quinta-feira, 14 de maio de 2015

Petrobras é mais forte que ratos e urubus

 

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Por Fernando Brito

A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras atingiu, no dia 11 de abril, a marca de 800 mil barris de petróleo por dia (bpd), atingindo novo recorde de produção diária. Desse volume, cerca de 74% (590 mil bpd) correspondem à parcela da companhia e o restante à das empresas parceiras nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.

Faz pouco mais de sete anos que o pré-sal foi descoberta e este volume, em tão pouco tempo, é várias vezes maior do que aqueles que, em outras áreas marítimas, já se atingiu em tão pouco tempo, numa atividade complexa e demorada.

Segundo a empresa para que se alcançasse, no Brasil, a produção de petróleo de 800 mil barris por dia” foram necessários 40 anos, com a contribuição de 6.374 poços. Na Bacia de Campos, esse mesmo volume de produção foi alcançado em 24 anos, com 423 poços.”

No pré-sal, são ainda apenas 39 poços produtores: 20 estão na Bacia de Santos, que responde por 64% da produção (511 mil barris por dia) e 19 poços estão localizados na Bacia de Campos e respondem por 36% da produção (291 mil barris por dia).

É deste “peso” imenso que os “muy amigos” da Petrobras querem “livrar” a empresa, pela carga de investimento necessária para explorá-lo e, de quebra, “aliviar” o Brasil do “sacrifício ” de ser um grande no petróleo.

Que canalhas!

Brasil 247

PSDB vota em peso pelo fim do fator previdenciário

 

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247 – O PSDB votou em peso pela aprovação da emenda à Medida Provisória 664 que permite a flexibilização do Fator Previdenciário, uma alteração que não contava com o apoio do Palácio do Planalto.

O mecanismo, que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas, foi criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o que prova que a derrota do governo Dilma Rousseff mostra a falta de coerência partidária num momento de esforço pelo ajuste fiscal.

A emenda passa a integrar o texto da MP para permitir que o trabalhador possa se aposentar sem a incidência do Fator Previdenciário após 30 anos de serviço, no caso de mulheres, e de 35 anos, no caso de homens, desde que a soma do tempo de serviço com a idade seja igual ou superior a 85, para mulheres, e a 95, para homens.

Pouco antes, deputados haviam aprovado o texto-base da MP 664, que altera regras de acesso a benefícios previdenciários, como a pensão por morte, com uma margem relativamente grande.

O vice-líder do governo na Câmara, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) afirma que presidente deve vetar a medida. Ele culpou as bancadas do PCdoB e do PDT, que votaram em peso pela aprovação do destaque apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), e cobrou que os dois partidos da base governista sejam punidos pela presidente Dilma.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180839/PSDB-vota-em-peso-pelo-fim-do-fator-previdenciário.htm

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Situação caótica na saúde é resultado da má gestão do governo Cid, diz Danilo

 

Deputado critica, ainda, o modelo adotado pelo então secretário Ciro Gomes de apenas favorecer Sobral.

Redação
jornalismo@cearanews7.com.br

A situação caótica na saúde cearense retratada pelo jornal “Folha de S. Paulo” desta terça-feira, 12, é o resultado da má gestão do último governo Cid Gomes, denunciou da tribuna do plenário da Câmara, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

De acordo com o peemedebista, a situação de alarde da saúde no Estado se agravou durante o período em que o ex-governador e irmão de Cid, Ciro Gomes, foi o responsável pela Secretaria estadual de Saúde entre setembro de 2013 a dezembro de 2014.

“Tudo isso desaguou e aflora exatamente agora. Porque os efeitos da péssima gestão e da má aplicação dos recursos na saúde tem efeito posterior e não imediato. Isso fez com que nós tivéssemos um sistema falido. E a desculpa não está na falta dos recursos. Porque os recursos estão indo”, falou.

Disse mais: “O que há de fato é a má gestão. A má gestão na prefeitura municipal (de Fortaleza) e a má gestão no governo do Estado. É bom lembrar que quando Juraci Magalhães era prefeito de Fortaleza (1997-2004) foi exatamente quando se deu a modernização dos Hospitais Gerais de Fortaleza e do Estado, coisa que agora a gente vê se acabando exatamente em função da má gestão que está sendo aplicada”.

A matéria do jornal “Folha de S. Paulo” que o parlamentar se refere é a notícia: “com saúde em crise, Ceará atende pacientes no chão” que foi uma das manchetes. Na última segunda-feira, 11, o número de pacientes que aguardavam atendimento sem leitos somavam 429 pessoas.

Recursos federais

O parlamentar lembrou que o Ministério da Saúde aplicou nos últimos quatro anos, de 2011 a 2014, R$ 1,6 bilhão no Estado. Segundo ele, o que representa mais de R$ 400 milhões por ano. “E para este ano já foi liberado para o Ceará R$ 179,5 milhões”, reiterou.

A gestão do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes a frente da Secretaria de Saúde do Ceará coincidiu, por fim, com um surto de sarampo no Estado que adoeceu 803 pessoas entre dezembro de 2013 a abril de 2015. O sarampo estava erradicado no Estado desde 1999.

Favorecimento a Sobral

O deputado Danilo Forte criticou, ainda, o modelo adotado pelo então secretário Ciro Gomes de apenas favorecer o município de Sobral, no Noroeste do Estado, em detrimento das demais regiões do Ceará. “Eles liberavam para os municípios de forma diferenciada”, comentou.

“Por exemplo: Em dezembro do ano passado, se pegar o montante de recursos que ia para Sobral, ia quatro vezes mais do que ia para Caucaia. Enquanto a média destinada para Sobral por pessoa era de R$ 460,00 por habitante na verba de saúde, em Caucaia (este valor) era de apenas R$ 60,00”, complementou.

“Isso cria uma distorção, inclusive, com relação à cidadania cearense. Para a secretaria de Saúde na gestão Ciro Gomes, o sobralense valia quatro vezes mais do que um caucaiense”, disparou.

No final do pronunciamento, o peemedebista ironizou ainda a declaração de Ciro Gomes no início do ano de que o “Ceará se (aproximava) de ter a melhor saúde pública do País”. “Ciro Gomes deixa para o Ceará esse legado de incompetência”, completou.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=26025

Primeiro-ministro chinês vem ao Brasil com 150 empresários

 

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O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários vem ao Brasil paraaprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países; líder do governo chinês se encontra com a presidente Dilma Rousseff na próxima terça-feira, 19, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty; liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país pode ser oficializada; está previsto também assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia

12 de Maio de 2015 às 14:54

Mariana Branco, da Agência Brasil - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China, Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários. Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país. Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países. A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB). De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios. Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro. Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

*Colaborou Danilo Macedo

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180608/Primeiro-ministro-chinês-vem-ao-Brasil-com-150-empresários.htm

Primeiro-ministro chinês vem ao Brasil com 150 empresários

 

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Mariana Branco, da Agência Brasil - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China, Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários. Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país. Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países. A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB). De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios. Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro. Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

*Colaborou Danilo Macedo

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180608/Primeiro-ministro-chin%C3%AAs-vem-ao-Brasil-com-150-empres%C3%A1rios.ht

terça-feira, 12 de maio de 2015

Yousseff é cúmplice do PSDB que a direita resolveu sacrificar para extinguir o PT

 

Davis Sena Filho

DAVIS SENA FILHO 11 de Maio de 2015 às 18:13

Yousseff é dos tucanos. Sempre o foi. Doleiro velho conhecido deles. E o PSDB, os jornalistas dos magnatas bilionários e seus togados vestidos de preto fingem que não sabem dessa história

"(...) O frisson do momento é a delação premiada de Alberto Youssef. Mas quem é Youssef? Um mergulho num passado não tão distante mostra que ele foi um dos doleiros usados pelo então operador do caixa do PSDB, Ricardo Sérgio, para "externalizar", num linguajar ao gosto da legenda, propinas da privatização selvagem dos anos 1990".

"Youssef é velho de guerra tanto em delitos como em delação premiada. Já fez uma em 2004, na época da CPI do Banestado, quando se comprometeu a nunca mais sair da linha. O tamanho de sua confiabilidade aparece em sua situação atual. Está preso de novo. Quem diz é o Ministério Público: "Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (...), voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida". É num sujeito com tal reputação que oposicionistas apostam suas fichas (...)".

{Trecho do artigo "Vazamento premiado e o fator Yousseff", de Ricardo Melo, na Folha de S. Paulo.}

Todos os seres vivos e mortos deste pequeno planeta sabem e compreendem, até mesmo os coxinhas paneleiros analfabetos políticos, quanto mais as pessoas sensatas, e, por serem assim, são realistas e sábias, que a direita partidária, sob a liderança do PSDB, certos setores do MP, do Judiciário e principalmente a imprensa de negócios privados "rifaram" para o alto o doleiro Alberto Yousseff. Porém, retiraram o colchão de ar que o impediria de se machucar na queda, bem como o traíram, porque, seguramente, tal cidadão é cúmplice e foi o arrecadador de dinheiro para as campanhas eleitorais passadas dos tucanos.

Entretanto, dentre os muitos operadores das campanhas do PSDB, duas pessoas se destacaram para arrecadar valores monetários: Alberto Yousseff e Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, operador notório das campanhas do senador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável maior pela selvagem Privataria Tucana, que visou, sobretudo, desmantelar o Estado nacional e entregar, de bandeja, o patrimônio público brasileiro construído, no decorrer de décadas, por sucessivas gerações, que jamais se recusaram a pensar o Brasil para desenvolvê-lo e, por sua vez, conquistar sua independência.

