quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Política externa russa faz corar Estados Unidos ao verseu fracasso

 

Presidente da Rússia Vladimir Putin e presidente dos Estados Unidos Barack Obama apertam as mãos

 

 

O êxito da diplomacia russa pode ser explicado pela lógica fria dos interesses nacionais no exterior e objetivos claros no que diz respeito à diplomacia.

"É difícil admitir, mas a diplomacia russa é mais inteligente do que dos EUA", escreve um colunista da edição estadunidense US News & World Report.

Várias vezes o presidente russo, Vladimir Putin passou por cima da administração dos Estados Unidos, escreve o jornalista, lembrando os esforços da Rússia para resolver os problemas sírios e iranianos.

A posição da Rússia é de apoio ao presidente da Síria, Bashar Assad. Os russos continuam trabalhando em uma base naval na cidade portuária síria de Tartus, e os resultados das reuniões entre a Federação Russa, Arábia Saudita e Estados Unidos corroboram que a Rússia está no caminho certo para atingir seus objetivos.

Sergei Lavrov

© Sputnik/ Ilia Pitalev

Lavrov pega Obama na mentira e Departamento de Estado dos EUA fica ofendido

Agora, o governo de Obama não está pedindo derrubar o regime de Assad e está elogiando a Rússia por um acordo sobre armas químicas. "A Rússia pode não só obter prestígio diplomático no mundo, se ela for capaz de pôr fim à guerra civil síria, todos os liberais internacionais vão cumprimentar os russos por terem prevenido uma das piores tragédias na esfera dos direitos humanos", escreve o colunista norte-americano.

Casa Branca de Washington

© Sputnik/ Ekaterina Chesnokova

Casa Branca não confirma encontro de Obama com Putin na ONU

Além disso, as ações da Rússia levam a uma aproximação entre a Síria e o Irã, que provoca "problemas para os interesses norte-americanos".

Segundo o jornalista, o sucesso da diplomacia russa é condicionado por duas razões principais.

"Em primeiro lugar, a política externa da Rússia é baseada em um cálculo frio dos interesses nacionais russos no exterior. Em segundo lugar, a Rússia tem objetivos claros no que diz respeito à diplomacia", escreve o colunista.

Segundo ele, a política externa russa faz os Estados Unidos corarem de vergonha. Ele ainda exorta o governo Obama a mudar a sua estratégia de ação se os Estados Unidos querem conter o "urso" russo.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150820/1913929.html#ixzz3jNOV6O23

Braguinha é pré-candidato

braga

Nome: José Braga Barroso
Idade: 59 anos (13/09/1955)
Naturalidade: Santa Quitéria/CE
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Comerciante
Escolaridade: Ensino Médio Completo

Braguinha está colocando seu nome a disposição do seu partido e seus aliados, para encabeçar uma chapa para a próxima disputa eleitoral para prefeito de Santa Quitéria.

Braguinha, como é conhecido e tratado pelos amigos, ex bancário, é um empresário bem sucedido no ramo de peças para motos. Braguinha é um nome limpo, é um nome leve e está com muita disposição para a disputa eleitoral, já com apoio garantido da família. Como amigo, eu lhe desejo sucesso, meu amigo.

Intelectuais se unem a juristas pelo mandato de Dilma

 

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Mais de cem personalidades do direito e intelectuais aderem ao manifesto que acusa grandes grupos econômicos e, em especial, de comunicação, de tentarem "contestar legítima vitória das urnas e estruturar verdadeiro golpe disfarçado de troféu da democracia" contra o governo da presidente Dilma Rousseff; o texto diz que ‘é urgente ressuscitar a histórica e republicana união dos juristas na defesa da legalidade diante de tentações fascistas’; ex-governador de São Paulo e jurista Claudio Lembo, o professor da USP Dalmo Dallari, o advogado José Roberto Batochio e a socióloga Julita Lemgruber estão entre os signatários do documento

20 de Agosto de 2015 às 05:16

247 – Já são mais de cem personalidades do direito e intelectuais que aderiram ao manifesto em que acusa grandes grupos econômicos e, em especial, de comunicação, de tentarem "contestar legítima vitória das urnas e estruturar verdadeiro golpe disfarçado de troféu da democracia" contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

O documento, lançado no Rio de Janeiro no sábado (15), classifica as atuais manifestações pelo impeachment da presidente como "incapazes de evidenciar um honesto desejo popular por democracia". Diz ainda que ‘é urgente ressuscitar a histórica e republicana união dos juristas na defesa da legalidade diante de tentações fascistas’.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, o ex-governador de São Paulo e jurista Claudio Lembo, o professor da USP Dalmo Dallari, o advogado José Roberto Batochio e a socióloga Julita Lemgruber estão entre os signatários do documento.

Leia na íntegra:

MANIFESTO DE JURISTAS PELA LEGALIDADE E CONTRA O PUNITIVISMO

Carta do Rio de Janeiro escrita no II Seminário de Direito Penal, Criminologia e Processo Penal em homenagem ao Professor Dr. Winfried Hassemer

A soberania popular brasileira está sob ataque. Enquanto a economia ameaça com desempregos, arrochos salarial e piora a vida dos trabalhadores, o capital político do governo liderado pela Presidenta Dilma Rousseff mostra-se vacilante, ameaçado pelo oportunismo de uma oposição irresponsável e golpista, capitaneada por demagogos carreiristas.

Aproveitando-se desta conjuntura desfavorável, os grandes grupos econômicos e, em especial, de comunicação, declaram guerra contra o governo sob a bandeira do combate à corrupção. Estes grupos contestam a legítima vitória das urnas, numa tentativa de estruturar verdadeiro golpe disfarçado de troféu da democracia. E enquanto a grande mídia semeia a ideia de ilegal deposição sumária, as cada vez mais raivosas manifestações pelo impeachment da Presidente ganham força, embora incapazes de evidenciar, desde sua origem, um honesto desejo popular por mais democracia.

Assim, acuado e incapaz de mobilizar as massas que o elegeram, o Executivo Federal se vê obrigado a tergiversas com uma agenda profundamente conservadora, que ameaça a consolidação histórica de anos de luta política contra o autoritarismo.

Por essa razão, é urgente ressuscitar a histórica e republicana união dos juristas na defesa da legalidade diante de tentações fascistas. Não podemos nos curvar às pressões rasteiras de setores retrógrados que desejam a instabilidade institucional do país para promover seus interesses privados.

Não há alternativa à legalidade democrática.

O formalismo deste clamor, contudo, não basta. Os quase trinta anos que se passaram da promulgação da Constituição Republicana tem mostrado que a herança ideológica do passado ditatorial brasileiro não foi devidamente enterrada.

Esse ranço autoritário é especialmente visível no conservadorismo pedestre, latente ou explícito dos grandes partidos brasileiros em matéria penal. Esses anseios punitivos, compartilhados tanto pela situação quanto pela oposição, colocam em dúvida a autenticidade de nossa democracia diante da falta de alternativas à constante aposta na repressão para o controle social.

A verdade é que, com raras exceções, as modificações legislativas no campo penal posteriores à Constituição da República vieram somente para criar dispositivos despóticos, que violam diretamente os direitos e garantias processuais as quais definem o limite entre barbárie e civilização.

Ao mesmo tempo, parte da comunidade jurídica serve aos interesses escusos do grande capital, negando direitos ao acusado, reproduzindo jurisprudências limitadoras de garantias constitucionais, perseguindo Advogados e Defensores e estigmatizando Promotores e Juízes que ousam pensar e atuar sob uma perspectiva de respeito aos direitos fundamentais.

As atuais pulsões punitivistas são perfeito fruto de juristas que servem aos interesses políticos de parcela bem definida da sociedade e aos interesses punitivistas midiáticos. É cada vez mais notório que a escolha daqueles a serem investigados é seletiva e pautada por motivação política, ao mesmo tempo em que os direitos e garantias fundamentais passam a ser apresentados como obstáculos a serem afastados em nome da eficiência repressiva. Por último, a defesa criminal é objeto de perseguição inquisitorial pelas agências do sistema penal, que intimidam e restringem ainda mais os direitos do acusado.

Mas os poderes instituídos não afetam a sociedade somente por meio de ação direta: perante os holofotes, a Justiça brasileira empenha enorme esforço para parecer rigorosa, mas é omissa em investigar e controlar os abusos autoritários dos agentes policiais. É condescendente com os homicídios perpetrados pelo Estado enquanto alcançamos um dos patamares mais altos de mortes violentas por armas de fogo no mundo.
Ensina-nos a história que contextos de crise política e econômica são campos férteis para discursos e práticas autoritárias. Por estas razões, nós, juristas reunidos no II Seminário de Direito Penal, Criminologia e Processo Penal em homenagem ao Professor Doutor Winfried Hassemer, munidos das armas da crítica, afirmamos ao povo brasileiro que não aceitaremos qualquer tentativa de golpe, nem cederemos ao mais vulgar punitivismo em voga, defendendo de maneira intransigente a legalidade democrática e a soberania popular.

Não cederemos ao conformismo e ao retrocesso de direitos do acusado. Reivindicamos um sistema de justiça criminal despojado de sanhas autoritárias, um Direito Penal verdadeiramente constitucional e democrático.

Retomemos a luta pela Democracia iniciada na resistência anterior a 1988.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/193623/Intelectuais-se-unem-a-juristas-pelo-mandato-de-Dilma.htm

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Pedido de Autorização de uso de armas nucleares contra Forças da OTAN

 

O Ministério da Defesa (MoD) está relatando hoje que o Presidente Putin assinou uma ordem para Guerra de  "Setembro" ordem que autoriza arma atômica nos  primeiros ataques contra as forças da OTAN, com os receios crescem dentro do Kremlin que o regime Obama está prestes a desencadear um ataque maciço na Ucrânia contra ambas forças separadas e da Crimeia.

