O ex-juiz suspeito, no entanto, destroçou a vida de milhões de trabalhadores e interrompeu um ciclo de desenvolvimento no Brasil
quarta-feira, 29 de março de 2023
terça-feira, 28 de março de 2023
segunda-feira, 27 de março de 2023
quarta-feira, 22 de março de 2023
Dino diz que plano de assassinato de autoridades por facção criminosa "era um ataque nacional"
Plano criminoso envolvia sequestros e assassinatos de políticos, servidores públicos e policiais em ao menos cinco estados
O ministro da justiça, Flávio Dino (Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o plano da facção criminosa PCC para sequestrar e assassinar autoridades, políticos e servidores públicos “era um ataque nacional”.
Segundo a jornalista Andreia Sadi, do G1, além do senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-PR), um promotor de Justiça, um comandante da Polícia Militar e policiais estavam entre os alvos dos criminosos.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (22), uma operação para desarticular e prender os envolvidos. Ao todo, cerca de 120 agentes federais estão cumprindo 24 mandados de busca e apreensão, sendo sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos e endereços situados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
De acordo com a GloboNews, ao menos nove suspeitos foram presos.
Lula "fodeu" Moro provando sua inocência e a suspeição do ex-juiz que destruiu a economia brasileir
Leonardo Attuch
Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.
A entrevista histórica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à TV 247, concedida a mim e a Helena Chagas, Tereza Cruvinel e Luís Costa Pinto, teve ampla repercussão na mídia comercial por várias afirmações relevantes feitas durante quase duas horas de conversa, mas uma em especial mereceu destaque na imprensa associada ao projeto de destruição do Brasil: a de que Lula alimentava sentimento de vingança em relação a seu carrasco e pretendia "foder" Sergio Moro.
As viúvas do ex-juiz suspeito saíram em sua defesa e propagaram a falsa tese de que Lula estaria pretendendo usar o cargo para perseguir seus opositores. Nada mais falso. O contexto da fala deixa claro que Lula se referia ao sentido político de sua prisão também política. Ao aceitar a pena, mesmo ciente de sua inocência, Lula estava "fodendo" o ex-juiz e dando uma resposta política a uma arbitrariedade. Eis o que disse o presidente: “De vez em quando um procurador entrava lá de sábado, ou de semana, para visitar, se estava tudo bem. Entravam 3 ou 4 procuradores e perguntavam ‘tá tudo bem?’. Eu falava ‘não está tudo bem. Só vai estar bem quando eu foder esse Moro’. Vocês cortam a palavra ‘foder’ aí… eu estou aqui [na prisão] para me vingar dessa gente. E eu falava todo dia que eles visitavam lá. Entrava um delegado e eu falava a mesma coisa. ‘Se preparem que eu vou provar [que sou inocente]’”.
Para que Lula fosse preso, Moro antes "fodeu" a economia brasileira. Quebrou todas as construtoras brasileiras, paralisou praticamente todas as grandes obras públicas e destruiu mais de 4 milhões de empregos, segundo um estudo do Dieese. Enquanto Lula seguiu preso, o Brasil continuou sendo "fodido" pela ponte pelo futuro, implantada pelo regime golpista facilitado por Moro, que trouxe de volta a fome e a desmoralização do Brasil. E depois disso o ex-juiz aceitou ser ministro da Justiça de um governo de natureza nazifascista na expectativa de que fosse premiado com uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
A prisão de Lula, portanto, abriu uma porta de percepção para que todos os abusos, violências e arbitrariedades do ex-juiz recrutado pelo imperialismo para "foder" o Brasil e os brasileiros fossem expostos à luz do dia. E foi exatamente a resistência estóica de Lula que libertou o Brasil da noite mais escura de sua história. Quem "fodeu" Moro, na prática, foi o próprio ex-juiz que usou a toga para perseguir adversários políticos e tentar a alcançar o poder para consolidar um projeto de subdesenvolvimento e submissão internacional do Brasil.
terça-feira, 21 de março de 2023
segunda-feira, 20 de março de 2023
domingo, 19 de março de 2023
sábado, 18 de março de 2023
sexta-feira, 17 de março de 2023
Bolsonaristas presos dizem à PF que receberam dinheiro para participar dos atos golpistas
Diversos depoimentos dos presos mostram que os casos não foram isolados
Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Em depoimentos à Polícia Federal (PF), diversos bolsonaristas presos por conta dos atos do 8 de janeiro revelaram ter recebido doações em dinheiro para viajar a Brasília. Também disseram que foram disponibilizados ônibus gratuitos para a viagem, pagos por empresários ou pessoas desconhecidas. As informações são do jornalista Aguirre Talento, do UOL.
