sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Reajuste salarial: 93% das negociações resultaram em aumento maior que o INPC

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

Carteira de trabalho

Aumento salarial: 93% das negociações resultaram aumento maior que o INPC Marcello Casal/Arquivo/Agência Brasil

Quase todos os 340 acordos coletivos de trabalho assinados no primeiro semestre resultaram reajustes salariais acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação faz parte do estudo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estudos de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado hoje (21). O levantamento mostra que em 93% das negociações houve aumentos reais, sendo a maioria na faixa de 1% a 2%.

Saiba Mais

Essa parcela é ligeiramente acima da registrada no ano passado, quando 83,5% da negociações levaram a reajustes acima do INPC. A maior parte dos reajustes em que os trabalhadores só conseguiram repor a perda inflacionária situou-se no segmento dos serviços (7%). No setor industrial, 5% das negociações tiveram correção abaixo do índice.

Na média, os aumentos reais chegaram a 1,5% na indústria; 1,57% no comércio e 1,51%, no setor de serviços. Em 45% dos casos analisados, houve aumentos entre 1,01% e 2%.

Na indústria, os ganhos reais na faixa 2,01% e 3% atingiram 19,4% das negociações e, no topo, na faixa entre 4,01% e 5%, estão apenas 2,1% dos empregados.

No comércio, em 46 acordos foram constatados 95,7% de ganhos reais; 2,2% de salários mantidos em taxa iguais ao do INPC; 2,2% abaixo da inflação e aumento real médio de 1,57%.

No setor de serviços foram estudadas 138 negociações coletivas de trabalho, em que se verificou que o percentual de reajustes acima do INPC, em 93% dos casos, igualou-se a 2012, ano considerado como o melhor da série desde 2008. O aumento real médio, no entanto ficou abaixo daquele período, em 1,57% ante 2,05%.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-08/aumento-salarial-93-das-negociacoes-resultaram-aumento-maior-que-o-inpc

Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca – e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

 

marina Antes de votar em Marina, você precisa conhecer Neca   e fazer a pergunta de R$ 18 bilhões

Você precisa conhecer Neca. Ela é a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, pela Rede Sustentabilidade, ao lado de Mauricio Rands, do PSB. O documento será divulgado na semana que vem, 250 páginas consensadas por Marina e Eduardo Campos. Educadora, com longo histórico de obras sociais, Neca conheceu Marina em 2007. É uma das idealizadoras e principais captadoras de recursos da Rede Sustentabilidade.

Sua importância na campanha e no partido de Marina Silva já seria boa razão para o eleitor conhecê-la melhor. Ainda mais após a morte de Eduardo Campos. Mas há uma razão bem maior. Neca é o apelido que Maria Alice Setúbal carrega da infância. Ela é acionista da holding Itausa. Você pode conferir a participação dela neste documento do Bovespa. Ela tem 1,29% do capital total. Parece pouco, mas o valor de mercado da Itausa no dia de ontem era R$ 61,4 bilhões. A participação de Maria Alice vale algo perto de R$ 792 milhões.

A Itausa controla o banco Itaú Unibanco, o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex (de painéis de madeira e também metais sanitários, da marca Deca), a Itautec (hardware e software) e a Elekeiroz (gás). Neca herdou sua participação do pai, Olavo Setúbal, empresário e político. Foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney. Olavo morreu em 2008. O Itaú doou um milhão de reais para a campanha de Marina Silva em 2010 (leia mais aqui).

Em agosto de 2013 - portanto, no governo Dilma Rousseff - a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões, relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Receita somou multa e juros.

R$ 18 bilhões é muito dinheiro. É difícil imaginar que a Receita tirou um valor desse tamanho do nada. É difícil imaginar uma empresa pagando uma multa que seja um terço disso. Mas embora o economista-chefe do Itaú esteja hoje no jornal dizendo que o Brasil viveu um primeiro semestre de "estagnação", o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2014, uma alta de 36,7%. No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 9,318 bilhões, um aumento de 32,1% em relação ao primeiro semestre de 2013. O Unibanco vai muitíssimo bem. E gera, sim, lucro para pagar os impostos e multa devidos - ainda que em prestações.

A autuação da Receita foi confirmada em 30 de janeiro de 2014 pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. O Itaú informou que iria recorrer desta decisão junto ao Conselho Administrativo de Recursos fiscais. Na época da autuação, e novamente em janeiro, o Itaú informou que considerava "remota" a hipótese de ter de pagar os impostos devidos e a multa. Mandei um e-mail hoje para a área de comunicação do Itaú Unibanco perguntando se o banco está questionando legalmente a autuação, e pedindo detalhes da situação. A resposta foi: "Não vamos comentar."

O programa de governo de Marina Silva, que leva a assinatura de Maria Alice Setúbal, merece uma leitura muito atenta, à luz de sua participação acionária no Itaú. Um ano atrás, em entrevista ao Valor, Neca Setúbal foi perguntada se participaria de um eventual governo de Marina. Sua resposta: "Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade."

Formal ou informal, é muito forte a relação entre Neca e Marina. Uma presidenta não tem poder para simplesmente anular uma autuação da Receita. Mas tem influência. E quem tem influência sobre a presidenta, tem muito poder também. Neca Setúbal já nasceu com muito poder econômico, que continua exercendo. Agora, pode ter muito poder político. É um caso de conflito de interesses? Essa é a pergunta que vale R$ 18,7 bilhões de reais.

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/08/20/antes-de-votar-em-marina-voce-precisa-conhecer-neca-e-fazer-a-pergunta-de-r-18-bilhoes/

Brasil avança com o Plano Nacional de Segurança Hídrica

 

O Brasil segue avançando na implementação de políticas públicas que trazem garantia de oferta de água para o consumo humano, para o uso na agricultura, na pecuária e em outras atividades produtivas. Neste sentido, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou nesta quarta-feira (20) o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH). O objetivo principal é reduzir riscos associados a eventos críticos como secas e cheias.

O Plano é composto por dois horizontes de trabalho: o primeiro, até 2020, vai identificar as necessidades efetivas do setor de recursos hídricos – incluindo um estudo integrado sobre os problemas de ofertas de água e de controle das cheias em áreas vulneráveis – além da análise de estudos, planos, projetos e obras; o segundo horizonte do PNSH considera até 2035 como prazo para o alcance das intervenções propostas pelo estudo, que visa integrar as políticas públicas do setor de recursos hídricos.

O Plano Nacional de Segurança Hídrica é uma das ações do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (Interáguas), uma iniciativa do Brasil para aperfeiçoar a articulação e a coordenação de ações na área de recursos hídricos.

O PNSH também busca criar um ambiente em que os setores envolvidos com a utilização da água possam se articular e planejar suas ações de maneira racional e integrada.

Segurança Hídrica no Governo Dilma
Os investimentos em segurança hídrica ganharam escala inédita nos últimos três anos. São mais de R$ 32 bilhões em obras para garantir oferta de água em quantidade e qualidade para populações que vivem no Semiárido e outras regiões com escassez de água.

A principal obra em execução é a Integração do Rio São Francisco, maior obra hídrica do Brasil, com 477 km, que se estende pelos Estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. A ela se somam, em todo o Nordeste, obras estruturantes, que vão mudar o perfil da oferta de água: o Eixão das Águas e o Cinturão das Águas no Ceará; as Adutoras de Piaus e Bocaína, no Piauí; a Adutora do Alto Oeste e Seridó, no Rio Grande do Norte; o canal da Vertente Litorânea, na Paraíba; o Ramal do Agreste e as Adutoras do Agreste e do Pajeú, em Pernambuco; o Canal do Sertão Alagoano, em Alagoas; a Adutora do S. Francisco, em Sergipe; a Adutora do Algodão e a do Feijão, na Bahia.

O Programa de Governo de Dilma Rousseff para o próximo mandato coloca o tema da segurança hídrica como prioridade para a segunda gestão, mobilizando ações compartilhadas e concatenadas das três esferas de governo para que as necessidades de uso múltiplas da água – consumo humano, irrigação, hidroelétricas, pecuária e outros – sejam levadas em conta de forma racional e sustentável. “Daremos continuidade ao esforço de investimento segurança Hídrica para avançar ainda mais na garantia de oferta de água com qualidade e regularidade em regiões historicamente carentes desse recurso”, destaca o documento.

Autor: Equipe Dilma Rousseff

Publicado: 21 de agosto de 2014

Categoria: Notícias

Tags: Agência Nacional de Águas, ANA, Plano Nacional de Segurança Hídrica, PNSH, Programa de Governo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

SUS é bom para 30% dos usuários, regular para 44% e ruim para 26%

 

Weden

ter, 19/08/2014 - 20:07


Para confrontar a presidente e candidata Dilma Rousseff que, na entrevista ao Jornal Nacional, ousou replicar as acusações da bancada, a Globo requentou a pesquisa já divulgada pelo Datafolha há alguns dias sobre a saúde pública e privada no Brasil. Mas descobriu números que não gostaria de noticiar e jogou estas informações para o o pé da matéria:. "Para os entrevistados que disseram ter utilizado algum serviço do SUS, 26% consideram a qualidade do atendimento como ruim ou péssimo; 44% avaliam como regular; e 30% considera a qualidade boa ou excelente".

Percebe-se que a avaliação é de quem usou o SUS. O que a Globo fez: misturou alguns dados para dar impessão de que 93% desaprovam o sistema. Ou mais especificamente:

1. Considerou alguma insatisfação como insatisfação total

2. Não discriminou dados de saúde pública e privada

3. Enfatizou a soma daqueles que consideram o sistema com "ruim" ou "péssimo" com os que o consideram "regular".

4. Não diferenciou a opinião daqueles que usam o sistema de atendimento em postos e hospitais da opinião daqueles que não o utilizam para estes fins.

Para acentuar "a má avaliação" sobre o SUS, a Globo contou com depoimentos de representantes da APM (Associação Paulista de Medicina) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) que utilizaram-se de "retórica da vingança" contra o Governo. É bom lembrar que estas entidades foram totalmente contra a vinda de médicos do exterior para atender pessoas no interior e nas periferias.

Um dos entrevistados chegou a afirmar que "é o pior momento do sistema de saúde em 40 anos" de profissão. O que é mentira, já que o SUS tem pouco mais de 25 anos.

Emissora e entidades sonegam outras informações

Pior que produzir matéria com fins eleitorais, no entanto, é o que vem fazendo as entidades e a grande imprensa contra o Sistema Único de Saúde. Podemos elencar algumas informações que poderiam servir de base para a avaliação da população brasileira.

O que a Globo, a APM e o CRM escondem da população.

1. Que a responsabilidade do SUS é compartilhada entre municípios, estados, Distrito Federal e União.
2. Que a atenção básica, por exigir adequação a realidades locais, pesa mais sobre a gestão dos municípios.
3. Que o SUS, que atende 100% da população, conta com pouco mais do dobro da receita das empresas de saúde privada, que atendem 25%.
4. Que, embora as empresas privadas tenham, portanto, quase o dobro da receita da Saúde Pública por habitante, ainda assim assistem a um aumento de 400% no número de reclamações em dez anos (as críticas ao setor privado foram ocultadas na pesquisa).
5. Que este número não aparece na mídia, porque estas empresas são grandes anunciantes.
6. Que programas do SUS são bem avaliados pela população: Farmácia Popular, vacinações e SAMU, etc.
7. Que todo mundo usa o SUS, embora não saiba (Campanhas de vacinação, por exemplo)
8. Que quando se diz que a saúde de SP é a melhor do país, se está dizendo apenas que o SUS de SP é o melhor do país, embora seja mentira. Estados do Sul, Distrito Federal e até Minas Gerais são mais bem avaliados.
9. Que conquistas do SUS, como redução da mortalidade infantil e maternal, combate a AIDS, campanhas de vacinação, etc, são reconhecidas em todo o mundo por agências internacionais.
10. Que a isenção fiscal, com dedução de gastos de saúde no imposto de renda, retira dinheiro da saúde pública
11. Que nenhum país com mais de 60 milhões de pessoas (Inglaterra ou França) ousou ter um plano universal e gratuito (ou seja, sem nenhuma forma de co-participação financeira ou desconto dos salários)
12. Que a participação social é um princípio do SUS. E portanto a população mais do que usuária poderia ser motivada a participar de conselhos municipais e estaduais.
13. Que o balanço da saúde pública no Brasil de agora é melhor que há mais de 25 anos pelo simples fato de que não havia saúde universal e gratuito. E isso foi destacado recentemente por um relatório do Banco Mundial.
14. Que, se não fosse o sistema de ressarcimento, seu plano de saúde seria mais caro.
15. Que, em tratamentos como diálise, o plano não garante muito mais que o quarto. O resto é responsabilidade pública, embora o plano não diga.
16.Que o Ministério da Saúde não faz mais campanhas porque tem que pagar pelo espaço ocupado em televisão, que, no entanto, é uma concessão pública.
17. Que hospital municipal é de responsabilidade, pasmem, municipal (controle e gerência), estadual é do estado, e federal é da União.
18. Que os números jogados no pé da matéria apontam para uma saúde "minimamente razoável" (ora, se 74% concordam que é de regular a bom, então é minimamente razoável).
19. Que os sistemas universais e gratuitos de países modelos como França e Inglaterra contam com três vezes mais recursos per capita que o SUS, simplesmente porque são países como esta proporcionalidade de PIB per capita.

20. Que vários tipos de transplante estão com a fila zerada ou quase zerada
21. Que existem hospitais de referência no SUS, como a rede Sarah, o Inca, e o Hospital de Barretos para o câncer.
22. Que, ao fazer campanha contra a CPMF, a mídia contribuiu para reduzir o financiamento do sistema. Bastava lutar pela vinculação da receita, por meio de uma emenda constitucional.
23. Que, ao sonegar milhões em impostos, como já comprovado, a empresa está prejudicando também a receita para a saúde.
24. Que tudo acima já deveria ser de conhecimento da população, se a Globo se comportasse, dentro do jornalismo, como uma emissora séria.

FONTE: http://jornalggn.com.br/blog/weden/sus-e-bom-para-30-dos-usuarios-regular-para-44-e-ruim-para-26

Avaliação do SUS não funciona mais como arma eleitoral

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Ao contrário do que exploram os jornalões, mais acentuadamente em campanhas eleitorais, os números da pesquisa Datafolha sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), divulgados 3ª feira, atestam avanços no mais bem elaborado sistema público de saúde no Brasil. É evidente que persistem problemas. Afinal, estamos falando de um dos maiores desafios, a solução da questão da saúde pública num país de 200 milhões de habitantes. Mas ninguém em sã consciência pode dizer que o governo federal cruzou os braços nessa área.

É só olhar o programa Mais Médicos, em pleno funcionamento e prestes a completar um ano (em setembro). E lembrar a garantia de que boa parte do dinheiro dos royalties do pré-sal irá para o setor, conforme a lei elaborada pelo governo da presidenta Dilma Rousseff e aprovada, ano passado, pelo Congresso Nacional.

Mas, como a mídia só aponta deficiências e falhas, ocultando o que realmente é o SUS, vamos lembrar que o sistema instituído pela Constituição de 1988 funciona mediante responsabilidade compartilhada entre governo federal, estadual e municípios. O que nem sempre ocorre na prática, como bem lembrou há dois dias a presidenta Dilma em entrevista no Jornal Nacional, quando observou que a União tem sido obrigada a bancar boa parte do funcionamento do sistema.

Por isso tem possibilitado alto acesso dos brasileiros ao SUS. Pela pesquisa Datafolha divulgada hoje, mais de 84% da população se socorreu e foi atendida pelo sistema de saúde pública na maioria dos tipos de serviços avaliados. O levantamento aponta que, nos últimos dois anos, 92% dos entrevistados buscaram serviços como consultas, cirurgias e vacinas e 89% deles tiveram acesso a isso, nos serviços de emergência e nos hospitais do SUS. Nos postos de saúde, 91,3% dos que procuraram conseguiram atendimento.

Avaliação

Em nota conjunta sobre a pesquisa Datafolha assinada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), as três instâncias destacam que entre os pacientes que utilizaram o SUS, 74% avaliaram a qualidade do atendimento com nota superior a 5. Alertam mais: 1/3 dos entrevistados deram notas entre 8 e 10, as mais altas na consulta aos pesquisados.

A qualidade do atendimento foi considerada regular por 44%; boa ou excelente por 30% ; e ruim ou péssima por 26%. “Os números jogados no pé da matéria apontam para uma saúde “minimamente razoável” (ora, se 74% concordam que é de regular a bom, então é minimamente razoável)”, aponta o comentarista Wedencley Alves em artigo publicado no Jornal GGN, do jornalista Luís Nassif (confira aqui a íntegra do texto).

Nesta análise, Weden mostra como esses dados foram divulgados pela grande mídia – Rede Globo à frente – que tentam convencer o país que o índice de desaprovação é de 93%. Primeiro ele mostra que a pesquisa é velha e foi requentada, agora, para justificar a conclusão da Globo, de que a presidenta Dilma disse no JN que o sistema de saúde pública brasileiro não é nem razoável. E, apesar da comemoração da entrevistadora patrícia Poeta – “a senhora disse o que eu queria” – a presidenta não disse isso.

Observa, ainda, que na maioria das reportagens sobre a pesquisa, não foi feita a distinção entre os dados de saúde pública ou privada. Também foram somados os dados dos que consideram o sistema com “ruim” ou “péssimo” com os que o consideram “regular”. Além disso, não diferenciaram a opinião daqueles que usam “o sistema de atendimento em postos e hospitais, da opinião daqueles que não o utilizam para estes fins.”

O que não está nas matérias

Ele chama atenção, ainda, para o fato de que “para acentuar “a má avaliação” sobre o SUS, a Rede Globo em seu noticiário ouviu representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Paulista de Medicina (APM), duas das entidades corporativas que mais estiveram – e se mantém – na linha de frente contra o Mais Médicos, “contra a vinda de médicos do exterior para atender pessoas no interior e nas periferias”.

Desta análise – ou do que não foi dito -, vale destacar alguns aspectos como o fato de o SUS contar com pouco mais do dobro da receita das empresas privadas de saúde que atendem apenas 25% da população. Ele lembra que mesmo assim, houve um “aumento de 400% no número de reclamações (contra essas empresas). Mas, essas críticas ao setor privado foram ocultadas na pesquisa, como também o fato de que o governo federal vem tomando uma série de medidas contra isso.

O texto cita, ainda, programas do SUS bem avaliados pela população, como o Farmácia Popular, a universalização do sistema de vacinações e o SAMU; e lembra conquistas recentes decorrentes do funcionamento do sistema, como a redução da mortalidade infantil e maternal, o combate a AIDS, o sucesso das campanhas de vacinação, entre outros “reconhecidas em todo o mundo por agências internacionais”.

Como afirmamos no começo, evidentemente temos muitos desafios pela frente, dentre os quais citamos dois dos principais, mais visíveis e mais incômodos: enfrentar as filas e a demora nos atendimentos. E é preciso reconhecer, ainda, que o governo perdeu a batalha da comunicação no SUS. Difícil que fosse diferente, dada à má vontade da mídia com o sistema e seu empenho em denegri-lo. Mas, os dados do Datafolha não são negativos. Há muito a avançar, muito já foi percorrido e o Mais Médico é um passo importantíssimo neste caminho.

Não deixem de ler, também, a análise de Joana Saragoça sobre Como os governos do PT obtiveram avanços e conquistas na Saúde.

http://www.zedirceu.com.br/avaliacao-do-sus-nao-funciona-mais-como-arma-eleitoral/

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Prêmio reconhece excelência de sistema de gestão do governo federal

 

pepevargas

O Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) foi selecionado como a melhor ferramenta digital de Gestão Interna no 17° Prêmio do Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (Conip). Desenvolvido pelo programa Terra Legal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Sigef é utilizado na gestão das terras federais na Amazônia Legal e pelo Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra) para a certificação das terras rurais do País. A premiação ocorreu na última quinta-feira (14), na sede da Fecomércio, em São Paulo (SP).

Na avaliação do ex-ministro da pasta, deputado Pepe Vargas (PT-RS), o prêmio reconhece os avanços ocorridos na gestão pública durante o governo Dilma. “Esse prêmio é um reconhecimento pela busca permanente do governo Dilma Rousseff em possibilitar a melhora dos serviços públicos, tornando-os mais simples e assim agilizando o atendimento à população”, destacou Vargas. O parlamentar ainda fez questão de parabenizar a equipe do MDA que criou o sistema. “Parabenizo a todos pelo excelente trabalho”.

Na avaliação do servidor do MDA e um dos criadores do sistema, Thiago Marra, o prêmio reconhece a excelência do Sigef na modernização das gestões de terras na Amazônia Legal e em todo o País. “Esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho de mais de dois anos na construção do Sigef. Significa que estamos no caminho certo. Foi um trabalho coletivo, onde vários colegas apoiaram e ajudaram a pensar em como modernizar a gestão de terras no Brasil”, destacou Marra ao realçar que o Sigef foi escolhido entre mais de cem iniciativas participantes.

O Prêmio Conip, identifica, reconhece e divulga iniciativas de modernização da administração de todas as esferas governamentais. Esta é a segunda vez que o Sigef é incluído em uma premiação desse gênero no Brasil. Em maio deste ano, o sistema recebeu o Prêmio e-Gov na categoria Administração.

Sigef- A ferramenta entrou em funcionamento em 25 de novembro de 2013, com o objetivo de agilizar a certificação de terras, que é o documento que comprova a regularidade fundiária dos imóveis rurais. A partir desse sistema, a análise humana sobre os processos está eliminada. Com isso, desde que não haja sobreposição de áreas ou inconsistências, o documento é emitido automaticamente. Em oito meses de atividade, já foram certificadas 37,6 mil propriedades rurais, totalizando mais de 33,9 milhões de hectares.

Heber Carvalho com informações do MDA

http://www.ptnacamara.org.br/index.php/home/noticias/item/19685-premio-reconhece-excelencia-de-sistema-de-gestao-do-governo-federal

China aumenta suas capacidades de reconhecimento espacial

 

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Screenshot: Youtube.com

Em 19 de agosto, do espaçoporto chinês de Taiyuan foi lançado ao espaço um satélite de sensoriamento remoto da Terra. Pela primeira vez na história da indústria espacial chinesa foi possível atingir uma resolução de um metro para o sistema de vigilância óptico-eletrônico.

Assim, a China entrou no círculo restrito de países capazes de construir seus próprios satélites de reconhecimento ótico-eletrônico com alta resolução.

Obviamente, a China ainda está longe da liderança no campo de reconhecimento espacial. Uma resolução não pior que um metro foi declarada para o satélite civil russo Resurs-DK1 colocado em órbita em 2006. As características dos satélites russos de reconhecimento militar Persona nunca foram oficialmente reveladas. Contudo, segundo estimativas disponíveis, elas são significativamente superiores (30 cm).

Os líderes mundiais, os Estados Unidos, conseguiram uma resolução para satélites de reconhecimento inferior a cinco polegadas (12,7 cm). No entanto, essa resolução nem sequer é necessária para realizar a maioria das tarefas econômicas e militares.

Tendo alcançado um novo nível, a China agora poderá construir um potente sistema de reconhecimento espacial que irá aumentar significativamente a capacidade das suas forças armadas. Um tal sistema pode ser inferior ao norte-americano em suas características. No entanto, suas capacidades podem ser bem suficientes para a maioria das tarefas relacionadas com o apoio informacional das ações do exército chinês. Tendo o exército suficientes equipamentos necessários para o processamento de informações de inteligência por satélite, pode-se tratar da capacidade de reduzir significativamente, a longo prazo, o atraso em relação aos Estados Unidos na área de informação.

Atualmente, a China está se preparando para neutralizar a superioridade do adversário provável em meios de inteligência, comunicação e controle, atacando seus satélites e infraestrutura de rede. Os programas chineses de criação de armas antissatélite são, provavelmente, os maiores e tecnicamente mais avançados do mundo. Se no longo prazo a China conseguir capacidades de reconhecimento espacial comparáveis com as dos Estados Unidos, ainda que menores, combinadas com superioridade em meios de ataque, o equilíbrio de forças se deslocará substancialmente para a China.

Informações de satélites de reconhecimento também pode servir como um instrumento de política externa, permitindo o apoio secreto, mas eficaz, de aliados e parceiros. Por exemplo, a União Soviética ajudou secretamente a Argentina com imagens de satélite durante a guerra pelas ilhas Malvinas em 1982.

No entanto, as novas capacidades chinesas de inteligência podem ter o maior valor combinadas com o já criado potente arsenal de mísseis de médio alcance balísticos e de cruzeiro capazes de atingir alvos com alta precisão em praticamente toda a região Ásia-Pacífico.

Após o início da crise na Ucrânia, a Rússia começou a mostrar um crescente interesse em reforçar a cooperação com a China no espaço. Ao mesmo tempo, podemos constatar um crescente nível de confiança política e militar entre as duas partes.

A cooperação na área de desenvolvimento e operação de sistemas de reconhecimento espacial poderia ser uma das áreas de cooperação mais frutíferas, ampliando substancialmente o potencial das forças armadas dos dois países.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_20/China-aumenta-suas-capacidades-de-reconhecimento-espacial-1918/

Por quê a China joga 40 bilhões no canal?

 

Nicarágua, China, construção, economia, política

Foto: AP/Esteban Felix

A China é o principal investidor da construção do Canal interoceânico da Nicarágua. Estima-se que o projeto, o maior da história da Nicarágua e um dos maiores da América Latina, terá um custo de US$ 40 bilhões. A grande questão é por quê a China faria uma hidrovia ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, perto do Canal do Panamá?

A empresa de Hong Kong, a HKND ganhou a concessão para a construção do Canal da Nicarágua. No entanto, as autoridades da Nicarágua pediram um time out de meio ano para prepararem a argumentação de viabilidade técnico-econômica do projeto. Agora, existe a versão final da rota do novo canal interoceânico. A hidrovia terá seu início na foz do rio Brito na costa do Pacífico nicaraguense e passará até o rio Punta Gorda na costa do Atlântico. A nova hidrovia artificial irá se estender por 278 km. E cerca de 200 mil trabalhadores serão envolvidos na construção do projeto. Espera-se que o novo Canal irá assumir cerca de 5% de tráfego internacional de transporte marítimo.

À primeira vista, pode não parecer óbvio o por quê a China investe num projeto tão grandioso, caro e problemático.

Primeiro, apenas a 600 km já existe o Canal do Panamá cujo comprimento é de cerca de 82 km. Pode parecer inviável construir um novo caminho que é três vezes maior.

Segundo, os ambientalistas se manifestam contra a construção do Canal da Nicarágua já que a hidrovia longa passaria pelas áreas naturais únicas.

Porém, tendo em vista o custo do projeto que é aproximadamente duas vezes maior do que o PIB nicaraguaense, as autoridades do país e os chineses farão tudo para implementá-lo. Grandes interesses econômicos estão em jogo, afirma o diretor do Instituto de projetos regionais de prioridades, Nikolai Mironov:

"O volume de comércio entre a China e a América Latina atingiu 261 bilhões de dólares. Para comparação, o comércio do Japão com a América Latina soma apenas 22 bilhões. Além disso, a China está interessada no aumento de fornecimento de petróleo da Venezuela para até 1 milhão de barris por dia no ano de 2016. No já existente Canal do Panamá passam os petroleiros com capacidade de carga de até 80 mil toneladas, enquanto o Canal da Nicarágua permitiria o tráfego de petroleiros com capacidade para até 330 mil toneladas. Só para atender os volumes atuais, é necessário o uso de dois a três petroleiros por dia e no Canal da Nicarágua, seria possível usar um petroleiro em quatro dias. Este fato permitirá reduzir as despesas".

Mas por enquanto os especialistas estão céticos sobre as perspectivas do projeto. Representante de comércio da Rússia na China, Alexei Gruzdev destaca que a empresa chinesa HKND é bem conhecida por suas declarações ambiciosas que agitam o mundo econômico. O representante de comércio fez lembrar que a mesma empresa já teve as intenções de construir um porto de águas profundas na Crimeia, inclusive foram assinados os respetivos acordos com o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich. Porém, este projeto não chegou a ser implementado.

E quanto à construção do Canal da Nicarágua hoje não se sabe nem como uma empresa privada conseguiria fontes de financiamento para tal projeto.

Alexei Gruzdev, no entanto, destaca que a missão comercial russa na China vai continuar a estudar este projeto quanto ao seu potencial de implementação. Além disso, a participação da Rússia também é possível.

No âmbito da reunião da Comissão Intergovernamental de cooperação econômico-comercial e técnico-científica da Rússia e Nicarágua, realizada em Manágua, no início de novembro do ano passado, os representantes da Nicarágua manifestaram interesse na participação russa na construção da hidrovia.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_20/Por-qu-a-China-joga-40-bilh-es-no-canal-5129/

Oportunidade de Trabalho

 

** Ibyte seleciona JOVEM APRENDIZ com ensino médio cursando ou completo; oferecemos salário por hora trabalha, auxílio transporte, plano de saúde e plano odontológico e curso de aprendizagem. Carga Horária: 20 horas semanais. Interessados enviar currículos, com o título da vaga no assunto, para mickaele.alves@ibyte.com.br

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Rubens Lima

Disputa pela água em São Paulo revela descaso com os rios

 

por Malu Ribeiro*

secawiki Disputa pela água em São Paulo revela descaso com os riosjuliana | Envolverde

Foto: Reprodução/ Wikimedia Commons

A seca que afeta drasticamente a região Sudeste e acirra a disputa por água entre São Paulo e Rio de Janeiro expõe a fragilidade e o desmonte do Sistema Nacional de Recursos Hídricos no Brasil, associada à incapacidade da Agência Nacional de Águas para promover a gestão compartilhada da água, dirimir conflitos e garantir o acesso à população.

A disputa por água que teve início neste ano entre as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Piracicaba – e agora se agrava entre os Estados da região Sudeste – revela também o descaso com os rios e como a falta de investimentos em saneamento básico aumentam a crise. A escassez de água na região Sudeste não se deve apenas à super exploração e ao clima, é decorrente também da poluição dos rios por falta de tratamento de esgoto, do baixo controle de efluentes industriais e do uso de defensivos agrícolas.

A poluição e o desperdício agravaram o impacto da seca e a disputa pelos poucos mananciais que apresentam qualidade de água boa.

Refém do setor elétrico há décadas, o sistema de recursos hídricos, implementado há 17 anos no Brasil justamente para buscar o uso racional da água e o enfrentamento de crises, estabelece que a gestão da água deve ser compartilhada entre a União e os Estados. E o planejamento estratégico, a definição dos usos prioritários e a tomada de decisão deve se dar por bacia hidrográfica, com a participação da sociedade e dos usuários públicos e privados, nos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Apesar da legislação de recursos hídricos ser considera avançada e reconhecida no cenário internacional, o conflito com o setor elétrico é antigo e tem se sobreposto à gestão da água. A ANEEL, agência reguladora do setor energético, toma decisões de forma centralizada, enquanto que a ANA, agência reguladora da água, atua de forma compartilhada com os órgãos gestores dos Estados e seus sistemas de gerenciamento de recursos hídricos.

Essa diferença essencial no modelo de gestão, somada ao privilégio e poder de um setor em detrimento do outro, tem representado na prática o enfraquecimento do Sistema de Recursos Hídricos na esfera federal e nos Estados.

Passadas quase duas décadas da Lei de Recursos Hídricos (9433/97), apenas oito comitês de bacias hidrográficas foram implantados em rios interestaduais, de domínio da União. Dentre eles, os mais antigos e atuantes são justamente os dos rios Paraíba do Sul e o Piracicaba, Capavari e Jundiaí, que estão no centro da crise. Outros 141 Comitês de Bacias estão instalados e em funcionamento nos Estados.

Deixar que a tomada de decisão em relação ao uso ou a preservação dos volumes de água do Rio Jaguari paulista ou do Jaguari mineiro, formador do Sistema Cantareira, se dê por decisão política nos Estados ou de forma unilateral pela ANA será um enorme retrocesso. Pois nem cariocas nem paulistas podem ficar sem água para abastecimento humano por conta do setor elétrico ou da necessidade de uso de água desses rios para diluição de esgotos.

Neste momento de crise, esperamos que a ANA e os Governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro reconheçam os Comitês de Bacias para planejamento e tomada de decisão. É preciso tratar a gestão da água de forma estratégica e integrada com a priorização de investimentos em saneamento básico, na despoluição dos rios e na recuperação e conservação de matas essenciais para que possamos garantir água em quantidade e qualidade nos próximos anos.

* Malu Ribeiro é coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica.

** Publicado originalmente no Blog do Planeta e retirado do site SOS Mata Atlântica.

(SOS Mata Atlântica)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Luizianne diz que Cid barrou sua propaganda no horário eleitoral

 

Anderson Pires
jornalismo@cearanews7.com.br

A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) divulgou uma nota, nesta terça-feira (19), em que denuncia estar sendo perseguida pela coordenação da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, arquitetada por Cid Gomes (PROS).
Luizianne participa da chapa, encabeçada pelo também petista Camilo Santana, concorrendo à vaga na Câmara de Deputados e, de acordo com ela, seu programa político, que deveria ter sido exibido hoje, no lançamento do horário eleitoral gratuito de rádio e TV reservado ao grupo, não foi ao ar por ordem do governador. A ex-prefeita classifica a ação como ilegal e ameaça recorrer à Justiça para que o caso, interpretado por ela como autoritário e anti-democrático, seja apurado.
A coordenação Coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, em contato com a produção do Ceará News 7, negou qualquer veto à campanha publicitária de Luizianne. De acordo com a assessoria de Camilo, nem todos os candidatos que compõem a aliança tiveram seus programas veiculados no mesmo dia por conta da limitação de tempo, imposto pela Justiça Eleitoral. No entanto, a coligação garante que todas as produções serão exibidas.
Quanto questionada sobre a ordem de transmissão das propagandas eleitorais, inclusive a de Luizianne Lins (PT), a assessoria não soube informar a programação estabelecida para contemplação de todos os candidatos durante o horário eleitoral gratuito.
Leia, na íntegra, a nota publicada pela coordenação da campanha de Luizianne Lins.
Nota à imprensa
O grupo político que ora controla o Ceará, sob a liderança do governador Cid Gomes, dá mostras mais uma vez de seu espírito autoritário e anti-democrático. O programa da candidatura de Luizianne Lins a deputada federal, bem como a do companheiro Eudes Xavier, não foi exibido hoje no horário eleitoral gratuito por uma decisão unilateral do comando da campanha majoritária.
De modo ilegal, querem nos obrigar a seguir uma estética específica, violentando a autonomia e o direito de cada candidato em transmitir suas ideias e propostas do modo que achar mais adequado.
Não fazemos ataques, não usamos de revanchismo, nem mesmo negligenciamos o nome do candidato a governador pela coligação (a marca da campanha de Camilo Santana consta nos programas que foram produzidos). Mas tivemos nosso programa proibido de ser exibido de forma autoritária pelo comando da campanha.
Vamos agora recorrer à justiça para que se faça valer a legislação e que nossos direitos sejam respeitados.
Coordenação da campanha de Luizianne Lins 1313 deputada federal

Fonte: http://www.cearanews7.com.br/ver-noticia.asp?cod=19465

Indústria naval brasileira: da quase extinção ao desafio de competir no mercado

Do PT na Câmara,

De uma indústria em vias de extinção a um setor que deverá empregar cerca de 100 mil pessoas até 2017 e faturar 17 bilhões de dólares anualmente até 2020, segundo dados das entidades da área. Este é o retrato da década de renascimento da indústria naval brasileira, que saltou de 14 embarcações encomendadas em 2002 para 108 em 2012. O desafio agora, em vez de sobreviver, é alcançar a competitividade no mercado global.

Esta semana, durante a abertura de um importante evento do setor, a Marintec South America / Navalshore, o presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), Sergio Machado, garantiu que não haverá retrocessos. “No passado, quando deu carrapato no boi, ao invés de matar o carrapato, matamos o boi. Isso não vai voltar a acontecer”, afirmou Machado, segundo o portal Petronotícias.

A avaliação de parlamentares do PT é semelhante. O deputado Edson Santos (PT-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Marítima, também participou da mesa de abertura do Marintec. “A história contemporânea mostra que nenhuma nação é capaz de se desenvolver sem a participação do Estado na indução do desenvolvimento. Estamos atentos para a criação dos incentivos e das pré-condições necessárias para que o setor naval se consolide e se desenvolva. Neste sentido, temos compromisso com a política de conteúdo nacional, que estende a toda a sociedade os ganhos com a exploração do petróleo e a indústria naval”, disse.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), o setor foi “abandonado” pela gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. “Antes dos governos Lula e Dilma, o governo não pensava no País. As compras de embarcações e plataformas eram feitas em Cingapura e outros países da Ásia, o que gerou emprego e avanço em ciência e tecnologia lá fora, quando poderia gerar estes benefícios aqui no Brasil”, diz o deputado gaúcho.

Tendo exercido seu primeiro mandato na Câmara ainda na era FHC, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) lembra que a indústria naval “foi quase à extinção” sob o governo do PSDB, mas hoje passa por um momento completamente distinto. “A política de destruição da indústria naval aplicada pelos tucanos foi revertida a partir do governo Lula. Hoje, em vez de exportarmos emprego para Ásia, Europa e Estados Unidos, recuperamos a capacidade de participar do restrito clube da construção naval e estamos formando uma nova geração de engenheiros e de outros profissionais que estão atendendo à nova demanda da nossa indústria naval, que está conectada com as descobertas do pré-sal”, ressalta Ferro.

O deputado José Guimarães (PT-CE) destaca que a recuperação da indústria naval foi “uma decisão política baseada num outro modelo de Estado” que os governos do PT implantaram. “O governo colocou o BNDES e os demais bancos públicos para garantirem o financiamento de novas plataformas, embarcações, estaleiros e maquinário que surgiram como demanda do pré-sal e do modelo de partilha que adotamos. Se tivéssemos entregado o pré-sal para as multinacionais, como queriam os tucanos, não teríamos a indústria naval recuperada e vários outros setores alavancados. Nós entendemos que o Estado deve ser indutor da economia e do desenvolvimento social e econômico. Não acreditamos na visão do Estado mínimo, passivo, a serviço do mercado”, argumenta Guimarães, que presidiu a comissão mista do Congresso Nacional que debateu a Medida Provisória (MP 595/12) destinada a modernizar a legislação e o funcionamento dos portos brasileiros.

Citando números, o deputado Newton Lima (PT-SP) ilustra a recuperação do setor. “Em 2003, o setor empregava 7.465 pessoas e hoje emprega mais de 75 mil. Até 2017, serão gerados mais 25 mil novos empregos, segundo estimativa do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). Quem reergueu a indústria naval brasileira, falida nos anos 80 e 90, foi o governo do ex-presidente Lula. Hoje o ritmo de investimentos em portos, navios e novos serviços mantém crescimento acelerado da ordem de 20% ao ano”, comemora Newton Lima.

Desafio – Na opinião dos petistas, a indústria naval dispõe de todos os elementos para superar seus desafios e seguir avançando. A priorização do conteúdo nacional, a diminuição da burocracia e a meta de disputar o mercado internacional são alguns destes desafios.

“Temos que não apenas manter o nível de conteúdo nacional, mas ampliar, e não só na indústria naval, mas nos demais setores da indústria, pois é isso que faz a diferença para o País. Com forte investimento dos agentes financeiros, poderemos gerar mais empregos e promover o desenvolvimento da inovação, da ciência e da tecnologia de ponta”, defende Guimarães.

“Devemos lembrar que na década passada esse setor foi completamente abandonado. E hoje ele está se reorganizando e fazendo as adequações necessárias para continuar avançando. Estamos dando passos largos para a modernização e a desburocratização e isso vai fortalecer muito essa indústria”, acrescenta Bohn Gass.

“Temos uma série de universidades que abriram cursos de engenharia naval, como a Universidade Federal de Pernambuco, que vão prover mão de obra qualificada para a demanda da indústria naval gerada pelo pré-sal e pelas necessidades da Petrobras. Estamos vivendo um boom de crescimento que precisa ser compatibilizado com a nossa capacidade fabril, com a reestruturação das cadeias produtivas agregadas à indústria naval, como a infraestrutura básica, a metalurgia, a eletrônica, a química, o transporte, a segurança, a produção de embarcações de pequeno e médio porte, inclusive para lazer e esporte, enfim, a dinâmica do setor hoje é muito grande”, explica Fernando Ferro, que defende a manutenção da exigência dos altos índices de conteúdo nacional na área.

No tocante à competitividade no mercado mundial, o coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, considera que a indústria naval do Brasil alcançará excelência internacional em até dez anos. “Os benefícios da consolidação de uma indústria naval forte, moderna e produtiva são permanentes. A indústria está avançando e realizando parcerias com sócios internacionais importantes. Dentro de sete a dez anos, o país poderá ter o mesmo grau de excelência dos melhores estaleiros da Coreia do Sul e do Japão desde que sejam superados desafios como a melhoria do planejamento e gestão e da produtividade, a integração das cadeias de suprimento, o investimento em pessoal, a modernização da construção e montagem e o resgate da engenharia industrial" afirmou o executivo, que também é e assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local.

No momento, o setor naval possui 400 projetos com financiamento aprovado, de acordo com o jornal Valor Econômico. O BNDES é o maior financiador. Só de navios da Transpetro são 30 unidades financiadas pelo banco, em recursos do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef 1 e 2). No primeiro semestre deste ano, as operações contratadas pelo BNDES somam R$ 8,02 bilhões para as embarcações da Transpetro, além de R$ 3,41 bilhões destinados aos estaleiros onde serão construídos os navios da empresa.

Rogério Tomaz Jr. com agências

Geração de emprego cresce 29,7% em 2013; líder do PT destaca compromisso do governo Dilma

 

carteiradetrabalho

Dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que em 2013 houve um crescimento de 29,7% dos empregos formais em relação a 2012. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) indicam que em 2013 foram gerados 1,49 milhão de novos postos de trabalho, ante 1,15 milhão de vagas no ano anterior. Outro dado positivo foi o do crescimento na renda média do trabalhador. Em média, no ano passado houve aumento real (acima da inflação) de 3,18% para os trabalhadores.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), esses indicadores demonstram o compromisso do governo Dilma com a classe trabalhadora. “A política de desenvolvimento adotado para o País desde o governo Lula, e agora com a presidenta Dilma Rousseff, sempre foi baseada no crescimento do número de empregos e no aumento dos ganhos dos trabalhadores”, destacou o parlamentar.

Segundo o líder do PT, foi essa politica que permitiu ao País resistir à crise econômica internacional (iniciada nos Estados Unidos) que derrubou o crescimento das grandes nações do mundo. “Apesar de tudo, o País continua gerando emprego, preservando a renda e melhorando a vida dos trabalhadores brasileiros”, afirmou Vicentinho.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 2013 foi o ano com menor taxa de desemprego da história recente do País, com 5,4%. O montante de vínculos empregatícios no último dia de 2013 no Brasil atingiu 48,948 milhões, ante 47,459 milhões do ano anterior.

Setores - Os setores da economia que mais contribuíram para o crescimento na geração de empregos no ano passado foram o de serviços (transporte, educação e saúde), com abertura de 558,6 mil empregos, seguido pela administração pública (com 403 mil vagas), pelo comércio (284,9 mil empregos), pela indústria de transformação (144,4 postos) e pela construção civil (60 mil vagas).

Rendimento médio - De acordo com o Ministério do Trabalho, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) o rendimento médio dos trabalhadores formais, registrou aumento real (acima da inflação) de 3,18% no ano passado. A renda média atingiu no ano passado R$ 2.265,71, contra R$ 2.195,78 em 2012.

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), gerenciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro. O levantamento é utilizado pelo governo na elaboração de políticas públicas de combate às desigualdades de emprego e renda, e também para a tomada de decisões dos mais diversos segmentos da sociedade (empresas, acadêmicos, sindicatos, etc.).

Héber Carvalho com agências

http://www.ptnacamara.org.br/index.php/home/noticias/item/19679-geracao-de-emprego-cresce-29-7-em-2013-lider-do-pt-destaca-compromisso-do-governo-dilma

Brasil conquista medalha inédita em olimpíada internacional de astronomia

 

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Foto: Flickr.com/John Fowler/cc-by

Cinco estudantes conquistaram a medalha de prata em prova por equipe na 8ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, conquista inédita no país. O evento, que terminou no último domingo (10), ocorreu na cidade de Suceava, na Romênia. O grupo brasileiro também obteve, nas provas individuais, duas medalhas de bronze e três menções honrosas.

A equipe desembarcou hoje (14) no Brasil, após uma viagem de 30 horas. "Essa competição tem um nível muito elevado, e os alunos brasileiros se destacaram", diz o coordenador de Educação em Ciências do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), no Rio de Janeiro, Eugênio Reis, que acompanhou os estudantes. Segundo ele, "esses jovens que voltam com a medalha mostram para os demais que isso é uma coisa possível; que basta se dedicar, que se tem chance".

Ao todo, participaram da olimpíada 208 estudantes, de 39 países. O Brasil é um dos países que participa da Olimpíada desde a primeira edição. A prova de equipe varia a cada ano, e a elaboração fica a cargo do país que sedia o evento. Na última edição, os grupos tiveram 90 minutos para calcular a trajetória de dois mísseis que deveriam atingir um asteroide, em rota de colisão com a Terra, e salvar o planeta.

Para as contas, puderam usar apenas objetos contidos em uma caixa: réguas, massa de modelar, barbante e papel milimetrado. A medalha de ouro ficou com o Canadá e a de bronze com a Lituânia.

A preparação dos estudantes vem desde o ano passado, com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, voltada para estudantes de escolas públicas e particulares. No ano passado foram 800 mil inscritos em todo o país. Os participantes que se destacaram foram convidados a continuar estudando.

Os selecionados passaram por várias etapas, que incluíram uma prova presencial. Além dos cinco estudantes que participaram da competição internacional, foram escolhidos cinco para participar da competição latino-americana, que será no Uruguai, de 10 a 16 de outubro. Haverá também cinco suplentes. Os finalistas tiveram aulas, participaram de oficinas e de observações astronômicas.

"Foi uma experiência indescritível", sintetiza Felipe Vieira Coimbra, de 16 anos, que acabava de entrar em casa quando conversou com a Agência Brasil. Ele é aluno do segundo ano do Instituto Dom Barreto, em Teresina (PI). O colégio particular está entre as notas mais altas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como astronomia não está no currículo escolar, Felipe diz que todo o estudo que teve foi por conta própria, com livros e apostilas usadas em universidades.

Além da medalha de prata, o jovem carrega no currículo duas medalhas de ouro na Olímpíada Brasileira de Física. Ele diz que prefere não restringir os planos para o futuro, mas adianta que pretende seguir na área de exatas e cogita o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) como objetivo. "Na escola, é quase um clichê, as exatas são as matérias menos populares. Mas não sou o único no Brasil, tem muita gente que se destaca, o Artur é um exemplo".

--Folha Online
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_15/Brasil-conquista-medalha-in-dita-em-olimp-ada-internacional-de-astronomia-9850/

Serviço mundial contra asteroides: primeiros passos já foram dados

 

Rússia, asteroides, espaço

Foto: Vesti.ru

Após um ano e meio da queda do meteorito de Chelyabinsk, a comunidade internacional já deu passos concretos na luta contra a ameaça de asteroides.

O Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço (COPUOS) recomendou que seja desenvolvida uma rede internacional de aviso de asteroides (International Asteroid Warning Network, IAWN). Dando continuação a este tema em uma recente reunião do Comitê em Viena, a delegação russa propôs criar sob o auspício da ONU um centro informativo único de monitoramento do espaço.

Um modelo do Centro foi apresentado no relatório do diretor do Instituto de Astronomia da Academia de Ciência da Rússia, Boris Shustov. Viena poderia sediar a entidade que tenha por missão reunir e processar informações sobre todos os corpos celestes potencialmente perigosos e o lixo espacial. No caso de um objeto cair inevitavelmente na Terra, serão definidos o local da queda e os supostos riscos, devendo estar notificadas sobre o caso as autoridades das respectivas regiões.

Além desse Centro, a rede IAWN integrará os meios de observação do espaço, tanto atuais como futuros, de diferentes países. A Rússia poderia contribuir realmente para os esforços conjuntos, concedendo um sistema em ação de telescópios robotizados MASTER da Universidade Estatal de Moscou. O grupo é composto por telescópios de 40 centímetros instalados de Kislovodsk ao Extremo Oriente e capazes por um comando da Internet rastrear um certo ponto do espaço. O próprio sistema foi desenvolvido para outros fins, mas com sua ajuda foram “apanhados” também asteroides. Fala Vladimir Lipunov, professor da universidade e dirigente do projeto:

“Nossos pequenos telescópios são destinados para investigações fundamentais. São necessários telescópios maiores para resolver as tarefas de prevenção do perigo de asteroides. O sistema MASTER pode avisar a população 24 horas antes da queda, mas é necessário um telescópio de um metro para prevenir alguns dias mais cedo”.

Após a adesão da Crimeia, a Rússia tem em disposição o observatório munido de um grande telescópio de 2,6 metros de diâmetro que pode ser incluído no programa russo de monitoramento de asteroides. O Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia já elaborou a base do programa. Lidia Rykhlova, chefe da Seção de Astrometria Espacial do Instituto, disse à Voz da Rússia:

“No mínimo, precisamos de dois telescópios de ângulo amplo, destinados especialmente para este programa. Atualmente, já temos um da Crimeia, mas precisamos de mais um, mais próximo do Extremo Oriente. Segundo, devemos modernizar telescópios que devem não apenas descobrir, mas também acompanhar corpos celestes. Se dispormos de coordenadas do objeto que devemos observar, esta tarefa pode ser cumprida por pequenos telescópios que, porem, não são capazes de procurar no regime de serviço. Não será possível sem uma base espacial descobrir um objeto perigoso que se aproxime da Terra. É necessário pelo menos instalar telescópios em órbita geoestacionária. O componente espacial será garantido pela Roscosmos (Agência Espacial da Rússia)”.

Para desenvolver um sistema único internacional de luta contra asteroides, será necessário resolver muitos problemas e não apenas técnicos e financeiros. Trata-se da união de coletividades de diferentes países e de departamentos que dispõem de aparelhos óticos. São não apenas astrônomos, mas também militares que respondem pelo reconhecimento espacial. São muito diferentes também as linguagens de programação e programas de processamento de dados, que devem ser unificados.

A prática já tem exemplos de interação bem-sucedida: o comando da Força Aérea dos EUA concedia seus telescópios a cientistas no Novo México para o projeto LINEAR (Lincoln Near-Earth Asteroid Research) com a ajuda dos quais foram descobertos entre 1998 e 2005 quase 3 mil novos corpos celestes no espaço próximo da Terra. Observações de asteroides são efetuadas, embora não sistematicamente, no Havaí, na ilha Diego Garcia no Índico, na Austrália, no Arizona e no Observatório Palomar. Para além do sistema russo MASTER, está em ação o projeto ISON (International Scientific Optical Network, ISON), com 30 telescópios em 10 países. Por enquanto não há um centro internacional de recolha de informações e os dados sobre objetos descobertos são transmitidos para o Centro Planetário de Cambridge, no Massachusetts.

Mas em Viena foi anunciado o principal: a rede internacional de aviso de ataques de asteroides IAWN torna-se realidade e será desenvolvido plenamente em 10 anos. Ao mesmo tempo, já começou a trabalhar um grupo que estuda projetos de desvio de asteroides perigosos da Terra.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_19/Servico-mundial-contra-asteroides-primeiros-passos-ja-foram-dados-6820/

Dilma demite Bonner

 

Dilma: “esse teu dedo indicador só assusta a Fátima !”

O Bonner achou que a Dilma era o Aécio ou o Eduardo e ia empurrar a Dilma contra a parede no debate de 15′ no jn.
Deu-se mal.
Numa televisão séria, Bonner teria voltado para o Rio sem emprego.
Dilma não se deixou emparedar e assumiu o controle de todas as respostas.
Empurrou a questão da corrupção pela goela abaixo dos tucanos – que sobrevivem no jn.
Lula e ela estruturaram o combate à corrupção. Deram autonomia à PF e ao MP.
No Governo dela e de Lula não tinha um Engavetador Geral da República.
A Controladoria Geral da União se tornou um órgão forte no combate ao malfeito.
Ela aprovou a Lei de Acesso à Informação (podia ter dito que o partido do jn, o PSDB, tomou como primeira providência ao chegar ao poder, com FHC, extinguir uma Comissão de Combate à Corrupção).
(Aliás, Bonner disse, na abertura, numa gaguejada, que o PSB era o PSDB … Lapso freudiano …)
Dilma ressaltou que nem todas as denuncias (do jn) resultaram em crimes comprovados.
Bonner tentou jogar a mais óbvia casca de banana: obrigar a Dilma contestar o julgamento do do STF sobre o mensalão.
Ela tirou de letra: Presidente da República não discute decisão de outro Poder.
Bonner insistiu.
Deu-se mal.
A Poeta, finalmente, justificou a passagem, e invocou o Datafalha para dizer que o problema do brasileiro é a Saúde.
Dilma enfiou-lhe pela garganta o sucesso retumbante do Mais Médicos, que atende 50 milhões de brasileiros.
Bonner revelou sua aflição, mal se continha na cadeira, bradava “a Economia !”, “a Economia !”, como se fosse sua bala de prata.
Dilma continuou, no comando dos trabalhos, a falar do problema da Saúde.
Quando bem quis, concedeu ao Bonner o direito de falar sobre a Economia !
E ele veio com xaropada da Urubóloga.
(Interessante que o Bonner pensa que ninguém percebe que a pergunta dele, na verdade, é uma longa exposição daquilo que ele quer que o espectador pense que seja a verdade dos fatos. Ele quis falar mais que a Dilma. Ele se acha…)
Inflação explodiu !, disse o entrevistador/candidato.
Sobre a inflação, Dilma mostrou que ele não sabe nada.
A inflação é negativa.
Todos os índices estão em ZERO !
Sobre o crescimento, falou uma linguagem que o Bonner ignora: “indicadores antecedentes”.
Os dados de hoje sobre o consumo de papelão e energia indicam elevação do PIB no segundo semestre.
Dilma estourou os 15 minutos.
Continuava a falar, enquanto o Gilberto Freire com “I” (*) devia berrar no ponto do Bonner “corta ela !”.
E ela na dela.
Terminou por dizer que não foi eleita para fazer arrocho salarial. Ou para provocar desemprego.
“Corta !”, devia berrar o “ï” no ouvido do Bonner. “Corta ! Não deixa ela falar !”.
E ela, na dela: “vamos continuar a fazer um país de classe média, como o Presidente Lula começou a fazer.”
“Corta, Bonner !”, no ponto.
“Eu acredito no Brasil”, disse ela, como se conversasse com o neto, numa tarde de domingo.
Só faltou dizer: “Bonner, eu não sou o Aécio, o Eduardo e muito menos a Bláblá”.
“Pode vir quente !, meu filho. Esse teu dedo indicador só assusta a Fátima !”

Paulo Henrique Amorim

Em tempo: Da Agência Brasil:

Criação de empregos formais cresceu 3,14% no ano passado

Dados divulgados hoje (18) na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que o número de empregos formais cresceu 3,14% no ano passado em relação a 2012. Segundo a Rais, em 2013, foram criados 1,49 milhão de novos postos de trabalho formais.
O resultado está acima do do ano anterior, quando o incremento ficou em 2,48%, o que correspondeu a 1,148 milhão de empregos estatutários e celetistas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que 2013 foi o ano com menor taxa de desemprego, 5,4%.
O aumento no número de postos formais de trabalho foi puxado pelo crescimento de 4,85% na criação de vagas de estatutários, o equivalente a mais 414,7 mil empregos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, esse aumento é devido à troca de servidores municipais, com a posse dos novos prefeitos, em 2013.
(…)


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

Bonner, você acha que eu sou o Aécio ou o Eduardo ?

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/18/dilma-demite-bonner/?utm_source=Facebook&utm_medium=Atualizacao&utm_campaign=CAf

As novas mudanças nas Leis do Trânsito vão atingir as seguintes infrações:

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ROBERTO FLAVIO DUTRA

Rachas, competições e exibições não autorizadas.

A primeira grande alteração se refere a corridas, competições, eventos, demonstrações de perícia e condutas assemelhadas, não autorizadas pela autoridade de trânsito competente. Essas condutas estão tipificadas nos artigos 173, 174 e 175 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.

Os condutores que forem flagrados praticando alguma das atividades citadas ou, ainda, utilizando-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus, estarão sujeitos à penalidade de multa de R$1.915,40, suspensão do direito de dirigir e apreensão do automóvel. Nos casos de reincidência, a multa será aplicada em dobro, ou seja, R$3.830,80.

Ultrapassagem Indevida

A outra grande alteração trata das condutas relacionadas às manobras de ultrapassagens, responsáveis por inúmeros acidentes fatais. O legislador igualou as infrações referentes a ultrapassagens indevidas realizadas pela contramão e pelo acostamento. A infração de ultrapassagem pela contramão em faixa contínua é considerada gravíssima e custa atualmente R$ 191,54 e pelo acostamento é considerada grave e custa R$127,69. A partir de 1 de novembro ambas serão consideradas gravíssimas e deverá ter o valor multiplicado por cinco, o que equivale dizer que a multa será de R$ 957,70, dobrando em caso de reincidência em doze meses, podendo chegar a R$ 1.915,40.

Forçar passagem entre veículos

Já o condutor que forçar passagem entre veículos, mesmo que em local onde a ultrapassagem seja permitida, que hoje paga uma multa de R$191,54 considerada gravíssima vai ter o valor multiplicado por dez, passando a multa a ser R$ 1.915,40, e, em caso de reincidência nos 12 meses seguintes, a multa será aplicada em dobro, chegando ao valor de R$ 3.830,80. Essas mudanças tem como objetivo diminuir o número de acidentes do tipo colisão frontal. Nesse caso, além do valor da multa ter aumentado o motorista também terá sua Carteira Nacional de Habilitação(CNH) suspensa por um ano.

NUCOM/PRF MT

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Russos não sentiram efeitos das sanções do Ocidente

 

Pesquisa mostrou que 92% da população da Rússia não percebeu alterações no cotidiano

18/08/2014 6h55

Dois terços dos russos acreditam que as sanções impostas à Rússia pelos Estados Unidos e uma série de países da União Europeia não surtiram qualquer efeito sobre o país, mesmo tendo sido introduzidas para, antes de tudo, enfraquecer as posições russas na arena mundial. Os resultados são de uma pesquisa promovida pelo Centro Nacional de Opinião Pública da Rússia (VTSIOM).

O levantamento mostrou que, apesar de os russos estarem a par das sanções, com apenas 13% dos entrevistados dizendo desconhecer o tema da pesquisa, 45% dos participantes não souberam especificar que medidas restritivas concretas foram introduzidas contra o seu país. Assim, apenas 19% dos arguidos disseram lembrar de restrições proibindo a entrada de personalidades russas em diversos países do Ocidente, 15% afirmaram terem ouvido falar de sanções aplicadas ao setor bancário russo e apenas 10% sobre a proibição imposta à importação e exportação de uma série de produtos.

O fato de que as sanções provocaram o congelamento de alguns projetos comerciais conjuntos foi recordado por apenas 3% dos participantes da pesquisa, enquanto outros tantos disseram acreditar que as sanções repercutiram na cooperação militar da Rússia com outros países e apenas 2% citaram o fim das atividades da companhia aérea russa Dobrolyot, provocado pelas sanções.

Junto a isso 92% dos entrevistados revelaram que as sanções do Ocidente não surtiram qualquer efeito nas suas vidas e as de seus familiares, enquanto 3% tiveram dificuldades em dar uma resposta nesse sentido. A opinião dos russos, entretanto pareceu dividida quanto às consequências das sanções para a Rússia como um todo. 15% disseram que as restrições foram benéficas para o país, enquanto 15% acreditam que as mesmas trouxeram consequências negativas.

A pesquisa da VSTIOM foi promovida nos dias 9 e 10 de agosto desse ano em 130 localidades de 42 regiões da Rússia e contou com a participação de 1600 pessoas.

http://www.diariodarussia.com.br/economia/noticias/2014/08/18/russos-nao-sentiram-efeitos-das-sancoes-do-ocidente/

Datafolha: Dilma 36%; Marina, 21%, e Aécio, 20%

 

Após a morte de Eduardo Campos e a possível entrada de Marina Silva, a disputa eleitoral muda. No segundo turno, Marina ganha de Dilma

O cenário da disputa eleitoral já tem novos números a partir da primeira pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e publicada, nesta segunda-feira – 24 horas após o sepultamento do corpo do ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. O Datafolha ouviu, entre os dias 14 e 15 de agosto, 2.843 eleitores em 176 municípios.

Se as eleições fossem hoje, de acordo com o Datafolha, a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, ficaria em primeiro lugar com 36% das intenções de votos, contra 21% de Marina Silva, do PSB, e 20% de Aécio Neves, do PSDB. Os números mostram o inevitável cenário de segundo turno. Antes, com Eduardo Campos, o PT trabalhava com a possibilidade de ganhar a disputa logo no primeiro turno.

Os dados da pesquisa mostram, ainda, que Marina Silva começa a campanha – se oficializado o seu nome como candidata a presidente da República, na próxima quarta-feira, como segunda colocada e passa a atrair os votos não apenas atribuídos a Eduardo Campos, mas, também, dos eleitores que estavam indecisos ou dispostos a votarem em branco ou que iriam às urnas para anular o voto. Isso se reflete no percentual do tucano Aécio Neves: Aécio vinha oscilando entre 20% e 21% das intenções de votos e, com a entrada de Marina, ficou com o mesmo percentual – 20%.

Outro fato que chama a atenção na pesquisa do Datafolha: a perspectiva de segundo turno é real e, contra a candidata Dilma Roussef, a ex-senadora Marina Silva aparece com 47% das intenções de votos. Dilma fica, segundo o Datafolha, com 44%. É uma situação, segundo o Jornal Folha de São Paulo, edição desta segunda-feira, de empate técnico nos limites máximos da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Contra Aécio, Dilma venceria o segundo turno por 47% a 39%. Nesse caso, os oito pontos de diferença representam uma ampliação da vantagem da petista. Em meados de julho, o cenário era de 44% a 40% (empate técnico).

A pesquisa revela que, com a entrada de Marina Silva, caíram de forma notável os percentuais de eleitores sem candidato. Intenções de voto nulo ou em branco eram 13%. Com Marina candidata, essa taxa recuou para 8%. Indecisos eram 14% e agora são 9%.

Vários analistas apresentaram Marina como possível herdeira de um grupo crescente de eleitores descontentes com o sistema político. Nos protestos de junho de 2013, um sentimento de rejeição aos partidos ficou explícito. Os dados da atual pesquisa refletem essa interpretação.

http://www.cearaagora.com.br/site/2014/08/datafolha-dilma-36-marina-21-e-aecio-20/

RÚSSIA ENVIA TROPAS A FRONTEIRA DA UCRÂNIA, EUA ENVIAM TROPAS PARA EUROPA!

 

EUA enviam tropas para Europa. Rússia envia tropa para a fronteira da Ucrânia.
Ucrânia alerta OTAN para a Guerra!

Guerra da Ucrânia se transforma em nova guerra fria, com guerra de informações entre o Ocidente e parceiros da Rússia. Globo diz que está tudo bem, jornais estrangeiros dizem o contrário, veja todas as versões no Blog Sempre Guerra e tire suas próprias conclusões.

FONTE: TAGESSCHAU - Novo comboio russo na fronteira!

É, provavelmente, um confronto militar direto entre tropas russas e ucranianas na fronteira russo-ucraniana. Isto sugere a evolução das últimas horas: Uma nova coluna de veículos militares da Rússia com a inscrição "MC" A "manutenção da paz" vai no sentido da fronteira ucraniana. Estas imagens de documentos, as recepções noturnas de funcionários da ARD Studios Moscou a poucos quilômetros da fronteira com a Ucrânia. Também observaram do lado russo da fronteira, uma concentração de veículos militares russos, incluindo artilharia, sistemas BUK e tanques.

Está alimentando temores da liderança ucraniana e do Ocidente que a liderança russa poderia invadir com pretexto de uma missão humanitária no leste da Ucrânia com suas próprias tropas. Os separatistas pró-russos em Donetsk e Lugansk estão em situação cada vez mais difícil nos últimos dias, porque as tropas ucranianas estavam avançando cada vez mais perto de ambas as cidades.

FONTE: STRIPES - Soldados da Cavalaria americana enviados para a Polônia e Países Bálticos!

Cerca de 600 soldados da 1ª Brigada do Exército, 1ª Divisão de Cavalaria, serão implantados na Polônia e nos Estados bálticos para ajudar a tranquilizar os aliados europeus que se sentem ameaçados por movimentos militares russos, o Pentágono anunciou na última quarta-feira.

As tropas e seus equipamentos - que incluem os tanques M-1 Abrams, veículos de combate de infantaria e veículos blindados - irão para a Europa em outubro para uma série de exercícios de treinamento de três meses.

Os soldados, com base em Fort Hood, Texas, vão substituir cerca de 600 pára-quedistas da 173 Brigada Aerotransportada do Exército, que tem sede em Vicenza, Itália. Os "soldados do céu" têm vindo a realizar exercícios com a Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia desde abril como parte da contínua da Operação Atlantic Resolve.

Além de forças terrestres, os EUA também enviaram F-16 aviões de combate para a Polônia e participaram em missões de policiamento aéreo da OTAN nos países bálticos.

Os exercícios veio a pedido de países anfitriões, que temem uma Rússia ressurgente, que anexou a região de Crimeia da Ucrânia no início deste ano e continua a apoiar um movimento separatista pró-Rússia no leste da Ucrânia.

Durante meses, os militares russos tem reunido forças ao longo da fronteira com a Ucrânia e tem fornecido armamento avançado e outras formas de assistência aos rebeldes.

FONTE: GLOBO - Ucrânia tem pequenos combates, mas não há sinal de piora em conflito!

As batalhas entre forças ucranianas e separatistas pró-Rússia foram diminutas neste sábado (16) e não há sinais de que o conflito tenha aumentado, depois de Kiev ter dito que destruiu parcialmente um comboio armado que cruzou a fronteira vindo da Rússia.

A informação da ocorrência do ataque na sexta-feira causou agitação no câmbio e nas bolsas europeias, com os mercados temendo de que o ataque pudesse mudar o conflito, transformando-o em uma guerra aberta entre Moscou e Kiev, que é apoiada pelo Ocidente.

Mas Moscou não deu sinais de retaliação, dizendo ser uma “fantasia” relatar que seus veículos tinham cruzado a fronteira. Em Washington, a Casa Branca disse que não podia confirmar se os veículos russos foram atacados.

Em solo, os conflitos voltaram neste sábado ao padrão que vêm seguindo nas últimas semanas. Kiev afirmou que equipamentos militares estão entrando na Ucrânia a partir da Rússia, e rebeldes disseram ter atacado tropas ucranianas.

O conflito na Ucrânia fez as relações entre Rússia e o Ocidente atingirem o pior patamar desde a Guerra Fria, e causou uma série de restrições comerciais que estão prejudicando as economias russa e da Europa.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta semana que cerca de 2.086 pessoas morreram no conflito, e quase 5.000 ficaram feridas.

Nas últimas horas, forças ucranianas avistaram aviões não tripulados e um helicóptero russo cruzando ilegalmente o espaço aéreo ucraniano.

FONTE: GLOBO - Rebeldes recebem tanques e reforços, diz líder separatista ucraniano!

Rebeldes ucranianos estão recebendo novos veículos blindados e combatentes treinados na Rússia, com os quais planejam contra-atacar as forças do governo, disse um líder separatista em um vídeo divulgado neste sábado (16).

Alexander Zakharchenko, primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, disse que rebeldes estão em processo de receber 150 veículos blindados, incluindo 30 tanques, e 1.200 combatentes que, segundo ele, passaram quatro meses em treinamento na Rússia.

"Eles estão chegando no momento mais crucial", disse o separatista em um vídeo gravado na sexta-feira. Ele não detalhou de onde os veículos viriam.

Os rebeldes, que perderam terreno para forças do governo nas últimas semanas, têm prometido uma contraofensiva há vários dias que ainda não se concretizou.

FONTE: GLOBO - Ministro da Ucrânia pede ajuda militar da Otan e União Europeia!

O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, pediu que a Otan e a União Europeia ofereçam ajudam militar às tropas ucranianas que lutam contra separatistas pró-Rússia e disse que a aliança militar ocidental precisa encontrar uma nova estratégia em relação a Kiev.

Klimkin disse a uma rádio alemã que a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisam avaliar o que podem e irão fazer se as regras forem quebradas, acrescentando que este foi o caso quando a Rússia anexou a península da Crimeia em março, sendo também verdade em relação às ações da Rússia em Donetsk e Luhansk mais recentemente.

FONTE: JORNAL DO BRASIL - EUA pedem que Rússia 'pare de provocar' Kiev!

Os Estados Unidos pediram para os russos pararem com as "provocações" na Ucrânia, denunciando um aumento de atividades russas para desestabilizar o governo de Kiev nas últimas semanas. Segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, essas atitudes são "extremamente perigosas e provocatórias".

"A Rússia não tem nenhum direito de enviar para a Ucrânia veículos, pessoas ou materiais de qualquer tipo, com qualquer pretexto, sem ter a autorização do governo ucraniano", disse Hayden se referindo ao comboio de ajuda humanitária que Moscou está enviando para as regiões de Donetsk e Lugansk.

FONTE: C.R.I. - UE pede fim de ações "hostis" da Rússia na fronteira com a Ucrânia!

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) reiteraram nesta sexta-feira (15) o apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia, apelando pelo fim das ações "hostis" realizadas pela Rússia na fronteira com a Ucrânia, especialmente o "fluxo de armas, consultores militares e forças armadas".

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OTAN VAI RESPONDER MILITARMENTE SE A RÚSSIA INTERVIR!

 

Se a Rússia tentar se infiltrar tropas para um país da OTAN, mesmo sem uniforme militar oficial, como fez antes anexando a região ucraniana da Crimeia, a OTAN vai responder militarmente, disse o principal comandante da aliança, em uma entrevista publicada no domingo.

Soldados vestidos com uniformes sem marcas nacionais foram mobilizados quando a Rússia entrou na Criméia desde o final de fevereiro. Apesar do presidente Vladimir Putin inicialmente negar o envolvimento, ele admitiu em abril que as forças russas haviam sido ativo lá.

Kiev e os governos ocidentais estão agora à espera para ver se Moscou vai intervir para apoiar os rebeldes sitiados no leste. Alguns especialistas em defesa disseram que Putin também pode olhar para as antigas repúblicas soviéticas do Báltico, que têm minorias russas étnicas, como a Estônia ou a Letônia.

O general Philip Breedlove, da Força Aérea dos EUA, Comandante Supremo Aliado da Europa na OTAN, disse que apesar da OTAN não ter planos de intervir na Ucrânia, aliado não-membro da OTAN, os países da OTAN na Europa Oriental tem necessidade para iniciar a preparação para uma possível ameaça de "homenzinhos verdes" - referindo-se aos soldados em uniformes sem identificação.

"Como é que vamos agora treinar, organizar, equipar as forças policiais e as forças militares de (aliadas) nações para serem capazes de lidar com isso?" disse ele, de acordo com uma transcrição de suas observações em Inglês fornecidos pela OTAN.

"Se vemos essas ações que acontecem em uma nação da OTAN e somos capazes de atribuí-las a uma nação agressora, que é o artigo 5 Agora, é uma resposta militar", disse ele.

Cláusula de defesa mútua da Otan diz que um ataque a um Estado-Membro é considerado um ataque contra a aliança como um todo (Artigo 5).

A crise da Ucrânia tem arrastado as relações entre a Rússia e o Ocidente ao seu ponto mais baixo desde a Guerra Fria e desencadeou uma rodada de restrições comerciais que estão sacrificando economias em dificuldades tanto na Rússia e na Europa.

OTAN tomou uma série de medidas para reforçar a sua presença militar na Europa Oriental desde o início da crise. São esperadas medidas de longo prazo a ser acordado em uma cúpula da OTAN no País de Gales, em setembro.

FONTE: NEW YORK TIMES - http://www.nytimes.com/

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domingo, 17 de agosto de 2014

Mais de meio milhão de mortos no trânsito no Brasil em 10 anos

 

Acidentes de trânsito deixaram mais de 536 mil mortos no Brasil em 10 anos, de acordo com uma pesquisa do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A principal base de dados utilizada foi a da Seguradora Líder Dpvat, responsável pelo pagamento do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat).

O levantamento começa no ano de 2003, com o registro de 34,7 mil mortes no trânsito, e constata um crescimento de quase 100% até 2007, ano em que é atingido o pico de 66,8 mil mortes. O número de vítimas cai até 50,7 mil de 2008 a 2010 e volta a subir nos anos seguintes, encerrando 2012 em 60,7 mil. Na conclusão, a pesquisa menciona que em 2013 houve novo recuo, para 54 mil.

O banco de dados do Dpvat mostra ainda um número de quase 2 milhões de feridos nos acidentes, com o pico de 447 mil em 2012. A pesquisa usa ainda a proporção de acidentes/mortos e acidentes/feridos, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para estimar que, no período, foram registrados 13 milhões de acidentes, sendo 8,1 milhões sem vítimas.

A pesquisa, também, traz dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que comparam as mortes registradas no Brasil com os outros países. Enquanto aqui há 19,9 mortos no trânsito para cada 100 mil habitantes, outros países registram números bem menores, como Estados Unidos (12,3), Finlândia (6,5), China (5,1) e Reino Unido (2,86). A pesquisa afirma que, se a OMS usasse os números do Dpvat, a proporção subiria para 30,9 em 2012.

(Agência Brasil)

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