Presidente Putin assinou esta ordem de guerra grave na Criméia mais cedo hoje, durante sua reunião de segurança com líderes militares da Federação, este relatório diz, e publicamente registou as preocupações kremlianas, afirmando:

É evidente que a ameaça por parte de forças externas para desestabilizar nesta ou naquela forma como a situação na península permanece: seja para jogar uma carta nacionalista ou, utilizando estes ou aqueles erros, erros, ações ineficientes das autoridades, a dirigir apenas a preocupação dos cidadãos a um beco destrutivo. Algumas capitais  já falam abertamente sobre o assunto, falando da necessidade de realizar atividades subversivas;estruturas relevantes estão sendo formadas, o pessoal de atos de sabotagem, propaganda radical é recrutado e treinado. "

Após a assinatura do presente despacho guerra do presidente Putin, este relatório diz, mais de 9.000 soldados e  mais de 3.000 veículos de combate da Federação com baterias de sistema de mísseis balísticos táticos Iskander-M começaram a sua imediata reafectação nos 800 quilômetros (497 milhas) no Astrakhan Oblast, onde eles vão começar a ficarem operacionais no Distrito Militar Sul.

Aumentando os temores do kremlin de guerra total ainda mais, este relatório continua, é o acúmulo verificado de 65.000 homens-forte  do exército  da US-Ucrânia  nas linhas de frente perto de Donetsk, que especialistas advertem que vão atacar simultaneamente com planejados ataques terroristas ocidentais na Criméia em uma "tentativa equivocada" para forçar a Rússia a se defender apenas este último, em vez do antigo.

Como barragens de artilharia preparatórias das forças ucranianas lideradas pelos EUA já atingiram o seio da União Europeia (UE) deste  vindo surto de guerra, este relatório nota, conversas sobre a crise entre Alemanha e França estão agora a ser agendadas, e  que o Presidente Putin não irá participar, embora ele pode assistir a uma posterior.

Preparações da  Federação, no entanto, este relatório afirma, são "muito mais graves" como pelo menos 50.000 soldados altamente treinados estão preparados para intervir imediatamente na Ucrânia uma vez  que a guerra começa, e o acúmulo maciço do 20.º Exército ao longo da frente ocidental continua a um ritmo acelerado.

Este MoD relatório observa ainda que a ordem do presidente Putin se estende a 15 de Outubro com as enormes manobras de defesa aérea agora em curso no Ashuluk, que está  cerca de 500 quilômetros (310 milhas) da fronteira da Federação com a Ucrânia oriental devendo ser necessária para lutar nesta guerra também.

E com dezenas de milhares de tropas ocidentais que derramam-se na Espanha para o Exercício Trident Juncture 2015, o que a OTAN chama de "mais ambicioso" em sua "história moderna", os especialistas do Ministério da Defesa neste relatório dizem, a última semana esperada de setembro pode ser  o início deste provocação de guerra sem precedentes é o que vai ser o "gatilho" o início da guerra dentro da Ucrânia . .

Com saída chefe do Exército dos EUA, general Ray Odierno, afirmando na semana passada que a Rússia é a ameaça militar superior para os Estados Unidos, este relatório diz, é curioso para saber por que isso seria assim já que América   gasta mais com defesa e a tomada de guerra do que todos os outros países do mundo combinados.

Como os EUA têm realizado uma série de exercícios militares secretos sobre o verão, os resultados de que deixam as autoridades de defesa norte-americanos e as forças militares temiam que seu país não está preparado para uma guerra prolongada contra a Rússia, os analistas MoD no presente relatório notam, e o governo  Obama está pronto para começar de qualquer maneira como eles se preparam para o apocalipse econômico no horizonte a enfrentá-los no próximo mês.

E à forma como este apocalipse econômico catastrófica em setembro vai ser, o site americano InfoWars.com tem, também, advertiu esta semana que "pânico total" já ultrapassou aqueles que sabem do que está vindo.

WhatDoesItMean.Com

http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Operadoras preparam petição contra WhatsApp

 

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Operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais em dois meses um documento com embasamentos econômicos e jurídicos contra o funcionamento do aplicativo WhatsApp, controlado pelo Facebook, disseram à Reuters três fontes da indústria. Uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço. Recentemente, o presidente da Vivo, Amos Genish, disse que o aplicativo é "pirataria pura"

19 de Agosto de 2015 às 18:00

Por Luciana Bruno

SÃO PAULO (Reuters) - Operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais em dois meses um documento com embasamentos econômicos e jurídicos contra o funcionamento do aplicativo WhatsApp, controlado pelo Facebook, disseram à Reuters três fontes da indústria.

Uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço, afirmou uma das fontes.

O questionamento a ser entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será feito contra o serviço de voz do WhatsApp, e não sobre o sistema de troca de mensagens do aplicativo, disse a mesma fonte.

A ideia é questionar o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário, e não através de um login específico como é o caso de outros softwares de conversas por voz, como o Skype, da Microsoft.

"Nosso ponto em relação ao WhatsApp é especificamente sobre o serviço de voz, que basicamente faz a chamada a partir do número de celular", disse a fonte, que assim como as outras duas falou sob condição de anonimato.

"O Skype tem identidade própria, um login, isso não é irregular. Já o WhatsApp faz chamadas a partir de dois números móveis", acrescentou.

O argumento das operadoras é que o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que não é feito pelo WhatsApp. De acordo com a consultoria especializada Teleco, as operadoras pagam 26 reais para a ativação de cada linha móvel e 13 reais anuais de taxa de funcionamento.

Além da questão econômico-financeira, as operadoras estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade com a Anatel e sujeitas a multas, enquanto isso não acontece com o WhatsApp.

Procurada, a assessoria de imprensa do WhatsApp nos Estados Unidos não respondeu a pedidos de comentários. A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil afirmou que a empresa não responde pelo WhatsApp no país.

Embora o WhatsApp já permitisse envio de gravações de áudio por meio de mensagens, a empresa passou a oferecer recentemente serviço de ligações de voz pela Internet no Brasil.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no começo desta semana, o presidente da Telefônica Brasil, Amos Genish, afirmou que o WhatsApp "é uma operadora pirata" e que a empresa planejava fazer uma petição ao Conselho da Anatel questionando o aplicativo, sem dar muitos detalhes.

Segundo duas das fontes, todas as operadoras estão envolvidas na elaboração da reclamação a ser entregue à Anatel, apesar de algumas delas, como TIM Participações e Claro, terem firmado parcerias comerciais com o WhatsApp para oferecer acesso grátis ao aplicativo, sem desconto na franquia de dados dos usuários. Contudo, essa oferta não se estende ao serviço de voz do WhatsApp, que é descontado da franquia do cliente.

Uma dessas fontes disse que o setor está unido contra o "desequilíbrio" existente em relação a serviços similares aos de telecomunicações e que não têm arcabouço regulatório. Segundo essa fonte, o assunto já foi levado ao Ministério das Comunicações, mas a forma de tratar o tema "ainda não está fechada".

Procuradas, Telefônica Brasil (que opera sob a marca Vivo), Claro, Oi e TIM não se manifestaram sobre o assunto. A associação de operadoras, o Sinditelebrasil, disse que não falaria sobre o tema. Representantes da Anatel não se manifestaram até a publicação desta reportagem.

Uma fonte da Anatel, que não quis se identificar, disse que não há nenhum pleito na agência referente ao WhatsApp, e que caso haja algum requerimento por parte das operadoras, o órgão regulador analisará se o aplicativo poderá ser categorizado como um serviço telecomunicações.

"A questão dos aplicativos se insere em debates maiores, internacionais, entre as empresas de telefonia e os provedores de conteúdo. Mas tem de ficar claro que se trata de serviço de valor adicionado. A Anatel não regula aplicativos", disse a fonte da Anatel. "Não sei se a Anatel tem competência para analisar o serviço, que não é de voz tradicional", acrescentou.

DEFESA DE CONSUMIDORES

Órgãos de defesa do consumidor, no entanto, questionam o argumento das operadoras. De acordo com a advogada Flávia Lefévre, da Proteste, mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da Internet, não se tratando de uma ligação tradicional.

"Tanto no Skype como no WhatsApp a transmissão (da voz) se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia", disse Flávia.

O advogado Guilherme Ieno, sócio da área de telecomunicações do escritório Koury Lopes Advogados, concorda com a representante da Proteste. Para ele, as operadoras não podem impor restrições quanto ao conteúdo dos pacotes trafegados.

(Com reportagem adicional de Leonardo Goy, em Brasília)

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/193605/Operadoras-preparam-petição-contra-WhatsApp.htm

Caixa e Banco do Brasil vão socorrer indústria

 

Eliomar de Lima

mirianbelchiorveja

“O governo orientou os bancos públicos a criar alternativas para impedir o aprofundamento da crise na indústria. A saída encontrada pelo Planalto é liberar financiamentos a juros mais baixos e prazos mais longos para socorrer as empresas. A estratégia foi revelada nesta terça-feira pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, ao assinar o acordo de empréstimos com “condições especiais” às companhias da cadeia do setor automotivo.

Segundo ela, Caixa e Banco do Brasil vão criar novas linhas para outros setores, seguindo a orientação da presidente Dilma Rousseff de dar condições para estimular a produção no momento de crise. Serão criadas linhas de capital de giro e investimento para os seguintes setores, além do automotivo: alimentos, papel e celulose, química, fármacos, eletroeletrônicos, energia elétrica, telecomunicações, petróleo e gás.

“Os bancos públicos estão trabalhando para dar melhores condições para todas as cadeias produtivas. Vamos reproduzir o modelo do setor automotivo com outros setores. Queremos dar um pouco mais de tranquilidade para este momento de travessia pelo qual o país passa”, disse Miriam.

