sexta-feira, 31 de maio de 2024
quinta-feira, 30 de maio de 2024
Falar que existe uma Democracia nos EUA me parece mais uma fake news
Eleições nos EUA: uma democracia que não permite oposição
O regime norte-americano considera-se o mais democrático do mundo. É o que sempre disseram aos quatro ventos os presidentes dos Estados Unidos, e o que seu sistema monopolista de comunicação sempre propagou para o mundo inteiro. Isso já se tornou senso comum, comprovando uma das mais famosas máximas dos nazistas: uma mentira repetida mil vezes acaba tornando-se verdade (na consciência do grande público).
Photo: National Archives and Records Administration by Lt. Mitchell, U.S.Navy is licensed under public domain
Mas como um sistema pode ser considerado democrático se há somente dois partidos, que não divergem em nada nos principais assuntos nacionais e internacionais, e que, como muitos sinalizam há tempos, não passam de dois lados da mesma moeda?
Para as eleições presidenciais de novembro deste ano, o roteiro é o mesmo de sempre: Partido Democrata vs. Partido Republicano. Mesmo que a maioria dos eleitores não concorde com as candidaturas de Joe Biden e Donald Trump, como apontou levantamento da Reuters/Ipsos de 25 de janeiro: “em geral, uma maioria absoluta de americanos (52%) não está satisfeita com o sistema de dois partidos e quer uma terceira escolha.”
Esse sentimento não é de hoje. Já em 2008, quando as presidenciais opuseram Barack Obama (D) a John McCain (R), 47% dos eleitores consultados pela Gallup desejavam uma alternativa a democratas e republicanos. Em outubro de 2023, o mesmo instituto apontou que 63% dos americanos achavam que os dois partidos fazem um “trabalho tão ruim” de representação popular que é preciso um terceiro grande partido.
Uma terceira pesquisa, de outro instituto de grande prestígio nos EUA, o Pew Research Center, mostrou, em 24 de abril, que 49% dos eleitores substituiriam tanto Biden quanto Trump como candidatos nestas eleições, se tivessem a “capacidade” de decidir quem seria o candidato de cada partido.
Mesmo com tamanha insatisfação, que evidencia uma oposição do povo americano ao regime bipartidário, essa oposição não se materializa em um partido político com chances de vitória.
Apenas em oito ocasiões na história dos EUA (a primeira em 1848 e a última em 1992) um terceiro candidato obteve mais de 10% dos votos populares. E somente em duas delas ele conseguiu ficar à frente de um dos dois candidatos principais, mas nunca na frente dois dois, ou seja, nunca conseguiu se eleger. Essas duas exceções de terceira via que chegaram em segundo lugar foram John Breckinridge, pelos Democratas de Lecompton, em 1860, e Theodore Roosevelt, pelo Partido Progressista, em 1912.
Há mais de cem anos aos americanos não é dada nenhuma opção que não seja o candidato do Partido Democrata ou o candidato do Partido Republicano, ainda que, como mostram as pesquisas, os eleitores exijam essa terceira opção. Mas a pulsante democracia dos EUA não atende à vontade de seus cidadãos em seu momento mais importante, a eleição presidencial!
De fato, os partidos e candidatos que tentam concorrer com o regime bipartidário são sistematicamente impedidos pelo aparelho eleitoral. Poucos conseguem se qualificar para aparecer nas cédulas eleitorais, cujos critérios variam em cada estado. As pesquisas de intenção de voto não mencionam nomes que não sejam os do candidato democrata e do candidato republicano – pouquíssimas citam um terceiro ou quarto candidato. A imprensa não noticia as atividades dos outros candidatos, nem tampouco os entrevista. Para participar dos debates promovidos pela Comissão de Debates Presidenciais, o candidato precisa ter ao menos 15% das intenções de voto nas pesquisas (como, se seu nome sequer é mencionado?) e aparecer em um número suficiente de cédulas para ter chance de vencer no Colégio Eleitoral.
Todo o aparato do regime norte-americano (justiça eleitoral, instituições, imprensa, mecanismos de busca) funciona como se houvesse apenas dois candidatos: o democrata e o republicano. E, de fato, essa é a realidade. Os outros quatro ou cinco que realizam a proeza de superar as dificuldades para aparecer na cédula não concorrem efetivamente.
