domingo, 24 de agosto de 2014

Com Dilma no Governo, as mulheres estão mais valorizadas

O que mudou para as brasileiras com a 1ª mulher na Presidência<br /><br />'Mais voz, mais independência, mais segurança, mais educação, mais saúde. Com a primeira mulher na presidência do Brasil, essa é a nova realidade da mulher brasileira. Com direitos consolidados e autonomia fortalecida, elas passaram a ser protagonistas, contribuir para o crescimento da economia nacional e assumiram pastas ministeriais.<br /><br />As políticas públicas construídas ao longo dos governos Lula e Dilma beneficiam, prestigiam e privilegiam as brasileiras. Para se ter noção: 86,44% dos contratos assinados do Minha Casa Minha Vida têm mulheres como signatárias na faixa 1; 93% dos titulares dos cartões do Bolsa Família são mulheres (68% delas negras); 48% dos títulos de terra da Reforma Agrária tem mulheres como titulares; e 87% das famílias beneficiárias do Bolsa Verde têm mulheres como responsáveis.<br /><br />Reconhecer que as mulheres sabem priorizar os gastos e ter mais cuidado com o bem-estar da família trouxe consequências incríveis. Hoje, 94% dos microempreendedores individuais beneficiários do Bolsa Família são mulheres. Elas também respondem por 71% das operações de concessão de microcrédito produtivo e somam 67% da população economicamente ativa com carteira assinada.<br /><br />No Governo Dilma, as mulheres tiveram vez também nos ministérios. Foram 12 ministras, um recorde: Helena Chagas, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Maria do Rosário, Luíza Helena de Bairros, Iriny Lopes, Tereza Campello, Miriam Belchior, Ana de Hollanda, Marta Suplicy, Izabella Teixeira e Eleonora Menicucci'<br /><br />Saiba mais em http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/o-que-mudou-com-primeira-mulher-na-presidencia<br /><br />--via Muda Mais<br /><br />#DilmaDeNovo<br />#ComAForçaDoPovo

Doutor Rosinha

O que mudou para as brasileiras com a 1ª mulher na Presidência

'Mais voz, mais independência, mais segurança, mais educação, mais saúde. Com a primeira mulher na presidência do Brasil, essa é a nova realidade da mulher brasileira. Com direitos consolidados e autonomia fortalecida, elas passaram a ser protagonistas, contribuir para o crescimento da economia nacional e assumiram pastas ministeriais.

As políticas públicas construídas ao longo dos governos Lula e Dilma beneficiam, prestigiam e privilegiam as brasileiras. Para se ter noção: 86,44% dos contratos assinados do Minha Casa Minha Vida têm mulheres como signatárias na faixa 1; 93% dos titulares dos cartões do Bolsa Família são mulheres (68% delas negras); 48% dos títulos de terra da Reforma Agrária tem mulheres como titulares; e 87% das famílias beneficiárias do Bolsa Verde têm mulheres como responsáveis.

Reconhecer que as mulheres sabem priorizar os gastos e ter mais cuidado com o bem-estar da família trouxe consequências incríveis. Hoje, 94% dos microempreendedores individuais beneficiários do Bolsa Família são mulheres. Elas também respondem por 71% das operações de concessão de microcrédito produtivo e somam 67% da população economicamente ativa com carteira assinada.

No Governo Dilma, as mulheres tiveram vez também nos ministérios. Foram 12 ministras, um recorde: Helena Chagas, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Maria do Rosário, Luíza Helena de Bairros, Iriny Lopes, Tereza Campello, Miriam Belchior, Ana de Hollanda, Marta Suplicy, Izabella Teixeira e Eleonora Menicucci'

Saiba mais em http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/o-que-mudou-com-primeira-mulher-na-presidencia

sábado, 23 de agosto de 2014

Uma ótima análise do PSB netas eleições

Gleber Naime Machado

“Nova política” pode levar PSB a grande derrota
Por Gleber Naime

Na primeira eleição direta pós Ditadura o PSB indicou José Paulo Bisol para vice de Lula. Em 94 e 98 também apoiou Lula. Em 2002 o PSB filiou e lançou Garotinho à Presidência. Sem sucesso, apoiou Lula no segundo turno e participou do Governo. Em 2006 apoiou Lula novamente, e em 2010 apoiou e participou do Governo Dilma. Elegeu sua maior bancada na última eleição – 35 Deputados Federais, 6 Governadores e 4 Senadores. Resultados de sua participação no Governo Federal com Ministérios e de sua aliança nacional com o PT.
Com o estabelecimento de uma Nova Política, termo cravado por Eduardo Campos e Marina, o PSB deixou seus cargos no Governo Federal no final de 2013e optou por candidatura própria à Presidência e por diversificar suas alianças nos Estados. Ressalte-se que quadros históricos do PSB resistiram em 2002 contra a candidatura Garotinho, mas foram derrotados. Agora, nesta guinada, muitos destes e de novos quadros foram enquadrados literalmente.
Vejamos: em 18 Estados da Federação o PSB apoia candidaturas de outros partidos, cobrindo todo o espectro político e ideológico existente no país. A maioria de suas alianças são com os partidos que comandaram os governos neoliberais de FHC/PSDB. Mas também com o PMDB, a começar pelo apoio no RN ao Presidente da Câmara, Deputado Henrique Eduardo Alves. No PI e RS, onde o PT realizou e realiza governos populares - reconhecidos pela maioria da população - o PSB optou por apoiar políticos conservadores contra Welington Dias e Tarso Genro. No RS o PSB tem o atual Vice Governador e participava de importantes Secretarias de Estado. Beto Albuquerque, por exemplo, foi Secretário Estadual de Infraestrutura.No Piauí, o PSB foi vice do governador petista, mas preferiu romper e filiar Heráclito Fortes (ex-DEM). Em SC o PSB apoia o candidato ao governo do PSDB e Bornhausen para o Senado. E em SP indicou o vice do tucano Alckmin.
O quadro que se desenha é de uma grande derrota do PSB nestas eleições. Elegeram 6 governadores em 2010. Já perdeu o Ceará (Cid Gomes) que se desfiliou para apoiar Dilma e o Piauí, que passou o cargo para o vice, que é do PMDB. E Pode perder os outros 4 que governam: AP, ES, PB e PE – Está em terceiro lugar no AP e em segundo nos demais, de acordo com as atuais pesquisas.
No Senado o PSB tem 4 Senadores até 2015. Pode crescer sua bancada. Romário(RJ), Bornhausen(SC), Wilson Martins (PI) e Roberto Rocha (MA) estão à frente nas pesquisas hoje. Seus demais candidatos estão muito distantes até agora.
Para Deputado Federal a situação é difícil: Dos 35 Federais eleitos em 2010, tem hoje apenas 24. As alianças estaduais são complexas nesta Nova Política. Seus candidatos estão isolados nos 9 estados onde tem candidatura própria ou em Chapas muitos competitivas quando aliados aos partidos tradicionais de oposição à Dilma.
O PSB já perdeu muito neste processo: Em identidade e coerência. E agora com uma candidata que não é sua, a ex-Ministra Marina Silva.
A nova Política do PSB já nasceu velha demais!

Veja abaixo o quadro das alianças do PSB por estado:

CANDIDATURAS PRÓPRIAS: O PSB lançou 9candidatos próprios aos governos estaduais (AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PE e RR). Está empatado tecnicamente em RR com Ângela Portela (PT), que, neste caso enfrenta todo grupo de Jucá e todos os partidos de oposição à Dilma. O PSB perde em todos os demais Estados até agora.

COM O PT: O PSB e o PT estão juntos em 4 estados. O PSB apoia o PT no AC, e no RJ compõe a chapa do PT com a candidatura ao Senado. O PT apoia o PSB em 2 estados – AP e PB. Está na frente apenas no AC com o PT.

COM O PSDB:O PSB apoia o PSDB em 5 estados: PA, PR, SC, SP, TO. Em Santa Catarina o candidato ao Senado pelo PSB na chapa tucana é Bornhausen. Está na frente em SP e no PR.

COM O PMDB: O PSB apoia o PMDB em 6 estados: MS, PI, RN, RO e RS, e em 1 apoia o PMDB junto com o PT - SE. Está na frente apenas em RO e RN com Henrique Eduardo Alves. E em Sergipe com Jackson Barreto juntamente com PT.

COM O PP: O PSB apoia o PP em 1 estado – AL (Benedito de Lira, com DEM e SD), Está perdendo até agora.

COM O PDT: O PSB apoia o PDT em 1 estado – MT (Pedro Taques, com DEM, PSDB e PPS). Está à frente de Lúdio(PT) com menos de 10%.

COM O SD: O PSB apoia o SD em 1 estado – TO, com PSDB, DEM e PPS. Está perdendo até o momento.

