quinta-feira, 22 de setembro de 2016

É em Sobral que se faz o melhor do mundo

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Estes são os meus favoritos

"Quem tem ouvido, ouça", "A voz do Povo é a voz de Deus"

CUT: vamos parar o Brasil

Roberto Parizotti/ CUT 247 – "Nos tiraram a democracia, nos tiraram uma presidenta honesta e legítima, mas não tirarão os direitos trabalhistas e nem a garra de e a vontade de construir um país mais digno para a classe trabalhadora. Somos nós, trabalhadoras e trabalhadores, que erguemos e colocamos o país para funcionar - seja nos campos ou nas cidades", diz mensagem da Central Única dos Trabalhadores, que convoca para um dia nacional de paralisação nesta quinta-feira.
Leia, abaixo, reportagem da Rede Brasil Atual:
Centrais e movimentos promovem dia nacional de paralisação nesta quinta
Mobilização inclui paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas das empresas, passeatas e manifestações que serão preparatórias para a construção de uma greve geral no país
MARCIA MINILLO/RBA
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Objetivo das centrais sindicais é iniciar processo amplo de construção de greve geral no país
São Paulo – Por "Nenhum Direito a Menos", CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo promovem quinta-feira (22) dia nacional de paralisação contra as propostas para o mundo do trabalho que vêm sendo anunciadas pelo governo Michel Temer. A mobilização inclui paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas das empresas, passeatas e manifestações, que serão atividades preparatórias para a construção de uma greve geral no país.
Em São Paulo, às 10h, trabalhadores farão concentração diante da sede Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), na Avenida Paulista. Às 11h, sindicalistas entregarão à entidade patronal pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
Às 15h, trabalhadores e militantes de várias categorias profissionais vão se reunir no vão livre do Masp, onde os professores da rede pública estadual estarão em assembleia. Às 16h, haverá ato público.
Além de projetos como a ampliação da terceirização, a manifestação chama a atenção para a reforma da Previdência e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela os investimentos sociais pelo poder público, em especial nas áreas de saúde e educação por 20 anos. "É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do dia nacional de paralisação e se preparar para a greve geral", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos”, disse.
As centrais defendem um projeto de desenvolvimento com criação de empregos e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
De acordo com o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, a principal bandeira da mobilização será a denúncia das medidas que vêm sendo anunciadas por Temer em relação à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e à Previdência. "Somos contra uma reforma da Previdência que estipule uma idade mínima para aposentadoria; contra aumento de jornada e contra a flexibilização das relações trabalhistas", afirmou.
Os sindicalistas criticam a postura do governo em relação ao debate dessas questões. "Tudo ainda está muito jogado no ar. Ninguém diz as coisas como deveriam ser ditas. O governo apresenta uma coisa, depois muda e diz que não falou. O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) falou em 80 horas, depois recuou. Vem o ministro do Trabalho e fala em 12 horas por dia", criticou o diretor da CUT nacional João Cayres, que também é secretário-geral da CUT paulista. "Essa história da idade mínima vai prejudicar justamente os mais pobres, que começam a trabalhar muito mais cedo. Vão ter que trabalhar muito mais para se aposentar."
A Frente Brasil Popular também criticou as propostas de congelamento no investimento público e o pacote de privatizações, incluindo a entrega do pré-sal.
Ensaio
A ideia das centrais é que no dia 22 se inicie um processo mais amplo de construção de uma greve geral no país, caso seja necessário. "O diálogo frequente com os sindicatos e as bases têm sido importante para essa construção da greve geral", afirma Freitas.
"A gente acredita que o governo está segurando um pouco por conta das eleições municipais. Depois disso, vão querer passar o trator. Precisamos estar atentos e preparados", diz Cayres. Sobre o movimento de quinta-feira, ele afirma que a intenção maior é fazer mobilizações nos locais de trabalho, nas várias regiões. "Nós vamos realizar assembleias nas fábricas e no setor público também, como em hospitais, explicando para os trabalhadores o que está em risco. Há 55 projetos (de lei) no Congresso que incluem retirada de direitos", afirmou.
http://www.brasil247.com/pt/247/economia/256497/CUT-vamos-parar-o-Brasil.htm

Serra escuta Fora Temer em show de Woody Allen em NY

247 - O bar do Hotel Carlyle, em Nova York, tem como uma de suas principais atrações nas segundas-feiras um show da banda do cineasta Woody Allen.
A apresentação costuma atrair pessoas de diversas nacionalidades e, nesta semana, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, que está em viagem pelos Estados Unidos acompanhando a comitiva de Michel Temer, foi assistir ao show.
Segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, do Globo, ao ser identificado pelos brasileiros que estavam na plateia, incluindo a atriz Patrícia Pilar, o coro que se ouviu foi o já famoso "Fora, Temer
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/256355/Serra-escuta-Fora-Temer-em-show-de-Woody-Allen-em-NY.htm

Temer prestando contas ao seu chefe

“Encontro de amigos”, diz Temer após ver Joe Biden

Beto Barata 247 - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, responsável pela defesa mais veemente de apoio ao governo brasileiro após o impeachment de Dilma Rousseff, teve um encontro com Michel Temer, que está em viagem oficial ao país. A reunião foi marcada com poucas horas de antecedência.
Biden e Temer se conhecem desde 2012 e mantêm uma boa relação desde então. Em 2014, durante a Copa do Mundo, Biden veio ao Brasil e visitou Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília.
Na ocasião, a assessoria de Temer divulgou que ele havia sido convidado para visitar os EUA, o que acabou não se concretizando. Uma referência de Temer a Biden foi feita na famosa carta do então vice brasileiro em dezembro de 2015, em que dizia ter sido um vice decorativo de Dilma e reclamou por não ter sido convidado para uma reunião entre Dilma e o vice norte-americano.
Neste mês, Biden declarou que a mudança de governo no Brasil seguiu os ritos constitucionais e assegurou que os EUA irão trabalhar "de perto" com o governo Temer
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/256360/“Encontro-de-amigos”-diz-Temer-após-ver-Joe-Biden.htm

Costa Rica questiona 'lição de democracia' do Brasil na ONU

Opera Mundi - A Presidência da Costa Rica afirmou, na tarde desta terça-feira (20/09) que a atitude do presidente costarriquenho, Luis Guillermo Solís, e seu chanceler, Manuel González, de deixar o salão da Assembleia Geral da ONU antes do pronunciamento do presidente brasileiro, Michel Temer, se deu "à dúvida" de que, “diante de certas atitudes e atuações, se queira lecionar sobre práticas democráticas” após o processo que levou à destituição de Dilma Rousseff e a violência policial contra manifestantes.
Em comunicado, o governo costarriquenho afirma que acompanhou os acontecimentos após o julgamento que levou ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff, especialmente “certos atos de violência” que ocorreram após o impeachment. Segundo a nota, a decisão foi “soberana e individual” de Solís e de González.
O governo de Solís diz também não ser “incomum” que representantes de países não escutem todos os discursos de chefes de Estado durante a conferência e afirmou que o diplomata Juan Carlos Mendoza García, representante do país centro-americano na ONU, permaneceu durante o pronunciamento de Temer.
Nesta terça-feira (20/09), além da Costa Rica, ministros e representantes diplomáticos de Equador, Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela se retiraram do salão onde ocorria a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas no início do discurso de Temer. Esses países se manifestaram publicamente, em diversas ocasiões, contra o processo de impeachment de Dilma, o qual qualificam como golpe de Estado.
O chanceler do Equador, Guillaume Long, comentou o episódio em sua conta noTwitter.
“Equador, Costa Rica, Bolívia, Venezuela, Cuba, Nicarágua saem do debate geral da Assembleia Geral da ONU após Michel Temer iniciar discurso”, escreveu o chanceler.
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/256376/Costa-Rica-questiona-'lição-de-democracia'-do-Brasil-na-ONU.htm

Cientista Miguel Nicolelis compara situação de Lula à de Mandela

Foto: ANDRÉ LESSA 21 de Setembro de 2016 às 20:29 // Receba o 247 no Telegram
247 - Cientista Miguel Nicolelis, um dos vinte maiores cientistas do mundo, segundo avaliação da revista Scientific American, usou seu perfil no Twitter para se expressar sobre a aceitação de denúncia contra o ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela condução dos processos da Operação Lava Jato.
Nocolelis sustenta defesa de Lula de que a Justiça brasileira não está levando em conta provas nem fatos para abertura do processo, e afirma que o Brasil pode se tornar uma África do Sul, pela perseguição que sofreu o maior líder da história do país, Nelson Mandela.
"No Brasil de hoje o que importa é o "ritual", o "processo", mas não o conteúdo, a prova ou o fato real. Simulacro da lei vale mais do que justiça. Tribunais que hoje se calam as provas, que se vergam a pregação irracional dos inquisidores intolerantes, serão condenados pelo juízo da história. Em pleno século XXI, Brasil se prepara para repetir Africa do Sul e condenar um homem do povo pelo crime de ousar mudar destino do seu país. Jogar para o cidadão a obrigação de provar inocência em juízo, na ausência de prova concreta de culpabilidade, é a antítese do Estado Direito", escreve Nicolelis.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/256471/Cientista-Miguel-Nicolelis-compara-situação-de-Lula-à-de-Mandela.htm

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Será que a Rússia se renderá?

