segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Estado islâmico usou empresas britânicas para financiar ataques terroristas contra o Ocidente

O Estado islâmico usou empresas britânicas que operam em um escritório em Cardiff, no País de Gales, para enviar equipamentos para a Espanha e financiar tramas de terror contra o Ocidente, de acordo com arquivos de inteligência dos Estados Unidos.

Os documentos do FBI, vistos por The Sunday Times, afirmam que a tecnologia de vigilância que se acredita estar ligada ao desenvolvimento de "drones armados" capazes de identificar "locais alvo", "unidades de varredura de erros" e software para lançar foguetes foram enviados para a Espanha em 2015.


Outra empresa galês foi usada para transferir milhares de libras em dinheiro para um extremista islâmico em Maryland. Mohamed Elshinawy (acima, à direita), originalmente do Egito, foi acusado em 2015 com a solicitação de fundos de agentes estatais islâmicos e planejando um ataque terrorista nos Estados Unidos. Elshinawy se declarou culpado de acusações relacionadas ao terrorismo na terça-feira.


As empresas foram criadas por "Peter Soren", considerado um alias para Siful Sujan (acima, à esquerda), o especialista em TI tornou-se hacker para o Estado islâmico que deixou o País de Gales há três anos com sua família para se juntar ao grupo terrorista na Síria. Mais tarde, ele foi morto por um ataque de drones nos Estados Unidos em Raqqa.


Sujan era um cidadão bengali que veio ao Reino Unido em 2003 para estudar. Sua esposa o seguiu dois anos depois.


Depois que Sujan foi para a Síria, o FBI e a polícia antiterrorista britânica investigaram suas empresas. O jornal relata que os documentos mostram os comprimentos a que Sujan e seus associados foram para cobrir suas atividades, argumentando que os muçulmanos estavam em uma "guerra de segurança" com "o kuffar" (não-crentes).


Os documentos judiciais dos EUA nomeiam Sujan e sua esposa Shayma Akter como "co-conspiradores" ou "facilitadores". Outros diretores supostamente vinculados às empresas incluem o irmão mais velho de Sujan, Ataul Haque, e a esposa convertida muçulmana nativa de Haque, Ana Gonzalez.


Haque e sua esposa, que vivem na Espanha, negam qualquer envolvimento e disseram ao Sunday Times que confiava em seu irmão "110 por cento" e nunca questionou suas instruções. Ele afirma que não tinha conhecimento de quem coletou o equipamento em Madri ou para o qual foi destinado a ser usado.


Descrevendo o Estado islâmico como uma "ideologia retorcida", Haque disse que estaria disposto a cooperar com agências de inteligência e policiais.


http://www.breitbart.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

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