terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Rússia anuncia que já destruiu1.200 caminhões de petróleo ilegal na Síria

Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro
© REUTERS/ Russian Defence Ministry

O Estado-Maior russo anunciou nesta terça-feira (15) que desde 30 de setembro, o grupo da aviação russa na Síria já destruiu 1.200 caminhões de combustível que transportavam petróleo ilegal do Daesh, grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (também conhecido como ISIS ou ISIL).

"Desde o início da operação, as aeronaves russas destruíram mais de 1.200 desses caminhões", disse o tenente-general Sergei Rudskoy, chefe do Diretório Operacional Principal do Estado-Maior Geral das Forças Armadas russas, em um comunicado.
"Os ataques aéreos russos continuam a concentrar-se em destruir fontes de receita ilegal para os terroristas na Síria", acrescentou o oficial.
Segundo ele, seis campos petrolíferos ilegais controlados pelos jihadistas, bem como sete colunas de caminhões de combustível que transportavam produtos petrolíferos foram destruídos nos últimos três dias.
"Ao longo das últimas semanas, a intensidade dos ataques [russos] contra alvos do Daesh e outros grupos terroristas foi aumentada. A aviação russa continuou a dar prioridade a minar as fontes de renda dos terroristas na Síria", declarou.
Integrantes das forças sírias perto de poço de petróleo nos arredores de Palmira
© AFP 2015/ STR
Daesh rouba 50 bilhões de barris de petróleo na Síria
No início de dezembro, o Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens de satélite mostrando caminhões de petróleo concentrados na fronteira turco-síria como evidência do contrabando ilegal de petróleo da Síria para a Turquia.
O vice-ministro da Defesa russo, Anatoly Antonov, acusou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e sua família de envolvimento direto no comércio de petróleo ilícito realizado pelo Daesh.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151215/3077163/russia-detruiu-1200-caminhoes-petroleo-ilegal-siria.html#ixzz3uQ2SixJk
http://br.sputniknews.com/mundo/20151215/3077163/russia-detruiu-1200-caminhoes-petroleo-ilegal-siria.html

Aviões russos já somam mais de 4.200 missões na Síria

Bombardeiro russo Tu-160
© AP Photo/ Misha Japaridze

Aeronaves de combate russas já executaram mais de 4.200 missões contra alvos terroristas desde o início da operação na Síria, no dia 30 de setembro, informou o Estado-Maior russo nesta terça-feira.

Caminhões do petróleo, que, segundo o Ministério de Defesa da Rússia, estão sendo utilizados por militantes do Daesh, são atingidos por ataques aéreos realizados pela Força Aérea da Rússia, em um local desconhecido na Síria, nesta imagem tomada de um vídeo divulgado pela pasta de Defesa da Rússia em 18 de novembro
© REUTERS/ Russian Defence Ministry
Rússia anuncia que já destruiu 1.200 caminhões de petróleo ilegal na Síria
Desde 30 de setembro, o grupo aéreo russo executou um total de 4.201 missões de combate, incluindo 145 saídas de bombardeiros estratégicos e de longo alcance", afirmou o tenente-general Sergei Rudskoi, em comunicado.
Segundo ele, a Força Aérea russa vem realizando ataques aéreos contra as principais instalações do Daesh, grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico.
Caças russos também realizaram 18 ataques aéreos contra unidades terroristas para auxiliar soldados dos "Leões do Deserto" e "Kalamun", pertencentes ao Exército Livre da Síria. A oposição síria também vem ajudando a Rússia, fornecendo coordenadas das instalações e alvos do Daesh, observou Rudskoi.
Trabalhador em refinaria de petróleo
© AP Photo/ Hasan Jamali
Companhias suíças são pegas exportando petróleo ilegal do Daesh
"Mantemos contato constante com eles (combatentes de oposição). A oposição está fornecendo ao comando russo coordenadas de alvos terroristas", afirmou o tenente-general.
Cerca de cinco mil militantes de oposição estão combatendo o Daesh junto ao Exército sírio, informa o Estado-Maior russo.
"A chamada oposição síria ajuda no sucesso das operações terrestres das Forças Armadas sírias. Atualmente, há mais de 150 unidades (conjuntas) na Síria", ressaltou Rudskoi.
"Quero enfatizar que pretendemos continuar a trabalhar rumo à união de esforços entre tropas do governo e outros grupos interessados em libertar a Síria de terroristas internacionais", afirmou.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151215/3078142/avioes-russos-somam-4200-missoes-siria.html#ixzz3uQ0dKj7c
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Com todo esse calor, só mesmo um delrio bem geladinho para refrescar

Homs é libertada pelo exército sírio, sendo recebido com glórias pelo povo

Imagens que não serão mostradas pelas emissoras de TV controladas pelo sionismo internacional como a Rede Globo. A ocupação terrorista do ISIS em Homs terminou e o exército sírio entrou na cidade sendo recebido com glórias pelo povo.
A OTAN já está enviando navios, aviões e tropas para impedir a capitulação total do ISIS na Síria e Iraque.
Nesta operação terrorista, que consiste em destruir o país, usurpar os poços de petróleo e assassinar Bashar al-Assad, Israel envia seus soldados da (IDF) e militares de alto rango para ajudar o “Estado Islâmico”.
A participação direta de soldados israelenses nas fileiras do ISIS comprova que este exército terrorista foi criado para atender aos interesses de Israel, principalmente para a banca Rothschild, que possui petroleiras(Genie Oil) nas Colinas de Golã, de onde roubam o petróleo que pertence à Síria, pois o território é sírio.
Jacob Rothschild e Rupert Murdoch querem o petróleo da Síria para transformar Israel no maior produtor regional
EUA, Israel e Europa querem o gás e o gasoduto da Síria
Para abafar a derrota a mídia sionista manipula a informação dizendo que os “rebeldes recuaram em Homs depois de negociar uma trégua“. E o diz um site israelense, demonstrando uma clara simpatia e apoio aos terroristas.
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O ataque midiático à democracia e aos governos populares na América Latina

domingo, 13 de dezembro de 2015

Confraternização Natalina do CSPU

Dia 18 deste o CSPU estará reunido a partir das 20 horas, para a sua Confraternização Natalina, na pizzaria “Pizza na Pedra” do amigo Mário, localizada na Av. Dr. José de Arimatéia Monte Silva ( Av. do Contorno), Sobral. Todo o pessoal do CSPU está convidado. Será um momento de descontração, para nos confraternizarmos na perspectiva de termos um 2016 com mais realizações positivas para todos. Não haverá a já tradicional brincadeira do amigo da onça. Mais informação pelo celular (88) 999210172. Só lembrando, as primeiras três pizzas serão por minha conta.
Abraço a todos
Jacinto Pereira

E a NASA Anunciou: 715 Exoplanetas Descobertos

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Em nota oficial, a NASA anunciou que a missão Kepler conseguiu descobrir 715 exoplanetas, fazendo com que o número de planetas descobertos saltasse de cerca de 1000 para 1700 até o momento.

Os novos planetas estão orbitando cera de 305 estrelas, indicando que muitas destas estrelas apresentam mais de um planeta em sua órbita. Aproximadamente 95% dos planetas descobertos são menores que Netuno, que tem cerca de quatro vezes o tamanho da Terra.
Quatro destes exoplanetas têm tamanho de 2,5 vezes o tamanho do nosso planeta e se localizam na chamada Zona de Habitabilidade de suas estrelas, isto é, uma região em que a água possa ser encontrada no estado líquido.