Dr Paul Craig Roberts

By Dr. Paul Craig Roberts / InformationClearingHouse.Info
20 Set, 2016 “Information Clearing House” - O esforço sincero e diligente do governo russo para evitar o caos na Síria e fluxo maciço de refugiados adicionais na Europa, ao mesmo tempo evitando o conflito com Washington e seus vassalos, foi levado a um fim por um ataque intencional de Washington em uma posição exército sírio conhecido, destruindo, assim, o acordo de cessar-fogo que a Rússia sacrificou tanto para conseguir.
A resposta a este fato, a embaixadora do regime Obama na ONU, Samantha Power, revela que Washington vai mentir ao máximo para alcançar sua agenda de reduzir a Síria para o mesmo caos como Washington reduziu o Afeganistão,Iraque e Líbia. Washington e Washington sozinho, é responsável pela guerra na Síria. Quando o Parlamento britânico e o governo russo bloquearam destinar a invasão da Síria de Obama, a administração do Obama armou e financia mercenários jihadistas para invadir a Síria, fingindo que os jihadistas eram rebeldes sírios que lutam pela democracia na Síria. Samantha Power converteu a história de cabeça pra baixo colocando a culpa a guerra e contra a intervenção da Rússia, a pedido do governo sírio contra os jihadistas Isil que Washington enviou para desestabilizar a Síria. O que para Samantha significa é que se a Rússia não tivesse vindo para a ajudar a Síria, Washington e ISIL já teria destruído a Síria, e não haveria guerra.
Embaixador Vitaly Churkin, embaixador da Rússia na ONU, disse que em seus 40 anos de diplomacia que nunca tinha visto um desempenho tão arrogante e demagógico por parte de Samantha. Churkin parecia implicar que uma resposta tão irrealista e torcida para fatos conhecidos como Samantha entregou o deixa sem esperança de qualquer resultado diplomática bem sucedido.
Se o governo russo chegou finalmente à conclusão de que Washington está determinado a destruir a estabilidade política na Síria e substituí-lo com o caos, que tomou muito tempo.
O governo russo evitou esta conclusão, porque uma vez que a diplomacia é reconhecida como inútil, força confronta a vigor. No contexto atual que significa vinda da guerra termo-nuclear e o fim da vida na Terra.
Esta é a razão que o governo russo respondeu diplomaticamente às provocações coercivas de Washington, oferecendo cooperação Washington no lugar do conflito.
No entanto, Washington quer conflito. Os russos fizeram de conta que Washington tem um interesse comum com a Rússia no combate ao terrorismo, mas o terrorismo é a ferramenta de Washington para desestabilizar a Síria, em seguida, o Irã, e depois as províncias muçulmanas da Federação da Rússia e da China.
Washington quer hegemeny não cooperação. Agora que Samantha Power deixou isso tão claro que o governo russo não pode mais fingir o contrário, o que a Rússia (e China) farão?
Se Rússia e China não estão prontos para a guerra que Washington está trazendo para eles, eles vão recuar em face da agressão, sacrificando a Síria, a quebra a caminho das províncias russas da Ucrânia, e as várias questões em disputa em ilhas no Oceano Pacífico, enquanto eles reúnem a sua força? Ou eles vão decidir romper com a aliança da OTAN, fazendo o custo de um conflito muito claro para vassalos europeus de Washington? Claramente, a Europa não tem nada a ganhar com a agressão de Washington contra a Rússia e China.
Ou é a Rússia incapaz de fazer qualquer coisa agora que a diplomacia é um beco sem saída comprovado?
Talvez esta é a pergunta esteja a vapor. Tanto quanto alguém que não é um membro do governo russo pode dizer, a Rússia não está completamente no controle de seu destino. Elementos no governo russo conhecidos como "atlantistas integracionistas" acreditam que é mais importante para a Rússia para fazer parte do Ocidente e para ser integrada ao sistema ocidental do que para ser um país soberano. Eles argumentam que, se outrora grandes potências, como a Grã-Bretanha, Alemanha e França, podem lucrar sendo vassalos americanos, pode assim ser a Rússia.
Atlantistas integracionistas afirmam que capacidade e terra de massa nuclear estratégica da Rússia significa que a Rússia pode manter uma certa soberania e apenas parcialmente apresentar como um vassalo. Um problema com essa posição é que os neoconservadores se contentam com menos de hegemonia completa e não capitalizar posição enfraquecida da Rússia para alcançar a hegemonia completa.
O governo russo, provavelmente, ainda tem esperança de que pelo menos alguns governos europeus irão reconhecer a sua responsabilidade para evitar a guerra e sair da OTAN, eliminando, assim, cobertura política para a agressão de Washington. Possivelmente há alguma tal esperança, mas as principais figuras políticas europeias são compradas e-pagos por Washington. Como um alto funcionário do governo norte-americano me disse, já em 1970, "que eles próprios; eles pertencem a nós. "
Não há muito a esperança pode ser encontrada nos meios de comunicação europeus. Udo Ulfkotte, ex-editor da alemã Frankfurter Allgemeine Zeitung, publicou um livro no qual ele disse que cada jornalista europeu significativo esteve na folha de pagamento da CIA. http://www.zerohedge.com/news/2016-03-28/top-german-journalist-admits-mainstream-media-completely-fake-we-all-lie-cia
Com políticos e meios de comunicação comprado fora, onde pode liderança europeia vem?
Os europeus se acostumaram a seu papel de vassalos contratados. Como nenhum editor Europeu político ou jornal pode supor que um ato de rebelião teria sucesso, eles são mais propensos a desfrutar de sua vida enriquecida por gratificações americanos do que tomar um risco para a humanidade.
A questão mais ampla é se os sistemas sócio-político-econômicas existentes podem agir em favor da humanidade. Não está claro que as civilizações capitalistas são capazes de ser humanas, porque a pena é baseada em dinheiro, o que faz com que ambição e poder os fatores avassalador. É possível que a maldade humana e incompetência destruíram não só o ambiente do planeta, mas também sistemas sociais humanos. Globalismo não é um esquema de cooperação. É o esquema de Washington para a dominação norte-americana.
Dr. Paul Craig Roberts foi Secretário Assistente do Tesouro para Política Económica e editor associado do Wall Street Journal. Ele era colunista do Business Week, Scripps Howard News Service, e Creators Syndicate. Ele teve muitos compromissos universitários. Suas colunas de internet têm atraído um público em todo o mundo. livros mais recentes Roberts são The Failure of Laissez Faire Capitalism and Economic Dissolution of the West, How America Was Lost, e The Neoconservative Threat to World Order.
http://www.informationclearinghouse.info/article45515.htm
http://www.informationclearinghouse.info/
http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

EUA têm de usar espaço para fins militares ou 'serão derrotados pela Rússia'

Aparelhos de treino para astronautas a bordo do avião Il-76 no Salão Internacional de Aviação e Espaço MAKS 2015 na Rússia em Zhukovsky

© Sputnik/ Vladimir Astapkovich

Os EUA devem consolidar seus esforços para se oporem à Rússia e China no espaço, disse o candidato ao posto de Chefe do Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA, general John E. Hyten.

"Penso que eles [a Rússia e a China] estão reforçando suas capacidades [no espaço], eles, especialmente a Rússia, nos últimos 20 anos têm observado como nós aumentámos nossas capacidades e como as usamos em operações, e em resposta eles aumentam as suas para que sejamos privados dessas vantagens em caso de conflitos", disse o general.
Faca Emerson Specwar usada por astronautas e cosmonautas
© Foto: Ernest Emerson / Wikimedia
EUA rejeitam proposta que proibe instalação de armas no espaço, diz enviado da Rússia
Na opinião dele, o objetivo do desenvolvimento do potencial espacial da Rússia é derrotar os EUA nesta área.
O general afirmou que aos EUA convém "desenvolver de forma mais rápida seu potencial de uso do espaço para que as respostas [às ações de outros países] sejam mais rápidas".
Respondendo à questão sobre as ameaças que os EUA enfrentam hoje, Hyten colocou a Rússia em primeiro lugar e a China em segundo, acrescentando que o país mais perigoso no mundo é a Coreia do Norte porque é impossível prever as suas ações.
https://br.sputniknews.com/americas/20160920/6365314/eua-espaco-russia.html

