247 - Tramita na Câmara dos Deputados emenda de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ) que estabelece eleição indireta só quando a vacância do cargo se der nos seis últimos meses finais do mandato - e não nós dois últimos anos, como é atualmente. A emenda, que já possui parecer favorável do seu relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), poderá ser uma solução para a realização de eleições direitas numa eventual deposição de Michel Temer após janeiro de 2017. O projeto de Miro Teixeira, no entanto, está parado na comissão, apesar do parecer favorável do relator, Esperidião Amin (PP-SC). O presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), diz que não acha oportuno colocar a proposta para andar. “Não dei andamento porque não acho oportuno”, disse. Serraglio é aliado fiel do presidente. Teme que, se a emenda de Miro Teixeira for aprovada agora, o governo de Michel Temer possa, simplesmente, se liquefazer. Ou, como ele diz, “o governo vive um momento conturbado” e a votação da emenda agora “só traria mais dificuldade”. A informação é do jornalista Tales Faria (leia aqui). O deputado Miro Teixeira contesta. “Essa emenda independe da situação deste ou daquele presidente. Na vacância completa da Presidência da República, sempre a eleição terá que ser direta. Só mantive indireta nos últimos seis meses do mandato, porque aí não haveria tempo de se organizar o pleito”, afirma. Em sua coluna desta segunda-feira 5, a jornalista Vera Magalhães observa que, "antes restrito aos apoiadores de Dilma Rousseff, que usavam a ideia como uma tentativa de tentar evitar o impeachment da ex-presidente, o movimento para que seja votada uma Proposta de Emenda à Constituição estabelecendo eleições diretas em 2017 ganha adesões até na base aliada de Temer". "Senadores começam a ver sinais de que o peemedebista não conseguirá concluir o mandato e avaliam que, nesse caso, a sociedade não aceitará eleições indiretas, como prevê a Constituição", escreve a colunista. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/268620/Congresso-j%C3%A1-articula-aprova%C3%A7%C3%A3o-de-emenda-das-diretas-para-o-p%C3%B3s-Temer.htm
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
CONGRESSO JÁ ARTICULA APROVAÇÃO DE EMENDA DAS DIRETAS PARA O PÓS-TEMER
247 - Tramita na Câmara dos Deputados emenda de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ) que estabelece eleição indireta só quando a vacância do cargo se der nos seis últimos meses finais do mandato - e não nós dois últimos anos, como é atualmente. A emenda, que já possui parecer favorável do seu relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), poderá ser uma solução para a realização de eleições direitas numa eventual deposição de Michel Temer após janeiro de 2017. O projeto de Miro Teixeira, no entanto, está parado na comissão, apesar do parecer favorável do relator, Esperidião Amin (PP-SC). O presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), diz que não acha oportuno colocar a proposta para andar. “Não dei andamento porque não acho oportuno”, disse. Serraglio é aliado fiel do presidente. Teme que, se a emenda de Miro Teixeira for aprovada agora, o governo de Michel Temer possa, simplesmente, se liquefazer. Ou, como ele diz, “o governo vive um momento conturbado” e a votação da emenda agora “só traria mais dificuldade”. A informação é do jornalista Tales Faria (leia aqui). O deputado Miro Teixeira contesta. “Essa emenda independe da situação deste ou daquele presidente. Na vacância completa da Presidência da República, sempre a eleição terá que ser direta. Só mantive indireta nos últimos seis meses do mandato, porque aí não haveria tempo de se organizar o pleito”, afirma. Em sua coluna desta segunda-feira 5, a jornalista Vera Magalhães observa que, "antes restrito aos apoiadores de Dilma Rousseff, que usavam a ideia como uma tentativa de tentar evitar o impeachment da ex-presidente, o movimento para que seja votada uma Proposta de Emenda à Constituição estabelecendo eleições diretas em 2017 ganha adesões até na base aliada de Temer". "Senadores começam a ver sinais de que o peemedebista não conseguirá concluir o mandato e avaliam que, nesse caso, a sociedade não aceitará eleições indiretas, como prevê a Constituição", escreve a colunista. http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/268620/Congresso-j%C3%A1-articula-aprova%C3%A7%C3%A3o-de-emenda-das-diretas-para-o-p%C3%B3s-Temer.htm
Manifestações para blindar Temer fracassam
MAIA APONTA “MENTIRAS” E “VINGANÇA” DE DELATORES
247 - Alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal nesta segunda-feira 5, no âmbito da Operação Lava Jato, o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara, expressa “indignação” com a medida em sua residência na cidade de Caixas (RS) e acusa delatores de “mentir” e de agirem por “vingança”. Em um vídeo em que comenta a operação, ele manifesta uma “discordância profunda com esse método” da Polícia Federal, que lembra receber a autorização do STF. “Não podemos aceitar que esse tipo de procedimento continue acontecendo. Ações pirotécnicas não estão previstas dentro do processo legal e acabam constrangendo familiares e atinge de forma violenta a imagem e as ações de nós, parlamentares”, afirma. Marco Maia comenta operação da PF em que é alvo O deputado diz que sempre se colocou à disposição das autoridades e acrescenta que “não foi chamado, não foi ouvido, não teve a oportunidade de contestar as denúncias que foram feitas”. “Houve dez depoimentos nesse caso, apenas um cita o meu nome e atribui a mim a acusação de ter recebido propina para abafar a CPI para proteger empreiteiros”, diz Maia. O parlamentar é acusado de ter cobrado propina de fornecedores da Petrobras para protegê-los na CPI mista que investigava a estatal no Congresso em 2014, da qual ele foi relator. “Esse cidadão mente descaradamente dizendo que esteve comigo em uma casa no lago Sul em Brasília, de propriedade de minha irmã, sendo que eu nem tenho irmã”, rebate, em referência ao operador Julio Camargo. “Este delator foi indiciado por mim na CPMI em 2014 e tem esse comportamento exatamente por vingança”, acusa. “Não conheço, nunca tive contato, não sei quem é esse cidadão chamado Julio Camargo”, defende-se. “Aqueles que nós indiciamos na CPI em 2014 que traziam consigo a prática de crimes e de delitos hoje são aqueles que me acusam. E o Ministério Público, a Polícia Federal, acabam permitindo, entrando neste jogo, nesta manipulação, que é produzida por delatores mentirosos, que tentam prejudicar a imagem de um deputado. Eu não posso aceitar isso”, acrescenta o petista. Ele faz críticas ainda contra outro delator, o senador cassado Delcídio Amaral (PT-MS), segundo ele “um grande mentiroso, uma pessoa sem caráter”. “Ele também trouxe o meu nome eivado de mágoas. Porque a CPI foi a primeira a produzir indiciamento de seu protegido”, afirmou, em referência ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também alvo da Lava Jato. http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268921/Maia-aponta-%E2%80%9Cmentiras%E2%80%9D-e-%E2%80%9Cvingan%C3%A7a%E2%80%9D-de-delatores.htm
PIMENTA: SEM ANISTIA AO CAIXA 2, TEMER FICA COM “OS DIAS CONTADOS”
Por Pamela Mascarenhas, do Jornal do Brasil - O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) foi um dos poucos parlamentares que se colocaram contra a possibilidade de incluir uma anistia ao caixa dois no projeto de combate à corrupção votado na Câmara dos Deputados. De acordo com ele, depois que, no final de novembro, Planalto, Câmara e Senado anunciaram um compromisso de evitar qualquer medida neste sentido, o governo de Michel Temer fica com "os dias contados", já que esta seria uma moeda de troca prometida aos parlamentares na época do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. "Eu me coloquei, frontalmente, conceitualmente contra [uma medida que anistiasse o caixa dois]. Trabalhei com todas as oportunidades para derrotar qualquer projeto que dialogasse com algo parecido com isso. Agora, de onde isso surgiu? A ideia foi oferecida aos deputados e senadores durante o processo de impeachment [de Dilma Rousseff] como moeda de troca. Esses parlamentares, deputados e senadores votaram pelo afastamento porque receberam uma promessa do Temer. Afastada a Dilma, votariam por projetos de proteção", denuncia. Em conversa com o JB por telefone, Paulo Pimenta comentou a entrevista concedida por Temer, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, em que anunciaram um pacto para evitar a aprovação de tal proposta. Pimenta aponta que a iniciativa acabou revelando um certo "desespero". "A não aprovação de uma anistia desestabiliza a relação com a base, por não entregar aquilo que lhes foi prometido." "A maior parte votou [pelo impeachment de Dilma Rousseff] acreditando que isto creditaria uma proteção a possíveis delações que ainda estão por vir", conta o deputado federal. "O governo Temer está com os dias contados, está vendo sua base se corroer, base que percebe que o governo não entrega o que prometeu." Paulo Pimenta destaca que, além da perda de apoio na base parlamentar, o governo se vê "mergulhado" em denúncias de corrupção, e ainda não consegue oferecer "uma resposta satisfatória do ponto de vista da política econômica". "É um governo que