sábado, 26 de maio de 2018

Por que Brasil não marca presença em fóruns internacionais na Rússia apesar do BRICS?


Aloysio Nunes, chanceler brasileiro


© REUTERS / Wang Zhao

Análise

12:57 26.05.2018URL curta

Ekaterina Nenakhova

Tema:

Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo 2018 (14)

1481

O Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) tradicionalmente acolhe não somente especialistas em finanças e investimentos, mas também políticos, jornalistas e figuras públicas de mais de 100 países. A Sputnik Brasil falou com um dos poucos representantes do Brasil no evento, o jornalista independente Michael Susin.

O jovem, sendo também membro da Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil (FENAJ), chegou à "capital cultural" russa (um dos apelidos de São Petersburgo) como representante da organização Future Team, ou seja, do grupo que se criou depois do Festival da Juventude em Sochi.

Sobre mudança das prioridades do Itamaraty

Michael foi um dos poucos brasileiros que encontrei em um evento de escala tão enorme como o SPIEF. Dos altos representantes oficiais, não apareceu nenhum. Ao conversarmos com Michael, entendemos que a percepção da completa ausência do país verde e amarelo no fórum (e não só) era geral.

"Na verdade, ontem, durante a apresentação dos BRICS [sessão sobre a presidência sul-africana no bloco] até postei no Facebook uma brincadeira que é uma reunirão do RICS… Por que o Brasil não está representado. É muito sintomático isso, por que a gente vê que volta assim a política dos anos 90, de uma relação EUA-Brasil, que nem é bilateral. É dependência econômica… Está se notando já que a gente volta a ser um satélite dos EUA, tanto politicamente como economicamente", frisa o jornalista à Sputnik Brasil.

​Para Michael, isso, tomado em conjunto com os passos (ou ausência deles) da diplomacia brasileira nos últimos anos, indica para uma clara "mudança de direção política" já experimentada pelo país nos finais do século passado, isto é, no governo de Cardoso.

Isso, na opinião do interlocutor, não é apenas um assunto político ou da escolha de prioridades. A questão é que gera grande influência inclusive na população comum, pois "a questão do multiculturalismo que a gente tinha durante o governo Lula beneficiou muito os empresários" e agora se volta ao paradigma anterior que começa a afetá-los.

"Agora, o setor de relações internacionais não está preparado para negociar e dialogar com outros países que não sejam da Europa ou os EUA. A gente volta para a política colonial", manifesta o jovem.

Efetivamente, nesse contexto surgem até receios de que o Brasil acabe por sair da organização, e são cada vez mais repercutidos.

"Essa é uma questão que eu me pergunto bastante. Não estamos mais na condição… Não há um projeto de defender soberania, não há um projeto de criar um país forte, há um projeto de voltar ao neoliberalismo. Não estamos crescendo, a previsão não é de que comece a crescer. Acho que também já não faz nem sentido que o Brasil esteja nos BRICS. Você não vai participando, você não vai fazendo nenhuma contribuição diplomática, muito menos econômica. Isso me preocupa muito", confessa.

Torcedores brasileiros comemoram vitória da seleção

AP Photo / Matthias Schrader

Copa na Rússia é boa ou ruim para o comércio no Brasil?

Enquanto a Rússia está fazendo um esforço "tremendo" nos pavilhões do SPIEF, assegura Michael, o Brasil arrisca perder outra oportunidade de gerar trabalho, demanda, imposto e mais dinheiro para sua economia.
Entretanto, a situação financeira do país latino-americano continua muito dificultada.

"E a gente já vai notar também a questão do FMI batendo a porta. Congela orçamento, não paga salário. Todos os estados estão sofrendo uma crise financeira, não é só o Federal. Os professores, policiais estão com salário parcelado. E isso acarreta que o pessoal não consuma e não gere imposto", prossegue o jornalista, adiantando que as pessoas gradualmente começam a se dar conta disso depois de um "período muito duro de intoxicação política".

Sobre 'intoxicação política' no Brasil

Além de estar bem preocupado com a pauta exterior do seu país, Michael também parece estar muito preocupado com aquilo que se passa dentro do Brasil nas vésperas da eleição presidencial.

"Não se discutem mais os motivos e as ideias. Existe um 'a favor' e um 'contra' e tem ódio tremendo entre eles. Me assustei muito com os discursos que escutei. Discurso de ódio, pela violência, tanto dos candidatos como no dia a dia", diz.

"Isso dá carta branca para fazer qualquer tipo de política", adianta, aludindo à candidatura de Bolsonaro e suas referências ao passado ditatorial do país.

Em opinião do jornalista, a mídia também desempenhou um grande papel no respectivo processo.

"Se montou um aparato do fake news para a produção desse discurso de ódio. Já não é mais assim: eu gosto do governo Dilma por isso, por isso e por isso. Mas também não gosto por isso e aquilo. Já não tem mais diálogo. Ou está a favor e aceita todo o processo ou está contra e odeia tudo. Se abriu uma antipolítica no Brasil, diria. Não se fala mais do Brasil, do projeto econômico, do projeto internacional, se fala se tu quer matar os pobres ou defender os pobres", ressalta o jovem.

Rede de pesca na ilha russa de Kunashir (foto de arquivo)

© Sputnik / Andrei Shapran

Saiba que produtos podem logo entrar na pauta comercial entre Rússia e Brasil (EXCLUSIVO)

Michael também se referiu ao ambiente turbulento de hoje, em meio à greve de caminhoneiros que acontece no país por o preço do combustível estar indexado à variação do petróleo, que é "uma variação diária".

"No governo Dilma, o Brasil tinha uma medida de proteção que era subsidiária, combustível repassava de acordo com a necessidade que estipulava o governo. Não era guiado pelo mercado. E isso para o Brasil é terrível, porque a gente não tem ferrovia para transportar alimentos, é tudo caminhão a diesel", analisa.

Assim, discutimos nós em seguida na conversa, a população comum começa a sentir qualquer flutuação no dia a dia — nem só no preço do combustível para seus carros, mas até no leite ou frutas que compra no mercado. Em relação a isso, grandes rupturas mundiais, tais como a quebra do acordo iraniano, sendo esse um dos grandes produtores do petróleo, põem em grandíssimo risco o bem-estar de todo o país.

"Voltamos ao ponto que está se perdendo a soberania. Num país que aloja logística com base no diesel [tem que haver] uma política de controle sobre isso. Senão, tu para o país", opina Michael.

Sobre discurso da mídia no impeachment

Voltando aos temas de interesse profissional, também falamos com Michael sobre a cobertura feita pela grande mídia brasileira no contexto do afastamento da presidente Dilma. Em opinião do jornalista, têm sido poucos os veículos de comunicação que fizeram questão de questionar genuinamente o processo.

"Se perdeu também a questão de imparcialidade. O jornalismo no Brasil está muito crítico, porque tomou lado e a população sabe disso. A população assiste sabendo que vai falar bem ou mal de acordo com [a política]", afirma.

Isso faz lembrar o conceito de "coronelismo", ou seja, de vínculos fortes entre a classe pública e privada, forjado na história do país nos finais do século XIX.

"Existe uma porta giratória entre o governo e os meios de comunicação. Setores religiosos também, que hoje no Brasil é um ponto fundamental", adianta o interlocutor da Sputnik.

Militares do Exército Brasileiro no desfile do Dia da Independência, em Brasília

Marcos Corrêa/PR

EUA oferecem doação de equipamentos militares ao Exército Brasileiro

Aliás, ele relembrou o recente caso da postagem feita pelo comandante Villas Bôas no Twitter nas vésperas da prisão de Lula, prometendo defender as "pessoas de bem" caso não fosse feita justiça.

"Parece que a gente está seguindo o método de Trump de fazer política através do Twitter", ironiza. "Isso levanta muitas questões: primeiro, questão da autoridade militar não estar subordinada ao Estado. […] Isso é muito sintomático, porque na América Latina [já passamos por isso]. E, segundo, que ele fala em colocar a ‘minha' tropa em disposição. Ele se posiciona como o dono do exército e isso é sintomático para um país. E a terceira questão: quem são pessoas de bem que ele quer defender? E contra quem?", se pergunta Michael.

"Não aprendemos nada com a história. É recente. A gente não aprendeu", resume ele.

Sobre opressão dos jornalistas russos na Europa do Leste

Ao longo dos últimos anos, Michael tem morado na Polônia, aonde tinha se mudado com a sua namorada, original do país. Afastando um pouco do panorama brasileiro, nós também passamos a discutir a posição do jornalismo russo na respectiva região.

"Na semana passada prenderam uma russa e expulsaram do país outros quatro, e a declaração do governo e da polícia foi por criar uma guerra híbrida. E não explicou como, não houve informação nenhuma. Diz que foi expulsa uma cidadã russa por ter recebido dinheiro do governo russo para criar instabilidade no país", conta.

Michael frisa que isso acontece, bem como no caso da prisão do chefe do portal RIA Novosti Ucrânia em Kiev, por oferecer "outro ponto de vista".

"Isso foi considerado como guerra híbrida, ou seja, consideraram crime outra narrativa. Não só na Europa, mas no mundo todo existe uma luta por narrativa. Porque a Rússia tem meios de comunicação fortes que estão chegando ao mundo ocidental e podem oferecer outra informação que não vem das agências principais", frisa o jornalista.

Jornalista independente Michael Susin no no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), em 25 de maio de 2018

© Sputnik / Ekaterina Nenakhova

Jornalista independente Michael Susin no no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), em 25 de maio de 2018

Relembrou inclusive o recente caso da campanha estadunidense contra o governo sírio seguida pelas acusações de ter usado armas químicas. Nesse aspeto, diz Michael, o mundo todo aborda a lógica dos EUA e nem tenta analisar, como se fosse verdade sem discussão.

"No Brasil, por exemplo, não se questionou. Seguiu a linha dita por Trump e se falou como se fosse verdade. E mesmo com tantas perguntas para se fazer sobre esse ataque químico que ocorreu […] o jornalista brasileiro contou mal a história. […] Por que o governo sírio iria usar as armas químicas se já está ganhando a guerra? Tem portas abertas para a OPAQ, para os organismos internacionais, então essa coisa levanta muitas perguntas que os jornalistas nem sequer falaram", resume Michael.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2018052611315301-brasil-sao-petersburgo-forum-jornalismo-russia/

Nada de magia, pura economia: Rússia converte rublos em ouro


Barras de ouro


© Sputnik / Pavel Lisitsyn

Economia

04:54 26.05.2018URL curta

7291

Em abril de 2018, o Banco Central da Rússia comprou 2,3 milhões de onças de ouro, ou seja, 71,54 toneladas, informou o portal Vesti.Ekonomika. Em total, de junho de 2014 a abril de 2018 a Rússia aumentou suas reservas de ouro em 26,7 milhões de onças, o equivalente a 830 toneladas.

