segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Delação de ex-diretor da Petrobras esquenta campanha eleitoral

 

Três principais candidaturas à Presidência podem sofrer nova reviravolta.

Luciano Augusto
jornalismo@cearanews7.com.br

Como não poderia ser diferente, as principais publicações nacionais relatam nesse domingo (7) os efeitos do 'tsunami' causado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e suas revelações divulgadas pela revista Veja desta semana.
Em 43 horas de depoimento no processo de delação premiada da Operação Lava-Jato, Costa teria jogado, segundo a revista, o tesoureiro do PT e o núcleo da base do governo Dilma Rousseff no Centro de um esquema de desvio bilionário de recursos em contratos de empresas com a estatal.
O Globo destaca que a delação põe as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PT) na defensiva, pois as denúncias envolvem PT, aliados de governo, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo, e o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.
Dilma disse que tomará providências, mas o Planalto já deu sinais de que teme prejuízos na campanha para a sucessão da presidente. Marina saiu em defesa de Campos e disse tratar-se de "ilação". O candidato do PSDB, Aécio Neves, partiu para o ataque e disse que o caso é o "mensalão 2".
O Estado de S. Paulo ressalta que as revelações do ex-diretor puseram em alerta o comando da campanha da presidente Dilma Rousseff. Dirigentes do PT admitem que o escândalo deve empurrar Dilma para a defensiva. A situação só não é pior para o partido porque a denúncia envolve também o nome de Eduardo Campos.

http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=19976

Atividade industrial volta a crescer em julho após 4 meses de queda, afirma CNI

 

A atividade industrial se recuperou em julho, após quatro meses de queda, com aumento de 2,6% no número de horas trabalhadas, na comparação com o mês anterior. Em junho, a atividade industrial havia recuado 4,2%, segundo dados revisados, divulgados nesta quinta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). É a maior alta de horas trabalhadas neste ano.

A utilização da capacidade instalada (UCI) aumentou 0,6 ponto percentual entre junho e julho, com ajuste sazonal, chegando a 81%, contra 80,4% em junho, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais. Sem ajuste, o índice de julho ficou em 81,4%, de acordo com as informações do estudo.

Para a CNI, os resultados mostram que “a atividade industrial voltou a crescer em julho, ainda que moderadamente, após quatro meses seguidos de retração”.

O faturamento real do setor em julho cresceu 1,2% em julho, na comparação com junho. Em relação a julho, houve recuo de 5,1%, enquanto o nível de emprego decresceu 0,2% entre junho e julho. Em relação a julho do ano passado, o indicador recuou 0,6%. Segundo a CNI, “deve-se atribuir parte do crescimento desses indicadores ao menor número de dias úteis afetados pela Copa do Mundo em julho na comparação com junho”.

A massa salarial real diminuiu 0,2% entre junho e julho e apresentou igual recuo ante julho do ano passado. Já o rendimento médio real avançou 0,1% entre o sexto e o sétimo mês deste ano e cresceu 0,4% entre os meses de julho de 2013 e 2014, com a correção da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE).

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na terça-feira (2), mostrou que a produção industrial cresceu 0,7% em julho, na comparação com junho deste ano.

Fonte: Portal Brasil com informações da CNI.

Mais médicos: 95% da população está satisfeita e 85% diz que atendimento melhorou muito

 

Jornal GGN - O Programa Mais Médicos, do governo federal, completou um ano, nesta semana, desde que os primeiros profissionais começaram a atuar. Uma pesquisa inédita mostra: 95% da população atendida e entrevistada diz estar satisfeita com a atuação dos médicos, com notas acima de 8 para os profissionais, e 86% avalia que o atendimento melhorou muito.

"O programa Mais Médicos efetivamente está garantindo mais acesso, qualidade e mais humanização no atendimento. E essa pesquisa confirma que aqueles que usam o Programa Mais Médicos, na periferia de grandes cidades, no interior do país, na Floresta Amazônica, no sertão nordestino, estão muito satisfeitos com o médico", disse o ministro da Saúde Arthur Chioro, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (04).

A pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entrevistou 4 mil pessoas em 200 municípios que contam com os médicos do programa, entre junho e julho deste ano.

A grande maioria (96%) afirmou que os profissionais são competentes e 90% aprovaram o tratamento durante o atendimento.

Um total de 84% dos entrevistados revela estar satisfeito com a duração da consulta médica, 83% vê uma melhoria nos esclarecimentos sobre os problemas de saúde e 80% estão contentes com o acompanhamento do paciente pelo mesmo profissional. Além disso, os usuários observaram que foram informados sobre outras formas e prevenção e ação: 67% receberam recomendações de alimentação e 56% de atividades físicas.

Em perguntas espontâneas, os entrevistados levantaram os pontos fortes do Programa Mais Médicos: 56% afirmaram que aumentou o atendimento e número de consultas, 33% ressaltaram a presença de médicos todos os dias nas unidades básicas e 37% elogiaram os médicos como atenciosos.

Apenas 2% considera que o Programa está pior do que o esperado, contra 74% que acredita estar melhor, e 19% acha que está como se esperava.

Mais formação

Junto com a apresentação da pesquisa, o ministro da Saúde anunciou, ao lado do ministro da Educação Henrique Paim, o terceiro eixo do Programa: 39 municípios receberão cursos de Medicina, ampliando também a área de especialização, com as residências médicas.

As cidades escolhidas têm 70 mil habitantes, não dispunham de curso superior para médicos, localizadas em 11 estados do país e nenhum dos municípios é capital. A intenção é oferecer a formação em regiões que necessitam do curso, mas que tenham estrutura da rede de saúde para realizar as atividades práticas, sobretudo no programa de residência.

Uma das condições para instituições de ensino superior receberem os cursos é realizar investimentos na rede de saúde.

O anúncio é parte da previsão de criar, até 2017, mais 11,5 mil vagas de graduação e 12,4 de residência, com foco na valorização da Atenção Básica e outras prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Novas faculdades serão instaladas em regiões do Norte e Nordeste e em cidades do interior do país.

Desde a criação do Mais Médicos, os cursos de Medicina estão, em sua maioria, em municípios do interior: 11.269 vagas, diante de 10.045 em capitais. Antes, até 2012, as capitais tinham a maior oferta de vagas de graduação de médicos.

http://jornalggn.com.br/noticia/mais-medicos-95-da-populacao-esta-satisfeita-e-85-diz-que-atendimento-melhorou-muito

domingo, 7 de setembro de 2014

Nosso sistema de votação é seguro?

Luiz Roberto Nascimento Silva

Transformo em pergunta a afirmação que recebo como título da nota de esclarecimento do corregedor do TRE, juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, em resposta ao artigo do advogado Luiz Roberto Nascimento Silva publicado no GLOBO e comentando por mim aqui. Segue a carta na íntegra, em prol do bom debate e da busca da verdade:

Nosso sistema de votação é seguro

Na edição de 24/01/2014 do jornal O GLOBO, mais especificamente na página 17, o ex-ministro da Cultura e advogado Luiz Roberto Nascimento Silva escreveu um artigo intitulado “Nossos sistema de votação é seguro?”, onde faz diversas colocações que são aqui rebatidas, uma a uma.

Inicialmente, o articulista afirma que lhe causa “estranheza que tenhamos adotado o modelo eletrônico de votação, sem maior debate ou cuidado”. O sistema eletrônico de votação foi implementado pela Lei 9.100/95, tendo observado todo o processo legislativo necessário para sua aprovação e posterior sanção presidencial. Já são quase 20 anos de sua vigência. Nesse período, a Justiça Eleitoral vem implementando uma série de mecanismos para assegurar a lisura do processo de votação, inclusive contemplando a participação de órgãos como o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil, os quais têm acesso ao desenvolvimento dos programas utilizados no processo eleitoral, ocasião em que poderão suscitar dúvidas ou questionamentos técnicos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Posteriormente, discorre sobre EUA, Alemanha, França e Japão indagando sobre a razão pela qual esses países utilizam processos históricos de apuração, informando que, com relação aos EUA, “continuam a obedecer à sistemática do voto distrital concebido na formação política e a utilizar um sistema quase artesanal na apuração dos votos”. Em primeiro lugar, é de se destacar que o desenvolvimento econômico de um país não está vinculado ao sistema de votação utilizado. Pensar dessa forma é reduzir sobremaneira a formação histórico-cultural das diversas sociedades. Ademais, no que toca à apuração da votação nos EUA, registre-se que aquele país simplesmente não possui uma forma de votação unificada, pois cada estado escolhe a melhor maneira de computar e contar seus votos. Na eleição presidencial norte-americana de 2000, por exemplo, o resultado da votação demorou quase um mês para ser anunciado porque a Flórida tinha um tipo de cédula que dificultou a contabilização dos votos, gerando inúmeras recontagens de votos e disputas acirradas entre Democratas e Republicanos. Com uma diferença mínima entre os candidatos, aqueles poucos votos, que foram recontados manualmente, tiveram o poder de alterar o resultado do colégio eleitoral e, por consequência, decidir a eleição.

Em seguida, pergunta o articulista se “há algum backup disponível para a consulta pública de zonas eleitorais?”. Sim, há várias formas de se verificar o resultado das eleições, não só nas zonas eleitorais, mas também na rede mundial de computadores. O Boletim de Urna, que é o documento que demonstra quantos votos cada candidato teve em uma urna eletrônica, está disponível para consulta de todos nas zonas eleitorais. Esse documento é assinado, no dia da eleição, pelos mesários e pelos próprios fiscais dos partidos políticos presentes na seção eleitoral. Há, ainda, outros instrumentos de verificação, como log da urna eletrônica e assinatura digital de todos os softwares utilizados. Assim, fica claro que não existe qualquer “caixa-preta” no processo de apuração dos votos. Aliás, a urna eletrônica trouxe justamente uma segurança até então não conhecida na história do voto no Brasil, haja vista lembrarmos das fraudes do “bico de pena”, do mapismo e a chamada “corrente eleitoral”.

