domingo, 21 de setembro de 2014

Organização internacional destaca avanços na educação brasileira

 

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destacou os avanços alcançados na área educacional brasileira nos últimos anos. Na sua publicação “Education at a Glance 2014”, a organização aponta escolarização e mercado de trabalho, investimento por aluno, participação na educação e ambiente escolar como pontos centrais desses avanços.

Entre 2005 e 2012, segundo o documento, houve um aumento de 24% no número de matrículas de crianças de quatro anos de idade, atingindo a marca de 61% de cobertura nesse período. A marca brasileira ultrapassa países como a Finlândia (59%) e se aproxima dos 65% da Polônia.

“Os números do Brasil na pesquisa da OCDE mostram que o País tem feito um esforço significativo no sentido de ampliar investimento”, afirmou o ministro de Educação, Henrique Paim. O gasto público brasileiro total em educação, em 2012, representava 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual está acima da média do OCDE (5,6%).

Para o deputado Artur Bruno (PT-CE), titular da Comissão de Educação da Câmara, o destaque dado por uma instituição como a OCDE, em relação aos avanços educacionais brasileiros, não deixa dúvida sobre o novo olhar que os governos Lula e Dilma deram à educação no País.

“A educação é prioridade no governo do PT. O Brasil, durante 12 anos, promoveu avanços nas políticas educacionais”, observou Artur Bruno. Ele destacou entre essas políticas a construção de mais de 6 mil unidades de educação infantil.

O petista ressaltou também as ações do governo na educação superior e profissional. Segundo ele, o ensino profissionalizante quadruplicou em 12 anos e duplicou o ensino superior no País. “Antes do governo do PT havia apenas 140 escolas técnicas. Hoje, existem no País mais de 500 escolas técnicas. Além disso, a ampliação de cursos universitários e a criação de novas universidades aumentaram consideravelmente o número de matrícula no ensino superior”, frisou.

Permanência – Nos países membros da OCDE, a expectativa de permanência de uma criança no sistema educacional, em média, é de mais de 17 anos, antes de atingir 40 anos. No Brasil, uma criança dessa idade terá estudado 16,3 anos em média ao atingir os 39 anos, patamar semelhante ao do Chile (16,5) e ao do Japão (16,3).

Mercado de trabalho – O documento aponta ainda que, no Brasil, cerca de 86% da população que possui ensino superior está empregada. No ensino médio, a proporção de pessoas inseridas no mercado de trabalho é de 77%.

INEP – As informações do Brasil são repassadas à OCDE pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que também participa da construção do estudo, desde a sugestão de quais indicadores devem compor a publicação. Os dados educacionais usados no estudo são referentes ao ano de 2012 e os dados financeiros, a 2011.

Publicação – O Education at a Glance é um estudo anual e apresenta dados sobre a estrutura, o financiamento e o desempenho de sistemas educacionais de 34 países membros da organização, além de nações parceiras e integrantes do G20.

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