terça-feira, 1 de setembro de 2015

Grupo de 400 trilionários governa os EUA, afirma militar

 

Por Redação, com agências internacionais – de Washington

Ex-funcionário norte-americano e coronel reformado do Exército dos EUA afirmou, neste sábado, que a política do seu país é determinada por 400 pessoas cujas fortunas são superiores a vários trilhões de dólares. Na entrevista à rádio lituana Baltkom, o coronel Lawrence Wilkerson, ex-chefe de gabinete do secretário de Estado norte-americano Colin Powell, afirmou que a linha política é estabelecida por cerca de 0,001% da população norte-americana.

– São os oligarcas que chefiam todos os processos ‘nos bastidores – disse Lawrence Wilkerson.

O coronel reformado Lawrence Wilkerson critica o sistema político-econômico norte-americano
O coronel reformado Lawrence Wilkerson critica o sistema político-econômico norte-americano

O ex-funcionário do segundo escalão do governo norte-americano também mostrou a sua indignação com este cenário:

– Nos EUA há cerca de 400 pessoas, trilionários cujas fortunas ultrapassam a casa dos 15 zeros. Esta distribuição de riqueza no país é indecente, ofensiva. A desigualdade é enorme.

Assim, enquanto os EUA impõem a democracia ao resto do mundo, parece que, com tal sistema de administração, eles não sabem realmente o que significa o “governo do povo”, afirmou.

Miséria

Enquanto isso, notícia publicada em um site de notícias especializado em destacar as reportagens que não aparecem na grande mídia norte-americana, o Political Blindspot (PB) relata que na maior nação liberal do planeta, a terra das oportunidades, onde qualquer um pode construir sua riqueza, 80% de sua população viveram próximos a pobreza ou abaixo da linha da miséria (só nessa última condição, são 49,7 milhões de pessoas).

A reportagem fala ainda do aumento cada vez maior do abismo que separe ricos e pobres daquela nação e de como o governo estadunidense, em vez de aumentar a rede de proteção social dos 80% da população que sofre com os efeitos da pobreza, está discutindo os cortes dos poucos programas assistenciais que estão ajudando alguns estadunidenses a se manterem pouco acima da linha da pobreza.

“Se você vive nos Estados Unidos, há uma boa chance que você esteja agora vivendo na pobreza ou muito próximo a ela. Aproximadamente 50 milhões de estadunidenses, (49,7 milhões), estão vivendo abaixo da linha da pobreza com 80% de todos os habitantes dos Estados Unidos vivendo próximo a linha da pobreza ou abaixo dela”, afirma o Political Blindspot.

Essa estatística da “quase pobreza” é mais surpreendente do que os 50 milhões de estadunidenses vivendo abaixo da linha da pobreza, pois ela remete a um total de 80% da população lutando contra a falta de emprego, a quase pobreza ou a dependência de programas assistenciais do governo para ajudar a fazer face às despesas.

Número confiável

A miséria atinge a maioria do povo norte-americano, nas classes mais atingidas pela crise
A miséria atinge a maioria do povo norte-americano, nas classes mais atingidas pela crise

Em setembro de 2013, a Associated Press apontou para o levantamento de dados que falavam de uma lacuna cada vez mais crescente entre ricos e pobres, bem como a perda de empregos bem remunerados na área de manufatura que costumavam fornecer as oportunidades para a “classe trabalhadora” para explicar a crescente tendência em direção à pobreza nos EUA.

Mas os números daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza não refletem apenas o número de estadunidenses desempregados. Ao contrário, de acordo com os números de um censo revisado lançado na última quarta-feira, o número – 3 milhões acima daquele imaginado pelas estatísticas oficiais do governo – também são devidos a despesas médicas imprevistas e gastos relacionados com o trabalho.

O novo número é geralmente “considerado mais confiável por cientistas sociais por que ele se baseia no custo de vida, bem como nos efeitos dos auxílios do governo, tais como selos de comida e créditos fiscais,” segundo o relatório da Hope Yen para a Associated Press.

Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos parece pensar que a resposta é cortar mais daqueles serviços que estão ajudando a manter 80% da população minimamente acima da linha da pobreza, cortaram os selos de comida desde o começo do mês. Democratas e Republicanos estão negociando apenas quanto mais desses programas devem ser cortados, mas nenhum dos partidos estão discutindo que eles sequer deveriam ser tocados.

crise, EUA, fome, miséria, mundo, trilionários

Grupo de 400 trilionários governa os EUA, afirma militar adicionado por CdB em agosto 29, 2015
Ver todas as publicações de CdB →

http://correiodobrasil.com.br/grupo-de-400-trilionarios-governa-os-eua-afirma-militar/

Economistas propõem nova moeda que poderá derrubar o dólar

 

Dólar norte-americano

© AFP 2015/ Yuri CORTEZ

 

Economistas da Universidade Russa de Economia Plekhanov consideram que a adoção de uma moeda supranacional permitirá aos países afastarem-se do diktat do dólar estadunidense no comércio mundial e aumentar radicalmente a eficácia dos sistemas monetários nacionais e do sistema monetário internacional.

A fundamentação teórica desta ideia, ou seja, da necessidade de introdução de uma moeda supranacional independente, condicionalmente chamada “realis”, foi apresentada por Andrei Bystrov, diretor da cátedra de Economia da Indústria da Universidade de Economia Plekhanov, na conferência internacional realizada esta terça-feira em Moscou e dedicada ao papel da cooperação interbancária na garantia do desenvolvimento econômico estável nos países da OCX (Organização para a Cooperação de Xangai), BRICS e União Econômica Euroasiática.

"Os vícios do sistema monetário mundial tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento econômico da maioria dos países e um fator significativo da sua desigualdade política. Hoje, o país-emitente da moeda mundial recebe preferências injustificadas, a margem de erro na avaliação do poder de compra das moedas na bolsa atinge 300%. Isto priva o sistema de mercado de eficiência e confronta-nos com a questão real da consciência da necessidade de uma moeda supranacional com valor aquisitivo constante", disse Bystrov.

Segundo o especialista da Universidade de Economia Plekhanov, "a possibilidade de estabelecer um padrão nacional tem por base o fato de hoje, em todos os países desenvolvidos, já ter sido criado um sistema de avaliação dos desvios do valor de compra da moeda em relação a um certo valor absoluto indeterminado, mas capaz de ser fixado: os valores da inflação e deflação".

Vladimir Putin e Cristina Fernández de Kirchner durante o encontro de 23 de abril de 2015

© Sputnik/ Aleksei Druzhinin

Argentina e Rússia podem recusar-se ao uso do dólar em comércio mútuo

Questionado sobre a possibilidade de o "realis" poder entrar em circulação em forma de dinheiro vivo, Andrei Bystrov sublinhou que os investigadores não consideram essa possibilidade, devendo o "realis" ser emitido pelos Estados exclusivamente em forma eletrônica.

Segundo Bystrov, agora muitos países estão preocupados com a posição dominante do dólar nos mercados de câmbio internacionais. Uma série de países e associações de Estados estão buscando mecanismos para pagamentos em suas trocas comerciais que não passem pelo dólar.

"Todos os países da OCX e do BRICS estão preocupados com o impacto negativo da utilização generalizada do dólar dos EUA e refletem sobre as possíveis formas de abandoná-lo. Mas é muito difícil abandonar o sistema habitual, que há muito parecia inabalável. Mudar para algo fundamentalmente novo é sempre doloroso. Ao mesmo tempo, o abandono do dólar norte-americano pelos países da OCX e do BRICS criaria uma concorrência entre as várias moedas.

Ora, a existência de concorrência é sempre bom para a economia. De início, a moeda pode ser virtual. Desta forma, a introdução do "realis" permitiria a todos os países utilizá-la, ao mesmo tempo que, por um lado, preservavam os sistemas monetários nacionais e, por outro, tiravam proveito das vantagens de uma moeda supranacional", disse o especialista da Universidade Plekhanov.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150702/1457196.html#ixzz3kVrDnRaQ

http://br.sputniknews.com/mundo/20150702/1457196.html

Presidente russo quer eliminar dólar e euro

 

Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin

 

© Host photo agency

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, preparou um projeto de decreto que visa retirar o dólar e o euro do intercâmbio comercial entre os países que fazem parte da Comunidade de Estados Independentes (CEI).

Com a aprovação desta medida, o mercado financeiro comum pode abranger a Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

De acordo com o comunicado oficial do Kremlin, “isso ajudaria a expandir o uso das moedas nacionais em pagamentos no comércio e serviços financeiros internacionais e, desta maneira, criar pré-requisitos para uma maior liquidez dos mercados monetários domésticos”.

Rublo russo

© Fotolia/ Alexey Belikov

Rublo e yuan ganham direitos iguais na China e na Rússia

No futuro, a eliminação do dólar e do euro fomentará “uma política monetária coordenada visando criar novas oportunidades para implementar estratégias de comércio e investimentos de longo prazo e trazer a estabilidade macroeconômica à região”, reza o comunicado.

A CEI é composta por países cujos territórios integravam a União Soviética. No entanto, a Bielorrússia, Cazaquistão e o Quirguistão também fazem parte da União Econômica Eurasiática (UEE). Dentro deste espaço econômico, a estratégia de uso obrigatório de moedas locais pode ser implementada até 2030.

Vale lembrar que em agosto, o Banco Central da China adotou o rublo como segunda moeda legítima na cidade de Suifenhe, na província de Helongjiang, fronteiriça com a Rússia.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150901/2008566.html#ixzz3kVqMXXtz

PT lidera lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional em 2015

 

SIBA GUIMARAES

O Partido dos Trabalhadores lidera a lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. São 14 deputados e 10 senadores que conseguem se diferenciar dos demais e comandam o processo decisório no Parlamento, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Os líderes da Bancada do PT e do Governo na Câmara, deputados Sibá Machado (AC) e José Guimarães (PT-CE), integram a lista dos 100 “Cabeças” do Congresso, divulgadas nesta segunda-feira (31), pelo Diap.

Embora tenha apenas 12% das cadeiras no Congresso Nacional - 63 na Câmara e 13 no Senado, de um total de 594 parlamentares - na atual legislatura, o PT se destaca com 24% dos 100 nomes mais influentes do Parlamento brasileiro.

Em segundo lugar na lista dos “Cabeças” está o PSDB, com sete deputados – metade no número de petistas que figuram na lista dos mais influentes. Em terceiro lugar aparece o PMDB, que preside a Câmara e o Senado, com quatro deputados e oito senadores.

Os outros deputados petistas que são considerados pelo Diap como protagonistas do processo legislativo são: Afonso Florence (BA), Alessandro Molon (RJ), Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP), Erika Kokay (DF), Henrique Fontana (RS), Jorge Solla (BA), Marco Maia (RS), Maria do Rosário (RS), Paulo Teixeira (SP), Vicente Cândido (SP) e Vicentinho (SP).