A nossa farmácia

Print

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Hoje no Rádio Debate

DSCF2918

Danúsio Melo, Jacinto Pereira, José Crisóstomo Barroso Ibiapina (Zézão) e Beto Mesquita.

O debate, de hoje foi política: Campanha, PSB com a nova candidata, a escolha da nova coordenação da Marina e os custos do financiamento de campanha.

O que queremos para o Brasil?

 

Humberto Costa

HUMBERTO COSTA 21 de Agosto de 2014 às 13:01

O PSDB não gosta de se olhar no espelho. É permanentemente assombrado pelo próprio reflexo. Teme o currículo de governo que possui

As eleições que se avizinham transcendem as disputas meramente partidárias. Elas evidenciam um embate decisivo sobre que projeto nós queremos para o Brasil: o do desenvolvimento com inclusão social ou o da ditadura do capital, gerador de exclusão e pobreza. O encontro com as urnas em 2014 dará ao eleitor brasileiro o poder de seguir mudando para avançar ou um bilhete de retorno a um passado sombrio, no qual crises, apagões, inflação, desemprego e miséria eram a regra.

Para que isso fique claro, é muito importante que comparemos esses modelos, que ponhamos em paralelo o Brasil de antes e o Brasil de hoje, por mais que alguns partidos de oposição – como o PSDB, do pré-candidato à presidência Aécio Neves, e o DEM, que o apoia – tenham pavor de serem confrontados com esses números.

Podemos começar, por exemplo, pela área social, com a qual os tucanos nunca mostraram qualquer intimidade. Em 2002, último ano do governo do PSDB, o investimento social feito pela gestão FHC era de R$ 1.915,00 por brasileiro. Nos governos do PT, nós dobramos esse valor.

No período deles, o dinheiro público era gasto para financiar bancos, para pagar juros da dívida externa ao FMI, para empréstimos a empresas que compraram – com dinheiro dos brasileiros – o nosso patrimônio colocado à privatização.

Com Lula e Dilma, o dinheiro público passou a ser dirigido a quem realmente precisava dele: à população, especialmente à mais pobre, numa política de Estado que conciliou desenvolvimento econômico com inclusão social; que criou o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria, o ProUni, o FIES, o Pronatec, o Minha Casa Minha Vida, o Luz para Todos, o Ciência sem Fronteiras, o Mais Médicos, que criou, enfim, uma perspectiva de vida para o povo brasileiro.

Essa é a razão pela qual em oito anos do governo do PSDB a desigualdade no Brasil foi reduzida em apenas 2%, ao passo que, nos governos do PT, nós multiplicamos esse índice por cinco.

Pagamos a dívida externa, criamos mais de 20 milhões de empregos, tiramos 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza e elevamos 42 milhões de cidadãos à classe média, segmento que hoje representa mais da metade da nossa população. A renda dos mais pobres dobrou e a renda per capita média das famílias aumentou em 78%.

Recebemos do PSDB um Brasil em que o salário mínimo era de R$ 200,00. Hoje, 12 anos depois, ele está em R$ 724,00. A oposição, agora, diz que faz e acontece. Mas, quando foi governo, sabem em quanto o PSDB aumentou o salário mínimo para os trabalhadores? Em somente 29,8%.

Com Lula e Dilma, o salário mínimo cresceu como nunca, chegando a um aumento real de 72%, injetando mais de R$ 30 bilhões na nossa economia para fazê-la crescer e chegar à sétima posição mundial. Nos governos do partido do senador Aécio, o salário mínimo não passava de 100 dólares. Hoje, graças aos governos do PT, ele é superior a 300 dólares.

Recentemente, tivemos um amplo debate no Congresso Nacional em relação ao rejuste da tabela do imposto de renda. Vale dizer que foi o presidente Lula quem instituiu a obrigatoriedade dos reajustes anuais para que os trabalhadores não sofressem o efeito negativo da inflação sobre o imposto pago.

Hoje críticos do reajuste proposto pelo governo da presidenta Dilma, sabem o que fizeram PSDB e DEM nos oito anos em que governaram o Brasil? Fizeram o seguinte: impuseram seis anos de reajuste zero à tabela, gerando uma perda superior a 30% para os trabalhadores frente à inflação. Ou seja, a "bondade" da oposição foi obrigar as pessoas físicas neste país a pagarem mais impostos.

De Lula a Dilma, essa injustiça foi sendo reparada e, atualmente, os trabalhadores do Brasil têm um ganho líquido da ordem de 9%, considerando os reajustes dados desde 2003, início das gestões do PT.

Outro ganho sensível para o nosso povo foi o controle firme da inflação, que, nos nossos governos, está na média de 5,8%, enquanto nos do PSDB foi superior a 9%.

E justamente eles – que fizeram o Brasil experimentar até 22% de inflação e 45% de taxa de juros ao ano – querem agora envenenar o debate econômico sobre os preços administrados.

Trago, então, dados do Banco Central para a reflexão de todos os brasileiros sobre o legado da oposição para o nosso país especificamente nessa área.

Nos governos do PSDB, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 203% em apenas oito anos. O preço da gasolina explodiu em 223%. No mesmo período, a tarifa da energia elétrica aumentou 254% e – lembremos todos – não impediu o Brasil de ser submetido a um vergonhoso apagão entre os anos de 2001 e 2002, gerando um prejuízo de R$ 45 bilhões ao país, segundo o Tribunal de Contas da União.

E sabem pra quem foi a fatura dessa incompetência do PSDB e do DEM no setor energético? Para o consumidor, que foi obrigado a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz.

O telefone fixo teve um aumento de 509%, mesmo depois de o PSDB ter vendido todas as nossas teles. As tarifas de água e esgoto aumentaram em 169%. Os planos de saúde subiram 188%. E o preço do botijão de gás – que durante mais da metade do governo Lula não teve um único centavo de aumento – nos governos do PSDB cresceu 452%.

Em suma, quando comandava o Brasil, o partido do senador Aécio elevou todos esses preços sensíveis à população numa média de mais de 200%. E ele não esconde que, se eleito, recorrerá ao mesmo tarifaço dos anos FHC, que hoje chama pelo pomposo nome de "realinhamento de preços".

Agora, comparem: enquanto o governo do PSDB aumentou os preços administrados em mais de 200%, nos três primeiros anos da presidenta sabem de quanto foi o reajuste? Cerca de 11%.

Essa, então, foi a grande obra do PSDB: o estouro completo e incontrolável dos preços administrados sobre as costas da classe trabalhadora; a defasagem na correção da tabela do imposto de renda, gerando o pagamento de mais tributos, principalmente pela classe média; a completa falta de prioridade às políticas de redução da desigualdade social; o desemprego em massa; o arrocho dos salários.

Mas, de maneira bem conveniente, a oposição não quer que isso seja relembrado. O PSDB não gosta de se olhar no espelho. É permanentemente assombrado pelo próprio reflexo. Teme o currículo de governo que possui, currículo que vive tentando empurrar para debaixo do tapete, querendo levar a população ao esquecimento do modelo perverso que impôs ao país.

De forma que são esses os modelos que se colocam para nós: o que revolucionou o Brasil com um grande salto no desenvolvimento do qual todos os brasileiros puderam desfrutar; e aquele que meteu o país de joelhos, segregando mais da metade da nossa população, à qual legou pobreza, desemprego e falta de perspectiva.

Os brasileiros, ao longo dessa última década, tornaram-se agentes ativos da própria transformação. E o grande desafio que têm pela frente é o de decidir se querem manter tudo o que foi conquistado para seguir avançando com mais mudanças ou se querem retroceder a um tempo em que um Brasil sem presente não tinha qualquer esperança no próprio futuro.

http://www.brasil247.com/+jd7yd

PNE vai garantir cerca de R$ 1 trilhão a mais para educação, diz Pimentel

 

Em pronunciamento, o senador destacou a importância do aumento dos recursos a serem investidos

Atualizado em 20/08/2014 às 18:41

Victor Soares

O Plano Nacional da Educação foi tema de pronunciamento do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), nesta quarta-feira (20/8). Pimentel, que foi relator do PNE na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, alertou para a importância da implementação do plano. “Essas metas ousadas só se tornarão realidade com o envolvimento de toda a sociedade brasileira, independentemente do seu pensar político, da sua vinculação partidária”, observou.

Para o senador, a boa execução do plano depende do comprometimento de estados e municípios. O PNE será o tema principal da II Conferência Nacional de Educação (CONAE), que será realizada em novembro, em Brasília, e apresentará um conjunto de propostas para subsidiar a implantação. “O grande desafio do próximo ano é aprovar leis, nos estados e municípios, adaptando a realidade educacional local às metas e estratégias do PNE”, considerou.