De acordo com Miriam, as linhas de capital de giro para o setor da construção civil estão “um pouquinho mais adiantadas” devido às discussões para o lançamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. A presidente da Caixa disse que se reuniria nesta terça-feira com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para discutir o tema. Também está agendado um encontro com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Miriam disse que a orientação foi dada pela presidente Dilma Rousseff e o grupo de trabalho que discute as novas linhas é formado por representantes de diversos ministérios, incluindo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ao ser questionada se Levy concordou com liberação de crédito nesse cenário de juros e inflação elevados, Miriam disse que não houve objeção por parte dele.

Segundo Miriam Belchior, o banco liberará em torno de 5 bilhões de reais até o fim de 2015, em “condições especiais”, às 591 empresas do setor automotivo. A fonte de recursos é própria do banco, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O convênio entre o banco estatal e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) foi assinado nesta terça-feira, em evento no edifício-sede da Caixa, em Brasília.

Uma das novas linhas permite antecipação de contratos firmados entre o fornecedor e a montadora. O fornecedor pode suprir a necessidade de capital de giro, antecipando os recebíveis. Como tem como garantia o contrato que já firmou com as montadores, os juros são mais baixos. De acordo com o banco, a taxa inicial é de 1,41% ao mês e o prazo varia de acordo com o contrato.

Outro produto disponível aos fornecedores é uma linha para capital de giro com taxas de juros de 0,83% ao mês para as empresas que se comprometerem a se “esforçar” para demitir o menor número de funcionários neste momento de crise. Essa linha serve para as empresas conseguiram cumprir as despesas típicas dos últimos meses do ano, como o pagamento do 13º salário de empregos. O prazo de pagamento é de 60 meses. A Caixa não tem como obrigar as empresas a não dispensarem os funcionários, mas vai condicionar a taxa mais baixa ao “esforço” para que mantenham as vagas”.

(Estadão Conteúdo)

Cunha anuncia votação final da PEC da maioridade penal para esta quarta-feira

 

A votação, em segundo turno, da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes hediondos, como estupro e latrocínio, e quando houver homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, ocorrerá nesta quarta-feira (19), segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para que a matéria pudesse ser discutida nessa terça-feira (18), Cunha convocou uma sessão extraordinária à noite, de modo a esgotar o assunto, já que não houve acordo para reduzir o número de inscritos. Assim, nesta quarta-feira, a sessão será apenas destinada à votação da PEC.

A proposta, aprovada após votação polêmica no início de julho, é criticada por movimentos sociais e organizações da sociedade civil. Para a aprovação de uma PEC é exigido um quórum mínimo de 3/5 de votos favoráveis do total de membros da Casa, ou seja, o equivalente a 308 votos.

(Agência Brasil)

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Nos bastidores de uma Guerra Secreta que pode estar em andamento

 

Bombástico : China e Estados Unidos já em guerra: Explosão em Tianjin foi realizada por arma espacial do Pentágono em retaliação a desvalorização da moeda Yuan ... Helicópteros militares agora patrulham Pequim

(Natural News) EXCLUSIVO: dissidentes chineses do Continente entregaram ao Natural News a seguinte história bomba. (Duas pequenas atualizações / correções estão agora incluídas nesta história, veja abaixo.)

A explosão Tianjin foi travada como um ato de "retaliação cinética" pelo Pentágono em resposta a guerra cambial da China pela Yuan desvalorização, de acordo com fontes dissidentes da China continental. O governo chinês pôs em vigor sem precedentes sigilo em torno da misteriosa explosão, e as táticas agressivas da polícia estadual estão agora a ser invocadas para controlar o fluxo de informação em torno deste evento.
"Explosões da semana passada enviou bolas de fogo maciça para o céu e lançou detritos em toda a área industrial queimando no 10 maior porto do mundo, queimando edifícios e quebrando janelas quilômetros de distância", relata o Daily Mail do Reino Unido.
A explicação oficial do governo chinês para a explosão, que já matou 114 pessoas, é uma farsa completa. China vai declarar a lei marcial regional nos próximos 18 dias, Natural News tem sabido, a fim de exercer o controle total sobre a circulação de pessoas e informações. O governo proibiu repórteres de entrar na área e começou a prender blogueiros que promovam o que o governo chama de "teorias da conspiração" sobre a causa da explosão maciça.
China tem apagado relatórios sobre Tianjin exatamente da mesma maneira como a mídia dos EUA apaga relatórios sobre Dr. William Thompson, o denunciante CDC que admitiu o CDC enterrado evidências ligando vacinas ao autismo. Tanto na China e nos Estados Unidos, quando o governo não quer que os cidadãos de saber alguma coisa, ele censura a história através dos meios de comunicação estatais inteiras, invocando "informações totalitarismo".
Tanto antes como depois da explosão maciça, o governo chinês tem voado "helicópteros negros" na formação em toda a Pequim. (Atualização:. Anteriormente, este artigo afirma os helicópteros começaram a voar depois da explosão, mas foram corrigidos quanto a este ponto, como helicópteros foram testemunhados no céu nos dias antes da explosão também) dissidentes chineses levou inúmeras fotos destes helicópteros e foram capazes de entregar essas fotos exclusivos de Natural News:

Um tiro de advertência dos Estados Unidos: Não derrubem o dólar ou vendam a nossa dívida

Dissidentes chineses disseram Notícias Natural eles têm razão para acreditar que o ataque em Tianjin é um tiro de advertência dos Estados Unidos, que está com medo de que a China está à beira de anunciar a sua própria moeda lastreada em ouro, enquanto que declara uma venda de fogo em explorações de dívida dos EUA .
As ações entraria em colapso do dólar norte-americano e destruir a economia dos EUA, enviando os Estados Unidos em queda livre econômica. A implantação arma "vara de Deus" pelo Pentágono norte-americano, estamos disse, foi "tiro através da curva" dos Estados Unidos para enviar uma mensagem de advertência poderosa para a China, enquanto disfarçando o ataque como uma explosão química doméstica.

Cronograma de eventos: China desvaloriza moeda, em seguida, ataques do Pentágono em meras horas

Considere o calendário de eventos em tudo isso:
11 de agosto de 2015: China desvaloriza o Yuan de 1,9%, o envio de "ondas de choque" ao redor do mundo e desencadeando um impacto "devastador" para a economia dos EUA.
12 de agosto de 2015: Tianjin atingido por um segredo "vara de Deus" arma do Pentágono, um top-secret arma cinética baseado no espaço que pode ser caiu de órbita alta para atacar quase qualquer alvo em terra. A arma destrói instantaneamente seis quarteirões da cidade na borda da cidade de Tianjin, enviando uma mensagem para a China que é assustadoramente semelhante ao da mensagem enviada pelos Estados Unidos na queda das primeiras armas atômicas do mundo em Hiroshima e Nagasaki na Segunda Guerra Mundial. (Sim, os EUA está disposto a deixar cair as armas de destruição em massa nas populações civis. Ele já fez isso duas vezes!)
(Para aqueles que seguem o Shemitá, o lançamento de bombas atômicas sobre o Japão também ocorreu durante um ano Shemitá, no mês de agosto de 1945, exatamente há 70 anos. Este é precisamente dez ciclos Shemitá atrás, ou o que poderia ser chamado de "deca -Shemitah. ")
16 de agosto de 2015: Obama emite um aviso stern "... sobre a presença de agentes do governo chinês que operam secretamente nos Estados Unidos", relata o The New York Times. "E ele vem em um momento de crescente tensão entre Washington e Pequim, em uma série de questões: desde o roubo de computadores de milhões de funcionários do governo arquivos que as autoridades americanas suspeitam foi dirigido por China, a repressão da China sobre as liberdades civis, à desvalorização do sua moeda. "



Armas espaciais secretas do Pentágono

A "vara de Deus" arma que consiste principalmente de uma arma cinética chegar com energia cinética inimaginável ... mais do que uma pequena arma nuclear tática, de fato, dando-lhe a aparência de uma arma nuclear tática.
Sites norte-americanos estão agora a especular que a explosão Tianjin foi um teste de armas espaciais US envolvendo uma "vara de Deus" arma caiu de órbita. "O [resultante] lago [cratera] na China revela uma explosão de cinco quilotons, possivelmente nuclear ou, eventualmente, de um espaço baseado" vara de Deus "(foto à esquerda) arma [foi] implantado pelo avião espacial", diz o Unhived mente.

"Depois de olhar através das imagens dos ensaios nucleares soviéticos, o novo lago na China parece ter sido feito por uma explosão superfície ligeiramente sub de pelo menos uma bomba nuclear de 5 quilotons ... Este não era um padrão de fratura em torno do acidente e cratera comprova uma explosão sub solo. Se fosse uma explosão sub solo, em seguida, uma pequena arma nuclear é a maior possibilidade porque uma vez que uma bomba nuclear tem que empurrar a sujeira, o clarão ofuscante não vai acontecer. um pouco abaixo da superfície detonação explicaria por sensores de câmera fez não fique artefatos estranhos. E se não fosse uma arma nuclear, que era outra coisa incrivelmente enorme, mas não uma bomba de ar e combustível, porque as bombas de combustível de ar não vai deixar crateras. "

"Armas cinéticas espaciais" caíram "em alvos são explicados pela revista Popular Science neste artigo a partir de 2004:
Quando instruído a partir do solo, o satélite alvo comanda o seu parceiro para soltar um de seus dardos. As hastes guiadas entrar na atmosfera, protegida por um revestimento térmico, viajando a 36.000 pés por segundo - comparável à velocidade de um meteoro. O resultado: completa devastação do alvo, mesmo que seja enterrado no subsolo profundo.

"Quando necessário esses projéteis pode ser comandado a mergulhar, individualmente ou em massa, em alvos na superfície da Terra, esmagando na vítima na velocidade orbital. Como a energia cinética do projétil é lançado, a explosão seria equivalente a uma grande bomba convencional, "explicaArmaghplanet.com.

