com a reportagem, a investigação contou com a cooperação de Mauro Cid, que decidiu colaborar com as autoridades em diversas frentes e fornecer depoimentos gravados em vídeo. Ele relatou à PF que parte da movimentação financeira envolvendo Bolsonaro teria conexão com Miami, nos Estados Unidos, como uma das bases. >>> À PF, Cid detalhou ‘fluxo financeiro’ de Bolsonaro e o funcionamento do gabinete do ódio
Segundo a PF, foi em Miami que parte dos presentes oficiais recebidos por autoridades do governo brasileiro foi vendida de forma irregular. O general da reserva do Exército, Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, é suspeito de estar envolvido no esquema e residia na mesma localidade.
A PF agora busca intensificar a colaboração do general da reserva Mauro César Lourena Cid e, ao mesmo tempo, verificar as informações fornecidas por seu filho, com o objetivo de formalizar um acordo de delação premiada. O advogado Cezar Bittencourt afirmou à reportagem que tomará uma decisão sobre a delação na próxima semana.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pf-ja-tem-indicios-suficientes-de-organizacao-criminosa-no-entorno-de-bolsonaro-e-busca-colaboracao-do-general-cid
Após a prisão, o general Carlos Alberto Mansur foi demitido do cargo de secretário da Segurança Pública do Amazonas
247 - O general Carlos Alberto Mansur, ex-secretário da Segurança Pública do Amazonas, foi preso depois que policiais encontraram uma arma ilegal no imóvel em solo amazonense. Investigadores queriam saber se na residência eles poderiam encontrar provas de extorsões a garimpeiros ilegais de ouro e outros metais preciosos. Também procuravam armas, dinheiro e documentos.
De acordo com a coluna de Marcelo Godoy, Mansur é um general de três estrelas, um oficial que escolheu a Arma da Artilharia quando estava na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e que saiu aspirante em 1983. É um oficial general contemporâneo de academia de todo o Alto Comando do Exército.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), demitiu o subordinado na noite da terça-feira. Preso, o general pagou fiança e foi posto em liberdade.
A chegada de Mansur ocorreu após a presença de militares no combate ao crime organizado na América Latina já se havia tornado comum entre os anos 1980 e 1990. No México, por exemplo, a prisão do general Salvador Cienfuegos, ex-ministro da Defesa do México, pela Drug Enforcement Agency (DEA, a agência antidrogas americana), em 15 de outubro de 2020, em Los Angeles (EUA).
A prisão de Cienfuegos provocou uma crise diplomática que terminou em 2021 com a retirada das acusações contra o general. No Amazonas, as investigações contra o general Mansur começaram com a verificação de informações de que seu filho Victor Mansur estaria envolvido em roubos de carregamento de ouro e pagamentos de propinas.
Fonte: https://www.brasil247.com/geral/pf-prende-general-do-exercito-e-avanca-em-uma-nova-frente-de-desgaste-que-faz-lembrar-o-mexico















Essa série de desligamentos ocorre em meio à crise de confiança gerada pela invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro
247 – Uma onda de exonerações no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem agitado o cenário político brasileiro desde o início do ano. Com uma média de dez demissões por semana, o total de agentes afastados já chega a 362, segundo informa a jornalista Alice Cravo, do Globo. Essa série de desligamentos ocorre em meio à crise de confiança gerada pela invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro.
O GSI, responsável pela segurança dos palácios presidenciais e parte da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está sob crescente escrutínio devido às investigações em andamento na CPI do 8 de Janeiro no Congresso. A recente exoneração do coronel Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho, que ocupava o cargo de coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial, agravou ainda mais a situação. Este militar é alvo de requerimentos para a quebra de sigilo na CPI, que apura o envolvimento de militares nos eventos golpistas do início do ano, quando os prédios dos três Poderes foram invadidos e vandalizados.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI, assinou o requerimento afirmando que uma investigação interna do GSI revelou a participação do coronel nos acontecimentos de 8 de janeiro, destacando que "o agente público acima foi identificado como envolvido, prestando depoimento sobre os fatos."
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/governo-lula-ja-afastou-362-agentes-do-gsi
A
Polícia Federal iniciou nesta terça-feira (29) mais uma etapa da
Operação Lesa Pátria, deflagrada com o objetivo de identificar
incitadores, participantes e fomentadores dos atos golpistas que
resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em
Brasília.

Dois imóveis do deputado estadual por Goiás, Amauri Ribeiro, foram alvo de busca e apreensão na 15ª fase da Lesa Pátria, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Os imóveis estão localizados nas cidades de Goiânia e Piracanjuba, ambos no Goiás.
O deputado Amauri Ribeiro defendeu publicamente, em junho, os acampamentos antidemocráticos, formado por pessoas descontentes com o resultado das eleições, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Algumas das declarações foram transmitidos pela TV Alego, da Assembleia Legislativa de Goiás.
“Eu ajudei a bancar quem estava lá. Levei comida, dei água e dinheiro. Acampei e fiquei na porta porque sou patriota. O dinheiro veio de quem acredita nessa nação”, discursou, em sessão ordinária ocorrida em junho na Assembleia.
Em nota, a PF informou que “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”.
A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Amauri Ribeiro. O advogado Demóstenes Torres confirmou que foram cumpridos mandados nas casas do deputado em Goiânia e Piracanjuba.
“Foi apreendido um celular do deputado. A defesa pedirá acesso aos autos que originaram a medida cautelar de busca e apreensão”, informou Demóstenes Torres.
Sobre as declarações feitas na Assembleia Legislativa de Goiás, Demóstenes disse ter protocolado, ainda em junho, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma manifestação de Amauri Ribeiro sobre a referida declaração.
“É preciso ressaltar que a fala do parlamentar foi completamente tirada de contexto”, argumentou Demóstenes.
Segundo a defesa, o deputado disse não considerar bandidos os que estavam acampados na porta do quartel em Goiânia, e que “por questões humanitárias” levou água e alimentos “para os mais carentes que lá estavam”.
Segundo a defesa, o deputado disse considerar “vândalos, bandidos e delinquentes os que participaram das depredações ocorridas em 8 de janeiro deste ano”.
Sobre a possibilidade de eventual pedido de prisão do deputado estadual, a defesa alega que “caso realmente haja o referido pedido cautelar, salienta-se que, em consonância com o Estatuto dos Congressistas previsto na Carta Magna, a Constituição do Estado de Goiás, os deputados estaduais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”.
Edição: Maria Claudia
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-08/lesa-patria-pf-cumpre-mandados-contra-deputado-estadual-de-goias