Ao tratar das metas do PNE, o senador destacou como principal inovação da nova lei a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto na educação ao final dos dez anos de vigência do plano. Segundo Pimentel, o percentual significará investimento de cerca de R$ 1 trilhão no financiamento dos programas educacionais por parte do governo federal. “Estamos chegando a R$ 100 bilhões de investimento, em 2014, e, com as fontes já garantidas, chegaremos a adicionar cerca de R$ 1 trilhão em recursos até 2024”, disse.

Como relator do PNE na CAE, o senador indicou os recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal, conforme lei específica, como fonte adicional de dinheiro para investir na educação. Essa lei, sancionada em setembro de 2013, vincula 75% dos royalties à educação e também destina 50% do Fundo Social para esse setor e para a saúde (Lei 12. 858/13).

José Pimentel afirmou que a destinação de mais recursos para a educação permitirá ao Brasil dar um salto de qualidade. O senador destacou que países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investem 6% do PIB em educação, percentual inferior aos 6,4% que o Brasil aplicou em 2012, segundo o Ministério da Educação. O PNE prevê aumento desse percentual para no mínimo 7% no quinto ano de vigência do plano e para 10% até 2014.

Ensino Médio - Entre as 20 metas do PNE, Pimentel apontou uma que, em sua avaliação, significa grande desafio para o país. A meta 3 prevê a universalização do atendimento escolar para a população de 15 a 17 anos, até 2016. Para o senador, essa questão é especialmente dirigida aos governadores que serão eleitos em 2014. Pimentel informou que esta foi a única diretriz do PNE de 2000 para a qual o governo não conseguiu dar resposta.

Segundo Pimentel, o tema exige grande atenção da sociedade. “É aqui onde ocorre a maior evasão escolar, é nesse segmento onde temos as piores escolas, e é onde o jovem termina sendo contaminado por um pessimismo e, acima de tudo, por uma falta de persistência, na sua busca pelo conhecimento”, concluiu.

NA PRAIA DO PREÁ, MULHERES EMPREENDEDORAS

 

Cruz. A Praia do Preá, Distrito de Caiçara, Município de Cruz, situada a 270Km de Fortaleza, Litoral Extremo Oeste do Ceará, tem uma população de 2.383 habitantes com 1.368 prédios comerciais e residenciais. É um corredor turístico para Jericoacoara e está dentro da Rota das Emoções, que tem como principais pontos de atração turística a Praia de Jericoacoara no Ceará, o Delta do Parnaíba no Piauí e os Lençóis Maranhenses no Maranhão. Além de possuir uma praia maravilhosa, é rodeada de belezas e encantos naturais dotada de coqueirais, lagoas, dunas e campos abertos. Vizinho, tem o Parque Nacional de Jericoacoara.

clip_image002

O nosso clima é bastante peculiar. Ao pleno zênite, o calor é intenso e abrasador, mas, ao cair da tarde, a brisa salitrada que vem do mar torna o clima ameno e agradável bem ao gosto dos visitantes.

Bandeira da Federação

A comunidade tem uma boa infraestrutura com um comércio bem diversificado e desenvolvido que atende muito bem às exigências dos consumidores locais e de regiões adjacentes.

Há mais de um ano, que a nossa reportagem vem observando as mulheres que estão à frente das atividades comerciais desta comunidade, com o propósito de escolher as mulheres empreendedoras que estão na administração dos negócios sejam como donas ou administradoras de empresa comercial destacando-se nesta atividade.

Vários critérios foram observados, dentre eles, boa comunicação e qualidade do atendimento, simpatia, agrado aos clientes e o bom relacionamento com as pessoas da comunidade, além de um comportamento ético e socialmente moral.

Observamos cinco mulheres jovens que administram comércio em nossa comunidade com quem conversamos, por alguns instantes, com o objetivo de colher alguns dados pessoais complementares. Gostamos da recepção e da conversa agradável. Estivemos na Loja Iara Moveis e conversamos com as vendedoras Maria Edilene de Sousa (Dida Lena) e Francisca Aparecida Vasconcelos (Cidinha Vasconcelos).

clip_image004

Dida Lena

Maria Edilene de Sousa - Dida Lena, casada, natural de Camocim-CE, Ensino Médio Completo. Residente em Preá. Trabalha como Gerente de Vendas da Loja Iara Móveis, filial da Loja de Jijoca de Jericoacoara, desde sua inauguração nesta comunidade. Simpática e receptível teve a honra de construir um grande ciclo de amizade nesta comunidade.

clip_image006

Cidinha Vasconcelos

Francisca Aparecida Vasconcelos - Cidinha Vasconcelos, uma simpática jovem estudante do Ensino Fundamental, solteira, natural da Comunidade do Preá, trabalha na Loja Iara Móveis há mais de um ano. Com elegância e simpatia vem conquistando uma clientela que aprendeu a admirá-la com todo o esmero. Com sua habilidade, projeta-se como uma futura empreendedora.

clip_image008

Roberta Helena

Roberta Helena da Silva Abreu, proprietária do Salão Roberta Cabeleireira, ponto de encontro da elegância feminina do Preá. Natural da Capital Alencarina estabeleceu-se na Comunidade do Preá, há mais de quatros anos, onde vem conquistando uma distinta clientela com simpatia e bom gosto.

clip_image010

Salão Roberta cabeleireira

Com Ensino Médio Completo, casada, sempre trabalhou em atividades relacionadas com a beleza feminina. Diz que escolheu a Praia do Preá para morar por causa de suas belezas naturais e a tranquilidade que o lugar oferece e não pretende sair daqui. Com o seu trabalho e um bom relacionamento com a comunidade, vem conquistando novas amizades que cultiva com muita determinação e seriedade.

clip_image012

Janete Xavier

Janete Xavier, 32, casada com o empresário José Heleno Costa, dois filhos (Victor Xavier Costa e Mariani Xavier Costa) natural de Natal, Capital Potiguar, Ensino Médio Completo, residente em Preá, há 9 anos. É a proprietária do Mercantil Mercado São José. Sempre esteve à frende dos negócios do marido compartilhando nas decisões e projeção do futuro da empresa. Antes de chegar à Comunidade do Preá, passou pela cidade de São Paulo onde adquiriu muita experiência como empreendedora. Graças ao bom atendimento, com determinação e respeito aos clientes, vem acompanhando o sucesso da empresa que vem se destacando como um dos maiores empreendimentos comerciais crescendo com a comunidade.

clip_image014

Mercado São José

Maria da Conceição Ferreira, 27, solteira, artesã, natural da vizinha Comunidade do Cavalo Bravo, há onze anos que está à frente da Lojinha de Artesanato da Associação de Apoio ao Artesão do Preá – PREART, com exposição e vendas de produtos de linha na Praia do Preá. Maria da Conceição disse que os melhores períodos para venda são os meses de junho, dezembro e janeiro, quando é maior o fluxo de turistas, tanto estrangeiros quanto vindos dos diversos estados brasileiros. A especialidade da loja são produtos com linha crua. A Associação é formada por um grupo de mulheres que produzem as peças que são colocadas na lojinha.

clip_image016

Maria da Conceição - artesã

Maria da Conceição é uma jovem empreendedora, linda, simpática e extrovertida que atende a distinta clientela com carinho e habilidade mostrando aos visitantes o nosso rico artesanato que é uma das principais atividades econômicas de nossa região.

Com esta atitude de reconhecimento ao trabalho destas jovens mulheres, a Federação das Associações Comunitárias do Município de Cruz – FAC, na pessoa de seu Presidente Engenheiro Agrônomo Antônio dos Santos de Oliveira homenageia estas empreendedoras, concedendo o Certificado de Honra ao Mérito, que, com trabalho e determinação, estão contribuindo para o progresso de nossa comunidade com atitudes e brilhantismo que impõem admiração e respeito.

Dr. Lima

Reajuste salarial: 93% das negociações resultaram em aumento maior que o INPC

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

Carteira de trabalho

Aumento salarial: 93% das negociações resultaram aumento maior que o INPC Marcello Casal/Arquivo/Agência Brasil

Quase todos os 340 acordos coletivos de trabalho assinados no primeiro semestre resultaram reajustes salariais acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação faz parte do estudo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estudos de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado hoje (21). O levantamento mostra que em 93% das negociações houve aumentos reais, sendo a maioria na faixa de 1% a 2%.

Saiba Mais

Essa parcela é ligeiramente acima da registrada no ano passado, quando 83,5% da negociações levaram a reajustes acima do INPC. A maior parte dos reajustes em que os trabalhadores só conseguiram repor a perda inflacionária situou-se no segmento dos serviços (7%). No setor industrial, 5% das negociações tiveram correção abaixo do índice.

Na média, os aumentos reais chegaram a 1,5% na indústria; 1,57% no comércio e 1,51%, no setor de serviços. Em 45% dos casos analisados, houve aumentos entre 1,01% e 2%.

Na indústria, os ganhos reais na faixa 2,01% e 3% atingiram 19,4% das negociações e, no topo, na faixa entre 4,01% e 5%, estão apenas 2,1% dos empregados.