Uma parte importante do metal precioso é comprado pelo Banco da Rússia aos mineiros de ouro russos, ou seja, converte rublos em ouro, informa o portal. Atualmente, o país está entre os cinco primeiros do mundo em volume de reservas de ouro.

Há muitos anos que o mundo está fora do padrão ouro, lembrou a consultora financeira da TeleTrade, Zhanna Kulakova, entrevistada pelo portal Expert online.

Assim, no sistema financeiro moderno, o ouro é mais um ativo de investimento. Em geral, o papel deste metal se reduz a fornecer um colchão de proteção para os tempos difíceis.

Barras de ouro

CC0

'Eles sabem o que vai acontecer': para que Rússia e China estão acumulando ouro?

Ao mesmo tempo, a nível estatal, a disponibilidade de umas reservas significativas pode melhorar a classificação de crédito de um país e reduzir o custo dos empréstimos, acrescentou a analista. Além disso, os governos podem cobrir o déficit orçamentário com as reservas de ouro, bem como pagar dívidas ou, por exemplo, financiar qualquer projeto importante.

Segundo Zhanna Kulakova, a peculiaridade do ouro é que se trata de um ativo tangível, cujas reservas no planeta são limitadas, enquanto o alcance de seu uso é bastante amplo.

O ouro não se pode desvalorizar por completo em nenhuma circunstância, ao contrário do dinheiro ou, por exemplo, dos valores. Portanto, este metal precioso é considerado um instrumento de proteção contra crises. Todo o potencial do ouro pode se manifestar durante períodos de crises globais de grande escala acompanhados pela desvalorização das moedas. Seja uma catástrofe econômica ou geopolítica, os países que têm uma reserva significativa de ouro seriam os mais solventes.

Presidente russo, Vladimir Putin, durante Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo

© Sputnik / Sergei Guneev

Putin: ações de alguns países ameaçam com crise econômica sem precedentes

As reservas de ouro agora desempenham um papel importante como seguro político contra todos os tipos de complicações nas relações com parceiros e vizinhos, comentou a analista da empresa Alpari, Anna Bodrova. A acumulação de reservas de ouro pode significar, em particular, que o país está se preparando para possíveis problemas: uma queda do PIB ou outras complicações e, portanto, cria um colchão de segurança.

Por enquanto não há um valor limite para as reservas de ouro que cause um crescimento da economia e do bem-estar da população, sublinhou a analista. O ouro em si não produz rentabilidade. No entanto, em muitos casos o ouro cumpre a função de assegurar os investimentos e equilibrar riscos nas carteiras em todo o mundo. É disso que a Rússia precisa na situação atual, conclui o jornal.

Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018052611312613-russia-economia-ouro-rublo/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Negociações ameaçadas


Coreia do Norte pode “reconsiderar” a participação na cimeira Kim-Trump. Rejeita as "Intenções Impuras" de Washington e as "Declarações Lúdicas"

Kim Kye Gwan adverte que comparações com a Líbia ou o Iraque de altos funcionários americanos podem dificultar as conversações

De Dagyum Ji
Pesquisa Global, 17 de maio de 2018

Este relatório confirma a resposta de Pyongyang às recentes declarações de política externa dos EUA, sem mencionar a conduta dos jogos de guerra da US-ROK dirigidos contra a Coréia do Norte.

A Coréia do Norte vai "reconsiderar" uma cúpula planejada com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se Washington forçar o país a abandonar unilateralmente suas armas nucleares, disse o primeiro vice-ministro de Relações Exteriores da Coréia do Norte, Kim Kye Gwan, na quarta-feira.

Em um relatório em língua coreana publicado pela Agência Central de Notícias da Coréia (KCNA), Kim disse que o governo Trump emitiu "declarações ridículas que são extremamente provocantes" antes da RPDC-EUA. cúpula - agendada para 12 de junho em Cingapura.

O vice-ministro das Relações Exteriores denunciou vários altos funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado dos EUA, incluindo o Conselheiro Nacional de Segurança, John Bolton, por levantar, entre outras coisas, o potencial de um "modelo líbio" de desnuclearização.

Kim condenou comentários pedindo “Desmantelamento Completo, Verificável e Irreversível (CVID)” e “descarte completo de arsenais nucleares e armas químicas e biológicas”.

“Se a administração Trump vier para a DPRK-U.S. cúpula com sinceridade para a melhoria da RPDC-U.S. relações, receberá a resposta merecida ”, disse Kim na declaração escrita.

"Mas se forçar o abandono de nosso arsenal nuclear unilateralmente enquanto nos leva para a esquina, não teremos interesse em tal diálogo, não podemos deixar de reconsiderar se acessamos a RPDC-EUA. cimeira. ”

O vice-ministro da Relações Exteriores da RPDC disse que os comentários mostraram a "intenção impura" dos EUA de levar a Coréia do Norte a uma situação ao estilo da Líbia ou do Iraque, em vez de resolver a questão por meio do diálogo.

A declaração destaca particularmente John Bolton.

"Clarificamos explicitamente quem é Bolton e não escondemos a repulsa para ele agora", diz.

"Não consigo manter minha raiva violenta com relação ao comportamento dos EUA e duvido que os EUA esperem sinceramente pelo aprimoramento da RPDC-EUA. relações através do diálogo e negociação saudáveis ​​”, disse ele.

Kim disse que foi "estúpido" comparar a RPDC - um estado de armas nucleares - à Líbia, que estava nos estágios iniciais do desenvolvimento de armas nucleares.

Em seu pronunciamento, o diplomata da RPDC também reiterou a posição de Pyongyang de que Washington havia subestimado a "generosidade e medidas ousadas" do Norte na busca do diálogo, citando-o como resultado de uma campanha de pressão máxima.

"Expressamos a intenção da desnuclearização na península coreana, esclarecemos várias vezes que o pré-requisito é encerrar a política hostil dos EUA contra a RPDC e a chantagem nuclear", disse ele.

Kim também destacou que os incentivos econômicos poderiam ser dados em troca da desnuclearização norte-coreana.

"Os EUA estão clamando que oferecerão recompensas e benefícios econômicos se abandonarmos os arsenais nucleares", disse ele. "Mas nunca construímos nossa economia enquanto esperávamos nos EUA, e nunca faremos esse tipo de negócio."

Os comentários são provavelmente uma resposta aos comentários do secretário de Estado Mike Pompeo no início da semana de que “americanos do setor privado entrando” poderiam ir para o norte para melhorar seus setores de energia, infra-estrutura e agricultura no caso de um acordo nuclear .

A declaração de quarta-feira também viu o vice-ministro das Relações Exteriores da Coréia do Norte alertar a administração Trump para não repetir o erro de seus antecessores, e que os laços bilaterais sofrerão se Washington seguir a opinião dos "pseudo-patriotas".

Em uma mudança acentuada das sutilezas diplomáticas das últimas semanas, quarta-feira também viu o Norte cancelar uma reunião inter-coreana planejada de alto nível, citando a parceria conjunta entre a ROK e os EUA. Exercício militar de Max Thunder.

Uma declaração que o acompanha também advertiu que o Norte poderia se retirar da próxima cúpula.

“Os EUA terão que pensar duas vezes sobre o destino da RPDC-EUA. Cimeira agora em alta agenda antes de uma provocativa raquete militar contra a Coréia do Norte, em consonância com as autoridades sul-coreanas ”, disse.


*


Imagem em destaque é da KCNA.

NK News

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Comissão Europeia cancela sanções dos EUA anti-iranianas dentro da UE


Bandeiras da União Europeia em frente à sede da Comissão Europeia em Bruxelas


© Sputnik / Aleksei Vitvitsky

Europa

06:22 18.05.2018(atualizado 07:00 18.05.2018) URL curta

Tema:

EUA se retiram do acordo nuclear com Irã (30)

11190

De acordo com a declaração emitida na sexta-feira (18) pela Comissão Europeia, a instituição vai proteger os interesses das empresas da União que investem no Irã como parte do cumprimento do acordo nuclear iraniano.

A comissão "deu início ao processo formal para ativar o Status de Bloqueio atualizando, assim, a lista de sanções norte-americanas contra Teerã dentro do seu espaço", diz-se na declaração.

As medidas vão permitir que o Banco Europeu de Investimentos (EIB, na sigla em inglês) apoie os investimentos da União Europeia no Irã que poderiam ser muito úteis tanto para pequenas como médias empresas.

As medidas vão entrar em vigor dentro de dois meses a menos que o Parlamento Europeu e os governos dos países-membros da União Europeia formalmente rejeitem cancelamento das sanções.

Estamos atuando para proteger os interesses das empresas europeias que investem no Irã e estamos comprometidos com execução contínua, plena e efetiva do acordo iraniano.

Presidente Vladimir Putin da Rússia (R) se reúne com presidente do Irã, Hassan Rohani, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, 28 de setembro de 2015

© REUTERS / Mikhail Klimentyev/Kremlin

Irã diz que sanções dos EUA só fortalecerão os laços com a Rússia

Hoje mais cedo, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou que o bloco estava planejando aplicar uma lei de 1996 que proibiria cumprimento por empresas europeias de qualquer sanção norte-americana contra Teerã.

No dia 8 de maio, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a saída dos EUA do acordo nuclear iraniano. Além do mais, os EUA restauraram restrições contra o país, incluindo sanções secundárias em relação a países que mantêm negócio com o Irã, antes suspensas pelo Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA na sigla em inglês).

Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018051811247974-comissao-europeia-cancela-sancoes-ira-eua/

Coreia do Norte estaria vendendo clandestinamente TIs avançadas para todo o mundo?


Militares norte-coreanos perante computadores


© AP Photo /

Ásia e Oceania

04:48 18.05.2018(atualizado 04:57 18.05.2018) URL curta

7250

A Coreia do Norte desenvolveu uma sofisticada rede de intermediários e estruturas corporativas para vender seus produtos e serviços informáticos avançados aos mercados de todo o mundo, incluindo dos Estados Unidos, sem que os clientes conheçam a verdadeira origem dos produtos.