perde base parlamentar, aprofunda o esquema de corrupção e que não tem resposta econômica. Mas vai ser empurrado até dezembro, para gerar o 'golpe no golpe' a partir de janeiro. É um governo que está fadado a um fim próximo, só não foi derrubado ainda porque há articulações poderosas. Hoje, se os segmentos interessados quisessem se movimentar, já teriam voto no Congresso para cassar o Temer", conta o deputado. Responsabilização de juízes e promotores por abuso de autoridade Paulo Pimenta também comentou sobre outro ponto do projeto que gerou polêmica, a possibilidade de responsabilização de juízes e promotores em caso de abuso de autoridade. Para o deputado federal, a forte reação do Judiciário à proposta é uma resposta para manter e justificar privilégios. "É natural que, quando você avança no sentido de vencer privilégios, de vencer situações que de alguma forma garantem para determinadas categorias e funções prerrogativas que outras não têm, elas reagem. O Ministério Público vem sendo questionado por várias coisas. A questão do teto salarial, por exemplo, enquanto há todo um esforço de ajuste fiscal no país", comenta o parlamentar, destacando a polêmica gerada em torno do salário recebido por juízes e promotores, denúncias de juízes que vendem sentenças milionárias e das chamadas "filhas solteiras casadas" que continuam recebendo pensão. Nesta semana, o deputado deve, inclusive, apurar um caso de desembargadores que adotaram netas, para supostamente ter mais benefícios com pensões. "Essas coisas, vindo à tona, incomodam. Se criou um ambiente, um discurso, de que se mexer em qualquer coisa dessa você atinge a Lava Jato. Mas o que os supersalários e os mecanismos de pensão têm a ver com a Lava Jato?" questiona Paulo Pimenta. Sobre a a ameaça de renúncia dos procuradores da Lava Jato, Paulo Pimenta aponta uma "inversão total". "Eles são servidores públicos, cumprem uma função que foram determinados, estão recebendo para isto. Parece que estão fazendo um favor, mas eles estão lá recebendo, não estão fazendo nada além do que é atividade funcional, da carreira." O deputado argumenta ainda que as 10 medidas de combate à corrupção defendidas pelo Ministério Público, criadas "para fazer relação com os 10 mandamentos", apresentavam um "viés fascista", como a proposta de remunerar "o dedo duro profissional, semelhante ao aplicado na Itália de Mussolini". "A prescrição [por exemplo] existe para que o Judiciário cumpra prazos", aponta o deputado. "O Parlamento vota contra, e os golden boys se insurgem contra, em uma demonstração autoritária", completa Paulo Pimenta, se referindo aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. O deputado reforça que o projeto aprovado na Câmara tem medidas importantes, transforma o caixa dois em crime, aumenta as penas e mecanismos do combate à corrupção e responsabiliza agentes públicos. "Considero que a aprovação das medidas permite que juízes e promotores possam responder por eventuais abusos. É uma medida correta, inspira a sociedade a ter um sentimento republicano de que todos são iguais perante a lei, e avança para que a gente consiga vencer privilégios que ainda permanecem no país, de um período que tem que ser superado." http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/268844/Pimenta-sem-anistia-ao-caixa-2-Temer-fica-com-%E2%80%9Cos-dias-contados%E2%80%9D.htm
REDE PEDE AO STF QUE AFASTE RENAN DA PRESIDÊNCIA DO SENADO
André Richter, da Agência Brasil -A Rede Sustentabilidade entrou hoje (5) no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para afastar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do cargo. A medida foi tomada após a decisão proferida pela Corte na semana passada, que tornou Renan réu pelo crime de peculato. O relator do pedido liminar é o ministro Marco Aurélio. No mês passado, a Corte começou a julgar a ação na qual a Rede pede que o Supremo declare que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da República. Até o momento, há maioria de seis votos pelo impedimento, mas o julgamento não foi encerrado em função de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. De acordo com os advogados do partido, a liminar é urgente porque o recesso no Supremo começa no dia 19 de dezembro, e Renan deixará a presidência no dia 1º de fevereiro do ano que vem, quando a Corte retorna ao trabalho. "Assim, ainda que o ministro Dias Toffoli solicite prontamente a inclusão do processo em pauta, apresentando seu voto, é altamente improvável que o julgamento da presente ADPF (de ação) venha a ser finalizado antes do término do mandato do senador Renan Calheiros, que se encerra em 1º de fevereiro de 2017", argumenta o partido. Veja o voto do ministro Edson Fachin que tornou Renan Calheiros réu por peculato: O voto de Fachin que tornou Renan réu no STF Julgamento Até o momento, votaram a favor de que réus não possam ocupar a linha sucessória o relator, ministro Marco Aurélio, e os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Celso de Mello. Em nota divulgada na sexta-feira (2), o gabinete de Toffoli informou que o ministro tem até o dia 21 de dezembro para liberar o voto-vista, data na qual a Corte estará em recesso. http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268904/Rede-pede-ao-STF-que-afaste-Renan-da-presid%C3%AAncia-do-Senado.htm
PROCURADORES ERRAM AO ESTIMULAR DEMONIZAÇÃO DO CONGRESSO
247 - O colunista político Kennedy Alencar criticou nesta segunda-feira, 5, o fato das manifestações contra a corrupção e em favor da operação Lava Jato, que ocorreram em todos os estados nesse domingo, 4, terem direcionado críticas ao Congresso Nacional e poupado o presidente Michel Temer. "As manifestações deste domingo foram significativas, mas menores do que as que antecederam o impeachment de Dilma Rousseff. Ontem, as críticas priorizaram ações do Congresso Nacional e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Renan foi o alvo principal. Ao mesmo tempo, os líderes das manifestações procuraram preservar o presidente Michel Temer. É um ingrediente contraditório porque Temer, Renan e Maia são aliados e têm jogado juntos basicamente em todas as articulações", afirma. http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/268849/Kennedy-procuradores-erram-ao-estimular-demoniza%C3%A7%C3%A3o-do-Congresso.htm
RECESSÃO AMPLIA EM 51,1% NÚMERO DE EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Bruno Bocchini, repórter da Agência Brasil - O número de recuperações judiciais requeridas de janeiro a novembro de 2016 cresceu 51,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 1.718 ocorrências no ano corrente até novembro ante 1.137 no mesmo período de 2015. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos, com 1065 pedidos, seguidas pelas médias (420) e grandes empresas (233). Os dados, divulgados hoje (5), são da Serasa Experian. Em novembro, no entanto, o número de recuperações judiciais apresentou leve diminuição, de 3,3%. Foram 118 requerimentos no mês passado ante 122 em novembro de 2015. "Apesar do recuo mensal em novembro, o número de recuperações judiciais continua elevado no país (alta de 51,1% em relação ao acumulado de janeiro a novembro do ano passado), reflexo do prolongamento da recessão econômica e das dificuldades de acesso ao crédito por parte das empresas", destacou a Serasa em nota. Falências De janeiro a novembro de 2016, também houve aumento no número de pedidos de falência no país, de 3,9%. Foram 1.718 solicitações no acumulado de 2016 até novembro ante 1.654, em igual período de 2015. As micro e pequenas empresas lideraram os pedidos, com 914 solicitações, seguidas das grandes empresas (410) e das médias (394). No entanto, no acumulado do ano, o número de falências decretadas caiu 12,5%. Foram 678 falências decretadas de janeiro a novembro de 2016, ante 775 em igual período de 2015. As micro e pequenas empresas lideraram o número de falências decretadas (458) seguidas das médias (155) e das grandes (65). http://www.brasil247.com/pt/247/economia/268903/Recess%C3%A3o-amplia-em-511-n%C3%BAmero-de-empresas-em-recupera%C3%A7%C3%A3o-judicial.htm
OPOSIÇÃO MUDA DATA E VAI PROTOCOLAR IMPEACHMENT DE TEMER NA QUINTA
247 - Partidos da oposição e movimentos sociais vão protocolar, na manhã de quinta-feira 8, um pedido de impeachment contra Michel Temer. A data, que inicialmente seria nesta terça-feira, foi alterada para que os movimentos sociais que também assinam o documento pudessem estar presentes. O pedido de impeachment será assinado pelos partidos PT, PCdoB, PDT e PSOL, além da União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outros movimentos. Este é o segundo pedido de impeachment contra Temer após o escândalo que culminou na demissão de Geddel Vieira Lima, em que ficou comprovado que não só o ex-ministro, mas também o presidente pressionaram o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para liberar uma obra que estava embargada em Salvador, onde Geddel possui um imóvel. "Desde o início deixamos claro que o pedido do impeachment precisava ser abraçado pela sociedade civil. Os movimentos sociais organizados viram o crime de Temer no episódio de Geddel e decidiram encabeçar a proposta. É uma peça que nasce no seio do povo contra esse conluio de interesses no poder", comentou a líder da oposição na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O pedido reforça o argumento já protocolado pelo PSOL, de que Temer praticou crime de responsabilidade http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268884/Oposi%C3%A7%C3%A3o-muda-data-e-vai-protocolar-impeachment-de-Temer-na-quinta.htm