China a declarar a lei marcial como controle total de informação e as pessoas chutam em alta velocidade

A lei marcial será declarada através de Beijing, nos próximos dias, dissidentes disseram Notícias Natural. Enquanto isso, o governo chinês - que executa um firewall controlado pelo Estado maciça que bisbilhota em todo o tráfego de internet e bloqueia o acesso VPN - acrescentou "Tianjin" como uma bandeira vermelha para a sua palavra-chave filtragem de tráfego de internet.
Rusgas policiais locais já começaram nos locais de blogueiros e jornalistas independentes que tentaram relatar histórias verdadeiras sobre o que realmente aconteceu em Tianjin. O governo chinês está envolvido em um total encobrimento.
Notícias Natural tem conhecimento de que o governo chinês está agora a criação de postos de controle na estrada perto e em torno tanto Tianjin e Pequim. Medidas adicionais de segurança agora no local para controlar o movimento de pessoas incluem:
• Todos os hotéis estão relatando detalhes de visitantes para o governo, incluindo números de passaporte, nacionalidades, nomes e chamadas telefônicas feitas a partir dos quartos.
• Os turistas que não ficam em hotéis agora são obrigados a se registrar com a polícia local ou detenção de risco. O governo chinês determinou que ele deve saber a localização de todas as pessoas em todos os momentos.
• braçadeiras vermelhas estão agora a ser usado por trabalhadores para indicar que eles estão servindo como Stasi-como informantes da polícia obediente. As braçadeiras vermelhas indicam total obediência ao governo, e os trabalhadores usá-las tem sido treinados para detectar comportamento dissidente. É a versão da China "Se você vir algo, diga algo", assim como foi empurrado nos Estados Unidos.
• Em preparação para a China 03 de setembro celebração para a derrota da ocupação japonesa - é o 70 º aniversário - A China proibiu escrita japonesa na maioria de suas grandes cidades. A propaganda governamental funciona 24/7, condenando os japoneses e os crimes de guerra terríveis cometidos por soldados japoneses contra a China. (É verdade, os japoneses cometeram atrocidades inimagináveis, como as mulheres e, em seguida, cortando-os em pedaços com facões para destruir a-estuprar massa "provas".)
• Patrulhas do helicóptero são agora rotineiramente testemunharam em Beijing e Tianjin, onde helicópteros militares estão voando em formação como uma demonstração de força.
• populações maciças de trabalhadores estão agora a viver em moradias subterrâneas, por baixo dos edifícios, de alta tecnologia limpas de Pequim que parecem ser de classe mundial realizações arquitetônicas. (Atualização: Anteriormente, essa história declarou "cidades subterrâneas", mas nós foram corrigidos sobre este ponto e ter actualizado para a descrição Essencialmente, eles são porões de habitação em massa abaixo do solo "moradias subterrâneas.".)

Se esta guerra agrava, isto poderá desencadear uma guerra de atrito moeda global

Se esta guerra secreta entre a China e os Estados Unidos continua a crescer, ele acabaria por devastar as economias de ambas as nações. Tanto a China e os EUA estão atualmente a sofrer ondas de choque em seus mercados de ações como as economias desenvolvidas a bolha da dívida começar a desvendar.
Nestes tempos de fundamentos financeiros instáveis, não é preciso muito para derrubar a fé pública e desencadear um êxodo em massa longe de divisas e mercados. É também claro que os Estados Unidos consideram jogos moeda a ser actos de guerra, enquanto justificando "respostas cinéticas" a tais eventos.
Isso tudo é totalmente alinhadas com as políticas do governo postas em movimento pelo presidente Obama em 2011. "Washington vai para [sic] considerar o uso de armamento convencional em resposta a um ciber-ataque contra os Estados Unidos, segundo uma nova estratégia dos Estados Unidos", relatou The Telegraph:
Declaração de estratégia da Casa Branca sobre segurança cibernética disse que os EUA "vão responder a atos hostis no ciberespaço como seria para qualquer outra ameaça ao nosso país".
"Nós nos reservamos o direito de usar todos os meios necessários - diplomático, informacional, militar e econômica - de forma adequada e consistente com o direito internacional aplicável, a fim de defender nossa nação, nossos aliados, nossos parceiros e nossos interesses", o documento 16 de maio dito.

O porta-voz do Pentágono coronel Dave Lapan confirmou que a política da Casa Branca não descartou uma resposta militar a um ataque cibernético.

Ainda mais, Henry Kissinger tinha o seguinte a dizer sobre as relações entre EUA China, como citado de seu Web site HenryAKissinger.com, em um artigo intitulado O Futuro da US - Relações chineses; Conflito é uma escolha, não uma necessidade:

Assim como a influência chinesa nos países vizinhos pode estimular temores de dominação, por isso os esforços para perseguir interesses nacionais americanos tradicionais pode ser percebida como uma forma de cerco militar. Ambos os lados devem compreender as nuances pelo qual aparentemente cursos tradicionais e aparentemente razoáveis ​​podem evocar as preocupações mais profundas do outro. Eles devem procurar em conjunto para definir a esfera em que a sua concorrência pacífica está circunscrito. Se que é gerido de forma sábia, tanto confronto militar e dominação pode ser evitada; se não, escalada de tensão é inevitável.

Se os Estados Unidos define ataques de guerra moeda como "ataques cibernéticos", então podemos ter acabado de testemunhar a primeira aplicação dessa nova doutrina de guerra, onde "ataques" eletrônicos estão satisfeitos com as respostas cinéticas do Pentágono.

Vamos todos espero que isso não aumentar ainda mais, ou na América provavelmente vai encontrar-se no lado perdedor de qualquer guerra envolvendo economia, moedas ou guerra cibernética.

Fontes para este artigo incluem :
http://www.naturalnews.com/046630_CDC_whistl...
http://www.nytimes.com/2015/08/17/us/politic...
http://theunhivedmind.com/wordpress3/did-the...
http://www.popsci.com/scitech/article/2004-0...
http://www.armaghplanet.com/blog/rods-from-g...
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/no...
http://www.henryakissinger.com/articles/fa04...
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3200...

Divulgado pelo: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

Deputada tcheca: EUA são culpados pela crise social na Europa

 

Refugiados africanos resgatados no Mediterrâneo por oficiais da Marinha da Irlanda

 

A atual crise migratória na Europa é uma consequência direta da política americana no Oriente Médio e na África do Norte, disse à Sputnik a deputada tcheca do Parlamento Europeu Katerina Konecna.

Exército tcheco

© AFP 2015/ MICHAL CIZEK

Exército tcheco irá combater imigração ilegal

A declaração da deputada foi feita no contexto do fluxo sem precedentes de migrantes que fogem da pobreza e dos conflitos no Oriente Médio e na África do Norte numa tentativa de atravessar o mar Mediterrâneo e alcançar o litoral europeu.

“Guerras, guerras civis, pobreza e também a política ocidental no Oriente Médio e na África do Norte, a OTAN e especialmente os EUA são largamente responsáveis pelos acontecimentos que nós testemunhamos neste momento”, disse Katerina Konecna, integrante do Partido Comunista Tcheco.

Konecna sublinhou que a guerra na Líbia e a muito lenta reconstrução pós-guerra mergulharam o país no caos.

“A política dos EUA no Oriente Médio e na África do Norte é fundamentalmente má e a Europa deve reconhecer isto e agir em conformidade”, disse a deputada, acrescentando que a União Europeia deve fomentar as suas atividades diplomáticas e humanitárias nos países de origem dos migrantes.

A Europa está passando neste momento por uma crise migratória extremamente grave com 250 mil imigrantes que chegaram à Europa por mar só em 2015, segundo estimativas da ONU.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150818/1893397.html#ixzz3jBi2uyA5

Vladimir Putin propõe extinguir visto de entrada entre os países do BRICS

 

Presidente russo, Vladimir Putin, durante reunião do Conselho de Estado na Crimeia.

© Sputnik/ Sergey Guneev

O presidente russo, Vladimir Putin, propôs nesta segunda-feira (17) simplificar os procedimentos de visto como medida para incentivar a chegada de turistas estrangeiros, particularmente os dos países do BRICS.

“Para atrair turistas estrangeiros devemos simplificar ainda mais algumas formalidades de visto e expandirmos a prática de supressão de vistos para o intercâmbio de grupos de turistas, que poderiam ser aplicados a todos os BRICS”, disse ele na abertura de uma reunião do Conselho de Estado dedicada à promoção do turismo que aconteceu na Crimeia.

From left in front row: Russian President Vladimir Putin, Indian Prime Minister Narendra Modi, Brazilian President Dilma Rousseff, Chinese President Xi Jinping walk for a plenary session during the summit in Ufa, Russia, Thursday, July 9, 2015

© AP Photo/ Ivan Sekretarev

Comércio dos BRICS aumentou 70% desde 2009, diz Zuma

O líder russo reconheceu o “longo” atraso do turismo russo como destino de estrangeiros, devido à falta de infraestrutura turística e à baixa qualidade dos serviços. No entanto, Putin afirmou que, atualmente, a situação está mudando, embora de forma gradual e lentamente.

De acordo com o presidente, passar férias na Rússia é confortável, divertido e interessante economicamente. Ele destacou que a indústria do turismo contribui com receitas significativas para os cofres do Estado e incentiva a criação de novos postos de trabalho, “que é um motor do desenvolvimento social e econômico das regiões da Rússia”, e abre novas oportunidades.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150817/1880807.html#ixzz3jBh7TZVR

Em reunião Cid e Ciro Gomes direcionam grupo político para PDT

 

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O Hotel Romanos, em Messejana, voltou a receber na noite desta segunda-feira, 17, o grupo que compõe o Pros do Ceará, liderado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes. Em auditório lotado, Ciro abriu o evento expondo para todos, seu desejo de que sigam a caminho do PDT. “É claro que a decisão será tomada pelo grupo, mas dou minha opinião pessoal, pelo Brasil por uma questão ideológica, que nós devíamos nos filiar ao PDT. Por favor não se sintam constrangidos com isso”, balizou.

“O PDT me apoiou na minha eleição para presidente da República. No Ceará tem sido aliado nosso em todas as eleições, de modo que este é um passo muito coerente para quem está, como nós, obrigados a tomar esta decisão”, afirmou Ciro Gomes.