Foi isso que afirmou uma recente investigação do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação (CNS, na sigla em inglês), do Instituto Middlebury de Estudos Internacionais em Monterey (EUA).

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, dividem a tela

© AP Photo / Ahn Young-joon

Trump garante proteção à Coreia do Norte em caso de acordo com EUA

Assim, de acordo com o estudo, entre os produtos de tecnologia da informação (TI), secretamente exportados por Pyongyang, há desde websites e aplicativos simples até grandes blocos de software utilizados para criptografia de dados e redes privadas virtuais (VPN, na sigla em inglês), bem como leitores de impressões digitais e sistemas de reconhecimento facial.

Empresas invisíveis

Para ocultar a origem dos ditos produtos, as empresas norte-coreanas recorrem a intermediários estrangeiros e registram empresas em outros países e jurisdições, como China, Rússia e países do Sudeste Asiático, segundo o estudo.

Eles também usam plataformas que oferecem serviços de TI efetuados por contratados ou trabalhadores independentes, como Freelancer.com e Guru.com, onde operam muitos agentes de empresas de tecnologia ligadas à Coreia do Norte, que usam esses sites para entrar em contato com potenciais clientes e aproveitar o caráter anônimo desse tipo de perfis.

Contornando sanções

Kim Jong-un, líder norte-coreano, observa treinamentos do Exército Popular da Coreia

© REUTERS / KCNA

Coreia do Norte avisa os EUA antes de cúpula: 'Nosso país não é a Líbia ou o Iraque'

Como resultado, é possível encontrar programas informáticos norte-coreanos, por exemplo, em sistemas de monitorização rodoviária na Turquia, capazes de ler placas de veículos, ou em leitores de impressões digitais implantados em alguns escritórios do governo nigeriano.Inclusive, entre os consumidores da tecnologia norte-coreana, uma escola primária dos Estados Unidos é mencionada.

Embora as sanções da ONU não incluam diretamente o setor de TI norte-coreano, algumas das empresas investigadas pelo CNS estão diretamente ligadas ao Escritório Geral de Reconhecimento dos serviços de inteligência da Coreia do Norte, que se encontra sancionado pela resolução da ONU.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018051811247609-coreia-norte-tecnologias-its-venda/

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Por que para EUA não seria tão fácil 'conquistar' Venezuela?


Trabalhadores pró-governo cantando no Dia dos Trabalhadores, Caracas, Venezuela


© AP Photo/ Ariana Cubillos

Américas

10:18 17.05.2018URL curta

0 50

Quando se trata da Venezuela, políticos norte-americanos parecem ter pouco conhecimento sobre o país.

Em seu discurso no discurso sobre o estado da União, o presidente dos EUA, Donald Trump, referiu-se à Venezuela como "ditadura socialista" ao falar sobre a imposição de sanções econômicas severas contra o país latino-americano, informa um artigo publicado pelo site do canal RT Internacional.

Bandeira norte-americana sobre a Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, Venezuela

© REUTERS / Marco Bello

EUA pedem à Venezuela liberação de missionário americano preso no país

No entanto, acusações falsas não se limitam à direita. O político da esquerda, senador Bernie Sanders, chegou a classificar o ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, como "ditador comunista morto".
Mais um "ofensor" de Washington é o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que disse que as eleições futuras na Venezuela, marcadas para 20 de maio, "não serão outra coisa senão fraude e farsa". Mas que tipo da democracia "fictícia" usa um processo eleitoral complexo que combina o sistema de votação eletrônico de impressão digital e a votação tradicional de papel? Talvez, Mike não saiba que o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, afirmou em 2012: "O processo eleitoral da Venezuela é o melhor do mundo."

Uma pesquisa recente dos Serviços Internacionais de Consulta (ICS, na sigla em inglês) revelou que o presidente atual da Venezuela, Nicolás Maduro, está liderando as sondagens, com 55,9% de aprovação. Então, como Mike Pence pode questionar a liderança de Maduro, se o presidente norte-americano conta com um ranking interno de no máximo 40%? Talvez ele tenha esquecido que a administração de Trump entrou no poder depois das eleições com menor número de votos dos últimos 20 anos.

Figuras políticas como Pence exigem que o "regime de Maduro restaure instituições democráticas" para "restaurar a democracia no país". Mas, na verdade, o único governo ditatorial que esteve no poder na Venezuela desde 1999 permaneceu somente dois dias em 2002 depois de o golpe militar ter temporariamente afastado do poder o ex-líder do país, presidente Chávez. É de assinalar que o governo norte-americano apoiou este regime que viveu pouco e começou a depor as instituições democráticas do país.

=Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

© REUTERS / Handout via REUTERS

Senadores dos EUA querem que Venezuela adie eleições por 6 meses

A explicação de Pence para reforçar seu ponto de vista pode ser encontrada nas afirmações falsas de que o governo venezuelano de alguma maneira impede que a oposição participe das eleições que serão realizadas em breve. Mas, de fato, o maior grupo de oposição da direita venezuelana, o MUD, está boicotando a votação na tentativa de tornar o processo ilegítimo. Eles fazem assim apesar de repetidamente terem apelado para as eleições durante protestos duradouros nos anos recentes que muitas vezes foram marcados por violência e ataques às instituições governamentais.

No entanto, um dos opositores, Henri Falcon, decidiu participar da corrida presidencial. Atualmente, a sua aprovação é de 25%. Sua decisão de participar do processo democrático fez com que o jornal The Miami Herald o chamasse de "traidor".

Falando sobre outra mídia, o jornal The Washington Post se referiu repetidamente à Venezuela como sendo uma ditadura madura, e as eleições deste ano foram batizadas de "notícia terrível para a democracia".

Mas antes das eleições de 2015 para a Assembleia Nacional, a mesma edição estava fazendo previsões sobre "aproximação das eleições sujas da Venezuela" que, a propósito, foram não só perdidas pelos socialistas de Maduro, mas eles também reconheceram imediatamente a derrota.

Presidente russo, Vladimir Putin, com seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro

© Sputnik / Aleksei Nikolsky

Venezuela e Rússia assinam acordo de cooperação durante eleições

Outra sustentação das acusações de Mike Pence de que a Venezuela não é democrática é que o governo socialista encheu o Tribunal Supremo "com seus amigos". Mas se os republicanos tivessem mais de uma dúzia de eleições livres e democráticas durante os últimos 18 anos, tal como fizeram os socialistas na Venezuela, eles também iriam dominar o Tribunal Supremo dos EUA.

Claro que há algum criticismo legítimo da administração de Maduro cuja política exacerbou a situação. A Assembleia Nacional, dominada pela oposição, foi dissolvida em 2017 já que prestou ilegalmente juramento enquanto alegações de compra dos votos nas eleições de 2015 ainda estavam sendo investigadas.

Mas, apesar disso, somente 32% da população venezuelana apoia as sanções econômicas. Por isso, em vez de distanciar as autoridades de Caracas e população, estas medidas somente as aproximam. A prova disso é o ranking atual de Maduro que aumentou dos 20% em 2016 para 55,9% atuais.

Segundo disse há pouco o representante da Venezuela na Organização dos Estados Americanos, Samuel Moncada, a administração de Trump é a mais "racista e intolerante das últimas décadas". Muitos venezuelanos percebem que os interesses dos EUA na América Latina não correspondem aos interesses dos pobres. Eles percebem a natureza do "poder suave" à americana que tradicionalmente consiste em apoiar políticos da direita.

Mike Pence coletiva

© AFP 2018 / DON EMMERT

EUA adotarão novas sanções contra Venezuela

Por isso, a razão da desconfiança nos políticos da posição venezuelana é por serem chefiados e por representarem interesses das mesmas elites que governavam o país em nome dos EUA.

Se Trump introduzir o embargo de petróleo, como promete, isso levaria a Venezuela ao colapso, exacerbando a vida dos venezuelanos comuns, já que 95% do lucro das exportações da Venezuela vem da companhia estatal petroleira, PDVSA. Em caso de embargo, o governo seria incapaz de garantir programas de educação, saúde e moradia para a população necessitada.

Mas o artigo conclui que há sentimentos anti-imperialistas muito fortes no país, bem como orgulho nacional, por isso as pessoas não vão se render tão facilmente. Se Trump for imprevisível ao ponto de lançar uma operação militar contra a Venezuela, seria a sua crise de Suez.

Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2018051711241880-eua-influencia-venezuela-eleicoes-maduro/

Vice-chanceler russo: Moscou intensificará diálogo com BRICS


Bandeiras dos países-membros do Brics.


© Foto : Rogério Melo/PR

Mundo

08:57 17.05.2018(atualizado 11:20 17.05.2018) URL curta

2130

Rússia planeja intensificar cooperação com os países do BRICS para livrar-se da dependência do sistema financeiro dos EUA, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.

Atualmente, Moscou tem preocupações quanto à dependência do BRICS da economia norte-americana.

"É necessário fazer com que a dependência do sistema financeiro estadunidense diminua e fazer de tudo para que existam canais alternativos…", declarou.

Em sua opinião, tudo isso é vital para evitar a influência da economia dos EUA nos "negócios independentes de outros países".

Moeda de rublo em frente ao Kremlin, em Moscou

© AFP 2018 / Alexander Nemenov

Economia dos EUA sofrerá prejuízos por introduzir sanções contra a Rússia, diz senadora

"Essa extraterritorialidade [das ações dos EUA] aos poucos começa não somente a obstaculizar o curso normal da cooperação econômica no comércio internacional, mas se torna o verdadeiro problema", sublinhou o político.

Sobre isso, o vice-chanceler russo destacou que a Rússia "intensificará o diálogo com os colegas, inclusive os [que fazem parte] do BRICS" para encontrar uma opção que permitirá evitar essa dependência.

"Embora no BRICS haja discordâncias, isso não impede seus países-membros de cooperar uns com os outros", adicionou em discurso no Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo).

Rede de pesca na ilha russa de Kunashir (foto de arquivo)

© Sputnik / Andrei Shapran

Saiba que produtos podem logo entrar na pauta comercial entre Rússia e Brasil (EXCLUSIVO)

No parlamento russo é levada a cabo uma mesa redonda dedicada ao tema "O BRICS: tendências e perspectivas de desenvolvimento nas condições de novos desafios no mundo moderno".

"Neste auditório não é preciso falar que os Estados-membros podem ter e, de fato, têm posições diferentes quanto a vários problemas mundiais. Não temos nenhuma obrigação com aliados como, por exemplo, os EUA têm com seus parceiros na Europa", frisou.

