terça-feira, 11 de março de 2025

PT na Câmara: 8/3: Bancada Negra celebra avanços e reforça luta por igualdade racial e de gênero

 

Arte: PT na Câmara

Deputadas petistas da Bancada Negra na Câmara destacam no Dia Internacional da Mulher as lutas e conquistas no Parlamento.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Bancada Negra feminina do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados reafirma seu compromisso com a pauta antirracista e feminista. Composta por deputadas que lutam pela equidade de gênero e raça, a bancada tem sido fundamental na defesa de políticas públicas que combatam as desigualdades estruturais, como a ampliação de direitos trabalhistas, o enfrentamento à violência doméstica, a promoção da saúde da população negra e a representatividade política das mulheres negras no Brasil.

A atuação das deputadas petistas foi amplificada com a criação da Bancada Negra da Câmara dos Deputados, em novembro de 2023. O grupo parlamentar consolidou-se como uma força política essencial ao promover debates e proposições legislativas que visam a justiça social e a redução das disparidades raciais e de gênero. Entre as conquistas, destacam-se a aprovação de projetos voltados à proteção de mulheres vítimas de violência, a defesa de cotas raciais e a promoção de ações afirmativas em diversas áreas.

Conquista histórica

Para a coordenadora da Bancada feminina do PT, deputada Jack Rocha (ES), a existência da Bancada Negra na Câmara já é, em si, uma conquista histórica. “Ela é fruto da luta do movimento negro educador, que nos trouxe até aqui. Somos a materialização de séculos de resistência, ocupando espaços que nos foram sistematicamente negados por uma sociedade racista. E sim, a chegada de parlamentares negros e negras progressistas revolucionou a atuação dessa bancada. Porque não basta ser negro ou negra: é preciso estar comprometido com a construção da igualdade racial neste País”.

Deputada Jack Rocha. Foto: Gabriel Paiva

Jack Rocha também ressaltou o protagonismo das mulheres na Bancada Negra. “Pela primeira vez, essa bancada tem assento no Colégio de Líderes, o espaço onde se decidem as prioridades legislativas. Isso significa que nossas pautas não são mais tratadas como ‘temas minoritários’, mas como agenda de Estado. E faço questão de destacar: esse avanço é liderado pelas mulheres negras, que hoje compõem mais de 60% da bancada”, apontou.

Criação da Bancada Negra

No dia em que foi aprovada a criação da Bancada Negra da Câmara dos Deputados, 1º de novembro de 2023, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), emocionada, afirmou que se sentia recompensada com a criação da bancada. “Viver 81 anos e ter dedicado a maior parte da minha vida à política, neste momento, eu me sinto recompensada. Eu agora tenho uma bancada que vai dar continuidade a uma luta de séculos e séculos”, comemorou.

Deputada Benedita da Silva. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

Benedita relembrou que fez parte da primeira Frente Negra Brasileira, mas que essa frente foi se diluindo, porque, naquele momento, não existia uma Bancada Negra no Congresso. “É sobre haver um Parlamento que reconhece a sua Nação e reconhece o papel de cada um dos cidadãos. É isso que eu vejo. Então, eu quero agradecer a todos e a todas que estão colaborando com este momento para nós”.

Para Benedita da Silva, a questão não foi partidária, não deve ser partidária. “Trata-se apenas de reconhecer, na maioria da população, aquilo que ela tem de direito. Ela deve ter protagonismo. Isto é o que iremos proporcionar através dessa bancada: O protagonismo da maioria da população brasileira, sem excluir os demais”.

A deputada Dilvanda Faro (PT-PA) também considerou a criação da Bancada Negra foi um marco na história do Congresso Nacional. “Pela primeira vez, parlamentares negros e negras se organizaram de forma coletiva para enfrentar o racismo estrutural e garantir políticas públicas para a população negra”, comemorou.

Deputada Dilvanda Faro. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

E a deputada Dandara (PT-MG) afirmou que tinha muito orgulho de construir uma Bancada Negra feita de muitas lideranças potentes e combativas. “Trata-se da maior representação negra qualificada, antirracista, negra, do movimento negro da história da Câmara dos Deputados. Nós só conseguimos isso porque muitos e muitas abriram caminhos para nós estarmos aqui hoje. Queria dizer da nossa grande, gigante Benedita da Silva, saudar com todo o carinho aqueles e aquelas que abriram caminhos para podermos passar”.