Diz o articulista, ainda, que “na estrutura atual de votação, todos os votos das diversas zonas eleitorais são transferidos para o Tribunal Regional Eleitoral”. Trata-se de uma afirmativa equivocada, pois, na verdade, os votos, antes de serem totalizados pelo Tribunais Regionais nas eleições gerais e pelas zonas eleitorais nas eleições municipais, são validados pelo Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, que verifica eventual tentativa de violação da urna eletrônica.

A seguir, discorre o articulista sobre a hipótese de, “faltando meia hora para o fechamento das urnas, existindo um contingente de 300 eleitores que deixaram de comparecer não é difícil imaginar um mesário com a lista dos ausentes, soletrando o número dos títulos de eleitor e ao fundo o som da urna eletrônica perguntando: Confirma? Confirma. Tudo rápido, simples, sem impressão digital”. Em primeiro lugar, a hipótese de fraude descrita pelo autor não está relacionada ao sistema eletrônico de votação, mas sim ao desvio da conduta das pessoas que trabalham na votação, o que poderia ocorrer inclusive no sistema manual, como muito já ocorreu em nossa história. Em segundo lugar, cada urna eletrônica comporta entre 500 e 600 eleitores, demonstrando a experiência ao longo dos anos que, ao final da votação, ocorre uma abstenção de cerca de 15 a 20% dos eleitores de determinada seção eleitoral. Assim, na hipótese em questão, seriam cerca de 75 a 120 eleitores faltantes. Em terceiro lugar, presume-se que os componentes das mesas receptoras de votos, assim como os fiscais dos diversos partidos políticos (concorrentes entre si) presentes no local concordassem com a fraude. Ademais, o log da urna eletrônica, disponível aos partidos políticos, teria como verificar o espaço de tempo entre cada votação. Por fim, ignora o articulista o fato de que o TSE está promovendo em todo o país o recadastramento biométrico dos eleitores, havendo a previsão de que nas eleições deste ano mais de 22 milhões de eleitores já sejam identificados pelas digitais.

Prossegue o articulista transcrevendo a fala do professor doutor Pedro Antônio Dourado de Rezende, professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), coordenador do programa de Extensão Universitária em Criptografia e Segurança Computacional da UnB, ATC PhD em Matemática Aplicada pela Universidade de Berkeley (EUA) e ex-representante da sociedade civil no Comitê Gestor da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Respeito, como não poderia deixar de ser, a opinião do ilustre professor doutor. Entretanto, como o referido professor diz, “no caso da urna, se entra software honesto sai eleição limpa. Se entra software desonesto sai eleição fraudada”. Aí cabe não só a ambos mas a toda a sociedade brasileira confiar na justiça eleitoral, que já deu ao longo desses anos a prova do seu trabalho em prol da democracia e do processo eleitoral. Além disso, como já mencionado, é possível a vários setores de nossa sociedade, como à OAB, verificar a instalação e o desenvolvimento desses softwares, certificando sua confiabilidade.

É importante ainda mencionar que é possível fiscalizar todas as fases de preparação das eleições, sendo inclusive realizada auditoria, no dia das eleições, nas urnas eletrônicas, por meio da chamada “votação paralela”, acompanhada de fiscais dos partidos políticos e representantes do Ministério Público Eleitoral e da OAB. O articulista pode se informar a respeito lendo as resoluções do TSE que tratam do assunto.

Dessa forma, como o próprio articulista diz, “até o momento a população não tem restrições às mudanças, nem se constatou nenhum desvio grave. Entretanto, institutos de pesquisas fizeram alguns prognósticos que depois não se confirmaram nas urnas”. Digo mais: não se constatou desvio de votos, pois a vontade do eleitor é respeitada pela Justiça Eleitoral. A pesquisa, por essência, representa uma amostragem do eleitorado, não sendo exata.

Finaliza o articulista questionando se “nosso passado político, nossa prática de coronelismo, enxada e voto, mesmo com todos os avanços inegáveis ocorridos no país, não nos sugeriram um maior cuidado?” Sim. E esse cuidado vem justamente ao encontro do sistema eletrônico de votação. Aos eleitores cabe fiscalizar o que vem sendo feito pelos seus representantes eleitos para coibir práticas de corrupção como as mencionadas pelo articulista.

Na verdade, se realmente neste país se desvia merenda escolar e se rouba remédio popular, o que o articulista, como ministro da Cultura e advogado, fez de concreto contra práticas dessa natureza? Fica a pergunta.

Alexandre de Carvalho Mesquita é Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro

Alguns esclarecimentos parecem, de fato, pertinentes. Mas tem uma coisa que continua incomodando muito, como uma pulga atrás da orelha: por que raios os americanos, franceses, japoneses e alemães evitam a urna eletrônica?

Sim, “é de se destacar que o desenvolvimento econômico de um país não está vinculado ao sistema de votação utilizado”. Mas alguém poderia alegar que falta a tecnologia para tanto? Claro que não! Portanto, que fatores “culturais” seriam esses que fazem tais países, bem mais avançados, rejeitarem esta tecnologia na eleição?

Essa pergunta, a mais importante de todas, continua sem resposta…

Rodrigo Constantino

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/tags/luiz-roberto-nascimento-silva/

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Com intermediação da Rússia, Ucrânia e separatistas anunciam cessar-fogo

 

Trégua foi proposta por Vladimir Putin como primeiro passo para a solução da crise

Os representantes do governo de Kiev e das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk assinaram nesta sexta-feira, 5, um protocolo de cessar-fogo no leste da Ucrânia a partir das 18h no horário de Moscou (11h no horário de Brasília). A informação foi divulgada pelo Twitter oficial da república de Donetsk.

A reunião entre autoridades da Rússia, Ucrânia e regiões do leste ucraniano, acontece em Minsk, capital da Bielorrússia. Anteriormente, o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, haiva manifestado apoio ao plano de resolução do conflito elaborado pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

O conflito entre separatistas e as forças de Kiev deixou um grande rastro de destruição no leste ucraniano

A iniciativa do líder russo prevê que as "operações armadas nas regiões de Donetsk e Lugansk e o uso da aviação contra civis no sudeste da Ucrânia sejam interrompidas”. De acordo com ele, a fim de parar o derramamento de sangue e estabilizar a situação na região ucraniana, é necessário cessar as operações ofensivas das forças armadas e milícias armadas. Em segundo lugar, as unidades armadas das forças de segurança da Ucrânia devem ser retiradas para certa distância que exclua a possibilidade de disparo de artilharia e todos os tipos de lançadores de foguetes.

Desde abril, o governo de Kiev realiza uma operação militar no leste da Ucrânia contra milícias separatistas das regiões de Donetsk e Lugansk. O conflito já causou mais de 2.600 mortes.

http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/

Chancelaria russa propôs aula sobre história da Rússia a Barack Obama

 

Presidente norte-americano falou na Estônia em retorno aos tempos dos czares

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia propôs para seus seguidores no Facebook preparar para o Presidente dos Unidos, Barack Obama, uma relação das terras perdidas pela Rússia no século XIX. Esta foi a maneira encontrada pela chancelaria russa para comentar as declarações feitas na véspera pelo chefe de Estado norte-americano em Tallin, na Estônia.

Na ocasião, Obama disse que “retornar ao passado, ao tempo dos czares, tentar restituir terras perdidas no século XIX, não é a forma pela qual a Rússia pode declarar a sua grandeza no século XXI”.

Em resposta a isso, a chancelaria russa publicou a seguinte mensagem em sua página oficial no Facebook: “Hoje vamos todos juntos preparar para o Presidente Barack Obama um inventário das terras perdidas pela Rússia no século XIX!”.

http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2014/09/04/chancelaria-russa-propos-aula-sobre-historia-da-russia-a-barack-obama/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ex-prefeito tem direitos políticos suspensos

 

O ex-prefeito do município de Saboeiro, localizado a cerca de 460 quilômetros de Fortaleza e de população estimada em pouco mais de 15 mil habitantes, Arnóbio Costa dos Santos, teve os direitos políticos suspensos por sete anos e deverá pagar multa de R$ 80 mil por praticar atos de improbidade administrativa. Também deverá ressarcir os cofres públicos no valor total do prejuízo causado ao erário, a ser apurado na fase de liquidação de sentença.
O ex-gestor está proibido ainda de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo período de cinco anos. A decisão é do juiz auxiliar Daniel Carvalho Carneiro, integrante do Grupo de Auxílio do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para agilizar o julgamento de ações de improbidade e de crimes contra a Administração Pública (Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça).
Segundo os autos, o Tribunal de Contas do Município (TCM) constatou ausência de licitações e contratos em serviços advocatícios (R$ 20.675,00), locação de veículos (R$ 27.903,30) e assessoria contábil (R$ 84.000,00), durante o exercício financeiro de 2005.
Por isso, em 18 de agosto de 2011, o Ministério Público do Ceará ajuizou ação pedindo a condenação de Arnóbio Costa dos Santos por atos de improbidade. De acordo com o MP/CE, os valores que não tiveram a destinação explicada totalizam R$ 132.578,30. O político não apresentou contestação no prazo legal e teve decretada a revelia.
Provas
Ao julgar o processo, em 14 de maio deste ano, o magistrado considerou que os documentos anexados aos autos, relativos à prestação de contas da Prefeitura de Saboeiro, comprovam as irregularidades. “Restou suficientemente comprovado que o promovido, na qualidade de então gestor, autorizou a realização de diversas despesas à custa do Erário Municipal sem a realização do devido processo licitatório, infringindo, portanto, os ditames insculpidos na Lei de Licitações, além de causar inequivocamente prejuízos aos cofres públicos”.

Do Blog do Macário Batista

IBGE divulga crescimento na atividade industrial e líder destaca estabilidade

 

A atividade industrial brasileira cresceu 0,7% na transição entre os meses de junho e julho e alcançou três das quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 24 ramos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (44,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (8,5%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados ontem.

Para o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), esse aumento já era previsto. “A recuperação da produção industrial brasileira é reflexo da estabilidade econômica do País. A oscilação na taxa de crescimento pode ocorrer, mas, no caso brasileiro, ela ocorreu com perspectiva positiva, uma vez que no nosso governo a estabilidade política, o crescimento e a distribuição de renda são marcas recorrentes”,afirmou.