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, o Diap considera a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.

Ascensão - Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o Diap divulgou um anexo com nome de outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, entrar para a elite parlamentar. Estão nesta lista os deputados petistas Paulo Pimenta (RS), Décio Lima (SC), Ságuas Moraes (MT) e Reginaldo Lopes (MG).

Senado – Os líderes da Bancado do PT no Senado, Humberto Costa (PE); do Governo no Senado, Delcídio do Amaral (MS); e do Governo no Congresso, José Pimentel (CE), também estão entre os parlamentares mais influentes do Congresso. Fazem parte da lista ainda as senadoras Fátima Bezerra (RN) e Gleisi Hoffmann (PR) e os senadores Jorge Viana (AC), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS), Paulo Rocha (PA) e Walter Pinheiro (BA).

Base aliada - Os partidos da base de sustentação do Governo – PT, PMDB, PCdoB, PP, PR, PSD e Pros – reúnem 52% da elite do Congresso. Destes, o PT lidera com 24 nomes, seguido do PMDB, com 12. Logo depois vem o PCdoB, com seis, o PP, com cinco, o PR, com três, o PSD e o Pros com um parlamentar cada.

Embora se declarem independentes, votam majoritariamente com o Governo e aparecem na lista: PSB, com oito; PTB, com quatro; PDT, com três, e o PV com um parlamentar. Já a oposição aponta com 29% da elite e é liderada pelo PSDB, com 14 parlamentares, o DEM, com sete, o PSol e o SD, com três cada, e o PPS, com dois.

Confira a íntegra da publicação do Diap:

Cabeças do Congresso Nacional - 2015 (PDF - 944Kb)

Vânia Rodrigues, com informações do site do Diap

http://ptnacamara.org.br/index.php/inicio/noticias/item/24218-pt-lidera-lista-dos-parlamentares-cabecas-do-congresso-nacional-em-2015

Sibá critica parcialidade de Gilmar Mendes e qualifica Aécio de "moleque"

 

siba entrevista rogerioO líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), criticou hoje (26) o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pela “recorrente parcialidade” com que tem agido para prejudicar o Partido dos Trabalhadores. A crítica decorre da reanálise, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das contas da campanha eleitoral da presidenta Dilma e do vice-presidente Michel Temer. As contas já tinham sido aprovadas pela Corte e tiveram como relator o próprio Gilmar Mendes.

Para o líder petista, Gilmar extrapola seu papel de magistrado e age de forma parcial e partidarizada no processo reaberto por proposta da coligação que nas eleições do ano passado teve como candidato o presidente nacional do PSDB e senador Aécio Neves (MG). “Aécio age como um moleque, inconformado com a derrota a ele imposta pela presidente Dilma nas eleições do ano passado. O voto do povo brasileiro é soberano”, disse o líder ao contestar as ações do PSDB no TSE.

“O que se requer de um ministro do STF é equilíbrio e imparcialidade, a isenção não pode ser jogada na lata de lixo”, registrou Sibá sobre Gilmar Mendes.

O líder lembrou que Aécio, na terça-feira (25), foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ter recebido propina num esquema para irrigar campanhas políticas em 2002, pelo qual desviaram-se de Furnas mais de 108 milhões de reais.

Chororô – O líder ressaltou que não houve irregularidade na campanha de Dilma e que as contas foram aprovadas pelo TSE em dezembro de 2014. “Passou da hora de se dar um basta a este assunto. O chororô do PSDB e do senador Aécio é apenas sintoma de golpismo de quem perde nas urnas e quer ganhar no tapetão”, afirmou.

Sibá lembrou que desde o ano passado o PSDB comporta-se como “mal perdedor” e tenta “macular a democracia” ao não aceitar o resultados das eleições. “A primeira reação golpista foi a de lançar suspeições sobre o nosso sistema eleitoral, com Aécio pedindo a recontagem dos votos, como se nossas urnas eletrônicas – um sistema dos mais modernos do mundo – fossem sujeitas a fraudes”, recordou o petista.

Destrato - Na sessão do TSE de terça-feira, Gilmar Mendes destratou sua colega, a também ministra Maria Thereza de Assis Moura, após ela ter rejeitado, como relatora, o prosseguimento da ação do PSDB contra a presidenta Dilma por suposto abuso de poder econômico durante a campanha. Os tucanos continuam com suas tentativas golpistas e querem impugnar o resultado das eleições. Votaram pela continuidade da ação os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura manteve sua decisão de arquivar a ação proposta pelo PSDB e ainda afirmou que a legenda, ao propor a ação, não anexou provas das irregularidades que apontava, como abuso de poder político e econômico, inclusive com financiamento mediante recursos desviados da Petrobras. A ministra Luciana Lóssio pediu vistas do processo. Quando retomado o caso, faltarão apenas os votos da ministra e do presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.

PT na Câmara
Foto: Rogério Tomaz Jr./PT na Câmara

COMO A AUSTRÁLIA, CONSIDERADA O 2º CONTINENTE MAIS SECO, SUPEROU A FALTA DE ÁGUA NO PAÍS?

 

A resposta é simples: “Deu valor econômico à água”, afirma o secretário da Plataforma de Recursos Hídricos, Divisão do Solo e da Água, da FAO, órgão da ONU, Marlos de Souza, um dos palestrantes do seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções”, que ocorre hoje na sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Brasília (18/08/2015) – O clima na Austrália para quem gosta de Sol, dias claros, e céu azul, é incomparável com qualquer outro país do mundo. Lá simplesmente quase não chove. É considerado um dos países mais secos. Sua fonte de água é a Bacia Murray-Darling, com 5.890 quilômetros de extensão. Ambos nascem nos Alpes e desembocam na grande baía australiana, após atravessa­rem a mais importante região agrícola do país. Mas como o continente faz para produzir alimentos com pouca água?

Segundo o secretário da Plataforma de Recursos Hídricos, Divisão do Solo e da Água, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Marlos de Souza, a água tem valor econômico. Essa é a grande resposta para a pergunta. O secretário comentou em sua palestra que a Austrália estabeleceu muito cedo valor econômico para a água. “Então sempre pensamos: onde podemos colocar essa água para ser mais produtiva?”, disse.

Souza observou que o país passou oito anos por uma crise chamada de Seca do Milênio, entre 1997 e 2009, que culminou com a intervenção gerencial do governo federal nos recursos hídricos dos estados. Apesar de ser uma federação igual ao Brasil, na Austrália os recursos hídricos são posse dos estados e o governo central não intervinha na questão. “Com isso a quantidade de água extraída passou a ser determinada por uma legislação federal. “A lei forçou uma situação de compra e venda de água igual ao modelo do mercado de ações. Onde o produtor pode alugar ou ter uma outorga”, explicou o secretário.

Com essa regulação da água, observou Marlos de Souza, o governo passou a arrecadar dois bilhões de dólares australianos por ano somente com impostos, que são revertidos em bens para a população, como escolas, saúde, transporte. “O uso da água é medido de acordo com o valor do seu produto. O agricultor não reclama. Ele sabe do valor da água”, complementou.

O secretário observou que além da intervenção do governo, a Austrália passou a investir muito em planejamento de forma eficiente, utilizando menos água e produzindo mais alimentos. “Hoje, temos programas de melhorias na eficiência de irrigação nas fazendas com investimentos na ordem de 5,8 bilhões de dólares. E assim o país vai aprendendo a ser cada vez mais eficiente”, comentou. E acrescentou: “a água tem valor econômico principalmente para agricultura. O brasileiro tem que entender esse valor e aplicá-lo”.

O seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções” é realizado nesta terça-feira (18/08) pelo Sistema da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto também pelo Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na sede da Confederação, em Brasília. O evento busca debater a escassez de água no mundo e discutir experiências de países que enfrentam a falta de recursos hídricos de maneira eficaz, tais como Austrália, Estados Unidos e Israel.

Exemplo brasileiro

No Rio Grande do Sul, no Município de Camaquã, o projeto de Irrigação do Arroio Duro é um exemplo de sucesso da parceria público-privado que vem diminuindo sustentavelmente por meio da irrigação o uso da água. Hoje, são irrigados 15 mil hectares de arroz por ano em uma área de 50 mil hectares, colhendo aproximadamente 2,3 milhões de sacos de 50 Kg de arroz, ou seja R$ 40 bilhões por safra. O Sistema foi executado pelo Governo Federal por meio do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS). Hoje é administrado pela Associação dos Usuários do Arroio Duro (AUD).

De acordo com o assessor técnico da AUD, João Isidoro Viegas, o objetivo do projeto é o uso racional da água e aumento da área irrigada. O assessor explicou que para atingir essa meta é realizada a irrigação por inundação, que consiste em colocar uma lâmina de água em compartimentos formados no terreno, denominados de tabuleiros ou quadros, que são limitados por pequenos diques ou taipas (construção destinada a represar água). “Dessa forma, economizamos cerca de 15 milhões de metros cúbicos de água anualmente”, disse. O volume é suficiente para atender mais de 1,5 mil hectares. Segundo ele, a cada ano o uso da água diminui.

O seminário “Uso Sustentável da Água na Agricultura: Desafios e Soluções” é realizado nesta terça-feira (18/08) pelo Sistema da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), composto também pelo Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), na sede da Confederação, em Brasília. O evento busca debater a escassez de água no mundo e discutir experiências de países que enfrentam a falta de recursos hídricos de maneira eficaz, tais como Austrália, Estados Unidos e Israel.

Assessoria de Comunicação CNA
telefone: (61) 2109 1419
www.canaldoprodutor.com.br

https://twitter.com/canaldoprodutor
https://www.facebook.com/canaldoprodutor

Crise na China? Especialista explica porque não é bem assim

 

30 agosto 201531/08/2015 Miguel do Rosário 

Crise-em-Chinês

Publico abaixo um artigo - exclusivo para o Cafezinho - de Elias Jabbour, um dos maiores especialistas em China no Brasil.

Jabbour já esteve inúmeras vezes na China, já escreveu livros sobre a China, integra a Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil, e é professor de economia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Já teve muitos artigos publicados na grande imprensa (Valor, etc), e agora estreia no blog como um colunista eventual sobre a China.

***

Crise na China? Que crise é essa mesmo?

Elias Jabbour*, exclusivo para o Cafezinho.

Há quase um mês a China virou manchete dos editoriais dos principais periódicos de economia do mundo. Não mais noticiando recordes de crescimento. Ao contrário, as preocupações giram em torno da sustentabilidade do crescimento, para quanto mesmo irá cair seu crescimento e quanto o mundo sentirá esta queda de índice. A presente instabilidade no gigante devolve ao centro do debate a sustentabilidade, de fato, do chamado “modelo chinês”. Não demorou muito para que o debate tomasse contornos ideológicos com os ortodoxos colocando a cabecinha de fora, opinando como se o problema do mundo fosse o excesso de Estado na China e não o contrário (falta de Estado) em outros países, inclusive o Brasil.