Um deles, Douglas Augusto Pereira, que estava à época desempregado e sem fonte de renda, contou à PF que topou uma oferta de R$ 1,200, em dinheiro vivo e Pix, para participar da tentativa de golpe de estado terrorista. Isso quando estava em um acampamento de manifestantes bolsonaristas no 14º Grupo de Artilharia de Campanha, quartel do Exército em Pouso Alegre (MG).
"O pessoal que estava acampado em frente ao 14° GAC, em Pouso Alegre/MG, realizou uma 'vaquinha' para arrecadar recursos que custearam a vinda do interrogado", disse ele à PF.
E prosseguiu no seu relato: "Recebeu, aproximadamente, R$ 1,200 (mil e duzentos reais) em espécie e Pix". Questionado sobre os financiadores, Douglas respondeu: "Recebeu os recursos de diversas pessoas, não tendo uma responsável pela arrecadação".
O jornalista acrescenta em sua reportagem: "Nos depoimentos, os presos evitaram apresentar detalhes como a identidade dos financiadores de suas viagens. Este tipo de depoimento, colhido logo após a prisão das mais de 1.400 pessoas, não costuma trazer muitos detalhes. A PF, entretanto, apreendeu telefones celulares, o que deve permitir o aprofundamento das investigações, cruzando seus dados com as informações colhidas no momento da prisão".
quarta-feira, 15 de março de 2023
Estado vai beneficiar mais de 200 mil famílias com Vale Gás Social neste mês

Prioridade do Governo do Ceará, o combate à fome da população em situação de extrema vulnerabilidade social ganha reforço neste mês. A Secretaria da Proteção Social (SPS) divulga, nesta terça-feira (14), a lista das mais de 200 mil famílias que serão beneficiadas com a primeira entrega do Vale Gás Social deste ano. Em todo o Estado, 200.640 tíquetes serão distribuídos. Acesse AQUI e saiba quem são os beneficiários.
“O Vale Gás Social significa a possibilidade de comida na mesa de milhares de famílias cearenses. A entrega do benefício reforça o compromisso do Governo do Ceará com o combate à fome, com a alimentação e nutrição da população mais necessitada”, destaca a titular da SPS, Onélia Santana. O investimento do Estado na distribuição deste lote é de R$ R$ 19.327.571,00.
O público-alvo são as famílias do Cartão Mais Infância Ceará, beneficiários do Bolsa Família inscritos no CadÚnico, com renda per capita de até R$ 218, e famílias de jovens inscritos no programa Superação, do Governo do Estado, além de associações comunitárias e cozinhas sociais.

Criado pelo Governo do Ceará durante a pandemia do coronavírus, o Vale Gás Social tornou-se política pública permanente e contempla famílias em situação de vulnerabilidade com a recarga gratuita de um botijão de gás, de 13 kg, três vezes por ano. Nos últimos três anos, foram distribuídos 1.324.574 vales, totalizando agora, com mais essa doação, 1.525.214 tíquetes.
“Abin Paralela” de Bolsonaro é descoberta
Abin confirma uso de programa secreto para monitorar alvos durante governo Bolsonaro
Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (Foto: Agência Brasil)
247 — A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou nesta terça-feira (8) ter utilizado um sistema capaz de monitorar a localização de qualquer pessoa por meio do número de telefone celular. Foi revelado pelo jornal O Globo que a agência operou a ferramenta secreta durante os três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro e o programa permitia, sem qualquer protocolo oficial, vigiar os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses.
A Abin, no entanto, não possui autorização legal para acessar dados privados.
Em nota, o órgão destacou que o contrato teve caráter sigiloso e admitiu que ele iniciou em 26 de dezembro de 2018 e foi encerrado em 8 de maio de 2021.
“Atualmente, a Agência está em processo de aperfeiçoamento e revisão de seus normativos internos, em consonância com o interesse público e o compromisso com o Estado Democrático de Direito”, diz a agência, em nota.
A agência de inteligência teve acesso à possibilidade de rastrear a localização aproximada de dispositivos que utilizam redes de telecomunicações 2G, 3G e 4G por meio da ferramenta "FirstMile". Desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (anteriormente conhecida como Verint), o programa permitia rastrear o paradeiro de uma pessoa com base em dados transmitidos pelo celular para torres de telecomunicações em diferentes áreas. Com base nesses dados, o sistema fornecia informações sobre o histórico de deslocamentos e alertas em tempo real sobre a movimentação de um alvo em diferentes endereços.