O panorama apresentado pela pesquisa do IBGE revela também contribuições positivas de ramos de atividades como equipamentos de transporte (31,3%), de máquinas e equipamentos (7,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,1%), de outros produtos químicos (2,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (8,6%), de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,0%), entre outros.

Os dados apontam ainda que nas categorias bens de consumo duráveis houve expansão acentuada de 20,3%, interrompendo quatro meses de taxas negativas. O segmento de bens de capital registrou 16,7% e reverteu quatro meses seguidos de queda na produção.

Baixa – De acordo com o IBGE, entre os quatro ramos que reduziram a produção no mês de julho, destacam-se os de produtos alimentícios (-6,3%) e coque (que é um tipo de combustível), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%).

PT na Câmara

Crescimento de lucro de empresas comprova que Brasil está longe de recessão, diz Pedro Eugênio

 

O lucro das grandes empresas não traduz um quadro recessivo da economia brasileira, como querem fazer crer os analistas pessimistas e a oposição ao governo Dilma. Levantamento divulgado ontem pelo Valor Data – por meio da base de dados do Valor Empresas – mostra que o lucro líquido de 271 companhias de capital aberto, auxiliado pela taxa de câmbio mais favorável, aumentou 56% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 16,2 bilhões.

Se excluirmos uma receita extraordinária com créditos fiscais de R$ 1,2 bilhão da Telefônica/Vivo –empresa bastante representativa na amostra –, o avanço é de 6,7%, praticamente em linha com a inflação dos últimos 12 meses encerrados em junho, de 6,52%. Os balanços de Vale e Petrobras foram excluídos da amostra, já que, pelo tamanho, essas empresas tendem a distorcer o resultado geral.

Lucro – Na avaliação do deputado Pedro Eugênio (PT-PE), titular da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, os números do Valor Data comprovam que o Brasil está muito longe de uma recessão técnica. “Os dados são de um conjunto de empresas bastante representativo da nossa economia, o que nos dá segurança para afirmamos que não estamos em recessão. O lucro das empresas está crescendo, os empregos estão sendo gerados e não há qualquer risco de recessão”, afirmou.

Para Pedro Eugênio, o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) por dois períodos consecutivos é apenas um dos dados utilizados para verificar se a economia está em recessão. “E esse crescimento negativo não é o mais importante nessa análise, uma vez que todos os outros dados considerados na avalição são positivos. As empresas estão sólidas e contabilizando lucro e não há desemprego. Os empresários da iniciativa privada reduziram os investimentos ou não estão investindo por causa do terrorismo de setores da mídia ou dos analistas pessimistas que pintaram um cenário de insegurança para a nossa economia”, avaliou.

O deputado Pedro Eugênio acredita que tão logo passe o período eleitoral as empresas privadas voltarão a investir pesado. “Esse temor psicológico criado pela mídia vai passar depois das eleições, e os empresários farão, com certeza, grandes investimentos”, enfatizou.

Custos – A receita líquida das empresas analisadas cresceu 11,9% em relação ao segundo trimestre de 2013, sinalizando que a demanda continuou resiliente, mesmo com a realização do Mundial de futebol.

Varejo – No varejo, o lucro consolidado de 44 empresas de consumo subiu 8,7%, para R$ 1,11 bilhão. No período, alguns segmentos varejistas foram beneficiados pela Copa do Mundo. As varejistas de eletroeletrônicos tiveram desempenho bastante acentuado com a venda de televisores. Já os ganhos de varejistas de alimentos foram impulsionados pelo maior consumo de bebidas e carnes.

Educação – Seguindo uma trajetória que já se mantém há anos, outro setor que se destacou entre abril e junho foi o da educação. O lucro líquido das seis redes de ensino listadas na bolsa dobrou, chegando a R$ 426,6 milhões. Entre as incorporadoras, a estratégia de reduzir lançamentos e focar na execução dos projetos em andamento também rendeu frutos. Os ganhos de 20 empresas do setor aumentaram 35% na comparação anual, apesar da queda de 10,6% nas receitas.

PT na Câmara

Lideranças evangélicas e católicas votam em Dilma

 

Diferente do que a grande mídia tenta dizer, lideranças religiosas não veem a candidata Marina Silva (PSB) com bons olhos. Com exceção do pastor Silas Malafaia, que atua declaradamente com as forças mais reacionárias, lideranças religiosas, sejam evangélicas ou católicas, temem o fundamentalismo da candidata.

Bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus, e Leonardo Boff, teólogo e escritor Bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus, e Leonardo Boff, teólogo e escritor

O líder religioso, intelectual e militante de causas sociais, Leonardo Boff, por exemplo, acredita que a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição “é a melhor opção para o povo brasileiro”.
A declaração foi dada em entrevista ao Brasil 247. Boff afirma que “os fatos falam por si" e justifica: “Até hoje nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis, considerados óleo gasto e zeros econômicos. Quem fez isso com sucesso deve poder continuar a fazê-lo e de forma mais profunda e abrangente”.
Mudanças que só as forças progressistas podem fazer

Sobre o sentimento de mudança latente na população, Boff destaca: “As políticas públicas do PT que tiraram 36 milhões da pobreza foram incorporadas como coisa natural, um direito do cidadão. Ora, o cidadão não tem apenas fome de pão, de casa, de luz elétrica. Tem outras fomes: de ensino, de cultura, de transporte minimamente digno, de saúde razoável e de lazer. A falta de tais coisas suscita uma insatisfação generalizada que faz com que esta eleição de 2014 seja diferente de todas as anteriores e a mais difícil para o PT”.
E completa: “Precisamos de mudança. Mas dentre os partidos que podem fazer mudanças na linha do povo, apenas vejo o PT, desde que consolide o que fez e avance e aprofunde as mudanças novas atendendo as demandas da rua. Dilma é ainda a melhor para o povo brasileiro".
Sobre a religiosidade da candidata Marina Silva, que conheceu desde que a conheceu no Acre, quando foi sua aluna, Boff observa: “De um cristianismo de libertação, ligado aos povos da floresta e aos pobres, passou para um cristianismo pietista e fundamentalista que tira o vigor do engajamento e se basta com orações e leituras literalistas da Bíblia”.
Para ele, a candidatura da ex-senadora “representa uma volta ao velho e ao atrasado da política, ligada aos bancos e ao sistema financeiro”. “Seu discurso de sustentabilidade se tornou apenas retórico”, constata Boff.
Reduto de Malafaia
De acordo com nota publicada pelo colunista Bernardo Mello Franco, da Folha de S.Paulo, o bispo e outras lideranças do reduto de Silas Malafaia, agora pedem votos ao candidato Pastor Everaldo (PSC), mas votam na presidenta Dilma Rousseff, num eventual segundo turno.
“Tenho muita dificuldade de votar na Marina no segundo turno”, afirma o bispo Manoel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro.
Já o bispo de Jales, interior de São Paulo, dom Demétrio Valentin não vê com bons olhos a eleição presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB). “A gente tem medo do fundamentalismo que ela pode proporcionar. Existe na Marina uma tendência ao radicalismo, pela convicção exagerada ao defender seus valores e suas motivações, que pode derivar para o fundamentalismo”, disse ele em entrevista ao Valor Econômico.
Fonte: Brasil 247

http://www.vermelho.org.br/noticia/248859-1

Ibope: Dilma tem 37%; Marina, 33%; e Aécio, 15%

 

setembro 3, 2014 18:23

Ibope: Dilma tem 37%; Marina, 33%; e Aécio, 15%

 

Em um possível confronto direto entre Marina e Dilma, a pessebista levaria a melhor, com 46 pontos, contra 39 da petista

Por Redação

Nova pesquisa do Ibope, divulgada nesta quarta-feira (3), aponta a candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff, de volta à liderança da disputa eleitoral, com 37% das intenções de voto. Marina Silva, do PSB, aparece com 33%, e Aécio Neves, do PSDB, com 15%. Pastor Everaldo, do PSC, vem em quarto lugar, com 1%. Os outros sete candidatos, somados, têm 2%. Brancos e nulos acumulam 7%, e indecisos são 5%.

Na simulação de segundo turno entre Marina e Dilma, a pessebista levaria a melhor, com 46 pontos, contra 39 da petista. Já numa possível disputa direta com Aécio, a presidenta ganharia, com 47 pontos, contra 34 do tucano. Um confronto entre Marina e Aécio não foi simulado.

Na pesquisa espontânea (em que os nomes dos candidatos não são citados), Dilma também lidera, com 31%, frente a 25% de Marina e 11% de Aécio Neves.

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/09/ibope-dilma-marina-aecio/

Vice de Alckmin assume coordenação financeira da campanha de Marina

 

Apesar das divergências causadas pela proximidade com tucanos, candidata não se opôs à indicação de Márcio França. Dos seis coordenadores da campanha, apenas dois devem ficar

por Julianna Granjeia / Sérgio Roxo

22/08/2014 11:15/Atualizado 22/08/2014 14:28


O deputado federal Márcio França (PSB-SP) será o responsável pela coordenação financeira da campanha socialista - / Divulgação

SÃO PAULO - O candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), deputado federal Márcio França (PSB-SP), vai assumir a coordenação financeira da campanha da candidata à Presidência Marina Silva. Ele trabalhará com o assessor de confiança da ex-senadora, Bazileu Margarido, indicado por ela para representar a Rede Sustentabilidade no comitê. Dos seis coordenadores da campanha, três já deixaram seus postos. E um quarto coordenador, Henrique Costa, deve deixar a campanha ainda nesta sexta-feira.

O nome de França foi passado para Marina pelo presidente do partido, Roberto Amaral, e a ex-senadora não se opôs. Para os socialistas, França, que sofria resistência da ex-senadora pela proximidade com os tucanos, no caixa da campanha e a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), de personalidade forte, na coordenação geral no lugar di secretário do partido Carlos Siqueira são gestos de que Marina está disposta a colocar fim nas divergências surgidas com a morte de Campos.

A exigência de um nome forte do partido para o comitê financeiro se deve porque, pela lei eleitoral, eventuais débitos da campanha serão transferidos do comitê eleitoral para a tesouraria da sigla. A afirmação de Marina, em reunião na noite de quinta-feira com partidos nanicos da coligação, de que caso eleita não disputaria a reeleição, também foi bem vista pelos socialistas.

No total, três pessoas da coordenação da campanha já deixaram seus postos. O ex-coordenador geral da campanha Carlos Siqueira, Milton Coelho, um dos responsáveis pela articulação política e mobilização da campanha, e Renato Thièbaut, da coordenação administrativa, são de Pernambuco e eram muito próximos de Campos desde sua gestão como governador. A avaliação interna do partido é de que não deve haver mais debandada da campanha e que motivos pessoais, como a distância da terra natal e da família após o acidente, foram determinantes para a ruptura. Uma quarta pessoa, Henrique Costa, também do financeiro e amigo de Campos, também deve deixar a campanha nesta sexta-feira. Dos seis coordenadores que iniciaram na campanha, apenas dois devem ficar. Alon Feuerwerker, de comunicação, e Maurício Rands, de programa de governo.

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) e Márcio França, acompanhados do prefeito de Campinas, Jonas Donizete, foram até o Palácio dos Bandeirantes agradecer ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pelo empenho e agilidade na identificação e liberação dos corpos de Eduardo Campos, e das outras seis vítimas da queda do avião, no dia 13, em Santos. Em seguida, eles seguiram para o comitê, onde irão se reunir com Marina Silva e integrantes da equipe do programa de governo.

ENTREVISTA AO JORNAL NACIONAL

Com a candidatura já oficializada, Marina irá conceder entrevista ao Jornal Nacional na próxima quarta-feira, no mesmo molde já aplicado com os candidatos Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e o próprio Eduardo Campos, com 15 minutos para perguntas e respostas. O ex-governador de Pernambuco e presidente do PSB morreu em acidente aéreo no dia seguinte à conversa com William Bonner e Patrícia Poeta.

http://oglobo.globo.com/brasil/vice-de-alckmin-assume-coordenacao-financeira-da-campanha-de-marina-13693725

Presidente Dilma Rousseff visita Fortaleza em campanha

 

Redação Web | 17h27 | 03.09.2014

A última passagem de Dilma Rousseff no Ceará foi em maio deste ano

 

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A presidente Dilma Rousseff (PT) retornará a Fortaleza em campanha, na próxima quinta-feira (4), para visitar as obras do programa "Minha Casa Minha Vida".

De acordo com a assessoria de comunicação da Presidência, a chefe de Estado estará, às 16h, em visita ao residencial Cidade Jardim, do programa "Minha Casa Minha Vida", no bairro José Walter, onde também concederá entrevista coletiva.

Dilma também visitará as obras do Eixão das Águas, no município de Pacajus, distante 49,1 km da Capital. A passagem está prevista para as 14h. No mesmo dia, a presidente já viaja para Recife, onde realizará um comício.

A última passagem de Dilma Rousseff no Ceará foi em maio deste ano para anunciar a retomada das obras Transposição do Rio São Francisco.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/presidente-dilma-rousseff-visita-fortaleza-em-campanha-1.1093015

O valioso sangue azul dos caranguejos-ferradura que salva vidas

 

Por: Rodrigo Ghedin
2 de setembro de 2014 às 15:32

Caranguejo-ferradura Límulo sangue azul

Todo ano cerca de 250 mil caranguejos-ferradura, esse bichinho feio que, apesar do nome, tem mais parentesco com aranhas e escorpiões do que com crustáceos, são retirados de seu habitat na costa leste dos EUA e submetidos a um processo de extração de sangue. Além de valioso, ele é muito importante para a nossa saúde.

À primeira vista, a característica mais curiosa do sangue do caranguejo-ferradura (também conhecido como Límulo) é sua cor azul. Ele é assim devido à presença da hemocianina para o transporte de oxigênio nas células sanguíneas, similar à nossa hemoglobina, mas baseada em cobre em vez de ferro.

Embora bonito, o que torna o sangue desses caranguejos valioso são suas propriedades medicinais. Um componente químico encontrado em seus amebócitos consegue detectar e isolar contaminações por bactéria rapidamente (45 minutos, contra dois dias em mamíferos) e, mais importante, mesmo quando ela está presente em quantidades ínfimas – até uma parte em um trilhão.

Esse material é usado para testar equipamentos médicos e vacinas. Se alguma bactéria é encontrada, ele coagula e vira um tipo de gel, indicando a presença dela. Se não, é sinal verde para serem usados em nós. Esse processo simples e quase instantâneo, chamado de teste LAL, evita muitas mortes por infecção. Nos Estados Unidos, a FDA, equivalente à Anvisa, impõe esse teste a toda a indústria farmacêutica e de implantes cirúrgicos.

Infelizmente, a “doação” de sangue pelos caranguejos-ferradura não é tão simples quanto a feita por nós. Tanto que, após detectarem um declínio na população do artrópode na América do Norte, as cinco empresas responsáveis pela coleta de sangue implementaram mudanças: agora, elas colhem no máximo 30% do sangue de cada caranguejo-ferradura e os devolvem à natureza em seguida. Mesmo assim, estima-se que entre 10 e 30% deles morra no processo, e entre as fêmeas sobreviventes, foi constatado que a taxa de natalidade diminui.

Além dos benefícios à saúde humana, existe outro fator que pesa: o valor financeiro do belo sangue azul dos caranguejos-ferradura. Um litro chega a valer US$ 15 mil, o que faz dessa coleta uma indústria multimilionária. Existem pesquisas que buscam criar uma variedade sintética do elemento que nos interessa, mas ela ainda é bastante preliminar e precisa de mais tempo para ser desenvolvida. [Atlantic via IFLScience]

http://gizmodo.uol.com.br/caranguejos-ferradura-sangue-azul/

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Planos de saúde devolveram R$ 184 milhões ao SUS até agosto

 

O valor arrecadado pelo Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para o ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a R$ 184 milhões de janeiro a julho deste ano. Esse valor supera o que foi reembolsado pelas operadoras de planos de saúde ao SUS ao longo de todo o ano de 2013, quando foram obtidos R$ 183,2 milhões. O balanço foi apresentado nesta semana, no Rio de Janeiro, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo diretor-presidente da ANS, André Longo.

O ressarcimento deve ser feito quando os consumidores dos planos de saúde são atendidos na rede pública. Os pagamentos efetuados para a agência reguladora são repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) e aplicados em ações e programas estratégicos do Ministério da Saúde.

“É um recurso importante que precisa ser priorizado para a população que depende do SUS. Esse dinheiro vai diretamente para o FNS, compondo o orçamento do Ministério da Saúde e os recursos de que dispomos para, junto com estados e municípios, atender a população em diversas áreas e ações”, disse o ministro Arthur Chioro.“Esse volume de recursos que a ANS arrecadou nos primeiros sete meses deste ano é capaz de garantir a compra de 600 ambulâncias UTI do SAMU, ou construir 65 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) completas ou 350 Unidades Básicas de Saúde”, ressaltou.

Nos últimos anos, a ANS tem aumentado o volume de recursos reembolsados, intensificando a cobrança desses valores às operadoras de todo o País. O resultado deve-se ao constante aprimoramento dos processos de gestão e à contratação de novos servidores que proporcionam um processo mais ágil de ressarcimento. Ponto que vai contra o que setores da imprensa pregam acerca das agências reguladoras e seu aparelhamento.

Além disso, houve a priorização da inscrição das operadoras inadimplentes em dívida ativa e a determinação para que as operadoras incluam em seus balanços a dívida com o ressarcimento, com garantias e provisões para as dívidas atuais e futuras. São formas de induzir ao pagamento efetivo pelas empresas.

“O trabalho da ANS tem focado claramente a busca pelas operadoras que não pagam o ressarcimento ao SUS. Ao todo, R$ 425,5 milhões foram encaminhados nesta década para a dívida ativa, ou seja, são recursos que estão sendo cobrados via Judiciário, pela União”, observou o diretor-presidente da ANS, André Longo.

Para o ressarcimento ao SUS, a ANS identifica o paciente atendido pelo sistema público e cruza as informações desse paciente com o banco de dados da agência reguladora, cujo cadastro de usuários é abastecido pelos planos de saúde. A partir da identificação de um usuário com plano de saúde que tenha sido atendido no SUS, a ANS notifica a operadora sobre os recursos que devem ser ressarcidos e cobra a devolução.

Caso as operadoras não paguem, são encaminhadas para inscrição em dívida ativa da ANS e no cadastro informativo de créditos não quitados do setor público federal (Cadin). A inscrição no Cadin impede a contratação com o poder público. Já a inscrição em dívida ativa é uma fase prévia à cobrança judicial. Em função disso, a operadora não consegue obter certidão negativa de débitos perante a ANS e fica desabilitada para o Programa de Conformidade Regulatória.

Este ano, até julho, os valores encaminhados para inscrição na dívida ativa atingiram R$ 104,43 milhões. Desde 2011, já foram encaminhados para inscrição em dívida ativa R$ 425,5 milhões. Até o fim do primeiro semestre de 2014, havia 462 operadoras inscritas em dívida ativa da ANS em função do ressarcimento ao SUS. O valor total atualizado em cobrança judicial é R$ 579,24 milhões.

A listagem das operadoras de planos de saúde e a situação no ressarcimento ao SUS podem ser conferidas pelo consumidor desde 11 de julho no portal da ANS. Essa medida visa à transparência no processo de ressarcimento. Ali, o consumidor consulta se a operadora que ele contratou ou pretende contratar está em dia com o ressarcimento ou, então, o percentual de sua dívida com o SUS.

PT na Câmar

Leonardo Boff avalia Dilma, Marina e eleições 2014

 

Para Leonardo Boff, "Dilma é ainda a melhor opção para o povo brasileiro". O filósofo, que foi professor de Marina Silva, também avaliou as principais mudanças de sua ex-aluna desde que a conheceu, no Acre, até agora, candidata à Presidência da República

leonardo boffo dilma marina eleições

Leonardo Boff, Dilma e Marina (Pragmatismo Político)

Líder religioso, intelectual e militante de causas sociais, Leonardo Boff acredita que a presidente Dilma Rousseff (PT) “é a melhor opção para o povo brasileiro”. Ao explicar sua resposta, ele afirma que “os fatos falam por si”. “Até hoje nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis, considerados óleo gasto e zeros econômicos”, avalia. Quem fez isso com sucesso deve poder continuar a fazê-lo e de forma mais profunda e abrangente”, acrescenta Boff.

Em entrevista concedida ao jornalista Paulo Moreira Leite (leia a íntegra aqui), ele constata haver “um mal estar generalizado no mundo”. “Todos têm a sensação de que assim como o mundo está não pode continuar. Tem que haver mudanças”, ressalta, reforçando o que diz as pesquisas, segundo as quais mais de 70% da população desejam mudanças no País, e justificando a causa das manifestações de junho, de que o brasileiro quer mais do que já consegue hoje.

“Há ainda um fator novo: as políticas públicas do PT que tiraram 36 milhões da pobreza foram incorporadas como coisa natural, um direito do cidadão. Ora, o cidadão não tem apenas fome de pão, de casa, de luz elétrica. Tem outras fomes: de ensino, de cultura, de transporte minimamente digno, de saúde razoável e de lazer. A falta de tais coisas suscita uma insatisfação generalizada que faz com que esta eleição de 2014 seja diferente de todas as anteriores e a mais difícil para o PT. Precisamos de mudança. Mas dentre os partidos que podem fazer mudanças na linha do povo, apenas vejo o PT, desde que consolide o que fez e avance e aprofunde as mudanças novas atendendo as demandas da rua. Dilma é ainda a melhor para o povo brasileiro”.

Questionado a avaliar a mudança de Marina Silva desde que a conheceu, no Acre, quando foi sua aluna, até 2014, quando se candidata à Presidência da República pelo PSB, Boff observa, como primeiro ponto, a mudança de religião. “De um cristianismo de libertação, ligado aos povos da floresta e aos pobres, passou para um cristianismo fundamentalista que tira o vigor do engajamento e se basta com orações e leituras literalistas da Bíblia”.

Para Boff, a candidatura da ex-senadora “representa uma volta ao velho e ao atrasado da política, ligada aos bancos e ao sistema financeiro. Seu discurso de sustentabilidade se tornou apenas retórico“. Em sua visão, Marina não possui a habilidade de articulação. “Se vencer, oxalá não tenha o mesmo destino político que teve Collor de Mello”, prevê. Na entrevista, ele comenta ainda sobre o pessimismo generalizado no País – “grande parte induzido por aqueles que querem a todo custo e por todos os meios tirar o PT do poder” – e dá sua opinião sobre a mídia: “hoje, com a oposição fraca, eles se constituíram a grande oposição ao governo do PT”.

informações de 247

Datafolha: Em um possível segundo turno Eunício venceria Camilo por 46% a 35%

 

montagem camilo e eunicio

De acordo com pesquisa O POVO/Datafolha, divulgada nesta quarta-feira, se as eleições para o Governo do Ceará fossem hoje, o candidato Eunício Oliveira (PMDB) venceria um possível segundo turno contra Camilo Santana (PT). A pesquisa mostra o peemedebista com 46% dos votos, contra 35% do petista na disputa final.

O Datafolha também perguntou em qual dos candidatos os eleitores não votariam de jeito nenhum no primeiro turno. Eunício teve o menor percentual de rejeição, 16% – número idêntico ao registrado na pesquisa anterior, divulgada no dia 14 de agosto.

Já Camilo reduziu o percentual de rejeição de 30% para 20%. O maior percentual de rejeição ficou com Ailton Lopes (28%), do Psol, seguido de Eliane Novais (26%), do PSB.

Ainda segundo a sondagem, 7% dos eleitores cearenses votariam nulo ou em branco, enquanto 12% não saberiam em quem votar. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Com informações do Jornal O Povo.

Brasil lança foguete com motor movido a oxigênio líquido e etanol

 

Operação foi realizada nesta segunda-feira (1º) em Alcântara, MA.
Processo coletou dados para estudos da Universidade Federal do RN.

Do G1, em São Paulo (*)

Fotos mostram lançamento do foguete feito em Alcântara, no Maranhão, nesta segunda-feira (1º) (Foto: Divulgação/Aeronáutica)Fotos mostram lançamento do foguete feito em Alcântara, no Maranhão, nesta segunda-feira (1º)
(Foto: Divulgação/Aeronáutica)

O Brasil realizou com sucesso nesta segunda-feira (1º) o lançamento do primeiro foguete nacional com motor movido a etanol e oxigênio líquido. A operação no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, teve início às 23h02 e durou três minutos e 34 segundos, até que o veículo VS-30 V13 alcançasse a área de segurança prevista. O tráfego marítimo e aéreo na região precisou ser interditado.
Durante o processo, foram coletados dados para estudos desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e também de um dispositivo de segurança para veículos espaciais. "Não tenho dúvidas de que tiramos lições importantes com esta operação e que colocamos o Brasil num rol de países que detém tecnologia própria para operar veículos espaciais movidos a propelente líquido", disse o Coronel Aviador Avandelino Santana Júnior, coordenador-geral da Operação Raposa, responsável pelo lançamento.
Para o diretor do CLA, Coronel Engenheiro Cesar Demétrio Santos o lançamento representou um salto evolutivo na missão da organização. "Com a Operação Raposa, o CLA alcança um patamar de importância estratégica ainda maior no conjunto do Programa Nacional de Atividades Espaciais. Demos um passo essencial visando a operação de veículos espaciais movidos a combustível líquido, que permitem uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita, essenciais para atividades envolvendo o Veículo Lançador de Satélite (VLS) e sucessores", afirmou.

Outros lançamentos
No dia 21 de agosto, foi lançado com sucesso o 11º Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) pela Operação Água II/2014, no CLA. O lançamento aconteceu às 13h58 (horário de Brasília) e o foguete voou durante três minutos e 32 segundos antes de cair no Oceano Atlântico, conforme previsto pela operação.

No dia 8 de maio, o CLA lançou o 10º FTI pela Operação Águia I/ 2014. No dia 14 de março, foi lançado o Foguete de Treinamento Básico (FTB) pela Operação Falcão I. As atividades precedem o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS), previsto para o segundo semestre deste ano.
(*) Colaborou G1 MA

40% dos novos trabalhadores do Brasil têm nível superior

 

Por: Equipe Dilma Rousseff - 02/09/2014 - Atualizado em 2014-09-02 00:02:59

A decisão dos governos Lula e Dilma de investir ao mesmo na geração de empregos e na educação está mudando rapidamente o perfil da força de trabalho do país. O país criou 1,49 milhão de vagas formais de trabalho - aquelas com registro em carteira - no ano passado. Mas não foi só: 40% dessas vagas foram para trabalhadores de nível superior.
Isso significa que o mercado de trabalho está crescendo ao mesmo tempo em que a mão-de-obra fica mais qualificada.
Os resultados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2013, estudo com dados de empregos formais nos setores público e privado no País, mostram que foram os empregos formais no Brasil cresceram 29,7% em relação ao ano anterior. Dessas novas vagas, quase 600 mil vagas foram preenchidas por empregados com nível superior completo.
O governo Dilma tem investido na formação dos brasileiros através de diversos programas. Hoje, o país tem 63 universidades federais e 292 campi. Ao longo dos últimos doze anos, durante os governos Lula e Dilma, o número de brasileiros universitários cresceu 100%: atualmente, são cerca de 7,2 milhões matriculados.

Exportação de petróleo do Brasil tem alta de 36%

 

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Dados divulgados nesta segunda-feira, 1º, pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior atestam que o país exportou 1,489 bilhões em petróleo no mês de agosto; crescimento acontece em um momento em que a Petrobras volta a apresentar crescimento da produção de petróleo, principalmente por conta do petróleo extraído do pré-sal; já as importações brasileiras de petróleo e derivados somaram 2,976 bilhões de dólares em agosto, 24,7% ao valor importado em agosto de 2013

1 de Setembro de 2014 às 20:05

Da Reuters - As exportações de petróleo do Brasil somaram 1,489 bilhões de dólares em agosto. O montante é 36,85% superior ao exportado no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 1º, pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O crescimento acontece em um momento em que a Petrobras volta a apresentar crescimento da produção de petróleo, principalmente por conta do petróleo extraído do pré-sal.

Já as importações brasileiras de petróleo e derivados somaram 2,976 bilhões de dólares em agosto, 24,7 por cento superior ao valor importado em agosto de 2013. "No grupo dos combustíveis e lubrificantes, o crescimento (das importações) ocorreu principalmente pelo aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina", afirmou o ministério em nota.

Incluído no grupo combustíveis e lubrificantes, as importações de petróleo somaram 1,142 bilhões de dólares em agosto, alta de 64,1 por cento em relação ao mesmo período de 2013. As compras de gasolina e diesel no exterior, não detalhadas pelo ministério e realizadas em sua grande maioria pela Petrobras, têm trazido prejuízo aos resultados da empresa nos últimos anos. Isso porque a estatal vende os produtos no país por valores inferiores aos praticados no exterior.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/

Bird: pobreza crônica no Brasil caiu de 6,7% para 1,6% em oito anos

 

Jornal do Brasil

Estudo apresentado pelo Banco Mundial (Bird) aponta que a pobreza crônica no Brasil, que considera privações além da renda, caiu de 6,7% para 1,6% da população em oito anos, entre 2004 e 2012. A redução é de 76% neste período. O trabalho foi apresentado por técnicos do Banco Mundial em encontro no Rio de Janeiro promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo World Without Poverty (WWP), projeto conjunto do Banco Mundial, do MDS e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

"Os resultados na redução da pobreza multidimensional refletem os efeitos de políticas implementadas nos últimos anos, como o Luz para Todos, e a melhoria no acesso à educação", destacou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do evento. Ela lembrou que mais de 3,1 milhões de residências tiveram acesso à luz elétrica desde o início do programa Luz para Todos em 2004.

O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira. A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões.

O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O que nos estimula", disse Tereza Campello, "é que os dados do Banco Mundial mostraram que nossa ação foi eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica".

A ministra lembrou que o Plano Brasil Sem Miséria foi desenvolvido para enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços. Ela destacou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resulta dos são ainda mais surpreendentes se atualizá-los até 2013, que incluem efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos.

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/09/01/bird-pobreza-cronica-no-brasil-caiu-de-67-para-16-em-oito-anos/

Pobreza cai 76% no Brasil nos últimos 10 anos, afirma Banco Mundial

 

Os resultados refletem os efeitos de políticas como Luz para Todos e a melhoria no acesso à educação

Moradora da Comunidade Quilombola Gurubanos, em São Paulo, comprou uma geladeira após a chegada do programa Luz para Todos.Foto: Divulgação/ Ministério de Minas e Energia (Novembro de 2006)
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01/09/2014

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A pobreza crônica no Brasil, quando consideradas várias dimensões de carências e privação, caiu de 6,7% para 1,6% da população no período de oito anos, entre 2004 e 2012, segundo estudo do Banco Mundial.
A queda de 76% durante os governos do PT foi apresentada por técnicos do Banco Mundial em encontro promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo World Without Poverty (WWP), projeto conjunto do Banco Mundial, do MDS e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais por membro da família. O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário), também por membro da família. Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do estudo.
“Os resultados na redução da pobreza multidimensional refletem os efeitos de políticas como Luz para Todos e a melhoria no acesso à educação verificados no Brasil nos últimos anos”, destacou a ministra o Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do evento. Ela lembrou que mais de 3,1 milhões de residências tiveram acesso à luz elétrica desde o início do programa Luz para Todos em 2004.
A pobreza de renda caiu muito, segundo a ministra, devido a uma série de fatores, como o Bolsa Família, o crescimento do salário mínimo e o aumento da formalização do emprego, mas a queda foi ainda maior se considerados fatores como acesso a bens e serviços públicos.
Escolaridade
O trabalho feito pelo Bird, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira. O estudo trabalhou com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE).
A ministra destacou que o Plano Brasil Sem Miséria foi organizado de forma a enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços. “Construímos o Plano Brasil Sem Miséria olhando o conjunto da população pobre e extremamente pobre”, explicou ela. “Sempre agimos de maneira multidimensional e os dados do Banco Mundial comprovam isso”.
Programas
Para a economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, coautora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. “O objetivo tem que ser a erradicação da pobreza crônica”, afirmou.
“O que nos estimula”, disse a ministra Tereza Campello, “é que os dados do Banco Mundial mostram que nossa ação tem sido eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica”. Ela salientou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resultados seriam ainda mais surpreendentes se tivessem sido computados dados de 2013, que incluem parte dos efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa, Minha Vida, e Mais Médicos.
Com informações do PT

Agência FEM-CUT/SP
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Economia Salários no Brasil crescem o dobro da média mundial após a crise de 2008, diz OIT

 

Ganho real de 72,3% no salário mínimo contribuiu para melhorar a qualidade de vida do trabalhador durante os governos do PT

6/08/2014 - 11h21 / Por Agência PT

O Relatório Global sobre os Salários 2012/13, da Organização Mundial do Trabalho (OIT), informa que a média anual de crescimento do salário real no Brasil superou a média mundial entre 2009 e 2011.

No mundo, os salários cresceram 1,3% em 2009; 2,1% em 2010 e 1,2% em 2011. No Brasil, os níveis atingiram quase o dobro: 3,2% em 2009, ano da crise; chegando ao ápice em 2010, com 3,8%; e 2,7%, em 2011.

“Quando os salários aumentam em consonância com o crescimento da produtividade estes aumentos são ambos sustentáveis e estimulam um maior crescimento econômico face ao aumento do poder de compra das famílias”, afirmou o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, ao divulgar o relatório, na terça-feira (5).

MínimoSegundo a OIT, o aumento real do salário mínimo tem contribuído para esse resultado e para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro durante os governos do PT, beneficiando diretamente cerca de 48 milhões de pessoas.

Desde 2003, o valor do mínimo teve crescimento real (descontada a inflação) de 72,31%, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O relatório da organização aponta que a manutenção do crescimento dos salários no País se deve às políticas de valorização do salário mínimo e ao ganho de produtividade no mercado.

A política de valorização do mínimo começou a ser elaborada em 2006 e se consolidou a partir de 2011, quando ficou definido que o salário mínimo do trabalhador brasileiro seria reajustado, até 2015, com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011.

Pela regra, a cada ano, o aumento corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado, mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O ganho também impulsionou os ganhos obtidos pelos trabalhadores de diversas categorias, nas negociações com os empregadores no ano passado.

Cerca de 95% das 685 unidades de negociação, analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS-Dieese), conquistaram reajustes para pisos salariais das categorias em 2013, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o Balanço dos Pisos Salariais Negociados em 2013, do Dieese, o valor médio dos pisos salariais foi cerca de 9% maior, em termos nominais, que o valor médio observado nas mesmas unidades de negociação em 2012.

Redução da pobrezaA OIT também destaca a valorização de salário mínimo como instrumento para a redução da pobreza. No Brasil, um salário mínimo mais forte é uma das medidas mais citadas para explicar a redução da pobreza, diz um trecho do relatório “2003 – Reparando o tecido econômico e social”. O relatório destacou o crescimento de 16% da classe média entre 1999 e 2010. Segundo a OIT, isso ocorreu devido ao fortalecimento do salário mínimo, entre outras ações.

Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, os mais pobres ganharam mais renda nos últimos anos, com a renda dos 5% mais pobres tendo um crescimento 5,3 vezes maior que a dos 5% mais ricos.

O poder de compra do salário mínimo é calculado pelo Dieese de acordo com os produtos da cesta básica. Atualmente, essa relação é a maior desde 1979. Os produtos da cesta básica e suas respectivas quantidades mensais são diferentes por regiões e foram definidos pelo Decreto 399 de 1938, que continua em vigor.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil

Risco da Eleição da Marina Silva

Por Fernando Nogueira da Costa

Analiso o risco da eleição da Marina da seguinte forma:

1. área social: de início, anuncia que manterá os programas sociais essenciais, porém, com o tempo seus economistas neoliberais cortarão gastos públicos, sufocando-os.

2. área política: anuncia que governará com todos, exceto o PMDB, porém, ela se aliará já no segundo turno com o trio PSDB-DEM-PPS.

3. área econômica: dá, desde agora, carta-branca para o ultraliberal da Escola Austríaca, Eduardo Giannetti, ser seu porta-voz, não se vexando de anunciar que vai cortar gastos públicos, descapitalizar bancos públicos, suspender obras públicas em andamento como na infraestrutura, na energia hidrelétrica (Belo Monte – Santo Antônio – Jirau) e em extração de petróleo no pré-sal.

4. área comportamental e/ou de costumes: conservadora, preservacionista e reacionária em temas como criacionismo, aborto, feminismo, homofobia, ateísmo, Estado laico, etc.

Enfim, estou pessimista a respeito da eleição. Não confundo Marina 2014 com Lula 2002, pois este teve a liderança de construir um Partido de massa popular, sendo que ela não conseguiu organizar nem a pequena Rede com radicais-chic…

Daí, oportunisticamente, migrou para o PSB. E levando a crer na “predestinação divina”, tal como os monarcas antes do século XVIII, acredita que o “dedo-de-deus” levou o Eduardo Campos à morte e ela a ser entronizada.

O termo “messianismo” é o adequado para entender porque pessoas despolitizadas, que abominam “os políticos” (mas não os pastores, os padres ou os bispos), adotam-no. Na religião judaica, messianismo é a crença na vinda de um Messias, redentor humano eleito por Deus, para toda a humanidade.

Na prática, refere-se a um movimento ou sistema ideológico que prega a salvação da humanidade através da entronização de um messias. Este pode ser um indivíduo (Marina), uma classe (alienada) ou uma ideia (o ambientalismo pentecostal)…

Pior, seus eleitores logo se decepcionarão. Ela fará tudo que está pregando que não fará!

Quais são os posicionamentos da Marina sobre geopolítica mundial, exceto em platitudes ambientalistas? Isto não é grave para a escolha dos eleitores que estarão escolhendo uma representação do País?! Assinarão um “cheque-em-branco” em nome da “aversão aos políticos”?!

Quanto à defesa do “tripé econômico”, primeiro, esse tripé produziu péssimos resultados no final do governo FHC e a imprensa oposicionista o mitifica, usando do expediente de que uma mentira repetida, reiteradamente, pode ser inculcada nas mentes dos eleitores como fato verdadeiro. Ele foi abandonado desde o início do governo Lula-Dilma. Este aumentou o superávit primário até que a dívida pública líquida caísse abaixo de 35% do PIB, baixou a taxa de câmbio de quase R$ 4 para ~R$ 2,30, diminuiu a taxa de juros real para 4,5% aa e ampliou o crédito como nunca o governo FHC fez: de 21,8% para 56% do PIB. Tripé?!

Segundo, discordo inteiramente da hipótese de que o que deu errado no final do governo FHC foi devido ao “medo do futuro governo Lula”. Basta lembrar fatos como o apagão elétrico de 2001, o choque mundial com o ataque terrorista às Torres Gêmeas em NY, a tática do medo propagada por apoiadores do FHC tipo “Serra ou o caos”, etc. O governo neoliberal fracassou antes de Lula ser o favorito.

Terceiro, acho que o papel da “Carta aos Brasileiros” é também uma mitificação, tanto que não houve nenhuma apoio de O Mercado logo após sua divulgação. O que ocorreu em 2003 foi o reconhecimento da responsabilidade e competência da equipe econômica do Governo Lula. Os bons resultados econômicos foram surgindo e a confiança empresarial foi se elevando. Acompanhei tudo isso, direta e semanalmente, na Diretoria da FEBRABAN.

Quarto, quanto à Marina, meu temor não é quanto às políticas sociais, pois ela não seria louca de rasgar toda sua biografia política e cortar o que deu muito certo. O que me apavora é que, na área econômica, seu “guru” (Eduardo Giannetti) é um ideólogo seguidor da Escola Austríaca. Este pensamento econômico é ultraliberal, chegando a ser contra qualquer Banco Central!

Pior, Giannetti, como não tem nenhuma prática de política econômica, afirma que adotará a política econômica dos tucanos. Não reconhece o paradoxo: se esta deu tão maus resultados, por que Lula teria a seguido?! É lógico que não a seguiu! E agora a “cabeça-oca” quer a adotar! Isso resultará no corte de gastos públicos — podendo até, em médio prazo, cortar qualquer ampliação de programas sociais — e desemprego para cortar gastos salariais das empresas.

Quanto à volta do “discurso da competência”, em que qualquer problema seria resolvido, simplesmente, com a reunião de “gênios da raça” de todos os partidos, é mais ou menos como a seleção brasileira sem coesão que levou goleada de 7 X 1. Sem base de coalizão partidária para aprovar projetos, ela “reinará, mas não governará”… Provavelmente, se aliará com a direita desde o segundo turno.

Já assistimos esse filme com o Collor: discurso eleitoreiro anti-políticos e aliança descarada com os piores políticos para governar. Já vimos como termina…

Se ela se aliar com a esquerda, reeditando a antiga aliança PSB-PT, tudo bem, eu reconhecerei que eu me enganei. Porém, hoje, duvido que esse gesto magnânimo ocorra.

É um tormento psicológico pensar que uma beata igual à Marina tem chances de alcançar a Presidência da República do Brasil em pleno século XXI! Uma pessoa que almeja “um lugar no céu” alimenta essa ilusão com os votos dos iludidos fieis. Porém, somar Política e Religião é anticonstitucional em um Estado laico.

Não desejo nem o retrocesso com o Aécio nem o atraso com a Marina. Com ela não aproveitaremos a oportunidade histórica — o “bonde da história” — de dar um salto na qualidade de vida do nosso povo com o término dos projetos de longo prazo de investimentos em andamento. O desenvolvimento será sustentável com o FSRS (Fundo Social de Riqueza Soberana), capitalizado a partir dos royalties da exportação do petróleo do pré-sal, dando 75% dos seus rendimentos para a Educação e 25% para a Saúde. Isso não ocorrerá com mais uma tentativa de desmanche do Estado social-desenvolvimentista.

Fernando Nogueira da Costa é Professor Livre-Docente do IE-UNICAMP. Autor do livro “Brasil dos Bancos” (Edusp, 2012). http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ E-mail: fernandonogueiracosta@gmail.com.

PIB avança 0,5% no primeiro semestre e Mantega refuta hipótese de recessão

 

O Produto Interno Bruto (PIB) no 1º semestre de 2014 apresentou crescimento de 0,5% em relação a igual período de 2013. Nesta base de comparação, destaque para o desempenho da Agropecuária (1,2%) e dos Serviços (1,1%). A Indústria, por sua vez, sofreu queda de 1,4%. No acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 1,4% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o índice não aponta para uma recessão no País. “Não dá para falar em recessão. Recessão é uma parada prolongada, como ocorreu com os países europeus e ocorre quando há desemprego”, avaliou. Ele disse que, no primeiro semestre, o Brasil conseguiu criar 500 mil novas vagas de trabalho.

Ainda acordo com o ministro, o baixo crescimento do PIB no período pode ser explicado devido à baixa demanda no comércio internacional e também a problemas conjunturais internos, como os efeitos da estiagem - que levou ao aumento do custo da energia elétrica – e ao menor número de dias úteis em junho, devido aos dias de jogos da Copa do Mundo.

O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,27 trilhão no segundo trimestre de 2014, sendo R$ 1,1 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 183,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

No resultado do segundo trimestre, a Poupança Bruta atingiu R$ 179,0 bilhões contra R$ 195,6 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Recuperação - Na avaliação de Mantega, os primeiros indicativos da produção industrial para o terceiro trimestre já mostram recuperação do crescimento econômico. Ele ainda enfatizou que a inflação também já deu sinais de acomodação, e a massa salarial permanece em alta.

De acordo com o titular da Fazenda, os dados indicados pelo BNDES mostram aumento das vendas de máquinas e equipamentos no segundo trimestre e que isso deve repercutir no médio prazo. “Nós temos um dos maiores superávits do mundo e há condições de fazermos um maior ainda”, garantiu o ministro.

Apesar do baixo crescimento do PIB no segundo trimestre deste ano, o desempenho do Brasil frente às principais economias do mundo, desde 2008 (ano que estourou a crise econômica mundial), continua positivo. Segundo dados do Banco Mundial, o crescimento acumulado do PIB brasileiro entre 2008 e 2013 foi de 19,87%. O índice é inferior apenas ao desempenho da Índia (45,57%) e da China (66,44%), mas superior ao da Rússia (10,73%), México (9,16%), Estados Unidos (5,51%), Alemanha (4,21%) e Japão (0,3%).

PT na Câmara

Marina, a energia nuclear e os gays. Ou: Setores da imprensa criticam as bobagens menos relevantes da candidata do PSB…

 

O PSB lançou o seu programa de governo na sexta-feira. Trazia duas, vamos dizer, “inovações” em relação, se assim se pode dizer, ao “Marinismo Clássico”: o apoio ao desenvolvimento da energia nuclear e ao casamento gay. No capítulo dos direitos da chamada comunidade GLBT, hoje uma espécie de fetiche da imprensa dita “progressista”, a candidata prometia ainda apoio ao PLC 122 — a tal lei que criminaliza a homofobia. O texto ia adiante e dizia que o governo Marina também se comprometia com o tal Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira, de autoria dos deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Érika Kokay (PT-DF). A íntegra do texto, para os interessados, está aqui. Basicamente, o troço torna a identidade sexual de livre escolha, entenderam? Qual é o sexo do indivíduo para efeitos civis? Ele escolheria. Em que país do mundo é assim? Com essa largueza, em nenhum. Pô, se a gente tem jabuticaba e pororoca, por que não isso?

Muito bem! As coisas mudaram um pouco. Como lembrei no programa “Os Pingos nos Is”, na Jovem Pan, na sexta à noite, Marina Silva era contra o apoio ao desenvolvimento da energia nuclear. Pois é. E continua contra. Horas depois de o programa ter vindo à luz, interlocutores da candidata foram a público para divulgar a primeira errata. Não! Ela não quer dar apoio ao desenvolvido da energia nuclear. Um lembrete: Roberto Amaral, presidente do PSB, quando ministro da Ciência e Tecnologia de Lula, chegou a defender que o Brasil tivesse a bomba atômica. E como é que o programa veio a público sem a concordância de Marina? Vai saber…

Aí chegou a hora de fazer a segunda errata. Não! Marina, se eleita, não vai se comprometer com o casamento gay, mas apenas respeitar as consequências da decisão do Supremo, que equiparou as uniões civis hétero e homossexuais. Também não vai dar apoio formal ao PLC 122, a lei que criminaliza a homofobia, nem ao tal projeto sobre identidades sexuais.

Numa nota divulgada à imprensa, vazada naquela língua quase impossível falada pelo marinismo, ficamos sabendo que “em razão de falha processual na editoração, a versão do Programa de Governo divulgada pela internet até então e a que consta em alguns exemplares impressos, distribuídos aos veículos de comunicação, incorporou uma redação do referido capítulo que não contempla a mediação entre os diversos pensamentos que se dispuseram a contribuir para sua formulação e os posicionamentos de Eduardo Campos e Marina Silva a respeito da definição de políticas para a população GLBT”. Ufa!!! Ou por outra: o programa foi feito sabe-se lá por quem. Marina não concordava com ele.

Que coisa! O programa de governo de Marina faz algumas críticas à democracia que são, a meu ver, francamente obscurantistas; flerta com mecanismos pernósticos de democracia direta e, acho eu, diz coisas bastante perigosas sobre a indústria — tratarei desses assuntos em outra oportunidade. Mas só mesmo a mudança de redação do capítulo sobre os direitos da comunidade GLBT arrancou de setores da imprensa alguma crítica decepcionada. Atribui-se a alteração à religião de Marina, que pertence à Assembleia de Deus e foi, sim, criticada por muitos pastores.

Pois é… Quando há uma bolha favorável a alguém no noticiário, até a crítica funciona ao contrário, não é mesmo? Em vez de prejudicar, ajuda. De fato, todas as promessas que estavam no programa eram matéria a ser decidida pelo Congresso, não tarefa do Executivo. Uma coisa é um candidato se comprometer com o apoio genérico à causa da igualdade; outra, distinta, é entrar em minudências e garantir suporte a este ou àquele projetos em particular. Da forma como estava, com efeito, o programa de Marina mais tirava votos do que rendia adesões.

Nem entro no mérito se ela cobrou a alteração da redação pensando no eleitorado ou na sua religião. O que sei, e isto me parece claríssimo, é que a insistência da imprensa em atribuir as opiniões de Marina nessa área à sua confissão religiosa — e isso é sempre noticiado com viés negativo — mais fortalece do que enfraquece a candidata. O PLC 122 é um texto ruim e autoritário. A tal proposta sobre identidades sexuais, com a redação que tem, é uma aberração. Marina tem falado, a meu ver, bobagens estratosféricas — como aquela sobre os transgênicos. A correção do conteúdo do que ia no capítulo sobre a comunidade GLBT é um de seus acertos. Não obstante, é justamente esse o aspecto que mais lhe rendeu críticas na imprensa. Assim fica fácil demais para ela, não é mesmo?

Texto publicado originalmente às 4h39

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo

Mexicana faz 127 anos e explica longevidade: nunca se casou

Enviado por Fernando Moreira -

31.08.2014

Mexicana faz 127 anos e explica longevidade: nunca se casou

Leandra Becerra Lumbreras - Reprodução/YouTube(InterestingLatestNews)

Leandra Becerra Lumbreras nasceu em 31 de agosto de 1887. Aos 127 anos, a mexicana é a pessoa que mais viveu no mundo.
Em entrevista à Televisa, Leandra deu a receita para a longevidade: comer chocolate, dormir por dias seguidos e não se casar.
Apesar de nunca ter subido ao altar, a idosa teve 73 bisnetos e 55 tataranetos.

A centenária chegou a lutar na Revolução Mexicana (1910 a 1917) como líder de um esquadrão composto só por mulheres.

Em entrevista ao jornal "El Horizonte", uma neta comentou que Leandra "sempre lutou" e que "estava costurando e tecendo até dois anos atrás".
A mexicana já enterrou cinco filhos e vários netos - o último em 2013, aos 90 anos.

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2014/08/31/mexicana-faz-127-anos-explica-longevidade-nunca-se-casou-547944.asp?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nada mais do que um Collor de saias

 

Leopoldo Vieira

LEOPOLDO VIEIRA 31 de Agosto de 2014 às 20:28

O fator Marina só trouxe uma coisa boa: provar ao país que o problema político não se resolve com falso mágico, mas com uma reforma que liberte a representação popular da chantagem da mídia e dos financiadores de campanha

Marina está crescendo porque dialoga com o sentimento difuso das manifestações de junho de 2013, subproduto da falta de uma Lei de Meios, que tiveram como principal elemento o desgaste do atual sistema político sem compreendê-lo a fundo e, logo, sem bandeiras claras para a transformação deste, desembocando numa genérica aversão à corrupção, partidos e políticos.

A "nova classe média" e as "classes" D e E tem sido penetradas por Marina porque, como acertou Clóvis Rossi, a melhora da vida destes segmentos ainda é um fenômeno visto por eles próprios como vulnerável e o terrorismo da mídia com a inflação e o crescimento desperta desconfiança quanto ao futuro.

Também é preciso reconhecer, como lembrou Luiz Carlos Azenha, que estes setores ainda não puderam ser suficientemente esclarecidos: "tiraram proveito dos programas sociais mas se revoltam com a cobrança de impostos; ganharam bolsa do Prouni e agora se orgulham de ler a Veja; receberam energia pela primeira vez em casa e acreditam em tudo o que sai no Jornal Nacional".

Só que Marina cada vez mais se mostra incapaz de responder a qualquer destas questões.

Na gestão Marina no Meio Ambiente o desmatamento da Amazônia aumentou e só diminuiu quando ela saiu. Em gestão, um fiasco. Isso significa, a partir da experiência concreta do país com ela, que a Amazônia e os demais biomas estarão absolutamente vulneráveis às grandes empresas, negócios, ONGs de fachada e práticas econômicas ilegais. Marina não está apta a defender a maior riqueza em biodiversidade do planeta.

No mesmo Ministério, não conseguiu costurar uma acordo em torno do meio ambiente, só se isolou. Como líder, foi um fracasso, pois espera-se de uma pessoa com esta qualidade que construa pactos com amplos setores, inclusive os muito poderosos, porém com importância econômica inegável à economia, tecnologia e empregos do país, que os façam parceiros da preservação e não um foco de conflitos sociais e crises internas ao governo e ao parlamento.

Está candidata com Heráclito e Bornhausen, com jato de caixa 2 a responder. Para agradar ao agronegócio disse que nunca foi contra os transgênicos, e capitulou à Malafaia, contra os gays. Como nova política, é incoerência em pessoa. O que se pode esperar dela, que, apesar de sua Rede ter mais de 100 candidatos espalhados em legendas que vão do DEM ao PSOL, é que seja refém da grande mídia familiar para encurralar o poder legislativo, de um setor da sociedade, como as igrejas evangélicas e seus pastores políticos, ou, pior, radicalize o toma lá dá cá que tanto critica. Aqui, voltamos a refletir sobre qual será a capacidade de uma não-gestora e líder de atributos questionáveis de proteger o meio ambiente num contexto destes.

Marina em campanha copiou o programa neoliberal de Aécio. Como alternativa, é um engodo. Ela será refém de sua patrocinadora e mentora, Neca do Itaú e os colegas dela do sistema financeiro. Ou seja: vai aumentar juros, reduzir serviços e servidores públicos e aumentar o naco do orçamento público para pagar juros aos banqueiros. É isso que significa a proposta de dar autonomia ao Banco Central. Em suma, está escrito que destruirá os programas sociais, o emprego, o crédito e o salário.

Marina, então, pelo que anuncia e por como se comporta, é parte do que se chama de "corrupção", é fisiológica, neoliberal (de direita) e traz consigo as trombetas apocalípticas da submissão internacional do Brasil, com índices alarmantes de calamidade social, como já foi lamentavelmente experimentado nos anos 90.

Fernando Rodrigues, ao forjar uma declaração do ex-ministro José Dirceu, estava redondamente errado. Ela não é Lula, é Collor de saias.

No Brasil de hoje, não faz sentido temer pelo futuro, pois nosso modelo manteve a inflação na meta, ao contrário dos tucanos. Sem cortar serviços e servidores públicos, reduziu a proporção dívida-PIB de 50% para 30%. Além do legado da Copa, cada casa construída para um pobre morar, unidade de saúde, ponte, escola, creche, trazem consigo empregos com salário mínimo valorizado, que gera mais renda para o comércio local, que emprega mais e com mais salário. Por isso, apesar do baixo crescimento, seguramos o pleno emprego e a qualidade de vida crescente.

O fator Marina só trouxe uma coisa boa: provar ao país que o problema político não se resolve com falso mágico, mas com uma reforma que liberte a representação popular da chantagem da mídia e dos financiadores de campanha. Foi isso que Junho quis, é isso que Dilma fará com apoio da sociedade, dos partidos e instituições democráticas para que, nunca mais, uma Neca qualquer se julgue no direito de classificar os partidos de "esquerda" e "direita" ao seu bel prazer e isso influencie alguém. Ou, que um pastor se arrogue o direito de ordenar se uma população pode ou não ter direitos..

http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/151940/Nada-mais-do-que-um-Collor-de-saias.htm

Os bons desse País têm compromisso com a distribuição de renda e inclusão social, diz Dilma

 

Sticky PostBy ptrjOn 29/08/2014

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, no último dia 28, que não adianta se ter bons quadros para governar quando eles não têm compromisso com os projetos em favor da população.

“É melhor ter uma pessoa boa compromissada do que pessoa boa sem compromisso”, disse, durante evento na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Brasília.

“Para mim, os bons desse país são aqueles que têm compromisso com a distribuição de renda e inclusão social”, completou durante entrevista a jornalistas.

A afirmação são respostas à candidata do PSB, Marina Silva. Recentemente, ela afirmou pretender governar “com os melhores”, se for eleita.

Um de seus conselheiros, Eduardo Giannetti da Fonseca, fez afirmação no mesmo sentido nesta semana. Ele afirmou que a candidata vai procurar pessoas do PT e do PSDB para governar.

“Essa história que você acha os bons ou os melhores sem aferição não está certa não”, ironizou Dilma.

“Não é uma questão da pessoa ser boa ou ser ruim, é uma questão de que compromisso ela tem”, completou.

A presidenta também criticou as mentiras que têm sido espalhadas em relação ao seu governo.

“Na primeira eleição de Lula, a gente dizia ‘a esperança vai vencer o medo’ e venceu”, lembrou ao criticar seus adversários.

“Disseram ‘não vai ter Copa, não tem aeroporto, não tem estádio, não tem rua, não tem nada’, e teve Copa”, afirmou.

Leia mais aqui:

https://www.pt.org.br/os-bons-desse-pais-tem-compromisso-com-a-distribuicao-de-renda-e-inclusao-social-diz-dilma/

O Povo pensa

Erika Kokay

Ao ver as declarações de Marina Silva, negando o seu próprio programa apresentado largamente para toda a sociedade, me lembrei da frase do barão de Itararé que diz "de onde menos se espera é que não sai nada mesmo". Não poderíamos esperar o combate a homofobia de quem tem a sua construção e a sua linha política pautada no fundamentalismo.

A declaração de Marina Silva representa a consolidação de uma lógica homofóbica. Significa a ausência do Estado no desenvolvimento de uma função em que todo o ser humano possa viver a sua humanidade. São brasileiras e brasileiros que têm no seu recuo, no retrocesso ao seu próprio programa, a constatação de que não terão uma construção que permita que todas as pessoas tenham o direito de ser o que são, tenham o direito de amar, e tenham o direito de viver a sua humanidade.

É lamentável, extremamente perigoso e ameaçador para este País que nós tenhamos uma candidatura que lança propostas e que, em função da fala de um líder religioso, de um pastor que ameaça contestá-la, recua. Esta é uma candidatura que não representa uma postura de um governo de Estado, e que está absolutamente dominada, envergada por lógicas fundamentalistas religiosas, pautada pelas falas de líderes religiosos, na desconstrução da laicidade do Estado. Acredito que muitos outros temas também estão ameaçados, como o direito de amar, de ser, a democracia, e ao mesmo tempo a liberdade e a autonomia de Estado, adquirida a partir da sua própria laicidade.

O recuo no discurso se deu, e todos sabem disso, a partir das ameaças de um líder fundamentalista. Ao ameaçar Marina Silva de fazer oposição, houve um retrocesso imediato. O Brasil não pode sofrer a ameaça de ter uma presidenta da República que mude toda a construção do seu programa e as suas ações a partir da fala de um líder religioso.

Por isto não tenham dúvida: para avançar na construção da luta em defesa do direito de ser, da comunidade LGBT, do combate a homofobia, a candidatura que se apresenta e tem a real possibilidade de fazer esses enfrentamentos é a de Dilma Rousseff. Temos que avançar na construção da democracia e de direitos, para que possamos entender que este País é um País de todas cores e que um beijo tem que ser encarado apenas como um beijo.