Evidente que a questão a ser respondida é se o país continuará a crescer ou não. Ou até onde vai a capacidade do Estado chinês em continuar dando as rédeas do processo e até onde deverá ser encaminhada uma reversão de papéis interna com o mercado tomando posições. Daí a vaticinar uma nova crise financeira tendo como epicentro a China é um exagero razoável. Mais honesto seria colocar os olhos sobre a quantas andam as operações de derivativos no sistema financeiro norte-americano, pois é de lá que os podres do padrão financeirizado de acumulação continuarão a brotar, não na China. É do mercado autorregulado que devemos ter medo. E desde 1929 é isso o que a história tem demonstrado.

A China decide em 1978 implementar uma política de profundas reformas econômicas e de abertura à tecnologia exterior, mantendo o caráter socializando do regime. Esse movimento não se deu isoladamente. Motivos de ordem externa e interna aceleraram esta opção. A decadência do fordismo, levando consigo seus clones socialistas, na década de 1970 acrescido pelo surgimento de um novo paradigma tecnológico no Japão, a ascensão dos Tigres Asiáticos às suas portas e com performance econômica capaz de demonstrar a iniquidade do modelo soviético e a suposta superioridade do socialismo. Afora isso, persistiam pendências históricas não solucionadas (Taiwan, Hong-Kong, Macau), além – internamente – dos dissabores de um modelo de crescimento marcado por desiguais relações entre campo e cidade (modelo soviético) e suas imensas repercussões, entre elas o da sustentação política de uma força que chega ao poder em 1949 como expressão de uma grande revolta camponesa.

Em mais de 35 anos, pode-se dizer que a China enfrentou com sucesso grande parte de todos os desafios elencados acima. Sua produção agrícola continua a crescer, camponeses enriqueceram, o país se transformou numa potência financeira capaz de proscrever os imperativos de dominação intrínsecos às instituições forjadas no âmbito de Bretton Woods. A fusão, em 1978, do Estado Revolucionário fundado por Mao Tsétung em 1949 e o Estado Desenvolvimentista de tipo asiático internalizado por Deng Xiaoping, tem determinado o poder de transformação e desafio aos paradigmas impostos pelo Consenso de Washington.

Porém, o peso da indústria nacional (oficina do mundo) e de seu respectivo efeito demanda sobre economias de todo planeta, um crescimento pautado por altas taxas de investimento e, consequentemente, com variável consumo sobre o PIB muito baixa, além de uma crescente interação financeira com o resto do mundo têm posto o país diante de óbices nada pequenos: o momento é de mudança de modelo. O consumo deverá tomar a dianteira do processo. Não somente isso, o próprio mercado deverá tender a ganhar mais peso e importância na alocação de fatores de produção e determinação de preços. Evidente que uma transição deste nível não ocorrerá sem grandes percalços, afinal o próprio desenvolvimento soluciona e engendra contradições. Ninguém cresce durante 35 anos consecutivos, “impunemente”, ainda mais num modelo onde a prática de tentativa e erro é parte essencial da metodologia.

A crescente internacionalização da economia do país coloca no centro da agenda a conversibilidade de sua moeda, além disso os efeitos de um pacote de US$ 600 bilhões implementado em 2009 para enfrentar os efeitos domésticos da crise financeira internacional provocaram injeção demasiada de liquidez na economia doméstica, além de forte endividamento interno no nível provincial. Ao adentrar na era do mercado de capitais é preciso saber que é no mercado de capitais onde estas contradições se esgarçam, o que não significa que esteja ocorrendo uma grave crise financeira por lá (o alcance de mercado de capitais ainda é muito pequeno em comparação com as congêneres europeias e norte americana), porém é sugestivo o desafio da nova era à governança chinesa e mesmo aos países dependentes de seu mercado doméstico, incluindo o Brasil.

Não vejo uma crise na China. O país deverá cumprir sua meta de crescimento aos próximos anos de algo entre 6,5% e 7%. Também se foi o tempo do crescimento quantitativo, aquela loucura de dois dígitos. O país está diante do desafio de trânsito de modelo, justamente num país em que o investimento é quase um vício, não somente isso: o próprio investimento é elemento de avaliação política e ascensão de dirigentes municipais e provinciais na hierarquia do PCCh. Num ambiente deste é muito difícil uma transição, mesmo que suave, pois demanda profunda mudança de mentalidade política e empresarial. Além do mais, o sucesso da transição demanda imensa mobilização das maiores taxas de poupança represada do mundo, ao consumo. O que significa, na outra ponta, o desafio de construção de um poderoso Welfare State, cujo sucesso de implementação poderá ser principal objeto de comparação entre o sucesso e, real, superioridade do socialismo ante um capitalismo em estado rápido de putrefação.

Por fim, o desafio do Estado e do mercado. Um processo de liberalização financeira está na ordem do dia das autoridades de Pequim, o que não redunda na adoção de uma noção neoclássica de autorregulação mercantil, longe disso. Na outra ponta está o desafio do Estado Nacional chinês de ampliar o alcance de seu próprio Estado e do papel do planejamento, muito além do planejamento soviético e das novas formas surgidas no âmbito das reformas econômicas. Formas superiores de planejamento como instrumento de relação com as instabilidades anexas aos mercados financeiros. Nunca o exercício da estratégia foi tão necessário quanto na China de nossos dias, sentindo as dores do parto de um complexo e difícil processo de mudança de modelo e paradigma internos.

____________
* Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE-UERJ) e autor de “China Hoje: Projeto Nacional, Desenvolvimento e Socialismo de Mercado” (Anita Garibaldi/EDUEPB, 2012)

O caso da bomba atômica que era um aspirador de pó

 

:

“Nosso Homem em Havana” é um livro de ficção do genial Graham Greene. Mais que uma novela de espionagem, a obra é uma sátira política coalhada de ironias e sarcasmos.

Nela, Greene conta a história de James Wormold, um vendedor britânico de aspiradores de pó, que reside em Havana. Abandonado pela mulher e com problemas financeiros, ele acaba recrutado pelo serviço secreto do Reino Unido.

Precisando do dinheiro extra, mas sem ter nada de relevante para reportar a Londres, Wormold cria uma rede fictícia de informantes, misturando personagens reais, muito dos quais ele sequer conhece, com nomes inventados. Gera relatórios com base em notícias requentadas de jornais e em muita imaginação para preencher as lacunas de tramas escabrosas.

Ao sentir a necessidade de apimentar suas informações e obter mais dinheiro, Wormold passa a remeter a Londres diagramas de peças de aspiradores de pó, apresentando-os como plantas de uma “base comunista secreta escondida nas montanhas”.

Num dos momentos mais hilariantes do livro, o chefe de Wormold em Londres, ao discutir os desenhos de aspiradores de pó, afirma: “Diabólico, não é? Acredito que podemos estar diante de algo tão grande que fará a Bomba H se tornar uma arma convencional”.

Não sei se os repórteres da revista Época que colocaram o título da obra de Greene em sua mais recente “reportagem” sobre Lula leram o livro. Provavelmente, não. Se tivessem lido, teriam percebido que o sarcasmo de Greene veste como luva de pelica em sua, assim digamos, “obra jornalística”.

A nova “reportagem” insiste em reapresentar as ações internacionais do ex-presidente Lula, que usa do seu enorme prestígio mundial para promover o Brasil, seus produtos e suas empresas no exterior, como algo escabroso e escuso.

Da mesma forma que o personagem de Greene, tentam vender desenhos de aspiradores de pó como se fossem uma nova superbomba, a qual, como de hábito, “implodirá a República”.

Como Wormold, a brava revista de “jornalismo investigativo” mistura verdades, meias verdades e uma alta dose de imaginação para criar uma precária peça de ficção policial, travestida de reportagem objetiva e imparcial.

Emulando Worlmold, a revista aposta na paranoia anticomunista para que suas informações prosaicas e anódinas se convertam numa trama diabólica. Com efeito, essa revista, assim como várias outras no Brasil, navega hoje nas revoltas e obscuras águas do anticomunismo, do “antibolivarianismo” e do antipetismo. Recriaram, em pleno início do século XXI, o mesmo clima da Guerra Fria que vigorava nos anos 50 e 60 do século passado.

Isso tudo no momento em que o próprio governo norte-americano aposta na aproximação à Cuba, no fim do embargo e, é claro, na realização de grandes negócios na ilha, com o providencial auxílio de poderosos lobbies políticos-empresariais.

A revista Época está definitivamente fora de época.

Aparentemente, está também um pouco fora de si. Só isso explica a ignorância abissal sobre o estratégico tema da exportações de serviços.

O setor de serviços representa, hoje, cerca de 80% do PIB dos países mais desenvolvidos e ao redor de 25% do comércio mundial, movimentando US$ 6 trilhões/ano. Somente o mercado mundial de serviços de engenharia movimenta cerca de US$ 400 bilhões anuais e as exportações correspondem a 30% desse mercado. É um segmento gigantesco, que cresce mais que o mercado de bens.

Infelizmente, apesar dos esforços recentes, o Brasil investe pouco nessas exportações.

Assim, enquanto que, no período de 2008 a 2012, o apoio financeiro do Brasil às suas empresas exportadoras de serviços foi, em média, de US$ 2,2 bilhões por ano, o apoio oficial da China às suas empresas exportadoras alcançou, nesse mesmo período, a média anual de US$ 45,2 bilhões; o dos Estados Unidos US$ 18,6 bilhões; o da Alemanha, US$ 15,6 bilhões; o da Índia, US$ 9,9 bilhões.

Na realidade, apenas cerca de 2% da carteira do BNDES vão para obras brasileiras no exterior. E, ao contrário do que dizem Época e outras revistas fora de época, não se trata aqui de “empréstimos camaradas” para Cuba e outros países “comunistas e bolivarianos”, protegidos por sigilo indevido com a finalidade de encobrir atos ilegais.

Em primeiro lugar, o país que mais recebeu empréstimos do BNDES para obras de empresas brasileiras no exterior foram os EUA.

Em segundo, nenhum centavo desses empréstimos foi para países ou governos estrangeiros. Os empréstimos são concedidos, por lei, às empresas brasileiras que fazem as obras, e o dinheiro só pode ser gasto com bens e serviços brasileiros. Como a construção civil possui uma longa cadeia, tais empréstimos têm um impacto muito positivo na economia nacional. Estima-se que, apenas em 2010, as exportações de serviços de engenharia tenham gerado cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos no País. Além disso, os gastos com a importação de bens brasileiros em função de algumas dessas exportações financiadas pelo BNDES ascenderam a US$ 1,6 bilhão, no período 1998-2011. Entre tais bens, estão os aços, os cimentos, vidros, material elétrico, material plástico, metais, tintas e vários outros.