O Brasil perdeu a ideia de Nação

KEINY ANDRADE Fundador do PSDB e ex-ministro de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira mostra que o ódio da classe média às medidas para diminuir as desigualdades, somadas a erros do governo, levaram ao impeachment. Ele critica a atual política econômica, que nada faz para conter os juros e desvalorizar o câmbio, mas prevê uma ruptura entre Temer e o PSDB
Por Mauricio Puls, na Brasileiros, via Brasil Debate
Coautor de um recém-lançado livro em que sistematiza a teoria do novo desenvolvimentismo, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira sustenta que a crise atual decorre de uma política econômica equivocada, baseada na conjugação de altas taxas de juros com o câmbio valorizado. Isso beneficia os investidores estrangeiros, os financistas e a classe média, mas deprime a taxa de lucro e os investimentos, e condena o Brasil ao baixo crescimento.
Para superar a estagnação, Bresser propõe a adoção de medidas para que o País desvalorize o câmbio e volte a exportar manufaturados. Isso aumentaria a taxa de lucro das empresas, estimularia os investimentos e, a médio prazo, promoveria o desenvolvimento nacional.
Para Bresser, o impeachment foi articulado por essa coalizão rentista, que se rebelou contra as iniciativas adotadas pelo governo Dilma Rousseff de tentar reduzir os juros e desvalorizar a taxa de câmbio. Essa política gerou uma reação emocional que ele nunca tinha visto antes: em 1964, a classe média apoiou os militares por medo do comunismo; agora, aderiu ao golpe por ódio à redução das desigualdades sociais. Mas o PT, diz ele, também contribuiu para a crise: os erros na condução da política econômica e a falta de habilidade política da administração petista fragilizaram o governo num momento em que o PSDB passou a pedir o impeachment.
A partir daí, o PMDB de Eduardo Cunha e Michel Temer vislumbrou a possibilidade de assumir o poder. O partido adotou um discurso neoliberal para obter o apoio da elite, mas, segundo Bresser, não vai cumprir o que prometeu, por não ter apoio suficiente no Congresso e por não estar convicto das maravilhas do neoliberalismo. A economia deve se recuperar, mas muito lentamente, porque o governo insiste em manter a mesma política econômica. Após o golpe, a coalizão que derrubou o PT deve se desfazer, mas ainda é cedo para fazer previsões para 2018.
A crise atual, de acordo com o ex-ministro, tem suas raízes na alta preferência da população pelo consumo imediato e na perda da ideia de nação, que se acelerou na década de 1990. Esses traços legitimam uma taxa de câmbio apreciada, pois todos, da direita à esquerda, querem o dólar barato e desprezam a importância do Estado na promoção dos investimentos.
“Macroeconomia Desenvolvimentista” expõe as medidas para que o País volte a crescer. O problema reside em saber quem poderia levar a cabo um programa que contraria os interesses da coalizão rentista que tomou de assalto o poder. Bresser deposita suas esperanças em Ciro Gomes, do PDT: “Eu vejo uma esperança em Ciro Gomes. Ele amadureceu muito”.
Brasileiros – O senhor está lançando um livro?
Luiz Carlos Bresser-Pereira – Sim, se chama Macroeconomia Desenvolvimentista. Foi escrito por mim, Nelson Marconi e José Luis Oreiro (UFRJ). É uma tese que venho desenvolvendo desde 2001. A partir de então, venho tratando sistematicamente, de um ponto de vista macroeconômico, a taxa de câmbio e a taxa de juros a partir da percepção de que, no Brasil, a taxa de juros era muito alta e a taxa de câmbio, muito frequentemente apreciada, e não havia nenhuma teoria sobre isso. Confesso que não achei uma boa teoria econômica para explicar por que a taxa de juros é tão escandalosamente alta no Brasil. A única explicação que faz sentido é que essa taxa é alta devido ao poder político que os capitalistas rentistas, incluindo uma ampla classe média que se beneficia desses juros altos, têm no Brasil.
Agora, em relação à taxa de câmbio, há um vazio na teoria econômica. O câmbio é um preço. A verdade é que existem cinco preços macroeconômicos: a taxa de lucro, que motiva os empresários a investir; a taxa de juros, que é o preço do capital; a taxa de câmbio, que é preço da moeda estrangeira; a taxa de salários, que é o preço da força de trabalho; e a taxa de inflação, que é a variação do preço de todas as coisas. Você só tem equilíbrio macroeconômico e condições para crescer com estabilidade e com distribuição de renda se esses cinco preços estiverem no seu lugar. O mercado não tem condição de manter certos esses preços. E é por isso que vivemos de crise em crise, porque esses preços não ficam no lugar. E o preço que mais sai fora do lugar em países em desenvolvimento é a taxa de câmbio.
Nesses países, há uma tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio. Entre 2007 e 2014, a taxa de câmbio no Brasil permaneceu em torno de R$ 2,50 por dólar a preços de hoje, enquanto a taxa de câmbio que torna as boas empresas nacionais competitivas é de R$ 3,90. Essa diferença de R$ 2,50 para R$ 3,90 é uma apreciação brutal. Uma desvantagem enorme. Qual é o papel do Estado no plano econômico? Ele precisa garantir as condições gerais para o investimento privado, que deve ser 80% do investimento total. Então, preciso estimular o investimento privado. Para isso preciso não apenas ter uma taxa de lucro satisfatória e uma taxa de juros baixa, mas também que a taxa de câmbio esteja no lugar. Porque se houver uma taxa de câmbio apreciada, a taxa de lucro dos empresários fica deprimida. Mas às vezes usa-se a taxa de câmbio apreciada para tentar controlar a inflação.
“DILMA FOI CRITICADA POR USAR A PETROBRAS PARA SEGURAR A INFLAÇÃO; MAS CONTROLAR A INFLAÇÃO SEGURANDO O CÂMBIO É MUITO MAIS GRAVE”
Como se está fazendo agora.
Como se está fazendo agora. Por que a taxa de câmbio tem essa tendência à sobreapreciação cíclica e crônica? São dois tipos de causa. Uma é estrutural, todos os países da América Latina têm: é a doença holandesa. Ela decorre do fato de que as nossas commodities agrícolas e minerais têm uma produtividade que permite que sejam exportadas a uma taxa de câmbio substancialmente mais apreciada do que a taxa de câmbio necessária para que as empresas industriais competentes se tornem competitivas. Isso é a doença holandesa. Vamos supor que no Brasil a taxa de câmbio de equilíbrio industrial seja de R$ 3,90. A doença holandesa traz a taxa de câmbio para R$ 3 porque são as commodities que definem essa taxa. Mas o que leva essa taxa de R$ 3 para R$ 2,50? A responsabilidade é de três políticas que os países em desenvolvimento adotam, com o apoio dos economistas heterodoxos populistas e dos economistas ortodoxos populistas, chefiados pelo FMI e pelo Banco Mundial. Eles propõem que o Brasil tenha um déficit em conta corrente porque propõem que o País cresça com “poupança externa”. Você financia isso com investimento externo direto ou com empréstimos. No Brasil, 80% do financiamento do déficit em conta corrente é feito por investimento externo direto. Para os economistas de todas as correntes isso é o paraíso. Um equívoco completo. Eles acreditam que a poupança externa se somaria à poupança interna e você estaria investindo mais. Mas quando você aprecia o câmbio, desestimula o investimento. Em vez de somar-se a poupança interna, a poupança externa substitui a interna. Esses déficits, em vez de financiarem o investimento, financiam o consumo. O dinheiro que vem inclusive sob a forma de investimento externo direto financia o consumo no Brasil, na sua maior parte.
Veja o que aconteceu em 2014. Tivemos 4,6% de déficit em conta corrente, uma loucura. Investiu-se um pouco mais? Nada disso. O investimento estava lá embaixo. Foi tudo para o consumo. A primeira razão para que haja essa tendência à apreciação da taxa de câmbio é a política de crescimento com poupança externa. A segunda é o uso da taxa de câmbio para controlar a inflação, a chamada âncora cambial. É uma violência adotada por essa ortodoxia populista. Ao defenderem o crescimento com poupança externa e ao defenderem o uso da taxa de câmbio para controlar a inflação, eles estão sendo populistas cambiais. Dilma foi fortemente criticada por ter usado os preços da Petrobras para controlar a inflação. Isso foi visto como um escândalo. Também acho. Mas entre controlar a inflação segurando os preços da Petrobras e controlar a inflação segurando o câmbio, o segundo crime é muito mais grave que o primeiro. A terceira política habitual que aprecia o câmbio são as altas taxas de juros, porque elas atraem capitais. Eles dizem que esses juros ajudam a controlar a inflação, mas não entendo por que precisamos ter uma taxa de juros real de 6% enquanto outros países têm taxa de 1%. A grande maioria dos países ricos tem taxas de quase 1% real negativo para empréstimos de dez anos. Por que acontece isso? Uma taxa de juros alta interessa aos rentistas, que são muitos. Não só os muito ricos. Isso também interessa à classe média.