Quem conhece e é íntimo do doleiro Yousseff são os políticos do PSDB e do DEM, apesar de que na política todo mundo sabe quem é quem, o que fez e o que deixou de fazer, mesmo quando se tenta esconder, porque nos altos escalões da República tudo se vaza, por mais que haja cuidado para que informações de Estado, segredos de Justiça e crimes cobertos por uma fina camada de verniz sejam escondidos da imprensa de mercado e manipulados quando se trata de informar o grande público — a sociedade.

Os tucanos e seus principais aliados, a "grande imprensa livre" — como gostam de enfatizar certos coxinhas paneleiros, que desconhecem os bastidores da imprensa empresarial e dos partidos políticos —, o MP e o Judiciário, perceberam, e há muito tempo, que é necessário imolar alguns aliados incômodos, como o Yousseff, do que ficar também no olho do furacão, como se encontra o PT, que desde que venceu as eleições de 2014, anda não pôde respirar e muito menos ter algum momento de tranquilidade para governar e colocar em prática seu programa de governo, tão diversificado e criterioso, que levou o Partido dos Trabalhadores a governar o Brasil pela quarta vez consecutiva.

Contudo, a esquerda brasileira, progressista e desenvolvimentista, que ousou, inclusive, efetivar uma diplomacia independente e não alinhada aos Estados Unidos, apesar de saber que a direita brasileira é uma das mais poderosas e perversas do mundo, jamais pensou que, após estar no poder há 12 anos, ficaria imprensada contra o muro no dia seguinte às eleições de outubro de 2014, sem ter tempo ao menos para administrar o País e mostrar ao povo brasileiro o que está a ser feito e realizado.

Apesar de reações tímidas e setoriais por parte dos parlamentares e governantes do PT, a avalanche empresarial e direitista, com o apoio financeiro e propagandístico do governo dos Estados Unidos, transforma o Brasil, o País latino-americano mais poderoso, em um alvo de uma propaganda política virulenta, somente similar ao que houve na Argentina e na Venezuela, quando o casal presidencial, Néstor e Cristina Kirchner, e a dupla bolivariana, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, tornaram-se alvos de uma conspiração internacional, à frente as burguesias apátridas desses dois países, que até hoje sofrem com uma forte campanha negativa orquestrada pelas mídias conservadoras e pelos segmentos mais ricos da sociedade, que até hoje conspiram contra a democracia e a emancipação desses povos.

Alberto Yousseff foi escolhido pela direita brasileira para ir à forca. Todavia, ele tem boca, língua e um cérebro que grava suas memórias. Ele "entrega" o PT, em Curitiba, a capital brasileira onde a reação à vitória eleitoral de Dilma Rousseff é mais virulenta e que tem o apoio logístico e de pessoal do próprio Estado, que a presidenta Dilma Rousseff administra e comanda. Ou se esqueceram dos delegados federais aecistas, que fizeram campanha contra o PT e atacaram, desrespeitosamente, o ex-presidente Lula? Ou do juiz Sérgio Moro, com suas decisões de primeira instância, cujo principal propósito é fazer do PT um partido proscrito, porque implicar o caixa de campanha do PT e de seus principais dirigentes à operação Lava Jato viabiliza a criminalização do partido por meio da partidarização e da ideologização da PF e da Justiça Federal do Paraná.

Porém, era só o que faltava acontecer no Brasil. Depois da truculência, da seletividade e da partidarização de juízes de direita do STF, que se basearam na armadilha jurídica conhecida por "domínio do fato", para prender, sem prova de culpabilidade, lideranças petistas históricas e de grandeza nacional, a exemplo de José Genoíno e José Dirceu, agora querem extinguir o maior e mais importante partido brasileiro de todos os tempos, organicamente inserido na sociedade em quase todos seus matizes. Um partido que não revolucionou, mas modificou, profundamente, as relações sociais e econômicas até então impostas ao povo brasileiro, que se livrou da fome, da miséria absoluta e teve acesso, sem sombra de dúvida, ao mercado de consumo, à educação e ao emprego.

De repente, o MP e a Justiça do Paraná, onde atuam políticos de oposição, que agem de forma feroz, não se preocupam com a realidade dos fatos e nem observam os limites do jogo democrático, a exemplo de Álvaro Dias, Beto Richa e Fernando Francischini, resolvem "pisar na jaca" para influenciar a política nacional, porque estão a serviço, indubitavelmente, dos interesses do establishment e das candidaturas a presidente do PSDB. Um estado que politicamente nunca liderou a política nacional e que ora se faz presente por intermédio de caprichos de funcionários públicos togados, que resolveram fazer política partidária, porque optaram pelos interesses de uma direita que não se conforma de não ter mais o controle total do status quo.

Aos estúpidos que não enxergam a um palmo do nariz, vos direi: o que está em jogo neste momento é a criminalização e o indiciamento do PT e de seus principais dirigentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que, coincidentemente, venceram quatro eleições. Ambos políticos socialistas e trabalhistas, que enfrentam uma frente conservadora tão violenta, que faz com que setores importantes da sociedade vislumbrem suas quedas como políticos e mandatários e comemorem uma possível extinção do PT. Fatos estes que não ocorrerão, porque, no Brasil, viceja o regime democrático, cujo alicerce é a Constituição e o Estado de Direito. Existem instâncias judiciais mais elevadas que a do senhor juiz Moro, realidade esta que, sem dúvida, inviabilizará os desejos atávicos de vingança e de ilegalidade constitucional da direita brasileira, legítima herdeira da escravidão.

Por isto, a atenção das mídias, dos magnatas bilionários de imprensa e de seus empregados de confiança a mais um depoimento do doleiro Alberto Yousseff, em Curitiba. A imprensa burguesa espera por delações que atinjam a presidenta Dilma Rousseff para se iniciar seu processo de impedimento, bem como desconstruir a imagem de Lula, pois este político pode ser candidato a presidente, em 2018, com muitas possibilidades de vitória.

Acontece que o juiz Sérgio Moro vai ter de comer muito feijão para poder extinguir o maior partido trabalhista e de esquerda do País, sem, entretanto, ser legalmente e duramente questionado. Dizem que decisão judicial não se discute. Por sua vez, decisão político-partidária se discute. Quando um juiz resolve ser um andarilho dessas veredas tortuosas, é sinal de que ele resolveu sair de sua confortável redoma judiciária para encarar as agruras e os obstáculos da política.

Mais do que Dilma, o alvo é Lula. Temos uma burguesia que insiste em tratá-lo como "peão" de fábrica e não como um ex-presidente reconhecido internacionalmente e que saiu do poder com 92% de aprovação. Arrogante, a Casa Grande se reporta ao político trabalhista como se ele, um dos maiores presidentes que governaram a República Federativa do Brasil, fosse medrar ou simplesmente baixar a cabeça. Ledo engano. Lula tem seus defeitos, mas, seguramente, a covardia não é um deles. A verdade é que a direita que está a fazer o papel de juíza no Paraná está com muita dificuldade para provar o envolvimento dos mandatários petistas com corrupção e por isto está a rasgar a Constituição e o Código Penal.

É como se a direita, de forma uníssona, se transformasse no ex-governador do Pará e ex-ministro da ditadura militar, Jarbas Passarinho, que, de acordo com os historiadores, afirmou ao presidente, marechal Costa e Silva, quando da assinatura do Ato Institucional nº 5: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência". E é exatamente assim que o PSDB e seus aliados da Justiça e do MP agem e se comportam. Às favas a legalidade constitucional e a estabilidade institucional. O que vale é derrubar o PT do poder mesmo com as eleições encerradas.

Às favas os mais de 54 milhões de votos concedidos à Dilma Rousseff pelo povo brasileiro. Às favas a autoridade dos tribunais superiores, a exemplo do STF e do STJ. Às favas as decisões do STF e da PGR contra o impeachment de Dilma e o indiciamento de Lula sobre supostos crimes que os mandatários trabalhistas cometeram. Às favas o direito de defesa de quem é acusado por um doleiro criminoso, que foi preso em 2004, fez deleções à Justiça e incorreu em novos crimes, até ser preso novamente, sendo que a intenção dos togados do Paraná é incriminar o PT, derrubar a presidenta Dilma e inviabilizar a candidatura de Lula, em 2018. Só não enxerga quem não quer. Ou enxerga, mas, hipócrita, aposta no golpe e na ilegalidade.

Yousseff é dos tucanos. Sempre o foi. Doleiro velho conhecido deles. E o PSDB, os jornalistas dos magnatas bilionários e seus togados vestidos de preto fingem que não sabem dessa história. Todos a dar uma de joão sem braço. Engessar o Governo popular de Dilma é de enorme necessidade política para a oposição. Por seu turno, mais do que engessá-lo é imperativo destruí-lo para depois fazer do PT um partido extinto em pleno regime democrático e de direito. O doleiro é cúmplice do PSDB, que a imprensa de mercado e a direita partidária resolveram sacrificar. Yousseff é cria do PSDB. É isso aí.