Em terceiro, os empréstimos não são “camaradas”. No caso dos empréstimos às empresas brasileiras para a construção do Porto de Mariel, o BNDES usou a Libor e mais um spread de 3,81%, juros superiores ao praticados pela OCDE, que usa, no mesmo caso, a CIRR mais um spread de 3,01%.

Em quarto, o sigilo parcial das operações financeiras visa proteger as informações privadas do tomador do empréstimo, conforme determina uma norma tucana, a Lei Complementar Nº 105, de 2001. Mesmo assim, o BNDES é considerado, pela insuspeita Open Society Foundations, como o banco de investimentos mais transparente do mundo. Ademais, qualquer juiz de primeira instância pode abrir totalmente as operações, se considerar que há algo suspeito nelas.

Em quarto, como o mercado mundial de obras é muito concorrido, os países fazem poderosos lobbies para obter contratos. Presidentes, primeiros-ministros, monarcas e ex-presidentes com prestígio se empenham para que as empresas de seus países consigam obras no exterior. Assim como se empenham também para que comprem os produtos de seus países.

Quanto à participação de Lula, só mesmo o mais completo mentecapto ou o mais irracional dos anticomunistas pode imaginar que o ex-presidente poderia ter feito algo de ilegal ou mesmo antiético em reuniões que contaram com a participação de diplomatas e que foram devidamente registradas em documentos oficiais do Itamaraty. Aliás, mesmo que quisesse, Lula jamais poderia ter influenciado tais empréstimos, os quais têm de passar por uma longa série de instância técnicas para serem aprovados e liberados.

Saliente-se que Época só teve acesso aos documentos sigilosos graças à Lei de Acesso à Informação, promulgada em 2012 por Dilma Rousseff.

Fosse nos áureos tempos do paleoliberalismo, tais empréstimos não teriam despertado a suspeita de Época. Como de fato não despertaram, quando FHC aprovou os primeiros empréstimos para o metrô de Caracas, já com a Venezuela presidida pelo “perigosíssimo” Hugo Chávez.

Na improvável eventualidade de que tivessem despertado suspeitas, Época não teria tido acesso a informações sigilosas. Caso tivesse tido acesso a informações sigilosas, por aquáticas vias de obscuras cachoeiras, duvidamos que Época tivesse publicado uma linha sequer. Caso tivesse publicado alguma coisa, duvidamos ainda mais que alguém tivesse levado a sério. Caso algum paranoico tivesse levado a sério, duvidamos que procuradores tivessem ensejado qualquer ação, para não cair no ridículo. Caso algum procurador tivesse caído na fácil tentação de se expor a holofotes desavergonhados, o providencial engavetador-geral teria feito o que sempre se fazia na época, com o apoio da Época.

Na época, nem mesmo os lobbies em prol de empresas estrangeiras nas alegres privatizações despertavam suspeitas. Mesmo hoje, quem se bate pela Chevron, pela Alstom, pela entrega do pré-sal e pela abertura do mercado brasileiro às construtoras estrangeiras curiosamente está acima de qualquer suspeita. Esses são “estadistas”. Só não se sabe bem de que país.

Mas vivemos em outra época. Na época do vale-tudo contra o “comunismo”, o “bolivarianismo” e o “lulopetismo”. Na época do vale–tudo contra o mandato popular. Na triste época do vale-tudo contra Lula, o melhor presidente da história recente do país. O ex-presidente que hoje é o rosto do Brasil no mundo. Na horrorosa época em que quem defende o Brasil e suas empresas, como Lula, é apresentado como criminoso.

Nesses tempos bicudos de Guerra Fria zumbi, vale até mesmo apresentar diagramas de aspiradores de pó como perigosíssimas instalações comunistas secretas.

Greene nunca imaginou que suas ironias e sarcasmos sobre a Guerra Fria seriam revividas na forma de “reportagens” que se levam a sério.

Diabólico, não é?

http://www.brasil247.com/pt/colunistas/marcelozero/195019/O-caso-da-bomba-atômica-que-era-um-aspirador-de-pó.htm

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A coisa tá ficando feia pra economia global

 

Economista-chefe do Citigroup diz que só "Dinheiro por Helicóptero" pode salvar o mundo agora

Zero Hedge
30 de agosto de 2015

Tendo recentemente explicado (em grande detalhe) por QE4 (e 5, 6 e 7) foram inevitáveis ​​(apesar dos protestos de todos os planejadores centrais, com exceção de talvez Kocharlakota - que nunca conheceu uma economia que não queria jogar dinheiro livre at) , descobrimos que é fascinante que nenhum fornecedor locador de vista o estado da quo do mundo - do Citigroup economista-chefe Willem Buiter - que uma recessão global é iminente e nada mais que uma grande explosão do gasto fiscal financiada por "helicóptero" outright dinheiro dos bancos centrais vai evitar o agravamento da crise. Diante da China no 'aperto quantitativo », o economista que proclamou" o ouro é uma velha bolha de 6000 anos "e dinheiro deve ser proibido, conclui ameaçadoramente," todo mundo vai ser adversamente afetado. "

China tem estragado sua tentativa de desacelerar a economia suavemente e está deslizando em "recessão iminente", ameaçando levar o mundo com ela durante os próximos meses, o Citigroup alertou. Como relata ao Telegraph a Ambrose Evans-Pritchard, Willem Buiter, economista-chefe do banco, disse que o país precisa de uma grande explosão do gasto fiscal financiada por dinheiro imediato vindo de "helicóptero" do banco para evitar uma crise se aprofundando.

Falando em um painel no Conselho de Relações Exteriores em Nova York, o Sr. Buiter disse que o dólar vai "atravessar o telhado", se o Federal Reserve elevar as taxas de juros este ano, agravando a crise para os mercados emergentes.

"Então, por que é importante é que a competência das autoridades chinesas como gestores da economia macro é realmente em questão - a mexer com a política monetária, o insinuando em fazer as coisas do lado fiscal através de política dos bancos . Mas eu acho que a única coisa que é susceptível de impedir a China de entrar em, penso eu, a recessão - que é, você sabe, 4 por cento de crescimento sobre os dados oficiais, os dados oficiais mentirosas, por um ano ou mais - é um grande consumo estímulo fiscal -oriented, financiado através do governo central e de preferência monetizado pelo Banco Popular da China.

Bem, eles não estão prontos para isso ainda. Apesar de, penso eu, a economia clamando por isso, a liderança chinesa não está pronta para isso.

Então eu acho que eles vão responder, mas eles vão responder tarde demais para evitar uma recessão, e que é susceptível de arrastar a economia global com ela para baixo para uma taxa de crescimento global abaixo dos 2 por cento, que é a minha definição de uma recessão global. Nem todos as necessidades do país entrará em recessão.Os EUA podem muito bem evitá-la. Mas todo mundo vai ser adversamente afetado.

"

Ou traduzido do "economista" para Inglês - uma queda de helicóptero maciça de dinheiro (bem 1s e 0s) nas mãos de insuflar de chineses soon-to-be-consumidores é al lthat pode o mundo a partir de uma nova recessão ... e A liderança chinesa pode precisar a olhar para o abismo antes que eles realmente puxar o gatilho. Basta pensar nos preços da carne suína?

Sr. Buiter teve um pouco mais a acrescentar sobre a idiotice dos mercados acionários chineses. Ele disse que o crash da bolsa em Xangai e Shenzhen ...

É um espetáculo à parte. Efeitos de consumo, você sabe, os efeitos da riqueza, menor. Quase nenhum capex na China é financiado através de emissão de ações. E assim é um símbolo do fracasso da política em vez de intrinsecamente economicamente importante.

Os problemas da China são de alavancagem excessiva no setor corporativo, no sector do governo local e do sistema bancário muito frágil, e shadow banking system. Como Chen assinalou, não serão autorizados a entrar em colapso, porque é garantida pelo governo, mas ele não vai ser uma fonte de grande força financiamento.

Há excesso de capacidade e uma pateticamente baixa taxa de retorno sobre investimentos de capital, certo? Invista 50 por cento do PIB e obter, mesmo nos dados oficiais, sete por cento de crescimento. O verdadeiro dados é provavelmente algo mais próximo de 4 ½ por cento ou menos. Por isso, é uma economia que, penso eu, está a deslizar para a recessão.

E o que o mercado de ações nos lembra, eu acho que, especialmente nesta seqüência do primeiro governo cheerleading o boom do mercado de ações e da bolha - porque muito poucos dos especialistas locais acreditavam que essa era uma ótima maneira de desalavancagem sem pagar para o setor corporativo , para ter uma bolha do mercado de ações. E então, é claro, a reação em vez de pânico e incompetente em resposta.

Então, mais uma vez, por que é importante é que a competência das autoridades chinesas como gestores da economia macro é realmente em questão.

* * * * * *

Assim, ao que parece, de repente - apesar das permabulls, ativos-coletores, e comissão tomadores dizendo o contrário - China importa! Como observa Bloomberg, da China aprofundamento lutas estão começando a fazer um dente maior no panorama econômico global.

"Estamos vendo evidências de que a desaceleração é mais amplo do que o esperado" na China, saidMarie Diron, vice-presidente sênior com sede em Londres em Moody e um dos autores do relatório. "Tem sido muito claro que há uma desaceleração no setor manufatureiro e de construção, mas o setor de serviços foi mais resiliente. ” Isso ainda é o caso, mas estamos vendo alguns sinais de fraqueza no mercado de trabalho. "

"Continuamos a acreditar que os maiores riscos para nossas previsões de crescimento permanecem para o lado negativo", escreveu Schofield. Crescimento real é "provavelmente ainda menor" por causa de "prováveis ​​mis-medição nos dados oficiais da China", escreveu ele.

* * * * * *
O que, é exatamente o que temos vindo a dizer nos últimos 2 anos como o colapso de rolamento de ponzi da China se torna cada vez mais evidente (e escondido por cada vez mais manipulação) ...

Aqui, para os curiosos, estão os links para as discussões anteriores:

E assim por diante.

Em suma, estabilizar a moeda, na esteira da desvalorização agosto 11 precipitou a liquidação de mais de US $ 100 bilhões em USTs no espaço de apenas duas semanas, duplicando o total vendido durante o primeiro semestre do ano.

No final, o tamanho estimado do comércio RMB carry poderia significar que, antes de tudo acabar, a China vai liquidar até US $ 1 trilhão em papel dos EUA, que, como observamos na quinta-feira à noite, seria efetivamente negar 60% do QE3 e colocá- algures no bairro de 200bps no valor de pressão de alta sobre os rendimentos 10Y.