‘JÁ ESTAMOS VIVENDO UMA DEPRESSÃO. CAMINHAMOS PARA UMA CONVULSÃO SOCIAL’
Marco Weissheimer, Sul 21 - Em 1964, Franklin Martins tinha 15 anos de idade quando o golpe civil-militar contra o governo de João Goulart virou sua vida ao avesso. Militante do movimento estudantil e repórter iniciante na agência de notícias Interpress, foi se envolvendo cada vez mais na luta de resistência contra a ditadura que teve um de seus ápices em 1969 quando integrou o grupo, formado por militantes da Ação Libertadora Nacional e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, que sequestrou o embaixador americano Charles B. Elbrick para forçar o governo militar a libertar 15 presos políticos. A partir dessa ação teve que sair do país. Viveu em Cuba, no Chile, chegou a retornar ao Brasil mas, em 1974, teve que sair mais uma vez, indo para a França. Só voltou em 1977, quando a ditadura começava a dar sinais de exaustão. Após tornar-se um dos principais jornalistas políticos do país e ser ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, Franklin Martins não imaginava que, 52 anos depois, viveria de novo a experiência de um golpe. "Tenho que fazer um mea culpa. Eu não esperava por isso. Achava que a ditadura tinha ensinado a esquerda e a direita. Nos últimos meses fui obrigado a repensar muitas coisas. A elite brasileira despreza a democracia. É um grupo de predadores. A nossa elite, na verdade, não é uma elite", diz o jornalista que esteve em Porto Alegre na última quinta-feira para participar de um debate sobre Comunicação, Resistência e Democracia, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades sindicais. Em entrevista ao Sul21, Franklin Martins fala sobre a experiência de ter vivido dois golpes, aponta as diferenças entre os dois processos históricos, critica a agenda regressiva do governo Temer que vem desmontando de modo acelerado as conquistas sociais dos últimos doze anos e alerta para o momento perigoso que o Brasil está vivendo. "Nós já estamos vivendo uma depressão. A economia caiu cerca de 5% nos últimos dois anos. E não há nenhuma perspectiva de melhora. Para o ano que vem, as estimativas falam de -1%. O clima que está se alastrando no país é muito negativo. Nós estamos caminhando para uma convulsão social no país. Estamos vivendo uma situação dramática por absoluta irresponsabilidade das forças conservadoras no Brasil". Sul21: No debate realizado pela CUT na Assembleia Legislativa, você mencionou o fato de já ter experimentado dois golpes de Estado, o de 1964, quando tinha 15 anos, e agora o golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff? Quais são as semelhanças e diferenças entre esses dois momentos históricos? Franklin Martins: Nós temos uma tendência de analisar os fenômenos políticos a partir da bagagem que a gente traz na vida. Assim, há uma tendência normal de associar o golpe atual com o golpe de 1964. De certo modo, isso está resumido naquela expressão do Chico (Buarque de Hollanda): "Golpe de novo, não!". Na verdade, são duas coisas diferentes. Os dois são golpes de Estado, são atentados à democracia que, por mecanismos diferentes, depõem presidentes constitucionais. Os dois investem contra direitos dos trabalhadores e tem projetos de uma inserção subserviente e submissa no capitalismo internacional. Mas as diferenças são grandes. O golpe de 64 foi dado contra um movimento crescente que tinha uma enorme expectativa de mudança. É o período das lutas pelas reformas de base, dos anos dourados, do nacionalismo, industrialização, urbanização, da luta pela reforma agrária, da vitória da Revolução Cubana, da ascensão da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Vivia-se um ambiente de grande expectativa de mudanças no mundo e também aqui no Brasil, com uma mobilização que ainda não tinha sido vista na história do país. O golpe foi dado contra essa expectativa de mudança. O golpe de 2016, por sua vez, não foi dado contra uma expectativa de mudança, mas sim contra a experiência da mudança. Nos últimos doze anos, o povo brasileiro experimentou um processo extraordinariamente amplo e profundo de mudanças que tirou 40 milhões da pobreza, que mostrou que era possível governar o país para a maioria das pessoas. Neste período de doze anos, houve uma explosão de acesso à educação, à saúde, à luz elétrica, de redução das desigualdades regionais, de crescimento do Nordeste a taxas superiores a das demais regiões do país, fatos que acabaram constituindo um leque extraordinário de mudanças. Tivemos ainda a política das cotas raciais que propiciou um aumento da presença de negros, índios e pobres na universidade, entre outros programas que trouxeram grandes transformações. Então, o golpe não foi dado contra expectativas de mudanças. As pessoas experimentaram a mudança e isso, de certa forma, desnaturalizou o discurso das forças conservadoras no Brasil cuja essência é naturalizar a opressão. A essência desse discurso é mais ou menos a seguinte: eu até gostaria de governar para todo o país, mas não dá; então eu faço o que eu posso. Quanto aos outros dois terços da população, eu lamento, mas não tenho o que fazer. O que a experiência dos últimos doze anos mostrou é que o povo não só cabe no Brasil, como não é um peso, um estorvo, algo que precisa ser carregado. Pelo contrário, o povo é um patrimônio e se tiver oportunidade tem uma energia produtiva e criativa extraordinária. Propiciar essa oportunidade é uma condição sine qua non para o Brasil crescer, deixar de ser injusto internamente e se tornar um país importante no mundo. Eu acho que as pessoas tiveram essa experiência. Isso significa que o golpe não foi contra o que poderia ser, mas sim contra o que foi e nós perdemos. Acredito que a principal fonte de energia política em uma sociedade é a experiência das pessoas. Milhões de pessoas tiveram a experiência de que é possível mudar em um ambiente democrático, sem confrontações sociais. Hoje em dia vejo muitas pessoas dizendo que a experiência mostra que é preciso ter uma revolução, destruir as instituições e reprimir o outro lado para poder conquistar alguma coisa. Acho que é o contrário. A experiência mostrou que com competência, habilidade, firmeza e um norte político claro é possível ter essas conquistas sem rupturas violentas ou esmagamento de setores da sociedade. A segunda grande diferença entre 2016 e 1964 é que o golpe de 64 foi estrategicamente concebido e acumulado. Ele começa, na verdade, com a tentativa de deposição de Getúlio, em 1954, volta a carga com a tentativa de impedir a posse de JK em 1955, o que se repete com João Goulart em 1961 e, finalmente, se consuma em 1964. Durante dez anos, o Estado Maior das Forças Armadas fez movimentos para tomar o comando da cena política. Eles tinham um projeto que consistia em manter uma inserção submissa do país no cenário internacional, interromper qualquer reforma de base e organizar a economia de forma a criar grandes grupos econômicos que consolidassem a sua ação ao preço de um arrocho brutal. Eles tinham um projeto, um núcleo de comando e estavam dispostos a aniquilar qualquer reação. Quem não entendeu isso, como Magalhães Pinto, Carlos Lacerda, Ademar e o próprio Juscelino, que acharam que um ano depois teria eleições, foram percebendo depois que não era nada daquilo. Sul21: E quais são, na sua avaliação, os traços característicos de golpe de 2016 que se diferenciam deste padrão de 1964? Franklin Martins: O que aconteceu agora foi um golpe de oportunidade. As forças conservadoras conseguiram atrair forças do centro da sociedade e perceberam que estava diante de uma oportunidade única para interromper o processo de mudanças iniciado há doze anos. Inclua-se neste grupo de forças setores do Judiciário, do Ministério Público, da Policia Federal e da Receita Federal, todas carreiras que ganham muito bem, a mídia, grandes grupos empresariais, especialmente o setor financeiro, e um grupo de partidos comandado pelo PSDB e PMDB. Esse conjunto de forças percebeu que estava diante de um governo enfraquecido e que isso abria uma janela de oportunidade. O golpe foi dado contra os grandes acertos destes últimos doze anos que demoliram a naturalização da opressão, da exclusão social, da desigualdade regional e da submissão internacional. Todas as políticas implementadas neste período sofreram uma forte resistência. Bolsa Família, aumento real do salário mínimo, Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Fies, Prouni, cotas, pré-sal, tudo o que se fez foi objeto de uma reação brutal do outro lado. E eles foram derrotados politicamente em todas essas áreas. Na época da construção do modelo de exploração do pré-sal, que privilegiou a indústria nacional e os investimentos em saúde e educação, os conservadores sequer conseguiram apresentar um projeto diferente no Congresso. Agora, após o golpe, uma de suas primeiras medidas foi apresentar um projeto para mudar o regime de exploração do petróleo. Lá atrás eles foram politicamente derrotados neste debate e, agora, querem fazer tudo rápido justamente para não