sexta-feira, 27 de abril de 2018

O que representa o 'sistema de combate mais poderoso no mundo'? Analista revela


The crew of the Russian Aerospace Forces MiG-31 have conducted simulated firing of Kinzhal hypersonic aeroballistic missile with a small radar signature and high maneuverability


Russian Defence Ministry

Defesa

12:10 27.04.2018(atualizado 13:21 27.04.2018) URL curta

Tema:

Novo arsenal da Rússia (42)

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Especialista militar russo revelou qual é a nova arma russa que foi considerada "o sistema de combate mais poderoso no mundo" pelo presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin.

Ao falar sobre "o sistema de combate mais poderoso no mundo", o presidente russo provavelmente referiu-se ao sistema de mísseis para aviação Kinzhal, à unidade propulsora nuclear para drone submarino ou ao míssil de cruzeiro de alcance ilimitado, afirma o analista militar russo Igor Korotchenko.

Nas vésperas, Vladimir Putin declarou que um grupo de jovens especialistas russos conseguiu em apenas sete anos criar o "sistema de combate mais poderoso e mais moderno no mundo".

Segundo explicou o especialista, os desenvolvedores não revelam os nomes das suas armas devido ao caráter secreto do assunto.

MiG-35 no Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2017

Sputnik

Putin avalia potencial militar da Rússia

Ele opina que o sentido principal da afirmação do presidente russo é que os jovens cientistas russos são capazes, se receberem o apoio necessário, de realizar todos os projetos técnico-militares, qualquer que seja sua complexidade, inclusive de criar novos tipos de armas.

"Podemos atingir progressos em [armas] hipersônicas, novos materiais de construção, novos metais, mais particularmente, superligas, novos propulsores, que se baseiam em princípios inovadores, tudo isso supõe conjugar a ciência fundamental com a aplicada", afirmou.

"No ponto da sua junção nascem coisas completamente únicas, capazes de garantir a segurança da Rússia ao longo do século XXI, inclusive do ponto de vista de armamentos correspondentes", frisou.

Em conclusão, o analista supõe que a criação de tecnópolis (cidades tecnológicas) possa contribuir para o desenvolvimento da indústria militar do país, sendo que as inovações criadas lá serão convertidas em projetos práticos e finalmente se tornarão elementos de importância estratégica.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018042711093790-russia-putin-arma-poderosa-kinzhal-industria-militar/

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Kim Jong-un atravessa a fronteira da Coreia do Sul para se reunir com Moon Jae-in


Kim Jong-un e Moon Jae-in.


© AP Photo / Korea Broadcasting System

Ásia e Oceania

21:39 26.04.2018(atualizado 22:22 26.04.2018) URL curta

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O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, atravessou a fronteira da Coreia do Sul para participar da cúpula com o presidente sul-coreano Moon Jae-in, informou correspondente da Sputnik no local.

Assim, Kim Jong-un se tornou o primeiro líder da Coreia do Norte a visitar a Coreia do Sul nos últimos 65 anos. Ele foi acompanhado pelo seu colega sul-coreano, Moon Jae-in, que dessa forma também "pisou" em solo norte-coreano.

Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un discursa durante viagem a Pequim, China

© REUTERS / KCNA

Encontro entre as Coreias: um acordo é possível?

Durante a sexta-feira, que já começou naquela região, os chefes de Estado discutirão na zona desmilitarizada da Coreia do Sul as relações entre Pyongyang e Seul, com objetivo de selar um acordo de paz e de vislumbrar uma possível reunificação dos dois países.

Os dois presidentes se cumprimentaram e posaram para fotos momentos antes do início da reunião oficial.

O encontro entre Kim e Moon antecipa a reunião aguardada por toda a comunidade internacional entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o líder norte-coreano, prevista para acontecer até o fim de maio.

Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2018042611086828-kimjongun-moonjaein-coreia-reuniao-historica/

Aviões sírios destroem grande coluna de terroristas da Frente al-Nusra em Hama

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    Aviões sírios destroem grande coluna de terroristas da Frente al-Nusra em Hama

    © Sputnik .

    Uma fonte militar nas forças de defesa nacional da Síria informou à Sputnik Árabe que "os terroristas do grupo armado Frente al-Nusra [organização proibida na Rússia] tentaram deslocar suas forças na região da aldeia Al-Zakah, no norte da província de Hama, na Síria central".

    Ele adicionou que a Força Aérea síria destruiu a coluna de veículos todo-o-terreno e camiões com munições. Ressaltou que, de madrugada, eram bem visíveis os carros em chamas e munições explodindo.

    Centro militar de pesquisa, na cidade síria de Barzeh, atingido por um míssil lançado durante o ataque dos EUA, Reino Unido e França em 13 de abril

    © Sputnik / Yazan Kalash

    Veja FOTOS dos pedaços dos mísseis dos EUA abatidos sobre Síria

    A fonte também afirmou que os terroristas de vários grupos armados na região das aldeias de Al-Zakah, Al-Lataminah e Kafr Zita quase todos os dias atacam as posições dos militares sírios, tentando os apanhar de surpresa. Diariamente os terroristas disparam contra os povoados, o que se torna razão de mortes e ferimentos de muitas civis.

    Há informação de que os grupos querem formar uma união para juntar forças na luta contra o exército e forças de defesa nacionais, por isso estas últimas se encontram em estado de alerta, concluiu a fonte.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/videos/2018042611082234-aviacao-siria-destroi-terroristas-nusra-hama/

    Irã e as armas contra Israel


    Irã converte milhares de mísseis do Hezbollah em armas de precisão

    O aumento do tráfego de cargas aéreas entre o Irã e a Síria este mês é vinculado pelas fontes de inteligência da DEBKAfile com o Projeto de Precisão do Irã para os mísseis do Hezbollah. A imprensa mundial informou na quarta-feira, 25 de abril, que a inteligência dos EUA está observando com preocupação um ativo corredor aéreo-iraniano-sírio para cargas militares, suspeitando que suas cargas possam conter armas para uso contra Israel. Este relatório reflete o crescente alarme nos Estados Unidos e em Israel sobre a descoberta de que o Irã está nos últimos estágios de um grande projeto, a modernização dos mísseis solo-terra e costa-mar do Hezbollah e sua conversão em armas de precisão.

    O intenso tráfego aéreo iraniano-sírio foi detectado após os ataques aéreos EUA-Reino Unido-França em 13 de abril em instalações de produtos químicos sírios, incluindo pelo menos dois jatos cargueiros Il-76 da Força Aérea Síria voando entre o Irã e a Síria. As fontes militares e de inteligência do DEBKAfile informam que esses vôos provavelmente carregavam equipamentos e pessoal de engenharia para o Projeto de Precisão do Irã para melhorar uma parte do arsenal do Hezbollah. Este projeto, sob a direção do chefe do Al Qods, Gen. Qassem Soleimani, recentemente entrou em alta velocidade. Acredita-se que as equipes de engenharia, que começaram a chegar na Síria e no Líbano em fevereiro, tenham acabado de reorganizar vários milhares de mísseis de curto e médio alcance do Hezbollah e devem atingir seu objetivo completo no verão.

    Este projeto tem amplas conotações. Fontes de inteligência dos EUA acreditam que a recente escalada de mísseis disparados pelos houthis iemenitas, apoiados pelos iranianos, contra alvos sauditas em terra e no Mar Vermelho, decorre não apenas do aumento das entregas iranianas para os houthis através de Omã, mas também serve aos especialistas em mísseis do Irã e Hezbollah para testar a eficácia dos mísseis Hezbollah recentemente atualizados. O disparo de mísseis em petroleiros sauditas que navegam pelo Estreito de Bab al Mandeb e Mar Vermelho é visto como teste para as armas recém-equipadas para atacar navios-tanque e outras embarcações destinadas aos portos mediterrâneos de Israel, bem como suas plataformas de gás mais próximas Líbano.

    https://www.debka.com

    https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    'Eles sabem o que vai acontecer': para que Rússia e China estão acumulando ouro?


    Barras de ouro

    CC0

    Economia

    04:37 26.04.2018(atualizado 05:41 26.04.2018) URL curta

    10383

    Os especialistas advertem sobre uma catástrofe que poderá afetar a economia mundial. Entre os sinais alarmantes destacam as guerras comerciais, novas tarifas, o aumento das taxas de juro e a queda das vendas a retalho.

    Os economistas explicam que os grandes bancos e governos já estão vislumbrando a próxima "catástrofe", tentando acumular dinheiro físico.

    Ouro

    CC BY 2.0 / Bullion Vault

    Por que países querem retirar suas reservas de ouro dos EUA? Analistas respondem

    Segundo o diretor executivo das empresas de extração de prata e ouro First Majestic Silver e First Mining Gold, Keith Neumeyer, os carteis continuam manipulando os preços dos metais preciosos e acumulando ouro e prata.

    O empresário indica que os investimentos em ouro resultarão satisfatórios qualquer que seja a situação no mercado.

    Ao mesmo tempo, o financista sublinha que os preços do ouro estão aumentando e os governos continuarão emitindo dinheiro em excesso. O economista supõe que até fim do ano enfrentaremos um aumento extremamente rápido do preço do ouro, que poderá dobrar.

    Enquanto isso, os governos serão obrigados a lidar com suas dívidas externas que alcançaram máximos sem precedentes, segundo acrescenta Neumeyer.

    Agência de classificação de risco de crédito Moody's

    © AFP 2018 / Emmanuel Dunand

    Saindo do 'lixo': caminho português para a recuperação econômica

    O analista opina que alguns países, incluindo a Rússia e a China, estão a par da próxima catástrofe e por isso aumentam suas reservas de ouro.

    "A China e a Rússia, bem como outros governos por todo o mundo, estão acumulando ouro… é porque eles sabem o que vai acontecer durante os próximos anos", comentou Neumeyer.

    Os especialistas ressaltam também que, durante os últimos 10 anos, os analistas financeiros e os grandes bancos não se focaram no investimento em ouro e prata.

    No entanto, conclui Neumeyer, agora os economistas coincidem em que os metais preciosos representam um investimento seguro.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018042611078303-russia-china-acumulam-ouro-catastrofe-economia/

    Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA reconhece ser vulnerável perante Rússia


    Fuzileiros navais dos EUA na Noruega participam dos exercícios Cold Response


    CC0 / Departamento de Defesa dos EUA

    Defesa

    04:10 26.04.2018URL curta

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    As forças de desdobramento avançado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA que, segundo se considerou durante várias décadas, se encontravam em segurança, agora se encontram em uma posição vulnerável, declarou em audições no Senado o comandante do corpo, general Robert Neller.

    "O desenvolvimento de armas de alta precisão de longo alcance pelos nossos rivais principais — China, Rússia, Coreia do Norte, Irã e organizações extremistas — tornou vulneráveis muitas forças de desdobramento avançado dos EUA", ressaltou no seu discurso.

    Avião de ataque ao solo AC-130 da Força Aérea dos EUA

    © AFP 2018 / Força Aérea dos EUA

    Pentágono: adversários obstruem trabalho de aviação estadunidense na Síria

    O general notou que a maioria das bases dos fuzileiros navais no exterior não estão suficientemente protegidas de ataques, o que mina a sua capacidade de preparar e efetuar operações militares.

    "Temos que reforçar adicionalmente essas bases, incluindo os hangares e postos de comando. É necessário ampliar as possibilidades de conserto rápido das bases aéreas e aperfeiçoar os meios de defesa antiaérea", declarou o general.

    Os EUA já não podem seguir conceitos militares baseados no controle indiscutível do mar, resumiu Neller.

    Mais cedo, o chefe do Comando Estratégico do Pentágono, general John Hyten, afirmou que os militares norte-americanos observaram como a Rússia e China testam seus diversos mísseis.

    "Vocês devem acreditar nas declarações do [presidente russo] Vladimir Putin sobre aquilo em que ele está trabalhando", ressaltou o general.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018042611078217-fuzileiros-navais-vulnerabilidade-russia/

    quarta-feira, 25 de abril de 2018

    Mídia ocidental teme a 'arma do Juízo Final' russa


    Submarino (imagem referencial)


    CC0 / Pixabay

    Defesa

    04:13 25.04.2018(atualizado 04:16 25.04.2018) URL curta

    Tema:

    Novo arsenal da Rússia (41)

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    Um drone submarino russo equipado com uma bomba nuclear é capaz de destruir cidades costeiras inteiras, comunicou a edição Business Insider.

    O jornal escreveu sobre o sistema Status-6, batizado pela mídia ocidental como a "arma do Juízo Final", capaz de transportar ogivas nucleares de 50 megaton de TNT.

    Seis bombardeiros Tu-22M3 atacaram pontos do Daesh em Deir ez-Zor

    © Sputnik . Assessoria de imprensa do Ministério da Defesa russo

    Rússia pretende lançar novo bombardeiro estratégico Tu-22M3M em agosto

    De acordo com a edição, uma bomba nuclear de 20-50 megaton de TNT detonada perto da linha costeira terá uma potência equivalente ao tsunami ocorrido após o terramoto no Japão em março de 2011. Além disso, segundo especialistas, um ataque submarino pode causar ondas de até 100 metros de altura.

    O Business Insider frisou que a explosão do torpedo do sistema Status-6 em posição submersa pode fazer levantar toneladas de água contaminada e causar uma chuva radioativa catastrófica.

    Caso a explosão aconteça perto da costa da cidade de Los Angeles ou San Diego, o efeito destruidor das precipitações nucleares seria ainda mais forte devido ao vento frequente nestas zonas.

    No dia 1 de março, o líder russo, Vladimir Putin, proferiu o tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia. Durante o pronunciamento foram mostrados vários vídeos com os mais recentes desenvolvimentos do equipamento militar russo que nunca haviam sido publicados antes.

    Caças Su-33 a bordo do porta-aviões Admiral Kuznetsov no Mediterrâneo

    © Sputnik / Serviço de Imprensa da Frota do Norte/Andrey Luzik/USO EDITORIAL

    Opinião: porta-aviões russo Admiral Kuznetsov é 'enorme fator político'

    Entre estes, drones submarinos capazes de navegar a grandes profundidades e a distâncias intercontinentais, superando consideravelmente a velocidade dos submarinos, dos torpedos mais avançados, bem como de todos os tipos de embarcações.