Oceano sob o maior deserto da China

Tarim é a região de um extenso vale da China, onde está localizado o Taklimakan, maior deserto do país. Enquanto estudavam os níveis de carbono no ar desta extensão de terra, cientistas da Academia Chinesa de Ciências perceberam que uma grande quantidade do gás responsável pelo efeito estufa estava sendo absorvido. O fato gerou desconfiança, pois no deserto não existem árvores que possam utilizar o CO2 na fotossíntese. Foi então que os pesquisadores descobriram a presença de um imenso oceano subterrâneo, responsável pela difusão do gás carbônico.
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O professor Li Yan e sua equipe descobriram um oceano sob o maior deserto da China que está ajudando a absorver o gás carbônico da atmosfera. (Foto: Divulgação/Li Yan)
“Nunca pensávamos que haveria tanta água de baixo da areia do deserto”, disse o professor Li Yan, principal autor do estudo, em entrevista ao jornal South China Morning Post. “Nossa percepção sobre as características de um deserto podem mudar depois desta descoberta”.
A desconfiança dos pesquisadores chineses, de acordo com a revista Geophysical Research Letters, é que este oceano tenha mais água do que todos os grandes lagos da América do Norte juntos. Yan chegou a verificar 200 diferentes regiões do deserto, onde encontrou água em pontos profundos. Com isso, sua equipe calcula que o Taklimakan pode ser capaz de absorver mais de 200 milhões de toneladas de gás carbônico, desempenhando um importante papel contra o aquecimento global.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cunha ressuscita o velho PT

 

Por Bepe Damasco

Ao apelar para a vingança mais primitiva e antirrepublicana, bem ao estilo Cunha de ser, o ainda deputado e presidente da Câmara dos Deputados não tinha ideia do vulcão que estava liberando ao destampar a garrafa. Basta uma olhada nas redes sociais e na movimentação da militância do PT contra o golpe para se perceber que um dos mais desclassificados políticos da história do Brasil operou um milagre : a unidade do partido e o ânimo de seus militantes para enfrentar e derrotar o golpismo paraguaio.

Há muito não se via tantos memes e cartazetes na web em defesa do mandato constitucional da presidenta, ao mesmo tempo em que fervilham preparativos para reuniões, atos públicos e passeatas. Pululam uma quantidade tão grande de iniciativas que o esforço central tem sido a tentativa de unificá-los e organizá-los. Chama a atenção também o moral da militância. Cientes que travam o bom combate em defesa da democracia e do Brasil, não esqueceram das críticas à política econômica do governo Dilma, centrada no ajuste recessivo de Levy. Mas sabem separar o joio do trigo.

Sabem que sem democracia os mais penalizados serão os trabalhadores e a população mais pobre, um vez que o passo seguinte à destruição da democracia é a liquidação de direitos sociais e trabalhistas e o ataque a conquistas civilizatórias. Sabem da aberração e do escárnio que transbordam do fato de um campeão em corrupção e malfeitos dar andamento a um processo de impeachment contra uma presidenta honrada, contra quem não pesa nenhuma acusação, nenhum processo. Por isso, preservar o mandado de Dilma é, sobretudo, é uma questão de justiça.

As centrais sindicais já tinham programado um ato nacional, no Rio de Janeiro, no próximo dia 8 de dezembro, sob o lema Compromisso com o Desenvolvimento. Esse documento, que já circula na internet, prega uma guinada na política econômica visando a retomada do crescimento e a consequente geração de emprego e renda. Além de representações de trabalhadores e movimentos sociais, o texto é subscrito também por algumas importantes entidades empresariais. Dele consta a defesa dos acordos de leniência como elemento central para estacar as demissões causadas pela Lava Jato.

Mas agora não resta dúvida de que a manifestação ganhou um forte componente antipolpista. Isso porque fora do respeito à soberania popular não há projeto desenvolvimentista que se sustente. É só ver quem são os próceres do golpe, suas convicções ideológicas e o padrão moral que exibem. A ruptura da ordem democrática traria no seu bojo a aplicação de programas antipopulares e antinacionais. Isso é inevitável. Está no DNA dos direitistas e da elite mais tacanha do planeta, como apontava Darcy Ribeiro. Mas não passarão. E é muito provável que Cunha não possa assistir a vitória da democracia. Ao menos que, na cadeia, lhe permitam o acesso à internet, TV , aos rádios e jornais.

http://www.blogdobepe.com.br/index.php/politica/item/547-cunha-ressuscita-o-velho-pt

Movimentos sociais se unem contra o golpe

 

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10 de Dezembro de 2015 às 18:30

247 – Diversos movimentos sociais e centrais sindicais se uniram em uma ampla frente de esquerda para protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na próxima quarta-feira 16 em São Paulo. O ato acontecerá no vão do Masp, na capital paulista e sua convocação foi oficializada nesta quinta-feira 10 em coletiva à imprensa.

"É a maior unidade da esquerda brasileira desde o impeachment de Fernando Collor", destacou o presidente da CUT, Vagner Freitas. Participaram da convocatória, além da Central Única dos Trabalhadores, as centrais CTB e Intersindical e os movimentos MST, MTST, Conen e UNE. A manifestação também será contra o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha.

Gilmar Mauro, do MST, destacou que os grupos têm muitas diferenças, mas se reuniram em torno dessa pauta porque "os movimentos não formam covardes". "Vamos para as ruas porque esse é o nosso país e a democracia foi conquistada com sangue de muita gente", afirmou.

Para a presidenta da UNE, Carina Vitral, é essencial que os movimentos não abaixem as bandeiras do dia a dia em função da posição contrária ao impeachment. "Quando a crise passar, nós temos certeza que serão as forças dessas bandeiras que podem desencadear mais avanços sociais e dar mais fôlego para novos direitos", opinou.

Guilherme Boulos, do MTST, resgatou o programa econômico apresentado pelo PMDB, chamado "Uma Ponte para o Futuro", para visualizar como seria um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. "[O programa] traz uma série de retrocessos, ataca os direitos dos trabalhadores, e nos leva a um cenário anterior ao da Constituição de 1988. Isso nos coloca – como esquerda e representantes de movimentos populares – numa posição contrária a esse impeachment", protestou.

"O impeachment sem base jurídica, motivada pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha, é GOLPE", aponta trecho da nota convocatória. Outro ponto do texto diz: "Entendemos que ser contra o impeachment não significa necessariamente defender as políticas adotadas pelo governo. Ao contrário, as entidades que assinam este manifesto têm lutado durante todo este ano contra a opção de uma política econômica recessiva e antipopular".

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/209037/Movimentos-sociais-se-unem-contra-o-golpe.htm

Enquanto a Rússia combate o Isis os EUA ficam no blábláblá

O Russo "Doomsday Fury" para fulminar o Estado Islâmico enquanto Obama prepara 100.000 soldados para uma Invasão

Postagens modo férias

O Ministério da Defesa (MoD) está relatando hoje que as forças aeroespaciais que operam na zona de guerra do Levant desencadearam nos últimos 5 dias o que eles designam como "Doomsday Fury" a campanha atacante de atentado contra forças terroristas do Estado Islâmico (ISIS / ISIL / Daesh) operando na Síria e que novos relatórios estão mostrando agora que o governo Obama está a preparar uma força de invasão com 100.000 membros para lutar contra também.

De acordo com este relatório, entre 5-8 de dezembro , forças aeroespaciais iniciaram este ataque "Doomsday Fury" ao lançarem 1.920 bombas e pelo menos 15 submarinos com base mísseis de cruzeiro contra as forças terroristas do -Estado islâmico que não incluem as últimas 24 horas de ataques descritos pela MoD como: e

"De acordo com a tarefa atribuída pelo Supremo Comandante-em-Chefe das Forças Armadas russas sobre o reforço das operações aéreas de combate na República Árabe da Síria, as tripulações dos Tu-160, Tu-95MS e Tu-22M3 aeronaves de longo alcance doas forças aeroespaciais russas realizaram ataques com mísseis de cruzeiro com base em ar aos objetos terroristas ISIS dentro da operação aérea. Hoje, a partir de 5,00 através das 05:30 (MSK), Tu-22M3 doze bombardeiros de longo alcance realizaram ataques nas instalações terroristas ISIS em províncias de Raqqah e Deir-ez-Zor. A partir de 9,00 por 9,40, Tu-160 e Tu-95MS lançaram 34 mísseis de cruzeiro com base em objetos ao terroristas localizados em Aleppo e Idlib.”