E não se esqueça, esta é apenas a China.

… ...

O potencial para mais saídas China é enorme: set contra 3.6trio de reservas (gravado como um "ativo" na informação da posição de investimento internacional), a China tem cerca de 2 trilhões de passivos "não-aderentes", incluindo carry trades especulativos, dívida e fluxos de capital , depósitos de e empréstimos de estrangeiros que possam estar na origem de saídas (Quadro 2). A linha inferior é que os mercados podem temer que QT tem muito mais para ir.

O que poderia transformar o sentimento mais positivo?A primeira é a outros bancos centrais vindo para preencher a lacuna que o PBoC está saindo. QT da China teria de ser substituída por uma maior QE em outros lugares, com o BCE e BoJ sendo os candidatos mais notáveis. A alternativa seria a saída de capitais da China para parar ou pelo menos retardar. Talvez uma combinação de flexibilização PBoC agressivo e mais confiança na economia doméstica seria suficiente, na ausência de uma forte desvalorização da moeda para um novo estável. De qualquer maneira, é difícil tornar-se muito otimista sobre o apetite de risco global até que seja encontrada uma solução para da China evoluindo QT.

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Guerra econômica é declarada ao Dólar : Até ISIS está rejeitando o Dólar a moeda de seu mestre criador

 

ISIS declara guerra ao dólar dos EUA com a implantação do “gold dinar”

DEBKAfile Special Report August 31, 2015, 2:00 PM (IDT)

Islamic Caliphate currency in gold dinars.

Moeda do califado islâmico em dinares de ouro.

O Estado Islâmico no domingo, 30 de agosto, lançou uma nova campanha para desestabilizar o dólar norte-americano com uma fita de vídeo de 54 minutos, produzido para os padrões profissionais de New York Madison Avenue e para distribuição geral. Este é o primeiro exemplo conhecido de uma organização terrorista que declara guerra financeira total a América. Diagramas e figuras gráficas são exibidas para demonstrar que o poderoso dólar é nada, mas um pedaço de papel, cujo valor diminui de ano para ano, quando este é exterminado.
"Os judeus" são inevitavelmente apresentados como os motores principais atrás do falso status do dólar como moeda mais forte do mundo.
As chamadas de fita ISIS nos mercados mundiais de parar de usar o dólar e reverter para o sistema financeiro dos califados muçulmanos medievais. Ele oferece as seguintes substituições de moeda:
1. Uma moeda dinar pesando 4,25 gramas de 21 quilates de ouro, no valor de $ 139 a preços correntes de ouro;
2. A "dirham" moeda de prata, atualmente em uso em alguns países muçulmanos, como Marrocos, Emirados Árabes Unidos, e partes da Líbia, onde ISIS está arrematando campos e instalações de petróleo.
3. Duas moedas de cobre conhecidas como "fulus", que é moeda acessível para pequenas transações e uso diário.
4. Os jihadis também aceitam berloques de ouro em vez de moedas.
A fita mostra detalhes do processo de produção das moedas em uma fábrica em Mosul, a sede do ISIS no Iraque.
Embora o plano dos islamitas para a guerra no dólar pode recordar uma época passada na história, é importante notar que apenas dois anos atrás, o Irã foi pago pelas suas vendas de petróleo para a Índia em ornamentos de ouro em ouro, para bater o embargo de petróleo ocidental.
A maioria dos círculos financeiros receberam o alcance ISIS para a dominação do mundo pelo dinar de ouro como um golpe. Eles sustentam que o próprio ISIS utiliza dólares americanos para comprar armas no mercado negro e pagar seus combatentes.
Todos os especialistas em contraterrorismo da mesma, do DEBKAfile revelam que os jihadistas estão muito sérios sobre o seu plano para uma guerra de terror sobre a economia ocidental e ao sistema financeiro, com quatro golpes em vista:
a) ISIS não é uma organização terrorista run-of-the-mill, é um movimento sério determinado a forjar um estado radical e uma Nova Ordem Mundial islâmica governada pelos seus valores fundamentalistas.
b) A sua expansão territorial e a conquista de terras tem sido acompanhado pela pirataria de recursos naturais, em seu alcance para riqueza e controle de alavancas econômicas do mundo.
Unidade consistente do ISIS para o terreno rico em petróleo, urânio, ouro, prata e outros recursos naturais, mostra-se em sua garra para dominância em lugares como a Líbia, o Iraque, a Síria e a Península do Sinai. No Afeganistão, os islamitas têm vindo tarde apreendendo e derrubando o Taliban de áreas ricas em metais preciosos.
c) O Estado islâmico está a ganhar uma mão super forte no controle de petróleo e nos mercados negros no Oriente Médio, África e partes da Europa. Ele também está ganhando influência para forçar os comerciantes a aceitar o pagamento em dinares de ouro.
E não há nenhuma razão por que eles deveriam recusar. Alguns deles já fazem comércio de bitcoins, uma moeda virtual sem o fundo nacional, econômica ou bancário.
d) Como Al Qaeda em seu auge dos anos 90, o ISIS tem muitos simpatizantes secretos entre os ricos e poderosos dos emirados do Golfo Pérsico. Se uma centena deles podem ser persuadidos de que a causa jihadista exigida deles para iniciar a negociação em dinares de ouro em suas transações comerciais internacionais, incluindo a halawa (palavra do sistema de boca), islâmico o ouro em breve começará a se infiltrar o sistema financeiro do mundo.
A primeira resposta veio nesta segunda-feira, 31 de agosto, a partir do radical Hizb ut-Tahrir da Grã-Bretanha. É aconselhável examinar os benefícios de retornar ao antigo Gold Standard para resolver a crise da dívida soberana que ameaça a Zona Euro, em vez de "dinheiro falso em impressão nos teclados."
O vídeo ISIS não foi lançado apenas como uma propaganda provocativa empurrada contra os gostos de Wall Street e financistas ocidentais. Os jihadistas acreditam seriamente que o terrorismo financeiro agora pode ser uma arma destrutiva para desestabilizar de vez a economia global dominada pelos EUA, pelo menos, tão devastadora como uma horda furiosa de terroristas suicidas.

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

China não pode arriscar o caos global de desvalorização da moeda

 


China não tem nada a ganhar com ir provocando um choque de deflação. Sua economia está se recuperando como estímulo constrói, criando 1,2 milhões de postos de trabalho por mês

London Telegraph

"A economia mundial está a navegar através do oceano, sem quaisquer botes salva-vidas para usar em caso de emergência" Foto: Bloomberg

Ambrose Evans-Pritchard

By Ambrose Evans-Pritchard

14 de Agosto de 2015

Se a China realmente está tentando reduzir sua moeda de forma significativa para ganhar vantagem em comércio, o mundo enfrenta um momento extremamente perigosíssimo.
Tal comportamento desesperado enviará um choque deflacionário através de uma economia global que já sofre à beira da recessão no início deste ano, e corre o risco de uma repetição da crise monetária da Ásia Oriental, em 1998, em escala planetária maior.
Investimento fixo da China atingiu 50 bilhões dólares no ano passado, combinando toda a Europa e América do Norte combinado. Esta é a causa do excesso de capacidade crônica em todo o mundo, de transporte, de aço, produtos químicos e painéis solares.
Uma desvalorização chinês irá exportar ainda mais este excesso de oferta para o resto de nós. É uma coisa a fazer isso quando o comércio global está se expandindo: isso equivale a empobrecer-nos a uma guerra de moeda a fazê-lo em um mundo de soma zero com nenhum crescimento em volumes de envio deste ano.

Não é de admirar que o primeiro sopro desta ameaça mercantilista desencadeou uma tempestade de agosto, rasgando as bolsas globais. O índice de commodities Bloomberg caiu para uma baixa de 13 anos.
Europa e América não conseguiram construir bases de segurança apropriadas para prevenir uma nova onda de deflação importada. O núcleo dos preços estão a aumentar a um ritmo de quase 1pc em ambos os lados do Atlântico, um total de seis anos em um ciclo econômico maduro.
Um teme a pensar o que aconteceria se nós entrarmos em uma recessão global, nestas circunstâncias, com taxas de juros ainda em zero, flexibilização quantitativa jogado fora, e os níveis agregados de dívida de 30 pontos percentuais do PIB mais elevados do que em 2008.
"A economia mundial está a navegar através do oceano perigoso, sem quaisquer botes salva-vidas para usar em caso de emergência", disse Stephen King do HSBC em um relatório do assombro em maio.

Seja ou não Beijing vê questões a esta luz, ele sabe que o Congresso dos Estados Unidos reagiriam muito mal a qualquer sinal de guerra moeda por um país que acumulou um superávit comercial recorde de US $ 137bn em segundo trimestre, um ritmo anual acima 5pc do PIB . Só os Estados deficitários podem plausivelmente justificar recorrer a este jogo.

Os senadores Schumer, Casey, Grassley, e Graham tem todos alinhados para acusar Pequim de manipulação da moeda, um termo que implica sanções retaliatórias sob a lei de comércio dos EUA.

Qualquer restrição política que o Congresso pode uma vez ter sentido está sendo corroída rápidamente por provas de pistas de pouso chineses e artilharia em recifes disputados no Mar da China do Sul, ao largo das Filipinas.
É muito cedo para saber ao certo se a China tem, de fato, tomado uma decisão consciente de desvalorizar. Bo Zhuang vem com fontes confiáveis ​​disse que há uma "guerra de forças" dentro do Partido Comunista.
Tudo que o banco central (PBOC) tem feito até agora é mudar a partir de um Peg do dólar a uma flutuação controlada. Este é mais um passo no sentido de um intercâmbio livre mercado, e tem sido bem acolhida pelo Tesouro dos EUA e do Fundo Monetário Internacional.
O efeito imediato foi uma queda 1.84pc do yuan em relação ao dólar na terça-feira, sem fôlego descrito como o maior movimento em um dia desde 1994. O PBOC disse que era um "one-off" ajustamento meramente técnico.

Se assim for, também se pode supor que o PBOC iria defender a nova linha em 6,32 para levar a questão. O que é ligeiramente alarmante é que o banco central não o fez, deixando a moeda deslizar mais um 1.6pc na quarta-feira antes de reagir.
O PBOC divulgou um comunicado calmante, insistindo que "atualmente não há nenhuma base para a depreciação persistente" do yuan e que a economia é, em qualquer caso pegando. Então faça a sua escolha: conspiração ou galo-up.
A prova agora será no pudim. O PBOC tem 3,65 trilhões de dólares de reservas para evitar qualquer desvalorização adicional para o momento. Se não o fizer, podemos legitimamente suspeitar que o Conselho de Estado é o responsável e optou pela guerra moeda secreta.