    Tais drones podem ser dotados de munições convencionais e nucleares, o que os torna capazes de destruir uma ampla gama de alvos, inclusive grupos de navios de combate, fortificações costeiras e outras infraestruturas.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018042511069806-russia-armas-drone-submarino/

    terça-feira, 24 de abril de 2018

    Vai haver reunião ufológica em Sobral na próxima sexta e você está convidado

    Jacinto Pereira de Souza

    Faça como estes, participe e traga suas experiências para partilhar conosco

    Estou convidando os companheiros Ufólogos e simpatizantes de Ufologia, para nossa reunião de final de mês do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica, que acontecerá na próxima sexta feira 27 a partir das dezenove horas, na Rua Coronel Diogo Gomes, 998 - Centro - Sobral. O local é o mesmo onde realizamos as reuniões anteriores.Telefones para contato: 88 999210172 e 88 988477189. Vamos colocar em dia as novidades do Fenômeno Óvni.
    Um abraço.
    Jacinto Pereira de Souza.

    Rússia cria drone submarino capaz de mergulhar a 12.000 metros de profundidade


    Submarino (imagem referencial)


    CC0 / Pixabay

    Ciência e tecnologia

    05:44 24.04.2018URL curta

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    A Corporação Unida de Construção Naval da Rússia (OSK, sigla em russo) está desenvolvendo novo submarino não tripulado capaz de submergir ao ponto mais profundo do oceano.

    "Daqui a dois anos, concluiremos os trabalhos de construção de um veículo submarino que pode imergir a uma profundidade de 12 quilômetros", afirmou o presidente da corporação, Aleksei Rakhmanov, à rádio Ekho Moskvy.

    Submarino australiano HMAS AE1

    © AP Photo/ HOGP

    Drone filma VÍDEO de submarino australiano da Primeira Guerra Mundial em águas profundas

    A empresa de São Petersburgo Malakhit, responsável pelo desenvolvimento do veículo submarino não tripulado, está levando a cabo construção de outro drone subaquático que já consegue atingir hoje em dia 6.000 metros de profundidade, afirmou o diretor da OSK.

    Anteriormente, surgiram notícias sobre realização bem-sucedida de testes do drone planador subaquático Morskaya Ten (Sombra Marinha) capaz de avançar através das correntes submarinas sem ser detectado por sonares.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2018042411062263-russia-drone-submarino-construcao/

    Vem à tona origem do armamento que radicais entregaram ao exército sírio


    Armamento entregue ao exército sírio pelos grupos radicais

    © Sputnik / Yazan Kalash

    Oriente Médio e África

    10:53 24.04.2018URL curta

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    Os combatentes dos grupos radicais Jaysh al-Islam e Forças de Ahmad-al-Abdo, em Qalamoun oriental, mais especificamente no nordeste da província de Damasco, entregaram ao exército sírio armamentos de grande e médio porte em troca da permissão de saída da zona junto com suas famílias.

    Como resultado, nas mãos do exército sírio ficaram grandes arsenais de armamento e novíssimos meios de comunicação.

    Uma fonte militar do exército da Síria, entrevistado pela Sputnik Árabe, revelou que tipos de armamento os radicais entregaram ao exército governamental.

    "Foram encontrados mísseis de produção chinesa, munições canadenses, meios de comunicação por satélite da França, bem como lançadores do sistema de defesa antiaérea Strela e mísseis Islam 4 e Islam 5 de produção local", contou a fonte.

    "Além disso, o arsenal inclui 30 tanques T-62, T-55, T-72, morteiros de 60, 82 e 120 mm, além de canhões de 122 e 130 mm, mísseis terra-ar e mísseis antiaéreos Cobra", acrescentou.

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    © Sputnik / Yazan Kalash

    Armamento entregue ao exército sírio pelos grupos radicais

    De acordo com a fonte, os radicais entregaram mísseis roubados ainda em 2014 de um armazém do exército sírio, bem como mísseis Scud com lançadores que os extremistas fizeram por conta própria.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018042411065531-siria-armamento-terroristas-entrega-exercito-fotos/

    Irã revela objetivos de sua presença militar na Síria


    Destacamento iraniano na Síria


    © Sputnik / Mikhail Voskresenky

    Oriente Médio e África

    08:33 24.04.2018URL curta

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    O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif, frisou que o país não apoia ninguém na Síria e falou sobre as metas de Teerã no país.

    O Irã se envolveu no conflito sírio para lidar com a ameaça criada pelos aliados dos EUA, afirmou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif.

    "Respondemos a uma ameaça, uma ameaça criada pelos aliados dos EUA, com seu dinheiro, sua ideologia e suas armas, eles financiaram esses grupos, armaram-nos, e, mais importante, proporcionaram-lhes a ideologia do ódio", assegurou Zarif durante reunião do Conselho das Relações Exteriores em Nova York.

    Presidente do Irã, Hassan Rouhani

    © REUTERS / Danish Siddiqui

    Irã adverte Trump: caso acordo nuclear seja descumprido, consequências serão graves

    O chanceler iraniano expressou a esperança de que os aliados norte-americanos cumpram suas promessas para que a "região e o mundo se livrem das pessoas que estão dispostas a decapitar inocentes e se suicidar para matar mais gente".

    "Devem nos agradecer por termos evitado que Damasco, Bagdá e Arbil tenham caído nas mãos do Daesh [organização proibida na Rússia e em vários outros países], pois, ao invés de uma organização terrorista, haveria dois Estados terroristas", frisou.

    Zarif desmentiu também que seu país apoia o governo do presidente sírio, Bashar Assad, e destacou que as forças iranianas se encontram no país para impedir a conquista dos extremistas.

    "Não apoiamos ninguém na Síria […] Estamos na Síria para impedir que o país seja conquistado por radicais", ressaltou.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018042411063895-ira-siria-presenca-motivos/

    Bombardeios a um casamento pela Coalisão Árabe apoiada pelos EUA ao Iêmen, matando dezenas


    FONTE: MINT PRESS

    Semanas depois de o presidente Donald Trump agradecer ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita pelo uso de seu poder militar nos Estados Unidos, a coalizão apoiada pelos EUA bombardeou uma festa de casamento no Iêmen, matando pelo menos 20 civis, incluindo a noiva. O número de vítimas deverá aumentar.

    Na mídia social, o jornalista Glenn Greenwald lembrou os leitores da conexão dos EUA com o ataque da Arábia Saudita ao empobrecido país, que levou ao que a ONU chamou de "a pior crise humanitária do nosso tempo" - e que não seria possível sem apoio dos EUA.

    No Iêmen de hoje, os sauditas bombardearam um casamento, matando pelo menos 20 pessoas, incluindo a noiva. Eles mataram "principalmente mulheres e crianças". Os EUA e Reino Unido - que alguns acreditam fazer intervenções humanitárias - ambos desempenham papéis vitais na destruição saudita do Iêmen https://t.co/496jXAigq7

    - Glenn Greenwald (@ggreenwald) 23 de abril de 2018

    O bombardeio saudita de uma festa de casamento no Iêmen - em um país onde eles, juntamente com seus parceiros dos EUA e do Reino Unido, criaram uma das piores crises humanitárias do mundo - ocorre apenas algumas semanas depois dessa orgia de amor do tapete vermelho pelo tirano saudita pelas elites americanas mais brilhantes: pic.twitter.com/z0yRs23Ahl

    - Glenn Greenwald (@ggreenwald) 23 de abril de 2018

    O massacre em um casamento na província de Hajjah, controlada pelo Houthi, aconteceu poucas semanas depois que o príncipe Mohammed bin Salman (MbS) visitou os EUA, posou para fotos com líderes empresariais ricos e se encontrou com Trump na Casa Branca.