No comércio, em 46 acordos foram constatados 95,7% de ganhos reais; 2,2% de salários mantidos em taxa iguais ao do INPC; 2,2% abaixo da inflação e aumento real médio de 1,57%.

No setor de serviços foram estudadas 138 negociações coletivas de trabalho, em que se verificou que o percentual de reajustes acima do INPC, em 93% dos casos, igualou-se a 2012, ano considerado como o melhor da série desde 2008. O aumento real médio, no entanto ficou abaixo daquele período, em 1,57% ante 2,05%.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-08/aumento-salarial-93-das-negociacoes-resultaram-aumento-maior-que-o-inpc

Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca – e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

 

marina Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca   e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

Você precisa conhecer Neca. Ela é a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, pela Rede Sustentabilidade, ao lado de Mauricio Rands, do PSB. O documento será divulgado na semana que vem, 250 páginas consensadas por Marina e Eduardo Campos. Educadora, com longo histórico de obras sociais, Neca conheceu Marina em 2007. É uma das idealizadoras e principais captadoras de recursos da Rede Sustentabilidade.

Sua importância na campanha e no partido de Marina Silva já seria boa razão para o eleitor conhecê-la melhor. Ainda mais após a morte de Eduardo Campos. Mas há uma razão bem maior. Neca é o apelido que Maria Alice Setúbal carrega da infância. Ela é acionista da holding Itausa. Você pode conferir a participação dela neste documento do Bovespa. Ela tem 1,29% do capital total. Parece pouco, mas o valor de mercado da Itausa no dia de ontem era R$ 61,4 bilhões. A participação de Maria Alice vale algo perto de R$ 792 milhões.

A Itausa controla o banco Itaú Unibanco, o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex (de painéis de madeira e também metais sanitários, da marca Deca), a Itautec (hardware e software) e a Elekeiroz (gás). Neca herdou sua participação do pai, Olavo Setúbal, empresário e político. Foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney. Olavo morreu em 2008. O Itaú doou um milhão de reais para a campanha de Marina Silva em 2010 (leia mais aqui).

Em agosto de 2013 - portanto, no governo Dilma Rousseff - a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões, relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Receita somou multa e juros.

R$ 18 bilhões é muito dinheiro. É difícil imaginar que a Receita tirou um valor desse tamanho do nada. É difícil imaginar uma empresa pagando uma multa que seja um terço disso. Mas embora o economista-chefe do Itaú esteja hoje no jornal dizendo que o Brasil viveu um primeiro semestre de "estagnação", o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2014, uma alta de 36,7%. No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 9,318 bilhões, um aumento de 32,1% em relação ao primeiro semestre de 2013. O Unibanco vai muitíssimo bem. E gera, sim, lucro para pagar os impostos e multa devidos - ainda que em prestações.

A autuação da Receita foi confirmada em 30 de janeiro de 2014 pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. O Itaú informou que iria recorrer desta decisão junto ao Conselho Administrativo de Recursos fiscais. Na época da autuação, e novamente em janeiro, o Itaú informou que considerava "remota" a hipótese de ter de pagar os impostos devidos e a multa. Mandei um e-mail hoje para a área de comunicação do Itaú Unibanco perguntando se o banco está questionando legalmente a autuação, e pedindo detalhes da situação. A resposta foi: "Não vamos comentar."

O programa de governo de Marina Silva, que leva a assinatura de Maria Alice Setúbal, merece uma leitura muito atenta, à luz de sua participação acionária no Itaú. Um ano atrás, em entrevista ao Valor, Neca Setúbal foi perguntada se participaria de um eventual governo de Marina. Sua resposta: "Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade."

Formal ou informal, é muito forte a relação entre Neca e Marina. Uma presidenta não tem poder para simplesmente anular uma autuação da Receita. Mas tem influência. E quem tem influência sobre a presidenta, tem muito poder também. Neca Setúbal já nasceu com muito poder econômico, que continua exercendo. Agora, pode ter muito poder político. É um caso de conflito de interesses? Essa é a pergunta que vale R$ 18,7 bilhões de reais.

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/08/20/antes-de-votar-em-marina-voce-precisa-conhecer-neca-e-fazer-a-pergunta-de-r-18-bilhoes/

Brasil avança com o Plano Nacional de Segurança Hídrica

 

O Brasil segue avançando na implementação de políticas públicas que trazem garantia de oferta de água para o consumo humano, para o uso na agricultura, na pecuária e em outras atividades produtivas. Neste sentido, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou nesta quarta-feira (20) o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH). O objetivo principal é reduzir riscos associados a eventos críticos como secas e cheias.

O Plano é composto por dois horizontes de trabalho: o primeiro, até 2020, vai identificar as necessidades efetivas do setor de recursos hídricos – incluindo um estudo integrado sobre os problemas de ofertas de água e de controle das cheias em áreas vulneráveis – além da análise de estudos, planos, projetos e obras; o segundo horizonte do PNSH considera até 2035 como prazo para o alcance das intervenções propostas pelo estudo, que visa integrar as políticas públicas do setor de recursos hídricos.

O Plano Nacional de Segurança Hídrica é uma das ações do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (Interáguas), uma iniciativa do Brasil para aperfeiçoar a articulação e a coordenação de ações na área de recursos hídricos.

O PNSH também busca criar um ambiente em que os setores envolvidos com a utilização da água possam se articular e planejar suas ações de maneira racional e integrada.

Segurança Hídrica no Governo Dilma
Os investimentos em segurança hídrica ganharam escala inédita nos últimos três anos. São mais de R$ 32 bilhões em obras para garantir oferta de água em quantidade e qualidade para populações que vivem no Semiárido e outras regiões com escassez de água.

A principal obra em execução é a Integração do Rio São Francisco, maior obra hídrica do Brasil, com 477 km, que se estende pelos Estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. A ela se somam, em todo o Nordeste, obras estruturantes, que vão mudar o perfil da oferta de água: o Eixão das Águas e o Cinturão das Águas no Ceará; as Adutoras de Piaus e Bocaína, no Piauí; a Adutora do Alto Oeste e Seridó, no Rio Grande do Norte; o canal da Vertente Litorânea, na Paraíba; o Ramal do Agreste e as Adutoras do Agreste e do Pajeú, em Pernambuco; o Canal do Sertão Alagoano, em Alagoas; a Adutora do S. Francisco, em Sergipe; a Adutora do Algodão e a do Feijão, na Bahia.

O Programa de Governo de Dilma Rousseff para o próximo mandato coloca o tema da segurança hídrica como prioridade para a segunda gestão, mobilizando ações compartilhadas e concatenadas das três esferas de governo para que as necessidades de uso múltiplas da água – consumo humano, irrigação, hidroelétricas, pecuária e outros – sejam levadas em conta de forma racional e sustentável. “Daremos continuidade ao esforço de investimento segurança Hídrica para avançar ainda mais na garantia de oferta de água com qualidade e regularidade em regiões historicamente carentes desse recurso”, destaca o documento.

Autor: Equipe Dilma Rousseff

Publicado: 21 de agosto de 2014

Categoria: Notícias

Tags: Agência Nacional de Águas, ANA, Plano Nacional de Segurança Hídrica, PNSH, Programa de Governo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

SUS é bom para 30% dos usuários, regular para 44% e ruim para 26%

 

Weden

ter, 19/08/2014 - 20:07


Para confrontar a presidente e candidata Dilma Rousseff que, na entrevista ao Jornal Nacional, ousou replicar as acusações da bancada, a Globo requentou a pesquisa já divulgada pelo Datafolha há alguns dias sobre a saúde pública e privada no Brasil. Mas descobriu números que não gostaria de noticiar e jogou estas informações para o o pé da matéria:. "Para os entrevistados que disseram ter utilizado algum serviço do SUS, 26% consideram a qualidade do atendimento como ruim ou péssimo; 44% avaliam como regular; e 30% considera a qualidade boa ou excelente".

Percebe-se que a avaliação é de quem usou o SUS. O que a Globo fez: misturou alguns dados para dar impessão de que 93% desaprovam o sistema. Ou mais especificamente:

1. Considerou alguma insatisfação como insatisfação total

2. Não discriminou dados de saúde pública e privada

3. Enfatizou a soma daqueles que consideram o sistema com "ruim" ou "péssimo" com os que o consideram "regular".

4. Não diferenciou a opinião daqueles que usam o sistema de atendimento em postos e hospitais da opinião daqueles que não o utilizam para estes fins.

Para acentuar "a má avaliação" sobre o SUS, a Globo contou com depoimentos de representantes da APM (Associação Paulista de Medicina) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) que utilizaram-se de "retórica da vingança" contra o Governo. É bom lembrar que estas entidades foram totalmente contra a vinda de médicos do exterior para atender pessoas no interior e nas periferias.