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/180473/Yousseff-é-cúmplice-do-PSDB-que-a-direita-resolveu--sacrificar-para-extinguir-o-PT.htm

Relator da reforma política apresenta parecer

 

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Agência Brasil - O relator da reforma política na comissão especial, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou hoje (12) o parecer no qual propõe, por exemplo, o sistema eleitoral chamado “distritão”, em que a circunscrição é a própria unidade da Federação no sistema eleitoral majoritário); a manutenção do atual sistema misto de financiamento de campanhas (público e privado); o fim da reeleição para os cargos executivos; a criação do mandato de cinco anos, inclusive para senadores, e da coincidência das eleições.

Como houve pedido de vista coletivo do parecer, o inicio da discussão e votação foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para quinta-feira (14), às 19 horas. Mas, segundo o presidente, se os que pediram vista entregar seus pareceres mais cedo, ele poderá antecipar o horário da reunião para iniciar a discussão e votação do parecer. A pressa para a votação na comissão é porque o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já anunciou que quer votar a reforma política no plenário ainda este mês.

O parecer de Castro estabelece que para a coincidência das eleições e da duração dos mandatos, em 2016, os eleitos (prefeitos, vices e vereadores) terão um mandato de dois anos, pois, em 2018, haveria eleição para todos os cargos eletivos de vereador a presidente da República. De acordo com ele, para que essas regras possam valer já nas eleições do ano que vem, elas têm que ser aprovadas pela Câmara e pelo Senado e sancionadas até o inicio de outubro deste ano, um ano antes do pleito.

O relator propõe, em seu parecer, o fim das coligações proporcionais e só permite a coligação nas eleições majoritárias, em que são disputados os cargos de prefeito, governador, senador e presidente da República. O texto prevê ainda a possibilidade de formação de federações partidárias para as disputas eleitorais. Nos casos de disputa ao Senado, Marcelo Castro propôs nova regra para a suplência de senador: em vez de compor uma chapa sem que os eleitores possam votar, o suplente será o que não conseguir os votos para se eleger e ficará como suplente na ordem decrescente de votação.

Na questão do financiamento misto de campanhas, Marcelo Castro impôs algumas regras, por exemplo, como a que veda a doação de pessoas jurídicas diretamente a candidatos, com possibilidade de doação, com restrições apenas a partidos políticos; a impossibilidade de concentração de todos os recursos de campanha em poucos doadores; delegação à lei da tarefa de fixar tetos de doações para pessoas físicas e jurídicas, bem como gastos das campanhas para cada cargo, além de estabelecer que o autofinanciamento de candidatos também se submeterá ao limite estabelecido em lei.

No parecer, Marcelo Castro propõe regras para reforçar a fidelidade partidária com a previsão de perda de mandato nas hipóteses de desfiliação do partido pelo qual foi eleito. O relator propõe também restrições ao acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na TV

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/180663/Relator-da-reforma-política-apresenta-parecer.htm

Fachin convence na CCJ. Mistério é Renan

 

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Tereza Cruvinel -

Após sete horas de uma arguição sem precedentes – pela duração, pela dureza das perguntas, pelo número de inquiridores e até por inovações como a de permitir a participação de internautas – o jurista Luiz Edson Fachin já convenceu boa parte dos senadores que vinham criticando sua indicação para o STF. Alguns confessaram isso reservadamente, outros de público, como Eduardo Amorim (PSC-SE), que declarou ter mudado a opinião que tinha no início da sessão.

Fachin convenceu e conquistou apoios que não tinha, havendo quem preveja que ele terá de 20 a 24 votos num total de 27 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Escapou com brilho das cascas de banana que tentaram lhe aplicar, vem se portando com humildade mas externando um preparo e um equilíbrio que desconcertaram os críticos. Agora, sua indicação passa a depender muito da condução do processo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Através da Agência Senado, Renan abortou um pedido de urgência que seria apresentado pelo senador paranaense Roberto Requião para que a votação em plenário ocorresse amanhã ou na quinta-feira. Como se sabe, qualquer que seja o resultado da votação na Comissão de Constituição e Justiça, a última palavra será a do plenário. Renan antecipou-se anunciando que ali a votação acontecerá na terça-feira às 19 horas. Isso reforçou boatos de que ele estaria contra a aprovação do nome de Fachin e começara a externar isso a alguns senadores. Talvez seu objetivo tenha sido explicitar que ele é o senhor do tempo no Senado e que não apressaria a votação para atender ao Governo, a Dilma ou aos apoiadores de Fachin.

Mas há também que considera o dia e a hora péssimos. Muitos senadores podem não ter chegado ainda a Brasília. Com quórum baixo, toda votação é arriscada. A data atende também a um pedido dos senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, que estão nos EUA prestigiando uma premiação de FHC. Eles pediram a Renan que tentasse marcar a votação em plenário para quando já tiverem voltado.

De todo modo, nem os cisnes do Congresso acreditam naquela declaração dele, de que tem apenas um voto entre os 81 senadores. Um expressivo grupo do PMDB votam como Renan manda.

No voo que fez com Dilma para os funerais do senador Luiz Henrique em Santa Catarina, ele ouviu um pedido dela para que ajudasse nesta batalha. Disse textualmente precisar da ajuda dele. E teria recebido o sinal de que Renan não bombardeará a aprovação de seu indicado. Agora, o jogo depende muito dele.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180662/Fachin-convence-na-CCJ-Mistério-é-Renan.htm

Relatório da reforma prevê fim da reeleição

 

Luis Macedo/ Câmara dos Deputados: Brasília- DF- Brasil- 24/03/2015- C. E. Reforma Política (PEC 182/07). Reunião Ordinária. Reunião Ordinária. Relator da Comissão, dep. Marcelo de Castro (PMDB-PI). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

 

247 – A comissão especial que discute o tema da reforma politica na Câmara dos Deputados, vai apresentar nesta terça-feira um texto que prevê o fim da reeleição.

Segundo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), relator da comissão, em entrevista ao “Roda Viva”, da TV Cultura, o documento também sugere mandatos de cinco anos para todos os eleitos, incluindo senadores, deputados federais, estaduais e vereadores, com eleições simultâneas.

“Também [queremos] aprovar as coincidências de todas as eleições, eleições unificadas no Brasil inteiro de vereador a presidente. O próximo mandato para vereador e prefeituras [eleições de 2016] seria de dois anos. Depois, em 2018, todos mandatos seriam de cinco anos, incluindo senador [atualmente de oito anos]”, explicou o parlamentar.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/180507/Relatório-da-reforma-prevê-fim-da-reeleição.htm

Ocidente se posiciona para futuro milagre cubano

 

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247 - O Ocidente redescobriu Cuba. A visita do presidente da França, François Hollande, que chegou nesse domingo, 10, a Havana para uma visita oficial à ilha está sendo comemorada pela imprensa francesa com um dia histórico. Há 55 anos um chefe de estado francês não aparecia por lá.

Hollande se reúne nesta segunda-feira, 11, com o presidente Raúl Castro. A viagem também tem caráter econômico. A França quer fomentar o comércio com Cuba, com quem teve no ano passado negócios no valor de US$ 200 milhões, número inferior ao de 2013 e longe dos fluxos que Cuba mantém com outros parceiros europeus como Espanha, Holanda e Itália.

O presidente encerrará um fórum no qual participarão diretores da extensa delegação empresarial que o acompanha, integrada por companhias como a de bebidas Pernod Ricard, a hoteleira Accor, a companhia aérea Air France, o grupo de distribuição Carrefour, o de telecomunicações Orange, e vários bancos.

A visita de um líder de um país europeu a Cuba acontece cinco meses depois da investida do presidente Barack Obama contra o fim do isolamento da ilha, quando anunciou o restabelecimento de relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos. O país de Barack Obama também está de olho nas relações comerciais com o país.

O protagonista Francisco

O Papa Francisco é um personagem importante nos avanços obtidos por Cuba com os Estados Unidos. A intervenção do Vaticano foi fundamental para a retomada histórica em dezembro das relações diplomáticas entre os ex-adversários depois de mais de meio século de antagonismo.

O presidente Raúl Castro esteve nesse domingo com Francisco e agradeceu ao papa pela sua atuação na reaproximação entre Havana e Washington. Ele disse ter ficado tão impressionado com o pontífice que poderia voltar à Igreja, apesar de ser comunista.

Francisco, que deve visitar Cuba e os Estados Unidos em setembro, é membro da ordem religiosa jesuíta. Castro brincou dizendo que "até mesmo eu sou um jesuíta, em certo sentido", já que ele foi educado por jesuítas antes da revolução. "Quando o papa for a Cuba em setembro, eu prometo ir a todas as suas missas e ficarei feliz em fazê-lo", disse.

Brasil apostou antes no fim do isolamento

A movimentação de potências econômicas do Ocidente em direção a Cuba, de olho no potencial comercial do país caribenho, demonstra a vanguarda do governo brasileiro em antever o fim do isolamento econômico.

O exemplo mais sintomático é o Porto de Mariel, intensamente criticado pela direita brasileira. Inaugurado em 27 de janeiro de 2014 com participação da presidente Dilma Rousseff, o porto foi construído pela empreiteira Odebrecht, e recebeu financiamento de US$ 800 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além do Brasil, o empreendimento recebeu capital de chineses e outros países asiáticos. Situado a menos de 200 quilômetros da Flórida, Mariel é atualmente o porto mais próximo do território norte-americano.

O empreendimento, alvo de mote pejorativo da direita brasileira, estimulou a ida de uma cadeia de indústrias brasileiras que devem aumentar as relações comerciais entre os dois países. Na última década, as exportações brasileiras para a ilha quadruplicaram a US$ 450 milhões, elevando o Brasil ao terceiro lugar na lista de parceiros da ilha, atrás apenas de Venezuela e China.

O Brasil também pretende aumentar as exportações de alimentos para Cuba, que importa mais de 80% dos alimentos que consome a um custo de de cerca de US$ 2 bilhões por ano.

O "milagre econômico de Cuba" já desperta claramente o interesse do mundo ocidental. Por ter visto e acreditado antes, o Brasil saiu na frente e deve colher seus frutos, apesar da torcida contrária da direita brasileira.

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/180375/Ocidente-se-posiciona-para-futuro-milagre-cubano.htm

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Rússia convoca Grécia para ser sexto integrante de banco dos BRICS

 

Líderes dos BRICS na sexta reunião de cúpula, realizada em Fortaleza nos dias 15 e 16 de julho de 2014

 

© Sputnik/ Michael Klimentyev

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, agradeceu ao vice-ministro de Finanças russo, Sergei Storchak, pelo convite e afirmou que a Grécia está interessada na proposta. A expectativa é de que o banco seja uma das mais poderosas instituições financeiras a financiar projetos de infraestrutura nos países do BRICS e nas economias emergentes.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conversou por telefone nesta segunda-feira com o vice-ministro de Finanças da Rússia, Sergei Storchak. Durante a ligação, Storchak convidou a Grécia a se tornar o sexto integrante do novo Banco de Desenvolvimento dos países do BRICS. A informação foi publicada no site do partido grego Syriza.

BRICS

© Foto: gcms.pl

Fundo de reservas do BRICS é escudo contra ataques especulativos

"O primeiro-ministro agradeceu a Storchak e disse que estava felizmente surpreso com o convite para a Grécia se tornar o sexto país a integrar o Banco de Desenvolvimento do BRICS. Tsipras respondeu que a Grécia está interessada na proposta e prometeu examiná-la minuciosamente. Ele terá uma chance de discutir o convite com os outros líderes do BRICS durante o Fórum Econômico Internacional de 2015, em São Petersburgo", diz o comunicado.
No dia 15 de julho do ano passado, em Fortaleza, os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram um acordo de US$ 100 bilhões para estabelecer o Novo Banco de Desenvolvimento. A Rússia vai contribuir com US$ 18 bilhões, assim como Brasil e Índia. A China deve entrar com a maior fatia — US$ 41 bilhões. A África do Sul investirá US$ 5 bilhões.
O BRICS, grupo de economias emergentes, foi estabelecido em 2010, quando a África do Sul se juntou ao bloco. Os países do BRICS constituem cerca de 40% da população mundial e têm uma economia combinada estimada em US$ 16 trilhões.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150511/988859.html

SOBRAL\CE- LUTO: O RÁDIO PERDEU APOLINÁRIO LESSA

 

Sobral perde Apolinário Lessa. Radialista, membro da Maçonaria, esteve durante muito tempo no Juizado de Menores da Comarca de Sobral, ex- Conselheiro do Conselho Tutelar de Sobral, e acima de tudo isso, um grande cidadão.

Hoje(10) o Rádio de Sobral está de luto, justamente neste domingo, com certeza a Rádio Tupinambá AM teria o “Programa Saudade é tudo que fica”, apresentando por Apolinário Lessa e seu companheiro de longas jornadas, Arteiro Ferreira. Com musicas de primeiríssima qualidade, “Saudade é Tudo que Fica” nos levando a tempos remotos, com as belas canções da música popular brasileira. Deixará saudades para todos nós.

Em dezembro de 2015, Apolinário Lessa completaria 32 anos de rádio, e o programa “Saudade é tudo que fica” estaria completando 30 anos no ar pela Rádio Tupinambá AM de Sobral.

Apolinário Santos Lessa, faleceu na noite desta sexta feira(8) em um dos leitos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral.O velório ocorreu na capela São José, na Cohab II, onde ocorreu a missa às 15h30m. O sepultamento aconteceu às 17 horas do sábado(9) no cemitério Jardim eterno.

ETERNAS SAUDADES DO AMIGO.

Fonte: Sobral Agora.

Associação dos Magistrados quer barrar PEC da Bengala

 

Redação
jornalismo@cearanews7.com.br

A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a recém promulgada PEC da Bengala. Segundo a entidade, parte da lei é inconstitucional.A Proposta de Emenda à Constituição aumentou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores de Justiça.
Para a associação de magistrados, os ministros que quiserem continuar nos cargos vão ter que passar por uma nova sabatina no Senado Federal. Para a entidade, isso seria inconstitucional e fere a independência dos poderes. Os ministros já passam por uma sabatina no Senado antes de entrar no Supremo.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse, em nota, que a PEC ainda precisa de regulamentação e uma possível nova sabatina não é algo certo. A nova lei tem gerado, ainda, liminares em alguns Estados para que o benefício seja estendido também aos desembargadores. Um desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco conseguiu uma liminar para permanecer no cargo após 70 anos, idade na qual deveria se aposentar compulsoriamente.
Apesar de a PEC estabelecer que a mudança só vale para ministros de tribunais superiores, a liminar argumenta que a magistratura tem caráter nacional e os membros do Poder Judiciário devem receber tratamento igual.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=25998

domingo, 10 de maio de 2015

O panelaço da barriga cheia e do ódio

 

Juca Kfouri

 

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

Não é preocupação ou medo. É ódio.

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!

http://blogdojuca.uol.com.br/2015/03/o-panelaco-da-barriga-cheia-e-do-odio/

domingo, 10 de maio de 2015 Casa Grande brasileira importa escravos das Filipinas

 

Autor: Miguel do Rosário

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(A executiva Kely Alves, 41, com a babá de seus três filhos, a filipina Realiza Santandan, 42)

Eu vivo repetindo para meus amigos que não sou comunista. Nem socialista.

Nos tempos de faculdade, escapei desses rótulos me autointitulando anarquista, a saída mais confortável para quem não sabe o que é.

Tenho dito que sou apenas um cidadão que acredita em democracia, em justiça social, que vê o Estado como um instrumento para reparar a nossa grotesca desigualdade social.

Sou naturalmente um apaixonado pelas histórias de luta da classe trabalhadora, desde os plebeus romanos, até as marchas dos operários das minas de carvão da Inglaterra, que invadiam as cidades, braços dados, exigindo controle do preço do pão. E um estudioso de todas as revoluções sociais: a russa, a francesa, a americana, a cubana, etc.

Provavelmente tenho o que chamam de “identificação de classe”, incentivado pela modéstia do meu saldo bancário.

Às vezes, por provocação, digo que sou um capitalista “de esquerda” (uma vez falei isso a um antiesquerdista – sou amigo ao menos de um cara assim, talvez por ser ele também antitucano e antimídia – e a sua namorada, que o acompanhava, rebateu imediatamente: “são os piores!”)

Enfim, considero-me um pacato capitalista progressista, se é que isso faz algum sentido, cheios de ambições pequeno burguesas. Quero comprar um bom apartamento, viajar o mundo, beber bons vinhos, ganhar dinheiro (honestamente, óbvio), conquistar meu tempo para ler muitos e muitos livros. Quero fazer tudo isso e morar num país com justiça social, sem crianças vagando famintas pelas ruas, com um regime democrático autêntico. Essa é a minha razão de votar na esquerda.

Mas não adianta. Os amigos me lançam olhares risonhos, incrédulos, continuam a me tratar como um comunista.

Meus familiares, então, receio que alguns me achem um bolchevique sanguinário. Tudo por culpa, provavelmente, dessa cultura autoritária típica de todo continente americano, de norte a sul, em que qualquer escrúpulo social é tachado de degeneração jacobina. Até Obama é acusado, pelos radicais, de ser um vermelho. E não só por americanos. O brasileiríssimo Olavo de Carvalho também acha.

Eu não dou a mínima para o que pensam de mim. Uso um chaveiro do partido comunista apenas porque o acho bonito e prático (vem com abridor de garrafinhas longneck), e prefiro mil vezes que pensem que sou comunista do que, por exemplo, um neonazista. Ou um coxinha.

De fato, nunca estaria numa manifestação em que se pede intervenção militar, ou em que alguém, do alto do carro de som, manda Montesquieu tomar naquele lugar; não admitiria participar de algo assim nem que essas pessoas estivessem lá no final da passeata e eu no início.

Se alguém um dia me vir num protesto assim, pode me mandar internar, pelo amor de deus, que o caso é grave.

No entanto, ao ler a matéria abaixo, da Folha, sobre a importação de domésticas das Filipinas, passo a me entender um pouco mais, e também porque as pessoas me associam, com tanta desenvoltura, a certas ideologias.

É uma matéria que me leva a duvidar de minhas quiçá ingênuas convicções republicanas, e a me perguntar se eu não seria, de fato, um bolchevique enrustido, de mim mesmo. Até porque, entre pensar como essas pessoas pensam e ser um bolchevique, eu não hesitaria um segundo, e me alistaria imediatamente nas fileiras do exército vermelho.

Separei algumas frases:

- As babás filipinas são tipo os médicos cubanos, mas sem pagar pedágio para o Fidel.

(…) O casal morou 11 anos fora, em vários países. No último posto, Brunei, tinham uma empregada filipina. “[Ela] Era incrível, fazia compras, limpava, cozinhava e dirigia. Ela até lavava o carro!”, conta. “No Brasil, babá é só babá, cozinheira só cozinha e empregada só limpa.”

- (…) o povo filipino gosta de servir.

*

Diante dessa burguesia escravocrata brasileira, determinada a transmitir aos filhos esses valores (disseminados amplamente em nossas novelas), de que existem pessoas nascidas exclusivamente para lhes servir, como escravos domésticos, eu sinto vontade de rasgar meus moderados escrúpulos pequeno burgueses e gritar, com toda a força dos meus pulmões:

– Viva la revolución!

*

Reproduzo abaixo, para registro histórico.

Na Folha.

Empresa ‘importa’ babás e domésticas das Filipinas para o Brasil

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

10/05/2015 02h00

“Good morning Liza! Milk, please”. É assim que os filhos da executiva Kely Alves, 41, conversam com sua babá filipina no café da manhã.

Realiza Santandan, 42, começou a trabalhar em outubro do ano passado na casa de Kely, na zona oeste de São Paulo. Liza não fala português. As crianças, de 10, 4 e 2 anos, não falam muito inglês.

“A língua é o de menos: passaram mais de dez babás por aqui e nenhuma dava certo, porque ficavam de má vontade”, conta Kely. “A Liza está sempre bem humorada e eu preciso até pedir para ela parar de trabalhar; o povo filipino gosta de servir.”

Com dificuldade para encontrar empregadas que aceitem dormir no serviço, famílias de classe média alta estão trazendo domésticas das Filipinas.

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(Adriano Vizoni/Folhapress. A filipina Amy Villariez, 33, com a patroa Thalita Assis, 35)

A agência Global Talent já trouxe 70 filipinas para trabalharem de babá, empregada ou cozinheira. A empresa cuida da seleção das mulheres em Cingapura e da papelada no Ministério do Trabalho.

As filipinas entram no Brasil com visto de trabalho válido por dois anos, renováveis por mais dois, e ganham de R$ 1.800 a R$ 2.000 por mês.

O contratante paga R$ 6.000 para a agência e a passagem da empregada. Os patrões garantem cumprir a legislação, com limite de oito horas de trabalho por dia, folgas e benefícios como o INSS.

“A maioria dos que contratam são expatriados que querem uma empregada que fale inglês e brasileiros que moraram fora”, diz Priscila Rocha Leite, sócia da agência Home Staff, que oferece o serviço da Global Talent para as clientes da sua agência.

“As babás filipinas são tipo os médicos cubanos, mas sem pagar pedágio para o Fidel.”

O país tem tradição de exportação de mão de obra para trabalhos domésticos –são 10 milhões de filipinos no mundo todo.

“Aqui o salário é melhor, consigo mandar mais dinheiro para minha família”, diz a filipina Amy Villariez, 33, que trabalha desde dezembro para uma família no Rio. Ela sustenta a filha de nove anos e a mãe na terra natal.

Quando morava em seu país, Amy trabalhava em um supermercado e ganhava US$ 200 por mês. Depois, mudou para Cingapura para trabalhar de babá. Tinha lá só uma folga por mês e não podia nem pôr o celular para carregar, porque os patrões reclamavam do gasto de energia.

Não podia usar o wi-fi, então “roubava” a senha do vizinho. Só comia o que sobrava e ganhava US$ 300 por mês. No Brasil, Amy ganha R$ 2.000, mais R$ 100 por sábado, e folga todos os domingos. Todo mês, manda US$ 200 para casa.

“É uma vantagem minhas filhas crescerem falando inglês e acho que estou ajudando a Amy a melhorar a vida dela também”, diz Thalita Assis, 35, advogada, que vive com o marido, executivo da Shell, as filhas gêmeas de um ano e Amy na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O casal morou 11 anos fora, em vários países. No último posto, Brunei, tinham uma empregada filipina. “[Ela] Era incrível, fazia compras, limpava, cozinhava e dirigia. Ela até lavava o carro!”, conta. “No Brasil, babá é só babá, cozinheira só cozinha e empregada só limpa.”

REGULAMENTAÇÃO

A importação de empregadas filipinas se tornou possível desde uma regulamentação de 2012 do Ministério do Trabalho, que permite a contratação de mão de obra estrangeira por pessoas físicas, e não apenas empresas.

O ministério ainda não tem dados exatos sobre empregadas filipinas no Brasil. Segundo Aldo Cândido, coordenador-geral de imigração no Ministério do Trabalho, o empregador precisará pagar todos os encargos, até o FGTS, quando for regulamentada a nova PEC das domésticas.

Leonardo Ferrada, 29, sócio da Global Talent, está fechando um acordo para importar mão de obra filipina para hotéis, de olho na Olimpíada de 2016 no Rio.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26697

Analista de fundo britânico prevê comércio de US$ 200 bilhões entre China e Rússia

 

O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Parada da Vitória.

 

© Sputnik/ Alexei Druzhinin

Martin Charmoy, chefe do fundo de Prosperity Capital Management, em Londres, previu que o comércio entre a Rússia e a China chegará a US$ 200 bilhões nos próximos anos. Os dois países estão se tornando amigos próximos rapidamente, o que é uma ameaça crescente para os mercados europeus.

Parada de Vitória em Moscou

China e Rússia acordam reforçar relações bilaterais

“A China precisa quase tudo que Rússia produz, e bens de consumo russos são acessíveis o suficiente.” O analista disse que as empresas européias, que chegaram a ser muito bem sucedidas no mercado russo, estão perdendo suas posições devido às sanções e à situação geopolítica. “No entanto, a Europa deve ter muito cuidado, porque a Rússia é um mercado muito importante para o continente.”

Esta semana durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Moscou uma vasta gama de acordos comerciais e nos campos econômicos e energéticos acabaram definidos. A principal questão na ordem do dia foi um acordo para União Econômica da Eurásia e os projetos da Rota da Seda.

No ano passado, a gigante produtora de gás da Rússia Gazprom e chinesa CNPC assinaram um acordo para abastecer a China com 38 bilhões de metros cúbicos do combustível por ano durante os próximos 30 anos. A soma total do contrato é estimado em US$ 400 bilhões, o maior contrato da história da companhia russa. O preço do gás está ligado ao preço do petróleo. Os suprimentos são previstos para começar em quatro a seis anos.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150510/981655.html

sábado, 9 de maio de 2015

Ministros do Supremo vão se ajoelhar por mais cinco anos de poder?

Autor: Fernando Brito

bengala

A ânsia golpista da mídia brasileira e o nível abjeto de politicagem que ela permite ao Sr. Eduardo Cunha levaram o Brasil a viver algo que jamais pode ser descrito como o preceito de “independência e harmonia” dos Poderes.

A extensão da permanência dos Ministros do Supremo Tribunal Federal até a idade de 75 anos não é, em si, absurda, embora o ideal é que houvesse um período máximo, em nome da própria renovação de sua composição.

Daí em diante, porém, tudo é absurdo.

Primeiro, que isso se aplique aos ministros que assumiram sob as regras que vigiam até hoje. É tão básico que chega a ser custoso explicar como isso fere o princípio de que não se mudam as regras para influir na composição da Corte Suprema do país.

Basta, para isso, imaginar o contrário, que se achasse conveniente, em nome da renovação da Justiça, em baixar a idade máxima dos magistrados para 65 anos, que é a idade máxima de quem venha a ser indicado, segundo o art. 12, § 3º, IV, da Constituição. Osso significaria, na prática, a “cassação” imediata de cinco ministros: Celso de Mello, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teoria Zavascki.

Não é preciso dizer que isso seria o mais desavergonhado golpismo institucional.

Mas o segundo absurdo, agora evidenciado e a “provinha” a que os ministros que pretendam “esticar” seus mandatos até os 75 anos, terão que se submeter perante os Senadores. Como são os ministros do STF que julgam os senadores (e os deputados) por crimes, como seriam independentes para enfrentar o corporativismo senatorial se dele dependerem para continuar no cargo?

Imagine a situação de um ministro, aos 65 anos, para julgar aqueles que, em pouco tempo, vão decidir se ele permanece ou não no cargo?

Claro que, na prática, isso significa a revogação da independência dos ministros do Supremo que se aproximarem da antiga “expulsória” de 70 anos.

Pode, sem qualquer razão objetiva senão o desejo dos senadores, ter permitida ou negada sua permanência na mais alta magistratura. E, por extensão, o mesmo nos Estados, onde os desembargadores farão de tudo para que as assembleias legislativas façam o mesmo.

A ambição, legítima ou ilegítima, de permanecer com o poder, dependerá da vontade dos políticos que, em tese, cabe a eles julgar.

Substitua os militares pelos senadores e teremos, na prática, voltado aos termos do Ato Institucional n° 2, que, um ano após o golpe estabelecia, no Art. 14:

“Ficam suspensas as garantias constitucionais ou legais de vitaliciedade, inamovibilidade e estabilidade, bem como a de exercício em funções por tempo certo.
Parágrafo único – Ouvido o Conselho de Segurança Nacional, os titulares dessas garantias poderão ser demitidos, removidos ou dispensados, ou, ainda, com os vencimentos e as vantagens proporcionais ao tempo de serviço, postos em disponibilidade, aposentados, transferidos para a reserva ou reformados, desde que demonstrem incompatibilidade com os objetivos da Revolução.”

A dupla Renan Calheiros e Eduardo Cunha está operando o milagre de uma “máquina do tempo”, levando o Brasil ao passado.

Bengala que suportam o peso da fragilidade física são boas. Triste é quando se prestam para apoiar a fragilidade moral.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26641

Mujica enterra mentira da Globo: “nunca falei sobre mensalão com Lula”

Autor: Miguel do Rosário

Mujica-Lula

Com diz o ditado: “mentira tem perna curta”…

Saiu no Estadão.

‘Lula jamais falou em mensalão nas conversas comigo’

RODRIGO CAVALHEIRO, CORRESPONDENTE

09/05/2015, 03h00

Buenos Aires – O ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica disse nesta sexta-feira, 8, ao Estado nunca ter conversado sobre mensalão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “ou com qualquer brasileiro”. “Ele me falou das pressões e das chantagens”, relatou Mujica. “Mas nada de dinheiro ou de corrupção.”

Estado – Um capítulo de “Una Oveja Negra al Poder” menciona o mensalão e uma frase que o sr. atribui a Lula: “Essa era a única forma de governar o Brasil”. A que ele se referia?

Lula jamais falou em mensalão nas conversas comigo. Uma vez me disse que, por ter uma minoria parlamentar, o chantageavam. Se os jornalistas escreveram isso, é por conta deles. Aliás, nunca falei com nenhum presidente ou com qualquer brasileiro sobre mensalão. E olha que já falei com muitos brasileiros.

Estado – Na mesma página 211 há outra frase atribuída pelo sr. a Lula: “Neste mundo tive que lidar com coisas imorais, chantagens”.

Isso sim. Ele me falou das pressões e das chantagens, pedidos ou exigências de governos e políticos locais para dar os votos que o governo precisava, em certa medida. Mas nada de dinheiro ou de corrupção.

Estado – Falava de troca de favores?

Sim, isso mesmo. De troca de favores, de empregos nos Estados, de obras públicas.

Estado – Lula lhe disse se cedeu a essas pressões?

Disse que elas lhe custaram muitíssimas dores de cabeças.

Estado – O sr. falou recentemente que a corrupção em países grandes como o Brasil é inevitável. É?

É um problema que tem o mundo inteiro hoje, tem a ver com outras doenças, pressões que fazem empresários.

Estado – O sr. sofreu pressões assim?

Por sorte somos um país pequeno. Mas também tivemos de lidar com isso. No meu país, houve uma campanha para não termos maioria parlamentar, para que o governo não tivesse tanto poder. Sempre brigamos para ter a maioria. Do contrário, os governos ficam trancados.

Estado – Qual a última vez que o sr. esteve com Lula e Dilma?

Fui acompanhar Lula e Dilma para defendê-los quando estavam sendo atacados. Vejo Lula como um capitão político da América. Tenho 80 anos e me atreveria a dizer que é o maior presidente que o Brasil já teve.

Estado – A oposição alega que, dado o grau de corrupção detectado na Petrobrás, Dilma e Lula ou sabiam o que ocorria ou eram incompetentes. O que o sr. acha?

Sei que é difícil responder a isso. Neste mundo se vê cara, mas não se vê coração. É difícil saber em quem se está confiando. A experiência de ter sido presidente me diz que as coisas não são tão simples.

Estado – Como vê o movimento que pede o impeachment de Dilma?

Ela está enfrentando meios muito poderosos. Mas pelo passado de Dilma, a essa altura da vida, ela não tem o perfil de uma pessoa corruptível.

Estado – Esse movimento pode ter êxito?

O Brasil parece ter meios de multiplicar a pressão sobre os governos. Há uma técnica, teorizada inclusive, que está sendo aplicada no País. É uma tática para atingir um governo civil sem usar a violência.

Estado – Há um golpe sem armas em curso no Brasil?

É um golpe sem armas, sem usar a violência. Se aproveitam de falhas do caráter humano para poder derrubar um governo que acaba de ser reeleito.

Estado – O escândalo Petrobrás mudou algo sobre sua visão de Dilma, que o sr. considera uma “ótima técnica”, e de Lula, a quem qualificou de “petiço bárbaro”?

Com toda a força do meu coração, mando minha solidariedade a Dilma. Tomei Lula como modelo, um progressista que nunca procurou a tensão. Agora vemos no País uma tensão que não é benéfica para o Brasil

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26679

Joaquim Barbosa deu palestra de R$ 60 mil paga com dinheiro público

 

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247 - Uma nota publicada na coluna Expresso, da revista Época, revela que Joaquim Barbosa recebeu R$ 60 mil por uma palestra paga com recursos públicos. Leia abaixo:

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa recebeu R$ 60 mil por uma palestra de uma hora que proferiu no dia 13 de abril na cidade de Itajaí, Santa Catarina, cujo tema foi Ética e a administração.

Quem arcou com as despesas – incluindo passagens, segurança e hospedagem – foi a Câmara de Vereadores do município, que delegou a contratação de Barbosa a terceiros. Para aceitar o convite, Barbosa impôs condições em contrato.

Entre elas sigilo do valor cobrado pela palestra e a liberdade de deixar de responder a perguntas consideradas “inadequadas”. “O patrimonialismo faz parte do nosso DNA”, discursou Barbosa.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/180258/JB-deu-palestra-de-R$-60-mil-paga-com-dinheiro-público.htm

'Confissão' de Lula a Mujica é mais um crime de imprensa

 

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247 – O jornal O Globo cometeu nesta sexta-feira 8 um crime de imprensa contra o ex-presidente Lula, que já foi alvo, no fim de semana, de uma reportagem de capa comprovadamente mentirosa da revista Época, do mesmo grupo. De acordo com matéria do jornal, intitulada "Mujica, em livro, relata confissão de Lula sobre mensalão", o ex-presidente brasileiro teria dito ao ex-presidente uruguaio, sobre o escândalo, que "essa era a única forma de governar o Brasil".

A associação ao caso do 'mensalão', no entanto, foi negada pelo jornalista Andrés Danza, um dos autores do livro-reportagem "Uma ovelha negra no poder", que relata os cinco anos de governo de Pepe Mujica. Segundo ele, Lula não se referia a esse caso específico quando declarou a Mujica já ter lidado com "muitas coisas morais" e "chantagens" e que "essa era a única forma de governar o Brasil".

"Não, Lula estava falando sobre as 'coisas imorais' e não sobre o mensalão. O que Lula transmitiu ao Mujica foi que é difícil governar o Brasil sem conviver com chantagens e 'coisas imorais'", escreveu Danza, por e-mail, em resposta ao portal G1, curiosamente do mesmo grupo. De acordo com a reportagem, o Instituto Lula informou que não iria se manifestar sobre o livro. No livro, que será lançado no Brasil "em poucos dias", de acordo com Danza, Mujica elogia Lula, dizendo que ele não era corrupto.

Leia abaixo o trecho do qual o jornal O Globo tirou a conversa, o comentário do blog O Cafezinho sobre a interpretação, afirmando que não houve "confissão" nenhuma, e nota do Instituto Lula, que destacou que a matéria do Globo foi desmentida pelo G1, site que também pertence às Organizações Globo:

"Lula teve que enfrentar um dos maiores escândalos da História recente do Brasil: o mensalão, uma mensalidade paga a alguns parlamentares para que aprovassem os projetos mais importantes do Poder Executivo. Compra de votos, um dos mecanismos mais velhos da política. Até José Dirceu, um dos principais assessores de Lula, acabou sendo processado pelo caso.

'Lula não é um corrupto como Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros', disse-nos Mujica, ao falar do caso. Ele contou, além disso, que Lula viveu todo esse episódio com angústia e com um pouco de culpa. 'Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens', disse Lula, aflito, a Mujica e Astori, semanas antes de eles assumirem o governo do Uruguai. 'Essa era a única forma de governar o Brasil', se justificou. Os dois tinham ido visitá-lo em Brasília, e Lula sentiu a necessidade de esclarecer a situação."


NOTA À IMPRENSA
Site G1, da Globo, desmente matéria de O Globo sobre Mujica e Lula

São Paulo, 8 de maio de 2015,

O site de notícias G1, das Organizações Globo, ouviu Andrés Danza, um dos autores do livro "Una oveja negra al poder", sobre o ex-presidente do Uruguai, José Mujica. O autor desmentiu qualquer tipo de "confissão" sobre o mensalão e portanto negou a manchete publicada hoje por O Globo.

O autor foi perguntado sobre matéria e respondeu que Lula e Mujica não estavam conversando sobre o mensalão quando Lula se referiu a conviver com chantagens como "a única forma de governar o Brasil".

Reproduzimos abaixo o trecho em que o autor do livro nega expressamente que a frase de Lula fosse uma referência ao mensalão (link aqui) e encaminhamos anexo o print da matéria:

"Questionado se Lula se referia especificamente ao mensalão ou a 'coisas imorais" ao falar sobre 'a única forma de governar o Brasil', um dos autores do livro respondeu por e-mail ao G1: 'Não, Lula estava falando sobre as 'coisas imorais' e não sobre o mensalão. O que Lula transmitiu ao Mujica foi que é dificil governar o Brasil sem conviver com chantagens e 'coisas imorais', escreveu Andrés Danza."