    O presidente elogiou a Arábia Saudita por seu apoio aos EUA no comércio de armas, "na forma da compra dos melhores equipamentos militares em qualquer parte do mundo", e disse à imprensa que as baixas civis na guerra da coalizão liderada pela Arábia Saudita Os rebeldes houthi no Iêmen "não surgiram de maneira importante".

    A Arábia Saudita e os EUA até agora conseguiram escapar da culpa oficial pela crise humanitária do Iêmen ao estabelecer um painel para investigar ataques  que mataram civis, o que eliminou a coalizão de responsabilidade.

    A Human Rights Watch criticou o painel por “não cumprir os padrões internacionais em matéria de transparência, imparcialidade e independência”.

    Mais de 10.000 civis foram mortos na guerra no Iêmen desde 2015, e outros dois milhões de pessoas foram deslocadas, segundo as Nações Unidas.

    Foto superior | Médicos atendem pessoas feridas por ataques aéreos enquanto participam de um casamento em uma vila no noroeste do Iêmen, em um hospital em Hajjah. (Foto: Reuters)

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    segunda-feira, 23 de abril de 2018

    Tensão Anglo-russa


    23 de abril de 2018

    Putin adverte estudantes russos na Grã-Bretanha para "voltar para casa imediatamente" como Moscou debate sobre um ataque  nuclear em Londres

    Um sinistro novo relatório do Conselho de Segurança circula hoje  e afirma que o aviso do presidente Putin para estudantes russos que moram na Grã-Bretanha "voltam para casa imediatamente" é devido a crescentes "considerações fortes" sendo discutidas em Moscou de um ataque no Reino Unido para impedir que esta nação ocidental cada vez mais isolada cause a Terceira Guerra Mundial - sendo o “método de ataque” mais discutido uma explosão de 10 kiloton de uma arma do Programa EMP Alabuga sobre Londres projetada para enfraquecer toda a infra-estrutura eletrônica do Reino Unido, minimizando as baixas civis. [Nota: Algumas palavras e / ou frases que aparecem entre aspas neste relatório são aproximações em inglês de palavras / frases em russo que não possuem uma correspondência exata.]

    De acordo com este relatório, enquanto a grande maioria do povo americano está sendo levada por sua mídia de propaganda a acreditar que os incansáveis ​​ataques ao presidente Trump são direcionados de dentro dos EUA, nada pode estar mais longe da verdade - como a nação mais ameaçada. por Trump é surpreendente para subir ao poder é a Grã-Bretanha - cujos próprios cidadãos, em 23 de junho de 2016, repreenderam toda a sua liderança liderada pelo globalismo demoníaco, votando-se fora da União Europeia.

    Para as décadas, a meta demoníaca globalista da Grã-Bretanha ameaçada pela ascensão de Trump ao poder, explica o relatório, é a normalização da pedofilia - que viu a maioria das nações da UE reduzir sua idade de consentimento para 14-16 anos, desde suas idades históricas de 18 anos. -21 - e cujo plano mestre sob uma presidência de Hillary Clinton veria a Suprema Corte dos EUA, liderada pela justiça Ruth Bader Ginsberg, forçar o povo americano (como fizeram o casamento homossexual e outras práticas moralmente corruptas) uma idade de consentimento menor mais de 12 anos de idade, mais favorecida pelas elites dos EUA-UE - e que o Ministro Ginsberg defende há muito tempo, além de tornar legal a prática maligna do tráfico sexual.

    Com o presidente Putin presidindo o triunfo do cristianismo na Rússia contra esses globalistas demoníacos, este relatório continua, a Grã-Bretanha encarou como uma ameaça à sua própria existência o Presidente Trump, da mesma forma, criando uma Aliança Evangélica-Nacional Cristã para levá-lo ao poder. que outras nações da UE que sofrem sob o domínio satânico da UE logo seguiriam - e como evidenciado pela rebelião contra esses globalistas demoníacos da Polônia, Hungria e Áustria - todos os quais se recusam a permitir migrantes islâmicos em seus países favorecendo, ao contrário, seu histórico Raízes cristãs.

    Enquanto as forças ocidentais-cristãs se rebelando contra esses globalistas demoníacos continuaram ganhando poder, este relatório diz que os piores receios dos líderes britânicos de elite se concretizaram no ano passado quando o Presidente Trump, falando diante de dezenas de milhares de poloneses, emitiu sua impressionante defesa do Ocidente. Civilização Cristã em um manifesto que, em parte, afirmou:

    Nós escrevemos sinfonias. Nós recompensamos o brilho. Nós nos esforçamos para a excelência e apreciamos obras de arte inspiradoras que honram a Deus. Valorizamos o estado de direito e protegemos o direito à liberdade de expressão e liberdade de expressão. ”

    Capacitamos as mulheres como pilares da nossa sociedade e do nosso sucesso. Colocamos a fé e a família, não o governo e a burocracia, no centro de nossas vidas. E nós debatemos tudo. Nós desafiamos tudo. Procuramos conhecer tudo para que possamos nos conhecer melhor.

    A questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente tem a vontade de sobreviver. Temos confiança em nossos valores para defendê-los a qualquer custo?

    Temos respeito suficiente pelos nossos cidadãos para proteger nossas fronteiras?

    Temos o desejo e a coragem de preservar nossa civilização em face daqueles que a subverteriam e destruiriam?

    Das pessoas mais vis que buscavam “subverter e destruir” a Civilização Cristã-Ocidental, como o Presidente Trump havia avisado, os detalhes do relatório eram os líderes da Grã-Bretanha - que nos meses anteriores à posse de Trump tiveram seus serviços secretos unidos. a campanha corrupta de Hillary Clinton e o igualmente corrupto regime de Obama, para impingir ao povo americano um documento inteiramente inventado chamado "Dossiê Trump-Rússia" produzido pelo agente do MI6 Christopher Steele - e que foi auxiliado pelo agente duplo russo-russo Sergei Skripal.

    Ao mesmo tempo, a Grã-Bretanha estava impondo essa história de conluio Trump-russo sobre o povo americano, observa o relatório, o caminho mais perigoso que eles trabalharam com o regime de Obama foi um estudo diabólico realizado nas semanas anteriores à tomada de Trump para determinar se a Rússia e a China poderiam ser exterminadas por um primeiro ataque de uma arma nuclear - e cujos resultados levaram a Grã-Bretanha a declarar satanicamente que suas "armas nucleares poderiam facilmente destruir países inteiros".

    A primeira-ministra Theresa May diz que está "pronta e disposta a usar armas nucleares para disparar um ataque preventivo”.

    Com Moscou, a princípio, vendo qualquer contemplação dos britânicos lançando um primeiro ataque nuclear à Rússia como nada mais do que “fantasia insana”, este relatório explica gravemente, essa avaliação começou a mudar no mês em que o presidente Trump não apenas rebateu todos os ataques contra ele, mas cujas forças leais, também, começaram a se aproximar dos serviços secretos britânicos que tentavam destruir Trump - com o medo da Grã-Bretanha de ficar exposto a um horror absoluto quando o agente russo-russo Sergei Skripal solicitou permissão para retornar lar da Rússia em troca de revelar a verdade sobre o “Dossiê Trump-Russia” que ele ajudou a criar.

    Sabendo que sua nação seria banida e isolada pelo mundo inteiro, uma vez que seus crimes vis contra o presidente Trump foram expostos, este relatório diz que os líderes britânicos determinaram que seu único caminho para a sobrevivência seria começar a Terceira Guerra Mundial - sendo sua primeira ação inicial o envenenamento deliberado de Sergei Skripal e sua filha Yulia em uma operação de “falsa bandeira” orquestrada pelo MI5 e destinada a difamar a Rússia.

    Com a mídia de propaganda ocidental apoiando as alegações absurdas da Grã-Bretanha de que a Rússia faria qualquer coisa com esse ataque de “falsa bandeira ” contra os Skripals este relatório continua, a Grã-Bretanha iniciou sua segunda ação para iniciar a Terceira Guerra Mundial quando ordenou sua organização terrorista totalmente financiada. na Síria, chamados de “Capacetes Brancos”, para inventar uma história de vídeo de ataque químico de “notícias falsas” que eles poderiam culpar o governo sírio por executar - mas que o famoso jornalista premiado britânico Robert Fisk expôs completamente as mentiras de fazer algo os jornalistas do Ocidente costumavam fazer - ele foi direto para a cena desse ataque de “bandeira falsa” na Síria e entrevistou as testemunhas - e, como parte, Fisk escreve sobre:

    Eu atravessei esta cidade muito livremente ontem sem soldado, policial ou minder para assombrar meus passos, só dois amigos sírios, uma máquina fotográfica e um caderno. Às vezes eu tive que escalar muros de 20 pés de altura, subindo e descendo quase paredes de terra.

    Feliz em ver os estrangeiros entre eles, mais felizes ainda que o cerco esteja finalmente terminado, eles estão na maior parte sorrindo; aqueles cujos rostos você pode ver, é claro, porque um número surpreendente de mulheres da Douma usa hijab preto comprido.

    Foi uma curta caminhada até o Dr. Rahaibani. Da porta de sua clínica subterrânea - “Ponto 200”, é chamado, na estranha geologia desta cidade parcialmente subterrânea - há um corredor descendo a colina onde ele me mostrou seu humilde hospital e os poucos leitos onde uma menininha chorava. como as enfermeiras trataram um corte acima do olho.

    “Eu estava com minha família no porão de minha casa a trezentos metros daqui à noite, mas todos os médicos sabem o que aconteceu.

    Houve muito bombardeamento [pelas forças do governo] e os aviões estavam sempre sobre Douma à noite - mas nesta noite, houve vento e enormes nuvens de poeira começaram a entrar nos porões e caves onde as pessoas viviam. As pessoas começaram a chegar aqui sofrendo de hipoxia, perda de oxigênio.

    Então alguém na porta, um “Capacete Branco”, gritou “Gás!”, E um pânico começou.

    As pessoas começaram a jogar água umas sobre as outras. Sim, o vídeo foi filmado aqui, é genuíno, mas o que você vê são pessoas sofrendo de hipóxia - não envenenamento por gás. ”

    Ao mesmo tempo, o jornalista britânico Robert Fisk andava livremente por este site de ataque “falso pavilhão” “sem soldado, policial ou perseguidor para assombrar seus passos”, este relatório diz que é importante notar que a mídia de propaganda ocidental era, é claro e, como sempre, mentindo para seus povos alegando falsamente que os inspetores de armas químicas estavam sendo barrados de lá - mas cuja real alegria demoníaca experimentada por esses tão chamados marionetistas ocidentais veio quando eles viram como eram eficazes em fazer com que os americanos liderassem ambos Grã-Bretanha e França, no que as forças armadas russas chamam agora de um ataque de "masturbação militar" à Síria - como 70% dos mísseis ocidentais disparados não atingiram nada.

    O maior horror do Ocidente, no entanto, em relação a este ataque de “masturbação militar” liderado pelos americanos contra a Síria, segundo este relatório, foram dois dos mísseis de cruzeiro “agradáveis ​​e novos e inteligentes” do Presidente Trump que foram recuperados sem detonar pela Armada Síria. Forças - e que foram enviadas para a Rússia para que possam, sem dúvida, ser submetidas a engenharia reversa. [English]

    Soldado sírio fica ao lado do míssil machadado dos EUA

    Míssil francês entre os abatidos pelo sistema de defesa aérea síria



    Sobre como as forças militares russas conseguiram derrubar esses mísseis norte-americanos para fazer engenharia reversa, explica o relatório, é devido ao que é chamado de Magrav Technology, que foi implantado em 2014 contra o USS Donald Cook por um único Sukhoi- 24 jato de combate - e que, sem disparar uma única bomba ou míssil, aleijou esse navio de guerra dos EUA a tal ponto que muitos de seus oficiais da Marinha dos EUA solicitaram imediatamente a demissão - e desde então nunca mais viu outro navio de guerra americano. chegam mesmo perto da Rússia - e de cujo poder o regime de Obama foi avisado pelos seus inventores iranianos que delineavam sombriamente o futuro da guerra contra a Rússia:

    Os porta-aviões dos EUA tornar-se-ão nada mais do que banheiras flutuantes se a nossa tecnologia Magravs for usada de forma eficaz, e as pistas cheias de F16s e 18s e assim por diante não passarem de museus de passarela de ferro, já que estas embarcações não poderão voar se seus sistemas eletrônicos são uma vez tocados pela tecnologia espacial da Magravs.

    Esses ofícios e navios de guerra teriam que ser religados de A a Z antes que pudessem operar novamente.

    Com o Ocidente sabendo que qualquer ataque contra a Rússia destruiria instantaneamente toda a capacidade de guerra, conclui o relatório, a única chance que esses demoníacos combatentes globalistas têm de derrotar a nação cristã da Rússia é a esperança de que um primeiro ataque nuclear ocorra. menos parcialmente bem-sucedida - mesmo que isso signifique uma greve de retaliação nuclear total da Rússia contra os EUA - como esses molestadores de crianças satânicos de elite ocidentais sabem bem que uma troca termonuclear em escala real entre a Rússia e os EUA é patentemente sobrevivente, como o longo desacreditado A teoria dos “invernos nucleares” mostra que a erupção do Monte Tambora em 1815 foi aproximadamente igual em megatonnage à de todos os atuais arsenais nucleares do mundo, e ainda assim levou a um único “ano sem verão” que nem sequer produziu nenhum grandes fomes em um mundo pré-industrial - e é por isso que o governo sombra americano "Deep State", através de sua propaganda na Science Magazine Journal hpiece, surpreendentemente acaba de lançar um vídeo detalhando o que seria um ataque nuclear em Washington D.C.

    WhatDoesItMean.Com.

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    domingo, 22 de abril de 2018

    Participante da encenação com armas químicas em Douma revela verdade


    Mustafa, menino sírio, participando da encenação do ataque químico em Douma


    © Sputnik / Nour Molhem

    Oriente Médio e África

    06:34 21.04.2018(atualizado 13:39 21.04.2018) URL curta

    Tema:

    EUA e aliados efetuam ataque de mísseis contra Síria (88)

    27773

    O menino Mustafa, de 10 anos, mora na cidade síria de Douma em Ghouta Oriental. Mustafa demorou muito para tomar coragem e começar a falar com os jornalistas da Sputnik, já que os radicais do grupo Jaysh al-Islam diziam que as pessoas que moram no território controlado pelo exército sírio odeiam crianças e querem matá-las.

    O menino tinha medo de participar na gravação do vídeo, mas os jornalistas da Sputnik Árabe conseguiram tirar várias fotos dele. Com o tempo, Mustafa deixou de ter medo e contou que gostava de estudar, mas sua escola se encontrava destruída.

    Mustafa, menino sírio, participando da encenação do ataque químico em Douma

    © Sputnik / Nour Molhem

    Mustafa, menino sírio, participando da encenação do ataque químico em Douma

    Depois perguntou: "Caso eu diga o que fizemos aqui, vocês não vão me matar?" O menino contou que os radicais do Jaysh al-Islam prometeram dar às crianças tâmaras doces, caso as cumprissem suas ordens.

    "As crianças foram juntadas perto do hospital e nos disseram que receberíamos biscoitos e sacos com batatas se nós fizéssemos tudo certo. Algumas pessoas trouxeram sacos grandes, mas não entendemos o que havia dentro deles. Começaram a nos regar com água da torneira. Depois os adultos correram ao edifício do hospital levando as crianças. Ali nos tiraram fotos. Depois distribuíram a comida prometida e disseram que podíamos brincar porque nos comportamos bem e obedecemos", contou.

    Mustafa explicou: "Geralmente não permitiam que nós fôssemos a escolas e brincássemos. Nós devíamos trabalhar. Caso eles vissem alguma das crianças brincando, gritavam com ela e mandavam para casa."

    Membros da defesa civil síria, mais conhecidos como Capacetes Brancos em Damasco, foto de arquivo.

    © AFP 2018 / Msallam Abdalbaset

    Garoto filmado durante 'ataque químico' em Douma revela detalhes

    Anteriormente, os países ocidentais acusaram Damasco de ter realizado um ataque químico contra a cidade de Douma. As autoridades sírias veem desmentindo essas informações, qualificando-as como falsas. Por sua vez, a Rússia afirmou que as falsificações tinham como objetivo justificar os ataques contra a Síria.

    Na madrugada do dia 14 de abril, as forças dos EUA, Reino Unido e da França lançaram ataques com mísseis contra várias instalações sírias que, em sua opinião, foram utilizadas para produzir armas químicas. As autoridades sírias frisaram repetidamente que todo o arsenal químico do país foi retirado sob controle da Organização para a Proibição de Armas Químicas.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018042111044124-arma-quimica-siria-ataque-douma-ghouta-oriental-encenacao-foto/

    sexta-feira, 20 de abril de 2018

    Fábrica de armas químicas de terroristas encontrada em Douma


    Tanques destruídos em uma estrada na cidade síria de Douma

    (FOTOS)

    © AFP 2018/ LOUAI BESHARA

    Oriente Médio e África

    13:06 20.04.2018URL curta

    3140

    Os militares sírios, junto com seus colegas russos, encontraram uma fábrica e laboratórios de armas químicas de terroristas na cidade síria de Douma, em Ghouta Oriental.

    Os laboratórios ficam em porões de casas residenciais a partir dos quais foram escavados numerosos tuneis. Através desses tuneis, os terroristas entravam nas salas onde eram realizadas todas as etapas de produção de armas químicas: desde armazenamento das substâncias químicas até colocação das substâncias químicas em mísseis ou bombas.

    Um laboratório de armas químicas de terroristas na cidade síria de Douma, em Ghouta Oriental.

    © Sputnik / Nour Molhem

    Um laboratório de armas químicas de terroristas na cidade síria de Douma, em Ghouta Oriental.

    Uma fonte no exército sírio revelou à Sputnik Árabe que "as embalagens de muitas substâncias químicas indicam que estas foram produzidas na Arábia Saudita. Também contêm instruções para produção de agentes de guerra química e explosivos. Segundo os especialistas, foi ali que foi preparada a provocação com uso de armas químicas para acusar as autoridades de ataques contra civis".

    Uma fábrica de armas químicas de terroristas foi encontrada na cidade síria de Douma pelos militares sírios junto com seus colegas russos

    © Sputnik / Nour Molhem

    Uma fábrica de armas químicas de terroristas foi encontrada na cidade síria de Douma pelos militares sírios junto com seus colegas russos

    Os especialistas russos estão agora estudando os agentes químicos e as notas com fórmulas abandonados pelos terroristas.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018042011039671-fabrica-armas-terroristas-douma-fotos/

    Chanceler russo: EUA não cruzaram 'linhas vermelhas' na Síria


    Militares russos na base aérea Hmeymim na Síria


    © Sputnik / Maksim Blinov

    Oriente Médio e África

    03:12 20.04.2018(atualizado 05:02 20.04.2018) URL curta

    Tema:

    EUA e aliados efetuam ataque de mísseis contra Síria (87)

    20461

    A Rússia informou com antecedência os EUA sobre as áreas que não devem ser atacadas na Síria e Washington não cruzou essas "linhas vermelhas", afirmou o chefe da Chancelaria russa, Sergei Lavrov.

    Na madrugada de 14 de abril, aviões e navios das Forças Armadas dos EUA, junto com as forças aéreas do Reino Unido e da França, efetuaram um ataque de mísseis contra infraestruturas militares e civis sírias.

    Um pouco antes dos ataques, os comandos militares russo e norte-americano efetuaram contatos.  Moscou avisou Washington de que, se os EUA atacassem determinadas áreas na Síria, cruzariam as "linhas vermelhas".

    "Ainda antes de se concretizaram os planos de ataques" do Ocidente, "o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, esclareceu que, se os EUA causassem danos aos militares russos, nós iríamos responder de forma dura e clara", declarou Sergei Lavrov à Sputnik.

    Criança correndo pela rua em Douma

    © AFP 2018 / Hasan Mohamed

    EUA acusam Rússia e Síria de fazer 'varredura' no local de suposto ataque químico

    Além disso, ele acrescentou que, nesse caso, os alvos de ataque de resposta seriam não só os mísseis, mas também seus portadores.

    Neste contexto, o chanceler russo sublinhou que Washington foi informado sobre as "linhas vermelhas" com antecedência e que os resultados mostram que essas linhas não foram cruzadas.

    Ao mesmo tempo, o ministro russo do Exterior indicou que, após os ataques aéreos na Síria, Moscou tem todo o direito de fornecer sistemas de defesa antiaérea S-300 a Damasco.

    Em sua opinião, agora Moscou não tem nenhumas obrigações morais perante seus parceiros ocidentais, pois eles próprios desestabilizam a situação na região.

    Segundo previamente comunicou o Ministério da Defesa da Rússia, foram lançados 103 mísseis de cruzeiro (inclusive Tomahawk de baseamento naval), cuja maior parte foi interceptada pelos sistemas antiaéreos sírios. O pretexto para realização do ataque de mísseis contra a Síria foi o incidente em 7 de abril, na cidade síria de Douma, onde alegadamente teriam sido usadas armas químicas.
    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018042011034713-eua-siria-ataques-linhas-vermelhas-lavrov/

    Política dos EUA com a Rússia é de confrontação, diz secretário de Segurança russo


    Nikolai Patrushev durante um encontro com Vladimir Putin. Foto de arquivo


    © Sputnik / Sergei Guneev

    Europa

    15:39 20.04.2018(atualizado 15:41 20.04.2018) URL curta

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    Os Estados Unidos mudaram claramente as relações com a Rússia em direção ao uso de duros confrontos e mecanismos abertos de dissuasão, afirmou nesta sexta-feira o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.

    "A política externa independente da Rússia e a consistente defesa de seus interesses nacionais é vista pelos Estados Unidos como uma ameaça à sua dominação incondicional no mundo", disse Patrushev, dirigindo-se a uma reunião da comissão interdepartamental do Conselho sobre planejamento estratégico.

    Militar norte-americano na cidade de Manbij, Síria

    © AP Photo/ Hussein Malla

    Síria e Iraque: Ataques liderados pelos EUA atingem 30 alvos terroristas

    "A este respeito, os Estados Unidos mudaram da política de cooperação anteriormente declarada com a Rússia para o uso aberto da dissuasão e das duras ferramentas de confrontação", enfatizou Patrushev.

    As relações entre Washington e Moscou tem se deteriorado nos últimos anos devido a uma série de incidentes, entre eles a a investigação sobre uma suposta intereferência russa nas eleições presidenciais dos EUA, em 2016. Tanto a Rússia quanto o presidente norte-americano, Donald Trump, negam as acusações.

    A dois momentos mais recentes dessa escalada de tensão entre os dois países foram, primeiro, a expulsão pelo lado dos EUA de dezenas de diplomatas após o suposto envenamento do ex-espião russo, Sergei Skripal, no Reino Unido. Os EUA acataram a tese britânica de envolvimento russo no incidente e acompanharam a expulsão de diplomatas feita pela Grã-Bretanha.

    Já na Síria, após acusações de uso de armas químicas pelo governo de Bashar Assad, EUA, Reino Unido e França realizaram um ataque na noite do dia 13 de abril como forma de retaliação. O ataque aconteceu após debates com tensionamento direto entre EUA e Rússia no Conselho de Segurança da ONU.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2018042011040898-eua-franca-reino-unido-russia-siria-armas-quimicas-sergei-skripal-tensao/

    Turquia deixa bancos norte-americanos sem seu ouro


    Capital da Turquia, Ancara


    © flickr.com / Jorge Franganillo

    Economia

    11:49 20.04.2018(atualizado 11:54 20.04.2018) URL curta

    10190

    O Banco Central da Turquia retirou do Sistema de Reserva Federal dos EUA suas reservas de ouro, segundo o relatório anual publicado no site oficial do banco.

    Com base no documento, as reservas de ouro do Banco Central da Turquia armazenadas nos EUA eram de 28.689 toneladas no final de 2016, mas já não constava nada no final de 2017.

    Segundo o jornal Milliyet, também os maiores bancos privados turcos retiraram suas reservas de ouro do exterior, respondendo ao apelo do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para "se livrarem da pressão da taxa de câmbio e usarem o ouro contra o dólar". Assim, o banco Halk Bankasi transferiu para a Turquia o ouro armazenado no exterior no volume de 29 toneladas. Conforme os dados da publicação, foram devolvidas à Turquia 220 toneladas de ouro no total.

    Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, secando as lágrimas (foto de arquivo)

    © AP Photo / Emrah Gurel

    Entrada da Turquia na União Europeia fica cada vez mais distante

    As relações entre a Turquia e os EUA pioraram devido ao suporte dado pelos Estados Unidos às Unidades de Proteção Popular (YPG) dos curdos sírios, que Ancara considera um grupo terrorista. Por sua vez, Washington explica suas ações com o combate contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países).

    Além disso, as relações entre os dois países foram afetadas pela detenção nos Estados Unidos de Mehmet Hakan Atilla, vice-diretor-geral do banco Halkbank, e do empresário turco-iraniano Reza Zarrab. Eles são acusados de conspiração para realizarem transações multimilionárias a favor do Irã contornando as sanções.

    Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia, afirma que Atilla foi preso por iniciativa dos partidários da organização de oposição do pregador islâmico Fethullah Gulen. O vice-primeiro-ministro da Turquia, Bekir Bozdag, considerou o processo criminal contra Atilla e Zarrab como uma conspiração contra Ancara.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2018042011039407-turquia-reservas-do-ouro-bancos-eua/

    terça-feira, 17 de abril de 2018

    Mídia chama navios de guerra estadunidenses de 'monte de lixo flutuante'


    Navio de guerra USS Little Rock no porto de Buffalo, EUA


    © AP Photo/ Carolyn Thompson

    Defesa

    10:33 17.04.2018URL curta

    15175

    Os navios de guerra costeiros dos EUA do programa Littoral Combat Ship se tornaram um "monte de lixo flutuante", informa o site Task & Purpose.

    "Depois de terem sido gastos 16 anos e bilhões de dólares, a Marinha dos EUA parece afinal reconhecer que o programa dos navios de guerra costeiros LCS é um fracasso absoluto", diz o artigo.

    Navio chinês mostra suas capacidades durante manobras (imagem ilustrativa)

    © AP Photo / Xinhua, Wu Dengfeng, File

    Sinal a Washington? Pequim põe em alerta frota, caças e 10 mil marinheiros

    Além disso, os novos navios não são adequados para operações militares. Em 2014, os EUA foram obrigados a reduzir as encomendas de navios LCS por não estarem seguros da sua eficácia e os barcos já existentes se encontrarem sempre em trabalhos de manutenção técnica e correções.

    Segundo comunicaram no Instituto Naval dos EUA, em 2018 os marinheiros norte-americanos não poderão posicionar rapidamente nenhum navio costeiro.

    Entre as falhas evidentes dos LCS, a edição menciona a falta de elementos do sistema de combate, em particular, dos sistemas de radar, as capacidades limitadas da proteção contra mísseis antinavio, bem como a ausência de um mecanismo de proteção que permita reduzir os danos em caso de um impacto forte.

    "Nenhuma modificação dos LCS poderá suportar um combate intenso", nota o artigo.

    Antes, o Pentágono reconheceu que os navios de guerra costeiros da Marinha dos EUA se demonstraram de forma fraca em testes contra um grupo de navios de ataque pequenos, tendo revelado uma série de avarias — desde problemas com geradores e sistemas de ar condicionado até falhas do sistema de cibersegurança.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2018041711011680-navio-guerra-eua-lixo/

    'Jogo perigoso': 'buracos negros' da Rússia impedem submarinos britânicos de atacar Síria


    Submarino (imagem referencial)


    CC0 / Pixabay

    Opinião

    04:45 17.04.2018URL curta

    Tema:

    EUA e aliados efetuam ataque de mísseis contra Síria (77)

    24575

    Os "buracos negros" da Rússia não deixaram o submarino britânico atacar a Síria, escreve a mídia. O especialista militar Viktor Baranets, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, comentou estas manobras.

    O submarino britânico não conseguiu participar da operação militar contra a Síria, já que teve que manobrar em contraposição a submarinos russos, escreve o jornal Times.

    O diário comunica que um submarino britânico da classe Astute, equipado com mísseis de cruzeiro, "jogava gato e rato" no mar Mediterrâneo com um ou dois submarinos russos classificados pelos especialistas ocidentais como "buracos negros" por serem muito silenciosos.

    Tripulantes no submarino Aleksandr Nevsky, península de Kamchatka

    © Sputnik / Ildus Gulyazutdinov

    Por que submarinos russos venceriam em qualquer duelo com inimigos?

    A edição nota que o submarino britânico também teve que escapar de duas fragatas russas e um avião antissubmarino. Neste respeito, o submarino não conseguiu se aproximar o bastante para efetuar ataques contra a Síria, embora antes o submarino tenha tentado evitar a detecção por vários dias.

    Segundo o Times, estes "buracos negros" foram submarinos da classe Kilo, na designação da OTAN, que saíram da base de Tartus na Síria.

    O analista militar Viktor Baranets comentou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik as ações dos militares russos.

    "Dois submarinos da Marinha Real do Reino Unido deveriam atacar a Síria com mísseis de cruzeiro. Mas nesta mesma região também estavam dois submarinos diesel da Frota do Mar Negro que ocupavam constantemente uma posição que impedia os ataques britânicos conta a Síria a partir de posição submersa", disse ele.

    Submarino U31 da Marinha Alemã no mar Báltico, 7 de fevereiro de 2005

    © AP Photo / HERIBERT PROEPPER

    Submarino mais avançado dos nazistas é encontrado na Dinamarca (FOTOS, VÍDEO)

    Para Baranets, estas manobras foram uma espécie de "jogo perigoso". Sabe-se que os submarinos russos estão posicionados na parte leste do mar Mediterrâneo e também se espera que até o final de abril um grupo naval dos EUA chegue na região.

    "Claro que os nossos submarinos vão vigiar com atenção o comportamento destes navios", concluiu Baranets.

    No sábado passado (14), os EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas nos arredores de Damasco, em Douma.

    Os ataques foram realizados no mesmo dia em que a missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciaria a investigação do alegado uso de armas químicas em Douma, após a culpa pelo alegado incidente ter sido imediatamente atribuída a Damasco pelo Ocidente.

    Depois das acusações, o governo sírio negou categoricamente estar envolvido no suposto ataque e declarou que os ataques aéreos são uma "agressão brutal".

    Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2018041711008583-submarino-russia-reino-unido-ataque-siria/

    segunda-feira, 16 de abril de 2018

    Por que Pentágono não atacou posições russas na Síria apesar do desejo de Trump?


    Presidente dos EUA, Donald Trump, com o secretário de Defesa, James Mattis (foto de arquivo)


    © REUTERS / Mike Segar

    Américas

    05:42 16.04.2018(atualizado 06:05 16.04.2018) URL curta

    Tema:

    EUA e aliados efetuam ataque de mísseis contra Síria (74)

    38488

    Donald Trump insistia em lançar um ataque inclusive às instalações russas e sírias na Síria, mas o chefe do Pentágono, James Mattis, expressou-se contra tal decisão, escreve o jornal norte-americano The Wall Street Journal, citando fontes.

    Segundo o jornal, Mattis apresentou na Casa Branca três opções de ataque: atacar instalações sírias ligadas a armas químicas; atacar um leque de alvos mais amplo, incluindo instalações de pesquisa relacionadas a armas químicas; e atacar centros militares de comando.

    Manifestantes contra a guerra protestam contra o presidente Donald Trump em frente à Trump Tower em Nova York, em 2017, criticando ataques à Síria.

    © AFP 2018 / Jewel SAMAD

    Trump avisou o Congresso dos EUA sobre ataque na Síria

    A terceira opção previa também ataque contra sistemas de defesa antiaérea russos na Síria. Este plano foi elaborado para "minar o potencial militar do regime sírio" sem afetar "mecanismos políticos de Bashar Assad", diz o artigo do jornal.

    De acordo com a edição, Trump insistia em atacar posições russas e iranianas na Síria para destruir equipamento militar sírio. No entanto, Mattis se expressou contra e Trump acabou optando por um "plano híbrido".

    Comentando a notícia do The Wall Street Journal, o analista político Yevgeny Ben opinou no ar do serviço russo da Rádio Sputnik que Trump e Pentágono calcularam o ataque minuciosamente.

    "O ataque foi realizado na madrugada de sexta-feira para sábado: sexta-feira é um dia santo para os muçulmanos, o sábado é sabá para israelenses. […] Trump temia reação muito negativa no mundo ao que iria acontecer", afirmou.

    Ben sublinhou que Washington não quer uma nova guerra mundial, mas persegue outro objetivo.

    "A tarefa principal [de Trump] não é começar uma terceira guerra mundial de grande escala. Trump e establishment norte-americano querem provocar uma confrontação global no Oriente Médio para de uma maneira ou outra 'empurrar' a Rússia de lá", disse.

    Secretário-geral da Liga Àrabe, Nabil Elaraby

    © AP Photo / Thomas Hartwell

    Comunidade Internacional ignora o mundo árabe no debate sobre a Síria

    Para alcançar um "caos controlado" na região, Washington aposta em um conflito entre Irã e Israel, tentando também causar uma disputa entre Moscou e Ancara, que ao contrário da Rússia, apoiou o recente ataque contra a Síria, afirma Ben.

    Por outro lado, ressalta ele, os EUA não esperavam uma onda de crítica do ataque, pois a maioria dos países árabes não apoiou a medida. Mesmo Israel "com que contava Trump", continua neutro, conclui analista.

    Na madrugada de sábado passado (14), os EUA, França e Reino Unido lançaram mais de 100 mísseis contra o território sírio, a maioria dos quais foram interceptados pelos sistemas sírios de defesa antiaérea. Três pessoas ficaram feridas.

    Washington argumentou suas ações como resposta ao ataque químico realizado supostamente pelo governo sírio na cidade de Douma. Damasco, por sua vez, nega todas as acusações.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2018041611001179-pentagono-trump-ataque-siria-objetos-russos/

    Síria afirma ter interceptado novos mísseis


    Participantes de uma manifestação contra os ataques aéreos da coalizão internacional na Síria agitam bandeiras da República Árabe da Síria


    © AP Photo / Hassan Ammar

    Oriente Médio e África

    19:43 16.04.2018(atualizado 20:23 16.04.2018) URL curta

    45331

    A mídia estatal da Síria afirma que as defesas antiaéreas do país interceptaram novos mísseis nesta segunda-feira (16).

    De acordo com a agência de notícias SANA, os mísseis invadiram o espaço aéreo sírio e foram derrubados perto da província de Homs. Uma fonte militar ouvida pela Sputnik afirmou que cerca de 10 mísseis foram interceptados enquanto se aproximavam da base militar de Shayrat. Não há relatos de feridos ou de explosões.

    A Síria classificou o episódio como "uma agressão".

    Militantes do opositor Exército Livre da Síria, apoiados pela Turquia, caminham em direção da cidade síria de Afrin, 17 de março de 2018

    © REUTERS / Khalil Ashawi

    Estados Unidos teriam aberto nova base militar em região síria rica em petróleo

    Ainda não foi feita a identificação de quem lançou o ataque. 

    O Pentágono afirmou que "não há atividade militar dos Estados Unidos naquela área neste momento". O porta-voz Eric Pahond afirmou que no momento não há mais informações.

    Um militar de Israel ouvido pela agência Agence France-Presse disse que não tem informações sobre o incidente.

    Na sexta-feira (13), uma coalizão formada por Estados Unidos, França e Reino Unido lançou mísseis contra a Síria em resposta a um possível ataque químico realizado pelo presidente da Síria, Bashar Assad.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018041611007921-siria-afirma-interceptado-novos-misseis/