Mais surpreendente para os poderosos comandantes sas forças aeroespaciais travando esta campanha "Doomsday Fury" contra esses terroristas do Estado Islâmico, este relatório continua, era o secretário de Defesa do regime Obama, Ash Carter, ontem dizendo ao Congresso dos EUA que a campanha de ataque aéreo dos Estados Unidos está deixando as luzes acesas a estes terroristas em sua "capital" na cidade de Raqqa para não privar os seus cidadãos de eletricidade e outros serviços, mas que também significa burocracia do Estado Islâmico tem muita energia para alimentar seus vários transmissores e mídia social despachando para recrutar mais combatentes e inspirar ataques a bordo, como em Europa e Estados Unidos.
Tão surpreendente como permitir que esses bárbaros terroristas do Estado Islâmico para manter as luzes acesas e operação de sistemas de comunicação, o presente relatório nota, é o Obama, também,a continuar a permitir que sua aliada a Turquia para manter a bombardear curdos com caças que são também fornecidos a Turquia pelos EUA.
Tão confuso tem ficado a posição do Obama a tornar-se, de fato, este relatório continua, Ministério das Relações Exteriores através da porta-voz Maria Zakharova foi forçado mais cedo hoje para acusá-los de conduzir uma "guerra fingida" e afirmou ainda: "Para descobrir onde os membros da coalizão estão agindo é bem difícil. É por isso que a coalizão liderada pelos Estados Unidos deve revelar a sua estratégia de luta contra o terrorismo no Iraque e na Síria. Seria bom para [eles] para o conhecimento do mundo com sua concepção do que a coalizão está a fazer na região. "

Ao contrário do governo do Obama, porém, este relatório diz, as forças militares da Federação sabem exatamente como conduzir uma guerra e que nas 7 semanas desde a explosão desses terroristas na Síria começaram pela Rússia, forças do Exército Árabe da Síria foram capazes de retomar a partir do Estado Islâmico a cidade estratégica de Homs, e estão, também, continuando seu ataque terrestre maciço em direção à cidade de Raqqa.
Com a vida em Raqqa sob o domínio Estado Islâmico sendo descrita por seus moradores como como "viver em uma prisão gigante", este relatório continua, forças aeroespaciais, ao contrário de suas contrapartes americanas, estão, na verdade, tendo como alvo as fontes elétricas destes terroristas, e embora a criação de um sofrimento para os civis que vivem lá, é um movimento de guerra necessário para libertar esses povos de seus captores bárbaros.
O Secretário do Regime Obama para a Defesa. Sr. Carter, no entanto, este relatório nota, está do lado dos terroristas do Estado Islâmico agora a controlar Raqqa-e declarou-lo ante ao Congresso dos EUA ontem, quando ele disse que, "para o futuro próximo" os civis nessa "prisão" vão ter que continuar a aceitar seu destino.
Felizmente, porém para a captura de Raqqa, este relatório aponta, é que a Grã-Bretanha, como a França, antes disso, e em um golpe para o regime Obama, ficou do lado da Rússia nesta guerra para destruir o Estado terrorista, que até este mesmo dia o povo americano ainda não estava sendo autorizado a conhecer.
E com ataques aéreos russos contra o Estado islâmico custando 6 vezes menos que os americanos, este relatório conclui, os gastos da Rússia para esta guerra sendo apena de US $ 5 milhões para $ 7500000 um dia mostra claramente que o Obama tem como único e verdadeiro motivo neste conflito é enriquecer o seu estabelecimento de defesa e bancários apoiadores e como comprovam os relatórios divulgados recentemente provam que os EUA pagaram cerca de US $ 50 milhões para treinar apenas 4 ou 5 guerrilheiros sírios, mas com ninguém, na verdade, perguntando onde este dinheiro realmente foi parar.

WhatDoesItMean.Com

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OCDE sobre BRICS: Brasil e China dão sinal de estabilização econômica

 

Logo da Organização para o Desenvolvimento Econômico e Social.

© AFP 2015/ Eric Piermont

 

Entre as principais economias emergentes, sinais preliminares de estabilização estão surgindo na China e também no Brasil, enquanto um crescimento mais firme é antecipado na Índia. Estes fatos, destacados em relatório da OCDE, são comentados por Renato Baumann para a Sputnik Brasil.

Este é um dos trechos em destaque no relatório divulgado pela OCDE – Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – sobre os países que apresentaram maiores e menores índices de desenvolvimento.

Segundo o estudo da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, “as economias dos Estados Unidos e do Reino Unido parecem estar perdendo fôlego”. Ainda de acordo com o documento, “o indicador mensal da OCDE, que registra os pontos de virada na economia, apontou para a estabilização das taxas de crescimento, notavelmente na Zona do Euro, onde a França se destacou com mais sinais de fortalecimento”.

Logo dos BRICS na cúpula em Ufá

© agência fotográfica

BRICS combaterá desemprego

Em torno das conclusões do relatório da OCDE, Sputnik Brasil ouviu Renato Baumann, pesquisador do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e professor da Universidade de Brasília e do Instituto Rio Branco, o centro de formação de diplomatas do Ministério das Relações Exteriores.

Baumann comenta que “no caso da China há um processo de acomodação, mas há alguns indicadores, inclusive de preços internos, que mostram que a política de estímulo ao consumo interno tem dado resultados. É claro que não é o brilhantismo dos anos anteriores, mas há alguns indicadores na margem que mostram que o desempenho não é tão ruim quanto se pensava”.

O pesquisador do IPEA destaca que “já no caso do Brasil são dados que não compreendem a aceleração da turbulência política do último mês. São indicadores antecedentes, ou seja, trata-se de um conjunto de indicadores que alguns institutos coletam para estimar o que deve ser o ritmo de atividade, como consumo de energia elétrica, gastos com gasolina, com transporte. São indicadores isolados que, tomados em conjunto, tendem a guardar uma boa correlação com os resultados finais no final de cada mês, ou de cada período, com relação ao desempenho econômico”.

O Professor Renato Baumann observa que a imagem que formou a partir de outras fontes é um pouco distinta do resultado da OCDE, “mas isso podem ser variações na margem”.

“Como o próprio relatório diz, são pontos de virada – tradução literal do inglês turning point – que é quando temos uma série de dados, uma série temporal, ao longo do tempo, que vai numa tendência, como uma montanha-russa. Sobe, sobe, sobe e de repente cai; ou o contrário, cai, cai, cai e de repente sobe. O ponto de virada é esta virada de uma coisa que vinha caindo para uma coisa ascendente, ou vice-versa. É uma análise marginal em cima de alguns indicadores antecedentes. É interessante, tem seu valor, sobretudo para agentes que reagem no curto prazo, como os agentes do mercado financeiro.”

O presidente da China, Xi Jinping, cumprimenta o presidente do Zimbabwe e da União Africana, Robert Mugabe, diante do presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

© REUTERS/ Siphiwe Sibeko

China investirá US$ 60 bilhões para acelerar o desenvolvimento da África

Os dois destaques da Ásia no documento da OCDE são a China e a Índia. “O Japão está andando de lado, não tem nenhuma novidade, se bem que no último mês mostrou um-ponto-qualquer-coisa-por-cento de aumento, superou um pouco as expectativas, mas na margem da margem.”