Pessoalmente, duvido que este é o começo de um longo escorregador. Os riscos são demasiado elevados. As empresas chinesas têm emprestado enormes somas em dólares norte-americanos nos mercados off-shore para contornar restrições de crédito em casa, e estes são tipicamente as empresas mais fracas desligadas do sistema bancário da China.
Hans Redeker do Morgan Stanley diz que passivos em dólar de curto prazo atingiu 1,3 trilhões de dólares no início deste ano. "Este é 9.5pc do PIB chinês. Quando a dívida externa de curto prazo atinge esse nível nos mercados emergentes é um indicador perfeito de vir stress. É exatamente o que vimos na crise asiática nos anos 1990", disse ele.
Desvalorização arriscará desencadear grave fuga de capitais, muito além do tipo de saídas visto até agora - com estimativas variando de US $ 400 bilhões para US $ 800 bilhões ao longo dos últimos cinco trimestres.

Isso poderá sair do controle facilmente se os mercados suspeitar que Pequim ela própria atiça o fogo. Enquanto o PBOC poderia contrariar saídas, através da diminuição de reservas - como já está fazendo a um grau, a um ritmo de US $ 15 bilhões por mês - uma tal política implica aperto monetário automática e pode piorar a situação.
A desaceleração na China ainda não é grave o suficiente para justificar tal risco. É verdade que a taxa de câmbio ponderada pelo comércio aumentou 22pc desde meados de 2012, o resultado de ser amarrado a um dólar subindo rapidamente no momento errado. O yuan é até 60pc em relação ao iene japonês.
Esta perda de competitividade tem sido doloroso - e está piorando como o fornecimento cada vez menor de trabalhadores migrantes da zona rural empurra para cima os salários -, mas não foi a causa principal da crise no primeiro semestre do ano.

A economia atingiu uma parede de tijolos, porque a política monetária e fiscal estavam muito apertadas. As autoridades não agiram como a inflação caindo empurrando os custos dos empréstimos de um ano, em termos reais de zero em 2011 para 5pc até o final de 2014.
Eles também não previram um "penhasco fiscal" no início deste ano como receita oficial da venda de imóveis entrou em colapso, e os governos locais foram proibidos de empréstimos bancários - talvez compreensivelmente, dada as dívidas de 50 Bi em dólares, segundo algumas estimativas.
A desalavancagem calibrada pelo premier Li Keqiang simplesmente foi longe demais. Desde então, ele mudou de curso.
O mercado de títulos do governo local está finalmente fora da terra, a emissão de $ 205bn de novas dívidas, entre maio e julho. Este é o estímulo fiscal séria.
Nomura diz que a política monetária é agora tão solto como nas profundezas da crise pós-Lehman. O seu "crescimento índice surpresa 'para a China tocou o fundo em maio e agora está sinalizando uma" forte recuperação ".
Capital Economics disse que os empréstimos bancários saltaram para 15.5pc em junho, o ritmo mais rápido desde 2012. "Já há sinais de que a flexibilização da política está ganhando força", disse.
Vale a pena lembrar que as autoridades não estão alvejando crescimento em manchete. Sua estrela filão nos dias de hoje é o emprego, um calibre muito mais relevante para a sobrevivência do regime comunista.
Nesta contagem, não há grande drama. A economia gerou 7.2m de empregos adicionais no primeiro semestre semestre de 2015, bem à frente da meta anual de 10m.
Poucos questionam que a China está em apuros. Crédito foi esticado até ao limite e além. O salto na dívida de 120PC para 260pc do PIB em sete anos é sem precedentes em qualquer grande economia nos tempos modernos.
Por pura intensidade do excesso de crédito, é o dobro do nível de bolha Nikkei do Japão no final de 1980, e eu duvido que isso vai acabar bem.
Pelo menos o Japão já era rico quando se deixar rasgar. China enfrenta a mesma coisa com crise demográfica antes que ela ultrapasse o limiar de desenvolvimento.
É em qualquer caso, lutando com uma contradição impossível: aspirantes ao crescimento oi-tech na vanguarda econômica, ainda sob top-down controle do partido comunista e espalhando repressão.
Dessa forma, encontra-se a armadilha da renda média, a maldição de todos os regimes autoritários que não conseguem reformar a tempo.
No entanto, esta é uma história para os próximos 15 anos. O Partido Comunista ainda não se esgotou de estímulo e está claramente a implantação do sistema bancário estatal para projetar mais uma mini-ciclo agora.
Um dia China vai puxar a alavanca e nada vai acontecer. Nós não estamos lá ainda.

UND: É o que dizem certos analistas de que a China,pode sair bem de suas crises atuais, mas sobre a real situação econômica da China, o país vive uma bolha econômica e que uma hora vai enviar ondas de choques em todo mundo.

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/2015/08/economia-chinesa.html

EUA e China concentrando atenção na Região Indo-Ásia-Pacífico

 

O texto a seguir é uma transcrição.Os serviços de transporte marítimo dos EUA lançaram uma nova estratégia marítima, um plano que descreve como a Marinha, Corpo de Fuzileiros Navais e Guarda Costeira irão se projetar, organizar e empregar forças navais de apoio em sua dominação global. A nova estratégia intitulada "A Estratégia Cooperativa para o 21st Century Seapower" destaque "para frente", "engajados" e "prontos" como palavras-chave e mantendo o tema original de "garantir aos EUA a capacidade de intervir no exterior." Ele chama para o aumento da A presença da Marinha para a frente para 120 navios em 2020, acima dos cerca de 97 navios de hoje.Isso inclui ir baseando quatro destroyers de mísseis balísticos de defesa na Espanha e estacionar outro submarino de ataque em Guam até o final de 2015. A Marinha está programado para aumentar a presença no Oriente Médio a partir de 30 navios hoje para 40 em 2020. A estratégia reforça a necessidade de continuar a fortalecer as parcerias e alianças, salientando a importância de operar em grupos marítimas da OTAN e participando de exercícios de treinamento internacionais. A estratégia dos EUA enfatiza a funcionar para a frente e fazer proxies em todo o mundo, especialmente na região Indo-Asia-Pacífico.Assim, a retórica anti-russa duro do Washington é um lado do stand-off global. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estão se preparando para ir mais fundo no negócio com a China. Os estrategistas norte-americanos estão preocupados com o aumento das forças navais chinesas e sua expansão para o Oceano Pacífico.Particularmente, eles destinadas a prevenir uma situação em que a China será capaz de defender zonas particulares de comunicações marítimas de intervenção estrangeira. Esta é a DF-21D efeito anti-navio míssil balístico chinês. Em 2008, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estimou que a China tinha 60-80 mísseis e 60 lançadores. O risco de surgimento área negou ambiente operacional, por exemplo, no Mar do Sul da China, preocupa arquitetos da estratégia. Desde o americano "pivot" para a Ásia, um termo tolerantes para a política de dissuasão dos Estados Unidos contra a China, em 2011 Marinha dos Estados Unidos implantou 60 por cento de todos os poderes de TI na região Ásia-Pacífico. Na verdade, a Marinha dos EUA está pronto para implantar mais, a fim de estabelecer próprio controle na zona de interesse da China.Armado com sua marinha inigualável, os EUA recebe uma voz mais alta e mais poder para restringir o uso militar ou economia dos oceanos por outros países. Em outras palavras, ele indica a intenção dos Estados Unidos para controlar o comércio no Oceano Índico e do Pacífico ou mesmo monopolizar-lo nessas águas.Aqui está o problema. Em abril, a China ultrapassou os Estados Unidos como importador de topo do mundo de petróleo bruto e 80% deste óleo e muitos outros recursos importantes China importações através do Estreito de Malaca, que marinha chinesa não controla. Neste contexto, está claro por que Pequim reivindica soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China e está construindo uma base militar no Djibouti.China apóia as operações de pirataria de contador no Golfo de Aden, realiza missões de assistência humanitária e resposta a catástrofes habilitado pelo seu navio-hospital, e participa em grande escala, exercícios navais multinacionais. Washington imediatamente protestaram contra as relações China-Djibouti e expressaram preocupação com os planos da China para construir uma base militar na região de Obock, mas sem sucesso. China tem que defender o fornecimento de petróleo em seu longo caminho e não é capaz de fazê-lo agora. O problema é que não tem bases navais suficientes nas linhas de transporte vitais ainda. "Colar de pérolas" estratégia inicialmente sugerido como uma série de portos e bases navais se estende ao longo do Oceano Índico tem que resolver o problema. Os portos marítimos serão locais de apoio e investimentos que poderiam pagar dividendos em um nível estratégico ao mesmo tempo causando instalações de segurança mais amplos.A estratégia da China defesa naval está fundamentada na combinação de "defesa águas off-shore" com os conceitos de "proteção mares abertos". A "defesa águas off-shore" consiste de duas missões. Uma é proteger oriental litoral da China, que tem a região economicamente mais vibrante do país. O outro é para garantir a segurança das companhias marítimas em expansão que são vitais para o crescimento econômico da China. Conceito "proteção mares abertos" também tem dois elementos. Um deles é para estender a proteção marítima para águas mais de 600 milhas da costa chinesa através da construção de depósitos de suprimentos no Mar disputada China do Sul, tentando conduzir atividades submarinas no Oceano Índico e aquisição de bases para além da região.O outro é o desenvolvimento de capacidades para a realização de operações de segurança não-convencionais de fora da região, tais como a diplomacia naval, aplicação conjunta direito marítimo e assistência humanitária.Em comparação com os Estados Unidos, a Marinha do PLA tem capacidades de auto-defesa suficientes, mas projeção deficiência em operações de cruzar -região e força é evidente, pensei que Pequim está tentando mudar isso. Por outro lado única localização geográfica da China lhe permite estabelecer o controle sobre seus mares locais no Mar Amarelo, o Mar da China Oriental e Mar da China Meridional. Isso é o que os Estados Unidos acusaram a China de fazer nos últimos cinco a 10 anos-o chamado "anti-acesso / negação área, A2 / AD" ou a estratégia "frota fortaleza". Esta é a verdadeira razão de ebulição sobre o trabalho de construção de ilha da China no Mar do Sul da China. Washington está suficientemente alarmado com a perspectiva de perder o controle marítimo na região e começou a força naval corrida sob um termo genérico de "todo o acesso de domínio". Apesar disso, Pequim é inflexível. Em junho, a China disse que estava mudando o trabalho em ilhotas Mar da China Meridional disputadas da dragagem de terra para a construção de instalações militares e outros.A política de contenção dos EUA contra a China inclui não só realização de velhas alianças, mas uma criação de novo. Na estratégia recente Washington compromete-se a reforçar a cooperação com seis aliados de longa data: Austrália, Japão, Nova Zelândia, Filipinas, República da Coreia, Tailândia e listas de oito novos parceiros: Bangladesh, Brunei, Índia, Indonésia, Malásia, Micronésia, Paquistão, Singapura, Vietnã. Com a ajuda de seus aliados asiáticos os EUA estão indo para selar a Marinha PLA no Mar do Sul da China e impedir seu movimento no espaço operações. Além disso, a retórica do Washington diplomática sobre os aliados de longa data, de interesse estratégico mútuo e cooperação na Ásia, de fato, com o objetivo de estabelecer uma coalizão do solo contra a China.Apesar do fato de a estratégia oficial dos EUA ignorando questão de Taiwan, a ilha pode facilmente tornar-se um ponto de inflamação do confronto em curso. E máquina de meios de comunicação ocidentais já foi definir o terreno para isso. Em 22 de julho, a revista norte americana, The Diplomat, informou que "soldados do Exército Popular de Libertação são vistos correndo em direção a um edifício que tem uma notável semelhança com o Escritório Presidencial Japonês-construído em Taipei" durante a Série C de fogo vivo parte do Stride Zhurihe os exercícios militares de 2015 . A revista argumenta duas coisas. Primeiro é que PLA está praticando um assalto ao Gabinete Presidencial para fazer pressão sobre Taiwan no âmbito das suas eleições presidenciais e legislativas em 16 de janeiro de 2016. Em segundo lugar estão os militares chinêses vem se preparando para invadir a ilha. Mas os fatos devem ser levados em seu próprio contexto. Os exercícios militares são sinal não para Taiwan, mas para os EUA. China mostra sua capacidade de resolver um problema de Taiwan pela força de prever uma tentativa de usar a ilha para o reforço da presença militar dos EUA, atividade agressiva de US serviços especiais através de Taiwan ou uma sabotagem económica ameaçá-la. Em outros casos, Pequim prefiro muito mais para reintegrar Taiwan sem ter de recorrer à força, mas por ferramentas culturais, econômicas e políticas. Além disso, ele já tem uma experiência bem sucedida de perder territórios reintegração: Macau e Honk Kong.Outra área do confronto geopolítico dos EUA-China é o Oceano Índico. Estrategistas norte-americanos, meios de comunicação e especialistas públicas argumentam que a Índia é o estado rival para a China. Riqueza monetária e crescimento de energia de ambos os estados irá resultar em confrontos inevitáveis ​​entre eles. Segundo eles, motivo por trás de "colar de pérolas" estratégia não está a resolver os problemas logísticos da Rota Marítima de Seda da China, mas que rodeia Índia. Se os portos comerciais estabelecidos são militarizados com a marinha PLA . As preocupações sobre a influência da China na Região do Oceano Índico a capacitar os EUA para envolver a Índia na área de influência americana como uma parte da estratégia global anti-China. Boa notícia para Washington é a Índia que tem vindo a construir ativamente uma nova frota poderosa, incluindo grupos de porta-aviões. Assim, poderá ser uma ferramenta muito útil. Diretamente, interesses marítimos chineses e indianos enfrentam no Sri Lanka sair da área de influência da Índia sob o impacto de projetos econômicos da China. Para Pequim, portos de Sri Lanka financiados por investimentos chineses são uma célula em infra-estruturas marítimas planejadas do Sul da China para o Paquistão, um adversário natural da Índia que participa da Rota Marítima de Seda da China. Os EUA provavelmente vão usar esses recursos para incendiar as relações China-Índia a usar a política indiana, poder militar e econômico para desencorajar Pequim, de adotar a sua política marítima no Oceano Índico.O objetivo estratégico dos EUA é para vedar a Marinha do PLA no Mar do Sul da China e impedir seu movimento no espaço operações e cercar a China por terra. Nesta ordem, os EUA detém o velho e estabelece novas alianças com nações na região Indo-Asia-Pacífico. A máquina de mídia dos EUA já começou a agressão em informações contra as relações China-Taiwan para suportar aumento da influência de Washington na ilha. Enquanto isso, serviços especiais norte-americanos vão tentar abastecer Paquistão e Sri Lanka a fim de tornar triângulo onde os EUA e a Índia opostos a China na Região Indo-Ásia-Pacífico .Com o apoio de Washington, as presenças também irão aumentar no Mar da China do Sul, onde a Malásia, Taiwan, Vietnã, Brunei e Filipinas reivindicam território marítimo. Os serviços de transporte marítimo dos EUA irão reforçar constantemente a sua presença ali, no Oceano Índico, no Oceano Pacífico, preparando-se para desferir um golpe esmagador para Pequim.China vai responder com a estratégia de "frota fortaleza" em seus mares locais, a construção poderosa da frota do Pacífico, colocando em prática infraestrutura do projeto Rota da Seda Marítima no Oceano Índico e desenvolver as relações com a Federação da Rússia no âmbito da Eurasia. Além disso, a Índia e a China podem absorver uma grande quantidade de lucro da cooperação mutuamente vantajosa. A única coisa que eles precisam para ele é um mediador para iniciar um diálogo construtivo. A Rússia, que tem um bom relacionamento com ambos, podem tornar-se ele. Isto irá resolver as tensões na região e permitir que as nações para ir para a continuação do desenvolvimento.