Um dos entrevistados chegou a afirmar que "é o pior momento do sistema de saúde em 40 anos" de profissão. O que é mentira, já que o SUS tem pouco mais de 25 anos.

Emissora e entidades sonegam outras informações

Pior que produzir matéria com fins eleitorais, no entanto, é o que vem fazendo as entidades e a grande imprensa contra o Sistema Único de Saúde. Podemos elencar algumas informações que poderiam servir de base para a avaliação da população brasileira.

O que a Globo, a APM e o CRM escondem da população.

1. Que a responsabilidade do SUS é compartilhada entre municípios, estados, Distrito Federal e União.
2. Que a atenção básica, por exigir adequação a realidades locais, pesa mais sobre a gestão dos municípios.
3. Que o SUS, que atende 100% da população, conta com pouco mais do dobro da receita das empresas de saúde privada, que atendem 25%.
4. Que, embora as empresas privadas tenham, portanto, quase o dobro da receita da Saúde Pública por habitante, ainda assim assistem a um aumento de 400% no número de reclamações em dez anos (as críticas ao setor privado foram ocultadas na pesquisa).
5. Que este número não aparece na mídia, porque estas empresas são grandes anunciantes.
6. Que programas do SUS são bem avaliados pela população: Farmácia Popular, vacinações e SAMU, etc.
7. Que todo mundo usa o SUS, embora não saiba (Campanhas de vacinação, por exemplo)
8. Que quando se diz que a saúde de SP é a melhor do país, se está dizendo apenas que o SUS de SP é o melhor do país, embora seja mentira. Estados do Sul, Distrito Federal e até Minas Gerais são mais bem avaliados.
9. Que conquistas do SUS, como redução da mortalidade infantil e maternal, combate a AIDS, campanhas de vacinação, etc, são reconhecidas em todo o mundo por agências internacionais.
10. Que a isenção fiscal, com dedução de gastos de saúde no imposto de renda, retira dinheiro da saúde pública
11. Que nenhum país com mais de 60 milhões de pessoas (Inglaterra ou França) ousou ter um plano universal e gratuito (ou seja, sem nenhuma forma de co-participação financeira ou desconto dos salários)
12. Que a participação social é um princípio do SUS. E portanto a população mais do que usuária poderia ser motivada a participar de conselhos municipais e estaduais.
13. Que o balanço da saúde pública no Brasil de agora é melhor que há mais de 25 anos pelo simples fato de que não havia saúde universal e gratuito. E isso foi destacado recentemente por um relatório do Banco Mundial.
14. Que, se não fosse o sistema de ressarcimento, seu plano de saúde seria mais caro.
15. Que, em tratamentos como diálise, o plano não garante muito mais que o quarto. O resto é responsabilidade pública, embora o plano não diga.
16.Que o Ministério da Saúde não faz mais campanhas porque tem que pagar pelo espaço ocupado em televisão, que, no entanto, é uma concessão pública.
17. Que hospital municipal é de responsabilidade, pasmem, municipal (controle e gerência), estadual é do estado, e federal é da União.
18. Que os números jogados no pé da matéria apontam para uma saúde "minimamente razoável" (ora, se 74% concordam que é de regular a bom, então é minimamente razoável).
19. Que os sistemas universais e gratuitos de países modelos como França e Inglaterra contam com três vezes mais recursos per capita que o SUS, simplesmente porque são países como esta proporcionalidade de PIB per capita.

20. Que vários tipos de transplante estão com a fila zerada ou quase zerada
21. Que existem hospitais de referência no SUS, como a rede Sarah, o Inca, e o Hospital de Barretos para o câncer.
22. Que, ao fazer campanha contra a CPMF, a mídia contribuiu para reduzir o financiamento do sistema. Bastava lutar pela vinculação da receita, por meio de uma emenda constitucional.
23. Que, ao sonegar milhões em impostos, como já comprovado, a empresa está prejudicando também a receita para a saúde.
24. Que tudo acima já deveria ser de conhecimento da população, se a Globo se comportasse, dentro do jornalismo, como uma emissora séria.

FONTE: http://jornalggn.com.br/blog/weden/sus-e-bom-para-30-dos-usuarios-regular-para-44-e-ruim-para-26

Avaliação do SUS não funciona mais como arma eleitoral

saude_wiki

Ao contrário do que exploram os jornalões, mais acentuadamente em campanhas eleitorais, os números da pesquisa Datafolha sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), divulgados 3ª feira, atestam avanços no mais bem elaborado sistema público de saúde no Brasil. É evidente que persistem problemas. Afinal, estamos falando de um dos maiores desafios, a solução da questão da saúde pública num país de 200 milhões de habitantes. Mas ninguém em sã consciência pode dizer que o governo federal cruzou os braços nessa área.

É só olhar o programa Mais Médicos, em pleno funcionamento e prestes a completar um ano (em setembro). E lembrar a garantia de que boa parte do dinheiro dos royalties do pré-sal irá para o setor, conforme a lei elaborada pelo governo da presidenta Dilma Rousseff e aprovada, ano passado, pelo Congresso Nacional.

Mas, como a mídia só aponta deficiências e falhas, ocultando o que realmente é o SUS, vamos lembrar que o sistema instituído pela Constituição de 1988 funciona mediante responsabilidade compartilhada entre governo federal, estadual e municípios. O que nem sempre ocorre na prática, como bem lembrou há dois dias a presidenta Dilma em entrevista no Jornal Nacional, quando observou que a União tem sido obrigada a bancar boa parte do funcionamento do sistema.

Por isso tem possibilitado alto acesso dos brasileiros ao SUS. Pela pesquisa Datafolha divulgada hoje, mais de 84% da população se socorreu e foi atendida pelo sistema de saúde pública na maioria dos tipos de serviços avaliados. O levantamento aponta que, nos últimos dois anos, 92% dos entrevistados buscaram serviços como consultas, cirurgias e vacinas e 89% deles tiveram acesso a isso, nos serviços de emergência e nos hospitais do SUS. Nos postos de saúde, 91,3% dos que procuraram conseguiram atendimento.

Avaliação

Em nota conjunta sobre a pesquisa Datafolha assinada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), as três instâncias destacam que entre os pacientes que utilizaram o SUS, 74% avaliaram a qualidade do atendimento com nota superior a 5. Alertam mais: 1/3 dos entrevistados deram notas entre 8 e 10, as mais altas na consulta aos pesquisados.

A qualidade do atendimento foi considerada regular por 44%; boa ou excelente por 30% ; e ruim ou péssima por 26%. “Os números jogados no pé da matéria apontam para uma saúde “minimamente razoável” (ora, se 74% concordam que é de regular a bom, então é minimamente razoável)”, aponta o comentarista Wedencley Alves em artigo publicado no Jornal GGN, do jornalista Luís Nassif (confira aqui a íntegra do texto).

Nesta análise, Weden mostra como esses dados foram divulgados pela grande mídia – Rede Globo à frente – que tentam convencer o país que o índice de desaprovação é de 93%. Primeiro ele mostra que a pesquisa é velha e foi requentada, agora, para justificar a conclusão da Globo, de que a presidenta Dilma disse no JN que o sistema de saúde pública brasileiro não é nem razoável. E, apesar da comemoração da entrevistadora patrícia Poeta – “a senhora disse o que eu queria” – a presidenta não disse isso.

Observa, ainda, que na maioria das reportagens sobre a pesquisa, não foi feita a distinção entre os dados de saúde pública ou privada. Também foram somados os dados dos que consideram o sistema com “ruim” ou “péssimo” com os que o consideram “regular”. Além disso, não diferenciaram a opinião daqueles que usam “o sistema de atendimento em postos e hospitais, da opinião daqueles que não o utilizam para estes fins.”

O que não está nas matérias

Ele chama atenção, ainda, para o fato de que “para acentuar “a má avaliação” sobre o SUS, a Rede Globo em seu noticiário ouviu representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Paulista de Medicina (APM), duas das entidades corporativas que mais estiveram – e se mantém – na linha de frente contra o Mais Médicos, “contra a vinda de médicos do exterior para atender pessoas no interior e nas periferias”.

Desta análise – ou do que não foi dito -, vale destacar alguns aspectos como o fato de o SUS contar com pouco mais do dobro da receita das empresas privadas de saúde que atendem apenas 25% da população. Ele lembra que mesmo assim, houve um “aumento de 400% no número de reclamações (contra essas empresas). Mas, essas críticas ao setor privado foram ocultadas na pesquisa, como também o fato de que o governo federal vem tomando uma série de medidas contra isso.

O texto cita, ainda, programas do SUS bem avaliados pela população, como o Farmácia Popular, a universalização do sistema de vacinações e o SAMU; e lembra conquistas recentes decorrentes do funcionamento do sistema, como a redução da mortalidade infantil e maternal, o combate a AIDS, o sucesso das campanhas de vacinação, entre outros “reconhecidas em todo o mundo por agências internacionais”.

Como afirmamos no começo, evidentemente temos muitos desafios pela frente, dentre os quais citamos dois dos principais, mais visíveis e mais incômodos: enfrentar as filas e a demora nos atendimentos. E é preciso reconhecer, ainda, que o governo perdeu a batalha da comunicação no SUS. Difícil que fosse diferente, dada à má vontade da mídia com o sistema e seu empenho em denegri-lo. Mas, os dados do Datafolha não são negativos. Há muito a avançar, muito já foi percorrido e o Mais Médico é um passo importantíssimo neste caminho.

Não deixem de ler, também, a análise de Joana Saragoça sobre Como os governos do PT obtiveram avanços e conquistas na Saúde.

http://www.zedirceu.com.br/avaliacao-do-sus-nao-funciona-mais-como-arma-eleitoral/

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Prêmio reconhece excelência de sistema de gestão do governo federal

 

pepevargas

O Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) foi selecionado como a melhor ferramenta digital de Gestão Interna no 17° Prêmio do Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (Conip). Desenvolvido pelo programa Terra Legal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Sigef é utilizado na gestão das terras federais na Amazônia Legal e pelo Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra) para a certificação das terras rurais do País. A premiação ocorreu na última quinta-feira (14), na sede da Fecomércio, em São Paulo (SP).

Na avaliação do ex-ministro da pasta, deputado Pepe Vargas (PT-RS), o prêmio reconhece os avanços ocorridos na gestão pública durante o governo Dilma. “Esse prêmio é um reconhecimento pela busca permanente do governo Dilma Rousseff em possibilitar a melhora dos serviços públicos, tornando-os mais simples e assim agilizando o atendimento à população”, destacou Vargas. O parlamentar ainda fez questão de parabenizar a equipe do MDA que criou o sistema. “Parabenizo a todos pelo excelente trabalho”.

Na avaliação do servidor do MDA e um dos criadores do sistema, Thiago Marra, o prêmio reconhece a excelência do Sigef na modernização das gestões de terras na Amazônia Legal e em todo o País. “Esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho de mais de dois anos na construção do Sigef. Significa que estamos no caminho certo. Foi um trabalho coletivo, onde vários colegas apoiaram e ajudaram a pensar em como modernizar a gestão de terras no Brasil”, destacou Marra ao realçar que o Sigef foi escolhido entre mais de cem iniciativas participantes.

O Prêmio Conip, identifica, reconhece e divulga iniciativas de modernização da administração de todas as esferas governamentais. Esta é a segunda vez que o Sigef é incluído em uma premiação desse gênero no Brasil. Em maio deste ano, o sistema recebeu o Prêmio e-Gov na categoria Administração.

Sigef- A ferramenta entrou em funcionamento em 25 de novembro de 2013, com o objetivo de agilizar a certificação de terras, que é o documento que comprova a regularidade fundiária dos imóveis rurais. A partir desse sistema, a análise humana sobre os processos está eliminada. Com isso, desde que não haja sobreposição de áreas ou inconsistências, o documento é emitido automaticamente. Em oito meses de atividade, já foram certificadas 37,6 mil propriedades rurais, totalizando mais de 33,9 milhões de hectares.

Heber Carvalho com informações do MDA

http://www.ptnacamara.org.br/index.php/home/noticias/item/19685-premio-reconhece-excelencia-de-sistema-de-gestao-do-governo-federal

China aumenta suas capacidades de reconhecimento espacial

 

China, defesa, espaço, desenvolvimento, inteligência

Screenshot: Youtube.com

Em 19 de agosto, do espaçoporto chinês de Taiyuan foi lançado ao espaço um satélite de sensoriamento remoto da Terra. Pela primeira vez na história da indústria espacial chinesa foi possível atingir uma resolução de um metro para o sistema de vigilância óptico-eletrônico.

Assim, a China entrou no círculo restrito de países capazes de construir seus próprios satélites de reconhecimento ótico-eletrônico com alta resolução.

Obviamente, a China ainda está longe da liderança no campo de reconhecimento espacial. Uma resolução não pior que um metro foi declarada para o satélite civil russo Resurs-DK1 colocado em órbita em 2006. As características dos satélites russos de reconhecimento militar Persona nunca foram oficialmente reveladas. Contudo, segundo estimativas disponíveis, elas são significativamente superiores (30 cm).

Os líderes mundiais, os Estados Unidos, conseguiram uma resolução para satélites de reconhecimento inferior a cinco polegadas (12,7 cm). No entanto, essa resolução nem sequer é necessária para realizar a maioria das tarefas econômicas e militares.

Tendo alcançado um novo nível, a China agora poderá construir um potente sistema de reconhecimento espacial que irá aumentar significativamente a capacidade das suas forças armadas. Um tal sistema pode ser inferior ao norte-americano em suas características. No entanto, suas capacidades podem ser bem suficientes para a maioria das tarefas relacionadas com o apoio informacional das ações do exército chinês. Tendo o exército suficientes equipamentos necessários para o processamento de informações de inteligência por satélite, pode-se tratar da capacidade de reduzir significativamente, a longo prazo, o atraso em relação aos Estados Unidos na área de informação.

Atualmente, a China está se preparando para neutralizar a superioridade do adversário provável em meios de inteligência, comunicação e controle, atacando seus satélites e infraestrutura de rede. Os programas chineses de criação de armas antissatélite são, provavelmente, os maiores e tecnicamente mais avançados do mundo. Se no longo prazo a China conseguir capacidades de reconhecimento espacial comparáveis com as dos Estados Unidos, ainda que menores, combinadas com superioridade em meios de ataque, o equilíbrio de forças se deslocará substancialmente para a China.

Informações de satélites de reconhecimento também pode servir como um instrumento de política externa, permitindo o apoio secreto, mas eficaz, de aliados e parceiros. Por exemplo, a União Soviética ajudou secretamente a Argentina com imagens de satélite durante a guerra pelas ilhas Malvinas em 1982.

No entanto, as novas capacidades chinesas de inteligência podem ter o maior valor combinadas com o já criado potente arsenal de mísseis de médio alcance balísticos e de cruzeiro capazes de atingir alvos com alta precisão em praticamente toda a região Ásia-Pacífico.

Após o início da crise na Ucrânia, a Rússia começou a mostrar um crescente interesse em reforçar a cooperação com a China no espaço. Ao mesmo tempo, podemos constatar um crescente nível de confiança política e militar entre as duas partes.

A cooperação na área de desenvolvimento e operação de sistemas de reconhecimento espacial poderia ser uma das áreas de cooperação mais frutíferas, ampliando substancialmente o potencial das forças armadas dos dois países.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_20/China-aumenta-suas-capacidades-de-reconhecimento-espacial-1918/

Por quê a China joga 40 bilhões no canal?

 

Nicarágua, China, construção, economia, política

Foto: AP/Esteban Felix

A China é o principal investidor da construção do Canal interoceânico da Nicarágua. Estima-se que o projeto, o maior da história da Nicarágua e um dos maiores da América Latina, terá um custo de US$ 40 bilhões. A grande questão é por quê a China faria uma hidrovia ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, perto do Canal do Panamá?

A empresa de Hong Kong, a HKND ganhou a concessão para a construção do Canal da Nicarágua. No entanto, as autoridades da Nicarágua pediram um time out de meio ano para prepararem a argumentação de viabilidade técnico-econômica do projeto. Agora, existe a versão final da rota do novo canal interoceânico. A hidrovia terá seu início na foz do rio Brito na costa do Pacífico nicaraguense e passará até o rio Punta Gorda na costa do Atlântico. A nova hidrovia artificial irá se estender por 278 km. E cerca de 200 mil trabalhadores serão envolvidos na construção do projeto. Espera-se que o novo Canal irá assumir cerca de 5% de tráfego internacional de transporte marítimo.

À primeira vista, pode não parecer óbvio o por quê a China investe num projeto tão grandioso, caro e problemático.

Primeiro, apenas a 600 km já existe o Canal do Panamá cujo comprimento é de cerca de 82 km. Pode parecer inviável construir um novo caminho que é três vezes maior.

Segundo, os ambientalistas se manifestam contra a construção do Canal da Nicarágua já que a hidrovia longa passaria pelas áreas naturais únicas.

Porém, tendo em vista o custo do projeto que é aproximadamente duas vezes maior do que o PIB nicaraguaense, as autoridades do país e os chineses farão tudo para implementá-lo. Grandes interesses econômicos estão em jogo, afirma o diretor do Instituto de projetos regionais de prioridades, Nikolai Mironov:

"O volume de comércio entre a China e a América Latina atingiu 261 bilhões de dólares. Para comparação, o comércio do Japão com a América Latina soma apenas 22 bilhões. Além disso, a China está interessada no aumento de fornecimento de petróleo da Venezuela para até 1 milhão de barris por dia no ano de 2016. No já existente Canal do Panamá passam os petroleiros com capacidade de carga de até 80 mil toneladas, enquanto o Canal da Nicarágua permitiria o tráfego de petroleiros com capacidade para até 330 mil toneladas. Só para atender os volumes atuais, é necessário o uso de dois a três petroleiros por dia e no Canal da Nicarágua, seria possível usar um petroleiro em quatro dias. Este fato permitirá reduzir as despesas".

Mas por enquanto os especialistas estão céticos sobre as perspectivas do projeto. Representante de comércio da Rússia na China, Alexei Gruzdev destaca que a empresa chinesa HKND é bem conhecida por suas declarações ambiciosas que agitam o mundo econômico. O representante de comércio fez lembrar que a mesma empresa já teve as intenções de construir um porto de águas profundas na Crimeia, inclusive foram assinados os respetivos acordos com o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich. Porém, este projeto não chegou a ser implementado.

E quanto à construção do Canal da Nicarágua hoje não se sabe nem como uma empresa privada conseguiria fontes de financiamento para tal projeto.

Alexei Gruzdev, no entanto, destaca que a missão comercial russa na China vai continuar a estudar este projeto quanto ao seu potencial de implementação. Além disso, a participação da Rússia também é possível.

No âmbito da reunião da Comissão Intergovernamental de cooperação econômico-comercial e técnico-científica da Rússia e Nicarágua, realizada em Manágua, no início de novembro do ano passado, os representantes da Nicarágua manifestaram interesse na participação russa na construção da hidrovia.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_20/Por-qu-a-China-joga-40-bilh-es-no-canal-5129/

Oportunidade de Trabalho

 

** Ibyte seleciona JOVEM APRENDIZ com ensino médio cursando ou completo; oferecemos salário por hora trabalha, auxílio transporte, plano de saúde e plano odontológico e curso de aprendizagem. Carga Horária: 20 horas semanais. Interessados enviar currículos, com o título da vaga no assunto, para mickaele.alves@ibyte.com.br

*** Empresa no ramo de educação, com filiais em todo país, está AUXILIAR DE EVENTOS para atuar na filial de Sobral. Disponibilidade de trabalho da tarde para noite. Valor da diária R$ 60,00. Interessados enviar currículo para: filiaisrh@gmail.com Imprescindível incluir no assunto do e-mail FREELANCER SOBRAL (CE)

Rubens Lima

Disputa pela água em São Paulo revela descaso com os rios

 

por Malu Ribeiro*

secawiki Disputa pela água em São Paulo revela descaso com os riosjuliana | Envolverde

Foto: Reprodução/ Wikimedia Commons

A seca que afeta drasticamente a região Sudeste e acirra a disputa por água entre São Paulo e Rio de Janeiro expõe a fragilidade e o desmonte do Sistema Nacional de Recursos Hídricos no Brasil, associada à incapacidade da Agência Nacional de Águas para promover a gestão compartilhada da água, dirimir conflitos e garantir o acesso à população.

A disputa por água que teve início neste ano entre as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Piracicaba – e agora se agrava entre os Estados da região Sudeste – revela também o descaso com os rios e como a falta de investimentos em saneamento básico aumentam a crise. A escassez de água na região Sudeste não se deve apenas à super exploração e ao clima, é decorrente também da poluição dos rios por falta de tratamento de esgoto, do baixo controle de efluentes industriais e do uso de defensivos agrícolas.

A poluição e o desperdício agravaram o impacto da seca e a disputa pelos poucos mananciais que apresentam qualidade de água boa.

Refém do setor elétrico há décadas, o sistema de recursos hídricos, implementado há 17 anos no Brasil justamente para buscar o uso racional da água e o enfrentamento de crises, estabelece que a gestão da água deve ser compartilhada entre a União e os Estados. E o planejamento estratégico, a definição dos usos prioritários e a tomada de decisão deve se dar por bacia hidrográfica, com a participação da sociedade e dos usuários públicos e privados, nos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Apesar da legislação de recursos hídricos ser considera avançada e reconhecida no cenário internacional, o conflito com o setor elétrico é antigo e tem se sobreposto à gestão da água. A ANEEL, agência reguladora do setor energético, toma decisões de forma centralizada, enquanto que a ANA, agência reguladora da água, atua de forma compartilhada com os órgãos gestores dos Estados e seus sistemas de gerenciamento de recursos hídricos.

Essa diferença essencial no modelo de gestão, somada ao privilégio e poder de um setor em detrimento do outro, tem representado na prática o enfraquecimento do Sistema de Recursos Hídricos na esfera federal e nos Estados.

Passadas quase duas décadas da Lei de Recursos Hídricos (9433/97), apenas oito comitês de bacias hidrográficas foram implantados em rios interestaduais, de domínio da União. Dentre eles, os mais antigos e atuantes são justamente os dos rios Paraíba do Sul e o Piracicaba, Capavari e Jundiaí, que estão no centro da crise. Outros 141 Comitês de Bacias estão instalados e em funcionamento nos Estados.

Deixar que a tomada de decisão em relação ao uso ou a preservação dos volumes de água do Rio Jaguari paulista ou do Jaguari mineiro, formador do Sistema Cantareira, se dê por decisão política nos Estados ou de forma unilateral pela ANA será um enorme retrocesso. Pois nem cariocas nem paulistas podem ficar sem água para abastecimento humano por conta do setor elétrico ou da necessidade de uso de água desses rios para diluição de esgotos.

Neste momento de crise, esperamos que a ANA e os Governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro reconheçam os Comitês de Bacias para planejamento e tomada de decisão. É preciso tratar a gestão da água de forma estratégica e integrada com a priorização de investimentos em saneamento básico, na despoluição dos rios e na recuperação e conservação de matas essenciais para que possamos garantir água em quantidade e qualidade nos próximos anos.

* Malu Ribeiro é coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica.

** Publicado originalmente no Blog do Planeta e retirado do site SOS Mata Atlântica.

(SOS Mata Atlântica)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Luizianne diz que Cid barrou sua propaganda no horário eleitoral

 

Anderson Pires
jornalismo@cearanews7.com.br

A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) divulgou uma nota, nesta terça-feira (19), em que denuncia estar sendo perseguida pela coordenação da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, arquitetada por Cid Gomes (PROS).
Luizianne participa da chapa, encabeçada pelo também petista Camilo Santana, concorrendo à vaga na Câmara de Deputados e, de acordo com ela, seu programa político, que deveria ter sido exibido hoje, no lançamento do horário eleitoral gratuito de rádio e TV reservado ao grupo, não foi ao ar por ordem do governador. A ex-prefeita classifica a ação como ilegal e ameaça recorrer à Justiça para que o caso, interpretado por ela como autoritário e anti-democrático, seja apurado.
A coordenação Coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, em contato com a produção do Ceará News 7, negou qualquer veto à campanha publicitária de Luizianne. De acordo com a assessoria de Camilo, nem todos os candidatos que compõem a aliança tiveram seus programas veiculados no mesmo dia por conta da limitação de tempo, imposto pela Justiça Eleitoral. No entanto, a coligação garante que todas as produções serão exibidas.
Quanto questionada sobre a ordem de transmissão das propagandas eleitorais, inclusive a de Luizianne Lins (PT), a assessoria não soube informar a programação estabelecida para contemplação de todos os candidatos durante o horário eleitoral gratuito.
Leia, na íntegra, a nota publicada pela coordenação da campanha de Luizianne Lins.
Nota à imprensa
O grupo político que ora controla o Ceará, sob a liderança do governador Cid Gomes, dá mostras mais uma vez de seu espírito autoritário e anti-democrático. O programa da candidatura de Luizianne Lins a deputada federal, bem como a do companheiro Eudes Xavier, não foi exibido hoje no horário eleitoral gratuito por uma decisão unilateral do comando da campanha majoritária.
De modo ilegal, querem nos obrigar a seguir uma estética específica, violentando a autonomia e o direito de cada candidato em transmitir suas ideias e propostas do modo que achar mais adequado.
Não fazemos ataques, não usamos de revanchismo, nem mesmo negligenciamos o nome do candidato a governador pela coligação (a marca da campanha de Camilo Santana consta nos programas que foram produzidos). Mas tivemos nosso programa proibido de ser exibido de forma autoritária pelo comando da campanha.
Vamos agora recorrer à justiça para que se faça valer a legislação e que nossos direitos sejam respeitados.
Coordenação da campanha de Luizianne Lins 1313 deputada federal

Fonte: http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=19465

Indústria naval brasileira: da quase extinção ao desafio de competir no mercado

Do PT na Câmara,

De uma indústria em vias de extinção a um setor que deverá empregar cerca de 100 mil pessoas até 2017 e faturar 17 bilhões de dólares anualmente até 2020, segundo dados das entidades da área. Este é o retrato da década de renascimento da indústria naval brasileira, que saltou de 14 embarcações encomendadas em 2002 para 108 em 2012. O desafio agora, em vez de sobreviver, é alcançar a competitividade no mercado global.

Esta semana, durante a abertura de um importante evento do setor, a Marintec South America / Navalshore, o presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), Sergio Machado, garantiu que não haverá retrocessos. “No passado, quando deu carrapato no boi, ao invés de matar o carrapato, matamos o boi. Isso não vai voltar a acontecer”, afirmou Machado, segundo o portal Petronotícias.

A avaliação de parlamentares do PT é semelhante. O deputado Edson Santos (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Marítima, também participou da mesa de abertura do Marintec. “A história contemporânea mostra que nenhuma nação é capaz de se desenvolver sem a participação do Estado na indução do desenvolvimento. Estamos atentos para a criação dos incentivos e das pré-condições necessárias para que o setor naval se consolide e se desenvolva. Neste sentido, temos compromisso com a política de conteúdo nacional, que estende a toda a sociedade os ganhos com a exploração do petróleo e a indústria naval”, disse.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), o setor foi “abandonado” pela gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. “Antes dos governos Lula e Dilma, o governo não pensava no País. As compras de embarcações e plataformas eram feitas em Cingapura e outros países da Ásia, o que gerou emprego e avanço em ciência e tecnologia lá fora, quando poderia gerar estes benefícios aqui no Brasil”, diz o deputado gaúcho.

Tendo exercido seu primeiro mandato na Câmara ainda na era FHC, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) lembra que a indústria naval “foi quase à extinção” sob o governo do PSDB, mas hoje passa por um momento completamente distinto. “A política de destruição da indústria naval aplicada pelos tucanos foi revertida a partir do governo Lula. Hoje, em vez de exportarmos emprego para Ásia, Europa e Estados Unidos, recuperamos a capacidade de participar do restrito clube da construção naval e estamos formando uma nova geração de engenheiros e de outros profissionais que estão atendendo à nova demanda da nossa indústria naval, que está conectada com as descobertas do pré-sal”, ressalta Ferro.

O deputado José Guimarães (PT-CE) destaca que a recuperação da indústria naval foi “uma decisão política baseada num outro modelo de Estado” que os governos do PT implantaram. “O governo colocou o BNDES e os demais bancos públicos para garantirem o financiamento de novas plataformas, embarcações, estaleiros e maquinário que surgiram como demanda do pré-sal e do modelo de partilha que adotamos. Se tivéssemos entregado o pré-sal para as multinacionais, como queriam os tucanos, não teríamos a indústria naval recuperada e vários outros setores alavancados. Nós entendemos que o Estado deve ser indutor da economia e do desenvolvimento social e econômico. Não acreditamos na visão do Estado mínimo, passivo, a serviço do mercado”, argumenta Guimarães, que presidiu a comissão mista do Congresso Nacional que debateu a Medida Provisória (MP 595/12) destinada a modernizar a legislação e o funcionamento dos portos brasileiros.

Citando números, o deputado Newton Lima (PT-SP) ilustra a recuperação do setor. “Em 2003, o setor empregava 7.465 pessoas e hoje emprega mais de 75 mil. Até 2017, serão gerados mais 25 mil novos empregos, segundo estimativa do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). Quem reergueu a indústria naval brasileira, falida nos anos 80 e 90, foi o governo do ex-presidente Lula. Hoje o ritmo de investimentos em portos, navios e novos serviços mantém crescimento acelerado da ordem de 20% ao ano”, comemora Newton Lima.

Desafio – Na opinião dos petistas, a indústria naval dispõe de todos os elementos para superar seus desafios e seguir avançando. A priorização do conteúdo nacional, a diminuição da burocracia e a meta de disputar o mercado internacional são alguns destes desafios.

“Temos que não apenas manter o nível de conteúdo nacional, mas ampliar, e não só na indústria naval, mas nos demais setores da indústria, pois é isso que faz a diferença para o País. Com forte investimento dos agentes financeiros, poderemos gerar mais empregos e promover o desenvolvimento da inovação, da ciência e da tecnologia de ponta”, defende Guimarães.

“Devemos lembrar que na década passada esse setor foi completamente abandonado. E hoje ele está se reorganizando e fazendo as adequações necessárias para continuar avançando. Estamos dando passos largos para a modernização e a desburocratização e isso vai fortalecer muito essa indústria”, acrescenta Bohn Gass.

“Temos uma série de universidades que abriram cursos de engenharia naval, como a Universidade Federal de Pernambuco, que vão prover mão de obra qualificada para a demanda da indústria naval gerada pelo pré-sal e pelas necessidades da Petrobras. Estamos vivendo um boom de crescimento que precisa ser compatibilizado com a nossa capacidade fabril, com a reestruturação das cadeias produtivas agregadas à indústria naval, como a infraestrutura básica, a metalurgia, a eletrônica, a química, o transporte, a segurança, a produção de embarcações de pequeno e médio porte, inclusive para lazer e esporte, enfim, a dinâmica do setor hoje é muito grande”, explica Fernando Ferro, que defende a manutenção da exigência dos altos índices de conteúdo nacional na área.

No tocante à competitividade no mercado mundial, o coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, considera que a indústria naval do Brasil alcançará excelência internacional em até dez anos. “Os benefícios da consolidação de uma indústria naval forte, moderna e produtiva são permanentes. A indústria está avançando e realizando parcerias com sócios internacionais importantes. Dentro de sete a dez anos, o país poderá ter o mesmo grau de excelência dos melhores estaleiros da Coreia do Sul e do Japão desde que sejam superados desafios como a melhoria do planejamento e gestão e da produtividade, a integração das cadeias de suprimento, o investimento em pessoal, a modernização da construção e montagem e o resgate da engenharia industrial" afirmou o executivo, que também é e assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local.

No momento, o setor naval possui 400 projetos com financiamento aprovado, de acordo com o jornal Valor Econômico. O BNDES é o maior financiador. Só de navios da Transpetro são 30 unidades financiadas pelo banco, em recursos do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef 1 e 2). No primeiro semestre deste ano, as operações contratadas pelo BNDES somam R$ 8,02 bilhões para as embarcações da Transpetro, além de R$ 3,41 bilhões destinados aos estaleiros onde serão construídos os navios da empresa.

Rogério Tomaz Jr. com agências

Geração de emprego cresce 29,7% em 2013; líder do PT destaca compromisso do governo Dilma

 

carteiradetrabalho

Dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que em 2013 houve um crescimento de 29,7% dos empregos formais em relação a 2012. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) indicam que em 2013 foram gerados 1,49 milhão de novos postos de trabalho, ante 1,15 milhão de vagas no ano anterior. Outro dado positivo foi o do crescimento na renda média do trabalhador. Em média, no ano passado houve aumento real (acima da inflação) de 3,18% para os trabalhadores.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), esses indicadores demonstram o compromisso do governo Dilma com a classe trabalhadora. “A política de desenvolvimento adotado para o País desde o governo Lula, e agora com a presidenta Dilma Rousseff, sempre foi baseada no crescimento do número de empregos e no aumento dos ganhos dos trabalhadores”, destacou o parlamentar.

Segundo o líder do PT, foi essa politica que permitiu ao País resistir à crise econômica internacional (iniciada nos Estados Unidos) que derrubou o crescimento das grandes nações do mundo. “Apesar de tudo, o País continua gerando emprego, preservando a renda e melhorando a vida dos trabalhadores brasileiros”, afirmou Vicentinho.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 2013 foi o ano com menor taxa de desemprego da história recente do País, com 5,4%. O montante de vínculos empregatícios no último dia de 2013 no Brasil atingiu 48,948 milhões, ante 47,459 milhões do ano anterior.

Setores - Os setores da economia que mais contribuíram para o crescimento na geração de empregos no ano passado foram o de serviços (transporte, educação e saúde), com abertura de 558,6 mil empregos, seguido pela administração pública (com 403 mil vagas), pelo comércio (284,9 mil empregos), pela indústria de transformação (144,4 postos) e pela construção civil (60 mil vagas).

Rendimento médio - De acordo com o Ministério do Trabalho, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) o rendimento médio dos trabalhadores formais, registrou aumento real (acima da inflação) de 3,18% no ano passado. A renda média atingiu no ano passado R$ 2.265,71, contra R$ 2.195,78 em 2012.

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), gerenciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro. O levantamento é utilizado pelo governo na elaboração de políticas públicas de combate às desigualdades de emprego e renda, e também para a tomada de decisões dos mais diversos segmentos da sociedade (empresas, acadêmicos, sindicatos, etc.).

Héber Carvalho com agências

http://www.ptnacamara.org.br/index.php/home/noticias/item/19679-geracao-de-emprego-cresce-29-7-em-2013-lider-do-pt-destaca-compromisso-do-governo-dilma