quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Emprego e renda voltam a subir. Imagine sem terrorismo econômico…

 

19 de novembro de 2014 | 09:59 Autor: Fernando Brito

renda out

Os sinais de recuperação econômica, já registrados na pesquisa do Banco Central que registrou alta na atividade econômica, ganharam força, hoje, com a divulgação do nível de emprego e renda pelo IBGE.

O desemprego caiu para 4,6%, o terceiro menor índice da história e o menor para o mês.

A renda média cresceu, como se mostra aí no gráfico, mesmo tendo havido uma queda nos setores mais “amaldiçoados” pelos comentaristas neoliberais: militares e servidores públicos tiveram redução real nos seus vencimentos médios.

Isso não quer dizer que não tenhamos uma situação econômica invejável.

Quer dizer que não é sobre os trabalhadores que estão, como sempre, recaindo seus ônus.

Lá no final do post, você vai ver uma tabela com as taxas de desemprego desde o início do governo Lula até hoje.

Não requer explicações, de tão evidente.

Curioso é que, proporcionalmente, a maior redução se deu em São Paulo, onde há gente que acha que só os nordestinos se beneficiaram das mudanças.

Vejam alguns trechos do relatório do IBGE:

  • A taxa de desocupação em outubro de 2014, foi estimada em 4,7% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a setembro (4,9%), a
    taxa não apresentou variação significativa. No confronto com outubro de 2013 (5,2%), a taxa caiu 0,5 ponto percentual.
  • O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado no mês de outubro de 2014, foi estimado em 11,7 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado não variou na análise mensal (frente a setembro) e quando comparado com outubro de 2013 também se mostrou estável.
  • O contingente de desocupados, em outubro de 2014, foi estimado em 1,1 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação na comparação com setembro.

Aposto um doce que a saída será apelar para dizer que o nível de ocupação ainda é baixo, menor que há um ano. Mas é este, a meu ver, o ponto que se tornou mais fraco na pesquisa do IBGE, por uma simples razão.

É que a pesquisa considera “população em idade economicamente ativa” todos aqueles com 10 anos ou mais, quando nos países desenvolvidos a conta se faz com aqueles que têm 15 anos ou mais.

E é claro que o trabalho no país se tornou – como deve ser – algo que não deva ser parte da vida de crianças de 10 a 14 anos.

Felizmente, esta é cada vez menos uma realidade brasileira.

Simples assim.

desempout

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