existir debate. O mesmo se aplica à valorização do salário mínimo, ao Bolsa Família, de onde já estão tirando gente, e a outras políticas. Além de não ter um projeto, eles também não têm uma liderança clara. Temer é líder de alguma coisa? Temer não é líder de nada. É um sujeito que teve dificuldade para se eleger deputado em São Paulo nas duas últimas eleições que disputou. É um político de ocasião, dos corredores do palácio, das mesóclises. É um político medíocre, um sujeito secundário que viu-se diante de uma oportunidade que, em condições normais, jamais ocorreria. Sul21: Quais foram os elementos que acabaram propiciando o surgimento dessa oportunidade? Franklin Martins: Pelos erros que nós cometemos, nós não fizemos a disputa política com a intensidade que deveria ter sido feita e aceitamos, de certo modo, a agenda que o outro lado tentava impor ao país, desde 2010, através da mídia, que é a agenda dos maus feitos. Esses maus feitos têm que ser sempre combatidos, mas o centro da agenda não podia ser esse. Tinha que ser inclusão social, redução das desigualdades e aprofundamento das mudanças. Nós não fizemos essa disputa e, em política, quando você abdica disso, prevalece aquilo que está naturalizado pelas elites e pelo poder dominante. Eles achavam que iam ganhar as eleições de 2014. Perderam porque a disputa não foi em torno da agenda dos maus feitos, mas sim em torno da alternativa "retrocesso ou aprofundamento das mudanças". Na campanha eleitoral, a presidente Dilma assumiu a agenda e o enfrentamento corretos que tinham ficado meio enevoados durante os anos anteriores, quando faltou uma disputa política mais qualificada. Sem disputa política, a esquerda não consegue formar maioria na sociedade. Sul21: Você fez referência ao papel da mídia neste processo. Uma coisa que parece se repetir em 2016, em 1964 e em anos anteriores, é o comportamento antidemocrático da mídia brasileira. Em todas as tentativas e execuções de golpes, de Getúlio até hoje, ela sempre costuma estar do mesmo lado. Quais são, na sua opinião, as origens dessa postura? Franklin Martins: Essa não é uma característica só da imprensa brasileira. Com exceções aqui e ali, a imprensa latino-americana segue esse mesmo padrão. De um modo geral, as forças progressistas nunca conseguiram construir um contraponto a esse poder midiático hegemônico. No período do Getúlio, conseguiu construir a Última Hora, mas era algo isolado. Tinha alguma coisa de rádio, a televisão ainda tinha esse peso que tem hoje. Em 64, não houve um quadro de unidade como ocorreu agora, embora os órgãos de imprensa maciçamente tenham apoiado o golpe. O jornal Última Hora, a rádio Roquete Pinto e a TV Excelsior foram exceções e todas elas foram decepadas depois do golpe. Creio que essa tradição está ligada a uma coisa mais profunda que é o fato de nós nunca termos tido no Brasil uma elite apoiada em valores progressistas. Tivemos alguns fenômenos isolados como a campanha pelo abolicionismo e, mais tarde, de uma forma ditatorial, a construção de um Estado nacional com Getúlio. Mas nós nunca tivemos, por um largo período, como ocorre em muitos outros países, a existência de uma elite conservadora e de uma elite progressista com valores democráticos. A elite brasileira é predadora. Ela despreza a democracia e não tem um projeto para o país. Ou seja, a nossa elite não é uma elite. Outra coisa que pesa no comportamento da mídia brasileira é que o nosso modelo de radiodifusão desde o início está assentado no setor privado, diferente do que ocorreu na Europa, por exemplo, onde ele nasce baseado na comunicação pública e permanece assim até os anos 80. Essa é, aliás, uma das razões pelas quais lá foram criados mecanismos de regulação, para evitar que a comunicação pública fosse apropriada por governos de ocasião como uma comunicação privada. Aqui no Brasil, a comunicação privada se insurgiu desde o primeiro momento contra qualquer limite, como se o espaço eletromagnético que ela ocupa fosse uma propriedade dela e não da sociedade. O Brasil é o único grande país do mundo que não tem qualquer tipo de regulação das comunicações eletrônicas. Os Estados Unidos não tem uma regulação do padrão europeu, mas têm uma regulação pela via econômica que impede, por exemplo, a propriedade cruzada de meios de comunicação. Se essa regulação fosse aplicada no Brasil, aqui no Rio Grande do Sul quem tivesse emissora de televisão não poderia, ao mesmo tempo, ter rádio e ter jornal. Quem tivesse jornal, não poderia ter rádio ou televisão e assim por diante. Por que isso? Para que a sociedade tenha um mecanismo de defesa contra a monopolização da produção de informação. No Brasil nós temos uma mídia, não só muito concentrada como, nos últimos dez anos, oligopolizada no sentido de que até a opinião é acertada entre eles. Basta ver a cobertura política que temos hoje. É exatamente a mesma. Nós tivemos grandes manifestações em Brasília contra a PEC 55 que foram fortemente reprimidas. Isso simplesmente não sai na televisão. Sul21: No debate realizado na Assembleia, você falou da falta de unidade que caracteriza o governo golpista e seus aliados em diferentes instituições. Na última quinta-feira, o ministro Gilmar Medes, do Supremo Tribunal Federal, confrontou diretamente o juiz Sérgio Moro no Senado, uma cena impensável até bem pouco tempo. Qual é, afinal, a solidez dessa articulação que propiciou o golpe? Franklin Martins: O golpe, como eu disse anteriormente, foi um negócio de ocasião articulado por diferentes atores e setores que não têm uma unidade e carecem de qualquer legitimidade. O que temos visto nos últimos dias é o governo Temer virando um mingau. Esse governo não tem qualquer possibilidade de comandar o país . É uma aberração. Gilmar Mendes e Sérgio Moro estão juntos na Lava Jato, mas o Moro acha que é preciso acabar com o Estado de Direito. Já o Gilmar Mendes não quer que o Estado de Direito acabe para a turma dele. Enquanto for só para o PT, Gilmar Mendes topa, mas ele sabe que isso pode pegar o PMDB, o PSDB, o PP, o DEM e assim por diante. Isso mostra que eles não têm unidade para ir muito a frente. Acho que o plano A deles é manter o Temer, pois é sempre ruim fazer uma substituição destas, mas o Temer pode não se agüentar também. Mas quem vier depois dele também não vai agüentar, pois a política de regressão que eles estão impondo ao país é um desastre completo que está liquidando a economia brasileira. Sul21: Você falou que a ameaça nem é mais de uma nova recessão, mas sim de uma depressão... Franklin Martins: Nós já estamos vivendo uma depressão. A economia caiu cerca de 5% nos últimos dois anos. E não há nenhuma perspectiva de melhora. Para o ano que vem, as estimativas falam de -1%. O clima que está se alastrando no país é muito negativo. Eles não vão obter legitimidade da política. Não vejo eles construindo legitimidade pela expansão econômica, reativação da economia. Tampouco vejo eles fazendo isso por meio de um desarmamento social. Pelo contrário. Nós estamos caminhando para uma convulsão social no país. E quem paga o preço quando ocorre uma convulsão social é o povo, que perde direitos, perde possibilidades, oportunidades e que é sempre reprimido. Então, nós estamos vivendo uma situação dramática por absoluta irresponsabilidade das forças conservadoras no Brasil que, diante de uma construção histórica de expectativas de mudanças, viu uma oportunidade, potencializada pelos nossos erros, derrubou o governo eleito e agora não tem condições de estabilizar esse processo, pois não tem legitimidade política, econômica nem social. Sul21: Na sua opinião, a experiência do que foi conquistado nos últimos anos é o maior capital que a esquerda e as forças progressistas têm para tentar enfrentar a agenda golpista. Até aqui pelo menos, essa experiência não foi suficiente para deter essa agenda. Em que medida essa experiência pode ser um antídoto para essa ameaça de convulsão social que enxerga no horizonte ou para a emergência de coisas mais regressivas ainda como as propostas defendidas pelo deputado Bolsonaro? Franklin Martins: Em primeiro lugar, creio que é preciso entender que a reação ao golpe não teve a energia suficiente para detê-lo por causa dos nossos erros. O primeiro erro, que já referi, foi o debate político absolutamente insuficiente. As forças políticas do nosso lado ficaram paradas vendo o outro falar e fazer o que bem quis. Em segundo lugar, ao não ter enfrentado a questão do oligopólio da mídia, deixou só o lado de lá com instrumentos para falar com o amplo conjunto da população, tirando algumas situações excepcionais como a campanha eleitoral de 2014. Quando houve uma janela de igualdade de espaço no período eleitoral, foi possível reverter, mas é evidente que isso é absolutamente insuficiente para dirigir o país. Precisamos considerar ainda o nosso sistema político que foi se montando de modo que, quem ganha a eleição majoritária, não consegue ter maioria no parlamento, sendo obrigado a negociar no varejo. O presidencialismo de coalizão é, na verdade, um nome pomposo e acadêmico para negociação permanente de varejo. Isso já está acontecendo também no governo Temer. Mas cometemos alguns outros erros importantes. Penso que, ao ser reeleita, a presidenta Dilma não percebe a gravidade da situação que estava se configurando