"Mesmo com posições distintas, temos vários pontos de intersecção. Além disso, essas discordâncias são importantíssimas para desenvolvimento da nossa cooperação de cinco lados", sublinhou.

De acordo com o vice-chanceler da Rússia, a parte russa está contente de que outros membros do BRICS partilham o ponto de vista de Moscou e se manifestam para buscar opções aptas para resolver conflitos. Isso é o objetivo da cooperação na organização.

Ao mesmo tempo, ele comunicou que todos os assuntos vitais serão discutidos durante reunião dos ministros das Relações Exteriores do BRICS, que ocorrerá na República da África do Sul em 4 de junho.

Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/2018051711240722-moscou-brics-cooperacao-dependencia-economia-eua/

quarta-feira, 16 de maio de 2018

'Atual regime político da Ucrânia está pronto para travar guerra com Rússia'


Edifício onde está localizado o escritório do portal RIA Novosti Ucrânia em Kiev


© Sputnik / Stringer

Europa

12:09 16.05.2018(atualizado 12:25 16.05.2018) URL curta

12514

O atual regime político da Ucrânia quer começar uma guerra com a Rússia, opina o cientista político russo, Vladimir Kireev.

Kireev comentou para a Sputnik a notícia da prisão do chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky, quem as autoridades ucranianas acusaram de alta traição e de apoiar as repúblicas autoproclamadas de Donbass.

"Mesmo que Kiev seja incapaz de desencadear uma guerra de pleno direito, provocará um conflito que, durante muito tempo, culminará em um estado inerte", disse o cientista em entrevista à Sputnik.

Membros das forças de segurança da Ucrânia

© AP Photo/ Efrem Lukatsky

Jornalista da agência de notícias russa RIA Novosti Ucrânia é detido em Kiev

Kireev acredita que esta detenção reflete os ânimos dos políticos ucranianos, que continuam a política comum aplicada pelos EUA, acrescentando que não é segredo que a Ucrânia é um satélite de Washington, cujo objetivo é criar uma zona de conflito em torno da Rússia.

"A Ucrânia é uma das plataformas dos EUA para travar essas guerras: de informação, sabotagem e uma guerra econômica contra nosso país", disse o interlocutor da Sputnik.

Segundo Kireev, esses planos norte-americanos coincidem com as abordagens prevalecidas na Ucrânia, um país com um regime russófobo, que é pura fachada quando se trata de tentar estabelecer democracia e liberalismo e cujas ações não correspondem aos requisitos exigidos por países liberais.

"Se este regime for preservado na Ucrânia, e por enquanto não existem pressupostos para conseguir esta mudança, veremos mais prisões e provocações, bem como observar um aumento do conflito em Donbass. Acho que vamos deixar de ouvir essas notícias quando o sistema político na Ucrânia mudar", resumiu o cientista político.

A União Russa de Jornalistas exigiu que as autoridades ucranianas libertassem imediatamente Vyshinsky e parassem de pressionar a mídia.

Agentes de polícia ucranianos em Kiev, Ucrânia

© Sputnik / Stringer

Autoridades ucranianas pedirão medida cautelar contra chefe da RIA Novosti Ucrânia

A editora-chefe da Rossiya Segodnya e do canal RT, Margarita Simonyan, considera que o incidente ocorrido é uma vingança de Kiev pela construção da Ponte da Crimeia. Simonyan observou que o portal RIA Novosti Ucrânia não está legalmente ligado à agência Rossiya Segodnya, embora seja um de seus parceiros.

Além de prender Vyshinsky perto de sua própria casa na terça-feira (15), agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) revistaram as casas da correspondente da RIA Novosti na Ucrânia, Lyudmila Lysenko. Agentes ucranianos também prenderam em 23 de abril a chefe do movimento Volontery Pobedy (Voluntários da Vitória), Elena Edinovol, que também foi acusada de traição.

As relações entre a Ucrânia e a Rússia se romperam quando a Crimeia se tornou parte da Rússia em março de 2014 depois de referendo em que 96,77% da população votou a favor da reunificação. Após esta reunificação, a Rússia começou a construir a Ponte da Crimeia para ligar a península ao território continental russo.

Comício em Sevastopol em honra da reunificação da Crimeia à Rússia

© Sputnik / Aleksei Malgavko

Jornalista ucraniano explica por que Kiev não pode ter pretensões nenhumas sobre a Crimeia

A inauguração do tráfego da Ponte da Crimeia, que liga a República da Crimeia à região de Krasnodar, ocorreu em 15 de maio. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, compareceu à solene cerimônia e inclusive dirigiu um caminhão pela ponte.

As províncias de Donetsk e Lugansk proclamaram-se repúblicas populares em resposta à violenta mudança de governo que ocorreu em Kiev em fevereiro de 2014.   

Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018051611232539-regime-politico-ucrania-travar-guerra-russia/

'Crimeia é Rússia', embaixada russa responde a Washington sobre abertura da ponte

Construção da Ponte da Crimeia e vias de acesso para carros, vista desde a stanitsa russa de Taman


© Sputnik / Aleksei Malgavko

Rússia

06:11 16.05.2018(atualizado 06:47 16.05.2018) URL curta

28833

Os comentários dos Estados Unidos sobre a Ponte da Crimeia, que passa através do estreito de Kerch, são previsíveis e Moscou não está pedindo autorização a ninguém para construir projetos de infraestrutura em seu território, afirmou a embaixada da Rússia nos EUA em comunicado.

O Departamento de Estado dos EUA disse anteriormente que a ponte impede a navegação e a entrega de mercadorias na área e, portanto, os Estados Unidos estão acompanhando de perto a situação.

"Como já se poderia prever, Washington não está feliz com isso. Mas a Crimeia é a Rússia", disse a embaixada em comunicado divulgado na terça-feira (15).

"Não vamos pedir permissão a ninguém para construir infraestrutura de transporte para o bem da população das regiões russas", acrescentou.

Desde 2014, as relações entre Moscou e Washington se deterioraram devido à crise na Ucrânia e à reunificação da Crimeia à Rússia após referendo. Os Estados Unidos e seus aliados não reconhecem os resultados do referendo, mas a Rússia sustenta que o plebiscito foi realizado em plena conformidade com o direito internacional.

Na terça-feira (15), o presidente russo Vladimir Putin abriu as estradas para carros e ônibus da ponte da Crimeia, ligando, assim, a península da Crimeia à região russa de Krasnodar. Trata-se da ponte mais extensa da Rússia, tendo comprimento de 19 quilômetros. A inauguração estava marcada para dezembro de 2018, mas os construtores concluíram trabalhos com antecedência.

A ponte já abriu o tráfego de carros da cidade de Kerch, relatou um correspondente da Sputnik nesta quarta-feira (16).

O tráfego de carros também foi iniciado na península de Taman, no sul da Rússia, na parte europeia do país.

Fonte: https://br.sputniknews.com/russia/2018051611228740-resposta-crimeia-ponte-eua-russia/

Armas russas fluindo para a Síria


Lançadores de foguetes russos pesados Golan-1000 para Assad, mísseis de cruzeiro Kalibr off shore

A luz foi acesa na quarta-feira, 16 de maio, sobre as misteriosas intenções da Rússia após sua intrigante não-interferência nos confrontos entre israelenses e iranianos na Síria. O presidente Vladimir Putin informou a reunião do alto comando supremo russo em Sochi de duas decisões: "Nossos navios que transportam mísseis de cruzeiro Kalbr serão permanentemente instalados no Mar Mediterrâneo", informou ele. Eles tomarão posição em frente às costas da Síria, Líbano e próximas de Israel. As fontes militares do DEBKAfile tomam esta medida para significar que o comando do exército russo acredita que o confronto militar entre Israel e Irã na Síria não acabou e que mais confrontos mais violentos ainda estão por vir.

Também foi revelado por fontes militares em Moscou que a 4ª Divisão Blindada do regime de Assad recebeu da Rússia lançadores de foguetes deliberadamente apelidados de Golan-1000, de 500mm de calibre, que pode entregar três foguetes carregados com 500kg de munição de fragmentação altamente explosiva. Eles têm um alcance de até 6 km e são poderosos o suficiente para derrubar as fortificações da IDF no Golã. Essas bases fortificadas permaneceram incólumes na barragem de 20 mísseis iranianos Al Qods em 9 de maio. Então, o que está por trás das manobras de Putin na Síria entre o Irã, Israel e o regime de Assad? A próxima edição da DEBKA Weekly, na sexta-feira, 18 de maio, desvenda este enigma, além de lançar luz sobre as mudanças militares fundamentais na paisagem do Oriente Médio.

https://www.debka.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Jogos estratégicos


16 de maio de 2018

A Europa retalia contra a América, rejeitando o dólar dos EUA no comércio de petróleo, enquanto a China lança chip de pôquer da Coreia do Norte para a mesa de jogos de guerra do comércio global

Um novo e interessante relatório do Conselho de Segurança (CS) circulando hoje diz que os Estados Unidos receberam dois "golpes duros na cara" nas últimas 24 horas com o ataque unido Europeu primeiro declarando que não usará mais o dólar americano em seu comércio de petróleo com o Irã - com a China rapidamente seguindo jogando seu chip de pôquer da Coréia do Norte na mesa de negociações do comércio global quando começou a negociar com os EUA - e viu o Estado vassalo da China afirmando que, a menos que os Estados Unidos tentem se render, a planejada cúpula de 12 de junho entre Kim Jung-un e o presidente Donald Trump será cancelado. [Nota: Algumas palavras e / ou frases que aparecem entre aspas neste relatório são aproximações em inglês de palavras / frases em russo que não possuem uma correspondência exata.]

De acordo com este relatório, o que, sem dúvida, entrará para a história como a maior falha dos meios de propaganda dos EUA foi sua falha abismal para explicar aos americanos que a eleição de 2016 do presidente Trump não tinha absolutamente nada a ver com “esquerda-direita "Ideologia política - mas foi, ao contrário, o maior realinhamento do poder global desde o fim da Segunda Guerra Mundial - com o maior segredo não revelado sendo mantido do povo dos Estados Unidos sendo o fato de que sua nação não precisa do comércio global como pode fazer quase tudo que precisa para si mesmo.