A classe média que aplica em fundos de investimento, em fundos de pensão?
Isso. E interessa também aos financistas, que ganham comissões administrando os recursos dos rentistas. E a quem interessa o câmbio apreciado? Exatamente às mesmas pessoas. Os rentistas querem uma taxa de juros real, e a inflação reduz o juro real. Para eles é bom que se use o câmbio para controlar a inflação. Agora, isso interessa profundamente também aos países mais ricos e poderosos que tentam nos controlar, que tentam ocupar nosso mercado interno. Uma taxa de câmbio apreciada permite a eles exportar mais para nós do que nós para eles. Quando digo que o Brasil deve ter uma taxa de câmbio que torne competitivas as nossas boas empresas, estou dizendo que o Brasil deveria ter como meta um pequeno superávit em conta corrente. Precisamos de uma taxa de câmbio de R$ 3,90. Não temos uma meta de inflação? Devemos ter também uma meta de câmbio. E essa meta deve ser de um pequeno superávit em conta corrente, coisa de 1% do PIB. Nesse caso, a nossa taxa de câmbio girará em torno da taxa que torna o nosso setor industrial competitivo.
Para isso, é preciso neutralizar a doença holandesa. Como? Por meio de uma retenção sobre o preço das exportações das commodities. Se a taxa de câmbio estiver em R$ 3 e eu preciso de R$ 3,90, coloco um imposto de R$ 0,90 sobre cada dólar exportado, por exemplo, de soja ou minério. Através do deslocamento da curva de oferta, a taxa de câmbio vai para R$ 3,90. O produtor de soja ou de minério não perde nada: ele iria receber R$ 3 com a taxa de câmbio mais baixa, pagou R$ 0,90 de retenção e recebeu de volta R$ 3,90 com a taxa de câmbio mais alta. O que ele iria receber antes recebe depois. 100%. Isso neutraliza a doença holandesa. O Brasil adotou esse caminho por 60 anos, de 1930 a 1990, com grande êxito. Mas ainda tem aquelas três políticas habituais que reduzem a taxa de câmbio de R$ 3 para apenas R$ 2,50. Tenho que rejeitar aquelas três políticas: não ter um déficit em conta corrente financiado por investimentos diretos, não usar a taxa de câmbio para controlar a inflação e pôr uma taxa de juros decente na economia.
Durante o governo Dilma, até 2012, houve uma tentativa de desvalorizar o câmbio e baixar os juros, e isso despertou uma oposição feroz da classe média, que aplica em fundos de investimento, em fundos de pensão, que quer o dólar barato para viajar para Miami.
Como se explica isso? No governo Lula-Meirelles a taxa de câmbio caiu de R$ 6 para R$ 2,20. Dilma recebeu de Lula uma missão impossível. Ela teria de desvalorizar o real em 50% para tornar a indústria competitiva. Ela não tinha poder para isso, não tinha apoio nem entre os empresários nem entre os trabalhadores. O que ela fez? A partir de 2011, baixou os juros e, em consequência, a taxa de câmbio depreciou. Mas depreciou 20%, e não 50%. Estava longe do necessário. Mas, quando você deprecia a moeda, precisa fazer ajuste fiscal. O capitalismo tem suas regras: depreciação precisa ser feita com ajuste fiscal. Como Dilma não fez isso, a inflação subiu um pouquinho, e o crescimento baixou para 1%. Então você tem um juro baixo deixando a classe média e os rentistas indignados. A inflação sobe um pouquinho sem haver nenhum crescimento. Surgiu espaço para uma oposição violenta. Ou seja, naquele momento começou a se romper o pacto político que Lula e Dilma tentaram fazer com os industriais.
Fazer um pacto desenvolvimentista como Getúlio fez, como Juscelino fez, como os militares conseguiram a partir de 1967. Esse pacto começou a se romper em 2012 porque, ao mesmo tempo que o crescimento era pequeno e a inflação subia, o lucro dos empresários caiu violentamente. Por quê? Temos de voltar ao final do governo FHC. Na época, a taxa de câmbio se desvalorizou até chegar a R$ 6. Os empresários voltaram a exportar. Depois o câmbio começou a apreciar, até chegar a R$ 2,20. Os industriais perderam o mercado exterior, mas, como tinha um boom de commodities e como Lula aumentou o salário mínimo, aumentou o crédito e criou o Bolsa Família, com tudo isso o mercado interno aumentou. Mas aquele mercado interno do Lula vazou para as importações. Quando chegou em 2011, o Brasil foi inundado por bens importados. E a taxa de lucro caiu, chegou em 2014 em apenas 4%. Devido à apreciação cambial, o lucro das empresas foi desaparecendo, mas elas continuaram se endividando. Em 2015, elas, que já tinham parado de investir em 2012, começaram a pagar dívidas, começaram um processo de desalavancagem, que é um sinal da crise: você não só não investe, mas também não compra. O maior erro da Dilma foi quando ela resolveu fazer as desonerações em 2013. Elas criaram uma crise fiscal e não estimularam o investimento.
Mas todo esse setor industrial tão afetado pelo endividamento, paradoxalmente, parece ter aderido em bloco ao discurso da coalizão que defendia o aumento dos juros.
Essa é uma discussão antiga sobre a burguesia nacional. Desde os anos 1960, defino a burguesia como uma burguesia nacional-dependente. A burguesia dos Estados Unidos ou da França, no século XIX, ou a burguesia dos países asiáticos, no século XX, usaram o Estado para defender seus interesses, para proteger seu parque industrial. A nossa é nacional-dependente. Isso é um oximoro, uma contradição interna. A dependência ideológica dos brasileiros é maior que a dos asiáticos. Quando você vai se desenvolver 200 anos depois da Inglaterra ou 100 anos depois da Alemanha, vê que os países desenvolvidos se tornaram democráticos, liberais, e escondem o seu nacionalismo de forma astuciosa. Continuam nacionalistas, mas não demonstram isso. E transformam o nacionalismo em palavra feia. Isso facilita nossa dependência ideológica. É fácil você se render. Em certos momentos os empresários brasileiros são nacionalistas. Entre os anos 1930 e 1980, com um pequeno intervalo nos anos 1960, eles foram nacionalistas. Com Lula, eles estavam ficando nacionalistas. Mas em 2012 a coisa degringolou e eles abandonaram o barco.
O senhor vê grandes diferenças entre o golpe de 1964 e o golpe deste ano?
As diferenças são grandes por que o golpe atual é um golpe dentro da democracia, por assim dizer. Você faz uma violência ao princípio democrático e impede um governante sem razões constitucionais e legais para isso. Mas mantém a democracia, não suspende os direitos. O regime sofreu um arranhão grave, mas continua democrático. Porque as duas características fundamentais da democracia ainda continuam. O conceito mínimo de democracia exige duas coisas: os direitos civis e o sufrágio universal. Essas duas coisas estão presentes. Mas foi um golpe, não para encerrar o princípio democrático, mas para derrubar um governo.
Mas os setores sociais que articularam os dois golpes são diferentes?
Não, são os mesmos setores. A grande diferença que vejo é que naquele momento havia um medo real do comunismo por parte da classe alta e da classe média. É evidente, para quem pensasse minimamente, que o João Goulart não era comunista. Mas havia Cuba, a revolução havia ocorrido recentemente, em 1959, e havia uma esquerda no mundo e na América Latina que estava apostando na revolução. Então a direita ficou com medo no mundo inteiro. Agora não existe o medo, mas apareceu uma coisa que não havia naquela época, que é o ódio.
“NUNCA TINHA VISTO ISSO. É MUITO GRAVE. O ÓDIO É PRÓPRIO DE REGIMES EM QUE OS PROBLEMAS ERAM RESOLVIDOS PELA GUERRA E PELO ASSASSINATO”
Qual é o fundamento desse ódio?