De acordo com membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a ferramenta era usada sem a necessidade de registros sobre quais pesquisas eram realizadas. Na prática, qualquer celular poderia ser monitorado pelo programa sem uma justificativa oficial. A utilização da ferramenta gerou questionamentos internos no órgão, inclusive com relatos de sua utilização contra os próprios agentes. Essa polêmica resultou em um procedimento interno para apurar os critérios de utilização e a regularidade da contratação dessa tecnologia de espionagem.
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, afirmou em suas redes sociais que o uso da ferramenta estava dentro da legalidade, embora não tenha explicado qual norma permitiu à agência monitorar alvos de forma sigilosa e sem a necessidade de registros.
Segundo Ramagem, a ferramenta havia sido comprada na gestão anterior, durante o governo de Michel Temer. No entanto, o contrato foi datado em 26 de dezembro, cinco dias antes do início do governo Bolsonaro, e continuou a ser utilizada por três anos.
Ramagem afirmou que, ao assumir o órgão em 2019, verificou formalmente o amparo legal de todos os contratos, incluindo a “FirstMile”, e instaurou uma correição específica para garantir sua utilização dentro da legalidade pelos seus administradores. O jornal O Globo obteve o documento que instaurou a correição citada por Ramagem, presente em um boletim interno da agência publicado em 28 de março de 2022, quase um ano após o fim do contrato, conforme confirmado pela Abin. Ramagem deixou o cargo dois dias após a instauração do procedimento de correição, em razão de sua candidatura à Câmara dos Deputados.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/abin-paralela-de-bolsonaro-e-descoberta
terça-feira, 14 de março de 2023
Câmara realizou sessão solene em homenagem aos 43 anos do PT
porblodoceliorito -14 março
A Câmara dos Vereadores de Sobral, realizou nesta segunda-feira (13) uma sessão especial em comemoração aos 43 anos de fundação do Partido do Trabalhadores (PT). O plenário foi tomado por militantes e correligionários do partido, além de representantes de outras siglas que compõem a Federação Partidária PT, PCdoB e PV.
A Sessão foi comandada pela Presidente da Casa Socorrinha Brasileiro (PDT), que fez a abertura e conduziu o início à sessão, onde fez um breve discurso e passou o comando ao vereador Raimundo Carneiro, autor do requerimento e único vereador eleito pelo partido em Sobral.
No decorrer da sessão, as principais lideranças partidárias que fizeram uso da fala destacaram a importância do partido e do seu papel junto às lutas populares para o fortalecimento da democracia.
No encerramento, foi ofertado uma placa comemorativa para várias lideranças homenageadas que contribuíram ao longo da sua atuação política na gestão da legenda.
Fonte: https://blogdoceliobrito.blogspot.com/2023/03/camara-realizou-sessao-solene-em.html?m=1
segunda-feira, 13 de março de 2023
Devíamos estar preocupados com a situação dos EUA
por Jacinto Pereira
Os EUA estão perdendo a hegemonia no mundo, estão perdendo para Rússia e China em avanços tecnológicos na área militar, principalmente em mísseis, Cada mais países estão usando outras moedas ao invés do Dólar, seus bancos estão quebrando e eles já bateram no teto da capacidade de endividamento. Diante desse quadro, o que os EUA vão fazer? Fazer uma guerra mundial e tentar vencer para não pagar as contas e manter a hegemonia no planeta ou dissolver o pacto federativo, onde cada Estado se tornaria um país independente? Nessa hipótese, nenhum deles assumiria as dividas dos EUA e começariam vida nova, sem dívidas e ainda deixariam na pior todos credores. A cereja do bolo dessa catástrofe seria descobrir que o FEDE é um banco privado e o Dólar não tem um lastro garantidor para os donos das lindas cédulas verdes.
domingo, 12 de março de 2023
sábado, 11 de março de 2023
sexta-feira, 10 de março de 2023
10 de março de 2023: 147 anos da invenção do telefone, que mudou nossas vidas
Hoje, estima-se que o mundo tenha hoje 16 bilhões de aparelhos celulares
Alexander Graham Bell (Foto: Divulgação)
247 – Em 10 de março de 1876, Alexander Graham Bell fazia a primeira transmissão de sinal. Ele desenvolveu um aparelho que transforma os sons em sinais elétricos sendo levados à outra extremidade do fio, retornando ao seu estado inicial, ou seja com som. Hoje, 147 anos depois desta grande invenção, estima-se que o mundo tenha hoje 16 bilhões de aparelhos celulares que fazem muita coisa a mais que apenas uma chamada telefônica. Como assistir o Bom Dia 247, por exemplo.