Sendo liderado pela mídia de propaganda dos EUA para acreditar que o presidente Trump foi eleito por uma “onda populista” de cidadãos comuns se rebelando contra um governo que não responde às suas necessidades, este relatório continua, nada poderia estar mais longe da verdade - como Trump foi colocado em poder para garantir a sobrevivência das corporações legadas mais poderosas da América - que atualmente estão envolvidas em uma batalha existencial pela sobrevivência contra uma crescente classe comunista-socialista determinada a tirar essas corporações de sua riqueza - e como apenas examinada pela cidade do “inferno socialista” Seattle batendo um imposto vergonhoso em suas maiores corporações (incluindo a gigantesca tecnologia global da Amazon) forçando essas empresas a pagar um imposto especial para cada pessoa que empregam.

Fervor comunista varre a América ao terror dos capitalistas



Se a tributação em massa de corporações e bilionários realmente levasse à eliminação da pobreza, como afirmam os socialistas comunistas, este relatório observa, os Estados Unidos, na década de 1950, teriam se tornado a primeira nação do mundo a fazê-lo, já que seu imposto A taxa era tão alta quanto 90% - mas quem rapidamente aprendeu, como todas as nações lideradas pelos socialistas comunistas na história, que a taxação massiva e a redistribuição da riqueza não fazem nada além de destruir todos os países que já a experimentaram.

Não intimidados por esse fato, no entanto, este relatório detalha, e embora as corporações mais poderosas da América olhassem na ignorância míope, os radicais comunista-socialistas infiltraram-se em quase todas as escolas dos EUA, desde os primeiros anos das crianças até os das universidades, e cujos esforços levaram a um chocante 40% da população nos Estados Unidos, favorecendo agora o socialismo comunista sobre o capitalismo.

Na tentativa de apaziguar o crescente movimento comunista-socialista na América, este relatório diz que, durante décadas, os líderes americanos permitiram que essa ameaça despojasse sua nação de sua riqueza para equalizar um mundo atolado na pobreza, estagnação econômica - mas cuja conseqüência de ter visto o evisceração industrial por atacado dos Estados Unidos, custando dezenas de milhões de empregos - enquanto, ao mesmo tempo, essa riqueza roubada do povo americano fez nada mais do que criar mais inimigos globais para os EUA.

Por incrível que pareça, o saque comunista-socialista da América foi, segundo o relatório, que entre os anos de 1950-2018, os Estados Unidos perderam mais de US $ 14 trilhões apenas em seus déficits comerciais globais - com o seu posterior apocalíptico. dívida nacional de mais de US $ 21 trilhões e mais de US $ 113 trilhões em passivos não financiados não tem dinheiro para pagar - o que significa que cada homem, mulher e criança dos EUA agora está sobrecarregado com uma dívida de mais de US $ 932.000.

Sabendo que esta casa de cartas econômica comunista-socialista logo entraria em colapso e derrubaria todos os Estados Unidos com ela, este relatório continua, o presidente Trump assumiu o poder com um portfólio capitalista entregue a ele pelos poderes de elite corporativos e endinheirados da América. os EUA tudo o que podia - e cuja agenda incluía tudo, desde a supressão de regulamentações sufocantes impostas às empresas dos EUA para forçar seu movimento no exterior, reduzindo a carga tributária individual e corporativa dos EUA a uma das mais baixas do mundo e, mais importante, renegociando a América. acordos comerciais para garantir que os EUA estivessem recebendo mais dinheiro que estava enviando.

Os países e os principais blocos nacionais responsáveis ​​pela atual crise econômica na qual os Estados Unidos agora se vê, segundo o relatório, são a China comunista, a União Européia comunista-socialista e as nações socialistas e comunistas do Canadá e do México - todas de quem o presidente Trump foi para uma guerra econômica total e total - todos, quando combinados, estão saqueando dos Estados Unidos uma surpreendente quantia de quase US $ 1 trilhão por ano.

A respeito de como a guerra comercial do presidente Trump está se saindo, detalhes deste relatório, seu acordo comercial do NAFTA com o Canadá e o México estão perto de um prazo em poucos dias que parece estar fadado a perder uma data-chave e ele acabou de negociar com a China. que foram precedidos pelo presidente chinês Xi, declarando que "a China pode sair da guerra comercial em melhor forma que os EUA" - com boa medida, o presidente Xi também bateu na cabeça o presidente Trump com novas ameaças da Coréia do Norte que a China controla as ações de - e alguns acreditam que Trump está desmoronando agora.

A maior ameaça de guerra comercial do presidente Trump, no entanto, explica o relatório, permanece contra a União Européia, a quem ele tem um desdém particular por ter favorecido Hillary Clinton em sua eleição presidencial de 2016 - com Trump disfarçando seu golpe de martelo contra a UE por sua terminando seu acordo nuclear com o Irã na semana passada e impondo novas sanções - mas cujas principais vítimas são as milhares de empresas da UE, empregando centenas de milhares de trabalhadores - especialmente a Alemanha, que sozinha possui quase 5.000 empresas que serão destruídas.

Com a chanceler alemã, Merkel, declarando que a Europa não pode mais confiar nos Estados Unidos e deve "tomar seu destino em suas próprias mãos", e o presidente da Comissão Européia, Jean-Claude Juncker, está na hora de assumir o papel de liderança e "substituir os EUA". Estados Unidos ”, observa este relatório, os europeus estão agora colocando suas palavras em ação preparando-se para dispensar o dólar dos EUA em pagamentos pelo petróleo iraniano em retaliação pelas ações da guerra comercial do presidente Trump contra eles disfarçadas de sanções ao Irã - e isso coloca outro prego o caixão do sistema de petrodólares dos Estados Unidos, rapidamente em colapso, do qual a América atualmente obtém toda a sua energia.

Incerto, é claro, pelo furor da guerra comercial do presidente Trump ao redor do mundo, conclui o relatório, é a Rússia - com Trump continuando a pôr fim às sanções contra as empresas russas assim que as impõe e permitindo que a Rússia substitua seus diplomatas nos EUA. imediatamente depois de serem expulsos - com a Rússia, também sendo favorecida mais na UE do que os EUA por causa de sua estabilidade nas relações exteriores - sem mencionar o aumento vertiginoso do petróleo devido à instabilidade de guerra dos EUA em todo o mundo milhões de dólares para a economia da Rússia todos os dias - e, portanto, explica por que o presidente Trump continua sendo o líder estrangeiro mais popular na Rússia - e, enquanto ele ainda tenta fazer "a América Grande Outra Vez", está tornando a Rússia grande novamente e, apenas talvez, levando a uma época em que Trump e Putin podem tornar o mundo grande novamente - e como as duas maiores cristianizações do mundo devem fazer.

WhatDoesItMean.Com.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

terça-feira, 15 de maio de 2018

Coréia do Norte cancelando reuniões com C.do Sul e EUA


Coreia do Norte ameaça cancelar reunião com Trump

Nesta imagem tirada do vídeo, o líder norte-coreano Kim Jong-un participa de um evento para marcar o segundo aniversário da morte de seu pai, o ex-líder Kim Jong Il, em Pyongyang, na Coréia do Norte, em 17 de dezembro de 2013. (AP Foto / KRT via vídeo AP) TV OUT, NORTH KOREA OUT

A Associated Press informa que a Coréia do Norte está cancelando uma reunião de alto nível com os Estados Unidos e está ameaçando também cancelar a reunião do presidente Donald J. Trump com o ditador Kim Jong-un da Coréia do Norte "devido aos exercícios militares entre os EUA e a Coréia do Sul , Que começou sexta-feira.

As Coréias do Norte e do Sul realizaram uma reunião na quarta-feira em um vilarejo fronteiriço para discutir a criação de conversações militares e da Cruz Vermelha para reduzir a tensão na fronteira e reiniciar as reuniões entre famílias separadas pela Guerra da Coréia.

De acordo com a Associated Press, a Agência Coreana de Notícias da Coréia do Norte informou que a reunião de quarta-feira foi cancelada e que Pyongyang estava questionando se a cúpula do próximo mês entre Kim Jong-un da Coréia do Norte e o presidente Donald Trump também pode ocorrer como planejado.

O exercício militar norte-americano e sul-coreano está programado para durar duas semanas.


O post : Coréia do Norte ameaça cancelar Trump Summit apareceu em primeiro lugar RedState.



2.

Coreia do Norte cancela reunião com a Coreia do Sul

Parece que Kim está ficando com medo do que ele pode ter que desistir.

Dan Spencer postou na Coreia do Norte ameaçando cancelar a cimeira com Trump. Agora, a Coréia do Norte cancelou uma reunião de alto nível que estava marcada para amanhã com a Coréia do Sul.

Coreia do Norte cancela conversas de alto nível com a Coréia do Sul, ameaça anular a cúpula dos EUA https://t.co/WCEUaAVCjI

- Dr. Mark P. Barry (@DrMarkPBarry) 15 de maio de 2018

Coréia do Norte adia as conversações com a Coréia do Sul; Decisão é surpresa - por Choe Sang-hun @nytimeshttps: //t.co/QKndqVqFPP

- CSIS Korea Chair (@CSISKoreaChair) 15 de maio de 2018

De acordo com a análise da Yonhap 1) A suspensão das negociações poderia ser devida ao fato de o Norte tentar desacelerar o ritmo em meio a múltiplos projetos conjuntos com o Sul,

https://t.co/BThOAq3Jg8

- Ku Minseon (@minseon_ku) 15 de maio de 2018

2) A cúpula de Trump-Kim provavelmente não será cancelada desde que o North divulgou datas para o desmantelamento do site nuclear, embora esteja ciente dos exercícios do Max Thunder. /fim

- Ku Minseon (@minseon_ku) 15 de maio de 2018

Trump manteve as expectativas baixas na cúpula norte-coreana.

Com boas razões - não há visibilidade do regime.

- ian bremmer (@ianbremmer) 15 de maio de 2018

Se Trump espera que o N Korea Summit saia, agora é um bom momento para evitar o twitter.

- ian bremmer (@ianbremmer) 15 de maio de 2018

O post. Coreia do Norte cancela encontro com a Coreia do Sul aparece em primeiro lugar RedState.

Fonte: https://www.redstate.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

A guerra ao Dólar


Petro-yuan da China "trovejando em ação" enquanto o Irã abandona o dólar americano no comércio de petróleo

As novas sanções de Washington a Teerã apóiam futuros de petróleo recém-estabelecidos na China, dizem analistas. As sanções podem tornar o yuan uma moeda mais preferível do que o dólar no mercado de petróleo.