Para mim, o fundamento desse ódio é um elitismo muito violento dos brasileiros, que vem ainda da escravidão, e especialmente da classe média. A classe média viu que tinha sido esquecida no governo Lula. Os muito ricos estavam ganhando muito dinheiro, e o governo tinha uma clara preferência pelos pobres. Eles viram que tinham ficado excluídos e viam a ascensão social desses pobres, que andavam de avião com eles, entravam nos shopping centers com eles, entravam nas universidades. Todos aqueles elementos que distinguiam essas pessoas dos escravos e seus descendentes. As elites brasileiras só admitem a ascensão isoladamente, muito individualmente. Mas uma coletiva é inaceitável. Há ainda outro fator. De repente apareceu o mensalão, um escândalo político grave exatamente no partido que estava promovendo essa política que as incomodava tanto. Então, o ódio teve um destino: virou um ódio ao PT e ao Lula, e a Dilma depois. Nunca tinha visto isso na minha vida. É muito grave. Porque a política só é viável numa democracia, porque a política é a arte de negociar e persuadir para governar. Fora da política, só resta a violência. Nas sociedades pré-capitalistas os problemas eram resolvidos assim: fora do palácio, eram resolvidos pela guerra; dentro do palácio eram resolvidos pelo assassinato. É só ver as tragédias. O ódio é próprio desse tipo de regime. Não da democracia. Na democracia há adversários, não inimigos. Quando você transforma o adversário em inimigo, as coisas ficam muito ruins. Lá se foi a tolerância.
O senhor foi um dos fundadores do PSDB. O partido, no início, não tinha esse radicalismo dos cabeças negras.
Todos nós éramos do PMDB até que foi criado o PT, em 1980. Eu não fui para o PT porque não queria fazer parte de um partido revolucionário. Não acreditava em revolução, sempre fui um social-democrata. Então, fiquei no PMDB. Mas o PMDB aqui em São Paulo se corrompeu, e a principal razão foi o Orestes Quércia. Então nós saímos e fomos para o PSDB. Aí surgiu a discussão sobre o que o partido devia ser, se ele devia ser um partido social-democrata. Franco Montoro era contra, mas ele foi derrotado. Só que o PT se transformou num partido socialista e nos empurrou para a direita. Aconteceu já na campanha do Fernando Henrique em 1994 quando, contra a minha vontade, fez o acordo com o PFL. Ele não precisava ter feito aquele acordo. No governo o PSDB se revelou um partido liberal-conservador. A questão do interesse nacional, isso o PSDB não tem a menor ideia do que seja.
E o governo Temer? Quando assumiu, houve promessas de cortes de gastos e privatizações. Depois aumentaram a meta do déficit para R$ 170 bilhões. Várias coisas anunciadas não foram implementadas, e foram concedidos reajustes salariais ao funcionalismo. O governo assumiu com uma retórica neoliberal, mas na prática não tem cumprido o que prometeu.
Pense assim: Dilma foi eleita em 2014 com o apoio dos pobres, mas sem nenhum apoio na sociedade civil: os ricos e bem educados votaram em massa no Aécio e na Marina, e depois no Aécio, que perdeu. Ele é a representação das nossas elites liberais-dependentes. E autoritárias. Foi Aécio quem propôs o impeachment de cara. E aí surgiu um segundo grupo, que demorou a se formar, que foi o grupo dos oportunistas, que agora tem o nome de centrão. É liderado pelo Eduardo Cunha, que se associou ao Temer, e perceberam que essa era a oportunidade deles. Mas para isso era preciso que tivessem um discurso tão liberal e dependente quanto aquele discurso que as elites e seus ideólogos estavam fazendo. Foi a forma de obterem o apoio daquelas elites. Agora, o governo Temer vai fazer aquelas políticas que ele prometeu? Não vai. Não vai porque não tem apoio suficiente, ele já disse que não governa sozinho, que o Parlamento faz parte do governo. Mas também não vai fazer porque não está convicto das maravilhas de uma política estritamente liberal. Temer é um constitucionalista, um homem do meio termo, equilibrado. Não é um típico liberal.
A coalizão que se formou contra o PT já começou a se fragmentar?
Não, só depois do impeachment é que isso vai se desmontar. Ela vai desmontar porque temos logo em seguida as eleições municipais. Aí o quadro político vai ficar mais claro. Para mim, Temer quer ficar na história como o presidente que superou uma crise brasileira. Ele não quer ficar como um golpista. Agora, ele só vai contar com o apoio do centrão, que é essa coisa meio informe. O centrão só vai assumir uma posição nas eleições presidenciais muito perto delas. Temer precisa administrar o centrão. A economia está começando a ter uma recuperação, mas é lenta.
Por quê?
Três problemas estão atrasando fortemente a nossa recuperação. Primeiro, a taxa de câmbio voltou a se apreciar, como prevê a minha teoria. Segundo, o forte endividamento das empresas. Isso exigiria que o Estado ampliasse fortemente o crédito para eles, para superar esse problema. Mas o Estado está imobilizado, eles não fazem nada. O Nelson Barbosa estava tentando encontrar soluções para o endividamento das empresas. Estava absolutamente certo. E o terceiro problema são os juros escandalosamente altos, que o Banco Central ainda não se dignou a baixar. Então esses três problemas estão sendo mal resolvidos. Mas vai haver uma modesta recuperação. Tenho uma tese cultural sobre a crise brasileira: uma alta preferência pelo consumo imediato da sociedade como um todo, do povo às elites, e a perda da ideia de nação, que começou a ocorrer nos anos 1980 e se acelerou na década seguinte. Essas duas coisas se somam. Vamos pensar a partir de 1994. Dada a alta preferência pelo consumo imediato, você quer câmbio apreciado, porque aumenta o consumo no curto prazo. No plano fiscal, o grande problema do investimento é estimular os empresários a investir. E precisamos que o Estado invista pelo menos 20% do total de investimentos. O Estado tem investido menos da metade disso. Por quê? Porque nem a direita nem a esquerda querem que o Estado invista. A direita não quer porque acha que o setor privado resolverá tudo. A infraestrutura foi abandonada no governo Fernando Collor e continuou abandonada no governo Fernando Henrique Cardoso.
“O CÂMBIO APRECIADO INTERESSA AOS PAÍSES RICOS QUE TENTAM NOS CONTROLAR. NÃO TEMOS META DE INFLAÇÃO? DEVEMOS TER UMA META DE CÂMBIO”
E a esquerda?
A esquerda quer aumentar a receita tributária, sim, mas quer gastar tudo no social. Não quer gastar em outra coisa que não no social, porque quer distribuir renda. A diferença no orçamento público é que a direita não quer gastar dinheiro: quer cortar o orçamento público e continuar não investindo nada. E quer diminuir imposto. A esquerda não: quer manter e até elevar os impostos. Mas o que vier ela quer gastar no social. Não vai para investimento. E aí vem a perda da ideia de nação. A quem interessa o câmbio apreciado? Aos interesses estrangeiros, fundamentalmente. Eles ficam felicíssimos com a nossa preferência pelo consumo imediato. Isso atende plenamente à vontade deles de ocupar o nosso mercado. Essa preferência pelo consumo imediato significa populismo fiscal e populismo cambial: o Estado gastar mais do que arrecada irresponsavelmente e a nação gastar mais do que arrecada irresponsavelmente. E a perda da ideia de nação é fundamentalmente o populismo cambial. O populismo venceu amplamente no Brasil, tanto pela esquerda como pela direita. A diferença é que a esquerda gosta dos dois populismos, fiscal e cambial, e a direita não gosta do populismo fiscal.
O senhor vê uma esperança?
Se elegermos um líder competente, pode ser que ele consiga isso. Porque a sociedade está desesperada por alguma coisa. Está claro que o País está sem rumo. Vejo uma esperança em Ciro Gomes. Ele fez uma conferência duas semanas atrás e fiquei impressionado. Ele amadureceu muito. Sabe tudo sobre o Brasil, conhece muito economia, tem posições equilibradas. Pode ser um líder desse tipo. Vamos ver se ele consegue apoio para isso. Já na esquerda o candidato vai ser Lula. Só que Lula está sem discurso, seu discurso se esvaziou.
Cada governante cumpriu um papel histórico: FHC, inflação; e Lula, distribuição de renda?
Não, a inflação foi controlada pelo mais importante presidente que o País teve após a redemocratização: Itamar Franco, um homem modesto, não era uma sumidade jurídica nem econômica. Mas foi um político muito competente, sério, e tinha uma qualidade invejável: era um republicano. Ele estava atrás do que acreditava. Isso é importante porque o político precisa fazer concessões, mas precisa ter uma noção clara do que quer. Ele não entendia nada de economia, mas trocou quatro ministros até acertar.
Dilma é criticada por ter características semelhantes.
Não, mas o Itamar era um bom político. Ele sabia fazer compromissos. Ele tinha espírito republicano, mas era capaz de negociar. É uma arte muito difícil. Dilma infelizmente não estava à altura do cargo em que foi colocada. É uma mulher republicana, mas não é tão hábil como Itamar. E não é tão humilde, porque Itamar sabia que não sabia economia. E, se você não sabe, precisa confiar em quem sabe. Dilma não, ela ditava a política econômica.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/256124/Bresser-o-Brasil-perdeu-a-ideia-de-Nação.htm

“A blogosfera brasileira é a mais forte do mundo”

"A produção intelectual antigolpe está crescendo. Pode-se dizer que já surgiu uma escola literária, acadêmica, científica, estética, contra o golpe, e seguramente reúne bem mais representantes da inteligentsia nacional do que a turma que defendeu o impeachment", diz Miguel do Rosário, editor do Cafezinho; ele aponta ainda um comentário de Pepe Escobar, um dos principais correspondentes internacionais brasileiros, sobre a força da mídia independente no País
Por Miguel do Rosário, editor-chefe do Cafezinho
A leitura do livro A Radiografia do Golpe, de Jesse Souza, me deixou mais tranquilo em relação às perspectivas do golpe. Agora eu sei que ele será derrotado.
A produção intelectual antigolpe está crescendo. Pode-se dizer que já surgiu uma escola literária, acadêmica, científica, estética, contra o golpe, e seguramente reúne bem mais representantes da inteligentsia nacional do que a turma que defendeu o impeachment.
As batalhas contra o impeachment já haviam mostrado isso. Os golpistas conseguiam, após meses de organização, trazer gente às ruas, com imenso apoio da mídia, simpatia da polícia e dos governos. Até a catraca do metrô era liberada em São Paulo. A Fiesp distribuía filet mignon aos participantes.
A esquerda, por outro lado, não só também conseguiu fazer grandes manifestações (sem ajuda da mídia), como fez uma quantidade muito maior delas. E não só manifestações: debates. Uma quantidade notável de debates, eventos e encontros de todo o tipo foram realizados com o escopo de resistir ao golpe. A mídia teve um trabalho monstruoso para esconder tudo isso. Mas a história não o fará.
Em Belo Horizonte, no ano passado, houve um encontro de blogueiros que reuniu milhares de pessoas. A direita não tem massa crítica para chegar perto disso.
É curioso que a Folha tenha, num editorial, mencionado fascistas nas marchas contra o golpe, porque havia meia dúzia de encapuzados - posteriormente disciplinados por sindicalistas, que sabem muito bem que a tática de violência acaba sobrando é para o próprio militante, já que o mascarado em geral consegue escapulir rápido.
Nas marchas coxinhas, todavia, víamos centenas, milhares de pessoas portando faixas pedindo intervenção militar, fazendo discursos de ódio, empunhando cartazes grotescamente fascistas como aqueles que lamentavam que a ditadura militar não houvesse matado todos os militantes de esquerda, e a Folha chama a manifestação da esquerda de fascista.
Eu li um post ontem no blog do Nassif interessante, em que ele fala da necessidade histórica dos acontecimentos, inclusive as tragédias políticas que vivemos no Brasil. O golpe tinha de acontecer, porque é ele quem deflagrará uma série de novas energias de resistência, que, de outra maneira, permaneceriam escondidas por muitos anos.
O golpe nos faz também perdoar, em parte, os erros do PT e do governo. Não por achá-los menores, ou entender que não é o momento de autocrítica. Ao contrário, acho que o melhor momento para autocrítica é sempre o agora, e considero a autocrítica, quando sincera, criativa, arrojada, uma excelente ferramenta de propaganda para qualquer organização política. Tenho visto, no PT, após tudo que passou, ainda o mesmo tolo pavor pela crítica, pela autocrítica, como se isso fosse prejudicar o partido.
Perdoamos os erros do PT e do governo porque agora ficou bastante claro a sua fragilidade, sobretudo diante dessas poderosas e diabólicas máquinas da mídia e dos aparatos jurídico-policiais. Às vezes, vemos críticas dizendo que o PT não mudou a cultura jurídica punitivista no país. De fato, muita coisa podia ser feita. Mas achar que um partido ainda tão novo, e que já nasceu criminalizado pelos órgãos do Estado e pela mídia, teria poder de provocar mudanças efetivas em estruturas e superestruturas seculares, é ingenuidade. E nem é questão de tempo. Às vezes, um governo pode mudar uma cultura política em uma gestão ou duas, mas é preciso que haja uma atmosfera propícia a isso. No Brasil, nunca houve essa atmosfera. Esses últimos 13 anos de governo foram uma sucessão ininterrupta de ataques: 13 anos de massacre diário, contínuo, brutal, da mídia contra o governo.
A criminalização do PT e de Lula, como se vê na Lava Jato, precisa criar uma imagem de poderio absoluto em torno deles que eles nunca tiveram. Esse lado humano, vulnerável, frágil, de Lula, por outro lado, é o que torna muito maior do que milhares de burocratas sem muita consciência de que agem como medíocres e raivosos cães de guarda da elite predadora nacional.
Mas tudo isso tinha de acontecer, exatamente do jeito que aconteceu. Por exemplo, esses anos todos de guerra política produziu, no Brasil, uma das blogosferas mais fortes do mundo inteiro. E quem afirma é o jornalista brasileiro mais poliglota e mais cosmopolita de todos, Pepe Escobar, conforme se pode assistir no vídeo abaixo, um trecho de 20 segundos que recortei de uma entrevista maior dele sobre o golpe. Ele cita vários blogs, mas esqueceu o Cafezinho. Não tem importância: os blogs sujos que ele menciona são primos nossos, é como nos citar também. A luta contra as mentiras da mídia hegemônica nos torna companheiros de armas.
É um orgulho ser elogiado por alguém como Pepe Escobar! Escobar é tudo que um jornalista coxinha gostaria de ser, mas nunca será: um sujeito extremamente culto, que reside em Paris, São Paulo e Ásia, um jornalista independente que escreve brilhantes análises em inglês, língua que domina com maestria positivamente diabólica (visto que é brasileiro), que fala fluentemente vários idiomas, que dá palestras em vários países sobre geopolítica. E, além de tudo, é um homem de esquerda, que sabe que o Brasil foi vítima de um golpe e que a partir de agora passará o resto de sua vida denunciando esse golpe, em diversas línguas, onde quer que escreva ou fale.
A blogosfera brasileira é forte, paradoxalmente, por causa do monopólio e das conspirações midiático-judiciais, fatores que a tem colocado sob uma pressão terrível há vários anos, pressão essa que age como uma forja natural, a produzir aço de puríssima têmpera!
Com o golpe, essa blogosfera tende a crescer, agora num contexto em que ela é vista como ainda mais independente do que antes, porque escapa da tradicional difamação da mídia corporativa, de que era uma blogosfera "chapa branca". Esses ataques agora ficam vazios, sobretudo porque a mídia brasileira, agente protagonista do golpe, precisa defender de todas as maneiras, mesmo que ainda tende disfarçar, como a Folha, o governo que pôs lá. O chapa-branquismo da imprensa brasileira hoje é nauseabundo.
Estreou há pouco, na Netflix, uma série intitulada Billions. Os dois personagens principais, que antagonizam um com o outro, são: um bilionário do mercado financeiro, interpretado por Damian Lewis (que fez o angustiado e ambíguo protagonista de Homeland); e o procurador geral do Estado, interpretado pelo extraordinário Paul Giamatti, a representação mais pura do sarcasmo inteligente do cinema contemporâneo.
Eu gosto muito de assistir essas séries jurídicas americanas, assim como curto filmes e romances sobre o tema.
É sempre interessante ver como os funcionários da procuradoria reiteram sempre que ganham pouco, e que os ambiciosos procuram mesmo a banca privada. Aqui é o contrário. Os ambiciosos procuram os salários de marajá do Ministério Público e do Judiciário.
Acho importante também para dessacralizar os representantes dessas instituições. Passamos tantos anos assistindo as novelas da Globo e as achando excelentes e agora descobrimos que fomos enganados: as novelas da Globo eram xaropadas alienantes, nunca mostraram a realidade política do país, nunca vimos trabalhadores sindicalizados, promotores que agem por vaidade, juízes ignorantes, toda gama de personagens que povoam, enfim, o teatro real da nossa democracia.
Pois bem, num dos primeiros episódios, o personagem de Giamatti, o procurador-geral, vai atrás de um repórter, de moral duvidosa, para tentar arrancar dele uma informação. O repórter responde com uma bravata ética que soa imediatamente falsa aos ouvidos do procurador, que rebate ironicamente:
- Ué, você é Glenn Greenwald agora?
Ora, a ficção aí se mistura à realidade, como acontece o tempo inteiro na dramaturgia norte-americana, para retratar a admiração social pelo jornalista que enfrentou o Tio Sam e seu serviço secreto e revelou ao mundo os segredos sujos da NSA.
Na mesma hora, eu lembrei dos jornalistas da Globo, incluindo o até então gentil Jorge Pontual, correspondente em Nova York, ofendendo publicamente Glenn, com vocabulário de baixo calão, por causa das posições políticas e reportagens de Glenn contra o impeachment. Numa entrevista a uma rádio, dada há algumas semanas, Glenn chegou a dizer que, tendo viajado muito e conhecido a imprensa de vários países, jamais testemunhou uma imprensa tão mentirosa como a do Brasil.
A mídia brasileira, com objetivo de dar sustentação ao golpe, criou um universo paralelo, um mundo de mentiras, em que ninguém chamava (ou chama) o impeachment de golpe, não havia debates sobre o tema, nem manifestos, nem manifestações; e a presidenta foi absolutamente sabotada durante todo o processo.
Esse processo, no entanto, foi oneroso para a mídia. Jamais me esquecerei da perplexidade de alguns correspondentes estrangeiros, como o Alex Escobar, um jornalista norte-americano do tipo moderado, convencional, muito mais próximo do estilo tradicional da imprensa corporativa do que da blogosfera por exemplo (até porque é empregado da Bloomberg e sua missão era escrever sobre bilionários), sendo colocados no mesmo saco que os "blogs pró-Dilma". Isso foi quase hilário.
Eles ficaram ofendidos, com razão, mas foi divertido assistir a ginástica da grande mídia, tentando pintar qualquer crítica ao impeachment como vindo de setores radicais e inconformados do "lulopetismo".
Todos esses ridículos excessos da Globo acarretaram uma desmoralização histórica. E não adianta agora, em pleno 2016, as forças conservadoras inventarem formas desesperadas de bloquear a informação crítica, como o projeto de Escola sem Partido. O máximo que a Escola sem Partido fará é criar organizações secretas (coisa que nunca tivemos) para difusão de informações políticas "subversivas", como ler poemas de Marighella ou os diários de Che Guevara. Será muito mais excitante para os alunos se a literatura política independente for criminalizada, porque aí ela terá o gostinho do fruto proibido.
Há uma dialética na vida que funciona como um anticorpo natural contra todos os tipos de autoritarismo. Esse é o materialismo dialético é que derrotará os dinossauros da nossa mídia corporativa.
Se prenderem o Lula, o que acontecerá? O próprio Lula respondeu, na coletiva que deu após o espetaculoso show dos procuradores de Curitiba num hotel de Brasília. O ex-presidente, emocionado, disse que não conseguia entender os objetivos do Ministério Público, pois eles não conseguiriam prender suas ideias.
De fato, a Lava Jato entra agora numa fase curiosa. As conspirações midiatico-judiciais que se iniciaram em 2005, com o escândalo do mensalão, prenderam uma grande quantidade de empresários e políticos. Eu os considero todos presos políticos, inclusive os publicitários e banqueiros presos no mensalão. Sempre achei que a esquerda errou ao não ver que era errado defender apenas uma ou outra liderança partidária. Todo o processo do mensalão e, agora, da Lava Jato, é corrompido. Os réus, publicitários, banqueiros, empreiteiros, políticos, doleiros, não são santos. Talvez tenham feito coisas ainda mais terríveis do que aquelas de que são acusados, mas o processo é viciado mesmo assim, tanto que as penas impostas a alguns deles são grotescamente desproporcionais. Algumas das penas são de décadas de regime fechado!
Não podemos subestimar a força da Lava Jato. Ela hoje representa, em sua essência mais cruel, mais brutal, o poder quase absolutista da casta jurídica, que é a casta jurídica, de longe, mais poderosa - e mais bem paga - do mundo inteiro.
Me parece claro que não dá para ser otimista. Estamos meio que condenados ainda a uma série de derrotas. Mas todas essas derrotas já começam a ter o gostinho antecipado da vitória, na medida em que são derrotas cada vez mais desmoralizantes para os vencedores, por causa das táticas sujas e truculentas que são cada vez mais obrigados a usar.
Derrubar as garantias constitucionais, ou seja, as liberdades políticas mais caras de um regime liberal, destruir grandes empresas nacionais, inclusive as maiores jóias da indústria brasileira, como a Odebrecht, apenas para prender Lula e criminalizar o PT?
O preço do golpe foi muito alto - e isso constitui uma derrota para eles. A partir de um momento, entenderam que não podiam mais recuar e foram em frente, gastando uma quantidade enorme de capital político e preparando, assim, o terreno para sua futura derrocada.
A desproporção entre os salários dentro do sistema nacional do funcionalismo público é um acinte ao espírito democrático. As diferenças entre os salários de um procurador e de um professor deveriam fazer corar de vergonha qualquer brasileiro, sobretudo porque não é assim no resto do mundo. Deveria haver muito mais equilíbrio no sistema, e são essas disparidades que estão por trás da crise política que vivemos hoje.
Deveríamos reduzir drasticamente salários e benefícios das castas jurídicas, políticos, etc, e aumentar o salário de professores, médicos, enfermeiros e engenheiros que trabalham para o Estado, sob salários de fome.
A contenção dos gastos estatais com a manutenção de um desembargador daria para melhorar a vida de uma centena de professores!
Câmaras de vereadores, a meu ver, poderiam ser extintas, sendo substituídas por conselhos de bairros sem custo para o Estado, mas com poder de revogar o mandato do prefeito e propor leis locais. Hoje, as câmaras de vereadores, assim como é a Câmara Federal, vivem de chantagear o poder executivo.
O Senado poderia ser extinto, acarretando outra grande economia para o Estado. Já basta uma Câmara Federal para vigiar o governo e reformar as leis.
Mas nada disso seria realmente necessário se fizéssemos uma reforma política, uma reforma tributária e, mais importante que tudo, uma reforma da mídia.
A esquerda terá de rever alguns dogmas, claro.
Por exemplo, é preciso que saibamos separar as demandas do alto funcionalismo público, em especial a casta jurídica, que traiu a sociedade com seu apoio ao impeachment, e as demandas do médio e baixo funcionalismo, que ainda enfrenta situações extremamente difíceis do ponto-de-vista salarial e das condições de trabalho.
Seja como for, os golpistas são tolos se pensam aprisionar a verdade. A economia não deslanchou. Temer e os políticos que apoiaram o golpe são escrachados sem dó em aeroportos, saguões, rua, etc.
Nenhum deles consegue viajar ao exterior sem que apareça um punhado de brasileiros dispostos a jogar na sua cara o que eles realmente são: usurpadores, que conspiraram abjetamente para derrubar uma presidenta honesta, provavelmente o presidente mais honesto que jamais tivemos, dando espaço para todos os tipos de tramoias neoliberais derrotadas em quatro eleições consecutivas.
Tudo isso tinha de acontecer, para que a nossa resistência se formasse, para que as nossas ideias pudessem ser batizadas novamente nas águas de uma oposição independente. Para que nossa capacidade de análise e luta continuasse a ser temperada no fogo das adversidades políticas.
O Brasil é grande demais, e a formação de núcleos cada vez mais fortes de oposição é um imperativo. A própria concentração de mídia asfixia o mercado brasileiro de publicidade na medida em que um percentual exagerado desses recursos são tragados pelo monopólio. Esse é o materialismo dialético a que eu me referi, e ao qual nenhum império escapa, nem a Globo: haverá interesses econômicos cada vez mais fortes em oposição à ela.
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/256114/Pepe-Escobar-“a-blogosfera-brasileira-é-a-mais-forte-do-mundo”.htm