Alexander Graham Bell foi um inventor, cientista e engenheiro escocês-canadense-americano que é mais conhecido por inventar o telefone. Ele nasceu em 1847 e passou grande parte de sua vida trabalhando em experimentos e inovações em comunicações e tecnologias relacionadas.
A invenção do telefone por Bell revolucionou a forma como as pessoas se comunicam em todo o mundo, tornando possível transmitir informações instantaneamente a grandes distâncias. Antes do telefone, as pessoas se comunicavam principalmente por cartas, telegramas ou pessoalmente. O telefone não só tornou a comunicação mais rápida, mas também abriu novas oportunidades para negócios, educação e relacionamentos pessoais.
Bell também foi importante na promoção da educação para surdos e deficientes auditivos, inventando o telefone para surdos (mais tarde conhecido como teleimpressor) e co-fundando a National Geographic Society.
Além de suas contribuições para a inovação tecnológica, Bell também era conhecido por seu trabalho em pesquisa e experimentação em campos como aeronáutica, fotografia e hidrodinâmica.
Em resumo, a importância de Alexander Graham Bell se deve principalmente à sua invenção do telefone e à sua visão pioneira sobre as possibilidades da comunicação por voz. Seu trabalho revolucionou a forma como as pessoas se comunicam e teve um impacto duradouro na sociedade moderna (artigo escrito com uso de inteligência artificial).
Governo Lula faz plano de recuperação da indústria bélica nacional
Plano de recuperação da indústria bélica nacional está sendo elaborado pelo ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - Luciano Coutinho, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está elaborando um plano para recuperar a indústria bélica nacional. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o plano está sendo montado a pedido do governo federal.
“O caso mais urgente, e o primeiro na lista de Coutinho, é o da Avibras, fabricante nacional de mísseis, que enfrenta grave crise. A depender do sucesso do plano de resgate da companhia, novos setores e empresas devem ser contemplados”, destaca a reportagem.
A recuperação da indústria bélica nacional foi definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que determinou aos ministros da Defesa, José Múcio, e do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que tratem do assunto como prioridade.
Em vitória para Lula, Lewandowski suspende liminares que reduziam impostos com base em decreto de Mourão
Segundo cálculos do governo, a redução de 50% nas alíquotas de PIS/Pasep e Cofins teria impacto de R$ 5,823 bilhões para as contas públicas em 2023
Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Marcos Mortari, Infomoney - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na quarta-feira (8), a suspensão de decisões liminares que autorizaram contribuintes a não recolher os valores cheios das alíquotas de PIS/Cofins sobre receitas financeiras. A matéria ainda será submetida a julgamento do plenário virtual da Corte.
A medida atende a pedido feito pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ação declaratória de constitucionalidade (ADC) protocolado junto à Corte em 3 de fevereiro. Na ação, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que o tribunal reconhecesse a legitimidade e a eficácia imediata de decreto editado por Lula em 1º de janeiro de 2023.
O decreto nº 11.374/2023, assinado no primeiro dia da atual administração, revogou três peças assinadas em 30 de dezembro do ano passado pelo ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) – que exercia a Presidência da República no período, substituindo Jair Bolsonaro (PL), que já estava fora do país, em viagem aos Estados Unidos.
Entre os itens revogados pela norma assinada pelo novo governo estão:
1) Redução das alíquotas do PIS/Pasep (de 0,65% para 0,33%) e da Cofins (de 4% para 2%) incidentes sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das contribuições;
2) Desconto de 50% para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante; e
3) Ampliação de benefícios fiscais no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), retomando o teto de 13,10% para o valor do crédito financeiro calculado sobre o dispêndio efetivamente aplicado em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A controvérsia surgiu porque empresas começaram a contestar na Justiça o decreto que restabeleceu as alíquotas, sob o argumento de que a cobrança deveria respeitar a anterioridade nonagesimal (quarentena de 90 dias entre a criação de novo tributo e seu recolhimento).
Na ADC, o governo Lula salientou o caráter “completamente atípico” da situação em análise e sustentou que a redução de alíquota implementada por decretos assinados por Mourão no “apagar das luzes” jamais teriam entrado em vigor, já que o primeiro dia útil seguinte à publicação das matérias em edição-extra do Diário Oficial da União (DOU) foi 2 de janeiro, quando o decreto de Lula já existia.
Segundo cálculos do governo, a redução de 50% nas alíquotas de PIS/Pasep e Cofins teria impacto orçamentário-financeiro negativo estimado em R$ 5,823 bilhões para 2023. O que prejudicaria os esforços do Ministério da Fazenda em reduzir o déficit previsto para o ano.