Desde o seu lançamento em maio, o interesse nos contratos de petróleo apoiados pelo renminbi tem subido constantemente. Os volumes diários negociados atingiram o recorde de 250.000 lotes na última quarta-feira, e a participação dos contratos do yuan no comércio global saltou para 12 por cento, ante 8 por cento em março.

O contrato está entrando em ação ”, disse Stephen Innes, diretor de negociações para a Ásia / Pacífico da corretora de futuros OANDA em Cingapura, conforme citado pela Reuters. "Faz sentido para o Irã começar a vender petróleo sob contratos denominados em yuan em vez de dólares."

A China é o maior consumidor de petróleo do mundo e também compra mais do Irã, um grande produtor da Opep. Pequim compra 25% das exportações de petróleo iranianas, o que representa oito por cento de suas necessidades.

"As sanções ... podem potencialmente acelerar esse processo de estabelecer um terceiro marco (de petróleo)", disse o vice-presidente sênior de derivativos em Cingapura da empresa de serviços financeiros INTL FCStone, Barry White.

Ao usar mais yuan no comércio de petróleo, Pequim economiza os custos da troca de dólares e promove o renminbi como moeda global, dizem os analistas. Na semana passada, os futuros de Xangai subiram para um recorde de alta de US $ 75,40 por barril, crescendo mais rápido do que os benchmarks Brent e WTI.

https://www.rt.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Irã sendo controlado em seus ímpetos nos O.Médio pela Rússia



A Rússia já está "equilibrando" o Irã no Oriente Médio


A posição predominante da Rússia na Síria e no Curdistão iraquiano coloca Moscou bem no meio do "Crescente Xiita" enganosamente caracterizado e permite ao Kremlin "equilibrar" a influência iraniana no Oriente Médio melhor do que qualquer outro país jamais poderia.

É impossível ignorar a realidade geopolítica de que a facção “progressista” das burocracias militares, de inteligência e diplomáticas permanentes da Rússia (“estado profundo”) foi muito bem-sucedida em posicionar seu país como a força suprema de “equilíbrio” na geopolítica euro-asiática do século XXI. , especialmente no Oriente Médio, e isso se tornou visivelmente óbvio após a Cúpula Putin-Netanyahu em Moscou durante a celebração do Dia da Vitória na semana passada. É evidente que o presidente Putin "deu a luz verde" a "Israel" para realizar seu maior bombardeio na Síria desde a guerra de 1973, porque esse ataque dramático ocorreu apenas algumas horas depois de Netanyahu ter deixado a capital russa e a única razão pela qual a Rússia Isso acontece porque se esforça para restaurar o equilíbrio na região após o aumento da influência iraniana nos últimos dois anos. Ironicamente, a própria Rússia ajudou a tornar isso uma realidade, mas essa pode ter sido uma das conseqüências geopolíticas pretendidas de sua intervenção antiterrorista na Síria, que então permitiria "equilibrar" esse desenvolvimento subsequente através de uma aliança recém-fortalecida com " Israel".


Os princípios do "equilíbrio"


Para explicar, a essência da estratégia de "balanceamento" da Rússia é que Moscou geralmente ajudará a parte mais fraca em qualquer disputa a fim de restabelecer a "paridade" antes de propor uma "solução diplomática" que pretenda mediar. Na época em que começou sua missão antiterrorista, o Irã era relativamente mais fraco do que “Israel”, mas os dois anos e meio que passaram desde então viram o “equilíbrio” regional mudar decididamente em favor de Teerã ao ponto em que o islâmico A República agora possui mais poder assimétrico do que o autoproclamado “Estado Judeu”. Este resultado foi previsto por muitos analistas no início da intervenção da Rússia na Síria, mas agora tem sido habilmente usado pelos "progressistas" do "estado profundo" do país para conquistar sua aliada procurada com "Israel" e, portanto, solidificar o papel de Moscou como o “balanceador” regional através de uma série interconectada de parcerias com todos os atores relevantes do Oriente Médio. É precisamente isso que o próprio presidente Putin vem planejando meticulosamente há anos, revelado pelo que disse em setembro de 2001, próximo ao início de seu primeiro mandato:

“E entendemos que toda a experiência positiva acumulada ao longo dos anos nas relações entre a Rússia e os países árabes e o que emergiu recentemente entre a Rússia e Israel, toda essa experiência positiva pode ser usada para resolver essa situação complicada. Estamos prontos para colocá-lo à disposição das partes negociadoras. ”- Entrevista com o German Magazine Focus, 19 de setembro de 2001

Mais de meio ano depois, ele elaborou essa grande estratégia, acrescentando em abril de 2002 que:

“[Os israelenses] devem ver que a Rússia assume uma posição imparcial e segue uma política destinada a resolver o conflito e garantir os interesses de todas as pessoas que vivem naquela região, incluindo os interesses de Israel.” - Trechos de uma conversa com Mídia alemã e russa, 7 de abril de 2002

Em outras palavras, as intenções geopolíticas de longo prazo da intervenção antiterrorista da Rússia na Síria de 2015 foram para cumprir os planos do presidente Putin de posicionar seu país como a força final de “equilíbrio” no Oriente Médio, que indiretamente “dá uma mãozinha” para a parte presumivelmente mais fraca e, em seguida, aproveita o status quo modificado que ajudou a criar, a fim de mediar uma paz formal ou "fria" entre os dois ou mais atores conflitantes. Agora que o Irã de repente cresceu tanto em um curto período de tempo, os esforços de “equilíbrio” da Rússia agora estão direcionados para ajudar a entidade política recém-enfraquecida - que neste caso é “Israel”, um fato “politicamente inconveniente” O público ocidental que a mídia iraniana ainda relatou com precisão - restabelece a “paridade”, que já está acontecendo por meio da “aceitação passiva” dos ataques maciços de “Israel” contra os locais militares suspeitos do partido mais forte (Irã) na Síria. Mas isso não é tudo, já que a Rússia também está preparada para desempenhar um papel crucial de "equilíbrio" por meio de sua posição predominante no Curdistão iraquiano, que dá à sua presença na Síria um significado totalmente novo.

Controlando o “Crescente Xiita”

É incontestável que a Rússia é a força mais poderosa na Síria hoje, não apenas em virtude de seus militares controlarem o espaço aéreo da República Árabe (e, portanto, indiretamente facilitar as incursões de “Israel” por meio da coordenação do “mecanismo de desconexão” entre os dois), mas também acordos de energia que foi possível concluir com um governo agradecido que deve sua sobrevivência à decisiva intervenção antiterrorista de Moscou, mas o que a maioria do público global não notou é que a Rússia possui um poder igualmente forte no Curdistão iraquiano, embora não expressa através da forma militar de manchete que é na Síria. Para seu crédito, a Reuters informou em setembro de 2017 que a Rússia se tornou o principal investidor nesta região por meio de um acordo de energia de US $ 4 bilhões que selou com o governo autônomo e publicou uma análise de acompanhamento sobre as implicações políticas desse desenvolvimento em abril. . O autor também escreveu sobre isso em profundidade em uma peça de agosto de 2017 sobre o "caleidoscópio curdo" e um de fevereiro perguntando se é possível "trair" os curdos.

O ponto principal que está sendo elaborado em ambas as análises é que a Rússia concebe estrategicamente o Curdistão iraquiano como sendo uma “quinta força” bem no meio do coração quadri-nacional do Oriente Médio, tornando-se assim um parceiro irresistivelmente tentador para cooptar sua “ambição progressista” de “equilibrar” a região. Juntas, a inigualável influência militar da Rússia na Síria combina perfeitamente com sua igualmente inigualável contrapartida energética no Curdistão iraquiano, estabelecendo poderosos “fatos concretos” que fazem de Moscou o mais importante participante do chamado “Crescente Xiita”, que é chamado erroneamente. é o corredor transnacional que os inimigos do Irã temem mais que tentar construir uma conexão entre a República Islâmica e o Líbano. A Rússia não tem intenção de desempenhar um papel disruptivo a este respeito, mas a sua presença “gatekeeper” no meio do projeto geopolítico existente no Irã, que é regularmente negado, é obviamente um fator chave que sua liderança deve incorporar em todas as suas estratégias regionais. daqui para frente, especialmente depois que ficou óbvio que a Rússia está indiretamente “equilibrando” sua influência através de uma aliança com “Israel”.

O nicho necessário

A Rússia esculpiu com sucesso um nicho necessário para si própria na geopolítica do Oriente Médio, tornando-se a melhor corretora de assuntos regionais, com todos os tipos de entidades políticas buscando seus “serviços” de equilíbrio em um momento ou outro nos últimos dois anos. meio ano. A princípio, o Irã precisava que a Rússia fizesse o que não podia, o que é uma intervenção convencional anti-terrorista militar contra o Daesh, a fim de salvar o único aliado árabe de Teerã. Ao longo desta campanha e após a fracassada tentativa de golpe pró-EUA contra o Presidente Erdogan (que o Presidente Putin supostamente o alertou no último minuto e salvou sua vida), a Turquia procurou ter a Rússia salvaguardando sua "esfera de influência". Na Síria como um quid-pro-quo informal para o pivô eurasiano de Ancara. Depois que a Turquia cumpriu sua meta de esmagar o separatismo curdo, a Rússia apoiou a comunidade enfraquecida da demografia no norte do Iraque a fim de restabelecer um certo "equilíbrio", após o que a Arábia Saudita tomou nota da magistral diplomacia multifacetada de Moscou e entrou em jejum. Reaproximação em movimento com isso.

Israel", apertado em seu canto ocupado do Oriente Médio e vendo este ato de "equilíbrio" sem precedentes se desdobrar de uma posição de total impotência depois de não participar de qualquer coisa, percebeu que também poderia fazer uso estratégico dos "serviços" da Rússia e corretamente Apostou que Moscou poderia assumir o orgulho do soft power de fazer algo que valesse a pena para o principal aliado dos Estados Unidos, que o próprio Washington não é capaz de fazer. Conseqüentemente, a aliança russo-israelense - originalmente formalizada através do estabelecimento de seu “mecanismo de desconexão” em setembro de 2015, pouco antes do início da intervenção militar antiterrorista de Moscou na Síria - foi ativada com pleno impacto e com impacto impressionante A Grande Potência Eurasiana facilita passivamente as “greves cirúrgicas” do “Estado Judeu” contra o que Tel Aviv alegou serem os locais militares da República Islâmica na Síria, o que inevitavelmente chamou a atenção dos estrategistas americanos que perceberam que a Rússia poderia conter o Irã. por suas próprias razões, principalmente por querer torná-lo ainda mais estrategicamente dependente de Moscou do que já é.

Ilusões perigosas: a Síria não vai libertar a Palestina em breve nem a Rússia está se voltando contra "Israel"

Ao todo, o ato de “balanceamento” da Rússia deu um círculo completo no sentido de que foi originalmente promulgado para melhorar a posição regional do Irã, mas agora está sendo usado para indiretamente neutralizá-lo, tendo preenchido um nicho necessário para todos os atores relevantes do Oriente Médio em um momento ou outro em o breve período de apenas dois anos e meio até agora. Os EUA estão indubitavelmente balançando a cenoura de uma "Nova Détente" antes da Rússia, levando-a a acreditar que desempenhar um papel de "equilíbrio" mais robusto poderia colher a "recompensa" da pressão internacional menos multidimensional contra ela, que por sua vez permitiria ao Presidente Putin concentrar-se mais plenamente na resolução dos muitos problemas internos do seu país e cumprir as promessas que ele fez aos seus cidadãos. Não está claro se a Rússia chegará a “conter” o Irã ativamente no Oriente Médio, mas ainda assim tem capacidade estratégica na Síria e no Curdistão iraquiano para fazê-lo se decidir que essa aposta valeria o risco, embora em todos Na realidade, provavelmente continuará a perseguir esse resultado indiretamente.

Pensamentos Finais

Por “certo” ou por “errado”, e desconsiderando argumentos “morais” / “éticos” que são irrelevantes para determinar o comportamento dos estados no paradigma do “Grande Poder do Xadrez do século XIX” Hiper-Realista através do qual eles estão atualmente operando A Rússia veio para preencher o nicho geopolítico necessário para se tornar a força final de “equilíbrio” no Oriente Médio. O Presidente Putin cumpriu sua promessa de 2002 a “Israel” em provar ao mundo que seu país tem uma “posição imparcial” em todos os conflitos regionais, sendo isso visto mais claramente do que o complicado ato de “equilíbrio” que a Rússia está conduzindo atualmente. em multi-gestão das várias forças rivais que participam na guerra por procuração síria. Pelo menos por enquanto, a Rússia está trabalhando com Israel para mitigar indiretamente a influência militar pós-Daesh do Irã e seus aliados do Hezbollah na República Árabe, embora tenha o potencial de levar isso ainda mais longe na zona iraquiana de Israel. competição envolvendo os aliados curdos históricos de Tel Aviv também, embora isso ainda não tenha acontecido e permaneça no reino da previsão de cenário por enquanto.

De qualquer forma, os atuais esforços de “balanceamento” da Rússia vis-à-vis o Irã não devem ser interpretados como algo maliciosamente “pessoal” contra a República Islâmica, já que essa estratégia é realmente motivada por nada mais que geopolítica, o que significa que poderia teoricamente mudança em favor de Teerã desde que seja novamente considerado o ator relativamente mais fraco no arranjo regional maior. Por mais difícil que seja para alguns observadores aceitarem, a Rússia está apenas "equilibrando" o Irã, porque o último é tão forte agora, mas poderia flexivelmente reverter para "balancear" "Israel" ou qualquer outro rival regional do Irã no futuro. se eles acabarem se tornando muito poderosos no momento em que tudo é dito e feito, assim como o Irã acabou sendo o resultado do esforço original de “equilíbrio” da Rússia em 2015, que levou à situação atual. Isso não vai acontecer imediatamente, apenas porque a influência iraniana está realmente em ascensão neste momento, e é por isso que a realidade da Rússia “equilibrando” o Irã provavelmente continuará a ser um dos pilares da geopolítica do Oriente Médio.

*

Este artigo foi originalmente publicado no Eurasia Future.


Andrew Korybko é um analista político norte-americano baseado em Moscou, especializado na relação entre a estratégia dos EUA na Afro-Eurásia, a visão global One Belt One Road da China sobre a conectividade da Nova Rota da Seda e a Guerra Híbrida. Ele é um colaborador frequente da Global Research.


A fonte original deste artigo é Global Research

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Israel x Gaza


Forças especiais israelenses voam para o sul de helicóptero enquanto as revoltas de Gaza aumentam

.

As forças especiais israelenses foram levadas de helicóptero na tarde de segunda-feira, 14 de maio, para a região fronteiriça israelense-egípcia, para impedir os planos palestinos de seqüestrar soldados e civis. O Egito também colocou sua fronteira em Gaza em alerta máximo, depois que as IDF mataram três palestinos armados quando foram pegos ao plantar um artefato explosivo na cerca de fronteira em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito.

As forças da IDF que protegiam a cerca da fronteira de Gaza, aumentaram para 12 batalhões, continuam a afastar tentativas de palestinianos em espiral de romperem ataques terroristas e tentam roubar reféns. Também se teme que os túneis de terror do Hamas, que ainda não foram descobertos, também possam depositar terroristas dentro das comunidades israelenses. Pela primeira vez no ataque de oito semanas do Hamas na fronteira entre Gaza e Israel, um avião israelense disparou contra uma posição armada do Hamas perto da cidade de Jebalia, em Gaza, em represália por disparos de armas contra as tropas israelenses.

Com o passar do dia, as massas revoltas ao longo da fronteira israelense aumentaram em número para cerca de 40.000, concentradas em 12 pontos de encontro na cerca. Gangues estão lançando dispositivos explosivos e queimando contêineres nas tropas israelenses. No início da tarde, os palestinos relataram 44 mortos por tiros israelenses e centenas de feridos. O chefe do Estado-Maior, tenente-general Gady Eisenkot, está em contato constante com os comandantes de campo.

https://www.debka.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

A crise entre EUA e Paquistão


13 de maio de 2018

Som de  Alarme Global toca  depois que o Paquistão Armado com  Armas Nucleares toma como  Reféns da CIA, em seguida, ameaça a vida de todos os diplomatas americanos no país

Um relatório muito preocupante do Conselho de Segurança (CS) circulando hoje no Kremlin afirma que os "alarmes" estão soando em todo o mundo hoje, depois que a nação nuclear da República Islâmica do Paquistão efetivamente tomou como refém um dos principais oficiais da Inteligência Central. A Agência (CIA) que opera sob a imunidade diplomática cobre a identidade do Coronel Joseph Emanuel Hall, adido de Defesa e Ar na Embaixada dos EUA - com a total intenção do Paquistão de mantê-lo no país até que sua imunidade diplomática expire no final deste mês, depois do qual ele será preso,  julgado e executado por homicídio - e cuja "gravidade da crise" atingiu profundezas tão desastrosas, o Paquistão colocou em risco de morte todos os diplomatas dos EUA em sua nação, ordenando-lhes que já não usam vidros fumados nos seus veículos oficiais, expondo-os assim a ataques terroristas. [Nota: Algumas palavras e / ou frases que aparecem entre aspas neste relatório são aproximações em inglês de palavras / frases em russo que não possuem uma correspondência exata.]

As potências nucleares  do Paquistão e os Estados Unidos estão à beira do precipício pelo destino do alto oficial da CIA, Coronel Joseph Emanuel Hall.



De acordo com este relatório, enquanto o povo americano este ano foi inundado com histórias cheias de medo e histeria sobre o "talvez" programa nuclear do Irã, e o programa nuclear da Coreia do Norte, em 1º de janeiro de 2018, o presidente Donald Trump não fez nada para disfarçar a quem estava alvejando para a guerra, a nação do Paquistão, cujo programa nuclear "desenvolvido e real" possui pelo menos 130 armas atômicas de múltiplos megatoneladas, junto com os sistemas de ICBM capazes de entregá-los aos seus alvos - com as palavras exatas de Trump: “Os Estados Unidos deram ao Paquistão, de maneira tola, mais de 33 bilhões de dólares em ajuda nos últimos 15 anos, e eles não nos deram nada além de mentiras e enganos. Eles dão abrigo aos terroristas que caçamos no Afeganistão, com pouca ajuda. Não mais!"

Movendo rapidamente suas palavras de advertência para o Paquistão em ação, este relatório continua, dois dias depois, em 3 de janeiro de 2018, o presidente Trump cortou quase US $ 2 bilhões em ajuda de segurança para o Paquistão - que adicionou ao já impressionante declínio de 62% na ajuda americana para o Paquistão, que quase destruiu sua capacidade de combater o terrorismo islâmico - e que o Paquistão retaliou, terminando toda a partilha de inteligência com os americanos.

Ao enfrentar a crescente hostilidade da guerra em relação aos Estados Unidos, o relatório detalha, o Paquistão pediu ajuda à China - que respondeu injetando bilhões de dólares na economia paquistanesa - com a China prometendo ainda mais ao Paquistão US $ 57 bilhões em investimentos econômicos. investimento através do One Belt One Road.

Ao empurrar o Paquistão para os braços da China, este relatório detalha mais, os Estados Unidos mudaram ainda mais para refazer o paradigma existente no Oriente Médio, forçando a Arábia Saudita a entrar na esfera de Israel - e destruindo a Tríade Paquistão-Arábia Saudita-Irã. que impediu que essa região volátil explodisse em um mundo total que certamente engolfaria a Rússia e a China também - e uma de suas primeiras grandes conseqüências foi que o Paquistão se recusou a enviar suas tropas para ajudar a Arábia Saudita em sua guerra no Iêmen.

Com o Paquistão sendo a segunda maior nação islâmica do mundo, depois da Indonésia, este relatório quase totaliza a população muçulmana sunita há muito tempo como aliada natural da nação árabe sunita da Arábia Saudita - mas com o Paquistão compartilhando uma fronteira comum com a Arábia Saudita. A nação muçulmana xiita do Irã, e com uma população muçulmana xiita entre 5 e 20%, também manteve relações pacíficas com o Irã - e todos mantinham uma posição comum e ódio contra Israel - que é até o fim. mês em que a Arábia Saudita reconheceu o direito de Israel de existir.

Confrontado com os Estados Unidos cortando quase toda a sua ajuda, ea Arábia Saudita formando uma aliança "profana" com Israel, este relatório continua, o Paquistão, na semana passada, foi literalmente empurrado para o limite quando o Presidente Trump terminou suas nações multinacionais. acordo com o Irã sobre seu programa de armas nucleares - e que o inspetor-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Tero Varjoranta, renunciou imediatamente ao cargo, pois o mundo inteiro sabe que essa vitória americana sobre o Irã mostra que os EUA optaram por um caminho que só pode levar à guerra.

