sábado, 29 de fevereiro de 2020

Lula e Dilma serão estrelas de evento com prefeita de Paris

Além de receber o título de cidadão honorário em Paris na próxima semana, Lula vai participar de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate
28 de fevereiro de 2020, 13:47 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(Foto: Ricardo Stuckert)
PT na Câmara - Os ex-presidentes Lula e Dilma irão serão destaques em Paris na semana que vem. O ex-presidente irá  receber o título de cidadão honorário da capital francesa e irá participar também de um debate com a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, que concedeu a honraria ao líder petista. A ex-presidente Dilma Rousseff também vai participar do debate.
O encontro será na noite de segunda-feira (2) no Theatre du Gymnase, em Paris. A homenagem foi dada a Lula pelo Conseil de Paris (Conselho de Paris), o equivalente a uma Câmara dos Vereadores, em outubro do ano passado. Na época, ele estava preso em Curitiba.
Na mesma viagem, Lula irá para Genebra e Berlim, onde se reunirá com lideranças religiosas, políticas e sindicais.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/lula-e-dilma-serao-estrelas-de-evento-com-prefeita-de-paris

Contrariado agora, Bolsonaro votou a favor de orçamento impositivo até o ano passado

Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio jair Bolsonaro apoiou o Orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo
29 de fevereiro de 2020, 18:17 h Atualizado em 29 de fevereiro de 2020, 18:47 (Foto: Antonio Cruz - ABR)
247 - Depois do estresse causado por declarações anticongresso, chega a informação de que o próprio Jair Bolsonaro apoiou o orçamento impositivo em 2015 e 2019, fruto da suposta indisposição entre Executivo e Legislativo.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "duas votações no Congresso, que criaram e ampliaram o chamado Orçamento impositivo, em 2015 e 2019, tiveram apoio dos governistas e do próprio presidente Jair Bolsonaro. Em meio a um impasse entre Planalto e Congresso, deputados bolsonaristas têm se posicionado contra um novo aumento no valor de emendas obrigatórias e argumentam que a aprovação tornaria a execução orçamentária dos ministérios impossível."
A matéria ainda informa que "o aumento do Orçamento impositivo foi aprovado no ano passado com apoio do governo Bolsonaro. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) deu às bancadas estaduais a prerrogativa de indicar emendas obrigatórias. A proposta teve voto favorável da maioria da bancada do PSL."
Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/contrariado-agora-bolsonaro-votou-a-favor-de-orcamento-impositivo-ate-o-ano-passado

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Sem confiança em Guedes e Bolsonaro, investidores já tiraram R$ 34 bi da bolsa em 2020

Com a economia comandada pela dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes patinando e sem dar mostras de reaquecimento,os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro. Na última quarta-feira (26) a saída chegou a R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994
28 de fevereiro de 2020, 13:57 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(Foto: Reuters)
247 - A bolsa de valores (B3) registrou na última quarta-feira (26) a saída de R$ 3,068 bilhões, maior retirada já feita em um único dia por investidores estrangeiros desde 1994. Ao longo dos dois primeiros meses do ano, os estrangeiros já retiraram R$ 34,908 bilhões do mercado acionário brasileiro.
Retirada acontece em meio à paralisação da economia resultante da instabilidade política do governo Jair Bolsonaro, do fracasso da política econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e meio ao pânico do mercado financeiro mundial provocado pela disseminação do coronavírus.
Também na quarta-feira, o Ibovespa despencou, registrando uma queda de 7%, indo aos 105.718,29 pontos, e um giro financeiro de R$ 33,2 bilhões. Em fevereiro, a saída de recursos estrangeiros da bolsa de valores acumula um déficit R$ 15,750 bilhões.
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/sem-confianca-em-guedes-e-bolsonaro-investidores-ja-tiraram-r-34-bi-da-bolsa-em-2020-kliw0kjp