http://www.globalresearch.ca

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/2015/08/eua-e-china-concentrando-esforcos.html

domingo, 30 de agosto de 2015

Era dos telefones inteligentes

 

Bruno Peron

Muitos usuários de tecnologias novas – confesso que eu inclusive – resistíamos a algumas mudanças de hábitos previstas no acesso a redes sociais (Facebook, LinkedIn, etc.) e na compra de telefones inteligentes (smartphones). Achávamos que haveria mais malefícios que benefícios, e que portanto seria mais prudente apegar-se às tecnologias e formas de interação social com as quais já estávamos habituados. Esta é a visão avessa a mudanças que muitos ainda têm, por incrível que pareça.

No entanto, alguns motivos levam-nos a experimentar tecnologias mais atuais para avaliar se são tão boas quanto parecem e quanto propagandeiam. Na maioria das vezes, surpreendemo-nos com a agilidade de comunicação em ferramentas como Facebook e Twitter. E impressionamo-nos também com a celeridade como telefones inteligentes substituem computadores em termos de portabilidade e uso mais fácil.

Desde que muitos de nós abrimos uma conta no Facebook (entre outras redes sociais) e passamos a usar aplicativos de telefones inteligentes, não imaginamos nossas vidas sem esses recursos sociais e técnicos. A primeira vantagem é a da comunicação, que ficou mais barata, ampla e rápida. A segunda é a personalização, que permite a instalação de aplicativos e a configuração de ícones na tela desses equipamentos eletrônicos de acordo com as necessidades de cada usuário.

É verdade que tudo tem seu preço. Essa quantidade enorme e essa variedade de recursos eletrônicos alcançam-nos em telefones inteligentes a troco de menos privacidade e mais publicidade. Por isso, é importante que se leia a lista de permissões antes de instalar qualquer aplicativo, pois empresas costumam ter acesso à nossa lista de contatos, nossas fotos e outros conteúdos armazenados nos aparelhos ditos inteligentes. Há conceitos como armazenamento de dados e marquetingue eletrônico que têm tomado a vez de métodos mais tradicionais de cadastro e comércio.

Após esta avaliação breve dos prós e contras no uso de telefones inteligentes, há pesquisas que indicam crescimento considerável do número de seus usuários. Comento aquela que se realizou por Flurry, que é uma empresa dos Estados Unidos pertencente ao Yahoo desde meados de 2014. Flurry tem monitorado o uso de telefones inteligentes e chegou a dados consistentes relativos a seus usuários em locais vários do mundo.

Flurry indicou que, entre 2014 e 2015, houve crescimento de 60% do número de pessoas viciadas em telefones inteligentes. Para entender esses dados, a pesquisa desta entidade classificou três usuários: os de uso regular (regular user), uso frequente (super user) e uso viciado (mobile addict). O primeiro abre um aplicativo até 16 vezes por dia, o segundo entre 16 e 60, e o terceiro mais de 60.

É curioso que, entre 2014 e 2015, o aumento maior da porcentagem (60%) tenha sido em relação aos viciados em telefones inteligentes. O número era de 176 milhões em 2014 e chegou a 280 milhões em 2015. Enquanto usuários abrem aplicativos dez vezes por dia em média, um viciado acessa aplicativos mais de sessenta vezes por dia (principalmente os de mensagens e redes sociais como Facebook e WhatsApp).

Apesar de que a sede da Flurry é nos Estados Unidos, a pesquisa que acabo de mencionar indica que o aumento no uso de telefones inteligentes não é um fenômeno restrito a estadunidenses e sua febre por tecnologias. Essa pesquisa teve acesso a informações armazenadas em aplicativos em 1,8 bilhão de telefones inteligentes em vários lugares do mundo.

Esses dados sugerem que os telefones inteligentes têm ganhado espaço no mercado até entre os mais desconfiados e os de renda baixa. Compras a crédito facilitam que mais pessoas adquiram telefones inteligentes. A perda de privacidade, portanto, não intimida os usuários, já que há benefícios em comunicação e recursos que ultrapassam os malefícios.

Telefones inteligentes potencializam atividades que, em momentos anteriores, eram realizadas com custos mais altos (ligações telefônicas, que hoje podem ser feitas através de Skype, Viber e WhatsApp), uso de aparelhos grandes para recursos audiovisuais (ouvir música, assistir a filmes e vídeos, brincar com jogos eletrônicos), e ida ao banco (trâmites bancários). Tais telefones reúnem todas essas tarefas e possibilidades em equipamentos que, apesar de inteligentes, cabem no bolso com folga.

http://www.brunoperon.com.br

Reação do Congresso à Lava-Jato

 

Se tivessem dez lava-jatos em vez de uma, o Brasil sofreria uma transformação significativa. Se “Sérgios Moros” fossem regras e não exceções, não haveria tanta corrupção. Mas a sociedade brasileira tem de se contentar com essas exceções, que geralmente saem de cena por conta da pressão que sofrem da estrutura apodrecida de governo e até de Estado.

Depois de Joaquim Barbosa, à frente do Mensalão, ter conseguido mostrar que a lei alcança a todos, a La

va-Jato vem fazendo estrago e assustando muita gente grande, haja vista a corrida por “habeas corpus” preventivos. Apesar de séculos de Judiciário, isso só ocorreu com a firme atuação do ministro, seguido por alguns, com algumas vaciladas de outros colegas.

Joaquim Barbosa demarcou a separação de um Brasil da impunidade daquele em que a justiça funcionou, um país em que o Poder Judiciário existe de fato. Sérgio Moro ajudará a desfazer a percepção de que alguns estão acima da lei.