Lamentamos que uma vez mais a imprensa brasileira se utilize de imprecisões para gerar interpretações equivocadas e divulgar mentiras.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/180175/'Confissão'-de-Lula-a-Mujica-é-mais-um-crime-de-imprensa.htm

Dilma condecora veteranos brasileiros da 2ª Guerra Mundial

 

Dilma condecora veteranos brasileiros da 2ª Guerra Mundial

Dilma condecora veteranos brasileiros da 2ª Guerra Mundial

© Roberto Stuckert Filho/ PR

Quatro soldados brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial foram condecorados nesta sexta-feira, 8 de maio, pela presidenta Dilma Rousseff com as insígnias da Ordem Nacional do Mérito.

Solenidade em Comemoração aos 70 anos da tomada de Monte Castelo, na segunda Guerra Mundial

© Tereza Sobreira/ MD

“Pracinhas” brasileiros sempre reconheceram soviéticos

A cerimônia, no Palácio do Planalto, marcou os 70 anos do Dia da Vitória, comemorados nesta sexta-feira em vários países. Ao discursar, a presidenta falou da honra em homenagear aos “heróis” que ajudaram na luta “contra a discriminação e violência”.

A atual presença de militares brasileiros nas missões de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada após o fim da guerra, foi ressaltada por Dilma. “Queremos um mundo regido por normas e instituições democráticas, onde prevaleça a responsabilidade compartilhada, onde as sementes de liberdade floresçam”, disse. Foram condecorados os ex-combatentes Nestor da Silva, João Rodrigues Filho, Roberto Paulo Timponi e Melchisedech Afonso de Carvalho, informou Agência Brasil.

Em 1942, após o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros, o Brasil decidiu entrar na guerra do lado dos aliados (Estados Unidos, França e Inglaterra) e enviou 25.334 soldados para combater em território italiano. Eles ficaram conhecidos como os Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Nos combates contra os países do Eixo, formado pela Alemanha, Itália e pelo Japão, 443 militares brasileiros morreram

http://br.sputniknews.com/brasil/20150508/972922.html

Putin lidera passeata "Regimento Imortal" na Praça Vermelha

 

A ação Regimento Immortal na Praça Vermelha

 

© Sputnik/ Vladimir Pesnya

O presidente russo, Vladimir Putin, chefiou a ação "Regimento Imortal" na Praça Vermelha em Moscou. Empunhando o retrato de seu pai, que defendeu o país dos nazistas, Putin acompanha os milhares de russos, cujos parentes também lutaram em 1941-1945, desfilando pelas ruas da capital.

A ação "Regimento Imortal" é uma passeata em que os manifestantes carregam fotos de seus parentes que morreram na Segunda Guerra Mundial, ou Grande Guerra Patriótica como é chamada na Rússia.

Parada de Vitória em Moscou

Saiba como foi a Parada da Vitória em Moscou

Esta iniciativa é realizada em 9 de maio, no Dia da Vitória, na capital russa e em outros países.
Marchas semelhantes também estão planejadas na Áustria, Azerbaijão, Bielorrússia, Alemanha, Israel, Irlanda, Cazaquistão, Mongólia, Noruega, Coreia do Sul, na Estónia e na Ucrânia.

No artigo da revista Russky Pioner (Pioneiro Russo), Vladimir Putin contou que seus pais sobreviveram na guerra por milagre, mas não sentiam ódio em relação aos soldados alemães, porque eles também eram reféns de circunstâncias e eram obrigados a combater. Ele disse que seu pai servia em Sevastopol, na Força de Submarinos. Quando a guerra começou, o pai de Putin trabalhava numa fábrica militar e não precisava ir para a linha de frente, mas foi por vontade própria. Ele foi enviado para o regimento de sabotagem e durante um dos ataques foi ferido.

A ação Regimento Immortal na Praça Vermelha

© Sputnik

A ação "Regimento Immortal" na Praça Vermelha

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Francischini não caiu pela violência da tropa, mas por não ter feito as pazes com ela

 

Francischini

A saída do secretário Fernando Francischini (SD) da Segurança Pública ocorreu pouco mais de uma semana após o confronto da Polícia Militar com os manifestantes no Centro Cívico. No entanto, parece correto dizer que Francischini não caiu devido ao excesso de violência empregado contra professores e outros presentes do lado de fora da Assembleia Legislativa.

Os excessos, a essa altura já está claro, foram brutais. No entanto, vale perguntar se Francischini teria caído caso sua reação aos fatos – e especialmente às críticas – tivesse sido outra. Ou, dizendo de outro modo: tudo leva a crer que Francischini não teria precisado sair se, quando se percebeu o tamanho da catástrofe que tinha sido criada, tivesse se mantido ao lado dos coronéis da PM.

O que levou à queda do secretário, de fato, foram os manifestos dos coronéis na última semana. A situação ficou insustentável quando 17 dos 19 coronéis da ativa assinaram uma carta ao governador Beto Richa (PSDB) dizendo que repudiavam as atitudes do secretário. Os outros dois não assinaram, segundo se diz, por estarem de férias ou fora da capital. Não há como comandar uma tropa se não há sequer possibilidade de diálogo com seus chefes.

O repúdio, por sua vez, surgiu da manobra de Francischini – depois renegada por ele – de tentar colocar a culpa pela violência, pelos 213 feridos, pelos abusos, na tropa. Como se ele, na condição de secretário, não precisasse responder por aquilo. Numa estrutura altamente hierarquizada, como a PM, isso é inadmissível. Os chefes são sempre responsáveis pelas atitudes de sua tropa. Por inabilidade ou falta de opção, Francischini não respeitou essa regra básica do jogo.

Tudo isso leva a pensar que foi a política, e não a violência, que derrubou Francischini. O que significa dizer que o governo ainda não admitiu claramente que os fatos daquele 29 de abril foram inaceitáveis do ponto de vista moral, do ponto de vista dos direitos humanos. O próprio governador, aliás, nunca mais se pronunciou depois de suas terríveis primeiras entrevistas sobre o caso, em que ainda insistia em colocar toda a culpa sobre vândalos ou arruaceiros. Versão que, obviamente, hoje não se sustenta mais.

O governo do estado tem perdido uma oportunidade depois da outra de dizer que não será conivente com a violência policial. Deixou que o comandante da PM e o secretário da área caíssem sob outros pretextos ou por outros motivos. Pela versão oficial, aliás, ninguém foi demitido. Quem saiu simplesmente pediu exoneração.

É possível que o inquérito policial militar ainda puna algum. Talvez de baixa patente. Mas os chefes da operação não foram punidos: saíram por questões políticas e sem um carimbo de demissão em seus currículos. Não parece que isso vá ajudar a refrear a truculência policial daqui por diante.

Siga o blog no Twitter.

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/francischini-nao-caiu-pela-violencia-da-tropa-mas-por-nao-ter-feito-as-pazes-com-ela/

30 mil funcionários em greve, nenhuma palavra no Jornal Nacional

 

beto
No Paraná, 100% das escolas estaduais estão em greve. Três, das quatro universidades estaduais, também. Policiais e bombeiros, não, porque sua greve é inconstitucional. E a mídia? Nem um piu!

Por Gustavo Maganani

A escolha de pauta nos grandes jornais brasileiros é muito interessante, veja bem:
No Paraná, 100% das escolas estaduais estão em greve. Três, das quatro universidades estaduais, também. Policiais e bombeiros, não, porque sua greve é inconstitucional.
Há poucos dias, os ônibus de Curitiba pararam. Pelo governo estadual.
Nesta semana, Beto Richa (PSDB) propôs um “pacote de maldades” para ser aprovado em critério de urgência pelos seus deputados mandados. Entre os desejos, além de aumentar impostos, Richa quer pegar 8 bilhões da Previdência Paraná. Pegar (pra não dizer roubar) porque esse dinheiro tem dono. Esse dinheiro é do contribuinte. [Entenda todo o pacotaço aqui]
Entre tantos feitos, Beto deu calote em professores, bombeiros, policiais e outras classes, não pagando férias, atrasando décimo terceiro, demitindo professores PSS que haviam sido aprovados, além de faxineiros, merendeiros, porteiros etc.
Para o leitor entender, se uma escola abrir hoje, ela abre sem merenda.
Por outro lado, sorte da escola que abre, porque várias foram fechadas.
Qual governo, em pleno 2015, fecha escolas?
Qual jornal, em pleno 2015, com a internet aí, omite o caos que está acontecendo?
Talvez as informações sejam irrelevantes…
Talvez, como sempre acontece quando o bico do pássaro é grande, estejam acobertando. Como o e-mail que vazou, da diretora da globo mandando tirar o nome de FHC dos vt’s sobre a Lava-Jato. Curioso que dois dias depois do e-mail vazar, fizeram uma matéria colocando o nome do FHC, em todos os jornais. Imparcialidade, sempre.
Ontem, além do que já foi escrito e dos outros absurdos que você pode descobrir, caso se interesse pela política paranaense, mais de 20 mil professores e funcionários públicos, de diferentes cidades, ocuparam a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, dando um corre nos deputados de situação, que fugiram pela porta dos fundos.
[Minha mãe, professora há mais de 25 anos, com outros professores de Guaíra, viajou mais de 660 km, para estar no protesto, tamanha a gravidade do assunto.]
Os professores permanecem na ALEP.
Hoje, Beto Richa conseguiu que decretassem a expulsão deles do local.
A PM, em vídeo divulgado lá na nossa página, se recusou a cumprir tal ordem e foi embora.
Em comentário, a docente e leitora do site, Thais Vanessa Schmitz, escreveu: “A PM do PR também está sofrendo com um calote do governador e desvalorização. Para eles é inconstitucional fazer greve, mas estão nos apoiando, um deles mesmo disse: eu sei que vocês estão lutando por nós também.”
Entretanto, nada está garantido. Como se fosse piada, os parlamentares irão votar o projeto amanhã, a portas fechadas, no restaurante da Câmara.
Será que a população não vai invadir? Será que não teremos confrontos?
Tudo isso, absolutamente tudo isso [e muito mais], não parece importar aos grandes jornais, sendo transmitido apenas pela televisão local.
A pergunta que não quer e não pode calar é: e se fosse um governo petista?
Eu respondo:
Se fosse um governo petista, este site atuaria da mesma maneira. Infelizmente, porém, não podemos dizer isso da grande mídia, que não abre o bico sobre tais assuntos, porque o mesmo bico que abre é o bico que é atingido.

http://www.portalmetropole.com/2015/02/30-mil-funcionarios-em-greve-nenhuma.html

Contra traição do PDT, base quer ministro fora

 

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Tereza Cruvinel

O governo venceu a guerra da MP 665 na Câmara por 25 votos. Teria perdido sem os 15 votos que teve na oposição, oito do DEM e sete do PSB. Não seriam 15 a menos mas 15 do outro lado. Estes oposicionistas votaram por espírito público, não por cargos ou favores de um governo que combatem. Disseram ter votado com a convicção de que a rejeição da MP seria muito danosa ao Brasil.

A dissidência do DEM é mais notável face à dura oposição que o partido faz ao governo. O grupo foi articulado pelos deputados José Carlos Aleluia e Rodrigo Maia e pelo prefeito de Salvador, ACM Neto. Do lado governo, agiu vice presidente Michel Temer, que mostrou a que veio, inclusive ao setores do PMDB que lhe tem hostilizado, com mais ou menos sutileza.

Já na base governista, o destaque foi o PDT, que tendo o ministro do Trabalho no governo, votou unido, e sempre contra. Inclusive hoje, quando a base governista conseguiu derrotar todos os destaques e emendas apresentados pela oposição. A revolta do PT e demais partidos da base com o PDT é grande.

Agora eles vão pedir a Dilma e a Michel que haja uma retaliação à altura . Se os pedetistas querem ser oposição, serão, mas ficarão sem o Ministério do Trabalho. Um jogo a conferir.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/180068/Contra-traição-do-PDT-base-quer-ministro-fora.htm

Dilma defende Jandira da 'política do machismo'

 

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A presidente Dilma Rousseff usou as redes sociais na noite desta quinta-feira (7) para sair em defesa da deputada federal Jandira Feghali (PC do B/RJ), que foi alvo de agressões dos também deputados federais Alberto Fraga (DEM-DF) e Roberto Freire (PPS-SP).

"A política fica menor – com p minúsculo – quando é praticada com base no sexismo e no machismo. Minha solidariedade à deputada Jandira Feghali, ameaçada no plenário da Câmara, na noite de quarta-feira, por expor suas ideias. Jandira Feghali, você só engrandece a luta das mulheres na política brasileira. Avante, com força e fé. #JandiraMeRepresenta", publicou Dilma.

Na quarta, Alberto Fraga disse à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que “a mulher que participa da política como homem e fala como homem, também tem que apanhar como homem”. A declaração ocorreu porque Jandira acusou o deputado Roberto Freire (PPS-SP) de ter batido nas costas do comunista Orlando Silva (SP) e de ter empurrado seu braço.

Mais cedo, a própria Jandira expressou seu repúdio ao fato. Leia aqui.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/180073/Dilma-defende-Jandira-da-'política-do-machismo'.htm

Alckmin fez desconto ilegal do salário de professores em greve

 

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247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou a ação preventiva do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e decidiu que é ilegal o corte dos salários do professores em greve na rede estadual. Parados há 54 dias, alguns professores tiveram descontos de até 50% nos salários.

De acordo com a decisão da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara de Fazenda Pública, a greve é um direito previsto pela Constituição Federal e que, "até que haja solução sobre a legalidade ou não do movimento", o desconto salarial pelos dias de paralisação e corte de ponto é "prematuro". A decisão liminar ainda estipula multa de R$ 5 mil por cada dia de descumprimento.

Nesta quarta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu o corte de salário. "Governo não faz o que quer, não tem essa liberalidade. Se (o professor) dá aula, tem frequência; se não dá aula, não tem frequência. Como vai dar frequência para quem não dá aula? Isso é prevaricação", afirmou.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/180065/Alckmin-fez-desconto-ilegal-do-salário-de-professores-em-greve.htm

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A MULHER QUE FEZ OS RICOS PEGAREM EM PANELAS

 

Brazil's President Dilma Rousseff blows a kiss to the public while giving a speech in front of Planalto Palace in Brasilia

Dilma está sendo conhecida internacionalmente como a mulher que está despertando a Ira dos ricos. Depois de 510 anos de Brasil, um país feito e planejado para os ricos, algo de muito intrínseco está ocorrendo. O fato dos negros e pobres terem acesso a universidades, supermercados e avião. O fato da mulher ter autonomia para gerir os recursos dos programas federais e que o Brasil não é mais o quintal do FMI e dos EUA tem feito muitos ricos pegarem em panelas.

Uma coisa que nunca mudou, foi a forma da crítica, sempre a desculpa de corrupção foi o bode expiatório da elite brasileira para atacar governos com traços populares. Como diz o ditado, cada um acha o defeito nos outros, aquilo que é mais alarmante em sí mesmo. A corrupção sempre foi patrimônio da elite que se aproveita do Estado para enriquecer, assim foi em todos os governos antes do Presidente Lula.

No entanto, o que realmente está despertando a ira dos ricos é que agora, quando voltarem a governar o Brasil, já não encontrarão uma terra sem lei. O que os Ricos vão encontrar é a Lei da Transparência, a corrupção como crime hediondo, um ministério público e uma polícia Federal e com autonomia para investigar e punir. Vai dar trabalho destruir essa máquina caçadora de corruptos montadas pelos governos do PT, Partido dos Trabalhadores.

https://jovensdesquerda.wordpress.com/2015/05/06/a-mulher-que-fez-os-ricos-pegarem-em-panelas/

Justiça italiana suspende extradição de Pizzolato

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247 - O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, suspendeu nesta quarta-feira, 6, a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão do PT.

A Corte italiana agendou uma audiência para o dia 3 de junho para analisar o recurso protocolado pela defesa do ex-dirigente do banco público. Os advogados argumentaram ao TAR que a decisão do ministro da Justiça, Andrea Orlando, se baseou em documentos aos quais a defesa não teve acesso, e que contraria a lei recém-aprovada que permite que cidadãos italianos condenados no Brasil cumpram pena na Itália.

Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão do PT pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Em 2013, ele fugiu para a Itália antes de ser expedido seu mandado de prisão.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/179822/Justiça-italiana-suspende-extradição-de-Pizzolato.htm

Primeira etapa de ajuste de Levy passa na Câmara

 

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O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta (6), por 252 votos a 227, a Medida Provisória 665/14, que muda as regras de concessão do seguro-desemprego; a medida integra o ajuste fiscal do governo, liderado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy; o texto aprovado é o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA), que diminui os períodos exigidos para a concessão do seguro-desemprego na primeira e segunda solicitações em relação ao texto original da MP; a MP também muda regras do abono salarial e do seguro-defeso para o pescador profissional; mais cedo, sindicalistas ocuparam as galerias em protesto à votação e foram retirados; aprovação pode ser considerada vitória do governo Dilma na Câmara

6 de Maio de 2015 às 22:08

247 - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 252 votos a 227, a Medida Provisória 665/14, que muda as regras de concessão do seguro-desemprego. A medida integra o ajuste fiscal do governo, liderado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O texto aprovado é o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA), que diminui os períodos exigidos para a concessão do seguro-desemprego na primeira e segunda solicitações em relação ao texto original da MP.

A MP também muda regras do abono salarial e do seguro-defeso para o pescador profissional.

Mais cedo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), propôs e o plenário da Casa aceitou, um acordo para votar hoje (6) o texto principal da Medida Provisória (MP) 665, que muda as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso e dois destaques, sem que haja obstrução de nenhum partido.

Pelo acordo, hoje serão feitas três votações nominais: a do texto base da MP e a dos dois destaques. Todos os líderes concordaram com a proposta e prometeram não obstruir as votações.

Ainda pelo acordo, ficou firmado que as outras votações de emendas e destaques que visam a modificar o texto da MP serão feitas amanhã, em sessão marcada para ter inicio ao meio dia no plenário da Câmara. A sessão deverá ser encerrada às 19h. Eduardo Cunha informou que, pelo acordo, cada deputado votará de acordo com sua posição: a favor ou contra a MP, mas sem obstruir os trabalhos da Casa.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/179897/Primeira-etapa-de-ajuste-de-Levy-passa-na-Câmara.htm