Seguindo o antigo provérbio que diz que "o inimigo do meu inimigo é meu amigo", diz o relatório, os Estados Unidos conseguiram, pela primeira vez na história registrada, unir uma grande nação muçulmana sunita, o Paquistão, e uma importante A nação xiita, o Irã, unida em uma causa comum - tornou-se ainda mais potencialmente catastrófica, já que a Rússia apóia o Irã e a Chinasupports Paquistão - não deixando ninguém indiferente às conseqüências caso os EUA ataquem o Paquistão ou o Irã.

Movendo-se rapidamente para consolidar sua nova aliança com o Irã, este relatório continua, o Paquistão está se aproximando de um acordo de troca de moeda com os iranianos que cortarão o dólar de seu comércio bilateral, concluíram recentemente um acordo judicial paquistanês-irã fortalecendo os laços com suas nações e também retomaram as conversas sobre o projeto do gasoduto Irã-Paquistão, que fornecerá aos paquistaneses suprimentos energéticos quase ilimitados e baratos por décadas.

Líderes iranianos e paquistaneses celebram formação de nova aliança contra a América



Movendo-se rapidamente contra essa crescente aliança Paquistão-Irã, os Estados Unidos divulgaram na semana passada uma esmagadora proibição de viagens a todos os diplomatas paquistaneses, suas esposas e filhos, na América, impedindo-os de viajar mais de 40 quilômetros de distância. embaixadas e consulados - e que o Paquistão violentamente retaliou, igualmente, restringindo os diplomatas americanos e suas famílias, em seu país, de viajarem também - mas com a proibição do Paquistão contra os americanos em seu país sendo uma "ameaça à vida" porque proíbe os EUA de proteger seu povo usando janelas escurecidas para manter suas identidades escondidas de terroristas, proíbe-os de usar matrículas diplomáticas em seus veículos particulares e os impede de poder usar entradas de aeroporto seguras, expondo-as assim a visão pública e ataque.

Com as ações do americano contra o Paquistão comparadas aos Estados Unidos despejando “gasolina no chão” de todo o Oriente Médio, conclui o relatório, a história há muito mostra que tudo o que é preciso para “acender uma tempestade” é uma “faísca” inesperada. o mais improvável dos lugares - e que os próprios Estados Unidos forneceram inesperadamente quando o oficial da CIA, coronel Joseph Emanuel Hall, ficou bêbado, depois dirigiu seu veículo na embaixada americana através de um sinal vermelho matando três inocentes civis paquistaneses e matando um jovem de 22 anos. e quem o Paquistão nunca permitirá sair até que seja condenado à morte por seu crime vil - mas que os EUA nunca permitirão que aconteça.

WhatDoesItMean.Com.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

sábado, 12 de maio de 2018

Irã ampliando sua influência em países importantes no O.Médio


Ao vencer a votação em Bagdá, o Irã poderá recuperar as perdas de espancamentos EUA-Israel

Mas uma derrota eleitoral por seu peão iraquiano no sábado, 12 de maio, causaria mais infortúnio em Teerã depois dos golpes em série dos EUA e de Israel. Os iranianos esperam que o resultado da eleição iraquiana reverta suas fortunas após os golpes em sua cabeça desde que o presidente Donald Trump anunciou a retirada dos EUA do pacto nuclear em 8 de maio. As sanções dos EUA estão sendo direcionadas à Guarda Revolucionária, aos bancos e suas exportações de petróleo. Os ataques aéreos israelenses estão, entretanto, acabando com seus recursos militares em Damasco e no sul da Síria. Os líderes do Irã assistirão com consternação a dedicação triunfante da embaixada dos EUA em Jerusalém na segunda-feira, 14 de maio, enquanto esperam impacientemente que a roda retorne a seu favor quando os resultados das eleições gerais do Iraque forem publicados no dia seguinte. Uma vitória do grupo xiita pró-iraniano de milícias iraquianas chefiadas por Hadi al Amiri será saudada em tons de toque como a conquista politica de Bagdá pelo Irã e um contra-golpe para o triunfo americano-israelense em Jerusalém.

O primeiro passo de um governo liderado por pró iraniano Amiri seria o anúncio, no novo parlamento,  que de uma ordem para a evacuação imediata das forças dos EUA do solo iraquiano, segundo relatório da DEBKAfile. Ele foi fornecido com um cronograma detalhado para a retirada dos EUA. Nossas fontes acrescentam que o colapso da presença militar dos EUA no Iraque colocará em sério risco a posição militar americana no norte e no leste da Síria. Também pode, aliás, fornecer ao governante norte-coreano Kim Jong-un uma forte carta para exigir a evacuação das forças dos EUA da Coréia, quando ele se encontrar com o presidente Trump em Cingapura em 12 de junho.

Em suma, a tomada do Irã por Bagdá através de uma forte procuração militar abalaria seriamente a estratégia de Trump para conter o Irã, bem como a campanha militar de Israel para demolir a plataforma de agressão de Teerã na Síria. Enquanto a força dos EUA perderá seu apoio iraquiano, a iniciativa síria de Teerã ganhará forte apoio de um governo e exército iraquiano pró-iraniano.

Washington e Teerã, portanto, têm fortes interesses conflitantes nas eleições iraquianas. EUA, Israel, Jordânia e Arábia Saudita estremecem diante da perspectiva de serem cercados pelo peão iraniano Al-Amiri em Bagdá e através da fronteira a oeste, a Síria nas garras do comandante do Qods o Gen. Qassem Soleimani e do Líbano agora controlado por outro peão iraniano, Hassan Nasrallah.

Na semana passada, a administração Trump e agentes sauditas gastaram milhões de dólares para ganhar líderes locais da maioria xiita do Iraque e seus votos - seja para o partido da vitória do primeiro-ministro Haydar al-Abadi ou para o outro desafiante de Al Amiri, o popular Aliança do clérigo xiita Moqtada Sadr. Pouco antes da votação, estimava-se que Al-Abadi estivesse se adiantando, mas não seria a primeira vez que previsões bem-feitas seriam erradas.

https://www.debka.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Força Aérea chinesa usa caça russo Su-35 pela 1ª vez em Taiwan


Sukhoi Su-35


© Foto: Sukhoi Company

Ásia e Oceania

01:43 12.05.2018URL curta

3100

A Força Aérea do Exército de Libertação do Povo da China (ELP) realizou na sexta-feira (11) uma missão de patrulhamento sobre Taiwan usando caças Su-35 pela primeira vez, segundo informou a agência de notícias chinesa Xinhua.

Os jatos participaram da missão em formação com os bombardeiros H-6K, informou a agência de notícias Xinhua, citando Shen Jinke, porta-voz da Força Aérea do ELP.

Os jatos de combate J-11 e os aviões de alerta antecipado KJ-2000 também participaram das manobras chinesas, acrescentou o veículo.

A staff member removes the Iranian flag from the stage after a group picture with foreign ministers and representatives of the U.S., Iran, China, Russia, Britain, Germany, France and the European Union during the Iran nuclear talks at the Vienna International Center in Vienna, Austria July 14, 2015

© REUTERS / Carlos Barria

Aproximando Irã, Rússia e China: saída dos EUA do acordo nuclear cria uma nova aliança

Shen disse que as aeronaves chinesas continuarão patrulhando missões no futuro, segundo a agência de notícias.

Depois que as forças nacionalistas chinesas foram derrotadas pelos comunistas de Mao Tsé-Tung, o governo nacionalista mudou-se para Taiwan, em 1949. Desde então, Pequim considerou a ilha autogovernada e democrática como uma província separatista.

Taiwan não é reconhecida como um Estado independente por Pequim, que reivindica soberania sobre a ilha. A China realizou repetidamente exercícios militares e missões de patrulhamento no território.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018051211199154-china-taiwan-su-35-aviacao-militar/

OTAN constata 'recuperação notável' do exército russo


Equipamento militar russo durante manobras conjuntas dos países da Organização do Tratado de Segurança Coletiva no território de Tajiquistão


© Sputnik / Aleksei Kudenko

Defesa

03:38 12.05.2018(atualizado 03:46 12.05.2018) URL curta

190

De acordo com o novo relatório preparado por um analista de um centro de estudos da OTAN, as Forças Armadas da Rússia atingiram um "nível notável" de recuperação, enquanto nos últimos anos uma série de países da Aliança Atlântica têm perdido capacidades de planejamento e realização de grandes manobras.

"Desde 2009, tem sido cada vez mais evidente que as Forças Armadas da Rússia se têm recuperado rapidamente após quase duas décadas de decadência e atenção insuficiente no período pós-Guerra Fria. Ao longo da última década a escala desta recuperação é notável", se lê no relatório de Diego Ruiz Palmer publicado pelo Colégio de Defesa da OTAN.

Entretanto, o especialista, que ainda na época da Guerra Fria analisava o potencial militar soviético, assinalou que hoje em dia a Rússia é o "único país na Europa" capaz de levar a cabo manobras repentinas e envolver nelas até 60 mil militares.

Parceiros norte-americanos e estônios treinam em conjunto (foto de arquivo)

CC0 / U.S. Army Europe Images

Inimigo fictício nas manobras da OTAN se parece muito com Rússia, diz mídia

Segundo Diego Ruiz Palmer, os integrantes da OTAN, por sua vez, na época pós-Guerra Fria se focaram na reação a crises, fazendo com que "a nível nacional, a maioria dos aliados tenha abdicado do potencial de planejamento quanto à preparação e realização de manobras em uma escala superior ao nível tático".

Para o analista, a experiência das missões na Síria "criou uma nova base para acumulação de experiência operacional, bem como para o potencial de retaguarda dos militares russos".

Depois de em 2012 Sergei Shoigu ter tomado posse como ministro da Defesa, em 2013 o ministério reiniciou a prática de inspeções inesperadas ao exército russo, permitindo avaliar o nível de preparação para combate das Forças Armadas e projetar soluções para os problemas existentes, ressaltou o especialista.

Nos últimos anos, a Rússia vem denunciando a atividade sem precedentes da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A OTAN tem alargado as iniciativas, qualificando-as como "contenção da agressão russa". O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia não representa ameaça para ninguém, contudo, o país não deixará sem atenção as ações potencialmente perigosas para os seus interesses.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018051211199444-russia-otan-potencial-comparacao/