domingo, 17 de maio de 2015

Número de assassinatos com arma de fogo no Brasil é o maior desde 1980

 

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

A edição 2015 do Mapa da Violência, divulgado nesta quarta-feira (13), apontou que o Brasil registrou, em 2012, os maiores números absolutos e taxa de homicídios desde 1980 --ano em que começou a ser feito o estudo.

O levantamento leva em conta dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, 40 mil pessoas foram assassinadas por algum tipo de arma de fogo em 2012, uma taxa de 20,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Os assassinatos por arma de fogo responderam por 71% de todos os 56 mil homicídios registrados no país naquele ano.

A taxa de 2012 é a maior da série histórica do Mapa da Violência, que começou em 1980 e vai até 2012 --ano mais recente com dados do sistema. Até então, a maior taxa de homicídios tinha sido registrada em 2003 --ano de lançamento do Estatuto do Desarmamento--, quando ficou em 20,4 por mil habitantes.

Segundo o coordenador do estudo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o período de queda da taxa de mortalidade iniciada em 2004, logo após a campanha do desarmamento, foi freado por medidas que deveriam acompanhar a entrada em vigor do estatuto e não foram adotadas --a violência armada voltou crescer no país nos últimos anos.

"Quando você vê um conflito, uma briga na rua com facas, por exemplo, a primeira medida a ser tomada é desarmar os envolvidos. Depois se vê o que se faz para resolver o problema deles. Mas desarmar não é resolver o conflito. No Brasil, primeiro começou a se desarmar, mas os conflitos seguiram. Então você não resolveu o problema. Seria necessária uma série de medidas, como melhoria no sistema penitenciário, que não foi feita", afirmou.

O sociólogo disse que os dados preliminares de 2013 já mostram que o panorama não deve ser alterado e que a taxa de homicídios por arma de fogo deve seguir alta.

"Temos dados de alguns grandes Estados, mas não ainda de todo o país; mas já dá para perceber que esses números devem se manter, não há nada que aponte para uma redução em breve", disse.

Mortes violentas

Levando em conta os assassinatos, acidentes, suicídios e causas indeterminadas, entre 1980 e 2012, as armas de fogo foram responsáveis por 880 mil mortes no Brasil.

"Nesse período, as vítimas passam de 8.710 no ano de 1980 para 42.416 em 2012, um crescimento de 387%. Temos de considerar que, nesse intervalo, a população do país cresceu em torno de 61%", informou o texto do levantamento.

O estudo apontou que a evolução da letalidade das armas de fogo não ocorreu de forma constante. O mapa mostra que, entre 1990 e 2003, o crescimento foi "sistemático, com um ritmo acelerado de 6,8% ao ano".

"Depois do pico de 39,3 mil mortes em 2003, os números, num primeiro momento, caíram para aproximadamente 37 mil, mas depois de 2008 ficam oscilando em torno das 39 mil mortes anuais para dar um pulo em 2012: 42,4 mil. O Estatuto e a Campanha do Desarmamento, com início em 2004, constituem um dos fatores determinantes na explicação dessa mudança. Entre os jovens, o processo foi semelhante, mas com maior intensidade", explica o estudo.

Outra constatação é que as mortes por armas de fogo avançaram em direção ao interior do país.

"Se o país entre 2002 e 2012 registra um aumento de 11,7% no número de vítimas de armas de fogo, nas capitais houve uma queda de 1,6%", ressalta.

O levantamento também traz uma comparação das taxas de mortalidade por armas de fogo de 90 países ou territórios, no qual o Brasil ficou na 11ª posição.

A Venezuela lidera o ranking com taxa de 55,4 óbitos por armas de fogo. Coreia do Sul, Japão, Marrocos e Hong Kong aparecem com taxa zero de mortes por armas de fogo.

Diferenças regionais

O estudo aponta para a existência de vários "brasis" no quesito violência armada. Nos últimos anos, enquanto a região Sudeste apresentou redução nas taxas, Norte e Nordeste viram as mortes por arma de fogo explodirem entre 2002 e 2012.

"Pode ser observado o forte crescimento da mortalidade na região Norte --135,7%-- na década. Em menor escala, também no Nordeste o crescimento foi elevado: 89,1%. Na região Norte, Pará e Amazonas atuam como carro-chefe desse crescimento, mais que triplicando o número de mortes por armas de fogo no período. Já no Nordeste, a maior parte dos Estados apresenta elevados índices de crescimento, com destaque para o Ceará e o Maranhão", aponta o mapa.

As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram crescimentos mais moderados nas taxas, de 34,6% e 44,9%, respectivamente.

Já o Sudeste foi a única região a evidenciar queda na década, com diminuição de 39,8% na taxa. "Essas quedas foram puxadas, fundamentalmente, por São Paulo, cujos números em 2012 caem 58,6% com relação ao ano de 2002 e também pelo Rio de Janeiro, com queda de 50,3%. Já Minas Gerais teve um significativo aumento de 53,7%", diz o estudo.

A liderança entre os Estados com mais mortes por arma de fogo continua sendo de Alagoas, com taxa de 55 por 100 mil habitantes, mais de 15 pontos à frente do segundo colocado, o Espírito Santo, que teve taxa de 38,3 por 100 mil habitantes.

Entre as capitais, Maceió também lidera, com taxa de 79,9 por 100 mil habitantes. Levando em conta os anos de 2002 e 2012, apenas 12 capitais conseguiram reduziram a taxa entre 2002 a 2012. A cidade do Rio de Janeiro foi a capital que teve a maior queda, de 68,3%. Já São Luís teve a maior alta: 316%.

O estudo também calculou as taxas de mortalidade nos 1.669 municípios com mais de 20 mil habitantes.

No caso deles, para evitar distorções, a média de mortes por armas de fogo considerada levou em conta os anos 2010 a 2012. O município de Simões Filho, na Grande Salvador, aparece com a maior taxa de mortalidade, tanto na população total quanto entre os jovens: 130,1 e 314,4 óbitos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/05/13/numero-de-assassinatos-com-arma-de-fogo-no-brasil-e-o-maior-desde-1980.htm

Frente Parlamentar da Migração do Rádio AM é lançada em Brasília

 

Com o objetivo de apoiar, defender e acompanhar a migração do AM, a Câmara dos Deputados lançou nesta terça-feira, 12, a Frente Parlamentar da Migração das Rádios AM para o FM e da Digitalização do Rádio. Presidida pelo deputado federal e radialista Eli Corrêa Filho (DEM-SP) e com a adesão de 287 deputados, a iniciativa terá como meta dar maior celeridade à mudança.

“Há anos as emissoras vêm perdendo competitividade por causa das interferências de sinal. A migração do AM é questão de sobrevivência principalmente para as emissoras de pequeno e médio porte. Por isso, até ser concluído, esse processo dependerá de intensa fiscalização e acompanhamento do legislativo”, afirmou Corrêa Filho.

A migração do AM para a faixa de FM foi autorizada em novembro de 2013 em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff. A Agência Nacional de Telecomunicações já destinou canais de FM para essas rádios em 23 estados e no Distrito Federal.

O presidente da Abert, Daniel Slaviero, observou que das 1.781 rádios AM existentes no país, 80% ou 1.386 solicitaram a migração. Desse total, cerca de 700 emissoras poderão operar no espectro atual e o restante migrará para a faixa de FM estendida (canais 5 e 6 de televisão).

Slaviero propôs como primeira medida da frente parlamentar, o acompanhamento da definição dos preços das adaptações de outorgas de AM. “Quero pedir em nome de todos os radiodifusores e das associações estaduais que, como primeira medida, tenhamos uma audiência com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e com o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, para sensibilizá-los sobre a relevância e a urgência da migração”, declarou.

De acordo com levantamento da Abert, ao menos 670 rádios AM já poderiam estar operando na faixa de Frequência Modulada, mas estão impedidas por causa da indefinição do preço das outorgas.

O processo com os cálculos e as sugestões de preços foi encaminhado pelo Ministério das Comunicações há mais de um ano. Como o órgão fiscalizador discordou dos valores e da metodologia empregada, o documento teve de ser revisado algumas vezes pelo MiniCom. Agora, a última versão está no TCU.

“A indefinição do preço tem agravado a situação do rádio AM e achamos que a frente poderá ajudar muito em todo o processo de migração”, disse Slaviero.

http://www.abert.org.br/web/index.php/notmenu/item/23985-frente-parlamentar-da-migracao-do-radio-am-e-lancada-em-brasilia

Zelotes precisa de maior interesse do Judiciário, defende procurador da República

 

 

 

 

 

 

 

O Procurador da República Frederico Paiva, responsável pela Operação Zelotes no Ministério Público Federal, entende que o indeferimento por parte do Poder Judiciário dos pedidos de prisão de 26 investigados, da prorrogação do monitoramento telefônico e o não acolhimento de pedidos de buscas e apreensões prejudicaram as investigações do episódio que é considerado o maior caso de sonegação fiscal do país. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (13) em audiência pública na subcomissão da Câmara dos Deputados que acompanha os desdobramentos da Operação Zelotes, esquema de manipulação de julgamentos ocorridos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O prejuízo estimado aos cofres públicos é superior a R$ 19 bilhões.

Em um paralelo com a Lava-Jato, o procurador apelou à “necessária contribuição” da Justiça para que todos os fatos sejam de conhecimento da sociedade. “É preciso que a Zelotes tenha, por parte do Poder Judiciário, uma acolhida. Assim como está acontecendo em Curitiba [Lava-Jato], que todos os fatos venham à tona, com transparência”, defendeu Paiva, lembrando que também solicitou a quebra do sigilo das investigações, outro pedido negado pela Justiça.
O procurador informou que o Ministério Público entrou com uma representação na Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contra o juiz que atua no caso da Zelotes. Segundo o MP, o juiz Ricardo Leite tem descumprido prazos de forma recorrente e injustificada, levando, muitas vezes, à prescrição de casos. Da mesma forma, o relator da subcomissão, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), adiantou que fará uma representação ao Conselho Nacional de Justiça solicitando providencias referentes à demora injustificada em processos que investiguem crimes contra a ordem tributária que estão na 10ª Vara Federal, sob responsabilidade do juiz Ricardo Leite.
Mesmo contra todos os obstáculos, o procurador diz que, dentro de 60 dias, o Ministério Público deve oferecer denúncias envolvendo processos de R$ 5 bilhões de 15 empresas que aturaram para alterar a decisão dos conselheiros do Carf. “São casos em que os indícios são mais veementes, de um total de cerca de 60 empresas investigadas”, declarou Paiva.

