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09:56 07.11.2017(atualizado 09:58 07.11.2017) URL curta
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Marinheiros norte-americanos de alto escalão teriam revelado informações confidenciais, que causou o desfalque de quase US$ 35 milhões (R$ 115,1 milhões) das Forças Armadas.
O que começou como uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre corrupção ao redor de um contratante militar asiático, acaba de incluir mais 60 almirantes e centenas de oficiais da Sétima Frota norte-americana, informa o jornal The Washington Post.
A Marinha estadunidense confirmou que está revisando o comportamento de 440 pessoas em serviço e retirados por possíveis violações da lei militar ou das regras de ética federal em seu tratamento a Leonard Glenn Francis, magnata marítimo com residência em Singapura e conhecido coloquialmente como "Fat Leonard" (Leopardo gordo), quem recebia dados secretos dos militares em troca de benefícios pessoais, entre eles, festas sexuais com prostitutas.
Anteriormente, o empresário confessou sua participação na fraude de dezenas de milhões de dólares durante negócios com a Marinha norte-americana.
O pior escândalo de corrupção da Marinha desde a Segunda Guerra Mundial
Atualmente, os serviços fiscais federais norte-americanos afirmam que ao realizar tais "trocas", o magnata recebeu dados secretos, que possibilitaram a sua empresa, Glenn Defence Marine Asia (GDMA), desviar da Marinha dos EUA quase US$ 35 milhões (R$ 115,1 milhões).
© REUTERS/ Erik De Castro
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Os dados incluem movimentos de navios e informação confidencial de contratos. Em alguns casos, os comandantes dirigiam seus navios a portos onde a GDMA podia cobrar tarifas falsas, destacam serviços fiscais, citados pela AP.
Essas fraudes são consideradas o pior escândalo de corrupção da Marinha desde a Segunda Guerra Mundial. E para por fim a todas essas violações e vazamentos de dados confidenciais, desde 2006 funciona o Serviço de Investigação Criminal Naval (NCIS) que é responsável por mais de duas dúzias de investigações sobre Glenn Defense.
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