Foi o que ocorreu com a apreensão dos bens do senador – senador! – Fernando Collor de Mello e de outros. O Congresso reagiu de forma veemente à ação da Polícia Federal, a verdadeira FBI brasileira.

Toda a imprensa deu destaque à força da reação, mas nenhum veículo mencionou ou contrastou se os argumentos tinham consistência ou sustentação jurídica. Trata-se de puro desespero.

O presidente do Senado, reincidente em situações complicadas, como o passeio de avião oficial em casamento de amigos, ameaçou processar os agentes federais, sob a alegação de que a busca e apreensão de bens de um senador precisariam ser acompanhadas pela Polícia Legislativa. Ora, eles cumpriram uma ordem do Supremo Tribunal Federal, o órgão responsável pelo mandado.

Caso a previsão de acompanhamento esteja em Regimento Interno ou outra norma infraconstitucional nem se discute que a ordem do Supremo está acima e dispensa obediência a regras subalternas. Se essa previsão também for constitucional, aí poderia haver dúvida, que seria resolvida com a decisão de qual interesse prevalece, se o dos bens de alguns senadores, com indícios de aquisição com dinheiro público ou o ressarcimento desse valor aos legítimos donos.

Resumindo: só no Brasil se coloca em discussão a prevalência de interesse entre três senadores em razão de filigranas procedimentais ou o de duzentos milhões de cidadãos.

Essa gente não se dá conta de que o fato de a popularidade da presidenta está na lona não coloca as casas legislativas em céu de brigadeiro.

E para não dizer que não falei das flores: que negócio estranho esse encontro, lá em Portugal, entre a presidenta da República e o presidente do Poder Judiciário. E ainda têm uns caras-de-pau tentando explicar o que não tem explicação. Pobre ética pública!

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP

Bacharel em direito

Luciano Coutinho: BNDES é crucial para viabilizar investimentos no país

Por Luciano Coutinho, em artigo publicado pela Folha de S.Paulo

A manchete da Folha do último dia 9 dizia que o custo fiscal dos empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES seria de R$ 184 bilhões nas próximas quatro décadas. O valor é relevante, embora em termos relativos corresponda a 0,1% do PIB do período. Mais importante, ainda que em tese correta, a estimativa é incompleta, pois desconsidera os benefícios, isto é, o retorno do banco e os impactos sobre o investimento e sobre a geração de tributos.

A projeção de R$ 184 bilhões se baseia nas estimativas do custo futuro da dívida pública, aproximado pela taxa Selic, e da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), referência dos financiamentos do BNDES. É relevante notar que, em 45 anos, pequenos desvios na diferença entre essas taxas provocam grandes impactos no resultado final.

Nesse sentido, é mais apropriado comparar a Selic com a TJLP acrescida da margem de lucro do BNDES. O ganho do banco se reverte ao Tesouro na forma de impostos e dividendos ou retenção de resultado de uma empresa integralmente da União. Por exemplo, de 2009 a 2014, o BNDES pagou cerca de R$ 100 bilhões entre dividendos e tributos, a valores atuais corrigidos pela Selic.

Além disso, os empréstimos de longo prazo do BNDES financiam investimentos que em boa medida não ocorreriam na ausência desse crédito. Isso origina venda de máquinas e insumos, que elevam a arrecadação. Esse efeito fiscal também precisa ser levado em conta.

Projetamos três cenários para avaliar os custos e os benefícios dos empréstimos do Tesouro ao banco. São estimativas conservadoras, pois não incluem os efeitos multiplicadores do investimento sobre a renda e sobre a receita tributária indireta associada. Tampouco consideram os efeitos de longo prazo sobre o potencial de crescimento da economia.

O cenário 1 baseou-se nas projeções do mercado financeiro para a Selic (boletim Focus), em que ela cairia do patamar atual de 14,25% ao ano até se estabilizar em 10% em 2018. É um cenário que carrega o pessimismo do momento. A TJLP seria de 7,5 % a partir de 2016.

O cenário 2 também segue o Focus, mas, numa perspectiva mais razoável, a Selic continuaria caindo suavemente a partir de janeiro de 2018 até se estabilizar em 8% em 2022. A TJLP cai para 6%. Em contraposição, tomou-se um cenário 3 ainda mais conservador que o primeiro. A Selic cairia lentamente do patamar atual para 11,8% em janeiro de 2020, continuando a decrescer nos dois anos seguintes até se estabilizar em 10%. A TJLP seria de 7,5%.

A margem bruta de intermediação financeira do BNDES, descontados seus custos operacionais, seria de 1,8%, semelhante à verificada de 2009 a 2014. No cenário 1, o custo estimado da diferença Selic-TJLP é de R$ 180,7 bilhões, próximo ao apresentado na Folha. Ao incorporar-se a margem do BNDES, porém, o custo cai para R$ 44,5 bilhões.

Somando-se ainda a receita tributária associada aos investimentos adicionados e descontando-se o custo das equalizações futuras do Programa de Sustentação do Investimento, o valor presente do benefício fiscal líquido é positivo em R$ 16,6 bilhões. No cenário 2, o efeito líquido é positivo em R$ 33 bilhões.

Apenas no cenário 3 haveria um custo líquido de R$ 12,8 bilhões, que ainda assim seria menos de um décimo da estimativa do jornal. Ao se considerar a geração de tributos e lucros, os custos fiscais esperados dos empréstimos do Tesouro ao BNDES passam a ser significativamente menores do que os divulgados. É bem possível que os benefícios sejam maiores que os custos.

Neste momento de instabilidade econômica, as perspectivas de juros mais altos elevam as estimativas dos custos, que mudarão quando os esforços de redução da inflação tiverem efeitos mais evidentes.

Por fim, é preciso destacar que os benefícios mais relevantes não se resumem às receitas fiscais. Entre outros objetivos, a atuação do BNDES é crucial para viabilizar um patamar de investimentos mais alto do que ocorreria em sua ausência, o que aumenta a capacidade produtiva e a produtividade e, assim, amplia o potencial de crescimento do país.

* Luciano Coutinho, 68, economista e professor da Unicamp, é presidente do BNDES

http://www.zedirceu.com.br/luciano-coutinho-bndes-e-crucial-para-viabilizar-investimentos-no-pais/

Uma sugestão ao PT de Sobral

Já estou lendo as notícias da política e acabo de ler que o Ex Presidente Luís Inácio Lula da Silva se dispões a ser candidato novamente em 2018 e já desafia a Oposição para uma disputa de ideias para melhorar o Brasil.
Nesse caso, o PT já tem a candidatura do Lula a presidente, e tem a candidatura de Camilo Santana para reeleição para governador do Ceará. Sobral também deveria apresentar um candidato a prefeito e eu sugiro o nome do Dep. Federal Odorico Monteiro, que só teria a ganhar sendo candidato em Sobral, onde ele tem uma larga folha de serviço prestado, pois o PT de Sobral sem um palanque majoritário, será muito difícil eleger vereadores.

sábado, 29 de agosto de 2015

EUA patrocinam a Rússia ao invés de criar seus próprios ônibus espaciais

 

Lançamento da nave Progress M-26M em direção à Estação Espacial Internacional

 

As empresas norte-americanas que desenvolvem ônibus espaciais sofrem cortes no financiamento, enquanto a NASA tem que pagar à Rússia por lançamento dos seus astronautas ao espaço.

Lançamento de um foguete Soyuz FG com nave espacial tripulada Soyuz TMA-11M

© Sputnik/ Anton Denisov

Nova nave Soyuz 5 deverá estar pronta em 2022 (Entrevista Exclusiva)

“Passaram 1500 dias desde que um ônibus espacial norte-americano foi lançado pela última vez”, faz lembrar o chefe da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) Charles Bolden. Depois de a sua utilização ter sido abandonada, se planejava que no futuro os astronautas seriam levados ao espaço em naves comerciais. A utilização dos sistemas russos era entendida como uma medida temporária, escreve Bolden no artigo publicado na revista Wired.

Se o Congresso tivesse financiado o projeto de voos comerciais de modo apropriado, hoje estaria na fase final, nota o especialista.

“O que sabemos ao certo é que cada dólar que pagamos a Moscou é um dólar que não investimos nas empresas norte-americanas no Missouri, Michigan e Minnesota ou em qualquer outro dos 35 estados onde 350 empresas norte-americanas trabalham para que o maior país do mundo envie os seus astronautas ao espaço de forma independente”, se lamenta Charles Bolden.

Rio de Janeiro e São Paulo vistas da EEI

© AFP 2015/ NASA/ HANDOUT

Opinião: EUA se preparam para “guerras das estrelas” contra Rússia e China

O ex-astronauta diz que os ônibus espaciais norte-americanos eram confortáveis e espaçosos. Porém, agora a prioridade é construir aparelhos que possam levam o homem ao espaço mais distante, sendo a criação de naves comerciais patrocinada cada vez menos.

Além disso, Bolden considera que o fato de a NASA usar serviços russos para voos à Estação Espacial Internacional é economicamente desvantajoso: os EUA pagam à Rússia cerca de 81 milhões por uma pessoa.

“Os voos ao espaço são uma tarefa difícil mas a escolha é simples: devemos investir em nós mesmos – nas nossas empresas, criatividade, nas nossas pessoas – e não, ao invés disso, mandar o dinheiro dos nossos contribuintes à Rússia”, conclui o chefe da NASA.

Ao mesmo tempo, pagando tais montantes à Rússia no âmbito da cooperação espacial, os EUA não poupam dinheiro para confrontar a Rússia e conduzir a “guerra das estrelas”.

Segundo dados dos especialistas, os Estados Unidos possuem mais armamentos no espaço do que qualquer outro país:

“Empresas norte-americanas e agências governamentais têm, pelo menos, 500 satélites — mais ou menos como o resto do mundo combinado. Pelo menos 100 deles são principalmente de natureza militar. A maioria serve para comunicação ou vigilância”.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/20150829/1988759.html#ixzz3kFiE9qOP

CNBB questiona interesses por trás do golpe

 

:

Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, questiona o processo de impeachment da presidente Dilma: “Há necessidade de um pouco de cautela, ver se por tras do impeachment não há interesses político-partidários. Esse elemento é importante. É de se perguntar se essas pessoas, inclusive políticos que estão insistindo nisso, têm real interesse no País”

28 de Agosto de 2015 às 07:06

247 - O Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, questionou o processo de impeachment da presidente Dilma:

“Há necessidade de um pouco de cautela, ver se por tras do impeachment não há interesses político-partidários. Esse elemento é importante. É de se perguntar se essas pessoas, inclusive políticos que estão insistindo nisso, têm real interesse no País”.

Em nota, a Confederação também classificou a corrupção de “metástase” que desafia a política.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/194666/CNBB-questiona-interesses-por-tr%C3%A1s-do-impeachment.htm