“A China é notícia porque é a segunda economia do planeta”, afirma Renato Baumann. “Ela vinha crescendo a 12%, 14%, e deve agora estar no patamar de 6%. Isso é importante, mas 6% numa economia daquelas dimensões ainda é muita oportunidade de negócio. Já a Índia é a grande novidade. É uma economia que vem crescendo em padrões asiáticos, a 7%, é o país com a maior oportunidade em termos demográficos, população jovem, que deve superar a da China em número total de habitantes mas com uma diferença grande, pois a China está envelhecendo, como a maior parte dos demais países do planeta. A Índia ainda é o país com o bônus demográfico e crescendo a uma taxa bastante acelerada. Imagina-se um desempenho projetado ao futuro bastante expressivo daquela economia. É um país que também tem seus conflitos com os vizinhos, há um conjunto de interrogantes geopolíticas, mas do ponto de vista de indicador econômico a Índia realmente tem se destacado com crescimento alto e inflação baixa.”

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151209/3022421/OCDE-sobre-BRICS-Brasil-China-sinal-estabilizacao-economica.html#ixzz3twFmGklG

Neta de Lula denuncia assédio do Globo

Neta de Lula denuncia assédio do Globo: repórter “diz que irá publicar matéria, eu querendo ou não”

Postado em 10 de dezembro de 2015 às 8:22 am

Do Facebook de Bia Lula, neta do ex-presidente:

Venho publicamente relatar o que vem acontecendo comigo nos últimos dias, e de tão indignada, resolvi compartilhar com vocês que venho sendo incomodada, da maneira inconveniente e porque não dizer, assediada pela repórter Fernanda Krakovics, do Jornal O Globo, que diz que irá publicar uma matéria a meu respeito, eu querendo ou não.

Quero deixar claro que o Grupo Globo não me pauta, e que não vai fazer comigo o que tem feito com minha mãe, desde as eleições de 89, e com os meus tios, diariamente difamados e caluniados pela imprensa golpista.

Sem contar o que fazem com o maior amor da minha vida e o melhor Presidente que este País já teve, meu avô, Luiz Inácio Lula da Silva. Sim, meu nome é Bia Lula e tenho SIM, o maior orgulho de toda sua trajetória de vida.

Meu avô, minha liderança, tirou milhões de brasileiros do mapa da FOME e da MISÉRIA, e milita em nível mundial na erradicação da FOME e da POBREZA.
Mas ok, na verdade, o que incomoda essa gente, é o fato dele ser um retirante nordestino, que sobreviveu à fome, uma liderança que surgiu do chão da fábrica, um verdadeiro BRASILEIRO.

Não me venham com este procedimento baixo e truculento.
Não devo satisfações da minha vida e não devo nada a ninguém, quem deve é o Grupo Globo, que nada mais é que uma concessão pública que subestima e tenta manipular a inteligência do nosso povo

Sei me defender, esta prática mesquinha de terrorismo midiático não me mete medo, se querem conhecer minha militância, ai vai.
‪#‎FORAGLOBO‬
‪#‎FORACUNHA‬
‪#‎DILMAFICA‬

Captura de Tela 2015-12-10 às 09.14.16

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/neta-de-lula-denuncia-assedio-do-globo-reporter-diz-que-ira-publicar-uma-materia-a-meu-respeito-eu-querendo-ou-nao/

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil

 

O casal Cunha

O casal Cunha

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil.

É inacreditável, é intolerável, é ultrajante para todos os brasileiros o que ele vem fazendo para rebaixar o país ao nível de uma republiqueta.

O depoimento hoje do ex-relator da Comissão de Ética que pode – enfim – determinar sua cassação, Fausto Pinatto, é estarrecedor. Mas não surpreendente, dado que não é o primeiro nessa direção.

Pinatto disse que teve medo de morrer.

“Fui abordado em aeroporto, o meu motorista foi abordado, recebi alguns recados em aeroporto de pessoas desconhecidas. Sofri todo tipo de pressão que você pode imaginar”, disse em entrevista à imprensa. “Falaram para pensar na minha família, que eu tinha filho pequeno, filha pequena, irmão pequeno.”

Pinato afirmou fez um boletim de ocorrência confidencial na Secretaria de Segurança de São Paulo. A família, disse, passou a se locomover num carro blindado. Um policial militar foi destacado para dormir em sua casa para protegê-lo e à família.

Isso tem um nome: terrorismo.

Depoimentos de delatores da Lava Jato contaram a mesma história. Nos vídeos das delações, era visível o pavor deles ao falar em Eduardo Cunha. As ameaças sempre incluíam as famílias.

E com tudo isso, e mais as provas acachapantes despachadas pelos suíços para as autoridades brasileiras, Eduardo Cunha continua de mãos livres para cometer suas barbaridades.

É evidente que ele deu um jeito de se livrar de Pinatto, que a esta altura deve estar dando graças a Deus por não mais comandar um processo que poderia e deveria dar na cassação de Eduardo Cunha.

Já são mais de dois meses em que todo o Brasil sabe o que fez e do que é capaz o presidente da Câmara dos Deputados, o terceiro cargo na hierarquia nacional.

E nada.

Ele está obstruindo os trabalhos da Comissão de Ética à frente de 200 milhões de brasileiros para escapar dos crimes que cometeu.

E nada.

Janot, Moro, o ministro da Justiça – ninguém é capaz de dar um basta? Você tem aí o confronto do esperto, Cunha, contra os tolos, os tíbios, os fracos, como os listados acima. Cunha tem, a seu favor, a mão amiga e cúmplice de políticos despudorados como Aécio, Serra, FHC e outros tantos da oposição.

Quem perde, nisso tudo, é a sociedade.

Um jornalista expressou hoje no Facebook o que é um sentimento amplamente espalhado hoje pelo país.

Ele propôs que Eduardo Cunha ficasse com tudo – a começar pelo dinheiro que roubou dos brasileiros, e continuando pelo cargo. “Mas devolva o Brasil”, acrescentou o jornalista.

Cunha sequestrou o Brasil. Transformou o país numa versão de Chicago dos anos de Al Capone.

Ninguém mais poderá alegar surpresa se algum opositor seu aparecer morto. Ameaças, se não são fortemente reprimidas, terminam em realidade, num momento ou em outro.

Quem ameaça uma família, e duas, e três, é porque pode sim dar o passo seguinte.

Eduardo Cunha tem que sofrer uma punição exemplar – e para ontem – por tudo de mal que vem fazendo ao país.

Tem que ser cassado e preso já. E tem que ser exposto em praça pública para que a sociedade saiba o que acontece com quem desce aos abismos morais a que ele rebaixou a si próprio – e ao Brasil.

É como se o Brasil estivesse acorrentado aos pés de Eduardo Cunha.

E então repito.

Ou o Brasil acaba com Eduardo Cunha ou Eduardo Cunha acaba com o Brasil.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Depois de 12 anos em vigor, Estatuto do Desarmamento pode ser revogado

 

Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil

banner desarmamento

Depois de doze anos em vigor, a lei brasileira que restringiu a posse e o porte de armas de fogo no país está prestes a ser alterada pelo Congresso Nacional. Desde 2003, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826) vem sendo ameaçado por tentativas de revogação que agora podem ser concretizadas com a aprovação do Projeto de Lei 3.722/2012, que está pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Em meio a polêmicas e bate-bocas públicos entre parlamentares, as mudanças no estatuto foram aprovadas no começo de novembro pela comissão especial criada na Câmara, de onde seguiram para o plenário. Se aprovada pela maioria dos deputados, a proposta ainda precisa passar pelo Senado Federal, onde o debate deve ser mais equilibrado.

O projeto, batizado de Estatuto do Controle de Armas, dá a qualquer cidadão que cumpra requisitos mínimos exigidos na proposta o direito de comprar e portar armas de fogo, inclusive a quem responde a processo por homicídio ou tráfico de drogas. Além disso, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para comprar uma arma e garante o porte de armas de fogo a deputados e senadores.

O embate em torno das mudanças extrapola os corredores do Congresso e opõe entidades da sociedade civil e especialistas em segurança pública. O tema também tem ganhado espaço nas redes sociais.

Números

Mais de 880 mil pessoas morreram no Brasil vítimas de armas de fogo (homicídios, suicídios e acidentes) de 1980 a 2012, segundo o Mapa da Violência 2015. No último ano do levantamento, 42.416 pessoas morreram por disparo no país, o equivalente a 116 óbitos por dia.

Em 2004, primeiro ano após a vigência do Estatuto do Desarmamento, o número de homicídios por arma de fogo registrou queda pela primeira vez após mais de uma década de crescimento ininterrupto – diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).

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Com 15 milhões de armas de fogo (8 para cada 100 mil habitantes), o Brasil ocupa a 75ª posição em um ranking que analisou a quantidade de armas nas mãos de civis em 184 nações. No levantamento, feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) e a Small Arms Survey – entidade internacional que monitora o comércio de armas e conflitos armados no mundo –, os Estados Unidos aparecem no primeiro lugar do ranking com 270 milhões de armas em uma população de 318 milhões de habitantes (mais de 85 armas para cada 100 mil habitantes).

Segundo o Mapa da Violência 2015, do total de armas no Brasil, 6,8 milhões estão registradas e 8,5 milhões estão ilegais, com pelo menos 3,8 milhões nas mãos de criminosos.

De acordo com o Ministério da Justiça, de 2004 a julho deste ano, 671.887 armas de fogo foram entregues voluntariamente por meio da Campanha Entregue sua Arma, prevista no Estatuto do Desarmamento.

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Por que manter o Estatuto do Desarmamento?

A defesa do Estatuto do Desarmamento colocou do mesmo lado aliados improváveis, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o líder religioso pastor Silas Malafaia, além de nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; a ex-senadora Marina Silva; e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“A questão da arma de fogo não é uma questão conservadora ou progressista. Inundar a sociedade com armas de fogo é algo que diz respeito à segurança. E a segurança não é nem de direita nem de esquerda, é uma questão que envolve a vida das pessoas, independentemente da sua orientação política”, avalia o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.

>> Leia o especial completo: O Estatuto do Desarmamento sob ameaça

Para os defensores da atual legislação de controle de armas, as mudanças no estatuto representam um retrocesso e um risco aos avanços obtidos em 12 anos de implementação, como as 160 mil mortes evitadas no período, segundo projeções do Mapa da Violência de 2015.

“A gente volta a uma situação anterior a 2003, em que pessoas andavam armadas porque conseguiam uma licença facilmente com um delegado de polícia. O estatuto tem como premissa o porte arma como exceção. A nova lei transforma essa exceção em regra e isso é um absurdo para a segurança pública, uma vez que você inunda a sociedade com armas de fogo”, pondera Marques.

Renato Sergio de Lima

Vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, diz que revogar o Estatuto do Desarmamento é uma proposta reacionáriaAntonio Augusto/Câmara dos Deputados

Os que defendem o estatuto têm a seu favor um arsenal de pesquisas e estudos que mostram a efetividade de uma lei anti-armas mais rígida e alertam para o risco de violência associado à maior quantidade de armas de fogo em circulação. No Mapa da Violência de 2015, por exemplo, o pesquisador e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz chegou à conclusão que 160.036 vidas foram poupadas com o maior controle de armas decorrente do estatuto.

O indicador de morte evitadas é calculado pela comparação entre a tendência de crescimento de morte violentas antes da lei e os números reais de ocorrências após a implementação do estatuto.

Na série histórica de morte por armas de fogo do estudo (1980-2012), o ano de 2004, primeiro após a entrada em vigor da lei, registra a primeira queda no número de homicídios por disparos após dez anos de crescimento ininterrupto - diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).

Já no estudo Mapa das Armas de Fogo nas Microrregiões Brasileiras, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Daniel Cerqueira concluiu que o aumento de 1% na quantidade de armas de fogo em circulação eleva em até 2% a taxa de homicídios. Dados da Organização das Nações Unidas mostram que, enquanto no mundo as armas de fogo estão associadas a 40% dos homicídios, no Brasil, os disparos são responsáveis por 71% dos casos.

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“Revogar o Estatuto do Desarmamento é uma proposta não só reacionária, mas completamente desvinculada de qualquer critério técnico, porque todos os dados, evidências, mostram que mais armas significam mais mortes”, acrescenta o vice-presidente do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Para além das conclusões teóricas sobre armas de fogo e violência, Lima destaca que quem lida com a segurança pública na prática também defende mais controle no acesso às armas.

“Policial que passou por cargo de gestão e tem experiência é a favor do controle. Sabe que é mais fácil trabalhar em um ambiente onde quem estiver armado é criminoso, portanto poderá ser detido e poderá ser julgado. Liberar para todo mundo andar armado dificulta o trabalho da polícia”, compara.

Em outubro, após a votação do texto-base do Estatuto do Controle de Armas, o fórum se manifestou contrário às mudanças em um documento com mais de 80 assinaturas, entre elas as de comandantes-gerais de polícias e delegados.

Desde a implementação em 2003, o Estatuto do Desarmamento foi alvo de quase uma dezena de tentativas de alteração por meio de projetos no Congresso Nacional. O perfil mais conservador da atual legislatura e a composição pró-armas da comissão especial – na qual sete dos 54 deputados receberam recursos de campanha da indústria de armas – favoreceram a aprovação da lei que flexibiliza o controle da posse e do porte.

Raul Jungmann

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) preside a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Para se contrapor a essa ofensiva, 230 parlamentares se juntaram na Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, presidida pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE). O grupo espera equilibrar a discussão das mudanças no estatuto no plenário da Câmara e barrar a influência da bancada da bala no debate.

“Quem defende a arma para si não se dá conta que todos vão se armar. Por exemplo, a juventude das periferias, que se sente tão marginalizada e tão sofrida, vai toda se armar; nos campos de futebol, nas festas, no trânsito, na rua, todos estarão armados. As pessoas pensam que arma é só para defesa, não, ela é para destruição e para conflito”, argumenta Jungmann.

“O estatuto é algo que foi feito ao longo de governos, não pertence a nenhum governo especificamente. É uma construção que veio da sociedade para o Congresso. É algo que a sociedade precisa se mobilizar para defender”, pondera.

Por que revogar o Estatuto do Desarmamento?

O direito à autodefesa diante da incapacidade do Estado de garantir a segurança pública é uma das principais bandeiras dos defensores da revogação do Estatuto do Desarmamento. A lista dos que saem publicamente em defesa da flexibilização das regras é encabeçada por parlamentares da chamada bancada da bala e entidades civis criadas após a entrada em vigor da lei, considerada uma das mais rígidas do mundo no controle de armas.

“O direito à defesa em nada tem a ver com fazer Justiça com os próprios meios, a liberdade de acesso às armas inclui o direito à defesa, mas não se resume a ela. O fato de o cidadão poder se defender não tira da polícia ou do Estado nenhum direito. Nenhum cidadão armado vai cumprir mandado de busca e apreensão, vai sair perseguindo bandido, vai fazer inquérito, vai fazer papel de polícia”, argumenta o presidente do Instituto de Defesa, Lucas Silveira. Criada em 2011, a entidade tem 130 mil associados e atua no lobby pró-armas no Congresso e nas redes sociais.

“Por mais policiamento que se tenha, por maior que seja o Estado, a polícia não vai estar presente em todos os lugares do país, é matematicamente impossível”, calcula.

Bene Barbosa

Presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, defende que a revisão do estatuto atende ao desejo da população por mais segurançaGabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Segundo o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, diante da deficiência das forças policiais em conter a violência e das falhas da Justiça em punir os criminosos, o Estatuto do Desarmamento tirou do cidadão a “última possibilidade” de se defender, com a restrição do acesso às armas.

“Quando o estatuto foi implantado em 2003, a gente já apontava que a lei não teria eficácia na redução de homicídios, da criminalidade violenta como um todo, pelo contrário, poderia trazer efeito inverso do que foi prometido, uma vez que traria uma sensação de segurança maior para o criminoso. O bandido entendeu esse estatuto e as campanhas voluntárias de entrega de armas de fogo como símbolo de que sociedade estava se rendendo”, compara.

Para o grupo pró-armas, a necessidade de revisão do estatuto é “urgente” e atende ao desejo da população manifestado desde o referendo sobre comércio de armas de 2005, em que a maioria dos brasileiros votou pela manutenção do comércio de armas e munição no Brasil.

“O estatuto foi aprovado em menos de seis meses, foi de má-fé, de ardil, se não o povo não tinha deixado”, avalia Silveira, do Instituto Defesa. “No referendo, o cidadão disse que não queria que o comércio fosse proibido. Ainda assim, ano após ano, as medidas, especialmente do Executivo, passaram a recrudescer a legislação de armas, indo de encontro ao interesse público”.

Alberto Fraga

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) defende a revogação do Estatuto do Desarmamento Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados

Os defensores do Projeto de Lei 3.722/2012 argumentam que a proposta ainda é bastante restritiva no que diz respeito ao controle de armas no Brasil. Umas das principais lideranças da bancada da bala e coronel da reserva da Polícia Militar o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) diz que, ao reduzir a burocracia e a subjetividade na concessão de licenças de armas, a mudança no estatuto vai permitir inclusive que o Estado tenha mais informações sobre a quantidade de armas existentes no país.

“Se sou governante, prefiro saber quantas armas meu país tem, de forma legal. A ideia é criarmos instrumentos de controle e que o governo federal saiba onde estão essas armas. Hoje ele não sabe, não tem noção de quantas armas existem no país. Há 12 anos o estatuto está em vigor e não se tem esse controle, então para que está servindo? Para nada”, critica.

Para Silveira, a proposta em tramitação na Câmara é “um meio termo” entre a liberdade de armas e o controle do atual estatuto, porque mantém algumas exigências para a compra e o porte, como laudo psicológico e curso básico para uso dos equipamentos. O ativista reconhece que a quantidade de armas em circulação no país poderá aumentar com a flexibilização da lei, mas diz que essa relação não é direta. “As pessoas não vão ser obrigadas a comprar armas, compra quem quer. Não é porque tem esse direito que ela vai necessariamente exercê-lo.”

“Não dá para dizer que vamos ter uma lei que vai permitir que todo mundo tenha arma, que você vai poder comprar arma na banca de jornal e munição na padaria, isso não é verdade, a ideia é modernizar, trazer uma lei que atenda mais às necessidades da sociedade”, acrescenta Bene Barbosa.

Na avaliação dos pró-armas, os grupos que fazem a defesa do desarmamento “fazem terrorismo” ao associar diretamente a quantidade de armas à evolução dos índices de criminalidade. Os armamentistas costumam citar casos como o da Suíça e dos Estados Unidos, que, apesar da grande quantidade de armas nas mãos de civis, têm índices de criminalidade muito inferiores aos do Brasil.

“Os desarmamentistas adoram fazer terrorismo dizendo que as brigas de bares, de trânsito vão ter arma de fogo, isso não acontece na prática. Até 2003, qualquer pessoa podia ter arma, inclusive porte, e isso era feito na Polícia Civil, ainda assim os índices de crime daquela época eram menores que os que a gente tem hoje”, avalia Silveira, sem considerar o crescimento populacional no período.

O grupo também questiona os dados de mortes evitadas pelo Estatuto do Desarmamento, calculados pelo Mapa da Violência de 2015, segundo o qual mais de 160 mil vidas foram poupadas por causa da restrição às armas no país. “Quero conhecer essa cartomante ou essa vidente que disse que o estatuto evitou essas mortes, não tem cabimento. E ainda tem uma questão óbvia: dentro dessas mortes que eles anunciam, estão as mortes, na maioria, de bandidos. Bandidos que matam cidadãos de bem. Os casos de mortes de pessoas do bem são insignificantes”, avalia o deputado Alberto Fraga.

Apoiadas no argumento de que há “um clamor popular” por liberalização da legislação brasileira anti-armas, posições como a de Fraga, de outros deputados da bancada da bala e de grupos favoráveis ao armamento privado ganham força nas redes sociais.

“Quando comecei nesse debate em 1995, 1996, era o malvado, o vilão, era visto como o cara que queria armar criancinhas, que não estava nem aí para tiroteio em escola. Mas isso mudou muito, nas redes sociais fica mais do que claro que isso inverteu, hoje estamos numa posição muito mais confortável. Hoje ter uma posição a favor do desarmamento é muito mais desgastante do que o contrário”, compara Barbosa, do Movimento Viva Brasil, que roda o país em conferências e entrevistas em defesa da posse e do porte de armas.

Brasil_Armado

Edição: Lílian Beraldo

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-12/depois-de-12-anos-em-vigor-estatuto-do-desarmamento-pode-ser-revogado

Mais cedo ou mais tarde, Cunha cai

 

GUSTAVO LIMA: <p>Líder do PSOL, dep. Chico Alencar (RJ), junto com parlamentares de outros partidos, concede entrevista coletiva  Data: 20/08/2015 - Foto: Gustavo Lima - Câmara dos Deputados</p>

9 de Dezembro de 2015 às 18:39

Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual - O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) avalia a sessão de ontem (8), na Câmara, que elegeu parte da comissão especial que analisará o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, como "aberrante, esdrúxula e disparatada até para quem defende o processo de impeachment". O funcionamento da Casa tem sido assim ao longo do ano, e no fim de 2015 culmina com a aproximação de uma decisão sobre interrupção do mandato, que, em caso positivo, pode levar o país a uma grave crise institucional e social.

Para Alencar, a fragilidade do governo na Câmara tem sido um fator determinante da situação de imprevisibilidade política atual. "O problema é como Cunha polariza com o governo, que está muito enfraquecido. Aí ele tem fôlego para as atrocidades que comete. Mas elas não vão ser ilimitadas", acredita. "Acho que, mais cedo ou mais tarde, ele cai."

O fator Temer, com sua atuação de bastidores, joga mais gasolina na fogueira. Segundo Alencar, já haveria inclusive um acordo entre o vice-presidente da República e o PSDB. Pelo acordo, Temer teria acertado com o PSDB que não disputaria uma eventual reeleição em 2018.

O deputado do Psol diz esperar que o Supremo Tribunal Federal "ordene os critérios constitucionais de um processo de impeachment e bote ordem na casa do povo", após a decisão "correta" do ministro Luiz Edson Fachin, que na noite de ontem suspendeu o processo orquestrado por Cunha.

Hoje, o Psol e a Rede entregaram à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, uma representação com pedido de medida cautelar pelo afastamento de Eduardo Cunha.

Qual sua avaliação sobre o que aconteceu na Câmara ontem?