O ex-governador e ex-ministro da Educação Cid Gomes também votou pela ida para o PDT e ainda lançou a candidatura de seu irmão Ciro à presidência da República em 2018. “O Ciro é minha maior referência, a quem admiro e tenho como norte em minha vida. Já conhece o Brasil de ponta a ponta e por isso, meu candidato à presidência é Ciro Gomes”, declarou, completando: “o Ciro já deu sua posição e eu penso como ele, que para efeito de um projeto nacional o PDT é um partido muito melhor, com tradição, e que certamente respaldará alianças junto a outros partidos no Brasil”.

A governadora em exercício Izolda Cela, defendeu que as decisões sejam tomadas com autonomia, foco e direção em fortalecer a política. “Vejo como muito importante a união dessa militância que tem representação de todas as regiões do Estado. Agora, mais importante é a qualidade que a liderança possui”, observou.

Outro que colocou a união como base para o fortalecimento do grupo foi o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Zezinho Albuquerque. “O que nós queremos é o melhor para o Ceará. Estaremos unidos para ir ao PDT ou qualquer outro destino. Agora o importante é que vamos todos juntos”, adiantou Zezinho Albuquerque.

Apontado como candidato à reeleição para a prefeitura de Fortaleza, Roberto Cláudio analisou que os irmãos Cid e Ciro Gomes, ao lado de Zezinho Albuquerque, “estiveram ativos nos últimos dias levantando informações, conversando com pessoas, para que os questionamentos pudessem ser respondidos com mais clareza”. Roberto Cláudio afirmou ainda que a decisão da ida ou não do grupo político para o PDT é de ordem política, “diante do atual momento político no país”.

http://www.cearaagora.com.br/site/2015/08/em-reuniao-cid-e-ciro-gomes-direcionam-grupo-para-pdt/

PT usa comerciais para convocar manifesto contra 'ofensiva da direita'

 

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Um dos principais alvos dos protestos deste último final semana, o PT utilizará inserções partidárias para promover a mobilização desta quinta-feira, 20, patrocinada por movimentos sociais e sindicatos ligados ao governo Dilma. Além do PT, as manifestações deste domingo, 16, ocorridas em todos os Estados do País, também tiveram como foco a gestão da petista e o ex-presidente Lula.

Os comerciais do PT, com duração de 30 segundos, estão programados para serem divulgados em cadeia nacional a partir desta terça-feira, 18. A contraofensiva dos petistas ocorrerá dois dias antes do ato promovido por setores favoráveis ao governo Dilma. No material previsto para ser distribuído às rádios, não há citações à palavra impeachment, uma das bandeiras encampadas por líderes dos movimentos contra o governo, nesse domingo.

Em uma das inserções, um locutor defende, porém, a participação popular em defensa da democracia. “Chegou a hora de ir às ruas para defender os direitos trabalhistas, as conquistas sociais dos últimos anos e acima de tudo para defender a nossa democracia. Por isso, junte-se à mobilização nacional que nessa quinta-feira, dia 20, vai unir movimentos sociais, partidos políticos, centrais sindicais e todos aqueles que acreditam, que o Brasil é maior que qualquer crise. Participe e fortaleça a nossa democracia”, diz o comercial.

A convocação para o ato desta quinta-feira também conta com o apoio de partidos como PCdoB e Psol e representantes da UNE, CUT MST, entre outros. “Estaremos nas ruas de todo o País neste 20 de agosto em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise”, diz texto de convocação produzido pela CUT.

Em uma segunda inserção de rádio, o PT retoma a estratégia de fazer um “mea culpa” dizendo que qualquer partido “vive bons e maus momentos” e ressalta algumas das conquistas promovidas pela legenda. “Qualquer governo, qualquer partido vive bons e maus momentos, comete erros e acertos. É bom recordar os erros para que eles não aconteçam mais. Mas também é bom lembrar que juntos criamos um novo Brasil. Vencemos a fome e a miséria. Elevamos a renda de milhões. Fizemos mudanças esperadas há décadas. Um País que chegou onde chegamos, tem tudo para superar qualquer crise na economia, basta acreditar”, diz o locutor.

http://www.cearaagora.com.br/site/2015/08/pt-usa-comerciais-para-convocar-manifesto-contra-ofensiva-da-direita/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pré-sal: Oposição tenta covardia contra Petrobras

 

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Vez por outra, descobre-se que uma pessoa paranóica pode ter razão -- e enxergar inimigos de verdade.

Contata-se, hoje, que nem o mais fanático adepto das teorias conspiratórias seria capaz de imaginar um roteiro tão óbvio para prejudicar o Brasil e os brasileiros.

Depois que a Lava Jato já completou um ano e meio, levando empresários, fornecedores e executivos para a prisão, deixando o governo Dilma Rousseff com uma perna quebrada, tenta-se retomar de qualquer maneira o mais antigo sonho das grandes multinacionais do petróleo e seus aliados internos, que trabalham há 62 anos contra a Petrobras.

A partir de um cálculo elementar, cuja base é a covardia, tenta-se aproveitar a hora de fraqueza do Planalto, para se tentar avançar de qualquer maneira no projeto 131, do senador José Serra, que propõe retirar a obrigatoriedade da presença da Petrobras na exploração do pré-sal -- descoberta que alterou a posição do país no mercado mundial de combustíveis e abriu uma perspectiva duradoura de desenvolvimento sustentável para o país.

À sombra do ambiente de concórdia que passou a imperar em Brasília depois que, corretamente, ficou óbvio que operações golpistas são inaceitáveis para a população e incompatíveis com o lugar que a nação quer ocupar no mundo, o projeto conseguiu um avanço no Senado, ontem. Não foi uma jornada gloriosa. Foi uma manobra truculenta e repentina, que apanhou os senadores de surpresa.

Um aspecto curioso é que nessa operação se mobilizam lideranças que têm demonstrado uma postura amadurecida e responsável no enfrentamento da crise política. José Serra teve um papel reconhecido para isolar lideranças tucanas como Aécio Neves, que se dedicavam a uma aproximação inaceitável com projetos golpistas. O presidente do Senado, Renan Calheiros, tomou distância do incendiário Eduardo Cunha.

A luta política não é feita por anjos. Ninguém é obrigado a abandonar suas convicções e projetos só porque os adversários se encontram numa situação desfavorável. A questão é o método empregado, pela construção de maiorias artificias que impedem uma boa discussão.

Ao perceber a dificuldade para ganhar o jogo a favor do projeto 131, o presidente do Senado, Renan Calheiros, mudou a escalação de titulares e suplentes da Comissão Especial encarregada de discutir o projeto 131. Graças a mudança, a maioria, agora, é outra. Antes, os adversários do projeto tinham uma vantagem de 8 contra 6, numa composição que respeitava a vontade política dos líderes de cada bloco político, como sempre acontece e é bom que seja assim. Agora, por decisão do presidente da Casa, o quadro se inverteu. Estão garantidos pelo menos sete votos seguros a favor do projeto, contra três adversários. Só é preciso, até o fim dos trabalhos, encontrar um voto entre os indecisos para se mudar a situação. Pela vontade de Renan, o senador Ricardo Ferraço, favorável ao projeto, e que será o relator quando a proposta for votada em plenário, terá a mesma função na Comissão -- medida que os adversários interpretam como um esforço para garantir que não ocorra o mais leve desalinhamento ou ruído.

Para completar o ambiente de cerco, a Polícia do Senado foi orientada ontem a impedir a presença, nas cadeiras da plateia da Comissão, de lideranças da FUP, mobilizada em defesa do regime atual do pré-sal. Eles já tinham conseguido até um habeas corpus do ministro Luiz Fachin, do STF, mas não adiantou. Identificados, nome a nome, foram impedidos ingressar na sala destinada aos trabalhos -- como se não estivessem no exercício, expressamente autorizado, de seus direitos políticos.

"Estamos diante de um golpe", denuncia Lindbergh Farias (PT-RJ). Inconformados, os parlamentares que defendem o regime atual do pré-sal se retiraram da comissão e cogitam a possibilidade de fazer um relatório alternativo, para ser apresentado em plenário.

Pela decisão de Renan, Vanessa Grazziotin, do PC do B, foi substituída por José Medeiros, do PPS. Telmário Mota, de Roraima, foi substituído por Cristovam Buarque. Fatima Bezerra tornou-se suplente.

A defesa o pré-sal inclui senadores como Benedito de Lira (PP-AL). Alagoano de Junqueiro, ele era deputado durante o governo Fernando Henrique, quando votou a favor da quebra do monopólio da Petrobras. Em sua opinião "foi uma medida boa. Depois dela descobriram reservas em Alagoas, que ninguém achava que existia. Nós descobrimos tanto gás que agora fornecemos para o Estado e ainda vendemos para o Sergipe."

Diante do pré-sal, contudo, senador defende o monopólio da Petrobras na exploração do Pré-Sal, por uma razão que explica com clareza: "Depois de gastar muito dinheiro para descobrir uma mina de ouro, você não vai entregá-la de graça para o primeiro interessado que aparecer," argumenta. "Imagine: você, como jornalista, apura e escreve uma matéria. Depois, aparece alguém e diz que é dele. Você vai aceitar? Claro que não."

O esforço para garantir uma comissão alinhada com o projeto, desde o início, confirma a dificuldade previsível para aprovar a mudança em plenário. Isso já tinha ficado claro quando adversários do projeto 131 conseguiram reunir 60 assinaturas -- num total de 81 possíveis -- que pretendiam garantir ao projeto um trâmite normal, que implica num ritual tradicional, com debate em várias comissões, consulta a especialistas e até audiências públicas, antes que fosse colocado em votação.

O esforço para fazer um debate apressado se explica por razões técnicas e políticas. Toda pessoa que se dê ao trabalho de buscar informações sobre o petróleo irá descobrir que a maioria dos países optou pelo controle estatal. Isso ocorre não só porque assim é possível dar um destino socialmente adequado dos fabulosos rendimentos que ele proporciona, mas também porque se trata de um patrimônio estratégico, como ilustram todas as guerras feitas em seu nome. No caso das Petrobras as perspectivas são tão promissoras que em maio, quando a empresa parecia apanhada no contrapé para financiamentos futuros, não teve a menor dificuldade para receber US$ 10 bilhões em empréstimos da China.

O fator político inclui uma lição banal, mas necessária. A Petrobras faz parte do patrimônio da população e assim é vista por ela, razão pela qual toda tentativa de desfazer-se seu patrimônio costuma provocar reações firmes e decididas. A pressa de hoje destina-se a aproveitar o momento de justa perplexidade de muitos brasileiros diante dos descalabros descobertos na empresa. A oposição faturou e muito em cima da Lava Jato. Mas pode perder seu charme -- quase vitorioso em outubro do ano passado -- se ficar claro que só estava interessada em enfraquecer a empresa para poder vender mais barato.

A oposição tenta andar rápido -- antes que os brasileiros percebam o truque.

(artigo atualizado às 14hs)

http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/192720/Pr%C3%A9-sal-oposi%C3%A7%C3%A3o-tenta-covardia-contra-Petrobras.htm

domingo, 16 de agosto de 2015

Benjamin Steinbruch: você sabia?

 

O Brasil é o país que adota hoje a mais alta taxa de juros básicos, 14,25% ao ano. Você sabia que a taxa nos EUA é de zero a 0,25% ao ano? Que no Japão é 0,10%? Que na Suíça é negativa e que, para deixar dinheiro no banco, o investidor paga até 0,75% ao ano? Lá fora, não é fácil “viver de renda”. Aqui, é normal.

Você sabia que, desde março de 2013 até agora, a taxa básica de juros já foi elevada em sete pontos percentuais? Quanto custou isso em juros da dívida? Mais de R$ 200 bilhões a cada 12 meses, uma vez que, segundo economistas, cada ponto percentual tem impacto de R$ 30 bilhões na dívida.

Você sabia que neste ano os pagamentos de juros da dívida, com essa taxa elevada, vão custar ao governo até R$ 430 bilhões? Sabia que em três anos, de 2013 até o fim de 2015, o total de gastos com juros atingirá R$ 1,038 trilhão?

É um valor inimaginável R$ 1,038 trilhão. Esse dinheiro está sendo pago a investidores, locais e estrangeiros, que aplicam em títulos do governo. Dinheiro ganho sem mover uma palha, sem fabricar um alfinete.

Você sabia que o valor destinado aos juros nesses três anos daria para pagar o programa Bolsa Família, que atende a 14 milhões de famílias, durante 38 anos?

Você sabia que o orçamento da Educação, cortado, é só de R$ 38 bilhões? Apenas um pontinho a menos de juros quase sustentaria toda a educação.

Você sabe, porque vem sendo noticiado, que o superavit primário que o governo tenta obter em suas contas é para pagar juros da dívida pública. Mas você sabia que essa dívida deve atingir neste ano R$ 3,6 trilhões? O superavit pretendido inicialmente para o ano era de R$ 66,3 bilhões. No mês passado, a meta foi reduzida para R$ 8,6 bilhões.

Para alcançar o superavit, no dia 31, saiu um decreto com um corte adicional de R$ 8,47 bilhões nas despesas do governo federal neste ano –a Saúde perdeu R$ 1,7 bilhão, e a Educação, R$ 1,16 bilhão. Mas você sabia que a decisão de um dia antes de aumentar os juros básicos em 0,50 ponto percentual criou uma despesa anual para o governo maior do que o corte de R$ 8,47 bilhões?

Você sabe, porque a Folha noticiou, que a taxa de juros de cartão de crédito atingiu 372% ao ano em junho. Mas você sabia que não existe nada semelhante em matéria de custo de dinheiro no mundo civilizado? Trata-se de uma exclusividade brasileira.

O governo federal tem uma dívida de R$ 3,6 trilhões e pagamos R$ 430 bilhões de juros por ano para mantê-la, embora uma parte desse valor decorra de variação cambial. Mas, se houvesse um simples corte de dois pontos percentuais nos juros, já haveria um ganho de uns R$ 60 bilhões, valor quase do tamanho do ajuste fiscal pretendido no início do ano.

O aumento dos juros é para reduzir a inflação. Mas você sabia que desde março de 2013 a inflação só subiu? Passou de cerca de 6,5% para quase 9% em 12 meses. O problema é que a alta dos juros, segundo as teorias econômicas, serve para reduzir a demanda, o que força a queda dos preços. Mas, no caso do Brasil, o grosso da inflação atual decorre dos reajustes de preços administrados, como luz, gasolina, água etc., que não têm relação com demanda.

Juros de 14,25% ao ano só interessam a quem vive de renda. Quem investe em produção só perde com isso. Associados ao programa de austeridade, esses juros vão produzir uma recessão absurda.

Temos a tendência de considerar normais essas aberrações dos juros, como fizemos décadas atrás, de forma irresponsável, ao considerar a inflação aceitável porque o Brasil havia inventando a correção monetária. Isso não é normal. Mudanças são urgentes, por que esperar?

* BENJAMIN STEINBRUCH, 62, empresário, é diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional e presidente do conselho de administração da empresa. Escreve às terças-feiras, a cada 14 dias, na Folha de S.Paulo.

http://www.zedirceu.com.br/benjamin-steinbruch-voce-sabia/

Como bancos tornaram-se ameaça global

 

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Nobel de Economia alerta: sob hegemonia do Ocidente, sistema financeiro bloqueia metas da ONU, sabota inovações dos BRICS e quer, agora, punir países que promovam mudanças sociais

Por Joseph Stiglitz | Tradução: Inês Castilho | Imagem: Carlo Giambarresi

A III Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento reuniu-se recentemente na capital da Etiópia, Adis Abeba. A conferência aconteceu num momento em que os países em desenvolvimento e mercados emergentes demonstraram capacidade para absorver produtivamente enormes volumes de recursos. As tarefas que esses países estão assumindo – investindo em infra-estrutura (estradas, geração de energia, portos e muito mais), construindo cidades onde um dia viverão bilhões de pessoas e movendo-se em direção a uma economia verde – são verdadeiramente enormes.

Ao mesmo tempo, falta no mundo dinheiro que possa ser utilizado produtivamente. Poucos anos atrás Ben Bernanke, então presidente do Federal Reserve (Banco Central) dos EUA, falou sobre o excesso de poupança global. Apesar disso, projetos de investimento com elevado retorno social estavam parados por falta de fundos. Isso continua sendo verdade hoje. O problema, à época e agora agora, é que os mercados financeiros do mundo — cuja função deveria ser intermediar eficientemente recursos de poupança e oportunidades de investimento — fazem, ao invés disso, má alocação dos recursos e geram riscos.

http://outraspalavras.net/destaques/stiglitz-como-bancos-tornaram-se-ameaca-global/

O escandaloso abafamento da Operação Zelotes

 

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Ao contrário da Lava Jato, Judiciário evita prisões e até escutas, na “investigação” sobre grande caso de sonegação que envolve a nata da aristocracia financeira

Na Carta Capital

A corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, determinou que o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, preste esclarecimentos até 18 de agosto sobre sua conduta no processo da Operação Zelotes, dedicada à apuração de um dos maiores esquemas de sonegação fiscal da história do Brasil. Leite também foi afastado do caso e substituído pela juíza Marianne Borré.

A ministra acolheu uma representação do deputado Paulo Pimenta, do PT, relator de uma subcomissão da Câmara destinada a acompanhar as investigações.

Criticado pelo Ministério Público Federal por prejudicar a apuração dos fatos, Leite negou os pedidos de prisão temporária de 26 investigados e indeferiu a prorrogação do monitoramento dos e-mails e das escutas telefônicas. Além disso, o magistrado determinou o sigilo das investigações para evitar, segundo ele, a “desnecessária exposição da intimidade” dos acusados.

De acordo com a Polícia Federal, uma quadrilha atuava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, para reverter ou anular multas de forma ilícita.

Segundos as investigações da PF e do MPF, as empresas compravam votos de conselheiros do Carf. O prejuízo é estimado em 6 bilhões de reais, mas são investigados 74 processos no valor de 19 bilhões de reais em dívidas. Entre as empresas investigadas estão a RBS, maior afiliada da Rede Globo, Ford, Mitsubishi, BR Foods, Camargo Corrêa, Gerdau, TIM, Bradesco, Santander, Safra, entre diversos outras.

Como a revista Carta Capital mostrou em abril, foi uma ação envolvendo o Bradesco que acendeu o alerta vermelho, em 2014, dentro da Polícia Federal, sobre a existência do esquema. Os investigadores comprovaram uma série de suspeitas sobre a quadrilha de venda de decisões, mas não conseguiram todas as provas que vislumbravam contra o Bradesco pois o juiz Ricardo Leite mandou cessar interceptações telefônicas que citavam, entre outros, o próprio presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco.

http://outras-palavras.net/outrasmidias/?p=190626

Boff: O persistente bullying midiático sobre o PT

 

Há um fato inegável que após a reeleição da presidenta Dilma em 2014 irrompeu muita raiva e até ódio contra o PT e o atual governo. Atesta-o um ex-ministro do partido da oposição, do PSDB, Bresser Pereira, com estas contundentes palavras: “Surgiu um fenômeno que eu nunca tinha visto no Brasil. De repente, vi um […]

Boff: O persistente bullying midiático sobre o PT

Artigos#PTdoBrasil

Foto: Agência Brasil

Por: Agência PT, em 8 de agosto de 2015 às 10:58:08

Há um fato inegável que após a reeleição da presidenta Dilma em 2014 irrompeu muita raiva e até ódio contra o PT e o atual governo. Atesta-o um ex-ministro do partido da oposição, do PSDB, Bresser Pereira, com estas contundentes palavras:

“Surgiu um fenômeno que eu nunca tinha visto no Brasil. De repente, vi um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, contra um partido e uma presidente. Não era preocupação ou medo. Era ódio. Esse ódio decorreu do fato de se ter um governo, pela primeira vez, que é de centro-esquerda e que se conservou de esquerda. Fez compromissos, mas não se entregou. Continua defendendo os pobres contra os ricos. O ódio decorre do fato de que o governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres”(FSP 01/03/2015).

Este ódio foi insuflado fortemente pela imprensa comercial do Rio e de São Paulo, por um canal de TV de alcance nacional e especialmente por uma revista semanal que não costuma primar pela moral jornalística e, não raro, trabalha diretamente com a falsificação e a mentira. Esse ódio invadiu as mídias sociais e ganhou também as ruas. Tal atmosfera envenena perigosamente as relações sociais a ponto de que já se ouvem vozes que clamam pela volta dos militares, por um golpe ou por um impeachment.

Tal fato deve ser lamentado por revelar a baixa intensidade do tipo de democracia que temos. Sobretudo deve ser interpretado. Nem chorar nem rir, mas tentar entender.Talvez as palavras do ex-presidente Lula sejam esclarecedoras:

“Eles (as classes dirigentes conservadoras) não conseguem suportar o fato de que, em 12 anos, um presidente que tem apenas o diploma primário colocou mais estudantes na universidades do que eles em um século. Que esse presidente colocou três vezes e meia mais estudantes em escolas técnicas do que eles em 100 anos. Que levou energia elétrica de graça para 15 milhões de pessoas. Que não deixou eles privatizarem o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os bancos do Espírito Santo, de Santa Catarina e do Piauí. Que nos últimos 12 anos nós bancarizamos 70 milhões de pessoas, gente que entrou numa agência bancária pela primeira vez sem ser para pagar uma conta. Acho que isso explica o ódio e a mentira dessas pessoas. Pobre ir de avião começa a incomodar; fazer faculdade começa incomodar; tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa”(discurso no sindicato dos bancários do ABC no dia 24 de julho de 2015: Jornal do Brasil online de 25/07/2015).

Posso imaginar a enorme dificuldade que possuem as classes proprietárias com seus poderosos meios de comunicação de aceitar a profunda transformação que surgiu no país com o advento do PT, vindo de baixo, do seio daqueles que sempre estiveram à margem e aos quais se negaram direitos e plena cidadania. Como escreveu acertadamente o economista Ladislau Dowbor da PUC de São Paulo:

”Eles querem a volta ao passado, a restrição das políticas sociais, a redução das políticas públicas, o travamento da subida da base da pirâmide que os assusta”. E acrescenta: “A máquina administrativa herdada foi feita para administrar privilégios, não para prestar serviços. E os privilegiados a querem de volta”(Carta Maior, 22/09/2015).

Efetivamente, o que ocorreu não foi uma simples troca de poder mas a constituição de uma outra base de poder, popular e republicana que deu centralidade ao social, fazendo com que o estado, bem ou mal, prestasse serviços públicos, incluindo cerca de 40 milhões de pessoas, fato de magnitude histórica.

Para entender o fenômeno do ódio social socorrrem-nos analistas da violência na história. Recorro especialmente ao pensador francês René Girarad(*1923) que se conta entre os melhores. Segundo ele, quando na sociedade se acirram os conflitos, o opositor principal consegue convencer os demais de que o culpado é tal e tal pessoa ou partido. Todos então se voltam contra ele, fazem-no de bode expiatório sobre o qual colocam todas as culpas e corrupções (cf. Le bouc émissaire, 1982). Assim desviam o olhar sobre suas próprias corrupções e, aliviados, continuar com sua lógica também corrupta.

Ou pode-se atribuir aos acusadores aquilo que o grande jurista e politólogo alemão Karl Schmitt (+1986) aplicava a todo um povo. Este para “garantir sua identidade tem que identificar um inimigo e desqualificá-lo com todo tipo de preconceito e difamação” (cf.O conceito do político,2003). Ora, esse processo está sendo sistematicamente feito contra o PT, um verdadeiro bullying coletivo. Com isso procura-se invalidar as conquistas populares alcançadas e reconduzir ao poder aqueles que historicamente sempre estigmatizaram o povo como jeca-tatu e ralé e ocuparam os aparelhos de estado para deles se beneficiar.

Distorce minha intenção quem pensar que com o que escrevi acima estou defendendo os que do PT se corromperam. Devem ser julgados e condenados e, por mim, expulsos do partido.

O avanço do povo através do PT é precioso demais para que seja anulado. As conquistas devem continuar e se consolidar. Para isso é urgente desmascarar os interesses anti-populares, frear o avanço dos conservadores que não respeitam a democracia e que almejam a volta ao poder mediante algum tipo de golpe.

(Artigo inicialmente publicado no Blog do Leonardo Boff, no dia 8 de agosto de 2015)

Leonardo Boff é colunista do JB online e escreveu: A grande transformação:na política, na economia e na ecologia, Vozes 2014.

Rumo ao 20 de agosto, saída é organizar o povo contra o golpe e por reforma política

 

Movimentos sinalizam urgência de o governo direcionar suas forças à esquerda

Escrito por: Vanessa Ramos e Érica Aragão • Publicado em: 08/08/2015 - 07:06 • Última modificação: 08/08/2015 - 07:20 Escrito por: Vanessa Ramos e Érica Aragão Publicado em: 08/08/2015 - 07:06Última modificação: 08/08/2015 - 07:20

Roberto Parizotti Na esquerda da foto, João Pedro Stédile faz análise de conjuntura na Plenária dos Movimentos Sociais

Contra os ajustes fiscais, mas também contra o golpe. Por direitos sociais, mas também em defesa da democracia. Essas são as bandeiras que os movimentos sindical e sociais do campo e da cidade levarão às ruas de São Paulo, no dia 20 de agosto, com concentração às 17h, no Largo da Batata.

Em plena sexta-feira (7), com o auditório da Apeoesp, no centro da capital paulista, tomado por mais de 300 pessoas, as organizações que compõem o Fórum dos Movimentos Sociais de São Paulo definiram a realização de atos e marchas unitárias durante o próximo período.

Para o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, o cenário brasileiro enfrenta três diferentes crises – econômica, de investimento público e política – e um dos caminhos é a reforma do sistema político.

“A cada eleição teremos uma operação lava-jato se não mudarmos este sistema. Isso só mudará se houver uma reforma política drástica, que acabe com o financiamento privado das campanhas, que recupere a fidelidade partidária e os sentidos dos partidos”, pontuou.

Deputada estadual pelo PCdoB, Leci Brandão defendeu medida igual. “A reforma política é necessária para que estejamos no poder, porque nós não estamos lá. Quando houver financiamento público de campanha é que ocuparemos os espaços e teremos a representatividade, sejamos nós movimentos sociais, negros e negras e mulheres”, disse.

Durante o encontro, os movimentos aprovaram a carta “O povo de São Paulo é contra o golpe”, na qual falam sobre a ameaça de trapaça da direita brasileira, atrelada ao imperialismo. No documento, as organizações apontam que o conservadorismo tem como berço o estado de São Paulo, liderado pelo PSDB há mais de 20 anos.

Num cenário de acirramento, Stédile avalia que a burguesia está dividida. “Uma parte está apavorada e levando dinheiro pro exterior. Outra anuncia um programa para sair da crise, que é o realinhamento da nossa economia aos EUA, a volta ao estado mínimo, com cortes de gastos sociais. E uma terceira proposta é cortar os direitos dos trabalhadores”.

Golpe agora?

Para ele, há ainda a parte da burguesia que defenda o golpe. “A maioria deles não quer o golpe porque prefere uma estabilidade financeira. Um exemplo disso é que os tucanos de Alckmin querem eleição em 2018, enquanto os tucanos de Aécio querem isso agora.”, definiu.

O vice-presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, reforçou durante a plenária que é preciso manter as mobilizações nas ruas, em defesa da democracia. “Nosso estado paulista articula toda a política conservadora, que culmina com a política atrasada de ódio e de ataque à democracia brasileira e não aceitamos isso. Nossa resposta se dará nas ruas, no dia 20”.

Stédile também citou a falta de crescimento da economia e os cortes que têm sido feitos. “A indústria está caindo, com desemprego e inflação em certos setores. E não há investimento na área produtiva e, com isso, todos os analistas preveem que haverá um longo período de crise que pode chegar a mais quatro anos. A burguesia correu para o rentismo”, avalia.

Ele também destacou que a representação do Congresso e o modus operandi da política virou uma hipocrisia que o povo não acredita mais. “Temos que construir um programa que possa ser propagandeado pela classe como saída para as três frentes”. Segundo ele, esse é um esforço que está sendo construído pelo Grupo Brasil hoje.

Ao falar sobre o governo ao final, Stédile destacou que é preciso pressioná-lo à esquerda. “Votamos num programa que não está sendo colocado. O [Joaquim] Levy não nos representa. Se Dilma não fizer uma reforma dos ministérios, vamos assistir ao que acontecerá porque quanto mais passa o tempo, mais ela vai sendo desacreditada pelas massas. Daí também que a nossa saída é organizar o povo e ir pra rua defender os nossos interesses”.

http://cut.org.br/noticias/rumo-ao-20-de-agosto-saida-e-organizar-o-povo-contra-o-golpe-e-por-reforma-polit-1447/

Comentando política na Rádio Paraíso FM 101.1

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Ricardo Gomes, Eu e Gilvan Azevedo

No programa Canal Aberto, que é comandado pelo Gilvan Azevedo. Participam ainda: Célio Brito, Simon Nobre e Rogério Mendes. Vai ao ar de meio dia a uma hora.

http://www.paraisofmdesobral.com.br/

Autoridades no Becco do Cotovelo

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No sábado, ‎12‎ de ‎julho‎ de ‎2014

Veveu, Prefeito de Sobral. Chico Loiola, dono da melhor lanchonete do Becco. Cid Gomes, então governador do Ceará

Golpe: a derrubada em marcha

 

Dê-se a isso o nome que se quiser. Estamos em meio a um processo de derrubada do governo da Presidenta da República, Dilma Rousseff.

por: Joaquim Palhares - Diretor de redação

reprodução

Todos sabemos qual é a hora congelada no relógio da história brasileira neste momento.
Certamente não é hora de reiterar platitudes.
Ou de repetir lamentos, ainda que justos, pertinentes. Tampouco de replicar constatações.
Todas as constatações que de forma procedente apontam a cota de equívocos do governo e do PT na crise atual já foram feitas. Não será a sua reiteração que levará o partido assumi-las ou equaciona-las.
Os fatos caminham à frente das ideias: a história apertou o passo.
A dinâmica política assumiu a vertiginosa transparência de um confronto em campo aberto no país.
Trata-se de escolher um dos lados e tomar posição para o combate. Este que já começou e avança de forma acelerada.
É o seu desfecho que decidirá o aluvião das pendências, críticas, autocríticas, repactuações, concessões e escolhas estratégicas que vão modelar o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.
De um modo direto: o desfecho desse confronto vertiginoso reflete uma correlação de forças que se esgarçou e caminha para um novo ponto de coagulação na forma de um outro arranjo de poder.
Qual será esse ponto?
Depende do discernimento histórico, do sentido de urgência e da capacidade de articulação das forças progressistas nessa hora decisiva.
Estamos em meio a um processo de derrubada do governo democraticamente eleito da Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Dê-se a isso o nome que se quiser.
Todos aqueles ensaiados pela direita latino-americana nos últimos anos: golpe constitucional; derrubada parlamentar; golpe em câmera lenta. Ou as marcas de fantasia da mesma ofensiva, todas elas embrulhadas no rótulo de uma peculiar luta anticorrupção.
A singularidade dessa maratona ética é ter o PT como único grande alvo; Lula como meta antecipada, a mídia como juiz do domínio do fato e a consagração do financiamento empresarial como a nota de escárnio e desfaçatez a desnudar toda lógica do processo.
Tudo isso já foi dito pelos canais disponíveis, que não são muitos, e dentre os quais Carta Maior se inclui com muito orgulho.
Vive-se um adestramento da resignação brasileira para o desfecho golpista deflagrado no processo de reeleição de Lula, em 2005/2006, quando ficou claro que a direita brasileira não tinha capacidade de voltar ao poder pelas urnas.
Passo a passo vem sendo cumprido desde então o objetivo histórico a que se propôs a elite brasileira e internacional.
Trata-se de um objetivo ancorado em três metas:
a) desqualificar o Partido dos Trabalhadores e tornar suas lideranças sentenciadas e inelegíveis;
b) inviabilizar, levar ao impeachment o governo da Presidenta Dilma; e
c) desmontar e fazer regredir todos os avanços populares obtidos na organização da economia, do mercado de trabalho, das políticas públicas e sociais e da soberania geopolítica.
Em uma palavra: completar o trabalho iniciado no ciclo de governo do PSDB nos anos 90, com o desmonte do Estado, a regressão dos direitos sociais democráticos e a substituição desses direitos por serviços pagos, acessíveis a quem puder compra-los.
A crispação da escalada, agora aguda, valeu-se de um componente da correlação de forças intocado em todos esses anos naquele que talvez tenha sido o erro superlativo dos governos liderados pelo PT: a hegemonia do aparato comunicação nas mãos da direita brasileira.
Esse trunfo sabotou cada iniciativa do projeto progressista e coordenou o cerco que ora se fecha.
Alimentou, ademais, a disseminação do ódio na opinião pública, que se expressa na agressividade inaudita observada nas redes sociais desde a campanha de 2014.
É nessa estufa de preconceito e ódio de classe que brotam os esporos da ofensiva fascista, traduzida na escalada em curso.
Inclui-se nessa espiral as agressões públicas a ministros e ex-ministros de Estado, o ataque à reputação de lideranças progressistas e a de seus familiares, a onda de boatos e acusações infundadas contra o governo, as lideranças petistas e populares; enfim, o adestramento progressivo e diuturno do imaginário social para a aceitação passiva, ou engajada, da derrubada do governo da Presidenta Dilma.

Iludem-se os que confundem esse aluvião tóxico com a expressão da banalidade do mal.

É de luta de classes que estamos falando, não de Hannah Arendt.

É de intolerância fascista a pavimentar a derrubada de um governo escolhido por 54 milhões de brasileiros.
Os que pautaram o grito de ’escravo’ no desembarque dos cubanos engajados no ‘Mais Médicos’, agora conduzem o jogral que grita ‘corruptos e impeachment’.
Não sejamos ingênuos.
É curta a ponte que leva o ódio antipetista a se propagar em ódio anticomunista, em intolerância religiosa e desta para a demonização da livre escolha sexual e daí para a higienização social.
Em nome do combate ao crime e à violência ultimam-se as providências legais para lotar penitenciárias com adolescentes pretos e pobres.
Quando uma sociedade simplesmente interna o seu futuro assim, em jaulas, qual futuro reserva a sua gente?

O futuro urdido no intercurso entre a intolerância fascista e a livre mobilidade dos capitais --cuja persistência impede qualquer projeto de desenvolvimento-- é o que a direita defende para o Brasil pós-PT, pós-Lula e pós-Dilma.

É esse o programa da derrubada em marcha do regime democrático brasileiro.

Não errará quem encontrar pontos de identidade com outras escaladas em curso na política latino-americana, marmorizada de redes sociais, movimentos e lideranças jovens treinados e financiados por fundações de extrema direita dos EUA. Os novos braços privados da CIA e do Departamento de Estado.
O processo que ora avulta na caçada ao PT culminará com a caça a todo e qualquer desvio à norma de conduta que determina a subordinação esférica da sociedade à lógica rentista local e global.
Carta Maior nasceu como um espaço de reflexão da intelectualidade progressista brasileira.
Seu compromisso explícito com a construção da democracia social torna-a um veículo imiscível com os valor que ordenam a derrubada em marcha do governo Dilma –em relação ao qual sustenta um apoio crítico claro e independente.
Elegemos uma prioridade diante das provas cruciais que nos impelem –os progressistas , democratas e nacionalistas sinceros—ao engajamento nesse divisor que se aproxima.
Exortamos os intelectuais a irem além do debate convencional.
Estamos propondo a incômoda operação de concretizar o geral no particular.
Trata-se de uma exortação à Universidade pública, para que ela volte a ser um ator do desenvolvimento. E não apenas um cronista da crise. Ou um coadjuvante do mercado.
Não basta mais produzir manifestos contra os golpistas.
É preciso afrontar o projeto de país embutido no golpe com um outro projeto.
E, sobretudo, com um outro método de escrutiná-lo .
Estamos exortando a universidade brasileira a se declarar uma trincheira em vigília permanente contra a derrubada do governo da Presidenta Dilma Rousseff.
E de fazê-lo transformando essa trincheira na rede da legalidade dos dias que correm.
Uma rede debruçada no debate do projeto de desenvolvimento que rompa os gargalos e as subordinações responsáveis pelo impasse atual.
E que transforme em práxis anti-golpista a costura das linhas de passagem do Brasil que somos, para o país que queremos ser.
O desafio de vida ou morte nesse momento consiste em restaurar a transparência dos dois campos em confronto na sociedade.
Na aparente neutralidade de certas iniciativas pulsa a rigidez feroz dos interesses estruturais que impulsionam a derrubada em marcha do governo.
A universidade pode, deve e precisa assumir a sua cota como um solvente, capaz de devolver à sociedade a clareza sobre as escolhas em confronto agudo nas horas que correm.
É essa urgência que CM quer compartilhar com a comunidade universitária, à qual se oferece como um canal de expressão democrático e progressista.
Mãos à obra.

http://cartamaior.com.br/?%2FEditorial%2FGolpe-a-derrubada-em-marcha%2F33845

Movimentos populares se levantam contra o golpe

 

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Em manifesto, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos reagem ao golpismo da oposição contra a presidente Dilma Rousseff: “consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática”, diz trecho do texto; grupo também denuncia ‘justiceiros’ do Judiciário, em referência à condução da Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro e pela força-tarefa do MP; de acordo com o manifesto, eles querem "substituir o papel dos outros poderes, assumir papel de Polícia e desrespeitar a Constituição"

6 de Julho de 2015 às 06:38

247 - Em manifesto, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos reagem ao golpismo da oposição contra a presidente Dilma Rousseff. O grupo também denuncia ‘justiceiros’ do Judiciário, em referência à condução da Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro e pela força-tarefa do MP.

Leia:

Nós, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, manifestamos o que segue:

1. Não aceitaremos a quebra da legalidade democrática, sob que pretexto for.

2. O povo brasileiro foi as urnas e escolheu, para um mandato de quatro anos, a presidenta da República, 27 governadores de estado, os deputados e deputadas que compõem a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas, assim como elegeu para um mandato de 8 anos 1/3 do Senado Federal. Os inconformados com o resultado das eleições ou com as ações dos mandatos recém-nomeados têm todo o direito de fazer oposição, manifestar-se e lançar mão de todos os recursos previstos em lei. Mas consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.

3. O povo brasileiro escolheu, em 1993, manter o presidencialismo. Desde então, a relação entre o presidente da República e o Congresso Nacional já passou por diversas fases. Mas nunca se viu o que se está vendo agora: a tentativa, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, às vezes em conluio com o presidente do Senado, de usurpar os poderes presidenciais e impor, ao país, uma pauta conservadora que não foi a vitoriosa nas eleições de 2014. Contra esta coalizão eventual que no momento prevalece no Congresso Nacional – disposta a aprovar uma reforma política conservadora, a redução da maioridade penal, a violação da CLT