e adotou medidas que foram vistas pela população como a adoção de parte do programa que ela tinha criticado ou, pelo menos, como o reconhecimento que a crise tinha uma gravidade que ela não tinha admitido na campanha. Acho que ela não conseguiu dialogar de modo adequado sobre esse tema com a população. Isso gerou uma perplexidade justamente em quem tinha dado a vitória para ela. Houve um sentimento de estelionato eleitoral, que é fortíssimo e quando aparece é devastador. Acho que isso paralisou o lado de cá e fez com que o lado de lá olhasse e percebesse a abertura de uma oportunidade. Por outro lado, penso que a experiência das pessoas já está reintroduzindo a questão de fundo que é deter o retrocesso. As pessoas começam a perceber o que está acontecendo: fim das políticas sociais, precarização das relações de trabalho, perspectiva de aumento do tempo para aposentadoria, entre outras coisas. Ao verem isso, percebem que o retrocesso não é algo que só aparece no discurso. As pessoas também estão percebendo que a crise econômica não é uma herança maldita do governo da Dilma, mas sim que está sendo produzida por essa política regressiva do governo Temer. A própria questão da corrupção, que foi levantado como algo que era praticado apenas por forças ligadas ao PT, começa a ser percebida como um problema generalizado de um sistema promíscuo. Quanto à possibilidade de um Bolsonaro da vida ser visto como uma solução, eu não vejo muitas chances disso acontecer. Olho para a frente e pergunto: que nomes eles têm para 2018, se é que eles virão para a disputa? Aécio? Não vai a lugar nenhum. Serra? Também não vai a lugar nenhum. O próprio Alckmin, ao meu ver, não sai muito de São Paulo. O Moro não segura três meses de campanha. É de uma mediocridade total. Na verdade, eles não têm um nome e, isso se deve ao fato de que eles não têm um projeto para o país. Neste processo do golpe, eles destruíram a política e inclusive os nomes deles. Quem são as grandes referências que ainda estão aí? Há o Lula que, ao meu ver, crescerá cada vez mais. Além dele, há a Marina, em decadência, que pode crescer no discurso da não política. Tem o Ciro que pode crescer e o Bolsonaro, que pode crescer, mas não ao ponto de ganhar uma eleição. Mas eles irão para uma eleição sabendo que perderão? Acho que, de moto próprio, não irão. Nós teremos força para impor a realização de eleições? Estamos vivendo uma situação muito complexa porque não há uma hegemonia clara na sociedade. A que existia, no projeto anterior, foi seriamente atingida. Eles construíram algo com valores que não são permanentes e são insuficientes para sustentar um projeto de longo prazo. O resultado é que eles não tem respostas para os problemas da sociedade. Creio que, no médio prazo, as pessoas vão querer defender aquilo que tiveram, se o nosso lado tiver liderança e projetos que sejam capazes de fazer esse debate na sociedade. Acho que o Lula vem desempenhando um papel muito positivo nos últimos meses, mas temos um longo e difícil caminho pela frente. http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/268853/%E2%80%98J%C3%A1-estamos-vivendo-uma-depress%C3%A3o-Caminhamos-para-uma-convuls%C3%A3o-social%E2%80%99.htm
PROTESTOS ENCURRALAM TEMER E DIFICULTAM MISSÃO DE ESTANCAR A SANGRIA
247 – Michel Temer já frustrou os agentes econômicos pró-impeachment, ao aprofundar a recessão, e pode agora trair também os parlamentares que o colocaram no poder. Uma de suas funções principais, no poder, seria "estancar a sangria" da Lava Jato, como definiu o ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento e hoje líder de seu governo. Nas manifestações deste domingo, as pessoas foram de verde e amarelo e levantaram cartazes em apoio à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro e pediram Fora Renan e Rodrigo Maia: Manifestação pró-Lava Jato no Rio Jucá deixou claro que era preciso afastar Dilma Rousseff, a presidente honesta, para que Temer pudesse salvar os mais de 200 políticos que serão afetados pelas delações da Lava Jato. Na semana passada, esse trabalhou para "estancar a sangria" avançou com a ação do Congresso para conter o ímpeto da Lava Jato. No entanto, as manifestações de ontem emparedaram Temer, que, em entrevista a Jorge Bastos Moreno, disse não ter nada a ver com esse esforço (leia aqui). Em sua entrevista ao 247, o ex-ministro José Eduardo Cardozo deixa claro como o impeachment nada mais foi do que a tentativa de se estancar a sangria. http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268794/Protestos-encurralam-Temer-e-dificultam-miss%C3%A3o-de-estancar-a-sangria.htm
BANCADA DO PT DENUNCIA ‘AÇÃO POLÍTICA’ DA PF NA CASA DE MARCO MAIA
247 - Em nota assinada pelo líder da bancada do PT na Câmara, Afonso Florence (PT-BA), deputados petistas que o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS), alvo de mandado de busca e apreensão pela PF nesta segunda-feira 5, "sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações iniciadas a partir da delação de um réu confesso". O texto "denuncia a espetacularização desnecessária" e "questiona o conteúdo jurídico e político" da operação. Leia abaixo a íntegra: NOTA DA BANCADA DO PT NA CÂMARA A Bancada do PT denuncia a espetacularização desnecessária da ação da Polícia Federal realizada hoje na residência do deputado federal Marco Maia (PT-RS) para cumprimento de mandado de busca e apreensão. Marco Maia sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações iniciadas a partir da delação de um réu confesso, sem nenhum indício que justifique a exposição e o ataque à sua imagem, como ocorreu com a operação de hoje. Portanto, a Bancada denuncia a forma e questiona o conteúdo jurídico e político da ação da Polícia Federal. Marco Maia , durante o trabalho de relator da CPMI da Petrobras, em 2014, comportou -se de forma transparente e todas as suas decisões foram públicas e aprovadas pelo colegiado da Comissão, inclusive o relatório final. Nesse relatório , o deputado Marco Maia indiciou 53 pessoas e pediu a investigação de 20 empresas ao Cade, pela prática de crime de cartel. Entre os indiciados, estava Nestor Cerveró, que pela primeira vez foi apontado como um dos envolvidos nos esquemas de corrupção que pairavam sobre a Petrobras e que mais tarde seriam confirmados pela Operação Lava-Jato. É bom lembrar que Cerveró era protegido à época pelo mesmo delator que hoje tenta acusar Maia, para escapar de sua responsabilidade. A Bancada expressa sua confiança em Marco Maia e reitera sua expetativa de que as investigações ocorram seguindo os princípios constitucionais e não sejam meramente operações seletivas e arbitrárias. Brasília, 5 de dezembro de 2016
Afonso Florence (BA)- líder da Bancada do PT na Câmara http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268881/Bancada-do-PT-denuncia-%E2%80%98a%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica%E2%80%99-da-PF-na-casa-de-Marco-Maia.htm
HELENA CHAGAS: PLANALTO ESCAPOU, MAS É IRMÃO SIAMÊS DO CONGRESSO
247 – Após as manifestações em defesa da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro neste domingo 4, o Palácio do Planalto respirou aliviado, uma vez que o Congresso "foi a bola da vez". No entanto, Executivo e Legislativo hoje são como "irmãos siameses", observa a jornalista Helena Chagas, do site Os Divergentes. "Desta vez, o Planalto escapou e o Congresso virou bola da vez, na figura do presidente do Senado, Renan Calheiros, e mais secundariamente do deputado Rodrigo Maia. Mas o governo Michel Temer continua na zona de risco e sabe disso", diz ela, acrescentando, porém, que "na atual conjuntura, Executivo e Legislativo vivem num abraço inseparável de irmãos siameses". "Afinal, o Congresso que agora tenta aprovar leis supostamente contra a Lava Jato é o mesmo que botou Temer no Planalto, e os acusados de corrupção no parlamento são primos e irmãos dos que estão no governo", acrescenta a colunista. http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/268836/Helena-Chagas-Planalto-escapou-mas-%C3%A9-irm%C3%A3o-siam%C3%AAs-do-Congresso.htm
“OU A DEMOCRACIA OU A GUERRA”, DIZ PRESIDENTE DO STF
247 - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse que o país "vive um momento particularmente grave" e que "há uma enorme intolerância com o poder público, o que nos leva a pensar em soluções para que a sociedade não desacredite no Estado. O Estado tem sido nossa única opção. Ou a democracia ou a guerra. E o papel da Justiça é pacificar". A ministra, que nesta segunda-feira (5) participou de um evento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou o papel do Poder Judiciário em atender as demandas da sociedade. "É preciso estarmos atentos ao que o Brasil espera de nós e o que fazer para atender essas demandas. Qualquer servidor público atua para atender à população. Julgamos conflitos na sociedade e vivemos um momento particularmente grave", afirmou. Neste final de semana, segundo a imprensa, Cármen Lúcia teria feito um "apelo institucional" a Michel Temer para que solicitasse ao Poder Legislativo que não discutisse ou votasse o projeto que trata de crimes de abuso de autoridade por membros do Judiciário, já que isso poderia resultar em crise institucional entre os poderes com resultados impossíveis de serem previstos. Em declarações anteriores, a ministra defendeu a categoria e afirmou que juízes e magistrados têm sido alvo de cerceamento de suas prerrogativas funcionais. "Desconstruir-nos como Poder Judiciário ou como juízes independentes interessa a quem? Enfraquecer-nos objetiva o quê?", questionou. http://www.brasil247.com/pt/247/poder/268867/%E2%80%9COu-a-democracia-ou-a-guerra%E2%80%9D-diz-presidente-do-STF.htm