Deputada Dandara. Foto: Gustavo Bezerra

Espaços de decisão

Jack Rocha falou da importância de ocupar espaços de decisão: “Não somos mais ‘convidados’ à mesa: construímos nossa própria mesa. Trouxemos para esta Casa legislativa as prioridades da nossa base, dando voz a uma parcela da população que, apesar de ser maioria no Brasil, sempre foi excluída dos espaços de decisão”.

Entre as conquistas recentes, Jack Rocha citou a aprovação da lei que institui o 20 de Novembro como feriado nacional, o Dia da Consciência Negra. “Essa vitória não é apenas um símbolo: é o reconhecimento oficial de que a história do Brasil foi forjada pelas mãos de pessoas que foram escravizadas. É um passo fundamental para reparar a invisibilização da nossa luta e garantir que as futuras gerações compreendam o que significou — e o que ainda significa — ser negro e negra neste país”, ressaltou.

Avanços

A deputada Juliana Cardoso (PT-SP) também celebrou os avanços da Bancada Negra. “A criação da Bancada Negra na Câmara dos Deputados é um marco histórico na luta por igualdade racial no Brasil! Desde 20 de novembro de 2023, seguimos firmes na defesa de políticas públicas que combatam o racismo estrutural e garantam direitos à população negra. Já conquistamos avanços importantes, como a reserva de 30% das vagas em concursos públicos federais para pretos, pardos, indígenas e quilombolas”.

Deputada Juliana Cardoso. Foto: Thiago Coelho/Arquivo

Já a deputada Denise Pessôa (PT-RS) destacou a ampliação das cotas raciais. “A Bancada Negra tem sido decisiva na luta por inclusão e justiça racial. Ampliamos as cotas nos concursos públicos federais de 20% para 30%. Também aprovamos a nova lei de cotas que amplia o número de vagas nas universidades públicas, garantindo mais oportunidades para a população negra, indígena e quilombola”, disse.

Denise Pessôa. Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Entre as principais conquistas da bancada, Dilvanda Faro apontou a aprovação do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra; Avanços no fortalecimento do Estatuto da Igualdade Racial; o combate à violência racial e às operações policiais em favelas e periferias; as Políticas de combate ao racismo ambiental; e o apoio a políticas de geração de emprego e renda para a população negra. “Ainda há muito a ser feito, mas nossa bancada segue firme, combatendo o racismo estrutural e trabalhando para garantir que o Brasil avance em justiça social e equidade racial. Seguimos resistindo e ocupando espaços que historicamente nos foram negados, garantiu a parlamentar”.

Direito das mulheres negras

Para a deputada Carol Dartora (PT-PR), a Bancada Negra tem um impacto significativo para os direitos das mulheres, especialmente das mulheres negras, que enfrentam desafios interseccionais de raça e gênero. “Isso se reflete em vários aspectos, como, por exemplo, no reconhecimento da interseccionalidade. Quando abordamos o racismo estrutural, as iniciativas da Bancada Negra evidenciam a importância de políticas que considerem as especificidades das mulheres negras, que sofrem com a dupla discriminação”.

Deputada Carol Dartora. Foto: Gabriel Paiva

Dartora destacou ainda a importância da representatividade e visibilidade proporcionada pela atuação da bancada. “O fortalecimento da presença de parlamentares negros, muitas vezes também mulheres, amplia a visibilidade das demandas femininas e incentiva a criação de políticas que atendam às necessidades específicas desse grupo”, disse. Ela também enfatizou a relevância de políticas públicas inclusivas, que combatem práticas discriminatórias e promovem um ambiente legislativo mais atento às questões de gênero. “Isso resulta em melhorias no acesso à saúde, educação, segurança, no combate à violência doméstica, entre outros direitos fundamentais das mulheres”, completou.

Movimentos Sociais

A deputada paranaense comentou sobre a articulação da Bancada Negra com os movimentos sociais. “A parceria que a bancada tem com organizações que defendem tanto direitos raciais, quanto direitos das mulheres, reforça a mobilização social e a pressão por mudanças que atendam às demandas de ambos os grupos. Isso contribui para uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas”, apontou Carol Dartora.

Igualdade Racial

Jack Rocha reforçou ainda a importância de incluir a igualdade racial como eixo central da pauta de direitos humanos. “Incluímos a ‘Igualdade Racial’ no nome da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Um gesto que pode parecer simbólico, mas que é profundamente estratégico: ele coloca o enfrentamento ao racismo como eixo central da pauta dos direitos humanos, e não como um tema secundário”, explicou.