 

 

 

 

 

 

Esquema
De acordo com o procurador Frederico Paiva o núcleo da organização criminosa emitia sinais às empresas que teriam seus casos julgados como forma de mostrar que possuía influência no Carf. “Era oferecido um pedido de vistas aos empresários. Era dito o dia, a hora e qual conselheiro iria solicitar vistas”, relatou o procurador. Diante dessa garantia, era firmado um contrato. “Na maioria dos casos, era forjado um contrato de assessoramento empresarial, de consultoria, para depois legitimar o repasse da propina”, explicou Paiva.
Críticas ao Carf
Para o procurador, o Carf não é uma estrutura eficiente nem transparente. De acordo com Paiva, um processo leva em média 8 anos para ser julgado pelo Conselho. O procurador defendeu modificações no atual sistema de composição e funcionamento do Carf, que segundo ele, da maneira funciona hoje, propicia à corrupção, o tráfico de influência e ao crime de advocacia administrativa.
GABINETE DEPUTADO FEDERAL PAULO PIMENTA


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Guerra Nuclear 100 % de certeza

 

Nota do Editor: Este artigo foi escrito pelo professor Martin E. Hellman (Universidade de Stanford). A inevitabilidade de uma guerra nuclear é uma das razões pelas quais nós nos Preparamos. Divirta-se!

"A tecnologia tem nos dado poderes que eram tradicionalmente reservadas aos deuses: ressuscitar os mortos, criando novas formas de vida, e destruindo o mundo. Como o Médio Oriente (...) demonstra, o progresso social da humanidade está longe de ser semelhante a Deus. Este abismo entre o nosso desenvolvimento tecnológico, por um lado, e o nosso desenvolvimento social, por outro lado, criou uma receita para o desastre que exige atenção urgente se a raça humana é sobreviver. "(Fonte)
"... Enquanto terminando a guerra é necessária para a sobrevivência da humanidade a longo prazo, no curto prazo, precisamos de uma forte força militar para lidar com as ameaças muito reais em um mundo que não aceitou o que é a verdade." (Fonte)

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pelo professor Martin E. Hellman
Hiram Máxima, o inventor da metralhadora, declarou: "Só um general que era um bárbaro enviaria seus homens para a morte certa contra o poder concentrado da minha nova arma." Mas enviá-los que eles fizeram. Na Primeira Guerra Mundial, a metralhadora, muitas vezes ceifadas dezenas de milhares de homens em um único dia.
Orville Wright teve uma visão semelhante: "Quando eu e meu irmão construiu e voou a primeira máquina voadora para transporte de passageiros, que pensávamos que foram introduzir no mundo uma invenção que faria novas guerras praticamente impossível." Longe de acabar com a guerra, no entanto, o avião aumentou a capacidade de mutilar e matar. Em ataques com bombas incendiárias sobre Londres, Hamburgo e Tóquio o avião forjado níveis antes inimagináveis ​​de destruição. Em uma única noite, 9 de março de 1945, 25 por cento de Tóquio foi destruída, 80.000 pessoas foram mortas e mais de 1 milhão de desabrigados.
A história mostra a loucura na esperança de que cada arma nova e mais destrutivo não será usado. E ainda ousamos esperar que desta vez vai ser diferente. Nós e os soviéticos têm acumulado um arsenal combinado de 50.000 armas nucleares, equivalente em força destrutiva para cerca de 6.000 de II Guerra Mundial, capaz de atingir os seus objectivos em questão de minutos, e capaz de destruir todas as grandes cidades do mundo. Tudo na crença de que eles nunca serão usados.
Mas a menos que fazer uma mudança radical em nosso pensamento sobre a guerra, desta vez não será diferente.
Em nosso caminho atual, a guerra nuclear é inevitável
O conceito inevitabilidade pode ser melhor entendida por analogia ao financiamento. Não faz sentido falar de uma taxa de juros como sendo alta ou baixa, por exemplo, 50 por cento ou 1 por cento, sem compará-lo com o período de tempo específico. Uma taxa de juros de 50 por cento por ano é alta. Uma taxa de juros de 50 por cento por século é baixa. E a baixa taxa de juros de 1 por cento ao ano acumula-se a uma taxa de juros muito maior, dizer 100 por cento, quando agravada durante um tempo suficientemente longo.
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Da mesma forma, não faz sentido falar sobre a probabilidade de uma guerra nuclear ser alto ou baixo - por exemplo, 10 por cento versus 1 por cento - sem compará-lo a um período específico de tempo - por exemplo, 10 por cento por década ou 1 por cento ao ano.
Tendo obtido as unidades direito, poderíamos discutir se a probabilidade de uma guerra nuclear por ano foi de alta ou baixa. Mas isso não faria nenhuma diferença real. Se a probabilidade é de 10 por cento ao ano, então esperamos que o holocausto para vir em cerca de 10 anos. Se for 1 por cento ao ano, em seguida, esperamos que em cerca de 100 anos.
A menor probabilidade por ano muda o período de tempo até que nós esperamos civilização para ser destruído, mas isso não muda a inevitabilidade da ruína. Em qualquer cenário, a guerra nuclear é 100 por cento certo de ocorrer.
Este par de exemplos traz um ponto extremamente importante. A nossa única estratégia de sobrevivência é reduzir continuamente a probabilidade, dirigindo-lo cada vez mais perto de zero. Em contraste, as nossas políticas atuais são como jogar roleta russa várias vezes com mais e mais balas nas câmaras.
Temos puxou o gatilho neste jogo macabro com mais freqüência do que se imagina. Cada ação em nosso caminho atual tem alguma chance de desencadear a guerra global final. E se nós manter a puxar o gatilho, a arma vai inevitavelmente sair. Cada "pequena" guerra - no Irã, ou o Iraque, Afeganistão ou - está puxando o gatilho; cada ameaça do uso da violência - como na crise dos mísseis de Cuba - está puxando o gatilho; cada dia que passa, em que um míssil ou computador pode falhar está puxando o gatilho.
A única maneira de sobreviver roleta russa é parar de jogar. A única maneira de sobreviver roleta nuclear é ir além da guerra no mesmo sentido que o mundo civilizado foi além sacrifício humano e escravidão.
Bombardeiros russos estão voando 50 milhas da nossa costa ... a patrulhar as costas leste e oeste de os EUA (Must See Vídeos!)
Quando era meramente moral e desejável, que poderia ter sido impossível de bater espadas em arados. Hoje em dia, é necessária para a sobrevivência.
General de armas e mar. Douglas MacArthur disse em seu discurso de 1961 para o Congresso das Filipinas: "Você vai dizer imediatamente que, embora a abolição da guerra tem sido o sonho do homem durante séculos, cada proposição para o efeito tenha sido prontamente descartada como impossível e fantástico. Mas isso foi antes de a ciência da última década fez destruição em massa uma realidade. O argumento foi, em seguida, ao longo das linhas espirituais e morais, e perdeu. Mas agora a tremenda evolução dos potenciais nucleares e outras de destruição tomou de repente o problema longe de sua principal consideração como uma questão moral e espiritual e trouxe-o a par do realismo científico. "
Há potencial para que este seja o melhor dos tempos ou o fim do tempo, dependendo da direção que tomamos neste momento crítico na evolução humana. A tecnologia deu um novo significado, global à injunção bíblica: "Eu pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, que você e seus descendentes possam viver. "
Para evitar a extinção, temos de tomar medidas para mudar de um modo antigo de pensar o que justifica a guerra como necessária para a sobrevivência a um novo modo de pensar que reconhece a guerra como a maior ameaça para a sobrevivência.

Todas as Explosões Nucleares (2474):
Fonte:
Askaprepper.com

Divulgado pelo: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

sábado, 16 de maio de 2015

Lucro da Petrobras faz urubus quebrarem o bico

 

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Ao comentar os resultados da Petrobras, anunciados ontem, o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço, destaca que o lucro veio muito acima das previsões "de mercado", divulgadas no Brasil; com isso, as ações da companhia subiram fortemente nas negociações pós-pregão, que ocorrem nas bolsas americanas; "a Petrobras lidera com folga a valorização entre as petroleiras – claro que em boa parte por ter sido atirada, artificialmente, lá em baixo. Subiu 38,4%, contra 12,3% da Shell, enquanto quase todas as outras amargam índices negativos", diz ele; volta da normalidade deve fazer com que projetos para rever o modelo do pré-sal, defendidos pelos senadores José Serra e Aloysio Nunes, ambos do PSDB paulista, sejam esquecidos; presidente Dilma Rousseff já afirmou que, na gestão de Aldemir Bendine, o atual modelo será mantido

16 de Maio de 2015 às 04:18

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Do Valor, há três dias, reverberando as expectativas da urubologia de mercado sobre a Petrobras:

“A Petrobras deve fechar o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões, resultado 49,5% menor frente aos três primeiros meses do ano passado. A previsão toma como base a média das projeções de cinco bancos de investimento consultados pelo Valor, que indicam, ainda, para uma redução média de 4,7% no faturamento, para R$ 77,73 bilhões, e um crescimento de 23% no Ebitda, para R$ 17,64 bilhões, na mesma base de comparação.”

As previsões eram da Goldman Sachs, do Bradesco, Deutsche Bank e de outras instituições.

Do Valor, agora há pouco:

“A Petrobras encerrou o primeiro trimestre desse ano com lucro de R$ 5,33 bilhões, queda de 1% na comparação com o lucro líquido de R$ 5,393 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.”