Foi uma sessão completamente aberrante, esdrúxula, que até para quem defende o processo de impeachment – que não é o nosso caso – foi disparatada, totalmente casuística, do começo da preparação, até o meio e o fim. Primeiro, o Cunha tinha decidido com alguns, ninguém sabe quem são, que a votação seria secreta no caso da comissão especial. Desde o fim de semana estavam instalando as cabines e as urnas. A sessão de ontem, aliás, tinha sido adiada do dia anterior, para a qual estávamos convocados, a fim de que se apresentasse uma chapa alternativa, com relação a prazos em relação ao que tinha sido combinado.

Apesar de o voto secreto "degradar o parlamento", como você disse ontem, foi feito assim e assim tem sido. Qual a saída?

Então, as etapas do processo. Desde antes, marcado por casuísmos. Quando abre a sessão, o ainda presidente Cunha determina a abertura da votação em secreto e ainda por cima ele impede o pronunciamento de qualquer parlamentar, ele cassa nossa palavra.

Como explicar à sociedade o estado de coisas na Câmara, sujeita às vontades de Cunha, que viola tudo o que quer, inclusive jurisprudência do Supremo, e nada se faz?

Não, mas poderia ser feito, se houvesse uma maioria para repelir isso, como há duas semanas, quando nos insurgimos, porque ele estava manobrando no Conselho de Ética e saímos da sessão, e a sessão caiu. Ali ele sofreu uma derrota. Mas logo ele recompõe a sua base. E o problema é como ele polariza com o governo, que está muito enfraquecido, inclusive pela crise econômica, ambiental, social, que é real. Aí ele tem fôlego para as atrocidades que comete. Mas elas não vão ser ilimitadas, não. Nós, do Psol e da Rede, com oito deputados, acabamos de entregar uma representação à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko (o titular, Rodrigo Janot, está viajando). Quisemos, nesse Dia Internacional de Combate à Corrupção, entregar a representação com pedido de medida cautelar pelo afastamento do Cunha.

A procuradoria-geral tem que se pronunciar e, em acolhendo, encaminhar ao Supremo Tribunal Federal. Ela não vai decidir, pode pedir, tem peso, inibe. Enfim, a situação é muito complicada, tem um jogo de barganhas e bastidores. O Michel Temer tramando para ser presidente. Já teria até acertado com o PSDB de não disputar uma eventual reeleição em 2018. A República não é nada republicana. É a República da barganha, da chantagem, dos bastidores e do casuísmo.

Nesse contexto, acredita que a estratégia de Michel Temer pode ter sucesso?

A base do governo, e fico até impressionado, está fragilizadíssima. Um deputado me falou ontem que o voto secreto é bom porque permite traição sem retaliação. É nessa base. Tivemos 199 votos. Para evitar o impeachment bastam 172 votos, mas um governo com esse número de votos apenas, para tocar adiante, é muito frágil. Está tudo em aberto. Não ouso fazer nenhuma afirmação, embora o pedido de impeachment em si não tenha consistência, substância.

O voto secreto, muito contestado, tende a cair ou não?

Tende a cair, porque a regra é o voto aberto. Voto secreto só com exceção e determinado pela Constituição. Não tem nenhuma linha da Constituição.brasileira que determine que voto para constituir comissão especial de impeachment tem que ser secreto. Fizeram por analogia com o regimento da Casa, mas o princípio tem que ser constitucional. Eu tenho a expectativa de que ele não prospere portanto, no julgamento do Supremo na quarta-feira que vem.

Como avaliou a decisão do (ministro) Fachin de ontem e como espera que seja o posicionamento do Supremo na quarta?

Foi uma decisão correta, e espero que a decisão do Supremo ordene os critérios constitucionais de um processo de impeachment, bote ordem na casa do povo, que está vivendo uma bagunça sem limite. Tudo tendo como principal chefe da bagunça o Eduardo Cunha, sempre de olho nos seus interesses. Ele quer salvar o mandato dele e se possível destruir o da Dilma, e para isso faz todo tipo de negociação.

Muita gente previa ou esperava que ele fosse cair logo, diante das denúncias, mas não cai...

Ele mostra que tem fôlego, tem resistência, sem dúvida. Mas acho que, mais cedo ou mais tarde, cai.

https://www.brasil247.com/pt/247/rio247/208859/Chico-Alencar-'Mais-cedo-ou-mais-tarde-Cunha-cai'.htm

Lula denuncia “golpe explícito” contra Dilma

 

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9 de Dezembro de 2015 às 16:25

247 – O ex-presidente Lula denunciou nesta quarta-feira 9, de Berlim, na Alemanha, uma "tentativa de golpe explícito" contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil e chamou a votação de ontem para a formação da comissão do impeachment – cheia de manobras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "afronta jamais vista no País".

Para explicar a crise política no Brasil, Lula resgatou o fato de que o PT será o partido que mais governo o Brasil em 500 anos quando Dilma completar seu mandato, em 2018. "E me parece que alguns setores da sociedade brasileira, que perderam a quarta eleição no Brasil, não querem permitir que a presidenta Dilma complete o seu mandato", comentou.

Segundo ele, "depois que terminamos as eleições [de 2014], a oposição não conseguiu descer do palanque, ela continua fazendo campanha, e nós estamos passando por um momento político bastante delicado. Nós temos uma crise política, uma crise econômica e agora uma crise de denúncia de corrupção que já faz um ano que está permeando o noticiário da imprensa brasileira."

Em seu discurso, o ex-presidente disse que Cunha "conseguiu a construção de um apoio muito grande" em torno do impeachment, mesmo que não haja "uma acusação contra a presidenta Dilma". "Entretanto, o presidente da Câmara aceitou um pedido de impeachment, num gesto de vingança", criticou Lula, em referência ao anúncio feito pelo PT de que votaria contra o deputado no Conselho de Ética.

"O que está em jogo na verdade não é o julgamento da presidenta Dilma, é o estado democrático de direito, é a grande conquista que nós fizemos", reforçou Lula. "E é bom lembrar que o Brasil vive hoje o período mais longo da democracia da nossa história", completou. Segundo ele, o que ocorre por aqui "é uma tentativa de golpe explícito contra o Brasil e contra a presidenta Dilma Rousseff".

Lula também comentou a votação ocorrida ontem no plenário da Câmara, depois de muito tumulto, xingamentos e urnas quebradas. Por meio de manobras promovidas por Cunha, os deputados votaram, secretamente, para a formação da comissão especial que discutirá o pedido de impeachment. Para isso, foi criada, porém, uma chapa alternativa, gesto que resultou em recurso apresentado pelo PCdoB ao STF.

"Ontem seria votada uma comissão que analisaria o impeachment... 62 nomes foram indicados pelos partidos. E o presidente da Câmara, numa afronta jamais vista no País, não aceitou a lista apresentada pelos partidos e apresentou a lista dele para concorrer. E resolveu que a votação seria secreta. Houve muita confusão, e a votação foi secreta, e ele ganhou", contou Lula.

"Mas ele ainda não conseguiu voto suficiente para a decisão do impeachment", continuou o ex-presidente, lembrando que "ainda ontem a Suprema Corte revogou todas as decisões do Congresso Nacional e nós vamos agora esperar uma semana, quando haverá o julgamento do plenário da Suprema Corte". "Em contrapartida, nós vamos para a rua para defender o mandato legitimamente eleito da nossa presidenta", anunciou o petista.

https://www.brasil247.com/pt/247/poder/208833/Lula-denuncia-“golpe-explícito”-contra-Dilma.htm

A guerra está no Horizonte : É demasiado atrasado para-la?

