quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Há uma ofensiva da mídia internacional para mudar a situação política dos BRICS

 

Líderes dos BRICS durante a VII Cúpula do bloco, em Ufá, na Rússia

 

© AP Photo/ Ivan Sekretarev

OPINIÃO

Tema:

BRICS: organização do futuro

O “Financial Times” publicou em sua edição de segunda-feira, 7, um artigo com o título de “Emergentes: Chegou a hora de reparar um modelo desgastado”. O Professor Theotonio dos Santos contesta o texto do jornal britânico e apoia a crítica feita pela Presidente Cristina Kirchner.

De autoria dos jornalistas James Kynge e Jonathan Wheatley, a matéria do “FT” atribui aos países BRICS a responsabilidade por uma nova crise econômica mundial.

Contrariada com o teor do artigo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, utilizou seu site oficial e sua conta no Twitter para rebater os argumentos dos jornalistas e ainda advertir que a questão atual não é econômica, mas, sim, geopolítica.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o economista Theotonio dos Santos, professor da UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que Cristina Kirchner está correta e que os argumentos dos jornalistas ingleses não procedem.

Segundo Kynge e Wheatley, a China está fortemente dependente dos investimentos que realiza no exterior; o Brasil privilegiou o consumo interno e, atualmente, não tem mais como sustentá-lo; a Índia é vítima de sua própria burocracia; e a Rússia vê as cotações do petróleo, sua maior commodity, despencar. Sobre a África do Sul, nenhuma palavra.

Já o Professor Theotonio dos Santos afirma que a líder argentina está correta ao rejeitar as acusações de que os BRICS devem ser responsabilizados pela atual crise econômica mundial: “Os BRICS têm dinheiro e têm recursos. Portanto, em quê eles contribuíram para a crise?”.

A seguir, a entrevista do Professor Theotonio dos Santos.

Sputnik: O que lhe pareceu o artigo do jornal britânico “Financial Times” afirmando que os BRICS estão adotando um modelo econômico errôneo, o que provocou a reação da Presidente Cristina Kirchner, dizendo que na crise de 2008 os BRICS souberam se manter à margem e não se sentiram afetados pela queda mundial?

Theotonio dos Santos: Acho que o artigo está bem apresentado, porque a Presidente Cristina Kirchner demonstrou uma capacidade polêmica extremamente séria. Há uma tendência, pelos que ocupam posição de direção política nacional, de tentarem se colocar acima do debate e da polêmica. Cristina soube muito bem localizar onde estão realmente os problemas. Primeiro ela mostra que este não é um artigo qualquer, isolado, é parte de uma ofensiva que já vem nos últimos dois, três anos, uma ofensiva muito forte para tentar mudar a situação política dos nossos países. Daí essa insistência de que os problemas de funcionamento da economia vividos por esses países nesse momento seriam resultados da situação política e do modelo de política econômica que os países estão seguindo. A verdade é que se trata de tendências da economia mundial que estão em marcha, e não somente de política econômica. Cristina Kirchner mostra muito bem isso, e mostra como a intenção do estrangeiro é de que nossos países se ajustem a certas tendências que eles estão esperando da economia mundial, e que, por sinal, não estão funcionando ainda. Eles esperam a recuperação dos EUA, que até agora não se deu senão de maneira muito modesta, e também esperam uma queda de crescimento generalizada que se deu, sim, em parte.

S: A Presidente Cristina Kirchner, ao reagir aos articulistas do “Financial Times”, começa sua resposta com muito vigor. Ela diz: “Isso não é economia, é geopolítica”.

TS: Com razão. Isso é um fenômeno político. Eles estão armando uma forte tentativa de mudar a política dos países em desenvolvimento e particularmente dos BRICS. Porque a política dos BRICS está fortalecendo muito os seus membros dentro da economia mundial. E criando mecanismos de investimentos próprios, mecanismos financeiros próprios. Os dois grandes bancos – o asiático e o dos BRICS – já vão começar o ano que vem seguramente com efeitos muito importantes. Essas pressões conseguem fazer com que os dirigentes políticos comecem a ficar confusos, até por interesses pessoais, em não se confrontar com grandes potências, como os EUA, e eles vão cedendo e começam a fazer a política deles, e a política deles, sim, é desfavorável à nossa população porque é uma política de concentração de rendas colossal. Dizem que o Brasil tem um problema fiscal grave. Qual o problema fiscal de um país que tem superavit fiscal? Eles todos têm deficit fiscal colossal, dívidas colossais. Só os EUA giraram 5 trilhões de dólares de dívida para proteger o sistema financeiro. E dizer que um país como o nosso tem problema fiscal e que tem que cortar gastos? Tem que cortar gastos porque o setor financeiro está exigindo. Isto não é economia. É um problema de política econômica a serviço dos interesses de um grupo extremamente minoritário, 1% da população do país, e que concentra a renda toda do país. Portanto é um problema político, é uma questão política. Cristina Kirchner tem toda a razão ao chamar a atenção para isso.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20150908/2069537.html#ixzz3lIEHNccW

RÉUS GRAÚDOS LEVAM ZELOTES PARA LONGE DOS HOLOFOTES

Foto de Pig Golpista.

Pig Golpista
http://www.vermelho.org.br/noticia/265615-1
A investigação de crimes praticados por grandes empresários, detentores de fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caminha relegada ao desinteresse por falta de associação a um escândalo que reverta em dividendos ou prejuízos políticos.

Segundo o que foi apurado até agora, foram usadas empresas de fachada para fazer a intermediação com os empresários interessados em pagar propina para se dar bem nos julgamentos. O tratamento dado por parte do Judiciário e da imprensa à Operação Zelotes é uma amostra disso, se comparado à Lava Jato. Essa tem sido a constatação de parlamentares, representantes do Ministério Público, analistas econômicos e profissionais do meio jurídico, que se debruçam sobre a elucidação de um escândalo que pode chegar R$ 19 bilhões desviados do Tesouro Nacional.

A Operação Zelotes foi deflagrada em 28 de março por diversos órgãos de investigação em conjunto com a Polícia Federal. Resultou na descoberta de uma fraude com a Receita Federal, no período de 2005 a 2013 – grandes empresas subornavam integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado à Fazenda, para serem absolvidas do pagamento de impostos ou reduzir de forma significativa o valor a ser pago.

Entre as empresas investigadas estão grandes corporações, como RBS (maior afiliada da Rede Globo), Gerdau, Votorantim, Ford, Mitsubishi, BRF (antiga Brasil Foods), Camargo Corrêa, e os bancos Santander, Bradesco, Safra, BankBoston, Pactual, Brascan e Opportunity.

Enquanto em várias operações de caráter semelhante essa fase já teria resultado em prisões preventivas e medidas mais adiantadas, autoridades, Ministério Público e parlamentares alertam para o risco de a investigação não chegar a um resultado efetivo. Segundo o procurador da República Frederico Paiva, “o caso até agora não entusiasmou nem o Poder Judiciário nem a mídia, ao contrário do que acontece com a Operação Lava Jato”.

Ele criticou o que chamou de “passividade” por parte dos órgãos envolvidos na investigação e afirmou, durante audiência pública no Congresso Nacional, que os escândalos de corrupção no Brasil só despertam interesse quando há políticos no meio. “Quando atingem o poder econômico, não há a mesma sensibilidade. É preciso que a corrupção seja combatida por todos. Os valores são estratosféricos”, afirmou.

Representações

O MP entrou com representação na Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região contra o juiz responsável pela operação, Ricardo Leite, da 10ª Vara de Brasília. Leite só entregou os documentos referentes ao inquérito em curso à CPI em 1º de junho, e teria tomado decisões que não ajudaram as investigações. Ele só se manifestou pelos autos, negou a prisão temporária de 26 pessoas suspeitas de integrar o esquema e rejeitou o pedido de bloqueio de bens de investigados.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) divulgou que entrará com medida no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o magistrado. Ele acusa Ricardo Leite de ser responsável por processos antigos contra personagens da Zelotes que não foram nem sequer chamados a depor. “A conduta prejudica o combate à corrupção e ao crime do colarinho branco no Brasil”, acusa.

Segundo Frederico Paiva, o MP se prepara para apresentar à Justiça, até julho, denúncias formais por corrupção e lavagem de dinheiro contra investigados na Zelotes. No total, são analisados 74 processos do Carf com suspeita de serem resultado de fraudes. Entre 15 e 20 tratam de valores que chegam a irregularidades da ordem de R$ 5 bilhões. O procurador acha que não será possível reunir provas suficientes para anular a maior parte dos 74 julgamentos suspeitos. “O Ministério Público não vai conseguir, infelizmente, alcançar 10% dos ilícitos que foram praticados no caso”, diz. “É preciso que o Poder Judiciário entenda que provas contra a corrupção só são obtidas com medidas invasivas.”

Delegados envolvidos nas investigações já acenaram que, em mais de 90% dos casos, podem não ser encontrados indícios suficientes para anular as supostas irregularidades, por causa da negativa de várias medidas investigativas que dificultou a obtenção de provas. Eles querem desmembrar as investigações, numa forma de tentar contornar as dificuldades e agilizar os trabalhos. “Muita coisa que foi praticada não terá processo. Alguns vão ficar para trás”, lamenta o procurador.

Problemas estruturais

O escândalo envolvendo o Carf descortina dois problemas estruturais brasileiros. O primeiro é o modo de funcionamento do conselho em si. O segundo, a dificuldade de se apurar e julgar crimes tributários no país. Para o procurador Frederico Paiva, esse atual modelo do órgão, que será reformulado, é propício à corrupção e ao tráfico de influência.

“Para fazer investigações desse tipo dependemos antes, muitas vezes, da atuação da Receita Federal, que precisa atestar a existência do crédito tributário definitivo, decorrente de uma fraude. E isso dificulta nosso trabalho”, afirma o delegado da PF e coordenador-geral de Polícia Fazendária, Hugo de Barros Correia, ao destacar que, por esse motivo, tem diminuído o número de inquéritos na área de direito penal tributário no país – sem falar que a PF só pode investigar casos de sonegação previamente investigados no Carf.

No início de maio, um levantamento feito pelo gabinete do senador Otto Alencar (PSD-BA) constatou que mais de 120 mil processos tramitam no Carf, contestando a cobrança de R$ 565 bilhões em impostos e multas. “Se o governo fizer um Refis, dispensar multas e juros e der um desconto de 30% sobre o valor devido, ainda receberia o suficiente para evitar esse doloroso ajuste fiscal”, avaliou o senador, ao divulgar os dados.