COM REDUÇÃO DE DIREITOS, TEMER QUER ECONOMIZAR R$ 678 BILHÕES NA PREVIDÊNCIA
Paula Zogbi, do Infomoney - A reforma da Previdência, que deve ser apresentada ao Congresso nesta segunda-feira, pode gerar uma economia de R$ 678 bilhões em dez anos, de acordo com fontes da Folha de São Paulo. Isso deverá ser feito por meio do aumento de tempo do contribuinte no mercado de trabalho e de maior dificuldade de acesso à aposentadoria. Valendo a partir de sua aprovação a todos os homens que têm menos de 50 anos de idade e mulheres com menos de 45, as novas regras estabelecem tempo mínimo de trabalho de 50 anos, com idade de pelo menos 65 anos para aposentadoria. O tempo mínimo de contribuição com a Previdência será de 25 anos. Ainda no sentido de diminuir o alegado rombo, a pensão por morte acumulada à aposentadoria deverá ser proibida e benefícios assistenciais como pensões para deficientes poderão ser desvinculados do salário mínimo. O piso da aposentadoria continuará sendo o salário mínimo. Atualmente, as regras estabelecem aposentadoria por idade (65 anos para homens e 60 para mulheres) para quem tem 15 anos ou mais de contribuição; ou apenas por tempo de contribuição: 35 anos de trabalho para homens ou 30 para mulheres. Para as pessoas que já ultrapassaram os 50 anos, deve haver regras de transição: 15 anos para homens e 20 para as mulheres. Nestes casos, os cidadãos deverão trabalhar 50% mais tempo para poder se aposentar conforme as regras já vigentes. Em entrevistas recentes, o presidente Michel Temer chegou a afirmar que tem a intenção de continuar diferenciando as regras para homens e mulheres. De acordo com os documentos obtidos pela imprensa nesta segunda-feira, a idade mínima deverá ser a mesma para ambos. Críticos Existe uma corrente de economistas que acredita que este rombo que a Reforma pretende tapar é uma "farsa". Em maio, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Anfip) publicou o documento Desmistificando o Déficit da Previdência, onde defende que não se pode olhar isoladamente para as contas previdenciárias, mas sim analisar números de todas as frentes da Seguridade Social. "A necessidade de financiamento da Previdência Social é coberta com recursos oriundos de contribuições sociais que foram criadas para financiar a Seguridade Social", argumenta o documento, defendendo que "as receitas da Seguridade Social possuem outras fontes de financiamento, como os recursos arrecadados com a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e a Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido". Para que a conta continua superavitária, sem que as despesas com a Previdência superem a arrecadação da Seguridade Social, esses estudiosos sugerem "justiça fiscal, onde todos, de acordo com sua capacidade contributiva, devem contribuir igualmente para o financiamento da Seguridade Social". Outro argumento encontrado no mesmo documento é o de que a idade mínima "geraria uma disparidade social e regional de acesso ao direito, porquanto em um país absolutamente desigual, seria prejudicial àqueles que começam a trabalhar cedo". O texto cita como "provável consequência" dessa ação um atraso na entrada no mercado de trabalho: "jovens ingressarão mais tarde no mercado de trabalho", escrevem os autores. http://www.brasil247.com/pt/247/economia/268859/Com-redu%C3%A7%C3%A3o-de-direitos-Temer-quer-economizar-R$-678-bilh%C3%B5es-na-Previd%C3%AAncia.htm
ISIS declarará GUERRA no dia da posse de Trump que se chamará "SEXTA-FEIRA de SANGUE"
ESTADO ISLÂMICO está planejando um ataque de "Sangrenta Sexta-feira" no mesmo dia com Donald Trump é empossado como presidente dos EUA, pode ser revelado.
Por SIOBHAN MCFADYEN
PUBLICADO: 05:39, Seg, 5 de Dez de 2016 | ATUALIZADO: 08:49, Seg, 5 de dezembro de 2016
https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
A luta contra o ISIS
A batalha contra militantes ISIS (também abreviado como Daesh, ISIL, IS e Estado islâmico) continua no Oriente Médio.
UK usa tanques de museus, civis para simular 'Putin lançando 3ª GM' - reportagem
Tanques de construção soviética de um museu e empreiteiros civis exercitaram
uma invasão de russos em um ataque simulado ao membro da Otan, Estônia, montado
na planície britânica de Salisbury, informaram os tablóides britânicos, alegando
que ele estava "o mais próximo possível" da realidade em "cada detalhe".
A manobra enfrentou o exército britânico contra "os russos invadindo a
Estônia", informou o Sun e o Mail on Sunday, citando fontes do Exército e
apresentando fotos do evento.
Imagens arrepiantes mostram tanques russos invadindo o campo britânico
enquanto tropas se preparam para ... https://t.co/9XQWhVv5Ug
- RLS RUSSIAN NEWS (@RLSRUSSIANNEWS) 4 de dezembro de 2016
Jogando a parte dos "invasores", estavam "Gurkhas e civis encontrados usando
uma agência de recrutamento" - um movimento motivado por cortes no Exército,
segundo os relatórios. Os "inimigos" usavam "uniformes azuis distintivos e
estavam equipados com rifles semi-automáticos AK-47, que as tropas de Putin
carregam".
O AK-47 é uma arma desatualizada projetada logo após a Segunda Guerra
Mundial. Enquanto o exército russo tem milhões de estoques para uma guerra em
potencial, o Ministério da Defesa parou de comprar AK-47 em 2011. O rifle de
assalto padrão é atualmente o AK-74, enquanto as tropas de elite têm armas
avançadas mais avançadas.
Exército de tanques russos rola em solo britânico em exercícios de guerra
chillingly realistas https://t.co/dEYsaHQX3n
pic.twitter.com/cfhJtgFKbk
- Daily Mail U.K. (@DailyMailUK) 4 de dezembro de 2016
Captura de tela dos diários de tablóides britânicos dailystar.co.uk vão para o frenesi da Segunda
Guerra Mundial sobre a retirada de familiares de oficiais russos
"Além do T-72 construído pela Polônia, havia outros três tanques de projeto
soviético, fornecidos por um coletor particular e pelo Museu do Tanque",
acrescentou o relatório.
O relatório retrata com precisão o T-72 como um tanque que os militares
russos poderiam teoricamente usar em um conflito, uma vez que modelos
pertencentes a esta família compreendem a maior parte da frota de tanques de
combate principal na Rússia. A versão polonesa é chamada PT-91 Twardy e é
derivada do T-72M1, a versão 1982 do tanque soviético-projetado.
No entanto, os modelos de tanques mais antigos que permanecem em serviço na
Rússia estão em armazenamento de longa duração, enquanto a maioria dos 2.700
veículos utilizados para treinamentos são T-90A, T-80U, T-80BV e T-72B. Os
modelos mais avançados foram desenvolvidos na década de 2000.
Os tablóides do Reino Unido dizem que as tropas britânicas oprimiram o
exército de Putin com ataques de mísseis de helicópteros Apache e rajadas de
carros de combate blindados , jogando de volta os invasores apesar de
presumivelmente estarem dentro com milhares de tropas russas e armas nucleares
em Kaliningrado, no Mar Báltico ".
https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
domingo, 4 de dezembro de 2016
Assad e aliados perto de retomar Aleppo
"5º Corpo Sírio" é uma nova legião xiita estrangeira
DEBKAfile Special Report 5 de dezembro de 2016,
A Síria e seus aliados chegaram mais perto do que nunca para tomar Aleppo
na sexta-feira, 2 de dezembro, quando capturaram o distrito de Tariq al-Bab para
obter o controle de 60% da parte oriental da cidade, controlada pelos
rebeldes.
Aproveitando as lições deste sucesso, as forças vencedoras começaram a
construir um equipamento militar modelado no formato da coalizão vitoriosa. É
designado o "Quinto Corpo" do exército sírio, mas as fontes militares e de
inteligência do DEBKAfile podem identificar a nova unidade como o quadro para
uma brigada xiita internacional ou legião estrangeira.
É a ideia do General Qassem Soleimani, comandante das operações do Oriente
Médio iraniano, que está no Iraque no momento, supervisionando as milícias
xiitas na frente de Mosul. No entanto, seus oficiais estão supervisionando a
construção da nova legião militar. É composto pelos restos do Primeiro e Segundo
Corpos do Exército sírio, que sofreu uma surra nos cinco anos de conflito, a
força expedicionária do Hizballah na Síria e as milícias xiitas que Teerã
importou do Iraque, Afeganistão e Paquistão para lutar por Bashar Assad.
O novo quadro visa a campo 50.000 a 70.000 homens de combate.
Sua estrutura de comando já está tomando forma em uma forma que é novo
para o exército sírio e, de fato, qualquer outra força de combate na região.
Síria, Hezbollah e oficiais xiitas estrangeiros compõem este comando, mas não
dirigem suas próprias forças, apenas unidades misturadas compostas de iranianos,
sírios, xiitas e soldados do Hizballah.
Será o primeiro exército xiita ou legião estrangeira alguma vez vista no
Oriente Médio.
Uma referência oblíqua à nova força veio de uma fonte do Hezbollah nesta
semana que disse: "O Quinto Corpo é um importante ponto de viragem para os laços
entre forças aliadas dentro do mesmo eixo - Síria, Irã, Rússia e Hezbollah".
Rússia? As fontes de DEBKAfile não ouviram nenhum sinal de que os russos
se unissem à nova legião xiita. Mas o Hezbollah vem espalhando relatos na última
quinzena sobre o aprofundamento dos laços com oficiais russos, principalmente na
frente de Aleppo, e sua suposta valorização das proezas de luta dos xiitas
libaneses.
O alto comando sírio, entretanto, avançou no novo esquema com uma decisão
esta semana para enviar toda a próxima classe de recrutas militares para o novo
Quinto Corpo.
A nova legião estrangeira xiita ou brigada internacional apresenta uma
grande dor de cabeça para vizinhos da Síria, Turquia, Líbano, Jordânia e Israel.
Ele fornece uma capa para o Irã eo Hizballah para esgueirar as tropas até suas
fronteiras. Sempre que isso acontecia no passado, Israel e Jordânia empurraram
para trás com força. Mas isso será mais difícil uma vez que o Quinto Corpo seja
criado como parte integrante do exército sírio.
Ocidentais e árabes observadores após a guerra da Síria acreditam que,
assim que terminar os rebeldes em Aleppo, as forças da nova legião estrangeira
vai virar para o sul para repetir o exercício lá com o apoio russo.
O bombardeamento russo de concentrações de rebeldes fora das cidades do
sul de Jasim e Daraa Domingo, 27 de novembro, foi visto uma mensagem de Moscou
para Jerusalém e Amã que o sul da Síria está agora na linha para a próxima
batalha.
https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
DEBKAfile Special Report 5 de dezembro de 2016,
Rússia em alerta para ataques ciber em massa que visam desestabilizar economia do país
Agências de Inteligência estrangeiras lançarão ataques cibernéticos em massa no sistema financeiro russo - FSB
4 de dezembro de 2016 O Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) tem informações de que as agências de inteligência estrangeiras estão se preparando para lançar ataques cibernéticos destinados a desestabilizar o sistema financeiro da Rússia, começando já na próxima semana. Os ataques também visarão as atividades dos maiores bancos russos. Os ataques cibernéticos, que começarão a partir de 5 de dezembro, serão acompanhados por uma enorme campanha de mensagens de texto de spam e uma rede social e blogs inflamatórios - todos relacionados a uma suposta crise no sistema financeiro e de crédito e à falência e revogação de licenças dos principais órgãos federais E os bancos regionais, uma declaração publicada no site do FSB adicionado. Dezenas de cidades russas serão alvo do ataque cibernético, acrescentou. Foi estabelecido que os servidores e centros de comando a serem utilizados para os ataques estão localizados na Holanda e pertencem à empresa de hospedagem ucraniana BlazingFast, informou o FSB. O FSB disse que está tomando medidas para neutralizar as ameaças. O Ministério das Finanças vê a situação como estável, de acordo com o vice-ministro Aleksey Moiseyev, conforme citado pela TASS. "Esperamos que os sistemas de segurança cibernética dos bancos serão capazes de repelir [os ataques], pensamos que os bancos são geralmente muito bem preparado. No entanto, se necessário, o Banco Central e o Tesouro fornecerão liquidez adicional ", disse o vice-ministro. O Ministério das Comunicações da Rússia realizou reuniões de emergência com fornecedores de serviços de comunicações e bancos-chave, dando-lhes orientações sobre como lidar com os ataques cibernéticos, informou o serviço de imprensa do ministério à RIA Novosti. "Confirmamos a cooperação com o FSB para enfrentar os ciberataques no setor financeiro. Realizamos duas reuniões com provedores de serviços de comunicação e grandes bancos, enviamos telegramas com as instruções sobre o que fazer em caso de ataques ea forma como essas organizações terão que se dirigir ao ministério e ao Serviço de Segurança Federal ", disse o ministério . https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
sábado, 3 de dezembro de 2016
Não há aquecimento algum provocado pelo homem que cause degelo na Antártica. Diz relatório
Expedições Antárticas não confirmam aquecimento globalExtensão do gelo marinho quase igual a 100 anos atrás
Kit Daniels
PrisonPlanet.com 3 de dezembro de 2016 Não existe tal coisa como o aquecimento global causado pelo homem que derrete drasticamente o gelo na Antártica, de acordo com a análise das expedições antárticas nos últimos 100 anos. Quando a extensão atual do gelo do mar na Antártica é sobreposta sobre as rotas passadas dos navios da expedição, revela que o gelo no continente gelado é na maior parte o mesmo agora como era no início do século XX. View image on Twitter

FollowKit Daniels @KitDaniels1776 Antarctic Expeditions Confirm No #GlobalWarminghttp://www.infowars.com/antarctic-expeditions-confirm-no-global-warming/ … @DRUDGE #Tcot #Trump 6:29 PM - 2 Dec 2016
Esta é uma revelação revolucionária dado que os defensores da "mudança climática provocada pelo homem" estão constantemente citando a Antártica como evidência do "aquecimento global". "Isso demonstra ainda mais que o aquecimento global criado pelo homem é apenas uma fraude para obter mais impostos", relatou Zero Hedge. "Os cientistas examinaram os diários de bordo dos exploradores polares Robert Falcon Scott e Ernest Shackleton de suas expedições durante 1901-1904 e 1907-1909". "A teoria de que o gelo marinho declinou pós-1950 por causa do homem não pode ser apoiada." Mesmo o Telegraph, um establishment de mídia, admitiu que as expedições passadas indicam que as mudanças no gelo marinho são parte de um ciclo natural e não o resultado do "aquecimento global" causado pelo homem. "Sabemos que o gelo marinho na Antártida aumentou ligeiramente nos últimos 30 anos, desde que as observações por satélite começaram", disse o Dr. Jonathan Day, um professor de meteorologia que estudou os dados. "Os cientistas têm lutado para entender esta tendência no contexto do aquecimento global, mas essas novas descobertas sugerem que pode não ser nada de novo." "Se os níveis de gelo foram tão baixos há um século como estimado nesta pesquisa, então um aumento semelhante pode ter ocorrido entre então e no meio do século, quando estudos anteriores sugerem que os níveis de gelo eram muito maiores". Além disso, o sol está atingindo seu nível de atividade mais baixo desde 2011, o que está alimentando preocupações a Terra poderá entrar em uma era do gelo mini. "O mínimo mais longo registrado, o Maunder Minimum de 1645-1715, durou um incrível 70 anos", relatou o Global Warming Policy Forum. "Isso fez com que o rio Tâmisa de Londres congelasse, e as" feiras de geada "se tornaram populares. "Este período de inatividade solar também corresponde a um período climático chamado" Pequena Idade do Gelo ", quando rios que normalmente são isentos de gelo e campos de neve permanecem durante todo o ano em altitudes mais baixas". Facebook:RealKitDaniels https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
Presidente eleito dos EUA nem bem assumiu e já começa a irritar a China
A ruptura de Donald Trump com a política dos EUA em telefonema a presidente de Taiwan desperta a fúria da China China defende protesto por telefonema - o primeiro por um presidente dos EUA ou presidente eleito desde 1979 - como Taiwan pede "calma"

Outros especialistas também foram rápidos para chamar a China a não correr para criar crise sobre a chamada. "Seria um erro para Pequim e outros sobre-interpretarem o significado de um telefonema entre o presidente eleito Trump e o presidente de Taiwan", disse o ex-conselheiro da Casa Branca na China, Dennis Wilder. Ele continuou: "Trump não está" mergulhado na história diplomática das relações EUA-China e provavelmente não foi informado pelo Departamento de Estado sobre os entendimentos entre os EUA e a China sobre nossos laços não-oficiais com Taiwan. "Estamos em território desconhecido com a política externa Trump, e as nações devem dar-lhe alguma latitude como ele forma sua equipe de política externa." Ao longo de sua campanha, o Sr. Trump tinha sido abertamente crítico das políticas dos EUA com a China. "Não podemos continuar a permitir que a China estupesse nosso país", disse ele em um comício de campanha em maio. O telefonema do Sr. Trump com a Sra. Tsai chega apenas algumas horas após as declarações do porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China de uma nova conta de gastos de defesa que sugere que os EUA conduzam intercâmbios militares com Taiwan. "A China se opõe firmemente aos Estados Unidos e a Taiwan a realizar qualquer forma de contato oficial ou intercâmbio militar", disse Geng, ao exortar os EUA a "respeitar escrupulosamente" as políticas de décadas de existência ou a prejudicar as relações entre os dois países.
Reuters contribuiu para este relatório http://www.independent.co.uk https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
APÓS SUSPENSÃO, VENEZUELA DENUNCIA GOLPE DE ESTADO NO MERCOSUL
A chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou nesta sexta-feira (2) que a decisão dos países fundadores do Mercosul de suspender os direitos do país a ser estado-membro supõe um 'golpe de estado'. "É um golpe de Estado no Mercosul, e isso constituiria uma agressão à Venezuela de dimensões realmente grandes", afirmou a ministra das Relações Exteriores em coletiva de imprensa. Ela acrescentou que a Venezuela continuará a ser um Estado Membro do Mercosul, uma vez que não foi notificada a suspensão conforme as regras do bloco. Os ministros das Relações Exteriores dos países fundadores do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) fizeram um comunicado suspendendo a Venezuela por não cumprir os acordos de adesão ao bloco. O chanceler brasileiro, José Serra, confirmou nesta sexta-feira (2) a suspensão da Venezuela do Mercosul. Segundo ele, isso "já tinha sido anunciado se [a Venezuela] não cumprisse certos requisitos, e foi". http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/268532/Ap%C3%B3s-suspens%C3%A3o-Venezuela-denuncia-golpe-de-estado-no-Mercosul.htm
SERRA CONFIRMA EXCLUSÃO DA VENEZUELA, QUE DENUNCIA GOLPE NO MERCOSUL
Agênica Brasil - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou hoje (2) a suspensão da Venezuela do Mercosul. Ele disse que o país tinha sido advertido quanto a essa possibilidade. "Já tinha sido anunciado [que a Venezuela seria suspensa do bloco econômico] se não cumprisse certos requisitos, e foi", ressaltou o ministro, que evitou comentar ou dar detalhes sobre o assunto. Serra participou, nesta sexta-feira, do lançamento da campanha contra a dengue em uma escola na zona oeste de São Paulo. A decisão sobre a Venezuela está relacionada ao vencimento do último prazo acordado em setembro para que Caracas cumprisse suas obrigações de adesão ao Mercosul. Os chanceleres dos países fundadores bloco – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – elaboraram um comunicado no qual explicam que a Venezuela não cumpriu seus acordos. As informações são da Rádio França Internacional. Decisão já era esperada A marginalização da Venezuela se desenhava desde que os demais sócios bloquearam, em julho passado, o acesso do país à presidência semestral do Mercosul. Em setembro, os quatro países fundadores decidiram ocupar o posto de forma colegiada e intimaram o governo do presidente Nicolás Maduro a adotar até 1º de dezembro todos os compromissos de adesão. Entre eles, a livre circulação de mercadorias entre os países do Mercosul e a cláusula democrática. Na última terça-feira (29), a Venezuela se declarou disposta a aderir a um dos acordos comerciais pendentes - aquele relacionado às tarifas comuns e à livre circulação de bens. "Finalizadas as revisões técnicas, a Venezuela se encontra em condições de aderir ao Acordo de Complementação Econômica", afirmou a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, em uma carta dirigida aos governos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Acidente na Colômbia Serra disse ainda que o Brasil está acompanhando as investigações do acidente aéreo que matou delegação da Chapecoense e jornalistas que viajavam a Medellín para a final da Copa Sul-Americana. "É muito importante para evitar que no futuro tragédias como essa se repitam", ressaltou. De acordo com o ministro, o governo brasileiro está fazendo todos os esforços necessários para prestar atendimento aos quatro brasileiros sobreviventes do desastre. "Mandamos para lá de tudo, inclusive Força Aérea. Mas a verdade é que os colombianos estão preparadíssimos para isso. A gente fez mais foi acompanhar, providenciar todas as condições de transporte e acompanhamento daqueles que ficaram hospitalizados", acrescentou. Para o chanceler, a solidariedade do povo colombiano, que inclusive homenageou as vítimas em uma cerimônia no estádio do Atlético Nacional, em Medellín, na noite em que o time deveria enfrentar a Chapecoense, aproximou os dois países. "Realmente nos aproximamos muito da Colômbia. Já éramos países amigos, mas agora vamos ser muito mais. Foram muito humanos, muito generosos", finalizou. Após suspensão, Venezuela denuncia golpe de estado no Mercosul Sputnik Brasil - A chanceler da Venezuela, Delcy Rodriguez, afirmou nesta sexta-feira (2) que a decisão dos países fundadores do Mercosul de suspender os direitos do país a ser estado-membro supõe um 'golpe de estado'. "É um golpe de Estado no Mercosul, e isso constituiria uma agressão à Venezuela de dimensões realmente grandes", afirmou a ministra das Relações Exteriores em coletiva de imprensa. Ela acrescentou que a Venezuela continuará a ser um Estado Membro do Mercosul, uma vez que não foi notificada a suspensão conforme as regras do bloco. Os ministros das Relações Exteriores dos países fundadores do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) fizeram um comunicado suspendendo a Venezuela por não cumprir os acordos de adesão ao bloco. O chanceler brasileiro, José Serra, confirmou nesta sexta-feira (2) a suspensão da Venezuela do Mercosul. Segundo ele, isso "já tinha sido anunciado se [a Venezuela] não cumprisse certos requisitos, e foi". http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/268540/Serra-confirma-exclus%C3%A3o-da-Venezuela-que-denuncia-golpe-no-Mercosul.htm
MUDANÇA HISTÓRICA: TRUMP DIZ QUE EUA NÃO DERRUBARÃO MAIS GOVERNOS
Da Agência Sputinik O presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, confirmou que sua administração não conduzirá uma política externa que vise a "derrubada de regimes".
"Não vamos derrubar regimes e governos. Lembram-se de 6 trilhões de dólares no Oriente Médio? Nosso objetivo é a estabilidade, não o caos. Porque queremos revitalizar nosso país — já era tempo disso!", afirmou Trump ao discursar no estado de Ohio durante o seu primeiro comício após a vitória nas presidenciais em 8 de novembro. Deste modo, o político repetiu sua ideia pré-eleitoral de que os Estados Unidos "estão gastando 6 trilhões de dólares no Oriente Médio, enquanto seu país está caindo na miséria total". A nova administração dos EUA liderada por Donald Trump assumirá funções após a tomada de posse, que está marcada para 20 de janeiro.
Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/americas/201612027032964-trump-oriente-medio-regime-derrubada/ http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/268408/Mudan%C3%A7a-hist%C3%B3rica-Trump-diz-que-EUA-n%C3%A3o-derrubar%C3%A3o-mais-governos.htm
Marine Gen James Mattis é o próximo Sec. Def.EUA
DEBKAfile Special Report 2 Dezembro ,
2016, 11:13 AM (IDT)
O general aposentado James Mattis, de 66 anos, que o presidente eleito Donald
Trump escolheu como seu secretário de defesa, é famoso por sua atitude áspera e
super linha dura contra os adversários da América. De 2010 a 2013, o general
Mattis foi chefe do Comando Central que supervisiona as operações militares dos
EUA em todo o Oriente Médio, substituindo o general David Petraeus (agora um dos
candidatos a secretário de Estado).
Ele ganhou o "Mad Dog Mattis" manipular como um comandante de campo de
batalha no Iraque, quando ele disse: "Se você f-k comigo, eu vou matar todos
vocês."
Assim, ninguém espera que o secretário de Defesa entrante seja um guerreiro
de mesa. Reputado para ser o mais brilhante e influente pensador estratégico
militar que a América tem produzido desde a Segunda Guerra Mundial, Mattis
também foi popular com os oficiais e homens que lutaram sob seu comando.
Nenhum sim-homem, ele foi descrito por um ex-funcionário do Pentágono como
"um guerreiro, erudito e atirador direto que certamente falaria a verdade ao
novo comandante-em-chefe".
Será interessante ver como eles se darão bem. .
Mattis é apenas o segundo ex-general a entrar em um cargo de gabinete nos 68
anos desde que o presidente Truman nomeou o general George C. Marshall como
secretário de Estado. Ele é visto como atingindo o auge de uma carreira que
cobriu mais de quatro décadas no Corpo de Fuzileiros Navais.
Às vezes criticado como excessivamente agressivo, Mattis também é conhecido
por encorajar seus oficiais subordinados a esticar suas mentes e pensar fora da
caixa. Um livro-leitor voraz, as histórias são contadas sobre ele distribuindo
listas de livros para seus oficiais no Afeganistão e no Iraque e certificando-se
de que foram lidos.
O presidente entrante acredita que ele escolheu o homem certo para
supervisionar o cumprimento de sua promessa de campanha para reconstruir as
forças armadas americanas, que seus predecessores da Casa Branca "esgotaram" -
com referência especial à força aérea e à marinha. Mattis terá um orçamento de
vários bilhões de dólares para administrar e fundos que ele vai, sem dúvida
gastar em inovações nos vários corpos e métodos de combate e armas novas.
O selo Marinho sobre a nova administração é ainda mais acentuado pelo
Presidente do Estado-Maior Conjunto, o General Joseph Dunford vindo da mesma
unidade célebre.
Mattis deixou uma forte impressão sobre o Oriente Médio durante sua passagem
como chefe do CENTCOM até três anos atrás. Seu estilo duro e direto não sempre
acompanhou o temperamento e a natureza dos generais com quem trabalhou na
região, incluindo alguns oficiais israelenses.
Mattis estava às vezes em desacordo com os líderes israelenses quando
criticou a sua política e conduta de colonização na região. Mas desde que seu
nome veio acima como o candidato principal para a defesa, alguns de seus amigos
fizeram um esforço para apresentar Mattis como essencialmente um amigo de
Israel.
Mais recentemente, Mattis comentou que responder ao "Islã político" é a
principal questão de segurança que os Estados Unidos enfrentam. Ele também
chamou o regime iraniano de "a única ameaça mais duradoura à estabilidade e à
paz no Oriente Médio".
https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/
Assinar:
Postagens (Atom)