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Risco de colapso econômico

Especialistas advertem as pessoas para se preparar para um colapso econômico catastrófico - China e Rússia estão se preparando para um sistema financeiro falido dos EUA

Sexta-feira,16 setembro, 2016

EXPERTS Warns

Peritos advertem as pessoas para Preparação para do colapso econômico catastrófico - China e Rússia estão se preparando para um sistema financeiro falido US

O dólar entrará em colapso em 2016 - Último Aviso Para a América

Este colapso será global e vai derrubar não só o dólar, mas todas as outras moedas, como elas são fundamentalmente diferente. O colapso das moedas vai levar ao colapso de todas as ativos de papel.

Quando você assistir a grande mídia ou ouvir banqueiros centrais, o ouro é constantemente considerado o enteado ruivo da indústria de investimento.

Em edições passadas, temos documentado bilionários cada vez mais preocupados com aviso econômicos perigosos. Muitos têm favorecido o ouro como uma repartição alternativa em um mundo onde US $ 13 trilhões de valor de dívida é, taxas de juros rendendo negativos são artificialmente reprimida e estamos à beira de grandes guerras.

VIA: forbes.com

Ao longo dos últimos anos, muitos especialistas vêm alertando para uma crise em nossa direção. Mais especificamente, as preocupações têm-se centrado sobre o colapso inevitável do dólar EUA. Uma dessas pessoas é o ex-congressista Ron Paul, que afirmou que ele acredita que o sistema financeiro EUA está no caminho para o desastre. Neste artigo, vou compartilhar alguns dos seus pontos de vista e discutir o que poderia acontecer se uma tal crise se materializar.

Crise de moeda

De acordo com o congressista Paul, uma crise cambial nos EUA é inevitável. Em um ponto na década de 1980, ao montar no Marine One com o presidente Reagan, o presidente disse: "Nenhum grande nação que abandonou o padrão-ouro já manteve uma grande nação." Algumas décadas atrás, o ex-presidente do Fed, Alan Greenspan afirmou "na ausência do padrão-ouro não há nenhuma maneira de proteger a poupança de confisco através da inflação." sem um padrão-ouro, não há nada para limitar os gastos do governo. Em suma, enquanto o governo é capaz de gastar mais, a dívida nacional será a norma e não a excepção.

Uma vez que o padrão-ouro foi abandonado, que está apoiando a nossa moeda? Confiança! Sem um bem difícil fazer o backup do dólar, que é suportado apenas pela "plena fé e crédito do governo federal." Se o mundo perdeu a confiança na moeda americana, o seu valor despencar e da vida como a conhecemos seria severamente e para sempre alterados. Como vamos saber quando a próxima crise está prestes a emergir?

O primeiro sinal de uma crise cambial, de acordo com Paul, será uma queda acentuada no valor do dólar. Um colapso na nossa moeda resultaria em um aumento da inflação. Ele também seria acompanhada por um aumento nas taxas de juros dos EUA. A previsão de Paul, embora bastante a dizer , é para o colapso de todo o sistema financeiro dos EUA. Se isto ocorrer, o risco sistémico seria enorme. Se o sistema financeiro EUA realmente entrou em colapso, levaria todo o sistema financeiro global com ele. Por quê? Porque há mais de US $ 18 trilhões em dívida EUA notável, com a China eo Japão sendo os maiores detentores. Um colapso EUA iria devastar todo o globo. Vamos voltar nossa atenção para a dívida nacional, uma questão que pesa sobre as mentes de milhões de americanos.

VIA : steemit.com
Rússia e China, em particular, têm sido compradores agressivos de ouro e é certamente possível que as vendas foram projetados para fornecer liquidez ao mercado e assegurar influência económica adicionais obtidos países BRICS.
Além da China de comprar metais preciosos física, eles também têm feito movimentos estratégicos para substituir bolsas de commodities ocidentais. Em abril, a troca de ouro Xangai lançou uma nova correção de preço de referência para o metal para desafiar o tempo estabelecido, Rothschild criado, referência em Londres, bem como a troca COMEX em Nova York.
A China não é o único país na Ásia nivelar o campo de jogo. Em julho, a troca TOCOM do Japão anunciar um novo mercado físico de ouro, onde os participantes do mercado pode negociar ouro em futuros e físicos a preços mais transparentes.
Como temos salientado várias vezes, as elites ocidentais estão trabalhando horas extras para "nivelar" as economias dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na verdade, esta é uma das razões para a criação do BRICS - para deixar claro que não é uma alternativa formal para as economias ocidentais.
Deve ficar claro para qualquer um que analisa a posição dos BRICS perto - especialmente a China - que potências ocidentais têm desempenhado um papel extraordinário na elevação do poderio industrial desses países.
A idéia, claro, é para facilitar ainda mais o globalismo e, eventualmente, o governo do mundo. Mas provavelmente não todos os bancos centrais estão ansiosos para apoiar esta estratégia em detrimento da sua própria solvência.
Em outras palavras, os bancos centrais podem ter sido conteúdo para vender ouro no passado, mas agora confrontados com um furacão financeiro que se aproxima eles estão tendo segundos pensamentos - assim eles deveriam.
Na verdade, pode ter ocorrido a banqueiros centrais que a solvência de suas próprias instituições foi propositadamente prejudicado porque um banco central global provavelmente terá pouca necessidade de as locais e regionais.
Com o ouro atingindo cerca de US $ 70 em um ponto durante as negociações de hoje, hoje o meteorologista principais tendências no mundo advertiu King World News que o crash mundial de 2016 será duas vezes tão devastador como o colapso de 2008.
Gerald Celente: "Bem, as pessoas devem estar morrendo de medo de deflação. E é mais do que os preços do petróleo que estão deflação. De acordo com o Índice de Mercadorias Bloomberg, as commodities já caiu para 1991 níveis. Eric, este deflação é realmente uma depressão global ....
"Estamos agora a olhar para o Pânico de 2016 e a segunda volta do que foi educadamente chamado de" Grande Recessão ". E para muitos países que vai ser uma depressão profunda. É por isso que os preços estão mergulhando em todo o mundo, juntamente com os mercados de ações em todo o mundo. "
Ele está começando a ser tempos muito interessantes quando os bancos centrais estão a falsificação suas próprias moedas e comprar ações de mineração de ouro com o produto! Temos vindo a comprar estoques de ouro e ouro por anos porque sabíamos que ia chegar a esse ponto no tempo quando as coisas começaram a ficar louco. A loucura está apenas começando, a propósito, e ainda há um longo caminho a percorrer, e esperamos que os estoques de ouro e ouro a ser muito, muito maior nos próximos anos.
Minhas sugestões são estes: Mantenha um olho sobre o preço do ouro. Preste atenção para um aumento nas taxas de juros, especialmente para o título do Tesouro EUA de 10 anos. Antecipar o início de uma forte correção no mercado de ações. Procure por uma queda acentuada nos preços dos títulos associados com a venda de pânico. Outra QE pode ser tentado, mas não vai restaurar a confiança a próxima porvir . O dinheiro perdido no mercado de urso vir em títulos será muito superior ao muito grandes perdas que irão ocorrer no mercado de ações. Tumulto certamente virá para Wall Street e para além dele.