 

Paul Craig Roberts

8 de dezembro de 2015
Uma lição de história militar é que uma vez que a mobilização para a guerra começa, ela assume uma dinâmica própria e é incontrolável.
Este pode ser o que está ocorrendo não reconhecido diante de nossos olhos.
Em seu discurso de 28 de setembro no 70 º Aniversário das Nações Unidas, o presidente russo Vladimir Putin declarou que a Rússia não pode mais tolerar o estado de coisas no mundo. Dois dias mais tarde, a convite do governo sírio a Rússia começou a guerra contra o ISIS.
A Rússia foi rapidamente bem sucedida em destruir ISIS depósitos de armas e ajudando o exército sírio para reverter os ganhos ISIS. A Rússia também destruiu milhares de petroleiros, o conteúdo do que estavam a financiar o ISIS pelo transporte de petro sírio roubado para a Turquia, onde é vendido à família do gangster atual que governa a Turquia.
Washington foi pego de surpresa pela determinação da Rússia. Temerosos de que o rápido sucesso de tal ação decisiva por parte da Rússia iria desencorajar vassalos da OTAN de Washington de continuar a apoiar a guerra de Washington contra Assad e Washington usou de seu governo fantoche em Kiev para pressionar a Rússia, Washington arranjou para a Turquia abater um caça-bombardeiro russo apesar o acordo entre a Rússia e a OTAN de que não haveria encontros aéreos na área da Rússia de operação aérea na Síria.
Apesar de negar toda a responsabilidade, Washington usou baixa resposta chave da Rússia pelo ataque, para o qual a Turquia não pediria desculpas, para tranquilizar a Europa de que a Rússia é um tigre de papel. Os presstitutes ocidentais alardearam: "A Rússia um tigre de papel." Http://www.wsj.com/articles/turkey-shoots-down-a-paper-tiger-1448406008
Baixa resposta chave do governo russo à provocação foi usada por Washington para tranquilizar a Europa que não há risco em continuar a exercer pressão sobre a Rússia no Médio Oriente, Ucrânia, Geórgia, Montenegro, e em outros lugares. Ataque de Washington aos militares de Assad está sendo usado para reforçar a crença de que está sendo incutida nos governos europeus de que um comportamento responsável da Rússia para evitar a guerra é um sinal de medo e fraqueza.
Não está claro até que ponto os governos russos e chineses entendem que as suas políticas independentes, reafirmados pelos presidentes russo e chinês em 28 de setembro, são considerados por Washington como "ameaças existenciais" a hegemonia dos Estados Unidos.
A base da política externa dos Estados Unidos é o compromisso de impedir o aumento dos poderes susceptíveis de limitar a ação unilateral de Washington. A capacidade da Rússia e da China para fazer isso os torna um alvo.
Washington não se opõe ao terrorismo. Washington foi propositadamente criando o terrorismo por muitos anos. O terrorismo é uma arma que Washington pretende utilizar para desestabilizar a Rússia e a China, exportando-o para as populações muçulmanas na Rússia e na China.
Washington está usando a Síria, como costumava na Ucrânia, para demonstrar a impotência da Rússia para a Europa-e para a China, com a Rússia impotente é menos atraente para a China como um aliado.
Para a Rússia, a resposta à provocação responsável tornou-se uma responsabilidade, porque incentiva mais provocação.
Em outras palavras, Washington ea credulidade de seus vassalos europeus colocaram a humanidade em uma situação muito perigosa, como as únicas opções à esquerda para a Rússia e China estão a aceitar vassalagem americana ou para se preparar para a guerra.
Putin deve ser respeitado por colocar mais valor à vida humana do que Washington e seus vassalos europeus e evitar respostas militares às provocações. No entanto, a Rússia deve fazer algo para que os países da OTAN fiquem cientes de que existem custos graves de seu alojamento das agressões de Washington contra a Rússia. Por exemplo, o governo russo poderá decidir que não faz sentido para vender energia aos países europeus que estão em um estado de guerra de fato contra a Rússia. Com o inverno em cima de nós, o governo russo pode anunciar que a Rússia não venderá mais energia a países membros da OTAN. Rússia perderá o dinheiro, mas que é mais barato do que perder a soberania ou uma guerra.
Para acabar com o conflito na Ucrânia, ou para escalar-lo para um nível acima do desejo da Europa a participar, a Rússia poderá aceitar os pedidos das províncias separatistas de se reunirem com a Rússia. Para Kiev para continuar o conflito, a Ucrânia terá de atacar a própria Rússia.
O governo russo se baseou nas respostas responsáveis, não provocantes. Rússia tomou a abordagem diplomática, contando que os governos europeus que venham a seus sentidos, percebendo que os seus interesses nacionais divergem de Washington de, e deixando de permitir a política hegemônica de Washington. A política da Rússia falhou. Para repetir, baixa chave da Rússia, as respostas responsáveis ​​têm sido utilizados por Washington para pintar a Rússia como um tigre de papel que ninguém precisa temer.
Ficamos com o paradoxo de que a determinação da Rússia para evitar a guerra está levando diretamente para a guerra.
Quer ou não a mídia russa, povo russo, e a totalidade do governo russo entender isso, ele deve ser óbvio para os militares russos. Todos os que os líderes militares russos precisam fazer é olhar para a composição das forças enviadas pela OTAN para "combate ISIS." Como George Abert observa, os aviões americanos, franceses e britânicos que foram implantados são caças a jato, cujo propósito é de combate ar -para-ar , não batalhas em terra . Os caças não são implantados para atacar ISIS no chão, mas a ameaçar os caças-bombardeiros russos que estão atacando alvos terrestres ISIS.
Não há dúvida de que Washington está dirigindo o mundo em direção ao Armageddon, e a Europa é o facilitador. Washington de-comprado e pago-para-fantoches na Alemanha, França, Reino Unido e são ou estúpidos, indiferentes, ou impotentes para escapar do aperto de Washington. A menos que a Rússia pode acordar a Europa, a guerra é inevitável.
Já os totalmente mal, belicistas neocon dumbshit que controlam o governo dos Estados Unidos ensinou Putin que a guerra é inevitável?

https://www.youtube.com/watch?v=9QxWYIAtCMU#action=share

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sem votos, PSDB muda e agora quer recesso

 

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3 de Dezembro de 2015 às 18:35

247 - Depois de contabilizar seus votos e verificar que não tem força suficiente para tocar adiante o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PSDB mudou de opinião e passou a defender que haja recesso parlamentar do final do ano.

Pela manhã, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, tinha defendido que o recesso fosse suspenso, para que os trabalhos da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment na Câmara pudessem avançar.

A mudança veio depois que o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG) defendeu que o recesso deve acontecer, para que, nesse período, os parlamentares possam sofrer pressão de suas bases eleitorais, para votarem a favor do afastamento de Dilma.

Para o líder do PSDB no Senado, sem recesso, a oposição não conseguirá sua base em prol do impeachment. "Mobilizar a sociedade nessa época do ano será uma tarefa um tanto quanto difícil. Temos Natal, Ano Novo, férias escolares, janeiro já emenda com o Carnaval, é difícil", argumentou.

Cunha Lima admitiu que o processo de impeachment não tem apelo popular. "O impeachment do Collor nasceu na rua e veio para o Congresso Nacional. Agora o pedido nasce no Congresso e tem que ir para a rua. Só vai ter impeachment se houver rua"

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/207975/Sem-votos-PSDB-muda-e-agora-quer-recesso.htm

Nota Governadores do Nordeste

Do face book

"Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma. Presidenta da República, Dilma Rousseff, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda."

Robinson Farias (PSD – Rio Grande do Norte)
Flavio Dino (PCdoB – Maranhão)
Ricardo Coutinho (PSB – Paraíba)
Camilo Santana (PT – Ceara)
Rui Costa (PT – Bahia)
Paulo Câmara (PSB – Pernambuco)
Wellington Dias (PT – Piauí)
Jackson Barreto ( PMDB – Sergipe)
Renan Filho (PMDB – Alagoas)