Esse mesmo aparato, encabeçado pelo governo dos EUA, costuma exigir dos outros países – principalmente aqueles que não aceitam a interferência americana – que realizem eleições onde todos os candidatos tenham oportunidades iguais de vitória. É claro que essas exigências são apenas um artifício para forçar uma mudança de regime nos países a serem dominados. O próprio regime norte-americano não oferece nenhuma chance para a oposição vencer as eleições – e nem mesmo aceita observadores internacionais, apenas “acompanhantes”.
Mas não é só isso. O buraco é muito mais embaixo. Os pobres coitados que, após muito sofrimento, conseguem se candidatar contra a máquina bipartidária e não terão a menor chance de vencê-la na verdade não são nem mesmo uma oposição consentida. Eles simplesmente não são oposição.
Expoente dessa tese é Robert Kennedy Jr. Ele desistiu de sua candidatura pelo Partido Democrata para se candidatar como independente. Mas, apesar de ter saído do Partido Democrata, o Partido Democrata não saiu de RFK Jr. Suas propostas não são muito diferentes daquelas dos dois partidos hegemônicos – de fato, em toda a história, sempre houve um bloco de democratas e de republicanos com propostas distintas da cúpula partidária, com inclinação social e mais isolacionista. O filho do ex-senador Robert F. Kennedy e sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy sequer é um outsider: a prova mais cabal disso é seu fiel apoio ao genocídio promovido por EUA/Israel em Gaza. Assim como os democratas e republicanos, RFK Jr. está no bolso da burguesia que controla o regime americano.
É por ser uma oposição de fachada que Kennedy tem o melhor índice de intenções de voto entre os candidatos da terceira via desde as eleições de 1996. As raras pesquisas que mencionam seu nome o apresentam com um índice de entre 10% e 15% de intenções de voto. Mas a razão de tal desempenho é menos um acordo por parte dos eleitores com o seu programa do que uma rejeição ao bipartidarismo (particularmente à disputa Biden vs. Trump) ou uma simpatia pela sua tradicional família. Uma pesquisa publicada no ano passado pela CNN mostrou que 39% daqueles que pretendem votar em RFK Jr. sequer têm uma opinião formada sobre ele, ou seja, mal o conhecem. Só o escolheram porque não pertence ao partido Democrata ou Republicano.
Além de RFK Jr., outros cinco candidatos irão aparecer nas cédulas eleitorais de menos da metade dos estados. Logo, não terão a menor chance de fazer cócegas ao bipartidarismo. Os restantes cinco partidos que tentaram concorrer sequer obtiveram o acesso ao registro na cédula de votação de um único estado. Na prática, todos eles são completos desconhecidos pelo eleitorado americano. E, ainda que os eleitores os conhecessem, perceberiam que seus programas e ideologia são cópias mal formuladas daqueles dos partidos Democrata e Republicano.
Todas as tentativas de se criar um partido realmente distinto dos irmãos siameses foram sabotadas e suprimidas pelo sistema ditatorial americano. Foram os casos do Partido Progressista, que durou somente dois anos (1912-1914), do Partido Comunista e do Partido dos Panteras Negras (estes dois últimos brutalmente perseguidos e reprimidos pelo Estado).
Com efeito, o sistema político dos Estados Unidos não permite oposição, embora a maioria dos cidadãos queira uma. Essa é a verdadeira democracia mais perfeita que o homem já criou! Deus salve a América!
Author`s name Eduardo Vasco
Ver mais em https://port.pravda.ru/mundo/58333-eleicoes_eua/
A Imprensa corporativa do Brasil age como instrumento da Mídia americana
Imprensa brasileira faz lavagem cerebral sobre eleições pelo mundo
Uma reportagem recente da TV Globo apontou que 2024 é o ano com mais eleições pelo mundo nos últimos tempos. Em alguns países, elas serão uma celebração e um termômetro para medir a força da democracia, enquanto em outros elas não passam de uma farsa para consolidar regimes ditatoriais.
Photo: wikimedia.org by DonSimon is licensed under Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication
Não é difícil adivinhar quem é o grande exemplo de eleição democrática e quem são os maiores exemplos de farsa ditatorial, segundo a Globo… A reportagem mostrava imagens de Joe Biden e de Donald Trump no momento em que citava as eleições “democráticas” e imagens de Vladimir Putin e Nicolás Maduro quando falava das eleições de fachada.
A cobertura nos principais veículos que formam o monopólio de comunicação no Brasil é uníssona: as eleições nos EUA são democráticas e as eleições nos países cujos governos são “adversários” dos EUA são fraudulentas.
Foi assim que se tratou as eleições presidenciais na Rússia, realizadas em março. Embora Putin tenha um apoio real enorme dentro da sociedade, que gira em torno dos 87% de votos que recebeu, indicando que as urnas foram fiéis à correlação de forças políticas no país, os veículos de imprensa brasileiros trataram de acusar Putin de manipular as eleições.
Não houve nenhuma manchete positiva nos três grandes jornais (Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e O Globo) durante o mês de março. Em compensação, as negativas representaram cerca do dobro das manchetes que poderiam ser consideradas neutras – com muito esforço e bondade do analista em relação a esses jornais.
O Globo falou que era uma “eleição de cartas marcadas”, por exemplo. Alexei Navalny, um blogueiro treinado e financiado publicamente pela CIA, desconhecido pela esmagadora maioria dos russos, foi retratado como mártir e símbolo da violência do regime contra seus opositores, com grande destaque no noticiário após a sua morte.
Nada foi dito sobre os 160 mil ataques cibernéticos contra o sistema eleitoral russo, a maioria dos quais originados dos Estados Unidos e do Reino Unido, conforme denunciaram as autoridades eleitorais russas. Por outro lado, há anos existe uma forte campanha na imprensa acusando a Rússia de interferir em eleições pelo mundo, principalmente nos EUA.
As eleições na Rússia não foram tão atacadas e manipuladas pelo noticiário brasileiro, contudo, quanto as venezuelanas. Ainda a ocorrer no meio do ano, o pleito presidencial no país vizinho tem sofrido uma gigantesca campanha de desestabilização e desprestígio pelos grandes jornais do Brasil.
Folha e Estadão copiam um ao outro em manchetes de papagaio como as que chamam o governo venezuelano de “ditadura de Maduro”. Unem-se ao Globo para espalham uma campanha de intensa desinformação, retratando a oposição (que desde a ascensão do chavismo já tentou inúmeros golpes de Estado) como democrática e vítima da ditadura, embora a Venezuela tenha tido quase 30 eleições e referendos nos governos Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
Uma notícia que se espalhou por todos os tentáculos do monopólio propagandístico brasileiro – que, por sua vez, é uma extensão do aparato de propaganda de Washington – foi a da foto de Maduro repetida várias vezes na cédula eleitoral. Os jornais utilizaram o fato para indicar que Maduro manipula o voto dos eleitores para que votem nele e não em seus opositores. A realidade, contudo, é que na cédula aparecem os candidatos apoiados por cada partido, com o nome do partido junto com o seu candidato. Como a candidatura de Maduro é apoiada por 13 partidos, sua foto aparece 13 vezes, e os outros candidatos também aparecem tantas vezes quantos partidos os apoiam.
Todas as notícias sobre o governo e a candidatura Maduro são extremamente negativas e mesmo as que um observador benevolente possa considerar neutras, na verdade não passam de propagação de estereótipos negativos, levando em consideração que a campanha contra a Venezuela existe há mais de dez anos com muita força e a maioria dos leitores e telespectadores já se acostumou a pensar que o país é uma ditadura onde o povo é oprimido pelo regime.
Só se fala da suposta perseguição à oposição, da suposta falta de transparência, embora haja 13 candidatos e o Centro Carter (do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter) considere as eleições venezuelanas as mais transparentes do mundo, com verificação dupla: eletrônica e impressa. Sobre isso, o monopólio da comunicação se cala. Precisa passar a impressão ao público que na Venezuela não existe um pingo de democracia e só a derrubada do chavismo fará com que ela apareça.
Esse é exatamente o mesmo discurso do governo dos EUA. Afinal de contas, a imprensa brasileira não passa de um porta-voz da opinião do imperialismo americano. E, como tal, além de mentir sobre as eleições em países cujos governos não se dobram à sanha opressora dos EUA, essa mesma imprensa louva as eleições americanas.
Nem na TV, nem nos jornais, nem nas rádios, nem nos grandes websites há qualquer mínimo questionamento sobre a lisura do processo eleitoral americano. Não importa que o país seja uma ditadura bipartidária onde democratas e republicanos não passam de dois lados da mesma moeda. Não importa que a vontade dos eleitores valha menos do que o resultado dos colégios eleitorais (afinal, ao contrário das “ditaduras” russa e venezuelana, as eleições “democráticas” nos EUA são indiretas).