A lista surpreende pelos números: apresenta 780 processos com valores acima de R$ 100 milhões sendo contestados, além de 4.295 ações com valores entre R$ 10 milhões e 100 milhões e 13.190 referentes a valores entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões. Outros 93.698 processos de empresas com pendências na Receita pedindo a revisão das dívidas têm valores abaixo de R$ 100 mil.

O menor grupo, composto por 780 ações, corresponde ao maior valor em impostos e multas que a União teria a receber de grandes empresas: soma mais de R$ 357 bilhões. “É nesse grupo que estão os grandes clientes, que pagam propinas aos conselheiros para ter os valores anulados ou reduzidos. O Carf foi criado para poupar os grandes conglomerados de pagar impostos”, critica o senador.

Reformulação

O Carf tem atualmente 27 conselheiros (há sete cargos vagos), indicados entre representantes dos contribuintes e do fisco, em igual proporção. As indicações de representantes da iniciativa privada costumam ser feitas pelas confederações nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e da Agricultura (CNA). Os conselheiros não são remunerados. Pelo que tem sido descoberto, muitos deles, no entanto, trataram de dar um jeito próprio de compensar esse detalhe. Segundo o que foi apurado até agora, foram usadas, inclusive, empresas de fachada para fazer a intermediação com os empresários interessados em pagar pela propina para se dar bem nos julgamentos.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou a anunciar que uma reformulação do conselho, depois de todos esses escândalos, “trará clareza para os contribuintes e segurança para o governo”. Levy disse que a proposta definitiva de reforma do regimento do órgão seria publicada até o início deste mês de junho. O texto foi submetido a consulta pública e, conforme explicou o ministro, as sugestões apresentadas pela sociedade estão sendo consolidadas. As mudanças passam por redução do número de turmas e reorganização da câmara superior de julgamentos.

Levy recebeu do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, um documento com propostas de reforma. A principal medida, aprovada no último dia 18 de maio pela entidade, é a proibição para que advogados com papel de conselheiros no Carf exerçam a advocacia privada. “A OAB poderia vetar a atuação no Carf apenas a advogados que atuassem em causas contra a Fazenda Nacional. Entendemos que o impedimento cabe em qualquer situação”, explica o presidente da OAB.

Como forma de equilibrar a situação dos conselheiros que são advogados, a sugestão da Ordem é que esses profissionais, quando passarem a integrar o Carf, recebam salários entre R$ 11 mil e R$ 22 mil. O projeto já foi enviado ao Congresso Nacional.

No Senado, onde foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, a relatora, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), destacou que a comissão quer ter acesso ao máximo de informações. “O resultado que queremos obter não é só punir e prender empresas e culpados, mas trazer para os cofres públicos os recursos que nunca poderiam ter saído”, ressalta. Os senadores querem mais.

“O principal objetivo da CPI é investigar as razões da existência do esquema criminoso e, ao mesmo tempo, obter informações para orientar a adoção de medidas que evitem a repetição de tão lamentáveis fatos”, completa o presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (­PSDB-TO).

Na Câmara, por sua vez, o deputado Paulo Pimenta, relator de subcomissão da Casa que acompanha as apurações do escândalo, afirmou que já pediu ao juiz Ricardo Leite para ter acesso ao processo, que está sob sigilo de Justiça. Jornalista por formação, Pimenta terminou envolvido em uma polêmica com a mídia após ter sido acusado pelo jornal Folha de S.Paulo de “inflar” a Operação Zelotes com interesses de abafar a Lava Jato.

“A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário”, rebateu. Para Pimenta, com todos os empecilhos observados até agora, o caminho para o desfecho do caso está apenas começando.

Por Hylda Cavalcanti, da RBA Réus graúdos levam Zelotes para longe dos holofotes

A investigação de crimes praticados por grandes empresários, detentores de fatia considerável do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caminha relegada ao desinteresse por falta de associação a um escândalo que reverta em dividendos ou prejuízos políticos.

Segundo o que foi apurado até agora, foram usadas empresas de fachada para fazer a intermediação com os empresários interessados em pagar propina para se dar bem nos julgamentos. O tratamento dado por parte do Judiciário e da imprensa à Operação Zelotes é uma amostra disso, se comparado à Lava Jato. Essa tem sido a constatação de parlamentares, representantes do Ministério Público, analistas econômicos e profissionais do meio jurídico, que se debruçam sobre a elucidação de um escândalo que pode chegar R$ 19 bilhões desviados do Tesouro Nacional.

A Operação Zelotes foi deflagrada em 28 de março por diversos órgãos de investigação em conjunto com a Polícia Federal. Resultou na descoberta de uma fraude com a Receita Federal, no período de 2005 a 2013 – grandes empresas subornavam integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado à Fazenda, para serem absolvidas do pagamento de impostos ou reduzir de forma significativa o valor a ser pago.

Entre as empresas investigadas estão grandes corporações, como RBS (maior afiliada da Rede Globo), Gerdau, Votorantim, Ford, Mitsubishi, BRF (antiga Brasil Foods), Camargo Corrêa, e os bancos Santander, Bradesco, Safra, BankBoston, Pactual, Brascan e Opportunity.

Enquanto em várias operações de caráter semelhante essa fase já teria resultado em prisões preventivas e medidas mais adiantadas, autoridades, Ministério Público e parlamentares alertam para o risco de a investigação não chegar a um resultado efetivo. Segundo o procurador da República Frederico Paiva, “o caso até agora não entusiasmou nem o Poder Judiciário nem a mídia, ao contrário do que acontece com a Operação Lava Jato”.

Ele criticou o que chamou de “passividade” por parte dos órgãos envolvidos na investigação e afirmou, durante audiência pública no Congresso Nacional, que os escândalos de corrupção no Brasil só despertam interesse quando há políticos no meio. “Quando atingem o poder econômico, não há a mesma sensibilidade. É preciso que a corrupção seja combatida por todos. Os valores são estratosféricos”, afirmou.

Representações

O MP entrou com representação na Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região contra o juiz responsável pela operação, Ricardo Leite, da 10ª Vara de Brasília. Leite só entregou os documentos referentes ao inquérito em curso à CPI em 1º de junho, e teria tomado decisões que não ajudaram as investigações. Ele só se manifestou pelos autos, negou a prisão temporária de 26 pessoas suspeitas de integrar o esquema e rejeitou o pedido de bloqueio de bens de investigados.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) divulgou que entrará com medida no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o magistrado. Ele acusa Ricardo Leite de ser responsável por processos antigos contra personagens da Zelotes que não foram nem sequer chamados a depor. “A conduta prejudica o combate à corrupção e ao crime do colarinho branco no Brasil”, acusa.

Segundo Frederico Paiva, o MP se prepara para apresentar à Justiça, até julho, denúncias formais por corrupção e lavagem de dinheiro contra investigados na Zelotes. No total, são analisados 74 processos do Carf com suspeita de serem resultado de fraudes. Entre 15 e 20 tratam de valores que chegam a irregularidades da ordem de R$ 5 bilhões. O procurador acha que não será possível reunir provas suficientes para anular a maior parte dos 74 julgamentos suspeitos. “O Ministério Público não vai conseguir, infelizmente, alcançar 10% dos ilícitos que foram praticados no caso”, diz. “É preciso que o Poder Judiciário entenda que provas contra a corrupção só são obtidas com medidas invasivas.”

Delegados envolvidos nas investigações já acenaram que, em mais de 90% dos casos, podem não ser encontrados indícios suficientes para anular as supostas irregularidades, por causa da negativa de várias medidas investigativas que dificultou a obtenção de provas. Eles querem desmembrar as investigações, numa forma de tentar contornar as dificuldades e agilizar os trabalhos. “Muita coisa que foi praticada não terá processo. Alguns vão ficar para trás”, lamenta o procurador.

Problemas estruturais

O escândalo envolvendo o Carf descortina dois problemas estruturais brasileiros. O primeiro é o modo de funcionamento do conselho em si. O segundo, a dificuldade de se apurar e julgar crimes tributários no país. Para o procurador Frederico Paiva, esse atual modelo do órgão, que será reformulado, é propício à corrupção e ao tráfico de influência.

“Para fazer investigações desse tipo dependemos antes, muitas vezes, da atuação da Receita Federal, que precisa atestar a existência do crédito tributário definitivo, decorrente de uma fraude. E isso dificulta nosso trabalho”, afirma o delegado da PF e coordenador-geral de Polícia Fazendária, Hugo de Barros Correia, ao destacar que, por esse motivo, tem diminuído o número de inquéritos na área de direito penal tributário no país – sem falar que a PF só pode investigar casos de sonegação previamente investigados no Carf.

No início de maio, um levantamento feito pelo gabinete do senador Otto Alencar (PSD-BA) constatou que mais de 120 mil processos tramitam no Carf, contestando a cobrança de R$ 565 bilhões em impostos e multas. “Se o governo fizer um Refis, dispensar multas e juros e der um desconto de 30% sobre o valor devido, ainda receberia o suficiente para evitar esse doloroso ajuste fiscal”, avaliou o senador, ao divulgar os dados.

A lista surpreende pelos números: apresenta 780 processos com valores acima de R$ 100 milhões sendo contestados, além de 4.295 ações com valores entre R$ 10 milhões e 100 milhões e 13.190 referentes a valores entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões. Outros 93.698 processos de empresas com pendências na Receita pedindo a revisão das dívidas têm valores abaixo de R$ 100 mil.

O menor grupo, composto por 780 ações, corresponde ao maior valor em impostos e multas que a União teria a receber de grandes empresas: soma mais de R$ 357 bilhões. “É nesse grupo que estão os grandes clientes, que pagam propinas aos conselheiros para ter os valores anulados ou reduzidos. O Carf foi criado para poupar os grandes conglomerados de pagar impostos”, critica o senador.

Reformulação

O Carf tem atualmente 27 conselheiros (há sete cargos vagos), indicados entre representantes dos contribuintes e do fisco, em igual proporção. As indicações de representantes da iniciativa privada costumam ser feitas pelas confederações nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e da Agricultura (CNA). Os conselheiros não são remunerados. Pelo que tem sido descoberto, muitos deles, no entanto, trataram de dar um jeito próprio de compensar esse detalhe. Segundo o que foi apurado até agora, foram usadas, inclusive, empresas de fachada para fazer a intermediação com os empresários interessados em pagar pela propina para se dar bem nos julgamentos.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou a anunciar que uma reformulação do conselho, depois de todos esses escândalos, “trará clareza para os contribuintes e segurança para o governo”. Levy disse que a proposta definitiva de reforma do regimento do órgão seria publicada até o início deste mês de junho. O texto foi submetido a consulta pública e, conforme explicou o ministro, as sugestões apresentadas pela sociedade estão sendo consolidadas. As mudanças passam por redução do número de turmas e reorganização da câmara superior de julgamentos.

Levy recebeu do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, um documento com propostas de reforma. A principal medida, aprovada no último dia 18 de maio pela entidade, é a proibição para que advogados com papel de conselheiros no Carf exerçam a advocacia privada. “A OAB poderia vetar a atuação no Carf apenas a advogados que atuassem em causas contra a Fazenda Nacional. Entendemos que o impedimento cabe em qualquer situação”, explica o presidente da OAB.

Como forma de equilibrar a situação dos conselheiros que são advogados, a sugestão da Ordem é que esses profissionais, quando passarem a integrar o Carf, recebam salários entre R$ 11 mil e R$ 22 mil. O projeto já foi enviado ao Congresso Nacional.

No Senado, onde foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, a relatora, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), destacou que a comissão quer ter acesso ao máximo de informações. “O resultado que queremos obter não é só punir e prender empresas e culpados, mas trazer para os cofres públicos os recursos que nunca poderiam ter saído”, ressalta. Os senadores querem mais.

“O principal objetivo da CPI é investigar as razões da existência do esquema criminoso e, ao mesmo tempo, obter informações para orientar a adoção de medidas que evitem a repetição de tão lamentáveis fatos”, completa o presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (­PSDB-TO).

Na Câmara, por sua vez, o deputado Paulo Pimenta, relator de subcomissão da Casa que acompanha as apurações do escândalo, afirmou que já pediu ao juiz Ricardo Leite para ter acesso ao processo, que está sob sigilo de Justiça. Jornalista por formação, Pimenta terminou envolvido em uma polêmica com a mídia após ter sido acusado pelo jornal Folha de S.Paulo de “inflar” a Operação Zelotes com interesses de abafar a Lava Jato.

“A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário”, rebateu. Para Pimenta, com todos os empecilhos observados até agora, o caminho para o desfecho do caso está apenas começando.

Por Hylda Cavalcanti, da RBA

ZELOTES: LUCIANA GENRO DISPARA CONTRA RBS
http://www.brasil247.com/…/Zelotes-Luciana-Genro-dispara-co…

ECONOMIST: ZELOTES PODE SER MAIOR QUE LAVA JATO
http://www.brasil247.com/…/Economist-Zelotes-pode-ser-maior…

CAFEZINHO: 'O CHORO DE VILLA É O SORRISO DE DILMA'
http://www.brasil247.com/…/Cafezinho-'O-choro-de-Villa-é-o-…

‪#‎GloboGolpista

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Uma pausa no programa Rádio Debate

Dupla dinâmica do Rádio Debate

Danúsio Melo e Jacinto Pereira

Dia cinco último, o Rádio Debate completou um ano nesta segunda etapa na Rádio Regional. Eu havia informado à direção da emissora que ficaria só um ano e iria tirar um tempo para ficar um tempo cuidando de minha propriedade no município de Cruz. Hoje agradeci ao meu amigo Zeca Aquino, diretor da Regional, pelo nosso bom relacionamento de sempre e avisei que ia dar um tempo com programa radiofônico. Quero ficar sem o compromisso diário com um programa de rádio. É lógico que eu venha a participar de programas de alguns companheiros, mas sem compromisso diário. Hoje por exemplo, estarei com o amigo Moises  Arruda, na Rádio Ressurreição. Quem é apaixonado por rádio como eu, nunca se afasta de vez dos microfones. Vai ser mais umas férias sem tempo indeterminado. De já agradeço ao meu amigo Danúsio Melo pela ótima parceria que fizemos por mais de seis anos. Agradeço aos apoiadores, que ajudaram com contribuições mensais que ajudaram a pagar o horário. Agradeço a todos os que de uma forma ou de outra, ajudaram a fazer o Rádio Debate. Vou continuar alimentando o site;

www.rádiodebate.com.br/

   http://blogdafolha.blogspot.com.br/ 

http://cspu.blogspot.com.br/

http://www.jacintopereira.com/

http://cavalobravo.blogspot.com.br/

Aos nossos ouvintes e nossos leitores, desejo muitas felicidades e bênçãos divinas em suas vidas.

Jacinto Pereira de Souza

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

COISAS QUE VOCÊ NÃO PODE SABER:

 

Fiendshape

12 de agosto

COISAS QUE VOCÊ NÃO PODE SABER:

Você não pode saber que o Bradesco pertence ao Vaticano. Também não pode saber que o mesmo papa que presidiu anteriormente o Vaticano fez parte do partido nazista na Alemanha. E por falar nisso, você também não pode saber que foi a Bayer que elaborou o composto químico responsável pela morte de milhares de judeus nas câmaras de gás.

Você não pode saber que na Lua, além da bandeira dos Estados Unidos, há toneladas de lixo químico e espacial. Você também não pode saber que George W. Bush faz parte da sociedade secreta Skull And Bones. E também não pode saber que o que chamam de El Nino e Tsunami não são fenômenos naturais, que ambos não passam de conseqüências devastadoras dos poluentes radioativos jogados nos oceanos. Por falar em água, você também não pode saber que adicionam fluoreto na água potável que bebemos, e que o fluoreto é uma substância química que deixa você mais passivo e receptivo a ordens. Aliás, se questionados a respeito, as patentes dirão que o fluoreto é adicionado na água para auxiliar na prevenção de cáries...

Você também não pode saber que a depressão não existe, a não ser como uma teoria elaborada pelas indústrias farmacêuticas, para vender largamente antidepressivos que aumentam o fluxo das sinapses, exatamente como a cocaína age no cérebro. Não pode saber que a superexcitação do fluxo nas sinapses as deixam fatigadas, tendo como efeito colateral um baixo fluxo após o efeito da droga, o que faz você ficar triste e abatido, buscando mais doses. Por falar nisso, você também não pode saber que o HIV foi criado em laboratório, em meados da década de setenta, para conter o crescente movimento hippie de paz e amor (e pra lucrar uma alta grana). Aliás, você não pode saber que os Rockfeller faturam bilhões de dólares com a venda do AZT, e que o mesmo AZT era, a princípio, um medicamento quimioterápico contra o câncer, descartado devido aos altos danos que ele causa no metabolismo humano.

Além disso, você também não pode saber que as urnas eletrônicas registram seus votos, na hora em que o mesário digita o número do seu título eleitoral antes de você votar. Também não pode saber que nunca vai ganhar na loteria, pois ela serve pra lavagem de dinheiro. Por falar nisso, não pode saber também que diversos bancos realizam concursos públicos sem possuírem vagas, para lucrar facilmente com as taxas de inscrições, deixando os aprovados esperando eternamente por serem chamados. Por falar em aparelhos, você também não deve saber que todo esse inexplicável boom de microondas, celulares, Internet e laptops é fruto de tecnologia alienígena.

Você não pode saber que a “Rede do Plim Plim” lucra muito com o projeto Criança Esperança, pois as doações, oficialmente, são para a “Rede do Plim Plim”, que então “doa” a quantia à Unicef como se o dinheiro fosse dela, deixando de pagar legalmente vários impostos com esse estratagema. Aliás, não pode saber também que esse mesmo dinheiro já esteve depositado todinho na conta bancária particular do senhor Renato Aragão. E por falar nisso, você também não pode saber que TODOS os nomes dos artistas e cantores da Globo e de Hollyhood são fictícios.

Você também não pode saber que foi a Coca Cola que criou o Papai Noel, que a mesma insere várias substâncias viciantes na sua composição e que utiliza mensagens subliminares em diversos meios de comunicação para vender sua bebida. Aliás, por falar em bebida, você também não pode saber que a cerveja é fabricada com milhares de repolhos podres.

Você também provavelmente rirá de tudo isso, achando que são meros devaneios de um babaca sensacionalista. É o de praxe, é o que eles querem que você faça. Quanto a isso, só tenho uma coisa a dizer:

Seja feliz, cidadão!

Poemas, crônicas e derivados do escritor Fiendshape. Poesia nua, crua e escaldada em imagens, tudo preto no branco. Zines, citações, dissidências.

Extraído de: https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=459323750906998&a...

http://portaldosanjos.ning.com/group/muraldosanjos/forum/topic/show?id=3406316%3ATopic%3A1601576&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

domingo, 6 de setembro de 2015

Preço da cesta básica cai em 15 capitais

 

:

 

Marli Moreira, Repórter da Agência Brasil - O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, período entre setembro de 2014 e agosto de 2015, e também desde janeiro deste ano, a cesta ficou mais cara nas 18 capitais pesquisadas.

Na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Fortaleza (-4,60%); Salvador (-4,02%); Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.

No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado. Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286.36) e Salvador (R$ 305,11).

Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788. No mês passado,, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor.Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período que era de R$ 724,00.

Em comparação com julho, caiu ligeiramente o número de horas de trabalho que o Dieese considera necessárias para obter o valor necessário para aquisição da cesta, passando de 95 horas e 29 minutos para 93 horas e 46 minutos. Ainda assim, o trabalhador está tendo de trabalhar mais em relação a um ano atrás, quando a jornada acumulada para a compra da cesta era de 90 horas e 7 minutos.

O trabalhador também está comprometendo menos a renda, passando de 47,18% em julho para 46,32%. Em agosto do ano passado, a compra da cesta comprometia 44,53% dos ganhos dele.

Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café.

http://www.brasil247.com/pt/247/seudinheiro/195696/Pre%C3%A7o-da-cesta-b%C3%A1sica-cai-em-15-capitais.htm

Reflexão sobre os emigrantes do Oriente Médio

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Foto do face de Marcelo Guedes

Lendo sobre a quantidade de pessoas que morreram e continuam morrendo na tentativa de chegar à Europa, para fugir das áreas de conflitos nos  países do Oriente Médio em que sofreram intervenção dos EUA em suas políticas internas. Lembro que todos eram países que tocavam suas políticas administrativas com suas problemáticas próprias, como qualquer país do mundo, atendendo na medida do possível, os seus cidadãos. Antes dessas intervenções dos EUA e seus aliados, os povos dessas nações tinham suas sociedades organizadas e com assistências sociais razoáveis por partes dos seus governos. Exemplo: Na Líbia, sob o governo de Kadafi, os cidadãos tinham desde o nascimento até a morte, educação e saúde gratuita garantidas pelo governo. Quem precisasse de empréstimos bancários, não havia cobrança de juros. Os jovens ao se casarem, recebiam do governo, uma bolada de 50 mil dólares a título de bonificação para começarem a vida conjugal. Todos tinham moradia e não existia cobrança de aluguéis. Essas eram ações governamentais que não existe na grande dos países que invadiram a Líbia com a desculpa de derrubar um ditador tirano. Agora a Líbia está sem governo, sem política pública de assistência, sem emprego, sem segurança, sem saúde e sem educação. O povo líbio está fugindo da fome e de todas as mazelas proporcionadas pelas invasões de americanos e europeus. Agora estão morrendo afogado na tentativa de chegar aos países europeus. Acho que eles pensam que esses países que derrubaram o Kadafi, são muuito melhores do que a Líbia de Kadafi, por isso se arriscam a morrer na tentativa  de chegarem a esses paraísos europeus. Falei da Líbia. A situação da Síria também não era tão ruim como era apregoada nas desculpas para derrubarem Bashar al-Assad, um governante democraticamente eleito. Ser eleito várias vezes, não torna um dirigente em ditador.A Ângela Merckel da Alemanha, já  está no terceiro mandato, é candidata a um quarto mandato e ninguém considera ela uma ditadora. ( Ou esse negócio de ditador só vale para governantes de países em desenvolvimento?)  A situação nessas nações era bem melhor do que na maioria dos países em desenvolvimento. Até às interferências externa, através de organizações criminosas pagas pelo Ocidente, a Síria era estável. Hoje o povo da Síria não pode mais circular em seu país (que está todo loteado por forças externas). Não tem mais assistência por políticas sociais, pois o governo está lutando para se manter de pé e todos os seus esforços são no sentido de se defender dos parasitas financiados pelos americanos e seus aliados. O Governo Sírio não caiu ainda, graças ao apoio recebido da Rússia. Esta sorte não chegou para o Iraque, que foi tomado por soldados americanos. Iraque, berço da cultura humana, teve seus museus saqueados e seus monumentos destruídos. Os governos invasores saquearam suas riquezas e destruíram os valores sociais daquele povo. Nesses três países citados, a maior riqueza eram gás e petróleo, que está sendo fatiado em sua prospecção e comercialização, para as empresas pertencentes aos países invasores e seus países amigos. Outros povos também estão sofrendo destruição em função das disputas pelo poder das potências mundiais, que fazem de forma velada, uma guerra por posições na geopolítica e na geoeconomia. Povos Curdos, Palestinos, Iemenitas e outros, que lutam por um lugar no mundo, estão em perigo de extinção, pois as terras (cheias de riquezas minerais), são valorosas demais para as nações saqueadoras, para serem divididas com etnias pobres. Para cada pessoa desses pobres que morreram tentando fugir desses países citados, deveria ser aberto um processo criminal contra os dirigentes dos países invasores das nações atingidas por essas guerras informais( guerras por procuração). O Tribunal Internacional devia entrar em ação imediatamente e qualificar e condenar os verdadeiros responsáveis por essas carnificinas humanas.

Infantolatria: as consequências de deixar a criança ser o centro da família

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Além das complicações na vida dos filhos, como dificuldade de socialização e insegurança, deixar a criança comandar a dinâmica familiar pode prejudicar – e muito – o casal

Por Raquel Paulino Do IG

As atividades da família são definidas em função dos filhos, assim como o cardápio de qualquer refeição. As músicas ouvidas no carro e os programas assistidos na televisão precisam acompanhar o gosto dos pequenos, nunca dos adultos. Em resumo, são as crianças que comandam o que acontece e o que deixa de acontecer em casa. Quando isso acontece e elas já têm mais de dois anos de idade, é hora de acender uma luz de alerta. Eis aí um caso de infantolatria.

“O processo de mudança nos conceitos de família iniciado no século 18 por Jean-Jacques Rousseau [filósofo suíço, um dos principais nomes do Iluminismo] chegou ao século 20 com a ‘religião da maternidade’, em que o bebê é um deus e a mãe, uma santa. Instituiu-se o que é uma boa mãe sob a crença de que ela é responsável e culpada por tudo que acontece na vida do filho, tudo que ele faz e fará. Muitos afirmam que a mulher venceu, pois emancipou-se e foi para o mercado de trabalho, mas não: é a criança que entra no século 21 como a vitoriosa. Esta é a semente da infantolatria”, explica a psicanalista Marcia Neder, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Psicanálise e Educação da Universidade de São Paulo (Nuppe-USP) e autora do livro “Déspotas Mirins – O Poder nas Novas Famílias”, da editora Zagodoni.

Em poucas palavras, Marcia define infantolatria como “a instituição da mãe como súdita do filho e o adulto se colocando absolutamente disponível para a criança”. E exime os pequenos de qualquer responsabilidade sobre o quadro: “Um bebê não tem poder para determinar como será a dinâmica familiar. Se isso acontece, é porque os pais promovem”.

Reinado curto

A verdade é que existe um período em que os filhos podem reinar na família, mas ele é curto. “Quando o bebê nasce e chega em casa, precisa ser colocado no centro das ações, pois precisa ser decifrado, entendido. Ele deve perder o trono no final do primeiro, no máximo ao longo do segundo ano de vida, para entender que existe o outro, com necessidades e vontades diferentes das dele”, esclarece Vera Blondina Zimmermann, psicóloga do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A infantolatria ganha espaço quando os pais não sabem ou não conseguem fazer essa adequação da criança à realidade que a cerca e a mantêm no centro das atenções por tempo indefinido. “Em uma família com relacionamento saudável, o filho entra e tem que ser adaptado à dinâmica da casa, à rotina dos adultos”, afirma a psicóloga.

Segurança ou insegurança?

Na casa da analista contábil Paula Torres, é ao redor de Luigi, de cinco anos, que tudo acontece. Entre os privilégios do garoto estão definir o canal em que a TV fica ligada e o dia do fim de semana em que será servida pizza no jantar. “Acho importante a criança se sentir amada e saber que suas vontades são relevantes para a família”, opina.

Ela conta que seu marido, o também analista contábil Luiz André Torres, não gosta muito disso e constantemente reclama que o filho é mimado demais. “Mas bato o pé e defendo essa proteção. Quando o Luigi crescer, será mais seguro para lidar com os adultos, já que suas opiniões são levadas em consideração pelos adultos com quem ele convive desde já”, acredita.

Não é o que as especialistas dizem. “Se o filho fica no nível dos pais, acaba criando para si uma falsa sensação de poder e autonomia que, em um momento mais adiante, se traduzirá em uma profunda insegurança. Ele sentirá a falta de uma referência forte de segurança de um adulto em sua formação”, explica Vera.

“Em uma família com relacionamento saudável, o filho entra e tem que ser adaptado à dinâmica da casa, à rotina dos adultos”

Marcia diz ainda que, ao chegar à idade adulta, esse filho cobrará os pais. “Ele olhará ao redor e verá outras pessoas se realizando independentemente dele. A criança que acha que o mundo tem que parar para ela passar não consegue imaginar isso acontecendo e não está preparada para lidar com a mínima das frustrações. Em algum ponto, acusará os pais de terem sido omissos”.

Para Vera, supervalorizar os pequenos e nivelá-los aos adultos “é o resultado de uma projeção narcísica dos pais nos filhos, que se veem nas qualidades que enxergam em suas crianças”. Marcia concorda: “Isso tudo tem a ver com a vaidade da mãe, que considera aquele filho uma parte melhorada dela própria e, por isso, a criatura mais importante do mundo”.

Os alertas do dia a dia

Muitas vezes, os pais não se dão conta de que estão tratando os filhos como reis ou rainhas, então precisam levar uns chacoalhões da realidade fora de suas casas. “Eles geralmente caem em si quando começa a sociabilização. A escola reclama porque o aluno não respeita as regras, a criança tem dificuldade para fazer amiguinhos porque as outras, com autoestima positiva, não querem ficar perto de alguém que ache que manda em todos”, aponta Vera.

“Em um futuro bem imediato, as reações dos colegas podem fazer a criança perceber que precisa mudar. Ela se comportará com eles como faz com a família e receberá a não-aceitação como resposta. Terá de lidar com isso para ter amigos”, afirma Marcia.

Mesmo assim, ela ainda correrá o risco de não conseguir rever seus comportamentos devido a uma superproteção parental, adverte Vera: “Em alguns casos dá para ela se salvar, mas muitos pais preferem culpar o ‘mundo injusto com seu filho perfeito’, o que impede que ela entenda as necessidades dos outros e reforça seus problemas de inadequação para a adaptação social”.

E como fica o casal?

Além de todas as complicações causadas pela infantolatria na vida dos filhos, ela prejudica – e muito – o casal que a promove. “Na relação saudável, o casal continua sendo o mais importante na família mesmo com a chegada da criança. Se os pais mantêm o filho no centro por mais tempo do que o necessário, acabarão se afastando”, alerta Vera.

“Some o casal. O ‘marido’ e a ‘mulher’ passam a ser o ‘pai’ e a ‘mãe’. E se em uma casa a mãe é a santa e o filho é o deus, onde fica o espaço do pai?”, questiona Marcia. “Muitos tentam entrar, reconquistar seu espaço, mas outros simplesmente caem fora”, constata.

O futuro da infantolatria

Sabendo disso tudo, os pais têm condições de se preparar para evitar os estragos na criação dos filhos. Marcia conta que percebe que as pessoas têm encontrado em sua análise uma saída para a tirania infantil.

“Não sou adivinha, mas creio que o novo arranjo familiar, em que os pais também assumem funções na criação dos filhos e as mães seguem carreiras por prazer, vá ajudar a mudar o panorama, assim como os arranjos homoparentais que começam a ser mais comuns”, diz, para complementar: “Creio que todos os comportamentos continuarão existindo, mas temos a obrigação de trabalhar para reverter esse quadro. O filho não é o centro porque quer, mas porque o adulto permite”.

Vera enxerga o futuro da situação de forma um pouco diferente. “Nossa sociedade é muito apressada e, no geral, não dá espaço para a preocupação com o outro. Isso tende a potencializar esse tipo de problema, a naturalizar para a criança o fato de que ela é o que mais importa, como aprendeu em casa com o comportamento dos pais em relação a ela”, finaliza.

http://www.geledes.org.br/infantolatria-consequencias-de-deixar-crianca-ser-o-centro-da-familia/

sábado, 5 de setembro de 2015

Vladimir Putin confirma o envolvimento militar da Rússia na guerra civil na Síria

 

O presidente russo, fala do desejo para "coalizão internacional" para lutar contra o terrorismo e o extremismo e não descarta a possibilidade de intervenção militar direta na Síria

Russian President Vladimir Putin (L) holds a cat as he inspects the progress in the construction of residences for victims of wildfires in the village of KrasnopolyeO presidente russo, Vladimir Putin (L) prende um gato como ele inspeciona o avanço na construção de residências para vítimas de incêndios florestais na aldeia de Krasnopolye Foto: EPA

Por Roland Oliphant, Moscou e Louisa Loveluck
20:19 BST 04 de setembro de 2015

Rússia está fornecendo treinamento "sério" e apoio logístico ao exército sírio, Vladimir Putin, disse, na primeira confirmação pública da profundidade do envolvimento da Rússia na guerra civil na Síria.
Comentando sobre relatos de que tropas de combate russas foram mobilizados para a Síria, o presidente russo disse que a discussão de intervenção militar direta é "medida prematura", mas não descartou que tal medida poderia ser tomada no futuro.
"Dizer que estamos prontos para fazer isso hoje - tão longe que é prematuro falar sobre isso. Mas já estamos dando a Síria ajuda bastante sério com equipamentos e treinamento de soldados, com as nossas armas ", a agência de notícias RIA Novosti estatal citou Putin como dizer quando perguntado sobre a intervenção russa na Síria durante um fórum econômico em Vladivostok.
"Nós realmente queremos criar algum tipo de uma coalizão internacional para lutar contra o terrorismo eo extremismo", disse Putin.
"Para este fim, realizar consultas com nossos parceiros americanos - Eu, pessoalmente, tenho falado sobre o assunto com o presidente americano Obama."

Russian troops are said to be 'fighting alongside Assad's army against Syrian rebels'As tropas russas estão a ser dito "combater ao lado do exército de Assad contra os rebeldes sírios 'Foto:ValkryV
Rússia tem usado repetidamente o seu veto no Conselho de Segurança da ONU para apoiar Bashar al-Assad em toda a quatro anos e meio de guerra que durou um ano, que se acredita ter reivindicado cerca de 250.000 vidas. A Rússia também tem sido um fornecedor de longo prazo de armas para o governo sírio, algo que agora justifica pela necessidade de lutar Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil).
A especulação está crescendo que a Rússia tem se expandido significativamente a sua participação nos últimos meses, incluindo com as entregas de armamento avançado, uma série de peças de reposição para máquinas existentes ea implantação de um número crescente de conselheiros e instrutores militares.
Na semana passada, a televisão estatal síria divulgou imagens que mostram um de fabricação russa veículo blindado avançado, o BTR-82A, em combate. Vídeos também têm aparecido em que as tropas envolvidas em combate parecem gritar instruções para o outro em russo.
Na semana passada, o Yedioth Ahronoth diário israelense citou fontes diplomáticas ocidentais dizem que a Rússia estava à beira da implantação de "milhares" de tropas para a Síria para estabelecer uma base aérea a partir do qual a força aérea russa iria voar missões de combate contra a Isis.
Analistas russos chamado o relatório Yedioth rebuscado, apontando para desconfiança russa de repetir a experiência americana no Iraque ea tensão atual sobre os militares russos de uma guerra secreta na Ucrânia.
A maioria dos analistas conectado-governamentais já insistiu que o apoio da Rússia para o Sr. Assad é "estritamente político", e rejeitaram relatos de envolvimento militar como "loucura".
"É uma notícia falsa. A implantação desse porte exigiria a aprovação do Conselho da Federação [câmara alta do Parlamento russo] ", disse Yevgenny Buzhinsky, um general russo aposentado que agora dirige o centro analítico PIR em Moscou. "Tanto quanto eu estou ciente de quaisquer conselheiros de lá não entrar em combate."
Mas os comentários de Putin carrilhão com especialistas que dizem que o governo russo estaria disposto a fornecer apoio logístico substancial e conselhos, mesmo que se esquiva de intervenção em grande escala.
"Essas coisas são mantidos muito segredo, mas há definitivamente um consultor e instrutor missão lá, possivelmente na casa das centenas", disse Pavel Felgenhaeur, um comentarista independente sobre assuntos militares russas.
"Ele definitivamente inclui assessores técnicos e engenheiros para manter o equipamento militar sofisticado e fuzileiros navais para protegê-los. Não há nenhuma maneira jatos de Assad ainda poderia estar voando depois de quatro anos de guerra, sem assistência técnica russa ", disse ele.
Sr. Felgenhauer disse que era "perfeitamente concebível" que os membros da missão de aconselhamento, ocasionalmente, encontraram-se em combate ou vítimas teve mesmo sofreu.

File photo: Fighters from the Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL) marching in Raqqa, SyriaFoto de arquivo: Lutadores do Estado Islâmico do Iraque ea marcha Levant (ISIL) em Raqqa, Síria Foto: AP
Um regime oficial militar sírio que desertou em 2012 disse ao Telegraph que ele tinha pessoalmente trabalhou ao lado de oficiais russos, mas que em sua experiência que eles estavam lá ", como especialistas, e não combatentes".
"A maior parte da sala de operações e muitas das linhas de defesa são planejadas por especialistas russos, por isso há pessoal técnico extras agora. Eles são principalmente em Damasco", disse o desertor, citando antigos colegas que ainda estão servindo com o governo Assad.
Os relatos de aumento do apoio siga uma ofensiva diplomática recente em que a Rússia tem tentado convencer os governos ocidentais e árabes, bem como membros da oposição síria, que Assad deve ser parte de um governo de unidade nacional e uma aliança internacional para combater Isil.
Putin, disse nesta sexta-feira que Assad havia concordado em tal acordo ", até o ponto de início da realização de eleições parlamentares e estabelecer contactos com a chamada oposição saudável e envolvê-los no governo".
No entanto, os governos ocidentais e líderes rebeldes sírios, até agora, insistiu que não há lugar para o Sr. Assad no pós-guerra a Síria.
Em uma guerra dilacerada com a barbárie, em grande parte liderada por lutadores de Isil, o regime de Assad continua a ser a maior causa de morte de civis.
Khaled Khoja, o presidente da oposição da Síria Coalizão Nacional, disse depois de uma reunião recente com autoridades russas em Moscou que não havia nenhuma questão de partilhar o poder com o Sr. Assad.
Outra opção debatida nos círculos políticos estrangeiros envolveria Assad deixar o cargo para ser substituído por um sucessor mutuamente aceitável.
Rússia é dito para se opor a esta visão, acreditando que a remoção de Assad levaria ao colapso completo da Síria como um estado.
O Pentágono disse nesta sexta-feira que tinha visto relatos de Rússia implantação de tropas e aviões na Síria, e foi "monitorando a situação de perto".
Quanto à possibilidade de a Rússia aderir à coalizão contra Isil, porta-voz do Pentágono, Peter Cook disse que os EUA "acolher as oportunidades para os outros a juntar-se à luta".
Entretanto, o Sr. Cook disse que "o regime de Assad não pode ser um parceiro contra o terrorismo que ele tem tanto curadoria e, em seguida, não conseguiu enfrentar de forma eficaz"

http://www.telegraph.co.u

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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Algo de estranho no ar

 

Por que os Países Estrangeiros estão repatriando ouro a partir do US Federal Reserve?

Sputnik
02 de setembro de 2015

Como se acredita que a política da Reserva Federal dos EUA vá provocar grande turbulência nos mercados financeiros e de commodities globais, os países estrangeiros estão retirando as suas reservas de ouro do maior depósito de ouro do mundo.
Os bancos centrais de países estrangeiros retomaram a retirada das suas reservas de ouro da Reserva Federal dos EUA, de acordo com o último relatório da reserva Federal.
A repatriação maciça de ouro começou de volta no início de 2014.
Durante o período, um total de 250 toneladas de ouro físico foram retirados do Federal Reserve. As reservas de ouro do depósito caíram para 5.950 toneladas, uma baixa recorde nos últimos 20 anos.
Da última vez, que uma situação semelhante ocorreu foi antes da crise financeira de 2008, e os bancos centrais estrangeiros retiraram cerca de 400 toneladas de ouro. Tendo em conta que a retirada atual dura desde 2014 e este ano tem visto uma nova crise surgindo, a história se repete, Vesti.ru reporta. As primeiras grandes tentativas dos países estrangeiros para retornar com as suas reservas de ouro começaram em 2012. Naquele tempo, a Alemanha fez tentativas para retirar seu ouro, mas foi negado a ordem e receberam apenas uma pequena parcela das planejadas 700 toneladas.
Em meio à crise global em curso, a confiança no Federal Reserve dos EUA está diminuindo. O seu papel geopolítico tornou-se evidente ao longo dos últimos anos. Qualquer anúncio da intenção do Fed de elevar os juros provoca desestabilização nos mercados financeiros e de commodities globais, diz o artigo.
Além disso, o Fed pode trazer uma forte pressão sobre os sistemas financeiros da área do euro e outros países europeus, acrescenta.
Provavelmente, mesmo aliados dos EUA secretamente querem se livrar da influência do Fed e estão procurando maneiras de fazer isso. A retirada recente de ouro pode ser um passo para alcançar esse objetivo, o artigo presume.
Em sua carta aberta para a Commodity Futures Trading Commission, Keith Neumeyer, presidente da First Mining Finance ressaltou que as ações dos produtores e compradores do mundo real não são determinadas por operações do mercado financeiro que são realizados apenas no papel.
Como a China aumentou suas reservas de ouro para 600 toneladas, não há motivo razoável para falar sobre a baixa demanda por ouro. Nesta situação os preços do ouro devem ir para cima, mas na verdade eles não fazem, de acordo com o artigo.
Acontece que, enquanto os preços de mercado indicam que o ouro é pouco promissor, os clientes reais continuam a comprá-lo em quantidades recordes, ele explica.

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Rússia abrindo caminho para descartar o dólar


Rússia está caminhando para aprovar uma lei que formalmente descartará o dólar americano
 
Michael Snyder
Economic Collapse
03 de setembro de 2015
  
  O presidente russo, Vladimir Putin introduziu legislação que trataria um tremendo golpe para o dólar norte-americano.

Se Putin recebe o seu caminho, e ele quase certamente, o dólar norte-americano será eliminado do comércio entre as nações que pertencem à Comunidade de Estados Independentes. Além da Rússia, que lista de países inclui Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Tadjiquistão e Uzbequistão. Obviamente, isso não significaria "a morte do dólar", mas seria um passo muito significativo em direção ao fim da era do domínio absoluto do dólar norte-americano. A maioria das pessoas não percebem isso, mas mais dólares norte-americanos são realmente utilizados fora dos Estados Unidos que são usados ​​dentro deste país. Se o resto do planeta decide parar de acumular dólares, usando-os para o comércio com o outro, e emprestar-los de volta para nós a taxas de juros ultrabaixas, vamos estar em um mundo de dor. Infelizmente para nós, é apenas uma questão de tempo até que isso aconteça.
 
Quando comecei a ler o seguinte trecho de um recente artigo RT, eu estava absolutamente atordoado ...


O presidente russo, Vladimir Putin elaborou um projeto de lei que visa eliminar o dólar norte-americano e ao euro a partir de comércio entre os países da CEI.

Isso significa a criação de um mercado financeiro único entre a Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e outros países da ex-União Soviética.

Isso ajudaria a expandir o uso das moedas nacionais nos pagamentos de comércio exterior e serviços financeiros e, assim, criar condições para uma maior liquidez dos mercados de moeda nacional", disse um comunicado do Kremlin.
 
  Durante muito tempo, as tensões têm vindo a construir entre os Estados Unidos e a Rússia sobre a Síria, Ucrânia, o preço do petróleo e toda uma série de outras questões. Mas eu não antecipar que as coisas chegar a este nível ainda. Espera-se que o novo projeto de lei de Putin vai se tornar lei, e este é apenas um elemento de uma tendência muito maior, que agora está se desenvolvendo.
 

Você vê, a verdade é que a Rússia ea China têm ambos os ativos denominados em dólar de dumping sido por meses. A seguir vem de um artigo recente por Mac Slavo ...
 


  No mês de dezembro 2014 sozinho Putin vendidos cerca de 20% do Tesouro americano do país, um movimento que aumentou ainda mais as tensões que cercam o que só pode ser descrito como uma guerra econômica entre o Oriente eo Ocidente.

Então, como se parte de um esforço coordenado, este Verão, foi revelado que a China implementou uma estratégia semelhante, o dumping meio trilhão de dólares activos denominados.

  Mas isso é apenas o começo do fim para o dólar norte-americano. Em meio a um grande colapso no mercado acionário chinês República Popular vendeu bilhões de dólares em ativos em dólar na semana passada em que foi relatada a ser um esforço para estabilizar suas colapso dos mercados financeiros.

  E agora, como a economia da Rússia entra em colapso sob o peso das sanções americanas e europeias, incluindo o que muitos acreditam ser a manipulação de queda generalizada dos preços do petróleo, Vladimir Putin está a enviar um sinal claro ao banco central de moeda de reserva do mundo.
 
  China tem a segunda maior economia em todo o planeta, ea Rússia tem a décima maior. Nos últimos anos, essas duas potências tornaram-se muito mais apertado. Por exemplo, basta considerar esta manchete do Sputnik News que me deparei com apenas hoje: "Crippling Política Externa dos EUA Empates Rússia, China Closer Together".
 


E eu não sei se vocês notaram, mas as relações dos EUA com a China giraram em vez azedo recentemente.  Lotes de acusações sobre espionagem e violações comerciais foram voando ao redor, e apenas esta semana cinco navios de guerra chineses foram avistados ao largo da costa do Alasca. Nos próximos meses, esperamos que a nossa relação com a China a continuar a desvendar. Se a China ea Rússia foram para tanto fundamentalmente rejeitar o dólar norte-americano, em algum momento, a maior parte do resto do mundo podem optar por seguir o exemplo.

  Então, por que isso é importante?

O fato de que a maioria das nações do mundo usam nossos dólares para o comércio com o outro cria uma enorme quantidade de demanda artificial para a nossa moeda.  Em outras palavras, o dólar dos EUA é valorizado muito maior do que poderia ser apenas porque é a moeda de reserva de facto do planeta.

Como resultado, podemos importar grandes quantidades de produtos a preços super barato.  Quando vamos para a Wal-Mart ou a loja do dólar, podemos encher nossos carros com lotes e lotes do material ridiculamente barato.  Nosso padrão de vida é muito maior do que realmente deveria ser.

  E porque o dólar norte-americano é usado tão amplamente no comércio global, as principais nações exportadoras acabar com pilhas gigantes de nossa moeda que eles foram dispostos a emprestar de volta para nós a taxas de juro ultra-baixos.  Isso tornou possível financiar nosso governo federal maciçamente inchado e ir de 18 trilhões de dólares em dívida.

Se o resto do mundo pára de usar nossos dólares e pára de tocar o nosso jogo, estaremos em uma enorme quantidade de problemas. O custo dos produtos importados seria absolutamente foguete e nosso padrão de vida seria ir para baixo.

Além disso, o governo federal (junto com os governos estaduais e locais) teria de pagar muito mais para emprestar dinheiro que rapidamente criar uma crise da dívida gigantesca.

Assim, a Rússia sabe onde eles poderiam realmente nos machucar. A maior parte do "poder" que a América projectos actualmente em todo o mundo é baseado em ter a reserva de moeda de facto do planeta. Se você tomar o nosso poder financeiro de distância, que seria muito, muito menos imponente no palco global.  Infelizmente, a verdade é que os militares dos EUA está diminuindo rapidamente e em grande parte foi defasado pela administração Obama.

Um monte de pessoas que irão ler este artigo não vai entender isso, mas é muito, muito importante para manter um olho sobre esta aliança russo / chinês emergente. Eu acredito que ele vai desempenhar um papel fundamental nos acontecimentos mundiais durante os próximos anos.

  Então você concorda comigo ou você discorda? Por favor, sinta-se livre para participar da discussão, postando um comentário abaixo ...
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Reforma política acaba com exigência de domicílio eleitoral

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Proposta, aprovada, é de autoria do senador tucano José Serra.

A proposta de reforma política aprovada na noite dessa quarta-feira (02/09) pelo Senado acabou com a exigência, prevista na Lei 9.504/1997, para que o candidato que quiser concorrer às eleições deve ter domicílio eleitoral na região da disputa pelo menos um ano antes do pleito. Os senadores acataram emenda apresentada pelo senador José Serra (PSDB-SP), que argumentou ser a exigência sem lógica ou utilidade.

‘’O candidato, independentemente de ter ou não domicílio eleitoral, estará sujeito ao escrutínio da população local. Se ele julgar negativa essa circunstância, o candidato será punido com baixa votação’’, defendeu Serra. A proposta, que passará, também, pela Câmara Federal, poderá valer para as eleições de 2016.

A mudança derruba a barreira para lideranças políticas que tem identidade com a população de um município, embora resida em outra cidade. Um exemplo desse cenário é a cidade de Caucaia, que, nesse momento, tem três pré-candidatos a prefeito que estão transferindo o domicílio eleitoral como condição para legitimar a candidatura em 2016.

Entre os três pré-candidatos, dois (deputado federal Danilo Forte, do PMDB, e a médica Lia Gomes, do PROS) já transferiram o domicílio para Caucaia, enquanto o terceiro – deputado federal José Airton Cirilo, do PT, estava em processo de mudança. Com a proposta aprovada no Senado e, após passar pela Câmara Federal até o dia 31 de agosto, a lei poderá entrar em vigência nas eleições de 2016.

http://www.cearaagora.com.br/site/2015/09/reforma-politica-acaba-com-exigencia-de-domicilio-eleitoral/

Senado aprova janela para mudança de partido e cláusula de barreira para debates

 

Agência Brasil

Dando prosseguimento à votação do Projeto de Lei 75/2015, o plenário do Senado aprovou novas emendas que modificam regras para as eleições. Uma delas prevê a criação de uma janela para que os candidatos que já exercem mandatos de deputados ou vereadores possam mudar de partido sem perder mandato.

A emenda aprovada pelos senadores concede prazo de 30 dias para que os interessados formalizem a troca de partido. A janela será aberta um mês antes do fim do período de filiação partidária, ou 13 meses antes das eleições.

Pelas regras atuais, os parlamentares só podem mudar de partido sem correr risco de perder o mandato se forem para uma legenda recém criada – exceto no caso de eleições majoritárias, como senadores e prefeitos. O objetivo da emenda aprovada no PLC 75 é evitar que sejam criados partidos políticos apenas para abrigar parlamentares insatisfeitos com seus atuais partidos.

Também foi aprovada outra emenda que impõe uma cláusula de barreira para participação de candidatos em debates midiáticos promovidos no período eleitoral. O texto prevê que, a partir de 2020, passa a ser obrigatório o convite apenas para candidatos de partidos com pelo menos nove deputados na Câmara.

O projeto também trata do financiamento e do custo de campanhas eleitorais. O texto-base já aprovado estabelece que as futuras campanhas poderão custar até 70% da campanha anterior à aprovação da lei. Uma emenda propôs a redução do limite para 50%, mas foi rejeitada.

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2015/09/03/senado-aprova-janela-para-mudanca-de-partido-e-clausula-de-barreira-para-debates/

VAMOS SER UM PRESENTE PARA O MUNDO

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Contamos com você

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Relator mantém em parecer conceito de que família é só união de homem e mulher

 

Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil

O relator do Projeto de Lei (PL) 6.583/13, que institui o Estatuto da Família, deputado Diego Garcia (PHS-PR), apresentou hoje (2) seu parecer à comissão especial que estuda a matéria. Garcia manteve em seu substitutivo o conceito básico de que “a família é formada por um homem e uma mulher, através do casamento ou da união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”. O texto dispõe sobre os direitos da família e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoio à entidade familiar.
Após a leitura do parecer, foi aberto o prazo de cinco sessões da Câmara dos Deputados para apresentação de emendas que visem a modificar o texto apresentado hoje. As emendas podem apresentadas a partir de sexta-feira (4). De acordo com o substitutivo, é dever do Estado, da sociedade e do Poder Público, em todos os níveis, assegurar à entidade familiar a efetivação do direito à vida, desde a concepção, e do direito à saúde, à alimentação, à moradia, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e à convivência comunitária.
O substitutivo também estabelece que “é assegurada atenção integral à saúde dos membros da entidade familiar, por intermédio do Sistema Único de Saúde [SUS], garantindo-lhes o acesso em conjunto articulado e contínuo das ações e 56 serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial ao atendimento psicossocial da unidade familiar”. Pela proposta,os pais têm direito a que seus filhos recebam educação moral, sexual e religiosa que não esteja em desacordo com as convicções estabelecidas no âmbito familiar.
As discussões em torno da proposta que institui o Estatuto da Família têm sido polêmicas na comissão e na Câmara, uma vez que a matéria divide opiniões entre deputados da Frente Parlamentar Evangélica e os que são contra a definição do conceito básico do que é família, que afirmam que o texto não inclui outros modelos de união, como o de casais do mesmo sexo.
O parecer de Diego Garcia diz que é competência do Congresso Nacional regulamentar “a especial proteção constitucionalmente garantida à família”. Segundo Garcia, o estatuto vem para colocar a família no plano das políticas públicas de modo sistemático e organizado. “Nada impede que os cidadãos, mediante seus representantes políticos, advoguem pela inclusão de novos benefícios a outras categorias de relacionamento, mediante argumentos que possam harmonizar-se à razão pública. Portanto, o Estatuto, uma vez que não proíbe nada ao Congresso, de modo algum pode ser alcunhado de impeditivo para o que seja”, disse o relator em sua justificativa.

Edição: Nádia Franco

Da Agência Brasil

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Grupo de 400 trilionários governa os EUA, afirma militar

 

Por Redação, com agências internacionais – de Washington

Ex-funcionário norte-americano e coronel reformado do Exército dos EUA afirmou, neste sábado, que a política do seu país é determinada por 400 pessoas cujas fortunas são superiores a vários trilhões de dólares. Na entrevista à rádio lituana Baltkom, o coronel Lawrence Wilkerson, ex-chefe de gabinete do secretário de Estado norte-americano Colin Powell, afirmou que a linha política é estabelecida por cerca de 0,001% da população norte-americana.

– São os oligarcas que chefiam todos os processos ‘nos bastidores – disse Lawrence Wilkerson.

O coronel reformado Lawrence Wilkerson critica o sistema político-econômico norte-americano
O coronel reformado Lawrence Wilkerson critica o sistema político-econômico norte-americano

O ex-funcionário do segundo escalão do governo norte-americano também mostrou a sua indignação com este cenário:

– Nos EUA há cerca de 400 pessoas, trilionários cujas fortunas ultrapassam a casa dos 15 zeros. Esta distribuição de riqueza no país é indecente, ofensiva. A desigualdade é enorme.

Assim, enquanto os EUA impõem a democracia ao resto do mundo, parece que, com tal sistema de administração, eles não sabem realmente o que significa o “governo do povo”, afirmou.

Miséria

Enquanto isso, notícia publicada em um site de notícias especializado em destacar as reportagens que não aparecem na grande mídia norte-americana, o Political Blindspot (PB) relata que na maior nação liberal do planeta, a terra das oportunidades, onde qualquer um pode construir sua riqueza, 80% de sua população viveram próximos a pobreza ou abaixo da linha da miséria (só nessa última condição, são 49,7 milhões de pessoas).

A reportagem fala ainda do aumento cada vez maior do abismo que separe ricos e pobres daquela nação e de como o governo estadunidense, em vez de aumentar a rede de proteção social dos 80% da população que sofre com os efeitos da pobreza, está discutindo os cortes dos poucos programas assistenciais que estão ajudando alguns estadunidenses a se manterem pouco acima da linha da pobreza.

“Se você vive nos Estados Unidos, há uma boa chance que você esteja agora vivendo na pobreza ou muito próximo a ela. Aproximadamente 50 milhões de estadunidenses, (49,7 milhões), estão vivendo abaixo da linha da pobreza com 80% de todos os habitantes dos Estados Unidos vivendo próximo a linha da pobreza ou abaixo dela”, afirma o Political Blindspot.

Essa estatística da “quase pobreza” é mais surpreendente do que os 50 milhões de estadunidenses vivendo abaixo da linha da pobreza, pois ela remete a um total de 80% da população lutando contra a falta de emprego, a quase pobreza ou a dependência de programas assistenciais do governo para ajudar a fazer face às despesas.

Número confiável

A miséria atinge a maioria do povo norte-americano, nas classes mais atingidas pela crise
A miséria atinge a maioria do povo norte-americano, nas classes mais atingidas pela crise

Em setembro de 2013, a Associated Press apontou para o levantamento de dados que falavam de uma lacuna cada vez mais crescente entre ricos e pobres, bem como a perda de empregos bem remunerados na área de manufatura que costumavam fornecer as oportunidades para a “classe trabalhadora” para explicar a crescente tendência em direção à pobreza nos EUA.

Mas os números daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza não refletem apenas o número de estadunidenses desempregados. Ao contrário, de acordo com os números de um censo revisado lançado na última quarta-feira, o número – 3 milhões acima daquele imaginado pelas estatísticas oficiais do governo – também são devidos a despesas médicas imprevistas e gastos relacionados com o trabalho.

O novo número é geralmente “considerado mais confiável por cientistas sociais por que ele se baseia no custo de vida, bem como nos efeitos dos auxílios do governo, tais como selos de comida e créditos fiscais,” segundo o relatório da Hope Yen para a Associated Press.

Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos parece pensar que a resposta é cortar mais daqueles serviços que estão ajudando a manter 80% da população minimamente acima da linha da pobreza, cortaram os selos de comida desde o começo do mês. Democratas e Republicanos estão negociando apenas quanto mais desses programas devem ser cortados, mas nenhum dos partidos estão discutindo que eles sequer deveriam ser tocados.

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Grupo de 400 trilionários governa os EUA, afirma militar adicionado por CdB em agosto 29, 2015
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Economistas propõem nova moeda que poderá derrubar o dólar

 

Dólar norte-americano

© AFP 2015/ Yuri CORTEZ

 

Economistas da Universidade Russa de Economia Plekhanov consideram que a adoção de uma moeda supranacional permitirá aos países afastarem-se do diktat do dólar estadunidense no comércio mundial e aumentar radicalmente a eficácia dos sistemas monetários nacionais e do sistema monetário internacional.

A fundamentação teórica desta ideia, ou seja, da necessidade de introdução de uma moeda supranacional independente, condicionalmente chamada “realis”, foi apresentada por Andrei Bystrov, diretor da cátedra de Economia da Indústria da Universidade de Economia Plekhanov, na conferência internacional realizada esta terça-feira em Moscou e dedicada ao papel da cooperação interbancária na garantia do desenvolvimento econômico estável nos países da OCX (Organização para a Cooperação de Xangai), BRICS e União Econômica Euroasiática.

"Os vícios do sistema monetário mundial tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento econômico da maioria dos países e um fator significativo da sua desigualdade política. Hoje, o país-emitente da moeda mundial recebe preferências injustificadas, a margem de erro na avaliação do poder de compra das moedas na bolsa atinge 300%. Isto priva o sistema de mercado de eficiência e confronta-nos com a questão real da consciência da necessidade de uma moeda supranacional com valor aquisitivo constante", disse Bystrov.

Segundo o especialista da Universidade de Economia Plekhanov, "a possibilidade de estabelecer um padrão nacional tem por base o fato de hoje, em todos os países desenvolvidos, já ter sido criado um sistema de avaliação dos desvios do valor de compra da moeda em relação a um certo valor absoluto indeterminado, mas capaz de ser fixado: os valores da inflação e deflação".

Vladimir Putin e Cristina Fernández de Kirchner durante o encontro de 23 de abril de 2015

© Sputnik/ Aleksei Druzhinin

Argentina e Rússia podem recusar-se ao uso do dólar em comércio mútuo

Questionado sobre a possibilidade de o "realis" poder entrar em circulação em forma de dinheiro vivo, Andrei Bystrov sublinhou que os investigadores não consideram essa possibilidade, devendo o "realis" ser emitido pelos Estados exclusivamente em forma eletrônica.

Segundo Bystrov, agora muitos países estão preocupados com a posição dominante do dólar nos mercados de câmbio internacionais. Uma série de países e associações de Estados estão buscando mecanismos para pagamentos em suas trocas comerciais que não passem pelo dólar.

"Todos os países da OCX e do BRICS estão preocupados com o impacto negativo da utilização generalizada do dólar dos EUA e refletem sobre as possíveis formas de abandoná-lo. Mas é muito difícil abandonar o sistema habitual, que há muito parecia inabalável. Mudar para algo fundamentalmente novo é sempre doloroso. Ao mesmo tempo, o abandono do dólar norte-americano pelos países da OCX e do BRICS criaria uma concorrência entre as várias moedas.

Ora, a existência de concorrência é sempre bom para a economia. De início, a moeda pode ser virtual. Desta forma, a introdução do "realis" permitiria a todos os países utilizá-la, ao mesmo tempo que, por um lado, preservavam os sistemas monetários nacionais e, por outro, tiravam proveito das vantagens de uma moeda supranacional", disse o especialista da Universidade Plekhanov.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150702/1457196.html#ixzz3kVrDnRaQ

http://br.sputniknews.com/mundo/20150702/1457196.html

Presidente russo quer eliminar dólar e euro

 

Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin

 

© Host photo agency

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, preparou um projeto de decreto que visa retirar o dólar e o euro do intercâmbio comercial entre os países que fazem parte da Comunidade de Estados Independentes (CEI).

Com a aprovação desta medida, o mercado financeiro comum pode abranger a Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

De acordo com o comunicado oficial do Kremlin, “isso ajudaria a expandir o uso das moedas nacionais em pagamentos no comércio e serviços financeiros internacionais e, desta maneira, criar pré-requisitos para uma maior liquidez dos mercados monetários domésticos”.

Rublo russo

© Fotolia/ Alexey Belikov

Rublo e yuan ganham direitos iguais na China e na Rússia

No futuro, a eliminação do dólar e do euro fomentará “uma política monetária coordenada visando criar novas oportunidades para implementar estratégias de comércio e investimentos de longo prazo e trazer a estabilidade macroeconômica à região”, reza o comunicado.

A CEI é composta por países cujos territórios integravam a União Soviética. No entanto, a Bielorrússia, Cazaquistão e o Quirguistão também fazem parte da União Econômica Eurasiática (UEE). Dentro deste espaço econômico, a estratégia de uso obrigatório de moedas locais pode ser implementada até 2030.

Vale lembrar que em agosto, o Banco Central da China adotou o rublo como segunda moeda legítima na cidade de Suifenhe, na província de Helongjiang, fronteiriça com a Rússia.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150901/2008566.html#ixzz3kVqMXXtz

PT lidera lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional em 2015

 

SIBA GUIMARAES

O Partido dos Trabalhadores lidera a lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. São 14 deputados e 10 senadores que conseguem se diferenciar dos demais e comandam o processo decisório no Parlamento, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Os líderes da Bancada do PT e do Governo na Câmara, deputados Sibá Machado (AC) e José Guimarães (PT-CE), integram a lista dos 100 “Cabeças” do Congresso, divulgadas nesta segunda-feira (31), pelo Diap.

Embora tenha apenas 12% das cadeiras no Congresso Nacional - 63 na Câmara e 13 no Senado, de um total de 594 parlamentares - na atual legislatura, o PT se destaca com 24% dos 100 nomes mais influentes do Parlamento brasileiro.

Em segundo lugar na lista dos “Cabeças” está o PSDB, com sete deputados – metade no número de petistas que figuram na lista dos mais influentes. Em terceiro lugar aparece o PMDB, que preside a Câmara e o Senado, com quatro deputados e oito senadores.

Os outros deputados petistas que são considerados pelo Diap como protagonistas do processo legislativo são: Afonso Florence (BA), Alessandro Molon (RJ), Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP), Erika Kokay (DF), Henrique Fontana (RS), Jorge Solla (BA), Marco Maia (RS), Maria do Rosário (RS), Paulo Teixeira (SP), Vicente Cândido (SP) e Vicentinho (SP).

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, o Diap considera a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.

Ascensão - Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o Diap divulgou um anexo com nome de outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, entrar para a elite parlamentar. Estão nesta lista os deputados petistas Paulo Pimenta (RS), Décio Lima (SC), Ságuas Moraes (MT) e Reginaldo Lopes (MG).

Senado – Os líderes da Bancado do PT no Senado, Humberto Costa (PE); do Governo no Senado, Delcídio do Amaral (MS); e do Governo no Congresso, José Pimentel (CE), também estão entre os parlamentares mais influentes do Congresso. Fazem parte da lista ainda as senadoras Fátima Bezerra (RN) e Gleisi Hoffmann (PR) e os senadores Jorge Viana (AC), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS), Paulo Rocha (PA) e Walter Pinheiro (BA).

Base aliada - Os partidos da base de sustentação do Governo – PT, PMDB, PCdoB, PP, PR, PSD e Pros – reúnem 52% da elite do Congresso. Destes, o PT lidera com 24 nomes, seguido do PMDB, com 12. Logo depois vem o PCdoB, com seis, o PP, com cinco, o PR, com três, o PSD e o Pros com um parlamentar cada.

Embora se declarem independentes, votam majoritariamente com o Governo e aparecem na lista: PSB, com oito; PTB, com quatro; PDT, com três, e o PV com um parlamentar. Já a oposição aponta com 29% da elite e é liderada pelo PSDB, com 14 parlamentares, o DEM, com sete, o PSol e o SD, com três cada, e o PPS, com dois.

Confira a íntegra da publicação do Diap:

Cabeças do Congresso Nacional - 2015 (PDF - 944Kb)

Vânia Rodrigues, com informações do site do Diap

http://ptnacamara.org.br/index.php/inicio/noticias/item/24218-pt-lidera-lista-dos-parlamentares-cabecas-do-congresso-nacional-em-2015

Sibá critica parcialidade de Gilmar Mendes e qualifica Aécio de "moleque"

 

siba entrevista rogerioO líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), criticou hoje (26) o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pela “recorrente parcialidade” com que tem agido para prejudicar o Partido dos Trabalhadores. A crítica decorre da reanálise, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das contas da campanha eleitoral da presidenta Dilma e do vice-presidente Michel Temer. As contas já tinham sido aprovadas pela Corte e tiveram como relator o próprio Gilmar Mendes.

Para o líder petista, Gilmar extrapola seu papel de magistrado e age de forma parcial e partidarizada no processo reaberto por proposta da coligação que nas eleições do ano passado teve como candidato o presidente nacional do PSDB e senador Aécio Neves (MG). “Aécio age como um moleque, inconformado com a derrota a ele imposta pela presidente Dilma nas eleições do ano passado. O voto do povo brasileiro é soberano”, disse o líder ao contestar as ações do PSDB no TSE.

“O que se requer de um ministro do STF é equilíbrio e imparcialidade, a isenção não pode ser jogada na lata de lixo”, registrou Sibá sobre Gilmar Mendes.

O líder lembrou que Aécio, na terça-feira (25), foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ter recebido propina num esquema para irrigar campanhas políticas em 2002, pelo qual desviaram-se de Furnas mais de 108 milhões de reais.

Chororô – O líder ressaltou que não houve irregularidade na campanha de Dilma e que as contas foram aprovadas pelo TSE em dezembro de 2014. “Passou da hora de se dar um basta a este assunto. O chororô do PSDB e do senador Aécio é apenas sintoma de golpismo de quem perde nas urnas e quer ganhar no tapetão”, afirmou.

Sibá lembrou que desde o ano passado o PSDB comporta-se como “mal perdedor” e tenta “macular a democracia” ao não aceitar o resultados das eleições. “A primeira reação golpista foi a de lançar suspeições sobre o nosso sistema eleitoral, com Aécio pedindo a recontagem dos votos, como se nossas urnas eletrônicas – um sistema dos mais modernos do mundo – fossem sujeitas a fraudes”, recordou o petista.

Destrato - Na sessão do TSE de terça-feira, Gilmar Mendes destratou sua colega, a também ministra Maria Thereza de Assis Moura, após ela ter rejeitado, como relatora, o prosseguimento da ação do PSDB contra a presidenta Dilma por suposto abuso de poder econômico durante a campanha. Os tucanos continuam com suas tentativas golpistas e querem impugnar o resultado das eleições. Votaram pela continuidade da ação os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura manteve sua decisão de arquivar a ação proposta pelo PSDB e ainda afirmou que a legenda, ao propor a ação, não anexou provas das irregularidades que apontava, como abuso de poder político e econômico, inclusive com financiamento mediante recursos desviados da Petrobras. A ministra Luciana Lóssio pediu vistas do processo. Quando retomado o caso, faltarão apenas os votos da ministra e do presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

PT na Câmara
Foto: Rogério Tomaz Jr./PT na Câmara

COMO A AUSTRÁLIA, CONSIDERADA O 2º CONTINENTE MAIS SECO, SUPEROU A FALTA DE ÁGUA NO PAÍS?

 

A resposta é simples: “Deu valor econômico à água”, afirma o secretário da Plataforma de Recursos Hídricos, Divisão do Solo e da Água, da FAO, órgão da ONU, Marlos de Souza, um dos palestrantes do seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções”, que ocorre hoje na sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Brasília (18/08/2015) – O clima na Austrália para quem gosta de Sol, dias claros, e céu azul, é incomparável com qualquer outro país do mundo. Lá simplesmente quase não chove. É considerado um dos países mais secos. Sua fonte de água é a Bacia Murray-Darling, com 5.890 quilômetros de extensão. Ambos nascem nos Alpes e desembocam na grande baía australiana, após atravessa­rem a mais importante região agrícola do país. Mas como o continente faz para produzir alimentos com pouca água?

Segundo o secretário da Plataforma de Recursos Hídricos, Divisão do Solo e da Água, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Marlos de Souza, a água tem valor econômico. Essa é a grande resposta para a pergunta. O secretário comentou em sua palestra que a Austrália estabeleceu muito cedo valor econômico para a água. “Então sempre pensamos: onde podemos colocar essa água para ser mais produtiva?”, disse.

Souza observou que o país passou oito anos por uma crise chamada de Seca do Milênio, entre 1997 e 2009, que culminou com a intervenção gerencial do governo federal nos recursos hídricos dos estados. Apesar de ser uma federação igual ao Brasil, na Austrália os recursos hídricos são posse dos estados e o governo central não intervinha na questão. “Com isso a quantidade de água extraída passou a ser determinada por uma legislação federal. “A lei forçou uma situação de compra e venda de água igual ao modelo do mercado de ações. Onde o produtor pode alugar ou ter uma outorga”, explicou o secretário.

Com essa regulação da água, observou Marlos de Souza, o governo passou a arrecadar dois bilhões de dólares australianos por ano somente com impostos, que são revertidos em bens para a população, como escolas, saúde, transporte. “O uso da água é medido de acordo com o valor do seu produto. O agricultor não reclama. Ele sabe do valor da água”, complementou.

O secretário observou que além da intervenção do governo, a Austrália passou a investir muito em planejamento de forma eficiente, utilizando menos água e produzindo mais alimentos. “Hoje, temos programas de melhorias na eficiência de irrigação nas fazendas com investimentos na ordem de 5,8 bilhões de dólares. E assim o país vai aprendendo a ser cada vez mais eficiente”, comentou. E acrescentou: “a água tem valor econômico principalmente para agricultura. O brasileiro tem que entender esse valor e aplicá-lo”.

O seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções” é realizado nesta terça-feira (18/08) pelo Sistema da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto também pelo Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na sede da Confederação, em Brasília. O evento busca debater a escassez de água no mundo e discutir experiências de países que enfrentam a falta de recursos hídricos de maneira eficaz, tais como Austrália, Estados Unidos e Israel.

Exemplo brasileiro

No Rio Grande do Sul, no Município de Camaquã, o projeto de Irrigação do Arroio Duro é um exemplo de sucesso da parceria público-privado que vem diminuindo sustentavelmente por meio da irrigação o uso da água. Hoje, são irrigados 15 mil hectares de arroz por ano em uma área de 50 mil hectares, colhendo aproximadamente 2,3 milhões de sacos de 50 Kg de arroz, ou seja R$ 40 bilhões por safra. O Sistema foi executado pelo Governo Federal por meio do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS). Hoje é administrado pela Associação dos Usuários do Arroio Duro (AUD).

De acordo com o assessor técnico da AUD, João Isidoro Viegas, o objetivo do projeto é o uso racional da água e aumento da área irrigada. O assessor explicou que para atingir essa meta é realizada a irrigação por inundação, que consiste em colocar uma lâmina de água em compartimentos formados no terreno, denominados de tabuleiros ou quadros, que são limitados por pequenos diques ou taipas (construção destinada a represar água). “Dessa forma, economizamos cerca de 15 milhões de metros cúbicos de água anualmente”, disse. O volume é suficiente para atender mais de 1,5 mil hectares. Segundo ele, a cada ano o uso da água diminui.

O seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções” é realizado nesta terça-feira (18/08) pelo Sistema da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto também pelo Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na sede da Confederação, em Brasília. O evento busca debater a escassez de água no mundo e discutir experiências de países que enfrentam a falta de recursos hídricos de maneira eficaz, tais como Austrália, Estados Unidos e Israel.

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