Alex Jones O dólar entrará em colapso 100% em 27 de setembro de 2016 .Último Aviso Para a América
Deixe as pessoas saberem que eles precisam para planejar e preparar. Sendo olhares preparados como - água, alimentos, remédios, armas de fogo, munição, armas, ferramentas, moeda alternativa, energia alternativa, curso alternativo, a auto-suficiência, o cultivo de alimentos, ser saudável e ser informado. - A sua vai ficar ruim ..!
Que o crash Mundial de 2016 vai ser duas vezes tão devastador quanto o de 2008. Os bancos centrais do mundo têm construído uma bolha enorme dívida de mais de US $ 225 trilhões, e agora que a bolha explodiu. O dano não só irá sacudir os mercados globais, que vai bater todos. E o caos vai se espalhar ampla e distante. As pessoas se preparar melhor para isso. Eles melhor aprender a sobreviver e prevalecer. "Reequilibrar uma ou duas vezes por ano. Isso significa que regularmente penhora lucros de qualquer classe de ativos que tem crescido substancialmente. Que irá proteger você de ir perdendo a maior parte de suas economias em uma crise econômica.
Você está preocupado com o seu futuro? Você está preocupado com as muitas catástrofes que você enfrenta em sua vida cotidiana? Não se preocupe mais. The Lost Ways vem para resolver seus problemas. Este programa foi criado por Davis Claude e seu papel principal é preparar e ensinar-lhe como lidar com os piores cenários usando a menor independência. Este programa irá, portanto, motivá-lo a proteger a sua família e amigos durante o pior período sem a ajuda da tecnologia moderna.
Lembre-se, calamidades estão por toda parte: no trabalho, em casa, na escola e muitos outros lugares. Estas calamidades causar tensão e leva a uma diminuição da produtividade. Esta pode finalmente conduzir a uma redução da vida útil. Felizmente, o maneiras perdeu revisão irá fornecer soluções para essas situações. Ele vai te dar as dicas para preparar-se quando nada parece ir como esperado.
Geralmente, a maioria das pessoas são otimistas. Isso os torna despreparados para o fracasso. No entanto, a melhor coisa é se preparar para piores momentos. É importante dizer a seus filhos sobre terremotos, focos de incêndio, condições meteorológicas extremas e outras calamidades. Diga-lhes como lidar com essas calamidades, caso eles ocorram.
Fonte:http://www.prepperfortress.com
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sábado, 10 de setembro de 2016

Deixando de lado o dólar: Rússia, China estão a criar novo Mercado de Ouro

Enquanto os bancos ocidentais principais estão artificialmente restringindo os preços do ouro para dar vida ao sistema de dólar diluído e desvalorizado, Rússia, China e outras economias emergentes estão envolvidos em "movimento genial" para estabelecer um mercado de ouro totalmente diferente, F. William Engdahl ressalta.
bancos chave centrais, em particular a Reserva Federal e do Banco da Inglaterra, e os jogadores de mercado ocidentais têm sido acusados ​​de manipulação clandestina preço do ouro destinado a preservar o papel do dólar ", como primus de reserva mundial em moeda", o pesquisador econômico americano-alemão e historiador F. William Engdahl escreve.
"O mercado de futuros de ouro COMEX em Nova York e no Over-the-Counter (OTC) negoceia apuradas através da London Bullion Market Association fazer preços fixos, que são seguidas mais amplamente no mundo. Eles também são mercados dominados por um punhado de grandes jogadores, os seis London Bullion Market Association compensação ouro bancos - o corrupto banco JP MorganChase; o banco UBS dominada pelo escândalo de Zurique; O Bank of Nova Scotia - ScotiaMocatta, o mais antigo banco bullion do mundo, que começou como banqueiro para a Companhia Britânica das Índias Orientais, o grupo que correu as Guerras do Ópio China; o dominada pelo escândalo Deutsche Bank; o dominada pelo escândalo Barclays Bank de Londres; HSBC de Londres, o banco casa dos cartéis mexicanos da droga; e o escândalo e fraude-montado Société Générale de Paris, "Engdahl narra.
Além disso, os bancos ocidentais estão a emitir numerosos papel "ouro-futuros" e outros contratos especulativos que são na verdade desconectado do ouro físico real.
Barras de ouro China e Rússia
Gold bars China RussiaEm uma palavra, as operações com o metal precioso em Londres e Nova York estão nas mãos questionáveis, o pesquisador econômica observou.
O objetivo final do Ocidente é preservar o monopólio do dólar no mercado respirando assim a vida no sistema financeiro global, liderada pelos Estados Unidos. Mas ninguém gosta monopolistas.
Previsivelmente, o atual estado de coisas não pode satisfazer economias emergentes, como a China, a Rússia e outras potências emergentes.
No entanto, "em vez de gritar e chorar" fraude "para os donos da COMEX / CME ou o London Bullion Market Association Big seis bancos de compensação, estes países estão envolvidos na jogada genial para criar um mercado de ouro totalmente diferente, que não JP MorganChase ou HSBC ou Deutsche Bank controle, mas que China, Rússia e outros de como o controle da mente, "Engdahl ressaltou.
Esta nova abordagem está ligado intimamente com o projeto Nova Rota da Seda levou-China e da infra-estrutura asiática com sede em Xangai Investment Bank (AIIB) .Em maio 2015 Pequim anunciou que tinha criado um fundo de investimento de ouro estatal, com o objetivo de reforçar o papel da China na comércio mundial de ouro. A nova iniciativa é uma parte da China ambicioso um cinto e um plano de caminho. O "Fundo de Ouro da Rota da Seda" vai investir em projetos de mineração nas regiões ao longo da estrada de New Silk encorajar os bancos centrais dos seus membros para aumentar suas participações no metal precioso.
"Como a China manifestou , o objetivo é permitir que os países euro-asiáticos ao longo da Rota da Seda para aumentar o lastro em ouro de suas moedas. Isso soa muito parecido com alguns lúcida e os governos de longo alcance está pensando em criar um grupo estável de moedas de ouro apoiado que facilitem o comércio ordenada livre de guerras cambiais Washington ", o pesquisador econômico elaborado.
E a Rússia está a cooperar ativamente com a China neste campo, destacou, acrescentando que apenas antes da criação do novo fundo de ouro da China dos países assinou um contrato para explorar as reservas de ouro da Rússia na Região de Magadan .Além dos últimos anos, a Rússia foi rapidamente reabastecendo seus cofres com lingotes de ouro. De acordo com dados oficiais, russos reservas de ouro físico atualmente totalizaram 1250.9 toneladas em junho de 2015.
Hoje a Rússia é considerada o terceiro maior produtor mundial de ouro com 245 toneladas produzidas em 2014, enquanto a China produz mais de 450 toneladas por ano.
"África do Sul, também membro dos BRICS, juntamente com a China e a Rússia, está a adicionar à nova energia em torno de um renascimento em ouro como um suporte das moedas sólidas, bem fundamentados para substituir o sistema de dólar diluído e desvalorizado", o pesquisador estressado.
De acordo com Engdahl, o Silk Road New Economic, integrado com nova União Económica da Eurásia da Rússia, são mais do que apenas a infra-estrutura energética e ferroviária: eles são o sistema nervoso central do futuro maior e mais rápido crescimento espaço económico em terra .Interessadamente suficiente, de acordo o relatório ANZ Research "East para El Dorado: Asia e o futuro do ouro" o preço do ouro pode subir tão alto quanto $ 2.000 por onça-troy em 2025. ANZ Research ressaltou que o ouro, apesar de sua queda atual, permanece tanto um investimento e uma ativo na defensiva. A ascensão das economias emergentes, como China e Índia facilitará a demanda por investimentos em ouro.
"Enquanto a maioria dos olhos estão fixos em COMEX ou o London Bullion Market Association listados correção do preço do ouro diária, o valor real do ouro como uma moeda de reserva e um padrão de solidez monetária está crescendo em valor a cada dia", Engdahl concluiu acrescentando que esta tendência é uma verdadeira dor no pescoço do Tesouro dos EUA, Reserva Federal e Wall Street.

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