A ideia de juntar propostas do governo, centrais sindicais, empresários e
sociedade civil numa agenda única para impulsionar o desenvolvimento do Brasil
começou a se tornar realidade. Um documento com sete propostas foi fechado no
Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência
Social e entregue à presidenta na terça-feira (15).
Com o nome “Compromisso para o Desenvolvimento” o texto reúne não só sete
saídas para a retomada do crescimento econômico, mas a tese de que é necessário,
de uma vez por todas, separar a política da economia e colocar os interesses
pessoais de lado. O foco é a tese de que o Brasil é maior do que a crise por que
passa.
O Fórum, presidido pelos ministros Miguel Rosseto, do Trabalho e Previdência
e Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio reuniu cerca de 70
entidades representativas. O ponto central das discussões é a criação e
incremento de iniciativas públicas que levem ao aumento de empregos e
aquecimento do setor produtivo, apontando para melhoras nos resultados da
economia já a partir de 2016.
Para isso, propõem a retomada do investimento público e privado em
infraestrutura, a ampliação dos instrumentos de financiamento; ampliação de
investimentos no setor de energia; o destravamento do setor de construção;
criação de condições para o aumento da produção e das exportações da indústria
de transformação; e a adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade.
Ao sair do encontro no Palácio do Planalto, o ministro Miguel Rosseto relatou
que a presidenta recebeu com “enorme satisfação” não só o documento, mas a
iniciativa de unir forças, já que a proposta fortalece o clima de diálogo
positivo entre setores diferentes da sociedade – centrais sindicais e
empresários – em torno de uma agenda única de crescimento econômico, recuperação
dos investimentos e criação de novos postos de trabalho.
“Temos a consciência de que quando trabalhamos juntos, acertamos mais e
erramos menos. E a presidenta quer trabalhar com esta agenda”, disse. E
acrescentou: “A presidenta recebeu de uma forma muito positiva essa iniciativa
dos trabalhadores, do setor empresarial. Orientou todos os ministros a dar
consequência e sequência a esta agenda de trabalho, o que é muito bom para o
nosso país. A presidenta valoriza muito esses espaços de diálogo, está
totalmente concentrada nesta agenda de, buscando equilíbrio das contas públicas,
rapidamente retomar, combinar uma agenda de crescimento econômico, com trabalho
e emprego”, afirmou o ministro.
Rosseto listou entre os pontos debatidos a recuperação de um padrão de
crédito para o setor industrial. “O governo está trabalhando para a liberação de
linhas de crédito para o setor industrial, especialmente de forma a permitir a
manutenção de financiamentos de bens de capital, seja através de prorrogação ou
da criação de novas linhas de financiamento para setores industriais do País,
através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
especialmente. A ideia da presidenta é ampliar a oferta de crédito”, disse.
O ministro acredita que as medidas devem ser tomadas com urgência, no menor
prazo possível. “Vários dos pontos já estão sendo trabalhados. Fiz referência
agora ao crédito, alguns programas já estão em implantação. Como, por exemplo, o
Programa de Proteção ao Emprego, recentemente sancionado pela presidenta Dilma.
Enfim, algumas dessas propostas já estão implantadas, estão em fase operacional,
algumas, em curto prazo, irão ser operadas. Há uma determinação da presidenta
Dilma para os ministros, de acelerarem a avaliação e apresentarem já propostas
muito concretas e em condições operacionais”.
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que o mais importante de todo
esse debate é retomada da produção do emprego. Ele afirmou que a discussão toda
passa "pela forma como vamos caminhar para gerar empregos e reverter situações
difíceis para 2016”.
Os empresários sugeriram também a suspensão temporária do pagamento dos
financiamentos concedidos pelo BNDES às empresas de bens de capital para que
elas possam melhorar sua situação financeira. A proposta ainda será analisada.
Outro item importante da conversa com a presidenta Dilma foi acerca da
necessidade de um novo marco legal sobre o tema da leniência das empresas, para
que haja uma separação entre as firmas e dirigentes que se envolva em denúncias
de corrupção, contou Rossetto.
“Todos os países, os principais países do mundo, da OCDE, a Alemanha é um
exemplo, os Estados Unidos, França, separam a pessoa física da pessoa jurídica.
Aqueles gerentes, diretores, executivos que cometerem, eventualmente, desvios ou
crimes comprovados na Justiça são condenados. Mas a empresa segue operando e
segue trabalhando. Esta é uma separação muito importante, do CPF com o CNPJ”,
explicou o ministro.
Segundo ele, todas as centrais sindicais e os representantes do setor
empresarial reivindicaram urgência na aprovação de uma nova legislação que
assegure que estas empresas possam continuar operando.
