domingo, 30 de novembro de 2014

Ao exaltar Gilmar, Kátia "esbofeteou o governo"

 

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"Se ainda faltava um bom motivo para a presidente Dilma Rousseff desistir de convidar Kátia Abreu para o seu novo ministério, agora não falta mais", diz o jornalista Ricardo Kotscho, ao comentar artigo publicado pela ruralista Kátia Abreu neste fim de semana; Kotscho mencionou análise de Kátia Abreu, sobre conflitos indígenas, em que ela rasgou elogios ao ministro Gilmar Mendes, que se tornou um inimigo do PT no Poder Judiciário; "Ninguém lhe pediu que esbofeteasse o mais figadal inimigo do governo no Judiciário, Gilmar Mendes. Seria desnecessário pedir-lhe que não esbofeteasse o governo com escancarados elogios a ele", escreveu ainda Fernando Brito, editor do Tijolaço

30 de Novembro de 2014 às 06:38

247 - A indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura esbarra em mais um problema. Além dela dividir o agronegócio, não agradar ao próprio PMDB, revoltar os movimentos sociais e estar prestes a ser julgada no Superior Tribunal de Justiça, ela cometeu mais um deslize, aos olhos do PT, neste fim de semana.

No artigo "Conflitos intermináveis", ela publicou elogios rasgados ao ministro Gilmar Mendes, que se tornou o maior inimigo do PT, no Poder Judiciário e está prestes a avaliar as contas de campanha da presidente Dilma Rousseff.

"Se ainda faltava um bom motivo para a presidente Dilma Rousseff desistir de convidar Kátia Abreu para o seu novo ministério, agora não falta mais", diz o jornalista Ricardo Kotscho, ao comentar artigo publicado pela ruralista Kátia Abreu neste fim de semana.

"Ninguém lhe pediu que esbofeteasse o mais figadal inimigo do governo no Judiciário, Gilmar Mendes. Seria desnecessário pedir-lhe que não esbofeteasse o governo com escancarados elogios a ele", escreveu Fernando Brito, editor do Tijolaço.

Leia, abaixo, o texto de Kotscho:

Kátia Abreu sai em defesa de Gilmar Mendes

Corria este sabadão pachorrento, sem maiores novidades, quando fui dar uma passeada por blogs e portais. Parei ao encontrar algo inacreditável publicado no blog do Paulo Henrique Amorim, que reproduziu um texto de Fernando Brito, por muitos anos assessor de imprensa de Leonel Brizola, e que hoje edita o "Tijolaço".

Brito é um jornalista da escola antiga, daqueles que não perdem o faro de repórter. Ficamos amigos na campanha presidencial de 1989, quando ele cruzou o país com Brizola, enquanto eu exercia o mesmo papel na campanha de Lula. Denuncia Brito:

"Quem está na iminência de ser indicada ministra de um governo sistemática e doentiamente combatido por Gilmar Mendes, com ações jurídicas e outras nem tanto, só pode fazer isso se não tem ideia de quem governa e de quem elegeu este governo".

O comentário indignado se refere a um artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo, sob o título "Conflitos intermináveis", em que a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aquela mesma da UDR e da CNA, trata da demarcação de uma terra indígena reivindicada pelos guirarocá no Mato Grosso do Sul. Vejam se não é espantoso o que ela escreveu, após as polêmicas decisões de Gilmar Mendes, sempre a favor do PSDB e de notórios malfeitores em geral, e contra o PT e os movimentos populares:

"As baterias ideológicas voltaram-se, então, contra o ministro Gilmar Mendes, pelo fato de sua família supostamente ocupar terras indígenas em Mato Grosso do Sul e, evidentemente, contra os "fazendeiros", como se esses fossem os algozes dos indígenas.

Cabe enfatizar que o ministro Gilmar Mendes é um dos mais sérios juristas deste país, cuja obra ultrapassa nossas fronteiras. No Tribunal, sempre pautou sua posição pela estrita aplicação da lei, não sucumbindo a pressões como essas que hoje o acometem. Os que contra ele vociferam são os que não possuem o mínimo respeito pelo Estado Democrático de Direito".

Claro que Kátia Abreu tem o direito de escrever o que ela quiser e defender quem ela bem entender.

Se assim pensa, no entanto, a senadora ruralista não deveria aceitar o convite para ser ministra da Agricultura de um governo eleito e comandado por uma presidente do PT, partido que historicamente defende os índios, os sem-terra, os quilombolas e os pequenos produtores rurais ameaçados pelos latifúndiários, justamente as parcelas da população por ela sempre combatidas desde os tempos da UDR de Ronaldo Caiado.

Se ainda faltava um bom motivo para a presidente Dilma Rousseff desistir de convidar Kátia Abreu para o seu novo ministério, agora não falta mais.

Fernando Brito termina assim seu texto, dirigindo-se a Kátia Abreu:

"Ninguém lhe pediu que esbofeteasse o mais figadal inimigo do governo no Judiciário, Gilmar Mendes. Seria desnecessário pedir-lhe que não esbofeteasse o governo com escancarados elogios a ele".

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/162177/Ao-exaltar-Gilmar-Kátia-esbofeteou-o-governo.htm

Globo faz lobby por empreiteiras de fora

 

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Reportagem do jornal dos Marinho, publicada neste domingo, defende a abertura do mercado brasileiro de infra-estrutura às empresas internacionais, em razão da Operação Lava Jato; segundo o jornal, empresas brasileiras, envolvidas no escândalo, deveriam ser declaradas inidôneas; abertura comercial no setor de serviços é uma antiga reivindicação dos Estados Unidos em relação ao Brasil

30 de Novembro de 2014 às 13:21

247 - O jornal O Globo, dos irmãos Marinho, decidiu pegar carona na Operação Lava Jato para defender uma antiga bandeira do governo dos Estados Unidos: a abertura do mercado brasileiro de engenharia a empresas internacionais.

Reportagem publicada neste domingo no jornal, com destaque na primeira página, afirma que a abertura às empreiteiras internacionais será "inevitável".

"Enquanto nos maiores setores da economia brasileira — bancos, telefonia, varejo, mineração e agricultura — há atores internacionais, na construção as empresas estrangeiras têm uma atuação marginal, e os negócios estão concentrados nas grandes empreiteiras locais", diz o texto.

De acordo com o ranking do setor, entre as 25 maiores construtoras do Brasil em 2013, apenas a vigésima, a Hochtief do Brasil, que é alemã, tem participação relevante de acionistas estrangeiros.

Empresas inidôneas

Um dos fatores que poderia acelerar a abertura do mercado brasileiro seria uma eventual declaração de inidoneidade das empreiteiras brasileiras. Como a Lava Jato atinge praticamente todas as construtoras nacionais, como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, além de Mendes Júnior, UTC e Engevix, uma solução radical poderia inabilitar o trabalho de praticamente todas as empreiteiras com órgãos públicos.

A reportagem do Globo traz apenas fontes "em off", que defendem a abertura do setor. "A crise da Lava-Jato vai obrigar o mercado a estruturar novos empreendedores com participação estrangeira fora desse estreito mundo das grandes construtoras", diz uma delas. "O sentimento geral é que o governo quer mais estrangeiros, mas essa concentração no setor de construção é característica em muitos lugares do mundo e de rompimento gradual".

O Globo cita, ainda, um caminho para facilitar o ingresso de gigantes internacionais no País. "Uma das estratégias do governo para abrir o mercado da construção, se a Lava-Jato tornar as grandes empreiteiras locais inidôneas, seria aproximar as estrangeiras das empresas médias brasileiras, a fim de dar a estas mais fôlego financeiro."

Fonte: Brasil247

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Evento Ufológico

Hoje haverá reunião do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica. Dois depoimentos estarão sendo feito, por pessoas que estiveram frente a com Óvnis. Você está convidado a participar a partir das 19 horas e a entrada é franca.
O local: Sala l da CDL de Sobral, que fica situado na Rua Dr. João do Monte 826, no Centro, Sobral - CE.
Maiores informações com Jacinto Pereira pelo 88 99210172,

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

EUA gostam de criticar os outros. Agora China e Rússia criticam situação de Direitos Humanos nos EUA

 

Em meio a protestos, a Rússia, a China nos impelem para parar de dar lições sobre direitos humanos

Novos protestos violentos desencadeados por uma decisão do grande júri não indiciar um policial que matou um adolescente negro no Ferguson levaram Rússia e China para criticar os EUA por questões de direitos humanos e discriminação racial no país.

Amid protests, Russia, China urge US to stop lecturing about human rights

O enviado para Direitos humanos do Ministério das Relações Exteriores russo, Konstantin Dolgov, disse na terça-feira os protestos em Ferguson e outras cidades dos EUA mostraram sérios desafios para a sociedade americana e sua estabilidade.
"A discriminação racial, as tensões raciais e étnicas são os principais desafios para a democracia norte-americana, à estabilidade e à integridade da sociedade norte-americana", disse o enviado russo.
"Nós só podemos esperar que as autoridades norte-americanas lidar seriamente com essas questões e outros sérios desafios no campo dos direitos humanos em seu próprio país e parar o que eles têm feito ao longo de toda recentemente - a reprodução de um mentor, agressivo palestras em outros países sobre a maneira de cumprir os direitos humanos normas ", acrescentou.
Quando perguntado sobre a violência sobre o caso em os EUA, a porta-voz do Ministério do Exterior chinês Hua Chunying disse que o caso é um assunto interno dos EUA, mas nenhum país é perfeito em matéria de direitos humanos.
"Podemos aprender uns com os outros nesta área", disse ela.
Um número de cidades norte-americanas foram palco de manifestações violentas por parte de pessoas que estão com raiva sobre a decisão do grande júri.
Na segunda-feira, St. Louis County promotor Robert McCulloch anunciou que o policial branco Darren Wilson não seria indiciado e que ele não iria mesmo enfrentar acusações por matar 18-year-old Africano-americano Michael Brown em agosto.
Mais confrontos eclodiram entre a polícia e manifestantes na cidade de Ferguson.
O governador do Missouri, pediu o envio de mais tropas da Guarda Nacional para Ferguson.
Os tumultos na segunda-feira causou enormes danos em St. Louis County, apesar de um apelo por calma do presidente Barack Obama.
O chefe da polícia de Saint Louis disse que pelo menos 18 pessoas ficaram feridas e mais de 80 pessoas foram presas.
Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon pediu aos americanos "abster-se de qualquer tipo de violência" e "transformar este momento difícil em um momento positivo para a mudança", segundo a porta-voz da ONU Stephane Dujarric.

http://www.pakalertpress.com

Fonte: http://odespertarnews.blogspot.com.br/

Câmara aprova em 2º turno o aumento do FP

 

Plenário da CâmaraA Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26), o aumento de um ponto percentual dos repasses de impostos federais ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 426/14, do Senado, que deve ser promulgada ainda neste ano para surtir efeitos em 2015.

De acordo com a proposta, em julho de 2015 passa a vigorar metade do novo repasse e, em julho de 2016, a outra metade será acrescida. A Constituição determina que a União repasse ao FPM um total de 23,5% do produto líquido da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a PEC, o total passa a 24,5%.

Na última previsão da Secretaria do Tesouro Nacional, serão distribuídos neste ano R$ 65,9 bilhões ao FPM. Até outubro, o Tesouro repassou R$ 49,7 bilhões. O fundo funciona desde 1967 e sofreu várias mudanças ao longo das décadas. Atualmente, é feito um repasse de 22,5% a cada dez dias; e 1% é acumulado durante um ano para repasse integral em dezembro de cada exercício.

Recursos em queda

Os municípios querem o aumento de recursos do FPM para compensar a queda do total repassado ao fundo nos últimos anos, provocada pela desaceleração da economia e por estímulos à indústria com desoneração da carga tributária por meio da diminuição do IPI.

Segundo a versão da lei orçamentária de 2015 enviada pelo governo, estão previstos R$ 72,8 bilhões de repasses ao FPM. Se mantida essa arrecadação, a PEC garantirá cerca de R$ 1,5 bilhão a mais em 2015.

Além dos recursos do FPM, os municípios têm direito ainda a 25% dos recursos repassados pela União aos estados por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos recursos repassados aos estados conseguidos com a Cide-combustíveis, cuja partilha está prevista na Constituição. Entretanto, a alíquota dessa contribuição é zero desde 2012.

Os repasses às prefeituras são feitos com base em parâmetros divulgados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em razão da população de cada município e da renda per capita do estado.

Segundo o relator, o aumento do repasse pelo fundo interrompe um cenário de dificuldades para municípios localizados nas regiões mais pobres do Norte e do Nordeste, mas ainda é pouco.

Danilo Forte ressaltou que a proposta foi a possível de ser construída. “Tivemos uma construção coletiva em busca de um consenso entre o governo e as demandas das prefeituras, representadas por suas associações. Esperamos que isso seja o começo de um novo pacto federativo”, afirmou.

Ele lembrou que cerca de 86% dos municípios, que têm população inferior a 56 mil habitantes, dependem dos recursos do FPM.

Com a Agência Câmara

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Rússia e OPEP chegarão a acordo sobre preços de petróleo

 

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Foto: Flickr.com/ Nestor Galina/cc-by

Rússia e OPEP podem reduzir a extração de petróleo a fim de manter os preços mundiais do “ouro negro”. As conversações de Moscou com o cartel já estão em andamento. Na terça-feira, juntou-se a elas o ministro de Energia russo: Alexander Novak foi para Viena para a cúpula da OPEP.

A reação de peritos a essa notícia é mista. Alguns temem que tais medidas vão reduzir as receitas do orçamento russo. Mas a maioria não compartilha a ansiedade: o país tem reservas suficientes para cobrir as flutuações dos preços do petróleo.

Moscou pode propôr à OPEP reduzir a produção de petróleo no próximo ano em 15 milhões de toneladas se o cartel reduzir sua produção em 1,5 milhão de barris por dia. Segundo relatos de fontes próximas ao governo, o plano será apresentado na conferência internacional sobre o desenvolvimento do mercado de petróleo, em Viena.

Até recentemente, o governo russo tinha uma atitude negativa para com tais ideias pois as receitas das exportações de petróleo preenchem o orçamento. A situação mudou na semana passada, depois de uma visita a Moscou do ministro das Relações Exteriores da Venezuela (membro da OPEP), Rafael Ramirez. Foi ele que propôs reduzir a extração: a redução dos preços do petróleo afeta não só a economia da Rússia, mas também a da Venezuela. É evidente que a situação está agora nas mãos da OPEP, mas a organização não vai reduzir a produção unilateralmente.

O ministro da Energia da Rússia confirmou que o governo russo está ponderando esta questão. No entanto, na realidade, não é assim tão fácil reduzir a produção de petróleo, notou Alexander Novak:

“A questão é bastante complicada, complexa. Nós não somos a Arábia Saudita, que tem a capacidade de reduzir ou aumentar a produção rapidamente, no nosso caso, no mercado operam empresas públicas e privadas. E é fisicamente impossível realizar uma diminuição ou um aumento acentuado. Temos as nossas próprias particularidades, o nosso próprio quadro legal e regulamentar. Em geral, a questão exige uma análise minuciosa”.

De qualquer forma, nas palavras de Novak, a Rússia não pretende aumentar a produção de petróleo. Muito provavelmente, ela irá permanecer no nível de 505-525 milhões de toneladas por ano.

Há que admitir que a Rússia não apoia plenamente a ideia da Venezuela. Alguns acreditam que a redução da produção irá afetar significativamente o orçamento. Por isso, até agora, o governo insistia firmemente em manter a produção: na semana passada falou disso o vice-primeiro-ministro Arkadi Dvorkovich. Mas, aparentemente, o governo também chegou à conclusão de que, na situação atual, tal medida poderia ser mais um fator de estabilização.

Os países da OPEP, que representam 32% da produção mundial de petróleo, nos últimos meses tem ativamente discutido a possibilidade de restabelecer o equilíbrio no mercado. Atualmente, a quota de mineração dos 12 países do cartel é de 30 milhões de barris por dia. Alguns membros da OPEP, como o Irã, o Iraque, a Nigéria, a Venezuela e o Equador, apelam a uma redução da quota o mais depressa possível. Os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait são contra. E a posição da Arábia Saudita, a mais influente no cartel, ainda não está clara.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_11_26/Russia-e-OPEP-chegarao-a-acordo-sobre-precos-de-petroleo-9593/

Brasil e Alemanha querem mais privacidade na Internet após escândalo de espionagem

 

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© Flickr.com/ocularinvasion/сс-by-nc

O governo do Brasil olha “com satisfação” a adoção do projeto conjunto brasileiro e alemão de privacidade do acesso à Internet, considerado pela Terceira Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) na terça-feira passada. A iniciativa foi apoiada por 64 países e apresenta várias novidades relativamente a um documento do ano passado.

O projeto de resolução, que se chama “O direito à privacidade na era digital”, faz parte do âmbito dos direitos humanos. Outras iniciativas que foram discutidas abrangiam problemas ligados ao racismo, sexismo, paz e democracia internacional e até envelhecimento.

O documento exige, entre outras coisas, responsabilidade das empresas privadas no que toca à proteção dos dados pessoais quando se trata dos direitos humanos.

O princípio da privacidade é um assunto sensível desde a revelação, por Edward Snowden, em 2013, do esquema de espionagem e escutas internacionais. E este assunto deve ser reforçado também, insistem os autores do projeto.

Um dos pontos mais importantes é a proposta de um nível maior de proteção dos metadados, ou seja, informações sobre o destino e origem de e-mails, histórico de páginas visitadas por um usuário e outros detalhes pequenos mas que podem revelar muito.

Segundo a mídia brasileira, o texto original qualificava a coleta dos metadados como uma ação “altamente intrusiva”. Porém, a expressão foi retirada a pedido dos EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. Esses países são considerados pela comunidade internacional como os “Cinco Olhos” (Five Eyes), constituindo supostamente uma rede global de troca de informações. Comentando isso, o representante do próprio Brasil na ONU, Guilherme Patriota, criticou o fato de alguns pontos “mais firmes” terem sido retirados do documento final.

O interesse do Brasil e as reações

O Brasil está se mostrando firme na sua luta pela privacidade na rede global. Após o escândalo com as escutas de Dilma Rousseff pelo Pentágono, várias medidas foram realizadas e promovidas, entre elas o Marco Civil da Internet. Este projeto também não é definitivo e poderá se tornar mais abrangente.

A Alemanha, inclusive a chanceler Angela Merkel, também foi vítima de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos EUA. Mas esse país, comparado com o Brasil, é bastante tímido nas suas respostas aos “Cinco Olhos”.
Segundo a Deutsche Welle, o embaixador alemão na ONU, Harald Braun, admite que a vigilância e o monitoramento podem ser instrumentos efetivos na prevenção de crimes, mas que um Estado que realize tal trabalho deve provar que as medidas são “necessárias e adequadas”.

Segundo o site da ONU, que lista as principais opiniões dos representantes dos países que participaram do debate na terça-feira, o projeto teve apoio geral. Contudo, vários países notaram certos itens que recomendaram revisar. Por exemplo, o Egito lamentou a ausência do conceito da “extraterritorialidade” no documento.

Já os EUA, cujo representante devia sentir que era o seu país a causa da proposta, concordou que o direito à privacidade é um dos “pilares da democracia” global. No resto, falou sobre a importância do uso livre da Internet pelos defensores dos direitos humanos e propôs uma discussão futura sobre o perigo do uso de espionagem para intimidá-los.

O Reino Unido, por sua parte, destacou que os EUA enfrentam um “desafio” e devem reforçar a proteção do direito à privacidade. Isso, sem se recusar da obrigação de proteger os cidadãos contra o terrorismo e o crime organizado, razão principal das escutas que alegaram diversas fontes norte-americanas.

A Austrália, outro dos “Cinco Olhos”, também se referiu aos Estados Unidos, dizendo que os instrumentos de vigilância não devem ser usados pelo país para escolher individuos a serem protegidos arbitrariamente. O representante australiano falou também que uma “vigilância que não contradiz a lei” pode ser uma solução.

No seu turno, o representante do Canadá saudou também o projeto de resolução, mas lamentou que o texto trate da vigilância massiva, e não de outros aspectos, que ele propôs estudar futuramente.

Já o representante da Nova Zelândia, que também apoiou o texto, destacou o papel das tecnologias digitais no mundo contemporâneo e expressou o seu desejo de participar de discussões novas.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_11_26/Brasil-e-Alemanha-querem-mais-privacidade-na-Internet-ap-s-esc-ndalo-de-espionagem-7919/

Com PT, PF realizou 50 vezes mais operações do que com FHC

 

Atualizado em 20/07/2014 - 12:28

Por Stanley Burburinho

Dados sobre operações da PF desde 2003

Abaixo, informações que peguei no site do Departamento da Polícia Federal, no item “Estatísticas” sobre as operações da Polícia Federal de 2003 até maio de 2014, nos governos de Lula e Dilma.

Total de operações de 2003 até maio de 2014: 2.226.

Total de presos: 24.881, desses: 2.351 servidores públicos e 119 policiais federais.

Os dados abaixo foram extraídos do discurso que a Senadora Ângela Portela fez no Senado

Número de operações da Polícia Federal durante os 8 anos de FHC: 48. Média de 6 operações/ano.

Número de Varas da Justiça Federal ANTES de Lula assumir a Presidência: 100.

Número de Varas da Justiça Federal DEPOIS de Lula assumir a Presidência: 513, todas com um juiz titular e um substituto.

O governo Lula contratou mais servidores para a Polícia Federal por meio de concurso público, além de ampliar orçamento da instituição e adquirir equipamentos de inteligência.

Criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Controladoria-Geral da União, argumentou a senadora, obteve status de ministério no governo Lula e, desde então, já realizou "exaustivas auditorias" em quase dois mil municípios, por meio de sorteios, "para que as investigações não sejam partidarizadas".

http://www.ptnosenado.org.br/angela-portela/pronunciamentos/404-fortalecimento-da-policia-federal-comecou-no-governo-lula-afirma-angela-portela

FHC tomou posse em 1º de janeiro de 1995. Qual foi o primeiro ato de FHC, dezoito dias depois de tomar posse? Extinguir a Comissão para Investigar a Corrupção, criada em 1993 pelo antecessor Itamar Franco, o verdadeiro pai do Plano Real.. Abaixo, você encontrará uma cópia e o link para o decreto do Itamar, logo depois, uma cópia e o link do decreto de FHC extinguindo a comissão:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D1001.htm

http://www.cgu.gov.br/legislacao/Arquivos/Decretos/D137695.pdf

Dica dos decretos: @stellamendonca -http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/07/17/primeiro-ato-do-fhc-matar-investigacao-sobre-a-corrupcao/

2003/2004
Total de operações: 58
Número total de presos: 926, desses: 265 servidores públicos e 48 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2004-e-2003

2005
Total de operações: 67
Número total de presos: 1.407, desses: 219 servidores públicos e 9 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2005

2006
Total de operações: 167
Número total de presos: 2.673, desses: 385 servidores públicos e 11 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2006

2007
Total de operações: 188
Número total de presos: 2.876, desses: 310 servidores públicos e 15 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2007

2008
Total de operações: 235
Número total de presos: 2.475, desses: 396 servidores públicos e 7 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2008

2009
Total de operações: 288
Número total de presos: 2.663, desses: 183 servidores públicos e 4 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2009

2010
Total de operações: 270
Número total de presos: 2.734, desses: 124 servidores públicos e 5 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2010

2011
Total de operações: 260
Número total de presos: 2.089, desses: 246 servidores públicos e 4 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2011

2012
Total de operações: 289
Número total de presos: 1.676, desses: 102 servidores públicos e 13 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2012

2013
Total de operações: 296
Número total de presos: 1.785, desses: 96 servidores públicos e 2 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2013

2014 – até maio de 2014
Total de operações: 108
Número total de presos: 1.107, desses: 25 servidores públicos e 1 policiais federais.
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas/2014

http://jornalggn.com.br/noticia/com-pt-pf-realizou-50-vezes-mais-operacoes-do-que-com-fhc

Para tentar crescer, Europa lança "PAC" de 300 bilhões de euros

 

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O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou nesta quarta-feira um plano para alavancar cerca de 300 bilhões de euros (375 bilhões dólares) em novos investimentos, em grande parte privados, na União Europeia, dizendo que é hora de dar o pontapé inicial para o crescimento sem aumentar a dívida pública

26 de Novembro de 2014 às 07:45

ESTRASBURGO, França (Reuters) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou nesta quarta-feira um plano para alavancar cerca de 300 bilhões de euros (375 bilhões dólares) em novos investimentos, em grande parte privados, na União Europeia, dizendo que é hora de dar o pontapé inicial para o crescimento sem aumentar a dívida pública.

Ressaltando a necessidade de manter os esforços nas reformas estruturais das economias mais maduras deixando para trás dívidas e déficits da crise financeira, o novo chefe executivo da UE disse ao Parlamento Europeu em Estrasburgo que seu plano seria a terceira etapa da estratégia para colocar os europeus de volta ao trabalho.

"A Europa precisa de um pontapé inicial e hoje a Comissão está fazendo isso", disse Juncker, ex-primeiro-ministro conservador de Luxemburgo, que assumiu o cargo este mês.

Ele reconheceu as críticas ao plano pela falta de um importante componente de novos gastos públicos. Autoridades da União Europeia dizem que a UE está reservado apenas 8 bilhões de euros para ajudar a fornecer 21 bilhões de euros em capital para um fundo especial, gerenciado pelo Banco Europeu de Investimento, que acreditam que podem alavancar 315 bilhões de euros em investimento ao longo dos próximos três anos.

Brasil 247

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Polícia Federal chega no ‘Doutor Freitas’ e Aécio Neves desaparece

 

Revista Fórum

Polícia Federal chega no ‘Doutor Freitas’ e Aécio Neves desaparece

Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um ‘clube’ de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa

Por Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual

Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu histérico tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.

Depois de muita enrolação, com direito a manchete do tipo “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.

Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.

Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um “clube” de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.

Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como “escândalo do PT”, e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.

Para quem não se lembra, a “grande” obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.

Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.

O próprio resultado deixou “batom na cueca” escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.

Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.

Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.

O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

Foto de capa: Pragmatismo Político

http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/11/policia-federal-chega-doutor-freitas-e-aecio-neves-desaparece/

Intenção velada de a Alemanha integrar os Brics assusta os EUA

 


Por Carl Edgard, com agências internacionais - de Nova York, EUA, Moscou e São Paulo

Merkel e Putin, em recente encontro durante reunião de cúpula da União Europeia

Merkel e Putin, em recente encontro durante reunião de cúpula da União Europeia

Os piores pesadelos do presidente Barack Obama têm ganhado forma, em uma velocidade com a qual ele não contava, no front financeiro. Uma análise do doutor em Estatística Jim Willie, PhD na matéria pela Carnegie Mellon University, nos EUA, afirma categoricamente que a Alemanha está prestes a abandonar o sistema unipolar apoiado pela Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) e os EUA, para se unir às nações dos Brics, o grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, razão pela qual a agência norte-americana de espionagem NSA ampliou suas escutas à lider germânica Angela Merkel e terminou flagrada por agentes do serviço secreto alemão, após as denúncias do ex-espião Edward Snoden. Em entrevista ao blogueiro Greg Hunter, editor do USA Watchdog, Willie afirmou que a verdadeira razão por trás do recente escândalo de espionagem da NSA, visando a Alemanha, é o clima de medo que ronda o governo norte-americano de que as potências financeiras da Europa estejam procurando fugir do inevitável colapso do dólar.

Editor de um boletim financeiro a partir de Pittsburg, no Estado norte-americano da Pensylvania, Jim Willie afirma que o apoio dos EUA à Ucrânia e as consequentes sanções impostas à Rússia integram o esforço dos EUA de tentar segurar o êxodo europeu no campo econômico e político, em nível mundial. “Aqui está a grande consequência. Os EUA, basicamente, estão dizendo à Europa: você tem duas opções aqui. Junte-se a nós na guerra contra a Rússia. Junte-se a nós nas sanções contra a Rússia. Junte-se a nós nas constantes guerras e conflitos, isolamento e destruição à sua economia, na negação do seu fornecimento de energia e na desistência dos contratos. Junte-se a nós nessas guerras e sanções, porque nós realmente queremos que você mantenha o regime do dólar. (Em contrapartida, os europeus) dizem que estão cansados do dólar… Estamos empurrando a Alemanha para fora do nosso círculo. Não se preocupem com a França, nem se preocupem com a Inglaterra, se preocupem com a Alemanha. A Alemanha tem, no momento, 3 mil empresas fazendo negócios reais, e elas não vão se juntar às sanções”.

Willie continua: “É um jogo de guerra e a Europa está enjoada dos jogos de guerra dos EUA. Defender o dólar é praticar guerra contra o mercado. Você está conosco ou está contra nós?”. Quanto à espionagem da NSA sobre a Alemanha, Willie diz: “(Os espiões norte-americanos) estão à procura de detalhes no caso de (os alemães) passarem a apoiar a Rússia sobre o ‘dumping’ ao dólar. Eu penso, também, que estão à procura de detalhes de um possível movimento secreto da Alemanha em relação ao dólar de união aos Brics. Isto é exatamente o que eu penso que a Alemanha fará”.

Willie calcula que, quando os países se afastarem do dólar norte-americano, a impressão de dinheiro (quantitative easing, QE) aumentará e a economia tende a piorar. Willie chama isso de ‘feedback loop’, e acrescenta: “Você fecha o ‘feedback loop’ com as perdas dos rendimentos causados pelos custos mais elevados que vêm da QE. Não é estimulante. É um resgate ilícito de Wall Street que degrada, deteriora e prejudica a economia num sistema vicioso retroalimentado… Você está vendo a queda livre da economia e aceleração dos danos. A QE não aconteceu por acaso. Os estrangeiros não querem mais comprar os nossos títulos. Eles não querem comprar o título de um banco central que imprime o dinheiro para comprar o título de volta! A QE levanta a estrutura de custos e causa o encolhimento e desaparecimento dos lucros. A QE não é um estímulo. É a destruição do capital”.

Na chamada “recuperação” a grande mídia tem batido na mesma tecla durante anos, Willie diz: “Os EUA entraram em uma recessão da qual não sairão até que o dólar tenha desaparecido. Se calcular-mos a inflação corretamente… Veremos uma recessão monstro de 6% ou 7% agora. Não creio que a situação melhore até que o dólar seja descartado. Portanto, estamos entrando na fase final do dólar”.

“Você quer se livrar de obstáculos políticos? Vá direto para o comércio e negócios. Por que é que a Exxon Mobil continua realizando projetos no Ártico e no mar Negro (na Crimeia) com os russos e suas empresas de energia? Nós já temos empresas de energia dos Estados Unidos desafiando nossas próprias sanções, e mesmo assim estamos processando os bancos franceses por fazerem a mesma coisa. Isso é loucura. Estamos perdendo o controle”, aponta.

Um mundo
não norte-americano

No Brasil, a cúpula realizada em Fortaleza, na semana passada, durante a qual foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento, chamou a atenção do mundo para o próprio projeto de desenvolvimento do bloco, bem como para o papel da China e da Rússia nesta organização. O vice-diretor do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Serguei Luzyanin, anda em paralelo à linha traçada por Willie. Leia, adiante, a entrevista que Luzyanin concedeu à agência russa de notícias VdR:

– Foi referida a criação do embrião “de um mundo não norte-americano”. Porque é que os BRICS não gostam da América do Norte?

– A cúpula brasileira ficou para a história enquanto o mais fértil encontro do “quinteto” – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A sua fertilidade não ficou apenas patente na criação de instrumentos financeiros – o Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas – mas, sobretudo, no nível de empenho dos líderes dos Brics – no auge da Guerra Fria 2.0, quando os norte-americanos tentam esmagar qualquer um que age à revelia das “recomendações” de Washington – em criarem o seu embrião “de um mundo não norte-americano”. No futuro, outros projetos poderão estar ligados ao desenvolvimento dos Brics, como a Organização de Cooperação de Xangai (RIC). O importante é que, de fato, existe a concepção “de um mundo não norte-americano” que se desenvolve ativamente e de forma concreta. Os Brics parecem prestes a se tornar o epicentro deste novo fenômeno. Não é preciso ser um político habilidoso para sentir que os povos e as civilizações dos países em vias de desenvolvimento estão cansados de “padrões norte-americanos” impostos. Aliás, padrões para tudo, economia, ideologia, forma de pensar, os “valores” propostos, vida interna e externa, etc. O mundo inteiro viu pela TV o aperto-de-mão dos cinco líderes dos Brics, ao qual, passado uns dias, se juntou praticamente toda a América Latina. É discutível se, neste impulso comum, existiu uma maior dose de contas pragmáticas ou de solidariedade emocional, mas, uma coisa é certa, nele não houve qualquer amor pela América do Norte. E isso ainda é uma forma polida de colocar as coisas.

– E quanto à adesão da Argentina, quem, no Sul, irá “apoiar” os EUA?

– Para a Índia os Brics são uma oportunidade de reforço na Ásia Austral e de desenvolvimento econômico fora da alçada da Ocidente. A motivação regional é conjugada com expectativas financeiras e tecnológicas que unem a África do Sul e o Brasil. No futuro, o “segmento” latino-americano poderá ser reforçado. Muitos peritos esperam que o “quinteto” seja alargado através da adesão da Argentina ao projeto. Ultimamente tem existido um desenvolvimento fulgurante das relações bilaterais da Rússia e da República Popular da China com países da América Latina, em setores como o tecnológico-militar, comercial, de investimento e energético. Neste quadro, as visitas em Julho de Vladimir Putin e de Xi Jinping marcaram o tendencial círculo de potenciais aliados dos Brics, nomeadamente Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina, entre outros. Como é sabido, geograficamente, a America Latina “apoia”, a partir do Sul, os EUA. O reforço dos Brics, nessa zona sensível para os norte-americanos, é um trunfo adicional para o mundo em vias de desenvolvimento.

– Relativamente à “descoberta” muçulmana dos BRICS. Como será a institucionalização?

– Também se estuda o prolongamento dos Brics da direção do Islã, onde também existe descontentamento face ao domínio norte-americano. Espera-se que, após a entrada da Argentina, a fila de adesão aos Brics seja engrossada pelo maior, em termos de população, país muçulmano do mundo (cerca de 250 milhões), ou seja, a Indonésia. Ela, seja pela sua ideologia, seja pela ambições, nasceu para aderir ao projeto e assim fechar a região do Sudeste Asiático. O novo governo indonésio confirma a sua intenção de desenvolver o relacionamento com os Brics. A entrada da Indonésia encerrará a “corrente regional” que englobará as principais regiões do mundo. Além disso, cada um dos países dos Brics irá representar a “sua” região, tornando-se no seu líder informal. Brasil a América Latina, RAS a África, Rússia a Eurásia, China o Nordeste da Ásia, Indonésia o sudeste asiático. Os futuros cenários de desenvolvimento do projeto poderão ser diversos. Mas um deles já é atualmente equacionado e de forma bastante concreta. Num futuro próximo, os líderes dos BRICS deverão trabalhar no sentido da institucionalização do projeto, nomeadamente através da criação de um fórum de membros permanentes (atualmente são cinco Estados), e um fórum de observadores e de parceiros de diálogo.

– Há alguma chance de os EUA dialogarem?

– É possível que, com tempo, os EUA sejam obrigados a dialogar com os Brics. Porém, não parece ser algo que venha a ter lugar num futuro próximo. Hoje o projeto está em ascensão. Ele combina, organicamente, as vantagens de diversas civilizações, economias e culturas políticas. Aqui não existem imposições nem domínios de um só país. É claro que existem incongruências, algumas “divergências e visões diferentes quanto à concretização de alguns projetos internacionais. Mas não são diferendos estratégicos. Trata-se de questões objectivas, que surgem, normalmente, nas relações internacionais do mundo político. Os Brics acabam por ser o reflexo bastante preciso do nosso mundo multifacetado e bastante complexo.

http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/intencao-velada-de-a-alemanha-integrar-os-brics-assusta-os-eua/718707/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Líder do PT desafia delator e abre todos os sigilos

 

José Cruz/Agência Senado:

Em nova divulgada na manhã deste domingo 23, o senador Humberto Costa (PT-PE) nega ter recebido R$ 1 milhão em esquema de corrupção na Petrobras, conforme denúncia do jornal O Estado de S. Paulo; reportagem atribui acusação ao delator Paulo Roberto Costa; "Tenho uma vida pública pautada pela honradez e seriedade, não respondendo a qualquer ação criminal, civil ou administrativa", defende-se o parlamentar; petista afirma que denúncia de que recebeu o dinheiro como doação para sua campanha é "inverossímil" e coloca à disposição dos órgãos de investigação seus sigilos bancário, fiscal e telefônico

23 de Novembro de 2014 às 10:09

Pernambuco 247 – Acusado de receber R$ 1 milhão por meio do esquema de corrupção da Petrobras, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), desafiou o delator Paulo Roberto Costa e decidiu colocar à disposição dos órgãos de investigação do caso seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Ele se defende em nota divulgada na manhã deste domingo 23.

A denúncia foi feita por Costa em depoimento à polícia, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Na reportagem, o parlamentar classificou a denúncia de "totalmente fantasiosa". Hoje, ele reforça sua defesa: "Tenho uma vida pública pautada pela honradez e seriedade, não respondendo a qualquer ação criminal, civil ou administrativa".

O petista afirma que a denúncia de que recebeu o dinheiro como doação para sua campanha é "inverossímil" por apontar que ela tenha sido determinada pelo PP, "por não haver qualquer razão que justificasse o apoio financeiro de outro partido à minha campanha". Ele ressalta ainda que Paulo Roberto Costa "não apresenta qualquer prova" para denunciar o fato.

Leia abaixo a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em relação à publicação do jornal O Estado de São Paulo deste domingo que relata supostas acusações do sr. Paulo Roberto Costa dirigidas a mim em delação premiada, afirmo que:

1. Todas as doações de campanha que recebi na minha candidatura ao Senado em 2010 foram feitas de forma legal, transparente, devidamente declaradas e registradas em minha prestação de contas à justiça eleitoral e inteiramente aprovadas, estando disponíveis a quem queira acessá-las;

2. Assim, nego veementemente ter pedido a quem quer que seja que solicitasse qualquer doação de campanha ao sr. Paulo Roberto;

3. Tal denúncia padece de consistência quando afirma que a suposta doação à campanha teria sido determinada pelo Partido Progressista (PP) por não haver qualquer razão que justificasse o apoio financeiro de outro partido à minha campanha;

4. Mais inverossímil ainda é a versão de que se o sr. Paulo Roberto não tivesse autorizado tal doação, correria o risco de ser demitido, como se eu, à época sem mandato e tão somente candidato a uma vaga ao Senado, tivesse poder de causar a demissão de um diretor da Petrobras;

5. Causa espécie o fato de que ao afirmar a existência de tal doação, o sr. Paulo Roberto não apresente qualquer prova, não sabendo dizer a origem do dinheiro, quem fez a doação, de que maneira e quem teria recebido;

6. Conheci o sr. Paulo Roberto em 2004 e minha relação com ele se deu no campo institucional, no processo de implantação da refinaria de petróleo em Pernambuco, do qual participei assim como vários políticos, empresários e representantes de outros segmentos da sociedade pernambucana o fizeram;

7. Conheço e sou amigo de infância do sr. Mário Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (ASSINPRA), que também foi partícipe da mesma luta pela refinaria. Porém, em nenhum momento eu o pedi e ele muito menos exerceu o papel de solicitar recursos ao Sr. Paulo Roberto para a campanha ao Senado de 2010;

8. Tenho uma vida pública pautada pela honradez e seriedade, não respondendo a qualquer ação criminal, civil ou administrativa por atos realizados ao longo de minha vida pública;

9. Sou defensor da apuração de todas as denúncias que envolvam a Petrobras ou qualquer outro órgão do Governo. Porém, entendo que isso deve ser feito com o cuidado de não macular a honra e a dignidade de pessoas idôneas. O fato de o sr. Paulo Roberto estar incluído em um processo de delação premiada não dá a todas as suas denúncias o condão de expressar a realidade dos fatos;

10. Aguardo com absoluta tranquilidade o pronunciamento da Procuradoria-Geral da República sobre o teor de tais afirmações, ocasião em que serão inteiramente desqualificadas. Quando então, tomarei as medidas cabíveis;

11. Informo ainda que me coloco inteiramente à disposição de todos os órgãos de investigação afetos a esse caso para quaisquer esclarecimentos e, antecipadamente, disponibilizo a abertura dos meus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Recife, 22 de novembro de 2014,

Humberto Costa
Senador da República

Brasil 247

domingo, 23 de novembro de 2014

Cientistas criam bateria movida a água que pode durar até 15 anos

 

Células solares captam energia durante o dia e turbinas eólicas, quando há vento. Mas nem sempre há demanda por energia na hora em que ela é produzida. Por isso, as usinas de energia limpa precisam conter baterias que consigam armazenar de forma inteligente toda essa energia e disponibilizá-la assim que houver necessidade. Mas se estamos falando de energia limpa, não faz sentido o uso de baterias compostas por metais e materiais tóxicos, certo?

Cientistas da University of Souththern California, nos Estados Unidos, desenvolveram uma bateria baseada em água e em um composto orgânico que, além de ser simples de ser produzida, é ecológica e durável. “Essas baterias duram cerca de 5 mil ciclos de recarga, o que dá a elas uma vida útil estimada de 15 anos, afirmou o professor Sri Narayan, um dos responsáveis pelo projeto, publicado no Journal of The Ectrochemical Society. Ele conta ainda que as baterias de íon-lítio, o padrão utilizado atualmente, duram apenas cerca de mil ciclos, custam dez vezes mais para serem fabricadas e são nocivas ao meio ambiente. Sendo assim, o projeto representa uma inovação relevante ao setor.

A bateria pode ser produzida graças a um composto orgânico chamado quinona, que é encontrado em fungos, plantas e em alguns animais e que é responsável pela fotossíntese e respiração das células. Ao entender como a natureza armazena e transfere energia, os pesquisadores conseguiram reproduzir o modelo na forma da bateria. Uma solução como esta, robusta, barata e sustentável, pode ser a chave para aumentar o uso de energia limpa no mundo.

USC Sri Narayan

bateria-agua2

Todas as fotos © University of Souththern California

*Esse post é um oferecimento de “LG WebOS”.

http://www.hypeness.com.br/2014/11/cientistas-criam-bateria-movida-a-agua-que-pode-durar-ate-15-anos/

Por que será que FHC foi contra a CPI da Petrobras?

 

:

Em março deste ano, o ex-presidente Fernando Cardoso Henrique Cardoso divergiu do então candidato Aécio Neves e disse ser contra a instalação de uma CPI da Petrobras; "Acho que o momento eleitoral não é o mais propício. Não sou favorável a partidarizar", afirmou à época; a vontade de Aécio, no entanto, prevaleceu; agora, no momento em que as investigações da Operação Lava Jato avançam, dois personagens emblemáticos da crise, o ex-gerente Pedro Barusco e o lobista Fernando Baiano, afirmaram à Justiça que entraram na Petrobras justamente no governo FHC; se o desejo da sociedade for não deixar "pedra sobre pedra" será inevitável apurar o que ocorreu no passado

22 de Novembro de 2014 às 19:42

247 - Em março deste ano, quando a corrida presidencial ainda esquentava, o ex-presidente Fernando Cardoso foi questionado sobre a necessidade de uma CPI para investigar negócios da Petrobras.

Naquele momento, ele teve uma rara divergência com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi o candidato tucano à presidência da República. "Acho que o momento eleitoral não é o mais propício. Não sou favorável a partidarizar", disse FHC.

No entanto, ele fez questão de defender o modelo de gestão implantado na empresa – foi no primeiro governo FHC que a Petrobras foi dispensada de seguir a Lei de Licitações, a 8.666. "Nós transformamos a Petrobrás em uma corporation, uma empresa, não uma repartição pública. Para isso, tem que tirar a influência dos partidos. No governo anterior ao atual, deu marcha à ré e o resultado está aí, com escândalo nos jornais" (leia mais aqui).

Aécio, no entanto, não seguiu a sugestão de FHC e entrou com tudo na CPI da Petrobras, que teve como foco principal a discussão sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Parlamentares governistas levantaram histórias do governo FHC, como uma polêmica troca de de ativos com a Repsol (leia aqui), mas o caso permaneceu abafado pelo silêncio dos meios de comunicação conservadores.

Agora, no momento em que avançam as investigações da Operação Lava Jato, dois personagens centrais, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o gerente-executivo Pedro Barusco, disseram que começaram a realizar negócios na Petrobras no governo FHC.

Baiano disse ter entrado na companhia em 2000, ou seja, no segundo mandato do ex-presidente. Barusco, o servidor que recebeu quase US$ 100 milhões em propinas, disse que começou a delinquir em 1996, bem no começo do primeiro mandato de FHC.

Foi neste primeiro governo que o ex-presidente aprovou a lei do petróleo, permitindo que a empresa contratasse sem licitações. Em breve, o Tribunal de Contas da União levará uma discussão ao Supremo Tribunal Federal para que a Petrobras volte a se submeter à 8.666.

Logo depois da sétima fase da Operação Lava Jato, quando diversos empreiteiros foram presos, FHC se disse "envergonhado com o que fizeram na Petrobras". Barusco e Baiano vêm da era FHC.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/161357/Por-que-será-que-FHC-foi-contra-a-CPI-da-Petrobras.htm

sábado, 22 de novembro de 2014

Uma mamata com dinheiro público

Governo de São Paulo renova 5,2 mil assinaturas da Veja

Juliana C. Silva

dom, 25/08/2013 - 10:40

Atualizado em 26/08/2013 - 10:56

Jornal GGN - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin comprou 5.200 assinaturas semestrais da revista Veja, sem licitação, para serem distribuídas nas escolas da rede pública. A decisão foi publicada no DOE (Diário Oficial do Estado), o valor contratado foi de R$ 669.240,00, a ser desembolsado em nome da Fundação para o Desenvolvimento da Educação.

O governo opta pela compra da Veja, sem licitação, mesmo existindo no mercado revistas semanais do mesmo porte, sendo algumas delas mais focadas no conteúdo educativo como Super Interessante, Galileu, entre outras.

Há também casos de reportagens contestadas pelo meio acadêmico e científico, inclusive com os casos de apologia ao consumo e de remédios para emagrecer que haviam sido proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Entretanto, é notório, que o conteúdo editorial da revista é mais sensível às questões relacionadas ao governo do estado e, menos afeita à sua oposição e ao governo federal.

Por isso, é preciso que fique claro que projeto pedagógico está sendo implementado para a distribuição compulsória dessa revista, com dinheiro público, tendo em vista que, seu conteúdo editorial. Além disso, há o problema de perfil do público a que se pretende, a Veja sequer está direcionada para a faixa etária dos estudantes.

Conforme já publicado pela editora Abril, em seu perfil dos leitores que apenas 11% têm mais de dez e menos de 19 anos. A maior fatia de leitores tem mais de 50 anos. Já a pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo registrou que 37% dos entrevistados se informam pela internet, contra 24% por revistas impressas. A pesquisa ouviu 2,4 mil pessoas de todas as idades acima de 16 anos.

Se a pesquisa fosse refeita só com a faixa etária de estudantes até o ensino médio, a diferença a favor da internet seria muito maior, pois as novas gerações estão muito mais inseridas nas redes sociais.

Diante desses fatores, é muito provável que grande parte dos exemplares fiquem encostados em vez de serem lidos pelos alunos, revelando, portanto, o mau uso do dinheiro público.

Com informações da Rede Brasil Atual

http://jornalggn.com.br/blog/governo-de-sao-paulo-renova-52-mil-assinaturas-da-veja

Ação Executiva de Obama vai acabar com a América

Ordens executivas para ir matando os EUA

Consequências econômicas da anistia unilateral será um golpe mortal

Obama's Executive Action Will Finish Off America

Image Credits: Public domain

by Kurt Nimmo | Infowars.com | November 22, 2014


Ação executiva inconstitucional de Obama "para proteger milhões de imigrantes indocumentados", como The New York Times coloca, é um esforço de bronze para empobrecer ainda mais a classe média americana e converter o país em um terceiro terreno baldio do mundo.
Esta realidade é ignorada pela mídia corporativa, uma vez que celebra o "marco" a traição de Obama da Constituição.
A mídia estabelecimento não aponta o óbvio: o governo federal se fundiu uma enorme subclasse no sistema, especificamente o sistema tributário.
Os detalhes foram enunciados por Neil Munro do The Daily Caller nesta quinta-feira. Ele observou que a legalização dos imigrantes ilegais vai impor novas obrigações financeiras para os contribuintes americanos.
"Os imigrantes ilegais receberão enormes pagamentos de contribuintes norte-americanos sob as regras agora impostas pela anistia unilateral do presidente Barack Obama", escreve Munro.
Ele ressalta declarações de Cecilia Munoz, uma ex-lobista de imigração que agora é um importante assessora de Obama. Muñoz admitiu milhões de imigrantes mexicanos pobres empobrecidos e bem próximo vão se tornar parte do sistema fiscal.
Munro cita um estudo mostrando que 47 por cento dos imigrantes legais e ilegais e os seus filhos são classificados como vivendo em situação de pobreza ou de quase pobreza.
Uma vez que esses imigrantes estão inscritos no sistema fiscal, Munro observa, eles terão direito a Ganhos pagamentos Income Tax Credit. "Uma família com dois filhos, e uma renda de US $ 20.000, receberia 14.590 dólares em fundos dos contribuintes só este ano", escreve ele.
Esta enorme transferência de riqueza dos americanos produtivos a uma classe parasitária de imigrantes miseráveis vai apressar a falência econômica da nação.
Antes da legalização dos imigrantes ilegais, 49% dos norte-americanos receberam algum tipo de pagamento por transferência do governo: Previdência Social, vale-refeição, as mulheres, as crianças e programa infantil, desemprego, habitação subsidiada, aposentadoria ferrovia, os benefícios dos veteranos, etc.
Obamacare está a agravar ainda mais a situação. "Esta lei vai inviabilizar financeiramente milhões de famílias americanas. Ele realmente é um painel da morte para a economia dos EUA ", escreve Michael Snyder.
Adicione a isso a 29 trilhões de dólares dados aos "grande demais para falir" bancos, e você tem uma situação que em breve resultará em um colapso econômico.
A situação não é acaso ou devido a péssima atuação do governo e inépcia. É parte de um plano cuidadosamente orquestrado para saquear a riqueza restante do país e destruir a classe média.
Ação executiva inconstitucional de Obama irá importar sistema político e econômico do México para os Estados Unidos - uma pequena elite financeira dominando ao longo de milhões de camponeses extremamente pobres.

http://odespertarnews.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Emprego e renda voltam a subir. Imagine sem terrorismo econômico…

 

19 de novembro de 2014 | 09:59 Autor: Fernando Brito

renda out

Os sinais de recuperação econômica, já registrados na pesquisa do Banco Central que registrou alta na atividade econômica, ganharam força, hoje, com a divulgação do nível de emprego e renda pelo IBGE.

O desemprego caiu para 4,6%, o terceiro menor índice da história e o menor para o mês.

A renda média cresceu, como se mostra aí no gráfico, mesmo tendo havido uma queda nos setores mais “amaldiçoados” pelos comentaristas neoliberais: militares e servidores públicos tiveram redução real nos seus vencimentos médios.

Isso não quer dizer que não tenhamos uma situação econômica invejável.

Quer dizer que não é sobre os trabalhadores que estão, como sempre, recaindo seus ônus.

Lá no final do post, você vai ver uma tabela com as taxas de desemprego desde o início do governo Lula até hoje.

Não requer explicações, de tão evidente.

Curioso é que, proporcionalmente, a maior redução se deu em São Paulo, onde há gente que acha que só os nordestinos se beneficiaram das mudanças.

Vejam alguns trechos do relatório do IBGE:

  • A taxa de desocupação em outubro de 2014, foi estimada em 4,7% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a setembro (4,9%), a
    taxa não apresentou variação significativa. No confronto com outubro de 2013 (5,2%), a taxa caiu 0,5 ponto percentual.
  • O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado no mês de outubro de 2014, foi estimado em 11,7 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado não variou na análise mensal (frente a setembro) e quando comparado com outubro de 2013 também se mostrou estável.
  • O contingente de desocupados, em outubro de 2014, foi estimado em 1,1 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas, não apresentando variação na comparação com setembro.

Aposto um doce que a saída será apelar para dizer que o nível de ocupação ainda é baixo, menor que há um ano. Mas é este, a meu ver, o ponto que se tornou mais fraco na pesquisa do IBGE, por uma simples razão.

É que a pesquisa considera “população em idade economicamente ativa” todos aqueles com 10 anos ou mais, quando nos países desenvolvidos a conta se faz com aqueles que têm 15 anos ou mais.

E é claro que o trabalho no país se tornou – como deve ser – algo que não deva ser parte da vida de crianças de 10 a 14 anos.

Felizmente, esta é cada vez menos uma realidade brasileira.

Simples assim.

desempout

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23146

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Com método cubano de educação, Unesco declara Bolívia um país livre do analfabetismo

 

Bruno Pavan

Reprodução

Governo Evo Morales aplicou o método “Sim, eu posso” desenvolvido por Cuba e que já havia sido usado com sucesso na Venezuela

01/08/2014

Da Redação

O vice-ministro da Educação alternativa da Bolívia, Noel Aguirre, declarou na última terça-feira (29) que a Unesco aceitou o relatório enviado pelo governo que aponta que o país está livre do analfabetismo.

“Podemos dizer orgulhosamente que o Estado Plurinacional é um estado livre do analfabetismo”, declarou.

De acordo com Aguirre, o país tem nesse momento um índice de 3,8% de analfabetos, abaixo dos 4% que a ONU declara que um país precisa ter para erradicar o analfabetismo. O ministro apontou que o objetivo do governo é chegar até a população “residual”, com mais de 60 anos.

Nascido em Cuba, o método “yo si puedo” (sim, eu posso) começou a ser exportado para outras nações a partir de 1999 e já foi utilizado na alfabetização de milhões de pessoas pelo mundo e foi utilizado pelo governo Morales.

O método busca entender as necessidades dos alunos e todas as peculiaridades do local ultilizando recursos audiovisuais e combinações entre números e letras. Além disso, tem a vantagem de poder ser durar pouco mais de três meses e de poder ser impantado em locais com pouco estrutura.

No Brasil, o método é aplicado pelo MST em diversos estados, e foi importado pelo governo Lula em 2010.

http://www.brasildefato.com.br/node/29400

Ações da Petrobras sobem forte e Bolsa fecha em alta

 

:

Com recomendações de compra do Deutsche Bank, ações da estatal dispararam no pregão desta quarta-feira, fechando em alta de 2,6%; banco alemão destacou potencial de crescimento de produção da companhia; Ibovespa fechou em alta de 2,58%, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido

19 de Novembro de 2014 às 14:35

Por Ricardo Bomfim

SÃO PAULO - O Ibovespa fechou em alta, tendo o melhor pregão do mês pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (19) com rumor de que Alexandre Tombini continuará no BC e está descartado do Ministério da Fazenda. Além disso, o mercado repercute positivamente a fala do ministro Aloizio Mercadante de que o governo precisará fazer um ajuste fiscal. Resultado do IPCA-15 também foi visto como positivo.

Às 16h42 (horário de Brasília), o índice subiu 2,58%, a 53.402 pontos, foi a primeira vez que o Ibovespa subiu por dois pregões consecutivos. Enquanto isso, dólar caiu 0,56%, a R$ 2,5757. O volume financeiro negociado foi de R$ 6,691 bilhões.

Enquanto isso, líderes do Federal Reserve se mostraram preocupados que a inflação possa ficar baixa "por um tempo considerável", mesmo com os altos esforços de trilhões de dólares da autoridade em ajudar a economia com seu programa de estímulo, foi o que mostrou a Ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee).

A coluna de Cláudia Safatle do Valor Econômico divulgou que o mais indicado para o Ministério da Fazenda seria o de Luiz Carlos Trabuco, uma vez que Alexandre Tombini teria inclinação para continuar no Banco Central. De acordo com a coluna do jornalista Gerson Camarotti do G1, o nome deve ser revelado até sexta-feira.

Anunciar o novo nome seria uma estratégia também para desviar um pouco a atenção em torno da crise da Petrobras e, assim, tentar diminuir o pessimismo junto aos empresários. Contudo, a avaliação do Palácio da Alvorada é de que o efeito "equipe nova" não será suficiente para abafar o escândalo.

Ontem, Dilma teve uma longa reunião com Mercadante e outros ministros. Na agenda positiva, medidas impopulares como ajuste de contas públicas e aumento de impostos "ficariam no congelador".

Hoje, Mercadante falou a jornalistas, e disse que o governo precisa fazer ajuste fiscal e diz que é fundamental que o Congresso Nacional aprove o projeto de lei do Executivo que propõe a flexibilização da meta fiscal deste ano.

No noticiário econômico, destaque para o IPCA-15 divulgado pelo IBGE, mostrando alta de 0,38% em novembro, após subir 0,48% em outubro. O resultado, divulgado nesta quarta- feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,41% e 0,58%, com mediana de 0,49%.

Destaques As ações da Petrobras (PETR3; R$ 12,26, +2,68%; PETR4; R$ 12,78, +2,65%) sobem forte depois que o Deustche Bank iniciou cobertura de Petrobras com recomendação de compra para as ações ordinárias da estatal e preço-alvo de R$ 18,50, a despeito das denúncias de corrupção e problemas de governança corporativa enfrentados pela companhia. O banco destaca o potencial crescimento de produção da estatal segundo informações da Agência Estado.

Os papéis dos bancos seguiram movimento positivo da véspera com o mercado mais otimista com a expectativa do novo nome para o ministério da Fazenda. Nesta sessão, destaque para os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,54, +5,92%), Bradesco (BBDC3, R$ 36,63, +3,80%; BBDC4, R$ 38,10, +4,30%) e Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,51, +4,02%).

Entre as poucas quedas desta sessão estiveram os papéis das exportadoras, que reagiram a uma queda do dólar. Hoje a moeda opera com queda de 0,58%, a R$ 2,57. Vale mencionar que as companhias são prejudicadas com o movimento, já que seus lucros são cotados na moeda norte-americana. Destaque para os papéis da Fibria (FIBR3, R$ 31,46, -0,22%), Suzano (SUZB5, R$ 11,02, -0,99%) e Embraer (EMBR3, R$ 24,52, -1,05%).

D Brasil 247

Receita para o colapso: Economia não anda bem em quase nenhuma parte

 

3 das 10 maiores economias do mundo já caíram em recessão - será a dos Estados Unidos em seguida?

Global RecessionVocê está esperando para a próxima grande onda do colapso econômico global em ação? Bem, você pode querer começar a prestar atenção novamente. Três dos dez maiores economias do planeta já caíram em recessão, e há sinais de alerta muito graves provenientes de várias outras potências econômicas globais. As coisas já são tão ruins que o primeiro ministro britânico David Cameron está comparando o actual estado de coisas à crise financeira terrível de 2008. Em um artigo para o The Guardian, que foi publicado na segunda-feira, ele entregou a seguinte advertência séria: "Seis anos depois de o crash financeiro que trouxe ao mundo a seus joelhos, luzes de aviso vermelho são mais uma vez a piscar no painel de instrumentos da economia global. "para o líder da nação com a maior economia sexto no mundo a fazer tal declaração é mais do que um pouco a respeito.
Então, por que Cameron está surtando?
Bem, basta considerar o que está acontecendo no Japão. A economia do Japão é a terceira maior em todo o planeta, e é um caso de total da pauta neste momento. Muitos acreditam que os japoneses estarão na vanguarda da próxima grande crise econômica global, e é por isso que é tão alarmante que o Japão acabou mergulhado em recessão novamente, pela quarta vez em seis anos ...
A economia do Japão caiu inesperadamente em recessão no terceiro trimestre, uma queda dolorosa que foi questionado sobre os esforços de primeiro-ministro Shinzo Abe para tirar o país de quase duas décadas de deflação.
A segunda queda trimestral consecutiva no produto interno bruto poderia derrubar cenário político do Japão. Abe está considerando dissolver o Parlamento e convocar eleições frescas, pessoas próximas a ele dizem, e relatório econômico de segunda-feira é vista como fundamental para a sua decisão, que é amplamente esperado para chegar esta semana.
É claro que o Japão está longe de estar sozinho.
O Brasil tem a sétima maior economia no mundo, e já está em recessão por alguns meses.
E os problemas que a companhia petrolífera nacional está experimentando atualmente certamente não estão ajudando as questões ...
Nos últimos cinco dias, 23 brasileiros poderosos foram presos, com ainda mais mandados ainda pendentes.
Mercado de ações do país tornam-se um whipsaw, e sua moeda, o real, atingindo uma baixa de nove anos.
Tudo isso é devido a um escândalo de corrupção de longo alcance em uma empresa enorme, a Petrobras.
No mês passado as ações da empresa caiu 35%.
A 9ª maior economia do mundo, a Itália, também caiu em recessão ...
PIB italiano caiu mais 0,1% no terceiro trimestre, como esperado.
Isso depois de uma queda de 0,2% no 2º trimestre e outro declínio de 0,1% no 1º trimestre, tampando nove meses de recessão para a terceira maior economia da Europa.
Como o Japão, não há caminho mais fácil para a Itália. Um rápido envelhecimento da população, juntamente com uma dívida em relação ao PIB de mais de 132 por cento é uma combinação tóxica. Itália precisa encontrar uma maneira de ser produtivo, mais uma vez, e isso não acontece durante a noite.
Enquanto isso, grande parte do resto da Europa está atolada em condições de como depressão. Os números oficiais do desemprego em alguns dos maiores países do continente são absolutamente de arregalar os olhos. A lista dos números do desemprego seguinte vem de um dos meus artigos anteriores ...
França: 10,2%
Polônia: 11,5%
Itália: 12,6%
Portugal: 13,1%
Espanha: 23,6%
Grécia: 26,4%
Você está começando a ver o quadro?
O mundo está enfrentando alguns problemas econômicos reais.
Outro poder econômico tradicionalmente forte que de repente é lidar com a adversidade é Israel.
De fato, a economia de Israel está encolhendo pela primeira vez desde 2009 ...
A economia de Israel contratado pela primeira vez em mais de cinco anos no terceiro trimestre, o crescimento foi atingido pelos efeitos de uma guerra com militantes islâmicos em Gaza.
O produto interno bruto caiu 0,4 por cento no período de julho a setembro, o Escritório Central de Estatísticas disse no domingo. Foi a primeira queda trimestral desde uma queda de 0,2 por cento nos primeiros três meses de 2009, no início da crise financeira global.
E escusado será dizer, as sanções econômicas atingiram a Rússia muito difícil.
O rublo foi despencando como uma rocha, e que o governo russo está se preparando para uma queda "catastrófica" dos preços do petróleo ...
O presidente Vladimir Putin disse que a economia da Rússia, atingida por sanções e uma moeda em colapso, enfrenta uma potencial recessão "catastrófica" dos preços do petróleo.
Tal cenário é "perfeitamente possível, e nós admitimos isso", disse Putin a Tass serviço de notícias estatal antes de participar deste fim de semana cúpula do G20 em Brisbane, na Austrália, de acordo com uma transcrição por e-mail pelo Kremlin hoje. Reservas da Rússia, em mais de US $ 400 bilhões, permitiria ao país para enfrentar tal rumo dos acontecimentos, disse ele.
Os preços do petróleo caíram quase um terço este ano, cortar pela raiz a economia na Rússia, o maior exportador de energia do mundo.
Está sendo relatado que o presidente russo, Vladimir Putin foi acumulando ouro na expectativa de uma guerra econômica global completa.
Eu acho que vai acabar por ser uma decisão muito sábia de sua parte.
Apesar de todo este caos global, as coisas ainda estão bastante estáveis nos Estados Unidos só pelo momento. O mercado de ações continua a estabelecer novos máximos históricos e grande parte do país está se preparando para uma orgia de compras de Natal.
Infelizmente, o número de crianças que não vai mesmo ter um teto para dormir sob esta temporada de férias apenas continua a crescer.
Um relatório impressionante que acaba de ser lançado pelo Centro Nacional de Família, Sem Abrigo, diz que o número de crianças de rua na América subiu para uma espantosa 2,5 milhões.
Isso significa que aproximadamente uma em cada 30 crianças nos Estados Unidos são sem-teto.
Deixe esse número afundar por um momento, enquanto você lê mais sobre este novo relatório do Washington Post ...
O número de crianças sem-teto nos Estados Unidos cresceu nos últimos anos, para um ponto mais alto, no valor de uma criança em cada 30, de acordo com um relatório completo do estado-por-estado que culpa alta taxa de pobreza do país, a falta de habitação a preços acessíveis e os efeitos da violência doméstica generalizada.
Intitulado "mais jovens Outcasts da América", o relatório a ser divulgado segunda-feira pelo Centro Nacional de Família, Sem Abrigo, calcula que cerca de 2,5 milhões de crianças americanas eram sem-teto em algum momento de 2013. O número é baseado na última contagem do Departamento de Educação de 1,3 milhões de crianças de rua em escolas públicas, complementados por estimativas de crianças pré-escolares de rua não contabilizados pela agência.
O problema é particularmente grave na Califórnia, que tem cerca de um oitavo da população dos EUA, mas representa mais de um quinto das crianças de rua, totalizando cerca de 527 mil.
É por isso que eu fico tão despedido sobre a destruição da classe média. Uma economia saudável significa mais riqueza para a maioria das pessoas. Mas em vez disso, a maioria dos americanos só continuar a ver um declínio no padrão de vida.
E lembre-se, a próxima grande onda do colapso econômico nem sequer nos atingiu ainda. Quando isso acontecer, o sofrimento dos pobres e da classe média vai ficar muito pior.
Infelizmente, já há sinais de que a economia americana está começando a desacelerar também. De fato, os números mais recentes de produção não eram bons em tudo ...
Novos dados de produção industrial do Federal Reserve para outubro mostram que, em uma base mensal, bens produção industrial dos Estados Unidos caiu na net desde julho, marcando sua pior trecho produção de três meses desde março-junho de 2011. Em grande parte responsável é o setor automotivo da súbita transformação de um líder em crescimento de produção em um grave retardatário crescimento, com veículos e peças reais combinados de produção duradoura sua pior trecho de três meses desde o final de 2008 e início de 2009.

Um monte de pessoas muito inteligentes estão prevendo um desastre econômico já para o próximo ano.

Esperemos que eles estejam todos errados, mas eu tenho a sensação de que eles estão para estarem certos.

Fonte: http://theeconomiccollapseblog.com

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Liberação de uso medicinal de substância derivada da maconha é apoiada por parlamentares

 

AMAURI-PAULOTEIXEIRA

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara debateu em seminário, nesta terça-feira (18), os benefícios no uso terapêutico do canabidiol (CBD), uma das substâncias encontradas na cannabis sativa, nome científico da maconha.

Na sua maioria, pesquisadores e especialistas expositores na atividade defenderam a liberação do CBD para uso medicinal. Um dos principais defensores dessa posição é o professor Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que pesquisa a substância há mais de quatro décadas. “Existem várias centenas de estudos científicos que reconhecem o uso da maconha para fins medicinais”, justifica Carlini.

A opinião de Carlini é compartilhada pelo professor Renato Malcher, da Universidade de Brasília (UnB). “Desde 1843 as propriedades anticonvulsivas da cannabis são conhecidas pela ciência ocidental. Imaginem quantas crianças morreram nos braços dos seus pais por conta da proibição do uso medicinal da maconha”, informou Malcher. “Liberar o uso do canabidiol é uma luta heróica dos pais. E não adianta falar que é reivindicação de maconheiro. Não é!”, complementou o pesquisador da UnB.

Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), presidente da CSSF, “a ciência não pode ser provida de preconceito” e “não há justificativas” para a proibição de medicamentos baseados no canabidiol e mesmo em outras substâncias da maconha. “Nós estamos em uma comissão que tem abertura para discutir qualquer tema relacionado à saúde, por mais polêmico que ele seja. Já há uso medicinal do canabidiol em vários países e em vários estados dos Estados Unidos e já são reconhecidos os seus benefícios para várias enfermidades como Alzheimer, epilepsia e outras. Devemos aprofundar esse debate e esclarecer a sociedade e alguns parlamentares. E precisamos nos desprover dos nossos preconceitos”, ressaltou Amauri.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos propositores do seminário, também defendeu a liberação para uso terapêutico da substância e lembrou que a ciência já utiliza há muito tempo os derivados do ópio, outra substância utilizada para a produção de drogas ilícitas. “Nós não podemos pensar que o fato de alguém abusar do uso de remédios controlados deva nos levar a proibir o acesso das pessoas em tratamento a estes remédios. Se já temos o uso médico dos opióides, porque não podemos ter o uso médico, terapêutico, controlado das substâncias extraídas da cannabis?”, questionou Teixeira.

Além disso, Paulo Teixeira rechaçou o argumento de que a liberação do uso medicinal de derivados da cannabis seria uma “estratégia” para a descriminalização das drogas em geral. “O debate sobre a regulamentação [das drogas] nós vamos travar na comissão específica para este assunto. Vamos fazer esse debate em outras instâncias com todas as divergências que vêm da sociedade e se expressam aqui no Congresso. Mas que temos a fazer aqui nesse momento é avançar no direito das pessoas a ter acesso a uma substância que lhe traz benefícios médicos”, argumentou o parlamentar paulista, que também propôs ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) o aprofundamento desse debate.

Ivo Bukaresky, representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no seminário, apontou que o canabidiol já é usado no Canadá, México, Índia, Estados Unidos, África do Sul, Chile e Israel. Ele confirmou avanços que estão previstos para a legalização da importação da substância. “Estamos analisando a passagem do canabidiol da lista de substâncias proibidas para a lista dos medicamentos controlados”, revelou Bukaresky.

Também participaram do seminário pacientes e familiares de pacientes que usam ou lutaram judicialmente para importar o medicamento.

Rogério Tomaz Jr

http://www.ptnacamara.org.br

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mudar para sempre ou para o de sempre?

 

18 de novembro de 2014 | 04:11 Autor: Fernando Brito

maodinheiro

Mestre Jânio de, Freitas,com o misto de esperança e ceticismo de quem viu a história transcorrer por décadas, escreve hoje na Folha algo que precisava ser dito sobre este caso da Operação Lava-Jato.

Que a “limpeza”das relações entre política e empresas – e, especialmente, as grandes empreiteiras de obras públicas – está bem longe de ser assegurada por ela.

Jânio, um dos mais incansáveis e combativos jornalistas a denunciá-la – quem não se lembra de sua inspiração de publicar com antecedência, em semi-código, o resultado de licitações “armadas” – sabe do que está falando.

Sem mudar a política do dinheiro, de que tanto se gosta, não se terminará com o dinheiro escuso na política.

Mudar para continuar

Jânio de Freitas

Um escândalo é um escândalo, não é uma solução. O otimismo, que não é só de Dilma Rousseff, mas foi por ela sintetizado na convicção de que o escândalo da Petrobras “pode mudar o país para sempre” ao “acabar com a impunidade”, já foi submetido a muitos testes. E não passou por nenhum.

No caso extremo dessas esperadas mudanças a história oferece a fileira de golpes de Estado, consumados ou não. A cada recuperação do regime legal estuprado pelos militares, “nunca mais haveria golpe”. Até vir o seguinte.

Entre nós, na melhor hipótese, mudam-se os métodos. Já na primeira eleição com princípios democráticos, pós-ditadura militar, exibiu-se o golpe eleitoral preventivo. Solucionou o temido risco de violência civil, em dimensão nacional, contra a conspiração e o golpe militar no caso da possível eleição de Lula. Agora mesmo passeia pelas ruas de São Paulo uma gangue de marcolas ideológicos pedindo um golpe sob a forma de impeachment.

Passa-se o mesmo com a impunidade. Além de não acabar só porque a prisão de empreiteiros seria exemplar, assume no próprio escândalo da Petrobras uma nova face, para facilitar-lhe a permanência. A delação premiada é uma forma de impunidade. O patife delata alguns comparsas, devolvem o que ninguém sabe se é o todo do que furtaram, e vão viver em casa como aposentados ricos (o que devolveram não inclui o que ganharam com uso do dinheiro furtado, nem há quem saiba qual foi esse ganho total). Em palavras de Rodrigo Janot, que mantém um desempenho muito acima de seus dois últimos antecessores como procurador-geral da República, e falou à Folha:

“Eu só não aceito perdão judicial [no acordo de delação]. Se for um crime que tenha já [direito a] semiaberto, sempre que for possível eu vou botar no aberto. Vá cumprir pena em casa, sem problema nenhum”.

Importante na delação premiada não é a conduta criminosa, antissocial, é a recuperação do valor furtado –o dinheiro ou o bem valioso posto como valor acima de todos. Só o preconceito moral distinguirá o cidadão honesto do criminoso premiado pela delação. E pelo investimento do furto, porque, entre os dois, o tolo não é ele.

Ainda assim, um outro otimismo ruiu aos primeiros depoimentos de empreiteiros presos. Negaram-se a responder aos inquiridores, contrariando a convicção dos controladores da Operação Lava Jato, exposta por Rodrigo Janot, de que as prisões levariam os empreiteiros “a falar mesmo”. Se não respondem, não aceitam a delação premiada. Se não a aceitam, o comprometimento dependerá de que o delator-acusador prove o que disse ou investigações policiais consigam fazê-lo. Dificuldade que, no caso dos grandes corruptores da administração pública, não costuma perturbar a impunidade, aqui ou lá fora.

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23122

Empresa holandesa admite pagamento de propina a funcionários, diz Graça Foster

 

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Plataforma de petróleo

Graça Foster confirma que offshore holandesa pagou propina a funcionários da Petrobras Divulgação/Petrobras

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, confirmou hoje (18) que a empresa holandesa SBM Offshore, com quem mantém contratos de locação de plataformas, confessou ter pago propina a funcionários da estatal para conseguir contratos. A empresa estrangeira, no entanto, não indicou quem subornou, tampouco os valores da operação e não poderá mais participar de licitações da estatal, destacou Graça Foster.

A Petrobras tinha instalado uma Comissão Interna de Apuração para investigar a denúncia, à época em que surgiu, em fevereiro, e incluiu viagens aos Estados Unidos e à Holanda. Porém, não conseguiu comprovar ilegalidades. Hoje, em entrevista para justificar o adiamento da divulgação do balanço contábil, a presidenta da Petrobras revelou que, após o término das investigações internas se deparou com uma prova irrefutável do suborno.

“A presidenta recebeu uma ligação e uma carta, onde a SBM dizia que recebeu informação do Ministério Público holandês sobre os tais depósitos em contas na Suíça. De imediato, isso é uma prova avassaladora. É a própria empresa dizendo que tem essa informação [do pagamento de propina]”, disse o diretor de Exploração e Produção, José Formigli.

Graça Foster é ouvida durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga irregularidades na gestão da Petrobras (José Cruz/Agência Brasil)

Graça Foster diz que SBM Offshore não terá mais contratos com a Petrobras José Cruz/Agência Brasil

Com base nessas informações, classificadas de “provas irrefutáveis de não conformidade”, apesar do desempenho considerado excepcional da SBM pela própria Graça Foster, as companhias não celebram mais contratos entre si. “Assim que soube, imediatamente, imediatamente mesmo, informamos à SBM que ela não participaria de nenhuma licitação conosco enquanto não fosse identificada a origem, nome de pessoas que estavam se deixando subornar”, frisou. Os oito contratos que já estão em andamento, no entanto, não serão suspensos, esclareceu ela.

A mesma decisão, de não suspender contratos, foi tomada no caso das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura desvio e lavagem de dinheiro, envolvendo políticos, funcionários da Petrobras e construtoras. A estatal tem dois ex-diretores citados no processo, ambos demitidos em 2012, quando Graça assumiu o comando da estatal.

O diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, José Antônio Figueiredo, acrescentou que, além das provas, que classificou como “avassaladoras”, quando comprovadas as denúncias de “não conformidade”, a empresa contratada pode ser suspensa de novas licitações por um período entre seis meses e dois anos. “Isso pode ocorrer por mau desempenho ou postura comercial inadequada”, disse.

A Petrobras informou ter pedido à Justiça o depoimento do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e contratou escritórios independentes e estrangeiros de investigação. A diretoria frisou que tomará medidas para recuperar a imagem da companhia e o dinheiro supostamente desviado na Lava Jato, relatado em depoimento dos presos.

A estatal não antecipou as medidas em avaliação para garantir a devolução do dinheiro de propina. “Essa estratégia está em desenvolvimento e ela é confidencial, não posso antecipar algo que, por si só, precisa ser mantido em sigilo para o seu próprio sucesso”, reforçou Graça. Ela antecipou que a Petrobras criará uma Diretoria de Governança.

Um dos executivos investigados pela Polícia Federal confessou ao Ministério Público que havia um "clube" de empreiteiras para ganhar as licitações da petrolífera brasileira. Em depoimento, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, diretor da Toyo Setal, disse que pagou entre R$ 50 milhões e 60 milhões em propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-11/estamos-prontos-para-dar-volta-por-cima-diz-presidenta-da-petrobras

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Janot acusa advogado de Youssef de “vazamento seletivo”

 

17 de novembro de 2014 | 08:56 Autor: Fernando Brito

janot

É gravíssima a declaração do Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, de que o advogado do doleiro Alberto Youssef estava vazando de forma seletiva trechos das acusações feitas por seu próprio cliente no âmbito do acordo de delação premiada.

Está , – dada num tom inexplicavelmente casual – em sua entrevista à Folha, leiam:

“Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação.”

Com todos os elogios que possa merecer a sinceridade de Janot, isso é por demais grave para ser ser resolvido na base do “doutor, o senhor tem de parar de violar o sigilo dos depoimentos, senão vou rejeitar a delação premiada”.

Porque o Dr. Janot, como Procurador-Geral da República é, também, o Procurador-Geral Eleitoral, a quem cabe procurar a punição de todo aquele que tente, indevidamente, interferir da decisão de voto dos cidadãos.

“Alertei que isso deveria parar…”

Parou quando, doutor Janot, na antevéspera da eleição, com a capa da Veja?

Ora, francamente, é preciso ser extremamente ingênuo para admitir que isso se passou de maneira circunstancial.

Que, circunstancialmente, o advogado de Youssef “tinha vinculação” com o PSDB.

Que, por mera incontinência profissional, colocou-se em risco ao violar sigilo judicial.

Que nem mesmo pensou que, como admite o próprio Janot, estava colocando seu cliente, Youssef, em grave risco de perder os benefícios de uma delação premiada.

E o que fez o Dr. Janot?

“Ai,ai, ai, doutor”?

http://tijolaco.com.br/blog/?p=23104