Organizações ampliam protestos em repúdio a ato apoiado por Bolsonaro


Reação popular a protesto do dia 15, manifestações em defesa da democracia acontecerão nos dias 8, 14 e 18 de março
28 de fevereiro de 2020, 15:58 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 16:04
(Foto: Rodrigo Pialho)
Lu Sudré, Brasil de Fato - Centrais sindicais, movimentos sociais e feministas incluíram a defesa do Estado Democrático de Direito entre as principais bandeiras de manifestações populares que já estavam agendadas para o mês de março.
A articulação acontece em resposta a protesto de grupos autoritários contra o Congresso Nacional, marcado para o próximo dia 15 de março.
O ato organizado por defensores do governo veio à tona no início da semana, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhar um vídeo no Whatsapp com a convocatória para a mobilização.
De acordo com especialistas entrevistados pelo Brasil de Fato, o presidente feriu a Constituição Federal e cometeu crime de responsabilidade ao incitar protestos contra a Câmara dos Deputados, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF). 
Entre as manifestações que tiveram sua agenda ampliada em defesa da democracia, estão o 8 de março, Dia Internacional de Luta da Mulher, atos que acontecerão no dia 14 de março, data que marca dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e  manifestações em defesa dos serviços e dos funcionários públicos, convocadas para o dia 18 desse mês.
“Uma pauta central neste 8 de março é o 'Fora Bolsonaro'. Não é só contra ministro X ou Y, 'Fora Guedes' ou 'Fora Damares'. Queremos esse governo todo fora, não tem salvação. Esse governo inteiro é um retrocesso para as mulheres. Já vínhamos afirmando e isso se torna cada vez mais claro, que é um governo fascista. Suas afirmações são fascistas”, diz Maria Júlia Montero, da Marcha Mundial de Mulheres (MMM). 
Em reunião conjunta realizada nesta quinta (27), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical e outras centrais, reafirmaram a unidade na “defesa intransigente” das instituições e do Estado Democrático de Direito.
Com o mesmo objetivo, as entidades participarão de encontro que acontecerá em Brasília com partidos políticos e movimentos sociais na próxima terça, 3 de março.
Wagner Gomes, secretário-geral da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ressalta a importância das manifestações contra o autoritarismo.
“Cada vez fica mais evidente que Bolsonaro e o grupo que o rodeia pretende implantar uma política no país de uma mão só. Essas declarações servem para coesionar os apoiadores dele e para dar um recado, como quem diz: 'não atrapalhem o governo que não vou aceitar'. Então, manda um recado para o Congresso, que tem dificultado algumas loucuras que ele tenta fazer ”, avalia Gomes, em relação ao apoio do presidente aos atos do 15 de março.
“Ou reagimos para ele sentir a resistência ou ele vai fazer coisa pior. Está testando a sociedade. O filho dele já defendeu o AI-5 e outras propostas anti-democráticas. Ele [Bolsonaro] vai acostumando a sociedade a ouvir essas coisas que são repudiáveis”, completa o sindicalista.
Seja no dia 8, 14 ou 18, as manifestações contarão com a atuação de diversas categorias, com destaque para o setor da educação. Após a área ter enfrentado um ano turbulento com Bolsonaro e Abraham Weintraub no Ministério da Educação (MEC), estudantes, professores e servidores agora também sairão às ruas em defesa do ensino público e da democracia.
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, condena a realização dos protestos da direita contra o Congresso Nacional, corroborados por Jair Bolsonaro.
“Achamos uma aberração, uma falta de conduta ética e moral de um presidente da República. Estamos unificando nossas ações no dia 8 de março, para colocar muita gente na rua no dia Internacional da Mulher, para nos contrapormos ao dia 15 [ato pró-Bolsonaro]”, endossa Araújo.
Ele destaca também a mobilização do dia 18, organizada primeiramente pelos estudantes e posteriormente ganhou adesão de servidores públicos contra o desmonte da máquina estatal como todo.
“Estamos orientando nossas entidades a realizar a atividade do dia 18 de março em locais simbólicos em defesa da democracia e do serviço público. Então, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas serão pontos de concentração ou de término das manifestações, trazendo essa relação de proteção do Legislativo como espaços de democracia necessária para nosso país”, defende o presidente do CNTE.
Servidores na mira
Considerada um ataque ao funcionalismo público pelas centrais sindicais, a reforma administrativa defendida por Paulo Guedes é alvo de repúdio das entidades e estará no centro da manifestação marcada para o fim do mês.
Para Wagner Gomes, a proposta tem como objetivo a terceirização e a privatização.  “A reforma que ele quer fazer acaba com a estabilidade do funcionalismo, com a aposentadoria e enxuga o quadro drasticamente. A política dele é o Estado mínimo. Para isso, ele tem que diminuir tudo e chegou a vez do funcionalismo”, critica o integrante da CTB.
Os metroviários, em São Paulo, também estão se organizando para as manifestações do mês de março. Segundo Sérgio Magalhães, diretor do Sindicato dos Metroviários SP, os trabalhadores também estão sendo alvos de uma política de privatização permanente.
O dirigente explica que o governo de João Doria (PSDB) desrespeita acordos coletivos da categoria que, desde o fim do ano passado, tem sofridos ataques intensos.
Entre eles, conforme elenca Magalhães, a retirada do adicional de periculosidade para trabalhadores da área elétrica, restrições ao adicional noturno, o fim das bilheterias, que estão sendo substituídas por novas tecnologias,  impactando o trabalho dos bilheteiros.
Além disso, o sindicalista conta que pessoas que entraram com processo contra a companhia estão sofrendo retaliações. “Esses ataques já existem e são muito parecidos com os que acontecem em outras empresas, preparando a companhia para ficar palatável para o mercado, com uma folha de pagamento baixa e com poucos direitos”, analisa Magalhães.
Ele destaca a importância da articulação nacional. “É necessário uma unidade nacional, mais do que nunca, para sairmos à rua para lutar contra o governo. Tanto federal quanto em nível estadual. O dia 18 se transforma em um ponto de convergência de todas as lutas de resistência que vinham em curso e tiveram um salto de qualidade com essa ofensiva neofascista do governo federal. Vamos nos engajar com tudo nessa batalha”
Os metroviários estão com assembleia da categoria marcada para a próxima terça-feira (3) e greve indicada para o dia 4.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/organizacoes-ampliam-protestos-em-repudio-a-ato-apoiado-por-bolsonaro

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

DCM: ex-presidentes do Brasil articulam manifesto em defesa da democracia

Segundo o jornalista Kiko Nogueira, "está em curso uma articulação para que os ex-presidentes vivos do Brasil se unam em favor da democracia", depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso
26 de fevereiro de 2020, 15:09 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 15:39

FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor FHC, Sarney, Dilma, Lula e Collor (Foto: PR)
247 - Os ex-presidentes da República do Brasil estão articulando um manifesto em defesa da democracia para ser lido em conjunto, depois da notícia de que Jair Bolsonaro convocou para os atos contra o Congresso, informa o jornalista Kiko Nogueira, do DCM.
A ideia, diz uma fonte ao site, é juntar José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para um manifesto conjunto à nação. Os três últimos já se manifestaram sobre a convocação de Bolsonaro
Fonte: .https://www.brasil247.com/poder/dcm-ex-presidentes-do-brasil-articulam-manifesto-em-defesa-da-democracia

Lula cobra reação do Congresso à convocação golpista feita por Bolsonaro e Heleno


"É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele
25 de fevereiro de 2020, 22:58 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 07:49
O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante  Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva durante Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. (Foto: Cláudio Kbene)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi às redes sociais para cobrar a reação do Congresso Nacional contra a convocação golpista feita por Jair Bolsonaro nesta terça-feira. "É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia", disse ele. Confira todos os tweets:

Lula
@LulaOficial
Bolsonaro e o general Heleno estão provocando manifestações contra a democracia, a constituição e as instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os direitos todos os dias.
20,4 mil 22:51 - 25 de fev de 2020

Lula
@LulaOficial
 · 14h
Respondendo a @LulaOficial
É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a democracia.

Lula
@LulaOficial
O que o Brasil precisa é gerar empregos, tirar o povo da pobreza. Bolsonaro nunca combinou com democracia. É um falso patriota que entrega nossa soberania aos EUA e condena o povo à pobreza. Um falso moralista que acoberta o Queiroz e outros corruptos e criminosos.
5.068 22:51 - 25 de fev de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-cobra-reacao-do-congresso-a-convocacao-golpista-feita-por-bolsonaro-e-heleno

Decano do STF, Celso de Mello aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro

O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, divulgou nota na manhã desta quarta-feira falando em "face sombria" de Bolsonaro e indicando enquadramento em crime de responsabilidade
26 de fevereiro de 2020, 09:30 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 10:31
(Foto: STF | Reuters)
247 - Leia a Nota do decano do STF, ministro Celso de Mello da manhã desta quarta-feira (26) a respeito da convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional feita por Jair Bolsonaro na terça:
“Essa gravíssima conclamação, se realmente confirmada, revela a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato, de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República, traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!! O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República!”
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/decano-do-stf-celso-de-mello-aponta-crime-de-responsabilidade-de-bolsonaro

Gilmar rebate Bolsonaro: o respeito mútuo entre os Poderes é pilar do Estado de Direito


O ministro do STF Gilmar Mendes usou suas redes sociais para rebater Bolsonaro, que convocou manifestações contra o Congresso Nacional.” A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independente dos governantes de hoje ou de amanhã”, diz ele
26 de fevereiro de 2020, 11:03 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu Bolsonaro exonera ex-mulher de Gilmar Mendes do conselho da Itaipu

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes usou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (26) para fazer a defesa do Estado Democrático de Direito. Sua fala rebate a ação de Jair Bolsonaro em convocar uma manifestação no dia 15 de março contra o Congresso Nacional.
“A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las”, diz ele.
Veja:

Gilmar Mendes
@gilmarmendes
A CF88 garantiu o nosso maior período de estabilidade democrática. A harmonia e o respeito mútuo entre os Poderes são pilares do Estado de Direito, independemente dos governantes de hoje ou de amanhã. Nossas instituições devem ser honradas por aqueles aos quais incumbe guardá-las
6.902 10:47 - 26 de fev de 2020
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/gilmar-rebate-bolsonaro-o-respeito-mutuo-entre-os-poderes-e-pilar-do-estado-de-direito

Alexandre Frota entrará com pedido de impeachment de Bolsonaro

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF
26 de fevereiro de 2020, 11:15 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:54
Alexandre Frota e Jair Bolsonaro Alexandre Frota e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | PR)
247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro,  o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pediu a advogados que preparem um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, devido à incitação da população contra o Congresso e o STF. Frota pretende apresentar o pedido nos próximos dias. A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no porta Época.
Frota criticou a iniciativa e prometeu trabalhar nas trincheiras das redes contra o antigo amigo.
“Eu acabo de solicitar a uma junta de advogados que, diante dos fatos, ameaças e do disparo do vídeo do celular dele. Vou entrar com o impeachment, vou assinar. Bolsonaro prometeu que sempre lutaria pela democracia. Mentiroso. Ele está abrindo uma crise institucional”, afirmou.
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/alexandre-frota-entrara-com-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro

PSOL chama o povo às ruas contra tentativa de golpe


O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua
26 de fevereiro de 2020, 11:45 h Atualizado em 26 de fevereiro de 2020, 11:55
O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, convoca o povo às ruas contra Bolsonaro (Foto: Divulgação)
247 - O PSOL, presidido por Juliano Medeiros, emitiu uma nota de repúdio aos atos contra o Congresso Nacional convocados por Jair Bolsonaro. As mobilizações estão previstas para aconteceram no dia 15 de março. Em nota, o partido chama a população para protestar contra a iniciativa do ocupante do Planalto.
"É nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!", diz. "O envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável", continua.
"É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF", afirma.
Leia a íntegra da nota:
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) repudia veemente a participação do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na convocação de manifestações de caráter golpista que pedem o fechamento do Congresso Nacional. Essa atitude se soma a outras que marcam o caráter antidemocrático do projeto bolsonarista - disseminação de preconceito e intolerância, ameaças à oposição, louvação de regimes autoritários - mas representa um passo a mais na escalada autoritária da extrema-direita: o envolvimento direto de Bolsonaro na convocação dessas manifestações marca um sentido de ruptura democrática, o que é inaceitável.
Ao envolver-se diretamente na convocação de manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional, Bolsonaro comete crime de responsabilidade e crime de improbidade. É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente. Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF.
O PSOL convoca toda a sua militância e simpatizantes para as mobilizações do mês de março (8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres; 14 de março, dois anos do assassinato de Marielle; 18 de março, Greve Nacional da Educação) e se somará às mobilizações convocadas pelos movimentos sociais através da Frente Povo Sem Medo para deter imediatamente a escalada autoritária de Bolsonaro. A conivência das instituições permitiu que se chegasse a tal situação. Portanto, é nas ruas que se pode derrotar a extrema-direita. A hora é de mobilização contra o golpismo e Bolsonaro!
Fonte: https://www.brasil247.com/poder/psol-chama-o-povo-as-ruas-contra-tentativa-de-golpe

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Folha prepara a ‘mãe de todas as bombas’ contra Moro

Publicado em 22 junho, 2019 Brasília- DF 30-03-2017 Juiz Sergio Moro durante depoimento na comissão de reforma do Código de Processo Penal.o Lula Marques/Agência PTOs mundos político, jurídico e midiático aguardam para as próximas horas que a Folha publique a ‘mãe de todas as bombas’ contra o ministro Sérgio Moro.
Nos bastidores do jornalismo, são fortes os rumores de que o fundador do site Intercpet, Glenn Greenwald, compartilhou seus áudios e vídeos com a Folha –sua nova parceira na série #VazaJato.
“Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo”, comunicou o jornalista na última quinta-feira (20), detalhando os termos das parceiras:
1) mais revelações serão reportados mais rapidamente;
2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; e
3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas.
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Segundo os sites Brasil 247 e Revista Fórum, as primeiras reportagens desta parceria devem ser divulgadas na edição deste domingo (23) do jornal, com o objetivo de comprovar a autenticidade das mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça.
Acerca das reportagens do Intercept
O combate à corrupção era feito com métodos corruptos, fora da lei, segundo revelou o site The Intercept ao Brasil e ao mundo.
1- juiz e acusação afastaram e escalaram procuradores para o caso Lula;
2- eles combinaram estratégia comum [julgador e MPF] para agravar a situação de acusado;
3- eles vazaram seletivamente para a velha mídia com a finalidade de prejudicar uma das partes;
4- eles protegeram político do PSDB que não queriam melindrar e, portanto, proteger de seus rigores midiáticos; e
5- aliás, eles faziam o plano de mídia conjuntamente contra adversários políticos e adversários.

Glenn Greenwald
@ggreenwald
Já estamos trabalhando com outros jornais/revistas no arquivo. Significa: 1) mais revelações serão reportados mais rapidamente; 2) ninguém pode alegar que a reportagem tem um viés ideológico; 3) quem quiser prender os que divulgar este material terá que prender muitos jornalistas
41,5 mil 10:36 - 20 de jun de 2019
Fonte: https://www.esmaelmorais.com.br/2019/06/folha-prepara-a-mae-de-todas-as-bombas-contra-moro/?fbclid=IwAR0VeGoO_mMj00F_DKhSONFy9TRJWYe6NBHI1tGfrraYC__GGwdoygqTuFw

Bolsonaro manda o Exército ‘se preparar’ para o artigo 142

Presidente disse que conversou com as Forças Armadas sobre possíveis manifestações no Brasil
Henrique Gimenes - 23/10/2019 14h36

Presidente Jair Bolsonaro pediu ao Exército para se preparar para o artigo 142 Foto: José Dias/PR
De olho nas manifestações que ocorrem no Chile, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para que as Forças Armadas se preparem a possibilidade da mesma coisa acontecer no Brasil. De acordo com ele, a intenção é preparar o uso do artigo 142, “que é pela manutenção da lei e da ordem”.
A declaração foi dada em Tóquio, Japão, na manhã desta quarta-feira (23).
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– Nos preparamos [para possíveis manifestações]. Conversei com o ministro de Defesa sobre a possibilidade de ter movimentos como tivemos no passado, parecidos com o que está acontecendo no Chile, e logicamente essa conversa, ele leva a seus comandantes, e a gente se prepara para usar o artigo 142 [sobre as Forças Armadas], que é pela manutenção da lei e da ordem, caso eles venham a ser convocados por um dos três poderes – ressaltou.
O presidente disse que este tipo de preparo “não deixa de ser” uma atividade constitucional. A intenção é não ser surpreendido por movimentos de esquerda, especialmente “no momento em que se encontra a America do Sul”.
– Não podemos ser surpreendidos, temos que ter a capacidade de nos antecipar a problemas (…) A intenção deles [movimento de esquerda] é atacar os EUA e se auto ajudarem para que seus partidos à esquerda tenha ascensão. Dinheiro nosso brasileiro, do BNDES, irrigou essa forma de fazer política – apontou.
O Chile passa por uma onda de protestos contra a desigualdade por todo o país. Até o momento, 18 pessoas já morreram devido aos confrontos.
ARTIGO 142O artigo 142 afirma que as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
A atuação delas em episódios extraordinários pode acontecer com autorização do presidente. No entanto, é preciso também que o Congresso Nacional reconheça a legalidade da ação e autorize a atividade para a qual foi convocada.
Além disso, o artigo também trata dos direitos e deveres dos militares.
*Atualizada às 15h30
Fonte: https://pleno.news/brasil/politica-nacional/bolsonaro-manda-o-exercito-se-preparar-para-o-artigo-142.html?fbclid=IwAR2AeQpUh9Rf2lBMJ7QcEALylvfJoU8O7GZ5awbGmsYS5bVpzF1L2kpwm4c