Não importa que o dinheiro dos grandes banqueiros, industriais, comerciantes e latifundiários seja o maior impulsionador das campanhas, e que esses só apoiam os candidatos que lhes jurarem fidelidade e lhes prometerem as maiores benesses se for eleito. De fato, quem queira se eleger precisa se ajoelhar para esses grandes capitalistas, que na verdade controlam com mão de ferro todo o sistema político norte-americano. A imprensa trata esse negócio evidentemente corrupto como algo natural e inerente à democracia. Claro, porque ela própria faz parte disso: se nem mesmo a americana cita os outros candidatos, é óbvio que suas sucursais brasileiras não irão noticiar as atividades dos pobres coitados que concorrem como parte (aqui sim!) dessa eleição de cartas marcadas.
Biden e Trump são idosos que já não conseguem articular bem as palavras e o atual presidente mal consegue controlar sua locomoção. Praticamente todos os dias ele comete alguma gafe vergonhosa que viraliza nas redes sociais, mas a imprensa finge que isso não acontece. A Folha de S.Paulo, contudo, se regozija em publicar uma matéria sensacionalista com o título “Maduro tenta mandar mensagem em inglês a Biden e vira alvo de piadas”, demonstrando seu capachismo e preconceito, como se Biden soubesse falar espanhol – aliás, os americanos são completamente ignorantes de outros idiomas e estão pouco se lixando para aprendê-los, mas a Folha acha que um presidente hispânico tem a obrigação de falar inglês.
Maduro e Putin são os responsáveis por criar “obstáculos para eleitores votarem”, como disse o Estadão, mas é nos Estados Unidos onde os cidadãos são, na prática, desincentivados a votar, pois o pleito ocorre em dia de trabalho normal e o trabalhador sequer tem tempo de acorrer às urnas – além de desconhecer os candidatos.
Os partidos democrata e republicano são apresentados como rivais, mas essa mesma imprensa não consegue esconder que nos assuntos que realmente importam eles sempre estão de mãos dadas e nenhum se opõe ao regime (esse sim, um regime no sentido de ser uma ditadura) americano, pois os dois são os representantes desse regime.
Na Venezuela ou na Rússia os opositores pagos pelos EUA são falsamente retratados como combatentes da liberdade para retirar a elite corrupta do poder. Nos EUA, que é tão ditatorial que nem sequer existe essa oposição (de forma organizada), a oposição popular desorganizada não é considerada oposição pela imprensa. É como se o povo fosse a favor da “democracia” americana, e os que não o são merecem o desprezo como antidemocráticos e marginais.
Não se enganem: o que estamos lendo e ouvindo dos apresentadores, repórteres e comentaristas não é a verdade e nem mesmo uma opinião honesta. É pura propaganda muito bem articulada em uma rede monopolística para manter os súditos do império ignorantes da opressão que sofremos desse mesmo império. A imprensa capitalista não passa de um instrumento da burguesia para enganar o povo, e num país como o Brasil, praticamente colonizado pelos EUA, essa imprensa é porta-voz da metrópole contra os nossos interesses.
Author`s name Eduardo Vasco
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quarta-feira, 29 de maio de 2024
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Tópicos atuais da Geopolítica
Por Jacinto Pereira
sexta-feira, 24 de maio de 2024
quarta-feira, 22 de maio de 2024
domingo, 19 de maio de 2024
quinta-feira, 16 de maio de 2024
Uma realidade que os bolsonaristas e evangélicos do RS e do Brasil precisam entender
Por Jacinto Pereira
O governador do Rio Grande do Sul pedindo para que não façam mais doações, para não prejudicar o comércio local, é uma prova de como esse pessoal da extrema direita, nunca pensam no bem está das pessoas mais necessitadas. Imaginem numa situação dessa que os gaúchos estão passando se o Bolsonaro fosse o presidente. Nas enchentes da Bahia ele tirou férias e foi curtir em Santa Catarina. Talvez ele dessa vez iria curtir férias em Israel. O Cara se internou no lugar mais longe que ele encontrou da catástrofe do RS logo no início da tragédia, assim ninguém pediria nada a ele. Ninguém iria no hospital pedir que ele dividisse os pix que ele ganhou para pagar uma multa e que ele não usou esse dinheiro para pagar essa conta. Essa atitude dele só é comparada com o sumiço das mídias, dos pastores extremamente evangélicos, para que os fiéis em dificuldades no RS, não lhes pedissem um pouco do dízimo para minorar a situação.
Mas, para sorte dos gaúchos e do Brasil, temos um presidente socialista, democrático e principalmente um humanista, na Presidência da República, um homem que defende o bem estar para o povo brasileiro, principalmente os mais vulneráveis.
O presidente Lula mobilizou todos os Poderes da República e outras forças populares para se engajarem no socorro ao povo do Rio Grande do Sul nessa hora de dificuldades com as enchentes e mobilizou um montante de recursos superior a 50 bilhões de reais para atender as necessidades imediatas e a reconstrução depois que as águas baixarem. A atuação governamental montada por Lula, não tem comparação em nossa história.
Não podemos esquecer que houve negligências por parte do governador e dos prefeitos, que além de reduzirem as verbas orçamentárias para prevenção e minoração dos efeitos causados por secas ou enchentes, ainda alteraram no que puderam, as legislações ambientais de modo a permitir desmatamentos e outras ações que prejudicam a conservação do solo, pudessem ser feitas visando apenas a geração de lucros para empresários amigos.
Espero que as autoridades aprendam essa dura lição dada pela Natureza, do que poderá acontecer quando lhe faltarem com o devido respeito.
quarta-feira, 15 de maio de 2024
sexta-feira, 10 de maio de 2024
quarta-feira, 8 de maio de 2024
terça-feira, 7 de maio de 2024
Violência sem trasparência
por Jacinto Pereira
Estou preocupado com essa atitude da direita e da extrema direita de querer guerras e mais guerras e sempre querendo calar quem tenta divulgar os horrores dessas guerras. Até parece um plano diabólico de redução da Humanidade sem que ela saiba. Governos imperialistas punindo com leis e com ações repressivas quem se manifesta contra essas catástrofes humanitárias provocadas por belicistas que enchem os bolsos com dinheiro sujo de sangue humano. Para mim é irracional pregar a democracia e impedir a livre expressão através de plataformas de redes sociais como tik tok pelos EUA e agências de notícias como a Al jazeera, que o Estado judeu impediu seu funcionamento na Faixa de Gaza. Até o fantoche Milei na Argentina, quer impedir que a telesur mostre suas ações fascistas ao mundo
segunda-feira, 6 de maio de 2024
domingo, 5 de maio de 2024
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Um criminoso que era considerado "gente de bém" pelos bolsonaristas
Quem é o bolsonarista marido de pastora que matou a amante e tinha 80 armas
Crime brutal ocorreu no interior de São Paulo. Seguidor fanático do ex-presidente ainda mantinha mais de 16 mil munições em casa. Ele já foi preso pela polícia

Hélio Leonardo Neto tem 47 anos, trabalha como gerente de uma rede de postos de combustíveis em Americana, no interior de São Paulo, e é casado com uma pastora evangélica. Bolsonarista convicto, com fotos vestindo a camisa da seleção brasileira e em atos da extrema direita, ele tem registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e mantinha em casa 80 armas de fogo, além de 16,3 mil munições de vários calibres. No domingo (17), Hélio foi preso pela Polícia Civil paulista acusado de ter cometido um feminicídio.
A vítima é Mônica Matias de Paula, de 33 anos, que trabalhava como garota de programa e mantinha uma relação extraconjugal com o gerente de postos. Ela foi enforcada de forma bárbara e o suspeito confessou ter sido o autor do assassinato. Desaparecida desde 4 de março, o corpo foi encontrado numa região erma, de matagal, na lateral da Rodovia Anhanguera, em avançado estado de decomposição.

O namorado de Mônica estranhou o sumiço da parceira e comunicou no dia 6 deste mês o desaparecimento dela, informando que suspeitava de Hélio, uma vez que sabia da relação entre os dois. Após a localização do cadáver, investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana montaram uma campana na entrada do condomínio onde o gerente de postos de combustíveis mora e o detiveram quando ele chegou com seu Volkswagen Virtus, o mesmo veículo usado para cometer o crime.
Segundo apurado pelas autoridades até o momento, depois de ser ameaçado com a exposição de sua relação de infidelidade, Hélio teria chamado Mônica para sair e então foram até uma zona rural, no automóvel dele, da cidade de Limeira, vizinha ao município onde moravam. Lá ela teria sido espancada e enforcada pelo feminicida.
A mulher de Hélio, uma pastora evangélica, chegou a ser interrogada pela polícia em busca de algum indício de que pudesse ter tido participação no bárbaro crime, hipótese descartada posteriormente. Ela informou que recebeu mensagem pelas redes sociais falando sobre o caso extraconjugal do marido, teria o confrontado sobre aquilo, mas que ele teria negado tudo. Os policiais acreditam que a esposa não tenha, de fato, qualquer envolvimento no desfecho trágico do episódio.
Na casa de Hélio os policiais civis encontraram um verdadeiro arsenal composto por revólveres, pistolas, espingardas e fuzis, além de um paiol com dezenas de milhares de cartuchos de munição para as mais diferentes armas. O material, embora na maior parte legal (havia itens ilegais), foi apreendido e levado para a delegacia.
O advogado do acusado, Hamilton Rodrigues, confirma que seu cliente confessou o crime, mas explica que ele “teria perdido a cabeça” por “não conseguir mais enfrentar a pressão psicológica” supostamente imposta pela vítima, que queria revelar o caso com ela para a pastora com quem era casado.
"Emocionalmente ele não conseguiu mais lidar com essa situação. Ele confessa o crime, [e justifica que o fez] por conta dessa pressão psicológica e dessas ameaças que ele vinha sofrendo", disse o advogado.
Fonte: https://revistaforum.com.br/brasil/2024/3/18/quem-bolsonarista-marido-de-pastora-que-matou-amante-tinha-80-armas-155852.html
quinta-feira, 2 de maio de 2024
quarta-feira, 1 de maio de 2024
Parabéns para os trabalhadores pela passagem de seu dia
por Jacinto Pereira
Hoje se comemora o dia do Trabalhador, essa parte da Sociedade Brasileira que através de sua contribuição carregando o Brasil nas costas com sua força de trabalho, sofre muita perseguição por parte de quem devia nos proteger.
Nosso Senado, composto por senadores que tem a função principal de lutar por melhorias para seus Estados onde foram eleitos, já a muito tempo relegam essa função principal em detrimento de seus interesses pessoais e de quem financiou suas campanhas.
Nossa Câmara Federal, que por definição constitucional deveria defender os interesses dos trabalhadores, também não respeitam mais essa determinação legal, legislam e agem mais contra os interesses do povo trabalhador.
O congresso como um todo, está voltado mais para interferir nos outros dois poderes com pautas bombas, para atrapalhar a implantação do projeto de governo vencedor nas urnas. Tentam a todo custo interferir na gestão dos recursos orçamentários (que não é seu papel), visando desviar verbas de projetos voltados para o desenvolvimento nacional e levar esses recursos para seus estados de origem para projetos que possam servir para suas reeleições, de forma a se perpetuar no poder.
O presidente do Banco Central, que agora é independente e tem mandato específico, além de não deixar baixar os juros, ainda critica o Governo Lula, que luta por desenvolvimento e geração de emprego e renda. Além disso se coloca contra o Brasil atingir a condição de pleno emprego.
O Poder Judiciário e os órgãos fiscalizadores, sofrem pressão de muitas formas para não atuarem com lisura e deixarem de punir poderosos que cometem ilícitos.
Outro poder que trabalha contra os direitos dos trabalhadores é o grupo formado pela burguesia super rica e os capitalistas do mercado financeiro, eles vivem tentando de todas as maneiras aumentarem seus lucros a qualquer preço, mesmo que isso venha a sacrificar a renda e a saúde familiar dos trabalhadores. Sem contar que muitos deles atuam a favor do entreguismo de nossas riquezas.
Nossa Imprensa, também chamada de grande imprensa, imprensa corporativa ou imprensa golpista, está quase sempre defendendo interesses internacionais, a favor do entreguismo de nossas riquezas e criticando as boas ações dos governos federal e estadual. Sempre defendem os interesses dos seus financiadores e quase sempre criticando qualquer política social que beneficiam os mais pobres. Faz vergonha de ver o quanto é forte na imprensa corporativa o espírito de vira lata. Quem quer informações de utilidade para os trabalhadores, segue a chamada Imprensa Livre ou a imprensa alternativa.