A União destaca que ao menos 279 ações foram impetradas por contribuintes em um mês, para garantir o recolhimento dos tributos com as alíquotas reduzidas, sob alegação de que o decreto assinado no primeiro dia de governo representa aumento de carga e precisa respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal.
Segundo levantamento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), havia ao menos 11 decisões liminares a favor do governo federal em instâncias inferiores e seis contrárias relacionadas à matéria. Entre as derrotas sofridas, ganha destaque ação movida pela Petrobras, ainda sob a gestão de Caio Paes de Andrade, na 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro (RJ).
O governo também sofreu derrota com decisão liminar concedida à empresa Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A, da qual o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), detém 16,41% de participação, conforme prestação de contas do pleito do ano passado, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A lista de requerentes somou ao menos 200 empresas, sendo 15 com ações negociadas na Bolsa Brasileira: Auren Energia, B3, Biomm, BR Properties, Cielo, Orizon, Lupatech, Omega, Rede D’Or, Petrobras, Raia Drogasil, Rumo, Suzano, Via Varejo e Whirlpool.
Fora da B3, também entraram na Justiça contra o decreto do novo governo empresas como ArcelorMittal, General Eletric, Goodyear, Kimberly Clark, Louis Dreyfus, MadeiraMadeira, PWC e Renault.
Em decisão cautelar, Lewandowski disse que o decreto editado por Lula em seu primeiro dia de mandato “não pode ser equiparado a instituição ou aumento de tributo e, por isso, não viola os princípios da segurança jurídica e da não surpresa, na medida em que o contribuinte já experimentava, desde 2015, a incidência das alíquotas de 0,65% e 4%”.
“Destarte, não há falar em quebra da previsibilidade ou que o contribuinte foi pego desprevenido”, escreveu o magistrado em despacho. Lewandowski também é relator de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) contra o governo na mesma matéria.
O ministro cita, ainda, jurisprudência do Supremo que indicam que a redução e o subsequente restabelecimento de alíquotas de PIS/Cofins devem submeter-se ao princípio da anterioridade nonagesimal, mas diz que ela não se aplica ao caso concreto.
“Contudo, não se trata também, no caso sub judice, de restabelecimento de alíquota de PIS/Cofins incidentes sobre receitas financeiras, mas tão somente manutenção do índice que já vinha sendo pago pelo contribuinte”, ressaltou.
“Como se vê, no seu exíguo prazo no ordenamento jurídico, o Decreto 11.322/2022 não foi aplicado ao caso concreto, pois não houve sequer 1 (um) dia útil a possibilitar auferimento de receita financeira – isto é, como não ocorreu o fato gerador, o contribuinte não adquiriu o direito de se submeter ao regime fiscal que jamais entrou em vigência”, complementou.
Juntamente com a decisão cautelar favorável à União, Lewandowski solicitou a inclusão do caso para julgamento do plenário virtual do Supremo.
Cesta básica cai em 13 das 17 capitais pesquisadas em fevereiro
São Paulo teve o conjunto mais caro e Aracaju, o mais barato
(Foto: Geraldo Bubniak/Ag. Brasil)
Agência Brasil - O preço da cesta básica caiu, em fevereiro, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte (3,97%), Rio de Janeiro (3,15%), Campo Grande (3,12%), Curitiba (2,34%) e Vitória (2,34%).
Os preços subiram mais em quatro capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Dieese.
A cesta mais cara em fevereiro foi a de São Paulo, R$ 779,38, seguida pela de Florianópolis (R$ 746,95), do Rio de Janeiro (R$ 745,96) e de Porto Alegre (R$ 741,30). A mais barata foi encontrada em Aracaju, R$ 552,97, com Salvador (R$ 596,88), João Pessoa (R$ 600,10) e Recife (R$ 606,93) aparecendo em segundo, terceiro e quarto lugares.
Os principais produtos que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que baixou em 15 das 17 capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (diminuição de 6,46%); o tomate, que caiu em 13 das 17 capitais, especialmente em Florianópolis (-21,82%); e o café em pó, com diminuição em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).
O preço do pão francês aumentou em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (3,4%); o do feijão subiu em 12 capitais, especialmente em Porto Alegre (4,15%); o do arroz agulhinha subiu em 11 capitais, incluindo Porto Alegre (4,5%); e o do leite integral, teve alta em 11 capitais, com destaque para Florianópolis (6,88%).
Com base na cesta básica de São Paulo, a mais cara do país, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -- conforme prevê a Constituição Federal, deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o valor atual, de R$ 1.302.
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/cesta-basica-cai-em-13-das-17-capitais-pesquisadas-em-fevereiro