Uai, não eram 49,5% de queda?

E a relação entre o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e dívida, que prenunciavam ia explodir, baixou de 4,77 vezes para 3,86, mesmo com a forte desvalorização cambial. Embora o valor nominal tenha crescido (de 282 para 332 bilhões de reais) o aumento, de 18%, foi inferior à depreciação do real (20,8%) e uma enorme parte destas dívidas é, como é natural em grandes empresas e especialmente no setor petroleiro, em dólar.

O fato é que em Nova York, onde não lêem os jornais brasileiros, no “after-hours” da bolsa local,o ADR (correspondente a ações) da Petrobras sobe 4.05% no momento em que escrevo, depois de já ter subido 2% no pregão normal.

Sem contar essa subida noturna, do início do ano para cá, a Petrobras lidera com folga a valorização entre as petroleiras – claro que em boa parte por ter sido atirada, artificialmente, lá em baixo. Subiu 38,4%, contra 12,3% da Shell, enquanto quase todas as outras amargam índices negativos.

Medida por um ano, mais ou menos o tempo em que a lava-Jato começou a repercutir fortemente, a perda é de 32%, menos da metade dos 67% que chegou a cair no pior momento em 12 meses.

Mas nisso entra, com muita força, a desvalorização do petróleo: no mesmo período, a Shell caiu 20,6%: a Total, 25,2%, a italiana Eni, 27,5%, a Exxon e a Chevron, as que menos perderam, tiveram queda em torno de 15%.

Como escrevi ontem aqui, os ratos e urubus não tiveram força para, mesmo tendo causado muito estrago, derrotar a Petrobras.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/181145/Lucro-da-Petrobras-faz-urubus-quebrarem-o-bico.htm

Bomba! “O HIV é um vírus inofensivo e não transmite a AIDS”, afirma ganhador do Nobel

 

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Peter Duesberg, (Divulgação).

Brasília – O doutor Peter Duesberg é agora “persona non grata” para a indústria da AIDS, e tudo porque ele provou que o HIV não transmite a AIDS.

Professor de Biologia Molecular da Universidade da Califórnia, Peter Duesberg teve a coragem de desafiar a indústria da AIDS, que é formada pelos produtores de medicamentos alopatas, de preservativos e pela medicina mercantilista – que vive da doença; não vive da saúde.

Ele mantém 4 mil pacientes diagnosticados como portadores do HIV, ou seja, os chamados soropositivos, que não tomam remédio algum; são proibidos de tomar remédio.

Não são 4.

Não são 40.

Não são 400.

São 4.000 pacientes e em quase a metade dele o HIV desapareceu espontaneamente, o que levou o doutor Peter Duesberg a concluir que a AIDS decorre exatamente do remédio que se toma para combater o HIV.

Eu li o trabalho do doutor Peter Duesberg e confesso que cheguei ao orgasmo da satisfação pessoal, porque, ainda que me falte engenho e arte, eu sempre desconfiei da existência de um submundo por trás da AIDS – um negócio lucrativo, por certo.

Segundo o doutor Peter, o HIV ( Human Immunodeficiency Virus )”é um vírus passageiro e inofensivo, existente muito antes da epidemia de AIDS”.

De fato, o HIV foi identificado e isolado em 1938 pelos cientistas Robert Gallo e Lue Montagnier e a AIDS é uma “invenção” da década de 1980.

O professor Peter Duesberg concorda que o HIV pode ser transmitido no ato sexual, mas, em relação à AIDS, ele provou que se trata apenas do “marcador substituto” – ou seja, é a variável intimamente relacionada com outra, que é a verdadeira causa da doença.

E, agora, pasmem! O doutor Peter Duesberg disse que “o consumo de drogas ( remédios ) equivocadamente usada para combater o HIV, leva à AIDS”.

Não por coincidência, todos que morreram de AIDS estavam sob cuidados médicos.

E, agora, pasmem novamente com o que disse o doutor Peter:

-“O AZT e outras drogas usadas para combater o HIV estão, na verdade, provocando a doença (AIDS) em pessoas que seriam HIV positivas saudáveis”.

Ao ler o trabalho do doutor Peter Duesberg eu me lembrei da música do Chico Buarque de Holanda, “Fado Tropical”, que diz assim:

Todos nós herdamos do sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo, além das sífilis, é claro.

Ou seja: o HIV pode estar presentes no sangue e isto não quer dizer que a pessoa está condenada. E como ensina o doutor Peter, não deve jamais tomar remédio para combater o HIV.

Portanto, se um dia eu for diagnosticado como soropositivo eu nem me preocupo. E se vierem me dar remédio para combater o HIV eu chamo o doutor Peter.

Ah! Ia esquecendo de dizer que o doutor Peter Duesberg tem o apoio de dois prêmios Nobel de Química e acaba de ser contratado pelo governo da África do Sul para coordenar o programa de combate à AIDS.

E por que a tese dele não se alastrou?

Porque a mídia capitalista também depende da indústria da AIDS, pois é de lá que vem as gordas verbas publicitárias.

Então, gente, vamos deixar de paranoia e procurem ler o trabalho do doutor Peter. Apesar de ele ter sido considerado “persona non grata” pela indústria da AIDS, não conseguiram ( ainda ) destruir o trabalho dele.

Por Roberto Vilanova (Blog do Bob)

LEIA MAIS:

O HIV é inofensivo. Mas as drogas anti-HIV são mortais.

Fonte: SUPER INTERESSANTE
out 2000 – Edição 157Entrevista com Peter Duesberg

Um dos maiores especialistas em vírus HIV afirma que a Aids não é contagiosa e que se alguém injetar o vírus em si mesmo não ficará doente

Por Flávio Dieguez fdieguez@abril.com.br

Desde a eclosão da Aids, em 1981, a expressão “HIV-positivo” se transformou quase que em uma sentença de morte. A presença do HIV em um organismo significava que, mais cedo ou mais tarde, ele adoeceria de Aids.

Mas… e se o vírus for inocente? E se ninguém precisasse temer o contágio e nem, por causa disso, tivesse que usar camisinha como uma obrigação, nem tomar drogas pesadas como o AZT, disparadas contra o vírus como a única alternativa de salvação? Essa tese polêmica — ou simplesmente insana na opinião de muitos especialistas — é defendida pelo cientista que mais entende hoje dos vírus da categoria do HIV, chamados de retrovírus.

Trata-se do bioquímico alemão, naturalizado americano, Peter Duesberg, da Universidade da Califórnia, em Berkeley. “Peter é extraordinário e brilhante”, diz a seu respeito o seu maior oponente, o virologista americano Robert Gallo, do Instituto Nacional do Câncer (INC). (Gallo descobriu o HIV e é o autor da tese de que é o vírus que causa a Aids.)

Duesberg concordou em dar esta entrevista à Super depois que o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, em abril, anunciou que poderia suspender, em seu país, o tratamento da Aids por meio de drogas anti-HIV, não só por seus efeitos colaterais deletérios, como por haver dúvidas sobre sua eficiência no combate à doença.

O anúncio teve o efeito de um terremoto. Pela primeira vez se deu atenção a Duesberg e a mais uma centena de pesquisadores que inocentam o vírus, entre os quais o bioquímico americano Kary Mullis, da Universidade da Califórnia, Prêmio Nobel de Química de 1993. A seguir, entenda por que eles não acreditam que o HIV seja o vilão da história.

Super – Por que você não aceita a teoria de que a Aids é causada por um vírus, o HIV?

A Aids não é compatível com os critérios usados para definir uma doença como infecciosa — isto é, causada por microorganismos. Para começar, todas as infecções levam ao contágio e são comumente transmitidas para quem trata os pacientes. Não se conhece um único médico ou enfermeira que tenha contraído Aids dessa maneira. No total, desde que a Aids foi diagnosticada há 20 anos, mais de 750 000 casos já foram registrados nos Estados Unidos. O fato de não ter havido a contaminação de um médico ou uma enfermeira sequer demonstra que a Aids não é contagiosa.

Mas a Aids não está se espalhando pela população por contágio?

Não. As doenças infecciosas se alastram mais ou menos por igual por toda a população. É o que se vê, por exemplo, na poliomielite, na varíola, na hepatite etc. Em vez disso, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, a Aids é uma enfermidade predominantemente masculina: até 85% dos pacientes são homens. Como explicar a baixa incidência no sexo feminino? E não é só isso: quase 70% dos pacientes masculinos são homossexuais usuários de drogas, o que torna a distribuição da doença ainda mais desigual, mais restrita a um segmento específico da sociedade.

Então, qual seria o papel do vírus?

O HIV não se encaixa nos critérios estabelecidos. Nenhum outro vírus tem o comportamento que se atribui a ele. Enquanto todos os vírus conhecidos causam doença em alguns dias ou semanas após a infecção, o HIV demoraria até dez anos para provocar efeito. É um paradoxo sem explicação. Na verdade, essa demora no aparecimento do mal é característica das doenças associadas às drogas. O câncer de pulmão surge de dez a 20 anos depois que se começa a fumar, e a cirrose, 20 anos depois de começar a beber.

Até que ponto essa analogia é importante para entender a causa da Aids?

Ela mostra o quanto é duvidoso que o HIV seja a causa da Aids. Se ela fosse de origem viral, deveria ter seguido um de dois caminhos possíveis: ou teria sido controlada assim que os pacientes desenvolvessem imunidade a ela, ou teria explodido, como previram erroneamente os cientistas americanos. Mas o que aconteceu foi algo completamente diferente: ela está associada a um estilo de vida, da mesma forma que o câncer de pulmão predomina entre os fumantes e, como ele, continua confinada a uma pequena parcela da população.

Então, a causa da doença seria um comportamento…

A hipótese que nós defendemos é que a Aids é uma epidemia química, não contagiosa, provocada pelo uso persistente de drogas nos Estados Unidos e na Europa, e pela má nutrição (a falta de nutrientes causa problemas químicos, tanto quanto as drogas), na África.

Como se explicam as fotos ou filmes que mostram o HIV infectando as células?

O fato de um vírus estar presente em um paciente não é suficiente para provar que ele seja a causa da doença. Especialmente se a doença não é contagiosa. Na verdade, em sua grande maioria os vírus são “passageiros” inofensivos do organismo humano e nunca causam doenças.

A hipótese da causa química tem sido estudada de uma forma adequada, na sua opinião?

Claramente não. Ao contrário, ela tem sido censurada, suprimida e privada de verbas públicas. Os seus proponentes são intimidados e marginalizados.

Você alega que os tratamentos disponíveis para a Aids não ajudaram ninguém até hoje. O que o faz pensar assim?

Primeiro, as terapias são direcionadas contra o vírus e ele não causa a Aids. Segundo, como as drogas utilizadas prejudicam o sistema de defesa do organismo (como se diz que o HIV faz) elas são Aids por prescrição médica. Receitar AZT, por exemplo, é como receitar a doença.

Como se explica que o jogador de basquete americano Magic Johnson esteja em tão boa forma, embora tenha tido Aids e tomado o AZT?

Você está enganado: Johnson tomou AZT por alguns meses apenas, dez anos atrás. Depois disso nunca mais. E é por isso que tem boa saúde agora. O HIV é inofensivo, mas as drogas anti-HIV são mortais: Johnson é a prova viva disso.

Você acredita que uma pessoa saudável poderia injetar o vírus em si mesma sem risco de ter Aids?

Sim. Isso já acontece. De acordo com a Organização Mundial de Saúde 33 milhões de pessoas, atualmente, são HIV-positivas, mas menos de dois milhões desenvolveram a doença desde que ela é conhecida. Portanto, há 31 milhões de pessoas infectadas e completamente saudáveis no mundo — entre as quais Magic Johnson.

Você faria essa experiência?

Eu já me dispus a isso, desde que o objetivo seja fazer pesquisa — uma investigação financiada por dotações adequadas e com liberdade para publicar os resultados em revistas especializadas. Eu sou um cientista, não um apostador.
Penso que o nosso maior aliado é o fracasso da hipótese de que o HIV cause Aids. As pesquisas nessa linha não conduzem à cura, não previnem e nem explicam a doença, a despeito de todos os esforços já feitos em termos de capital e de recursos humanos por mais de 16 anos. A incapacidade de produzir resultados é a marca registrada do fracasso. Isso, mais a simples lógica dos nossos argumentos, refutarão a hipótese corrente mais cedo ou mais tarde. Da mesma forma que Galileu, mesmo que depois de 400 anos, acabou convencendo até o papa de que a Terra gira em torno do Sol. (Só em 1983 a Igreja admitiu que errou ao condenar Galileu.)Você acredita que o grupo dos chamados “rebeldes da Aids”, do qual você faz parte, pode passar a ser ouvido daqui para a frente?

Fonte: http://valeagoraweb.com.br/mundo/bomba-o-hiv-e-um-virus-inofensivo-e-nao-transmite-a-aids-afirma-ganhador-do-nobel/

Divulgado por: http://www.segundo-sol.com/2015/05/bomba-o-hiv-e-um-virus-inofensivo-nao-transmite-aids-afirma-ganhador-nobel.html

sexta-feira, 15 de maio de 2015

'Só distritão tem chances na Câmara'

unha: 'Só distritão tem chances na Câmara'

Marcelo Camargo/Agência Brasil: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante reunião da Mesa Diretora (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acredita que o distritão seja o único modelo capaz de atender às diversas correntes políticas da Casa. De acordo com Cunha, o modelo é também o único capaz de “passar no Plenário”.

A proposta do distritão foi apresentada na comissão especial da reforma política, no relatório apresentado pelo deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Por esse sistema, os mais votados em cada estado seriam eleitos - a eleição para o Legislativo deixaria de ser proporcional e se tornaria majoritária.

Cunha, no entanto, disse que não está defendendo o modelo: “Eu acho o seguinte, se não votar o distritão vai ficar exatamente como está. Eu não vejo outro modelo com condições de passar na Casa. O único que ainda tem alguma chance de passar, na minha avaliação, é o distritão”.

Mudança de opinião
Cunha reconheceu que mudou de opinião sobre o tema. “Eu, em um primeiro momento, fui contra, mas, depois, eu fui convencido. Por quê? Por que é uma lógica que o eleitor entende: os mais votados são eleitos”.

O modelo atual não está correto, disse Cunha. Para ele, o sistema eleitoral proporcional passa ao eleitor uma imagem de que ele está elegendo candidatos desconhecidos, os quais não tiveram o seu voto.

“Você se lembra do [ex-deputado] Enéas no passado? O Enéas trouxe quatro deputados com menos de mil votos. Teve um com 200 votos eleito deputado por São Paulo. Esse modelo não está correto. Esse não é o modelo correto. O eleitor vota em A e elege B”, ressaltou Cunha.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/181023/Cunha-'Só-distritão-tem-chances-na-Câmara'.htm

Mudança na aposentadoria vai custar R$ 2,5 tri em 35 anos

 

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15 de Maio de 2015 às 05:54

247 – A emenda aprovada pela Câmara dos Deputados na MP 664, que na prática extingue o chamado fator previdenciário, pode representar um impacto nos cofres da Previdência com o pagamento de aposentadorias de R$ 40 bilhões em dez anos, podendo chegar a R$ 300 bilhões em um prazo de 20 anos e a R$ 2,5 trilhões até 2050.

O texto permite que o trabalhador possa se aposentar desde que a soma do tempo de serviço com a idade seja igual ou superior a 85, para mulheres, e a 95, para homens.

Ontem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, alertou que os parlamentares devem ter cuidado ao votar projetos que alterem o fator previdenciário para evitar a possibilidade de que isso resulte no aumento dos impostos para compensar os gastos com aposentadorias.

"Tem muita gente que diz que a retirada do fator previdenciário vai aumentar despesa, portanto aumentar impostos. As pessoas têm que ter muito cuidado ao votarem para não criar uma necessidade de mais impostos", disse o ministro ao participar de uma palestra na Global Summit of Women, nesta quinta-feira (14).

Para evitar o veto presidencial, Dilma Rousseff pediu a sua equipe para tentar definir uma nova fórmula de aposentadoria que substitua o atual fator previdenciário, em negociações com as centrais sindicais.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/181002/Mudança-na-aposentadoria-vai-custar-R$-25-tri-em-35-anos.htm

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Petrobras é mais forte que ratos e urubus

 

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Por Fernando Brito

A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras atingiu, no dia 11 de abril, a marca de 800 mil barris de petróleo por dia (bpd), atingindo novo recorde de produção diária. Desse volume, cerca de 74% (590 mil bpd) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.

Faz pouco mais de sete anos que o pré-sal foi descoberta e este volume, em tão pouco tempo, é várias vezes maior do que aqueles que, em outras áreas marítimas, já se atingiu em tão pouco tempo, numa atividade complexa e demorada.

Segundo a empresa para que se alcançasse, no Brasil, a produção de petróleo de 800 mil barris por dia” foram necessários 40 anos, com a contribuição de 6.374 poços. Na Bacia de Campos, esse mesmo volume de produção foi alcançado em 24 anos, com 423 poços.”

No pré-sal, são ainda apenas 39 poços produtores: 20 estão na Bacia de Santos, que responde por 64% da produção (511 mil barris por dia) e 19 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 36% da produção (291 mil barris por dia).

É deste “peso” imenso que os “muy amigos” da Petrobras querem “livrar” a empresa, pela carga de investimento necessária para explorá-lo e, de quebra, “aliviar” o Brasil do “sacrifício ” de ser um grande no petróleo.

Que canalhas!

Brasil 247

PSDB vota em peso pelo fim do fator previdenciário

 

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247 – O PSDB votou em peso pela aprovação da emenda à Medida Provisória 664 que permite a flexibilização do Fator Previdenciário, uma alteração que não contava com o apoio do Palácio do Planalto.

O mecanismo, que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas, foi criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o que prova que a derrota do governo Dilma Rousseff mostra a falta de coerência partidária num momento de esforço pelo ajuste fiscal.

A emenda passa a integrar o texto da MP para permitir que o trabalhador possa se aposentar sem a incidência do Fator Previdenciário após 30 anos de serviço, no caso de mulheres, e de 35 anos, no caso de homens, desde que a soma do tempo de serviço com a idade seja igual ou superior a 85, para mulheres, e a 95, para homens.

Pouco antes, deputados haviam aprovado o texto-base da MP 664, que altera regras de acesso a benefícios previdenciários, como a pensão por morte, com uma margem relativamente grande.

O vice-líder do governo na Câmara, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) afirma que presidente deve vetar a medida. Ele culpou as bancadas do PCdoB e do PDT, que votaram em peso pela aprovação do destaque apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), e cobrou que os dois partidos da base governista sejam punidos pela presidente Dilma.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180839/PSDB-vota-em-peso-pelo-fim-do-fator-previdenciário.htm

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Situação caótica na saúde é resultado da má gestão do governo Cid, diz Danilo

 

Deputado critica, ainda, o modelo adotado pelo então secretário Ciro Gomes de apenas favorecer Sobral.

Redação
jornalismo@cearanews7.com.br

A situação caótica na saúde cearense retratada pelo jornal “Folha de S. Paulo” desta terça-feira, 12, é o resultado da má gestão do último governo Cid Gomes, denunciou da tribuna do plenário da Câmara, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

De acordo com o peemedebista, a situação de alarde da saúde no Estado se agravou durante o período em que o ex-governador e irmão de Cid, Ciro Gomes, foi o responsável pela Secretaria estadual de Saúde entre setembro de 2013 a dezembro de 2014.

“Tudo isso desaguou e aflora exatamente agora. Porque os efeitos da péssima gestão e da má aplicação dos recursos na saúde tem efeito posterior e não imediato. Isso fez com que nós tivéssemos um sistema falido. E a desculpa não está na falta dos recursos. Porque os recursos estão indo”, falou.

Disse mais: “O que há de fato é a má gestão. A má gestão na prefeitura municipal (de Fortaleza) e a má gestão no governo do Estado. É bom lembrar que quando Juraci Magalhães era prefeito de Fortaleza (1997-2004) foi exatamente quando se deu a modernização dos Hospitais Gerais de Fortaleza e do Estado, coisa que agora a gente vê se acabando exatamente em função da má gestão que está sendo aplicada”.

A matéria do jornal “Folha de S. Paulo” que o parlamentar se refere é a notícia: “com saúde em crise, Ceará atende pacientes no chão” que foi uma das manchetes. Na última segunda-feira, 11, o número de pacientes que aguardavam atendimento sem leitos somavam 429 pessoas.

Recursos federais

O parlamentar lembrou que o Ministério da Saúde aplicou nos últimos quatro anos, de 2011 a 2014, R$ 1,6 bilhão no Estado. Segundo ele, o que representa mais de R$ 400 milhões por ano. “E para este ano já foi liberado para o Ceará R$ 179,5 milhões”, reiterou.

A gestão do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes a frente da Secretaria de Saúde do Ceará coincidiu, por fim, com um surto de sarampo no Estado que adoeceu 803 pessoas entre dezembro de 2013 a abril de 2015. O sarampo estava erradicado no Estado desde 1999.

Favorecimento a Sobral

O deputado Danilo Forte criticou, ainda, o modelo adotado pelo então secretário Ciro Gomes de apenas favorecer o município de Sobral, no Noroeste do Estado, em detrimento das demais regiões do Ceará. “Eles liberavam para os municípios de forma diferenciada”, comentou.

“Por exemplo: Em dezembro do ano passado, se pegar o montante de recursos que ia para Sobral, ia quatro vezes mais do que ia para Caucaia. Enquanto a média destinada para Sobral por pessoa era de R$ 460,00 por habitante na verba de saúde, em Caucaia (este valor) era de apenas R$ 60,00”, complementou.

“Isso cria uma distorção, inclusive, com relação à cidadania cearense. Para a secretaria de Saúde na gestão Ciro Gomes, o sobralense valia quatro vezes mais do que um caucaiense”, disparou.

No final do pronunciamento, o peemedebista ironizou ainda a declaração de Ciro Gomes no início do ano de que o “Ceará se (aproximava) de ter a melhor saúde pública do País”. “Ciro Gomes deixa para o Ceará esse legado de incompetência”, completou.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=26025

Primeiro-ministro chinês vem ao Brasil com 150 empresários

 

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O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários vem ao Brasil paraaprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países; líder do governo chinês se encontra com a presidente Dilma Rousseff na próxima terça-feira, 19, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty; liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país pode ser oficializada; está previsto também assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia

12 de Maio de 2015 às 14:54

Mariana Branco, da Agência Brasil - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China, Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários. Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país. Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países. A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB). De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios. Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro. Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

*Colaborou Danilo Macedo

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180608/Primeiro-ministro-chinês-vem-ao-Brasil-com-150-empresários.htm

Primeiro-ministro chinês vem ao Brasil com 150 empresários

 

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Mariana Branco, da Agência Brasil - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China, Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários. Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país. Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países. A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB). De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios. Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro. Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

*Colaborou Danilo Macedo

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180608/Primeiro-ministro-chin%C3%AAs-vem-ao-Brasil-com-150-empres%C3%A1rios.ht

terça-feira, 12 de maio de 2015

Yousseff é cúmplice do PSDB que a direita resolveu sacrificar para extinguir o PT

 

Davis Sena Filho

DAVIS SENA FILHO 11 de Maio de 2015 às 18:13

Yousseff é dos tucanos. Sempre o foi. Doleiro velho conhecido deles. E o PSDB, os jornalistas dos magnatas bilionários e seus togados vestidos de preto fingem que não sabem dessa história

"(...) O frisson do momento é a delação premiada de Alberto Youssef. Mas quem é Youssef? Um mergulho num passado não tão distante mostra que ele foi um dos doleiros usados pelo então operador do caixa do PSDB, Ricardo Sérgio, para "externalizar", num linguajar ao gosto da legenda, propinas da privatização selvagem dos anos 1990".

"Youssef é velho de guerra tanto em delitos como em delação premiada. Já fez uma em 2004, na época da CPI do Banestado, quando se comprometeu a nunca mais sair da linha. O tamanho de sua confiabilidade aparece em sua situação atual. Está preso de novo. Quem diz é o Ministério Público: "Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (...), voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida". É num sujeito com tal reputação que oposicionistas apostam suas fichas (...)".

{Trecho do artigo "Vazamento premiado e o fator Yousseff", de Ricardo Melo, na Folha de S. Paulo.}

Todos os seres vivos e mortos deste pequeno planeta sabem e compreendem, até mesmo os coxinhas paneleiros analfabetos políticos, quanto mais as pessoas sensatas, e, por serem assim, são realistas e sábias, que a direita partidária, sob a liderança do PSDB, certos setores do MP, do Judiciário e principalmente a imprensa de negócios privados "rifaram" para o alto o doleiro Alberto Yousseff. Porém, retiraram o colchão de ar que o impediria de se machucar na queda, bem como o traíram, porque, seguramente, tal cidadão é cúmplice e foi o arrecadador de dinheiro para as campanhas eleitorais passadas dos tucanos.

Entretanto, dentre os muitos operadores das campanhas do PSDB, duas pessoas se destacaram para arrecadar valores monetários: Alberto Yousseff e Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, operador notório das campanhas do senador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável maior pela selvagem Privataria Tucana, que visou, sobretudo, desmantelar o Estado nacional e entregar, de bandeja, o patrimônio público brasileiro construído, no decorrer de décadas, por sucessivas gerações, que jamais se recusaram a pensar o Brasil para desenvolvê-lo e, por sua vez, conquistar sua independência.

Quem conhece e é íntimo do doleiro Yousseff são os políticos do PSDB e do DEM, apesar de que na política todo mundo sabe quem é quem, o que fez e o que deixou de fazer, mesmo quando se tenta esconder, porque nos altos escalões da República tudo se vaza, por mais que haja cuidado para que informações de Estado, segredos de Justiça e crimes cobertos por uma fina camada de verniz sejam escondidos da imprensa de mercado e manipulados quando se trata de informar o grande público — a sociedade.

Os tucanos e seus principais aliados, a "grande imprensa livre" — como gostam de enfatizar certos coxinhas paneleiros, que desconhecem os bastidores da imprensa empresarial e dos partidos políticos —, o MP e o Judiciário, perceberam, e há muito tempo, que é necessário imolar alguns aliados incômodos, como o Yousseff, do que ficar também no olho do furacão, como se encontra o PT, que desde que venceu as eleições de 2014, anda não pôde respirar e muito menos ter algum momento de tranquilidade para governar e colocar em prática seu programa de governo, tão diversificado e criterioso, que levou o Partido dos Trabalhadores a governar o Brasil pela quarta vez consecutiva.

Contudo, a esquerda brasileira, progressista e desenvolvimentista, que ousou, inclusive, efetivar uma diplomacia independente e não alinhada aos Estados Unidos, apesar de saber que a direita brasileira é uma das mais poderosas e perversas do mundo, jamais pensou que, após estar no poder há 12 anos, ficaria imprensada contra o muro no dia seguinte às eleições de outubro de 2014, sem ter tempo ao menos para administrar o País e mostrar ao povo brasileiro o que está a ser feito e realizado.

Apesar de reações tímidas e setoriais por parte dos parlamentares e governantes do PT, a avalanche empresarial e direitista, com o apoio financeiro e propagandístico do governo dos Estados Unidos, transforma o Brasil, o País latino-americano mais poderoso, em um alvo de uma propaganda política virulenta, somente similar ao que houve na Argentina e na Venezuela, quando o casal presidencial, Néstor e Cristina Kirchner, e a dupla bolivariana, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, tornaram-se alvos de uma conspiração internacional, à frente as burguesias apátridas desses dois países, que até hoje sofrem com uma forte campanha negativa orquestrada pelas mídias conservadoras e pelos segmentos mais ricos da sociedade, que até hoje conspiram contra a democracia e a emancipação desses povos.

Alberto Yousseff foi escolhido pela direita brasileira para ir à forca. Todavia, ele tem boca, língua e um cérebro que grava suas memórias. Ele "entrega" o PT, em Curitiba, a capital brasileira onde a reação à vitória eleitoral de Dilma Rousseff é mais virulenta e que tem o apoio logístico e de pessoal do próprio Estado, que a presidenta Dilma Rousseff administra e comanda. Ou se esqueceram dos delegados federais aecistas, que fizeram campanha contra o PT e atacaram, desrespeitosamente, o ex-presidente Lula? Ou do juiz Sérgio Moro, com suas decisões de primeira instância, cujo principal propósito é fazer do PT um partido proscrito, porque implicar o caixa de campanha do PT e de seus principais dirigentes à operação Lava Jato viabiliza a criminalização do partido por meio da partidarização e da ideologização da PF e da Justiça Federal do Paraná.

Porém, era só o que faltava acontecer no Brasil. Depois da truculência, da seletividade e da partidarização de juízes de direita do STF, que se basearam na armadilha jurídica conhecida por "domínio do fato", para prender, sem prova de culpabilidade, lideranças petistas históricas e de grandeza nacional, a exemplo de José Genoíno e José Dirceu, agora querem extinguir o maior e mais importante partido brasileiro de todos os tempos, organicamente inserido na sociedade em quase todos seus matizes. Um partido que não revolucionou, mas modificou, profundamente, as relações sociais e econômicas até então impostas ao povo brasileiro, que se livrou da fome, da miséria absoluta e teve acesso, sem sombra de dúvida, ao mercado de consumo, à educação e ao emprego.

De repente, o MP e a Justiça do Paraná, onde atuam políticos de oposição, que agem de forma feroz, não se preocupam com a realidade dos fatos e nem observam os limites do jogo democrático, a exemplo de Álvaro Dias, Beto Richa e Fernando Francischini, resolvem "pisar na jaca" para influenciar a política nacional, porque estão a serviço, indubitavelmente, dos interesses do establishment e das candidaturas a presidente do PSDB. Um estado que politicamente nunca liderou a política nacional e que ora se faz presente por intermédio de caprichos de funcionários públicos togados, que resolveram fazer política partidária, porque optaram pelos interesses de uma direita que não se conforma de não ter mais o controle total do status quo.

Aos estúpidos que não enxergam a um palmo do nariz, vos direi: o que está em jogo neste momento é a criminalização e o indiciamento do PT e de seus principais dirigentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que, coincidentemente, venceram quatro eleições. Ambos políticos socialistas e trabalhistas, que enfrentam uma frente conservadora tão violenta, que faz com que setores importantes da sociedade vislumbrem suas quedas como políticos e mandatários e comemorem uma possível extinção do PT. Fatos estes que não ocorrerão, porque, no Brasil, viceja o regime democrático, cujo alicerce é a Constituição e o Estado de Direito. Existem instâncias judiciais mais elevadas que a do senhor juiz Moro, realidade esta que, sem dúvida, inviabilizará os desejos atávicos de vingança e de ilegalidade constitucional da direita brasileira, legítima herdeira da escravidão.

Por isto, a atenção das mídias, dos magnatas bilionários de imprensa e de seus empregados de confiança a mais um depoimento do doleiro Alberto Yousseff, em Curitiba. A imprensa burguesa espera por delações que atinjam a presidenta Dilma Rousseff para se iniciar seu processo de impedimento, bem como desconstruir a imagem de Lula, pois este político pode ser candidato a presidente, em 2018, com muitas possibilidades de vitória.

Acontece que o juiz Sérgio Moro vai ter de comer muito feijão para poder extinguir o maior partido trabalhista e de esquerda do País, sem, entretanto, ser legalmente e duramente questionado. Dizem que decisão judicial não se discute. Por sua vez, decisão político-partidária se discute. Quando um juiz resolve ser um andarilho dessas veredas tortuosas, é sinal de que ele resolveu sair de sua confortável redoma judiciária para encarar as agruras e os obstáculos da política.

Mais do que Dilma, o alvo é Lula. Temos uma burguesia que insiste em tratá-lo como "peão" de fábrica e não como um ex-presidente reconhecido internacionalmente e que saiu do poder com 92% de aprovação. Arrogante, a Casa Grande se reporta ao político trabalhista como se ele, um dos maiores presidentes que governaram a República Federativa do Brasil, fosse medrar ou simplesmente baixar a cabeça. Ledo engano. Lula tem seus defeitos, mas, seguramente, a covardia não é um deles. A verdade é que a direita que está a fazer o papel de juíza no Paraná está com muita dificuldade para provar o envolvimento dos mandatários petistas com corrupção e por isto está a rasgar a Constituição e o Código Penal.

É como se a direita, de forma uníssona, se transformasse no ex-governador do Pará e ex-ministro da ditadura militar, Jarbas Passarinho, que, de acordo com os historiadores, afirmou ao presidente, marechal Costa e Silva, quando da assinatura do Ato Institucional nº 5: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência". E é exatamente assim que o PSDB e seus aliados da Justiça e do MP agem e se comportam. Às favas a legalidade constitucional e a estabilidade institucional. O que vale é derrubar o PT do poder mesmo com as eleições encerradas.

Às favas os mais de 54 milhões de votos concedidos à Dilma Rousseff pelo povo brasileiro. Às favas a autoridade dos tribunais superiores, a exemplo do STF e do STJ. Às favas as decisões do STF e da PGR contra o impeachment de Dilma e o indiciamento de Lula sobre supostos crimes que os mandatários trabalhistas cometeram. Às favas o direito de defesa de quem é acusado por um doleiro criminoso, que foi preso em 2004, fez deleções à Justiça e incorreu em novos crimes, até ser preso novamente, sendo que a intenção dos togados do Paraná é incriminar o PT, derrubar a presidenta Dilma e inviabilizar a candidatura de Lula, em 2018. Só não enxerga quem não quer. Ou enxerga, mas, hipócrita, aposta no golpe e na ilegalidade.

Yousseff é dos tucanos. Sempre o foi. Doleiro velho conhecido deles. E o PSDB, os jornalistas dos magnatas bilionários e seus togados vestidos de preto fingem que não sabem dessa história. Todos a dar uma de joão sem braço. Engessar o Governo popular de Dilma é de enorme necessidade política para a oposição. Por seu turno, mais do que engessá-lo é imperativo destruí-lo para depois fazer do PT um partido extinto em pleno regime democrático e de direito. O doleiro é cúmplice do PSDB, que a imprensa de mercado e a direita partidária resolveram sacrificar. Yousseff é cria do PSDB. É isso aí.

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/180473/Yousseff-é-cúmplice-do-PSDB-que-a-direita-resolveu--sacrificar-para-extinguir-o-PT.htm

Relator da reforma política apresenta parecer

 

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Agência Brasil - O relator da reforma política na comissão especial, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou hoje (12) o parecer no qual propõe, por exemplo, o sistema eleitoral chamado “distritão”, em que a circunscrição é a própria unidade da Federação no sistema eleitoral majoritário); a manutenção do atual sistema misto de financiamento de campanhas (público e privado); o fim da reeleição para os cargos executivos; a criação do mandato de cinco anos, inclusive para senadores, e da coincidência das eleições.

Como houve pedido de vista coletivo do parecer, o inicio da discussão e votação foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para quinta-feira (14), às 19 horas. Mas, segundo o presidente, se os que pediram vista entregar seus pareceres mais cedo, ele poderá antecipar o horário da reunião para iniciar a discussão e votação do parecer. A pressa para a votação na comissão é porque o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já anunciou que quer votar a reforma política no plenário ainda este mês.

O parecer de Castro estabelece que para a coincidência das eleições e da duração dos mandatos, em 2016, os eleitos (prefeitos, vices e vereadores) terão um mandato de dois anos, pois, em 2018, haveria eleição para todos os cargos eletivos de vereador a presidente da República. De acordo com ele, para que essas regras possam valer já nas eleições do ano que vem, elas têm que ser aprovadas pela Câmara e pelo Senado e sancionadas até o inicio de outubro deste ano, um ano antes do pleito.

O relator propõe, em seu parecer, o fim das coligações proporcionais e só permite a coligação nas eleições majoritárias, em que são disputados os cargos de prefeito, governador, senador e presidente da República. O texto prevê ainda a possibilidade de formação de federações partidárias para as disputas eleitorais. Nos casos de disputa ao Senado, Marcelo Castro propôs nova regra para a suplência de senador: em vez de compor uma chapa sem que os eleitores possam votar, o suplente será o que não conseguir os votos para se eleger e ficará como suplente na ordem decrescente de votação.

Na questão do financiamento misto de campanhas, Marcelo Castro impôs algumas regras, por exemplo, como a que veda a doação de pessoas jurídicas diretamente a candidatos, com possibilidade de doação, com restrições apenas a partidos políticos; a impossibilidade de concentração de todos os recursos de campanha em poucos doadores; delegação à lei da tarefa de fixar tetos de doações para pessoas físicas e jurídicas, bem como gastos das campanhas para cada cargo, além de estabelecer que o autofinanciamento de candidatos também se submeterá ao limite estabelecido em lei.

No parecer, Marcelo Castro propõe regras para reforçar a fidelidade partidária com a previsão de perda de mandato nas hipóteses de desfiliação do partido pelo qual foi eleito. O relator propõe também restrições ao acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na TV

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/180663/Relator-da-reforma-política-apresenta-parecer.htm

Fachin convence na CCJ. Mistério é Renan

 

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Tereza Cruvinel -

Após sete horas de uma arguição sem precedentes – pela duração, pela dureza das perguntas, pelo número de inquiridores e até por inovações como a de permitir a participação de internautas – o jurista Luiz Edson Fachin já convenceu boa parte dos senadores que vinham criticando sua indicação para o STF. Alguns confessaram isso reservadamente, outros de público, como Eduardo Amorim (PSC-SE), que declarou ter mudado a opinião que tinha no início da sessão.

Fachin convenceu e conquistou apoios que não tinha, havendo quem preveja que ele terá de 20 a 24 votos num total de 27 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Escapou com brilho das cascas de banana que tentaram lhe aplicar, vem se portando com humildade mas externando um preparo e um equilíbrio que desconcertaram os críticos. Agora, sua indicação passa a depender muito da condução do processo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Através da Agência Senado, Renan abortou um pedido de urgência que seria apresentado pelo senador paranaense Roberto Requião para que a votação em plenário ocorresse amanhã ou na quinta-feira. Como se sabe, qualquer que seja o resultado da votação na Comissão de Constituição e Justiça, a última palavra será a do plenário. Renan antecipou-se anunciando que ali a votação acontecerá na terça-feira às 19 horas. Isso reforçou boatos de que ele estaria contra a aprovação do nome de Fachin e começara a externar isso a alguns senadores. Talvez seu objetivo tenha sido explicitar que ele é o senhor do tempo no Senado e que não apressaria a votação para atender ao Governo, a Dilma ou aos apoiadores de Fachin.

Mas há também que considera o dia e a hora péssimos. Muitos senadores podem não ter chegado ainda a Brasília. Com quórum baixo, toda votação é arriscada. A data atende também a um pedido dos senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, que estão nos EUA prestigiando uma premiação de FHC. Eles pediram a Renan que tentasse marcar a votação em plenário para quando já tiverem voltado.

De todo modo, nem os cisnes do Congresso acreditam naquela declaração dele, de que tem apenas um voto entre os 81 senadores. Um expressivo grupo do PMDB votam como Renan manda.

No voo que fez com Dilma para os funerais do senador Luiz Henrique em Santa Catarina, ele ouviu um pedido dela para que ajudasse nesta batalha. Disse textualmente precisar da ajuda dele. E teria recebido o sinal de que Renan não bombardeará a aprovação de seu indicado. Agora, o jogo depende muito dele.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180662/Fachin-convence-na-CCJ-Mistério-é-Renan.htm

Relatório da reforma prevê fim da reeleição

 

Luis Macedo/ Câmara dos Deputados: Brasília- DF- Brasil- 24/03/2015- C. E. Reforma Política (PEC 182/07). Reunião Ordinária. Reunião Ordinária. Relator da Comissão, dep. Marcelo de Castro (PMDB-PI). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

 

247 – A comissão especial que discute o tema da reforma politica na Câmara dos Deputados, vai apresentar nesta terça-feira um texto que prevê o fim da reeleição.

Segundo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), relator da comissão, em entrevista ao “Roda Viva”, da TV Cultura, o documento também sugere mandatos de cinco anos para todos os eleitos, incluindo senadores, deputados federais, estaduais e vereadores, com eleições simultâneas.

“Também [queremos] aprovar as coincidências de todas as eleições, eleições unificadas no Brasil inteiro de vereador a presidente. O próximo mandato para vereador e prefeituras [eleições de 2016] seria de dois anos. Depois, em 2018, todos mandatos seriam de cinco anos, incluindo senador [atualmente de oito anos]”, explicou o parlamentar.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180507/Relatório-da-reforma-prevê-fim-da-reeleição.htm

Ocidente se posiciona para futuro milagre cubano

 

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247 - O Ocidente redescobriu Cuba. A visita do presidente da França, François Hollande, que chegou nesse domingo, 10, a Havana para uma visita oficial à ilha está sendo comemorada pela imprensa francesa com um dia histórico. Há 55 anos um chefe de estado francês não aparecia por lá.

Hollande se reúne nesta segunda-feira, 11, com o presidente Raúl Castro. A viagem também tem caráter econômico. A França quer fomentar o comércio com Cuba, com quem teve no ano passado negócios no valor de US$ 200 milhões, número inferior ao de 2013 e longe dos fluxos que Cuba mantém com outros parceiros europeus como Espanha, Holanda e Itália.

O presidente encerrará um fórum no qual participarão diretores da extensa delegação empresarial que o acompanha, integrada por companhias como a de bebidas Pernod Ricard, a hoteleira Accor, a companhia aérea Air France, o grupo de distribuição Carrefour, o de telecomunicações Orange, e vários bancos.

A visita de um líder de um país europeu a Cuba acontece cinco meses depois da investida do presidente Barack Obama contra o fim do isolamento da ilha, quando anunciou o restabelecimento de relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos. O país de Barack Obama também está de olho nas relações comerciais com o país.

O protagonista Francisco

O Papa Francisco é um personagem importante nos avanços obtidos por Cuba com os Estados Unidos. A intervenção do Vaticano foi fundamental para a retomada histórica em dezembro das relações diplomáticas entre os ex-adversários depois de mais de meio século de antagonismo.

O presidente Raúl Castro esteve nesse domingo com Francisco e agradeceu ao papa pela sua atuação na reaproximação entre Havana e Washington. Ele disse ter ficado tão impressionado com o pontífice que poderia voltar à Igreja, apesar de ser comunista.

Francisco, que deve visitar Cuba e os Estados Unidos em setembro, é membro da ordem religiosa jesuíta. Castro brincou dizendo que "até mesmo eu sou um jesuíta, em certo sentido", já que ele foi educado por jesuítas antes da revolução. "Quando o papa for a Cuba em setembro, eu prometo ir a todas as suas missas e ficarei feliz em fazê-lo", disse.

Brasil apostou antes no fim do isolamento

A movimentação de potências econômicas do Ocidente em direção a Cuba, de olho no potencial comercial do país caribenho, demonstra a vanguarda do governo brasileiro em antever o fim do isolamento econômico.

O exemplo mais sintomático é o Porto de Mariel, intensamente criticado pela direita brasileira. Inaugurado em 27 de janeiro de 2014 com participação da presidente Dilma Rousseff, o porto foi construído pela empreiteira Odebrecht, e recebeu financiamento de US$ 800 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além do Brasil, o empreendimento recebeu capital de chineses e outros países asiáticos. Situado a menos de 200 quilômetros da Flórida, Mariel é atualmente o porto mais próximo do território norte-americano.

O empreendimento, alvo de mote pejorativo da direita brasileira, estimulou a ida de uma cadeia de indústrias brasileiras que devem aumentar as relações comerciais entre os dois países. Na última década, as exportações brasileiras para a ilha quadruplicaram a US$ 450 milhões, elevando o Brasil ao terceiro lugar na lista de parceiros da ilha, atrás apenas de Venezuela e China.

O Brasil também pretende aumentar as exportações de alimentos para Cuba, que importa mais de 80% dos alimentos que consome a um custo de de cerca de US$ 2 bilhões por ano.

O "milagre econômico de Cuba" já desperta claramente o interesse do mundo ocidental. Por ter visto e acreditado antes, o Brasil saiu na frente e deve colher seus frutos, apesar da torcida contrária da direita brasileira.

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180375/Ocidente-se-posiciona-para-futuro-milagre-cubano.htm

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Rússia convoca Grécia para ser sexto integrante de banco dos BRICS

 

Líderes dos BRICS na sexta reunião de cúpula, realizada em Fortaleza nos dias 15 e 16 de julho de 2014

 

© Sputnik/ Michael Klimentyev

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, agradeceu ao vice-ministro de Finanças russo, Sergei Storchak, pelo convite e afirmou que a Grécia está interessada na proposta. A expectativa é de que o banco seja uma das mais poderosas instituições financeiras a financiar projetos de infraestrutura nos países do BRICS e nas economias emergentes.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conversou por telefone nesta segunda-feira com o vice-ministro de Finanças da Rússia, Sergei Storchak. Durante a ligação, Storchak convidou a Grécia a se tornar o sexto integrante do novo Banco de Desenvolvimento dos países do BRICS. A informação foi publicada no site do partido grego Syriza.

BRICS

© Foto: gcms.pl

Fundo de reservas do BRICS é escudo contra ataques especulativos

"O primeiro-ministro agradeceu a Storchak e disse que estava felizmente surpreso com o convite para a Grécia se tornar o sexto país a integrar o Banco de Desenvolvimento do BRICS. Tsipras respondeu que a Grécia está interessada na proposta e prometeu examiná-la minuciosamente. Ele terá uma chance de discutir o convite com os outros líderes do BRICS durante o Fórum Econômico Internacional de 2015, em São Petersburgo", diz o comunicado.
No dia 15 de julho do ano passado, em Fortaleza, os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram um acordo de US$ 100 bilhões para estabelecer o Novo Banco de Desenvolvimento. A Rússia vai contribuir com US$ 18 bilhões, assim como Brasil e Índia. A China deve entrar com a maior fatia — US$ 41 bilhões. A África do Sul investirá US$ 5 bilhões.
O BRICS, grupo de economias emergentes, foi estabelecido em 2010, quando a África do Sul se juntou ao bloco. Os países do BRICS constituem cerca de 40% da população mundial e têm uma economia combinada estimada em US$ 16 trilhões.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150511/988859.html

SOBRAL\CE- LUTO: O RÁDIO PERDEU APOLINÁRIO LESSA

 

Sobral perde Apolinário Lessa. Radialista, membro da Maçonaria, esteve durante muito tempo no Juizado de Menores da Comarca de Sobral, ex- Conselheiro do Conselho Tutelar de Sobral, e acima de tudo isso, um grande cidadão.

Hoje(10) o Rádio de Sobral está de luto, justamente neste domingo, com certeza a Rádio Tupinambá AM teria o “Programa Saudade é tudo que fica”, apresentando por Apolinário Lessa e seu companheiro de longas jornadas, Arteiro Ferreira. Com musicas de primeiríssima qualidade, “Saudade é Tudo que Fica” nos levando a tempos remotos, com as belas canções da música popular brasileira. Deixará saudades para todos nós.

Em dezembro de 2015, Apolinário Lessa completaria 32 anos de rádio, e o programa “Saudade é tudo que fica” estaria completando 30 anos no ar pela Rádio Tupinambá AM de Sobral.

Apolinário Santos Lessa, faleceu na noite desta sexta feira(8) em um dos leitos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral.O velório ocorreu na capela São José, na Cohab II, onde ocorreu a missa às 15h30m. O sepultamento aconteceu às 17 horas do sábado(9) no cemitério Jardim eterno.

ETERNAS SAUDADES DO AMIGO.

Fonte: Sobral Agora.

Associação dos Magistrados quer barrar PEC da Bengala

 

Redação
jornalismo@cearanews7.com.br

A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a recém promulgada PEC da Bengala. Segundo a entidade, parte da lei é inconstitucional.A Proposta de Emenda à Constituição aumentou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores de Justiça.
Para a associação de magistrados, os ministros que quiserem continuar nos cargos vão ter que passar por uma nova sabatina no Senado Federal. Para a entidade, isso seria inconstitucional e fere a independência dos poderes. Os ministros já passam por uma sabatina no Senado antes de entrar no Supremo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse, em nota, que a PEC ainda precisa de regulamentação e uma possível nova sabatina não é algo certo. A nova lei tem gerado, ainda, liminares em alguns Estados para que o benefício seja estendido também aos desembargadores. Um desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco conseguiu uma liminar para permanecer no cargo após 70 anos, idade na qual deveria se aposentar compulsoriamente.
Apesar de a PEC estabelecer que a mudança só vale para ministros de tribunais superiores, a liminar argumenta que a magistratura tem caráter nacional e os membros do Poder Judiciário devem receber tratamento igual.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=25998

domingo, 10 de maio de 2015

O panelaço da barriga cheia e do ódio

 

Juca Kfouri

 

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

Não é preocupação ou medo. É ódio.

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!

http://blogdojuca.uol.com.br/2015/03/o-panelaco-da-barriga-cheia-e-do-odio/

domingo, 10 de maio de 2015 Casa Grande brasileira importa escravos das Filipinas

 

Autor: Miguel do Rosário

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(A executiva Kely Alves, 41, com a babá de seus três filhos, a filipina Realiza Santandan, 42)

Eu vivo repetindo para meus amigos que não sou comunista. Nem socialista.

Nos tempos de faculdade, escapei desses rótulos me autointitulando anarquista, a saída mais confortável para quem não sabe o que é.

Tenho dito que sou apenas um cidadão que acredita em democracia, em justiça social, que vê o Estado como um instrumento para reparar a nossa grotesca desigualdade social.

Sou naturalmente um apaixonado pelas histórias de luta da classe trabalhadora, desde os plebeus romanos, até as marchas dos operários das minas de carvão da Inglaterra, que invadiam as cidades, braços dados, exigindo controle do preço do pão. E um estudioso de todas as revoluções sociais: a russa, a francesa, a americana, a cubana, etc.

Provavelmente tenho o que chamam de “identificação de classe”, incentivado pela modéstia do meu saldo bancário.

Às vezes, por provocação, digo que sou um capitalista “de esquerda” (uma vez falei isso a um antiesquerdista – sou amigo ao menos de um cara assim, talvez por ser ele também antitucano e antimídia – e a sua namorada, que o acompanhava, rebateu imediatamente: “são os piores!”)

Enfim, considero-me um pacato capitalista progressista, se é que isso faz algum sentido, cheios de ambições pequeno burguesas. Quero comprar um bom apartamento, viajar o mundo, beber bons vinhos, ganhar dinheiro (honestamente, óbvio), conquistar meu tempo para ler muitos e muitos livros. Quero fazer tudo isso e morar num país com justiça social, sem crianças vagando famintas pelas ruas, com um regime democrático autêntico. Essa é a minha razão de votar na esquerda.

Mas não adianta. Os amigos me lançam olhares risonhos, incrédulos, continuam a me tratar como um comunista.

Meus familiares, então, receio que alguns me achem um bolchevique sanguinário. Tudo por culpa, provavelmente, dessa cultura autoritária típica de todo continente americano, de norte a sul, em que qualquer escrúpulo social é tachado de degeneração jacobina. Até Obama é acusado, pelos radicais, de ser um vermelho. E não só por americanos. O brasileiríssimo Olavo de Carvalho também acha.

Eu não dou a mínima para o que pensam de mim. Uso um chaveiro do partido comunista apenas porque o acho bonito e prático (vem com abridor de garrafinhas longneck), e prefiro mil vezes que pensem que sou comunista do que, por exemplo, um neonazista. Ou um coxinha.

De fato, nunca estaria numa manifestação em que se pede intervenção militar, ou em que alguém, do alto do carro de som, manda Montesquieu tomar naquele lugar; não admitiria participar de algo assim nem que essas pessoas estivessem lá no final da passeata e eu no início.

Se alguém um dia me vir num protesto assim, pode me mandar internar, pelo amor de deus, que o caso é grave.

No entanto, ao ler a matéria abaixo, da Folha, sobre a importação de domésticas das Filipinas, passo a me entender um pouco mais, e também porque as pessoas me associam, com tanta desenvoltura, a certas ideologias.

É uma matéria que me leva a duvidar de minhas quiçá ingênuas convicções republicanas, e a me perguntar se eu não seria, de fato, um bolchevique enrustido, de mim mesmo. Até porque, entre pensar como essas pessoas pensam e ser um bolchevique, eu não hesitaria um segundo, e me alistaria imediatamente nas fileiras do exército vermelho.

Separei algumas frases:

- As babás filipinas são tipo os médicos cubanos, mas sem pagar pedágio para o Fidel.

(…) O casal morou 11 anos fora, em vários países. No último posto, Brunei, tinham uma empregada filipina. “[Ela] Era incrível, fazia compras, limpava, cozinhava e dirigia. Ela até lavava o carro!”, conta. “No Brasil, babá é só babá, cozinheira só cozinha e empregada só limpa.”

- (…) o povo filipino gosta de servir.

*

Diante dessa burguesia escravocrata brasileira, determinada a transmitir aos filhos esses valores (disseminados amplamente em nossas novelas), de que existem pessoas nascidas exclusivamente para lhes servir, como escravos domésticos, eu sinto vontade de rasgar meus moderados escrúpulos pequeno burgueses e gritar, com toda a força dos meus pulmões:

– Viva la revolución!

*

Reproduzo abaixo, para registro histórico.

Na Folha.

Empresa ‘importa’ babás e domésticas das Filipinas para o Brasil

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

10/05/2015 02h00

“Good morning Liza! Milk, please”. É assim que os filhos da executiva Kely Alves, 41, conversam com sua babá filipina no café da manhã.

Realiza Santandan, 42, começou a trabalhar em outubro do ano passado na casa de Kely, na zona oeste de São Paulo. Liza não fala português. As crianças, de 10, 4 e 2 anos, não falam muito inglês.

“A língua é o de menos: passaram mais de dez babás por aqui e nenhuma dava certo, porque ficavam de má vontade”, conta Kely. “A Liza está sempre bem humorada e eu preciso até pedir para ela parar de trabalhar; o povo filipino gosta de servir.”

Com dificuldade para encontrar empregadas que aceitem dormir no serviço, famílias de classe média alta estão trazendo domésticas das Filipinas.

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(Adriano Vizoni/Folhapress. A filipina Amy Villariez, 33, com a patroa Thalita Assis, 35)

A agência Global Talent já trouxe 70 filipinas para trabalharem de babá, empregada ou cozinheira. A empresa cuida da seleção das mulheres em Cingapura e da papelada no Ministério do Trabalho.

As filipinas entram no Brasil com visto de trabalho válido por dois anos, renováveis por mais dois, e ganham de R$ 1.800 a R$ 2.000 por mês.

O contratante paga R$ 6.000 para a agência e a passagem da empregada. Os patrões garantem cumprir a legislação, com limite de oito horas de trabalho por dia, folgas e benefícios como o INSS.

“A maioria dos que contratam são expatriados que querem uma empregada que fale inglês e brasileiros que moraram fora”, diz Priscila Rocha Leite, sócia da agência Home Staff, que oferece o serviço da Global Talent para as clientes da sua agência.

“As babás filipinas são tipo os médicos cubanos, mas sem pagar pedágio para o Fidel.”

O país tem tradição de exportação de mão de obra para trabalhos domésticos –são 10 milhões de filipinos no mundo todo.

“Aqui o salário é melhor, consigo mandar mais dinheiro para minha família”, diz a filipina Amy Villariez, 33, que trabalha desde dezembro para uma família no Rio. Ela sustenta a filha de nove anos e a mãe na terra natal.

Quando morava em seu país, Amy trabalhava em um supermercado e ganhava US$ 200 por mês. Depois, mudou para Cingapura para trabalhar de babá. Tinha lá só uma folga por mês e não podia nem pôr o celular para carregar, porque os patrões reclamavam do gasto de energia.

Não podia usar o wi-fi, então “roubava” a senha do vizinho. Só comia o que sobrava e ganhava US$ 300 por mês. No Brasil, Amy ganha R$ 2.000, mais R$ 100 por sábado, e folga todos os domingos. Todo mês, manda US$ 200 para casa.

“É uma vantagem minhas filhas crescerem falando inglês e acho que estou ajudando a Amy a melhorar a vida dela também”, diz Thalita Assis, 35, advogada, que vive com o marido, executivo da Shell, as filhas gêmeas de um ano e Amy na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O casal morou 11 anos fora, em vários países. No último posto, Brunei, tinham uma empregada filipina. “[Ela] Era incrível, fazia compras, limpava, cozinhava e dirigia. Ela até lavava o carro!”, conta. “No Brasil, babá é só babá, cozinheira só cozinha e empregada só limpa.”

REGULAMENTAÇÃO

A importação de empregadas filipinas se tornou possível desde uma regulamentação de 2012 do Ministério do Trabalho, que permite a contratação de mão de obra estrangeira por pessoas físicas, e não apenas empresas.

O ministério ainda não tem dados exatos sobre empregadas filipinas no Brasil. Segundo Aldo Cândido, coordenador-geral de imigração no Ministério do Trabalho, o empregador precisará pagar todos os encargos, até o FGTS, quando for regulamentada a nova PEC das domésticas.

Leonardo Ferrada, 29, sócio da Global Talent, está fechando um acordo para importar mão de obra filipina para hotéis, de olho na Olimpíada de 2016 no Rio.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26697

Analista de fundo britânico prevê comércio de US$ 200 bilhões entre China e Rússia

 

O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Parada da Vitória.

 

© Sputnik/ Alexei Druzhinin

Martin Charmoy, chefe do fundo de Prosperity Capital Management, em Londres, previu que o comércio entre a Rússia e a China chegará a US$ 200 bilhões nos próximos anos. Os dois países estão se tornando amigos próximos rapidamente, o que é uma ameaça crescente para os mercados europeus.

Parada de Vitória em Moscou

China e Rússia acordam reforçar relações bilaterais

“A China precisa quase tudo que Rússia produz, e bens de consumo russos são acessíveis o suficiente.” O analista disse que as empresas européias, que chegaram a ser muito bem sucedidas no mercado russo, estão perdendo suas posições devido às sanções e à situação geopolítica. “No entanto, a Europa deve ter muito cuidado, porque a Rússia é um mercado muito importante para o continente.”

Esta semana durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Moscou uma vasta gama de acordos comerciais e nos campos econômicos e energéticos acabaram definidos. A principal questão na ordem do dia foi um acordo para União Econômica da Eurásia e os projetos da Rota da Seda.

No ano passado, a gigante produtora de gás da Rússia Gazprom e chinesa CNPC assinaram um acordo para abastecer a China com 38 bilhões de metros cúbicos do combustível por ano durante os próximos 30 anos. A soma total do contrato é estimado em US$ 400 bilhões, o maior contrato da história da companhia russa. O preço do gás está ligado ao preço do petróleo. Os suprimentos são previstos para começar em quatro a seis anos.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150510/981655.html