Desafios

Sobre os desafios que ainda precisam ser superados, Jack Rocha lembrou que as mulheres negras seguem sendo as mais vulneráveis dentro da estrutura social brasileira. “Elas ganham menos que as mulheres brancas, mesmo exercendo as mesmas funções, e enfrentam índices alarmantes de violência doméstica. A Lei da Igualdade Salarial, que conquistamos, precisa ser aplicada de fato para que as mulheres negras ocupem os espaços de poder e tenham suas trajetórias reconhecidas e valorizadas”, disse.

A parlamentar reafirmou que não há democracia sem o povo negro. “A quem pergunta ‘o que já conquistamos’, eu respondo: não há democracia sem nós. Enquanto um jovem negro for assassinado a cada 23 minutos, enquanto mães periféricas chorarem seus filhos mortos pelo Estado, enquanto trabalhadoras domésticas seguirem sem direitos, nossa luta não terminará. Mas uma coisa é certa: hoje, graças à Bancada Negra, o racismo não passa impune no plenário. Denunciamos, cobramos e propomos. E seguiremos avançando”, garantiu.

 

Lorena Vale

 
Fonte:  https://ptnacamara.org.br/8-3-de-marco-bancada-negra-celebra-avancos-e-reforca-luta-por-igualdade-racial-e-de-genero/

segunda-feira, 10 de março de 2025

Brasil Agora - Gleisi e Padilha tomam posse como ministros 10.03.25

VERMELHO: Contra a violência e a carestia, mulheres ocupam as ruas no 8 de Março

Manifestações em diversas capitais defenderam a redução da jornada sem perda salarial, denunciaram a alta dos preços e reforçaram a necessidade de políticas públicas para as mulheres

Foto: Reprodução

Milhares de mulheres saíram às ruas em todo o Brasil neste sábado (8) Dia Internacional das Mulheres. As mobilizações deste ano tiveram pautas comuns: a valorização do trabalho feminino, o direito ao aborto legal, a redução da jornada sem redução de salário e o combate à carestia e à violência de gênero. 

Na Avenida Paulista, em São Paulo, a luta contra a escala 6×1 foi destaque. No Recife, um cortejo carnavalesco deu o tom da mobilização. Em diversas cidades, a exigência pela condenação de Jair Bolsonaro e os golpistas do 8 de janeiro também esteve presente.

O Dia Internacional da Mulher de 2025 reafirmou a centralidade da luta feminista por salários dignos, justiça social e combate à violência de gênero. Em meio às tentativas de esvaziamento da data por setores conservadores e pelo capitalismo, as manifestações mostraram que o 8M segue sendo um dia de resistência, mobilização e luta coletiva.

A seguir, um panorama de como o 8M mobilizou diferentes regiões do país.

São Paulo: milhares na Avenida Paulista contra a fome e a jornada 6×1

Na capital paulista, milhares de mulheres tomaram a Avenida Paulista com pautas econômicas e trabalhistas no centro das reivindicações. O preço dos alimentos, a luta contra a jornada de trabalho 6×1 e o fim do desmonte das políticas públicas estaduais foram os principais temas do ato.


Ato do 8M na Avenida Paulista reuniu milhares de mulheres. Fotos: Joanne Motta

Lideranças sindicais e feministas denunciaram as políticas do governador Tarcísio de Freitas, destacando os ataques aos serviços públicos e a privatização de equipamentos essenciais para as mulheres. 

Durante o protesto, a vereadora Najara Costa (PCdoB-Taboão da Serra) e Kele Cristina, da União Brasileira de Mulheres (UBM), reforçaram a necessidade de um salário digno, da valorização do trabalho doméstico e do acesso à alimentação saudável.

A democracia também esteve no centro das falas. Mulheres exigiram a prisão de Jair Bolsonaro e dos responsáveis pelo 8 de janeiro, reafirmando que não haverá anistia para golpistas.

Recife: frevo e resistência no arrastão das mulheres

No Recife, a força do 8M se manifestou no cortejo carnavalesco feminista, que uniu tradição e luta. O arrastão foi organizado pela Prefeitura do Recife e pelo Paço do Frevo, com apoio da Secretaria da Mulher.


Mulheres tomam as ruas do Recife em cortejo de resistência. Fotos: Equipe Cida Pedrosa

O tradicional bloco “Nem Com Uma Flor”, criado em 2001 para denunciar a violência doméstica, puxou a manifestação pelas ruas do Recife Antigo. O maracatu e o frevo deram o tom da caminhada, que também contou com o bloco “Eu, Rainhas!”, o afoxé Oyá Alaxé e a Orquestra de Frevo Só Mulheres.