PT no Senado com informações do Blog do Planalto
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A ideia de juntar propostas do governo, centrais sindicais, empresários e
sociedade civil numa agenda única para impulsionar o desenvolvimento do Brasil
começou a se tornar realidade. Um documento com sete propostas foi fechado no
Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência
Social e entregue à presidenta na terça-feira (15).
Com o nome “Compromisso para o Desenvolvimento” o texto reúne não só sete
saídas para a retomada do crescimento econômico, mas a tese de que é necessário,
de uma vez por todas, separar a política da economia e colocar os interesses
pessoais de lado. O foco é a tese de que o Brasil é maior do que a crise por que
passa.
O Fórum, presidido pelos ministros Miguel Rosseto, do Trabalho e Previdência
e Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio reuniu cerca de 70
entidades representativas. O ponto central das discussões é a criação e
incremento de iniciativas públicas que levem ao aumento de empregos e
aquecimento do setor produtivo, apontando para melhoras nos resultados da
economia já a partir de 2016.
Para isso, propõem a retomada do investimento público e privado em
infraestrutura, a ampliação dos instrumentos de financiamento; ampliação de
investimentos no setor de energia; o destravamento do setor de construção;
criação de condições para o aumento da produção e das exportações da indústria
de transformação; e a adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade.
Ao sair do encontro no Palácio do Planalto, o ministro Miguel Rosseto relatou
que a presidenta recebeu com “enorme satisfação” não só o documento, mas a
iniciativa de unir forças, já que a proposta fortalece o clima de diálogo
positivo entre setores diferentes da sociedade – centrais sindicais e
empresários – em torno de uma agenda única de crescimento econômico, recuperação
dos investimentos e criação de novos postos de trabalho.
“Temos a consciência de que quando trabalhamos juntos, acertamos mais e
erramos menos. E a presidenta quer trabalhar com esta agenda”, disse. E
acrescentou: “A presidenta recebeu de uma forma muito positiva essa iniciativa
dos trabalhadores, do setor empresarial. Orientou todos os ministros a dar
consequência e sequência a esta agenda de trabalho, o que é muito bom para o
nosso país. A presidenta valoriza muito esses espaços de diálogo, está
totalmente concentrada nesta agenda de, buscando equilíbrio das contas públicas,
rapidamente retomar, combinar uma agenda de crescimento econômico, com trabalho
e emprego”, afirmou o ministro.
Rosseto listou entre os pontos debatidos a recuperação de um padrão de
crédito para o setor industrial. “O governo está trabalhando para a liberação de
linhas de crédito para o setor industrial, especialmente de forma a permitir a
manutenção de financiamentos de bens de capital, seja através de prorrogação ou
da criação de novas linhas de financiamento para setores industriais do País,
através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
especialmente. A ideia da presidenta é ampliar a oferta de crédito”, disse.
O ministro acredita que as medidas devem ser tomadas com urgência, no menor
prazo possível. “Vários dos pontos já estão sendo trabalhados. Fiz referência
agora ao crédito, alguns programas já estão em implantação. Como, por exemplo, o
Programa de Proteção ao Emprego, recentemente sancionado pela presidenta Dilma.
Enfim, algumas dessas propostas já estão implantadas, estão em fase operacional,
algumas, em curto prazo, irão ser operadas. Há uma determinação da presidenta
Dilma para os ministros, de acelerarem a avaliação e apresentarem já propostas
muito concretas e em condições operacionais”.
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que o mais importante de todo
esse debate é retomada da produção do emprego. Ele afirmou que a discussão toda
passa "pela forma como vamos caminhar para gerar empregos e reverter situações
difíceis para 2016”.
Os empresários sugeriram também a suspensão temporária do pagamento dos
financiamentos concedidos pelo BNDES às empresas de bens de capital para que
elas possam melhorar sua situação financeira. A proposta ainda será analisada.
Outro item importante da conversa com a presidenta Dilma foi acerca da
necessidade de um novo marco legal sobre o tema da leniência das empresas, para
que haja uma separação entre as firmas e dirigentes que se envolva em denúncias
de corrupção, contou Rossetto.
“Todos os países, os principais países do mundo, da OCDE, a Alemanha é um
exemplo, os Estados Unidos, França, separam a pessoa física da pessoa jurídica.
Aqueles gerentes, diretores, executivos que cometerem, eventualmente, desvios ou
crimes comprovados na Justiça são condenados. Mas a empresa segue operando e
segue trabalhando. Esta é uma separação muito importante, do CPF com o CNPJ”,
explicou o ministro.
Segundo ele, todas as centrais sindicais e os representantes do setor
empresarial reivindicaram urgência na aprovação de uma nova legislação que
assegure que estas empresas possam continuar operando.
PT no Senado com informações do Blog do Planalto
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR