domingo, 26 de abril de 2015

Será que o Brasil ficará sem PT?sem PT

O PT está (quase) liquidado. E agora?

Por Rogério Jordão | Rogério Jordãoqui, 23 de abr de 2015

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O PT terá grande dificuldade para recuperar sua imagem, se é que um dia conseguirá. Com seu tesoureiro preso e a sigla exposta já há tempos a uma saraivada de denúncias, o PT como marca política parece irreversivelmente danificada.

Apesar dos pesares, o PT ainda é, entre os partidos, o que tem mais simpatizantes. Segundo o Datafolha de abril, 13% dizem preferir o PT, à frente de PSDB (7%) e PMDB (6%).

Essa preferência, porém, já foi bem maior. Em 2010, no final de 8 anos de governo Lula, quase um em cada três brasileiros (29%) se diziam simpáticos ao PT.

A preferência ao PT evaporou em 5 anos. A popularidade do partido desabou junto com a popularidade de todo e qualquer partido político: atualmente 66% dos brasileiros rejeitam os partidos (antes eram 51%). Será a rejeição ao PT ou à política em geral?

Possivelmente as duas coisas, pois para muita gente, em especial os mais jovens, o PT é sinônimo de governo e de política. Sinônimo, pois, de tudo o que está errado (os serviços públicos ruins, a precariedade da saúde, a educação insuficiente), ao mesmo tempo que encarnação da “política”, essa instituição “maléfica”.

Mesmo assim, na última eleição 11,8 milhões de pessoas votaram em deputados federais do PT, superando o PMDB (10 milhões) e PSDB (9,1 milhões). Mas esses números também declinam: o partido elegeu menos deputados agora do que em 2010. Pela curva das preferências eleitorais, dificilmente a oposição perderá a próxima eleição.

Seja como for, os partidos políticos são veículos. No caso do PT, este se propôs ao longo de sua história a defender os trabalhadores, em uma linha social democrata – nunca foi um partido revolucionário.

Com ou sem PT, com ou sem os partidos atuais, os problemas e desafios brasileiros continuarão. Não se resolverão por mágica, muito menos sem conflito de interesses. Quem dará conta? Quem está aí para defender quais interesses?

Nova Petrobras traz euforia ao mercado financeiro

 

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Euforia do mercado arrasta o Ibovespa para sua terceira alta seguida nesta sexta-feira 24; índice entrou hoje em "bull market" (definição que configura alta de mais de 20% em relação a seu último fundo do ano aos 46.907 pontos); ações da Petrobras seguiram os ganhos da divulgação de resultados de 2014 e fecharam em forte alta; os papéis PETR3 com ganhos de 4,55% e os PETR4, de 2,63%

24 de Abril de 2015 às 13:21

Por Paula Barra • Lara Rizério
SÃO PAULO - A euforia do mercado arrasta o Ibovespa para sua terceira alta seguida nesta sexta-feira (24). O índice entrou hoje em "bull market" (definição que configura alta de mais de 20% em relação a seu último fundo do ano aos 46.907 pontos) ao fechar com alta de 1,63%, a 56.594 pontos. O índice vem sendo puxado nos últimos dias principalmente pelas ações da Petrobras e Vale, além dos bancos, apesar de alta mais amena. Confira abaixo os principais destaques da sessão desta sexta-feira:

Petrobras (PETR3, R$ 14,70, +4,55%; PETR4, 13,26, +2,63%) As ações da Petrobras seguiram os ganhos da divulgação de resultados de 2014 e fecharam em forte alta. Nesta sessão, os olhos se voltaram para as falas do presidente da estatal, Aldemir Bendine, que chegam a indicar até mesmo a abertura de capital de subsidiárias da companhia. Em entrevista ao Estadão, Bendine admitiu que a derrubada dos preços internacionais do petróleo tiveram forte impacto na viabilidade dos negócios da empresa e que foi um critério importante nos "testes de impairment" que levaram para baixo a avaliação de ativos. Já ao Valor, Bendine destacou que a Petrobras irá adotar parcerias como a que implementou no Banco do Brasil (BBAS3) e que resultou na criação da BB Seguridade (BBSE3). "Aqui poderemos ver a abertura de capital da BR Distribuidora? Faz todo o sentido", avalia a XP. Ainda segundo Bendine, a Petrobras terá que carregar um endividamento acima do razoável pelos próximos anos, e a adoção do modelo de parcerias para diminuição da alavancagem.

Nesta tarde, a agência de classificação de risco Fitch manteve a nota de crédito da Petrobras em "BBB-", mas decidiu remover a estatal da sua revisão para possível rebaixamento depois da publicação do balanço auditado de 2014. A perspectiva sobre o rating permanece negativa.

Vale (VALE3, R$ 23,20, +10%; VALE5, R$ 18,71, +6,67%) e siderúrgicas As ações da Vale voltaram a disparar nesta sexta-feira, acumulando em três pregões alta de 30% no caso das ordinárias e 24% para as preferenciais. Com esse desempenho, a ação ruma para a melhor semana em 16 anos. O papel ganhou força com a arrancada do preço do minério de ferro na China, principal produto da exportadora. Hoje, a commodity subiu mais de 5% e 13,2% em três dias. O movimento ocorre após a BHP ter anunciado que vai começar a adiar projetos de expansão na produção de minério de ferro. Acompanharam o movimento da Vale as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 12,65, +5,24%), que tem participação na mineradora.

Nesta tarde, a empresa anunciou acordo de cooperação com Eximbank da Coreia. Pelo acordo, o Eximbank demonstra a intenção de considerar o fornecimento de até US$ 2 bilhões em apoio financeiro para projetos da Vale.

O otimismo foi acompanhado pelas ações das siderúrgicas: CSN (CSNA3, R$ 7,23, +2,55%) e Gerdau (GGBR4, R$ 10,55, +3,13%); já Usiminas (USIM5, R$ 5,98, -0,33%) fechou com leve queda. No caso da CSN, a alta das ações é mais amena após dois pregões de fortes ganhos, quando subiram mais do que as demais na Bolsa.

Bancos O dia, mais uma vez, foi de otimismo para os bancos, que seguiram a euforia do mercado. As ações do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 39,13, +3,25%) subiram mais de 3% e atingiram o maior patamar desde novembro, enquanto Bradesco (BBDC4, R$ 32,44, +2,40%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,19, +3,42%) também registraram fortes ganhos.

Fibria (FIBR3, R$ 43,27, -1,44%) As ações tiveram queda após divulgação do resultado do primeiro trimestre. A empresa mostrou receita líquida de R$ 1,997 bilhão, alta de 2,1% na comparação anual, mas reverteu o lucro líquido de R$ 19 milhões no primeiro trimestre de 2014 para prejuízo líquido de R$ 566 milhões. Apesar do desempenho dos papéis hoje, a XP Investimentos e Credit Suisse apontaram que o resultado veio acima das expectativas. A XP comentou que a boa performance do mercado global de celulose e desvalorização do real suportaram os bons números da empresa no trimestre. As vendas de celulose aumentaram 3,5% na comparação anual, volumes puxados por Europa e Ásia, destinos das vendas da companhia.

Localiza (RENT3, R$ 36,88, -2,95%) A Localiza caiu após a divulgação de resultados. A companhia registrou lucro líquido de R$ 100,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, queda de 5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto a receita líquida atingiu R$ 1,007 bilhão, crescimento de 0,8% utilizando a mesma base de comparação. Segundo o Credit Suisse, os números vieram abaixo das expectativas. Para os analistas, a companhia surpreendeu negativamente ao mostrar maior desaceleração na receita líquida do segmento de veículos alugados e, consequente, contração na margem. Parte, no entanto, foi compensada pelo segmento de venda de veículos usados, que trouxe margens acima do esperado e níveis médios de depreciação de carros mais baixos do que o projetado. Em teleconferência, a companhia disse, no entanto, que vê o mercado de carros seminovos mais lento em abril.

Kroton (KROT3, R$ 11,76, +5,47%) As ações das companhias de educação, com destaque para a Kroton, registraram ganhos nesta sessão. Hoje, em entrevista ao Bom dia Brasil, o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro garantiu que todos os empréstimos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) serão renovados e pediu desculpas pelas falhas no sistema. O Ministério da Educação (MEC) decidiu ampliar o prazo para a renovação do crédito estudantil para 29 de maio. As ações da Anima (ANIM3) também fecharam com ganhos superiores a 2%, enquanto a Estácio (ESTC3, R$ 19, -0,26%).

Rumo (RUMO3, R$ 1,51, +1,34%) Depois de desabar 9,7% na véspera, as ações da Rumo - nova empresa formada a partir da fusão da ALL e antiga Rumo - têm alta nesta sexta-feira. Em relatório divulgado hoje, o Credit Suisse aponta que o conservado guidance da empresa anunciado ontem é um "passo na direção correta". A empresa projeta que seu Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atinja entre R$ 1,6 bilhão e R$ 2 bilhões em 2015, crescendo posteriormente para entre R$ 3,3 bilhões e R$ 3,5 bilhões em 2019. O capex (investimentos em bens de capital) total deve ficar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,7 bilhão em 2019.

Grendene (GRND3, R$ 18,09, +4,69%) As ações da Grendene fecharam com ganhos de quase 5% em meio à divulgação dos dados do primeiro trimestre. A companhia encerrou o período com lucro líquido de R$ 136,9 milhões, crescimento de 41,8% na comparação com o mesmo período de 2014 - um resultado impulsionado pela melhora no desempenho de calçados no mercado interno, com elevação nas vendas de itens com maior valor agregado. Segundo a Concórdia Corretora, a empresa apresentou um ótimo resultado, vindo acima das estimativas. Os analistas citam o crescimento da receita líquida (+7,8% na comparação anual), que refletiu aumento de 11% no volume vendido no mercado doméstico, o impacto da variação cambial sobre as exportações e o aumento dos preços internacionais.

Log-In (LOGN3, R$ 3,38, -0,29%) A Log-In divulgou ontem a sua prévia operacional do primeiro trimestre deste ano e, após ver seus papéis subirem durante a manhã, fechou estável. A navegação costeira obteve recorde de volume transportado no período, movimentando 75,5 mil TEUS (unidade de medida que representa a capacidade de carga de um container), crescimento de 35,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Helbor (HBOR3, R$ 3,88, -1,52%) A Helbor reportou ontem sua prévia operacional. A incorporadora informou que seus lançamentos atingiram R$ 57,2 milhões no primeiro trimestre em VGV (Valor Geral de Vendas) total, 76,9% inferior ao lançado no mesmo período de 2014. A VSO (Vendas sobre Oferta) atingiu 6,8% no trimestre, considerando a parte Helbor.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/178334/Nova-Petrobras-traz-euforia-ao-mercado-financeiro.htm

Novo tremor no Nepal aumenta mortos para 1900

 

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26 de Abril de 2015 às 06:20

247 com Agências - Um novo tremor atingiu o Nepal nesse domingo, 15, de magnitude 6,7 divulgou o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), provocando avalanches no monte Everest. O tremor, com epicentro no noroeste de Katmandu, perto da fronteira com a China, foi registrado a 10 km da superfície. A réplica também foi sentida na Índia.

Ainda como resultado do terremoto de magnitude 7,8 desse sábado, o Nepal registra mais de 1.900 mortos e 4.700 feridos. Este é considerado o tremor mais devastador no montanhoso país asiático em 81 anos. A estimativa é de que o número de vítimas seja ainda maior, devido à devastação na região da capital, Katmandu. O forte tremor, registrado às 11h56 locais (3h11 em Brasília), destruiu milhares de casas e prédios históricos.

O terremoto também provocou avalanches na base do monte Everest, o pico mais alto do mundo. De acordo com a Associação de Montanhismo do Nepal, pelo menos 17 corpos já foram resgatados no campo de base da montanha e há 61 feridos. Ainda segundo a associação, cerca de 100 montanhistas que estavam nos acampamentos mais elevados, conhecidos como 1 e 2, estão bem. A preocupação agora é com o resgate destas pessoas, uma vez que o caminho que leva de volta para a base está bloqueado.

A força do terremoto foi sentida também em Bangladesh, Índia, China, Paquistão e no Monte Everest, onde uma avalanche provocada pelo abalo deixou pelo menos 17 mortos.

A cidade de Katmandu foi a que mais sofreu. Há registros de danos em edifícios e casas, especialmente nas construções mais antigas, e também em templos e monumentos. Erguida em 1832 na capital do Nepal, a torre histórica de Dharara, uma das atrações turísticas da capital do país, não resistiu ao tremor e foi totalmente destruída.

Cerca de dezessete corpos foram retirados das ruínas, segundo um fotógrafo da agência France Press (AFP). É a segunda vez que a torre vai ao chão por causa de um terremoto – a primeira foi em 1934, quando um abalo de magnitude 8,1 provocou a morte de 10.700 pessoas no leste do país e na província indiana de Bihar.

A mobilização internacional para ajudar as vítimas do terremoto no Nepal se organiza rapidamente, embora as agências humanitárias ainda não tenham conseguido calcular exatamente as necessidades no local. "Tratamos de avaliar a amplitude da catástrofe", disse à AFP um integrante da ONG Médicos do Mundo, que tem uma equipe no Nepal, mas que enfrenta dificuldades de acesso à área afetada, já que a maioria das telecomunicações foram interrompidas na região.

Voluntários e funcionários da Cruz Vermelha no Nepal ajudam a buscar eventuais sobreviventes e a atender os feridos, disse a organização em comunicado.

A presidente Dilma Rousseff divulgou nota oficial para prestar "solidariedade" às famílias das vítimas do terremoto. No comunicado, distribuído pelo Palácio do Planalto, Dilma diz que a embaixada está tomando "todas as providências em apoio aos cidadãos brasileiros" que estão na região da tragédia.

Os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe de resgate e o desbloqueio de uma primeira parcela de US$ 1 milhão para ajudar as vítimas, anunciou a agência americana de ajuda USAID. Reino Unido, Israel, Rússia e membros da Comunidade Europeia já afirmaram que pretendem enviar equipes de especialistas em reação a catástrofes humanitárias. A chanceler alemã Ângela Merkel, que se disse "comovida pela magnitude da catástrofe e pelo grande número de vítimas", também enviou suas condolências ao primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala.

http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/178468/Novo-tremor-no-Nepal-aumenta-mortos-para-1900.htm

Segundo Renan, Dilma considera 'absurda' a terceirização

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25 de Abril de 2015 às 07:52

247 - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou a interlocutores que Dilma Rousseff classificou como "absurda" a proposta da terceirização de trabalhadores nas atividades-fim de empresas, aprovada na quarta (22) pela Câmara.

Segundo a Folha, a presidente fez o comentário por telefone a Renan na quarta. O Planalto não se manifestou.

O presidente do Senado divulgou nesta sexta (24) nota em que acusa o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de promover controvérsia que atinge "o fortalecimento e a independência" do Congresso e que beneficia "aqueles que têm horror ao ativismo parlamentar".

Os dois entraram em choque devido ao projeto que libera empresas a terceirizarem todas as suas atividades. Cunha defende a proposta e liderou a aprovação dela na Câmara. Renan se opõe à terceirização da atividade-fim, a principal da empresa, e tem demonstrado intenção de barrá-la no Senado.

Nessa sexta-feira, Renan afirmou que o Senado não irá permitir "pedaladas" contra os direitos dos trabalhadores.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/178415/Segundo-Renan-Dilma-considera-'absurda'-a-terceirização.htm

Cunha impõe agenda da bancada BBB: "bala, boi e Bíblia"

 

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26 de Abril de 2015 às 07:05

247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tem conseguido unir três grupos de forte poder de pressão num só bloco, que passou a atuar conjuntamente em defesa de seus próprios interesses e na maioria das vezes contrários aos do governo da presidente Dilma Rousseff. É a bancada "BBB", uma alusão às iniciais de "bala, boi e Bíblia".

Nas principais comissões e no plenário, as demandas dos três setores têm obtido vitórias graças ao apoio mútuo e à liderança do presidente da Câmara. Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, a bancada da bala tem 275 parlamentares. A ruralista, 198, e a evangélica, 74. Vinte parlamentares atuam nas três, entre eles Cunha, que é evangélico. Nas frentes da "bala" e do "boi" há 105 deputados simultaneamente. E 22 congressistas estão nas frentes da "Bíblia" e da "bala" ao mesmo tempo. O presidente da bancada evangélica, João Campos (PSDB-GO), por exemplo, é delegado de polícia e vice-presidente da bancada da bala. Ao todo, 373 (73%) dos 513 deputados estão inscritos em pelo menos um dos três grupos.

Entre os resultados já obtidos pela ação conjunta, o mais robusto foi o da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Proposta de Emenda à Constituição da redução da maioridade penal, que estava parada na Câmara havia 22 anos. A comissão formada para redigir a PEC foi dominada pelos integrantes da Frente Parlamentar de Segurança Pública: 15 dos 27 membros decidirão qual será o conteúdo a ser levado ao plenário.

Uma grande vitória dos ruralistas com apoio de evangélicos e integrantes da bancada da bala foi a criação de uma comissão especial para elaborar um texto final sobre a PEC que transfere do Executivo para o Congresso a demarcação das terras indígenas. "Eles atuaram de forma unificada. Essas três bancadas têm uma lógica fundamentalistas", crítica a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Já a bancada da bala teve apoio para aprovar o projeto que torna crime hediondo assassinato e agressão a policiais com aumento da pena para quem usar menor em crimes.

Evangélicos tentam também garantir o apoio dos outros dois bês para que seja aprovado pela CCJ e, posteriormente, em plenário, o Estatuto do Nascituro, que dispõem sobre a proteção integral ao recém-nascido e prevê benefício para feto fruto de estupro. Também trabalham para barrar qualquer tentativa de avanço na Casa de pautas como a descriminalização do aborto. Têm ainda por objetivo a aprovação do Estatuto da Família, que define família como núcleo formado por homem e mulher.

A afinidade "BBB" aparece na lista de doadores de campanha. O presidente da frente ruralista recebeu a tradicional ajuda do agronegócio – dos grupos Cosan e Cutrale – e também contribuições de duas grandes empresas de armas, a Companhia Brasileira de Cartuchos, que doou R$ 15 mil, e a Taurus, que entregou o mesmo valor.

Já o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), presidente da bancada da bala, recebeu R$ 80 mil da Taurus, mas também foi agraciado pelo agronegócio com R$ 50 mil da Avícola Catarinense.

Campos, líder da bancada evangélica, recebeu R$ 350 mil da Gentleman, empresa especializada em escolta armada.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/178470/Cunha-impõe-agenda-da-bancada-BBB-bala-boi-e-Bíblia.htm

Jurista nega a Aécio parecer pró-impeachment

 

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247 - O tom de cautela do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em relação a eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (saiba mais aqui) tem uma explicação. O jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça no governo FHC, a quem foi pedido um parecer técnico sobre o tema, não embarcou na tese.

Segundo Reale Jr., um governo, mesmo reeleito, não pode ser derrubado por fatos ocorridos na gestão anterior. Ou seja: a presidente Dilma só poderia ser alvo de um processo de impeachment por algo ocorrido em seu segundo mandato.

Com a negativa de Reale Jr., a bancada tucana na Câmara estuda pedir pareceres a outros juristas, segundo informa a coluna Painel:

Tente outra vez

Convencida de que Miguel Reale Jr. sustentará a tese de que o mandato anterior não pode ser usado para pedir o impeachment de Dilma Rousseff, a bancada do PSDB na Câmara tenta convencer Aécio Neves a contratar pareceres de outros juristas. A ideia é submeter a Ives Gandra Martins, Sérgio Ferraz e José Eduardo Alckmin pedido de abertura de processo preparado pela coordenação jurídica da sigla, que tem como base a omissão nos desvios da Petrobras e a "pedalada" fiscal de 2014.

A possibilidade de êxito nessa empreitada é mínima. Tanto que o colunista Elio Gaspari informa que o próprio Aécio deve desembarcar do golpismo, na nota abaixo:

AÉCIO

O senador Aécio Neves baixará o tom em relação ao impedimento da doutora Dilma. Resta saber o que colocará no balcão do PSDB. Desde que a doutora sequestrou-lhe a agenda econômica, Aécio transformou-se no trombone da orquestra, faz barulho com pouca melodia

Brasil 247

sábado, 25 de abril de 2015

Nepal e Índia contam 1.196 mortes no terremoto

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil*Edição: Stênio Ribeiro

Sobe para 1.196 o número de mortes em decorrência do terremoto de magnitude 7,8 graus na escala Richter, ocorrido hoje (25), por volta das 12h (horário local) no Nepal. Até o momento, não há registro de brasileiros feridos ou entre as vítimas, segundo o Ministério de Relações Exteriores. Informação inicial falava em magnitude de 7,9 graus, depois corrigida.

Ao todo, o governo nepalês totalizou 1.170 mortos, e há 26 vítimas em região fronteiriça da Índia. Capital e principal cidade do Nepal, Katmandu foi a área mais afetada pelo forte tremor de terra. As equipes de busca começarão a ter mais dificuldade para localizar mortos ou feridos com o início da noite no país asiático, localizado na região do Himalaia.

Saiba Mais

De acordo com o Itamaraty, representantes da Embaixada brasileira em Katmandu estão percorrendo hotéis para verificar se todos os brasileiros no país estão bem. O ministério informou que alguns brasileiros entraram em contato com a embaixada ou o plantão consular para informar que não foram prejudicados pelo abalo sísmico.

O terremoto de hoje é o maior a atingir o pequeno país do Himalaia, desde 1934. As autoridades locais informaram que há registro de mortes em todas as regiões do país. Uma avalanche provocada pelo terremoto causou a morte de dez esportistas em um campo na base do monte Everest, de acordo com informações do governo nepalês.

Em nota, o governo brasileiro lamentou as mortes provocadas pelo terremoto e informou que a Embaixada do Brasil em Katmandu está mobilizada para prestar o apoio necessário aos cidadãos brasileiros que se encontram no país. O comunicado ressalta que "os brasileiros já localizados pela embaixada não sofreram ferimentos e estão recebendo toda a assistência cabível. O governo brasileiro expressa condolências e solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Nepal".

*Com informações da Agência Lusa

Richa se arma para guerra do confisco no Paraná

 

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Professores paranaenses aprovaram, neste sábado, uma nova greve; eles protestam contra uma medida do governador Beto Richa, do PSDB, que pretende tapar um rombo na prevdência dos servidores com um desconto nos salários dos profissionais da educação; na greve anterior, mais de 40 mil pessoas protestaram diante da Assembleia Legislativa do Paraná, contra o confisco; agora, Richa decidiu se precaver e mandou cercar, a partir deste sábado, o centro cívico de Curitiba; mais de mil policiais já fazem um cordão de isolamento para garantir que a medida seja votada na segunda-feira

25 de Abril de 2015 às 17:56

Paraná 247 - O Paraná vive um clima de guerra. Neste sábado, a Polícia Militar começou a cercar a Assembleia Legislativa com um cordão de isolamento para garantir a votação de dois projetos defendidos pelo governador Beto Richa.

Um deles, mais polêmico, prevê que o rombo na previdência estadual seja coberto com desconto nos salários dos servidores. No início do segundo governo Richa, mais de 40 mil profissionais protestaram diante da Assembleia e impediram a votação do confisco.

Com um aparato de guerra, Richa pretende garantir a votação já nesta segunda-feira. Neste sábado, os professores paranaenses decidiram retomar a greve, por tempo indeterminado.

Leia, abaixo, reportagens do blog do Esmael a respeito:

Justiça dá aval para Richa descer a borracha nos professores do Paraná

Do blog do Esmael - O juiz de plantão Eduardo Lourenço Bana, de Curitiba, concedeu ontem (24) à noite um “interdito proibitório” contra a greve dos professores que se iniciará nesta segunda-feira (27). O magistrado estipulou multa diária de R$ 100 mil contra a APP-Sindicato e, em caso de descumprimento da decisão, autorizou a repressão com violência policial à manifestação, caso haja ocupação do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná.

Na prática, o judiciário dá aval para que o governador Beto Richa (PSDB) coloque a cavalaria e o choque da PM para massacrar os professores que protestarem pelos seus direitos.

Na última quinta-feira (23), o Blog do Esmael revelou com exclusividade que o secretário da Segurança, Fernando Francischini, e os comandantes da PM se reuniram secretamente com o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), para tramar a votação em regime de urgência do confisco da previdência dos servidores públicos.

O diabo é que a mesma Justiça foi fiadora do acordo rompido por Richa com a APP-Sindicato, que em março suspendeu a greve.

Portanto, fica a pergunta: de que lado está a dona Justiça do Paraná?

Leia a íntegra da decisão judicial: (mais…)

Por maioria, professores aprovam volta à greve contra Beto Richa

Do blog do Esmael - Cerca de cinco mil professores e funcionários de escolas decidiram durante assembleia extraordinária da APP-Sindicato, neste sábado (25), em Londrina, retomar a greve nas 2,1 mil escolas da rede pública do Paraná. O Blog do Esmael e a TV 15 transmitiram o evento ao vivo, sem cortes ou edição.

Os educadores haviam suspendido a paralisação em 9 de março, depois de um mês de greve, diante de carta-compromisso assinada pelo governo Beto Richa com aval do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

O principal motivo da retomada da greve tem como objetivo barrar o confisco do fundo previdenciário, em regime de urgência, que será votado nesta semana pela Assembleia Legislativa do Paraná. O governo tucano pretende aprovar o PL 252/15 que lhe possibilita descapitalizar anualmente a Paranáprevidência em até R$ 2 bilhões.

A APP-Sindicato entende que sem o fundo previdenciário, no futuro, constitucionalmente, o tesouro do governo do estado terá de arcar com aposentadorias e pensões. Isto representaria um risco para o plano de cargos e salários de todos os servidores paranaenses.

Além dos trabalhadores da educação básica, professores e funcionários das universidades estaduais também estão em greve por tempo indeterminado, bem como servidores de outros órgãos da administração pública paranaense.

Os educadores, lideranças sindicais e deputados presentes na assembleia de Londrina criticaram veementemente o cerco planejado pelo governo Richa contra a manifestação prevista para a semana que vem. (mais…)

http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/178456/Richa-se-arma-para-guerra-do-confisco-no-Paraná.htm

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Tijolaço: Por que a Petrobras sobe tanto (exceto nos jornais)?

 

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24 de Abril de 2015 às 20:35

Fernando Brito, do Tijolaço - Sem que isso renda, claro, algum tipo de manchete, segue acima de qualquer expectativa a valorização das ações da Petrobras. No momento em que escrevo, passa de US$ 10 o valor da ADR da empresa em Nova York e a ação ordinária toca os R$ 15 na Bovespa. Há pouco mais de um mês estes valores eram pouco mais da metade. Há razões objetivas, – aliás, válidas para a Vale, também – essencialmente a elevação do preço do petróleo (como a do minério de ferro) e razões subjetivas.

Entre estas, a razão é que a campanha de terror sobre a empresa atirou para muito mais baixo o valor de seus papéis, com os espertalhões gritando “vendam, vendam!” e deprimindo preços.

Todo o mercado sabe que aquilo que o balanço da empresa divulgou é muito menos importante como reflexo da realidade econômica da empresa do que como o “preço” que a empresa pagou – o real e o de percepção – por um ano de bombardeio impiedoso. Da mesma maneira, não se pode fazer projeções irresponsáveis com a disparada das ações da empresa.

Há muito movimento de curto prazo, com gente realizando lucros de compra na baixa ou zerando suas posições que estiveram desesperadoras nos piores momentos.

Mas é fato que estes têm encontrado compradores.

Hoje, a Fitch seguiu a Standard & Poors e retirou a perspectiva de revisão (evidente que para pior) da Petrobras.

Curioso, não é, que uma empresa que corta seu patrimônio e anuncia prejuízos seja vista com este “otimismo” pelo mercado?

“Enxugamento” da Petrobras e redução (ou postergação) de investimentos e alienação de ativos menos rentáveis eram todos previsíveis desde a queda dos preços do petróleo.

O “mercado” é muito mais esperto que a imprensa. A especulação com a Petrobras não terminou: vai ter alguns dias de “sinal trocado” para tomar (mais) dinheiro dos incautos.

A Petrobras, como o Brasil, precisa voltar à normalidade.

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/178390/Tijolaço-Por-que-a-Petrobras-sobe-tanto-(exceto-nos-jornais).htm

O Globo e PSDB em campanha para entregar o pré-sal

 

publicado em 23 de abril de 2015 às 12:21

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Globo e PSDB querem entregar o pré-sal

Por Altamiro Borges, em seu blog

Os entreguistas de plantão e a mídia privatista não estão muito preocupados com as denúncias de corrupção na Petrobras. Na esteira de mais este escândalo, que envolve ex-diretores da estatal e poderosas empreiteiras, ambos visam outros objetivos. Um é mais imediato: a sangria do governo Dilma, apesar do seu esforço para apurar todas as irregularidades. Outro é mais estratégico: a entrega das riquezas do petróleo às multinacionais do setor. Este segundo intento ficou ainda mais explícito neste fim semana. Em editorial neste domingo (19), o jornal O Globo defendeu abertamente a abertura do pré-sal para as empresas estrangeiras. Já o tucano Aloysio Nunes Ferreira, o aloprado vice do cambaleante Aécio Neves, pregou o fim do modelo de partilha do petróleo.

Para o jornalão da famiglia Marinho, “o atual modelo para a exploração das novas áreas na camada do pré-sal restringe fortemente a possibilidade de atrair investidores e gerar mais receitas para o país. A situação financeira da Petrobras é um dos maiores obstáculos, porque o modelo exige que a estatal seja operadora única dos futuros blocos a serem explorados e ainda com a obrigação de participar em pelo menos 30% do consórcio vencedor, qualquer que seja… São regras que não combinam com a necessidade de a Petrobras escolher sócios e projetos de acordo com seus interesses”.

Diante deste cenário, O Globo explicita sua proposta entreguista: “Essas regras poderão ser modificadas por iniciativa do Poder Executivo ou do Congresso. O ideal é que as questões técnicas prevaleçam sobre as ideológicas para que vários objetivos simultâneos possam ser atingidos: autonomia operacional da Petrobras, diversificação de investimentos (com consequente transferência de tecnologia), aumento de produção e arrecadação de royalties, ampliação da cadeia produtiva do setor, etc.”.

Chevron, Exxon e outras multinacionais do setor devem ter aplaudido o editorial do velho entreguista O Globo.

Entreguista e bajulador de FHC

Elas também devem ter adorado o artigo do senador Aloysio Nunes Ferreira, publicado na Folha desta terça-feira (21). Ele é autor do projeto de lei 417/14, que propõe a extinção do regime de partilha para os contratos de exploração do pré-sal. Sem papa na língua, o ex-motorista do guerrilheiro Carlos Marighela que se converteu num expoente da direita nativa afirma que “a escolha do regime de partilha, estabelecido no governo Lula, trouxe problemas desde o início. No leilão do pré-sal em 2013, apenas 11 empresas se inscreveram. O número ficou abaixo das 40 esperadas pela Agência Nacional de Petróleo. Vale lembrar que as duas gigantes do setor, Exxon e Chevron, desistiram de participar da disputa”.

Além de defender as multinacionais, em detrimento dos interesses nacionais, o tucano também aproveita para bajular o modelo de concessões de FHC. “O modelo – instituído no governo Fernando Henrique Cardoso –, aliado à abertura do capital da empresa, foi o que nos aproximou da autossuficiência… Foi o modelo de concessão que contribuiu para gerar lucro de R$ 62 bilhões na Petrobras durante o governo FHC e que abriu caminho para uma ascensão da empresa nos anos seguintes… A concessão traz mais competição entre as empresas e torna a Petrobras mais eficiente. Além disso, a população não fica refém das vontades de grupos de burocratas. E já está claro: aparelhar uma estatal de acordo com o interesse de certos partidos políticos só gera prejuízos”.

Os inimigos da Petrobras

Os argumentos exibidos pelo senador Aloisio Nunes (PSDB-SP) e pelo jornal O Globo servem apenas para reforçar a investida especulativa das multinacionais contra o petróleo brasileiro. Nos últimos meses, esta ofensiva tornou-se brutal. No final de fevereiro, os abutres da Agência Moody’s rebaixaram a nota da estatal com o nítido objetivo de acelerar a votação do projeto que extingue o regime de partilha. A urubóloga Miriam Leitão e outros “calunistas” deram o maior destaque a desacreditada e corrupta agência estadunidense. Pouco depois, a revista britânica Economist, a bíblia dos neoliberais, publicou um texto apocalíptico, intitulado “O atoleiro do Brasil”, afirmando que os investidores abandonariam a Petrobras em decorrência das denúncias de corrupção.

Na ocasião, o Jornal do Brasil questionou, em editorial, a violenta pressão externa. “Assim como a agência americana Moody’s, que rebaixou a nota da Petrobras, a revista The Economist também concedeu a si mesma o papel de juíza do Brasil. Não é a primeira vez que a Economist dá seus palpites. A mesma publicação havia recomendado em seu editorial de 18 de outubro de 2014 o voto em Aécio Neves (PSDB) quando faltavam menos de dez dias para as eleições presidenciais. Nessa edição, a capa trazia a ilustração de uma mulher estilizada como Carmen Miranda, mas com ar de tédio e com frutas apodrecidas sobre a cabeça. Com o título ‘Por que o Brasil precisa de mudança’, o texto fazia um balanço pessimista dos quatro anos de governo da presidente Dilma Rousseff (PT)”.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/o-globo-e-psdb-em-campanha-para-entregar-o-pre-sal.html

O Fundo Partidário é absurdo? Absurdo é o horário eleitoral “gratuito”!

 

Autor: Fernando Brito

GRATUITA

A hipocrisia da imprensa brasileira é uma piada.

Hoje, atira-se sobre a Presidente a “culpa” pela elevação do Fundo Partidário para R$ 868 milhões em 2015.

Elevação que foi aprovada unanimemente, por todos os partidos.

Se Dilma vetasse, teria de arbitrar – ela, pessoalmente – um valor, por medida provisória, nos termos da Lei Eleitoral.

Isso, é claro, se seu veto não fosse ser derrubado, o que seria de esperar frente ao fato de que o valor não teve uma oposição sequer no Parlamento.

O valor é absurdo?

Atrapalha o ajuste fiscal?

Pode-se resolver, com facilidade.

Basta revogar a mesma Lei, que estabelece que as emissoras de rádio e televisão têm o direito de ser pagas pela veiculação dos “horários gratuitos” de propaganda eleitoral.

É uma fortuna quase igual à do Fundo: R$ 839,5 milhões, só no ano passado.

É mais que os gastos – monstruosos, aliás – das campanhas de Dilma, Aécio e Marina, somados.

Desde 2000, nada menos que R$ 4,5 bilhões transferidos para as empresas de comunicação de mão-beijada, como renúncia fiscal.

E nem mesmo é possível saber quanto cada emissora recebeu, porque a Receita, a Controladoria Geral da União e o Ministério da Fazenda alegam que isto está protegido pelo “sigilo fiscal“.

Está aí uma boa maneira de praticar a austeridade.

Afinal, o horário eleitoral não custa nada às emissoras, que reprogramam todos os comerciais, sem perder um tostão.

Que tal a sugestão?

Afinal, é dinheiro do mesmo cofre, público.

Não sei o que pode haver de diferente em quantias idênticas, ambas vindas da “viúva”.

Está evidente que o Congresso “compensou” o que sabe ser inevitável: o fim do financiamento privado aos partidos e aos candidatos.

Nem Gilmar Mendes conseguirá evitar.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26405

A mídia e o “pega-otário”: corra, venda Petrobras, é o caos!

 

Autor: Fernando Brito

corra

Não era nenhum segredo e nem este modesto site, que em matéria financeira não é nenhum centro de inside information, tinha bola de cristal para dizer - vinte minutos antes da abertura do pregão da Bovespa, que, em relação às ações da Petrobras, “pode haver um “chacoalhão” no mercado, hoje, sobretudo pela negativa de pagamento de dividendos. Mas, depois dele, a tendência seguirá sendo a de lenta recuperação da empresa, que teve de aceitar encolher em investimentos e patrimônio”.

Era o óbvio.

Apesar disso, com base em 10 minutos de pregão e negócios de R$ 5 milhões (uma mixórdia para negócios em Bolsa de ações da Petrobras) os jornais estamparem manchetes como a da Folha (que está lá até este momento!) dizendo que os papéis da petroleira “desabaram”.

“Desabaram” para cima, na Bolsa de Nova York.

No momento em que escrevo, 3% de alta e sobre os 4% de alta de ontem.

Pessoalmente, até não acredito que se sustente aí até o final do dia, porque, apesar de manter a alta, o preço do petróleo, que chegou a US$ 65 por barril (o tipo Brent) cedeu um um pouco. Bolsa é “mobile”.

Mas está evidente que, ao contrário de “despencar”, a tendência de alta da Petrobras segue firme, inclusive rompendo, pela primeira vez, o preço de US$ 9 dólares, que era estimado pelo mercado financeiro de lá para fixar a vantagem dos “comprados” sobre os “vendidos” em ADRs da empresa.

Para os que se aferram às versões, repito o que canso de dizer: as perdas da Petrobras seguem altas, tanto por seus problemas específicos quanto pela desvalorização do petróleo.

Mas é impossível deixar de ver que a tendência e de uma longa recuperação de valor.

O papel da imprensa brasileira em relação à Petrobras excede a canalhice com que trata a principal empresa brasileira.

Porque não hesita em informar temerariamente os seus leitores que, na ilusão do jogo de Bolsa, sai correndo para “vender antes que acabe”.

Leitores? Não, tolinhos…

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26416

O “mico” do Moro é a moral do lobo. Se não foi a Marice, foi a Giselda, prendam assim mesmo!

 

Autor: Fernando Brito

gisel

Então o Dr. Moro mandou soltar a cunhada de João Vaccari, Marice Correa, que foi exposta em toda a mídia nacional por sua “imagem” fazendo depósitos num caixa automático para sua irmã, Giselda.

É que Marice não era Marice, mas era Giselda, depositando seu próprio dinheiro na sua própria conta.

Mas, o mesmo Dr. Moro não tinha hesitado em prorrogar a prisão de Marice, porque ela havia “mentido” ao dizer a verdade, que não tinha depositado nada.

Durante dois dias ouviu-se o douto Ministério Público dizer – prepare a risada – que grandes esquemas de lavagem de dinheiro se faziam com depósito “picadinhos” (máximo de R$ 2 mil) em caixas automáticos, aqueles do envelope.

E viu-se Sua Excelência manter a privação de liberdade de uma pessoa porque “conforme fotos que o MPF apresentou em juízo, a semelhança de fato é notável, o que levou este Juízo a afirmar que seria a mesma pessoa”.

Segundo a Folha, foi peremptório: “O juiz chegou a afirmar que os vídeos “não deixavam qualquer margem para dúvida” e acusava Marice de “faltar com a verdade flagrantemente”

Uma simples pergunta desmonta tudo: se os bancos gravam seus caixas automáticos para terem segurança de quem efetua a operação, desde quando fazem isso com as pessoas “de costas” ou lhes aparecendo apenas “o cocoruto”. Todos os caixas tem câmaras frontais, no próprio terminal, Dr. Moro, o senhor nunca usou um?

É só ter indagado dos promotores onde estavam estas imagens frontais.

Simples assim.

Mas o direito das pessoas que caiam sob a vara do Dr. Moro não merecem cuidados, a menos que queiram sair negociando para delatar.

Fora daí, todo mundo em cana.

Como deixam claras as palavras do juiz, é como na história do lobo: se não foi você, foi seu pai, seu tio, seu avô.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=26421

Ministério Público investiga criminalmente obra do Acquario do Ceará, feita sem licitação

 

Ministério Público vai investigar se obra contrato pode ser feito sem licitação.

Obra está parada por decisão judicial por antecipação de pagamentos.

O Ministério Público Estadual do Ceará decidiu nesta quarta-feira (22), por 11 votos a dois, investigar criminalmente a contratação para as obras do Acquario Oceânico do Ceará, feita sem licitação. A denúncia havia sido arquivada sem realização de apurações ou diligência e deve ser desarquivada, segundo a procuradora da Justiça Sheila Pitombeira.

“O empreendimento feito sem licitação é crime, a menos que cumpra critérios restritivos. As investigações vão apontar se houve ou não esses critérios restritivos que tornam legal a contratação da empresa americana sem qualquer licitação”, explica a procuradora.

Maquete do Acquário Oceânico de Fortaleza (Foto: Setur/Divulgação)

A obra do Acquario Oceânico do Ceará está parada por decisão judicial. Segundo o Ministério Público, o Governo do Estado do Ceará antecipou o pagamentos de etapas da obra que ainda não haviam sido iniciadas.

Polêmicas

O Acquario Oceânico do Ceará é alvo de diversas polêmicas desde a apresentação do projeto, em 2011. Parte da população é contra a obra por considerá-la cara e não prioritária para o estado. O deputado estadual de oposição Heitor Férrer (PDT) solicitou que o Estado realizasse um plebiscito para que a população decida se a obra deve ou não continuar.

Segundo o governo do estado, R$ 50 milhões já foram investidos na obra. A Secretaria de Turismo do Ceará defende que o Acquario Oceânico vai aumentar e qualificar o turismo no estado. O empreendimento já teve as obras paralisadas por duas vezes a pedido do Ministério Público. O MP alega que o prédio é erguido sem a licença ambiental de um órgão federal. A Secretaria do Turismo afirma que o Ibama passou a responsabilidade de emitir ou não a licença a um órgão estadual, a Semace, que concedeu a permissão ambiental para erguer o Acquario.

A obra

O Acquario do Ceará contará com a instalação de 38 tanques-recinto de exibição, com capacidade para 15 milhões de litros, em área total construída de 21,5 mil metros quadrados de área construída. De acordo com o Governo do Estado, o Acquario deve receber, todos os anos, 1,2 milhão de visitantes, gerando uma receita de R$ 21,5 milhões. Para a economia local, o impacto no mercado de trabalho será de 150 empregos diretos, 1.600 indiretos e 18 mil empregos na cadeia produtiva do turismo.

Fonte: G1

A ÁFRICA E A TRAVESSIA DA MORTE

 

- A "Primavera" Árabe, fomentada pelos EUA e pela União Europeia, com suas intervenções no Oriente Médio e no Norte da África, continua pródiga em produzir cadáveres, em fecunda safra, trágica e macabra.
Morre-se nas mãos do Exército Islâmico, que começou a ser armado para tirar do poder inimigos de Washington, como Kaddafi e Bashar Al Assad. Morre-se nas cidades destruídas da Síria, da Líbia e do Iraque. Morre-se no deserto, ou à beira mar, na fuga do inferno que se estendeu por países onde até poucos anos crianças iam para a escola e seus pais, para o trabalho, todas as manhãs.
Morre-se, também, no Mar Mediterrâneo, quando naufragam embarcações frágeis e superlotadas a caminho de um destino incerto em um continente, a Europa, que odeia e rejeita os refugiados de seus próprios erros, alguns tão velhos quanto a política de colonização que adotou em um continente que ocupou, roubou e violentou, de todas as maneiras, por séculos a fio.
Para não escrever a mesma coisa, desta vez sobre os mortos de Catânia, reproduzo texto do final de 2013, sobre os mortos de Lampedusa, que pereceram em um dos mesmos inumeráveis naufrágios, nas mesmas circustâncias, nas mesmas geladas profundezas, em que recebem, agora, os corpos daqueles que, empurrados pelo desespero, a fome e a violência, os seguiram para a morte, fazendo uma trágica travessia que, na maioria das vezes, não leva a lugar nenhum:
"Berço de antigas civilizações, o Mar Mediterrâneo abriu suas águas, por dezenas de séculos, para receber, em ventre frio e escuro, os corpos de milhares de seres humanos.

Mar de vida, morte e sonho, Ulisses, na voz de Homero, singrou suas águas. E tampando os ouvidos, para não escutar o canto das sereias, aportou em imaginárias ilhas, fugindo de Cíclope e Calipso, para enfrentar, a remo e vela, os ventos de Poseidon em fúria.

Por Troia, Cartago, nas Guerras Púnicas ou do Peloponeso, mil frotas cavalgaram suas ondas, pejadas de armas e guerreiros. E, no seu leito descansam, se não os tiver roído o tempo, comerciantes fenícios e venezianos, guerreiros atenienses e espartanos, os pálios e as espadas de legionários romanos, escudos e capacetes cartagineses, navegantes persas, cavaleiros cruzados, califas e sultões.

Os mortos do Mediterrâneo descansam sobre seu destino.

Suas mortes podem não ter sido justas, mas, obedeciam ao fado das guerras e do comércio, à trajetória do dardo ou da flecha que subitamente atinge o combatente, ao torpedo disparado pelo submarino, à asa, perfurada por tiros de artilharia, de um bombardeio que mergulha no mar a caminho da África do Norte, ao sabre que os olhos vêem na mão do inimigo e à dor do imediato corte.

De certa forma, elas obedeciam a uma lógica.

Mas não há lógica ou utilidade nas mortes que estão ocorrendo nestes dias, dos meninos e meninas que se afogam, em frente à costa italiana, na tentativa de chegar a solo europeu, depois de atravessar o Mediterrâneo.

Há anos, centenas de pessoas têm morrido dessa forma. No dia 3 de outubro, um naufrágio na ilha italiana de Lampedusa deixou ao menos 339 mortos – quando cerca de 500 imigrantes vindos da Eritreia e da Somália tentavam chegar à Itália. Oito dias depois, uma embarcação com 250 imigrantes africanos virou na mesma região e 50 pessoas morreram.

Que crime cometeram esses meninos e meninas? Nos seus barcos eles não levavam o ouro da Fenicia, nem lanças e escudos, nem mesmo comida, nem seda ou veludo, a não ser a sua roupa, seus pais e suas mães, sua pobre e corajosa esperança de quem foge da guerra e da miséria.

Mas, mesmo assim, a Europa os teme. A Europa teme a cor de sua pele, o idioma em que exprimem suas idéias e suas emoções, os deuses para quem oram, seus hábitos e sua cultura, sua indigência, sua humanidade, sua fome.

Se, antes, lutavam entre si, os europeus hoje, estão unidos e coesos, no combate a um inimigo comum: o imigrante.

O imigrante de qualquer lugar do mundo, mas, principalmente, o imigrante da África Negra e do Oriente Médio.

Barcos de países mediterrâneos, como os da Grécia, Espanha e Itália, patrulham as costas do sul do continente. Quando apanhados em alto mar, em embarcações frágeis e improvisadas, por sua conta e risco, mais náufragos que navegantes, os imigrantes são devolvidos aos países de origem.

Antes, a imigração era, principalmente, econômica.

Agora, a ela se somam as guerras e os deslocamentos forçados. São milhões de pessoas, tentando fugir de um continente devastado por conflitos hipocritamente iniciados por iniciativa e incentivo da própria Europa e dos Estados Unidos.

O Brasil está fazendo sua parte, abrindo nosso território para a chegada de centenas de refugiados sírios, como já o fizemos com milhares de haitianos e clandestinos escapados da África Negra que chegam a nossos portos de navio.

A Itália lançou uma operação militar “humanitária”, para acelerar o recolhimento de imigrantes que estiverem navegando em situação de risco junto às suas costas, mas irá manter sua rigorosíssima lei de veto à imigração, feita para proibir e limitar a chegada de estrangeiros.

Como a mulher, amarga e estéril, que odeia crianças, a Europa envelhece fechada em seus males e crises, consumida pela decadência e a maldição de ter cada vez menos filhos.

Mas prefere que o futuro morra, junto com uma criança árabe, no meio do mar, a aceitar a seiva que poderia renovar seu destino.

Sepultados pela água e o sal do Mediterrâneo, recolhidos, assepticamente, nas praias italianas, ou enterrados, junto com seus pais, em cemitérios improvisados da Sicília – ao imigrante, vivo ou morto, só se toca com luvas de borracha - a meio caminho entre a miséria e o terror e um impossível futuro a eles arrebatado pela morte - os fantasmas dos meninos e meninas de Lampedusa poderiam assombrar, com sua lembrança, a consciência européia.

Se a Europa tivesse consciência."

Postado porMauro Santayana

http://macariobatista.blogspot.com.br/

Revogar o Estatuto do Desarmamento

Uma tese que faz sentido

O deputado Manoel Duca, o Duquinha (Pros) defendeu na Assembleia Legislativa, a revogação do Estatuto do Desarmamento. Conforme o parlamentar, tramita, na Câmara Federal, o projeto de lei do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) determinando a revogação do Estatuto, que foi aprovado em 2003. O parlamentar disse que, em face da evolução da violência na sociedade, é preciso que a legislação seja modificada. “Faz 12 anos que a lei 10.823, de 2003, foi aprovada. Ao longo desse tempo, estamos observando que o Estatuto não está cumprindo as suas funções”, frisou. Conforme Manoel Duca, as armas que entram no Brasil são contrabandeadas e usadas pelos bandidos, enquanto a população está desarmada. Manoel Duca assinalou que o homem do campo não pode ter nenhuma arma para guarnecer sua propriedade. “Enquanto isso, os bandidos ficam fortemente armados. O cidadão brasileiro precisa portar uma arma para se defender”,acrescentou. O parlamentar comentou que, em 2014, conforme o último Mapa da Violência divulgado, foram 56.337 assassinatos no Brasil, superando o número de mortes registrado no conflito de dois anos na Chechênia. “A taxa de homicídio chegou a 29 casos por 100 mil habitantes. O Brasil possui seis capitais –Maceió, João Pessoa, Manaus, Fortaleza, Salvador e Vitória – entre as 20 cidades mais violentas do mundo”, assinalou. Manoel Duca considerou que a política de desarmamento foi ineficaz. Segundo ele, os países que têm legislação forte contra o armamento enfrentam altos índices de violência, enquanto as nações mais permissivas com o porte de arma registram baixo número de assassinatos. “A Alemanha tem 30 mil armas para cada 100 mil habitantes, e o número de assassinatos é de 0,8 para cada 100 mil habitantes. Na Áustria, há 17 mil armas para cada 100 mil habitantes e, na Noruega, são 36 mil armas para cada 100 mil habitantes. Todos esses países têm baixos índices de homicídios”,pontuou. Ainda segundo o parlamentar, a Rússia baniu todas as armas e tem índice de homicídio de 30,6 para cada 100 mil habitantes, “Na Inglaterra, após o banimento das armas, o nível de assassinatos também aumentou consideravelmente”, revelou. Para Manoel Duca, privar o cidadão de portar amas para defender a família é um absurdo. “Quem viajar de carro para o interior fica totalmente à mercê dos bandidos”, disse.

Do blog do Macário Batista

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Cunha ameaça Renan: engaveta lá, engaveta aqui

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23 de Abril de 2015 às 20:40

247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou, nesta quinta-feira (23), que poderá retaliar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), em votações de matéria de interesse dos senadores, caso o senador atrase a tramitação do projeto que expande a terceirização no país.

"Se o Senado pode segurar projetos, a Câmara pode segurar também", ameaçou Cunha. "Pau que dá em Chico também dá em Francisco. Engaveta lá, engaveta aqui", ironizou.

Perguntado se isso significa chumbo trocado, Cunha respondeu: "Não sei ainda, isso dependerá do conjunto, não só de mim, mas óbvio
que a Câmara tem o que segurar", disse.

Renan não quis fazer uma tréplica à fala do colega da Câmara. "Eu não vou discutir isso", afirmou. "Essa polêmica não faz bem não", completou.

O presidente do Senado reafirmou que a proposta tramitará em "tempo normal" na Casa e passará por comissões e ainda será realizada uma sessão temática para discutir o projeto. "Não vamos votar com sofreguidão porque isso é ruim", disse.

Brasil 247

Economia resiste e volta a criar empregos em março

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Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil

Depois de três meses consecutivos em queda, a geração de empregos formais no país voltou a crescer em março com a criação de 19.282 novos postos de trabalho formal. O dado representa um crescimento de 0,05% em relação ao mês anterior, quando havia sido registrado fechamento de 2.415 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No acumulado do ano o resultado ficou negativo (-0,12%) com queda de 50.354. No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged registrou em março a redução de 48.678 postos de trabalho formal. O resultado do mês de março de 2015 é melhor do que o obtido no mesmo mês do ano passado (13.117).

O resultado positivo para o mês de março deste ano decorre da diferença entre o total de trabalhadores admitidos (1.719.219) e o total de demitidos (1.699.937). No ano, foram admitidos 5.088.689 trabalhadores com carteira assinada e 5.139.043 demitidos.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o resultado negativo no acumulado do ano preocupa. Ele ressaltou, no entanto, que o país começa a se recuperar da crise. "No nosso entendimento estamos vivendo uma crise política que também impacta a economia. Isso posterga a compra de um automóvel, de um apartamento e o investidor deixa de investir. O que nos mostra o resultado de março é que nós começamos uma recuperação e abril será melhor do que março", analisou Dias.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/178196/Economia-resiste-e-volta-a-criar-empregos-em-março.htm

Petrobras vira para alta de 5% após cair 9% na Bolsa

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23 de Abril de 2015 às 11:19

Por Lara Rizério
SÃO PAULO - Nesta quinta-feira, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) não chamaram a atenção somente pela "montanha-russa" que enfrentaram na Bovespa após a divulgação dos resultados de 2014, passando de uma queda de quase 10% para uma disparada, mas também pelo forte descolamento entre as ações ordinárias e preferenciais, com os papéis ON fechando com um valor R$ 1,14 maior em relação à ação PN.

As ações PETR3 fecharam esta quinta-feira em alta de 5,63%, a R$ 14,06, enquanto os ativos PETR4 tiveram queda de 1,52%, a R$ 12,92.
Vale ressaltar que esta diferença é especialmente significativa ainda mais levando em conta que, depois de mais de 2 anos, somente em 10 de abril de 2015 que os ativos ordinários da estatal passaram a valer mais do que os papéis preferenciais.

A diferença entre as ações começou a aumentar no início de 2013, quando, após a divulgação de seus resultados, a companhia passou a pagar um dividendo muito menor para seus papéis ordinários, levando essa classe de ações a cair muito forte, elevando a diferença com as ações preferenciais. Na época, pela primeira vez em 13 anos os ativos ordinários passaram a custar menos que os PN.

E, voltando em 2015, o fato dos ativos PETR3 valerem mais do que os PETR4 e estarem subindo especialmente hoje, após a divulgação de resultados, remete ao mesmo tema: dividendos. Os papéis PETR3 voltaram a ter uma maior paridade com relação aos ordinários no final de janeiro quando, em teleconferência após a divulgação dos resultados não auditados referentes ao terceiro trimestre (ainda sob a gestão Graça Foster), o então diretor financeiro Almir Barbassa afirmou que a petroleira poderia não pagar dividendos aos acionistas.

Logo após os rumores de uma data de divulgação dos resultados auditados da Petrobras, em abril, a convergência aumentou mais ainda, uma vez que as indicações eram de que a companhia, ao registrar prejuízo anual por conta das perdas contábeis, não iria pagar dividendos relativos a 2014. E o que sustentava um menor valor da ação ordinária frente a preferencial, já que o orientava os ativos era a diferença de dividendos entre as duas classes de ações: de R$ 0,47 por ativo ON e de R$ 0,92 por papel PN.

Agora, sem dividendos para nenhuma das classes, confirmado pelo presidente da Petrobras Aldemir Bendine logo após a divulgação dos resultados, o maior valor dos papéis ordinários frente os preferenciais se justifica.

O UBS salientou que o não pagamento de dividendos é muito negativo para as ações preferenciais da Petrobras, mas positivo para as ordinárias. A expectativa da maior parte do mercado era de que pelo menos os proventos obrigatórios mínimos dos ativos preferenciais seriam distribuídos. As ações ordinárias possuem direito a voto, enquanto os papéis PN dão preferência quanto ao recebimento de dividendos. Sem dividendos, o prêmio que poderia ser interessante para que o investidor adquirisse os ativos PN deixa de existir.

Porém, a analista Lillyana Yang, do UBS, destaca a preferência pelos ativos PN apesar de não pagar o dividendo mínimo minoritário, em meio à perspectiva para o pagamento de dividendo mais à frente. E a discussão sobre se a companhia deve pagar ou não dividendos em 2014 para os papéis PN segue em alta, o que ainda renderá muito debate sobre o assunto.

Já segundo o analista do Bradesco BBI, Auro Rozenbaum, há o entendimento de que o pagamento dos dividendos para as ações preferenciais são obrigatórios e devem ser pagos. Contudo, eles podem ser adiados por dois anos; já no caso das ações ordinárias, a situação depende de se a companhia será capaz de apresentar lucro. Caso não, não é necessário o pagamento de dividendos.

Cabe lembrar ainda que as ações ON da Petrobras são mais operadas pelos estrangeiros e, com a entrada de capital estrangeiro, os papéis PETR3 registram um desempenho mais expressivo de alta.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/178157/Petrobras-vira-para-alta-de-5-após-cair-9-na-Bolsa.htm

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cooperação entre Rússia e China muda ordem mundial

Relações sino-russas

 

© Sputnik/ Sergei Guneev

A crise ucraniana e as sanções do Ocidente aceleraram a cooperação entre a Rússia e a China nos domínios político, militar e de energia.

A política de abertura da China e a política oriental da Rússia estão intimamente interligadas, ambos os países têm muito em comum e desfrutam de uma oportunidade histórica de desenvolver as suas relações bilaterais, escreve o jornal China Times.

As relações russo-chineses mostram o mais rápido desenvolvimento entre os três grupos de parceiros (China-Rússia, China- Coreia do Sul, Japão- Índia). A expansão da cooperação entre os dois países foi acelerada pela crise ucraniana e sanções ocidentais e está gradualmente se tornando uma ameaça à dominação dos Estados Unidos, escreveu o jornal.

Força Aérea russa treina para a parada militar do Dia da Vitória em Moscou

© Sputnik/ Anton Denisov

Pentágono: potencial militar da Rússia e China cresceu mais do que EUA previam

A Rússia e a China expandiram os seus laços nos domínios político, militar, energia, investimento, humanitária e áreas tecnológicas. No momento, o volume de comércio entre os dois países equivale a US$ 100 bilhões e deverá dobrar nos próximos cinco anos.

Em maio, os líderes de 26 países, incluindo a China, Índia, Vietnã, Coreia do Norte e Mongólia, participarão do desfile do Dia da Vitória em Moscou.

Além disso, a decisão da Rússia de se juntar ao Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas pode reforçar a ideia de que o presidente russo, Vladimir Putin, pretende melhorar a cooperação com esses mesmos Estados.

Os dois países já chegaram a um consenso em relação ao fornecimento de aviões russos Su-35. Os líderes de ambos os países deverão anunciar planos para realizar exercícios navais conjuntos no mar Negro durante as próximas negociações.

Segundo o jornal, isso significa que Moscou e Pequim estão tomando uma posição estratégica para enfrentar os EUA em uma "nova era da Guerra Fria."

http://br.sputniknews.com/mundo/20150419/804485.html

China abre mercado de cartões de crédito

Yuan

A China divulgou regras que permitem que as empresas nacionais e estrangeiras operem no setor de cartões, um negócio que durante muito tempo esteve nas mãos do Estado.

As mudanças nas regras vêm após uma decisão anunciada em outubro pelo Conselho de Estado, principal órgão de governo da China, de que Pequim iria facilitar os negócios bancários e de cartão de crédito como parte de um esforço para abrir o setor financeiro do país.

O centro de inovação russo Skolkovo

© flickr.com/ Skolkovo Foundation

China substituirá Ocidente como parceiro econômico da Rússia

O movimento deve dar a companhias como Visa e MasterCard a chance de expandir sua presença no país. Atualmente, a estatal China UnionPay tem quase o monopólio sobre processamento e a compensação de pagamentos em yuans feitos por meio de cartões bancários e cartões de crédito.
Os principais cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos na China, mas empresas estrangeiras de cartões só podem processar transações feitas por cartões emitidos por bancos de fora do país. Os bancos chineses não são capazes de emitir cartões em cooperação com processadores de cartões dos EUA a menos que eles também carreguem a marca China UnionPay.
As novas regras, que devem entrar em vigor em 1º de junho, estabelecem que as empresas precisam de aprovação do banco central da China e do órgão regulador do setor bancário para realizar operações de compensação. Também prevê capital social mínimo de 1 bilhão de yuans (US$ 161,2 milhões) e, para as empresas estrangeiras, a instalação de uma unidade no país devidamente autorizada pelos órgão reguladores chineses.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150422/833789.html

Redução de ministérios a 20 é “populismo barato”

 

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22 de Abril de 2015 às 16:53

Por Tereza Cruvinel

Pode o Congresso deliberar sobre o número de ministérios, uma competência do Poder Executivo?

Esta é a questão essencial, e não a preferência por governos gordos ou magros, que pesa sobre o futuro da proposta de redução para 20 do número máximo de ministérios, de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aprovada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Como se trata de emenda constitucional, não há poder de veto da presidente da República sobre a matéria.

A PEC ainda tem um longo caminho pela frente: comissão especial, duas votações no plenário da Câmara e duas no Senado.

Mas embora o governo se negue a dizer o que fará lá, muito adiante, para não soar como ameaça, é óbvio que isso vai terminar no STF, com a AGU questionando a constitucionalidade da medida por invasão de competência do Executivo.

Até lá, entretanto, os defensores da medida vão continuar faturando, embora sabendo que ela é uma natimorta. E quem falar contra será acusado de defender a gastança, o fisiologismo, o Estado gigante etc. e tal.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/178059/Redução-de-ministérios-a-20-é-“populismo-barato”.htm

Câmara aprova terceirização para todas as atividades

Gustavo Lima - Câmara dos Deputados:

O plenário da Câmara aprovou, por 230 votos a 203, emenda do relator do projeto de lei sobre terceirização (PL 4330/04), deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), e do PMDB, que muda alguns pontos do texto; além de manter a possibilidade de terceirização da atividade-fim, a emenda diminui de 24 para 12 meses a quarentena que o ex-empregado de uma empresa deve cumprir para que possa oferecer serviços à mesma empresa no âmbito de uma contratada de terceirização

22 de Abril de 2015 às 20:46

Agência Câmara - O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 230 votos a 203, emenda do relator do projeto de lei sobre terceirização (PL 4330/04), deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), e do PMDB, que muda alguns pontos do texto.

Além de manter a possibilidade de terceirização da atividade-fim, a emenda diminui de 24 para 12 meses a quarentena que o ex-empregado de uma empresa deve cumprir para que possa oferecer serviços à mesma empresa no âmbito de uma contratada de terceirização.

A aprovação da emenda prejudicará várias outras emendas apresentadas anteriormente, restando apenas mais três destaques para análise.

Tributação
A emenda também determina que, nos contratos de terceirização não sujeitos à retenção na fonte de 11% da fatura – prevista na Lei 8.212/91 para serviços de limpeza ou segurança, por exemplo – ou às alíquotas relativas à desoneração da folha de pagamentos, a contratante será obrigada a reter o equivalente a 20% da folha de salários da contratada, descontando da fatura.

Outra mudança feita pela emenda diminui o recolhimento antecipado do Imposto de Renda na fonte de 1,5% para 1% para empresas de terceirização dos serviços de limpeza, conservação, segurança e vigilância.

Sindicalização
Em relação à sindicalização, fica mantido o trecho do texto-base que prevê a filiação dos terceirizados ao mesmo sindicato da contratante apenas se ambas as empresas pertencerem à mesma categoria econômica. Entretanto, a emenda retira a necessidade de se observar os respectivos acordos e convenções coletivas de trabalho.

Responsabilidade
Quanto à responsabilidade da contratante, a emenda torna solidária a responsabilidade da contratante em relação às obrigações trabalhistas e previdenciárias devidas pela contratada.

Nesse tipo de responsabilidade, o trabalhador pode processar tanto a contratada quanto a contratante.

Do Brasil 247

"Argentina e Rússia buscam aprofundar seus vínculos em nível inédito"

 

Com a visita da presidente Cristina Kirchner a Moscou, Argentina e Rússia vão assinar nesta quinta-feira cerca de vinte compromissos, informou o Kremlin nesta quarta-feira.O presidente russo, Vladimir Putin, e Cristina Kirchner vão assinar "uma declaração para uma associação estratégica global" em todas as áreas, em um acordo que busca levar as relações bilaterais a um novo nível, disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Yuri Ushakov.O funcionário afirmou que a cooperação estará centrada no tema de energia hidrelétrica e nuclear, de proteção do meio ambiente e na luta contra o tráfico de drogas, mas que também incluirá projetos de cooperação cultural e militar.Kirchner se comprometeu a reforçar os laços entre ambos os países, que celebram este ano 150 anos de relações diplomáticas."Somos dois países que, além de uma longa história de amizade, temos uma complementariedade de nossas economias", disse a presidenta em encontro com empresários russos e argentinos.Kirchner iniciou na terça-feira na Rússia uma visita oficial de dois dias para se reunir com Putin e avançar na negociação de projetos em energia nuclear e hidrelétrica.

"Estamos trabalhando em um acordo-quadro para a construção de outra central atômica", disse o ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, à rádio América de Buenos Aires.A Argentina se viu indiretamente beneficiada pelas restrições impostas pela Rússia, no último semestre, às importações de alimentos provenientes de uma dezena de países.Essa visita de Kirchner à Rússia acontece em reciprocidade a de Putin a Buenos Aires em julho de 2014, quando assinaram acordos comerciais, militares, de comunicações, energia e cooperação nuclear para fins pacíficos.

http://inteligenciabrasileira.blogspot.com.br/

Justiça determina que Prefeito do PSDB terá de provar que filho de Lula é dono da Friboi

 

filho lula friboi dono

Filho de Lula processa prefeito de São Carlos que o chamou de dono da Friboi. Paulo Altomani (PSDB) responderá por injúria, calúnia e difamação caso não se retrate publicamente
Por Redação - em São Paulo
Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, interpelou judicialmente nessa segunda-feira (6) o prefeito de São Carlos (SP), Paulo Altomani (PSDB), que o chamou de dono da Friboi, gigante do setor de carnes e alimentação. Os advogados de Fábio, também conhecido como Lulinha, querem que o prefeito responda por injúria, calúnia e difamação caso não se retrate publicamente.
Para convocar manifestantes a irem às ruas no dia 15 de março em sua cidade, Altomani publicou a seguinte mensagem no Facebook: “Não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar por exemplo a empresa Frioboi (sic), que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc.”.

Mentiras
Na interpelação, Lulinha diz que não é e nunca foi sócio da JBS, dona da marca Friboi. “Não é nem jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com a política ou com negócios relacionados à agropecuária, agroindústria, também não é, nem nunca foi, proprietário de frigoríficos, fazendas ou propriedades rurais”, afirma.
Em nota divulgada à imprensa, o Instituto Lula, comandado pelo ex-presidente, publicou a relação dos acionistas da JBS. “Fica claro que prefeito se utilizou de mentiras para chamar pessoas para uma manifestação em São Carlos. Espera-se, com a interpelação, que o prefeito do PSDB possa se retratar e colaborar para o restabelecimento da verdade”, diz a nota do instituto.

No Supremo
Esta é a segunda interpelação judicial de Lulinha contra um tucano que o aponta como sócio da Friboi. No último dia 18, o filho de Lula acionou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista a uma rádio de Divinópolis (MG), Domingos Sávio disse que era preciso investigar Lulinha, citado por ele como “um dos homens mais ricos do Brasil”. “É uma bandalheira. O homem tá comprando fazendas de milhares e milhares de hectares, é toda semana. É um dos homens mais ricos do Brasil. E ficou rico do dia para a noite, assim como num passe de mágica. Rico, fruto da roubalheira que virou este país, tá cheio de rico que se enriquece ai do dia para a noite fruto da roubalheira que tá existindo no Brasil. E não pode dizer que não vai investigar o Lula, o Lulinha, tem que investigar o Lula, tem que investigar o Lulinha”, disse o deputado, segundo a interpelação.
“As afirmações, além de ofensivas, são mentirosas, pois Fábio Luis Lula da Silva não e proprietário de nenhuma fazenda e não participa de nenhum negócio relacionado à agroindústria”, rebateu a defesa de Lulinha, empresário na área de jogos eletrônicos.

http://www.portalmetropole.com/2015/04/justica-determina-que-prefeito-do-psdb.html#ixzz3WrWtu1if

terça-feira, 21 de abril de 2015

Bolsonaro diz que mulher deve ganhar salário menor porque engravida

 

Postado em 16 de abril de 2015 às 8:41 pm

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Da revista crescer:

Na contramão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) deu uma entrevista recente ao jornal gaúcho Zero Hora, dizendo que pensa diferente. Para ele, eleito com o maior número de votos nas últimas eleições, não é justo a mulher ganhar igual ao homem, já que ela engravida.

“Eu sou liberal. Defendo a propriedade privada. Se você tem um comércio que emprega 30 pessoas, eu não posso obrigá-lo a empregar 15 mulheres. A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? “Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade…” Bonito pra c…, pra c…! Quem que vai pagar a conta? O empregador. No final, ele abate no INSS, mas quebrou o ritmo de trabalho. Quando ela voltar, vai ter mais um mês de férias, ou seja, ela trabalhou cinco meses em um ano”, disse Bolsonaro.

Em resposta ao jornalista, que perguntou qual seria a solução, o deputado continuou: “Por isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu, que sou empregado, falar que é injusto, que tem que pagar salário igual. Só que o cara que está produzindo, com todos os encargos trabalhistas, perde produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele vai ser quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou eu”.

“Mas aí a mulher se ferra porque engravida?”, questionou o entrevistador. “É liberdade, pô. A mulher competente… Ou você quer dar cota para mulher? Eu não quero ser carrasco das mulheres, mas, pô… “, finalizou.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/bolsonaro-diz-que-mulher-deve-ganhar-salario-menor-porque-engravida/

“Ou reagimos contra este poder paralelo, orquestrado pela Globo, ou o País pode chegar ao caos institucional”

 

publicado em 16 de abril de 2015 às 19:02

Deputado Zé Geraldo. Foto: Salu Parente/DivulgaçãoDeputado condena juiz Sérgio Moro por “prisões políticas” e abuso de poder

da assessoria de imprensa da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, via e-mail

Em discurso contundente na Tribuna da Câmara, na quarta-feira (15), o deputado Zé Geraldo (PT-PA) afirmou que “ou reagimos contra este poder paralelo que vem trabalhando fortemente para desestabilizar nossa democracia, orquestrado pela Rede Globo – que lembremos, já apoiou a ditadura –, por parte de setores do Judiciário e pelos partidos derrotados na última eleição, ou o País pode chegar ao caos institucional”.

Para o deputado, ao referir-se ao juiz Sérgio Moro, um juiz de primeira instância não pode mandar no país. “Ainda mais sabendo que este mando está firmado sobre uma coalizão informal que empurra o país a um abismo sem fim”, vaticinou.

“Sob a desculpa de investigar atos de corrupção, uma operação sem fim vem causando prejuízos enormes ao país, quebrando empresas, produzindo um exército de desempregados e desfalcando dia a dia um dos nossos maiores patrimônio, a Petrobras”, disse.

Ainda, segundo o deputado Zé Geraldo, quem cometeu qualquer tipo de mal feito, tem de ser punido, nos rigores da lei. O que não se pode tolerar, avaliou, “é uma instrumentalização com finalidade de partidarizar um problema que todos sabemos sistêmico. E, deste modo, deve ser combatido com profundidade, não com as nuvens de fumaça tão conhecidas dos períodos sombrios que fizeram parte de nosso passado recente”.

Ainda, discursou o deputado, por conta de posicionamentos infelizes, “talvez fruto da vaidade ou coisa pior”, se fragiliza a democracia.

“Se fizermos hoje um balanço chegaremos seguramente a um prejuízo maior do que o que foi desviado da estatal desde o período que a legislação fora afrouxada para permitir a corrupção, fruto justamente de trapalhadas de um judiciário atabalhoado”, ponderou.

Para o deputado, a Petrobras e o Brasil já perderam mais dinheiro com o escândalo “promovido pela mídia, alimentada pelos desmandos do Senhor Moro do que com os bilionários desfalques dos seus ex-diretores e de toda a operação de lavagem de dinheiro comanda pelo senhor Youssef; o que é uma evidente demonstração que judiciário/Globo devem rever seus modos de atuação, sem ferir obviamente o direito de informação e os trâmites legais. Que, contraditoriamente, é o que vemos em larga escala nesse processo”.

Na avaliação do deputado Zé Geraldo, o juiz Sérgio Moro deve sim investigar, é seu dever. No entanto, a investigação deve ser feita dentro da lei e sem abusos. “O senhor Moro não está acima da Lei. Não pode prender e manter presas pessoas por tempo indeterminado somente para conseguir delações”, disse.

Ele questionou a prisão do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari. “O que há de novo na investigação que justifique a prisão arbitrária e sem razão do tesoureiro Vaccari?”, questionou.

Para o deputado, se o ato de prender sem as devidas provas sob o argumento frágil da “prisão preventiva” não for repudiado com veemência por todos nós, o direito de todos estará em zona de risco. Numa Democracia não se pode fazer prisões políticas!

http://www.viomundo.com.br/denuncias/ou-reagimos-contra-este-poder-paralelo-orquestrado-pela-globo-ou-o-pais-pode-chegar-ao-caos-institucional.html

Golpismo isola João Doria, que ataca o PT: 'fujões'

 

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Terminou nesta terça-feira, em Comandatuba, na Bahia, o encontro empresarial promovido pelo empresário João Doria Jr., que, pela primeira vez em 15 anos, não teve representantes nem do governo federal, nem do Partido dos Trabalhadores; irado, o empresário que, no governo Lula, se notabilizou pelo movimento Cansei, rotulou os petistas como "fujões"; o fato é que Doria conseguiu se tornar persona non grata no governo; o motivo é sua adesão escancarada à tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff; além disso, recentemente, surgiu a suspeita de que ele comercializaria lugares próximos a autoridades – o que foi negado pelo empresário

21 de Abril de 2015 às 13:10

247 - Os eventos promovidos pelo empresário João Doria Jr., presidente do Grupo de Líderes Empresariais, o Lide, não deverão mais contar com representantes do governo Dilma Rousseff ou do Partido dos Trabalhadores.

Isso ficou claro no Fórum de Comandatuba, promovido há 15 anos pelo empresário, que, pela primeira vez, não contou com nenhum ligado ao governo ou ao PT.

Irado, o empresário protestou, num dos debates. "Fujões", disse Doria. "Fazia sentido o PT estar aqui defendendo o indefensável. Convidei 13 senadores e 15 deputados do PT e ninguém apareceu, o PT fugiu do debate. Nossa repulsa à eles", afirmou.

Esvaziado, o encontro, que em geral serve para aproximar empresários de ministros e representantes do governo, foi apenas uma festa da oposição. Um dos palestrantes foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Outro, o também tucano Rogério Chequer, que lidera o movimento Vem pra Rua.

Doria, que durante muitos anos foi prestigiado por ministros dos governos Lula e Dilma, agora é persona non grata. E isso por esforço do próprio empresário.

Ele, que, no governo Lula, lançou o movimento Cansei, propôs a derrubada da presidente Dilma num artigo publicado na Folha em 31 de março deste ano. “O ciclo do lulopetismo se exauriu e a presidente da República isolou-se da esfera política, administrando o país sem ouvir a sociedade”, defendendo o impeachment, "antes que seja tarde" (confira aqui).

Outra polêmica recente dizia respeito aos rumores de que Doria "comercializaria", por valores mais altos, locais na mesa em que sentariam ministros. O chefe da Justiça, José Eduardo Cardozo, desistiu de participar do Forum quando soube que clientes da consultoria de José Dirceu, investigados pela Polícia Federal, poderiam sentar-se ao seu lado na Bahia – em nota, Doria negou tal prática (confira aqui).

Isolamento entre os empresários

A imprudente adesão de Doria ao golpismo não serviu apenas para esvaziar o Fórum de Comandatuba. Também gerou atritos com os empresários, que se posicionaram contra o impeachment.

"Não vi até agora nenhum fato relevante. Não dá para mudar as regras no meio do jogo", afirmou Edson de Godoy Bueno, fundador da Amil e presidente da Amilpar.

"Não existem elementos para o impeachment. Vários juristas já se manifestaram sobre isso. Não há uma base legal", concordou Luiz Fernando Furlan, membro do conselho da BRF e ex-ministro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Até a grande esperança do encontro, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi contrário à ideia de enquadrar a presidente Dilma pelas chamadas "pedaladas fiscais". "É um fato do mandato anterior", disse ele.

Doria Jr., no entanto, não arredou pé. "Sou à favor de que não se exclua essa possibilidade. O Congresso não pode ficar distante desse clamor".

Mas até um de seus convidados pitorescos, o juiz Arnaldo Cesar Coelho, rechaçou a hipótese. "Pode o impeachment, Arnaldo?". "Não pode, a regra é clara", respondeu.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/177889/Golpismo-isola-João-Doria-que-ataca-o-PT-'fujões'.htm

Supremo derruba PEC da Bengala no Rio

 

Carlos Humberto/SCO/STF:

15 de Abril de 2015 às 20:07

Notícias STF - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender a eficácia do inciso VI do artigo 156 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, com a redação dada pela Emenda Constitucional 59/2015, que aumentou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos servidores públicos estaduais, bem como do artigo 93 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição estadual, que permite a aplicação imediata da nova idade limite para conselheiros do Tribunal de Contas, magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública estaduais. A liminar foi concedida ad referendum (a ser referendada) do Plenário na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5298, movida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Segundo o ministro Luiz Fux, ficou caracterizada a presença dos dois requisitos para a concessão da liminar – a plausibilidade jurídica do pedido e o perigo na demora. Ele explicou que a autonomia constitucional de cada ente federativo é limitada pelo que dispõe a própria Constituição da República – que, no artigo 40, parágrafo 1º, inciso II, prevê que servidores públicos em geral, titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, serão compulsoriamente aposentados aos 70 anos de idade. “A disciplina traçada pela Constituição da República quanto ao regime de aposentadoria dos servidores públicos estaduais é clara o suficiente para não deixar quaisquer dúvidas quanto à inconstitucionalidade da EC 59/2015 à Constituição do Rio de Janeiro”, afirmou.

O relator assinalou que essa questão jurídica não é nova na jurisprudência do STF, que já deferiu duas liminares em ADIs com objeto idêntico (ADIs 4696 e 4698), relativas às Constituições do Piauí e do Maranhão. Quando ao chamado periculum in mora, o relator observou que a entrada em vigor da nova regra “desperta expectativas nos seus destinatários quanto à permanência no cargo mesmo após atingida a idade de 70 anos”. Esse fato, a seu ver, pode gerar “preocupante estado de insegurança jurídica e revela potencial para desestabilizar o quadro de pessoal do Estado do Rio de Janeiro, sobretudo diante da robusta evidência de inconstitucionalidade do ato normativo impugnado”.

A liminar suspende ainda a tramitação de todos os processos que envolvam a aplicação dos dispositivos da emenda constitucional fluminense até o julgamento definitivo da ADI e declara sem efeito os pronunciamentos judiciais ou administrativos que, com fundamento neles, tenha assegurado a qualquer agente público estadual o exercício das funções relativas a cargo efetivo após ter completado 70 anos.

http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/177378/STF-derruba-PEC-da-Bengala-no-Rio.htm

Defesa de Vaccari diz que não há provas para prisão

 

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16 de Abril de 2015 às 19:47

André Richter, da Agência Brasil - A defesa do tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto, considerou hoje (16) que a prisão de seu cliente é injusta. Segundo o advogado Luiz Flávio D'urso, o decreto de prisão foi fundamentado com base em depoimentos de delatores, sem apresentação de provas. Vaccari foi preso ontem (15) na décima segunda fase da Operação Lava Jato.

Em nota, o advogado negou que Vaccari tenha pedido que depósitos fossem feitos para uma gráfica ligada ao PT e que a movimentação bancária da esposa e da filha do tesoureiro tem origem lícita. Segundo D'urso, o investigado colaborou com a Justiça e não há motivos para mantê-lo preso.

"Vaccari repudia as referencias feitas por criminosos delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT e todas as doações ocorreram por via bancária com transparência e com a devida prestação de contas às autoridades transparentes", diz a nota.

A prisão de Vaccari foi determinada pelo juiz federal Sérgio Moro. No entendimento do magistrado, Vaccari deve ficar preso preventivamente por causa do seu poder de influência e pela possibilidade de atrapalhar as investigações. Para Sérgio Moro, o afastamento voluntário do partido não é suficiente.

Além dos depoimentos de delação premiada do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, a prisão de Vaccari foi fundamentada em informações prestadas por Augusto Mendonça, diretor da empresa SOG Óleo e Gás, que também delatou o esquema.

Para Mendonça, os pagamentos de propina de sua empresa ocorriam por meio de contato direto com o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e Barusco. Eram remessas de dinheiro a contas indicadas por eles no exterior e doações oficiais ao PT, intermediadas por Vaccari.

De acordo com o delator, o tesoureiro pediu que pagamentos fossem feitos à Editora Gráfica Atitude, sediada em São Paulo. Segundo Mendonça, o tesoureiro informou que os valores eram destinados à publicação de "propagandas em revistas pertencentes à editora" nos anos de 2010, 2011 e 2013.

No depoimento, o diretor da SOG Óleo e Gás afirmou que acredita ter pago R$ 2,5 milhões em contribuições mensais durante o período.

Para Sérgio Moro, a solicitação de repasses para a gráfica pode ser explicada conforme levantamento do Ministério Público Federal (MPF), no qual o órgão aponta ligação entre a empresa e o PT.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/177546/Defesa-de-Vaccari-diz-que-n%C3%A3o-h%C3%A1-provas-para-pris%C3%A3o.htm