A secretária da Mulher do Recife, Glauce Medeiros, destacou que o 8M é um dia de luta, mas também de fortalecimento das políticas públicas. “Saímos às ruas para reafirmar que não toleramos mais nenhuma forma de violência contra a mulher. Estamos aqui para divulgar serviços como o Centro de Referência Clarice Lispector, que funciona 24 horas para atender vítimas de violência doméstica”, afirmou.

Outras cidades também se mobilizaram

Além de São Paulo e Recife, o 8M teve atos expressivos em diversas capitais. Confira alguns registros das manifestações pelo Brasil

Fonte:  https://vermelho.org.br/2025/03/09/contra-a-violencia-e-a-carestia-mulheres-ocupam-as-ruas-no-8-de-marco/

domingo, 9 de março de 2025

Agência Brasil: STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas

 

André Richter - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 09/03/2025 - 12:03
Brasília
Brasília (DF) 11/04/2023 Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

Os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e  Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.

De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA). 

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Até o momento, o relator, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram para transformar os acusados em réus.

Segundo Zanin, há "indícios suficientes" para o recebimento da denúncia da Procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.

"Não se exige, para este juízo de admissibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade", escreveu Zanin.

O julgamento virtual está previsto para ser finalizado no dia 11 de março. Faltam os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.

Defesas

A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se "mostram frágeis e desfundamentadas". 

Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada  em "diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco".

A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em "hipóteses e conjecturas".

Agência Brasil: Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

 

Não serão afetadas chaves Pix de pessoas que devem impostos
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 09/03/2025 - 08:02
Brasíulia
Movimentação do comércio nas lojas da SAARA (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), centro da cidade.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Anunciadas na última quinta-feira (6) pelo Banco Central (BC), as novas medidas para elevar a segurança do Pix estão sendo alvo de fake news. Entre as mentiras difundidas, estão a de que quem deve impostos ou está com o nome sujo terá a chave bloqueada. Na verdade, as mudanças abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros.

Segundo o próprio Banco Central, criador e administrador do sistema Pix, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente numa chave Pix do nome registrado na base de dados da Receita Federal. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento.

A mudança, que entra em vigor em julho, afetará apenas 1% das chaves Pix cadastradas. Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

Tire as principais dúvidas sobre as novas regras do Pix:

De quem foi a decisão? Da Receita Federal ou do Banco Central?

O reforço na segurança do Pix foi decidido pelo Banco Central, que criou e administra o sistema de transferências instantâneas.

Quem terá a chave excluída?

Entre as pessoas físicas, as chaves CPF na seguinte situação (1% do total):

•     4,5 milhões: grafia inconsistente

•     3,5 milhões: falecidos

•     30 mil: CPF suspenso (cadastro com informações incorretas ou incompletas)

•     20 mil: CPF cancelado (CPF suspenso há mais de cinco anos, com duplicidade de inscrição ou cancelado por decisão administrativa da Receita ou decisão judicial)

•     100: CPF nulo (com fraude ou erro grave no cadastro).

Entre as pessoas jurídicas, as chaves CNPJ na seguinte situação

•     984.981 com CNPJ inapto (empresa que não apresentou demonstração financeira e contábil por dois anos)

•     651.023 com CNPJ baixado (empresa oficialmente encerrada)

•     33.386 com CNPJ suspenso (empresa punida por descumprir obrigações legais)

•     Banco Central não informou a quantidade de CNPJ nulos (sem validade)

Quando as chaves serão excluídas?

Segundo o BC, a exclusão está prevista a partir de julho.

Como se dará a exclusão?

As instituições financeiras e de pagamento deverão verificar o cadastro sempre que houver um procedimento relacionado a chaves Pix, como registro, mudança de informações, pedido de portabilidade ou reivindicação de posse. Caso seja constatada alguma das irregularidades acima, a chave deverá ser excluída.

Quem deve impostos terá chave excluída?

Não. O BC esclareceu que a inconformidade nossa dados cadastrais de CPF e de CNPJ não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Quem está com o nome sujo deixará de fazer Pix?

Não. Esta é uma fake news que passou a ser espalhada nos últimos dias. As medidas só abrangem quem tem problemas cadastrais na Receita Federal.

O que mudará nas chaves aleatórias?

Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias (combinação de letras e números) não poderão mais alterar informações vinculadas a essa chave. Agora, o usuário precisará excluir a chave aleatória e criar uma nova, com as informações atualizadas.

O que mudará nas chaves vinculadas a e-mails?

A partir de abril, a chave do tipo e-mail não poderá mais mudar de titular. Não será mais possível migrar a chave de um dono para outro.

Haverá mudanças nas chaves vinculadas a número de celular?

Não. As chaves do tipo celular poderão mudar de titular e de conta. Segundo o BC, a possibilidade de alteração foi mantida por causa da troca frequente de números de telefone, principalmente de donos de linhas pré-pagas.

Qual o principal objetivo das medidas?

Aumentar a segurança no Pix, ao inibir o uso de chaves com nomes diferentes da base de dados da Receita Federal, no caso do CPF e do CNPJ e impedir a transferência de chaves para terceiros, no caso de chaves aleatórias e de e-mails.

Haverá limite para devolução de qualquer valor dos dispositivos não cadastrados?

Desde novembro de 2024, caso uma conta transferisse para uma outra conta existente sem chave Pix criada, a devolução seria limitada a R$ 200. BC retornou a norma antiga e retirou o limite para esse tipo de transação.

É possível verificar se o CPF está em situação regular?

Sim. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal, na aba “Comprovante de situação cadastral”.

É possível regularizar o CPF?

Sim, mas apenas por quem está com o CPF suspenso. A regularização pode ser feita na página da Receita Federal, preenchendo um formulário. A Agência Brasil publicou um passo a passo para consultar e resolver pendências no CPF.

quinta-feira, 6 de março de 2025

EDUARDO TÁ NA MÃO DO PGR!

Santa Casa de Sobral bate recorde de doações de sangue e reforça estoque do Hemoce

 

  Por Wilson Gomes


A Santa Casa de Misericórdia de Sobral, em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), realizou entre os dias 25 e 27 de fevereiro a campanha anual de doação de sangue. Com 356 doadores, a mobilização superou os anos anteriores e garantiu um estoque reforçado para o período carnavalesco, quando a demanda por transfusões costuma aumentar.

Em 2023, foram arrecadadas 297 bolsas de sangue. No ano passado, o número subiu para 319. Este ano, a solidariedade falou ainda mais alto, permitindo que as doações possam salvar mais de 1.400 vidas, já que cada bolsa pode beneficiar até quatro pessoas.

A campanha acontece de forma interna no hospital, engajando colaboradores em uma verdadeira corrente do bem. O envolvimento dos grupos de humanização e gestores da instituição foi fundamental para o sucesso da ação, com todos juntos se empenhando para cativar mais pessoas e ampliar o alcance da iniciativa.

Para a coordenadora do serviço de responsabilidade social da Santa Casa, Ana Helena Vasconcelos, a mobilização reflete o espírito de solidariedade da instituição. “É energizante ver todo mundo envolvido, arrastando colegas nessa onda de generosidade. A cada ano, o número de doadores cresce, transformando esse momento em uma festa do bem”, comemora.

O diretor-geral da Santa Casa, Dr. José Ueides Fechine, destacou a importância do ato de doar e do engajamento coletivo. “Pode parecer simples, mas a doação de sangue reforça nossa humanização, tanto de forma pessoal quanto profissional. Ver essa mobilização dos colaboradores nos empolga ainda mais para nossa missão de salvar vidas. Agradeço a todos que participaram e contribuíram para essa iniciativa tão relevante para nossa instituição e, principalmente, para todos os beneficiados”, destaca.

Em reconhecimento ao sucesso da campanha, o diretor do Hemoce, Francisco Régis Araújo Ferreira Gomes, enviou uma carta à Santa Casa, parabenizando os envolvidos. “Esta campanha antecipou um período crítico, garantindo estoques suficientes para atender à demanda. Meus sinceros agradecimentos a todos esses heróis que, ao dedicarem um pouco do seu tempo, contribuíram para salvar vidas”, escreveu.

Fonte: ASCOM SANTA CASA 

Fonte: http://wilsongomessobral.blogspot.com/

VERMELHO: Centrais pedem que governo Lula fortaleça a Comissão de Mortos e Desaparecidos


Na esteira de “Ainda Estou Aqui”, entidades cobram maior empenho e orçamento do governo para o colegiado. Sindicalistas indicam apoio à “luta das famílias penalizadas por não poderem viver o luto”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As centrais sindicais publicaram nesta terça-feira (4) uma nota em que pedem o fortalecimento da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP). A cobrança ocorre como consequência das muitas repercussões que o filme Ainda Estou Aqui – vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional – tem causado. Outra conquista que pode ser atribuída à produção, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, é a análise que o Supremo Tribunal Federal (STF) irá fazer sobre a Lei da Anistia, que beneficiou militares envolvidos em crimes de sequestro e cárcere privado, como no caso Rubens Paiva.

Na nota, os sindicalistas indicam apoio à “luta das famílias penalizadas por não poderem viver o luto”, assim concordam com a filha de Rubens e Eunice, Vera Paiva, que em artigo defendeu a retomada plena da Comissão, com um orçamento que dê conta do desafio.

Leia mais: STF vai julgar validade de anistia a militares no caso Rubens Paiva

Entre os três principais objetivos da Comissão, constam:

  • reconhecer pessoas que tenham participado, ou tenham sido acusadas de participação, em atividades políticas entre 2 de setembro de 1961 e 5 de outubro de 1988, e que por este motivo tenham sido detidas por agentes públicos e desaparecido;
  • esforço para localizar e identificar restos mortais de desaparecidos políticos;
  • reparar as famílias das vítimas ao emitir parecer sobre indenizações.

Histórico da CEMDP

A Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos foi criada pela Lei nº 9.140/1995 e ampliada na primeira gestão do presidente Lula, a partir de 2003. A CEMDP funcionou até 2022, ainda que tenha sido inviabilizada durante a gestão de Jair Bolsonaro por desprezo à reparação histórica. Para completar, em um dos últimos atos de maldade do governo Bolsonaro o colegiado foi extinto a menos de 15 dias do final do mandato.

Leia mais: Lula diz a Walter Salles que “Ainda Estou Aqui” lava alma do povo brasileiro

Com isso, o presidente Lula, desde que assumiu, anunciou a volta da Comissão e tomou medidas administrativas e jurídicas junto ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para o retorno. A reinstalação do colegiado se deu em julho de 2024, ocasião em que Lula ainda realizou dispensas de antigos membros e a nomeação novos pelo Diário Oficial.

Mas com a paralisação ocasionada por Bolsonaro, a última identificação de ossadas de desaparecidos políticos feita pela Comissão ocorreu em 2018 a partir da vala clandestina de Perus, encontrada no cemitério Dom Bosco, em São Paulo (SP), em 1990.

Retorno dos trabalhos

 A partir da retomada dos trabalhos, a CEMDP realizou agora, em fevereiro de 2025, as primeiras diligências técnicas em cemitérios para busca e identificação de vítimas da ditadura. Estas primeiras agendas, cumprindo o cronograma aprovado em 2024, foram realizadas nos cemitérios da Várzea e Santo Amaro, no Recife (PE).

Ao todo, desde o início dos trabalhos, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania já analisou mais de 300 casos, o que resultou no reconhecimento das mortes dos desaparecidos políticos e no pagamento de indenizações às famílias. As buscas já realizadas abrangem áreas como Araguaia, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu e a vala de Perus, trabalho que ainda permanece.

Leia mais: Certidão de óbito de Rubens Paiva agora admite assassinato pela ditadura

Além disso, a CEMDP retificou assentos de óbito (registro da morte no cartório) para cumprir o estabelecido pelo Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que atuou entre 2012 e 2014. A retificação é fundamental, uma vez que corrige a real causa da morte indicada pelo atestado de óbito e permite que os familiares tenham as certidões de óbito corrigidas.

 Em janeiro desse ano, a certidão de óbito do ex-deputado federal Rubens Paiva foi corrigida após determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – outra causa que o filme Ainda Estou Aqui ajudou a despertar.

Agora consta na certidão emitida pelo Cartório da Sé, como causa da morte: “não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964.”  A versão anterior do documento, de 1996, constava apenas que ele havia desaparecido em 1971. Ao todo, mais de 400 vítimas terão os registros de óbito corrigidos, calcula o CNJ.

Confira abaixo a nota pública assinada pelos presidentes das centrais, incluindo Adilson Araújo da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), em que ressaltam que “os responsáveis pelos crimes da ditadura precisam ser punidos, respondendo, assim por seus atos.”

Fortalecer a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos

O sucesso do filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, abriu o debate sobre um assunto muito importante no Brasil: os mortos e desaparecidos da ditadura militar. Nós das centrais sindicais apoiamos a luta das famílias penalizadas por não poderem viver o luto por seus entes mortos de forma cruel e injusta.

Esta é uma ferida que, depois de 40 anos de redemocratização, ainda está aberta. Aberta, inclusive, para a família Paiva, que batalha para encontrar os restos mortais do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura em 1971.

Nesta terça-feira (4), a filha de Rubens e Eunice, Vera Paiva, falou ao jornal Folha de São Paulo sobre a expectativa de que o governo retome plenamente os trabalhos da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, extinto pela gestão de Jair Bolsonaro e restituído em 2024, mas com baixo orçamento.

Consideramos fundamental que o governo abrace esta causa e se empenhe em fortalecer a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Precisamos resolver essa dívida histórica com as famílias dos mortos e desaparecidos durante os 21 anos da ditadura militar. Os responsáveis pelos crimes da ditadura precisam ser punidos, respondendo, assim por seus atos.

Só conseguiremos avançar na construção da democracia tendo consciência da nossa história, transmitindo-as para as novas gerações e passando a limpo injustiças perpetradas pelo Estado em um passado recente.

Sem anistia aos golpistas!

São Paulo, 04 de março de 2025

Sergio Nobre, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Atnágoras Lopes, Secretário Executivo Nacional da CSP-Conlutas

Nilza Pereira, Secretária geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor

Emanuel Melato, Coordenador da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Fonte:  https://vermelho.org.br/2025/03/05/centrais-pedem-que-governo-fortaleca-a-comissao-de-mortos-e-desaparecidos/

segunda-feira, 3 de março de 2025

Agência Brasil: Carnaval 2025: confira os blocos que desfilam nesta segunda no Rio

 Penúltimo dia de carnaval de rua terá 50 blocos pela cidade

Francielly Barbosa*- Estagiária da Agência Brasil
Publicado em 03/03/2025 - 07:41
Rio de Janeiro
Blocos de rua tradicionais, como Cacique de Ramos e Bafo da Onça, entre outros, desfilam no centro do Rio
© Vladimir Platonow/Agência Brasil
O penúltimo dia de carnaval na cidade do Rio de Janeiro terá 50 blocos nas ruas da capital fluminense. Nesta segunda-feira (3), além dos blocos tradicionais, a cidade também recebe duas agremiações infantis, a “Banda Clube Nobre do Bairro Peixoto”, em Copacabana, e o “Bloco Infanto Juvenil Largo do Machadinho, Mas Não Largo do Suquinho”, no bairro do Catete.

À noite, mais quatro escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro desfilam na Avenida Marquês de Sapucaí, começando pela Unidos da Tijuca, que celebra o orixá Logun-Edé com o enredo “Logun-Edé, Santo Menino que o Velho Respeita”. Em seguida, competem Beija-Flor de Nilópolis, Salgueiro e Vila Isabel, que encerra a noite.

Confira a lista de blocos oficiais desta segunda-feira (3):

- Acabou o Amor

Horário: 13h

Endereço: R. Domingos Mondim, 41 - Tauá

- Associação Carnavalesca Infiéis

Horário: 16h

Endereço: Largo Alexandre Herculano - Centro

- B.C. Ciganas Feiticeiras de Olaria

Horário: 17h

Endereço: Olaria

- B.C. Nobre do Bairro Peixoto

Horário: 11h

Endereço: Praça Edmundo Bitencourt, 721 - Copacabana

- Banda da Amizade

Horário: 15h

Endereço: R. Tadeu Kosciusco próximo ao 79 - Centro

- Banda da Inválidos

Horário: 16h

Endereço: R. dos Inválidos, 138 - Lapa

- Banda do Riviera

Horário: 15h

Endereço: R. Rosalina Brand, 200 - Barra da Tijuca

- Banda Inimigos da Bebida

Horário: 10h

Endereço: Cocotá

- Banda Polvo da Ilha

Horário: 9h

Endereço: Praça Iaiá García - Ribeira

- Bloco A Rocha da Gávea

Horário: 9h

Endereço: R. Jardim Botânico, 733 - Lagoa

- Bloco Abraço do Urso

Horário: 17h

Endereço: Estr. dos Sete Riachos, 339 - Santíssimo

- Bloco Balanço do Jamelão

Horário: 16h

Endereço:R. Rosa e Silva, 19 - Grajaú

- Bloco Carnavalesco Amigos da Mocidade

Horário: 17h

Endereço: R. Figueiredo Camargo, 292A - Bangu

- Bloco Carnavalesco Nova Geração do Zumbi

Horário: 9h

Endereço: R. Peixoto de Carvalho, 228 - Zumbi

- Bloco Carnavalesco Samba É Saúde

Horário:  15h

Endereço: Largo dos Leões, 81 - Humaitá

- Bloco Carnavalesco Tudo Bom

Horário: 14h

Endereço: R. Figueiredo Camargo, 351 - Bangu

- Bloco Carnavalesco Unidos do Largo da Bica 2025

Horário: 16h

Endereço: R. Mal. Galdino, 394 - Santa Cruz

- Bloco Carnavalesco Vermelho e Preto Coirmãos

Horário: 15h

Endereço: R. Castelo de Guimarães - Padre Miguel

- Bloco Corre Atrás

Horário: 7h

Endereço: Av. Delfim Moreira, 1111 - Leblon

- Bloco da Colonia

Horário: 18h

Endereço: Praia José Bonifácio, 175 - Paquetá

- Bloco da IsanaRJ

Horário: 10h

Endereço: Av. Henrique Valadares, 46 - Centro

- Bloco das Divas

Horário: 13h

Endereço: Av. Lúcio Costa, 16360 - Recreio dos Bandeirantes

- Bloco do Sargento Pimenta

Horário: 8h

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 75 - Glória

- Bloco Eu Amo Cerveja

Horário: 16h

Endereço: R. Washington Luís, 1 - Centro

- Bloco Exagerado

Horário: 8h

Endereço: Praça Tiradentes - Centro

- Bloco Infanto Juvenil Largo do Machadinho, Mas Não Largo do Suquinho

Horário: 9h

Endereço: Largo do Machado, 19 - Catete

- Bloco Olha Pra Quem Te Ama

Horário: 12h

Endereço: R. D, 340 - Padre Miguel

- Bloco Papo de Cachaça

Horário: 16h

Endereço: R. Dias da Cruz, 269 - Méier

- Bloco Peru Sadio

Horário: 14h

Endereço: Av. Atlântica, 958 - Leme

- Bloco Regos Barros

Horário: 16h

Endereço: Rua Rêgo Barros, 79 - Santo Cristo

- Bloco Seca Copo

Horário: 12h

Endereço: R. do Monjolo, 546 - Pitangueiras

- Bloco Seu Lagarto Mama de Campo Grande

Horário: 15h

Endereço: R. Itápolis, 7 - Campo Grande

- Bloco Traz a Caçamba

Horário: 15h

Endereço: R. Itápolis, 7 - Campo Grande

- Carvalho Em Pé

Horário: 10h

Endereço: R. Visconde de Caravelas, 14 - Botafogo

- Comuna Que Pariu!

Horário: 15h

Endereço: Av. Henrique Valadares, 28 - Centro

- Dinos Associação Carnavalesca

Horário: 12h

Endereço: Largo de São Francisco de Paula - Centro

- Encontro das Rodas de Samba

Horário: 16h

Endereço: R. B, 900 - Padre Miguel

- Estica do Flamengo

Horário: 16h

Endereço: R. Marquês de Abrantes - Flamengo

- Fundição dos Blocos

Horário: 15h

Endereço: R. dos Arcos, 24 - Centro

- Furdunço Rio

Horário: 12h

Endereço: Praia do Zumbi, 28 - Zumbi

- G.R.B.C. Aconteceu

Horário: 16h

Endereço: R. Alm. Alexandrino, 89 - Santa Teresa

- G.R.B.C. Boêmios da Madrugada

Horário: 13h

Endereço: R. Dr. Otávio Kelly, 53 - Tijuca

- Império da Cruzada

Horário: 14h

Endereço: Av. Delfim Moreira, 12 - Leblon

- Medeiros Folia

Horário: 9h

Endereço: Estrada do Pacuí, 911 - Vargem Grande

- Que Pena Amor

Horário: 7h

Endereço: Praça Mário Lago - Centro (Buraco do Lume)

- Tigre do Coqueiro

Horário: 17h

Endereço: Rua Barros de Alarcão, 283 - Pedra de Guaratiba

- Turbilhão Carioca

Horário: 8h

Endereço: Largo São Francisco de Paula, 49 - Centro

- Vem Cá Minha Flor

Horário: 8h

Endereço: Av. Mal. Câmara, 196-216 - Centro

- Vem Delícia

Horário: 13h

Endereço: Praça Tiradentes, 40 - Centro

- Virtual

Horário: 8h

Endereço: Anchieta - Leme

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa